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| 1 | Beira Alta Turismo rural e combate à desertificação Inês Silva e Nádia Ferreira Portugal / Holanda Beira Alta Turismo rural e combate à desertificação Ideas de Origem Portuguesa, Fundaçao Calouste Gubenkian

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Combate à desertificação através de Turismo Rural

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| Beira Alta Turismo rural e combate à desertificação

Inês Silva e Nádia FerreiraPortugal / Holanda

Beira AltaTurismo rural e combate à desertificação

Ideas de Origem Portuguesa, Fundaçao Calouste Gubenkian

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| Beira Alta Turismo rural e combate à desertificação

Contexto

| Paisagem na Granja Nova

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é a denominação de uma pequena aldeia localizada na região da Beira Alta, freg-uesia integrada no concelho de Tarouca, distrito de Viseu, situada na margem esquerda do rio Galhosa, afluente do rio Varosa. No âmbito do seu enquadramento, esta povoa-ção não foge à arquitectura tradicional típica da região onde se encontra inserida em que a matéria prima mais utilizada nas edificações é o granito e o xisto.

Nela são notórias, ainda, na forma de conviver da sua gente, algumas reminiscên-cias do conceito de aldeia comunitária. Efectivamente, ainda é possível darmos conta da existência de um la-vadouro público para lavar a roupa e de um forno a lenha para utilização, e posto ao

serviço, dos seus habitantes. Contudo, tal forno, neste momento, está a ser utilizado com outra finalidade: a de armazenamento de lenha. Isto porque já são raros os habitantes que se dedicam ao fabrico artesanal de pão caseiro.Como aldeia do interior de Portugal sofre das mesmas dificuldades e vicissitudes comuns, de um modo geral, a todas as outras aldeias da mesma região: desertificação acentuada, envelhecimento progressivo da população, decréscimo inevitável das actividades ligadas ao sector primário e mais caracterís-ticas: produção agrícola e vinícola. É neste contexto e com este cenário como pano de fundo que um povo alegre, enérgico e laborioso de

outros tempos, tem vindo paulatinamente a dar lugar a uma população silenciosa, pacata e resignada face às modificações sociológicas e económicas que os tempos modernos têm operado e desencadeado. Todavia, a sua gente conserva, ainda hoje, no seu modo de viver um número incalculável de tradições admiráveis e inve-jáveis e uma sabedoria popu-lar secular digna de realce e a merecer a melhor atenção.

Granja Nova é a terra de naturalidade do meu avô materno, Joaquim Almeida de seu nome. Nela nasceu, viveu a sua infância e a ela mais tarde regressou, depois de alguns anos passados noutras paragens exercendo a sua actividade docente. Foi nela, do mesmo modo,

Granja Nova

| Mapa da região. Google Maps

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que juntamente com a minha avó Cecília, sua es-posa, plantaram as últimas raízes do seu saber (ambos professores do designado ensino primário de então) leccionando na escola da localidade. Foi aqui também que construiram a sua casa de habitação “Ribeiro de Almeida” onde viveram, a partir de determinada altura, largos anos com a sua con-siderável prole composta por 10 filhos.

Há sempre todo um manan-cial infindável de emoções e sentimentos e um mundo incomensurável de vivências ligadas ao meio e à terra que nos viu nascer, crescer, en-velhecer e morrer. E é neste sentido que não resisto a citar e transcrever as pala-vras do meu avô Joaquim

Almeida, inscritas e extraídas de um opúsculo de que é autor e dedicado a uma insigne figura, seu familiar, bem conhecida e de méritos reconhecidos na região:

“Não sei que sentimento nos invade quando fala-mos da nossa terra, ou da sua gente. É que falar da nossa terra ou da sua Gente, é falar da nossa família, e até de nós próprios, pois estamos con-vencidos que a gente da nossa terra constitui uma grande família de que todos fazemos parte. É um sentimento de amor e de justiça para com todos: de respeito para os que já passaram e de esper-ança para os que hão-de vir.”*

*Monsenhor – Pequena história de um grande homem de Joaquim Ribeiro de Almeida

É nesta mesma terra que jaz enterrado o casal Ribeiro de Almeida.. Monsenhor Ribeiro de Almeida |

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Projecto

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Alojamento Local inserido em Turismo Rural

| Forno a lenha comunitário da Granja Nova

É a partir desta aldeia, Gran-ja Nova, que nasce a ideal-ização do presente projecto.Perante o excessivo número de habitações, umas desabi-tadas, outras completa-mente abandonadas e, em grande parte, a degradarem-se o projecto em causa visa a recuperação de uma des-tas casas para Alojamento Local inserido em Turismo Rural, pois acreditamos seriamente que a Beira Alta reúne um sem números de virtualidades e potenciali-dades para a concretização do mesmo. Convém frisar, desde já, que o projecto

em vista não pretende so-mente tornar um espaço habitacional num lugar para pernoitar. Este aspecto ou esta finalidade será apenas um ponto de partida para um plano e um desígnio mais vasto e ambicioso relativamente ao domínio de empreendimento social. No fundo, este projecto pre-tende, fundamentalmente, encetar e consumar uma viagem no tempo e fazer ressuscitar um sem número de hábitos e costumes, tradições, práticas e activi-dades eminentemente típi-cas da região da Beira Alta e, de uma maneira mais es-pecifica, no que diz respeito à localidade de Granja Nova. Para atingir tal objectivo e desiderato, o meio mais ad-equado e aconselhável será, sem sombra de dúvida, en-

volver a própria comunidade local, pois é ela simultanea-mente agente, protagonista e repositório de uma história imemorial repleta e pejada de traços, características e formas de ser, estar e viver e conviver de um povo.

É nesta perspectiva que a recuperação do antigo forno a lenha comunitário situado na zona central de Granja Nova passaria a ser uma prioridade, entre outras, de forma a que qualquer pas-seante ou turista pudesse ter a grata oportunidade de verificar “in loco” como em tempos recuados se fabricava o pão nos peque-nos povoados e ele próprio poder viver essa mesma experiência. Sendo a aldeia de Granja Nova e zonas limítrofes palco de produção

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vinícola, mesmo que baixa, e também de produção de mel (apicultura), seriam estas mais duas áreas ou actividades com motivo de interesse a acrescentar às demais em que os transe-untes teriam a possibilidade de participar e partilhar, fornecendo deste modo vida a todo um mundo de produ-tividade tradicional que corre irremediavelmente o risco de se perder e cair em desuso face ao desconheci-mento do grande público e da implementação da in-dustrialização e adopção de novas tecnologias que mar-cam e imperam nos tempos modernos.

Este seria um tipo de ac-tividades comunitárias tipo workshops a criar, a fomentar e a desenvolver na aldeia. Para além disso, uma vez que a povoação se encontra inserida numa extensa área bastante rica em termos monumentais e paisagísticos, seria oportuno e ajustado criar-se diferentes tipos de percursos de acordo com o gosto, a apetência e o interesse do diversificado afluxo turístico.

Tanque comunitário da Granja Nova |

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Percursos pedestresGranja NovaEntre a Granja Nova e Ci-mbres (Miradouro de Sta Catarina, observação de restos medievais na ponte sobre o rio Galhosa, antigas vias medievais dos Frades de Cister) e miradouro do monte da Senhora da Graça.

Moimenta da BeiraRota do Paiva Viaja-se ao longo do rio Paiva, considerado como um dos cursos de água menos poluídos da Europa. Num trajecto com a extensão de oito quilómetros, entre as aldeias de Ariz e de Segões.

Rota do Távora Com uma extensão aproxi-mada de 17 quilómetros com início no Parque de Campismo da Barragem de Vilar e término na aldeia da Rua. Pelo caminho, pode apreciar a diversidade da flora e os campos agrícolas da região, alguns vestígios de ocupação romana, e ain-da visitar as aldeias de Vilar e de Vide

Caminhos DuriensesS. Martinho de Anta Gar-ganta Percurso com início em São Martinho de Anta, terra natal do escritor Miguel Torga. É um percurso com incidência cultural. Relaciona também variadas zonas com inter-esse arqueológico (Sra. da Azinheira, Garganta, Ma-moas, Castro de S. Martinho | Vista do Miradouro de Sta Catarina, Granja Nova

Estão disponíveis na área:

RotasRota do Vinho do Porto Entre Peso da Régua e Pin-hão, visitando a Quinta do Tedo, Quinta do Panascal e a Quinta do Seixo

Rota das Vinhas de Cister Visitando a Cave da Mur-ganheira escavada em rocha granítica que chega aos 72 metros de profundidade, passando pela Igreja de São João de Tarouca, o primeiro mosteiro a ser construído no país pela Ordem de Cister, pelo Convento de Salzedas, também pertencente à Or-dem de Cister e pela Torre de Ucanha.

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de Anta).

Provesende – PinhãoPercurso em forma de travessia que liga São Mar-tinho de Anta ao Pinhão. Início na Aldeia Vinhateira de Provesende e chegada ao Pinhão. A paisagem que acompanha o visitante é for-temente marcada pela cultu-ra de vinha. Grande alcance visual sobre o rio Pinhão e rio Douro. Proporciona uma visão da paisagem transfor-mada pelo homem com o intuito de cultivar a vinha.

LamegoPercurso das Máscaras de LazarimPara os amantes dos espaços naturais, em que a mão do homem pouco se fez sentir, este é sem duvida um per-curso aconselhável. O nome

deste percurso deve-se ao facto da existência, a nível nacional, pelo seu Carnaval genuíno, “O Entrudo de La-zarim” mantém as tradições ancestrais, que perduram ao longo dos anos. Os muitos artesãos da vila esculpem máscaras carrancudas em madeira e desfilam-nas pe-las ruas da vila. Aos jovens do sexo masculino dão-lhes o nome de “caretos” e às jovens do sexo feminino de “senhoritas”.

Percurso da Serra das MeadasNeste percurso, ou perto dele, existe um vasto núme-ro de pontos de interesse, tais como a Sé de Lamego, o Castelo, o Santuário da Nª Sª dos Remédios, o Parque Biológico da Serra das Meadas, o Miradouro da Sª

da Serra, entre outros atrac-tivos históricos e culturais que ainda hoje perduram no tempo. No trilho em si, po-demos distinguir três tipos de trajectos: o citadino, que envolve a cidade de Lamego, o de montanha, que inclui a Serra das Meadas, e o rural, de Penude a Lamego.

A acrescentar a este tipo de actividades, rotas e per-cursos queremos, também criar a variante de desporto aventura, actividades carac-terizadas pelo seu envolvi-mento directo com a natur-eza e com as sensações de adrenalina, vertigem e risco. Algumas das modalidades a serem praticadas seriam as escaldas, canyoning e can-orafting.

É deste modo que a Granja Nova se torna um pequeno paraíso em terra onde o turista encontra o sítio apropriado para um retiro individual impos-sível de encontrar nas grandes metrópoles, con-tribuindo, igualmente, desta forma para o desen-volvimento da localidade, atraindo mais jovens à zona e ajudando, assim, a combater a estagnação, o entorpecimento e o envelhecimento que se ex-pande a olhos vistos na mesma.

Granja Nova, Cimbres |

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É a partir desta realidade que repu-tamos de vivo interesse e que julgamos reunir um sem números de virtualidades e potencialidades para a concretização do nosso projecto: transformar a habi-tação em Alojamento Local inserido em Turismo Rural. Convém frisar, desde já, que a ideia e o projecto em vista não pretende somente tornar o espaço habitacional num lugar para pernoitar. Este aspecto ou esta finali-dade será apenas um ponto de partida para um plano e um desígnio mais vasto e ambicioso relativamente ao domínio de empreendi-mento social. No fundo, este projecto visa fundamental-mente encetar e consumar uma viagem no tempo e fazer ressuscitar um sem número de hábitos e cos-tumes, tradições, práticas e actividades eminentemente típicas da região da Beira Alta e, de uma maneira mais especifica, no que diz res-peito à localidade de Granja Nova. Para atingir tal ob-jectivo e desiderato, o meio mais adequado e aconsel-hável será, sem sombra de dúvida, envolver a própria comunidade local, pois é ela | Escola Primária da Granja Nova

Formação de uma Organização Não Governamental (ONG)

A Granja Nova, como muitas outras aldeias do país, tem edificada uma escola des-tinada ao ensino primário que funcionou durante décadas a fio ao longo do século passado e até muito recentemente. Aconteceu, porém, que com a imple-mentação da formação de agrupamentos escolares, ela acabou por ser encerrada. É óbvio que para tal desfecho terá concorrido fortemente a drástica baixa de natali-dade registada na localidade

e consequentemente uma diminuição acentuada da população jovem. Nestas circunstâncias, o presente projecto prevê e pretende, igualmente, a reutilização e dinamização do edifício escolar. A forma idealizada passará por aproveitar o seu espaço para instalar ateliês de variados artistas.

A ideia subjacente ao pro-jecto nesta área consistirá em criar uma organização não governamental (ONG) para que se torne possível acolher artistas no âmbito do programa “Residências de Artistas”, onde os candi-datos seleccionados terão oportunidade de trabalhar com a matéria prima ex-traída localmente, como, por exemplo, a pedra de granito, e, ainda, usufruírem de um

ambiente de grande riqueza paisagística e de retiro indi-vidual do artista propício e indispensável para levar a cabo as suas criações. Numa perspectiva de evolução, o processo de dinamização do espaço em causa visaria, do mesmo modo, reunir as condições necessárias para o surgimento de um estúdio de vídeo e som, em que não seriam somente os artistas residentes a utilizarem o estúdio, mas também estu-dantes portugueses, bandas musicais e agrupamentos locais e regionais. Seria tam-bém pertinente convidar artistas estrangeiros para ministrar cursos intensivos de verão de diversa índole artística por períodos que não ultrapassassem mais de duas semanas.

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Por outro lado, uma das componentes do projecto consistiria em gerar, es-tabelecer e desenvolver intercâmbios de curtos períodos ligados ao ambi-ente, como por exemplo receber jovens para apoiar e se empenharem na limpeza do rio Galhosa, de forma a que o mesmo se pudesse assumir como um aprazível local de lazer e veraneio, como nos velhos tempos, em que banhar-se nele era um hábito trivial, rotineiro e sem envolver qualquer espécie de risco. Da mesma maneira a participação dos jovens poderia ser extensiva a determinadas actividades agrícolas, contribuindo, in-clusive, para a promoção de uma agricultura sustentável nas áreas agrícolas e de cul-tivo pertencentes aos locais.

Agindo desta maneira e com tais objectivos oferecer-se-ia um contributo decisivo para que os locais mantivessem e melhorassem a fertili-dade do solo a longo prazo, preservando os recursos naturais, o próprio solo, a água e o ar e a minimizar todas as formas de poluição que possam resultar de cer-tas práticas agrícolas pouco recomendáveis. Incutir, também, a ideia de reciclar restos de origem vegetal ou animal de forma a fornecer nutrientes à terra, minimi-zando deste modo o uso de recursos não-renováveis e tentando excluir a quase totalidade dos produtos químicos de síntese como adubos, pesticidas, regu-ladores de crescimento e aditivos alimentares para animais.

Qualquer turista alojado no Alojamento Local teria também a oportunidade de participar em qualquer um destes programas bem como na utilização dos es-túdios e ateliês envolvendo assim os turistas com os artistas e participantes dos programas a promover e, também, com a comunidade local.Criando-se e assim um en-contro de gerações onde cada um partilha daquilo que mais domina, e que de alguma forma, as tradições orais, a agricultura e a arte andam de mãos dadas, somente fazendo sentido quando assim o é, cabendo a nós mais jovens o esforço manter vivo os costumes e tradições beirenses como também transmiti-los para a próxima geração. Rio Galhosa, Granja Nova |

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PromoçãoComo em quase todos os projectos para serem bem sucedidos, torna-se indispensável elaborar e delinear um bom plano de promoção.E este caso não constituirá excepção à regra. Assim, entendemos que um dos pontos mais pertinentes seria a criação de uma ima-gem gráfica para a inserção em pacotes de lazer como “a vida é bela”, bem como no registo e publicidade em posto de turismos (por ex.folhetos e pequenos ca-tálogos). Iremos proceder à execução de um website onde a gen-eralidade das pessoas e interessados terão acesso a toda a informação disponív-el para o efeito, actividades lúdicas da região e work-shops entre a comunidade, bem como à reserva do

alojamento local. Tal infor-mação aparecerá em três línguas diferenciadas: portu-guês, inglês e francês.No que diz respeito à ONG, iremos participar em diver-sos programas propostos pela UE e financiados pela mesma, tais como Youth Exchange, intercâmbios, propostas de dinamização de áreas rurais ao combate do envelhecimento social, recuperação/intervenção do meio ambiente e desen-volvimento no âmbito dos produtos de entidade nacio-nal e de produção biológica.Em último, mas não menos importante, é nosso desejo assegurar transporte a quem o deseje e solicite até à localidade, a partir do aero-porto da cidade do Porto ou da estação de comboios do Peso da Régua.

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Créditos

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Exploração de campo e realização deste projecto

Inês R. A. SilvaPortuguesa, especializada em Som e Imagem e de produção de eventos. Via-jante incondicional, tendo residido em Budapeste no âmbito do programa Erasmus e em Praga para o programa Leonardo da Vinci iniciando a sua carreia dinâmica entre as culturas europeias, a arte, a comuni-cação e animação visual e sonora. De regresso ao seu país natal, tem como desafio pessoal a dinamização de actividades inter culturais dentro da cultura portu-guesa.

Nádia R.M.FerreiraPortuguesa, mestre em De-sign de Interacção, reside de momento no pais onde estudou, a Holanda. Cidadã europeia, viveu em França durante a sua infancia ad-quirindo o francês como segunda lingua materna. De raízes incontestavelmente portuguesas pretende trazer a Portugal o que aprendeu e conheceu na suas viagens. A nível profissional com o design, como a paixão pela arte visual e musical se bem como as tradições culinarias de cada pais.

Mentora do projecto e autora dos textos

Portugal

[email protected]

Fotografia e design gráfico

Holanda

[email protected]