o homem dos ratos: um caso de neurose obsessiva carolina geórgia gleiciane luzianne paulo henrique...
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O Homem dos Ratos: um caso de neurose
obsessivaCarolinaGeórgia
GleicianeLuzianne
Paulo HenriqueSamara
SobralSetembro-2010
Contextualizando o caso na Contextualizando o caso na obra de Freud obra de Freud
Um dos Caso dos principais casos (cinco psicanálises): neurose obsessiva
Apresentação dos principais conceitos
Apresentação das teses que justificam a etiologia das neuroses obsessivas (conflitos, inconsciente, sexualidade infantil)
O caso clínicoO caso clínico
Começo da análiseComeço da análiseIdéias obsessivas
Medo de que alguma coisa acontecesse a duas pessoas que ele gostava, seu pai e uma dama a quem ele admirava
Relações sexuais
Começo da análiseComeço da análise
Impulsos criminosos
Condição de tratamento: associação livre
Sra. Fraülein PeterMedo que algo
acontecesse com seu pai mesmo ele já estando morto
Experiência que o levou a Experiência que o levou a análiseanálise
Cena com o Capitão: o castigo dos ratos (medo e resistência)
O caso do pince-nezO caso do pince-nezObsessão envolvendo o pai, ratos, a namorada e dinheiro.
Relação ambivalente com o Relação ambivalente com o paipai
Admiração para com o pai
Sentimento criminoso Desejo de morte do pai
- aos 12 anos- 6 meses antes da morte do pai- um dia antes da morte do pai
O pai como empecilho entre ele e os objetos sexuais
Masturbação após a morte do pai
Relação com a namoradaRelação com a namoradaEpisódio da pedra (proteger/não
proteger)
A prima ricaA prima rica
O casamento Transferência
(identificação com o pai)
O sonho
A cena traumáticaA cena traumáticaO conflito com a pai na infância
relatado pela mãe
Desfecho do casoDesfecho do casoA ligação entre Rato e a
ambivalência de sentimentos em relação ao pai
Considerações teóricas: Considerações teóricas: Algumas características Algumas características
gerais das estruturas gerais das estruturas obsessivas ...obsessivas ...
Os próprios pacientes não conhecem o contexto verbal de suas próprias idéias obsessivas;
Luta defensiva contra as idéias obsessivas -> delírios;
Caráter repetitivo das obsessões; As idéias obsessivas são má compreendidas pela
consciência -> fórmulas de proteção; º “áber” -> “abér” = “Abwehr”
Considerações teóricas: Considerações teóricas: Algumas características
gerais das estruturas obsessivas ...
Técnica da deformação por omissão como meio de evitar que as coisas fossem compreendidas;
“ Se eu casar com a dama, a meu pai ocorrerá algum
infortúnio”“ (...) nas neuroses obsessivas, os processos mentais
inconscientes às vezes irrompem na consciência em sua forma pura e indeformada; que tais incursões se podem dar em todo e qualquer estádio do processo inconsciente de pensamento; e que, no momento dessas incursões, as idéias obsessivas podem, na maioria ser reconhecidas como formações de muito longa duração. (FREUD, p. 199, 1856-1939)
Considerações teóricas:Considerações teóricas: atitude perante a realidade, atitude perante a realidade,
a superstição e a mortea superstição e a morteSupersticioso e não supersticioso;Relação com o pensar obsessivo;Obsessão -> sorriso/ ar superior; Outros momentos de obsessão
estranhas coincidências aconteciam;
Considerações teóricas:Considerações teóricas: atitude perante a realidade, atitude perante a realidade,
a superstição e a mortea superstição e a mortePremonições e sonhos proféticos;
Eventos importantes não eram associados a premonições;
Considerações teóricas:Considerações teóricas: atitude perante a realidade, atitude perante a realidade,
a superstição e a mortea superstição e a morte“Em tal e tal dia não vou poder; vou ter de ficar de cama, nesse dia.’ E, com efeito, chegando o referido dia, ela invariavelmente ficava de cama!” (Freud, p.201)
Considerações teóricas:Considerações teóricas: atitude perante a realidade, atitude perante a realidade,
a superstição e a mortea superstição e a morteNecessidade de incerteza, de dúvida; Paciente fora da realidade e isolado
do mundo;Incerteza da memória na formação
do sintoma;Onipotência de pensamentos,
sentimentos e desejos;
Considerações teóricas:Considerações teóricas: atitude perante a realidade, atitude perante a realidade,
a superstição e a mortea superstição e a morteRelação com a morte;
Ex: morte da irmã;
Possibilidade da morte como desfecho;
Considerações Considerações teóricasteóricas:a vida instintual dos neuróticos
obsessivos e as origens da compulsão e da dúvida
formação das neuroses e causas precipitadoras.
Relações hostis e interligadas: dama e pai, amor e ódio – recalque dos “impulsos hostis”
Indecisão: causada pelo jogo de forças- paralisia que se estende a um grupo de comportamentos
Repetição: medida protetora contra a incerteza
Considerações Considerações teóricasteóricas:a vida instintual dos neuróticos
obsessivos e as origens da compulsão e da dúvida
Compulsão: a energia represada na intenção original encontra um escoamento no ato substituto- ordens, proibições, impulsos hostis ou de afeto.
Atos obsessivos são formas conciliatórias entre os impulsos hostis, o pensar substitui o agir, se referem a sí, são de caráter masturbatório - regressão aos elementos infantis auto-eróticos.
Considerações Considerações teóricasteóricas:a vida instintual dos neuróticos
obsessivos e as origens da compulsão e da dúvida
Regressão: sexualidade infantil e pulsão escópica e epistemofílica – o pensamento se torna sexualizado – transferência da energia do ato para o pensamento: obtenção de um prazer por “outras vias”
O pensamento obsessivo aparece na consciência, mas protegido por meio da deformação.
A relação do sujeito com o A relação do sujeito com o OutroOutro
Relação marcada por desencontros, equívoco, pela incerteza e pela morte.
Jogo de sentimentos ambíguos presentes nesta relação
A relação do sujeito com a A relação do sujeito com a FaltaFalta
Relação de mascaramento ao procurar soluções conciliatórias: cair doente, passar tantos anos estudando.
Por trás de idéias obsessivas (solução concilatória) uma tendência em mascarar seus desejos. Apesar de seu desconhecimento...
Referência bibliográficaReferência bibliográfica FREUD, Sigmund. Obras psicológicas completas de Sigmund
Freud. Edição Standard brasileira. Rio de Janeiro, Imago, 1996.
Obrigado!!