o futuro da alimentação e da agricultura: os desafios e as opções para a sustentabilidade global...
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Maio de 2014 | “O futuro da alimentação e da agricultura: os desafios e as opções para a sustentabilidade global”, no âmbito da unidade curricular de Saúde e Consumo Alimentar do Mestrado em Ciências do Consumo e Nutrição da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) e da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto (FCNAUP). Autores: Cláudio Carvalho; Leandra Neto; Sofia Mota. Avaliação: 19 em 20 valores.TRANSCRIPT
100 ANOS. COMPROMISSO COM O FUTURO
100 ANOS. COMPROMISSO COM O FUTURO
O futuro da alimentação e da agricultura: os desafios e as opções para a sustentabilidade global
Mestrado em Ciências do Consumo e NutriçãoSaúde e Consumo AlimentarCláudio Carvalho; Leandra Neto; Sofia Mota
16 de maio de 2014
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Cláudio Carvalho; Leandra Neto; Sofia Mota. Mestrado em Ciências do Consumo e Nutrição. 16 de maio de 2014. 3
ÍndiceIntrodução: conceptualização de “desenvolvimento sustentável” e o caminho percorrido desde a década de 70
Fatores que vão afetar o sistema agroalimentar• Crescimento populacional• Alterações no padrão e grandeza de consumo• A administração global futura do sistema agroalimentar• Alterações climáticas• Competição por recursos• Padrões ético-morais dos consumidores
Desafios• Os desafios do "equilíbrio entre a procura e a oferta" e a "ameaças de volatilidades"• O desafio de "acabar com a fome"• O desafio de "assegurar a sustentabilidade global e a biodiversidade"
Conclusões e considerações finais
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Introdução: conceptualização de “desenvolvimento sustentável” e o caminho percorrido desde a década de 70
• 1972: Conferência de Estocolmo - Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento e Meio Ambiente Humano
• 1987: Publicado relatório "O Nosso Futuro Comum" da Comissão Brundtland
• Junho de 1992: Eco-92 (no Rio de Janeiro) - Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento
• Junho de 2002: Rio+10 ou Conferência de Joanesburgo - Conferência Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável
• Junho de 2012: Rio+20 (no Rio de Janeiro) - Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável
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Fatores que vão afetar o sistema agroalimentar: Crescimento populacional
• Atualmente: 7,2 mil milhões de pessoas• 2030: 8,4 mil milhões• 2050: 9,6 mil milhões de pessoas (Fonte: ONU 2013)
• Países de baixos ou médios rendimentos serão os que mais contribuirão para este aumento.
• Geograficamente: Países africanos serão os que mais contribuirão para este crescimento (crescimento de 267,6% entre a atualidade e 2100, alcançando 2,4 mil milhões de pessoas).
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15% 14% 19% 20% 21% 25% 26% 22% 18% 14% 10% 7% 6%
3% 5%5% 2% 3%
7%10%
13%14%
14%14%
13% 12%
8%12%
11% 10% 7%
7%7% 9% 10%
12% 15% 25%39%
75%69% 65% 67% 69%
61% 56% 56% 58% 61% 61%55%
44%
0 1000 1500 1700 1820 1870 1913 1950 1970 1990 2012 2050 2100
Distribuição da população mundial entre 0-2100 (est.)Fontes: ONU (2013) e Piketty (2014).Europe America Africa Asia+Oceânia
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Fatores que vão afetar o sistema agroalimentar: Alterações no padrão e grandeza de consumo
• Difícil previsibilidade.
• Consumo de carne em países de economias emergentes como a China e Brasil: 32 Kg/ano per capita -> 52 kg/ano per capita (em 2050)
• Consumo de peixe: espera-se um aumento substancial, nomeadamente em partes do sul e este da Ásia.
• A procura dos consumidores por uma alimentação mais saudável (associada muitas vezes a um maior consumo de peixe) está a aumentar pelo que o excesso de procura terá que ser colmatado com a expansão da aquacultura (ou pelo menos é uma hipótese plausível).
• Incertezas: 1) Consumo alimentar em África; 2) Grau de convergências esperado ao nível dos regimes dietários "típico" dos diferentes países.
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Fatores que vão afetar o sistema agroalimentar: A administração global futura
Espera-se:
• Redução ou abolição de barreiras comerciais (vd. TTIP entre EUA e UE; União Aduaneira entre Rússia, Bielorrússia e Cazaquistão) e tecnológicas;
• Processo de globalização crescente;
• Maior preocupação com medidas com vista a subsidiar determinada produção, redução das barreiras ao comércio internacional, regulação de recursos partilhados e intervenção em mercados mais voláteis, entre outras;
• Potências do setor agroalimentar - Brasil, China, Índia e Rússia - vão afetar substantivamente o setor;
• Há que ter cautela face à transnacionalização da governação nestas matérias(vd. Shiva (2004).
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Evolução da percentagem do apoio ao desenvolvimento face ao produto nacional bruto da UE27. Fonte: Comissão Europeia (2013).
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Fatores que vão afetar o sistema agroalimentar: Alterações climáticas
• Emissões mundiais de dióxido de carbono cresceram 257,7% desde 1960 (de 9396706 para 33615389 quilotoneladas), segundo Banco Mundial (2010).
• Principais responsáveis (ordem decrescente): China, EUA, UE (nomeadamente, Alemanha), Índia e Rússia.
• Segundo distribuição por agregados de rendimento: países na fase de rendimentos intermédios emitem mais CO2 que países de rendimentos elevados (49,2% face a 44,3%).
• Países do este asiático e Pacífico (nomeadamente, países em desenvolvimento) são responsáveis por 28,5% das emissões mundiais (em 1960, este valor era de 9,5%).
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Fonte: Banco Mundial (2010).
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Fatores que vão afetar o sistema agroalimentar: Alterações climáticas
• Agricultura responsável por 10-12% de emissões de gases de efeitos de estufa.
• El Ninõ, com ciclos associados de secas e ocorrência de inundações, explica entre 15% a 35 % da variação do rendimento global de cereais, oleaginosas e grão.
• Eventos climáticos extremos tornar-se-ão mais graves e frequentes, aumentando assim a volatilidade da produção e dos preços.
• Zonas piscícolas serão afetadas por mudanças na hidrologia pelo nível do mar.
• Terras em altas latitudes podem tornar-se adequadas para o cultivo.
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Fatores que vão afetar o sistema agroalimentar: Competição por recursos
Pressão sobre recursos, nomeadamente fator "terra" vai aumentar:• Perda de solo para urbanização;• Perda de solo para exploração de biocombustíveis;• Aumento da desertificação;• Aumento da salinização dos solos;• Aumento do nível médio das águas do mar.Setores como a aquacultura e culturas tolerantes ao sal poderão ganhar preponderância.
Energia• Procura de energia: 45% (2006-2030). Duplicará entre 2011 e 2050. • Consequente aumento dos preços da energia.
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Fatores que vão afetar o sistema agroalimentar: Competição por recursos
Água• 70-85% de toda a água é consumida pela agricultura.• Procura aumentará em mais de 30%. Poderá duplicar até 2050.• Perda da qualidade da água (e.g. Egito, Austrália e Ásia, nomeadamente
Malásia).• Má gestão de sistemas de irrigação de terrenos (e.g. Paquistão).• Aumento da escassez de água (e.g. China, Índia, México, Egito e o norte da
África, em geral, onde a dependência de água subterrânea para a agricultura e a exigência das populações são altas)
• Perda da biodiversidade aquática.
Alimentos exportados representam cerca de 16-26% do total de água utilizada para a produção de alimentos em todo o mundo => Potencial para uso mais eficiente dos recursos hídricos.
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Fatores que vão afetar o sistema agroalimentar: Padrões ético-morais dos consumidores
Maior preocupação com:
• Qualidade e segurança alimentar;
• Bem-estar animal;
• Sustentabilidade ambiental;
• Biodiversidade;
• Comércio justo (fair trade);
• Equidade.
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Os desafios do "equilíbrio entre a procura e a oferta" e as "ameaças de volatilidades"Soluções para assegurar equilíbrio:• Aposta na qualificação dos agentes envolvidos na produção;• Aposta em ciências e tecnologia, nomeadamente em investigação associada a
agricultura e climatologia;• Facilitação do acesso a capital para investimento infraestrutural (e.g. estradas,
portos, instalações de armazenamento e em sistemas de tecnologia de informação e de comunicação, entre outras);
• Redução do desperdício (30% de toda a alimentação produzida mundialmente é desperdiçada antes de chegar ao consumidor);
• Melhor governação pública e empresarial (e.g. fair trade e evitar distorção de preços de mercado);
• Regimes fiscais que influenciem a procura (i.e. procurando que os consumidores alterem as suas dietas): beneficiar externalidades positivas e penalizar externalidades negativas;
• Minimizar riscos que criam tensões nos preços das commodities;• Assegurar apoio social a consumidores e produtores mais afetados pelas
crises económico-financeiras.
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Variação no nível geral dos preços do setor alimentar ao longo do tempo e relação com a instabilidade social no Norte de África e no Médio Oriente. A linha a azul evidencia a evolução do nível de preços; as linhas tracejadas a vermelho são relativas ao início da instabilidade social em cada país; entre parêntesis o número de mortos resultantes dessa instabilidade social. Fonte: Lagi et al. (2011).
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O desafio de "acabar com a fome"• Meta "Objetivos de Desenvolvimento do Milénio": <8% de pessoas
subnutridas em 2015. “Estamos” muito longe do objetivo!• Bons exemplos de “combate à fome”: China e Brasil.
Prevalência de subnutrição (%) e pessoas subnutridas (em milhões) por regiões e grau de desenvolvimento. Fonte: FAO (2013).
2011-13 (estimativa)Prevalência de
subnutrição (%)
Número de pessoas
subnutridas (em milhões)
Mundo 12,0 842,3
Regiões em desenvolvimento 14,3 826,6
África 21,2 226,4
Ásia 13,5 552
América Latina e Caraíbas 7,9 47
Oceânia 12,1 1,2
Regiões desenvolvidas <5 15,7
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O desafio de "acabar com a fome"
Prevalência de subnutrição (%) por diferentes especificidades. Fonte: FAO (2013).
2011-13 (estimativa)Prevalência de subnutrição
(%)
Regiões menos desenvolvidas 29,0
Regiões em desenvolvimento sem litoral 25,2
Pequenos Estados insulares em desenvolvimento 17,9
Países com economias com baixos rendimentos 28,3
Países com economias com baixos-médios rendimentos 15,0
Países de baixos rendimentos com défices alimentares 19,0
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O desafio de "acabar com a fome"
Prevalência de subnutrição (%) e respetiva variação (p.p.), nos demais países da CPLP. Fonte: FAO (2013).
Prevalência de subnutrição (%) 1990-92 2011-13 (est.) Variação (p.p.)
Brasil 15,0 6,9 -8,1
São Tomé e Príncipe 22,9 7,2 -15,7
Cabo Verde 13,6 9,6 -4,0
Guiné-Bissau 21,8 10,1 -11,7
Angola 63,2 24,4 -38,8
Moçambique 57,8 36,8 -21,0
Timor Leste 41,8 38,3 -3,5
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O desafio de "acabar com a fome"
Soluções:• Melhor administração/governação global do sistema agroalimentar (maior
concertação e coragem político-institucional);• Políticas de proteção social;• Fomento da igualdade de género e de grupos excluídos, nomeadamente
interligando-os com a produção agrícola;• Acesso a infraestruturas físicas, tecnológicas e a informação;• Políticas que aumentem a produtividade agrícola e disponibilidade alimentar (pela via
de limitação da procura ou pela via do aumento da oferta);• Cultura de líderes anti-fome (vd. México e Brasil).
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O desafio de "assegurar a sustentabilidade global e a biodiversidade"• Assegurar os desafios de um planeta e, em particular, de um sistema agroalimentar
com menos emissões de gases de efeito de estufa, nomeadamente de dióxido de carbono, procurando reduzir o impacto atual.
• "Chave": Oferta mundial de alimentos terá que aumentar sem o uso substancial de terras.
• Metas Europa 2020, no domínio ambiental:
Objetivo IndicadorMeta para UE
28
Valor (mais)
atual para
UE28
Reduzir as emissões de
dióxido de carbono em
20% (em comparação com
os níveis de 1990)
Emissões de dióxido de
carbono (base 100 = 1990),
com base no protocolo de
Quioto.
80 (UE27) 83,03 (UE27)
Ter 20% da energia
consumida proveniente de
fontes renováveis
Energias renováveis
consumidas face ao total do
consumo energético final (%)
2014,1
(em 2012)
Aumentar em 20% a
eficiência energética
Energia final consumida (em
milhões de toneladas de
equivalentes a petróleo)
10861130,4
(em 2012)
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O desafio de "assegurar a sustentabilidade global e a biodiversidade"
Soluções: • Criação de incentivos de mercado como bolsas, subsídios, benefícios ou prejuízos
fiscais;• Regulação direta que limite obrigatoriamente a emissão de gases a um certo padrão;• Influenciar a escolha dos consumidores (rotulagem e certificação de produtos);• Medidas voluntárias das empresas ao abrigo de políticas empresariais de RSA;• Uso mais eficiente ou racional de água e fertilizantes;• Promoção do desenvolvimento científico e tecnológico;• Não produzir biocombustíveis que reduzam área disponível para produção
agrícola;• Proteção de áreas protegidas de forma mais concertada e cuidada;• Controlo da pesca ilegal e de métodos de pesca destrutivos;• Evitar libertação de espécies não-nativas advindas da aquacultura.
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Conclusões e considerações finais
A. Os fatores demográficos, os padrões de consumo, a escassez de recursos e as alterações climáticas são fatores decisivos para se responder à problemática da (in)sustentabilidade global.
B. Tais desafios só podem ser atendidos se os diversos stakeholders revelarem perceção efetiva dos problemas, capacidade de antecipação e capacidade de compromisso entre elas e para com as gerações futuras.
C. Parece ser fundamental a adoção de políticas, sobretudo públicas, concretas para responder aos desafios futuros e eficácia governativa/institucional.
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«O futuro da alimentação e da agricultura: os desafios e as opções para a sustentabilidade global. Cláudio Carvalho ([email protected]); Leandra Neto ([email protected]); Sofia Mota ([email protected]).
Saúde e Consumo Alimentar. Mestrado em Ciências do Consumo e Nutrição.
Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (sede administrativa)Rua do Campo Alegre, s/n4169-007 PortoPortugal
Telefone: (+351) 220 402 000Fax: (+351) 220 402 009
Obrigado pela atenção!
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