o fruto do espírito - lições bíblicas 1t2005

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O termo fruto no Novo Testamentoé a tradução do original karpos,que tanto pode significar "o fruto",quanto "dar fruto", "frutificar" ouser "frutífero" (Mt 12.33; 13.23; At14.17). Na Bíblia, também é empregado em sentido figurado para indicar o resultado de algo, por exemplo: o produto do ventre e dos animais (Dt 28.11); o caráter do justo(SI 1.30; Pv 11.30); a índole do ímpioe as atitudes dos homens (Pv 1.29-32; Jr 32.19); a mentira (Os 10.13);a santificação (Rm 6.22); a. justiça (Fp1.11), o arrependimento (Lc 3.8) etc.

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  • MESTREwww.cpad.com.br/escoladominical

    Jovens e Adultos1 trimestre de 2005

    spritoA plenitude de Cristo

    na vida do crente

  • Uisite a noua Liurara Uirtual da CPBDLIJ LU LU.cpad.com.b

    Totalmente reformuladaRepleta de nouidades

    Fcil de nauegar

    flproueile os recursos danternet para evangelizar!

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    Pagina do RssinanteInformaUei eiiclusliias para assinante*

    dos peridicos CPflD

    OouinloadsCartes virtuais, papis de parede, tentos e arquluas MIO

    Euentosl n formai; p i dos cuonius promouldos pela CPHD

  • Comentrio: ANTNIO GILBERTOLies do Io Trimestre de 2005

    SUMARIOLio lO Fruto do Esprito e o Carter CristoLio 2Uma Colheita AbundanteLio 3Amor: O Fruto ExcelenteLio 4Alegria: O Fruto da GraaLio 5Paz: O Fruto da HarmoniaLio 6Pacincia: O Fruto da PerseveranaLio 7Benignidade e Bondade: O Fruto GmeoLio 8Fidelidade: O Fruto da ConfianaLio 9Mansido: O Fruto da ObedinciaLio IOTemperana: O Fruto da DisciplinaLio 11O Fruto do Esprito na Vida de JesusLio 12O Fruto e os Dons cio EspritoLio 13Frutificao Espiritual: Contra isso no h Lei

    OT-CA DDQUF

    Lies Bblicas

  • Lies-fc^^- Bblicas

    MESTREPublicao Trimestralda Casa Publicadora

    das Assembleias de DeusAv. Brasil, 34.401 - Bangu

    CEP 21852-000 - Rio de Janeiro - RJU-l.: (21) 2-06-7373 - I!ax: (21) 2-06-7326Livraria Virtual - http://WWW.CpacLcom.br

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  • 49 Lio lO FRUTO DO ESPRITOE O CARTER CRISTO

    2 de janeiro de 2OO5

    TEXTO UREO"No pode a rvore boa dar maus

    frutos, nem a rvore m darfrutos bons. Toda rvore que nod bom fruto corta-se e lana-se

    no fogo" (Mt 7.18,19).

    ERDADE PRATICA

    O fruto do Esprito c a expres-so do carter de Cristo, produzi-do em ns, para que o mundo vejaisso e glorifique a Deus.

    Segunda - Gl 5.22I:ruto do Esprito aidentidade do crente

    Tera - 2 P 1.4-7C) crente como participanteda natureza divina

    Quarta - Ef 5.9As trs faces do fruto

    HINOS SUGERIDOSCD Harpa Crist 111

    (vol.3 - f.5 ), 141 (vol.l - f.5) e 135.

    LEITURA BBLICA EM CLASSEMATEUS 7.16-20;LUCAS 6.43-45Mateus 716- Por seus frutos os conhecereis.Porventura, colhem-se uvas dos es-pinheiros ou figos dos abrolhos?

    Quinta - Jo 15.1,5A necessidade de o crenteproduzir fruto

    Sexta - Lc 6.43O fruto do Esprito revela aqualidade da rvore

    Sbado - Rm 6.22O objetivo do fruto do Esprito a santificao

    Lies Bblicas

  • 17- Assim, toda rvore boa produzbons frutos, e toda rvore m pro-duz frutos maus.18- No pode a rvore boa darmaus frutos, nem a rvore m darfrutos bons.19- Toda rvore que no d bomfruto corta-se e lana-se no fogo.20- Portanto, pelos seus frutos osconhecereis.Lucas 643- Porque no h boa rvore qued mau fruto, nem m rvore que dbom fruto.44- Porque cada rvore se conhecepelo seu prprio fruto; pois no secolhem figos dos espinheiros, nemse vindimam uvas dos abrolhos.45 O homem bom, do bom tesourodo seu corao, tira o bem, e o ho-mem mau, do mau tesouro do seucorao, tira o mal, porque da abun-dncia do seu corao fala a boca.

    Aps esta aula, seu aluno deve-r estar apto a:

    D e f i n i r o pr incpio dafrutificao espiritual.

    Exp l i ca r o sentido de "vidafrutfera".

    Descrever os propsitos dafrutificao espiritual.

    PONTO DE CONTATOProfessor, pela graa de nosso

    Deus, iniciamos um novo ano emais um trimestre. No ano de 2004,

    estudamos dois temas da TeologiaS is temt ica ( E s p r i t o Santo eEscatologia), um de Teologia Prti-ca (Famlia Crist) e um de Bblia(Colossenses).

    Neste trimestre, meditaremosno estudo temtico do Fruto do Es-prito, o qual refere-se habitaoe obra do Esprito no interior docrente visando formar o carater deCristo em sua vida. Portanto, c ne-cessrio que estejamos na presen-a de Deus a fim de que Ele nos usecomo instrumentos para a edifica-o de nossos alunos.

    SNTESE TEXTUAL() termo fruto no Novo Testamen-

    to a traduo do original karpos,que tanto pode significar "o fruto",quanto "dar fruto", "frutificar" ouser "frutfero" (Mt 12.33; 13.23; At14.17). Na Bblia, tambm empre-gado em sentido figurado para indi-car o resultado de algo, por exem-plo: o produto do ventre e dos ani-mais (Dt 28.11); o carater do justo(SI 1.30; Pv 11.30); a ndole do mpioe as atitudes dos homens (Pv 1.29-32; Jr 32.19); a mentira (Os 10.13);a santificao (Rm 6.22); a. justia (Fp1.11), o arrependimento (Lc 3.8) etc.

    No texto de Joo 15, Jesus seapresenta como a Videira Verdadei-ra e utiliza-se de uma simbologia jexistente no Antigo Testamento,onde a rvore representa o homem(J/ 9.7-15; SI 1.3), e a vinha, Israel(Is 5.1-7; Jr 2.21; Os 10.1). A rvoreprodu/ fruto segundo a sua espcie(Gn 1.11). Espcie, no original, mim,

    Lies Bblicas

  • designa "especificao" ou "ordem",portanto, a qualidade do fruto apon-ta para o carter de sua rvore (Gn1.12; Mt 7.17,18). Logo, o crente re-generado pelo Esprito Santo deveoriginar fruto que dignifique e refli-ta o carter moral de (xisto.

    ORIENTAO DIDATICAProfessor, para esta atividade,

    voc precisar de uma cartolina oupapel camura verde, vermelho emarrom. O verde ser usado parafazer a copa da rvore; o marrom,o tronco (opcional); e o vermelho,o fruto. Com este material, construauma rvore proporcional sala eao mural de que sua classe dispe.Com a folha vermelha, confeccio-ne nove frutos que corresponderos virtudes de Gaiatas 5.22. Todosos domingos, cada aluno dever es-crever num fruto seu nome e a vir-tude referente lio que for ensi-nada, e fix-lo na rvore. Medianteesta atitude, os alunos estaro de-monstrando o fruto cm sua vida ouo desejo de produzi-lo. A tendn-cia natural o papel descolorir du-rante o trimestre, no entanto, o alu-no dever trocar, cuidar ou fazer amanuteno deste para que istono ocorra. Assim, o fruto deve sercultivado em nossas vidas.

    COMENTRIOINTRODUO

    Num de seus ltimos ensina-mentos aos discpulos, Jesus dis-correu sobre a importncia da

    frutificao espiritual (Jo 15.1-5).O Mestre fez uma analogia da vi-deira c seus ramos com Ele e ocrente, para ensinar que este pre-cisa daquEle, a fim de tornar-se se-melhante a Cristo. o Esprito San-to que produz o fruto em ns proporo que lhe entregamos avida.

    Para que o fruto seja gerado, necessrio que haja uma relao deinterdependncia entre o tronco eseus ramos. Jesus declarou aos dis-cpulos que viera ao mundo com amisso de revelar-lhes o Pai. E que,ao partir, enviaria o Esprito Santopara estar com eles, ajudando-osem todas as coisas. Assim como Je-sus fez-se homem para revelar o Pai humanidade, o Esprito habita nocrente a fim de que Cristo seja co-nhecido (l Co 6.19).

    Nesta lio, estudaremos o fru-to do Esprito, o carter de Cristono crente, e como produzido emnossa vida atravs do Esprito San-to, objetivando a glorificao donome de Deus.

    I. O PRINCIPIO DO FRUTO DOESPIRITOO princpio da frutificao en-

    contra-se em Gnesis 1.1. Note quecada planta e rvore devia produ-zir fruto segundo a sua espcie.

    A frutificao espiritual segue amesma regra. Joo Batista exigiu deseus discpulos: "Produzi, pois, fru-tos dignos de arrependimento" (Mt3.8). Em Joo 15.1-16, Jesus enfa-tizou este princpio esclarecendoaos seus seguidores que, a fim de

    Lies Bblicas

  • se desenvolverem espiritualmente,precisavam apresentar abundantefruto para Deus.

    De que tipo de fruto Jesus esta-va falando? A resposta encontra-seem Gaiatas 5.22. Por conseguinte,o fruto do Esprito desenvolve nocrente um carater semelhante ao deCristo, que reflete a imagem de suapessoa e a natureza santa de Deus.

    II. A VIPA CONTROLADA PELOESPIRITOl. Vida frutfera. Quando o

    crente no se sub-Carne mete ao Esprito,

    Termo que cede aos desejos dadescreve a natureza pecamino-nalure/a s. Mas, ao permitir

    pecaminosa que Ele controle suada alma. vida, torna-se um

    solo frtil, onde ofruto produzido. Mediante o Es-prito, conseguimos vencer os de-sejos da carne e viver uma vidafrutfera.

    a) Segredo da batalha espiritu-al. Para ser vencedor nesta batalha,o segredo andar no Esprito(Gl 5.24,25). Como fazemos isto?

    Ouvindo a sua voz,Andar no seguindo a sua lide-Esprito rana, obedecendo

    No original, s suas ordens, con- andar em fiando nEle e depen-linha rela e dendo dEle.adequada- b) Fruto e obras.

    mente. Para mostrar o quan-to acentuado o con-

    traste entre as obras da carne e ofruto do Esprito, o escritor aosGaiatas alistou-os no mesmo cap-

    tulo (Gl 5). Desde que o Esprito San-to dirija e influencie o crente, o fru-to se manifestar naturalmente nele(Rm 8.5-10). Da mesma maneiraacontece ao mpio, cuja natureza pe-caminosa quem o governa.

    cjFruto conforme a espcie.Cada um produz fruto segundo asua espcie. Em Joo 14.16, lemosas palavras de Jesus aos discpu-los: "E eu rogarei ao Pai, e ele vosdar outro Consolador, para quefique convosco para sempre". Apalavra outro, no original, denota"outro da mesma espcie". O Es-prito Santo da mesma espcieque Jesus. Logo, de sua nature-za produzir um carater semelhan-te ao de Cristo no crente. da na-tureza da carne pecaminosa pro-duzir maldade.

    A Palavra de Deus absoluta aodeclarar que "os que cometem taiscoisas no herdaro o Reino deDeus" (Gl 5.21b). Estas obras dacarne so caractersticas dos que vi-vem em pecado (Rm 7.20).

    2. Ma tu r idade e equil -b r io c r i s t o s . A Palavra deDeus afirma que o crente re-compensado ao dar toda a liber-dade ao Esprito Santo para pro-duzir, em seu interior, as quali-dades de Cristo. O captulo l de2 Pedro trata da necessidade deo crente desenvolver as dimen-ses espirituais da vida crist.Com este crescimento, vem a ma-turidade e a estabilidade funda-mentais para uma vida vitoriosasobre a natureza velha e pecami-nosa do homem (2 P 1.10b,ll).

    Lies Bblicas

  • III. A SINGULARIDADE DOCARTER CRISTO1. A pessoa identif ica-

    da pelo seu fruto. Em Mateus7.15-23, deparamo-nos com de-claraes notveis, proferidaspelo Mestre, acerca da importn-cia do carter. Assim como ns, osfalsos profetas so reconhecidospelo tipo de fruto que produzem(Mt 7.16-19).

    2. Os sinais contestadospelo fruto. Jesus acrescentou quealgumas pessoas fariam muitasmaravilhas, expulsariam demniosem seu nome, porm, Ele jamais asconheceria (Mt 7.22,23). Como possvel? A resposta encontradaem 2 Tessalonicenses 2.9. Este tre-cho bblico comprova ser possvelSatans imitar milagres e dons doEsprito. Contudo, o fruto do Esp-rito c a marca daqueles que possu-em comunho com o Senhor (Mt7.17,18; l Jo 4.8), e jamais poderser imitado.

    IV. OS PROPSITOS DAFRUTIFICAOESPIRITUAL

    Ao considerarmos os propsitosda frutificao espiritual, constata-remos quatro palavras relacionadasao fruto do Esprito: expresso,disdpulado, bno e glria.

    1. Expressar o carter deCristo. Todo fruto revela sua r-vore de origem. Da mesma manei-ra, como membros do corpo deCristo, devemos refletir natural-mente o seu carter para que omundo o veja em ns. Quando as

    pessoas tomam conhecimento denossa confisso crist, podemos vira ser a nica bblia que muitas de-las "lero".

    2. Evidenciar o discipu-lado. Jesus ensinou que devemosdar "muito fruto" a fim de confir-marmos que somos seus discpu-los (Jo 15.8). Ele ressaltou quetodo discpulo bem instrudo sercomo o seu mestre (Lc 6.40). Istosignifica que no o bastante acei-tar Jesus para afirmar: "Veja, soucrente!" Ele deseja que produza-mos muito fruto. Se assim fizer-mos, estaremos demonstrando queverdadeiramente somos seus dis-cpulos.

    3. Abe n coar outras pessoas.A manifestao do fruto abenoa osmpios que nos cercam e tambm oscrentes que vem a evidncia do fru-to espiritual em ns.

    4. Glorificar a Deus (Jol 5.8). O fruto do Esprito o re-sultado de uma vicia abundanteem Cristo. Quando permitimosque a imagem dEle seja refletidaem ns, as pessoas glorificam aDeus {Mt 5.16).

    CONCLUSOSe entregarmos todo o controle

    de nossa vida ao Esprito Santo, Ele,infalivelmente, vai produzir o seufruto em ns atravs de uma aocontnua e abundante. Como cris-to, tudo que concerne ao cartersantificado, ou seja, a nossa seme-lhana com Cristo, obra do SantoEsprito "at que Cristo seja forma-do em vs" (Gl 4.19).

    Lies Bblicas

  • AUXLIOS SUPLEMENTARESSubsdio Teolgico

    "A vida na carne e a vida sob alei so ambas sujeitas stoichcia,ou "princpios bsicos" da vida (Gl4.3,9). Estar debaixo da lei estarsujei to a um pedagogo severo{3.24}. Deste modo, aqueles queso guiados pela carne e so sujei-tos lei continuaro a experimen-tar o fracasso moral e um medo ter-rvel do juzo.

    Nada disso se aplica queles queso guiados pelo Esprito Santo, por-que a natureza e a funo do Esp-rito so opostas lei e naturezapecaminosa[...]. O Esprito no mi-nistra opresso e escravido, mas li-berdade e poder. O Esprito ungepara libertar os cativos e para ado-tar os fieis na liberdade gloriosa dosfilhos de Deus (Lc 4.18; Rm 8.15, 16,21). Em contraste com a impotn-cia da lei, o Esprito nos capacita arealizar o reino na terra (At 2.4; l Co2.4; 12.1-31; 14). Embora a lei te-nha sido enfraquecida devido na-tureza pecaminosa, o Esprito mor-tifica as aes daquela natureza (Rm8.3,13). Alei acentua nossas fraque-zas (7.8-10), mas o Esprito admi-nistra fora em lugar destas (8.26).Portanto, o crente cheio do Espritono est debaixo da lei, e conse-qentemente no guiado pela na-tureza pecaminosa (Gl 5.18).

    Os judaizantes no s minarama s doutrina na Galcia, mas tam-bm destruram a atmosfera espi-ritual das igrejas (5.1 5). Toda a suapauta era baseada na natureza pe-

    caminosa, no no Esprito (4.8-10,17). Por estas razes, Paulo co-mea a contrastar as obras da na-tureza pecaminosa com o fruto doEsprito em 5.19-23. Tais listas devirtudes e vcios so encontradasao longo de todo o Novo Testamen-to (Rm 1.24-31; l Co 5.9-13; 6.9-11; 2 Co 12.20,21; l Ts 4.3-6). Es-tas tambm eram comuns no mun-do antigo, especialmente entre osfilsofos esticos, Paulo reconheceque at mesmo os gentios podemdiscernir entre o certo e o errado.Neste sentido, tornam-se parte dalei(Rm 2.26,27).

    [...] Paulo continua a contrastar'o fruto do Esprito'com as obras danatureza pecaminosa. Assim comoa natureza pecaminosa se manifes-ta de diferentes modos, o fruto doEsprito tem uma variedade de ex-presses. O termo lfruto'(karpos)est no singular e mostra a unida-de essencial do fruto do Esprito.Em outras palavras, o crente cheiodo Esprito deve demonstrar todasas caractersticas do Esprito, noapenas esta ou naquela virtude"(ARRINGTON, F.L.; STRONSTAD, R.(eds.). Comentrio bblico pentc-costal: Novo Testamento. RJ:CPAD,2003, p.l 180-2.)l Leia mais

    Revista Ensinador CristoCPAD, n" 21, pg. 36

    Analogia: Comparao; seme-lhana entre duas coisas.

    Lies Bblicas

  • In terdependncia : Depen-dncia entre dois elementos.

    Matur idade: ''erfeio; idademadura; sensato/.

    Por conseguinte:('onseqen-temcnte; logo.

    / ARRINGTON, F.L.; STRONS-TAD, R. (eds.). Comentrio bblicopentecostal: Novo Testamento,CPAD, 2003.

    L Qual o princpio da frutificao?R. Cada planta e rvore deve produzi r fruto segundo a sua espcie.2. Qual o segredo para vencer a batalha contra a carne?R. Andar no Esprito.

    3. Como os falsos profetas so reconhecidos?R. Pelo tipo de fruto que produzem.

    4. Faa uma lista do fruto do Esprito conforme Gaiatas 5.22.R. Caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, f,

    mansido e temperana.

    5. Quais os propsitos da frutificao espiritual?R. Expressar o carter de Cristo, evidenciar o discipulado, abenoar

    outras pessoas c glorificar a Deus.

    m~

    "O que aprendestes,isto tambiH praticai

    O DESAFIO FOI LANADO...lim 2005, vamos dobrar o nmero de alunos

    da Escola Dominical!Convide seus amigos, seus irmos e seus vizinhos

    para participarem da maior escola do mundo.

    Lies Bblicas

  • Lio 2DMA COLHEITA ABUNDANTE

    9 de janeiro de 2OO5

    "Far que possais andar digna-mente diante do Senhor,

    agradando-lhe em tudo, frutifi-cando em toda boa obra

    e crescendo no conhecimentode Deus" (Cl 1.10).

    ERDADE PRATICAA qualidade c a quantidade do

    fruto espiritual produzido pelocrente proporcional sua plenadependncia do Esprito Santo.

    HINOS SUGERIDOSCD Harpa Crist 7 5

    (vol.2 -f .7), 165 e 284.

    LEITURA BBLICA EM CLASSEJOO 15.1-171 Eu sou a videira verdadeira, emeu Pai o lavrador.2 - Toda vara em mim que no dfruto, a tira; e limpa toda aquela qued fruto, para que d mais fruto.3 Vs j estais limpos pela palavraque vos tenho falado.

    Segunda - Jo 15.1-5Os crentes so os ramos daVideira Verdadeira

    Tera - Mt 7.16-20O fruto do Esprito revela ocarter do crente

    Quarta - Rm 8.5-9A inclinao do Esprito vida

    Quinta - Rm 7.4O fruto do Esprito direcionadoa Deus

    Sexta - Hb 12.11A disciplina crist produz fruto

    Sbado - Lc 3.8Frutos que seguem a converso

    10 Lies Bblicas

  • 4 Estai em mim, e eu, em vs; comoa vara de si mesma no pode dar fruto,se no estiver na videira, assim tam-bm vs, se no estiverdes em mim.5 - Eu sou a videira, vs, as varas;quem est em mim, e eu nele, ested muito fruto, porque sem mimnada podereis fazer.6 - Se algum no estiver em mim,ser lanado fora, como a vara, esecar; e os colhem e lanam nofogo, e ardem.7 Se vs estiverdes em mim, e asminhas palavras estiverem em vs,pedireis tudo o que quiserdes, e vosser feito.8 - Nisto glorificado meu Pai: quedeis muito fruto; e assim sereis meusdiscpulos.9 Como o Pai me amou, tambm euvos amei a vs; permanecei no meuamor.

    10- Se guardardes os meus manda-mentos, permanecereis no meuamor, do mesmo modo que eu te-nho guardado os mandamentos demeu Pai e permaneo no seu amor.11- Tenho-vos dito isso para queminha alegria permanea em vs, ea vossa alegria seja completa.12 - O meu mandamento este: Quevos ameis uns aos outros, assimcomo eu vos amei.13- Ningum tem maior amor doque este: de dar algum a sua vidapelos seus amigos.14- Vs sereis meus amigos, sefizerdes o que eu vos mando.15- J vos no chamarei servos,porque o servo no sabe o que fazo seu senhor, mas tenho-vos cha-

    mado amigos, porque tudo quantoouvi de meu Pai vos tenho feitoconhecer.16- No me escolhestes vs a mim,mas eu vos escolhi a vs, e vos no-meei, para que vades e deis fruto, eo vosso fruto permanea, a fim deque tudo quanto em meu nomepedirdes ao Pai ele vos conceda.17- Isto vos mando: que vos ameisuns aos outros.

    OBJETIVOS

    Aps esta aula, seu aluno deve-r estar apto a:

    Descrever as condies neces-srias para produzir fruto para Deus.

    Explicar como o relaciona-mento entre a Videira Verdadeira(Jesus) e os ramos (crentes).

    Narrar os fatores indispens-veis para uma colheita abundante.

    PONTO DE CONTAProfessor, momento de refle-

    tirmos sobre o nosso relacionamen-to com Cristo. A inquietao da vidacotidiana tem reduzido os instan-tes que costumamos dedicar co-munho diria com Jesus. Traba-lho, estudo, trnsito, filas, televiso,internet, tudo coopera para a fra-gilidade dos relacionamentos fami-liares, religiosos e sociais. No entan-to, nosso contato com Cristo nodeve estar sujeito a qualquer umdesses fatores. Reflita com os alu-nos acerca do tempo que eles tmdedicado ao Senhor no dia-a-dia.

    Lies Bblicas 11

  • INTESE TEXTUALA alegoria da videira no captu-

    lo 15 do Evangelho de Joo umadas pginas sagradas mais contun-dentes sobre o relacionamento e aintimidade de Jesus com seus dis-cpulos. Esta prola potica no superada nem mesmo pela oraosacerdotal do captulo dezessete,todavia, complementada e sumari-ada no versculo 23: "Eu neles, e tuem mim, para que eles sejam per-feitos em unidade". Na figura da vi-deira, o Pai o agricultor que zelapela frutificao do ramo, mas so-mente na intercesso de Cristo que entendemos o seu cuidado paraconosco. O poder gerador, criadore frutfero do Todo-Poderoso co-municado ao crente que permane-ce em Cristo, portanto, inadmis-svel um ramo improdutivo. O aps-tolo dos gentios experimentou econfessou a excelncia de ter o po-der eficaz de Deus agindo em suavida: "Para isto tambm trabalho,combatendo segundo a sua eficcia[operao], que opera em mim po-derosamente [dynamis]" (Cl 1.29;l Co 12.6). A glria pelo fruto ge-rado no pertence ao ramo, mas aovivificador que lhe transmite vita-lidade, a fim de que este tenha umacolheita abundante.

    ORIENTAO DIDATICAProfessor, os recursos didticos

    usados para enfatizar a mensageme facilitar a-aprendizagem so es-

    tratgias usadas desde a Antigui-dade. No Antigo Testamento, Deusno apenas dava a mensagem aosprofetas, mas tambm orientava-os quanto aos mtodos que seriamempregados na transmisso do en-sino. Muitas vezes, o prprio Deususava recursos didticos para fa-lar com os profetas (Jr 1.11-14;18). Em Teologia, chama-se 'aessimblicas' ou 'orculos por ao'os recursos e estratgias didticasusadas pelo profeta para comuni-car com nfase a profecia bblica(Cf. Jr 13; Ez 24). Para esta lio,usaremos um recurso ousado, talqual o dos profetas. Corte um ga-lho de rvore que contenha folhase flores, coloque-o em um vaso eleve-o para a sala de aula. No diganada aos alunos. Ministre a lioe, aps conclu-la, caso algum alu-no no pergunte, explique que essegalho de rvore representa a vidade qualquer crente que deseja es-tar na igreja (vaso), mas no estligado vida da videira. Ficar vi-oso durante um perodo, mas noresistir, pois nenhuma vida lhe comunicada. Assim, todo crente,que no est em Cristo, no temvida em si mesmo. Escreva isto emforma de bilhete para os alunos.Deixe o galho na sala at secar to-talmente.

    COMENTRIOINTRODUO

    No texto em estudo, Jesus usoua figura da videira e seus ramos

    12 Lies Bblicas

  • para ilustrar o tipo de relao quedeve existir entre Ele e o crente, afim de que este produza fruto.No h necessidade de ser umagricultor para constatar que omais importante na videira aqualidade do seu fruto. Isto podeser observado nitidamente no en-sino de Jesus sobre os ramos e avideira. Vejamos o que aconteceno relacionamento entre eles.

    I. A VIDEIRA E SEUS RAMOS1. Os ramos que no pro-

    duzem fruto so arrancados(Jo 15.2). O propsito do ramo produzir fruto. Se isto no ocor-re, o ramo perde sua valia, por issoo lavrador o tira. Um triste exem-plo deste tipo de sentena encon-trado na histria de Israel. Estepovo foi designado para ser a vi-deira de Deus, a fim de refletir oamor, a misericrdia, a bondade ea glria de Deus entre as naes.Mas fracassou, e veio o julgamen-to (Is 5.1-7; Rm 11.21).

    2. Os ramos que no per-manecem ligados videiraso l anados no f o g o (Jo15.6). O ramo, ao ser arrancadodo tronco, comea a secar e a mor-

    rer, porquan-Seiva to, ao afast-lo

    Lquido conten- da videira, odo substncias fiuxo da sejVa

    nutritivas que as im ediata-razes absorvem mente inter-do seio da terra rompido, ou

    e que circula seja, a ligaoatravs dos vasos vital entre eles

    do vegetal. cessa, ocasio-

    nando a morte do ramo, recolhidoe queimado depois.

    Atravs da salvao, somos liga-dos a Jesus Cristo; isto abrange umcompromisso pessoal e um relacio-namento contnuo com aquEle que a videira, e ns, os ramos (Jo15.5). Estar em Cristo comprome-ter-se com Ele e transformar-se emSua imagem mediante a ao doEsprito Santo.

    3. Os ramos que do frutoso podados (Jo 15.2). O dese-jo do lavrador que o fluxo da sei-va seja transportado at aos ramosprodutivos, e no aos estreis e in-teis. A podadura do ramo um pro-cesso indispensvel porque objetivaproduzir maior quantidade e melhorqualidade de fruto. A frase "limpatoda vara que d fruto" se refere santificao (2 Ts 2.13), iniciadaaps o novo nascimento, e baseadana Palavra de Deus. a forma pelaqual o crente torna-se parecido comCristo paulatinamente.

    H. AS CONDIES PARA AFRUTIFICAOESPIRITUALAo examinarmos os ensina-

    mentos registrados em Joo 15acerca da frutificao espiritual,percebemos que h pelo menostrs condies para uma abundan-te colheita:

    1. A poda feita pelo Pai.Como estudamos anteriormente, apoda necessria para a produodo fruto do Esprito. Depois de ser-mos salvos, o Esprito Santo nosconvence de reas em nossa vida

    ies Bblicas 13

  • que precisam progredir em santi-ficao (l Ts 5.23; Hb 12.10-14; 2Co 7.1). Na vida do cristo, esteprocesso efetuado pelo Pai atra-vs de circunstncias que resultamem amadurecimento e dependn-cia de Deus.

    2. A permanncia em Cris-to. Jesus usou o verbo permanecerquando descreveu a relao entre elee seus seguidores. Ele asseverou:"Estai [permanecei] em mim, e eu,em vs" (Jo 15.4).

    A primeira parte desta frase:"Estai [permanecei] em mim", dizrespeito nossa posio em Cristo.Permanecer em Cristo refere-se anossa unidade e comunho com ele(Ef 2.6). Meditando na partcula em,chegamos concluso de que ondeestamos de grande significncia.Devemos estar em Cristo, assim comoo ramo permanece no tronco da vi-deira. Este enxerto ou ligao docrente com Cristo a base pela qualo cristo frutifica.

    3. A permanncia de Cris-to em ns. Asegunda parte da fra-se: "E eu [permanecerei] em vs" (Jo15.4b) est relacionada a nossa se-melhana com Cristo aqui na terra,isto , manifestao do perfeitocarter de Cristo em ns por inter-mdio do Esprito. a santidade deCristo reletindo-se atravs de nos-sa vida. Vejamos alguns exemplos:

    a) O lavrador. Os lavradorescompreendem a importncia de teruma abundante fonte de vida flu-indo da videira at ao fruto.

    b) O fruto. A qualidade do fru-to proporcional quantidade de

    seiva recebida da videira e por eleconservada. Nossa natureza trans-formada medida que Cristo per-manece em ns (2 Co 3.17,18).

    c) A seiva. a seiva que conser-va os ramos vivos e frutferos. Damesma maneira, Cristo que nossustenta, mediante a presena doEsprito Santo, e faz-nos viver demodo consistente e frutfero. A vidafrutfera s possvel por meio des-ta relao: o cristo EM Cristo.

    III. OS FATORESINDISPENSVEISPARA UMA COLHEITAABUNDANTEAs plantas frutferas precisam

    ser apropriadamente cuidadas afim de termos uma farta colheita.O mesmo princpio se aplica vidaespiritual. Depois de haver recebi-do o Esprito Santo como seu hs-pede constante, necessrio ocrente cooperar com Ele para quehaja mais fruto. Vejamos alguns fa-tores indispensveis a uma colhei-ta abundante.

    1. Cul t ivar a comunhocom Deus. Cultivar significa cui-dar da planta, provendo as condi-es essenciais para o seu crescimen-to. Antes das primeiras flores apa-recerem ou dos frutos serem vistos,h um longo provimento de zelo, ca-rinho e ateno chamado de culti-vo. Com o objetivo de alcanarmosum bom resultado, indispensvelcultivarmos a nossa relao com oPai, pois, Ele quem nos proporcio-na um bom desenvolvimento (l Co1.9; 2 Co 13.13; l Jo 1.3).

    14 Lies Bblicas

  • 2. Cult ivar a comunhocom outros cristos. Para o la-vrador, conveniente ter plantasagrupadas de acordo com o frutoque cada uma produz: as laranjei-ras, os ps de milho, todos so plan-tados juntos, porquanto este proce-dimento facilita o cultivo e a colhei-ta. Atravs da comunho com ou-tros crentes, encorajamos uns aosoutros a viver de maneira santa. Osprimeiros cristos possuam ntimacomunho entre si, fato que atraaas pessoas e conduzia a uma colhei-ta diria de almas (At 2.46,47).

    3. Aceite o ministrio delderes piedosos. Deus usa seuslderes para alimentar e nutrir seupovo. Efsios 4.11-13 enfatiza opropsito destes na igreja: edificaros servos do Senhor tendo em vis-ta o amadurecimento deles. Pauloexpressa a mesma verdade em lCorntios 3.6, cujo tema so os di-ferentes papis que ele e Apoio de-sempenharam no desenvolvimentodos corntios: "Eu plantei, Apoioregou; mas Deus deu o crescimen-to". Quando aceitamos e pratica-mos os ensinos bblicos ministradospor lderes piedosos, somos condu-zidos a um lugar mais frtil.

    4. Exercite a vigilncia e adefesa. Existem alguns perigos queameaam a vida do crente, por isso,ele precisa ter cuidado com tudoque possa ameaar o seu pleno de-senvolvimento espiritual: maus h-bitos, atitudes e associaes erradas,pensamentos destrutivos, desejoserrneos etc. Quando os israelitasentraram na Terra Prometida, rece-

    beram uma ordem para destruir asnaes que ali viviam, todavia, de-sobedeceram-na. Por seguinte, fo-ram seduzidos pelos maus caminhosdesses povos (SI 106.34-36). Comoos espinhos que Jesus descreveu naParbola do Semeador (Lc 8.14), osecularismo pode sufocar a Palavrade Deus e impedir que tornemo-noscrentes frutferos.

    CONCLUSOO fruto do Esprito composto de

    diversas virtudes, mas nico; nopode ser separado porque um pro-duto final. Podemos resumi-lo na pa-lavra amor, pois, o amor a dimen-so unificadora do fruto espiritual. Naprxima lio, examinaremos o sig-nificado espiritual da palavra amor.Meu desejo que o Senhor o aben-oe no transcurso deste estudo.

    AUXLIOS SUPLEMENTARESSubsdio Teolgico

    "Os cristos esto unidos comCristo atravs de dois relacionamen-tos espirituais: eles esto em Cristoe Cristo habita neles ('Vs, em mim,e eu, em vs', Jo 14.20). Nossa posi-o em Cristo permanente e nosd inmeras bnos espirituais quepromovem nossa santificao. Cadacrente, por exemplo, uma nova cri-atura em Cristo, o que o capacita alevar uma vida transformada (2 Co5.17). O relacionamento Cristo emns significa sua residncia perma-nente no crente (Cl 1.27). A essn-cia da santificao crist experi-mentar a presena pessoal de Cris-

    Lies Bblicas 15

  • to, 'Cristo vive em mim', Gl 2.20. Oscristos podem manifestar Cristo emsuas vidas somente porque Ele resi-de neles (Fp 1.20,21). A santificaosempre trabalha de dentro para fora.Atravs de nossa unio com Cristo,sua vida espiritual nos preenche,permeia nossas vidas e se mostraatravs de ns (Gl 2.20), de modoque "a vida de Jesus se manifestetambm em nossos corpos" (2 Co4.10). Compreender que temos umanova vida atravs da unio com Cris-to nos ajuda a evitar duas ideias fal-sas. A primeira delas que nossaunio espiritual com Cristo umaunio morta. Em segundo lugar, quenossa conexo espiritual com Cristo uma unio esttica. Em vez disso,ela uma unio dinmica, na qual avida espiritual de Cristo flui atravsde ns. Cristo semelhante videi-ra e sua vida como a seiva que avi-va, fortifica e nos nutre como seusramos (Jo 15.1-8).

    Em segundo lugar, nossa cone-xo espiritual com Cristo no uma unio esttica, mas uma co-munho ativa que experimenta-mos quando estamos nEle. Estan-do em Cristo e recebendo vidadEle, os crentes tm uma vida fru-tfera, alegre e preenchida pelaorao (J 15.5,7,11).

    Os crentes so espiritualmen-te ligados a Cristo e uns aos ou-tros em seu corpo espiritual. Esteelo espiritual to real e comple-to como a unio de nossos mem-bros fsicos com nosso corpo hu-mano: "Assim ns, que somosmuitos, somos um s corpo em

    Cristo, mas individualmente so-mos membros uns dos outros"(Rm 12.5).

    Praticamos nossa unio espiri-tual com os outros crentes atra-vs dos relacionamentos interpes-soais e da ministrao feita aosoutros no Corpo de Cristo.

    Somos colocados "em Cristo"atravs da habitao permanentedo Esprito Santo, de modo que so-mos para sempre unidos com Cris-to e com os outros membros deseu Corpo (Jo 14.16,17; l Co 6.19;12.12,13,27). Pelo fato de estar-mos "em Cristo" e Cristo estar emns, nada pode nos separar doamor de Deus em Cristo (Rm8.38,39). Assim, nossa unio comCristo atravs do Esprito nos d"segurana para a eternidade".

    Segurana eterna livra os cris-tos da preocupao quanto amanterem sua salvao, o que fazcom que eles possam buscar ple-namente a santificao e o servi-o. Podemos viver para Cristomostrando-lhe amor e gratido,pois temos salvao eterna nEle".(HOLLOMAN, Henry. O poder dasantificao. RJ: CPAD, 2003,p.29-30.)

    Leia maisRevista Ensinador Cristo

    CPAD, n21,pg. 37

    Enxerto: Inserir ou introduziruma parte viva dum vegetal emoutro vegetal.

    16 Lies Bblicas

  • Paulatinamente: Feito aos pou-cos; continuamente; vagarosamente.

    P o d a : Corte de ramos dasplantas.

    Proporcional : Conforme a;segundo a.

    L : L l t- 1 1 ZE i t- > i H*/ HOLLOMAN, Henry. O poder

    da santificao. CPAD, 2003. CIDACO, Jos Armando S. Um

    grito pela santidade. CPAD, 1999.

    1. O que acontece com o ramo que no produz fruto?R. arrancado.2. Quais os ramos que so lanados no fogo?R. Os que no permanecem ligados videira.

    3. O que feito com o ramo que d fruto?R. r. podado para que d mais fruto.4. Quais so as trs condies para a frutificao espiritual?R. A poda feita pelo Pai; a permanncia cm Cristo; a permanncia

    de Cristo em ns.

    5. Quais so os fatores essenciais a uma colheita abundante?R. C.ultivar a comunho com Deus e com outros cristos, aceitar o

    ministrio de lideres piedosos e exercitar a vigilncia c defesa.

    Lies Bblicas 17

  • io 3AMOR: O FRUTO EXCELENTE

    16 de janeiro de 2OO5

    TEXTO UREO"Amados, amcmo-nos uns aosoutros, porque a caridade de

    Deus; e qualquer que ama nascido de Deus e conhece a

    Deus" (l Jo 4.7).

    VERDADE PRATICAO amor a essncia de todas

    as virtudes morais de Cristo origi-nadas pelo Esprito Santo, e im-plantadas no crente.

    HINOS SUGERIDOSCD Harpa Crist 227

    (vol.5-f.10), 27 e 363.

    10O 13.34,35;LUCAS 6.27-35Joo 1334- Um novo mandamento vos dou:Que vos ameis uns aos outros;como eu vos amei a vs, que tam-bm vs uns aos outros vos ameis.

    Segunda - Cl 3.14 Quinta - Rm 12.9O amor o vnculo da perfeio O amor combate a hipocrisia

    Tera -1 Jo 4.7 Sexta - Rm 5.5O amor confirma a filiao divina O amor resultado da ao do

    Esprito Santo no crenteQuarta -1 Co 13.13O amor a essncia das virtudes Sbado - l Io 4.18crists Deus a fonte e a causa do amor

    18 Lies Bblicas

  • 3 5 Nisto todos conhecero que soismeus discpulos, se vos amardesuns aos outros.

    Lucas 627- Mas avs, que ouvis, digo: Amaia vossos inimigos, fazei bem aosque vos aborrecem,28- bendizei os que vos maldizem eorai pelos que vos caluniam.29 -Ao que te ferir numa face, oferece-lhe tambm a outra; e ao que te houvertirado a capa, nem a tnica recuses.30- E d a qualquer que te pedir; eao que tomar o que teu, no lhotornes a pedir.31- E como vs quereis que os ho-mens vos faam, da mesma manei-ra fazei-lhes vs tambm.32- E, se amardes aos que vosamam, que recompensa tereis?Tambm os pecadores amam aosque os amam.33- E, se fizerdes bem aos que vosfazem bem, que recompensatereis? Tambm os pecadores fa-zem o mesmo.

    34- E, se emprestardes queles dequem esperais tornar a receber,que recompensa tereis? Tambmos pecadores emprestam aos peca-dores, para tornarem a receber ou-tro tanto.35-Amai, pois, avossos inimigos, efazei o bem, e emprestai, sem nadaesperardes, e ser grande o vossogalardo, e sereis filhos do Altssi-mo; porque ele benigno at paracom os ingratos e maus.

    Aps esta aula, seu aluno deve-r estar apto a:

    Estabelecer a diferena entreo amoragap, phili c eras.

    Dis t inguir as trs dimensesdo amor.

    Ref le t i r sobre seu relaciona-mento com Deus, com o prximo econsigo mesmo.

    PONTO DE CONTATOProfessor, como est a motivao

    de seus alunos para o tema em apre-o? Eles participaram das aulas? Res-ponderam as questes propostas? preciso ensinar com dinamismo,criatividade e profundidade. No sopoucos os alunos que desconsideramestes assuntos por acharem que jos conhecem: "J sei o que vo ensi-nar: que preciso amar e ter paz commeu irmo...". Para estes, uma aulamontona e repetitiva desmo-tivadora. Por isso, voc deve ensinarutili/ando todos os recursos didti-cos que estiverem a sua disposio.Use constantemente das ilustraes.Procure "tocar" no apenas a razo,mas a alma e os sentimentos de seusalunos. Se possvel, adquira a revis-ta Ensinador Cristo n 21. Nela, vocencontrar vrias sugestes de din-micas.

    SNTESE TEXTUALA recomendao de Jesus em

    Lucas 6.27-35 corresponde, com

    Lies Bblicas 19

  • ligeiras modificaes, a de Mateus5.38-48. No contexto do Evange-lho de Mateus, o ensino sucede Lei do Talio, e incorporado leimosaica, exigia o castigo propor-cional ao crime (Mt 5.38). Lucas,por escrever aos gregos, dispensaa frase-padro "ouviste o que foidito" por esta referir-se tradi-o hebraica. A estrutura das es-trofes dos versos 20-22 (bem-aventurados) se ope aos versos24-26 (os ais). Os termos pobres,fome, choro e aborrecer contras-tam com ricos, fartos, riso e falarbem, formando o que se chama deparalelismo antittico. Esses jogosde palavras e efeitos estilsticosso recursos retricos do ensinode Cristo para enfatizar que o po-bre, o faminto, o aflito e o odiadodevem amar apesar de tudo: "Masa vs, que ouvis, digo: Amai a vos-sos inimigos, fazei bem aos quevos aborrecem" (Lc 6.27). Os ver-bos esto no imperativo, isto , emforma de ordem: amai... fazei...bendizei... orai, responsabilizandoo indivduo como agente ativo daprtica do bem (vv.27-28). Entre-

    tanto, nos versos 29-30, verifica-mos a passividade do ofendido: rferir..., te tirar a capa..., te pe-dir..., tomar o que teu... Amarao inimigo ser solcito ao bemestar e salvao deste. Este amorinaudito foi demonstrado por Je-sus que amou a todos, sem dis-tino.

    ORIENTAO DIDATICAProfessor, vamos ministrar esta

    lio usando um recurso didticoj no primeiro tpico? Trata-se doQuadro de Relaes Mltiplas. Esteauxlio permite ao aluno compre-ender as ml t ip las relaes deuma mesma palavra. No tema OsTrs T/pos de Amor, temos trstermos que o estruturam: gape,philia e eros. Para que a classe per-ceba a nfase de cada um destesvocbulos reproduza o grficoabaixo. Este pode ser feito na lou-sa, apresentado no flip chart ouno flanelgrafo. Acrescente umoutro tipo de amor definido pelosgregos, storge, o amor do ncleofamiliar.

    GREGO

    GAPE

    PHILIA

    EROS

    STORGE

    DESCRIOAmor Abnegado

    Amor Fraterno

    Amor Fsico

    Amor Familiar

    CONTEXTO

    Divino

    Amizade

    Ertico

    Familiar

    FONTE

    Deus

    Homem

    Sentidos

    Famlia

    20 Lies Bblicas

  • INTRODUOO amor, em seu conceito mais

    sublime, personificado em Deus.A melhor e mais curta definio doamor Deus, pois, Deus amor.Este foi manisfesto humanidadepor Jesus Cristo (Rm 5.8; Jo 13.1).

    A quem Jesus tanto amou quevoluntariamente deu sua prpriavida? A indivduos perfeitos? No!Um dos discpulos negou-o; outroduvidou dele; trs dos que compu-nham o crculo interno dormiramenquanto Ele agonizava no jardimdo Getsmani; dois desses almeja-ram elevadas posies em seu Rei-no; outro tornou-se o traidor. Equando Jesus ressuscitou, algunsno creram. Mas Jesus amou-os atao fim at plena extenso doseu amor. Ele foi abandonado, tra-do, desapontado e rejeitado, con-tudo, amou!

    Nesta lio, estudaremos o sig-nificado do amor como fruto doEsprito, e como manifestado navida do crente.

    I. OS TRS TIPOS DE AMORAmor a suprema virtude do

    fruto espiritual! Jesus foi persis-tente ao ensinar os discpulos acer-ca do amor (Jo 13.34,35). A res-peito de que amor Jesus estava fa-iando? H pelo menos trs tipos deamor que consideraremos resumi-damente.

    1. Amor divino (Jo 3.16).O amor divino expresso pela pa-

    lavra grega agp que significa"amor abnegado; amor profundoe constante", como o amor de Deuspela humanidade. Esta perfeita einigualvel virtude abrange nossointelecto, emoes, vontade, en-fim, todo o nosso ser. O EspritoSanto a manifestar em ns, pro-poro que lhe entregamos intei-ramente a vida. Este predicado fluide Deus para ns que o retor-namos em louvor a Deus, adora-o, servio e obedincia a sua Pa-lavra: "Ns o amamos porque elenos amou primeiro" (l Jo 4.19). o amor gape descrito em l Corn-tios 13.

    2. Amor f r a t e r n o . Em 2Pedro 1.7, encontramos o amorexpresso pela palavra originalphilii, que significa "amor frater-nal ou bondade fraterna e afeio". amizade, um amor humano, limi-tado. Esse tipo essencial nos rela-cionamentos interpessoais, no en-tanto, inferior ao gape, porquan-to depende de uma reciprocidade;ou seja, somos amigveis e amoro-sos somente com os que assim agem(Lc6.32).

    3. Amor fsico. H outro as-pecto do amor humano, o qual no mencionado na Bblia, contudo,est fortemente subentendido atra-

    | vs de fatos: o eros. liste o amorfsico proveniente dos sentidos na-turais, instintos e paixes. Costumabasear-se no que vemos e sentimos;pode ser egosta, temporrio e super-ficial, e tornar-se concupiscncia. inferior aos outros porque muitasvezes usado levianamente.

    lies Bblicas 21

  • O maior desses o amor gape o amor de Deus, que foi mani-festado na vida de Jesus. Este pos-sui trs dimenses: amor a Deus, asi mesmo e ao prximo (Lc 10.27).

    II. AMOR A DEUS -A DIMENSO VERTICAL1. Amar a Deus acima de

    tudo. Amar a Deus nosso maiordever e privilgio. Como fazer isso?De todo o nosso corao, alma, for-a e entendimento! A palavra co-rao refere-se ao homem interior,isto , envolve esprito e alma. De-vemos amar a Deus com toda a ple-nitude de nosso ser, acima de tudo.Assim sendo, tambm amaremos oque Ele ama e lhe pertence: sua Pa-lavra, seus filhos, sua obra, suaigreja e as ovelhas perdidas, pelasquais estaremos dispostos a sofrer(Fp 1.29). Quando sofremos porCristo, dispomo-nos a padecer per-seguies a fim de glorific-lo, e re-velamos seu amor ao pecador. Aosofrermos com Cristo, sentimos oque Ele sentiu pelo pecado e pelopecador, conforme est descritoem Mateus 9.36.

    2. O exemplo de Jesus. Sa-bemos o que o amor gape peloexemplo de Jesus. o amor que Je-sus ensinou e viveu (Jo 14.21); difcil de compreender. O apsto-lo Paulo fala a esse respeito emEfsios 3.17-19. Neste texto, obser-vamos que este amor leva-nos aamar. a r r a ig a c jos em amorpara compreend-lo c conhec-lo!

    3. O teste do amor gape.Seu amor gape direcionado a

    Deus? Isto pode ser verificado atra-vs de sua obedincia. Jesus disse:"Se me amardes, guardareis [obe-decereis] os meus mandamentos" (Jo14.15); "Aquele que tem os meusmandamentos e os guarda [obedece],este o que me ama" (Jo 14.21); "Sealgum me ama, guardar [obedece-r] a minha palavra. [...] Quem nome ama no guarda [obedece] asminhas palavras" (Jo 14.23,24). OEsprito Santo revela-nos o amor deDeus com o intuito de am-lo econhec-lo ainda mais. Nossa sensi-bilidade em sua direo expressaobedincia, e agrada a Deus.

    III. AMOR AQ PRXIMO - ADIMENSO HORIZONTALNo conseguiremos amar nos-

    so semelhante com amor gape ,salvo se amarmos a Deus primeiro. o Esprito Santo que nos capacitapara cumprir o segundo maiormandamento da lei (Lv 19.18). Oapstolo Joo enfatizou a impor-tncia do amor gape ao prximo:"Amados, amemo-nos uns aos ou-tros, porque a caridade [o amor] de Deus; e qualquer que ama nas-cido de Deus e conhece a Deus.Aquele que no ama no conhecea Deus, porque Deus caridade

    acamamos Arraigadosuns aos outros, em amorDeus est em Desna a firmezans, e em ns e segurana cio perfeita a sua crente no amor,c a r i d a d e isto ' enraizado[amor]. Se a- ou fixado firme-gum diz: Eu mente em amor-

    22 Lies Bblicas

  • amo a Deus e aborrece a seu irmo, mentiroso. Pois quem no amaseu irmo, ao qual viu, como podeamar a Deus, a quem no viu?" (lJo 4.7,8,12,20).

    Ao exortar um intrprete da leia amar a Deus e o prximo, Jesusafirmou: "Faze isso e vivers", ele,porm, perguntou-lhe: "Quem omeu prximo?" Leia a resposta doMestre em Lucas 10.30-37.

    IV. AMOR A SI MESMO -A DIMENSO INTERIOR1. O "amor a si mesmo" re-

    flete o amor de Deus por ns.Pode parecer estranho sugerir queo amor gape inclui amar a si mes-mo. Este amor leva-nos a preocu-parmo-nos com o eu espiritual, e abuscar primeiro o Reino de Deus esua justia, porquanto reconhece-mos ser a vida eterna mais impor-tante do que nossa existncia aquina terra. O cristo que ama a simesmo com amor gape no s cui-dar de suas necessidades pessoais,mas tambm permitir ao EspritoSanto desenvolver o seu cartermediante o estudo da Palavra deDeus, a orao e a comunho comoutros crentes. Ele desejar que ofruto do Esprito manifeste-se emsua vida, conformando-o imagemde Cristo diariamente.

    2. O pecado impede que apessoa ame a si mesma. H in-divduos que acham difcil amar asi mesmo em virtude de erros come-tidos no passado. Eles sofrem de re-morso. Contudo, o amor gape, queflui de Cristo, proporciona perdo

    completo a cada pecado cometido(Rm 8.1). Podemos nos olhar atra-vs da graa de Deus e contemplarhomens limpos de todo o pecado,purificados pelo sangue precioso deJesus e com uma nova natureza con-cedida pelo Esprito Santo. Podemosamar esta nova criatura, e transmi-tir esse amor aos outros.

    3.Relao entre as trs di-menses do amor gape. Es-tas dimenses so interdepen-dentes. O amor que dedicamos ans mesmos revela o nosso amorao prximo, o qual, evidencia onosso amor a Deus (l Jo 4.20,21).Precisamos aprender com o Esp-rito Santo o que significa o amorgape. Em Efsios 5.10 est escri-to para aprendermos a discernir oque agradvel ao Senhor. Como?Com o auxlio do Esprito Santo!Sem ele, podemos amar mais a gl-ria dos homens do que a de Deus(Jo 12.43); mais as trevas do quea luz (Jo 3.19); mais a famlia doque Jesus (Mt 10.37); e priorizaros lugares mais importantes (Lc11.43).CONCLUSO

    Jesus almeja que amemos aspessoas como Ele nos ama: "O meumandamento este: Que vos ameisuns aos outros, assim como eu vosamei" {Jo 15.12). Isso nunca seriapossvel mediante o amor humano,limitado. Entretanto, medida queo Esprito Santo desenvolve a seme-lhana de Cristo em ns, aprende-mos a amar como Cristo amou.

    Lies Bblicas 23

  • AUXLIOS SUPLEMENTARESSubsidio Devocional

    "Voc deseja ser uma pessoa maisamorosa? Comece aceitando o seulugar como filho muito amado: 'Sede,pois, imitadores de Deus, como filhosamados; e andai em amor, comotambm Cristo vos amou' (Ef 5.1,2).

    Voc quer aprender a perdoar?Ento pense em como voc foi per-doado: 'Sede uns para com os ou-tros benignos, misericordiosos, per-doando-vos uns aos outros, comotambm Deus vos perdoou em Cris-to' (Ef 4. 32).

    Voc acha difcil pensar nosoutros em primeiro lugar: 'Sendoem forma de Deus, no teve porusurpao ser igual a Deus'(Fp 2.6).

    Voc precisa ter mais pacincia?Beba da pacincia de Deus (2 P3.9). Ser a generosidade uma vir-tude ilusria? Pense em como Deusfoi generoso com voc (Rm 5.8).Voc tem dificuldade de suportarparentes ingratos ou vizinhos mal-humorados? Deus lhe suportaquando voc age dessa maneira:

    'Porque ele benigno at para comos ingratos e maus' (Lc 6.35).

    Ser que somos capazes de amardesta maneira?" {LUCADO, Max.Um amor que vale a pena. RJ:CPAD, 2003, p. 7.)

    Leia maisRevista Ensinador Cristo

    CPAD, n"21,pg. 37

    Agonizar: Afligir; agoniar; an-gustiar.

    Fluir: Manar; brotar.Inigualvel: Que no se com-

    para; incomparvel; mpar; nico.Reciprocidade: Que se troca

    entre duas pessoas ou dois grupos;mtuo.

    ,/ LUCADO, Max. Um amor quevale a pena. CPAD, 2003.

    S BRUNELLI, Walter. Conheci-do pelo amor. CPAD, 1995.

    QUESTIONRIO1. Em quem personificado o verdadeiro amor?R. Em Deus.2. Quais so os trs tipos de amor definido pela lngua grega?R. Amor divino (gape ); amor fraterno (philia); amor fsico (eros).3. Qual o sentido literal da palavra gape ?R. Amor abnegado; amor profundo e constante.4. Quais as trs dimenses do amor gape ?R. Amor a Deus (vertical); amor ao prximo (horizontal); amor a

    si mesmo (interior).5. O que tnpede a pessoa de amar a si miR. O pecado.

    ia?

    24 Lies Bblicas

  • Lio 4ALEGRIA: O FRUTO DA GRAA

    23 de janeiro de 2OO5

    TEXTO UREO"Rego/jai-vos, sempre, no

    Senhor; outra vez digoregozijai-vos" (Fp 4.4).

    RDADE PRATICAO fruto da alegria manifesta-

    do mediante a ao do Esprito nointerior do crente e independe dascircunstncias.

    HINOS SUGERIDOSCD Harpa Crist 198

    (vol.5-f.5), 201 e 216.

    LEITURA BBLICA EM CLASSEJOO 16.20-2420 - Na verdade, na verdade vos digoque vs chorastes evos lamentareis,e o mundo se alegrar, e vs estareistristes; mas a vossa tristeza se con-verter em alegria.

    Segunda - Rm 14.17O fruto da alegria procede doEsprito Santo

    Tera - 2 Co 8.2Alegria na tribulao

    Quarta - Hb 1.9O fruto da alegria na vida deCristo

    Quinta - Cl 1.11O fruto da alegria opera junto pacincia e longanimidade

    Sexta - Rm 12.8O fruto da alegria coopera com odom da misericrdia

    Sbado - 1 P 1.6-8O fruto da alegria supera astristezas da tentao

    Lies Bblicas 25

  • 21 - A mulher, quando est para dar luz, sente tristeza, porque che-gada a sua hora; mas, depois de terdado luz a criana, j se no lem-bra da aflio, pelo prazer de havernascido um homem no mundo.22- Assim tambm vs, agora, naverdade, tendes tristeza; mas outravez vos verei, e o vosso corao sealegrar, e a vossa alegria, ningumvo-la tirar.23 - E, naquele dia, nada me pergun-tareis. Na verdade, na verdade vosdigo que tudo quanto pedirdes ameu Pai, em meu nome, ele vo-loh de dar.24- At agora, nada pedistes emmeu nome; pedi e recebereis, paraque a vossa alegria se cumpra.

    Aps esta aula, seu aluno de-ver estar apto a:

    Def in i r a alegria como frutodo Esprito.

    Descrever as fontes da alegriacrist.

    Relacionar biblicamente o so-frimento com a alegria.

    PONTO DE CONTATOProfessor, esta lio trata da

    alegria. Entretanto, no se refere aum contentamento passageirocomo aquele que se adquire numapremiao ou nos divertimentos.Esta alegria fruto da graa deDeus e da habitao do EspritoSanto no crente. espiritual, pre-

    sente em toda e qualquer circuns-tncia. Lembra-se de Paulo e Silasna priso (At 16)? O que os moti-vava a adorar prximo meia-noi-tc depois de serem aoitados? O fru-to da alegria!

    Muitos crentes no encontrammotivos para se alegrarem porquepossuem um conceito distorcido daalegria espiritual. Nesta lio, pro-cure demonstrar a seus alunos queeste fruto independe das situaes,pois procede do prprio Deus.

    O texto da lio bblica umrecorte de um dos ltimos dilogosde Jesus com seus discpulos. OMestre vc diante de si o Glgota, acruz, os espinhos, o escrnio, a so-lido fv.32) , e consequentemente aaflio dos discpulos pela sua mor-te. O tema dos versculos 20-24(alegria) uma rplica triste/ados discpulos em 16.6: 'Antes, por-que isso vos tenho dito, o vosso co-rao se encheu de tristeza'. Entre-tanto, o desalento dos discpulos re-ceberia o devido consolo: 'No vosdeixarei rfos [...] rogarei ao Pai,e ele vos dar outro Consolador,para que fique convosco para sem-pre' (Jo 14.16,18). A alegria men-cionada por Cristo neste captulo deJoo procede do Esprito Santo. Osatributos da alegria espiritual inclu-em: alegria f ru t i fica dor a (v.21), ale-gria interior (v.22), alegria perene(v.22), alegria plena (v.24). A tris-teza dos discpulos resultou damorte e paixo de Cristo, mas a ale-

    26 Lies Bblicas

  • gria, do poder da ressurreio. Namorte do Messias, os homens sealegraram, enquanto os discpulosse entristeceram, no entanto, nasua ressurreio a triste/a destesse converteu cm alegria (v.20).Cristo vive! Esta a razo pela qualo santo gozo do cristo no podeser abalado.

    ORIENTAO DIDATICAProfessor, para esta lio, pre-

    cisaremos de cinco tiras de carto-lina, cortadas em tamanho decres-cente, para formar cinco degraus.Cada um dos degraus representa-r os subtpicos que descrevem AsFontes de Alegria Espiritual. me-dida que for ministrando, afixecada uma dessas tiras, uma pospos-ta a outra, at o ltimo tpico. Aofinal da exposio, ser formadouma escada que condu/ a plenaAlegria Espiritual. Sobre a base doltimo degrau faa com cartolinauma abbada escrita Alegria Espi-ritual. Use uma cartolina para fa-zer a cobertura. Utilize este recur-so quando este tpico da lio forministrado. Veja o modelo abaixo.

    ALEGRIAESPIRITUAL

    A Bno de DeusA Presena de Deus

    O Esprito SantoAtos Poderosos de Deus

    INTRODUONesta lio, descobriremos que

    o fruto da alegria desenvolvidoem ns pelo Esprito Santo ao re-conhecermos nossa posio emCristo; enquanto vemos Deus agirpor nosso intermdio e nossavolta; e ao antevermos nosso futu-ro glorioso com Ele na eternidade.Veremos tambm que h forte re-lao entre o sofrimento e a ale-gria na vida do crente. A alegriaou gozo no apenas produto doEsprito Santo, mas parte de suanatureza, de modo que, estar cheiodo Esprito tambm estar alegre!

    I. A ALEGRIA SEGUNDO ABBLIA1. Definio. Em Gaiatas

    5.22, a palavra alegria (ou gozo) traduo da palavra original chara.Este termo bblico no significa ale-gria proveniente das coisas ter-renas, mas, do exemplar relaciona-mento com Deus. mais que feli-cidade momentnea. A alegria,como fruto do Esprito, uma qua-lidade de pleno prazer, e inde-pende das circunstncias, ou seja, constante em qualquer situao,quer boa, quer crtica, porquantoest fundamentada em Deus.

    2. O fundamento da ale-gria. O apstolo Paulo escreveuaos filipenses a epstola conhecidacomo "A Carta da Alegria". Duasvezes, no quarto captulo, Paulodeclarou ter aprendido a viver con-

    Lies Bblicas 21

  • tente em qualquer situao (Fp4.11,12). Naquele momento, oapstolo dos gentios estava na pri-so esperando seu julgamento.Qual era a fonte de sua satisfao?Como poderia estar contente dian-te da falta de liberdade? Era o Es-prito Santo que produzia em Pau-lo o fruto da alegria. Seu prazerestava fundamentado em Cristo, eno nas circunstncias ou no bem-estar fsico.

    3. Melhor que felicidade.A alegria, como fruto do Esprito,no depende das circunstnciasexteriores. Ela permanece at nasdificuldades, porque desenvolvi-da no interior do crente pelo Esp-rito Santo. Isto foi reconhecido porPaulo ao escrever aos tessalo-nicenses (l Ts 1.6).

    Esta virtude infinitamentemelhor que a felicidade ofereci-da pelo mundo, o que apstoloPedro chamou de "gozo inef-vel e glorioso" (l P 1.8); est

    parte de todosGozo inefvel os nveis de

    Consiste na contentamen-alegria como um to puramentemistrio divino humanos. re-indizvel, acima sultado da fda compreenso em Deus (Rm

    humana. 15J3)>

    II. AS FONTES DE ALEGRIAESPIRITUALQuando Deus o manancial de

    nossa alegria, nada consegue redu-zi-la! uma satisfao perene eabundante, uma vez que se origi-na nEle.

    A seguir, consideraremos algu-mas fontes de alegria espiritual.

    1. A salvao. No momentoem que uma pessoa recebe o per-do de seus pecados, como se opeso do mundo inteiro lhe fosse ti-rado dos ombros. Jesus, ao entrarem nosso corao, traz alegria ine-fvel. Maria se alegrou ao ser esco-lhida como instrumento de Deuspara Cristo vir ao mundo (Lc 1.46-49). O prprio nascimento do Sal-vador foi motivo de celebrao (Lc2.10-14). Em muitos samos, Daviexpressou alegria por sua salvao(SI 13.5; 31.7; 32.11; 35.9).

    2. Os atos poderosos deDeus. Ao longo do Antigo Testa-mento, observamos o Todo-Pode-roso agindo em pessoas que o ama-vam e o serviam. Deus atuou emnosso benefcio, ao preservar anao de Israel, na qual nasceriao Messias, e ao entregar o seu ni-co Filho como remisso por nos-sos pecados. Ele operou grandesmaravilhas no passado e aindahoje, pelo poder do Esprito San-to, convence o homem do pecado,

    ! leva-o ao arrependimento, honraa pregao da sua Palavra, batizacom o Esprito Santo, supre as ne-cessidades, cura as enfermidades

    l etc. Tudo isso alegra sobremanei-ra nosso corao.

    3. O Esprito Santo. A ale-gria produto do Esprito Santo,cuja morada o interior do crente.Faz parte da prpria natureza doEsprito! Esta virtude era caracte-

    i rstica dos crentes da igreja prirni-! tiva. Por qu? Em razo de serem

    28 lies Bblicas

  • cheios do Esprito. Eles poderiamsentir-se desanimados, ou ame-drontados, ou solitrios. No entan-to, haviam aprendido que, em qual-quer situao, a alegria provenien-te do Esprito tornava-se em fontede fora, ajudando-os a transpor asadversidades.

    4. A Presena de Deus. Oprprio Deus a fonte de toda aalegria (Lc 1.47; Fp 4.4). Na presen-a do Senhor encontramos esta glo-riosa virtude (SI 16.11). Em Joo20.20, lemos que os discpulos ale-graram-se ao verem o Senhor. Ir acasa do Senhor motivo de alegria(SI 122.1).

    5. A bno de Deus. Abn-o de Deus resulta em alegria (SI126.3). Confiar em Deus traz con-tentamento, porque conscien-tizamo-nos de sua suficincia parasuprir todas as nossas necessidades(Fp 4.19). Alm disso, alegramo-nosao vermos nossos irmos seremabenoados (l Ts 3.9).

    III. O SOFRIMENTO E AALEGRIA ESPIRITUAL1. A Relao entre o sofri-

    mento e a alegria. H forte vn-culo entre esses dois estados. Segun-do as Bem-Aventuranas de Jesus,haver o dia em que Deus recom-pensar os que, por am-lo, supor-taram as injustias do mundo (Mt5.3-11). Muitas passagens bblicasassociam sofrimento alegria {l Ts1.6; Hb 10.34; Tg 1.2; 5.11; l P4.13).

    Note que, nelas, a alegria estrelacionada esperana do cristo,

    a qual est baseada em sua futuraglria no cu o prmio para osque vencerem as provas e tentaesdesta vida.

    2. O sofrimento e a alegrianos primrdios da Igreja. Emvirtude da obedincia ordenanado Mestre para proclamar o evan-gelho, os cristos primitivos enfren-taram muitas perseguies. Entre-tanto, esta situao no lhes tiravaa alegria! Em Atos 13, vemos queos discpulos estavam sendo perse-guidos e forcados a deixar a cida-de na qual estavam pregando asBoas Novas. No obstante, noversculo 52, lemos: "E os discpu-los estavam cheios de alegria e doEsprito Santo". Esse comportamen-to pode ser observado em vriaspassagens de Atos (5.41; 16.25).

    3. A alegria de Jesus nosofrimento. Em Mateus 26.30,Jesus sabia que estava defronte dasombra do Getsmani e do Calv-rio, os quais denotavam sofrimen-to, vergonha e morte. Contudo,cantou com os discpulos depois decelebrar a ltima Pscoa. Como elepodia se alegrar nesta situao?Porque estava cheio do EspritoSanto. Sempre que me sinto desa-nimado, lembro-me de Jesus, o qualsuportou os momentos difceis semperder de vista suas perspectivas(Hb 12.2,3).

    IV. OS OBSTCULOS ALEGRIA ESPIRITUAL1. Desnimo e dvidas .

    Pessoas desanimadas e tristes per-dem o entusiasmo pela vida, a von-

    Lies Bblicas 29

  • tade de trabalhar; s lamentam echoram (SI 137). Os discpulos deEmas estavam to tristes, que nemsequer reconheceram o Mestre en-quanto permanecia junto deles (Lc24.16), O mesmo sucedeu MariaMadalena na manh da ressurrei-o (Jo 20.15).

    2. Tudo que impede nossorelacionamento com Deus. Aamargura, o ressentimento, a faltade amor, os desejos errneos, en-fim, as obras da carne roubam-nosa alegria do Senhor. No entanto, semantivermos constante comunhocom o Senhor, seu Esprito ser anossa fonte de santa alegria.

    V. OS RESULTADOS DAALEGRIA ESPIRITUALMediante a alegria gerada pelo

    Esprito Santo, benditos resultadosacontecem em nossa vida. As mu-danas produzidas pelo Esprito deDeus no carter so percebidas emnossas reaes s circunstncias enos relacionamentos interpessoais.

    1. Rosto radiante. J obser-vou aqueles crentes cujo rosto res-plandece de alegria? No nos sen-timos felizes por estar perto deles?A face e o comportamento das pes-soas refletem seus sentimentos in-ternos, o que existe no profundo deseu corao, O cristo cheio de ale-gria do Esprito consegue transmi-ti-la facilmente em sua aparnciaexterior (Pv 15.13).

    2. Cntico de alegria. Umcorao grato e alegre expressa-secom cnticos e louvores ao Senhor(SI 149; At 16.25). Assim como Pau-

    lo ensinou igreja primitiva, ocrente cheio do Esprito expressasua alegria atravs dos hinos espi-rituais (Ef 5.18b-20).

    3. Fora divina. A alegria doSenhor converteu-se em fora na vidade Neemias, e deu-lhe coragem parareconstruir Jerusalm (Ne 8.10). Estavirtude encoraja o povo de Deus hojea prosseguir em sua difcil jornada,porquanto resulta em fora divina.

    CONCLUSOVoc j experimentou os resul-

    tados da alegria no Senhor? Voctem um rosto radiante, um cnticode louvor e a fora divina? Pode-mos ter a plenitude da alegria, des-crita nesta lio, mediante a habi-tao do Esprito Santo em nossocorao. Se tivermos a alegria doEsprito em abundncia, enfrenta-remos qualquer circunstncia! Cul-tive este fruto, e compartilhe suaalegria com outros.

    AUXLIOS SUPLEMENTARESSubsdio Teolgico

    "Algumas verses da Bbl iatradu/em gozo por alegria sendoesta a felicidade que o crente des-fruta no Esprito Santo. O termogrego aqui chara. O termocharis, traduzido em portuguspor graa, vem da mesma raiz.Charis, a partir de Homero, pas-sou a significar aquilo que promo-ve bem-cstar entre os homens.Como atributo do Esprito Santo,a alegria uma qualidade implan-tada na alma que teve um encon-

    30 Lies Bblicas

  • tro com o Deus de toda graa, evisa uma vida de regozijo e deagradecimento ao Senhor. Paulorecomenda aos cristos filipensesque sejam agradecidos e cheios deregozijo: Regozijai-vos sempre noSenhor; outra v/ digo: regozijai-vos (Tp 4.4).

    Est algum contente? Cantelouvores (Tg 5.13). C) desejo deDeus c ver seus filhos cantandocom graa no corao (Cl 3.16).Nas Escrituras, a alegria trazia for-ca e at sade ao povo de Deus (Ne8.10; Pv 17.22). A alegria crist,portanto, no uma emoo arti-ficial. Antes, uma ao do Esp-rito Santo no corao humano,para que este venha a conhecerque o Senhor Deus est no seu tro-no, e que tudo neste mundo sub-mete-se ao seu controle, at mes-mo onde a experincia pessoal estenvolvida". (SILVA, Severino Pedro

    da. A existncia e a pessoa do Es-prito Santo. R J : C P A D , 1996,p.136-7.)

    Leia maisRevista Ensinador Cristo

    \, n" 21, pg. 38

    Contentamento: Alegria; sa-tisfao; prazer.

    Perene: Que dura para sem-pre; durvel; imperecvel.

    Transpor: Passar alm; ultra-passar; exceder.

    Vnculo: Ligao; unio; relao.

    : ! 1- i j 1 h > 1 1

    S SILVA, Severino Pedro da. Aexistncia e a pessoa do EspritoSanto.CPAD, 1996.

    QUESTIONRIO1. Qual a fonte e o fundamento da alegria de Paulo?R. O Esprito Santo e Jesus Cristo.2. Quais as fontes d alegria espiritual?R. A salvao, os aios poderosos de Deus, o Esprito Santo, a

    presena de Deus e a bno de Deus.3. Qiiais os textos que relacionam o sofrimento alegria?R. l Ts 1.6; Hb 10.34; Tg 1.2; 5.11; l Pe4.13.4. Quais os obstculos alegria do Esprito?R. Desnimo, dvidas e tudo que impede nosso relacionamento

    com Deus.5. Quais so os resultados da alegria espiritual?R. Rosto radiante, cntico de alegria e fora divina.

    Lies Bblicas 31

  • Lio 5PAZ: O FRUTO DA HARMONIA

    3O de janeiro de 2OO5

    TEXTO UREO"Segui a paz com todos e a

    santificao, sem a qual ningumver o Senhor" (Hb 12.14).

    VERDADE PRATICACristo oferece-nos a paz em vez

    de angstia, conforto no lugar detribulao, fruto de paz ao invsde obras de dissenses.

    HINOS SUGERIDOSCD Harpa Crist 178

    (vol.4-f,9), 180 e 245.

    LEITURA BBLICA EM CLASSEROMANOS 14.17-19;EFSIOS 4.1-3.Romanos 1417- Porque o Reino de Deus no comida nem bebida, mas justia, epaz, e alegria no Esprito Santo.

    Segunda - Rm 8.6O fruto da paz o efeito daunio com o Esprito

    Tera - Rm 14.17A pax o fruto do Reino de Deus

    Quinta - Ef 2.14-17Cristo a paz, pregou a paz, fez apaz

    Sexta-Ef 4.1-3A paz e a unidade do Esprito

    Quarta - 2 Co 13.11 Sbado - Tg 3.18A dimenso terrena e celeste da paz A justia semeia-se na paz

    32 Lies Bblicas

  • 18- Porque quem nisto serve a Cris-to agradvel a Deus e aceito aoshomens.19- Sigamos, pois, as coisas queservem para a paz e para a edifica-o de uns para com os outros.

    Efsios 41 - Rogo-vos, pois, eu, o preso doSenhor, que andeis como digno davocao com que fostes chamados,2 - com toda a humildade e mansi-do, com longanimidade, suportan-do-vos uns aos outros em amor,3 - procurando guardar a unidadedo Esprito pelo vnculo da paz.

    Aps esta aula, seu aluno deve-r estar apto a:

    Relacionar a p/ a outras vir-tudes crists.

    Distinguir a paz com Deus dapaz de Deus.

    Exemplif icar a paz no Antigoe Novo Testamento.

    ONTO DE CONTATO

    Professor, como foram suas au-las anteriores? Os alunos participa-ram da atividade sugerida na pri-meira lio? Procure incentivar acolaborao de todos. Fique aten-to aos que se matricularam depoisdo incio do trimestre e aos que vi-sitam vez por outra a ciasse. Inte-gre-os s atividades realizadas pe-los alunos. Sempre que voc come-

    ar um projeto com estes, conclua-o satisfatoriamente. A participaodeles em novas atividades depen-der, em parte, da confiana dosmesmos na sua capacidade paradesenvolver adequadamente aque-las que iniciou. Portanto, seja aten-cioso com os alunos e incentive-osa serem participantes de todos osmomentos da aula.

    SNTESE TEXTUALDe acordo com a cultura grega

    primitiva, a paz ou eirn, comochamavam, era a completa ausn-cia de guerra, ou o tempo decorri-do entre o fim de uma guerra e oincio de outra. Os gregos costuma-vam tambm qualificar como pazo estado de serenidade diante dacontemplao do Belo. O conceitoreligioso expresso pelo termo he-braico shlm e pelo sentido cris-to de eirn ultrapassa a concep-o que a palavra paz possa ter emqualquer lngua: 'O Senhor sobre tilevante o seu rosto e te d a paz'(Nm 6.26); 'Porque ele [Cristo] anossa paz' (Ef 2.14a). A paz segun-do os dois Testamentos obtidamediante a bno ou favor divi-no. Em Nmeros, o 'rosto' de Deus um hebrasmo que significa 'seufavor' e 'sua presena', assim sen-do, a paz procede do favor e dapresena de Deus entre o seu povo.Em L-ifsios, a p/ no se restringeapenas a um resultado da merc deDeus para com seu povo, masabrange tambm sua graa encar-nada na pessoa de Cristo. Isto pos-

    Lies Bblicas 33

  • sibilita a reconciliao do homemcom Deus (paz com Deus), a fim deque se adquira a paz de Deus pormeio desse relacionamento. Jesus,a nossa paz (eirn), o recon-ciliador celestial que destruiu a ini-mizade e a barreira que nos sepa-ravam das promessas divinas e doprprio Deus (Ef 2.11 -22).

    ORIENTAO DIDATICAProfessor, para ministrar o

    contedo do tpico T usaremosuma ilustrao que representa o'Sol da Justia'. Voc vai precisarde duas folhas de cartolina, umaamarela e outra laranja. Com aamarela far o centro do Sol e es-crever a palavra 'Paz'. Com a ou-tra sero feitos os raios do Sol.Sobre esses se escrever cada umdos frutos da paz: graa, amor,vida, santidade, justia, alegria econfiana. Cada um dos sete rai-os ser exposto a partir do ncleo medida que os subtpicos foremdesenvolvidos.

    INTRODUOGrande parte da histria do

    mundo evidentemente est ligada sguerras. O sculo XX defrontou-secom duas guerras mundiais e mui-tas guerras menores. Deus avisou-nos de que nos ltimos dias no ha-veria paz, mas guerras e rumores deguerras (Mt 24), e isso at o fim.

    Nesta lio, examinaremos a pazque o Esprito Santo produz na vidado crente regenerado, e que pos-svel desfrutar de serenidade nasintempries da vida. O amor deDeus traz paz perfeita aos quepem a confiana nele. Esta paz uma das nove dimenses do frutoespiritual.

    I. OS FRUTOS DA PAZ1. O fruto da paz produz

    vida espiritual. As principais ati-vidades do Esprito Santo ao desen-volver o fruto espiritual estoentrelaadas com a paz. Conside-remos estas referncias:

    a) Graa e paz. "Graa e paz sejaconvosco da parte daquele que , eque era, e que h de vir" (Ap 1.4).Graa a boa vontade de Deus paraconosco. Quando, pela f, nos ren-demos Deus, a graa nos capaci-ta a fazermos a sua vontade. Paz,portanto, a evidncia e a certezada graa de Deus estendida a ns.Pela operao da graa em nossavida, as questes que nos separa-ram de Deus so resolvidas. Emnossa nova relao com ele, efetu-

    34 Lies Bblicas

  • ada pela mudana de nossa natu-reza, temos a paz divina.

    b) Amor e paz. "Sede de ummesmo parecer, vivei em paz; e oDeus de amor e de paz serconvosco" (2 Co 13.11). O Deus deamor tambm de paz, e ama aconcordncia entxe os seus filhos.A Escritura nos instrui e exorta aam-lo, a estarmos reconciliadoscom ele, e tambm a amarmos osnossos irmos e a viver em paz unscom os outros.

    c) Vida e paz. "A inclinao dacarne morte; mas a inclinaodo EspritcTvid paz" (Rn 8"."6);.A pessoa que no se submete leide Deus no h o que esperar, se-no a morte. No admira que nohaja paz em seu corao. Mas, aque se submeteu ao controle doEsprito fica livre de preocupa-es, pois conhece a paz real epermanente.

    2. O fruto da paz produzvida moral.

    a) Santidade e paz. pela paze unidade em Cristo que o crenteobtm a santidade e se conservapara a vinda do Senhor. "O mes-mo Deus de paz vos santifique emtudo; e todo o vosso esprito, ealma, e corpo sejam plenamenteconservados irrepreensveis para avinda de nosso Senhor Jesus Cris-to" (!Ts5.23;Hb 12.14).

    b) Justia e paz. "O fruto dajustia semeia-se na paz, para osque exercitam a paz" (Tg 3.18).Este versculo indica que a justi-a semeada na paz. O solo noqual o Esprito Santo trabalha

    para produzir o seu fruto o da,paz. Embora em Mateus 13.1-8,quatro tipos de solos sejam men-cionados, apenas um era idealpara produzir fruto. A sementepossua o selo de qualidade do cucomo garantia, mas a terra eraruim. Nosso evangelho de paz,e o cristo que o professa deve terpaz no corao tambm e promo-ver a paz (Rm 10.15).

    c) Justia, alegria e paz. "OReino de Deus no comida nembebida, mas justia, e paz, e ale-gria no Esprito Santo" (RmT4.17J; 'Justia, alegria" pz~s~~"as marcas do crente cheio do Es-prito. Essas caractersticas fazemparte do nosso relacionamentocom o Reino de Deus. Quanto aDeus, nossa preocupao a jus-tia estar diante dele justifica-dos pela morte de Cristo e santi-ficados pelo Esprito. Quanto aoscrentes, a paz viver em har-monia com todos os homens.Quanto a ns mesmos, a alegriano Esprito Santo.

    d) Confiana e paz. "Tu conser-vars em paz aquele cuja menteest firme em ti; porque ele confiaem ti" (Is 26.3). Como um bebdorme pacificamente nos braos desua me, com inteira confiana,assim descansam os que colocam asua confiana em Deus. Esteversculo ensina que vantajosomanter a mente centrada, em in-teira confiana em Deus, pois o re-sultado de faz-lo, uma paz cons-tante que nos conserva firmes emtodo o tempo.

    Lies Bblicas 35

  • II. AS TRS DIMENSESDA PAZ1. Paz com Deus. A paz com

    Deus s possvel mediante a jus-tificao pela f. O pecador impe-nitente est em inimizade comDeus, visto que o pecado uma vi-olao da vontade de Deus confor-me expresso em sua lei. Quando opecador entrega a vida a Jesus Cris-to pela f, e o aceita como seu ni-co Senhor e Salvador pessoal, a ini-mizade entre ele e Deus finda e apaz feita (Rm 5.1,2b).

    Somos chamados no s a terpaz com Deus por Jesus Cristo, mastambm para sermos pacificadores,reconciliando outras pessoas comDeus, de forma que elas tambmpossam ter paz com Deus.

    2. Paz de Deus. "E a paz deDeus, para a qual tambm fosteschamados em um corpo, domineem vossos coraes" (Cl 3.15). Esta a paz interior que Jesus nos deupelo Esprito Santo (Jo 14.26,27).A paz interior substitui a raiva, aculpa e a preocupao. Sem a pazcom Deus no pode haver a paz deDeus. A paz de Deus pode indicaro modo de proceder em determi-nada situao (Fp 4.7).

    3. Paz com os Homens. "Sefor possvel, quanto estiver em vs,tende paz com todos os homens"(Rm 12.18). A paz como fruto doEsprito Santo , primeiramente,ascendente, para Deus; depois, in-terior, para ns mesmos; e, final-mente, exterior, para nosso seme-lhante. Temos de buscara paz e nosempenhar em alcan-la ( l P 3 .11) .

    Este versculo ensina que devemosseguir a paz. melhor cavar outropoo de gua, como isaque fez, doque fazer uma guerra e ainda ficarsem poo (Gn 26.19-22).III. A PAZ ILUSTRADA

    1. Exemplos do Antigo Tes-tamento.

    a) Abrao era um homem queamava a paz. Gnesis 13 narra a dis-puta que ocorreu entre os pastoresde Abrao e os de L, porque nohavia bastante terra para todos osseus rebanhos e tendas. Para evitara desarmonia, Abrao ps de ladoseus direitos como padrasto e tio, epermitiu que L escolhesse a propri-edade que quisesse. Como se verifi-cou, Abrao se beneficiou da esco-lha de L, e este sofreu como resul-tado da carnal opo que fez. Quemest disposto a abrir mo de seusdireitos para ser pacificador, estseguindo o princpio ilustrado porAbrao, e esta atitude resulta embno para ns.

    b) Isaque mais um exemplo dealgum que se empenhou pela paz.O captulo 26 de Gnesis narra quedepois da morte de Abrao, Isaquereabriu os poos que seu pai cava-ra, os quais seus inimigos fecharamenchendo-os de terra. Os servos deIsaque abriram outro poo, masseus adversrios contestaram. Abri-ram um segundo poo, e os oposi-tores reclamaram novamente. En-to Isaque simplesmente saiu dalie cavou um terceiro poo. Destavez, os inimigos no se opuseram,mas o deixaram em p/. Pouco de-

    Lies Bblicas

  • pois, Deus apareceu a Isaque e re-novou suas promessas com ele.Isaque aprendeu que ter paz e vi-ver em paz mais importante doque fazer as coisas do modo quequeremos.

    c) Daniel, o profeta, foi lana-do na cova dos lees, mas pdedormir profundamente a noitetoda, sem medo, porque confiouem Deus. Daniel aprendera que seele confiasse em Deus em todas ascircunstncias, ele teria paz. O Sal-mo 91.15 d-nos esta garantia,quando estamos em dificuldades:"Estarei com ele na angstia; ivr-lo-ei e o glorificarei". Se reivindi-carmos esta promessa, poderemoster a paz que Daniel teve mesmoem tempos de intenso sofrimentoou dificuldade.

    2. Exemplos do Novo Tes-tamento.

    a) Nosso Senhor Jesus chama-do o "Prncipe da Paz" (Is 9.6) e o"Cordeiro de Deus" f jo 1.29). Ocordeiro ilustra um quadro de paz.Jesus o Cordeiro que foi mortodesde a criao do mundo (Ap13.8). A primeira mensagem pre-gada depois que Jesus nasceu foide paz (Lc 2.14). Quando Jesus en-viou os primeiros pregadores, eleos orientou a pregar a paz (Lc10.5). O prprio Jesus a nossapaz , e ele pregou a paz ( E f2.14,17). Jesus pela cru/ fc/-se me-diador entre Deus e os homens, fa-xendo a p/ ( l Tm 2 .5) . poisinadmissvel um crente brigo.

    b) A igreja primitiva ilustra queo crescimenlo um dos resultados

    da paz. verdade que a igreja maiscresce em tempos de aflio; tem-pos de bonana vigiada oferecemoportunidade de recuperao deforas e expanso,

    A igreja primitiva fez bom usodos tempos de tranquilidade e paz(At 9.31). Reinando a paz no reba-nho, ela compe e refora a comu-nho, criando um lao indissolvelentre os crentes.

    c) As sete igrejas na sia foramsaudadas com a expresso "Graa epaz" dirigida a todos os fiis dessasigrejas (Ap 1.4). Graa e paz soqualidades bsicas para a igreja:graa a boa vontade do Pai paraconosco e sua boa obra em ns; paz a prova ou certeza de que esta gra-a foi dada. No h verdadeira pazsem a graa de Deus, e onde h gra-a de Deus, a sua paz se segue.

    CONCLUSOQuando falamos de paz como

    fruto do Esprito, no estamos alu-dindo ao alivio momentneo pro-porcionado em momentos de siln-cio ao lado de um lago na monta-nha, ou beira-mar, ou em outrolugar tranquilo.

    No estamos falando sobre adistrao das diverses, que porpouco tempo tiram nosso pensa-mento dos problemas. No temosem mente a p/, oferecida no con-sultrio de um psiclogo ou cmtranquil izantes e drogas. Estamosnos referindo p/ que se desen-volve em nosso inter ior quandolemos o Esprito Santo hab i t andoem ns.

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  • ' < i , > 1 >

    Subsdio Devocional"A Paz de Deus Transcende as

    CircunstnciasA paz de Deus no uma nega-

    o da realidade. Ele deseja queenfrentemos a realidade com a nos-sa f e com uma paz duradoura emnossos coraes. A paz de Deustambm no uma fuga da reali-dade. A paz um alicerce em ro-cha firme e no importam as lgri-mas que derramemos ou a dor quesintamos, l no fundo sabemos comuma segurana permanente queDeus est conosco...

    A Paz de Deus Excede todo oEntendimento

    ...A paz que nos dada por Deus algo que voc no precisa neces-sariamente entender. Nem sempreconseguimos entender como elaopera em nossa vida.

    ...A paz de Deus opera em ns -ela opera em ns e nos est dispo-nvel - ela est muito alm de nos-sa capacidade de compreend-la.

    A Paz de Deus Deve Ser um Es-tado de Espirito Permanente

    ...Os problemas podem chegarrepentinamente e nos pegar des-prevenidos. A nossa resposta ime-diata pode ser o pnico, a ansieda-de e o medo. A figura da paz, noentanto, nos d rapidamente umafora que cresce em nosso interior[...] Essa fora o prprio EspritoSanto, que fala de paz ao coraohumano, assegurando ao crente:'Estou aqui. Ainda estou no coman-do. Nada est alm do meu poder

    ou me foge ao conhecimento. Euestou contigo. No temas'.

    Os servos de Deus no estoimunes s circunstncias difceis ouperturbadoras. A promessa que elestm a de que o Esprito Santo es-tar sempre presente para lhes aju-dar, de modo que um problema noprecise arranc-los de sua base oulan-los em um redemoinho. Umproblema poder ser apenas um'pico' em sua vida. A paz - profun-da, genuna, dada por Deus po-der ser o 'padro'no qual voc vi-ver o seu cotidiano.

    Se voc sente paz somente emsituaes ocasionais por exemplo,somente nos finais de semana, nasfrias ou em momentos de pausa emrelao aos seus afazeres cotidianos voc est vivendo a sua vida deuma maneira diferente daquela queDeus pretendia. A vontade de Deus que voc sinta uma paz permanen-te em todo o tempo, uma paz queinclui a alegria e um sentimento depropsito em todas as reas de suavida com os perodos de ansie-dade ou de frustrao sendo os'picos'que ocasionalmente nos atin-gem em tempos de crise.

    claro e simples: uma alma per-turbada no o padro desejadopor Deus para a sua vida, mas simum corao ancorado na paz".(STANLEY, Charles. Paz: um maravi-lhoso presente de Deus para voc.RJ:CPAD, 2004, p.34,35,37,40 e 41.)

    Leia maisRevista Ensinador Cristo

    \, n21,pg. 38

    38 Lies Bblicas

  • Bonana: Calmaria; tranquili-dade; sossego; paz.

    Entrelaado: Enlaado um nooutro; unido.

    I n d i s s o l v e l : Que no sepode separar, inseparvel.

    Intemprie: Mau tempo; difi-culdade; adversidade.

    Serenidadepaz; sossego.

    : 1 t-

    Tranquilidade;

    :- : i

    S STANLEY, Charles. Paz: ummaravilhoso presente de Deus paravoc. CPAD, 2004.

    tx LUCADO, Max. Graa para omomento. CPAD, 2004.

    QUESTIONRIO1. Quais so os frutos da paz?R. Vida espiritual e moral.2. Quais termos esto entrelaados paz como vida espiritual?R. Santidade, justia, alegria e confiana.3. Qiiais so as trs dimenses da paz?R. Paz com Deus; paz de Deus; paz com os homens.4. Cite trs exemplos de pacificadores no Antigo Testamento.R. Abrao; Isaque e Daniel.5. Mencione dois exemplos no Novo Testamento onde podemos

    observar a paz.R. O Senhor Jesus e a Igreja Primitiva,A A A

    _ __

    BIBLIOTECA mm

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  • '* Lio 6PACINCIA: O FRUTODA PERSEVERANA

    6 de fevereiro de 2O05

    TEXTO UREO"Alegrai-vos na esperana, sede

    pacientes na tribulao,perseverai na orao"

    (Km 12.12).

    RDADE PRATICAPacincia e perseverana so

    virtudes crists imprescindveis aosque aguardam a volta de Cristo.

    HINOS SUGERIDOSCD Harpa Crist 300

    (vol.6 - f.10), 344 (vol.7 - f.8) e 330.

    LEITURA BBLICA EM CLASSETIAGO 5.7-117 - Sede, pois, irmos, pacientes at avinda do Senhor. Eis que o lavradorespera o precioso fruto da terra,aguardando-o com pacincia, at quereceba a chuva tmpora e serdia.

    Segunda - 2 Ts 1.4A pacincia dos crentes deTessalnica

    Tera - Rm 8.24,25Aguardando com pacincia suacompleta salvao

    Quarta - Tg 5.11A pacincia move a bondade e apiedade divinas

    Quinta - 2 Co 1.6A pacincia capacita o crente asuportar a tribulao

    Sexta - Hb 6.13-15A promessa de Deus alcanadapor meio da pacincia

    Sbado - Rm 15.4A pacincia fortalecida com aleitura das Escrituras

    40 Lies Bblicas

  • 8- Sede vs tambm pacientes,fortalecei o vosso corao, porquej a vinda do Senhor est prxima.9 - Irmos, no vos queixeis uns con-tra os outros, para que no sejais con-denados. Eis que o juiz est porta.10 Meus irmos, tomai por exemplode aflio e pacincia os profetas quefalaram em nome do Senhor.11 - Eis que temos por bem-aventu-rados os que sofreram. Ouvistes qualfoi a pacincia de J e vistes o fimque o Senhor lhe deu; porque oSenhor muito misericordioso epiedoso.

    Aps esta aula, seu aluno deve-r estar apto a:

    Def in i r o termo pacincia se-gundo o original.

    R e l a c i o n a r a pacincia aosaspectos da vida crist.

    Descrever o trplice aspectoda pacincia.

    ONTO DE CONTATOProfessor, esta lio enseja re-

    flexes sobre diversos temas rela-cionados vida crist: sofrimento,perdo, perseverana, f, etc. Pro-vavelmente alguns de seus alunosnecessitam ouvir uma mensagemde conforto e esperana da partede Deus. Ore ao Senhor para que oEsprito Santo conduza o ensino deacordo com as carncias de suaclasse. Quando Filipe perguntou aoeunuco se entendia o texto lido,

    este respondeu: "Como podereientender, se algum no me ensi-nar;"' O termo traduzido por ensi-no neste texto significa 'conduzirou guiar compreenso'. Tal qualFilipe, que dirigido pelo Esprito,conduziu o eunuco compreensoda passagem bblica, devemos serum instrumento singular nas mosdo Esprito.

    SNTESE TEXTUALO texto da Leitura Bblica

    atribudo a Tiago, irmo de Jesus.Este discpulo de Cristo conhe-cido pela tradio da comunida-de crist como "Tiago, o Justo",Para Tiago, as tentaes que pro-vam a f produzem 'pacincia'( 1 . 3 ) e ' m a t u r i d a d e espir i tual '(1.4). Esta pacincia demonstra-da no domnio da lngua e da ira( 1 . 2 5 ) , na mansido, no compro-misso com a palavra ( 1 . 2 1 ) , nafraternidade crist ( 1 . 2 7 ) , na pr-tica da f (2 .14s) , na santidade(4.8), na submisso a Deus (4.8);e por f i m , na expecta t iva da v in-da de Cristo ( S . 7 ) . Tiago concor-daria plenamente com Eclesiastes7.8: 'Melhor c o fim das coisas doque o principio delas; melhor olongnimo do que o altivo de co-rao'. O sof i imento dos 'irmos'no perdurar; teve um incio,contudo, o fim ser muito melhor(5.8) , tal qual a pacincia e a per-severana de l (v .11) . Portanto, necessrio < T paciente. No ori-ginal, poss1 r 'nimo longo'(Tg5.7, 8 e 10) (KI ser 'perseverante'

    Lies Bblicas 41

  • ou 'resistente' (Tg 5 .11) . De acor-do com o original, o termo aflio(v.10) significa 'suportar o malpacientemente' c a mesma palavratradu/ida em 2 Timteo 4.5 por'sofre as aflies', isto , 'suporteo mal'.

    ORIENTAO DIDATICADistribua uma folha de papel e

    um lpis ou caneta para cada alu-no. Eles devero desenhar umacasa sem qualquer mvel ou aces-srio e uma lixeira ao seu lado.Quando todos terminarem os de-senhos, peca-lhes para refletir poralguns minutos acerca do relacio-namento das pessoas que moramcom eles. Em seguida, devero es-crever os aspectos positivos desserelacionamento no desenho dacasa, e os negativos, na lixeira.Para concluir, levante as seguintesquestes: Voc tem sido pacientecom seu cnjuge? E com seus fi-lhos? E com seus pais? Voc per-mite que as tribulaes da vidaafetem seu relacionamento famili-ar? (Adaptado do livro D inmi -cas Criat ivas Para o EnsinoBblico, CPAD).

    INTRODUOSer paciente difcil, principal-

    mente, quando estamos na expec-tativa concernente a algum ou al-guma coisa. Afinal, esperamos quenossos desejos se realizem agora, e

    no de modo vago e num futuro in-certo. O cristo cheio do Espritodeve aprender o segredo da paci-ncia a fim de o carter de Cristoser formado nele. A pacincia comofruto do Esprito leva perseveran-a permanecer firme na f, per-sistir, mesmo que, humanamente,no haja mais nada a ser feito. Noestamos a falar, pois, de pacinciahumana, natural. Esta lio preten-de ajud-lo a descobrir a importn-cia de ser paciente, e a cooperarcom o Esprito Santo enquanto Eleproduz este fruto em ns.

    I. A PACINCIA E OSASPECTOS DA VIDA CRISTAA palavra pacincia, no original,

    associa as ideias de longanimidadee serenidade em dimenses divinas.Trata-se de aprender a esperar noSenhor sem perder a esperana, mes-mo que ocorram falhas e insucessos.Esta virtude capacita o crente paraexercer o domnio prprio diante dasprovaes, ou seja, ele no se preci-pita em "acertar as contas" ou pu-nir. Ao mesmo tempo, tambm re-siste ao prolongamento de circuns-tncias difceis. a perseverana oua habilidade para suportar.

    H forte relao entre a pacin-cia e os outros aspectos da vidacrist. A seguir, consideraremos al-gumas delas luz das Escrituras.

    1. Pacincia e sofrimento.Ningum chega ao fim desta vidasem uma boa dose de sofrimento.Isto faz parte de nossa aprendiza-gem (SI 119.71). a escola da vida.As provaes podem