lições bíblicas 1 trim 2014

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. ~ i o rma çao uo0ovo r. -f; www. cpad. com. br J ovens A dultos 1o Trimestre de 2014 cr ISSN 1678-6823

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Lições Bíblicas da CPAD - Primeiro Trimestre de 2014 - Uma jornada de fé - Livro de Êxodo

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Page 1: Lições Bíblicas 1 trim 2014

r» . ~ io rma çao uo0ovor. - f ;

www. cpad. com. br

Jo v en s

A dultos

1o Trimestre de 2014

crISSN 1678-6823

Page 2: Lições Bíblicas 1 trim 2014

a Bíblia em sua vidaGomo funciona a oração?

O que a Bíblia realmente diz sobre o dinheiro? A Bíblia tem algo a dizer sobre amizade? j

MANUAL da BIBLIAde Aplicação Pessoal

Cg®fjm p é i p á r a _

Nem sempre é fácil ligar os pontos entre as diversas passagens bíblicas sobre um tema em particular, pelo qual você possa estar interessado, independentemente do assunto: dinheiro, sucesso ou como vencer a depressão.

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Page 3: Lições Bíblicas 1 trim 2014

Digitalização: Escriba Digital C o m e n tá r io : ANTONIO GILBERTO Lições do 1 ° Trim estre de 2014

Lição 1O Livro de Êxodo e o Cativeiro de Israel no Egito

Lição 2Um Libertador para Israel 11Lição 3As Pragas Divinas e as Propostas Ardilosas de Faraó 19Lição 4A Celebração da Primeira Páscoa 26Lição 5A Travessia do Mar Vermelho 33Lição 6A Peregrinação de Israel no Deserto até o Sinai 41Lição 7Os Dez Mandamentos do Senhor 49Lição 8Moisés — sua Liderança e seus Auxiliares 57Lição 9Um Lugar de Adoração a Deus no Deserto 64Lição 10As Leis C ivis Entregues por Moisés aos Israelitas 70Lição 1 1Deus Escolhe Arão e seus Filhos Para o Sacerdócio 77Lição 12A Consagração dos Sacerdotes 84Lição 1 3O Legado de Moisés 90

L iç õ e s B íb l ic a s 1

Page 4: Lições Bíblicas 1 trim 2014

L iç õ e s B íb l ic a s

Publicação T rim estra l da C a sa Pub licadora d a s A sse m b le ia s de D eus

Presidente da Convenção Geral das A ssem bleias de Deus no BrasilJosé Wellington Bezerra da CostaPresidente do Conselho Adm inistrativoJosé Wellington Costa júnior Diretor ExecutivoRonaldo Rodrigues de Souza___________Gerente de Publicações Alexandre Claudlno Coelho C o n su lto ria D outrinária e Teológica Antonio Gilberto e Claudionor de Andrade Gerente Financeiro Josafá Franklin Santos BomfimGerente de ProduçãoJarbas Ramires Silva Gerente ComercialCícero da SilvaGerente da Rede de Lojas João Batista Guilherme da Silva Gerente de Com unicação Rodrigo Sobral Fernandes^Chefe de A rte & D esign Wagner de Almeida Chefe do Setor de Educação C ristã César Moisés Carvalho RedatoresMarcelo de Oliveira e Telma Bueno Designer Gráfico Marlon SoaresCapaFlamir AmbrósioAv, Brasil, 34.401 - BanguRio de Janeiro - RJ - Cep 21852/002Tel.: (21) 2406-7373Fax: (21) 2406-7326

LIVRARIAS CPAD~\

A M A Z O N A S : Rua Barroso, 36 - Centro - 690 10 -0 50 - M anaus- AM - Te lefax : (92) 2126-6950 - E-m ail: manaus<ã>cpad.com.br Gerente: Ricardo dos Santos SilvaBA H IA : Av. Antônio Carlos M agalhães, 4009 - Loja A - 40280-000- Pituba - Salvador - BA - Tefefax: (71) 2104-5300E-mail: salvador<§>cpad.com.br - Gerente: Mauro Gomes da Silva B R A S IL IA : Setor Com ercial SuS - Qd-5, Bl.-C, Loja 54 - Galeria Nova Ouvidor - 70305-918 - Brasília - DF - Telefax: <61) 2107-4750 E-mail: brasilia@ cpad.com .br - Gerente: Marco Aurélio da Silva ESPÍRITO SAN TO: Rod. do Sol, 5000 loja 1074 e 1075 - Praia de Itaperica- 29102-020 - Vila Velha - ES - Tel (27) 3202-2723 - Gerente: Francisco Alexandre FerreiraM ARAN H Ã O : Rua da Paz, 428, Centro, São Luis do Maranhão, MA- 65020-450 - Tel.: (98) 3231-6030/2108-8400 - E-mail: saofuisc®cpad. co m .b r- Gerente: Eliel Albuquerque de Agurar Junior M INAS G ER A IS : Rua São Paulo, 1371 - Loja 1 - Centro - 30170-131 - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3431 -4000 - E-mail: belohorizontet® cpad .com .br- Gerente: W illiams Roberto Ferreira PA R A N Á : Rua Senador Xavíer da Silva, 450 - Centro Cívico - 80530- 060 - Curitiba - PR - Tel.: (41) 2117-7950 - E-mail: [email protected] Gerente: Maria Madalena Pimentel da SilvaPER N A M B U CO : Av. Dantas Barreto, 1021- São José - 50020-000 - Recife - PE - Telefax: (S l) 3424-6600/2128-4750 E-mail: [email protected] - Gerente: Edgard Pereira dos Santos Junior RIO DE JA N EIR O :Vicente de Carval ho: Av. Vicente de Carvalho, 1083 - Vicente de Carvalho- 21210-000 - Rio de Janeiro - RJ - Tel.: (21) 2481-2101 J 2481-2350 - Fax: (21) 2481-5913 - E-mail: vicentecarvalho<£>cpad.com.brGerente: Severino Joaquim da Silva FilhoN ite ró i: Rua Aurelino Leal, 47 - lojas A e B - Centro - 24020-110 - Niterói - RJ - Tel.: (21) 2620-4318 / Fax: (21) 2621-4038 E-mail: niteroi<S>cpad.com.br - Gerente: E d e rC a la za n s N ova Iguaçu : Av. Governador Amaral Peixoto, 427 - loja 101 e 103 - Galeria Veplan -Centro- 26210-060- Nova Iguaçu -RJ -Tel.: (21)2667-4061 Telefax: (21) 2667-8163 - E-mail: novaiguacu@ cpad.com.br- Gerente: Patrick de OliveiraC e n tro : Rua Primeiro de Março, 8 - Centro-Rio de Janeiro-RJ - Tel: 2509-3258 / 2507-5948 - Gerente: Silvio Tomé Sh o p p ing Ja rd im G u a d a lu p e : Av. Brasil,22.155, Espaço Comercial 115-01 - Guadalupe - Rio de Janeiro-RJ - (21) 3369-2487 - Gerente:

Jucileide Gom es da SilvaSA N TA C A T A R IN A : Rua Sete de Setem bro, 142 loja 1 - Centro • 88.010-060 - Florianópolis - SC - Telefax: (48) 3225-3923 / 3225- 1128 - E-mail: floripa(§>cpad.com.br Gerente: Geziel Vieira Dam ascenoSÃ O PA U LO : Rua Conselheiro Cotegipe, 210 - Belenzinho - 03058- 000 - SP - Telefax: (11) 2198-2702 - E-mail: saopauío<®cpad.com.br Gerente: Jefferson de FreitasFLÓ R ID A :3939 North Federal Highway - Pompano Beach, FL 33064- USA - Tel.: (954) 941-9588 - Fax: <954) 941-4034E-mail: cpadusa<®cs.com - Site: http://w ww .editpatm os.comGerente: Jonas MarianoD is tr ib u id o r :C E A R Á : Rua Senador Pompeu, 834 loja 27 - Centro - 60025-000- Fortaleza - C£ - Tel.: (85) 323T-3004 - E-mail: cbiblia@ ig.com .br Gerente:José Maria Nogueira LiraP A R Á : E .L .G O U V EIA - Av. G ov. Jo sé M alcher 1579 - Cen tro - 66060-230-Belém-PA-Tel.:(91)3222-7965-E-mail:gerencia@cpadbelem. com.br - Gerente: Benedito de Moraes Jr.JA PÃ O : Gunma-ken Ota-shi Shim oham ada-cho 304-4 T 373-0821- Tel.: 276-45-4048 Fax (81) 276-43-8131 Celular (81) 90 8942-3669 E-mail: cpadjp@ hotmail.com - Gerente: Joelm aW atabe Barbosa L ISB O A - CA PU : Av. Alm irante Gago Coutinho 158 - 1700-030 - Lisboa - Portugal - Tel.: 351-21-842-9190Fax: 351-21-840-9361 - E-mails: capu@>capu.pt e silvio<®capu.pt - Site: w w w .capu.ptM ATO G R O SSO : Livraria Assem bléia de Deus - Av. Rubens de Men­donça, 3 .500 - Grande Tem plo - 78040-400 - Centro - Cuiabá - MT- Telefax: (65) 644-2136 - E-mail: heliorap@ zaz.com .br Gerente: Hélio José da SilvaM INAS G ER A IS : Nova Sião - Rua Jarbas L. D. Santos, 1651 - 1 j . 102- Shopping Santa Cruz - 36013-150 - Juiz de Fora - MG - Tel.: (32) 3212- 7248/3236-8757E-mail: novasiao@ gm ail.com Gerente: Daniel Ramos de Oliveira SÃ O PAU LO : SO CEP-Rua Floriano Peixoto, 103 - Centro-Sta. Bárbara D’Oeste - SP - 13450-970 - Tel.: (19) 3459-2000 E-mail: vendas@ socep.com .br- Gerente: Antônio Ribeiro Soares

TELEMARKETING(de 2a à 6a das 8h às 18h e aos sábados das 9h às 15h)

R io d e J a n e iro : (21) 3171-2723 C e n tra l d e A ten d im en to : 0800-0217373 (lig ação g ra tu ita )

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L IV R A R IA V IR T U A L : w w w .cp a d .co m .b r Ouvidoria: ouvidoria@ cpad.com .br

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2 L iç õ e s B íb l ic a s

Page 5: Lições Bíblicas 1 trim 2014

1Lição 15 de Janeiro de 2014

O L iv r o d e Êx o d o e o C a t iv e ir o d e Is r a e l n o E g it o

“E José fez ju ra r os filhos de Israel, dizendo: Certamente, vos visitará Deus,

e fa re is transporta r os meus ossos daqui” (Gn 50.25).

V ER D A D E PRATICA

Os propósitos de Deus são im utáveis e se cum prirão no tempo determ ina­do por Ele.

H IN O S S U G E R ID O S 33, 42, 46

LE IT U R A D IA RIA

Segunda - Gn 50 .25 José não se esqueceu da prom essa

Terça - Êx 1.7 . v . ■ O crescim ento dos hebreus no Eqito

Q uarta - Êx 1.11A aflição dos hebreus

Q uinta - Êx 1.1 3 ,14A opressão do Povo Escolhido

Sexta - J r 33 .3Deus atende ao clam or do seu povo

Sábado - Jó 42 .2Os propósitos do Senhor jam ais serão

, •" frustrados

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L E I T U R A B ÍB L IC A EM C L A S S E Êxodo 1.1-14

1 - Estes, pois, são os nomes dos filhos de Israel, que entraram no Egito com Jacó; cada um entrou com sua casa:2 - Rúben, Si meão, Levi e Judá;3 - Issacar, Zebulom e Benjamim;4 - Dã, Naftali, Cade e Aser.5 - Todas as almas, pois, que des­cenderam de Jacó foram setenta al­mas; José, porém, estava no Egito.6 - Sendo, pois, José falecido, e todos os seus irmãos, e toda aquela geração,7 - os filhos de Israel frutificaram, e aumentaram muito, e multipli­ca ram-se, e foram fortalecidos grandemente; de maneira que a terra se encheu deles.8 - Depois, levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José,9 - o qual disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é muito e mais poderoso do que nós.10 - Eia, usemos sabiamente para com ele, para que não se multiplique, e aconteça que, vindo guerra, ele também se ajunte com os nossos inimigos, e peleje contra nós, e suba da terra.11 - E os egípcios puseram sobre eles maiorais de tributos, para os afligirem com suas cargas. E edifi­caram a Faraó cidades de tesouros, Pitom e Ramessés.12 - Mas, quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam e tanto mais cresciam; de maneira que se enfadavam por causa dos filhos de Israel.13 - E os egípcios faziam servir os filhos de Israel com dureza;14 - assim, lhes fizeram amargar a vida com dura servidão, em barro e em tijolos, e com todo o trabalho no campo, com todo o seu serviço, em que os serviam com dureza.

IN TERA ÇÃ O

Prezado p ro fessor, pela g ra ça de Deus in ic iam os um novo ano e um novo t r im e s tre . E stu d a rem o s o seg u n d o liv ro do Pentateuco, Êxodo. Terem os a oportunidade ím par de conhecer m ais a respeito da libertação de Isra e l do ca tive iro egípcio e sua tra je tó ria pelo deserto rum o à Terra P rom etida . O co m en ta r is ta d a s lições é o p a s to r Antonio G ilberto , C onsu lto r Teológico e D outrinário da CPAD, m em bro da Casa de Le tra s Em ílio Conde, teólogo e escrito r. Que o Todo-Poderoso utilize cada lição pa ra a edificação de seus alunos. Que Deus o abençoe.

O B JE T IV O S

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

R e s sa lta r os aspectos principais do livro de Êxodo.

D elinear os aspectos biográficos de Moisés.

S a b e r que o ze lo p recip itad o de Moisés e sua fuga não impediram os propósitos divinos em sua vida.

O RIEN TA ÇÃ O PED AGÓ G ICA

Professor, para esta primeira aula suge­rimos que seja feito um esboço geral do livro de Êxodo. Reproduza o esquema da página seguinte no quadro de giz ou tire cópias para os alunos. Explique à classe

que o vocábulo êxodo significa saída. Moisés é o autor do livro e, segundo a

Bíblia de Estudo Pentecostal, o propósito dele ao escrever a obra foi oferecer ao seu povo um registro permanente dos atos históricos e redentores de Deus.Comente com os alunos que alguns

conceitos importantes são enfatizados por Moisés no decorrer de todo o livro,

como por exem plo, a libertação da mor­te, da escravidão e da idolatria.

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Neste trim estre estudarem oso segundo liv ro das E sc ritu ra s Sagradas, Êxodo . Nesta p rim eira l iç ã o , d e s ta c a m o s a a f l iç ã o p e la q u a l o p o v o h e b re u p a s s o u no Eg ito p o r 430 a n o s .O povo esco lh id o do Senhor foi c rue lm ente o p rim id o por Fa ra ó .P o ré m , D eu s ja m a is ^ se esqu ece das suas p ro m e s s a s . E le v e la p o r su a P a lav ra . D iante das a tro c id ad es c o m e t id a s p o r F a r a ó , o s is ra e lita s c lam aram a D eus. O Senho r ouv iu a a flição do seu povo e e n v io u um lib e rta d o r p a ra re d im i- lo s . V e re m o s ao longo das lições que o liv ro de Ê xo d o é o liv ro da re d e n ção efe tuada pelo Senhor.

INTRODUÇÃO

PALAVRA-CHAVE

C ative iro :Escrav idão , se rv i­dão dos hebreus pelos egípcios.

I - O L IV R O D E E X O D O

1. Seu p ro pó sito . O vo cá­bulo êxodo sign ifica saída. O livro de Êxodo foi escrito por Moisés e, segundo a Bíblia de Estudo Pente- costal, foi “escrito para que tivé s­sem os um registro perm anente

dos atos h is tó rico s e re d e n to re s de D e u s , pelos q ua is Israe l foi liberto do Egito”. Este livro figura a redenção. Segundo o D ic ion á rio Wycliffe, “o conceito de libertação da morte, da

escravidão e da idolatria é encon­trado ao longo de todo o livro” .

2. A e sc ra v id ã o . O livro de Êxodo foi escrito entre 1450 e1 41 0 a .C. Nesse livro vemos como os hebreus foram duram ente a fli­gidos por Faraó (Êx 1 .14). Como escapar de tão grande opressão? Para os israelitas seria im possível. Somente Deus poderia resgatá-los

O L IV R O D E ÊX O D O

T ítu lo : ............................Êxodo.

A u to r:.............................Moisés.

Data e lo ca l:.................Aproximadamente 1450— 1410 a.C. Foi escrito no deserto,durante a peregrinação de Israel, em algum lugar da península do Sinai.

P ro p ó s ito :.................... Registrar os acontecimentos da libertação de Israel do Egitoe seu desenvolvimento como nação.

E stru tu ra :..................... I. IsraeE no Egito (1.1— 13.20).II. Israel no deserto (12.1— 18.27).III. Israel no Sinai (19.1— 40.38).

Lu g ares-ch aves:.........Egito, Gósen, rio Nilo, Midiã, mar Vermelho, península do Sinaie monte Sinai.

C a ra cte rís t ica s :..........Relata mais milagres do que qualquer livro do Antigo Testamento.Versícu lo-chave:......... Êxodo 3.7,10.

Pessoas-chave :...........Moisés, Faraó, Miriã, Jetro, Arão.

Lu g ares-ch aves:.........Egito, Gósen, rio Nilo, Midiã, mar Vermelho, penísula do Sinaie monte Sinai.

>----— .. ...... .......................................................................................................................................................... >Adaptado da Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. CPADr p. 82.

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. . . .

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e libertá-los do jugo do inim igo. Somente o Pai tam bém poderia ter nos resgatado do pecado e do mundo. Cristo morreu na cruz para nos libertar do poder do pe­cado. Ele morreu em nosso lugar.

3. C lam o r por libertação .O povo hebreu, ao ser cruelm ente oprimido pelos egípcios, em gran­de angústia clamou ao Senhor, e a Palavra de Deus nos d iz que ouviuo Senhor o gemido do seu povo (Êx 2 .24). Não desanime! O Senhor ouve suas súplicas e está atento às suas dores. Deus já estava pro­videnciando um libertador parao seu povo. Como nos ensina a Verdade Prática desta lição: “Os propósitos de Deus são im utáveis e se cum prirão no tempo determ i­nado por Ele”.

S IN O P S E D O T Ó P IC O (1 )

Moisés é o autor do livro de Êxodo e, segundo a Bíblia de E s­tudo Pentecostal, ele foi “escrito para que tivéssem os um registro permanente dos atos históricos e redentores de Deus, pelos quais Israel foi liberto do Egito”.

R E S P O N D A

7. Qual o p ropósito do livro de Êxodo?

II - O N A S C IM E N T O D E M O IS É S

1. O s is ra e lita s no Egito.| Eles “fru tifica ram , aum entaramI m uito, e m ultip licaram -se, e fo- | ram fo rta lec id o s g randem ente , | e a terra se encheu deles.” Estas

m esm as bênçãos Deus têm hoje para a sua igreja . O bserve com atenção as seguintes palavras do texto bíblico de Êxodo 1.7:

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a) Frutificaram , aum entaram m uito, m ultip licaram -se (At 9 .31 ; Lc 14 .2 2 ,2 3 ). Este foi um cresci­mento vertig inoso . Que Deus nos faça crescer na igreja em quanti­dade e qualidade.

b) “Fortalecidos grandem en­te ”. Na e s fe ra e sp ir itu a l, um a igreja deve sempre fortalecer-se em Cristo (1 Pe 5 .10 ; Fp 4 .1 3 ). Lembremo-nos sempre de que a nossa fonte suprema e abundante de poder é o Esp írito Santo (Ef3.1 6; Zc 4 .6 ).

c) “A te rra se encheu deles". A igreja precisa se encher não só em determ inado d istrito , m unicí­pio, estado, região, país e conti­nente, mas em todo o mundo (Mc1 6.1 5; At 1 .8).

2 . Um b e b ê é s a lv o da m orte. Preocupado com o cres­cim ento dos hebreus, Faraó deu uma ordem às parteira no Egito para que todos os m eninos is ­rae litas recém -nascidos fossem m ortos. Porém, as parteiras eram tem entes a Deus e não mataram as crianças (Êx 1 .1 7 ,2 1 ). Então, Faraó voltou à cena m acabra, or­denando aos egípcios que todos os m eninos dos hebreus fossem lançados no rio Nilo (a fim de que se afogassem ou que fossem de­vorados por crocodilos) (Êx 1 .22). Isso m ostra o quanto esse rei era cruel e m aligno. Atualm ente esta atrocidade está genera liza­da. Muitas crianças estão sendo m ortas, v ítim as do aborto . É o in fantic íd io generalizado e lega­lizado pelas autoridades. O bebê Moisés foi salvo da morte porque seus pais eram tem entes a Deus. Precisam os de pais ve rd ad e ira­mente cristãos para que possam ze la r pela v id a de seus filh o s ,

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como Moisés foi preservado da m orte. Os pais de M oisés, pela fé em Deus, descum priram as or­dens do rei e esconderam o bebê em casa (Hb 1 1 .2 3 ). Por m ais um m ilagre de Deus, o nenê Moisés continuou sendo criado pela pró­pria mãe (Êx 2.3-1 0).

3. A m ãe de M o isé s (Êx6 .20). joquebede aproveitou cada m inuto que passou ao lado do seu filho para ensiná-lo acerca de Deus, da sua Palavra, do seu povo, do pecado, das prom essas divinas e da fé no Criador. Sem dúvida, é um exem plo a ser seguido.

4 . A F i lh a de F a ra ó (Êx2 = 5,6). A filha de Faraó desceu para se banhar no rio Nilo e teve um a g rande su rp re sa — h av ia ali um cesto com um bebê. Não sabem os com o, mas Deus tocou no coração da filha de Faraó para que adotasse o menino hebreu. Certam ente a princesa sabia das ordens do seu pai contra os israe­litas. Porém, operando o Senhor, quem im pedirá? (Is 43.1 3).

D e u s , em su a b o n d a d e , usou a filha de Faraó para que e n co n tra sse a lg u é m , a fim de cria r o bebê M oisés. Tal pessoa foi ju stam ente Joquebede, a mãe de Moisés (Êx 2 .9 ). Há uma re­com pensa para os pais piedosos e obedientes. Você tem ensinado a Palavra de Deus aos seus filhos? Então, persevere em conduzi-los no cam inho correto (Pv 2 2 .6 ).

S IN O P S E D O T Ó P I C O (2 )

Moisés nasceu durante o pe­ríodo em que Faraó ordenou que todos os meninos israelitas recém- -nasctdos fossem mortos. Todavia, os pais de Moisés eram tementes a

R EFLEX Ã O

“Os p ropósitos de Deus são im utáveis e se cum prirão no tem po determ inado p o r Ele ."

Antonio Gilberto

Deus e conseguiram , com a ajuda dEle, sa lvar o menino.

R E S P O N D A

2. Q ual fo i a o rd em de Fa ra ó em re la çã o aos bebês m en inos is ra e lita s?3. Quem tocou no coração da filha ' de Faraó para que ela ado tasse o E bebê M o isés?

III - O Z E L O P R E C IP IT A D O D E M O IS É S E S U A F U G A

( Ê X 2 .1 1 2 2 )

1. M oisés é levado ao pa lá­cio (Êx 2 .10). Apesar de ter sido adotado pela filha de Faraó, Moi­sés foi criado por sua mãe. Não sabem os quanto tempo ele ficou na casa dos seus pais, porém, em determ inado tempo o menino foi levado para o palácio. Deus cu i­dou de Moisés em cada etapa de sua vida. Ele também tem cuidado de você. Todos os acontecim entos em sua v ida são parte do plano do Senhor. Não desanim e! Deve ter sido d ifíc il para Moisés de ixar a casa dos seus pais. Entretanto, no tem po certo , ele o fez .

2. O p re p a ro de M o isé s (Êx 3 .9 ,1 0). Moisés passou juventude no palácio real. Como filho de uma princesa egípcia, ele frequentou as m ais renom adas universidades egípcias, inclusive a de Om (At 7 .22 ; Gn 41 .45 ). O Egito era então uma potência m undial. Na ed u cação su p e r io r e g íp c ia

s

1

L iç õ e s B íb l ic a s 7

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constavam , conform e a H istória e as descobertas arqueológicas, ad m in istração , arqu ite tu ra , m a­tem ática , astronom ia, engenharia etc. Esse conhecim ento adquirido por M oisés, e empregado com sa­bedoria, foi-lhe muito útii em sua m issão p o ste rio r de libertador, condutor, escrito r e legislador na longa jo rnada conduzindo Israel no deserto para a terra de Canaã. Deus pode u tiliza r nossas hab ili­dades adquiridas em benefício de sua obra.

3. A fu g a de M o isé s (Êx2.1 1-22). Moisés foi criado como egípcio, porém, ele sabia que era hebreu. Estava no Egito, mas não pertencia àquele lugar. Certo dia, ao ver um egípcio maltratando um israelita , Moisés tomou as dores do seu povo e resolveu defender um de seus irmãos. Moisés acabou matando um homem e enterrandoo corpo na areia. Ele queria libertar seu povo pela força humana, mas a libertação viria pelo poder divino e sobrenatural, para que ninguém d issesse : “Nós fizem os, nós con­segu im os.” Moisés, assim como os dem ais hebreus, precisava ver e saber que fora o Senhor que os libertara . Quem nos libertou da escravidão do pecado? Deus. Som ente Ele poderia quebrar o terrível jugo do pecado que estava sobre nós. Não dem orou m uito para Faraó descobrir que Moisés matara um egípcio. Ele deveria ser preso e morto. Então, com medo, fugiu para Midiã (Êx 2.1 5). Alt foi convidado para a casa de Jetro, um sacerdote. Moisés casou-se com

uma das fithas de Jetro e co n sti­tuiu uma fam ília , longe da casa dos seus pais e do seu povo. Teve que ir para um lugar desconhe­cido e tornou-se um estrangeiro , mas tudo fa z ia parte do plano de Deus. Em Midiã, Moisés pôde com provar o cuidado providente do Senhor por ele . Ta lvez você tenha que ir tam bém para um lugar d istan te , tod avia , não te ­nha medo. Deus está com você . Pode ser parte do treinam ento do Senhor em sua v ida .

S IN O P S E D O T Ó P I C O (3 )

Moisés passou suajuventude no palácio real. Como filho de uma princesa egípcia, ele frequentou as mais renomadas universidades. Moisés estava sendo preparado, por Deus, para libertar o seu povo e conduzi-lo até a Terra Prometida.

R E S P O N D A

4. Na tentativa p recip itada de de­fen der seu povo, o que fez M oisés?5. De acordo com a lição quem nos libertou da escravidão do pecado?

C O N C L U S Ã OAo estudar os primeiros anos

da vida de Moisés, vemos que o Senhor tem um plano defin ido para cada filho seu. É nosso dever obedecer a D eus, m esm o com nossas imperfeições, assim como fez Moisés; conseguimos fazer isso pela poderosa presença em nós, do Espírito Santo, que Deus dá àqueles que lhe obedecem (At 5.32).

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8 L iç õ e s B íb l ic a s

Page 11: Lições Bíblicas 1 trim 2014

r B IB L IO G R A F IA S U G E R ID A

! COHEN, Armando Chaves. Êxodo,i 1 .ed, Rio de Janeiro: CPAD, 1998. j HAMILTON, V ictor P. M anual do ; Pentateuco. 2 .ed . Rio de Janei- [ ro: CPAD, 2007 .

SA IBA MAISRevista Ensinador Cristão

CPAD, n° 5 7, p .36 .

R ESP O ST A S D O S E X E R C ÍC IO S

1. O propósito era “para que tivés­semos um registro permanente dos atos históricos e redentores de Deus, peios quais Israel foi liberto do Egito”.2 . Que todos os recém -nascidos

fossem mortos.3 . Deus.

4 . Moisés acabou matando um ho­mem e enterrando o corpo na areia.5 . Deus. Somente Ele poderia que­brar o terrível jugo do pecado que

estava sobre nós.

AU XÍLIO BIBLIO G RÁ FICO ISubsíd io Bibliológico

“ M o isés na In fância e com o Refug iado (1— 2)

É im possíve l d e ixa r de notar a diferença entre o fim do livro de Gênesis e os prim eiros versícu los de Êxodo em term os de atividade d iv ina . Com sua vida em risco, José dá testemunho da proteção de Deus sobre ele. A história é tanto a res­peito de Deus como de José .

Tem-se, então, os sete prim ei­ros versícu los de Êxodo, cobrindo nada menos que 400 anos. Durante todo esse período, não há qualquer referência e xp líc ita à atuação de Deus (sem con sid era r o que fica im plícito na preservação e na e x ­plosão populacional de Israel no Egito (1 .7 ). Não surge ninguém que seja destacado pelas Escritu ras. São quatrocentos anos de silêncio . Esse hiato é comparável ao período entre Noé e Abraão. Existem épocas em que Deus está perto (Is 55 .5 ) e épo­cas em que sua presença é velada.

[...] A inda assim , não devemos passar tão rapidam ente pelos sete primeiros versícu los de Êxodo. Note que Êxodo 1.1 não com eça logo após G ênesis 5 0 .2 6 . O le ito r de Êxodo 1.1 é em vez d isso , levado de volta no tempo até Gênesis 4 6 .8 . Am bas as genealogias apresentam os filhos de Jacó como ‘filhos de Israe l’ . A linhagem da aliança passa através do novo nome dado a Jacó em Peniel” (HAMILTON, V ictor P. Ma­nual do Pentateuco. 2 .ed . Rio de jane iro : CPAD, 2007 , p .l 55).

.içõr.s B íb l ic a s 9

Page 12: Lições Bíblicas 1 trim 2014

A U XÍLIO B IBLIO G RÁ FICO IISubsíd io Historiográfico

“O S ignificado do ÊxodoO Êxodo é o evento teológico e histórico mais expressivo do

Antigo Testam ento , porque m ostra a m agnificente ação de Deus em favor do seu povo, uma ação que os conduziu da escravidão à liberdade, da fragm entação à unidade, de um povo com uma pro­m essa — os hebreus — à uma nação estabelecida — Israel. No livro de Gênesis encontram -se a introdução e o propósito, seguindo-se então todas as revelações subsequentes do Antigo Testam ento. Um registro que é ao mesmo tempo um com entário inspirado e uma exposição detalhada. Em última análise, o êxodo serve como um tipo de êxodo prom ovido p o rje su s C risto , de form a que ele se torna um evento sign ificativo tanto para a Igreja quanto para Israe l” (MERRILL, Eugene H. H istó r ia de Is ra e l no A ntigo Testam en to : O reino de sa ce rd o tes que Deus colocou entre as nações. 6 .ed . Rio de Janeiro : CPAD, 2007 , pp .49-50).

10 L iç õ e s B íb l ic a s

Page 13: Lições Bíblicas 1 trim 2014

T E X T O Á U REO

“E disse Deus a M oisés: EU SOU o QUE SOU. D isse m ais: Assim dirás

aos filhos de Israe l: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3.14).

V ER D A D E PRÁTICA

A ss im com o M o isé s , u sad o por Deus, libertou Israe l do ca tive iro ,

Í23 C ris to nos liberta da escrav id ão do == pecado e do m undo.

H IN O S S U G E R ID O S 458 , 459, 46 7

L E IT U R A D IA RIA

Segunda - Hb 3.3Cristo é superior a Moisés

T erça - Hb 3.5Moisés, um servo fiel

Q u arta - Êx 2.23-2 5Deus ouve o clam or do povo

Q uin ta - Êx 3 .1 0Deus cham a Moisés

Sexta - Ex 4.3-8Deus confirm a a liderança de Moisés com sinais

Sábado - Êx 5.1Moisés diante de Faraó

L iç õ e s B íb l ic a s

Lição 212 de Janeiro de 2014

Um L i b e r t a d o r p a r a Is r a e l

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L E I T U R A B ÍB L IC A EM C L A S S E

Êxodo 3.1-9

1 - E apascen tava M oisés o rebanho de Je tro , seu sogro , sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto e veio ao monte de Deus, a Horebe.2 - E apareceu-lhe o Anjo do SE­NHOR em uma chama de fogo, no meio de uma sarça ; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia.3 - E Moisés d isse : Agora me v ira re i pa ra lá e ve re i esta grande visão, porque a sarça se não queima.4 - E, vendo o SENHOR que se virava para lá a ver, bradou Deus a ele do meio da sarça e disse: Moisés! Moisés! E ele disse: Eis-me aqui.

B 5 - E disse: Não te chegues para S cá; tira os teus sapatos de teus

■ pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa.6 - Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus.7 - E disse o SENHOR: Tenho visto atentamente a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clam or por causa dos seus exatores, porque conheci as suas dores.8 - Portanto, desci para livrá- -lo da mão dos egípcios e para fazê-lo sub ir daquela terra a uma terra boa e larga, a uma terra que mana leite e mel; ao lugar do cananeu, e do heteu, e do a morreu, e do ferezeu, e do heveu, e do jebuseu.9 - E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel chegou a mim, e

5 também tenho visto a opressão gk com que os egípcios os oprimem.

IN TERAÇÃO

Deus tinha um plano traçado para o seu povo através de Moisés. Este o conduziria até Ca- naã. Moisés foi dia a dia preparado e lapidado pelo Senhor para cumprir os propósitos divi­nos. A formação de um líder requer tempo, mas infelizmente muitos na atualidade não querem respeitar o momento de Deus. Vive­mos em uma sociedade imedratista onde as pessoas não admitem mais esperar.O enfoque da lição de hoje é o preparo de Moisés para se tornar o libertador do povo de Deus. Quando assum iu a m issão de conduzir os israelitas pelo deserto, Moisés já havia sido preparado pelas universidades egípcias e pelo próprio Todo-Poderoso. O Deus que levantou Moisés não mudou, Ele continua a levantar e p repa ra r pessoas para serem usadas na sua obra. Você está disposto a serv ir mais a Deus? O Senhor deseja usá-lo em sua obra para que muitos sejam libertos da escravidão do pecado e da ignorância espiritual.

O BJETIVO S

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

Com p reender como se deu a cha­mada e o preparo de Moisés.

S a b e r quais fo ram as d escu lp as apresentadas por Moisés ao Senhor.

A n a lisa r como foi a apresentação de Moisés a Faraó.

O RIEN TA ÇÃ O PEDAGÓGICA

Professor, reproduza o mapa da pági­na seguinte. Utilize-o para mostrar aos atunos o caminho que Moisés teve que percorrer de volta ao Egito. Ele andou

aproximadamente 320 quilômetros. Enfa­tize que Deus chamou Moisés para uma

importante Missão — libertar os israelitas do jugo da escravidão. Em obediência ao

Senhor, Moisés voltou ao Egito. Muitas vezes Deus requer que voltemos de onde

saímos. Porém, ao retornar, Moisés era um novo homem. Agora não agiria mais

segundo as suas forças, mas em obediên­cia restrita a Deus.

12 L iç õ e s B íb l ic a s>

Page 15: Lições Bíblicas 1 trim 2014

Um líder cristão não é feito da noite para o dia. É preciso que sua liderança seja am adurecida pelo tempo. Na lição de hoje, veremos que Moisés foi preparado lentamen­te pelo Senhor ao longo dos anos até que se tornasse o libertador do seu povo. Moisés era um homem manso e ao que parece g não era muito eloquente, porém Deus viu que ele seria obediente e capaz de libertar o seu povo da escravidão egípcia.

I - M O IS É S - S U A C H A M A D A E S E U P R E P A R O

(Ê X 3.1 17)1. D eu s cham a o seu e sco ­

lhido. Quando o Senhor escolheu

IN TRODUÇÃO

PALAVRA-CHAVE

L ib ertad o r:O que libe rta ; que

concede a liberdade .

e chamou Moisés para libertar seu povo, ele estava pastoreando ove­lhas — um excelente aprendizado para quem mais tarde iria ser o pastor do povo de Deus, Israel (SI77 .20 ). É Deus que chama e separa aqueles que vão d irig ir seu reba­nho, e Ele continua vocacionando e capacitando para o santo m inis­tério . O Senhor chama, mas cabe ao homem cuidar do seu preparo

para ser útil a Deus.O que m uito nos

edifica no versículo seis é Deus identificar-se não somente como “o Deus de Abraão e o Deus de Isaque”, mas igualmente

como “o Deus dejacó”. Ele é, portan­to, o Deus de toda graça, compaixão e paciência, uma vez que Jacó teve sérios incidentes negativos na sua vida em geral (1 Pe 5.1 0;Jo 1.14,1 6).

O C A M I N H O D E V O L T A A O E G I T O

Extraído- da BibTia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD. p . 89.

L iç õ e s B íb l ic a s 13

Page 16: Lições Bíblicas 1 trim 2014

para o Egito (Ê x 16.3; 17.3). Deus com mão poderosa tirou Israel do Eg ito , m as não tirou o ‘Eg ito ’ de dentro de les, porque isso é um ato v o lu n tá r io de cad a cren te que, quebrantado e consagrado , reco rre ao Esp írito Santo.

“Certam ente eu serei con ti­go” (v. 12). Isso era tudo o que Moisés p recisava com o líder es­p iritual do povo de Deus. Hoje, m uitos já perderam essa d iv ina presença em sua v id a e em seu m in istério , por acharem que são algum a co isa em si m esm os, daí, a operação do Esp írito Santo ces­sar em sua v id a . Paulo exclam ou: “Nada sou” (2 Co 12.11). Tudo que tem os ou som os na obra de Deus vem dEle (1 Co 3 .7 ).

S IN O P S E D O T Ó P I C O (1 )

M oisés foi cham ado e p re­parado por Deus para que cum ­prisse sua m issão com excelência .

R E S P O N D A

J. Q ual era a atividade que M oisés estava exercendo quando Deus o cham ou para lib e rta r seu povo?2. Qual fo i o objetivo da cham ada divina na vida de M oisés?

II - A S D E S C U L P A S D E M O IS É S E A S U A

V O L T A P A R A O E G IT O

1, O re c e io de M o isé s e s u a s d e s c u lp a s . O Moisés im ­pulsivo que matou o eg ípcio e o enterrou na are ia já não e x is t ia m ais . Ele hav ia sido m udado e m oldado pelo Senho r, e ago ra p rec isava cre r não no seu poten­c ia l, mas no Senhor que o cham a­ra . Ao ser cham ado pelo Senhor para ser o libertador dos hebreus,

14 L iç õ e s B íb l ic a s

R EFLEX Ã O

“Deus pode, segundo o seu querer, a g ir d ire tam ente .

Contudo, o seu m étodo é u sa r hom ens e m u lheres ju n to aos

seu s sem e lh an tes”. Antonio G ilberto

2. O p re p a ro de M o isé s (Êx 3.10-15). Moisés foi cham ado e recebeu tre inam ento da parte de Deus para que cum prisse sua m issão com ê x ito . Deus a in d a cham a e prepara seus se rvo s . T a l­ve z Ele o esteja cham ando para a rea lização de uma obra. Qual será sua resposta?

M oisés exp e rim en to u o s i­lêncio e a so lidão do deserto em M idiã (Ê x 3.1). Em sua p rim e ira etapa de 40 anos de v ida v iveu no palácio real e frequentou as mais renom adas un iversidades. O conhecim ento adquirido por Moi­sés, e em pregado com sabedoria , foi-lhe muito útil em sua m issão de libertador, condutor, escrito r e leg islador na longa jo rnad a con­duzindo Israel no deserto .

3. O o b je t iv o d a ch a m a d a d iv in a (Êx 3 .10). O propósito d iv ino era a sa ída do povo de Is­rael do Egito liderada por M oisés. Deus pode, segundo o seu que­rer, ag ir d ire tam ente . Contudo, o seu m étodo é usar hom ens e m ulheres ju n to aos seus sem e­lhan tes. Hoje, em relação a m ui­tas ig re jas , Deus está d izendo à seus d irig en tes: “T ira o ‘Eg ito ’ de dentro do meu povo”. É o munda- n ism o entre os cren tes, na teoria e na p rática ; no v iv e r e no agir, en fraquecendo e contam inando

j^a^greja. É Israel querendo vo lta r

Page 17: Lições Bíblicas 1 trim 2014

Moisés apresentou algum as des­culpas — “eles não vão crer que o Senhor me env iou”; “não sou e loq u en te”. Q uantas d escu lpas também não damos quando Deus nos chama para um trabalho es­pecífico? As escusas de Moisés, assim como as nossas, nunca são aceitas pelo Senhor, pois Ele co­nhece o mais profundo do nosso ser. Se o Senhor está chamando você para uma obra, não tema e não perca tempo com descu lpas. Confie no Senhor e não queira acend er a ira d iv in a com o fez Moisés, que tentou protelar sua ch am ad a dando um a sé rie de descu lpas a Deus (Êx 4.14).

2. D e u s co n ce d e p o d e re s a M o isé s . A fim de e n co ra ja r M oisés e co n firm ar o seu cha­m ado, o Senhor re a liza a lguns s in a is (Êx 4.1-9). Da m esm a fo r­ma Deus a inda dem onstra sina is para nos m ostrar o seu poder e a sua vontad e .

3. O reto rno de M o isé s . Moisés não revelou ao seu sogro Jetro o que ele faria no Egito. A in ­da não era a hora certa para isso. O líder precisa saber o momento adequado para revelar seus pro­je to s . Entretanto, Moisés não po­deria partir sem o consentim ento de sua fam ília , assim ele disse a Jetro que iria ao Egito rever seus irm ãos: “Eu irei agora e tornarei a meus irm ãos que estão no Egito, para ver se ainda v ivem ” (Êx 4.18). Jetro prontam ente liberou Moisés d izend o : “Vai em p a z ”. M oisés não saiu sem a bênção dos seus parentes. Para rea lizar a obra de Deus o líder precisa ter o apoio e cooperação da sua fam ília . Se você ainda não o tem , ore a Deus nesse sentido.

Deus não aceitou as escusas de Moisés. Ele também não ace i­tará as nossas, pois Lie conhece o mais profundo do nosso ser.

R E S P O N D A

3. Q u a is fo ra m a s d e s c u lp a s de M oisés ao s e r cham ado peto Senhor?4. O que Deus fez pa ra en co ra ja r Moisés?

III - M O IS É S S E A P R E S E N T AA F A R A Ó (Ê X 5.1-5)

1. M oisés d iante de Faraó.Chegando ao Egito, Moisés e seu irmão Arão procuraram Faraó para comunicar-lhe a vontade de Deus para o povo de Israel. Quão difícil e arriscada era a tarefa de Moisés. Após o encontro que já tivera com Deus, ele estava preparado para apresentar-se ao rei do Egito. Faraó recusou de imediato o pedido de M oisés. Além de recusar de ixaro povo ir em bora, Faraó agora aum enta o volume de trabalho do povo (Êx 5 .8 ,9 ). Moisés fez tudo como Deus lhe ordenara, porém, sua obediência não impediu que ele e seu povo sofressem . Talvez você este ja rea lizan d o a lgum a obra em obediência ao Senhor, m as isto não va i im p ed ir que surjam d ificu ld ad es, problem as e aflições. Esteja preparado. Não á podem os nos esquecer de q u e |F “por m uitas tribu lações nos im ­porta entrar no Reino de Deus” (At 14.22). Enquanto estiverm os neste mundo, estamos sujeitos às dificuldades Qo 16.33).

2. A queixa dos is ra e lita s (Êx 5.20,21). O povo hebreu fica descontente com Moisés e Arão

SINOPSE DO TÓPICO (2)

L iç õ e s B íb l ic a s 15

Page 18: Lições Bíblicas 1 trim 2014

e logo com eçam a m u rm u rar. Certam ente todos esperavam que a saída do Egito fosse im ediata. Mas este não era o piano de Deus. Moisés, aflito com a piora da situa­ção, busca o Senhor e faz vá rias in d ag açõ e s . Quem de nós em sem elhantes situações, estando em obediência a Deus, na v id a cristã e no trabalho, já não inda­gou: “Por que Senhor?” Moisés não conseguia entender tudo o que estava ocorrendo, mas Deus estava no controle. Às vezes não conseguim os entender o motivo de certas d ificu ldades, mas não podemos de ixar de crer que Deus está no comando de tudo.

3. Deus promete livrar seu povo (Êx 6-1), A saída de Israel do Egito seria algo sobrenatural e esta promessa foi totalmente cumprida quando Israel, finalmente, saiu do Egito. Deus, nos seus atributos e prerrogativas, ia agora redim ir o povo de Israel (v. 6), adotá-lo como seu povo (v. 7), e introduzi-lo na Ter­ra Prometida. Todo o Israel, assim

como os egípcios, teriam a opor­tunidade de ver o poder de Deus.

S IN O P S E D O T Ó P I C O (3 )

Depois do encontro que Moi­sés tivera com Deus, ele estava finalm ente preparado para apre­sentar-se ao rei do Egito.

R E S P O N D A

5. Chegando ao Eg ito , M oisés e A rão foram até Faraó. O que eies fo ram com un icar ao re i do Egito?

C O N C L U S Ã ONa lição de hoje ap ren d e ­

m os com o o g ran d e “ Eu So u ” e sc o lh e u e p re p a ro u M o isés para que ele lib e rta sse seu povo da e s c ra v id ã o e g íp c ia . D eus con tinua a le van ta r e p reparar hom ens para a sua obra . Você está d isposto a ser usado pelo Senhor? Moisés apresentou a lg u ­mas d escu lp as , m as não foram ace ita s . Não perca tem po com ju s t if ic a t iv a s , mas d iga “s im ” ao cham ado de Deus.

R EFLEX Ã O

“À s vezes não conseguim os en tender o m otivo de ce rta s d ificu ldades, m as não podem os d e ixa r de c re r que Deus

está no com ando de tudo ." Antonio Gilberto

16 L iç õ e s B íb l ic a s

Page 19: Lições Bíblicas 1 trim 2014

rAUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I

R E S P O S T A S D O S E X E R C ÍC IO S

1. Ele estava apascentando as ove­lhas do seu sogro.

2 . O objetivo da chamada divina na vida de Moisés era fazer o povo de

Israel sair do Egito.3 . “Eles não vão crer que o Senhor

me enviou”, “não sou eloquente”.4 . A fim de encorajar Moisés e confir­mar o seu chamado, o Senhor realiza

alguns sinais (Êx 4.1-9).5 . A vontade de Deus para o povo

de Israel.

Subsíd io B iblio lógico“O E n co n tro en tre D e u s e

M o isé s (3— 5)O term o hebraico para ‘sa rça ’

(seneh ) só aparece no Antigo Tes­tam ento aqui e em Deuteronôm io 3 3 .1 6 , quando M oisés canta que Deus era ‘[aquele] que hab itava na sarça (ardente)’ . Quão oportuno que as últim as palavras de Moisés regis­tradas nas Escritu ras se jam , entre outras co isas , sobre-seu prim eiro encontro com Deus na sarça arden­te! Essa palavra hebraica faz soar e faz lem brar a palavra ‘S ina i’ {sn y e snh). Por duas vezes , Deus apareceu a Moisés de form a incandescente. Prim eiro em um a snh (capítulo 3), depois no sn y (cap ítu lo 19). Deus costum a aparecer nos locais mais inesperados, como em um a sarça. Foi próxim o a um arbusto que Ele apareceu para Agar (Cn 2 1 .1 5 , com um a outra palavra hebraica para ‘ar­busto ’ , (siah )) e foi em um arbusto , ou sarça , que apareceu pela prim ei­ra vez a M oisés. Falando em lugares inesperados, ta lvez seja possível es­tabelecer uma analogia entre o anjo de Deus que apareceu no meio do nada para o pastor M oisés, fazendo um im portante anúncio ; e os anjos que apareceram diante de um grupo de pastores, no meio do nada, a fim de fa ze r um im portante anúncio (Lc 2 .8 -20 )” (HAMILTON, V icto r P. Ma­nual do Pentateuco . 2 .ed . Rio de Janeiro : CPAD, 2 0 0 7 , p. 160).

L iç õ e s B íb l ic a s 17

Page 20: Lições Bíblicas 1 trim 2014

AUXILIO BIBLIOGRÁFICO IISubsíd io T e o ló g ico

“C ap ac ito u e t ra n sfo rm o u o se u c a rá te rO ser hum ano deve reconhecer a sua defic iência em rea liza r a

obra de Deus com perfe ição . M oisés, reconhecendo a sua incapa­cidade de fa ze r o que o Senhor lhe ordenara, relutou e perguntou hum ildem ente: ‘Quem sou eu?’ (Êx 3 .1 ). Certam ente o valente e afoito príncipe herdeiro do trono egípcio sentia-se incapaz de cum prir a ordem do Senhor, pois m uitos anos se haviam passado , e ele pouco ou nada sab ia sobre o Egito de então . E, depois, vo lta r ao país de origem para libertar seu povo da escravidão se ria um a m issão m ui­to árdua. Assim sendo, p referiria fica r no deserto pastoreando os rebanhos de seu sogro . Sentia-se m ais útil. Além d isso , a rejeição de seus irm ãos o abatera fo rtem ente .

Como se vê , o tem po passara e tudo havia se transfo rm ado ; o homem tam bém . Contudo, o Todo-Poderoso perm anecera im utável, pois nEle não há som bra de variação . Moisés sentiu-se desanim ado, m as Deus o fo rta lecera , d izendo : ‘Eu serei contigo ’ (Êx 3 .1 2 -1 5 ). A prom essa da presença real de Deus é a resposta para toda fraqueza hum ana” (COHEN, Arm ando C haves. C o m e n tá r io B íb lico Êxodo,

ed. Rio de Jane iro : CPAD, 1 9 9 8 , p .32).

18 L iç õ e s B íb l ic a s

Page 21: Lições Bíblicas 1 trim 2014

T E X T O A U R EO

‘Reve .sti-vos de toda a a rm a d u ra de D eus, p a ra que p o ssa is e s ta r

f irm e s co n tra a s a s tu ta s c ila d a s do d ia b o ” ( E f 6 .1 1 ) .

H IN O S S U G E R ID O S 107, 212 , 531

Lição 37 9 de Jane iro de 2014

V E R D A D E PRÁ TICA

Como sa lvos por C risto , podem os pela fé vencer o Diabo em suas in­vestid as contra nós.

As P r a g a s D iv in a s e a s P r o p o s t a s A r d i l o s a s de F a r a ó

Sexta - Jo 8 .4 4A m entira procede do Diabo

Sábad o - 1 T s 2 .1 8Satanás com bate a obra de Deus

L E IT U R A D IA R IA

S eg u n d a - 1 Co 1 5 .5 7Deus que nos dá a v itó ria

T e rç a - 2 Co 2 .1 4Deus nos faz triu n fa r em Cristo

Q u a rta - 2 C o 11 .14Satanás engana pela im itação

Q u in ta - 1 T m 4.1Doutrinas fa lsas vêm de dem ônios

L iç õ e s B íb l ic a s 19

Page 22: Lições Bíblicas 1 trim 2014

_________ 1NTE RAÇÃO _______________

Faraó era p e rve rso e não tinha inten­ção algum a de lib e rta r os hebreus. Diante da recusa dele, Deus enviou vá rias p ragas ao Egito (Êx 3 .1 9 ,2 0 ). Qual era o propósito divino ao envia r as p ra g a s7 O objetivo era o ju lgam en ­to contra o governo de Faraó e seu povo e um ju ízo contra o generalizado culto idó latra egípcio.Para in tro d u z ir a lição, faça um re ­sum o das te rríve is p ra g a s que a rra ­sa ram o Egito. Depois , explique que a p a rt ir da segunda praga (a das rãs, Êx 8.1 -I 5), Faraó passou a fa ze r uma série de propostas ard ilosas e destru i­doras a M oisés e a seu auxiliar, A rão . Precisam os de d iscernim ento a fim de não a ce ita r as a rd ilo sas p ropostas de ■Satanás para nós, ig re ja do Senhor.

. ' r rr 'irinMM— —L E I T U R A B ÍB L IC A EM C L A S S E

Êxodo 3 .19,20 ; 7.4,5;8 .8 ,25 ; 10.8,1 1,24

Êxodo 319 - Eu sei, porém, que o rei do Egito não vos deixará ir, nem ainda por uma mão forte.20 - Porque eu estenderei a mi­nha mão e ferire i ao Egito com todas as minhas maravilhas que fa re i no meio dele; depois, vos deixará ir.Êxodo 74 — Faraó , po rém , não vos ouvi­rá ; e eu porei a mão sobre o Egito e tirarei os meus exércitos, o meu povo, os filhos de Israel, da terra do Egito com grandes ju ízos.5 - Então, os egípcios saberão que eu sou o SENHOR, quando estender a mão sobre o Egito e tira r os filhos de Israel do meio deles.Êxodo 88 - E Faraó chamou a Moisés e a Arão e disse: Rogai ao SENHOR que tire as rã s de mim e do meu povo; depois, deixarei ir o povo, para que sacrifiquem ao SENHOR.25 - Então, chamou Faraó a Moi­sés e a Arão e disse: Ide e sacri­ficai ao vosso Deus nesta terra. Êxodo 108 - Então, Moisés e Arão foram levados outra vez a Faraó, e ele disse-lhes: Ide, servi ao SENHOR,

* vosso Deus. Quais são os que* hão de ir?

II 1 - Não se rá a ss im ; andai agora vós, varões, e servi ao SE­NHOR; pois isso é o que pedistes. E os lançaram da face de Faraó.24 - Então, Faraó chamou a Moi­sés e disse: Ide, servi ao SENHOR; somente fiquem vossas ovelhas e vossas vacas; vão também con­vosco as vossas crianças.

O BJETIVO S

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

A n a l is a r as pragas deferidas e a prim eira proposta de Faraó.

Saber que assim como Faraó, Sata­nás não desiste facilm ente.

D iscu tir a proposta final de Faraó.

O RIEN TA ÇÃ O PEDAGÓGICA

Professor, reproduza o quadro da pági­na seguinte conforme as suas possibi­lidades. Em classe, juntam ente com os

alunos, complete a segunda coluna. De­bata com a turma as propostas de Faraó

e as suas consequências, caso Moisés as aceitasse. Conclua enfatizando que, como salvos por Cristo , podemos pela fé nEle sempre vencer o Diabo em suas

investidas contra nós.

2 0 L iç õ e s B íb l ic a s

Page 23: Lições Bíblicas 1 trim 2014

Deus h av ia d ec la rad o que se Fa raó não d e ix a s s e o seu povo sa ir do Egito, Ele fe riria os eg ípcios com v á ria s p ragas (Êx3 .19 ,20 ). Em Êxodo 7 .4 ,5 , Deus reiterou o envio de flagelos ter­r ív e is sob re o Eg ito , os quais tinham como propósitos: ju lg a r tan ­to o g overno quantoo povo por seus atos, e tam bém ap ressa r a sa íd a dos h eb reu s e m o s tra r o p o d e r de Deus sobre os deuses eg ípcios.

A partir da ocorrência da se­gunda praga (a das rãs, Êx 8.1-15), Faraó passa a fa ze r um a série de propostas ard ilosas e d estru id o­ras a Moisés e A rão . Na lição de hoje estudarem os o am biente e as c ircunstâncias em que ocorreram as pragas e as propostas de Faraó ao povo de Deus.

INTRODUÇÃO

I - A S P R A G A S E N V IA D A S E A P R IM E IR A P R O P O S T A

D E F A R A Ó

1. P ra g a s a t in g em o Eg ito (Êx 7.19— 12.33). Deus ordenou que Moisés e Arão fossem até o palácio de Faraó para pedir-lhe que d e ixasse o povo hebreu par­tir. D iante de Faraó M oisés fez

alguns m ilag res, para que este contem plasse uma am ostra do poder do A ltíssim o e liberas­se o p o vo de D e u s . Faraó era considerado um deus, por isso foi | necessário que Moisés * se apresentasse diante I

dele com s in a is e m a ra v ilh a s . I Porém , Faraó en d u receu o seu 1 co ra çã o e não d e ixo u o povo p artir (Êx 7 .13,14 ,22; 8 .15 ,19 ,32 ; 9 .7 ,3 4 ,3 5 ; 4 .21 ; 7.3; 9.12; 10.1,27;11.10; 14 .4 ,8 ,17). Com receio das pragas que já estavam ating indo duram ente o Egito, Faraó decide P fa ze r algum as propostas a rd ilo ­sas para Moisés e Arão .

PALAVRA-CHAVE

P ro p o sta :Aquilo que se

p ro p õ e ; su g estõ es de Fa raó ao povo

de Deus.

AS PROPOSTAS DE FARAÓ A O POVO DE DEUS

AS PROPOSTAS AS CONSEQUÊNCIAS

“Ide, sacrificai ao vosso Deus nesta terra” (Êx 8.25).

“Somente que indo, não vades longe” (Êx 8.28).

“Deixai ir os homens” (Êx 10.7).

“Ide, servi ao Senhor; somente fiquem ^ ovelhas e vossas vacas“ (Êx 1 0.24). J

L iç õ e s B íb l ic a s 21

Page 24: Lições Bíblicas 1 trim 2014

jg p ^2. A p r im e ir a p r o p o s t a

I (Êx 8 .25). Esta proposta exig ia que Israel cu ltuasse a Deus no próprio Egito, em meio aos fa lsos deuses. O ecum enism o tam bém parte deste princíp io , porém , a Palavra de Deus nos e xo rta : “E ser-me-eis santos, porque eu, o Senhor, sou santo , e separei-vos dos povos, para serdes m eus” (Lv 20 .26). A proposta de Faraó era para Israel se rv ira Deus sem qual­quer separação do m al. Todavia , “sem santificação ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14). Um povo sepa­rado por Deus e para Deus, e ao m esm o tempo m isturado com os ím pios eg ípcios, como sendo um só povo, seria uma abom inação ao Senhor. Deus requer santidade do seu povo. Nestes últim os dias antes da vo lta de Cristo , o pecado sob todas as fo rm as avo lum a- se por toda a parte , como um rolo com pressor. Esta é um a das causas de haver tantos crentes frios esp iritualm ente : “E, por se m ultip licar a in iquidade, o am or de muitos se esfria rá” (Mt 24.12). P re c isa m o s se r m ais san to s e consagrados a Deus!

S IN O P S E D O T Ó P I C O (1)

Diante das pragas que atin­giram duram ente o Egito, Faraó ap resentou a lg um as p ro po stas

* ard ilosas para Moisés e Arão.

I R E S P O N D A

1. Q u a l fo i a p r im e ira p ro p o s ta de Fa ra ó ?

II - F A R A Ó N Ã O D E S IS T E

1. A s e g u n d a p r o p o s t a de Faraó (Êx 8 .2 8 ). “Som ente que indo, não vades longe”. Isso

resu ltaria em o povo de Deus sa ir do Egito, m as o Egito não sa ir deles, como acontece ainda hoje com o crente mundano (Tg 4 .4 ,5 ;1 Jo 2.15). Assim fez a m ulher de Ló, que saiu de Sodoma mas não tirou Sodom a do seu coração e da sua m ente, e perdeu-se (Gn 19.17,26; Lc 17.32). O propósito de Faraó ao ordenar “não vades longe” era v ig ia r e contro lar os passos do povo de Israe l. “Não vad e s lo n g e ” s ig n if ic a p a ra o crente hoje o rom pim ento parcial com o pecado e com o m undo. É a v id a cristã sem profundidade, sem expressão e por isso sem pre vu lneráve l. “Não vades longe” (Êx8 .28) equivale ao crente v ive r sem com prom isso com Deus, com a doutrina do Senhor, com a igreja , com a santidade. É a v ida cristã su p e rfic ia l, sem consag ração a Deus e ao seu se rv iço .

2. A terce ira p ro p o sta de Faraó (Êx 10.7). Essa proposta atingia os chefes de fam ília e de­mais adultos. Os demais membros da fam ília fica riam no Egito. O povo de Israel v iv ia organizado por fam ílias e casas paternas (Êx 6.14,15,17,19). A fam ília é univer­sa lm en te a un idade b ás ica da sociedade humana. A saída parcial do povo, como queria Faraó, re­su ltaria no fracionam ento e frag i­lização das fam ílias, dividindo-as. O propósito de Deus é sem pre abençoar toda a fam ília, no sentido de que ela seja sa lva , unida, coesa, forte , fe liz e saudável.

A proposta de Faraó tra ria resultados nefastos para o povo de Deus. Vejam os:

a) Fam ílias sem o governo dos pais, sem provisão , sem pro­teção , sem direção.

2 2 L iç õ e s B íb l ic a s

Page 25: Lições Bíblicas 1 trim 2014

b) Maridos sem as esposas; hom ens v ia jan d o no deserto e as crianças sem os pais. O Diabo quer a ru ína do casam ento (Êx 1.16). Orem os por um avivam en- to esp iritual sobre os casa is que servem ao Senhor.

c) M iscigenação devastadora. Os jo ven s de Israel sozinhos no deserto a cam inho de Canaã se casariam com m oças pagãs, idó­latras. Por sua vez , as jovens dei­xadas no Egito se casariam com os in c ré d u lo s e g íp c io s . En fim , haveria perda de identidade dos hebreus como povo do Senhor.

S IN O P S E D O T Ó P I C O (2)

“Não vades longe”, s ign ifica para o crente hoje, o rom pim ento parc ia l com o pecado e com o mundo.

R E S P O N D A

2. D escreva a segunda p roposta de Faraó.3. Qual foi a te rce ira p roposta de Faraó?

8 8 9 - A P R O P O S T A F IN A L D E F A R A Ó

1. A s itu a ç ã o ca ó tica do Eg ito . A praga das trevas a ca ­bara de ocorrer, e todo o Egito durante três d ias seguidos ficou sem luz . Só havia luz nas casas dos hebreus (10.21-23). Faraó teve m uitas oportun idades, mas não deu ouvidos à voz do Senhor e não atendeu aos apelos de Moi­sés. A cada praga o coração de Faraó se tornava mais endurecido. O rei do Egito escolheu res istir a Deus e teve seu país devastado pelas pragas. Quem pode res istir ao Senhor? Se Deus está falando

com você, atenda-o. Não resista! Muitos já v iram e experim entaram os m ilag res do Senhor, porém , seus corações perm anecem duros e in fle x íve is , como o de Faraó. Lem bre-se de que há um preço alto a se pagar por não se dar atenção ao que Deus fa la .

2. A q u a rta e últirtia p ro ­p o sta . A situação era tão caótica no Eg ito que o p ró p rio Faraó procurou Moisés (Êx 10.24) e fez a sua ú ltim a p roposta : “ Ide, serv i ao Senhor; som ente fiquem as ove lhas e vo ssas v a c a s ” (v. 24).A ovelha e a vaca eram an im ais ce rím o n ia lm en te “ lim p o s” para o ferendas de sacrifíc io s a Deus na época da Lei (cf. 1 Pe 2 .25 ; Hb 13.15,16). Sem as ove lhas e v a c a s não h a v e ria s a c r if íc io s . Não haveria entrega ao Senhor. Segundo a Bíblia Exp lica d a , esta p ro p o sta tam bém s ig n ifica “os n o sso s n e g ó c io s e in te re s se s m a te r ia is , não s a n t if ic a d o s e não su je itos à vontade de D eus” y (1 0 .2 4 ). O cren te p re c isa v iv e r um a v id a d igna , não só d iante de Deus, mas tam bém diante dos hom ens (2 Co 8.21). A santidade é um im perativo na v id a do cristão até m esm o nos negócios.

S IN O P S E D O T Ó P I C O (3)

A cada praga o coração de Faraó se tornava mais endurecido. Ele escolheu resistir a Deus e teve seu país devastado peias pragas.

R E S P O N D A

4 . Q ual fo i a p ro p o sta fin a l de Faraó?5. QuaJ deve se r a atitude do c r is ­tão ante às m ald itas e tra içoe iras proposta s do Maligno?

L iç õ e s B íb l ic a s 23

Page 26: Lições Bíblicas 1 trim 2014

C O N C L U S Ã OA a titu d e do c r is tã o hoje

ante as tra iço e iras p ropostas do Maligno deve ser a m esm a dos representantes de Israe l, Moisés e A rão : “Nem uma unha fica rá ” no Egito (Êx 10.26). Satanás figurado

m Faraó não mudou em relação

à sua luta contra o povo de Deus. Ele continua a ten ta r o crente de m u ita s m a n e ira s p a ra fa zê - lo cair, inc lusive com más in sinua­ções, sugestões, conclusões etc. “Mas graças a Deus, que nos dá a v itó ria por nosso Senhor Jesus C risto ” (1 Co 15.57).

A U X ÍLIO B IB LIO G R Á FICO I jSubsíd io B ib lio lóg ico

“As pragas do Egito combinam todos os aspectos das pragas da Bíblia. Esses eventos são explicados através de exames dos termos hebrai­cos usados para defini-los. Muitas pa­lavras derivam da raiz nagap ‘atingir, destruir’, e mostram as pragas como um golpe de Deus para castigar ou punir. A palavra hebraica negep, no sentido de ‘golpear, atacar’ foi usada como termo de ju lgam ento. É encon­trada relacionada às pragas do Egito apenas em Êxodo 12 .13 , que fala sobre a morte dos primogênitos. A pa­lavra hebraica m aggepa também quer dizer ‘golpe, matança, praga, pesti­lência’ e é aplicada à praga somente em Êxodo 9.1 4 que é uma referência geral a esses acontecimentos.

Da raiz naga, ‘tocar, alcançar, a ting ir’ , vem nega, ‘golpe, praga’, que é usada m etaforicam ente para doenças com o castigo d iv in o . Na n a r ra t iv a do Êxo d o e la ap arece apenas em 1 1 .1 , onde se refere à destruição dos prim ogênitos. Esses term os indicam uma ação direta de Deus no castigo ; outros term os e declarações b íb licos m ostram que esses atos são o testem unho do poder e da divindade do Deus único (cf. Dt 4 .3 4 ,3 5 )” (D icionário B íb li­co W ycliffe. l .e d . Rio de Janeiro : CPAD, 2009 , p .l 584).

B IB L IO G R A F IA S U G E R ID A

COHEN, Armando Chaves. Êxodo.1. ed. Rio dejaneiro : CPAD, 1 998. MERRILL, Eugene H. H istó ria de Is rae l no A ntigo Testam ento :O reino de sa ce rd o te s que Deus colocou entre as nações. 6 ed. Rio de Janeiro : CPAD, 2007 .

SA IBA MAISRevista Ensinador Cristão

CPAD, n° 57 , p .37.

R ES P O S T A S D O S E X E R C ÍC IO S

1 . “ Ide, sacrifica i ao vosso Deusnesta terra” (Êx 8 .25 ).

2 . “Somente que indo, não vadeslonge".

3 . “Deixa ir os homens” (Êx 1 0 .7 ).4 . “ Ide, servi ao Senhor; somente

fiquem ovelhas e vossas vacas .”5 . A atitude do cristão hoje ante as malditas e traiçoeiras propostas do Maligno deve ser a mesma dos rep resen tantes de Is rae l, M oisés e Arão: “Nem uma unha ficará” no

Egito (Êx 1 0 .26 ).

2 4 L iç õ e s B íb l ic a s

Page 27: Lições Bíblicas 1 trim 2014

A U X ÍLIO B IB LIO G R Á FICO IISubsíd io B ib lio ló g ico

“Z. Zevit pesquisou possíveis analogias para as pragas em outras partes da Bíblia. Entre o relato das pragas e a narrativa da Criação , ele descobriu exp ressões e vocábu los sem elhantes, o que o levou a sug erir que Gênesis 1— 2, tem aticam ente , funciona com o pano de fundo para as pragas. D essa fo rm a, por exem plo , na praga do sangue, a exp ressão 'sobre todo o ajuntam ento das suas águas’ (Êx7.1 9) corresponda ‘ao ajuntam ento das águas’ de Gênesis 1 .10 . Zevit tam bém relaciona as dez pragas às dez ocorrências da exp ressão ‘e disse Deus’ (Gn 1 ,3 ,6 ,9 ,1 1,1 4 ,2 0 ,2 4 ,2 6 ,2 8 ,2 9 )” (HAMILTON, V ictor P. M anual do Pentateuco . 2 .ed . Rio de Janeiro , CPAD: 2007 , p. 183).

L iç õ e s B íb l ic a s 2 5

Page 28: Lições Bíblicas 1 trim 2014

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Lição 426 de Janeiro de 2014

A C e l e b r a ç ã o d a P r i m e i r a Pá s c o a

T E X T O Á U R EO

H IN O S S U G E R ID O S 244, 282, 289

V E R D A D E PRÁTICA

C risto é o nosso Cordeiro Pascal. Por meio do seu sacrifíc io exp iató­rio fom os libertos da escravidão do pecado e da ira de Deus.

T. ..] Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado p o r nós” (1 Co 5.7b).

LE IT U R A D IÁ R IA

Segunda - Êx 12.5Um cordeiro sem mácula deveria sermorto

Terça - Êx 12.7Sangue foi aspergido nas portas

Q u arta - Êx 12.29-33 Morte nas fam ílias egípcias

Q uin ta - Jo 1 .29O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo

Sexta - 1 Jo 1 .7O sangue purificador do Cordeiro de Deus

Sábado - Hb Í Í . 2 8fé, Moisés celebrou a Páscoa

2 6 L iç õ e s B Ib l ic a s

Page 29: Lições Bíblicas 1 trim 2014

L E IT U R A B ÍB L IC A EM C L A S S EÊxo d o 12 .1-11

1 - £ falou o SENHOR a Moisés e a A r ao na terra do Egito, dizendo:2 - Este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano.3 - Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês, tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada casa.4 - Mas, se a família for pequena para um cordeiro, então, tome um só com seu vizinho perto de sua casa, conforme o número das almas; conforme o comer de cada um, fareis a conta para o cordeiro. 5 - 0 cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras6 - e o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde.7 - E tomarão do sangue e pô-lo- -ão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que0 comerem.8 - E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães asmos; com ervas amargosas a comerão.9 - Não comereis dele nada cru, nem cozido em água, senão assa­do ao fogo; a cabeça com os pés e com a fressura.10 - E nada dele deixareis até pela manhã; mas o que dele ficar até peia manhã, queimareis no fogo.1 1 - Assim , pois, o com ereis: os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vos­so cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a Páscoa do SENHOR.

IN TER A ÇÃ O

Na lição de hoje, estudaremos uma das festas mais significativas para Israel e a Igreja — a Páscoa. Deus queria que seu povo nunca se esquecesse desta com em oração especial. Por isso, esta data fo i san tificada . No d eco rre r da lição, procure en fa tizar que a Páscoa era uma oportunidade para os israelitas descansarem , festejarem e adorarem a Deus por tão grande livramento, que foi a sua libertação e saída do Egito. Hoje,o nosso Cordeiro Pascal é Cristo . Ele m orreu para trazer redenção aos judeus e gentios. Cristo nos livrou da escravidão do pecado e sua condenação eterna . Exaltem os ao Senhor diariam ente por tão grande salvação.

O B JETIV O S

Após a au la , o aluno deverá estar apto a:

A n a l i s a r o sign ificado da Páscoa para os israelitas, egípcios e para os cristãos.

Saber quais eram os elementos prin­cipais da Páscoa.

Conscientizar-se de que Cristo é a nossa Páscoa.

O R IEN TA ÇÃ O PED A G Ó G ICA

Professor, para iniciar a lição faça a se­guinte pergunta: “O que significa a paiavra

Páscoa?” Ouça os alunos com atenção e explique que o termo significa “passar por”. Diga que este vocábulo tornou-se o nome de uma das mais importantes

celebrações do povo hebreu. Diga que a festa da Páscoa acontece no mês de abibe

(março/abril).Utilizando o quadro da página seguinte, explique aos alunos o significado desta celebração para os egípcios, judeus e cristãos. Conclua, enfatizando que a

Páscoa nos fala do sacrifício de Cristo , o nosso Cordeiro Pascal.

\

L iç õ e s B íb l ic a s 2 7

Page 30: Lições Bíblicas 1 trim 2014

A Páscoa foi institu ída pelo Senhor para que os israelitas cele­brassem a noite em que Deus pou­pou da morte todos os prim ogê­nitos hebreus. É uma festa repleta de s ig n ificad o s tanto para os judeus quanto p ara os c r is tã o s . Os judeus deveriam com e­m orar a Páscoa no mês de Abib (corresponde à parte de março e parte de abril em nosso calen­dário), cujo significado são as “espigas verdes”.Hoje estudaremos a respeito desta festa sagrada e o seu significado para nós, cristãos.

I - A P Á S C O A

1. Para o s e g íp c io s . Para os egípcios a Páscoa significou o ju ízo divino final sobre o Egito, Faraó e todos os deuses cultuados ali. O Senhor havia enviado várias pragas e concedido tempo su fi­ciente para que Faraó se rendesse, deixando o povo partir. Deus é mi-

r sericordioso, longânimo e deseja que todos se salvem (2 Pe 3 .9b ). Porém, Ele é também um ju iz justo que se ira contra o pecado: “Deus é um ju iz ju sto , um Deus que se ira

IN TRO DU ÇÃO

PALAVRA-CHAVE

Pásco a :Uma das m ais

im portan tes fe sta s do povo hebreu em que com em oravam

a sa ída do Egito.

todos os d ias” (Sl 7.1 1). O pecado, a idolatria e as injustiças sociais su sc itam a ira do Pai. O povo hebreu estava sendo massacrado pelos egípcios e o Senhor queria libertá-lo. Restava uma última pra­ga. Então o Senhor falou a Moisés: “À meia-noite eu sairei pelo meio do Egito; e todo primogênito na

terra do Egito morrerá” (Ê x 1 1 .4 ,5 ) . Foi um a noite pavorosa para os egípcios e inesquecível para os israelitas.

2. Para Israe l. Era a sa íd a , a p assag em para a liberdade, para um a v id a v ito r io sa e a b u n d a n te . Foi para

isto que C risto veio ao mundo, morreu e ressuscitou ao terceiro dia, para nos libertar do jugo do pecado e nos dar uma v ida cristã abundante (Jo 10 .10 ). Enquanto havia choro nas casas eg ípcias, nas casas dos judeus havia alegria e esperança. O Egito, a escravidão e Faraó ficariam para trás. Os isra­elitas teriam sua própria terra e não seriam escravos de ninguém .

3. Para n ó s . Como pecado­res também estávam os destina­dos a experim entar a ira de Deus, m as C r is to , o nosso C o rd e iro Pasca l, m orreu em nosso lugar e com o seu sangue nos redimiu dos nossos pecados (1 Co 5 .7 ).

r A P Á S C O A

A PÁSCOA SEU SIGNIFICADO

Para os egípcios Significava o juízo divino sobre o Egito.

Para os israelitas A saída do Egito, a passagem para a liberdade.

VPara os cristãos É a passagem da morte dos nossos pecados para a vida

de santidade em Cristo.

2 8 L iç õ e s Bíb l ic a s

Page 31: Lições Bíblicas 1 trim 2014

Para nós, cristãos, a Páscoa é a passagem da morte dos nossos pecados para a vida de santidade em Cristo . No Egito um cordeiro foi imolado para cada fam ília . Na cruz morreu o Filho de Deus pelo mundo inteiro (Jo 3 .16 ).

S IN O P S E D O T Ó P IC O <1)

Para nós cristãos a Páscoa é a passagem da morte dos nossos pecados para a vida de santidade em Cristo .

R E S P O N D A

/. O que sign ificou a Páscoa para os eg ípcios?2. Qual o sign ificado da Páscoa para Is ra e l?3. Qual o sign ificado da Páscoa para os cr is tã o s?

II - O S E L E M E N T O S D A P Á S C O A

1. O pão. Deveria ser assado sem fermento, pois não havia tem ­po para que o pão pudesse crescer (Êx 1 2 .8 ,1 1 ,3 4 -3 6 ). A saída do Egito deveria ser rápida. A falta de ferm ento também representa a p u rif ic a çã o , a lib e rta ção do ferm ento do mundo. Em o Novo T e s ta m e n to vem o s que Je su s utilizou o ferm ento para ilustrar0 fa lso ensino dos fa riseus (Mt1 6 .6 , 1 1 ,12 ; Lc 1 2 .1 ; Mc 8.1 5). O pão também sim boliza vida. Jesus se identificou aos seus discípulos como “o pão da v id a” (Jo 6.3 5). Toda vez que o pão é partido na celebração da Ceia do Senhor, traz à nossa m em ória o sacrifíc io v icá­rio de Cristo , através do quai Ele entregou a sua vida em resgate da humanidade caída e escravizada pelo Diabo.

2. A s e rv a s a m a rg a s (Êx Í 2 . 8 ) . S im b o liz a v a m to d a a am argura e aflição enfrentadas no cativeiro . Foram 430 anos de opressão, dor, angústia, quando os hebreus eram cativos do Egito.

3. O cordeiro (Êx 12.3-7). Um cordeiro sem defeito deveria ser morto e o sangue derramado nos umbrais das portas das casas.O sangue era uma proteção e um símbolo da obediência. A desobe­diência seria paga com a morte.O cordeiro da Páscoa judaica era uma representação do “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). O sangue de Cristo foi vertido na cruz para redimir todos os filhos de Adão (1 Pe 1 .18 ,19). Aquele sangue que foi derramado no Egito, e aspergido nos umbrais das portas, aponta para o sangue de Cristo que foi oferecido por Ele como sacrifício expiatório para nos redimir dos nossos pecados.

S IN O P S E D O T Ó P IC O (2 )

Os três elem entos da Páscoa eram : o pão, as ervas am argas e o cordeiro sem mácula.

R E S P O N D A P

4. Quais os elem entos da prim eira Páscoa?

III - C R IS T O , N O SSA P Á SC O A

1. J e s u s , o Pão da V id a (Jo 6 .3 5 ,4 8 ,5 1 ). Comemos pão para saciar a nossa fome, porém, a fome da salvação da nossa alma pt somente pode ser saciada por Je-1 sus. Certa vez, Ele afirmou: “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome” Co 6.3 5). Ape- | nas Ele pode saciar a necessidade 1 esp iritual da hum anidade. Nadalf

L iç õ e s B íb l ic a s 2 9

Page 32: Lições Bíblicas 1 trim 2014

pode substitu í-lo . N ecessitam os deste pão divino diariam ente. Sem Ele não é possível a nossa reconci­liação com Deus (2 Co 5 .19).

2. O san g u e de C r is to (1 C o 5 .7 ; Rm 5 .8 ,9)- No Egito , o sangue do cordeiro morto só protegeu os hebreus, mas o san­gue de Jesus derram ado na cruz proveu a salvação não apenas dos ju d eus , mas também dos gentios.O co rde iro pasca l su b stitu ía o primogênito. O sacrifício de Cristo substituiu a humanidade desviada de Deus (Rm 3 .1 2 ,2 3 ). Fomos re­dim idos por seu sangue e salvos da m orte eterna pela graça de Deus em seu C o rd e iro P asca l, Jesus C risto .

3. A Santa Ceia . A Ceia do Senhor não é um mero sím bolo ; é um memorial da morte redentora de C ris to por nós e um a le rta quanto à sua v inda: “Em memória de m im ” (1 Co 1 1 .2 4 ,2 5 ). É um m em orial da morte do Cordeiro de Deus em nosso lugar. O crente deve se assentar à mesa do Senhor com reverência , d iscern im ento , tem or de Deus e hum ildade, pois está diante do sublim e memorial

da paixão e morte do Senhor Je ­sus Cristo em nosso favor. Caso contrário , se tornará réu diante de Deus (1 Co 1 1 .27-32).

S IN O P S E D O T Ó P I C O (3 )

A Ceia do Senhor é um memo­rial da morte redentora de Cristo por nós e um alerta quanto à sua v inda.

R E S P O N D A

5. Por que Cristo é a nossa Páscoa?

C O N C L U S Ã O

Deus queria que o seu povo Israel nunca se esquecesse da Pás­coa, por isso a data foi santificada. A Páscoa era uma oportunidade para os israe litas descansarem , festejarem e adorarem a Deus por tão grande livram ento , que foi a sua libertação e saída do Egito. Hoje o nosso Cordeiro Pascal é C r is to . Ele m orreu para t ra ze r redenção aos ju d eu s e gentios. C risto nos livrou da escravidão do pecado e sua condenação eterna. Exaltem os ao Senhor diariam ente por tão grande salvação.

3 0 L iç õ e s B íb l ic a s

Page 33: Lições Bíblicas 1 trim 2014

„_____________ ___________ i_______________AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

C O H E N , A rm a n d o C h a v e s . Êxodo. 1. ed. Rio de Jane iro : CPAD, 1998 .RICHARDS, Law rence O. G uia d o L e i t o r d a B íb t ia : Um aanálise de G ênesis a Apoca lipse cap ítu lo p o r cap ítu lo . 1 ed. Rio de Janeiro : CPAD, 2 0 0 5 .

SA IBA M AISRevista Ensinador C ristão

CPAD, n° 57, p .38 .

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS

1 . Para os egípcios a Páscoa sig­nificou o ju ízo divino final sobre o Egito, Faraó e todos os falsos deuses

cultuados ali.2 . Era a saída, a passagem para a liberdade, para uma vida vitoriosa

e abundante.3 . Para nós cristãos a Páscoa é a pas­sagem da morte dos nossos pecados para a vida de santidade em Cristo .

4 . Pães asm os, ervas amargase cordeiro.

5. Porque Ele morreu em nosso lugar para nos redimir de nossos pecados. Cristo nos livrou da escravidão do

pecado e sua condenação eterna.

Subsíd io B iblio lógico“O propósito de Deus em in sti­

tu ir a Páscoa era estabelecer o m ar­co in icial para a libertação de Israel do cative iro egípcio e proclam ar a redenção alcançada pelo sangue do Cordeiro , já revelada no sacrifíc io de Isaque (Gn 22 .1-19 ), conform e mais tarde escreveram os apósto­los Paulo e Pedro: ‘e dem onstrar a todos qual se ja a d ispensação do m in istério , que, desde os sécu los esteve oculto em D eus’ (E f 3 .9 ); [...]o qual, na verdade, em outro tempo, foi conhecido, antes da fundação do m undo’ (1 Pe 1 .20).

C risto é a nossa Páscoa (1 Co5.1 7). Ele é o Cordeiro de Deus Co1 .29 ). O cordeiro deveria ser sepa­rado para o sacrifíc io até ao décimo quarto dia do prim eiro mês do ano (Êx 12.3-6) e tinha de ser sem de­feito <Êx 1 2 .5 ). Cristo cum priu essa exigência (1 Pe 1.1 8,1 9). Ele entrou em Jerusalém no dia da separação do cordeiro e m orreu no m esm o dia do sacrifíc io . O cordeiro preci­sava ser imolado pela congregação, assim como Cristo foi sacrificado pelos líderes c iv is e relig iosos de Israel e de Roma e pela vontade do povo . Nenhum osso do corde iro poderia ser quebrado (Êx 12 .46 ), tam bém nenhum osso de C ris to foi partido Oo 19 .33-36)” (COHEN, Arm ando C haves. Êxodo. 1. ed. Rio de Janeiro : CPAD, 1998 , p .42).

L iç õ e s B íb l ic a s 31

Page 34: Lições Bíblicas 1 trim 2014

_______________________________________________

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO IISubsídio Bibliológico

“Êxodo 12 não d iz respeito somente ao m om ento da Páscoa, ao porquê da Páscoa e a como ela deve ser observada, mas também quem deve participar (Êx 1 2 .43-49). A Páscoa não era algo ind iscri­m inadamente aberto para todos. Quem podia participar? A congre­gação de Israel (v. 47 ); os escravos (v. 44), quando circuncidados, por terem os mesmos privilégios dos hebreus; os estrangeiros (v. 48 ), gentios que tivessem abraçado a fé em Jeová. Quem não podia participar? O forasteiro (v. 43 ), pagão e incrédulo; o viajante (v. 45) que, hóspede ou de passagem , ficava algum tempo no território de Israel; o servo assalariado (v. 45), que pertencia a uma outra nação mas trabalhava em Israel. Essas distinções eram necessárias por causa da ‘m istura de gente’ (1 2 .38 ) que deixou o Egito. Foi por isso que as instruções acerca da elegibilidade para participar da Páscoa (1 2 .43-49) foram passadas logo após essa ‘m istura de gente’ deixaro Egito (12 .37-39 )” (HAMILTON, Victor P. Manual do Pentateuco.2. ed. Rio de Janeiro ; CPAD, 2007 , pp. 1 91 -92).

Page 35: Lições Bíblicas 1 trim 2014

H IN O S S U G E R ID O S 178, 185, 189

LE IT U R A D IA R IA

Segunda - Êx 1 3.1 7Rumo à liberdade

I T e rça - Êx 1 3 .1 9^ Uma prom essa é cum prida

Q u a rta - Êx 1 3.21è à Deus protege o seu povo

Q u in ta - Ex 14.11A m urm uração do povo de Deus

Sexta - Êx 14.1 3 ,14 “Vede o livram ento do Senhor”

Sábado - Êx 1 5.1A celebração do povo de Deus

Lição 52 de Fevereiro de 2014

T E X T O Á U R EO

A TRAVESSIA d o M a r V e r m e l h o

“O Senhor é a m inha força e o meu cânti­co; ele me fo i po r salvação; este é o meu

Deus [ . . . ] ” (Ê x 1 5.2).

V ER D A D E PRÁTICA

Deus tirou o seu povo do Egito e o conduziu com zelo, proteção e provi­são pelo deserto até a Terra Prometida.

L iç õ e s B íb l ic a s 33

Page 36: Lições Bíblicas 1 trim 2014

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.IN TERA ÇÃ O 1

O povo hebreu teve de esperar 430 anos até que finalm ente fo i liberto da escra ­vidão pelo Todo-Poderoso. Deus não se esqueceu das prom essas que havia feito a Abraão. O Senhor ja m a is se esquece das suas prom essas e seus planos não serão frustrados. Talvez você esteja esperando o ag ir de Deus em seu favor já há muitos anos. Não perca as esperanças. Sua hora chegará, assim como chegou o momento dos israelitas.Na lição de hoje veremos que o Senhor não somente libertou o seu povo do cativeiro, mas os conduziu com cuidado e zelo pelo deserto . Deus é fiel, imutável e também cuidará de você até a sua chegada ao céu. Creia no poder providente e protetor do

, nosso Pai Celestial.

L E I T U R A B ÍB L IC A EM C L A S S E Êxodo 14.1 5,19-26

1 5 - Então, disse o SENHOR a Moi­sés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem.19 - E o Anjo de Deus, que ia adiante do exército de Israel, se retirou e ia atrás deles; também a coluna de nuvem se retirou de diante deles e se pôs atrás deles.2 0 - E ia entre o cam po dos egípcios e o campo de Israel; e a nuvem era escuridade para aqueles e para estes esclarecia a noite; de maneira que em toda a noite não chegou um ao outro.21 - Então, Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o SENHOR fez re tira r o m ar por um forte vento oriental toda aquela noite; e o m ar tornou-se em seco, e as águas foram partidas.22 - E os plhos de Israel entraram pelo meio do m ar em seco; e as águas lhes foram como muro à sua direita e à sua esquerda.23 - E os egípcios seguiram-nos, e entraram atrás deles todos os cavalos de Faraó, os seus carros e os seus cavaleiros, até ao meio do mar.24 - E aconteceu que, na vigília daquela manhã, o SENHOR, na coluna de fogo e de nuvem, viu o campo dos egípcios; e alvoroçouo campo dos egípcios,2 5 - e tirou-lhes as rodas dos seus carros, e fê-los andar difi- cultosam ente. Então, disseram os egípcios: Fujamos da face de Israel, porque o SENHOR por eles peleja contra os egípcios.26 - E disse o SENHOR a Moisés: Estende a tua mão sobre o mar, para que as águas tornem sobre os egípcios, sobre os seus carros e sobre os seus cavaleiros.

O BJETIVO S

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

A n a lisa r o significado da saída dos hebreus do Egito e a travessia do mar.

C o n sc ien tiza r-se de que somente Deus merece o nosso louvor e ado­ração.

C o m p reen d er a proteção e o cu i­dado de Deus para com o seu povo.

O RIEN TA ÇÃ O PEDAGÓGICA

Professor, reproduza o quadro da página seguinte. Utilize-o para introduzir o tópi­

co II da lição.Antes de apresentar o quadro faça a seguinte indagação: "O que podemos oferecer a Deus por todos os seus be­nefícios?” Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Em seguida, explique que Moisés e alguns servos do Senhor ofereceram a Deus a sua adoração. Depois, apresente o

quadro e leia as referências juntam ente com os alunos. Conclua enfatizando que devemos oferecer a Deus o nosso louvor

e gratidão.

3 4 L iç õ e s B íb l ic a s

Page 37: Lições Bíblicas 1 trim 2014

Na lição de hoje ve rem o s como se deu a saída dos hebreus do Egito. Você pode im aginar a alegria do povo hebreu? Deus temo tempo certo de agir. O povo teve que esperar 430 anos até o dia da tão esperada liberdade.O dia chegou e quem traçou a rota de saída foi o próprio Senhor. O caminho escolhido foi o mais longo, pois Deus conhecia o coração dos is ra e lita s e sab ia que na prim eira dificuldade logo dese jariam retornar. Nesta lição verem os que Deus retirou Is­rael do Egito e cuidou do seu povo todos os dias durante a longa tra ­vessia pelo deserto até a entrada na tão sonhada Terra Prometida.

I - A T R A V E S S IA D O M A R

1. A s a íd a d o E g ito (Êx 12.11 ,37): Deus retirou com mão

IN TRO D U ÇÃO

PALAVRj«V-CHAVE1

PariA sah

hebreus rum o t

Prom

ida:ia dos do Egito

à Terra et ida.

forte o seu povo do Egito. Depois de tudo que presenciaram , tanto os israe litas quanto os egípcios perceberam que estavam diante de um m ilagre d ivino , um aconte­cim ento sobrenatu ra l. Agora era hora da partida. O povo já estava preparado para ir em bora, todos vestid os e com seus cajados nas m ãos. Você está preparando para

a viagem à Casa do Pai? Todos terão um dia que fa ze r esta passagem . Seg u n d o o te x to b í­blico de Êxodo 12 .37 , deixaram o Egito se is ­c e n to s m il h o m e n s , fo ra os m eninos e as m ulheres. Os israe litas

não sa íram do Eg ito de m ãos v a z ia s . Deus os abençoou de tal m an e ira que e les d e sp o ja ra m os egípcios (Êx 12 .36 ). Era uma pequena retribuição por todos os anos de trabalho escravo a que foram subm etidos.

A rota escolhida pelo Senhor para a saída do Egito foi a mais lon­ga, pois nem sempre Deus escolhe

A L G U N S C Â N T I C O S NA B ÍB L IA

LIVRO PROPÓSITO

Êxodo 1 5.1 -2 1Cântico de Moisés após Deus ter tirado Israel do Egito e repartido as águas do

mar Vermelho.

Números 21.17 Cântico de Israel em louvor a Deus por terem recebido água no deserto.

Deuteronômio 32.1-43

Cântico de Moisés sobre a história de Israel com ações de graças e louvor

enquanto os hebreus estavam prestes a entrar na Terra Prometida.

Apocalipse 1 5.3,4V

Cântico de todos os remidos em louvor ao Cordeiro que os remiu. J

Extra ído da Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD, p. 104.

L iç õ e s B íb l ic a s 3 5

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Page 38: Lições Bíblicas 1 trim 2014

R EFLEX Ã O

“Deus se a leg ra com a gra tidão dos seu s filhos,

porém , nem sem pre os filhos de Deus têm um coração

g ra to ao Senhor . " Antonio G ilberto

o caminho mais rápido para nos abençoar. O objetivo de tal escolha era também evitar que os israelitas tivessem que passar pelo caminho dos filisteus, evitando confronto com eles (Êx 13 .17). Os hebreus não estavam preparados para lutar, pois ainda estavam acostumados à escravidão. Deus também sabia que diante de qualquer obstáculo o povo iria querer voltar para o Egito.

2. A p e rseg u içã o de Faraó (Êx 14.5-9). O povo estava acam ­pado próxim o do m ar Vermelho quando o coração de Faraó foi m ais uma v e z endurecido con­tra os hebreus (Êx 14 .5 ). Então, Faraó tomou todo o seu exército e saiu em perseguição ao povo de Deus. Aqueles que servem ao Senhor com integridade são a l­vos de muitas perseguições, mas tem os um Deus que nos livra de todas as aflições e perseguições (SI 34.1 9). O povo de Israel ficou apavorado quando v iu o exército de Faraó vindo em sua direção.

I Diante deles estava o mar e atrásI um grande exército in im igo. Há k momentos em que o Inimigo tenta jü nos acuar, mas Deus sem pre saiI em defesa do seu povo, por isso ,

não tenha medo. Confie firm ente no Senhor e Ele o guardará (SI121 .1 ). Diante da perseguição de Faraó os israelitas mais uma vez

cíam am ao Senhor (Êx 1 4 .1 0 ). Deus ouve a oração do seu povo, Ele tam bém responde a súp lica que lhe fazem os, por isso ore, cla­me e veja o agir do Todo-Poderoso em sua v ida .

3. A ru ína de Faraó e seu e x é rc ito (Êx 1 4 .2 6 -3 1 ). “D ize aos filhos de Israel que marchem” (Êx 14.15). Esta foi a resposta do Senhor para o seu povo que estava sendo perseguido pelo exército egípcio. Eles marcharam e Deus en­viou durante toda aquela noite um vento e o mar se abriu. O Senhor providenciou um caminho para os israe litas passarem , e o mesmo caminho serviu de ju ízo para Faraó e seu exército.

O povo de Deus atravessou o mar e quando os egípcios intenta­ram fazer o mesmo, o Senhor os destruiu (Êx 14 .27 ,28). Para que o povo não duvidasse, Deus permitiu que os israelitas vissem os corpos dos egípcios na praia (Êx 14.30).

S IN O P S E D O T Ó P I C O (1>

Deus retirou com mão forte os israelitas do Egito e os guiou rumo a Terra Prometida.

R E S P O N D A

/. De acordo com o texto bíblico de Êxodo 12 .37 , quantos hebreus deixaram o Egito?2. Qual fo i a ro ta escolh ida pelo Sen h o r pa ra a sa ída do Eg ito?

II - O C Â N T IC O D E M O IS ÉS

1. M o isés ce le b ra a D eus p e la v i t ó r i a (Ê x 1 5 .1 - 1 9 ) .Diante de tão grande liv ram en ­to, Moisés e leva um cântico ao Senhor em adoração . O cântico de Moisés foi uma form a de agra­

3 6 L iç õ e s B íb l ic a s

Page 39: Lições Bíblicas 1 trim 2014

decer a Deus pelos seus fe ito s . Louve a Deus por tudo que Ele é e por tudo que Ele tem feito em sua v id a . O fereça ao Senhor sacrifíc io s de gratidão (Lv 2 2 .2 9 ). Podem os oferecer-lhe nosso lou­vor e a nossa adoração : “Bendize, ó m inha a lm a, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus b en e fíc io s” (SI 1 0 3 .2 ).

Segundo a Bíblia de Estudo P e n te co s ta l, “o liv ram e n to dos israelitas das mãos dos egípcios prefigura e profetiza a vitória do povo de Deus sobre Satanás e o A n tic ris to nos ú ltim os d ias ; daí um dos cânticos dos red im idos ser chamado o ‘cântico de Moisés’ (Ap 15.3).

2. M iriã ju n ta m e n te com a s m u lh e re s lo u v a m a D e u s (Êx 1 5 .2 0 ,2 1 ) . Por in term éd io de Êxodo 1 5 .2 0 , podem os ve r que Miriã não era apenas profe­tisa (Nm 1 2 .2 ), ela tam bém tinha habilidades m usica is . Segundo a Bíblia de Estudo A p licação Pesso­al, “a profecia e a m úsica estão frequentem ente re lacionadas na Bíblia" (1 Sm 1 0 .5 ; 1 C r 2 5 .1 ). Mi­riã adorou a Deus juntam ente com todas as m ulheres. Foi um dia de grande a legria e celebração para Israe l. Era im possíve l fica r calado diante da dem onstração do poder de Deus. O Senhor espera que o adorem os por seus atos grand io­sos, e que o adorem os em Espírito e em verdade, pois o Pai procura aqueles que assim o adoram Qo 4 .2 3 ,2 4 ) .

3. Ce leb rand o a D eu s. Todo Israel, em uma única voz , cantou e celebrou a grande vitória . Foi uma alegria coletiva nunca v ista antes na história do povo de Deus. Celebre a Deus individual e diariamente (SI

100.1), mas também na sua congre­gação, como um só corpo.

! ------------------------

S IN O P S E D O T Ó P I C O (2 )

Moisés celebrou a Deus pela v itó ria com um cântico de louvor.

R E S P O N D A

3 . O que M oisés fez em g ra tid ã o \ ao Sen h o r pelo liv ram en to?

III - A P R O T E Ç Ã O E O C U ID A D O D E D E U S

C O M S E U P O V O

1. Uma co luna de nuvem g u ia v a o p o v o de D e u s (Êx 1 1 3 .2 1 ,2 2 ; 4 0 .3 6 ,3 7 ) . O Senhor não somente resgatou o seu povo, mas o conduziu de form a cuidado­sa durante todo o deserto. Temos um Deus que se preocupa e cuida de nós. O Senhor enviou uma co­luna de nuvem para proteger o seu povo. Durante o dia esta coluna fazia sombra para que o povo de Deus pudesse suportar o calor es­caldante do deserto (Êx 1 3.21). Esta coluna, segundo Charles F. Pfeifer, | “era um sinal real da verdadeira | presença de Jeová com o seu povo”.

2. D eu s cu id a do se u povo | (Êx 1 6 .4 ; Dt 2 9 .5 ) . O Senho r - não m udou , Ele cuidou do seu I povo na tra v e ss ia pelo deserto é e tam bém cu ida de nós em todo ? o tem p o (Hb 1 3 .5 ) . C o n fie no f : Senhor e não m urm ure com o fez 4o povo no d e se rto , po is o Pai | cu id a de nossa p ro v isão . Em o Novo Testam ento , Paulo fa z uma séria recom endação, a fim de que % não venham os nunca a seg u ir o exem plo de Israe i: “E não murmu- | re is , com o tam bém alguns deles I m urm uraram e pereceram pelo k d e s tru id o r” (1 Co 1 0 .1 0 ) . M u r- J

L iç õ e s B íb l ic a s 3 7

Page 40: Lições Bíblicas 1 trim 2014

m urar é fa la r mal de alguém ou algo. A m urm uração é um grave pecado contra Deus (Fp 2 .1 4 ).

S IN O P S E D O T Ó P I C O (3 )

Deus guiou e protegeu seu povo durante a cam inhada pelo deserto. Ele utilizou uma coluna de nuvem para conduzir os israelitas.

BHWWIffl5. De acordo com a lição o que é m u rm u ra r?

CONCLUSÃOD eus liv ro u seu povo do

cative iro e o conduziu pelo de­serto . O Senhor é fie l, im utável e também cuidará de você até a sua chegada aos céus. Creia no poder providente e protetor do nosso Pai Celestia l e confie no seu cuidado e na sua proteção . Estude com afinco a história do povo de Deus, pois ela vai ajudá-lo a não cair nos m esm os pecados dos israe litas.

“Que você não se caie diante dos feitos do Senhor, m as louve e adore-o em espírito e em verdade, pois

o Pai p rocura aqueles que o adoram (Jo 4 .2 3 ).’’ Antonio G ilberto

R E S P O N D A

4. O que Deus utilizou para g u ia r e p ro teg er o seu povo durante a tra vessia peio deserto?

R EFLEX Ã O

3 8 L iç õ e s B íb l ic a s

Page 41: Lições Bíblicas 1 trim 2014

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

COHEN, Arm ando Chaves. Êxo­do. 1 .ed. Rio de Janeiro , CPAD: 1998 .RICHARDS, Law rence O. G uia d o L e it o r d a B íb l ia : Um aanálise de G ênesis a Apoca lipse cap ítu lo p o r cap ítu lo . 1 .ed . Rio de Janeiro : CPAD, 2005 .

AUXILIO BIBLIOGRÁFICO I

SA IBA MAISRevista Ensinador C ristão

CPAD, n° 57 , p .38.

R ES P O S T A S D O S E X E R C ÍC IO S

1. D e ixaram o Egito se iscentos mil homens, fora os meninos e as

mulheres.2 . A rota escolhida pelo Senhor foi

a mais longa.3 . Moisés louvou a Deus com um

cântico.4 , Uma coluna de nuvem.

5« Murmurar é falar mal de alguémou algo.

Subsídio Teo ló g ico“ A m o r t e d o s e g í p c i o s

(14 .26-31)Deus inverteu a ação das águas

e as águas voltaram ao lugar. O te x ­to não declara se houve uma rever­são do vento . O retorno das águas foi tão súbito e forte que alcançou os egípcios quando tentavam fug ir e os matou. As m esm as águas que serviram de muro para o povo de Deus tornou-se o meio de destruição para os eg ípcios.

Esta últim a d isputa entre Deus e Faraó, resultando em vitória final e com pleta para o Senhor, im pressio ­nou fortem ente os israe litas . A s itu ­ação parecia desesperadora na noite anterior. Agora Israel viu os egípcios m ortos na praia do mar. As águas turbu lentas, ou a maré, levaram os corpos à praia. O Senhor sa lvara os israe litas ; toda a prova necessária estava diante dos olhos deles.

Q uando v iu Is rae l a g rande obra, tem eu o povo do Senhor e creu . Este ato poderoso expulsouo medo que os atorm entara e im­p lantou um verd ad e iro tem or de Deus — um tem or que conduziu a uma fé v iv a ” (Com entário B íb lico Beacon. vol 1. 1 .ed. Rio de Janeiro , CPAD, 2 0 0 5 , p p .l 72-73).

L içõ es B íb l ic a s 3 9

Page 42: Lições Bíblicas 1 trim 2014

A U XÍLIO B IBLIO G RÁ FICO IIS u b s íd io G eográfico

“ Mar Verm elhoEmbora não pertença à Terra Santa, encontra-se o Mar Vermelho

estritam ente ligado à h istória do povo israe lita . Ele é conhecido nas Sagradas Escrituras como ‘Yam Suph’, que sign ifica Mar d e ju n co s .

No Mar Vermelho encontra-se, em grande quantidade, a alga co­nhecida como trichodesm ium erythaeum que, ao morrer, assum e uma totalidade m arrom-avermelhada, justificando assim o nome do mar.

O Mar Vermelho separa os territórios egípcios e saudita. Na parte setentrional, divide-se em dois braços pela Penísula do Sinai.O braço ocidental é conhecido como Golfo de Suez. O oriental, Golfo de Akaba.

Com quase dois mil quilômetros de comprimento, entre o estreito de Bab al-Mandeb e o Suez, no Egito, e cerca de 300 quilômetros de largura, somando uma área de 450 .000 km, o Mar Vermelho banhao Sudão, o Egito, e a Eritréia, a oeste; e a Arábia Saudita e o lêmem, a leste. Uma pequena fa ixa do Golfo de Aqaba banha Israel e a Jordânia.

No Mar Verm elho, encontram os o estreito de Bab al-Mandeb, que liga o extrem o sul do mar ao oceano Índico. Esta passagem , que faz o Mar Vermelho uma rota entre a Europa e a Ásia , é m antida aberta por meio de exp losões e dragagens.

O Êxodo do Povo de Israe lIsrael deixou o Egito no século XV a .C. israelitas e egípcios

voltariam a se enfrentar no tempo dos reis no chamado período in terb íb lico . Depois da form ação do Estado de Israel, em 1948 , houve pelo menos quatro guerras entre Israel e Egito: a Guerra da Independência, em 1 9 4 8 ; a Guerra do Sinai, em 1 956 ; a Guerra dos Seis Dias, em 1 967 ; e a Guerra do Yom Kippur em 1973 .

Em 1979, am bos os países assinaram um acordo de paz, em Camp D avid , nos Estados Unidos, possib ilitando o térm ino do es­tado de guerra e o estabelecim ento de relações dip lom áticas entre Cairo e Jerusa lém .

A Bíblia garante que será de paz o futuro de ambas as nações (ls 19 .23-25)” (ANDRADE, Claudionor. Geografia B íblica: A geo­g ra fia da Terra Santa é um a das m aneiras m ais em ocionantes de se en tender a h istó ria sagrada . 25 ed. Rio de Janeiro : CPAD, 201 3, pp. 35-1 50).

4 0 L iç õ e s B íb l ic a s

Page 43: Lições Bíblicas 1 trim 2014

T E X T O Á U R EO

“Ora, tudo isso lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso

nosso, para quem já são chegados os fins dos sécu los” (1 Co 10.11).

V E R D A D E PRA TICA

Os erros e pecados de Israel servem.j á , nos de alerta para que não venhamos

a cometer os mesmos enganos.

HINOS SUGERIDOS 302, 467 , 5/5

L E IT U R A D IA R IA

Seg u nd a - Rm 15.4A Bíblia toda nos ensina

T e rça - Hb 2.1-3 V ig iem os em todo o tempo

Q u a rta - Hb 12 .1 ,2O crente e a carre ira cristã

Q u in ta - Rm 9 .2 8Deus cum pre fielm ente a sua Palavra

Sexta - C l 2 .16 ,1 7Som bras do Antigo Testam ento

Sábado - Hb 13.1 7O bediência em Cristo

Ster-L iç õ e s B íb l ic a s 41

Lição 6___9 de Fevereiro de 2014

A P e r e g r i n a ç ã o d e I s r a e l n o D e s e r t o A té o S i n a i

% •, . ' _________ «■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ H l____________ ___________________

Page 44: Lições Bíblicas 1 trim 2014

L E I T U R A B ÍB L IC A EM C L A S S EÊxodo 19.1 -6; Números 11.1-3

Êxodo 191 - A o terceiro mês da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no mesmo dia, vieram ao deserto do Sinai.2 - Tendo partido de Refidim, vieram ao deserto do Sinai e acamparam-se no deserto ; Isra­el, pois, ali acampou-se defronte do monte.3 - E subiu Moisés a Deus, e o SENHOR o chamou do monte, dizendo: Assim fa larás à casa de Jacó e anunciarás aos filhos de Israel:4 - Vós tendes visto o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas de águ ias , e vos trouxe a mim;5 - agora, pois, se d iligente­mente ouvirdes a minha voz e guardardes o meu concerto, en­tão, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha.6 - E vós me sereis reino sacer­dotal e povo santo. Estas são as palavras que fa la rás aos filhos de Israel.

Números 1 11 - E aconteceu que, queixando- s e o povo, era mal aos ouvidos do SENHOR; porque o SENHOR ouviu-o, e a sua ira se acendeu , e o fogo do SENHOR ardeu entre eles e consumiu os que estavam na última parte do arraia l.2 - Então, o povo clamou a Moi­sés, e Moisés orou ao SENHOR, e o fogo se apagou.3 - Pelo que cham ou aquele lu g a r T a b erá , p o rq u a n to o fogo do SENHOR se acendera entre eles.

IN TERA ÇÃ O ............ ..

Deus libertou Is ra e l da escra v idão . L iv re ,o povo de Deus in iciou a su a jo rn a d a rum o à Terra P rom etida . O p e rcu rso e s­co lh ido pelo Sen h o r não fo i o m a is fá c il, porém , com certeza fo i o m elhor pa ra os is ra e lita s naquela ocasião , po is eles não esta va m p rep a ra d o s p a ra e n fre n ta r o in im igo. Deus é fie l e sem pre cu idou com ze lo do seu povo , todav ia , os is ra e lita s a cada d ificu ldade sem p re m u rm u ravam con tra o Senhor. N esta lição , verem os a chegada do povo de Deus ao dese rto de Sur, su a passagem p o r M ara e Elim até a chegada ao Sinai. O povo p rec isava se r lapidado e o deserto fo i um a escola pa ra os is ra e lita s . Os h eb reu s tro p eça ra m m uitas vezes a té chega rem a Canaã , contudo Deus nunca os abandonou . O Sen h o r é fiel!

O B JET IV O S

Após esta aula , o aluno deverá estar apto a:

A n a l is a r a peregrinação de Israel pelo deserto .

Saber como foi a chegada e a per­m anência no monte Sinai.

C o n sc ien tiza r-se de que a idolatria é pecado.

O RIEN TA ÇÃ O PED A GÓ G ICA

Professor, reproduza o mapa da página seguinte. Utilize-o para m ostrar aos alu­nos a trajetória dos israelitas até o Sinai. Explique que Deus conduziu o povo até o deserto de Sur (Êx 1 5 .22). Depois eles

partiram em direção a Mara, onde as águas eram am argas. Depois os isra­elitas se deslocaram em direção a um

oásis chamado Elim . Mostre que o povo estava seguindo em direção ao Sinai.

4 2 L iç õ e s B íb l ic a s

Page 45: Lições Bíblicas 1 trim 2014

Há muitos crentes que fazem a seguinte indagação: “Por que estu­d aras lições do Antigo Testamento, sendo nós cristãos da Nova A lian­ça?” A resposta a esta pergunta se encontra na Primeira Epístola aos Co- ríntios, capítulo 10, ver­sículos 1 a 12. Os fatos do Antigo Testam ento são como figuras (1 Co 10.6,11), nos alertando para que não venham os ^

IN TRO D U ÇÃ O

PALAVRA-CHAVE

P ere g r in a çã o :A jo rn a d a longa e exau stiva que os is ra e lita s fizeram

até chegarem a Terra P rom etida .

a cometer os m esm os erros que o povo de Deus cometeu no passa­do. Então, estude com afinco cada lição deste trim estre e jam ais siga os cam inhos da deso b ed iência , rebeldia e idolatria trilhados por Israel no deserto.

Na lição de ho je , estudare- & m os a cam in h ad a do

p o vo de D eus a té o S in a i. V e rem o s com o D eus guiou e su s te n ­tou seu povo que foi in f ie l, m u rm u ra d o r e id ó la tra . O Senhor per­m aneceu fie l e cu id a n ­do dos is ra e lita s .

Jericó •

Berseba

\ Horma : v* «Arade

Zoar'NEGUEBEBaal-Zefom

Beerote

Cades-Barneia(Meribá)

Monte Sinai? (Jebel Ali)Pi tom • Sucote

DesertodeEtã

Mènfis

Mara?

• El im? Desertode

Sim?

G off o de

Suez

Gofíode

AqabaPossível rota do êxodo e peregrinações

Outras rotas sugeridas

Principais estradas

Monte Sinai? (Monte Horebej

100 200 M ilhas

Mar Vermelho100 200 Quilómetros

O Ê X O D O

Page 46: Lições Bíblicas 1 trim 2014

f - ISRAEL PEREGRINA PELO DESERTO

1. Israe l chega a Mara (Êx 15.23). O povo de Deus estava fina lm ente liv re dos eg ípcios e com eçava sua cam inhada pelo de­serto a caminho de Canaã. Depois da travessia do Mar Vermelho os israe litas foram conduzidos por Moisés até o deserto de Sur. Eles andaram três dias pelo deserto e as águas que encontraram em Mara eram im próprias para beber. D esco n ten te , o povo com eçou a m urm u rar co n tra M oisés. Na verdade eles não estavam recla­mando de Moisés, mas de Deus (Êx 16.7,8). Muitos podem pensar que estão reclamando do seu líder, mas na verdade estão reclamando contra aquEle que delegou autori­dade ao líder: Deus. A murmuração é uma característica negativa da­queles que não confiam no Senhor. Moisés con fiava na p rovidência do Pai. Então ele orou e Deus lhe mostrou um lenho. Moisés jogou o lenho nas águas e elas se tornaram boas para o consum o. Segundo o Com entário Bíblico Beacon, “assim como Deus curou as águas am ar­gas de M ara, assim Ele cu ra ria Israel satisfazendo-lhes as neces­sidades fís icas e, mais im portante que tudo, curando o povo de sua natureza corrom pida”.

Is ra e l e ra um a m a ssa de gente b rig u e n ta e sem fé que p rec isava ser lap idada pelo Se-

: nhor para que se transform asse em uma nação santa . A lapidação veio com as provações rumo ao monte Sinai.

2. Rumo ao Sinai (Êx 16.1). |i Depois de Mara os israelitas foram' para Elim e em seguida para o de-

fâ ta m sgaig»»n mn im — m in

serto de Sim, que ficava entre Elim e Sinai (Êx 19.1,2). Esse é um lugar inóspito, repleto de areia e pedra, porém um local perfeito para Deus tratar do seu povo. Diante das d ifi­culdades o povo vo ltaa m urm urar e quer mais uma vez retornar ao Egito (Êx 16.2,3). Mas Deus é bom e m iserico rd io so . Ele m ais uma vez supriu as necessidades do seu povo. T a lvez você este ja sendo também provado pelo Senhor. Este é um momento d ifíc il, mas em vez de m urm urar adore ao Senhor. Você, assim como Israel, verá o sobrenatural de Deus em sua vida . No deserto de Sim, Deus envia o maná ao seu povo. O maná não foi um fenôm eno natural, como alguns cogitam . Foi uma provisão especial de Deus. Esta provisão apontava para Jesus, o Pão Vivo que desceu do céu (Jo 6.31-35).

Deus su s te n to u seu povo através do deserto não somente com pão, mas tam bém com car­ne e água. Em Refidim , Deus fez água jo rra r da rocha (Êx 17.1-7). Ele é o nosso provedor (SI 23.1). Tudo que tem os vem do Senhor, por isso devem os ser gratos a Ele pela provisão. Depois de p artird e Refidim , o povo, sob a orientação de Deus, caminhou até o monte Si­nai, onde os israe litas receberam a lei do Senhor.

SINOPSE DO TÓPICO (1)Os hebreus foram lapidados

mediante as provações que t ive ­ram que enfrentar no deserto .

RESPONDA7. Qual fo i a atitude dos israe litas ao chega r a M ara e não encon tra r água potável pa ra beber?

4 4 L iç õ e s B íb l ic a s

Page 47: Lições Bíblicas 1 trim 2014

2. Depois de Mara para onde foram os hebreus? O que encontraram ali?

II - I S R A E L N O M O N T E S IN A I

1. O m onte S inai (Êx 19.2).Este é um lugar especial para todoo povo de Deus. Ali Deus revelou- se de modo especial a Moisés e a Israe l e lhe entregou os Dez M andam entos. A li os is ra e lita s tiveram a revelação da g lória e da santidade do Todo-Poderoso. T i­veram tam bém a revelação da sua natureza , da sua lei, da exp iação do pecado, da vontade d ivina e do seu culto. Todo o livro de Levítico , que trata do m in istério e do culto ao Senhor, teve o seu desenro lar no acam pam ento do Sinai, ao pé do m onte.

A d istância do Sinai a Canaã é de quase 500 quilôm etros, e seria p e rco rrid a em um cu rto p razo pelos is rae litas , mas infe lizm ente levou 38 anos. A dem ora decorreu como parte do ju lgam ento divino dos p ecado s de in cred u lid ad e , m urm uração , rebelião e desvio dos israe litas (Dt 2.14,15).

2. A p e rm a n ê n c ia no S i­nai. No Sinai, Israel perm aneceu, con fo rm e as dete rm inações do Senhor a M oisés, cerca de onze m eses. Durante sua perm anência a li , Is rae l ca iu no ab o m in áve l pecado da id o la tria do bezerro de ouro (Ê x 3 2 .1 -8 ,2 5 ). Com a id o la tria ve io a obscen id ad e , a im oralidade e a p rostitu ição . Este horrível pecado de Israel é m en­cionado várias vezes através da Bíblia, sem pre de modo infamante como em 1 Coríntios 10.7: “Não vos fa ça is , po is, idó la tras , como alguns deles; conform e está escri­to: O povo assentou-se a com er e

R EFLE X Ã O

O m ana não fo i um fenôm eno n a tu ra l. Fo i um a p ro v isã o e sp e c ia l de D eus.

E sta p ro v isã o apon tava p a ra Je su s , o Pão V ivo que

d esceu do c é u .” Antonio G ilberto

a beber e levantou-se para folgar.' A p e sa r de Israe l ter fa lh ad o , o eterno propósito sa lvífico de Deus não fa lhou (Ef 3.11).

S IN O P S E D O T Ó P I C O <2)

O monte Sinai é um lugar es­pecial para todo o povo de Deus. A li , D eus reve lo u -se de m odo especial a Moisés e a Israel e lhes entregou os Dez M andam entos.

R E S P O N D A

3. Quanto tem po o povo perm a n e­ceu no Sinai?

118 - A ID O L A T R IA D O S IS R A E L IT A S

1. O b e ze rro de o uro (Êx 32.2-6). Moisés e Josué subiram ao monte Sinai para se encontrar com o Senhor e receber dEle as táb uas da Le i. A li e les fica ram m uitos d ias, e o povo, com pressa em saber notícias, com eçou mais uma vez a reclam ar e a especu lar a causa da dem ora de Moisés e Jo su é . Não levou m uito tem po para que um a grande confusão fosse fo rm ada. O povo, liderado por A rão , pecou deliberadam ente contra o Senhor constru indo um bezerro de ouro para ser adorado. D iversas passagens b íb licas rela-

l

-A

*

IL iç õ e s B íb l ic a s 4 5

Page 48: Lições Bíblicas 1 trim 2014

“M uitos pensam que ido la tria é som ente a d o ra r a im agens de e scu ltu ra . Todavia , um ídolo é tudo aquilo que ocupa o luga r

de Deus na vida hum ana .” Antonio Gilberto

Igcionam o ídolo aos dem ônios, eI o culto idólatra ao cuito diabólicoI (Lv 17.7). Os ídolos sem pre foramI laços para o povo de Is rae l, aI quem Deus eiegeu como seu povoI peculiar aqui na terra .

2. C u id a d o com a idola- I t r i a . A P a lav ra de Deus em 1 i jo ã o 5.21 nos adverte : “Filh inhos,1 guardai-vos dos ídolos. Am ém !”. OI crente deve estar vig ilante contraI a id o la tria . Muitos pensam que

idolatria é somente adorar a ima-

Igens de escu ltu ra . Todavia , um ídolo é tudo aquilo que ocupa o lugar de Deus na v ida hum ana. A lg u m a co isa tem o cupad o o

I lugar do Senhor em seu coração? Peça a ajuda do Pai e livre-se im e­diatam ente de toda ido latria . O apóstolo Paulo adverte a igreja de Corinto para não se envo lver com a idolatria , como o povo de Israel no deserto (1 Co 10.14,19-21).

3. A idolatria no coração. O profeta Ezequiel adverte-nos sobre isso em 14.2-4,7 do seu livro . O prim eiro mandamento do Eterno

sê em Êxodo 20 .3 , ordena: “Não te- rás outros deuses diante de m im ”. Israel, antes de ser liberto e resga­tado da escravidão do Egito, pecou

contra o Senhor, adorando a falsos deuses (Is 24.2,15; Cn 35.2,4). Deus

conhece o coração do homem e sabe da sua propensão à idolatria. Precisam os vig iar, pois somente Deus deve ser único dom inador e rei em nosso coração.

SINOPSE DO TÓPICO <3)Os israe litas , liderados por

A rão , pecaram deliberadam ente contra Deus ao fundirem o bezer­ro de ouro.

RESPONDA4. Transcreva um texto bíblico que nos exorte a respeito da idolatria .5. O que ordena o p rim eiro m an­damento do Eterno em Êxodo 20.3?

CONCLUSÃOO Salmo 106 relata os trope­

ços de Israel a cam inho de Canaã, e a sub lim e h istó ria da in fin ita m isericó rd ia de Deus para com eles. Deus é fiel! Israel pecou e cometeu muitos erros, porém os planos do Senhor em relação a Israel e a toda hum anidade não foram frustrados. Como crentes devem os repudiar toda form a de id o la tr ia , en tro n izan d o a Deus com o único Senhor em nossos corações e m entes.

4 6 L iç õ e s Bíb l ic a s

Page 49: Lições Bíblicas 1 trim 2014

BIBLIOGRAFIA SUGERIDAC O H E N , A rm a n d o C h a v e s . Êxodo. 1. ed. Rio de Jane iro : CPAD, 1998 .RICHARDS, Law rence O. G uia d o L e i t o r d a B íb l ia : Um aanálise de Cênesis a Apocalipse capítu lo p o r cap ítu lo . 1 ed. Rio de Janeiro : CPAD, 2005 .

SAIBA MAISRevista Ensinador C ristão

CPAD, n°57 . p .39 .

RESPO STA S DOS EX ER C ÍC IO S

1. Eles murmuraram.2 . Eles foram para Elim. Um verda­

deiro oásis. 3- Durante onze m eses.

4 . “Filhinhos, guardai-vos dos ído­los” (1 Jo 5.21).

5 . "Não terás outros deuses diantede mim.

S u b s íd io B ib lio lóg ico“O povo m u rm u ro u contra

M o isésA liderança é cara, porque a culpa

pela adversidade recai nos líderes. Essas pessoas sabiam que Moisés era homem de Deus; por isso, o pecado também era contra Deus. Grandes experiências com Deus não curam necessariam ente o coração mau e queixoso. A murmuração cessa ape­nas quando crucificamos o eu e entro­nizamos Cristo somente (Ef 4 .31 ,32 ).

A única coisa que Moisés poderia fazer era clam ar ao Senhor. Não há dúvida de que teria fornecido água potável em resposta à fé paciente de Israel, se tivessem permanecido firm es. O Senhor às vezes satisfaz nossos caprichos em detrimento da fé. Aqui, as águas se tornaram doces, quando Moisés lançou um lenho ne­las, mas a fé de Israel continuou fraca. Desconhecemos método natural que exp lica este milagre.

Deus usou esta ocasião para ensi­nar uma lição a Israel, dando-lhes esta­tutos e uma ordenação. Se as pessoas ouvissem a Deus e obedecessem in­teiramente à sua palavra, elas seriam curadas de todas as enfermidades que Deus tinha posto sobre o Egito. Assim como Deus curou as águas amargas de Mara, assim Ele curaria Israel satis- fazendo-lhe as necessidades físicas e, mais importante que tudo, curando o povo de sua natureza corrompida. Deus queria tirar o espírito de mur­muração do meio do povo e lhe dar uma fé forte” (Comentário Bíblico Beacon. vol 1 . 1 . ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2005, p. 1 75).

wm

L ic õ e s Bíbi.ic a s 4 7

Page 50: Lições Bíblicas 1 trim 2014

4 8 L iç õ e s B íb l ic a s

S u b s íd io B ib lio ló g ic o“ManáA palavra ocorre pela primeira vez em Êxodo 16 .31 . Em outra

passagem no AT, todas as versões inglesas traduzem uniformemente a palavra heb. como ‘maná’, o que é meramente uma transliteração aproxim ada; mas em Êxodo 1 6.1 5 o termo é traduzido como uma pergunta. ‘Que é isto?’ Evidentemente quando os israelitas o viram pela prim eira vez no chão, o apelidaram de ‘O que é?’ , ou de forma coloquial ‘Como se chama isto?’, o que parece ser o significado li­teral com referência à qualidade m isteriosa do pão divino. O maná era pequeno, redondo e branco (Êx 1 6.1 4 ,31 ). Guardado para o dia seguinte ele comumente ‘criava bichos e cheirava mal’ (Êx 16 .20). Derretia quando exposto ao sol quente. Deveria ser apanhado dia­riam ente, pela manhã, um ômer por pessoa. No sexto dia o povo deveria ju n ta r o dobro, para prover para o sábado, quando nenhum maná seria dado. Neste caso ele não criava bichos, nem cheirava mal durante o sábado.

Um pote de maná foi apanhado e mantido como memorial desta m iraculosa provisão do Senhor para os israelitas ao longo dos 40 anos no deserto (Êx 1 6 .32-35). Mais tarde, um pote de ouro de maná foi colocado dentro da arca no Tabernáculo (Hb 9 .4 )” (D icionário Bíblico W ycliffe. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009 , p .75).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I I _______

Page 51: Lições Bíblicas 1 trim 2014

S e g u n d a - Jo 1 .1 6 ,1 7 A lei de Moisés e a graça de Deus

T e rç a - Rm 1 .1 6 ,1 7O crente v ive em Cristo a partir da fé

Q u a r ta - G l 4 .4 ,5Cristo veio alcançar os que estavamsob a Lei

Q u in ta - 1 Co 1 .3 0 ,3 1Cristo - sabedoria , ju st iça , santificaçãoe redenção

S e x ta - Rm 1 0 .8 ,1 7A fé pela Palavra quando crida eobedecida

S áb a d o - G l 2 .1 6 A ju stificação nos vem pela fé em Cristo

Lição 7/ 6 de Fevereiro de 2014

T E X T O Á U REO

Os D ez M a n d a m e n t o s d o S e n h o r

“Porque o fim da lei é Cristo para ju stiça , de todo aquele que c rê ” (Rm 1 0 .4 ).

LE IT U R A DIÁRIA

HINOS SUGERIDOS 262 , 285 , 306

V ER D A D E PRÁ TICA

A Lei expõe e condena os nossos pecados, porém, o Senhor Jesus C ris­to, pelo seu sangue expiador, nos perdoa e nos ju s t if ic a mediante a fé.

L iç õ e s B íb l ic a s 4 9

Page 52: Lições Bíblicas 1 trim 2014

LEITURA BÍBLICA EM CLASSEÊxodo 20.1-5,7-10,12-1 7

1 - Então, fa lou Deus todas estas pa lavra s, d izendo:2 - Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tire i da te rra do Egito, da casa da serv idão .3 - Não te rá s o u tro s d e u se s diante de mim.4 - Não fa rá s pa ra ti im agem de escu ltu ra , nem algum a sem e­lhança do que há em cim a nos céu s , nem em ba ixo na te r ra , nem nas águas debaixo da terra .5 - Não te e n cu rva rá s a e la s nem a s s e rv irá s ; po rque eu, o SEN H O R, teu D eu s, sou D eus zeloso [ ...] .7 - Não tom arás o nome do SE­NHOR, teu Deus, em vão; porqueo SENHOR não terá p o r inocenteo que tom ar o seu nome em vão.8 - Lem bra-te do dia do sábado , para o san tificar.9 - Seis d ias tra ba lh a rá s e fa rá s toda a tua obra,10 - m as o sétim o dia é o sábado do SENHOR, teu D eus; não fa rá s nenhum a obra , nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha , nem0 teu se rvo , nem a tua se rva , nem o teu an im a l, nem o teu estrangeiro que está den tro das tuas po rta s .1 2 - Honra a teu pa i e a tua mãe, para que se pro longuem os teus dias na te rra que o SENHOR, teu Deus, te dá.13 - Não m atarás.14 - Não adu lte ra rá s.1 5 - Não fu rta rá s .16 - Não d irá s fa lso testem unho contra o teu próxim o.17 - Não cobiçarás a casa do teu próxim o; não cobiçarás a m ulher do teu próxim o, nem o seu servo, nem a sua serva , nem o seu boi, nem o seu ju m en to , nem coisa algum a do teu próxim o.

IN TERA ÇÃ O

O Decálogo expressa o propósito de Deus para o povo de Israel: uma nação que an­dasse em justiça , odiasse o pecado e amasse a santidade. Caso seguissem esse estilo de vida, os judeus resplandeceriam como luz às nações vizinhas. Mas Israel falhou nesta missão e voltou-se contra Deus. Entretanto, a queda do povo judeu trouxe salvação aos gentios. Todavia, isso não deve orgulhar ou ensoberbecer a Igreja do Senhor, repre­sentante do Reino de Deus no mundo; pelo contrário, a comunidade dos santos deve tem er a Deus e ouvir o conselho do apóstolo Paulo: "Porque, se Deus não poupou os ra ­mos naturais [Israel], teme que te não poupe a ti também [igreja]’’ (Rm 11.2 i).

O B JE T IV O S

Após a au ía , o aluno deverá estar apto a:

C o n h e c e r os propósitos dos Dez Mandamentos.

C o m p re e n d e r o conceito de cada mandamento.

S a b e r que os Dez M andam entos referem-se a relação do homem com Deus e o próxim o.

O R IE N T A Ç Ã O P ED A G Ó G IC A

Prezado professor, utilize o esquem a da página seguinte para co n c lu irá lição. Os objetivos desta atividade são: recapitular

os mandamentos estudados e analisar as duas relações humanas im plícitas no

Decálogo.Explique à classe o quanto é óbvio que

a interpretação dos quatro primeiros mandamentos se distingue dos outros seis, pois os quatro primeiros tratam do relacionamento do homem com

Deus e os outros seis, do homem com o próxim o. Conclua a aula afirmando que, além do aspecto esp iritual, o Decálogo apresenta um caráter social da Lei cuja garantia da dignidade humana torna-se

uma ordenança divina.

5 0 L iç õ e s B íb l ic a s

Page 53: Lições Bíblicas 1 trim 2014

Hoje estudarem os o capítulo20 do livro de Êxodo. É uma sín­tese co n cern en te aos Dez Mandamentos que fo ram en tre g u e s por Deus a Moisés. Muitos p en sam que os p re ­ce ito s m o ra is da Lei foram somente para o Antigo Pacto. Todavia ,Jesus ressaltou , no Ser­mão do Monte, que os preceitos m orais da Lei são eternos e im utáveis, por isso precisam os conhecê-los.

I - OS PROPÓSITOS DA LEI1. O D e c á lo g o (Ê x 2 0 .3 -

17 ). O te rm o D ecá logo l ite ra l­mente s ign ifica “dez enunciados” ou “d e c la raçõ e s” (Ê x 3 4 .2 8 ; Dt 4.13). Ele foi proferido por Deus no Sinai (Êx 20.1), mas tam bém escrito por Ele em duas tábuas de pedra (Ê x 31.18). O Decálogo exprim e a vontade de Deus em re la ção ao se r hum an o . É, na

INTRODUÇÃO

PALAVRA-CHAVE

M andam ento:D isposição escrita

em que se determ ina a rea lização de um a to , de uma

d iligência ; m andato.

verd ad e , um resum o da lei m oral de Deus.

2 . O b je t iv o s do C o n c e rto d iv in o . A lei foi dada por Deus a Israel com os seguintes objetivos:

a) Prover um padrão de ju s t i­ça. A lei entregue pelo Senhor a Moisés é um p ad rão de m o ra lid a ­de para o ca rá te r e a c o n d u ta do hom em seja ele ju d eu , se ja ele gentio (Dt 4 .8 ; Rm 7.12).

b) Iden tifica r e ex­p o r a m align idade do pecado . “Veio , porém , a lei para que a ofensa

ab u n d asse ”; isto é, fo sse d e v i­dam ente co n h ecid a (Rm 5 .20 ). “Pela lei vem o conhecim ento do pecado”, ou seja , o conhecim ento pleno da transgressão (Rm 3 .20 ; 7.7). A lei não faz do ser humano um pecador, mas faz com que ele se reconheça como um transg res­sor. Ela expõe a m alignidade do pecado, m as ao m esm o tem po aponta o cam inho da sua exp ia ­ção pela fé em Deus através dos sacrifíc ios que eram oferecidos no Tabernáculo (Lv 4— 7).

R E S U M O D O D E C Á L O G O

1 ° Mandamento................................................. Não terás outros deuses diante de mim

2° Mandamento................................................. Não farás imagens de escultura.

3o Mandamento................................................. Não tomarás o nome de Deus em vão.

4o Mandamento................................................. Lembra-te do sábado, para o santificar.

5o Mandamento................................................. Honra o teu pai e a tua mãe.

6o Mandamento................................................. Não matarás.

7o Mandamento................................................. Não adulterarás.

8o Mandamento................................................. Não furtarás.

9o Mandamento................................................. Não dirás falso testemunho.

10° Mandamento............................................... Não cobiçarás.--- --

Texto adaptado da obra “Manual do P e n ta teuco". editada pela CPAD. ______________ ________________________________

L iç õ e s B íb l ic a s 51

Page 54: Lições Bíblicas 1 trim 2014

c ) R e v e la r a sa n t id a d e de D e u s . O S e n h o r re v e la a su a santidade por interm édio da lei m osaica (Êx 24.15-17; Lv 19.1,2), de igual fo rm a, em o Novo Pacto, Ele revela a todo o mundo o seu am or através do seu Filho Jesus (Jo 3.16; Rm 5.8). A lei foi dada por Deus para conduzir a hum anidade a C risto (Rm 10.4).

SINOPSE DO TÓPICO (1)A Lei de D eus, en tregue a

Moisés tinha os seguintes propósi­tos para Israel: prover um padrão de ju s t iç a ; id en tificar e exp o r a m alignidade do pecado; reve lar a santidade de Deus.

RESPONDA1. Q ual o s ig n ifica d o do te rm o “D ecá logo”?2 . De acordo com a lição, o que o D ecálogo exp rim e?3. Q uais os ob je tivo s do C oncerto divino?

II - OS DEZ MANDAMENTOS (Ê X 2 0 .1 -1 7 )

1. O p rim e iro m a n d a m e n ­to . “ Não te rá s o u tro s d e u se s diante de m im ” (Êx 20 .3 ). Neste p rim eiro m andam ento , Deus se

| revela como o único e verdadeiro } Deus (Dt 6 .4 ). Naquela época ha­

l l v ia entre as nações fa lsos deuses. I Um exem plo d isso é o Egito, onde ’ o povo de Israel estive ra por 430 : a n o s . N o ssa ad o ração e cu lto

devem ser d irig idos som ente ao i ún ico e v e rd a d e iro D eu s . Não

j ; devem os cu ltu a r nem os an jo s I (Ap 19.10), nem os hom ens (At 10 .25 ,26 ) ou quaisquer sím bolos.

I O p rim eiro m andam ento da lei, H rea firm ad o em o Novo Testam en­

to, fo i a re sp e ito da ad o ração som ente a Deus (1 Co 8 .4-6 ; 1 Tm 1.17; E f 4 .5 ,6 ; Mt 4.10).

2. O se g u n d o m an d am en ­to.“Não fa rás para ti imagem de escu ltu ra” (Ê x 20 .4-6). Aqui Deus proíbe term inantem ente o uso de im agens ido lá tricas. “Deus é Esp í­rito”, d isse Jesus (Jo 4 .24 ). Então, não há com o adorá-lo por meio de im agens. Querer adorar a Deus por meio de im agens v is íve is é fa l­ta de fé, pois Cristo é a imagem de Deus (Cl 1.13-23). É abom inação ao Senhor a ido latria , ou se ja , ter ído los e ser idó latra (Dt 7 .25). Na v id a do crente, um ídolo é tudoo que ocupa o prim eiro lugar em su a v id a , em seu co raçã o , em seu tem p o e em sua vo n ta d e . Esse “ído lo” pode ser acúm ulo de riq u eza , a busca pela g randeza , pelo sucesso e pela fam a. Pode ser tam bém a busca pela popula­ridade, pelo p razer desenfreado . Há m uita gente na ig re ja se a rru i­nando esp iritualm ente por causa dos “ídolos do coração”.

3. O te rce iro m andam ento. “Não tom arás o nome do Senhor, teu D eus, em v ã o ” (Êx 2 0 .7 ). O nom e de D eus re p re se n ta Ele m esm o; sua d ivina natureza; seu infin ito poder e seu santo caráter. Este m andam ento, portanto , diz respeito à santidade do Senhor. Tom ar o nome do Todo-Poderoso em vão é mencioná-lo de modo ba­nal, profano, secu lar e irreverente.

4. O q u a rto m a n d am en to . “ Lem b ra-te do d ia de sá b a d o , para o sa n tif ica r” (Êx 20.8-11). O sábado era um dia de descanso e de adoração a Deus. O term o sá ­bado vem do hebra ico shabbath (ce ssa r ; in te rrom per). Em Gênesis 2 .3 está escrito que: Deus “d es­

5 2 L ic õ e s B íb l ic a s>

Page 55: Lições Bíblicas 1 trim 2014

cansou” (literalm ente “cessou”, no sentido de alguém in te rrom p er o que estava fazendo ). A exp ressão “lem bra-te”, usada pelo autor no ve rs ícu lo 8, ind ica que o sábado já fo ra dado por Deus no p rin c í­pio, e que já era o b servad o para descanso do trab a lho e adoração a D eus (Gn 2 .1-3 ; Êx 2 0 .1 0 ). É im p o rtan te re s sa lta r que em o Novo Testam ento não há um só ve rs íc u lo que ordene a guarda do sábado com o dia fixo sa n tif i­cado para d escanso e adoração ao Sen ho r. O sáb ad o fo i dado com o um “s in a l” do pacto do S i­nai entre Deus e Israe l. A ss im , o sábado ass in a la Israel com o povo especia l de Deus (Êx 31.12,13,17; E z 2 0 .1 0 -1 2 ) . A re s p e ito d os d em ais m andam entos não e stá d ito que e les são “ s in a is ”. Para nós, o p rin c íp io que perm anece é um dia de d escan so na sem a­na, para nosso b enefíc io fís ico e e sp ir itu a l (C f. Mc 2 .2 7 ,2 8 ). Nós, c r is tã o s , o b servam o s o dom ingo com o d ia de cu lto , po is C ris to re ssu sc ito u no p rim e iro dia da sem ana (Lc 24.1-3).

S IN O P S E DO TÓ PICO (2 )

Do prim eiro ao quarto m an­dam ento , o Decálogo apresenta leis para s itu ar a relação do ho­mem com Deus.

R E S P O N D A

4 . O que sig n ifica tom a r o nom e de D eus em vão?

III - A C O N T IN U A Ç Ã O D O S M A N D A M E N T O S D IV IN O S

1* O qu into m andam ento .“ Honra a teu pai e a tua mãe” (Êx20.12). Honrar é respeitar e obe-

R EFLEX Ã O

“Há m u ita gen te na ig re ja se a rru in a n d o e sp ir itu a l­

m ente p o r ca u sa dos ‘íd o lo s do c o ra ç ã o ”'.

Antonio G ilberto

decer, por amor, à autoridade dos pais, e com eles cooperarem tudo. É o prim eiro m andam ento conten­do uma prom essa de Deus: “Para que se prolonguem os teus d ias .”

2 . O sex to m an d am en to . “ Não m a ta rá s ” (Ê x 2 0 .1 3 ). No o rig ina l, o term o ra sah equivale a m atar o ser hum ano de modo doloso, prem editado , p lanejado. Este m andam ento ressa lta a sa- cra lidade da v id a hum ana como dád iva de Deus (At 17.25-28). Há tam bém aq u e les que m atam o próxim o no sentido m oral, social e esp iritua l, m ediante a m entira , a fa ls id ad e , a d ifam ação , a ca lún ia , a m a led icên c ia e o fa lso te s te ­m unho (1 Jo 3 .15). A tu a lm en te há m urtos que fo ram ating id os m o rta lm e n te em su a h o n ra e praticam ente “m orreram ”.

3. O sé tim o m an d am en to . “Não ad u lte ra rás” (Ê x 20.14). Este m a n d a m e n to do S e n h o r e s tá v incu lad o à sacra lid ad e , p u reza e respeito abso luto ao sexo , ao m atrim ônio e à fam ília . O ad u lté­rio é um ato sexua l ilíc ito e peca­m inoso, de um cônjuge com outra pessoa estranha ao casam ento . Enquanto a lei condenava a p rá­tica do ato, o Novo Testam ento vai além — condena os m otivos ocultos no coração que levam ao adu ltério (Mt 5 .27 ,28 ). Portanto, m ais que condenar o ato p ra tica­

L iç õ e s B íb l ic a s 53

Page 56: Lições Bíblicas 1 trim 2014

do, Deus espera que em todo o tem po dom inem os nossos dese­jo s e nos subm etam os ao domínio do Esp írito Santo.

4. O o itavo m andam ento . “Não fu rta rá s” (Êx 20.15). Furtar é apoderar-se oculta ou d isfarça­damente daquilo que pertence a outrem . Isso abrange toda form a de desonestidade, de m entira, de ocultação, por palavra e por atos. É preciso respeitar os bens dos ou­tros. Ter honestidade e pureza nos atos; no viver, no agir, no proceder.

5. O nono m an d am e n to . “Não dirás falso testemunho contrao teu próximo” (Êx 20.16). Este man­damento do Senhor trata da nossa honestidade e sinceridade no uso da palavra em relação aos outros. Falso testemunho é falar mal dos outros; acusar e culpar injustamente; difa­mar; caluniar; mentir (Tg 4.11).

6 . O d é c im o m a n d a m e n ­to . “Não co b iça rá s ” (Ê x 20 .17 ). Este m andam ento é o respe ito

ético a tudo o que pertence aos outros. Isto abrange o controle eo dom ínio dos apetites da alm a, dos im pulsos, desejos e vontade do c re n te . C o b iça r é q u e re r o que pertence a a lguém . Q uerer as co isas dos outros é um desejo insano que p recisa ser debelado.

SINOPSE DO TÓPICO (3)Do quinto ao décim o m anda­

m ento, o Decálogo apresenta leis que tratam da relação do homem com o próxim o.

RESPONDA5. Fale a re spe ito do décim o m an­dam ento .

CONCLUSÃOA Lei exp õe e condena os

nossos pecados, porém , o Senhor | Jesus C risto , pelo seu sangue ex-

piador, nos perdoa e nos ju s t if ica m ediante a fé.

R EFLEX Ã O

“C ob iça r é q u e re r o que perten ce a alguém . Q uerer as co isas dos ou tros é um dese jo insano

que p re c isa s e r debelado.''Antonio G ilberto

5 4 L iç õ e s B íb l ic a s

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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO IBIBLIOGRAFIA SUGERIDA

B íb lia d e E s tu d o P e n te c o s ­t a l . Rio de jane iro : CPAD, 1 995 . HAMILTON, V itor P. M a n u a l doP e n ta te u c o : G ênesis, Êxodo , Levftico , N úm eros e D eutero- nôm io . I .e d . Rio de Ja n e iro : CPAD, 2006 .COHEN, Armando Chaves. C o­m e n tá r io B íb lic o Êxo d o . 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1 998 .

SAIBA MAISRevista Ensinador C ristão

CPAD, n° 57, p .39 .

R ES P O S T A S D O S E X E R C ÍC IO S

O termo Decálogo literalmente sig­nifica dez enunciados ou declarações.2. O Decálogo exprime a vontade de Deus em relação ao ser humano.3 . Prover um padrão de ju stiça ; identificar e expor a malignidade do pecado; revelara santidade de Deus.

É mencioná-lo de modo banal, profano, secular e irreverente.

5, Este mandamento é o respeito éti­co a tudo o que pertence aos outros. Isto abrange o controle e o domínio dos apetites da alma, dos impulsos,

desejos e vontade do crente.

Subsíd io Teológico

“O D ez M andam entosOs Dez Mandamentos, aqui regis­

trados (cf. Dt 5.6-21), foram escritos pelo próprio Deus em duas tábuas de pedra e entregues a Moisés e ao povo de Israel (31 .18 ; Dt 4.1 3; 1 0.4). A guarda dos mandamentos proveu um meio de Israel procurar v iver em retidão diante de Deus, agradecido pelo seu livram ento do Egito ; ao mesmo tempo, tal obediência era um requisito para os israelitas habitarem na Terra Prometida (Dt 41 .14 ; 14 [...]).

(1) Os Dez Mandamentos sãoo resumo da lei moral de Deus para Israel, e descrevem as obrigações para com Deus e o próximo. Cristo e os apóstolos afirmam que, como expres­sões autênticas da santa vontade de Deus, eles permanecem obrigatórios para o crente do NT (Mt 22.37-39; Mc 12.28-34; Lc 10.27; Rm 13.9; Gl5.1 4; Lv 1 9.1 8; Dt 6 .5 ; 1 0.1 2; 30.6). Conforme esses trechos do NT, os Dez Mandamentos resumem-se no amor a Deus e ao próximo; guardá-los não é apenas uma questão de práticas exter­nas, mas também requer uma atitude do coração [...]. Logo, a lei demanda uma justiça espiritual interior que se expressa em retidão exterior e em santidade.

(2) Os preceitos civis e cerimo­niais do AT que regiam o culto e a vida social de Israel [...] já não são obrigatórios para o crente do NT. Eram tipos de sombras de coisas melhores vindouras, e cumpriram-se em Jesus Cristo (Hb 10.1; Mt 7 .12 ; 22.37-40; Rm 13.8 ; Gl 5 .14 ; 6 .2 ). Mesmo as­sim , contêm sabedoria e princípios espirituais a todas as gerações [...]” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p .145).

L iç õ e s B íb l ic a s 5 5

Page 58: Lições Bíblicas 1 trim 2014

Sub síd io B íb lio lóg ico“A E s tru tu ra do D ecá lo g oÉ bastante óbvio que a intenção dos quatro prim eiros m an­

dam entos d ifere da intenção dos outros se is . Os quatro prim eiros tratam do relacionam ento com Deus, enquanto os outros seis regu­lam relacionam entos in terpessoa is . Ta lvez seja s ig n ifica tivo que o m andam ento acerca dos pais seja o prim eiro no âm bito interpessoal

| [...] . O corre uma guinada do C riador para o p rocriador; a v id a de um a pessoa se deve a am bos.

Ao ser perguntado sobre o mais im portante m andam ento (como 1 se eles pudessem ser organ izados h ierarqu icam ente), Jesus citou | Deuteronôm io 6 .5 : A m ará s o Senhor, teu Deus, de todo o teu cora- | ção, e de toda a tua a lm a, e de todo o teu pensam ento ’ (Mt 22 .37),

o que reduziu o prim eiro m andam ento a um a única frase . A pesar de ' não lhe pedirem m aiores esclarecim entos, Jesus prosseguiu falando:

‘e o segundo, sem elhante a este , é: A m arás o teu próxim o como a ti i m esm o’ (Mt 22 .39). Isso condensa em uma única oração os últim os

. 1 seis m andam entos. O bserve que Jesus insiste que o am or pode ser ; determ inado. Isso não seria um a profanação do amor? O am or não é i algo a ser vo luntariam ente dado? Ao co locar o am or num contexto de

ex ig ênc ia ou m esm o de im posição , Jesus dá a entender que o am or j por Deus e pelo próxim o se baseia na vontade, não em em oções.

Logo após ser orientado por Jesus sobre o cum prim ento do | m andam ento com o requisito para a v id a eterna, o rico perguntou:1 ‘Q uais?’ Jesus não d isse nada sobre os quatro prim eiros m andamen- ; tos, mas apenas sobre o segundo grupo. Até m esm o a ordem que ; eles são citados é interessante : sexto , sétim o, o itavo , nono e quinto. A fa lta de am or entre irm ãos impede a possib ilidade do am or de Deus e torna obscura qualquer exp ressão de am or por Deus (uma das m ensagens de 1 João)” (HAMILTON, V itor P. M anual do Penta- teu co : Gênesis, Êxodo, Levítico , N úm eros e D euteronôm io . l .e d . Rio

AUXÍLIO BIBLIO GRÁFICO II

5 6 L iç õ e s B íb l ic a s

Page 59: Lições Bíblicas 1 trim 2014

‘Ouve agora a m inha voz; eu te aconselha­rei, e Deus será contigo [ . . . ] ” (Êx 18.19).

V ER D A D E PRÁTICA

Para cu idar da sua obra, Deus chama a quem Ele quer, e pelo seu Espírito capacita essas pessoas para a sua santa m issão.

HINOS SUGERIDOS 153 , 156, 305

LE ITU R A DIÁRIA

Seg u nd a - Êx 28.1O obreiro adm inistrando para Deus

T erça - Êx 2 9 .4 4Santificados para o m inistério

^ Q u a rta - Êx 40.1 3-1 5 Ungidos para o m inistério

í Q u in t a - M c 3 .1 3 ,1 4‘V* ' /.O'- r ‘ Jesus cham a e envia para a obra

• ■ ' " ' A • *• " V \ ‘ ■ "

% Sexta - 1 Pe 5.3O obreiro como exem plo para o

u urebanhoÜ 'c % v — _____ ________ ______________________________________

: Sábado - Rm 1 5 .301 Oração da igreja pelos obreiros

i : . .V -.*5

L iç õ e s B íb l ic a s 5 7

Lição 823 de Fevereiro de 2014

T E X T O Á U R EO

M oisés — sua L id e r a n ç a e seus A uxiliares

Page 60: Lições Bíblicas 1 trim 2014

______________ IN T E R A Ç Ã O ____________

Liderar é uma arte. Interagir com pesso­as de diferentes personalidades requer flexibilidade. Quando tratamos sobre o tema liderança em relação à Igreja de Cristo o assunto torna-se mais complexo ainda, pois um lider espiritual vocacio­nado por Deus não responde apenas a assuntos de ordem espiritual e celestial; além disso , responde às questões de caráter material e terreno. O líder cris­tão precisa ter discernimento da parte de Deus para atender às necessidades espirituais do seu rebanho, mas igual­mente, ter a sensibilidade para com as demandas sociais da comunidade de fé onde lidera. Apesar de Moisés se r um bom exemplo de liderança, a pessoa de je su s Cristo é o perfeito modelo de lide­rança humilde, acolhedora e amorosa.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Êxodo 18.1 3-22

13 - E aconteceu que, ao outro dia, Moisés assentou-se para ju l­ga r o povo; e o povo estava em pé diante de Moisés desde a manhã até à tarde.14 - Vendo, pois , o sogro de Moisés tudo o que ele fazia ao povo, disse: Que é isto que tu fazes ao povo? Por que te assentas só, e todo o povo está em pé diante de ti, desde a m anhã até à tarde?15 - Então, d isse M oisés a seu sogro : É porque este povo vem a mim para consultar a Deus.16 - Quando tem algum negócio, vem a mim, para que eu ju lgue entre um e outro e lhes declare os estatutos de Deus e as suas leis.17 - 0 sogro de Moisés, porém , lhe disse: Não é bom o que fazes.18 - Tota lm ente d e s fa le ce rá s , assim tu como este povo que está contigo ; po rque este negócio é m ui d ifíc il pa ra ti; tu só não o podes fazer.19 - Ouve agora a minha voz; eu te aconselharei, e Deus será contigo. Sé tu peio povo diante de Deus e leva tu as coisas a Deus;20 - e declara-lhes os estatutos e as leis e faze-lhes saber o caminho em que devem andar e a obra que devem fazer.21 - E tu, dentre todo o povo, p ro ­cura hom ens capazes, tem entes a Deus, homens de verdade, que aborreçam a avareza ; e põe-nos sobre eles po r m aiorais de mil, m aiorais de cem, m aiorais de cin­quenta e m aiorais de dez;22 - pa ra que ju lgu em este povo em todo o tem po , e se ja que todo negócio grave tragam a ti, m as todo negócio pequeno eleso ju lg u em ; assim , a ti m esm o te a liv ia rás da carga , e eles a leva-

. rão contigo.

O B JE T IV O S

Após a au la , o aluno deverá estar apto a:

Saber que a obra do Senhor precisa de trabalhadores.

Explicar a relação de Moisés com os seus auxiliares.

Elencar as qualidades de um líder.

O R IEN TA ÇÃO PEDAGÓ GICA

Prezado professor, para concluir o segun­do tópico da lição desta semana, sugeri­mos que você reproduza o esquema da página seguinte na lousa ou faça cópias.

Peça aos alunos para comentarem sobre os textos em destaque no esquema. Ouça-os com atenção. Em seguida, explique para

a classe a importância de o líder construir relacionamentos sólidos e sadios na igreja local onde ele exerce a liderança e na co­

munidade onde se relaciona cotidianamen- te — família, vizinhança, trabalho, escola

ou faculdade, etc. Afirme que o verdadeiro líder nunca se impõe, mas conduz seus

liderados com sabedoria.''Ki____________________________________________

5 8 L içõ es B íb lic a s

Page 61: Lições Bíblicas 1 trim 2014

Nesta lição estu d arem o s a respeito de Moisés com o servo fiel de Deus e como líder. Moisés havia sido “instru ído em toda a ciência dos egípcios e era pode­roso em suas palavras e obras” (At 7 .22 ). Toda­v ia , como líder do povo de Deus, vem os as suas dificuldades na carência e u tilização de a u x ilia ­res. O líder cristão , por m ais cap ac itado que se ja , não consegu irá rea liza r suas tarefas sem a ajuda de líderes au x ilia re s .

I - O TRABALHO DO SENHOR E OS SEUS OBREIROS

1. D esp e n se iro e não dono (Êx 18 .13-27). Podemos ser la­boriosos e dedicados na obra do Senhor como foi Moisés e ainda assim com eter fa lhas em nossa adm in istração . Um dos erros de M oisés e de a lg u n s líd e re s da atualidade está no m onopólio do poder a d m in is tra tivo . Na B íb lia encontram os vários exem plos que servem para m ostrar que o líder de Deus não pode pensar que é dono da obra ou do rebanho que dirige. Vejamos como exem plo Di- ótrefes (3 Jo vv. 9,1 0). Este obreiro

IN TRO D U ÇÃ O

PALAVRA-CHAVE

L id e ra n ça :Função, posição , c a rá te r de tíder;

esp ír ito de chefia .

v ia a co n g re g ação com o um a propriedade sua. João repudiou e denunciou a recusa de Diótrefes em se re lacionar com as outras lideranças e irm ãos.

2. Fa lta de p ercep ção do líd e r (Êx 18.14 ,1 7). Às vezes o líder não percebe as necessidades dos seus liderados. Isso não sig ­

n ifica que ele seja um mau líder, mas que, em a lguns m om entos, os que estão de fora têm um a percepção m aior da n o ssa a d m in is t ra ­çã o . Je tro e ra so g ro

de Moisés e sacerdote; ele logo percebeu a dificu ldade que Moi­sé s e s ta va tendo no e xe rc íc io da sua liderança. Eliseu também não perceb ia que os d isc ípu lo s dos p ro fetas en fren tavam um a s é r ia n e c e s s id a d e a t in e n te à m oradia (2 Rs 6 .1 ). Ta lvez você, líder, não este ja percebendo as n e ce ss id a d e s do seu rebanho , mas elas existem e não devem ser ignoradas. Oremos para que Deus levante hom ens fié is como Jetro para sem pre lhe ajudar.

3 . O l íd e r n e c e s s it a de a ju d a n t e s (Ê x 1 8 .1 8 ) . C aso M oisés co n tin u asse a trab a lh a r sozinho , logo estaria enfrentando um severo esgotam ento fís ico e m ental. Ao m esmo tem po o povo tam bém iria se cansar pela longa espera em pé (vv. 1 3,1 4). Sozinho,

CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS NA IGREJA E NA COMUNIDADEA form ação de re lacionamentos começa com um proced im ento e um proced im ento

apenas: atitude. Um líder tem de querer vê-la acontecer.

Jesus estava entre as pessoas, onde quer que estivessem.

Am izade é caracterizada por relacionamento não por imposições.

Texto adaptado do ManuaJ Pastor Pentecostal, editado peia CPAD.

M tm m r , r

L iç õ e s B íb l ic a s 5 9

Page 62: Lições Bíblicas 1 trim 2014

ninguém é capaz de cuidar do re­banho do Senhor. O líder não deve tentar fazer mais do que pode. Tam bém precisam os nos co n s­cientizar de que nenhuma pessoa é insubstituível na obra de Deus. Mais cedo ou mais tarde cada um de nós será substituído, contudo, a obra de Deus prosseguirá.

S IN O P S E D O T Ó P IC O (1 )

O líder precisa ter a percep­ção de que no trabalho do Senhor ele é apenas um despenseiro e nãoo dono da Obra.

R E S P O N D A

\ 1. De acordo com a lição, aponte I um dos e rro s de Moisés na lide-I rança do povo.I 2 . 0 que a co n tece ria a M oisésI caso ele continuasse a traba lh a rI sozinho?

11 - O S A U X IL IA R E S D E M O IS É S NO M IN IS T É R IO

1» D eus levanta a u x ilia re s1 (Êx 18.21). Para fazer a sua obra,I Deus levanta líderes p rincipa is, | como M oisés, e de igual modo $ levanta líderes au x ilia re s . TodoI obreiro que está à frente do tra-

balho do Senhor, seja qual for a | ta re fa , necess ita de a u x ilia re s ,I cooperadores, colaboradores (RmI 1 6 .3 ,21 ; 2 Co 8 .23 ).

2. O s au x ilia res de M oisésI (Êx 18 .25). Certam ente Moisés1 teve muitos auxiliares cujos no-ES$ mes não foram registrados nas | Escrituras Sagradas, mas vejam os y apenas alguns que o ajudaram | durante a caminhada do povo até f ia Terra Prometida.

a) Miriã era auxiliar de Moisés e também sua irmã. Era profetisa e cantora (Êx 1 5 .20 ,21 ). Seu nome, em hebraico, corresponde em gre­go a Maria. Certa vez, levantou-se contra Moisés e pagou caro por sua rebeldia (Nm 1 2).

b) Arão, irmão de Moisés, seu porta-voz (Êx 4 .14 -16 ; 7 .1 ,2 ) e líder dos sacerdotes.

c) Os anciãos, também cha­m ad o s p r ín c ip e s no p e río d o m osaico . Eram líderes e repre­sentantes do povo (Dt 1 .13-15 ; Êx 3 .1 6 ,1 8 ) . O utros a u x ilia re s eram os ju iz e s e os lev itas Os 8 .33 ; 24 .1 ).

d) Jetro, o sogro de Moisés, não era israelita, mas demonstrou ser um homem cheio de sabedo­ria. Ele muito ajudou Moisés.

e) Josué, sucessor de Moisés (Nm 27.1 8-23 ), é m encionado pela prim eira vez na Bíb lia em Êxodo 1 7 .9 , num contexto que destaca a sua obediência a Moisés (33.1 1). Por ter sido fiel e obe­diente a Moisés foi o escolhido de Deus para suceder o Legislador.

S IN O P S E D O T Ó P IC O (2 )

Deus levantou auxiliares parao m inistério de Moisés. São eles: M iriã, A rão , os anciãos, ju iz e s , levitas, Jetro e Josué.

R E S P O N D A

3. Cite três auxilia res de Moisés.

III - Q U A L ID A D E S D E M O IS É S C O M O L ÍD E R

1. M ansidão e hum ildade(Nm 1 2 .3 ) . Deus fa la v a com Moisés face a face. Todavia, ele

6 0 L iç õ e s B íb l ic a s

Page 63: Lições Bíblicas 1 trim 2014

com humildade parou para ouvir os conselhos de Jetro , que não era nem mesmo israelita . Se você deseja ser bem-sucedido em sua liderança, seja hum iíde. A sober­ba, além de ser pecado, impede o líder de crescer. A Palavra de Deus d iz que na "m ultidão de conse­lheiros, hã segurança” (Pv 1 1.1 4), todavia , a soberba impede que o líder ouça seus auxiliares.

2n P ie d o so e obediente» Moisés era um exem plo de obe­diência e integridade e da mesma form a o obreiro precisa ser mode­lo dos fiéis (1 Pe 5 .3). O verdadeiro m inistro de C risto precisa v ive r uma vida digna, não só diante de Deus, mas também dos homens (2 Co 8 .2 1 ; 1 Tm 6.1 1 ,12). O servo deve v ive r e agir de modo honroso no trabalho, na v iz inhança e na fam ília . A santidade é um im pera­tivo na vida do obreiro. Um bom m inistro de Cristo não apenas dá ordens, mas em tudo é o exem plo para o rebanho.

3. Fiei (Nm 12.7; Hb 3 .2 ,5 ). Esta é uma das qualidades primor­diais de um líder, pois “requer-se nos despense iros que cada um se ache fie i” (1 Co 4 .2 ). De nada adianta o líder cristão pregar e ensinar a Palavra, se ele é desobe­diente, d isp licente , e nem sequer

L iç õ e s B íb l ic a s 61

pratica o que ensina. A verdadeira fide lidade revela-se em nossos atos cotid ianos. Os olhos do Se­nhor estão à procura dos que são fiéis (SI 101 .6 ). Moisés foi fiel a Deus, ao seu povo, à sua fam ília . Sigamos seu exem plo.

S IN O P S E D O T Ó P IC O (3 )

M ansidão , hum ildade , p ie­dade , o b e d iê n c ia e f id e lid a d e são algum as das qualidades que podemos encontrar na liderança de Moisés.

R E S P O N D A

4. Relacione algum as qua lidades de M oisés como líder,5. Qual qualidade você acred ita que se ja ind ispensável a um líder?

C O N C L U S Ã O

Ninguém pode fazer a obra de Deus sozinho. O líder cristão precisa de au x ilia res dados por Deus que o ajude. Não sejam os com o m u ito s líd e re s que não sabem delegar tarefas. Estes aca­bam sofrendo e fazendo a obra de Deus sofrer danos. Sigamos o exem plo de Moisés e seus au x i­liares, que o ajudaram na m issão de conduzir o povo de Deus até à| q p »—i D r r v t v i A l - i r l - i

Page 64: Lições Bíblicas 1 trim 2014

Subsídio Teo lo g ia Pastoral“O Pasto r D eve Ser Hum ildeVivemos em um mundo que não

va loriza e nem deseja a humildade. Seja na política, nos negócios, nas artes ou nos esportes, as pessoas se esforçam para alcançar destaque, popularidade e fam a. Infelizmente, essa atitude tem contam inado a igreja. Existe um culto à personali­dade, pois os líderes cristãos lutam para alcançar glória. O verdadeiro homem de Deus, entretanto, busca a aprovação de seu Senhor, e não a adulação da multidão. A humildade é, portanto, a marca registrada de qualquer servo comprometido com a obra de Deus. Spurgeon nos lembra de que ‘se exaltarm os a nós mes­mos, nos tornaremos desprezíveis, e não exaltarem os nosso trabalho e nem o Senhor. Somos servos de Cris­to, não senhores da sua herança. Os m inistros são para as igrejas, e não as igrejas para os m inistros... Cuide de não ser exaltado mais do que se deve, para que não se transform e em nada'” (MACARTHUR, JR ., John. M inistério Pastoral: Alcançando a excelência do ministério cristão. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p .38).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO ^VO CABULÁRIO

A d u la çã o : Ato ou efeito de adular, de lison jear (alguém ); bajulação.Esco ltam : Ato ou efeito de es­coltar, seguir junto de (alguém ou algo) com a finalidade de dar proteção.D atilo g rafam : Ato ou efeito de datilografar, escrever à má­quina datilográfica.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDACARLSON, Raym ond ; TR A SK , Thom as E. et aL M anual P as­to r P e n te co sta l: Teologia e Práticas Pastora is. 3 .ed . Rio de Janeiro : CPAD, 2005 . MACARTHUR, JR ., John. M inis­tério Pastoral: Alcançando a excelência do m inistério cristão.1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.

SAIBA MAISRevista Ensinador Cristão

CPAD, n° 57, p .39 .

R ESP O STA S D O S E X E R C ÍC IO S

1. Um dos erros de Moisés e de al­guns líderes da atualidade está em

querer fazer tudo sozinho. 2» Caso Moisés continuasse a tra­balhar sozinho, logo ele estaria en­frentando um severo esgotamento

físico e mental.3 . Miriã, Arão e Josué.

4„ Mansidão, humildade, piedade, obediência e fidelidade.

5- Resposta pessoal.

6 2 L iç õ e s B íb l ic a s

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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO IISubsíd io T eo lo g ia P asto ra l

“T rab a lh a n d o com P e sso a s de Todo T ip o‘Pastorear seria o m elhor emprego do mundo, se eu não tivesse

de lidar com certos tipos de pessoas1. Essas foram as palavras de um m inistro que acabou de ter uma desavença com Bill, membro exigente de sua igreja. Bitl se cansara dos serm ões, [ . ..] , do estilo de adm inistração do pastor e suas expectativas para com a congrega­ção. A ssim , frustrado , d isse abertam ente ao pastor: Você é o pior pastor que esta igreja já teve ’.

A mandíbula do pastor apertava, enquanto citava para si mesmo: ,4 resposta b randa desvia o fu ro r . Bill prosseguiu em sua investida: ‘Essa era uma igreja m aravilhosa, antes de você chegar’.

[.,.] O pastor arriscou um sorriso curioso . ‘Diga-me, Bill, como é que acabam os fazendo tudo errado?’ Bill hesitou. ‘Quando você chegou aqui e começou a pedir para mim e para todos os dem ais que fizéssem os co isas5.

‘Como o que?'Você esperava que participássem os de todas as atividades da

igreja de segunda a dom ingo. Depois, você fez com que fizéssem os seu trabalho de v is itação ’, O pastor susp irou . ‘Bem, irmão Bill, sinto muito que você se sinta ass im ’.

‘Eu tam bém ’, vociferou Bill. ‘Minha fam ília e eu estam os nos mudando de igreja e indo para um lugar onde o pregador entende que, hoje em dia, as pessoas estão ocupadas e não têm tempo de fazer o que o pastor foi pago para fa ze r1.

Experiências como essas fazem os pastores desistir. Para ev itar conflitos com os membros da congregação e instigá-los a frequen­tar a igreja, alguns pastores abstém-se de colocá-los sob qualquer expectativa . Escoltam os crentes a um lugar confortável todos os dom ingos, depois ousam pregar m ensagens que se esquivam da responsabilidade cristã . O resto da sem ana esses pastores tentam ser o grupo de um homem só. Só eles pregam, cantam , v is itam , cortam a gram a, datilografam e oram . Esse padrão leva a pastores dom inadores, crentes leigos ineficazes e com unidades sem sa lva­ção” (CARLSON, Raym ond; TRASK, Thom as E. et al. M anual P asto r P en teco sta l: Teologia e P rá ticas Pasto ra is . 3 .ed . Rio de Janeiro : CPAD, 2005 , pp.61-2).

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Page 66: Lições Bíblicas 1 trim 2014

2 de Março de 2014

Um Lu g a r de A d o r a ç ã o a D eus n o D eserto

T E X T O A U REO

• •••

E me farão um santuário , e habitarei no meio deles” (Ê x 2 5 .8 ) .

V ER D A D E PRÁTICA

Deus deseja habitar entre nós, para que Ele seja o nosso Deus e para que nós sejam os o seu povo.

LEITU R A DIARIA

S e g u n d a - Êx 2 9 .4 5 ,4 6 Deus habita no meio do seu povo

T e rç a - Ê x 2 5-10-16 A arca de m adeira de cetim

Q u a rta - Êx 2 5 .1 7-22 O propiciatório de ouro puro

Q u in ta - Ê x 2 5 .2 3 -3 0 A mesa de madeira de cetim

S e xta - Ê x 2 6 .1 -1 4 As cortinas do tabernáculo

6 4 L iç õ e s B íb l ic a s

Sáb ad o - Êx 2 6 .3 1 -3 3 do tabernáculo

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L E IT U R A B ÍB L IC A EM C L A S S EÊxodo 25.1-9

1 - Então, fa iou o SENHOR a M oisés, d izendo :

2 - Faia aos filhos de Israe l que me tragam um a o fe rta alçada ; de todo homem cujo coração se m over vo lun taria­m ente, dele tom areis a m inha oferta a lçada .

3 - E esta é a o ferta alçada que to m a re is d e le s : ouro , e pra ta , e cobre ,

4 - e pano azul, e pú rpu ra , e carm esim , e linho fino, e pelos de cab ras,

5 - e peles de ca rne iro s tin tas de verm elho, e peles de texu­gos, e m adeira de cetim ,

6 - e azeite para a luz, e espe­cia ria s p a ra o óleo da unção} e especia ria s pa ra o incenso,

7 - e p ed ra s sa rdón ica s, e pe­d ra s de engaste p a ra o éfode e para o peitora l.

8 - E me fa rão um santuário , e hab ita re i no meio deles.

9 - Conform e tudo o que eu te m o s tra r p a ra m odelo do tabernáculo e para modelo de todos os seus m óveis , assim m esm o o fa re is .

IN TERA ÇÃ OO povo judeu viveu mais de quatrocentos anos no Egito. Este reino era fundamen­talmente idólatra. Como era de se esperar em qualquer nação do mundo antigo, o Egito tinha templo, sacerdotes e todo um sistem a religioso que funcionava vigo­rosamente. Mas a nação de Israel ainda não possuía uma religião sedimentada. Portanto, a influência egípcia na cultu­ra dos judeus era inevitável — vide os exemplos dos deuses egípcios como fonte de apostasia para os judeus (Ez 20.5-9; 2 3 .3 ,8 ,1 9 -2 1 ,2 7 ), o Bezerro de Ouro construído no Monte Sinai e a posterior adoração do bezerro de jeroboão I. Por isso, assim como o fez no Decálogo, Deus revelou diretamente a Moisés um modelo para a construção do Tabernáculo. Ele deixou claro que a sua habitação devia ser única, sem a mistura com o paganismo do Egito.

O B JETIV O S

Após a aula , o aluno deverá estar apto a:

C o nh ecer as instruções para a cons­trução do Tabernáculo .

E le n ca r os utensílios presentes no pátio do Tabernáculo .

C o m p re en d er que o Tabernáculo representava o lugar de habitação p de Deus em pleno deserto.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICAPrezado professor, para m inistrar a

presente iição sugerimos que você leve para a classe uma gravura do Taber­náculo ou reproduza cópias para os

alunos conforme a sua possibilidade. Você poderá encontrá-la na Bíblia de

Estudo Pentecostal, editada pela CPAD, pág. 158, ou no mapa O Tabernáculo

também editado pela CPAD. O auxílio do mapa do Tabernáculo muito o ajudará

para uma apresentação do conteúdo da aula desta semana.

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Page 68: Lições Bíblicas 1 trim 2014

INTRODUÇÃODeus queria hab itar no meio

de Is ra e l. Por is so , ordenou a M oisés que, jun tam en te com o todo o povo, co n stru ísse um lu­gar separado para ado­ração . Trata-se do “Ta­bernáculo do Senhor”, um sa n tu á r io m óve l que aco m p an h o u os heb reus d u ran te su a lo n g a p e re g r in a ç ã o pelo deserto . Na lição de hoje, estudarem os como ocorreu a co n s­trução desse lugar san­to de adoração ao Senhor.

PALAVRA-CHAVE

Tabernáculo:Santuário portátil onde os hebreus

guardavam e transportavam a arca da aliança e demais utensílios sagrados.

I - A S IN S T R U Ç Õ E S P A R A A C O N S T R U Ç Ã O

D O T A B E R N Á C U L O

1. O p r o p ó s ito d iv in o .Depois da entrega da lei, Deus ordenou que o seu povo edificasse um lugar de adoração. O objetivo divino era aum entar e fortalecer os laços de comunhão com o seu povo Israel, que Ele libertara do poder de Faraó no Egito. O Senhor assim age para que o homem o conheça de forma pessoal e íntima (Jo 14 .2 1 ,2 3 ).

2 . A s o fe r t a s . O tab erná­culo seria constru ído pelo povo de Deus, com os recursos que re~ ceberam pela p rovidência d iv ina ao saírem do Egito (Êx 3 .2 1 ,2 2 ;1 2 .3 5 ,3 6 ) . Para a construção do Tab ernácu lo os is ra e lita s o fe r­taram vo lu n ta r ia m e n te e com aleg ria . A Palavra de Deus nos e n s in a que o fa to r m o tivan te para a contribu ição do crente é a a leg ria : “porque Deus am a ao

que dá com a leg ria ” (2 Co 9 .7 ). O Senhor não se agrada de quem entrega a sua o ferta e d íz im o contrariado ou por obrigação (Ml3.1 0). De nada adianta contribu ir com re lu tância e am argura.

3. Tudo seg un d o a o rd e­nança d iv in a (Êx 2 5 .8 ,9 ,4 0 )*

O tabernáculo não foi uma invenção hum a­na. Podemos ve r que a partir de Êxodo 25,o p ró p rio D eus in s ­trui a Moisés quanto à planta e os objetos do tem plo m óvel. Moisés obedeceu a todas as instruções, pois todo o tabernácu lo apontava

para o sacrifício de Cristo na cruz do Calvário . Sim bolizava o plano perfeito de Deus para a redenção da humanidade (Hb 9.8-1 1).

S IN O P S E D O T Ó P IC O (1 )

As instruções para a constru­ção do Tabernáculo foram rigo­rosam ente acatadas por Moisés segundo a ordenança divina.

R E S P O N D A

/. Qual era o objetivo de Deus com a construção do Tabernáculo?2. O Tabernáculo fo i constru ído com quais re cu rso s?

11 - O P Á T IO D O T A B E R N Á C U L O

1. O pátio» "Farás tambémo pátio do tabernáculo” (Êx 27 .9 ). Os israelitas precisavam aprender a form a correta de se chegar à presença de Deus e adorá-lo. O pátio tinha o formato retangular, e indicava que, na adoração a Deus, deve haver separação, santidade.

6 6 L iç õ e s B íb l ic a s

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Havia uma única porta de entra­da, que apontava para um único cam inho, uma única direção. Isso prefigura Jesus C risto , que d isse : “Eu sou a porta; se alguém entrar por m im , salvar-se-á” (Jo 10 .9 ). Jesus é o caminho que nos conduz a Deus Co 1 4 .6 ).

2. O a lta r d o s ho lo caus- to s . “Farás tam bém o a lta r de madeira de cetim ” (Êx 2 7 .1 ). Ao entrar no pátio, o israe lita tinha a sua frente o altar do holocaus­to. Era uma ca ixa de m adeira de cetim coberta de bronze. Junto a esse altar o transgresso r da lei encontrava-se com o sacerdote para oferecer sacrifíc io s a Deus a fim de exp iar seus pecados e obter o perdão. O altar dos holo- caustos tip ificava C risto , o nosso sacrifíc io perfeito que morreu em nosso lugar (Ef 5 .2 ; G1 2 .20 ). Sem um sacrifíc io exp iador do pecado não há perdão de Deus (Lv 6 .7 ; 2 Co 5 .21 ). A epísto la aos Hebreus nos m ostra que o sacrifíc io salví- fico de Cristo foi único, perfeito e com pleto para a nossa salvação (Hb 7 .25 ; 10 .12).

3. A p ia d e b ro n z e (Êx30-17-21). Na pia os sacerdotes lavavam suas mãos e pés antes de executarem seus deveres sacerdo­tais . Mãos lim pas: trabalho hones­to; pés lim pos: um v ive r e um agir íntegros (Ef 5 .2 6 ,2 7 ; Hb 10 .22 ). Precisam os nos achegar a Deus com um coração puro e lim po. Deus é santo e requer santidade do seu povo. Deus não aprova o v ive r e o servir do impuro. O servo de Deus deve ser “limpo de mãos e puro de coração” (SI 24 .4 ). Hoje somos lavados e purificados pelo precioso sangue de Cristo que foi derramado por nós (1 Jo 1.7).

R E F L E X Ã O

Deus e santo e req u er san tidade do seu povo.

Deus não aprova o v ive r eo s e rv ir do im puro

Antonio Gilberto

:,v: ^ 4 9 »

S IN O P S E D O T Ó P IC O (2 )

No pátio do Tabernáculo loca­lizava-se o altar dos holocaustos e a pia de bronze.

R E S P O N D A

3. Faça um pequeno resu m o a respe ito do pátio do Tabernáculo .

Eli - O L U G A R D A H A B IT A Ç Ã O D E D E U S

1. O c a s t iç a l de o uro (Êx 2 5 .3 1 -4 0 ). Não havia jan e la s no Lugar Santo e a ilum inação v inha de um castiça l de ouro puro e ba­tido . Esta peça tam bém apontava para Jesus C risto , luz do mundo, e a quem seguindo, não andare­mos em trevas , mas terem os a luz da v ida (Jo 8 .1 2 ). O castiça l, em Apocalipse, sim bo liza a Igreja (Ap 1.1 2,1 3 ,2 0 ). As lâm padas do ca s tiça l ard iam con tinuam ente e eram abastecidas d iariam ente de aze ite puro de o liv e ira (Êx 2 7 .2 0 ,2 1) a fim de que ilum inas­sem todo o Lugar Santo. O azeite é um sím bolo do Esp írito Santo. Se q u ise rm os em anar a luz de C risto para este mundo que se encontra em trevas , precisam os ser che ios, constantem ente , do Esp írito Santo de Deus. “Enchei- -vos do E sp ír ito ” (E f 5 .1 8 ) é a recom endação b íb lica .

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2. O s pães da proposição e o a ltar do incenso (Êx 25 .30).Havia uma mesa com doze pães e, todos os sábados, esses eram trocados. Estes pães apontavam para Jesus, o Pão da vida (Jo 6 .35). Precisamos nos alim entar d iaria­mente de Cristo, e não apenas no domingo. Tem você se alimentado diariam ente na mesa do Senhor Jesus? Além dos pães, próximo ao Santo dos Santos ficava o altar do incenso, um lugar destinado à ora­ção e ao louvor a Deus. Precisamos nos achegar ao Senhor diariamente com a nossa adoração e nossas ora­ções: “Suba a minha oração perante a tua face como incenso, e seja o levantar das minhas mãos como o sacrifício da tarde” (SI 141.2).

3- O Santo d o s S an to s e a a rca da a lia n ça (Êx 2 5.1 0-22).O Santo dos Santos era um local restrito , onde som ente o sum o sacerdote poderia entrar uma úni- I ca vez ao ano. A arca da aliança era a única peça deste com parti­mento sagrado. Era uma ca ixa de m adeira forrada de ouro. Durante a peregrinação pelo deserto os sacerdotes carregavam -na sobre os om bros. A arca sim b o lizava a presença de Deus no meio do seu povo. Erroneam ente os israe litas

a u tilizaram como uma espécie de am uleto .

Em H ebreus 1 0 .1 9 ,2 0 , v e ­mos a g loriosa revelação profé­tica entre o Santo dos Santos, o Senhor Jesus e o povo salvo da atualidade. O termo “santuário”, no versícu lo 1 9, é literalm ente, no orig inai, “santo dos santos”.

S IN O P S E D O T Ó P IC O (3 )

No in terio r do Tabernácu lo f ic a v a o c a s t iç a l de o u ro , os pães da proposição , o a lta r do incenso , o Santo dos santos e a arca da a liança .

R E S P O N D Aü

4. No Apocalipse o que o c a s t iç a l ; s im bo liza?5. Faça um pequeno resum o a respeito do Santo dos Santos.

C O N C L U S Ã O |

Os is ra e lita s , m ed ian te o ! Tab e rn ácu lo , podiam ap rend er E co rre tam ente com o achegar-se I a Deus, adorá-lo, serví-lo e v ive r I para Ele em santidade. Assim deve I fazer a igreja, conform e Hebreus1 0 .21-23 . O Senhor é Santo e sem santidade nosso louvor e adora­ção não poderão agradá-lo.

6 8 L iç õ e s B íb l ic a s

Page 71: Lições Bíblicas 1 trim 2014

VO CA BU LÁ RIOS e d im e n ta d a : P ro cesso de fo rm açã o e a cu m u la çã o de cam adas só lidas.

B IB L IO G R A F IA S U G E R ID A

GOWER, Ralph. Novo M anual d o s U so s & C o stu m e s d o s T em p o s B íb lico s. 2 .ed . Rio de Janeiro : CPAD, 2012 ,MERRJL, Eugene H. H istó ria de Israe l no A ntigo Testam ento :O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6 ,ed . Rio de Janeiro : CPAD, 2007 .

SAIBA MAISRevista Ensinador Cristão

CPAD, n° 57, p .40 .

R ES P O S T A S D O S E X E R C ÍC IO S

1» O objetivo divino era aumentar e fortalecer os laços de comunhão

com o seu povo Israel.2, Com os recursos que receberam pela providência divina ao saírem

do Egito.3. O pátio tinha o formato retangular, e indicava que, na adoração a Deus,

deve haver separação, santidade.4- A Igreja.

5, O Santo dos Santos era um local restrito, onde somente o sumo sacer­dote poderia entrar uma única vez ao ano. A arca da aliança era a única peça deste compartimento sagrado.

S u b s íd io T eo ló g ico“A n á lise T e o ló g ica (do T a­

b ern ácu lo )Os m ateriais necessários para

o Tabernácu lo e as vestes sace r­dotais deviam ser doados de bom grado pelo povo. A n inguém foi im posto uma dívida ou parte nos custos, mas a doação era vo luntária (25 .1-7 , com destaque para o v .2). A resposta ao apelo de Moisés foi sen­sacional. Ao contrário de muitos mi­nistros que várias vezes im ploram e bajulam por dinheiro, Moisés teve de im pedir que o povo continuasse doando. Foi, sem dúvida, uma gran­de dem onstração de generosidade

| por parte do povo (36.2-7)!A descrição do m obiliário do

Tabernácu lo com eça pelas peças do ce n tro e p ro sse g u e p ara as mais externas, mas não de form a s is te m á t ic a . Já nos tre ch o s que descrevem a efetiva construção , a ordem de execução difere da ordem das instruções.

[...] O próprio texto de Êxodo devia nos se rv ir de a lerta contra um a e xce ss iv a in terpretação a le ­g ó rica do Tab ernácu lo . En xe rg a r um significado oculto em cada mo­biliário , tecido, corrediças e cores, em vez de exegético , não passa de especu lação” (HAMILTON, V íto r P. M anual do Pentateuco : G ênesis, Êxodo , Levítico , Núm eros e Deutero- nôm io. I .e d . Rio de Janeiro : CPAD,20 0 6 , p p .2 4 9 ,5 0 ).

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HINOS SUGERIDOS IS , 1 5 1 ,3 8 4

L E I T U R A D IA R IA

Segunda - Ex 21.1-16Leis acerca dos servos e dos homicidas

Terça - Êx 21-1 7Lei acerca de quem am aldiçoar os pais

Q u arta - Êx 2 1 .1 8 ,1 9Lei acerca de quem fere uma pessoa

Q u in ta - Êx 22.1-1 5Leis acerca da propriedade

Sexta - Êx 2 3 .1 ,2Leis acerca do falso testem unho

Sábado - Êx 23.3-9Leis acerca da in justiça social

Lição 1 09 de Março de 2014

T E X T O ÁU REO

“Mas o ju ízo voltara a se r ju s t iça , e hão de segui-lo todos os retos de coração"

<SI 94.15).

VERD A D E PRATICA

Deus é justo e deseja que o seu povo aja com justiça.

As L eis C ivis En tr eg u es p o r M oisés a o s Isr a e lit a s

7 0 L iç õ e s B íb l ic a s

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L E IT U R A B IB L IC A EM C L A S S EÊxodo 21.1-12

1 - Estes são os estatutos que lhes proporás:2 - Se comprares um servo he­breu, seis anos servirá; mas, ao sétimo, sairá forro, de graça.3 - Se entrou só com o seu corpo, só com o seu corpo sairá; se ele era homem casado, sa irá sua mulher com eie.4 -Se seu senhor lhe houver dado uma mulherr e ela lhe houver dado filhos ou filhas, a mulher e seus filhos serão de seu senhor; e ele sairá só com seu corpo.5 - Mas, se aquele servo expres­samente disser: Eu amo a meu senhor; e a minha mulher; e a meus filhos, não quero sa ir forro,6 - então, seu senhor o levará aos ju izes, e o fará chegar à porta , ou ao postigo, e seu senhor lhe furará a orelha com uma sovela; e o servirá para sem pre.7 - E , se algum vender sua filha por serva, não sairá como saem os servos.8 - Se desagradar aos olhos de seu senhor, e não se desposar com ela, fará que se resgate; não pode­rá vendê-la a um povo estranho, usando deslealmente com ela.9 - Mas, se a desposar com seu filho, fará com ela conforme o direito das filhas.1 0 - 5 6 lhe tomar outra, não di­minuirá o mantimento desta, nem a sua veste, nem a sua obrigação marital.11 - E, se lhe não fizer estas três coisas, sairá de graça, sem dar dinheiro.12 - Quem fe rir alguém, que morra, ele também certamente morrerá;

IN TERA ÇÃ O

Os cap ítu los 2 0 .2 2 — 2 3 .3 3 do livro do Êxodo versam sobre le is que rege­ram as esfe ra s civis e litú rg icas na h is­tória ju d a ica , isto é, elas leg islavam tanto a vida da sociedade isra e lita quanto o s istem a de cu lto ao Deus de A braão , Isaque e Jacó . Segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal, “e ssa s le is , que eram prin cipa lm en te c iv is em sua natureza , tinha a ver som ente com Israel, sua religião e as condições e c ircunstâncias preva lecentes naque­le período”. Entretanto , “os p rin cíp io s existen tes nessa s leis — ta is com o o respe ito à vida , apego ã ju s t iça e à equidade — são eternam ente vá lidos” (p. 150). P recisam os in te rp re ta r a Pa­lavra de Deus de m aneira equ ilib rada , não confundido e aplicando a iitera- lidade da Lei de uma nação à Ig re ja .

O B JETIV O S

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

E stu d a r o processo de promulgação das leis de caráter civil e religioso.

A n a lisa r a s leis acerca dos crimes das propriedades em Israel.

Co m p reen d er o caráter social das leis promulgada por Moisés.

O RIEN TA ÇÃ O PED A G Ó G ICA

Caro professor, reproduza o esquem a elaborado na página seguinte tirando

cópias ou usando a lousa. Use este recurso para conclu ir a lição desta

sem ana, de modo que os seus alunos recapitulem as leis apresentadas no te x ­to b íb lico . Não se esqueça de explicar- -Ihes sobre o cuidado de com preende­rem a particularidade dessas leis c iv is e re lig iosas para a nação de Israel e os princíp ios eternos que podem e devem

influenciar a Igreja de C risto .

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Page 74: Lições Bíblicas 1 trim 2014

D eus en treg o u a Is ra e l o D ecá logo e a lg um as le is c iv is que regeriam aquela nação . O Decálogo pode ser considerado, em nossos dias, à nossa legislação constitucional, c iv il e p en a l. Tan to no seu cam inhar no deserto , com o d e p o is já em Canaã, o povo de Israel v iveu rodeado de po­vos ímpios, incrédulos, id ó la tra s , p e rve rso s , enfim , grandes peca­dores contra o Senhor e co n tra o p ró x im o .Como nação, o povo precisava de leis que os orientasse e os levasse a uma convivência ideal.

INTRODUÇÃO

PA LA V RA S-C H A V E

L e i: Prescrição re lig iosa , conjunto

de reg ra s que em anam da

providência divina e dada ao homem

pela revelação.

Na lição de hoje, estudaremos algumas destas leis e a sua apli­cação, tendo como referenciai no Novo Testamento passagens como Mateus 5 a 7 e Romanos 12 e 13.

I - M O IS É S , O M E D IA D O R D A S L E IS D IV IN A S

1. O m e d ia d o r (Ê x 20 .19-2 2 ) . Deus falou d ireta­mente com o seu povo. Todavia , eles temeram e não quiseram ouvir a voz do Todo-Poderoso d ire ta m e n te . E n tã o , os israe litas d isseram a M oisés: “Fala tu co­nosco, e ouvirem os; e não fale Deus conosco, para que não m o rra­

m os.” Diante do Senhor o povo reconhecia as suas in iquidades e frag ilidades.

RESUMO DAS LEIS DA SEÇÃO 20.22 — 23.33 DE ÊXODO

1. Proibição dos ídolos e das leis do altar. 9. Leis sobre destruições de plantações sejam por queimada ou pastagem.

2. A lei sobre servos e servas (escravos).10. Leis sobre tomadores de emprésti­mos e pessoas responsáveis pelos bens de outrem.

3. A proibição de assassinatos, agres­sões verbais e físicas contra os pais econi tíiçtrnc ^nrlncari Ha nana rio\\ 1ILIUjaU Uc JJtiricl Ut; rriUilc/*

11. A lei sobre a sedução de uma vir­gem, com intercurso sexual antes do casamento.

4. Sanções para quem ferir ou aleijar outras pessoas — o próximo (não inclui pena de morte).

12. Leis diversas sobre questões reli­giosas e sociais: feitiçaria, bestialismo, opressão contra usura, etc.

5. Lei sobre o boi que pisoteava um ser humano até a morte, a culpa cai sobre o proprietário negligente.

13. Lei sobre a retidão no tribunal, tan­to por parte das testemunhas como por parte do juiz.

6. Lei sobre o poço descoberto, no qual cai um animal desatento.

7. Lei sobre o animal que é mortalmen­te ferido por outro, a culpa recai sobre o dono do animal agressor que não tomou precauções.

14. Leis sobre o sábado.

15. Convocação para a celebração de uma festa a ser realizada três vezes por ano.

8. Proibição do furto com obrigação de .restituição por parte do infrator.

16. Proibição de cozer o cabrito no leite de sua mãe. j

Texio adaptado da obra " iManual do PettMleuco”, editada pela CPAD.

7 2 L iç õ e s B íb l ic a s

Page 75: Lições Bíblicas 1 trim 2014

Moisés foi o m ediador entreo povo e Deus. Hoje, Jesus é o nosso mediador. Sem Cristo não podemos nos aproxim ar de Deus nem ouvir a sua voz (1 Tm 2.5).

2„ L e is co n cern en tes à e s ­crav id ão (Êx 21.1-7). As leis civ is I foram dadas a Israel tendo em v ista o meio e a condição social em que v iv iam . O Senhor nunca acolheu a escravidão , m as, já que ela faz ia parte do contexto social em que Israel v iv ia , era preciso regulam entar esta triste condição social. Deus ordenou que o tempo em que a pessoa estaria na condi­ção de escravo seria de seis anos (Êx 21.2). Segundo o Com entário Bíblico Beacon, “a lei não exig ia que houvesse escrav id ão , mas v isto que ex istia , estas leis regu­lam entares regiam a manutenção das re lações ce rta s ”. O Senhor sabia da existência da escravidão, porém , Ele nunca aprovou esta condição.

3. R ico s e p o b res (Dt 15.4- 11; Jo 12.8). Deus sustentou o seu povo durante sua cam inhada no deserto. Agora, quando entras­sem na terra , deveriam trabalhar, e haveria entre os israelitas ricos e pobres. O contexto era outro. Em geral, a pobreza era resultado de catástro fes natura is , p roble­mas com as co lh e itas , guerras e rebeldia do povo em obedecer aos m andam entos d ivinos. Deus sempre quer o m elhor para o ser humano, que Ele criou e abençoou (Gn 1 .2 7 ,2 8 ). Isso ab ran g e os pobres: ‘Aprendei a faze r o bem; praticai o que é reto; ajudai o opri­mido; fazei ju stiça ao órfão; tratai da causa das v iú va s” (Is 1.17).

Uma parte do m inistério de vários profetas que Deus levantou

no Antigo Testam ento era denun­ciar e advertir os israelitas contra a in justiça social e trabalho mal renum erado e opressão dos ricos e poderosos.

S IN O P S E D O T Ó P IC O (1)

Assim como Moisés fez a me­diação entre Deus e Israel, Cristo é o único m ediador entre Deus e os hom ens.

R E S P O N D A

1. Quem foi o m ediador entre os I israe litas e Deus?2. De acordo com a lição , a po -1 breza em Isra e l era d eco rren te I de quê?

II - L E IS A C E R C A D E C R IM E S

1. B rig a s , co n flito s, lu ta s I p e s s o a is (Êx 21.18 ,19). Deus I criou o homem, logo, Ele conhece I bem a sua natureza. Para orientar Io povo em casos de agressões e I b rigas, o Senhor determ inou leis I e s p e c íf ic a s . Na Nova A l ia n ç a ,! aqueles que já experim entaram Io novo nasc im ento , pelo Esp í-1 rito Santo (Jo 3 .3 ), não devem | se envo lver em b rigas, d isputas e contendas, pois a Palavra de Deus nos adverte : “E ao servo do Senhor não convém contender”(2 Tm 2.24). Na ig re ja de C o rin ­to fa ltava com unhão fra te rn a e * em seu lugar havia d isp u tas e co n ten d as . Paulo denunciou e criticou duram ente os co rín tios por esta fa lta (1 Co 6.1-11).

2. C r im e s c a p ita is . Deus já havia ordenado no Decálogo: ~ “Não m atarás” (Êx 20.13). Na ex- pressão "não m atarás”, o verbo hebraico exprim e a ideia de ma-

L íç õ e s Bíb l ic a s 7 3

Page 76: Lições Bíblicas 1 trim 2014

M* *

-ta r do losam ente, perfidam ente, j por tra ição .

Na Antiga A liança, o sistem a ju ríd ico era bem intolerante com os transgressores: “olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé”. Todavia , havia casos onde a m orte era , na verdade, uma fa ta lid ad e . Pouco d epo is , Deus, em sua m isericórd ia e bon­dade, estabeleceu as “cidades de re fúg io”, para so co rre r aqueles que com etessem hom icídio invo­luntário , ou seja, morte acidental (Nm 35.9-11). As cidades de refú­gio apontavam p a ra je su s Cristo , nosso abrigo e socorro . Elas tam ­bém serviam para ev itar que as pessoas fizessem vingança com as próprias mãos.

3. Um a te rra p u ra . Deus libertou seu povo da escravidão e os estava conduzindo para uma nova terra. As leis serviriam para ensinar, advertir e im pedir que o povo Israel profanasse Canaã (Nm 35.33 ,34).

S IN O P S E D O T Ó P IC O (2)

As leis acerca de crim es ve r­savam sobre as brigas, conflitos, lutas pessoais e crim es cap ita is.

R E S P O N D A

3. Qual a advertência da Palavral de Deus em o Novo Testam ento

I quanto às contendas e d isputas?

4 . Como era o sistem a ju r íd ico na Antiga A liança com respeito aos transg resso res?

55 III - L E IS C O N C E R N E N T E S À P R O P R IE D A D E

1. O roubo (Êx 22.1-15). Aovelha e o boi são citados por­que os israelitas eram um povo

pastoril, ru raL Segundo a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, "tais leis visavam proteger a nação e organizá-la e vo ltar sua atenção para Deus”. O Senhor havia retira­do os israelitas do Egito, porém, o “Egito” não saiu da vida de muitos deles. Por isso eram necessárias leis rígidas quanto ao direito do próxim o e a propriedade privada, sabendo-se que toda a terra é do Senhor; nós somos apenas inqui­linos nela (Dt 10.14).

2. P ro fan ação do so lo eo fo g o (Êx 2 1 .3 3 ,3 4 ; 2 2 .6 ) . Naquelas terras e naqueles tem ­pos era com um os hab itan tes perfurarem ou escavarem o solo em busca de água para o povo e os anim ais e as lavouras. Quem fizesse tal abertura no solo era também responsável pela sua pro­teção para a prevenção de aciden­tes. Segundo o Com entário Bíblico Beacon , “estas normas ensinavamo cuidado e promoviam o respeito pelos direitos de propriedade dos outros”. Atualm ente m uitas reser­vas ecológicas são queim adas e espécies em extinção elim inadas pela ação inconsequente, crim ino­sa e irresponsável daqueles que se utilizam dos recursos naturais de form a indevida.

S IN O P S E D O T Ó P IC O (3)

As leis concernentes ao d i­reito de propriedade garantiamo d ire ito do p ró x im o à te rra . To d avia , a te rra é do Senhor e os seres humanos são apenas os seus m ordom os.

R E S P O N D A

5. Qual era o objetivo das leis con­cernentes à propriedade?

7 4 L iç õ e s B íb lic a s

Page 77: Lições Bíblicas 1 trim 2014

R EFLEXÃ O

“Na Nova A liança aqueles que já experim entaram o novo nascim ento , pelo

Esp írito Santo (Jo 3 .3 ), não devem se envolver em b riga s, d isputas e contendas , pois a

Palavra de Deus nos adverte : ‘E ao servo do Senhor não convém con tender ' (2 Tm 2 .2 4 ) .”

Antonio Gilberto

CONCLUSÃO

As leis abordadas nesta lição foram entregues a Israel, porém, aprendem os com os conceitos

destas leis a respeitar a vida e os direitos do próxim o. Quando os direitos do próximo não são res­peitados, a convivência em socie­dade se torna um verdadeiro caos.

L iç õ e s B íb l ic a s 7 5

Page 78: Lições Bíblicas 1 trim 2014

AUXILIO BIBLIOGRÁFICO

rsm

Subsídio Exegético“Uma das formas mais frequen­

tes de se rv id ão na M esopotâm ia d aq u e le s d ias e ra a e sc ra v id ã o por d ív idas. O art. 117 do Código de Ham urabi, na prim eira fase da prótese, afirm a que se um awJIum [o homem livre o seu proprietário] foi acometido de dívidas e tornou-se inadimplente e vendeu ou entregou em serviço pela d ívida a sua espo­sa, seu filho ou a sua filha , o prazo m áxim o de trabalho seria de três anos [...].

Entre os judeus o escravo era considerado uma m ercad oria de altíssim o valor. Caso um deles fosse ferido por um boi, receberia como indenização o va lo r de trin ta ciclos de prata (Êx 21.32). O leg islador hebreu procura, se não impedir, ate­nuar a v io lência contra os escravos, determ inando que se um proprie­tário de escravo m altratasse o seu servo e este viesse a sofrer algum dano físico , o amo do agredido de­veria alforriá-lo . Eventualm ente, seo escravo m orresse em decorrência da agressão sofrida, o senhor into­lerante deveria ser castigado (Êx 21.20,2627) (BENTHO, Esdras Costa. A Fam ília no A ntigo Testam ento: H istória e Socio logia , l.e d . Rio de Janeiro : CPAD, 2006 , p .174-75).

V O C A BULARIOD olosam ente: Que atua com dolo e engano, intencionalmente.P rótese : Acréscim o de um ele­mento fonético (sílaba ou som) no início de um vocábulo , sem alteração do significado (p .ex. a bagunçar , de bagunçar).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDAHARRISON, R. K. Tem p o s do A n t ig o T e s t a m e n t o : UmC o n te x to S o c ia l , P o lít ic o e C ultu ra l, l .e d . Rio de jan e iro : CPAD, 2010 .SOARES, Esequias. O M in isté­rio Profético na B íb lia : A vozde Deus na Terra . 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 201 0.ZUCK, Roy B (Ed.). Teo log ia do A ntigo Testam ento . 1 .ed. Riode Janeiro : CPAD. 2009 .

SAIBA MAISRevista Ensinador Cristão

CPAD, n° 57, p .41 .

R ESP O STA S D O S E X E R C ÍC IO S

1 - Moisés.2- Em geral, a pobreza era resultado de catástrofes naturais, problemas com as colheitas, guerras e rebeldia do povo em obedecer aos manda­

mentos divinos.3 . "E ao servo do Senhor não con­

vém contender” (2 Tm 2 .24).4 . O sistema jurídico era bem intole­rante com os transgressores: "olho por olho, dente por dente, mão por

mão, pé por pé”.5. Proteger a nação e organizá-la

e voltar a sua atenção para Deus.

7 6 L iç õ e s B íb l ic a s

Page 79: Lições Bíblicas 1 trim 2014

Lição 1 1] 6 de Março de 2014

D eu s E s c o l h e A r ã o e S eus F i l h o s Pa r a o S a c e r d ó c i o

T E X T O Á U R EO

(E para o nosso Deus os fizeste reis e sa ­cerdotes; e ei es reinarão sobre a te rra "

(Ap 5.10).

V ER D A D E PRATICA

C ris to nos fez reis e sace rd o tes , para an u n cia rm o s as v irtu d e s do seu Reino.

H IN O S S U G E R ID O S 86, 176, 432

T e rça - Hb 5.1-9A superioridade do sacerdócio de Jesus

Q u arta - Hb 5 .10Sacerdote segundo a ordem deMeíquisedeque

Q u in ta - Hb 7.1-4Figura do sacerdócio eterno de Cristo

Sexta - Hb 7 .26 Jesu s , Sacerdote Santo

Sábado - Ap 1.6Cristo nos fez reis e sacerdotes doA ltíssim o

LEIT U R A DIÁRIA

Segunda - Hb 6 .2 0 Jesu s , Sacerdote Eterno

L iç õ e s B íb l ic a s 7 7

Page 80: Lições Bíblicas 1 trim 2014

r _____________ IN TERA ÇÃ O _______________1

No A n tigo Testam ento o sum o s a ­cerdote exerc ia o ofício sagrado de ir ao Templo e en tra r para o ferecer sacrifíc io p o r ele e p o r toda a nação. Logo , seu sa c r if íc io não e ra único ou p erfe ito . O m in istério sacerdo ta l araônico apontava para Cristo , nosso Sumo Sacerdote eterno , Je su s Cristo é o único Sumo Sacerdote perfe ito e suficiente . Ele é o único representante entre Deus e o hom em . A ssim como Je su s é o Sumo Pastor ; nós os cren tes, tam bém fom os fe itos sa ce rtod es. A nossa função é a de se rv ir a Igre ja e a Cristo com amor.

L E IT U R A B ÍB L IC A EM C L A S S EÊxodo 28.1-11

1 - Depois, tu farás chegar a ti teu irmão Arão e seus filhos com ele, do meio dos filhos de Israel, para me administrarem o ofício sacerdotal, a saber: Arão e seus filhos Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar.2 - E farás vestes santas a Arão, teu irmão, para glória e ornamento.3 - Falarás também a todos os que são sábios de coração, a quem eu tenha enchido do espírito de sabedoria , que façam vestes a Arão para santificá-lo, para que me administre o ofício sacerdotal.4 - Estas, pois, são as vestes que farão: um peitoral, e um éfode, e um manto, e uma túnica bordada, e uma mitra, e um cinto; farão , pois, vestes santas a Arão, teu irmão, e a

I seus filhos, para me administrarem o ofício sacerdotal.

I 5 - E tomarão o ouro, e o pano | azul, e a púrpura, e o carmesim, eI o Unho finoI 6 - e farão o éfode de ouro, e de1 pano azul, e de púrpura, e de car- ! mesim, e de linho fino torcido, deI obra esmerada.J 7 - Terá duas om breiras que se \ unam às suas duas pontas, e assim

I se unirá .8 - E o cinto de obra esmerada do éfode , que estará sobre ele, será da sua mesma obra, da mesma obra de ouro, e de pano azul, e de púrpura, e de carmesim, e de linho fino torcido.9 - E tomarás duas pedras sardóni­cas e lavrarás nelas os nomes dos filhos de Israel,10 - seis dos seus nomes numa pe­dra e os outros seis nomes na outra pedra, segundo as suas gerações.11 - Conforme a obra do la pi dá rio, como o lavor de selos, lavrarás estas duas pedras, com os nomes dos filhos de Israel; engastadas ao redor em ouro as farás.

O B JETIV O S

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

E x p lic a r o sacerdócio em israeL

E le n ca r os elementos da indumentária sacerdotal.

C o m p reen d er o papel atual dos mi­nistros da igreja de Cristo.

O RIEN TA ÇÃ O PED AGÓ GICA

Para concluir o terceiro tópico da lição, ieia com a sua classe, a primeira epístola do

apóstoío Paulo a Timóteo 3.1-7. Use a lou­sa para eíencaras qualidades necessárias para quem deseja exercer o Santo Minis­tério: (1) Ser irrepreensível; (2) marido de uma só mulher; (3) vigilante; (4) sóbrio;

(5) hospitaleiro; (6) apto para ensinar; (7) não dado ao vinho; (8) não espancador; (9) não cobiçoso de torpe ganância; (10)

moderado, não contencioso, não avarento;(11) governe bem a própria casa tendo os

filhos em sujeição, com toda modéstia;(1 2) que não seja novo na fé; (1 3) não

soberbo; (14) tenha bom testemunho dos que estão fora da igreja. Conclua dizendo que tais características resultam do caráter regenerado pela mensagem do Evangelho.

7 8 L iç õ e s B íb l ic a s

Page 81: Lições Bíblicas 1 trim 2014

O capítulo 28 de Êxodo trata da cham ada d iv ina para o sacer­dócio em Israel. O povo precisava a p re n d e r a a d o ra r a D eu s . Era n e ce ssá rio que homens cham ados po r D eus c u id a sse m da prática do culto ao Senhor no Tabernáculo e tam bém a través da congregação de Israel.Logo, o Senhor separou a tribo de Levi para o serv iço no Taber­náculo e para o santo m inistério sacerdotal. Os levitas serviam a Deus e auxiliavam os sacerdotes. A ssim , todo sacerdote em Israel era levita, mas nem todo levita era sacerdote como verem os na lição.

8 - O S A C E R D Ó C IO (Ê X 28 .1 5)

1- O sa c e rd o te . Deus ordena que Moisés separe Arão e seus filhos para o m inistério sacerdotal. O sacerdote deveria não somente pertencer à tribo de Levi, mas era preciso que fosse um descendente de Arão, que teve o privilégio de ser o prim eiro sacerdote de Israel. Pertenciam à classe sacerdotal em Israel o sumo sacerdote, os sacer­dotes e também os levitas.

O sacerdócio de Arão apon­ta v a p ara C r is to , n osso Sum o Sacerdote eterno (Hb 6 .20 ). Arão era um ser hum ano e, portanto , um pecador que ca re c ia de se ap resentar diante de Deus com sa c r if íc io s pelos seus p róprios pecados. Mas Cristo é perfeito e seu sacrifíc io por nós foi único, com pleto e aceito pelo Pai.

IN TRODUÇÃO

2. O m in isté rio d o s s a c e r­d o te s . Q uais eram as funções de um sacerdote? Sua principa l m issão era apresentar o homem pecador diante do Deus santo . Eram , e sp e c ificam e n te , três as obrigações básicas do sacerdote:

“san tifica r o povo, ofe­recer dons e sacrifíc io s pelo povo e interceder pelos tra n sg re sso re s”. Eles tam bém atuavam como m estres da lei (Lv 10,10,11). O sacerdócio de Arão apontava para

C r is to , nosso ún ico m ed iad o r diante de Deus. Como Sumo Sa­cerdote, C risto intercede diante do Pai por nós (1 Tm 2.5).

3. O sum o sa ce rd o te . As nações que estavam ao redor dos k hebreus já conheciam o serviço I sa ce rd o ta l. Os sace rd o tes não I receberam nenhum a herança de | terras quando as tribos entraram g na Te rra Prom etida, pois a sua Si recom pensa era se rv ir ao Todo-1 -Poderoso. Eles eram sustentados | pelas o fertas e os sacrifíc io s le-1 vados ao tabernáculo . V iv iam de J modo sim ples e dependiam única || e exclusivam ente da obediência e fidelidade do povo ao traze r seus d ízim os (Nm 18.3-32).

S IN O P S E D O T Ó P IC O (1)

D eus o rd en a o m in is té r io sacerdotal por intermédio de Moi­sés, separando Arão e seus filhos para o santo ofíc io .

R E S P O N D A

h Quem Deus ordenou que Moisés I separasse para o sacerdócio?2. O sacerdócio de A rão apontava I para qual Sacerdócio? m

PALAVRAS-CHAVE

Sacerd ócio ;O fício , o m in istério

e a função do sacerdo te .

L iç õ e s B íb l ic a s 7 9

Page 82: Lições Bíblicas 1 trim 2014

R EFLEX Ã O

"O sacerdócio de A rão apontava pa ra C risto , nosso único m ediador

diante de D eu s.” Antonio Gilberto

3. Qual era a p rin cipa l função do sacerdote?

II - A IN D U M E N T Á R IA D O S A C E R D O T E

1. A tú n ica de linh o e o éfo d e (Êx 28 .4-28). As vestes do sacerdote deveriam ser santas (Êx 28 .3 ). Eles não poderiam se apresentar diante do Senhor de qualquer m aneira . O linho fino apontava para a pureza, perfeição

Ie ju st iça de Cristo , nosso sacer­dote. Segundo a Bíblia de Estudo p Aplicação Pessoal, ‘‘o éfode era um I tipo esm erado de avental borda- | do, unido nos om bros e ligados

I por um a fa ix a na c in tu ra ”. No \ | éfode havia duas pedras de ônix

Icom os nomes das doze tribos. Arão deveria levar e apresentar | diante de Deus as doze tribos de Israel. Cristo carregou sobre si os nossos pecados e os apresentou diante do Pai (1 Co 15.3).

Sobre o éfode estava o peito­ral contendo doze pedras precio- | sas com os nomes dos doze filhos de Israel. Esta peça ficava sobre o coração de Arão — o sumo sacer­dote (Êx 28.15,17,21,29).

2. O Urim e Tu mim (Êx

128 .30 ). Eram pedras que os sa ­cerdotes u tilizavam na hora de to m ar d ec isõ es . E les deveriam carregar estas peças junto ao co­ração, m ostrando a im portância delas. Isso nos mostra que nossas

8 0 L iç õ e s B íb l ic a s

decisões devem ser tom adas de acordo com a Palavra de Deus.

S IN O P S E D O T Ó P IC O <2)

A túnica de linho, o éfode, o Urim e o Tumim eram elementos sagrados que compunham a indu­m entária sacerdotal.

R E S P O N D A

4. O que era o éfode?

III - M IN IS T R O S D E C R IS T O P A R A A IG R E J A

1. C h am ad o s por D eu s. Osverdade iros m in istros da igreja são cham ados e vo cac io n ad o s pelo Senhor. O m in istério pasto­ral não é sim plesm ente um cargo ou um a fo rm a de se a lc a n ç a r s ta tu s seja ele qual fo r. Muitos querem v ive r da obra e não para ela. Quem exerce o santo m in is­tério sem a d ireta cham ada do Senhor — o Dono da obra — é um intruso e está profanando a obra de Deus.

2. Q u a lif ic a ç õ e s . O sace r­dote não pod ia se a p re se n ta r

| d iante de Deus e da con g reg a­ção de q u a lq u e r m an e ira . Um p a s to r d e ve se m p re a g ir de modo a dar um bom testem unho (1 Tm 3 .7 ). O bom testem unho deve v ir não som ente dos que estão fo ra da ig re ja , m as e s­p e c ia lm e n te pe los irm ão s em C r is to . É p re c is o v iv e r um a v id a d igna d iante dos hom ens e tam bém d iante de Deus (1 Tm6.11,12). O p asto r deve em tudo se r o exem p lo (Tt 2 .7 ).

3. C o m p ro m etid o s com a P alavra . Os sacerdotes também tinham a função de ensinar a Pa­lavra de Deus. Da m esm a form a,

Page 83: Lições Bíblicas 1 trim 2014

Paulo recom enda que o m inistro seja apto para ensinar (1 Tm 3.2). É preciso que se ja alguém capa­citado na Palavra . A m issão dos m in istros de C risto consiste no se rv iço , na m ordom ia, isto é, na ad m in istração dos negócios de Deus e, sobretudo, em sua fid e li­dade e santidade.

S IN O P S E D O T Ó P IC O <3)

Os m in istro s de C risto são dados por Deus à Igreja. Eles de­vem m an ifestar um caráter que honre ao Pai e que, igualm ente, dem onstre o com prom isso com o m inistério da Palavra.

5. Q uais a s qua lificações que você acred ita que são ind ispensá­veis àqueles que alm ejam o santo m in istério?

C O N C L U S Ã OOs sacerdotes levavam os is­

raelitas até a presença de Deus. O sacerdócio de Arão apontava para o sacerdócio perfeito de C risto . Atualm ente, todos os que creem em Jesus e no seu sacrifíc io na cruz foram feitos, pela fé, reis e sacerdotes do Deus Altíssim o (1 Pe 2 .5 ,9). Você é um representante de Deus aqui na terra, e nessa posição, você tem levado outros até Cristo?

RESPONDA

R EFLEX Ã O

“A m issão dos m in istros de Cristo consiste no se rv iço , na m ordom ia ,

isto é, na adm in istração dos negócios de Deus e, sobretudo , em sua

fidelidade e santidade Antonio Gilberto

L iç õ e s B íb l ic a s 81

Page 84: Lições Bíblicas 1 trim 2014

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO ISubsídio G eográfico

“O Dia da Exp iaçãoO dia 10 do mês de Tisri marcava

o Dia da Expiação (Lv 16). Esse dia era de muitas formas um clímax do ano religioso judeu . Os sacerdotes ofereciam durante o ano inteiro sacri­fícios a Deus, a fim de tornar o povo aceitável a Ele; mas os sacerdotes e seu equipamento foram cerimonial- mente afetados pelo pecado e o Dia da Expiação foi instituído para promover umaMimpeza espiritual de primavera’, de modo que o caminho para chegar a Deus, mediante sacrifício, ficasse aberto por mais um ano. O sumo sacerdote era a única pessoa que podia fazer isso e nos dias do Novo Testamento, a fim de não haver erro, ele era cuidadosamente vestido pelos anciãos e praticava o ritual diariamen­te durante a semana anterior.

No Dia da Exp iação , o sumo sacerdote era mantido acordado du­rante a madrugada, e quando chegava a manhã, era vestido com roupas brancas simples para dar início às cerimônias. Ele primeiro confessava os pecados das pessoas com a mão sobre o pescoço de um touro sacrifi­cial, que havia sido morto e colhido o seu sangue. Dois bodes eram colo­cados à sua frente e sortes lançadas para ver qual deles devia ser de Deus e qual do povo. O bode de Deus era morto e seu sangue misturado com o do touro. Depois, sozinho, o sumo sacerdote entrava com incenso e bra­sas no Santo dos Santos. O incenso era queimado e quando ele enchia o lugar, acreditava-se que o sumo sacerdote era aceitável a Deus” (GOWER, Ralph. Novo Manual dos U sos & Costu­m es dos Tem pos Bíblicos. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pp.321-22).

VO CABULÁRIOIn d u m e n tá r ia : Arte re lac io ­nada com vestuário ; conjunto de v e s t im e n ta s u sa d a s em determ inada época ou por de­term inado povo, classe social, profissão, etc.E sm e ra d o : C aprichoso , em ­penhado.C lím ax : Parte do enredo (de livro, film e, peça, etc.) em que os acontecim entos centrais ga­nham o m áximo de tensão, pre­nunciando o desfecho; ápice.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDAGOWER, Ralph. Novo M anual d o s U so s & C o stu m e s d o s Tem pos B íb licos. 2.ed. Rio de Janeiro : CPAD, 201 2. CARLSON, Raym ond; TRASK , Thom as E. et al. M anual P a s­to r P e n te co sta l: Teologia e Práticas Pastora is . 3.ed. Rio de Janeiro : CPAD, 2005 .

SAIBA MAISRevista Ensinador Cristão

CPAD, n° 57. p .41 .

R ESP O ST A S D O S E X E R C ÍC IO S

1. Arão e os seus filhos. 2» O sacerdócio de Arão apontava

para Cristo.3 , Sua principal missão era apre­sentar o homem pecador diante

do Deus santo.4 . O éfode era um tipo esmerado deavental bordado, unido nos ombrose ligados por uma fa ixa na cintura.

5 . Resposta pessoal.

8 2 L iç õ e s B íb l ic a s

Page 85: Lições Bíblicas 1 trim 2014

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO IISubsíd io T eo lo g ia P a sto ra l

“O C a rá te r do Servo do Sen ho rUma geração inteira levantou-se em oposição a todas as form as

de organização institu ídas, quer os credos e práticas estabelecidas fossem certos, quer não. A precipitação m aléfica d isso ainda é v ista na oposição pública a qualquer autoridade: c iv il, relig iosa ou organi­zaciona l. Pode ser que haja ocasiões em que se deva fa ze r oposição às institu ições, mas o verdadeiro caráter não condena a autoridade só porque é autoridade. Deve haver padrões de caráter: para indivíduos e para organizações. Oposição arb itrária à autoridade, sem qualquer base ética ou m oral, só conduz à anarquia e ao caos. A sociedade m oderna não parece estar muito d istante desse estado. De todas as pessoas, o m inistro do Evangelho tem de ter uma definição clara do que seja o caráter para que seja modelado com n itidez.

O C a rá te r e A çãoO caráter nunca é com provado por uma declaração escrita ou

oral de convicções. É dem onstrado pelo modo como v ivem os, pelo com portam ento, pelas escolhas e decisões. Caráter é a virtude v iv id a .

O caráter ruim ou o com portam ento pouco ético tem sido com ­parado ao odor do corpo: ficam os ofendidos quando o detectam os nos outros, mas raram ente o detectam os em nós m esm os. Os líderes esp irituais sem pre devem ser sensíve is ao fato de que suas ações falam muito mais alto do que as palavras ditas do púlpito . Visto que as ações que praticam os raram ente são percebidas como provas de caráter defeituoso , fazem -se essencia is à introspecção e à auto-ava- liação, não porque desejam os agradar ou ev itar ofender os outros, mas porque a reputação e o caráter do m inistro devem estar acim a de toda repreensão (1 Tm 3 .2 ,7 ). Nossas palavras e pensam entos devem ser agradáveis perante a face de Deus (SI 19 .14 ), mas nossas ações revelam nosso caráter aos outros. As características do caráter exigido por Deus daqueles que querem habitar em sua presença são ações, e não um estado passivo de ser [...] (SI 15)" (CARLSON, Raym ond; TRASK, Thom as E. et al. M anual P a sto r P en teco sta l: Teologia e Prá ticas P asto ra is . 3 .ed . Rio de Janeiro : CPAD, 2005 , p p .l 14-1 5).

L iç õ e s B íb l ic a s 83

Page 86: Lições Bíblicas 1 trim 2014

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Lição 1 223 de Março de 2014

d o s S a c e r d o t e s

“E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamen­to de sangue não há remissão” (Hb 9,22).

VERD A D E PRATICA

O sacrifíc io exp iador de Cristo no Calvário foi perfeito, único e capaz de nos purificar de todo pecado.

HINOS SUGERIDOS 363, 423 , 432

LEITU RA DIARIA

Segunda - Êx 28-1 A instituição do sacerdócio

Terça - Êx 29.1-9 A cerim ônia de consagração

Q uarta - Lv 16-11-14 A oferta do sacerdote pelo seu pecado

Q uinta - Hb 6 .20Jesus, nosso Sumo Sacerdote eterno

S e x ta -H b 4 .1 5 ,1 6Jesus, Sumo Sacerdote com passivo

Sábado - Hb 9.11Jesus, Sumo Sacerdote dos bensfuturos

8 4 L iç õ e s B íb l ic a s

Page 87: Lições Bíblicas 1 trim 2014

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LEITURA BÍBLICA EM CLASSEÊxo d o 2 9 .1 -1 2

1 - Isto é o que lhes hás de fazer, para os santificar, para que me administrem o sacerdócio: Toma um novilho, e dois carneiros sem mácula,2 - e pão asm o, e bolos as mos am assados com azeite, e cos- corões asmos untados com azeite; com flor de farinha de trigo os farás.3 - E os porás num cesto e os trarás no cesto, com o novilho e os dois carneiros.4 - Então, farás chegar Arão e seus filhos à porta da tenda da congre­gação e os lavarás com água;5 - depois, tomarás as vestes e vestirás a Arão da túnica, e do manto do éfode, e do éfode mes­mo, e do peitoral; e o cingirás como cinto de obra de artífice do éfode. G - E a mitra porás sobre a sua ca­beça; a coroa da santidade porás sobre a mitra;7 - e tomarás o azeite da unção eo derramarás sobre a sua cabeça; assim, o ungirás.8 - Depoisf farás chegar seus filhos, e lhes farás vestir túnicasr9 - e os cingirás com o cinto, a Arão e a seus filhos, e lhes atarás as tiaras, para que tenham o sacerdócio por estatuto perpétuo, e sagrarás a Arão e a seus filhos.10 - E farás chegar o novilho diante da tenda da congregação, e Arão e seus filhos porão as mãos sobre a cabeça do novilho;11 - e degolarás o novilho peranteo Senhorf à porta da tenda da congregação.12 - Depois, tomarás do sangue do novilho, e o porás com o teu dedo sobre as pontas do altar, e todo o sangue restante derrama­rás á base do altar.

IN TERA ÇÃ O

Chegam os ao capítu lo que detalha o cerim on ia l de consagração sa ce rdo ta l p a ra o se rv iço no Tabernácu lo : Êxodo 29. Este capítulo descreve o rito consa- g ra tó rio dos sacerdo tes. Ele consistia na apresen tação de um bezerro e dois ca rn e iro s sem m ácula ; pão asm o (sem ferm ento ) e bolos asm os am assados com aze ite ; bolinhos asm os untados com azeite e fe ito com flo r de fa rinha de trigo . Todos este s itens eram ele­m entos que com punham todo o ritu a l pa ra consagra r, isto é, separa r, pa rao m in istério sacerdo ta l, A rão e os seus filhos. Esta linhagem rep re sen ta ria o sacerdócio o ficia l da Casa de Israe l.

O B JETIV O S

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

E x p lic a r como se dava a cerim ônia de consagração sacerdotal.

C it a r os elem entos do sacrifíc io de posse.

C o m p re e n d e r que Cristo é o perpé­tuo e o mais perfeito Sumo Sacerdote.

O R IEN TA ÇÃ O PED A GÓ G ICA

Prezado professor, para ampliar a conclu­são do primeiro tópico da aula desta sema­na, reproduza na lousa o seguinte texto: “O

Novilho [Bezerro]. Quando os sacerdotes impunham as mãos na cabeça do novilho, isso simbolizava a sua identificação com

o animai, como seu substituto e, talvez, a transferência dos pecados do povo para

o animal. Assim , o novilho tornava-se um sacrifício vicário, que morria por causa dos

pecados do povo (v. 14). Essa cerimônia aponta para o sacrifício vicário de Cristo, que tornou-se a nossa oferta pelo pecado

(Is 53.5; Cl 3.13; Hb 13.11-13)” (Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, p.1 65). Em

seguida, explique que a suficiência do sa­crifício de Jesus Cristo é a garantia de que

Ele é o Sumo Sacerdote perfeito.

L iç õ e s B íb l ic a s 8 5

Page 88: Lições Bíblicas 1 trim 2014

INTRODUÇÃODeus ordenou que Moisés se-

| parasse Arão e seus filhos para oI sacerdócio. O vestiário , bem como | o m odo de p ro ce d e r

dos sacerdotes, foram dados por orientações do próprio Deus. Antes de oferecer sacrifíc io s em favor do povo, Arão deveria oferecer sacrifí­cio para a rem issão dos seus próprios pecados. Na lição de hoje, estudarem os a respeito do ato de consagração e purifica­ção do sacerdócio , conform e as determ inações de Deus.

I - A C O N S A G R A Ç Ã O D EA R Ã O E S EU S F ILH O S

1. A lavag em com ág u a .“Então, farás chegar Arão e seus filhos à porta da tenda da con­gregação e os lavarás com água” (Êx 29.4). Muitos eram os rituais de preparação que os sacerdotes d everiam re a liz a r an tes de se achegarem à presença de Deus. Uma parte dos rituais era a lava-

Igem com água, que sim bolizava pureza e perfeição. Deus é santo e requer santidade do seu povo: | “S an to s s e re is , p o rq u e eu , o | Senhor, vosso Deus, sou santo”

I (Lv 19.2). Atualm ente o crente éI limpo pela Palavra (Jo 15.3) e peloI sangue de Cristo (1 Jo 1.7). Sem p pureza e santidade não podemos ] nos achegar à presença de Deus.

Uma im portante razão pela qual o crente deve santificar-se é

i que a santidade de Deus, em parte, ᧠é revelada através do procedimentoS justo e da vida santificada do crente.

2. A unção com aze ite <Êx 3 0 .2 3 33). O aze ite da unção deveria ser derram ado sobre a cab eça de A rão e seus f ilh o s . O aze ite é sím bolo do Esp írito Santo que viria habitar no crente pelo m in is té rio in te rce sso r de

Jesus (Jo 14.16,17,26), bem com o o batism o com o Esp írito Santo (At 1.4,5,8). Assim tam ­bém a igreja recebeu o penhor do Esp írito (2

r Co 1.21,22), mas alguns de seus m em bros são

individualm ente separados para m inistérios específicos, segundo os propósitos de Deus.

3. A n im ais são Im olados com o sa cr if íc io (Êx 29.10-18). Era necessário que antes de minis­trar em favor do povo, o sacerdote oferecesse sacrifícios de holocausto por sua própria vida. Arão e seus filhos deveriam levar um cordeiro, sem mancha ou defeito, diante do altar. O cordeiro morto tipificava a morte vicária de Jesus Cristo, que “morreu por nossos pecados, se­gundo as Escrituras” (1 Co 15.3). A morte vicária de Cristo proporciona ao homem pecador a reconciliação com Deus. Jesus morreu para expiar os nossos pecados (1 Pe 1.18,19).

S IN O P SE D O T Ó P IC O (1)

A consagração do sacerdócio de Arão e de seus filhos decorria pela passagem da água, a unção com azeite e a imolação de animais como sacrifício.

R ESP O N D A

7. Atualm ente som os limpos m e­diante quê?2. O que o azeite sim boliza?

PALAVRA-CHAVE

C o n sa g ra çã o :Ação de dedicar-se a D eus; dedicação ,

sagração .

8 6 L iç õ e s Bíb lic a s

Page 89: Lições Bíblicas 1 trim 2014

II - O S A C R IF ÍC IO D A P O S S E

1. O se g u n d o ca rn e iro da c o n s a g r a ç ã o (Êx 2 9 .1 9 -3 5 ).Era necessário que outro anim al inocente fosse morto. Segundo o Com entário Bíblico Beacon, “parte do sangue era co locada p rim eira­mente na orelha d ire ita , no dedo polegar da mão d ire ita e no dedo polegar do pé d ire ito”. O restante do sangue deveria ser derram ado sobre o altar. Sem derram am ento de sangue não há rem issão de pecado (Hb 9 .22 ). Tudo apontava para o C a lvário , onde Cristo d e r ramou seu sangue por nós.

2. S a cr if íc io s d iá rio s . Dia­riamente eram oferecidos sacrifí­cios pelo pecado. Peia manhã e a tarde havia sacrifíc ios e um animal inocente era morto em resgate da v ida de alguém . O sacrifíc io de Cristo foi perfeito e único. Por isso, hoje podemos nos achegar a Deus para adorá-lo livrem ente.

No tabernácu lo , tudo deve­ria estar sem pre pronto a fim de que o culto diário a Deus nunca fosse interrom pido. Os sacerdo­tes cuidavam para que o fogo do a ltar nunca se apagasse . A cada m anhã, este era alim entado com nova lenha e novos holocaustos (Lv 6 .1 2 ,1 3 ). Da m esm a fo rm a Deus quer que nos apresentem os a Ele, prontos e renovados esp iri­tualm ente (2 Co 4,16).

S IN O P S E D O T Ó P IC O (2 )

O sacrifíc io da posse consis- tia na consagração do segundo carneiro e nos sacrifíc io s d iários.

3. O que deveria se r feito com o I re sta n te do sangue do segundo I ca rn e iro ?

III - C R IS T O , P E R P É T U O I S U M O S A C E R D O T E

1. S a ce rd ó c io se g u n d o a | o rd em de M e lq u ise d e q u e . Aprim eira referência a Melquisede-1 que como sacerdote encontra-se 1 no livro de Gênesis 14.18. Poucos 1 sabem os a respeito de Melquise-1 deque: “sem pai, sem mãe, sem | genealogia, não tendo princípio de 1 dias nem fim de vida” (Hb 7.3). Mel-1 quisedeque é um tipo de Cristo .

2. O s a c r if íc io p erfe ito de C risto . Arão e seus descendentes I d everiam o fe re ce r d ia riam en te | s a c r if íc io s por seus pecados e tam bém do seu povo. Hoje não M precisam os faze r esses tipos de | s a c r if íc io s , pois o sa c r if íc io de Cristo foi único, perfeito e p e rp é-1 tuo (Hb 7.25-28).

3. O sa c r if íc io e tern o de | C rfs to . “Mas este , porque p e r-1 m anece e te rn am e n te , tem um I sacerd ó cio perpétuo (Hb 7.24).O vocábu lo “perpétuo” sig n ifica a “inalterável”. Jesus não pertencia à tribo de Levi, mas seu sacerdócio era segundo a ordem de Melqui- sedeque (Hb 5 .6 ,10; 7.11,12), logo, seu sacerdócio era sup erio r ao de Arão . O sacerdócio de Cristo é superior, eterno e im utável.

S IN O P S E D O T Ó P IC O (3 ) I

O sacrifíc io de Cristo é per-1 fe ito , eterno e perpétuo segundo I a ordem de M elquisedeque. M

RESPONDA

L iç õ e s B íb l ic a s 8 7

Page 90: Lições Bíblicas 1 trim 2014

4. C risto era Sacerdote segundo qu a l ordem ?5. De acordo com a lição, qual o significado do vocábulo “perpétuo”?

CONCLUSÃODeus estabeleceu o sacerd ó­

cio e as ce rim ô n ias de p u rif ica ­

RESPONDA ção e consagração . Estas ce rim ô­nias apontavam para o sac rifíc io p erfe ito e o sace rd ó cio eterno de C ris to . Ele se ofereceu com o h o lo c a u s to em n o s so lu g a r . Sem C risto , ja m a is poderíam os nos acheg ar à p resen ça santa e eterna de Deus e ter com unhão com Ele.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDAGOWER, Ralph. N ovo M anual d o s U so s & C o s tu m e s d o s T e m p o s Bíb licos. 2 ,ed . Rio de Janeiro : CPAD, 2012 . D ic io n á r io B íb lico W ycliffe .I .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009 . MERRIL, Eugene H. H istó ria de Is ra e l no A ntigo Testam en to : O re ino de sa ce rd o te s que Deus colocou entre as n ações . G.ed. Rio de Janeiro : CPAD, 2007 .

SAIBA MAISRevista Ensinador Cristão

CPAD, n°57 , p .4 2 .

R E S P O S T A S D O S E X E R C ÍC IO S

■ Atualmente o crente é limpo pela Palavra (Jo 15.3) e pelo sangue de

Cristo (1 Jo 1.7).2 , O azeite é símbolo do Espírito Santo que v ir ia habitar no crente pelo ministério intercessor de Jesus

Co 14.16,17,26) .3 . O restante do sangue deveria ser

derramado sobre o altar.4 . Ordem de Melquisedeque.

5= O vocábulo “perpétuo” significa“inalterável”.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO ISubsíd io G eográfico

“O s is te m a sa c r if ic ia lQ uan d o os se re s h u m an o s

entram em relação de a liança com D eus e m antêm o seu lado do trato , ev itando todos os pecados conhecidos, surge o desejo de re­lacionar-se m ais intim am ente com Deus — entregar-se ao seu se rv iço , e xp re ssa r ag radecim ento , apo iar seus se rvo s , ter com unhão, e des­culpar-se pelo mal com etido a c i­denta lm ente . O sistem a sacrific ia l dem onstrou que uma relação mais p rofunda com Deus era possíve l, m as para que isso acontecesse ha­v ia necessidade de uma purificação contínua do pecado.

Ao m esm o tem po, o sistem a d em o n stro u suas p ró p ria s d e f i­ciências e resultou na necessidade de encontrar outro m eio não só para estabelecer uma relação mais profunda com Deus, como tam bém para tratar com todo o problem a do pecado deliberado. Esse outro meio foi tornado possível mediante Jesus (Hb 10.1-8)” (GOWER, Ralph. Novo M anual d o s U so s & C o stu m e s d o s Tem po s B íb licos. 2.ed. Rio deJaneiro : CPAD, 2012, p .325).

8 8 L iç õ e s Bíb l ic a s

Page 91: Lições Bíblicas 1 trim 2014

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO IISubsíd io BiblioKógico

“A O rigem d o s S a cr if íc io sEm relação à origem dos sacrifíc io s , existem duas opiniões: (1)

que eles têm sua origem nos hom ens, e que Israel apenas reorgani­zou e adaptou os costum es de outras relig iões, quando inaugurou seu sistem a sacrific ia l; e (2) que os sacrifíc io s foram instituídos por Adão e seus descendentes em resposta a uma revelação de Deus.

É possível que o primeiro ato sacrific ia l em Gênesis tenha ocorri­do quando Deus vestiu Adão e Eva com peles para cobrir sua nudez (Gn 3.21). O segundo sacrifíc io m encionado foi o de Caim , que veio com uma oferta do ‘fruto da terra ’, isto é, daquilo que havia produzi­do, expressando sua satisfação e orgulho. Entretanto, seu irmão Abel ‘trouxe dos prim ogênitos das suas ovelhas e da sua gordura’ como form a de exp ressar a contrição de seu coração, o arrependim ento e a necessidade da exp iação de seus pecados (Gn 4 .3 ,4 ).

Em Romanos 1.21, Paulo refere-se à revelação e ao conhecimento inicial que os patriarcas tinham a respeito de Deus, e exp lica a apos­tasia e o pecado dos homens do seguinte modo: ‘Tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças’. Depois do Dilúvio, ‘edificou Noé um altar ao Senhor; e tomou de animal limpo e de toda a ave lim pa e ofereceu holocaustos sobre o a lta r’ (Gn 8 .20). Muito tempo antes de Moisés, os patriarcas Abrão (Gn 12.8;13.18; 15.9-17; 22.2SS-), Isaque (Gn 26 .25), e Jacó (Gn 33 .20 ; 35.3) tam bém ofereceram verdadeiros sacrifíc ios (D icio nário B íb lico W ycliffe .l.e d . Rio de Janeiro : CPAD, 2009 , p .1723).

R EFLEX Ã O

“A cada m anhã, o a lia r era alim entado com nova lenha e novos ho locaustos . Da m esm a

fo rm a Deus q u er que nos apresentem os a Ele , prontos e renovados esp iritu a lm en te .”

Antonio Gilberto

L iç õ e s B íb l ic a s 8 9

Page 92: Lições Bíblicas 1 trim 2014

T E X T O Á U REO

“Era Moisés da idade de cento e vinte anos quando m orreu ; os seus olhos

nunca se escu receram , nem perdeu ele o seu v igor” (D t 3 4 .7 ) .

: .

Moisés foi usado por Deus para tirar Israel do Egito e entregar os Dez Mandamentos para a hum anidade.

LE IT U R A D IARIA

S e g u n d a - Ex 6 .2 0A fam ília de Moisés

T e rç a - D t 3 3 .1 -2 9 A última bênção de um líder

Q u a rta - Lc 2 4 ,2 7 ,4 4 ,4 5Moisés, profeta m essiânico

Q u in ta - A t 3 .2 2 ,2 3 Moisés, tipo de Cristo

Se xta - D t 3 2 ,1 -4 7O último cântico de Moisés

Sáb ad o - D t 34 .1 -5Moisés vê a Terra Prometida e morre

9 0 L iç õ e s B íb l ic a s

O L e g a d o d e M o isés

30 de Março de 2014

Lição 1 3

Page 93: Lições Bíblicas 1 trim 2014

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L E IT U R A B ÍB L IC A ,EM C L A S S ED eu te ro n ô m io 3 4 .1 0 -1 2 ; H e b re u s 11 .23-29

D eu te ro n ô m io 3410 - E nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, a quem o Senhor conhe­cera face a face;1 1 “ nem semelhante em todos os sinais e m aravilhas, que o Sen hor o enviou p a ra fa z e r na terra do Egito, a Faraó , e a todos os seus servos , e a toda a sua terra;12 - e em toda a mão forte e em todo o espanto grande que operou Moisés aos olhos de todo o Israel.H eb reu s 1123 - Pela fé, Moisés, já nascido, fo i escondido três m eses p o r seus p a is , porque viram que era um menino form oso; e não temeram o mandamento do rei.24 - Pela fé, Moisés, sendo já grande, recusou se r chamado filho da filha de Faraó,2 5 - escolhendo, antes, ser mal­tratado com o povo de Deus do que por; um pouco de tempo, tero gozo do pecado;26 - tendo, por maiores rique­zas, o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito ; porque tinha em vista a recompensa.2 7 - Pela fé, deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque fi­cou firmet como vendo o invisível.28 - Pela fé, celebrou a Páscoa e a aspersão do sangue, para queo destru idor dos primogênitos lhes não tocasse.2 9 - Pela fé, passaram o m ar Vermelho, como por terra seca;o que intentando os egípcios, se afogaram.

I N T E R A Ç Ã O

Se há alguma coisa de valor transcendente que os líderes podem deixar aos sucessores é o seu legado. Queremos d izer com legado toda a d isposição, trad içãot exem plos e valores m orais e espirituais, deixados pelo líder para o bem da igreja local. Conta-nos a Bíblia a h istória de um rei chamado Jeorão (2 Cr 2 J .4-20). Este era um opressor, sem qualquer sensibilidade humana e que andava nos caminhos dos reis de Israel. Esse rei não deixou qualquer legado edificante para os seus sucessores, ao ponto de o texto bíblico descreve r o sentimento do povo quando da sua m orte, desse modo: “e foi-se sem deixar de si sau­dades" (v.20). Que este não seja o legado dos líderes cristãos!

O B J E T I V O S

Após a aula , o aluno deverá estar apto a:

C o n h e c e r a respeito dos ú ltim os dias da vida de Moisés.

E x p lic a r as características de Moisés como homem de Deus e pastor de Israel.

A p r e n d e r à luz do legado de Moisés sobre a com unhão, a piedade e a prudência.

O R I E N T A Ç Ã O P E D A G Ó G I C A

Prezado professor, peça à classe que cite cinco características positivas e c in­co negativas que possam ex istir numa liderança. À medida que responderem , anote as respostas na lousa em duas colunas respectivas (características

positivas e negativas). Em seguida, diga aos alunos que um líder não é um super- -homem. Ele é igualzinho a nós, pois se trata de um ser humano. Entretanto, as Escrituras convocam os líderes a apre­sentarem uma vida de serviço a Deus e à igreja que lideram* Conclua a lição dizendo que devemos am ar os nossos líderes, pois são pessoas vocacionadas

vpor Deus para fazer o bem à sua Igreja.

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Page 94: Lições Bíblicas 1 trim 2014

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INTRODUÇÃOMoisés nasceu quando Israel

estava cativo no Egito, durante os te rr íve is d ias em que Faraó ordenou que todos os recém -nas­cidos israelitas do sexo masculino fossem mortos (Êx 1 .15 ,16 ). Ca­sou-se com Zípora, filha de Jetro , sacerdote de Midiã, descendente de Abraão (Gn 2 5 .1 ,2 ). Ele teve uma com unhão esp e­cial com o Senhor e nas E scritu ras Sagradas é repetidam ente cham a­do de “servo de Deus”, pois “foi fiel em toda a sua casa” (Hb 3 .5 ). No último livro do Antigo Testam ento, Deus cham a Moisés de “meu se rv o ” (Ml 4 .4 ) , e no último livro do Novo Testamento ele é chamado “Moisés, servo de Deus" (Ap 1 5 .3 ). Moisés é uma figura tipológica de Cristo .

I - O S Ú LT IM O S D IA S D E M O ISÉS

1, A s palavras de despedi­da. O ministério de Moisés chegaria ao fim em breve. Consciente deste fato, ele se despede ensinando o seu povo a guardar as leis.

No capítulo 32 do livro de Deu- teronômio, temos o último cântico de Moisés. O servo do Senhor se despede com adoração e louvor. Moisés de forma bem didática faz um resumo de toda a história de Israel em forma de cântico. Segundo a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, ele “fez o povo lem brar de seus erros, a fim de que não mais os re­petisse e suscitou a nação a confiar apenas em Deus”.

PALAVRA-CHAVE

Legado:O que é transm itido

às gerações que se seguem .

2. M oisés incentiva o povo a m editar na Palavra. Moisés era um homem que amava os preceitos divinos. Por isso, antes de sua parti­da ele incentiva e reforça a ideia de que os israelitas precisavam ouvir e obedecerás ordenanças de Deus, a fim de que prosperassem enquanto nação. Sabemos que todos que amam e meditam na lei de Deus são bem-aventurados (SI 1.1-6).

3. M oisés vê a T erra Pro­m etida e morre* Antes de mor­

rer, Moisés abençoou cada um a das trib o s de Israel (Dt 33.1-29). Ele íutou em favor do seu povo e o amou até os últimos dias de sua vida. Ele foi fiel a Deus e à sua nação em tudo.

Por ocasião de sua m orte , por ordem de Deus, Moisés sobe atéo monte Nebo e dali avista toda a Terra Prometida. Porém, não tem permissão para entrar nela. Moisés havia desobedecido a Deus ferindo a rocha (Nm 20). Aíi no monte, solitário, o grande legislador vai se encontrar com o seu Deus. Eie foi sepultado pelo Senhor em um vale na terra de Moabe, todavia, o local nunca foi revelado a ninguém (Dt 34 .6 ). Certamente Deus quis evitar que o local, assim como o corpo de Moisés, fossem venerados peios israe litas. Durante trinta dias os israelitas choraram e lamentaram a morte de Moisés (Dt 34 .8 ).

4 . M o isés nom eia seu s u ­c e s so r (Dt 31.1 -8). É necessário com eçar bem um m in is té rio e terminá-lo de igual form a. Moisés preparou Josué para que este fo s­se o seu sucessor. O Legislador de Israel tinha consciência de que seu m inistério um dia findaria. É muito

9 2 L iç õ e s B íb l ic a s

Page 95: Lições Bíblicas 1 trim 2014

im portante que o líder do povo de Deus tenha esta consciência e prepare os seus sucessores ainda em vida , assim como fez Moisés (Dt 34 .7-9),

S IN O P S E D O T Ó P IC O (1 )

Em seus últim os dias de vida, Moisés dispensou palavras de ad­vertências e exortações ao povo. Em seguida, viu a Terra Prometida e m orreu.

R E S P O N D A

1. Em que livro da Bíblia encontra­m os o últim o cântico de M oisés72. De acordo com a lição, o que fez M oisés antes de m orrer?3. Por que M oisés não teve p e r­m is sã o p a ra e n t r a r na T e rra Prom etida?

II - M O IS É S , P A S T O R D E IS R A E L

1 d Homem de D eus. No final de sua carre ira , Moisés é cham a­do nas Escritu ras de “homem de D eus” (Dt 3 3 .1 ) . Ele é tam bém pastor e líder do povo de Israel sob a mão de Deus (SI 77 .20 ). A s­sim , Homem de Deus é o homem a quem Deus usa como Ele quer.

2- H om em de o ra ç ã o . A vida de intensa oração de Moisés resultou em força, coragem, deste- mor, sabedoria e humildade, pois o povo de Israel era na época muito j desobediente, m urm urador e car­nal. Moisés era um homem muito j ocupado com seus encargos, mas co n seg u ia le va r sem pre m uito tem po em oração in te rcessó ria pelo povo. Era com a sabedoria do Alto que Moisés orava. Um exem ­plo d isso está em Êxodo 3 3 .1 3 , quando ele d iz : “rogo-te que [...]

me faças saber o teu cam inho”, j No versícu lo 1 8, ele ora em conti­nuação: “Rogo-te que me mostres a tua glória”. Essas duas orações não devem ser in ve rtid as pelo crente , como alguns fazem por imaturidade ou fanatism o.

M o isés in te rce d e u d ia n te do Senhor pedindo para en trar na tão sonhada Terra Prometida, mas Deus negou esse pedido (Dt 3 .23-25).

O rem os sem pre uns pelos outros, inclusive pelos desconhe­c id o s. Intercedam os “por todos os homens" (1 Tm 2 .1 ), a fim de que alcancem a eterna Jerusalém .

3. H om em de fé- M oisés agia por fé em Deus (Hb 1 1.24- 29), daí, a quantidade de milagres rea lizad o s peio Senhor a través dele. Seus pais foram campeões da fé (Hb 1 1 .2 3 ), pois a fé em Deus opera m ilagres (Mt 17.18- 21 ; At 3 .1 6 ; 6 .8 ;) . A liás , um dos dons esp irituais é o da fé (1 Co1 2 .9 ); fé para operar m aravilhas.

M o isés e A rão re a liza ra m muitos m ilagres perante Faraó e seus oficiais no período que prece- deu a saída de Israel do Egito (Êx4— 12). Esses m ilagres em form a § de catástrofes tinham por objetivo U dem onstrar publicam ente que os I deuses do Egito nada eram diante | do Deus verdadeiro e único de | Israel (Êx 12 .12 ; Nm 3 3 .4 ).

S IN O P S E D O T Ó P IC O (2 ) I

Moisés como pastor de Israel | era um homem de Deus, de oração i e de fé.

R E S P O N D A I

4. D escreva so b re M oisés com o ! hom em de o ração . J f

L iç õ e s Bíb l ic a s 9 3j

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III - APRENDENDO COM MOISÉS

1. A c u lt iv a r co m u n h ã o com D e u s . "C u lt iv a r”, s ig n if i­ca in ce n tiv a r , p re p a ra r para o cre sc im e n to . Muito antes de as p rim e ira s flo re s ap arecerem ou os s in a is do fru to serem v is to s , m uito foi fe ito para p rep a ra r a p lan ta para o fru to esp erad o . O la v ra d o r cu id a da p lan ta com ze lo p ara que e s ta se ja m a is p ro d u t iv a . E ste p ro c e s s o de ca rin h o e atenção é o c u lt iv o . É em nossa re lação com D eus, m e d ian te a co m u n h ão c o n t í­nua, que nossa v id a é m udada e d e s e n v o lv id a em d ire ç ã o à rea lização p lena . Com o filh o de D eu s , vo cê d e s fru ta de p lena com unhão com o Pai, o F ilho e o Esp írito Santo? C u lt iv e , com o M o isé s , e s ta co m u n h ão , p a s ­san d o m ais tem p o com D eus em o ração , le itu ra da P a lav ra e adoração . Moisés foi um homem que c u lt iv o u um a co m u n h ã o

I bastan te ín tim a com D eus.

2 . A te r co m u n h ã o com o u tro s c re n te s . Através da v ida de co m u n h ão com os sa n to s ,

i você é incentivado a v ive r a vida cristã saudável e abundante. Os prim eiros cristãos tinham com u­nhão d iá r ia entre si (At 2 .4 6 ) . Não adm ira que suas v idas fo s­sem testem unhos poderosos do Evangelho e fizessem com que as pessoas tivessem sede de sa l­vação . Havia uma colheita diária de alm as, à medida que o Senhor acrescentava à igreja os que iam sendo salvos (At 2 .4 6 ,4 7 ). Moisés prezava pela com unhão em fam í­lia e com todo o povo de Deus. Sigamos de perto o seu exem plo

e busquem os a com unhão com os nossos irm ãos, pois estam os também todos cam inhando rumo à Terra Prometida.

3. A a c e ita r o m in is té r io de líd e re s p ie d o so s . Os líderes são instrum entos de Deus para a lim enta r e nu trir seu povo. Efé- sios 4.1 1-1 3 en fa tiza que o pro­pósito dos m in isté rio s de ap ó s­to lo s , p ro fe ta s , e v a n g e lis ta s , pastores e doutores na ig re ja é ed ifica r o povo de D eus. Quando você ace ita e ap lica os ensinos de D eus , que nos são p ropor­cionados por m eio dos líderes que E(e cham ou, você é levado a um lugar de m aior fe rtilid ad e e de cresc im ento (E f 4.1 6 ). Toda ve z que os hebreus d e ixavam de obedecer a Moisés eles pecavam e eram grandem ente p re jud ica­d o s . Q uando M iriã se rebelou contra a liderança de M oisés, seu irm ão , ela ficou leprosa e o povo todo não pôde partir. Todos fic a ­ram retidos pela desobed iência de uma única pessoa.

4 . A te r cu id a d o com o s in im ig o s . Ao entrarem na Terra Prom etida, os is rae lita s tinham de d estru ir as nações ím pias que ali v iv ia m . Esse era o plano de D eus, mas Israel não o segu iu . Em consequência d isso , o povo de Is ra e l fo i s e d u z id o p e lo s m aus cam inhos desses povos (SI 1 0 6 .3 4 -3 6 ). Essa e xp e riên c ia é um av iso para nós* Cuidado com o In im igo e as suas p ropostas. V ig ie para que você e sua fam ília não sejam sed uzid o s pelas co i­sas deste m undo. O m undo e a sua concup iscência é passageiro , mas os va lo res de Deus e a sua Pa lavra são e ternos.

9 4 L iç õ e s B íb lic a s

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A vida de Moisés nos ensina a cultivara comunhão com Deus e como próximo, a piedade e a prudência.

R E S P O N D A

5. C ite t rê s co isa s que podem os a p re n d e r com a vida de M oisés.

SINOPSE DO TÓPICO (3) C O N C L U S Ã OMoisés cum priu sua carre ira

com fé em Deus, coragem e deter­m inação. Em tudo ele buscou ser fiel ao Senhor. Sigamos o exem plo deste líder a fim de que possam os v ive r com sabedoria e a agradar a Deus em toda a nossa m aneira de viver.

AUXILIO BIBLIOGRÁFICO I

BIBLIOGRAFIA SUGERIDAB íb lia de Estu d o D efesa daFé: Q uestões Reais, Respostas P rec isa s , Fé So lid ificada . Rio de Janeiro : CPAD, 2010 . HAMILTON, Vitor P. M anual do Pentateuco: Gênesis, Êxodo, Le~ vftico, Números e Deuteronômio.1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. ZUCK, Roy B (Ed .). T eo lo g ia do A ntigo T estam en to . 1 .ed. Rio de Janeiro : CPAD. 2009 .

SAIBA MAISRevista Ensinador Cristão

CPAD, n° 57, p .42 .

R ES P O S T A S D O S E X E R C ÍC IO S

1. Deuteronômio.2 . Moisés abençoou cada uma das

tribos de Israel (Dt 33.1 -29).3 . Moisés havia desobedecido a

Deus ferindo a rocha (Nm 20).4. Moisés era um homem muito ocupado com seus encargos, mas conseguia levar sempre muito tem ­po em oração pelo povo. Era com a sabedoria do Alto que Moisés orava.5. Cultivar a comunhão com Deus

e com os outros crentes.

*í|S u b s id io B ib lio ló g ico [D e u te ro n ô m io ] 3 1 .2 [...]

Parece injusto que o Senhor negue a Moisés o acesso àTerra Prometida, por causa de uma explosão e descontrole por parte daquele homem (1.37; cf. Nm 20.12). Mas Moisés, aquele ho­mem que havia recebido um privilégio especial, também foi incumbido de uma responsabilidade especial. Deixar de cum prir a sua responsabilidade de uma forma completa significava passar a ter uma má reputação, tanto para si mesmo como para o seu Deus.

j Por este motivo, ele não pôde entrar na terra, com a nova geração.

31-9 Este ve rs ícu lo confirm a claramente a autoria mosaica, pelo menos do livro de Deuteronôm io, se não todo o Pentateuco. Os que argum entam que editores do final da época anterior ao exílio , ou até mesmo durante o exílio , inseriram declarações como esta para indicar uma composição de autoria mosaica tardia, o fazem apenas com base em uma pressuposição de que Moisés não poderia ter escrito estes textos. Estas suposições infundadas podem surgir de um desejo de despir o Pen­tateuco, e a Bíblia como um todo, de qualquer credibilidade” (Bíblia de E s­tudo D efesa da Fé: Questões Reais, Respostas P recisas , Fé Solid ificada . Rio de Janeiro: CPAD, 201 0, p .359).

L iç õ e s B íb l ic a s 9 5

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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO IIS u b s id io B ib lio ló g ico

“Em um certo sentido , Deuteronôm io, e na verdade todo o Pen­tateuco , term ina como um a h istó ria incom pleta . Deuteronôm io se encerra sem que Moisés ou Israel adentrem a te rra , em bora Moisés tenha podido vê-la. O que Deus tinha prom etido repetidas vezes aos patriarcas, desde G ênesis 12.7, não se concretiza até o fim do Pentateuco. Von Rad resolveu de modo fácil (e artific ia l) essa questão, bastando sub stitu ir o conceito de Pentateuco pelo de um Hexateuco . Ele traz Josué para o c lím ax final de um conjunto de se is livros, em vez de perm itir que Deuteronôm io e Moisés desem penhem esse papel em um conjunto de cinco livros.

Todavia , a fo rm a como o Pentateuco é encerrado pode ser mais uma confirm ação teológica que um problem a teológico. Em prim eiro lugar, como com enta Sanders, a posição de Deuteronôm io entre Números e Josué , entre peregrinações e o fim das peregrinações, ‘tomou o lugar de Josué e suas conquistas como o c lím ax do perigo canônico de autoridade [ ...] A verdadeira autoridade é encontrada apenas no período de M oisés’.

Além d isso , o Pentateuco term ina com realism o (‘Vocês ainda não são o que Deus quer que vocês se jam ’) e esperança (‘Logo vocês estarão no lugar que Deus lhes separou7). É no deserto que você está , mas não é no deserto que ficará . Para c itar W alter Brueggem ann: ‘O texto , de m ais a m ais, serve para todo o tipo de com unidades de ex ilad o s. O Pentateuco é, no final das contas, a prom essa de um lar e de um retorno ao lar. É uma prom essa dada pelo Deus de todas as p rom essas, que jam a is se contentará com o deserto , o exílio ouo degredo1” (HAMILTON, V itor P. M a n u a l d o P e n ta te u c o : G ên esis , Êxodo , Levftico , N úm eros e Deuteronôm io. 1 .ed. Rio de Janeiro : CPAD,

9 6 L iç õ e s B íb l ic a s

Page 99: Lições Bíblicas 1 trim 2014

tem que o Jioer seja eiicaz em seu ; CMò de passagens biMcâseéas as pessoais do autor, este livra vai íar heroeus e mulheres a seguirem >>;a Cristo, mas serem também

ê I p í ié ié í í i^

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Todoprecisa de uma boa

O pescador de homens tambérrfComo responder sobre seitas sem ter um manual de religiões à mão?Como dar um conselho bíblico sobre depressão, ansiedade ou drogas?Como explicar o que a Bíblia diz sobre adoração, pecado ou Igreja?

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A Bíblia do Pescador oferece estas e muitas outras respostas úteis para todo aquele que milita no ministério do evangetismo pessoal. Através de mais de 500 notas de versículos, aborda de forma acessível conceitos fundamentais que tomam simples e claro a evangelização, o discipuíado e o aconselhamento de pessoas em nosso dia a dia.

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