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O Fim do II Império - O fim do governo de D. Pedro II foi marcado por contestações ao regime imperial brasileiro.

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Page 1: O Fim do II Império - O fim do governo de D. Pedro II foi marcado por contestações ao regime imperial brasileiro

O Fim do II

Império

- O fim do governo de D. Pedro II foi marcado por contestações ao regime imperial brasileiro.

Page 2: O Fim do II Império - O fim do governo de D. Pedro II foi marcado por contestações ao regime imperial brasileiro

QUESTÃO RELIGIOSA

- De acordo com a Constituição Brasileira de 1824 a religião oficial do Brasil era a católica, regida pelo PADROADO.

• O governo indicava as pessoas que ocupariam os principais cargos eclesiásticos (bispos, cardeais, etc.).

O papa podia ou não aceitar os nomes indicados, mas não podia nomeá-los diretamente.

O clero recebia salário do Estado.

Page 3: O Fim do II Império - O fim do governo de D. Pedro II foi marcado por contestações ao regime imperial brasileiro

- Desde 1864, o papa havia proibido a participação de padres na maçonaria.

- Em 1872, num encontro promovido pela maçonaria houve a participação de um grande numero de padres, que foram posteriormente duramente punidos pela igreja.

D. Pedro, que era maçom, tentou interceder pelos padres, mas a igreja negou a autoridade do imperador, que encaminhou a questão para o Supremo Tribunal de Justiça. Dois padres que se opuseram à intervenção do imperador, foram condenados a quatro anos de reclusão e trabalhos forçados.

Símbolo Maçom

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QUESTÃO MILITAR

- Durante o império havia sido aprovado o projeto de montépio, pelo qual as famílias dos militares mortos ou mutilados na Guerra do Paraguai receberiam pensão.

- Em 1883 o montépio ainda não havia sido pago. O Coronel Sena Madureira, fez duras criticas ao governo e foi punido.

Coronel Sena Madureira

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- Em 1884, Sena Madureira foi novamente punido pelo governo, por ter recebido com honras de chefe de Estado, no Rio de Janeiro, o líder da greve dos jangadeiros nordestinos, Francisco José do Nascimento - o “Dragão do Mar”,

O Dragão do Mar

Page 6: O Fim do II Império - O fim do governo de D. Pedro II foi marcado por contestações ao regime imperial brasileiro

- No ano seguinte, um lote de fardas enviadas ao Piauí desapareceu. Após uma investigação, ficou comprovado a participação de um oficial, que foi severamente reprimido pelo governo.

O Imperador recorreu ao Marechal Deodoro da Fonseca para que tomasse providencias quanto as tensões militares contra o governo, mas Deodoro recusou-se a fazê-lo e acabou sendo também punido.

Marechal Deodoro da Fonseca

Page 7: O Fim do II Império - O fim do governo de D. Pedro II foi marcado por contestações ao regime imperial brasileiro

- Os ideais republicanos e abolicionistas passaram a se manifestar e de várias formas contra o governo imperial, não só pela insatisfação de determinados escalões da igreja e das forças armadas, mas também por meio de demonstrações populares. Comícios contra a escravidão e a monarquia tornaram-se comuns.

Page 8: O Fim do II Império - O fim do governo de D. Pedro II foi marcado por contestações ao regime imperial brasileiro

- Enquanto o império naufragava, ocorriam disputas internas dentro do Partido Republicano.

-EVOLUCIONISTAS

Liderados por Quintino Bocaiúva.

Acreditava no fim pacifico da monarquia.

-REVOLUCIONÁRIOS

Liderados por Silva Jardim.

- Pregava um levante popular armado para depor o governo.

Page 9: O Fim do II Império - O fim do governo de D. Pedro II foi marcado por contestações ao regime imperial brasileiro

ATIVIDADES

1. O que foi o Clube Militar?

2. Quais as principais medidas tomadas pelo Governo provisório?

3. Por que os planos de Rui Barbosa de industrializar o Brasil e torná-lo uma economia independente fracassaram?

4. Quais as divergências surgidas entre os republicanos durante a elaboração da Constituição de 1891?

Page 10: O Fim do II Império - O fim do governo de D. Pedro II foi marcado por contestações ao regime imperial brasileiro

- Apesar das dificuldades, em meados do século XIX verificou-se um pequeno surto industrial. Em sua origem estavam a mão-de-obra farta e barata, o aumento da produção de algodão, a proibição do tráfico em 1850 (Lei Eusébio de Queirós) e sobretudo os lucros com a produção do café.

Page 11: O Fim do II Império - O fim do governo de D. Pedro II foi marcado por contestações ao regime imperial brasileiro

- Os lucros obtidos com o café, passaram a ser investidos na instalação de fábricas e na importação de trabalhadores assalariados.

Page 12: O Fim do II Império - O fim do governo de D. Pedro II foi marcado por contestações ao regime imperial brasileiro

- Por essa época o número de estabelecimentos industriais passaram de 200 em 1881 para mais de 600 em 1889.

Page 13: O Fim do II Império - O fim do governo de D. Pedro II foi marcado por contestações ao regime imperial brasileiro

- Prevendo o fim inevitável da escravidão, cafeicultores do oeste paulista reorganizaram a atividade produtiva, substituindo a mão-de-obra escrava por imigrantes assalariadas. Em 188, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, abolindo a escravidão.

Page 14: O Fim do II Império - O fim do governo de D. Pedro II foi marcado por contestações ao regime imperial brasileiro

Fatores que contribuíram para a fragmentação do Império:

* Chegada dos imigrantes;

* Fim da escravidão;

* Surto industrial;

* Surgimento de novos grupos sociais;

* Os militares passaram a exercer pressão política contra o imperador;

* O positivismo e as idéias republicanas difundiram-se;

* A monarquia entra em choque com a igreja.