o exercício da engenharia mecânica · superior abrangidas pelo sistema confea/crea....

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ENGENHARIA LEGAL

Universidade Federal do Pará

Instituto de Tecnologia

Campus de Belém

Curso de Engenharia Mecânica

Prof. Dr. Jorge Teófilo de Barros Lopes

ENGENHARIA LEGAL – O Exercício da Engenharia Mecânica

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Universidade Federal do Pará

Instituto de Tecnologia

O Exercício da

Engenharia Mecânica

Campus de Belém

Curso de Engenharia Mecânica


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10/04/2018 07:37 ENGENHARIA LEGAL – O Exercício da Engenharia Mecânica

Fundamentação Legal

Ética na engenharia

O Exercício da Engenharia Mecânica

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1 Fundamentação Legal

✓ Lei Federal nº 5.194, de 24.12.1966 – Regula o

exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto

e Engenheiro Agrônomo, e dá outras providências.

✓ Em complementação, o Conselho Federal de

Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA

(www.confea.org.br), baixa Resoluções para

regulamentar a aplicação dos dispositivos

previstos nessa Lei (artigos 24 a 54 da Lei nº

5.194).


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• Os Conselhos Regionais de Engenharia e

Agronomia (CREAs) encontram-se inseridos no

Sistema CONFEA/CREA - Conselho Federal de

Engenharia e Agronomia/Conselhos Regionais.

• Compromisso principal: regulamentar e fiscalizar,

em todo o território nacional, as profissões das áreas

da engenharia, agronomia, geologia, geografia e

meteorologia, tanto de nível superior, quanto de

nível técnico de segundo grau.


✓ Sistema CONFEA/CREA

Lei5194-1966.pdf

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• O Conselho Regional é, também, um órgão de

defesa da sociedade.

• Como nas demais atividades profissionais, também

as áreas de Engenharia e Agronomia devem ser

exercidas por profissionais habilitados.

• A melhor forma de o cidadão saber se está

contratando corretamente, é consultar se o

profissional e/ou a empresa estão registrados no

CREA de seus estados. CREA-PA (www.creapa.com.br)



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• Se, em princípio, a fiscalização parece uma

atividade constrangedora e invasiva, no caso dos

CREAs ela é absolutamente necessária e benéfica,

tanto aos profissionais fiscalizados, quanto à

sociedade que utiliza esses serviços.

• Ao efetuar a fiscalização do exercício profissional,

os CREAs impedem a atuação de leigos.



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• Para os profissionais legalmente habilitados, a

atuação dos CREAs significa a garantia do

mercado de trabalho para os profissionais

legalmente habilitados.

• Para a comunidade, a fiscalização efetuada pelos

CREAs garante segurança e qualidade nas obras e

serviços prestados.



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✓ Lei Federal nº 4.950-A, de 22.04.1966 – Dispõe

sobre a remuneração de profissionais diplomados

em Engenharia, Química, Arquitetura, Agronomia

e Veterinária.

✓ Lei Federal nº 6.496, de 07.12.1977 –

Instrumento legal de regulamentação profissional

complementar, que institui a Anotação de

Responsabilidade Técnica (ART) na prestação de

serviços de Engenharia, estabelecida nos artigos 1º

e 3º.


Lei4950A-1966.pdf

Lei6496-1977.pdf

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✓ Lei Federal nº 6.619, de 16.12.1978 – Altera

dispositivos da Lei 5.194/66.

✓ Lei Federal nº 8.195, de 26.06.1991 – Altera a

Lei nº 5.194/66, que regula o exercício das

profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro

Agrônomo, dispondo sobre eleições diretas para

Presidente dos Conselhos Federal e Regionais de

Engenharia, Arquitetura e Agronomia, e dá outras

providências.


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✓ Principais Artigos da Lei Federal 5.194/66:

• Art. 1º - Caracteriza as profissões de engenheiro,

arquiteto e engenheiro agrônomo pelas realizações

de interesse social e humano.

• Art. 2º - Assegura no país o exercício da profissão

ao engenheiro, arquiteto e engenheiro agrônomo

devidamente credenciados para tal.

• Art. 3º - Reserva exclusivamente as respectivas

denominações aos profissionais referidos na Lei.ENGENHARIA LEGAL – O Exercício da Engenharia Mecânica

Lei6496-1977.pdf

Lei8195-1991.pdf

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• Art. 6º- Trata do exercício ilegal da profissão de

engenheiro, arquiteto ou engenheiro agrônomo.

• Art. 7º- Trata das atividades e atribuições

profissionais do engenheiro, do arquiteto e do

engenheiro agrônomo.


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• Art.13- Os estudos, plantas, projetos, laudos e

qualquer outro trabalho de Engenharia, de

Arquitetura e de Agronomia, quer público, quer

particular, somente poderão ser submetidos ao

julgamento das autoridades competentes e só terão

valor jurídico quando seus autores forem

profissionais habilitados de acordo com esta Lei.

• Art.14- Obrigatoriedade de mencionar o nome,

título profissional e número da carteira na

execução de cada serviço.ENGENHARIA LEGAL – O Exercício da Engenharia Mecânica

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• Art.15- Trata da nulidade de contrato quando não

firmado com profissional e/ou empresa

habilitados.

• Art.17- Trata do direito autoral.

• Art.26- Conceitua o CONFEA.

• Art.33- Conceitua o CREA.

• Art.46- Especifica as atribuições das Câmaras

Especializadas.


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• Art.55- Obriga o exercício da profissão somente

após o registro.

• Art.58- Obriga o visto quando exercer

atividades em outro Estado.

• Art.71- Estipula as penalidades aplicáveis por

infração à presente Lei.


Lei5194-1966.pdf

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• Art.72- Estipula as penalidades aplicáveis aos

que deixarem de cumprir o Código de Ética.

• Art.73- Estipula as multas para os infratores.

• Art.82- Trata das remunerações iniciais dos

engenheiros e engenheiros agrônomos, qualquer

que seja a fonte pagadora, não podendo ser

inferior a 6 vezes o salário mínimo.


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• Art. 1º- Torna obrigatória a ART para quaisquer

serviços profissionais.

• Art. 3º- Pune com multa a falta de ART.


Lei5194-1966.pdf

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Lei6496-1977.pdf

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✓ Principais Resoluções do CONFEA, no que

tange à fiscalização e exercício da profissão:

• Resolução nº 205, de 30.09.1971 – Adota o Código

de Ética Profissional.

• Resolução nº 218, de 29.06.1973 – Discrimina as

atividades das diferentes modalidades profissionais

da Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

• Resolução nº 397, de 11.08.1995 – Dispõe sobre a

fiscalização do cumprimento do Salário Mínimo

Profissional.


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• Resolução nº 413, de 27.06.1997 – Dispõe sobre o

visto de pessoa jurídica.

• Resolução nº 425, de 18.12.1998 – Dispõe sobre a

Anotação de Responsabilidade Técnica e dá outras

providências. Revoga a 307/86.

• Resolução nº 473, de 26.11.2002 – Institui Tabela

de Títulos Profissionais do Sistema

CONFEA/CREA e dá outras providências.


Res205-1971.pdf

Res218-1973.pdf

Res397-1995.pdf

Res413-1997.pdf

Res425-1998.pdf

Res473-2002.pdf

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✓ Principais Resoluções do CONFEA, no que tange

à fiscalização e exercício da profissão:

• Resolução nº 1.007, de 05.12.2003 – Dispõe sobre

o registro de profissionais, aprova os modelos e os

critérios para expedição de Carteira de Identidade

Profissional e dá outras providências.

• Resolução nº 1.008, de 09.12.2004 – Dispõe sobre

os procedimentos para instauração, instrução e

julgamento dos processos de infração e aplicação

de penalidades.ENGENHARIA LEGAL – O Exercício da Engenharia Mecânica

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Resolução nº 1.010, de 22.08.2005 – Dispõe sobre

a regulamentação da atribuição de títulos

profissionais, atividades, competências e

caracterização do âmbito de atuação dos

profissionais inseridos no Sistema

CONFEA/CREA, para efeito de fiscalização do

exercício profissional.


Res1007-2003.pdf

Res1008-2004.pdf

Res1010.pdf

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• Resolução nº 1.016, de 05.12.2003 – Altera a redação

dos arts. 11, 15 e 19 da Resolução nº 1.007, de 5 de

dezembro de 2003, do art. 16 da Resolução nº 1.010, de

22 de agosto de 2005, inclui o anexo III na Resolução

nº 1.010, de 2005, e dá outras providências.

• Resolução nº 1.025, de 30.10.2009 – Dispõe sobre a

Anotação de Responsabilidade Técnica e o Acervo

Técnico Profissional, e dá outras providências.


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• Resolução nº 1.048, de 14.08.2013 – Consolida as

áreas de atuação, as atribuições e as atividades

profissionais relacionadas nas leis, nos decretos-leis e

nos decretos que regulamentam as profissões de nível

superior abrangidas pelo Sistema CONFEA/CREA.

• Resolução nº 1.051, de 14.08.2013 – Suspende a

aplicabilidade da Resolução nº 1010, de 22.08.2005.


Res1016-2013.pdf

Res1025-2009.pdf

Res1048-2013.pdf

Res1051-2013.pdf

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✓ Principais Artigos da Resolução 1.010/2005:

• Art. 2º - Adota definições para os seguintes

termos, além de outros, relacionados com a

concessão de atribuições:

I. Atribuição profissionalII. Atividade profissionalIII. Competência profissionalIV. Campo de atuação profissionalV. Título profissional

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I. Atribuição Profissional: Ato específico de consignar

direitos e responsabilidades para o exercício da

profissão, em reconhecimento de competências e

habilidades derivadas de formação profissional obtida

em cursos regulares”.

Curso regular: Curso técnico ou de graduação reconhecido,

de pós-graduação credenciado, ou de pós-graduação senso

lato considerado válido, em consonância com as disposições

legais que disciplinam o sistema educacional, e devidamente

registrado no Sistema CONFEA/CREA.

Res1010-2005.pdf

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II. Atividade Profissional: Ação característica da

profissão, exercida regularmente.

As Atividades Profissionais são sistematizadasno Anexo I da Resolução nº 1.010/2005, quecontém também um Glossário para a suadevida caracterização e definição.

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III.Competência Profissional: Capacidade de

utilização de conhecimentos, habilidades e

atitudes necessários ao desempenho de

atividades em campos profissionais

específicos, obedecendo a padrões de

qualidade e produtividade.

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Res1010-2005 Anexos.pdf

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IV. Campo de Atuação Profissional: Área em que

o profissional exerce sua profissão, em função

de competências adquiridas em sua formação”

Os Campos de Atuação Profissional estão

sistematizados no Anexo II da Resolução nº

1.010/2005.

Destaque para os Campos de Atuação

Profissional do Engenheiro Mecânico.

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V. Título Profissional: Título atribuído pelo

Sistema CONFEA/CREA a portador de diploma

expedido por instituições de ensino para

egressos de cursos regulares, correlacionado

com o respectivo campo de atuação profissional,

em função do perfil de formação do egresso, e

do projeto pedagógico do curso”.

Os Títulos Profissionais são objeto da Resolução

nº 473/02.

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res1010_anexoII.pdf

Campo_Atuação_Mecanica.pdf

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Res473-2002.pdf

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Não há obrigatoriedade de identidade entre

Título Acadêmico e Título Profissional a ser

concedido pelo Sistema CONFEA/CREA.



• Art. 3º - Estabelece os níveis de formação

profissional, para efeito da regulamentação da

atribuição de títulos, atividades e competências para os

diplomados no âmbito das profissões inseridas no

Sistema CONFEA/CREA. São eles:

I. técnico;

II. graduação superior tecnológica;

III. graduação superior plena;

IV. pós-graduação no senso lato (especialização); e

V. pós-graduação no senso estrito (mestrado ou

doutorado).


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• Art. 4º - Sistematiza a atribuição de títulos

profissionais e designações de especialistas, em

correlação com os respectivos perfis e níveis de

formação, e projetos pedagógicos dos cursos, no

âmbito do respectivo campo de atuação profissional,

de formação ou especialização:

I - para o diplomado em curso de formação

profissional técnica, será atribuído o título de técnico

II - para o diplomado em curso de graduação superior

tecnológica, será atribuído o título de tecnólogo;




III - para o diplomado em curso de graduação

superior plena, será atribuído o título de

engenheiro, de arquiteto e urbanista, de

engenheiro agrônomo, de geólogo, de geógrafo ou

de meteorologista, conforme a sua formação;

IV - para o técnico ou tecnólogo portador de

certificado de curso de especialização será

acrescida ao título profissional atribuído

inicialmente a designação de especializado no

âmbito do curso;


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V - para os profissionais mencionados nos incisos II e

III do art. 3º desta Resolução, portadores de certificado

de curso de formação profissional pós-graduada no

senso lato, será acrescida ao título profissional

atribuído inicialmente a designação de especialista;

VI - para o portador de certificado de curso de

formação profissional pós-graduada no senso lato em

Engenharia de Segurança do Trabalho, será acrescida

ao título profissional atribuído inicialmente a

designação de engenheiro de segurança do trabalho; e




VII - para os profissionais mencionados nos

incisos II e III do art. 3º desta Resolução,

diplomados em curso de formação profissional

pós-graduada no senso estrito, será acrescida ao

título profissional atribuído inicialmente a

designação de mestre ou doutor na respectiva

área de concentração de seu mestrado ou

doutorado.


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• Art. 5º - Designa as atividades, que poderão ser

atribuídas de forma integral ou parcial, em seu

conjunto ou separadamente, observadas as

disposições gerais e limitações estabelecidas nos

artigos 7º, 8°, 9°, 10 e 11 e seus parágrafos,

desta Resolução.




• Art. 7º - Trata do registro e expedição de

carteira de identidade profissional no CREA, e a

respectiva anotação no Sistema de Informações

CONFEA/CREA – SIC, da atribuição inicial de

títulos profissionais, atividades e competências

para os diplomados nos respectivos níveis de

formação, nos campos de atuação profissional

abrangidos pelas diferentes profissões inseridas

no Sistema CONFEA/CREA.


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• Art. 8º - O CREA, atendendo ao que estabelecem os

artigos 10 e 11 da Lei nº 5.194, de 1966, deverá

anotar as características da formação do

profissional, com a correspondente atribuição inicial

de título, atividades e competências para o exercício

profissional, levando em consideração as

disposições dos artigos anteriores e do Anexo II

desta Resolução.

• Art. 9º - A extensão da atribuição inicial fica restrita

ao âmbito da mesma categoria profissional.




• Art. 10 - Disciplina a extensão da atribuição

inicial de título profissional, atividades e

competências na categoria profissional

Engenharia, em qualquer dos respectivos níveis

de formação profissional.


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2 Ética na Engenharia


✓ Considerações

• A discussão ética tem estado muito presente nos

dias atuais.

• A humanidade encontra-se em crise moral

refletida pela violência, egoísmo, indiferença

para com o seu semelhante, desejo desenfreado

pelo poder, não respeitando as diferenças entre

os indivíduos, causando assim uma crise ética

tanto no âmbito pessoal quanto no profissional.

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✓ Considerações

• O objetivo a ser alcançado aqui é o de

CONSCIENTIZAR os futuros engenheiros

MECÂNICOS a exercerem com dignidade e honradez

as ações profissionais.

• “Para que sejamos profissionais integrais, é necessário

que divulguemos e apliquemos, perante a sociedade, os

princípios e valores éticos da profissão.” (Oscar Juan

Montaldo, presidente do Comitê de Integração Latino

Europa América - CILEA, no livro “Abordagens Éticas

para o Profissional Contábil”, 2003).

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✓ Diferença entre Ética e Moral

• A confusão entre as palavras Moral e Ética existe

há muitos séculos.

• A própria etimologia destes termos gera confusão.

• ÉTICA vem do grego ethos que significa modo de

ser, e MORAL tem sua origem no latim, que vem

de (mores), significando costumes.

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• MORAL é um conjunto de normas que regulam o

comportamento do homem em sociedade, e estas

normas são adquiridas pela educação, pela tradição e

pelo cotidiano.

• A palavra ÉTICA é definida por Motta (1984) como um

conjunto de valores que orientam o comportamento do

homem em relação aos outros homens na sociedade em

que vive, garantindo, outrossim, o bem-estar social.

• ÉTICA é a forma que o homem deve se comportar no

seu meio social.

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• ÉTICA são normas individuais, ou seja, um conjunto

de condutas tomadas por uma pessoa sem que

necessitem de leis para isso, ela segue essas normas

pelo simples fato de SABER que elas são

CORRETAS.

Exemplo: Alguém deixa cair alguma coisa no chão

sem perceber, você vê, pega o que caiu no chão e vai

atrás da pessoa pra devolver. ESSA É UMA

CONDUTA ÉTICA PRA VOCÊ, você fez isso porque

achava ser uma atitude correta.

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• MORAL são normas sociais, ou seja, um conjunto

de condutas pré-estabelecido por uma sociedade,

e que são consideradas corretas PELO GRUPO, e

não por um único indivíduo.

Exemplo: Ter um(a) único(a) companheiro(a)

num casamento é um valor moral pré-estabelecido

pela nossa sociedade e que pode mudar em outras

sociedades. Há países em que a poligamia é algo

normal.

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• Ser ÉTICO é ser responsável por suas atitudes,

sempre voltados para os valores morais.

• Ser ÉTICO é agir direito, proceder bem, sem

prejudicar os outros.

• É ser honesto em qualquer situação, é ter coragem

para assumir seus erros e decisões, ser tolerante e

flexível;

• É ser humilde.

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• Não se pode obrigar a alguém a ser ético, isso

dependerá dos valores morais de cada pessoa, mas

o que se pode fazer é deixar explícito aquilo que é

certo e o que não é, assim caberá a cada um a

escolha do caminho a seguir.

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✓ Ética Profissional

• Definição: Conjunto de regras morais de

conduta que o indivíduo deve observar em sua

atividade, no sentido de valorizar a profissão e

bem servir aos que dela dependem.” (Sidou,

Dicionário Jurídico: Academia Brasileira de

Letras Jurídicas, 1997, p.335).

• O que é natural como ético é que a profissão

esteja a serviço do social, quer das células, quer

do conjunto indiscriminadamente.

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✓ Deontologia

• Do grego deon – o que deve ser feito, o dever

em si; logia – conhecimento metódico, fundado

em argumentos ou provas: é o conjunto dos

deveres exigidos do homem, quando do

exercício de determinada profissão.

Exemplo: A deontologia jurídica, isto é, a moral

regulando o desempenho da atividade

profissional do advogado.

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✓ Deontologia

• Em termos de profissão, as palavras Moral,

Ética e Deontologia são empenhados

indistintamente.

• Ética Profissional – Responsabilidade individual

e Responsabilidade social.

• Ética Profissional – Competência

(conhecimentos) e Habilidade (arte) +

Posicionamento ético (valores).

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✓ Deontologia

• TRABALHO EM GRUPO: Cada grupo deve

definir uma virtude e dar exemplos.

Apresentação: desenhos , cartazes, peça teatral ou

em forma de música.

Responsabilidade

Lealdade

Honestidade

Sigilo

Competência

Prudência

Coragem

Perseverança

Compreensão

Humildade

Imparcialidade

Otimismo

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✓ Código de Ética

• Definição:

▪ Como os indivíduos possuem valores morais

diferenciados, as organizações devem ser

explícitas com referência às suas expectativas

e ao que seja o seu padrão moral – o que é

certo e o que é errado no seu “fazer negócio”.

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• Definição:

▪ O Código de Ética define o comportamento

considerado ético e fornece, por escrito, um

conjunto de diretrizes que todos os

funcionários ou associados devem seguir.

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• Objetivos:

▪ Afirmar a ética de seu comportamento moral.

▪ Permitir que todos dentro e fora da organização

conheçam o comprometimento da mesma com a

sua definição de padrão de comportamento

ético.

▪ Fazer com que todos saibam o que os dirigentes

esperam e que os funcionários ou associados

ajam de acordo com esse padrão.

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• Aspectos Gerais:

▪ Comprometimento da organização – demonstrar

ostensivamente que opera a partir dele, na prática de

seu cotidiano.

▪ Desenvolvido por um comitê representativo de

todos os grupos e níveis funcionais e gerenciais –

Elaborar/Implementar e Atualizar – Se necessário

contar com consultoria externa.

▪ Diretrizes para todo o amplo conjunto de relações

negócio-sociedade.

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• Aspectos Gerais:

▪ Implementação – comunicar a necessidade e o valor

– garantir aprovação e apoio.

▪ Linguagem fácil.

▪ Informação de que não deve ser violado, mas

afirmativo – enfatizar condutas que devem ser

demonstradas, em vez de destacar o reprovável.

▪ Após elaborado, comunicado e compreendido o

comitê deve providenciar uma auditoria (feedback

de aplicação do código).

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• Benefícios:

▪ Fortalecimento da imagem.

▪ Capacidade de atrair e reter talentos.

▪ Maior comprometimento e lealdade dos

empregados, que possam se identificar

melhor com a empresa.

▪ Maior aceitação pelos clientes, que a cada

dia se tornam mais exigentes.

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• Benefícios:

▪ Maior facilidade de acesso a financiamento,

pois é real a tendência de fundos de

investimentos passarem a financiar apenas

empresas socialmente responsáveis.

▪ Contribuição para sua legitimidade perante o

Estado e a sociedade.

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✓ Referências

• Lei Federal nº 5.194, de 24.12.1966

• Lei Federal nº 6.496, de 07.12.1977

• Lei Federal nº 8.195, de 26.06.1991

• Resoluções CONFEA

• Resolução 1.010/2005



✓ Referências

• MONTALBO, Oscar Juan. Abordagens éticas

para o profissional contábil”, Ebah, 2003

• SIDOU, J. M. Othon. Dicionário Jurídico:

Academia Brasileira de Letras Jurídicas.

Forense, 2001

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10/04/2018 07:37 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos

FIM


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