o espaço do século xix · pdf filea sociedade o espaço do século...
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O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
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A SOCIEDADE
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
MODERNIDADE
• O período que compreende a modernidade tem início
no fim do século dezoito e alcança os dias atuais.
Trata-se do processo de industrialização e das
conseqüências culturais e mudanças sociais que
ela determinou.
Mecanização dos
processos produtivos
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Máquina a vapor
Locomotivas a vapor
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A SOCIEDADE
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
novos métodos e
materiais
construtivos
novos
programas
arquitetônicos
INDUSTRIALIZAÇÃO
novas
estruturas
econômica
e sociais
nova forma
da cidade e
do edifício
Crescimento
populacional Habitação Higiene Infra-estrutura
Questão social
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A SOCIEDADE
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
- Ruptura entre a formação dos engenheiros e dos arquitetos
ENGENHEIROS
- Ligados ao fazer científico
- Busca de métodos de projeto e
execução que reflitam as
possibilidades da indústria
- Utilização do ferro, vidro e
cimento dentro da lógica
industrial
ARQUITETOS
- Ligados ao fazer artístico
- Revestem as estruturas de
ferro ou cimento com um
aparato ornamental para
agregar-lhe o valor artístico que
sua técnica não reflete.
- Se o sistema construtivo da
indústria não é reconhecido
como arte, eu o revisto de
símbolos que o caracterizam
como tal
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A SOCIEDADE
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
- Ruptura entre a formação dos engenheiros e dos arquitetos
Pont Des Arts, França (1803)
Charles Garnier. Opera de Paris, 1861-74
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ARQUITETURA X SOCIEDADE
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
EXPOSIÇÕES UNIVERSAIS
- Retratam os progressos da engenharia na segunda metade do
século XIX, de 1851 em diante
- As exposições de produtos industriais dizem respeito a relação
direta que se estabelece entre produtores, comerciantes e
consumidores.
- A primeira Exposição Universal é aberta em Londres em
1851.
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ARQUITETURA X SOCIEDADE
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
EXPOSIÇÕES UNIVERSAIS
Joseph Paxton - Palácio de Cristal, Londres, 1851
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ARQUITETURA X SOCIEDADE
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
EXPOSIÇÕES UNIVERSAIS
2° Exposição Industrial (1867), Paris.
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Exposição de 1889
Victor Contamin-
Galeria das maquinas
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Exposição de 1889
Torre Eiffel
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ARQUITETURA X ESPAÇO
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
• A ruptura morfológica se processa na dimensão e forma
geral das cidades
Destruição das muralhas Especulação fundiária
Porque?
Consequência
anéis viários
Perda de
marco histórica
Espaço ilimitado
Problema habitacional
Interesses econômicos
Ausência de desenho
urbano
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ARQUITETURA X ESPAÇO
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
Desenhos de Pugin- Cidade cristã de 1440 e de 1840
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ARQUITETURA X ESPAÇO
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
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ARQUITETURA X ESPAÇO
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
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ARQUITETURA X ESPAÇO
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
• Representam a resposta às transformações sociais,
econômica e demográfica da revolução industrial
• Utilizarão as potencialidades do desenvolvimento
tecnológico e as necessidades do novo modo de vida
para:
• Resolver a articulação dos pontos estratégicos
da cidade com os meios de transporte
• Adaptar a malha urbana a infra-estrutura
exigida pelas questões sanitárias
REFORMAS URBANAS
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ARQUITETURA X ESPAÇO
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
REFORMAS URBANAS: PARIS
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ARQUITETURA X ESPAÇO
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
REFORMAS URBANAS: PARIS
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ARQUITETURA X ESPAÇO
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
REFORMAS URBANAS: PARIS
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ARQUITETURA X FORMA
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
• Diversidade de linguagem que busca uma valoração
artística para a produção industrial
- Ecletismo: estilo inaugural da nova tecnologia da
industria, cuja principal novidade é a utilização do ferro
fundido em pré-fabricações. Utiliza-se de adereços
diversos para compor um todo, que têm função
exclusiva de enfeitar e fazem referência ao passado,
deixando para o desenho geral a função estrutural
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ARQUITETURA X FORMA
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
• Diversidade de linguagem que busca uma valoração
artística para a produção industrial
- Ecletismo:
- Neoclássico: arte academicista que adota a
arte greco-romana como modelo de equilíbrio,
proporção e clareza.Guiado pela lógica e
solenidade
Museu Artes (1824-1828)
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ARQUITETURA X FORMA
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
• Diversidade de linguagem que busca uma valoração
artística para a produção industrial
- Ecletismo:
- Neogótico: propõe um desenho adequado do
ferro na estrutura a partir de uma análise da
ossatura gótica. Faz isso a partir do estudo da
geometria estrutural
Desenhos de Viollet-le-Duc
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ARQUITETURA X FORMA
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
• Diversidade de linguagem que busca uma valoração
artística para a produção industrial
- Ecletismo:
- Neobarroco: Predominantemente utilizado
para a construção de teatros, visto que o
Barroco contribuíra para uma grande
expansão das artes cenográficas
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ARQUITETURA X FORMA
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ARQUITETURA X FORMA
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
- Art and Crafts - Inglaterra (1835)
Movimento com objetivo de unir a arte artesanal ao
ritmo de produção industrial de objetos
manufaturados. Os objetivos industrializados eram
padronizados e sem valor estético , daí a
necessidade de adicionar a tradição artística
artesanal como elemento diferenciador nos
produtos manufaturados. O movimento Arts and
Crafts desencadeou a produção de objetos para
interiores como papéis de parede, tapetes, tecidos
e móveis.
Influenciou o surgimento do Art Nouveau.
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ARQUITETURA X FORMA
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
- Arte Nouveau
• Caracteriza-se como a preocupação de qualificar “artisticamente” a
moderna produção industrial.
- Renuncia das cópias dos modelos clássicos:
- Busca de uma funcionalidade sem abandonar o
aspecto decorativo
- O ornamento perde o caráter de acréscimo,
sendo trabalhado como a própria estrutura
A FUNCIONALIDADE (o útil)
SE IDENTIFICA COM O ORNAMENTO ( o belo)
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O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
- Arte Nouveau
Casa Tassel (1893)
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ARQUITETURA X FORMA
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
- Arte Nouveau
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ARQUITETURA X FORMA
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
- Antonio Gaudi
• Arquiteto de novas concepções plásticas ligadas ao
modernismo catalão
• Formas enraizadas em princípios estruturais e em um
elaborado universo pessoal
• Conciliação do fantástico com o prático, do subjetivo
com o científico, do espiritual com o material.
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ARQUITETURA X FORMA
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
- Antonio Gaudi
Casa Battló (1904-1906):
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ARQUITETURA X FORMA
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
- Antonio Gaudi
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ARQUITETURA X FORMA
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
- Arte Déco (1925 até 1939)
É uma expressão francesa, abreviação de arts décoratifs (arte
decorativa).
Características principais:
- Linhas circulares ou retas estilizadas;
- Uso de formas geométricas;
- Design abstrato;
- Formas femininas e animais são as mais trabalhadas;
- Presença marcante na Arquitetura.
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O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
- Arte Déco (1925 até 1939)
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ARQUITETURA X FORMA
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
- Escola de Chicago
- Características principais:
- Estrutura metálica;
- Manifestação externa de elementos estruturais e
funcionais;
- Fachada constante, sem muitas variações;
- Diminuição do peso da construção - aumento do
gabarito;
- Plantas flexíveis;
- Rejeição à ornamentação.
- Tinha o arranha-céu como um produto inevitável das
novas forças sociais e tecnológicas americanas, contendo
em sua verticalidade um alto poder simbólico.
• Arquiteto americano
• Destacou-se na Escola de Chicago
• Edifícios exemplos funcionais de tecnologia de estrutura metálica e da união dos componentes repetitivos de um arranha-céu.
• Criou o verticalismo, típico dos seus arranhas-céus.
• Primeiro arquiteto modernista que seguia a
máxima: “A forma segue a função”
Louis Sullivan (1856 – 1924)
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ARQUITETURA X FORMA
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
- Escola de Chicago
-Guaranty Building (1894 –
1895) Buffalo, NY - Louis
Sullivan
-Um dos edifícios mais
representativos da Escola de
Chicago
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O ESPAÇO DO SÉCULO XX
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ARQUITETURA X FORMA
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
- Arte Déco (1925 até 1939)
É uma expressão francesa, abreviação de arts décoratifs (arte
decorativa).
Características principais:
- Linhas circulares ou retas estilizadas;
- Uso de formas geométricas;
- Design abstrato;
- Formas femininas e animais são as mais trabalhadas;
- Presença marcante na Arquitetura.
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O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
- Arte Déco (1925 até 1939)
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ARQUITETURA X FORMA
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
- Escola de Chicago
- Características principais:
- Estrutura metálica;
- Manifestação externa de elementos estruturais e
funcionais;
- Fachada constante, sem muitas variações;
- Diminuição do peso da construção - aumento do
gabarito;
- Plantas flexíveis;
- Rejeição à ornamentação.
- Tinha o arranha-céu como um produto inevitável das
novas forças sociais e tecnológicas americanas, contendo
em sua verticalidade um alto poder simbólico.
• Arquiteto americano
• Destacou-se na Escola de Chicago
• Edifícios exemplos funcionais de tecnologia de estrutura metálica e da união dos componentes repetitivos de um arranha-céu.
• Criou o verticalismo, típico dos seus arranhas-céus.
• Primeiro arquiteto modernista que seguia a
máxima: “A forma segue a função”
Louis Sullivan (1856 – 1924)
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ARQUITETURA X FORMA
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
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ARQUITETURA X FORMA
O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
- Escola de Chicago
-Guaranty Building (1894 –
1895) Buffalo, NY - Louis
Sullivan
-Um dos edifícios mais
representativos da Escola de
Chicago
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O ESPAÇO DO SÉCULO XX
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Etimologia da palavra MODERNO
O ESPAÇO DO SÉCULO XX
•Ela vem do Latim MODERNUS, “atual, pertencente
aos nossos dias”
•Neste sentido informal, ela se refere ao que é
contemporâneo e é definida por sua diferença em
relação ao passado.
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O ESPAÇO DO SÉCULO XIX
Quando aplicado à arte, o termo 'moderno' pode
designar um período da história, e pode ser usado
para discriminar entre diversos tipos de arte
produzidos nesse período. Na linguagem da crítica de
arte, portanto, o termo também é usado
seletivamente. 'Arte moderna' não significa
necessariamente o mesmo que 'arte do período
moderno', pois nem toda a arte produzida nesse
período é julgada 'moderna' - considera-se que só
certos tipos de arte fazem jus ao título."
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PRINCÍPIOS GERAIS
O ESPAÇO DO SÉCULO XX
• Prioridade para o planejamento urbano
• Economia (moradia mínima)
• Racionalidade da Forma – dedução lógica a partir de
exigências objetivas – “A FORMA SEGUE A FUNÇÃO”-
Louis Sullivan
• Padronização / Pré-fabricação / Produção em série /
Desenho industrial
• Arquitetura como premissa de mudança – Modulação de
uma nova sociedade
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PRINCÍPIOS GERAIS
O ESPAÇO DO SÉCULO XX
• Reflexo das grandes inovações tecnológicas que
começaram a surgir no fim do séc. XIX
• MODERNISMO:
• Um dos princípios básicos foi a inovação, rejeitando
toda a arquitetura anterior ao movimento,
principalmente a do séc XIX, expressada no
Ecletismo. O rompimento com a história faz parte do
discurso de alguns arquitetos modernos como Le
Corbusier e Adolf Loos.
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CARACTERÍSTICAS
O ESPAÇO DO SÉCULO XX
• Momento multifacetado da produção arquitetônica
internacional que manifestou alguns princípios seguidos
por inúmeros arquitetos, das mais variadas escolas e
tendências
• Origens diversas:
• BAUHAUS, Alemanha
• LE CORBUSIER, França
• FRANK LLOYD WRIGHT, EUA
• VANGUARDAS EUROPÉIAS
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CARACTERÍSTICAS
O ESPAÇO DO SÉCULO XX
• Arquitetura sem estilo e sem ornamento;
• Utilização de formas simples, geométricas e
desprovidas de ornamentação;
• valorização do uso dos materiais em sua
essência, como o concreto aparente.
• O edifícios deviam ser econômicos, limpos e
úteis.
• O aço e o concreto armado dão possibilidades
inéditas de criação aos arquitetos.
• Residências e Construções comerciais em
destaque, suplantando as igrejas, catedrais e
palácios.
CHARLES-EDOUARD JEANNERET (1887-1965)
LE CORBUSIER
.
ARQUITETURA
- Estabelece 5 pontos de ligação entre a arquitetura e a estrutura:
1. Pilotis: através de vigas mestras assumem toda a carga da
estrutura, deixando as paredes livres de peso.
2. Independência funcional entre estrutura e vedação – janelas
em fita.
3. Planta livre: integração dos espaços, variedade expressiva das
formas
4. Fachada livre: consequência direta do esqueleto estrutural
independente. Proporciona as janelas em fita.
5. Teto jardim: geometrização da natureza.
LE CORBUSIER .
ARQUITETURA
- Uma de suas principais contribuições, afora o repúdio a
estilos de época, foi o entendimento da casa como uma
máquina de habitar, em concordância com os avanços
industriais.
- Sua principal preocupação era a funcionalidade. As
edificações eram projetadas para serem usadas.
- Definiu a arquitetura como o jogo correto e magnífico dos
volumes sob a luz, fundamentada na utilização dos novos
materiais: concreto armado, vidro plano em grandes
dimensões e outros produtos artificiais.
LE CORBUSIER .
OBRAS: Villa Savoye, 1928-1930
Contempla a natureza, não se mistura a ela
Destaca-se sobre a paisagem
LE CORBUSIER .
OBRAS: Villa Savoye, 1928-1930
1. Constitui a expressão máxima da arquitetura purista. Le Corbusier
pretendia elevar um volume cúbico acima do campo, colocar a
geometria do homem sobre a geometria da natureza. O resultado
geral é uma combinação perfeita de uma caixa horizontal suspensa
encimada por volumes curvos.
2. Apresenta de forma completa os cincos pontos da nova arquitetura:
planta livre, fachada livre, térreo sobre pilotis, terraço jardim e janela
em fita.
3. É uma versão sofisticada, mais clássica da estética da máquina de
Corbusier e de seu interesse por um uso mais abstrato e mais
poético da forma. A Villa Savoye é um equivalente moderno – em
seu sentido de unidade e equilíbrio – da villa renascentista.
LE CORBUSIER .
Unidade de Habitação de Marselha (1952)
LE CORBUSIER .
Iniciada a sua construção em 1951, logo após a Segunda Guerra
Mundial, este edifício visava abrigar 1600 habitantes em 337
apartamentos num volume com 140 metros de comprido, 24 de
largura e 56 metros de altura.
Capela de Ronchamp, França, 1950-55
LE CORBUSIER .
URBANISMO - MODELO PROGRESSISTA: CARACTERÍSTICAS
TÉCNICA
MODERNIDADE Anexa aos espaços os métodos de
ESTÉTICA estandartização da indústria
FORMAS UNIVERSAIS
HOMEM TIPO
Necessidades universais
separadas em 4 funções
LE CORBUSIER .
HABITAR
TRABALHAR
LOCOMOVER
LAZER
A Carta de Atenas é o manifesto urbanístico
resultante do IV Congresso Internacional de
Arquitetura Moderna (CIAM), realizado em Atenas
em 1933.
A Carta, que trata da chamada Cidade Funcional,
prega a separação das áreas residenciais, de
lazer e de trabalho, propondo, no lugar do
caráter e da densidade das cidades
tradicionais, uma cidade-jardim, na qual os
edifícios se localizam em áreas verdes pouco
densas. Tais preceitos influenciaram o
desenvolvimento das cidades europeias após a
Segunda Guerra Mundial e a criação do Plano
Piloto de Brasília por Lúcio Costa.
LE CORBUSIER .
“O urbanismo tem quatro funções principais, que são:
primeiramente, assegurar aos homens moradias saudáveis, isto é,
locais onde o espaço, o ar puro e o sol, essas três, condições
essenciais da natureza, lhe sejam largamente asseguradas;
em segundo lugar, organizar os locais de trabalho, de tal modo
que, ao invés de serem uma sujeição penosa, eles retomem seu
caráter de atividade humana natural;
em terceiro lugar, prever as instalações necessárias à boa
utilização das horas livres, tornando-as benéficas e fecundas;
em quarto lugar, estabelecer o contato entre as diversas
organizações mediante uma rede circulatória que assegure as
trocas, respeitando as prerrogativas de cada uma.
Essas quatro funções, que são as quatro chaves do urbanismo,
cobrem um domínio imenso, sendo o urbanismo a consequência
de uma maneira de pensar levada à vida pública por uma técnica
de ação”
LE CORBUSIER .
WALTER GROPIUS, BAUHAUS, MIES VAN DER ROHE
.
WALTER GROPIUS
FORMAÇÃO
- Nasce em Berlim em 1883
- 1903-1907: estuda arquitetura na Universidade de Munique
- 1907-1910: após concluir seus estudos, trabalhou no escritório
de Peter Behrens
- 1919: assume a direção de Artes Aplicadas de Weimar e a
transforma na escola da BAUHAUS
.
WALTER GROPIUS
FORMAÇÃO
- 1925: transfere a sede da Bauhaus para Dessau
- 1927: renuncia a direção da escola
- 1938: migra para os Estados Unidos onde absorve a tradição de
pré-fabricação
- 1938: ingressa como professor na Wheaton College
- 1969: morre em Boston
.
WALTER GROPIUS
ARQUITETURA
- Preocupação em entender a arquitetura como produto industrial
e artístico
- Trabalha a estrutura independente, fechamento em vidro,
volumetria pura
- Pré-fabricação: trabalha sistemas “abertos” a serem
combinados em cada caso pelos arquitetos
“O problema consiste na reconciliação das necessidades
individuais com a produção mecânica para produzir uma solução
que possa satisfazer as diversas exigências humanas” GIEDION,
pág: 529
.
BAUHAUS
- É fundada em 1919 por Walter Gropius a Staatliche Bauhaus (Casa Estatal de Construção) em Weimar;
- Uma escola combinada de arquitetura, artesanato, e uma
academia de artes, incentivando as relações entre os artistas modernos, os artesãos qualificados e a indústria.
PRIMEIRO PROGRAMA
- Um curso preliminar de seis meses, no qual o aluno iria adquirir
confiança com os materiais e com alguns problemas formais
simples;
- Um ensino trienal, em parte técnico, onde o aluno frequentaria um
laboratório de trabalho com um material escolhido, em parte formal,
onde estudaria os efeitos formais na natureza e nos materiais, os
métodos de representação e teoria de composição. Após os três
anos, o aluno poderia obter, com um exame, o diploma de artesão;
- Um curso de aperfeiçoamento de duração variável, onde o aluno
apresentaria um trabalho prático baseado no projeto arquitetônico.
Ao final, após um exame, o aluno pode obter o diploma de mestre
em artes.
OBJETIVOS DO PROGRAMA:
- Libertar as forças expressivas e criadoras do indivíduo através da
prática manual e artística;
- Desenvolver nele uma personalidade ativa, espontânea e sem
inibições;
- Exercitar integralmente os seus sentidos;
- Propiciar a aquisição e cultivo de conhecimentos não
exclusivamente intelectuais, mas também emocionais, não só
através dos livros, mas também através do trabalho.
NOVA SEDE
- Por causa de pressões da autoridade de Weimar, Gropius abandona a cidade e
transfere a escola para Dessau no início de 1925;
- Em 1926, a nova sede projetada por Gropius é composta por edifícios que se
encontram entre as mais belas expressões do Movimento Modernista emergente:
- planta baixa com forma de um cata-vento,
espalhando-se pelo espaço como uma tela de
Mondrian;
- quatro grandes elementos com estrutura de
concreto armado são distribuídos livremente no
terreno plano; dessa forma, não há a tradicional
fachada principal; essa composição dispersa
representa um rompimento com a disposição
monumental geralmente utilizada em instituições
de ensino;
- as oficinas da Bauhaus projetaram e executaram
todos os interiores;
- os materiais de construção industriais (concreto
e vidro) foram utilizados sem ornamentos.
WALTER GROPIUS
OBRAS
PRÉDIO DA BAUHAUS DE DESSAU (1926)
Esqueleto em concreto armado e aço Cortina de vidro contrasta com as paredes horizontais brancas Relação entre planos verticais e horizontais Transparência cria relação entre espaço interno e externo
WALTER GROPIUS
OBRAS
PRÉDIO DA BAUHAUS DE DESSAU (1926):
.
Superfícies transparentes e contínuas desmaterializam os cantos permitindo relações de planos suspensos Conceito de unidade
MIES VAN DER ROHE
1886-1969
- 1886: nasce em Aachen, cidade próxima a fronteira holandesa e o centro mais antigo
da civilização alemã
- Início de carreira como profissional independente projetando casas para clientes de
classes baixas, seguindo estilos medievais da tradição alemã;
- Depois da Primeira Guerra Mundial, começa, porém, a afastar-se dos estilos
tradicionais e a receber influências do Neoplasticismo e do Construtivismo russo,
fazendo germinar um espírito modernista;
- Foi professor da Bauhaus;
- “Menos é mais”;
- A aplicação da procura da essência na arquitetura: desmaterialização. Arquitetura de
“pele e osso”. A perfeição técnica dos detalhes viria apenas a apoiar esse sentimento de
vazio do espaço, que segundo Mies, deveria ser preenchido pela vida.
- Após o fechamento da Bauhaus, abandona a Alemanha e vai para os Estados Unidos,
onde em 1949 torna-se cidadão e rompe laços com o seu país de origem.
MIES VAN DER ROHE
ARQUITETURA
- Centrada na prática da construção. Para ele a forma,
compreendida como configuração do edifício, não é ponto de
partida e condicionante do procedimento construtivo, mas
apenas seu resultado final, consequência de um processo de
transformação. Portanto, a forma é manifestação última de um
método construtivo extremamente racional.
- Arquitetura reconduzida a técnica e afastada do destino das
artes figurativas.
- Pesquisa da simplificação e purificação do ato construtivo:
forma subjugada a sua máxima pureza – “LESS IS MORE”
MIES VAN DER ROHE
ARQUITETURA
- Obras em aço e vidro: potencialidade construtiva e expressiva
destes materiais (pilar de aço e armação de aço e vidro):
Weissenholfsiedlung de Stuttgart, Pavilhão de Barcelona
manifestação cultural do homem moderno
- Qualidade expressiva de uma técnica objetiva de construção,
concebida com lógica e executada com rigor
MIES VAN DER ROHE
OBRAS
PAVILHÃO ALEMÃO - EXPOSIÇÃO MUNDIAL DE BARCELONA, 1929
Uma ordenação espacial horizontal era subdividida e articulada por planos e
colunas independentes
MIES VAN DER ROHE
OBRAS
PAVILHÃO ALEMÃO - EXPOSIÇÃO MUNDIAL DE BARCELONA, 1929
- Um dos projetos de arquitetura mais famosos do século XX;
- Uma estrutura pequena, que se destacava pela qualidade do seu projeto, dos materiais e do trabalho artesanal. O projeto é, ao mesmo tempo, simples e sofisticado;
- Mies também desenhou os bancos, as mesas e as cadeiras.
MIES VAN DER ROHE
OBRAS
PAVILHÃO ALEMÃO - EXPOSIÇÃO MUNDIAL DE BARCELONA, 1929
MIES VAN DER ROHE
OBRAS
PAVILHÃO ALEMÃO - EXPOSIÇÃO MUNDIAL DE BARCELONA, 1929
MIES VAN DER ROHE
OBRAS
CASA FARNSWORTH (1945-1951)
A Casa Farnsworth é um gentil ordenamento da espontaneidade da
natureza. O volume envidraçado toma partido da integração com a
paisagem, indo ao encontro do conceito miesiano de uma forte
relação entre a casa e a natureza.
MIES VAN DER ROHE
OBRAS
CASA FARNSWORTH (1945-1951)
A casa de um pavimento consiste em oito pilares de aço de perfil I que
suportam as estruturas da coberta e do piso; é simultaneamente estrutural e
expressivo. Entre os pilares aparecem grande panos de vidros de piso a teto,
rodeando toda a casa, abrindo os ambientes à paisagem circundante.
Frank Lloyd Wright
Frank Lloyd Wright (1864 –
1955)
Frank Lloyd Wright
• É considerado um dos maiores mestres da arquitetura contemporânea e o mais importante arquiteto norte-americano;
• Frank Lloyd Wright foi a figura mestra da arquitetura orgânica. Wright acreditava que a arquitetura não era só uma questão de habilidade e criatividade, mas deveria transmitir felicidade.
• Wright defendia que o projeto deve ser individual, de acordo com a localização e finalidade. Dizia que "a forma e a função são uma só". Seus principais trabalhos foram a casa Kaufmann ou Casa da Cascata, considerada a residência moderna mais famosa do mundo. Também fez a sede do Museu Guggenheim em Nova York.
Frank Lloyd Wright
ROBIE HOUSE (1908), CHICAGO, ILLINOIS
Frank Lloyd Wright
FALLINGWATER HOUSE
(1935-39) PENSILVÂNIA
Frank Lloyd Wright
FALLINGWATER HOUSE (1935-39) PENSILVÂNIA
- Considerada uma das melhores obras da arquitetura moderna –
Exemplo de arquitetura orgânica: uma casa deve nascer para atender
às necessidades das pessoas e do caráter do país como
um organismo vivo;
- Sinônimo de equilíbrio entre arquitetura e natureza.
- Três pavimentos de concreto armado estendidos no vazio se
integram às estruturas verticais revestidas por placas de pedras,
sustentando todo o edifício.
- Os longos vitrais anulam o conceito tradicional de janela, liberando o
visual para a natureza.
- A continuidade entre o interior e o exterior é reforçado pelo emprego
dos mesmos materiais.
Frank Lloyd Wright
MUSEU GUGGENHEIM (1943-54) (1959)
- Manifesto antiurbano, através de
uma arquitetura estranha;
- Museu destinado a hospedar uma
das coleções mais importantes de
arte contemporânea;
- O cerne do projeto é a fruição e a
visibilidade da obra;
- Ideia de espiral e forma orgânica
da rampa descendente;
- Percurso de descida, onde o
acesso ao último pavimento se dá
por elevador;
- Iluminação por uma claraboia
central.
ESTILO INTERNACIONAL
- A historiografia tradicional da arquitetura moderna costuma dividir
tal movimento em duas grandes vertentes:
- Organicismo - Frank Lloyd Wright, Alvar Aalto
- Funcionalismo, de onde surgem novas tendências,
sendo a mais abrangente o Estilo Internacional.
- As raízes do Estilo Internacional se encontram nas obras e ideias
de Le Corbusier e da Bauhaus. Como o modernismo, de uma
forma geral nega referências históricas na arquitetura
considerando-as principalmente como ornamento, e portanto,
desnecessário, a produção que começou a ser realizada pelos
arquitetos modernos podia facilmente se adaptar às necessidades
de todos os países (o que efetivamente aconteceu), daí o
caráter internacional do movimento.
ESTILO INTERNACIONAL
Características
- Desprovida de traços regionais, adaptou-se as necessidades de todos os
países, daí o nome International;
- Apesar do nome Style, o movimento não pretendia revestir-se de um estilo;
- Críticos contemporâneos afirmam que tornou-se estilizada, principalmente na
arquitetura brasileira;
- Padronização da forma visual através de informações simples, concretas e
racionais;
- Seguidores do menos é mais “less is more” de Sullivan. Pureza, formas
simples e funcionalismo;
- Rejeição aos estilos históricos, principalmente aos que vinham com ornamento;
- Edifícios econômicos, limpos, funcionais e racionais;
- Formas geométricas definidas.
ESTILO INTERNACIONAL
Principais arquitetos:
- Le Corbusier
- Mies Van der Rohe
- Walter Gropius
- Marcel Breuer
- Philip Johnson
PÓS MODERNISMO
A arquitetura pós-moderna surgiu a partir dos anos 1960, como uma crítica à
arquitetura moderna. Seu auge é associado à década de 1980 (e final da década
de 1970) em figuras como Robert Venturi, Philip Johnson e Michael Graves nos
Estados Unidos, Aldo Rossi na Itália, e na Inglaterra, James Stirling e Michael
Wilford, entre outros.
- Os espaços públicos das cidades modernistas perderam a sua
significação já que fora eliminada a escala entre o humano e o objeto
arquitetônico, onde os edifícios existiam como pontos isolados em
amplas áreas;
- Soluções para problemas de habitação coletiva perderam o aspecto
qualitativo, já que o ponto fundamental era colocar em prática paradigmas
de renovação urbana modernista tendo como base o procedimento de
destruir o estoque imobiliário e ali construir novas e modernas
edificações, perdendo, assim, as referências com o contexto histórico
existente.
- Assim, a arquitetura pós-moderna é tratada como um pano de fundo para
o ser humano real, isto é, os aspectos como a recuperação histórica da
arquitetura (tipologias) e a relação do edifício com o meio urbano,
harmonizando-o com o entorno
Robert Venturi (1925) - Arquiteto americano, aluno de Louis Kahn, é considerado um dos principais teóricos pós-
modernos, inaugurando a crítica norte-americana, a hegemonia da corporação modernista, sendo um dos primeiros a se desconectar do Movimento Moderno, e resgatando os antecedentes históricos;
- Em sua teoria, a forma tem o papel de informar por meio de algum elemento decorativo, e não deve apenas figurar; tornando-se assim o símbolo gráfico ao usar letreiros, fachadas distintas do corpo do edifício, concebidas como painéis.
- Publica dois livros: “Complexidade e Contradição em Arquitetura” e “Aprendendo em Las Vegas”. Onde enquanto temos um “primeiro” Venturi complexo e contraditório que lança uma sobriedade inventiva, no “segundo” essa sobriedade é abandonada, fazendo uma releitura do passado que a sociedade de consumo se sobrepôs sobre a antiga.
- “Menos é um tédio”
Robert Venturi – Casa Guild, EUA (1960 - 1963)
- Elementos comuns de forma não-convencionais;
- Na Guild House, elementos da cultura clássica, como a planta paladiana e a fachada
tripartida, misturam-se com elementos vernaculares, tijolos vermelhos esmaltados
e janelas de guilhotina, dando ainda lugar às janelas horizontais modernistas e
mensagens comerciais.
Robert Venturi – Casa Vanna Venturi, EUA (1962)
- Combinação da simplicidade da forma externa com a complexidade do
leiaute interno;
Robert Venturi – Casa Vanna Venturi, EUA (1962)
O Pós-Modernismo
Modernismo Pós-modernismo
Simbolismo insinuado Simbolismo figurativo
Ornamento integrado Ornamento aplicado
Arquitetura pura Arquitetura heterogênea
Arquitetura elitista Arquitetura populista
Revolucionária Evolutiva, seguindo ideais históricos
Singular, arrojada Convencional e configuração barata
Todas as fachadas tratadas iguais
Fachadas frontais belas e luxuosas
Tecnologia progressiva Construção convencional
Ideal do arquiteto Aceita escala de valores do cliente
DESCONSTRUTIVISMO
- Estilo arquitetônico próprio da era pós-moderna, com início no final dos anos
80.
- Caracterizado pelo desenvolvimento de traços não lineares e fragmentados,
cujo princípio da ideia é justamente distorcer a base da arquitetura. O visual
resultante é algo inusitado e diferente, que se destaca das demais construções
com aparências retas.
- A filosofia da escola Desconstrutivista se deu pela influência do filósofo
francês Jacques Derrida e do arquiteto Peter Eisenman, que elaboraram o
conceito de que a arquitetura é uma linguagem que elucida uma mensagem
através da sua estética.
- A forma da Arquitetura Desconstrutivista é a distorção com o intuito de
deslocar e não destruir, além de imprimir a sensação de buscar o diferente
inserido no familiar.
- Em termos conceituais e formais, a arquitetura desconstrutivista é
caracterizada pela fragmentação, pela ênfase no processo, pelo interesse na
manipulação das ideias da superfície das estruturas ou da aparência, e pelas
formas não-retilíneas que servem para distorcer e deslocar alguns dos
princípios elementares da arquitetura, como a estrutura (viga e pilar) e o
envoltório (paredes, piso, cobertura e aberturas) do edifício
ESTUDO DE CASAS (1960-1970)
PETER EISENMAN (1932) - OBRAS
CASA III
ESTUDO DE CASAS (1960-1970)
PETER EISENMAN (1932) - OBRAS
CASA III
ESTAÇÃO DE COMBATE A INCÊNDIO VITRA, ALEMANHA (1993)
ZAHA HADID - OBRAS A obra foi pensada para que seu
design ficasse em harmonia com
o resto dos prédios do complexo.
O edifício longo e estreito fica em
uma das extremidades do terreno,
servindo como borda do campus,
por isso Zaha criou uma série
linear, feita de camadas de
paredes, que só revelam o interior
quando olhadas do ângulo
perpendicular.
- “Movimento congelado”;
- Tensão permanente;
Feito em concreto armado,
material que segundo Zaha é
capaz de não distrair a
simplicidade da forma prismática
e da qualidade
abstrata do conceito arquitetônico
CASA GEHRY, EUA (1978)
FRANK GEHRY - OBRAS
A casa existente foi mantida quase intacta, e uma nova foi construída sobre ela.
O projeto ocupa três lados da casa existente, estendendo a casa até a rua. O interior
passou por uma série de mudanças em seus dois níveis. Em alguns lugares, as
paredes foram descascadas a fim de revelar a trama construtiva, expondo barrotes de
madeira e pregos. A casa foi reformada de acordo com a adição, para deixar claro
tanto os elementos antigos quanto os novos.
CASA GEHRY, EUA (1978)
FRANK GEHRY - OBRAS
A entrada é quase imperceptível entre os ângulos salientes do exterior. Foi construída
com madeira, vidro, alumínio e alambrados. No meio dessa mistura de materiais, a
casa torna-se uma construção contínua, ou, visto por outro lado, uma desconstrução..
MUSEU GUGGENHEIM DE BILBAO, ESPANHA (1997)
FRANK GEHRY - OBRAS
Atualmente é uma das obras mais admiradas da arquitetura contemporânea na linha
da arquitetura desconstrutivista. Enquanto o museu é um monumento
espetacular visto do rio, no nível da rua é bastante modesto e se adapta ao entorno. A
construção do museu fez parte de um projeto para a revitalização da cidade de Bilbao.
MUSEU GUGGENHEIM DE BILBAO, ESPANHA (1997)
FRANK GEHRY - OBRAS
As curvas do edifício surgem de forma aleatória. O museu possui uma estrutura
radicalmente esculpida adicionadas a contornos orgânicos. Localizado em uma cidade
portuária, seus painéis de titânio brilhante reflexivo lembram escamas de peixe em
harmonia outras formas orgânicas presentes no projeto. O projeto é um produto da
tecnologia empregada a arquitetura, com o uso de softwares capazes de simular
cálculos estruturais, volumétricos e em três dimensões. Simulações feitas em
computador da estrutura do edifício tornaram viável a construção de formas que os
arquitetos de épocas anteriores teriam dito como impossível de ser construído.