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EUA no século XIX História - Prof.ª Izabela Gonçalves A MARCHA PARA OESTE A conquista do Oeste, realizada pelos pioneiros, agravou a rivalidade política e econômica entre o Norte burguês-capitalista e o Sul agrário-escravocrata, desencadeando a Guerra de Secessão. Após a guerra civil, seguiu-se a fase de reconstrução do país, em que os EUA se transformava na primeira potência mundial, cuja política exterior se baseava no isolacionismo em relação a Europa e no intervencionismo na América Latina. (MELLO, Leonel I. A.; COSTA, Lúis César A.. História Moderna e Contemporânea, 2º grau. São Paulo: Scipione, 1995.)

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EUA no século XIX

História - Prof.ª Izabela Gonçalves

A MARCHA PARA OESTE A conquista do Oeste, realizada pelos pioneiros, agravou a rivalidade política e econômica entre o Norte burguês-capitalista e o Sul agrário-escravocrata, desencadeando a Guerra de Secessão. Após a guerra civil, seguiu-se a fase de reconstrução do país, em que os EUA se transformava na primeira potência mundial, cuja política exterior se baseava no isolacionismo em relação a Europa e no intervencionismo na América Latina.

(MELLO, Leonel I. A.; COSTA, Lúis César A.. História Moderna e Contemporânea, 2º grau.

São Paulo: Scipione, 1995.)

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EUA no século XIX

História - Prof.ª Izabela Gonçalves

Mecanismos de Conquista

Compra de Territórios

Pelo Tratado de Versalhes, 1783, firmado com a Inglaterra, o território dos Estados Unidos abrangia da Costa do Atlântico até o Mississipi.

No século XIX, essa realidade se altera consideravelmente. Em direção ao Oeste aparece o território da Louisiana, colônia francesa, que Napoleão Bonaparte - devido

às guerras na Europa e Antilhas, Haiti - negociou com os norte-americanos por 15 milhões de dólares (1803). A Flórida foi comprada dos espanhóis, em 1819, por cinco milhões de dólares. A Rússia vendeu o Alasca

aos Estados Unidos por sete milhões de dólares. Diplomacia

A anexação de Óregon - Noroeste -, colônia inglesa, região que despertou pouco interesse até 1841, foi cedida aos americanos em 1846. Guerra

O Sudoeste americano pertencia ao México. A conquista desse território ocorreu através da guerra.

Em 1821, os colonos americanos passaram a colonizar esse território com autorização do governo mexicano, que exigiu-lhes a lealdade e a adoção da religião católica por parte dos pioneiros.

A dificuldade encontrada pelo México na consolidação do Estado Nacional refletiu-se em conflitos internos e no estabelecimento de ditaduras, como a de Lópes de Sant'Anna. Esses fatos impediram um efetivo controle sobre essa região, outrora concedida. Dessa maneira, o Texas estava fadado a compor os Estados Unidos, o que ocorreu em 1845, quando os colonos norte-americanos ali estabelecidos declararam a independência do território em relação ao México e a sua incorporação aos Estados Unidos.

A guerra estendeu-se até 1848, quando foi assinado o Tratado de Guadalupe-Hidalgo, que estabelecia o Rio Grande como linha fronteiriça entre o México e o Texas, além da cessão da Califórnia, Arizona, Novo México, Nevada, Utah e parte do Colorado aos Estados Unidos, por 15 milhões de dólares.

Em 1853, foi completada a anexação de territórios do México com a incorporação de Gadsden. Metade do território mexicano havia sido perdida para os Estados Unidos. Lázaro Cárdenas, presidente mexicano (1934-1940), em relação ao imperialismo norte-americano comentou: "Pobre México, tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos".

Fonte: http://www.algosobre.com.br/historia/eua-no-seculo-xix.html

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Os pioneiros que foram para o Oeste eram pessoas que pouco ou nada

tinham a perder, descendiam de europeus que vinham em busca do sonho de liberdade e prosperidade da nova nação e carregavam

suas famílias, mantimentos e armas em seus carroções.

A Questão Indígena

Os indígenas foram as grandes vítimas do movimento migratório norte-americano do século XIX. Os colonos adentraram as áreas habitadas pelos nativos e, apesar de vencerem algumas batalhas, os indígemas foram sendo dizimados. As terras onde eles praticavam um sistema produtivo de livre-pastoreio tornavam-se propriedades privadas e os indígenas eram confinados em reservas.

Fonte: NETO, José A. de F; TASINAFO,

Célio Ricardo. História Geral e da Brasil. São Paulo: HARBRA, 2006. p. 465.

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De olho nas tabelas!

Resultados da Expansão Territorial em números:

Superfície: 7.800.000 km2

Estados: 23 em 1820, 33 em 1860

População: 9.600.000 em 1820; 31.300.000 em 1860

Imigração: 4600000 imigrantes entre 1830 e 1860

16% ingleses, 39% irlandeses e 30% alemães.

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(Representação alegórica do Destino Manifesto)

Doutrina Monroe

Doutrina Monroe (1823): formulada pelo presidente James Monroe, tinha como princípio a intervenção dos EUA a qualquer intervenção política ou militar dos países Europeus nos assuntos internos do continente americano.

“América para os Americanos”

Destino Manifesto

Os norte-americanos espontaneamente haviam sido escolhidos por Deus para conquistar as áreas mais distantes entre Leste e Oeste, ou seja, Atlântico e Pacífico.

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Mapas

(EUA depois da Independência)

O Compromisso do Missouri

Acordo firmado em

1820, delimitava pelo paralelo 36°30’, os territórios escravistas e os territórios livres, regulamentado a criação dos novos membros da União.

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Para saber mais...

Guerra de Secessão 1861-1865

NORTE (União) X SUL (Confederação)

(Rivalidades políticas e econômicas)

Norte industrializado.

Sul latifundiário: queria fornecer

matéria-prima.

Política protecionista:

aumento das taxas alfandegárias.

Política livre-cambista (livre comércio):

busca por garantir o escoamento de matéria-prima (principalmente o algodão).

Abolição da escravidão: aumento do mercado consumidor.

Escravocrata.

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Jogo de Forças... A Correlação de forças entre os estados do Norte e do Sul indica uma nítida

superioridade dos primeiros, ampliada com a adesão dos estados do Oeste em sua maioria, principalmente em função da aprovação do Homestead Act, em 1962. Observe os dados abaixo.

71% da população vivia no Norte; e, dos restantes 29% da população do Sul, 11% eram escravos;

81% da população masculina (entre 18 e 45 anos) vivia no Norte; Além dos dados populacionais, acrescenta-se que a produção industrial do Norte

representava 92% da produção total. A superioridade material e humana do norte impôs-se a partir de 1862. A Batalha de Gettysburg, em novembro de 1863, considerada decisiva garantiu o êxito sobre os confederados e a vitória final veio com a rendição das tropas sulistas em Appomatox, a 9 de abril de 1865.

Fonte: MARQUES, Ademar. Pelos Caminhos da História: ensino médio. Curitiba: Positivo, 2006. p.354.

Lei Homestead Act (Ato da Propriedade Rural)

Lei criada pelo então presidente dos Estados Unidos da América Abraham Lincoln, no dia 20 de maio de 1862. A Lei garantia a transferência de terras do Estado para pequenos agricultores, incluindo os escravos negros, definitivamente libertados pela guerra.

(Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_da_Propriedade_Rural)

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A Questão Racial

.

Ku-Klux-Klan Fundado em 1866 no Tennessee, Estados Unidos, após o final da Guerra Civil americana. Seu objetivo era impedir a integração social dos negros recém libertados, como por exemplo, adquirir terras, ter direitos concedidos aos outros cidadãos, como votar. Seus integrantes usavam capuz branco e roupão para esconder a identidade e aterrorizar suas vitimas. A sociedade secreta e racista, Ku-Klux-Klan, era presidida por um “Grande Sacerdote” e, abaixo deste, havia uma rígida hierarquia de cargos. Em 1882, a Suprema Corte do país declarou inconstitucional a existência da Ku-Klux-Klan, mas ressurgiu em 1915 de forma legal na cidade de Atlanta, Estado da Geórgia. Mas a partir deste momento sua doutrina não era unicamente o racismo aos negros, agora se estendia ao nacionalismo e xenofobia (aversão a estrangeiros). O símbolo da nova organização era uma cruz em chamas.

(Fonte: http://www.historiadomundo.com.br/curiosidades/ku-klux-klan/)

As Leis de Jim Crow

Eram leis estaduais e locais decretadas nos estados sulistas e limítrofes nos Estados Unidos da América, em vigor entre 1876 e 1965, e que afetaram afro-americanos, asiáticos e outras raças. A "época de Jim Crow" ou a "era de Jim Crow" se refere ao tempo em que esta prática ocorria. As leis mais importantes exigiam que as escolas públicas e a maioria dos locais públicos (incluindo trens e ônibus) tivessem instalações separadas para brancos e negros. Estas Leis de Jim Crow eram distintas dos Black Codes (1800-1866), que restringiam as liberdades e direitos civis dos afro-americanos. A segregação escolar patrocinada pelo estado foi declarada inconstitucional pela Suprema Corte em 1954 no caso Brown v. Board of Education. Todas as outras leis de Jim Crow foram revogadas pelo Civil Rights Act de 1964.

(Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Leis_de_Jim_Crow)

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Lendo a respeito

Fixando ...

Sentimento nacional e

nacionalismo

As Unificações

A emergência de grandes potências

industriais no final do século XIX foi acompanhada por um surto nacionalista.

O nacionalismo como ideologia burguesa integra o processo de expansão capitalista

Há uma estreita relação entre unificação nacional e hegemonia política das classes dominantes.

Os movimentos nacionais orientaram-se no sentido da manutenção da ordem social e da exclusão das classes populares nos estados unificados.

Entre 1860 e 1870, A Itália e a

Alemanha conseguem se unificar. As unificações foram lideradas pelas respectivas classes dominantes.

A Itália conquistou a unificação sob a direção do reino Sardo-Piamontês.

A Alemanha se unificou sob a liderança do reino da Prússia.

Fonte: KOSHIBA, Luis; PEREIRA, Denise Manzi Frayze Pereira. História do Brasil no contexto da História ocidental:

ensino médio. 8ª ed.. São Paulo: Atual, 2003. p. 356.)

EUA século XIX

HOBSBAWM, E, J.. A Era do Capital. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997. HUBERMAN, Leo. Nós, o povo: a epopéia norte-americana. São Paulo:

Brasiliense, 1966.

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De Olho no Vestibular... 1. (Ufmg 2005) Leia este trecho de documento:Odeio-a porque impede a nossa República de influenciar o mundo pelo exemplo da liberdade; oferece possibilidade aos inimigos das instituições livres de taxar-nos, com razão, de hipocrisia e faz com que os verdadeiros amigos da liberdade nos olhem com desconfiança. Mas, sobretudo, porque obriga tantos entre nós, realmente bons, a uma guerra aberta contra os princípios da liberdade civil. Discurso de Abraham Lincoln, em 1859.Nesse trecho de discurso, Abraham Lincoln, que seria eleito Presidente dos Estados Unidos no ano seguinte, faz referência

a) à política de segregação racial existente nos estados do sul dos Estados Unidos, que gerou a formação de organismos voltados ao extermínio dos negros, à destruição de suas propriedades e a atentados constantes contra suas comunidades.

b) à posição dos estados do sul de defesa intransigente de tarifas protecionistas, o que levava os Estados Unidos a comprometer a crença na liberdade de mercado, numa conjuntura de predomínio do capitalismo liberal.

c) à questão da escravidão, que levou a uma guerra civil, nos Estados Unidos, entre o Norte, industrializado, e o Sul, que lutava para preservar a mão-de-obra escrava nas suas plantações de produtos para a exportação.

d) à defesa, pelos imigrantes, do extermínio dos índios nas terras conquistadas a oeste, especialmente após a edição do "Homestead Act", visando ao desenvolvimento da agricultura e da pecuária naquelas áreas.

2. (Mackenzie 99) Dentre as razões que determinaram a elaboração do Dispositivo separatista

da Carolina do Sul, que deu origem à Guerra Civil Americana, destacamos:

a) as leis intoleráveis e a Independência dos Estados Unidos da América.

b) a adoção de tarifas protecionistas e a eleição de Abraham Lincoln.

c) a ocupação das terras do Oeste e a Guerra dos Sete Anos.

d) os interesses dos Estados industriais do sul, contrários aos latifundiários do norte.

e) a eleição do abolicionista Jefferson Davis, o fim da escravidão e a Guerra Civil.

3. (Mackenzie 2003) A população que, em 1790, era de quase 4 milhões de habitantes passou para cerca de 31 milhões em 1860. Dez anos depois, alcançava os 40 milhões. Boa parte desse contingente era formado por estrangeiros: entre 1830 e 1860 entraram no país quase 5 milhões de imigrantes europeus.José Robson de A. Arruda e Nelson PilettiA História dos Estados Unidos da América, no que diz respeito à fase do expansionismo interno e à ocupação e ao povoamento do atual território norte-americano, teve como justificativa a Doutrina do Destino Manifesto, sobre a qual é INCORRETO afirmar que:

a) explicitava uma visão racista que agia como alimento moral para o desenvolvimento da nação.

b) seus objetivos nunca foram utilizados para legitimar invasões, intervenções ou conquistas territoriais em países do continente americano.

c) baseava-se em um sentimento de superioridade do imigrante europeu branco, diante dos índios e dos mexicanos.

d) contém elementos inspirados no Darwinismo Social, no qual as relações sociais destacam a sobrevivência dos mais capazes.

Gabarito Exercícios do Livro – História Moderna e Contemporânea

Capítulo 21: p.225 2. b 3. d

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EUA no século XIX: expansão e secessão

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e) os norte americanos tinham sido predestinados por Deus à conquista dos territórios situados entre os oceanos Atlântico e Pacífico.

4. (Pucmg 2000) Nos Estados Unidos, a Guerra de Secessão (1861-1865) teve como uma de suas causas:

a) a abolição da escravatura em todos os estados.

b) a eleição de Abraham Lincoln para a Presidência.

c) a industrialização do Sul em prejuízo do Norte.

d) a adesão do Oeste aos estados sulistas. e) a posição tomada pelo Congresso de apoio

ao Sul. 5. (Pucrs 2003) Responder à questão com base nas afirmativas abaixo, sobre a expansão territorial dos Estados Unidos no século XIX. I. A expansão territorial para o Oeste foi o principal fator de isolamento político do Sul escravista, pois todos os novos Estados proibiam a escravidão, seguindo o texto original da Constituição de 1787. II. Sob o impulso inicial da iniciativa privada, a expansão para o Oeste efetivou-se com diferentes modalidades de participação do Estado, como a conquista militar e a compra de territórios. III. A chamada "corrida do ouro" foi o principal fator da ocupação inicial do extremo Oeste, na primeira metade do século e, na segunda metade, a expansão ferroviária foi fundamental para a ocupação efetiva do Centro-Oeste. IV. O processo político de incorporação de um novo Estado à União contrariava o espírito federativo, pois esses novos Estados tinham suas constituições outorgadas pelo Congresso, com aprovação da Suprema Corte e do Presidente da República. Pela análise das afirmativas, conclui-se que somente estão corretas:

a) I e II. b) I e III. c) II e III. d) II e IV. e) III e IV.

6. (Uerj 97) Precisamos manter para sempre o princípio de que só o povo deste continente tem o direito de decidir o próprio destino. Se, porventura,

uma parte desse povo, constituindo um estado independente, pretendesse unir-se à nossa Confederação, esta seria uma questão que só a ele e a nós caberia determinar, sem qualquer interferência estrangeira.

(Primeira mensagem anual do presidente Polk ao Congresso dos Estados Unidos. In: SYRETT,

H.C., org. Documentos Históricos dos Estados Unidos, Cultrix, s/d)

O discurso acima, de 2 de dezembro de

1845, reafirmava a crença do presidente Polk na expansão do território americano.O conjunto de idéias que melhor explicita essa crença é:

a) o New Dealb. b) a Doutrina Truman. c) o Destino Manifesto. d) a Política de Boa Vizinhança

7 . (Uff 2002) Imbuídos da moral protestante e movidos pelo sonho de uma nova vida proveniente das transformações industriais européias, os pioneiros da marcha para o oeste iniciaram a grande obra de povoamento do território norte-americano e de reconhecimento de suas riquezas.Considerando-se o aspecto histórico do alargamento de fronteiras nos Estados Unidos, pode-se dizer que a marcha para o oeste:

a) foi o marco inicial da expansão da economia norte-americana, uma vez que os pioneiros eram organizados pelo Estado e deveriam auxiliá-lo na eliminação dos índios;

b) significou a abertura de um conflito entre os vários tipos de pioneiros e teve como conseqüências a Guerra de Secessão e a autonomia dos Estados da federação norte-americana;

c) teve como repercussões, apenas, a matança dos índios e a fabricação de heróis dos filmes de far-west;

d) revelou um território rico que teve condições de ser ocupado graças à aliança entre os pioneiros e os índios;

e) constituiu um dos marcos da identidade homem-terra na construção da nação norte-americana, possibilitando o alargamento do território.

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8. (Ufjf 2003) Sobre a história dos Estados Unidos, no contexto da Guerra de Secessão, aponte a afirmativa correta:

a) A emergente burguesia industrial propunha a criação de uma civilização com bases mais aristocráticas, onde a elite tivesse um comportamento semelhante ao da nobreza inglesa.

b) Os estados do Norte eram contra o protecionismo alfandegário, porque queriam importar livremente produtos manufaturados.

c) No Sul dos EUA, concentrava-se a elite agrária escravista, que se opunha aos estados do Norte, onde se concentrava a elite industrial.

d) Após a Guerra de Secessão, foi abolida a escravidão e houve uma significativa melhora nas condições de vida dos negros, que foram beneficiados por vários programas do governo.

e) Mesmo com a vitória dos Estados Confederados, não houve uma reconciliação entre as elites do Sul e do Norte.

9. (Ufsm 2003) A Guerra de Secessão nos EUA, retratada também no filme "E o vento levou", ocasionou:

a) a independência das Treze Colônias da Inglaterra e a formação dos Estados Unidos da América.

b) o retorno da unidade política norte-americana, com o domínio da elite do norte sobre a do sul.

c) a iniciativa de expansão ao oeste e ao leste, conquistando novas terras e anexando áreas da América do Sul com o fim de torná-las colônias.

d) um levante social na região do México, levando Morelos e Hidalgo ao poder por mais de 10 anos.

e) a abolição da escravatura nos EUA e a retomada do poder pelos unitaristas do sul.

10. (Ufv 2002) Leia os trechos de notícias de jornais publicados nos Estados Unidos no século XIX: (1) (...) um espírito de interferência hostil [de outras nações] para conosco, com o objetivo confesso de

deformar nossa política e prejudicar nosso poder, limitando nossa grandeza e impedindo a realização de nosso Destino Manifesto, que é estendermo-nos sobre o continente que a Providência fixou para o livre desenvolvimento de nossos milhões de habitantes, que ano após ano se multiplicam. (Democratic Review) (2) A universal nação ianque pode regenerar e libertar o povo do México em poucos anos; e cremos que é parte de nosso destino civilizar esse belo país e capacitar seus habitantes para apreciar algumas das numerosas vantagens e bênçãos de que dispõem. (New York Herald)

(Citados por AQUINO, R.S.L. et al. "História das sociedades americanas". Rio de Janeiro: Livraria Eu e

Você, 1981. p.140 e 141.) Quanto à história do expansionismo norte-americano no século XIX, pode-se afirmar que:

a) na época, os Estados Unidos apossaram-se de várias áreas do território mexicano sem o pagamento de indenizações e, da mesma forma, apropriaram-se de colônias da França, da Inglaterra e da Rússia, orientados por seu "Destino Manifesto" .

b) as ações expansionistas dos Estados Unidos visavam empurrar suas fronteiras até o Oceano Pacífico e excluir a região sul do país porque nela predominava uma economia agrário-exportadora que impedia o avanço da industrialização.

c) o expansionismo norte-americano sobre as colônias espanholas contou com o apoio da Santa Aliança porque ela pretendia ver instauradas repúblicas, livres e democráticas, nas metrópoles européias e em suas colônias.

d) por força de seu "Destino Manifesto", a descoberta do ouro nas colinas californianas estreitou as relações entre mexicanos e americanos evitando novos conflitos e disputas nas fronteiras, o que permitiu o acesso dos Estados Unidos ao Oceano Pacífico.

e) a imprensa dos Estados Unidos, na época, f) acreditava que eles tinham uma

predestinação: a missão de civilizar povos inferiores do continente americano por causa de seu "Destino Manifesto", ou seja, o seu domínio representava a vontade de Deus.

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EUA no século XIX: expansão e secessão

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