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Anais do 3° Salão de Extensão e Cultura da UNICENTR O 20 a 25 de setembro de 2010 O ENSINO DE CIÊNCIAS EM MOVIMENTO: A UNIVERSIDADE VAI ÀS ESCOLAS Cristiane Aparecida Kiel (UNICENTRO) – [email protected] Ana Lúcia Crisostimo (UNICENTRO) – [email protected] Lisandro Pezzi Schmidt (UNICENTRO) – [email protected] Eliane Strack Schimin (UNICENTRO) – [email protected] Giseli Campos Gaioski Leal (UNICENTRO) – [email protected] Resumo O projeto de extensão O ensino de ciências em movimento: a universidade vai às escolas, vinculado ao Departamento de Ciências Biológicas da UNICENTRO em parceria com a Faculdade Guairacá, tem como objetivo organizar exposições itinerantes com materiais diversos da área de Ciências Naturais, em prol da educação científica de crianças, jovens e adultos visando difundir preceitos de cidadania. Metodologicamente são organizadas exposições itinerantes e a realização de inúmeras oficinas pedagógicas junto a colégios públicos, englobando as áreas: malacologia, geologia, entomologia, animais taxidermizados, animais in vitro, peças e modelos anatômicos, entre outros. Os materiais expostos são oriundos do Museu de Ciências Naturais e laboratórios de Ensino de biologia, Anatomia humana e animal da UNICENTRO. As atividades de oficinas abordam os seguintes temas: Animais em Extinção, Entomologia Regional, Animais Peçonhentos, Importância de Rochas e Minerais, Espécies vegetais nativas, Aparelho reprodutor humano, Métodos preservativos e contraceptivos, entre outros temas de relevante interesse e importância. O público alvo atendido até o momento foi de aproximadamente 3.000 pessoas, entre elas, alunos, professores e comunidade em geral. O projeto possibilita ainda divulgar o conhecimento científico na área de Ciências Naturais produzido no meio acadêmico para a comunidade e aprender ao mesmo tempo com a vivência no contexto escolar. Este rico contato com a população deve servir de referência para a elaboração de novas ações desta amplitude a serem levadas à comunidade estudantil. Palavras-chaves: Exposições itinerantes; Conhecimento científico; Ciências e Tecnologia. 1. Introdução O projeto de extensão “O ensino de ciências em movimento: a universidade vai às escolas” está vinculado ao Departamento de Ciências

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Anais do 3° Salão de Extensão e Cultura da UNICENTR O

20 a 25 de setembro de 2010

O ENSINO DE CIÊNCIAS EM MOVIMENTO: A UNIVERSIDADE VAI ÀS ESCOLAS

Cristiane Aparecida Kiel (UNICENTRO) – [email protected] Ana Lúcia Crisostimo (UNICENTRO) – [email protected] Lisandro Pezzi Schmidt (UNICENTRO) – [email protected]

Eliane Strack Schimin (UNICENTRO) – [email protected] Giseli Campos Gaioski Leal (UNICENTRO) – [email protected]

Resumo

O projeto de extensão O ensino de ciências em movimento: a universidade vai às escolas, vinculado ao Departamento de Ciências Biológicas da UNICENTRO em parceria com a Faculdade Guairacá, tem como objetivo organizar exposições itinerantes com materiais diversos da área de Ciências Naturais, em prol da educação científica de crianças, jovens e adultos visando difundir preceitos de cidadania. Metodologicamente são organizadas exposições itinerantes e a realização de inúmeras oficinas pedagógicas junto a colégios públicos, englobando as áreas: malacologia, geologia, entomologia, animais taxidermizados, animais in vitro, peças e modelos anatômicos, entre outros. Os materiais expostos são oriundos do Museu de Ciências Naturais e laboratórios de Ensino de biologia, Anatomia humana e animal da UNICENTRO. As atividades de oficinas abordam os seguintes temas: Animais em Extinção, Entomologia Regional, Animais Peçonhentos, Importância de Rochas e Minerais, Espécies vegetais nativas, Aparelho reprodutor humano, Métodos preservativos e contraceptivos, entre outros temas de relevante interesse e importância. O público alvo atendido até o momento foi de aproximadamente 3.000 pessoas, entre elas, alunos, professores e comunidade em geral. O projeto possibilita ainda divulgar o conhecimento científico na área de Ciências Naturais produzido no meio acadêmico para a comunidade e aprender ao mesmo tempo com a vivência no contexto escolar. Este rico contato com a população deve servir de referência para a elaboração de novas ações desta amplitude a serem levadas à comunidade estudantil. Palavras-chaves: Exposições itinerantes; Conhecimento científico; Ciências e Tecnologia.

1. Introdução O projeto de extensão “O ensino de ciências em movimento: a universidade vai às escolas” está vinculado ao Departamento de Ciências

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Biológicas/UNICENTRO em parceria com a Faculdade Guairacá. Tal projeto de extensão é subsidiado pela a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior através do Programa Universidade sem Fronteiras e conta com uma equipe de 59 pessoas de diversas áreas (Biologia, Geografia, Enfermagem e Medicina Veterinária), promovendo exposições de acervo do Museu de Ciências Naturais e materiais da área de saúde, ministrando também oficinas pedagógicas que contribui para o desenvolvimento do ensino e promove a popularização da Ciência, visando aguçar a imaginação e desmistificar a Ciência, encorajando jovens a seguirem carreiras nas áreas de Ciências e Tecnologia, por meio de exposições, oficinas e palestras. Com o apoio financeiro do programa Universidade sem Fronteiras é possível socializar experiências bem sucedidas nas áreas das Ciências e inovações tecnológicas provenientes do meio acadêmico visando o enfrentamento de problemas sociais dos municípios com baixo IDH da mesorregião Centro-Sul do Paraná. É neste contexto que o projeto se justifica, tornando acessível à Ciência a um número bem maior de pessoas. Este projeto de intervenção na escola é importante pois estabelece diálogos entre a comunidade e a universidade, além da intervenção na escola a participação dos acadêmicos das diversas áreas que atuam no projeto é de extrema importância pois as atividades desenvolvidas contribui para a formação inicial destes futuros educadores. Em síntese, esta experiência formativa multidisciplinar desenvolvida tem como meta estimular e alicerçar a construção da autonomia discente como ferramenta na inserção social dos cidadãos das áreas mais carentes do entorno da Universidade a partir de uma experiência de Ensino e Extensão neste caso, em Ciências, Biologia, Geografia, Veterinária, Enfermagem e a escola básica.

2. Desenvolvimento Ainda se persiste em um modelo de sociedade em que o conhecimento científico e tecnológico avança em grande rapidamente, enquanto a maioria da população vai se tornando cada vez mais distantes às conquistas de sua própria cultura. Um processo contraditório em que a marcha veloz do desenvolvimento científico e tecnológico acaba se constituindo em mais um fator de exclusão social (GERMANO 2008). Não é difícil constatar que a falta do acesso ao conhecimento científico e tecnológico vem se tornando em uma das mais perigosas formas de exclusão social, estando presente nas relações entre indivíduos, grupos sociais, e até entre nações. De acordo com a agenda da UNESCO (1999), por conta das assimetrias estruturais existentes entre os países, as regiões e os grupos sociais, grande parte dos benefícios oriundos da ciência e de suas tecnologias estão distribuídos de forma desigual e a medida em que o conhecimento científico vai se tornando um fator

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decisivo na produção de bem estar, a sua distribuição também vai se tornando cada vez mais desigual. Com base nessa constatação, vão se construindo os argumentos em defesa da Popularização da Ciência e Tecnologia como um importante fator de inclusão social (MATOS, 2002; MOREIRA, 2006). Este projeto é uma experiência que situa-se no contexto das políticas inclusivas de Popularização da Ciência e Tecnologia que, através do desenvolvimento de atividades lúdicas e interativas de ciências, biologia, enfermagem, geografia e veterinária nos espaços escolares através das exposições e oficinas, convoca o público ao exercício da curiosidade, numa reflexão critica que, como lembra Freire (1996) pode aguçar a imaginação e a capacidade de conjecturar, comparar e buscar uma melhor aproximação do objeto ou do fenômeno em questão. Nesse sentido, as atividades permitem uma maior proximidade do visitante com os materiais que, aliada a uma postura dialógica dos acadêmicos e estudantes do ensino fundamental e médio frente aos saberes de senso comum, permite o estabelecimento de um diálogo. A divulgação científica é importante para uma sociedade mais igualitária, tornando-a mais livre, responsável e mais culta cientificamente, equilibrando questões culturais e intelectuais.

3. Metodologia O projeto de caráter multidisciplinar envolve acadêmicos e docentes da Universidade Estadual do Centro-Oeste e da Faculdade Guairacá que é uma instituição privada parceira no projeto. Há 04 áreas atuando no projeto sendo elas: biologia, geografia, enfermagem e medicina veterinária, contando com a participação de 59 integrantes. Para que haja um envolvimento dessas áreas de forma que realmente seja desenvolvido um trabalho multidisciplinar são realizadas reuniões periódicas de capacitação, visando momentos de estudos, discussão e organização das atividades a serem desenvolvidas.

O público alvo atendido pelo projeto são estudantes do ensino fundamental e médio, portanto, as atividades propostas (exposições, mostras, oficinas e palestras educativas) são realizadas com temas de interesse socioambiental e na área da saúde.

Ultrapassar as fronteiras do espaço acadêmico e atingir o contexto escolar, exige um conhecimento prévio do púbico a ser atendido que, provavelmente não compartilha a mesma linguagem que circula em um mundo acadêmico. Para tanto, antes de desenvolver as atividades, é realizada juntamente com a equipe pedagógica do espaço escolar que será contemplado com as atividades do projeto uma reunião onde é discutido toda a metodologia a ser utilizada durante o desenvolvimento das atividades sempre atento para as necessidades dos educandos e educadores daquela realidade. Nesta reunião participam diretor,

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pedagogo, alguns professores do colégio, além da coordenadora, juntamente com uma bióloga que é profissional egressa no projeto. Durante a reunião são discutidos a metodologia utilizada para o desenvolvimento da atividade. Após a aceitação das atividades pela equipe do colégio, inicia-se a organização da primeira atividade que é uma exposição itinerante de Ciências. O material utilizado na exposição pertence ao acervo do Museu de Ciências Naturais de Guarapuava e de laboratórios como o de Anatomia Humana, Anatomia Animal, Ensino de biologia. Dentre os materiais utilizados na exposição estão coleções das áreas de Zoologia, Geologia, Malacologia, Botânica, Entomologia, Animais Taxidermizados, Animais “in vitro”, peças e modelos anatômicos, entre outros.

No dia agendado para a exposição todo o material utilizado é transportado até o colégio e montado em espaços como, por exemplo, a quadra de esportes, após a organização da exposição os professores iniciam juntamente com seus alunos a visitação para conhecer e adquirir de forma prática e lúdica através dos acadêmicos, conhecimentos muitas vezes já estudados na teoria. Pequenos grupos de alunos vão perpassando pelos materiais recebendo as informações e suprindo suas dúvidas e curiosidades que cercam cada tema. A exposição permanece montada durante todo o dia e além da visita dos alunos muitas vezes pais e comunidade em geral dirige-se até o colégio para conhecer o material exposto.

Além da exposição, os professores do colégio em questão recebem um rol com 18 oficinas para que possam de acordo com a série em que trabalham e a importância que dão a cada tema elencar quais oficinas desejam que seus alunos recebam. As oficinas tem por objetivo aprofundar de forma lúdica e interativa as informações repassadas durante a exposição. Após a organização do cronograma para o desenvolvimento das oficinas os acadêmicos retornam ao colégio para ministrar as oficinas escolhidas. De acordo com os temas escolhidos são levados novamente os materiais que estiveram na exposição agora para a sala de aula, onde são aprofundados os conhecimentos. Dentre as oficinas ministradas estão Animais em extinção, Entomologia regional, Importância de rochas e minerais, Espécies vegetais nativas, Animais peçonhentos, Aparelho reprodutor humano, Métodos preservativos e contraceptivos e outras.

Para o desenvolvimento das oficinas primeiramente é realizada uma explanação do tema em seguida atividades lúdicas são propostas aos alunos como forma de interação entre estes e os acadêmicos ministrantes. Essas atividades são elaboradas de forma a fazer com que os alunos memorizem os conteúdo da oficina de maneira agradável, saindo do seu cotidiano e se inserindo num mundo onde a aquisição do conhecimento aconteça de forma agradável.

4. Resultados obtidos

Os resultados esperados com o projeto ultrapassam a popularização da ciência e tecnologia, contribuindo para a criação de novas linguagens, abordagens

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e estratégias expositivas que atendam às especificidades dos temas abordados. A constituição de um grupo de estudo multidisciplinar (foto1) é um dos

resultados atingidos pois a cada reunião ocorre o fortalecimento do projeto. A interação entre os diversos temas ficam cada vez mais difundidos visando um aprofundamento teórico e a organização metodológica das atividades desenvolvidas, além de proporcionar aos acadêmicos um tempo para a produção cientifica a partir das atividades extensionistas, e constitui também um espaço para planejamento das futuras atividades. O envolvimento das diversas áreas é promissor pois possibilita os próprios acadêmicos a ter uma visão mais ampla da atividade extensionista, proporcionando a eles o contato com a realidade escolar e com a comunidade que muitas vezes fica distante do mundo acadêmico.

Foto 1. Reuniões do grupo de estudo. Cursos de curta duração como: taxidermia, técnicas para confecção de

coleção entomológica, conservação de animais in vitro entre outros, e palestras com assuntos relacionados diretamente as atividades como: Atividades extensionistas, Código de Ética, entre outras, foram ofertadas aos acadêmicos, visando à formação contínua de caráter multidisciplinar (foto 2).

Foto 2. Cursos de capacitação No período compreendido entre os meses de março a junho de 2010, foram

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contemplados com as atividades do projeto 04 espaços escolares, sendo eles: Colégio Estadual Padre Chagas e Colégio Estadual Pedro Carli, Escola Municipal Capitão Wagner, estes situados no município de Guarapuava/Pr, e a Escola Estadual Indígena Cac. Trajano Mrej Tar. situado no município de Turvo/Pr.

No período acima citado aproximadamente 3.000 pessoas visitaram a exposição O ensino de ciências em movimento, esse número corresponde a alunos do ensino fundamental e médio, professores das diversas áreas, equipe pedagógica e equipe administrativa dos referidos espaços escolares, além da comunidade em geral (foto 3). Todos os visitantes receberam informações sobre os materiais expostos tendo acesso ao conhecimento de forma lúdica e interagindo com os acadêmicos de forma a não só receber informações, mas fazendo daquele momento uma troca de experiência.

Foto 3. Exposição sendo visitada por alunos

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aprender pode ser algo divertido é o grande desafio em sala de aula.

Foto 4. Oficina: Animais peçonhentos – atividade lúdica

Os resultados atingidos até o presente momento foram satisfatórios pois concretizam os objetivos do projeto em divulgar as ciências levando até os alunos novas maneiras de aprenderem, despertando em cada aluno seu lado crítico, levando-os a questionarem e a terem curiosidade sobre diversos temas, mostrando que ciência não é algo pronto e imutável mas sim algo que está em constante transformação.

5. Considerações finais

O desenvolvimento expositivo adotado nas exposições e nas oficinas trabalha com diferentes métodos de ensino dando ênfase nas atividades lúdicas e promovendo a interatividade, transpondo a teoria incluindo a rica experiência do tocar e visualizar, proporcionando uma forma de aprendizado que envolva também a emoção. São priorizados recursos que favorecem o envolvimento do público através da exploração.

Toda interação que ocorre no desenvolvimento deste projeto seja entre acadêmicos de cursos distintos, acadêmicos de instituições diferentes e acadêmicos com a comunidade proporciona um desenvolvimento a nível profissional antes mesmo deste conquistar o seu espaço no mercado de trabalho.

Esta experiência formativa para os acadêmicos é de suma importância pois levá-os a compreender que o conhecimento não pode ficar preso, restrito a si e que todo e qualquer conhecimento adquirido através de pesquisa ou mesmo na leitura dos livros acadêmicos deve ser disseminado à população em geral. Que o conhecimento é algo a ser dividido com aqueles que chegam até a universidade mas principalmente com aqueles que talvez não tenham acesso a este lugar de produção científica.

O desenvolvimento deste projeto mostra que todos podem mudar o perfil da

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Educação Brasileira, através de ações diferenciadas, levando à população do nosso país formas de adquirem conhecimentos suficiente contribuir para o tão sonhado Desenvolvimento Humano.

6. Agradecimento

À Secretaria de Estado, Ciência e Tecnologia e Ensino Superior do Paraná/SETI que apóia e subsidia as ações do projeto através do Programa Universidade Sem Fronteiras e aos Colégios que já participaram do projeto e que valorizam essas atividades.

7. Referências FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à práti ca educativa . São Paulo: Paz e Terra; 1996. GERMANO, M. Popularização da Ciência e Tecnologia: uma discussã o na interface entre uma nova ciência e um novo senso co mum . Tese de Doutorado. João Pessoa, UFPB, 2008. MATOS, C. Ciência e Inclusão Social . São Paulo. Ed. Terceira Margem, 2002. MOREIRA, I., A Inclusão Social e a popularização da ciência e te cnologia no Brasil . Revista Inclusão Social, Vol.1, No 2 , 2006.