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O Ensino da História no Colégio de São Tomás: O Despotismo Iluminado
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ANEXO A: 1º Cd/DVD
(Filme da 1ª aula, Apresentações PowerPoint, Recursos Didáticos)
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Mundo no século XVI Mundo no século XVII
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O que são as Províncias Unidas?
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Ficha de trabalho
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Doc.3: Mar Livre
“Uma só Nação terá o direitode proibir as outras de vender,trocar ou entrar em relação comoutros povos? Uma nação poderádar o que nunca lhe pertenceu oudescobrir o que pertencia a outrem?
HUGO GRÓCIOMare Liberum, 1609
(adaptado)
Mundo no século XVII
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Ficha de trabalho
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• https://www.youtube.com/watch?v=ggibpp2To38
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Ato de Navegação
Com esta lei Carlos II visa 4 objetivos:
• 1º Obrigar a que todos os produtos importados e/ou exportados do Reino Unido e das suas colónias sejam transportados em navios ingleses ou da colónias.
• 2º Obrigar a que as tripulações sejam inglesas e que os barcos sejam construídos em Inglaterra.
• 3º Obrigar a que os produtos estrangeiros importados pela Inglaterra só possam ser embarcados nos portos dos países de origem.
• 4º Estabelecer o exclusivo comercial, ou seja, os produtos das colónias só podem ser vendidos para o Reino Unido ou para as suas colónias.
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Qual é o grande objetivo dos Atos de Navegação?
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Impérios Europeus no final do século XVII
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O ensino da Companhia de Jesus em Portugal
• 1 Universidade (Évora)• 20 colégios em Portugal• 616 Jesuítas envolvidos no ensino
• 20 mil alunos• Ensino gratuito e aberto a todas as classes sociais
Atual Hospital de São José e antigo Colégio de Santo Antão
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Johannes Kepler (1571‐1630)
“Quanto mais o homem avança na penetração dos segredos da
natureza, melhor se desvenda a universalidade do plano eterno.”
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Galileu Galilei (1564‐1642)
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Francis Bacon (1561‐1626)
Empirismo:
• Observação e análise de factos• Levantamento de hipóteses explicativas
• Nova experimentação para verificação de hipóteses
• Elaboração de conclusões – leis científicas
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Isaac Newton (1643‐1727)
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René Descartes (1596‐1650)
• Coordenadas Cartesianas
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Revolução Científica (século XVII)
• Desenvolvimento dos instrumentos científicos, nomeadamente o telescópio, o barómetro, etc.
• Observar e medir tornaram‐se regras fundamentais do conhecimento• A experiência torna‐se o método de obter conhecimento rigoroso• O objetivo da investigação da natureza é descobrir as leis que a regem
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Santo André do Quirinal(Bernini)
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Igreja de Santa Engrácia(João Antunes)
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Palácio de Versailhes
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Palácio‐Mosteiro de São Lourenço do Escorial
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Palácio‐Convento de Mafra
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Túmulo do Papa Alexandre VII(Bernini)
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Busto de Luis XIV(Bernini)
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Velasquez
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Conde Duque de Olivares
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“As meninas”
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Rembrandt(1606‐1669)
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Autoretrato
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“Aula de anatomia do Dr. Tulp”
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Vermeer(1632‐1675)
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“A Leiteira”
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“Rapariga com brinco de pérola”
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Caravaggio(1571‐1610)
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Mulher Negra(Albert Eckhout)
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Cesto de Fruta(Balthasar van der Ast)
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2‐ O Despotismo Iluminado2.1‐ Frederico II da Prússia
2.2‐Maria Teresa e José II da Áustria
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Que ideias políticas defendia Voltaire?
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Que ideias defendia Voltaire?
• Voltaire acreditava que a reforma da sociedade deveria ser levada a cabo pelo rei absoluto, porque considerava o povo supersticioso, imaturo e incapaz de se governar a si próprio.
• Esta reforma devia tornar mais eficiente a organização do Estado, limitar drasticamente os privilégios e o papel da Igreja Católica e assegurar maior liberdade aos súbditos.
Página 34 da Sebenta
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Despotismo Iluminado(século XVIII)
Frederico II da Prússia(1740‐1786)
Maria Teresa da Áustria(1740‐1780)
D. José I de Portugal(1750‐1777)
Catarina a Grande da Rússia
(1762‐1796)
AR1
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Diapositivo 4
AR1 António Romeiras; 19-10-2014
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Documentário da BBC sobre Frederico II da Prússia
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Frederico II da Prússia(1740‐1786)
VoltaireFrederico II
Palácio de Sans Souci
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Reinado de Frederico II da Prússia(1740‐1786)
Economia Cultura Sociedade Política
Modernização da Agricultura (abolição
das corveias).
Fundação de escolas elementares e novos institutos de ensino superior. Fundação da Academia de Ciências
de Berlim.
Aboliu a tortura. Elaboração de um código de leis
Tornou o poder judicial independente do
executivo.
Modernização da Indústria e do Comércio.
Acolhimento de membros da
Companhia de Jesus.
Reduziu as penas corporais.
Melhoramento da organização das forças
armadas.
Desenvolvimento do sistema Bancário
(financiamento com impostos sobre tabaco e café).
Promoveu a cultura e o pensamento iluminista.
Alargamento do território da Prússia.
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Maria Teresa e José II da Áustria
(1740‐1780) (1780‐1790)
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Maria Teresa da Áustria(1740‐1780)
Economia Cultura Sociedade Política
Criação de indústrias têxteis.
Reforma na Educação (criação da escolaridadeobrigatória, alargamento
dos currículos universitários).
Conflito com a Companhia de Jesus.
Reorganização do exército: criação de um exército controlado pelo
governo central.
Desenvolvimento das vias de comunicação eabolição das portagens.
Submeteu a Igreja ao Estado.
Criação do CodexTheresianus.
Concedeu empréstimos estatais e isenções fiscais
aos empresários empreendedores.
Proibiu que se queimasse mulheres acusadas de bruxaria.
Política matrimonial para consolidar o poder da Áustria na Europa.
Incentivo da indústria siderúrgica.
Retirou a pena de morte do código penal.
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José II da Áustria(1780‐1790)
Economia Cultura Sociedade Política
Educação encarada como responsabilidade do
Estado.
Aboliu a censura e aservidão da gleba.
Unificação da administração de todo o
Império.
O Alemão torna‐se línguaoficial.
Fundação de novos Hospitais, asilos e
orfanatos.
Publicação dos códigos de direito civil e penal.
Controlo do Estado sobre a Igreja.
O poder judicial separa‐se do legislativo e do
executivo.
Suprime as ordensreligiosa que não se
dedicam aos ensino ou à assistência.
Pela primeira vez nobres e camponeses são julgados
pela mesma lei.
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Síntese da aula
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2.3 D. José I de Portugal
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D. José I de Portugal(1750‐1777)
D. José I de Portugal Sebastião José de Carvalho e Melo, 1º Marquês de Pombal
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Casa da Ópera (antes e depois do Terramoto)
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Documentário sobre o Terramoto de 1755
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Terramoto de 1 de Novembro de 1755
Gravura de D. José I na reedificação de LisboaIgreja de São Nicolau
Convento do Carmo
Ruínas do Palácio Real
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Planta de Lisboa, Manuel da Maia
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Vista área da Baixa Pombalina
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Estátua de D. José I (Praça do Comércio, 1775)
Igreja de São Nicolau (Baixa Pombalina)Marquês de Pombal a entregar os planos de reconstrução da cidade.
Esboço da Baixa PombalinaGaiola Pombalina
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Síntese da Aula
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2.3 D. José I de PortugalConclusão do estudo do reinado de D. José I de Portugal
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Política Económica
• O que é uma política económica mercantilista?
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1751
• Fundação do Banco Real e da Real Fazenda.
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1753
• Companhia do Comércio da Ásia Portuguesa.
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1755
• Companhia Geral de Grão‐Pará e Maranhão.• Monopólio de navegação, tráfico de escravos, da compra e venda de produtos brasileiros e de produtos europeus nas terras de Grão‐Pará
e Maranhão.
• Estabelece‐se a liberdade dos índios e o fim do governo temporal das missões.
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30 de Setembro de 1755
• Criação da Junta do Comércio de Portugal e dos seus domínios.• Organização das frotas, fiscalização do comércio e da indústria.
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1756
• Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro.• Circunscrição das propriedades que podiam produzir vinho para
exportação.
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1759
• Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba.• Monopólio semelhantes à do Grão‐Pará e Maranhão, em especial,
sobre a cultura do cacau.
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1773
• Companhia Geral das Pescas do Reino do Algarve.• Exclusivo da pesca do atum e da corvina. Também se dedicava à pesca
da sardinha, à recolha coral e à pesca de anzol na Ericeira.
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1774
• Companhia de Vila Real de Santo António.• Isenções régias para os pescadores.
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Relação do Marquês de Pombal com o grupos sociais (Companhia de Jesus)
Missão dos Jesuítas de São Miguel Arcanjo, Brasil Imagem dos Jesuítas no Brasil
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1759 – Expulsão dos Jesuítas
Cartaz de implicação da Companhia de Jesus no
atentado do Rei.
Marquês de Pombal Imagem da expulsão dos Jesuítas em Portugal
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Relação do Estado com a Igreja
• Expulsão da Companhia de Jesus (1759)
• Subordinação do Tribunal do Santo Ofício
• Rutura das relações diplomáticas com a Santa Sé até 1769
Cardeal Paulo António de Carvalho e Mendonça
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Relação do Marquês de Pombal com os grupos sociais
Suplício dos Távoras e do Duque de Aveiro
Palácio do Duque de Aveiro em Belém
Padrão do Chão SalgadoAtentado contra D. José I,
03‐09‐1758
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Política de Educação
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O ensino da Companhia de Jesus em Portugal
• 1 Universidade (Évora)• 20 colégios em Portugal• 616 Jesuítas envolvidos no ensino
• 20 mil alunos• Ensino gratuito e aberto a todas as classes sociais
Atual Hospital de São José e antigo Colégio de Santo Antão
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Colégio de Santo Antão
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A reforma do Marquês de Pombal
• Desorganização do sistema no ensino em Portugal
• Criação do cargo de Diretor Geral do Estudos
• Criação do Real Colégio dos Nobres (era só para nobres, havia uma pensão anual e tinha 100 alunos)
• Redução do número de alunos da Universidade de Coimbra
• Só no século XX voltaria o ensino a ter 20 mil alunos Real Colégio dos Nobres
Obra de José Seabra da Silva (1767)
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Síntese da aula
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2.4 Catarina a Grande da Rússia
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Catarina a Grande da Rússia(reinou de 1762‐1796)
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Política Sociedade Cultura Economia
Expropriação de propriedades da Igreja
Criação de uma políciapara estabelecer a ordem
pública
Promoção da cultura Promoção da imigração para áreas despovoadas
Manutenção do estatuto da nobreza e dos servos
da gleba
Criação para cada Província de um Conselho
Criação da Academia de Letras Russas
Desenvolvimento da rede de transportes e das vias
navegáveis
Uniformização da administração do Império
e do sistema judicial
“Plano Geral paraEducação dos Jovens de
Ambos os Sexos”
Abolição das taxas alfandegárias internas
Reforma do sistema prisional
Investigação no domínio da Agricultura e da
pecuária
Incentivo a novas produções
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Frederico II com VoltaireLuís XV e os cortesãos
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Síntese
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Características do Renascimento
Características Gerais Características na Pintura
Redescoberta da herança artística greco-romana
-Interesse pelo legado da História Antiga. -Desenvolvimento da arqueologia. -Criação de coleções de arte antiga que vão dar origem aos primeiros museus.
-Figuras mitológicas da Grécia e Roma antigas.
Humanismo -Movimento que valoriza o homem, pelo individualismo
-As pessoas importantes encomendam o seu retrato. -Os artistas começam a assinar as suas obras.
Desenvolvimento Científico -Estudo da anatomia. -Estudo da zoologia e da botânica -Estudo da matemática
-Representação correta do corpo humano. -Representação com rigor de animais e plantas. -Calculo com rigor do espaço, as distâncias, as proporções, etc… -Utilização das perspetiva, dando uma ideia de profundidade.
Desenvolvimento cultural e artístico do século XII
-Franciscanos: maior humanização na representação das figuras religiosas. -Aproximação ao sofrimento humano. -Valorização da natureza, glorificando a Criação Divina.
-O pintor representa aspetos da vida quotidiana de Jesus, de Nossa Senhora e dos Santos. -Representações do sofrimento humano.
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Técnicas da pintura no Renascimento Características -Ponto de Fuga -Organização do espaço pictórico. As figuras vão diminuindo de
tamanho para darem uma ideia de profundidade. -Sfumato -É o atenuar das cores e dos contornos até se confundirem com céu.
-Pintura a fresco -Pintura sobre a parede de estuque, que é feita enquanto o estuque ainda não está seco.
-Pintura a óleo -Inventada na Flandres e divulgada por van Eyck, vai começar a ser utilizar pelos pintores italianos a partir da segunda metade do século XV. O óleo passa a ser o aglutinante dos corantes. O óleo tem duas vantagens: é transparente, o que permite fazer transparências, e leva
mais tempo a secar.
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Alguns dos principais pintores do Renascimento
Nome Nacionalidade/Nascimento Algumas obras Botticelli Itália/Florença/1445 -“Nascimento de Vénus”.
-“Tentações de Cristo”
Rafael Itália/1483 -“Escola de Atenas” -“Madonna del Prado”
-“Retrato do Papa Júlio II” Ticiano Itália/1473 -“Jacopo da Strada”
Leornado da Vinci Itália/Vinci/1452 -“Auto Retrato” -“A Anunciação”.
-“Giaconda” Bruegel Flandres/1525 -“Casamento do Camponês”
Miguel Ângelo Itália /1475 -Teto da Capela Sistina:
-“Juízo Final” -“A Criação do Homem”
Cristovão Figueiredo Portugal/XVI -“Deposição no túmulo”
Grão Vasco Portugal/Viseu/1475 -“São Pedro”
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Ficha de Trabalho
Novas Potência Marítima Europeias
1. Lê com atenção o seguinte documento:
1.1. Explica de que modo a formação de companhias comerciais permitiu à
Holanda tornar-se uma potência marítima.
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1.2. Portugal foi afetado pelas iniciativas holandesas? Justifica a tua resposta.
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“Os Holandeses começaram o tráfico das Índias Orientais com muito
poucas forças. […] Quando formaram uma companhia para as Índias Orientais
[…] passaram a tirar dela tantas vantagens que se apoderaram da maior parte
das colónias e fortalezas que o Portugueses tinham naquela região. Em pouco
tempo, a Holanda tornou-se o grande armazém de todas as mercadorias
orientais […]. Os Holandeses são senhores absolutos do tráfego das regiões do
Norte da Europa […].
William Temple, Estado Presente das Províncias Unidas dos Países
Baixos, século XVIII (adaptado).
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Ficha de Trabalho
Novas Potência Marítima Europeias
1- Observa e com atenção os seguintes documentos que se referem às Províncias Unidas, no século XVII:
Doc. 1: Um Povo Empreendedor
Doc.2: Mapa do comércio da Holanda (século XVII)
“Este país produz pouco trigo e quase nenhum centeio […], mas, mesmo assim, tem-nos
em tanta quantidade que fornece outros países, tal a quantidade que importa da Dinamarca
e dos países do Báltico […]. Não faz vinho mas tem mais e bebe-o mais do que em
qualquer parte onde ele se faça […]. Não tem lã, mas faz lanifícios sem conta [importando
lã] de Inglaterra, da Escócia, da Espanha […]. Não tem madeira e faz mais mobílias e
peças de carpintaria que o resto da Europa.”
GUICCIARDINI, Descrição de Todos os Países Baixos (adaptado).
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1.1. De onde são os produtos comercializados pelos Holandeses?
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1.2. Que produtos importam?
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1.3. O que é que os Holandeses fazem com os produtos que importam?
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anexoA_1Aulas 7º Ano (Nova Expansão Maritíma e Cultura do sécul XVII)anexoA_presentaçoes_8ano1-O Despotismo Iluminado2-D. José I3-Catarina a Grande da Rússia
anexoA_2Características do RenascimentoFicha de Trabalho Holanda 2 7ºDFicha Holanda 7ºD