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DESPOTISMO POMBALINO A Ação de Pombal istória 8º ano Prof. Carla Freit

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Despotismo esclarecido Pombal Despotismo Pombalino Reforço do aparelho régio Submissão dos grupos sociais promoção da burguesia economia mercantilista Terramoto de Lisboa Reformas na Educação

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  • 1. A Ao de Pombal Histria 8 ano Prof. Carla Freitas

2. No sculo XVIII Europa (ustria, Prssia e Rssia) Nova concepo do absolutismo DESPOTISMO ESCLARECIDO OU ILUMINADO: Nova concepo do absolutismo, segundo a qual o rei, cujo poder era esclarecido ou iluminado pela Razo, deveria reforar e centralizar o seu poder de modo a governar em favor do bem-estar e do progresso do povo. Frederico II da Prssia, Catarina II da Rssia 3. Tratado de Methuen "Art. 1 - Sua Sagrada Majestade El Rei de Portugal promete tanto em seu prprio nome como de seus sucessores, admitir para sempre daqui em diante no Reino de Portugal, os panos de l, e () lanifcios de Inglaterra, como era costume at o tempo que foram proibidos pelas leis, no obstante qualquer condio em contrrio. Art. 2 - estipulado, que Sua Sagrada e Real Majestade Britnica, em seu prprio nome e no de seu s sucessores, ser obrigada para sempre daqui em diante admitir na Gr-Bretanha os vinhos () de Portugal, de sorte que em tempo algum no se poder exigir de direitos de alfndega nestes vinhos ()" Prejudicou a economia portuguesa porque: Os txteis ingleses eram de melhor qualidade e mais baratos. A entrada de panos ingleses era maior do que a exportao de vinhos. Dependncia face Inglaterra 4. Reinado de D. Joo V: Grande riqueza gasta em luxos, festas, banquetes e construes de monumentos. Grande parte dos produtos consumidos eram comprados ao estrangeiro. Dependncia face Inglaterra Diminuio das remessas de ouro vindas do Brasil Fraca produo agrcola e industrial Portugal empobrecido D. Jos I, sucessor de D. Joo V, nomeia Sebastio Jos de Carvalho e Melo, futuro marqus de Pombal, para seu ministro. 5. Ministro de D. Jos I, entre 1750 e 1777 Conde de Oeiras (1759) Marqus de Pombal (1769) Sebastio Jos de Carvalho e Melo e sua esposa Leonor Daun 6. Criao do Errio Rgio (organismo que superintendia as finanas do Reino); Criao da Real Mesa Censria (substituta da Inquisio na censura imprensa); Criao da Intendncia-Geral da Polcia; Reorganizao do exrcito; Reorganizao dos impostos, controlados pelo Errio Rgio; Reforma do ensino; Reforma da Inquisio; Abolio da distino entre cristos-novos e cristos- velhos. APLICES DO REAL ERRIO. So notas de emergncia emitidas para certo prazo e em certas circunstncias, para resolver dificuldades financeiras. 7. Submisso da alta nobreza e da Companhia de Jesus Vrios membros da alta nobreza foram perseguidos, presos e condenados morte (ex: a famlia dos Tvoras, acusados de tentarem assassinar o rei D. Jos I em 1758) Muitos nobres viram os seus bens confiscados; Expulso dos Jesutas de Portugal e dos territrios ultramarinos (1759- por resistirem autoridade do Estado e serem um obstculo s reformas do ensino) 8. Promoo da burguesia e da pequena nobreza: Concedeu muitos privilgios Atribuiu Cargos de confiana Constituiu uma elite social Auxlio na poltica de centralizao do poder Apoio na modernizao da administrao e da economia. Abolio da escravatura em Portugal e nas ndias Portuguesas Manteve-se no Brasil onde era necessria mo de obra para os engenhos 9. Retomou a poltica mercantilista Objetivos: Desenvolver o comrcio Desenvolver as manufacturas nacionais Libertar o pas da dependncia econmica em relao Inglaterra 10. DESENVOLVIMENTO COMERCIAL - 1753 A 1759 Criou grandes companhias de comrcio monopolistas Companhia da sia Portuguesa (1753); Companhia do Gro-Par e Maranho (1755); Companhia do Pernambuco e Paraba (1759); Companhia Real da Agricultura das Vinhas do Alto Douro (1756); Companhia de Pescas do Algarve (1773); Proibiu a cultura da vinha em terras prprias para os cereais. 11. Desenvolvimento das manufacturas 1764 A 1775 Concedeu s manufacturas o monoplio da produo de determinados artigos; Baixou as taxas alfandegrias sobre as importaes de matrias-primas; Criou e renovou oficinas e manufacturas; 12. Desenvolvimento das manufacturas 1764 A 1775 Concedeu s manufacturas o monoplio da produo de determinados artigos; Baixou as taxas alfandegrias sobre as importaes de matrias-primas; Criou e renovou oficinas e manufacturas; Reorganizou as fbricas reais de lanifcios e a Real Fbrica da Seda; Financiou a criao de fbricas de vidros (Marinha Grande), louas, cutelarias, fundio, papel e outras; Fundou a primeira fbrica de refinao de acar. 13. Convento do Carmo Milhares de edifcios destrudos (Pao Real da Ribeira, os armazns da Casa da ndia e cerca de 15 000 casas, das 20 mil existentes; 35 igrejas, das 40; todos os 6 hospitais e 33 palcios) Morte de vinte mil pessoas Milhares de desalojados. O Terramoto de Lisboa de 1755, quadro de Joo Glama Strobeal, sc. 14. Enterrar os mortos Socorrer os feridos; Policiar as ruas e os edifcios mais importantes para evitar roubos; Elaborar um plano de reconstruo da zona de Lisboa que ficou destruda Os principais responsveis pelo plano de reconstruo foram Carlos Mardel, Eugnio dos Santos e Manuel da Maia. A eficcia da sua aco aps o terramoto , faz com que se torne um ministro com muitos poderes. 15. As ruas passaram a ser largas, com um traado geomtrico e passeios calcetados. Ruas nomeadas por ofcios, concentrando os artesos. O Terreiro do Pao deu lugar atual Praa do Comrcio. 16. As casas foram construdas todas da mesma altura e com fachadas iguais para simbolizar a igualdade de todos perante o rei. Piso trreo dedicado ao comrcio Estrutura anti-sismo: sistema de gaiola. Foi construda uma rede de esgotos, para pr fim aos gritos de gua vai. 17. LAICIZAO DO ENSINO - Expulsa os Jesuitas e proibe o uso dos seus manuais; - Promove a ao de estrangeirados em Portugal, - Promove a modernizao do ensino: Deixou de estar sob influncia da Igreja Ensino laico - acessvel a todos. Ribeiro Sanches 18. LAICIZAO DO ENSINO - Criao de Escolas Menores oficiais e gratuitas; - Criou escolas rgias; - Fundao do Real Colgio dos Nobres; - Fundou a Aula do Comrcio - Criou escolas de ensino tcnico em Lisboa e no Porto; 19. LAICIZAO DO ENSINO - Extinguiu a universidade de vora, controlada pelos Jesutas; 20. LAICIZAO DO ENSINO - Reformou a Universidade de Coimbra, dotando-a de laboratrios de fsica e qumica, jardim botnico e de um observatrio astronmico e teatro anatmico; Laboratrio Qumico da Universidade de Coimbra Jardim Botnico 21. A Viradeira - Com a morte de D. Jos I, o Marqus de Pombal cai em descraa; - afastado da corte pela nova rainha, D. Maria I; - Obrigado a manter-se a mais de 20 milhas da rainha por decreto real. 22. Iluminismo Movimento filosfico, intelectual e cientfico que, durante o sculo XVIII contrariou as bases do Antigo Regime; tinha como caractersticas bsicas a importncioa atribuda razo e cincia, a luta contra o absolutismo e contra a igreja, bem como a defesa das liberdades individuais. Despotismo Esclarecido - Forma de governo caracterstica da Europa continental da segunda metade do sculo XVIII, que embora partilhasse com o absolutismo a exaltao do Estado e do poder do soberano, era animada pelos ideais de progresso, reforma e filantropia do Iluminismo. Mas se se notava uma ruptura parcial com a tradio Medieval, isso no significou o acolhimento de todas as ideias do Iluminismo A expresso "despotismo esclarecido" no foi contempornea aos acontecimentos, tendo sido forjada mais tarde pelos pesquisadores. Estrangeirado Intelectuais portugueses que, em finais do sculo XVII e particularmente no sculo XVIII, aps terem tido contato com os progressos da Revoluo cientfica e a filosofia das Luzes no estrangeiro, retornavam ao pas procurando moderniz- lo Conceitos a Reter 23. Metas O que deves saber desta matria 1. Definir Despotismo Iluminado. 2. Explicar a dependncia de Portugal face ao estrangeiro. 3. Caracterizar o reforo do Estado com o Marqus de Pombal. 4. Justificar a atuao de Pombal perante os grupos sociais. 5. Caracterizar a poltica econmica de Pombal 6. Justificar a ascenso de Pombal. 7. Caracterizar a sua ao aps o terramoto de 1755. 8. Descrever em linhas gerais a reconstruo de Lisboa 9. Justificar as reformas no ensino feitas por Pombal. 10. Identificar as reformas no ensino protagonizadas por Pombal