Informativo da Paróquia Imaculado Coração de

Maria PUC

Palavra do Pároco

Jubileu 300 anos de bênçãos

Sobre o Jubileu A imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi encontrada no rio Paraíba do Sul no ano de 1717. Por-

tanto, em 2017 o encontro da imagem completará 300 anos. Em comemoração à data, o Santuário Nacional de Aparecida promove o Jubileu “300 anos de bênçãos”, com

uma programação devocional e obras de fé para nos preparar para o grandioso tricentenário. 2015 marcou o primeiro ano do triênio preparatório dos 300 anos. Imagens peregrinas estão sendo enviadas a

diversas arqui(dioceses) e Missionários Redentoristas levarão a cada capital do país uma imagem “fac símile” da Pa-droeira. Durante a peregrinação, serão colhidos porções de terra das capitais brasileiras para compor uma coroa es-pecial para Nossa Senhora Aparecida.

Em 2016 será inaugurado o Campanário do Santuário Nacional – sinos estão sendo fabricados na Holanda, espe-cialmente para esta obra que foi projetada por Oscar Niemeyer. A inauguração do campanário está prevista para o dia 12 de outubro de 2016, na abertura do Ano Jubilar em comemoração aos 300 anos da aparição.

Acompanhe todos os detalhes do tricentenário pelo site A12.com/jubileu e participe desta festa de fé e devoção.

O ENCONTRO EDIÇÃO ESPECIAL

1

Nossa Paróquia viverá a hora da graça, por ocasião da visita de uma imagem fac simile de Nossa Senhora Aparecida, em comemora-ção do tricentenário do en-contro da imagem original. A hora da graça inicia com a chegada da imagem, vin-da da Paróquia Nossa Se-nhora do Rosário da Pom-peia, em 15 de setembro – quinta-feira – por volta das 18h00, e encerra por volta das 18h00 do dia 19 de se-

2

tembro – segunda feira –, com a despedida da ima-gem, que será levada para a Paróquia São Paulo da Cruz – igreja do Calvário.

A imagem fac simile é có-pia da que permaneceu por muito tempo no fundo do rio Paraíba do Sul até ser encontrada por três pesca-dores benditos: João Alves, Felipe Pedroso e Domingos Garcia. Mas, na verdade, o encontro foi com Nossa Se-nhora.

3

Assim nós também nos encontraremos com Nossa Senhora e receberemos mui-tas graças. Serão quatro dias de oração e confissões inin-terruptas. Assim, quando a imagem partir, nossa vida estará inteiramente renova-da. É como se nossa igreja fosse o rio Paraíba, e nós, pescadores eleitos, na certeza de que haverá também para nós uma pesca milagrosa.

Pe. Valeriano dos Santos Costa pároco

2

1

A Padroeira do Brasil Com muita alegria nós, brasileiros, lembramos e celebramos solenemen-te o dia da Protetora da Igreja e das famílias brasileiras: Nossa Senhora da Conceição Aparecida

A história de Nossa Senhora da Con-ceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, Go-vernador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Ri-ca, hoje cidade de Ouro Preto (MG). Convocados pela Câmara de Guara-tinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes para o banquete, no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram. Depois de muitas tentativas sem sucesso, che-garam ao Porto Itaguaçu, onde lança-ram as redes e apanharam uma ima-gem sem a cabeça; logo após, lança-ram as redes outra vez e apanharam a cabeça, em seguida lançaram nova-mente as redes e desta vez abundan-tes peixes encheram a rede. A ima-gem ficou com Filipe, durante anos, até que a presenteou a seu filho, o qual, por amor à Virgem, fez um ora-tório simples, onde passou a se reunir com os familiares e vizinhos, para re-ceber todos os sábados as graças do Senhor por Maria. A fama dos mila-gres de Nossa Senhora foi se espa-lhando pelas regiões do Brasil. Por volta de 1734, o Vigário de Guaratin-guetá construiu, em 26 de julho de 1745, uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pú-blica. Mas como aumentasse muito o número de fiéis, em 1834 foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha). No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para tra-balhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Ma-ria para rezar com a Senhora “Apare-cida” das águas. O Papa Pio X, em 1904, deu ordem para coroar a

1

Milagre das velas Segundo relatos, um dos primeiros milagres, conhecido como “milagre das velas”, ocorreu quando as velas do altar, durante a reza do terço, acendiam e apagavam-se sem nenhum vento ou interferência humana. As pessoas ficaram atônitas, mas logo interpretaram que era um sinal dado por Nossa Senhora.

A libertação do escravo Zacarias O encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida aconteceu em um momento triste da história do Brasil: a escravidão. Nem é pre-ciso lembrar o sofri-mento dos escravos! A “Mãe negra” veio para dar uma lição do que é o amor de Deus, no episódio da libertação de um es-cravo fugitivo. Zaca-rias era um escravo que havia fugido do Paraná. Preso no Vale do Paraíba, estava sendo levado de volta acorrentado nos pulsos e nos pés. Passando diante da capela, pediu permissão para rezar a Nossa Senhora Aparecida. Então as correntes se romperam milagrosamente. Dian-te disso, o caçador acabou por libertá-lo.

O cavaleiro ateu Desde que a ima-gem de Nossa Senhora Apareci-da foi encontra-da, a notícia dos milagres espa-lhou-se pelo Bra-sil inteiro. Mas havia pessoas que ridicularizavam a fé dos romeiros. Entre estes estava

Os cinco primeiros milagres mais conhecidos

3

2

o “cavaleiro de Cuiabá”, que desafiou entrar na igreja com seu ca-valo. Porém, o animal refugou e suas patas ficaram presas numa das pedras da escadaria, deixando ali a marca da ferradura, que pode ser vista na Sala dos Milagres no Santuário novo. O homem reconheceu o milagre e se converteu, tornando-se um grande cola-borador.

A cura da menina cega Uma menina cega, da cidade de Jaboticabal, ouvia falar da ima-gem de Aparecida e das graças que aconteciam ali. Propôs então à

mãe irem juntas até lá. Saíram a pé e, depois de vários dias, che-garam diante do morro dos co-queiros. Qual não foi o espanto da mãe, quando a menina excla-mou: “Que igre-ja linda, mamãe, lá no topo do

morro”. Atônita, a mãe lhe perguntou: - Que tenho na mão, filhi-nha? O terço, respondeu ela. E mais perguntas sobre o local e suas paisagens, ao que a menina respondia sem pestanejar. Só então a mãe se deu conta de que a filha estava vendo claro e nitidamente. O milagre havia acontecido.

Menino no rio Um dia, pai e filho foram pescar. A cor-renteza esta-va muito for-te, e o filho, que não sabia nadar, caiu no rio e esta-va sendo le-vado rapi-damente. De-sesperado, o pai gritou por socorro a Nossa Senhora Aparecida. O garoto, de repente, parou em plena correnteza, e lá ficou até que o pai lhe desse a mão e con-seguisse salvá-lo.

O caçador Certa vez, um caçador viu-se em uma situação perigosa: deparou-se com uma enorme onça. Sem munição, pois havia usado tudo em suas tentativas frustradas, o homem ajoelhou-se, rezou e foi atendido: a onça, que antes parecia ter um alvo certeiro, desviou-se e foi embora.

1

Celebrada no dia seguin-te à Festa do Sagrado Cora-ção de Jesus, a festa do Imaculado Coração de Ma-ria quer nos dizer que a Mãe de Deus nos ama com um coração imaculado, ou seja, isento de outro inte-resse que não o nosso bem e a nossa salvação.

Festejar o Imaculado Co-ração de Maria, é mais do que uma devoção; é uma resposta ao seu infinito amor, que tem sido com-

2

provado na história, pois a Virgem tem nos amado, in-tercedendo junto a Deus e cuidando de nós. Concebi-da sem pecado original, educada na fé de Israel por Santana e São Joaquim, Maria não cedeu ao pecado e, por isso, tem toda a ca-pacidade de amar como Deus, já que o amor com que nos ama é divino, o mesmo amor que Jesus deu aos seus discípulos para que amassem a Deus e se

3

amassem mutuamente. Por isso Maria é o protótipo do cristão.

Façamos, no dia 04 de junho de 2016, uma MANHÃ PARA NOSSA SENHORA, uma resposta singela e comunitária ao seu amor, participando da oração do Terço e de uma das três missas que serão celebradas: 7h30. 9h30, 12h.

Pe. Valeriano dos Santos Costa pároco

32

imagem de modo solene. No dia 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor. Grande acontecimento, e até central para a nossa devoção à Virgem, foi quando em 1929 o Papa Pio XI declarou Nos-sa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, com estes objetivos: o bem espiritual do povo e o aumento cada vez maior de devotos à Imaculada Mãe de Deus. Em 1967, completan-do-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário de Aparecida a Rosa de Ouro, reconhe-cendo a importância do Santuário e estimulando o culto à Mãe de Deus. Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Apare-cida foi crescendo e o número de ro-meiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena. Era necessária a construção de outro templo, bem maior, que pu-desse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redento-ristas e dos Senhores Bispos, teve iní-cio, em 11 de novembro de 1955, a construção de outra igreja, a atual Basílica Nova. Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferên-cia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basíli-ca de Aparecida Santuário Nacional, sendo o “maior Santuário Mariano do mundo”.

NossaSenhoradaConceiçãoAparecida,rogaipornós!

Paróquia Imaculado Coração de Maria - PUC Rua Monte Alegre 948 - São Paulo - 05014-001 Tel: 3862 2498

Expediente: de Segunda a Sábado, das 9h às 18h - www.capelapuc.org.br - icmpuc@gmail.com - Batismos:batcapelapuc@gmail.com Casamentos: 2659 0896, de Terça a Sexta das 14h15 às 19h30, Sábado das 10h às 18h - noivoscapelapuc@gmail.com

Horários das missas: 2a às 18, de 3 a a 6 a às 7h30 , 12h10 e 18h, sábados às 12h e 16h, domingos às 9h30, 11h, 12h30 e 18h30.

Programação da visita da imagem peregrina – 15 a 19/09 Haverá confissões durante toda a estadia da imagem peregrina entre nós

15 Quinta

17h30 18h 19h 20 21h

Acolhida à porta da Igreja com lenços e bandeiras azuis Missa da Memória de Nossa Senhora das Dores Procissão com velas Vigília mariana Encerramento com bênção do Santíssimo

16 Sexta

6h 9h30 11h15 14h 19h 21h

Oração da Manhã Terços às 6h45, 8h45 e 17h Missas às 7h30, 12h, 15h e 18h Saída para APROCIMA Retorno para a Igreja Hora Média e Terço Vigília Mariana no salão paroquial Volta para a igreja

17 Sábado

6h 17h 17h30 18h 19h30 22h

Oração da Manhã Missas às 7h30, 9h30, 12h e 16h Terços às 8h45, 10h30 e 14h Procissão para o Colégio Santa Marcelina Terço Missa no Colégio Santa Marcelina Volta para o salão paroquial Recolhimento da imagem na Igreja

18 Domingo

6h 15h

Oração da manhã Terços às 7h, 8h, 14h30 e 16h Missas às 9h30, 11h, 12h30, 18h30 Missa para os doentes

19 Segunda 18h

Terços às 6h, 7h, 9h, 10h30, 14h, 15h e 17h Missas às 7h30, 9h30 e 12h Missa e despedida com lenços e bandeiras brancos

Oração Jubilar: 300 Anos de Bênçãos Senhora Aparecida, Mãe Padroeira, em vossa singela imagem, há 300 anos aparecestes nas redes dos três benditos pescadores no Rio Paraíba do Sul. Como sinal vindo do céu, em vossa cor, vós nos dizeis que para o Pai não existem escravos, apenas filhos muito amados. Diante de vós, embai-xadora de Deus, rompem-se as correntes da escravidão! Assim, daquelas redes, passastes para o coração e a vida de milhões de outros filhos e filhas vossos. Para todos tendes sido bênção: peixes em abundância, famílias recuperadas, saúde alcançada, corações reconciliados, vida cristã reassu-mida. Nós vos agradecemos tanto carinho, tanto cuidado! Hoje, em vosso Santuário e em vossa visita peregrina, nós vos acolhemos como mãe, e de vossas mãos recebemos o fruto de vossa mis-são entre nós: o vosso Filho Jesus, nosso Salvador. Recordai-nos o poder, a força das mãos postas em prece! Ensinai-nos a viver vosso jubileu com gratidão e fidelidade! Fazei de nós vossos filhos e filhas, irmãos e irmãs de nosso Irmão Primogênito, Jesus Cristo, Amém!

Consagração a Nossa Senhora Aparecida

“Ó Maria Santíssima, pelos méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo, em vossa querida imagem de Apa-recida, espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil. Eu, embora indigno de pertencer ao nú-mero de vossos filhos e filhas, mas cheio do desejo de participar dos benefícios de vossa misericór-dia, prostrado a vossos pés, consagro-vos o meu entendimento, para que sempre pense no amor que mereceis; consagro-vos a minha língua para que sempre vos louve e propague a vossa devo-ção; consagro-vos o meu coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as coisas. Rece-bei-me, ó Rainha incomparável, vós que o Cristo crucificado deu-nos por Mãe, no ditoso número de vossos filhos e filhas; acolhei-me debaixo de vossa proteção; socorrei-me em todas as minhas ne-cessidades, espirituais e temporais, sobretudo na hora de minha morte. Abençoai-me, ó celestial cooperadora, e com vossa poderosa intercessão, fortalecei-me em minha fraqueza, a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida, possa louvar-vos, amar-vos e dar-vos graças no céu, por toda eternidade. Assim seja!”