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+o empreendedorismo inovador

1030

em movimento

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Assista ao vídeo sobre os 30 anos de empreendedorismo inovador brasileiro e conheça melhor a nossa história.

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sumário

Nossa trajetória • página 8

Nossas parcerias • página 16

Nossos resultados • página 28

Nosso futuro • página 38

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6 Apresentação

É com enorme satisfação que celebramos os 30 anos do movimento de empreendedorismo inovador brasileiro, completados em 2014. Desde o Programa de Implantação de Parques de Tecnologia, lançado pelo Con-selho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em 1984, se consolidaram no país cerca de 400 incubadoras de empresas e 90 iniciativas de parques tecnológicos. Em três décadas, vivenciamos um inquestionável salto quantitativo e, acima de tudo, qualitativo. O somató-rio das conquistas não deixa dúvida de que esse movimento deu certo. E o mais importante: está preparado para fazer ainda mais pelo país.

Empenhada em viabilizar essa contribuição, a Associação Nacional de En-tidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) foi cria-da três anos após o marco inicial do movimento no Brasil, em 1987. Hoje, reunindo cerca de 300 associados, entre incubadoras de empresas, par-ques tecnológicos, instituições de ensino e pesquisa e outras entidades ligadas ao empreendedorismo e à inovação, a Associação assume o papel fundamental de garantir a continuidade e a sustentação dos resultados construídos ao longo de décadas.

Com essa missão ingressamos em um novo ciclo de nosso movimento, mar-cado não apenas pela transição geracional de seus líderes e gestores, mas também pelo surgimento de novos atores, que agora dividem com parques tecnológicos e incubadoras de empresas o cenário do empreendedorismo e da inovação. Reiterando sua função de liderança, a Anprotec acredita que este é o momento da agregação, ou seja, de aproximar do movimento todos aqueles que compartilham de nossos interesses e sonhos.

APrEsENTAÇÃo

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7Apresentação

A união de esforços não será suficiente, no entanto, se não nos debruçar-mos sobre a difícil tarefa de mensurarmos o impacto de nossa atuação. Precisamos quantificar e avaliar constantemente o quanto geramos de conhecimento e riquezas para o Brasil. Esse respaldo estatístico é essen-cial para que continuemos a defender investimentos e políticas públicas para o setor. A Associação, por meio de suas publicações, pesquisas e estudos, busca sistematizar e consolidar essas informações, mas é ne-cessário maior engajamento e dados mais robustos que comprovem a relevância do setor para o desenvolvimento econômico brasileiro.

Temos um movimento que caminha fortemente para a interiorização, apoiando o desenvolvimento de segmentos vocacionados a dinamizar as economias locais e regionais. Transformar os ambientes de inovação em plataformas de desenvolvimento e de mudança social consolida-se como uma importante bandeira da Associação para os próximos anos. Nosso país é hoje mais empreendedor e mais inovador que há três déca-das, mas precisamos ainda, unidos, olhar com coragem para os desafios que se apresentam.

Nesse contexto, esta publicação tem por objetivo, além de relatar bre-vemente as conquistas de nosso movimento entre 1984 e 2014, indi-car quais desses desafios exigem atenção imediata, para trabalharmos junto a nossos parceiros ao longo da próxima década. Na expectativa de chegar a 2024 com todos eles superados, convocamos nosso movi-mento à ação. Juntos, seguiremos construindo essa história que tanto nos orgulha.

Francilene Procópio GarciaPresidente da Anprotec

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8 Nossa trajetória

NossA TrAJETÓriAEm meados da década de 1980, o Brasil passava por um período de insegurança política

e econômica. Pouco tempo depois, o país iniciaria o processo de redemocratização

e assistiria ao surgimento de diferentes movimentos que buscavam viabilizar o

desenvolvimento econômico. Um desses movimentos estava focado em gerar negócios

baseados no conhecimento e tinha como principais protagonistas as incubadoras de

empresas e os parques tecnológicos.

O marco inicial do surgimento do empreendedorismo inovador no Brasil data de 2 de fevereiro de 1984, quando o então presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Lynaldo Cavalcanti de Albuquerque, assinou a Resolução Executiva 084/84, instituindo o Programa de Implantação de Par-ques de Tecnologia. A medida, pioneira na América Latina, contem-plava seis projetos de parques em diferentes regiões do Brasil.

As cidades escolhidas para abrigar esses parques foram Petró-polis (RJ), São Carlos (SP), Campina Grande (PB), Manaus (AM), Joinville (SC) e Santa Maria (RS) – onde se supunha haver massa crítica e tecnologias aptas a serem desenvolvidas. Dos seis proje-tos previstos, dois prosperaram, apesar das adversidades: Campi-na Grande e São Carlos. Além das iniciativas paraibana e paulista, despontou um projeto de parque tecnológico em Florianópolis (SC), que foi acrescentado posteriormente ao programa do CNPq (veja mapa ao lado).

EM 1987, POUCOS ANOS DEPOIS DO INÍCIO DO MOVIMENTO, FOI CRIADA SUA MAIS IMPORTANTE ENTIDADE REPRESENTATIVA: A ANPROTEC

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9Nossa trajetória

A ausência de informações sistematizadas sobre o movimento demandaram um mapeamento mais detalhado do que esta-va sendo feito no país e na América Latina. Ainda em 1986, a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Agência Bra-sileira de Inovação (Finep) encomendaram um estudo para avaliar ações de apoio a empresários inovadores. Os resultados do levantamento foram divulgados no primeiro seminário de parques e incubadoras de empresas, realizado em 1987 nas dependências do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), no Rio de Janeiro. Este encontro marca também o surgimento da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec).

Instituída poucos anos após iniciativas similares ao redor do mundo – a National Business Incubation Association (NBIA), nos Estados Unidos, European Business and Innovation Center Network (EBN) e a International Association of Science Parks (IASP) –, a Anprotec passou a reunir diversas entidades ligadas ao empreendedorismo e à inovação no Brasil.

Florianópolis

Joinville

Santa Maria

Manaus

Campina Grande

São Carlos Petrópolis

Municípios incluídos no Programa de Implantação de Parques de Tecnologia

Iniciativas incluídas no Programa e que prosperaram

Projeto acrescentado posteriormente ao Programa e que prosperou

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10 Nossa trajetória

LiNHA Do TEmPo

1984 199219871986 1990

Instituição do Programa de Implantação de Parques de Tecnologia pelo CNPq.

Criação da Anprotec e realização do primeiro Seminário de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas.

Primeira edição do curso “Planejamento e gerenciamento de incubadoras”, realizado em

Florianópolis (SC), em parceria com a Capes.

O estudo encomenda-do por OEA e Finep à Coppe/UFRJ e à USP

mapeou ações de apoio ao empreendedorismo

inovador na América Latina. Esse estudo

aproximou os agentes do movimento no país.

O Brasil contava com sete incubadoras de empresas e três parques tecnológicos em ope-ração. O Sebrae intensifica sua atuação no estímulo ao empre-endedorismo inovador.

Primeiro convênio firmadoentre Anprotec e Sebrae.

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11Nossa trajetória

1997

Criação do Prêmio Nacional de Empreendedorismo Inovador.

1995

O Brasil abrigava 27 incubadoras de

empresas. Neste época, as incubado-ras tecnológicas de

cooperativas popula-res (ITCPs), ganham

força no país.

1993

Sede da Anprotec é fixada em Brasília (DF). A Associação possuía, na época, uma dezena de associados.

1996

Realização do primeiro estudo sobre incubadoras e parques no Brasil.

Conferência Internacional da IASP, realizada no Rio de Janeiro (RJ), em conjunto com o Seminário Anprotec.

1998

O Sebrae lança seus primeiros editais de apoio às incubadoras,

acelerando a implantação desses ambientes em todo o Brasil.

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12 Nossa trajetória

2004

Aprovação da Lei de Inovação.

2002

Surgimento, no Brasil, das primeiras iniciativas de incubadoras culturais da América Latina.

2000

Lançamento do PNI – Programa Nacional de Apoio a Incubadoras de Empresas e Parques Tecnológicos. O país iniciou os anos 2000 com 135 incubadoras de empresas.

2001

Realização da WCBI – World Conference on Business

Incubation, evento realizado por Anprotec, NBIA e a IASP.

2003

O Brasil, por meio da Anprotec e do Sebrae, vence a concorrência mundial do infoDev para implantação do projeto iDISC.

LiNHA Do TEmPo

A Finep lança o Programa Inovar, para desenvolvimento da indústria de venture capital no Brasil. No mesmo ano, Anprotec e Finep promovem o 1o Inovar Venture Forum, voltado a empresas do movimento.

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13Nossa trajetória

Na comemoração dos 20 anos da Anprotec, o país possuía 30 parques tecnológicos em fase de planejamento.

20142007

O país abriga cerca de 400 incu-badoras e 28 parques tecnoló-

gicos estão em operação.Lançamento do Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos (Cerne).

2008

Lançamento do SAPI – Sistema de Acompanhamento

de Parques e Incubadoras.

2009

Realização do infoDev Global Forum em Florianópolis, junto ao XIX Seminário da Anprotec.

2013

Finep lança chamada pública de R$ 640 milhões

para parques tecnológicos e empreendimentos inovadores.

O CNPq publica edital que destina R$ 12,3 milhões a ambientes de inovação brasileiros.

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14 Nossa trajetória

AssociAção em movimeNto

Representar o empreendedorismo inovador em um país de proporções continentais, fortalecendo a economia do conhecimento no Brasil. Esse é o desafio da Anprotec, entidade que representa cerca de 400 incubadoras de empresas e 94 iniciativas de parques tecnológicos, distribuídos em todas as regiões brasileiras.

Líder do movimento no Brasil, a Associação atua por meio da promoção de atividades de capacitação, articulação de políticas públicas, geração e disseminação de conheci-mento. Com cerca de 300 associados, a Anprotec tem a missão de agregar, representar e defender os interesses dessas instituições, além de consolidá-las como instrumentos para o desenvolvimento do país.

A atuação bem sucedida de parques e incubadoras no Brasil caracteriza a trajetória e a evolução da Associação e contribui de forma relevante para consolidar a formação de uma forte e competitiva indústria baseada no conhecimento. Confiante no trabalho das instituições que representa, a Associação, em conjunto aos diversos parceiros en-volvidos em cada uma de suas ações, segue contribuindo para que o empreendedoris-mo inovador colabore de forma decisiva para o desenvolvimento sustentável do país.

Confira na página ao lado os números atuais do movimento.

Mauricio Guedes, diretor do Parque Tecnológico do Rio, presidente da Anprotec de 1995 a 1999 e ex-presidente da IASP

“Com o projeto da Finep e da OEA as pessoas que estavam trabalhando esse tema no Brasil se conheceram. Poucos meses antes da realização do primeiro seminário decidimos, em um pequeno grupo, constituir uma Associação. Naquela época, nossas assembleias gerais eram realizadas em uma mesa, por uma dezena de pessoas”

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15Nossa trajetória

“A Anprotec comemora a maturidade do movimento de empreendedorismo inovador no país, um tema distante da realidade brasileira à época em que a Resolução do CNPq foi assinada, mas hoje consolidado como ferramenta importante de desenvolvimento econômico e social, presente na pauta governamental, em diferentes esferas, e cada vez mais próximo da sociedade”

Francilene Garcia,presidente da Anprotec

384INCUbADORAS DE

EMPRESAS

94INICIATIVAS DE PARqUES

TECNOlógICOS

PoSToS de Trabalho GeradoS

45.605 32.237

eMPreendIMenToS InSTaladoS

6.255 939eMPreendIMenToS

InCubadoS e GraduadoS

R$ 533 milhões em faturamento em empresas incubadas e associadas

R$ 4,1 bilhões em faturamento emempresas graduadas

28 parques tecnológicos

em operaçãoFonte: Anprotec e MCTI, 2012MCTI e UnB, 2013

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16 Nossas parcerias

NossAs PArCEriAsA história do movimento do empreendedorismo inovador no Brasil está diretamente

relacionada à trajetória da Anprotec, entidade articuladora que reúne em torno de si e

de seus associados pessoas e instituições que compartilham do objetivo de tornar o país

cada vez mais empreendedor e inovador.

Entre os parceiros mais atuantes, o Serviço Brasileiro de Micro e Pequenas Em-presas (Sebrae) se destaca por ter ajudado a escrever a história do movimen-to por meio de diferentes programas, projetos e ações. Em conjunto com a Anprotec, o Sebrae lançou diversos editais voltados à criação de incubadoras de empresas, à ampliação da quantidade e da qualidade dos empreendimentos assistidos por essas instituições e à diversificação do portfólio de serviços por elas ofertados.

Responsável pela origem do movimento no país, o Conselho Nacional de Pes-quisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), agência do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), também figura entre os parceiros mais atuantes da Anprotec. Após consolidar o primeiro programa nacional fo-cado na criação de parques tecnológicos, o CNPq contribuiu também para o fortalecimento das incubadoras de empresas brasileiras.

Essa relação histórica com o CNPq contribuiu para tornar o MCTI um dos principais pontos de apoio do empreendedorismo inovador, fundamental à

Confira as ações realizadas em parceria

com essas e outras instituições a partir

da página 12

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17Nossas parcerias

Carlos Albertodos Santos, Diretor Técnico do Sebrae

“A Anprotec faz parte do Conselho Deliberativo Nacional do Sistema Sebrae. É importante que nós tenhamos colaborações, propostas e críticas de um segmento que está na fronteira do conhecimento e da tecnologia”

definição de políticas públicas para o segmento e ao direcionamento de recursos do Governo Federal voltados aos ambientes de inovação e às empresas do movimento. Além da parceria institucional com o próprio MCTI, a Anprotec se mantém próxima à Agência Brasileira de Inovação (Finep), líder dos principais investimentos realizados no movimento nas últimas décadas.

Essas e outras parcerias, com agentes públicos e privados, nacionais e do exterior, estabeleceram uma rede qualificada de apoio e cooperação ao empreendedorismo inovador no país. Confira alguns destaques a seguir.

EM 2015, O SEbRAE PRETENDE ATENDER

A 2 miLHõEs DE mPEs E 10% DESSES

ATENDIMENTOS SERãO DIRECIONADOS A

EmPrEENDimENTos iNovADorEs.

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18 Nossas parcerias

Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas:

Realizado pela Anprotec desde 1987, tem o Sebrae como correalizador desde 2000. Tornou-se o maior evento da América Latina sobre o tema, reunindo entre 800 e 1 mil pessoas por edição.

Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos (Cerne):

Modelo de gestão que, por meio de uma metodologia de boas práticas, visa promover a melhoria nos resultados das incubadoras de todo o país. Até 2014, 130 incubadoras já haviam aderido ao modelo, em diferentes estágios de evolução.

Prêmio Nacional de Empreendedorismo Inovador:

Reconhece e prestigia projetos, ambientes de inovação e empreendimentos que fortalecem o movimento. Chegou à 18a edição

em 2014 e até o ano anterior premiou 87 iniciativas, dentre eles 21 programas de incubação, 38 empresas, 15 projetos de incentivo e

quatro parques tecnológicos, desde 1997.

Programa Educacional Anprotec: Com edição piloto lançada em 2014, o Programa tem por objetivo oferecer oportunidades de formação para gestores de incubadoras de empresas e parques tecnológicos, assim como para empreendedores e profissionais vinculados a instituições de fomento à inovação. Em 2014, o Programa formou 25 gestores.

+

Seminário de 2000

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19Nossas parcerias

+ Ministério daCiência e Tecnologia

e Inovação

+

Programa Nacional de Apoio a Incubadoras de Empresas e Parques Tecnológicos (PNI): criado em 2000, contribui para a implantação e operação de ambientes de inovação no país, por meio da elaboração de políticas públicas que beneficiem o segmento. Em 2013, um conjunto de editais previa um aporte total de R$ 640 milhões nesses mecanismos.

+Programa de Formação de Recursos Humanos em Áreas Estratégicas (RHAE):

Realizado na década de 1990, concedeu bolsas de fomento tecnológico com o objetivo de agregar gerentes de incubadoras e empreendedores qualificados em atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D) nas empresas.

Programa de Apoio à Competitividade e Difusão Tecnológica (PCDT):

Além de bolsas, o PCDT desenvolvido na década de 1990 incluiu recursos para custeio de bens de capital dos empreendimentos vinculados a incubadoras.

Edital lançado pelo CNPq em 2013, voltado a incubadoras de empresas e parques tecnológicos, previa o investimento de R$ 12,3 milhões em infraestrutura e no incentivo à realização de estudos de viabilidade técnica de ambientes de inovação.

Primeira Empresa Inovadora (Prime):

O programa de apoio a empresas nascentes, operado por incubadoras conveniadas à Finep, aportou R$ 249 milhões, para fomentar mais de 2 mil empresas com até dois anos de vida. Em dezembro de 2008, 17 incubadoras-âncora associadas à Anprotec assinaram convênio para o início da operação do Prime.

Edital de Parques Tecnológicos:

Lançada em 2013, a chamada disponibilizou R$ 110 milhões a parques tecnológicos em implantação e em operação por meio de recursos não reembolsáveis. Ao todo, 86 propostas foram recebidas pela Finep, das quais 16 foram selecionadas para receber os recursos.

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20 Nossas parcerias

++

land2land:

Lançado em 2013, o portal direcionado a empreendimentos inovadores permite identificar ambientes de inovação de diferentes países onde são desenvolvidos programas de apoio à internacionalização. Até 2014, 12 ambientes de inovação brasileiros e 24 estrangeiros integravam a plataforma.

+Estudo Parques Tecnológicos Brasileiros: Estudo, Análise e Proposições, de 2008:

Permitiu a análise de experiências nacionais e internacionais para formulação de proposta taxonômica da área e para encaminhamento de proposições de políticas públicas para apoio aos parques no Brasil. O estudo identificou 74 iniciativas de parques tecnológicos no país, sendo que 25 já estavam em operação, 17 estavam sendo implantados e 32 em fase de projeto.

25

o eSTudo IdenTIFICou 74 InICIaTIVaS de ParQueS*

17 32em

operaçãoem

implantaçãoem

fase de projeto

*as informações são referentes a 2008, ano em que o estudo foi publicado

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21Nossas parcerias

Apoio institucional a diferentes ações, como o Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas.

Participação no Conselho Consultivo da Anprotec: desde 2005, Rafael Lucchesi, diretor geral do Senai e diretor de Educação e Tecnologia da CNI, preside o Conselho.

Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI):

A iniciativa tem o objetivo de incorporar e aprimorar a gestão da inovação nas empresas brasileiras. A MEI conta com a participação dos líderes empresariais brasileiros das principais associações industriais, das federações estaduais da indústria e das entidades de classe e setoriais. A Anprotec colaborou com a revisão da MEI, incluindo temas de interesse do movimento de incubadoras de empresas e parques tecnológicos.

“É por meio da inovação que a indústria brasileira vai agregar valor às várias fases de produção, criar empregos melhores, aumentar a produtividade e ganhar competitividade”

Rafael Lucchesi, Diretor do Senai/CNI

+

Reunião da MEI noPalácio do Planalto

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22 Nossas parcerias

+Criatec:

Lançado em 2007, o fundo de capital-semente do BNDES foi criado para apoiar empresas nascentes e inovadoras de base tecnológica, com faturamento de até R$ 6 milhões. O Criatec injeta recursos em troca de ações das empresas contempladas, que posteriormente são vendidas para um investidor. Em 2014, o BNDES lançou a terceira chamada pública do Criatec.

r$ 6 mié O lIMITE DE FATURAMENTO DE

EMPRESAS DE bASE TECNOlógICA APOIADAS PElO CRIATEC

+Em acordo de cooperação, as Associações decidiram desenvolver trabalhos em parceria nos segmentos de seed e venture capital.

Em 2012 e 2013, foram realizadas duas edições de Seed Forum no Seminário Nacional, para apresentação de empresas vinculadas a parques e incubadoras a investidores. Em 2014, o Seed Forum deu vez a um debate sobre atração de investimentos, com foco na preparação de empreendedores para aproximação com investidores.

A Abvcap integra o Conselho Consultivo da Anprotec, representada, em 2014, pelo vice-presidente da Associação, Clovis Meurer.

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23Nossas parcerias

Semana Global do Empreendedorismo

A Anprotec integra o Conselho Nacional da SGE, iniciativa liderada pela Endeavor Brasil que promove uma série de atividades voltadas à melhoria do ambiente empreendedor brasileiro. Completando sete anos no Brasil em 2014, a SGE brasileira consolidou-se como a maior do mundo. Ao todo, 150 países realizam o evento anualmente. Parques e incubadoras associados à Anprotec promovem atividades durante a Semana.

+sGE 2013

+ DE 1,7 MIlhãO de

ParTICIPanTeS

4 MIlaTIVIdadeS

ProGraMadaS

+Anprotec e Consecti firmaram, em 2012, um acordo de cooperação técnica que prevê intercâmbio tecnológico para a elaboração de políticas regionais e estaduais de parques tecnológicos e incubadoras de empresas

O Consecti apoiou a Missão Internacional 2014, que levou gestores públicos à China e à Finlândia, onde visitaram cerca de 20 ambientes de inovação.

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24 Nossas parcerias

missÕes iNteRNAcioNAis

Reflexo da inserção do empreendedorismo inovador bra-sileiro no cenário global, as missões internacionais promo-vidas pela Anprotec e seus parceiros têm se tornado cada vez mais estratégicas para o movimento. Realizadas pelo menos uma vez ao ano, as missões têm por objetivo pro-piciar a todos os participantes, que incluem formuladores de políticas públicas, dirigentes das entidades de apoio e fomento e gestores de parques tecnológicos e incubadoras de empresas do Brasil, um contato direto com a experiên-cia exitosa de outros países na consolidação dos sistemas locais de inovação.

Além de conhecer modelos passíveis de replicação e adap-tação à realidade brasileira, as missões fomentam o inter-câmbio entre as instituições visitadas e participantes das missões, estabelecendo uma colaboração profícua e con-tínua. Entre os últimos destinos destacam-se Finlândia, Suécia, Dinamarca, Reino Unido, Bélgica, Holanda, Irlanda, China e Israel, entre outros.

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25Nossas parcerias

RecoNHecimeNto

Prova do reconhecimento da importância do movi-mento do empreendedorismo inovador no cenário nacional, a Anprotec integra uma série de conselhos deliberativos de diversas instituições e iniciativas. Confira alguns destaques.

Conselho Deliberativo do Sebrae Nacional

Conselho Deliberativo da ABDI

Conselho de Administração do CGEE

Conselho de Administração da Softex

Conselho do CNPq

Conselho do Parque Tecnológico de São José dos Campos

Conselho Nacional da Semana Global do Empreendedorismo

ALiANÇA EsTrATÉGiCA PArA A PromoÇÃo DA iNovAÇÃo TECNoLÓGiCA

No final da década de 1990, a Anprotec, juntamente com a Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tec-nológica e Inovação (Abipti) e a Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (An-pei) formaram a Aliança Estratégica para a Promoção da Inovação Tecnológica. A Aliança foi lançada com o objeti-vo de ampliar o espaço da pesquisa tecnológica na política pública nacional. Para isso, as entidades trabalharam em programas de capacitação profissional e na elaboração de estudos técnicos e temáticos.

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26 Nossas parcerias

Reconhecida por associações correla-tas de outros países e por iniciativas e entidades de classe do movimento, a Anprotec sempre atuou em parcerias e projetos internacionais. Banco Mundial, União Europeia, EBN e IASP são alguns exemplos da rede qualificada de apoio e cooperação que alçou a experiência do empreendedorismo inovador brasileiro ao posto de referência global. Veja no mapa alguns dos projetos desenvolvidos ao longo dessas três décadas.

NATioNAL BusiNEss iNCuBATioNAssociAtion (nBiA)

BANCo muNDiAL

Em parceria com a NBIA, a Anprotec re-alizou, em 2001, a Conferência Mundial de Incubadoras de Empresas, no Rio de Janeiro, que contou com 670 partici-pantes. Ao todo, 80 autores de 14 países apresentaram cerca de 40 trabalhos.

• Em 2003, o Information for Development Program (infoDev) desenvolveu uma ferramen-ta web de suporte para incubadoras, conhe-cida como iDISC, projeto desenvolvido pela Anprotec no Brasil. O iDISC foi desenhado para ser um centro de dados e informações para a disseminação de conhecimento sobre incuba-doras de empresas, contribuindo para a criação e o aprimoramento de tais empreendimentos nos países em desenvolvimento.

• Também com o infoDev, em 2009, a Anprotec realizou o infoDev Fórum Global de Inovação e Empreendedorismo e o Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Em-presas. Os eventos, que contaram com cerca de mil participantes, tiveram programações complementares e foram realizados em Flori-anópolis (SC).

ProJEÇÃo GLoBAL

Vejo, no Brasil, um modelo de parques que foi plantado em um terreno bem preparado pelas incubadoras.

Luis Sanz,Diretor Geral da IASP

rELAPiEm 2004, Foz do Iguaçu (PR) sediou a Conferência da Divisão Latino Americana da IASP, uma iniciativa que culminou na criação da Rede Latino Americana de Asso-ciações de Parques e Incuba-doras (Relapi), entidade com forte influência brasileira.

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27Nossas parcerias

internAtionAl AssociAtion of science PArks And AreAs of innovAtion (iAsP)•A Anprotec e alguns de seus associados são filiados à IASP. Em 2013, as duas entidades se uniram para organizar a Con-ferência Mundial da IASP e o Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas, que aconteceram em paralelo. O evento repetiu parceria que já havia ocorrido em 1996, no Rio de Janeiro, quando o encontro abordou desen-volvimento regional, cooperação e redes. Desta vez, o evento reuniu 1.046 pessoas de 47 países em Recife (PE).

• Missões internacionais: as missões da Anprotec são realizadas com frequência para os países onde a IASP realiza suas Conferências. Entre 2009 e 2014, por exemplo, a Associação participou de três conferências da IASP durante suas missões internacionais: em 2009, nos Estados Unidos, em 2011, na Dinamarca, e em 2012, na Estônia.

triPle Helix AssociAtion (tHA)

A Anprotec é responsável por coordenar as atividades da THA no Brasil. Essa entidade tem como objetivo promover a interação entre os atores da tripla hélice (universidade, empresa e governo) em investigação, inovação, competitividade econômica e crescimento.

AssoCiAÇÃo NACioNAL DE CENTros de inovAção dA esPAnHA (Ances)

Um acordo de cooperação assinado em 2013 com a Anprotec busca promover o desenvolvi-mento e a transferência de tecnologia entre empresas inovadoras dos dois países. O acordo fomenta um programa de soft landing entre ambientes de inovação do Brasil e da Espanha.

EuroPEAN BusiNEss AND iNNovATioN center network (eBn)

• Firmado em 2012, o acordo de cooperação prevê a promoção de intercâmbio de equipes técnicas e troca de boas práticas, a fim de gerar transferência de conhecimento entre as duas entidades.

• O programa Connect, coordenado pela EBN, promove o intercâmbio de empreendedores en-tre o Brasil, onde a Anprotec apoia a iniciativa, e a Europa. Os ambientes que fazem parte da plataforma land2land receberão 15 empreende-dores europeus, dos 25 enviados ao país.

uNiÃo EuroPEiA

Criado e financiado pela Comunidade Europeia, o B.BICE+ promove a cooperação na área de Ciência, Tecnologia e Inovação entre o Brasil e países membros da União Europeia. A Anprotec apoia o projeto e trabalhou na promoção de fóruns de discussão durante o Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas de 2014, em Belém (PA).

APoio

Em meados da década de 2000, o Brasil, por meio da An-protec, deu início a uma parceria com Angola, propiciando a criação da primeiras incubadoras de empresas naquele país.

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28 Nossos resultados

Nossos rEsuLTADosO trabalho desenvolvido por incubadoras de empresas e parques tecnológicos tem como

resultado fundamental a consolidação de empreendimentos inovadores. Da microempresa

que ingressa na incubadora à gigante instalada em um parque tecnológico, as iniciativas

empreendedoras do movimento têm na inovação seu principal diferencial competitivo.

Ao longo dos últimos 30 anos, o movimento transpôs a fronteira da inova-ção tecnológica. Menor, mas não menos importante, um outro grupo de instituições, que ficaram conhecidas como incubadoras sociais, se dedicou a transformar iniciativas populares em empreendimentos de sucesso. Fe-nômeno dos anos 2000, a economia criativa também encontrou abrigo no movimento, ganhando espaço em incubadoras e parques tecnológicos.

Ciência, tecnologia, inclusão social e cultura compõem o amplo leque de atuação do movimento de empreendedorismo inovador brasileiro. Em cada uma dessas áreas, incubadoras e parques criam postos de trabalho cada vez mais qualificados, favorecendo a geração de conhecimento e a formação de recursos humanos.

ESTIMA-SE qUE ExISTAM

CERCA DE 80 ITCPS NO

bRASIl E 100 INCUbADORAS

DE EMPREENDIMENTOS

SOlIDáRIOS

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29Nossos resultados

Nossos rEsuLTADos

Agroindustrial7%

Social7%

Cultural2%

sETorEs DE ATuAÇÃo DAs iNCuBADorAs DE EmPrEsAs No BrAsiL (2011)

Tecnologia40%

Serviços7%

Tradicional18%

Mista18%

Após superarem os entraves relacionados à fase de implantação, as incubadoras brasileiras vivenciam um momento de qualificação de suas atividades, em um movimento que impacta de forma direta – e positiva – o desempenho dos negócios apoiados. Essa transição teve início em 2007, com o desenvolvimento do Cerne – Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos, um modelo de gestão criado por Anprotec e Sebrae, que visa promover a melhoria dos resultados das incubadoras em termos quantitativos e qualitativos.

O modelo possui quatro níveis de maturi-dade: o primeiro nível tem foco no em-preendimento e a meta de gerar empresas inovadoras. O segundo concentra-se na própria incubadora, na sua gestão como organização. O terceiro enfoca as redes de relacionamento e o quarto a melhoria contínua da estrutura implantada. Em 2014, apoiadas pelo Sebrae, cerca de 120 incubadoras brasileiras estão implantando o modelo.

Para mais informações, acesse www.anprotec.org.br/cerne/

CErNE: iNCuBADorAsE EmPrEsAs mELHorEs

Fonte: Anprotec e MCTI, 2012

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30 Nossos resultados

NAs iNcubAdoRAs

Em 30 anos de atuação, as incubadoras de empresas colabora-ram para a criação e a consolidação de milhares de empreen-dimentos brasileiros. Nessa trajetória, tornaram-se instituições especializadas em transformar ideias em negócios de sucesso cada vez mais inovadores.

Além de oferecerem infraestrutura e suporte gerencial, as incuba-doras orientam os empreendedores quanto à gestão do negócio e sua competitividade, entre outras questões essenciais ao desenvol-vimento de uma empresa.

EM 2013, UM EDITAl

DO MINISTéRIO DA

CUlTURA DESTINOU

r$ 6 miLHõEs A

INCUbADORAS DE

EMPREENDIMENTOS

DA ECONOMIA

CRIATIVA.

10%oS SeToreS CrIaTIVoS

reSPondeM Por

do PIb MundIal

2,6%do PIb braSIleIro

28%

98% daS eMPreSaS InCubadaS InoVaM

55% 15%com foco em âmbito local

em âmbitonacional

em âmbito mundial

Fonte: Firjan

Fonte: Anprotec e MCTI, 2012

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31Nossos resultados

No meRcAdo

Conforme estudo da Anprotec, até 2012 as incubadoras brasile-iras já haviam graduado cerca de 2,5 mil empresas em todo o país. Atuando em diferentes setores e mercados, esses empreen-dimentos encontram-se em níveis distintos de maturidade, mas guardam uma característica em comum: a inovação.

Mestrado13%

Ensino Fundamental4%

EsCoLAriDADE Dos CoLABorADorEs DAs EmPrEsAs GrADuADAs

Graduação49%

Doutorado4% Ensino Médio

16%

Especialização14%

Fonte: Instituto Christiano Becker, 2014

“Muitas vezes, bate-papos informais na incubadora me ajudavam a escolher melhor os fornecedores, obter informações sobre feiras e receber dicas de como concorrer aos editais de fomento ou prêmios voltados para projetos inovadores”

Alexandre Costa, fundador da Pctel, empresa líder de mercado na produção e comercialização de gravadores telefônicos que residiu por três anos na Incubadora de Empresas Inovadoras do Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás (Inove).

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32 Nossos resultados

Empresas mais competitivas

A fim de apoiar e incentivar a inovação nas empresas, a Anprotec lança mão de uma série de ações voltadas ao empreendedor que busca esse caminho, nem sempre o mais fácil de ser trilhado.

Com o entendimento de que a competição é um importante incentivo para empresas nascentes que buscam um bom posicionamento no mercado, a As-sociação promove, desde 2013, o Avance!. O jogo empresarial, idealizado pela Anprotec em parceria com o Sebrae, é composto por ciclos de tomadas de de-cisões e análises de resultados. Dessa forma, as empresas são avaliadas por suas decisões e, no final da competição, a que tiver correspondido melhor aos critérios pré-estabelecidos é premiada. Ao todo, 116 pessoas participaram da primeira edição do jogo, realizada em 2014. A vencedora foi a equipe Union, da Incubadora Municipal de Empresas Sinhá Moreira (Prointec), de Santa Rita do Sapucaí (MG).

O AVANCE! é A SEgUNDA INICIATIVA DE jOgO EMPRESARIAl DESENVOlVIDA PElA ANPROTEC. EM 2007, A ASSOCIAçãO PROMOVEU

O “EMPREENDER é ShOw”, qUE CONTOU COM A PARTICIPAçãO DE NOVE EMPREENDIMENTOS lIgADOS A INCUbADORAS DE EMPRESAS.

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33Nossos resultados

Prêmio Nacional de Empreendedorismo Inovador

Fruto da parceria com o Sebrae, o Prêmio está em sua 18ª edição e tem como objetivo reconhecer e prestigiar projetos, ambientes de inovação e empreendimentos, que fortalecem o movimento do empreendedorismo inovador no Brasil. Entre 1997, quando foi lançado, e 2013 foram premiadas 87 iniciati-vas, dentre elas 21 programas de incubação, 38 empresas, 15 projetos de incentivo e quatro parques tecnológicos.

land2land: rumo à internacionalização

Com o objetivo de criar e impulsionar o cresicmento de ne-gócios voltados ao mercado global, a Anprotec lançou, em 2013, o land2land, plataforma desenvolvida em parceria com a Apex-Brasil, agência do Ministério do Desenvolvimento In-dústria e Comércio Exterior (MDIC), e o Sebrae. O portal lan-d2land.com.br é direcionado a empreendimentos e permite identificar ambientes de inovação de diferentes países onde são desenvolvidos programas de apoio à internacionalização. Até o fim de 2014, 12 ambientes de inovação brasileiros e 24 estrangeiros integravam a plataforma.

“A incubadora nos disponibilizou laboratórios, escritórios, salas de reunião, suporte de técnicos, ambiente agradável, apoio de universidades e do Sebrae, entre outros. Também nos auxiliou na aproximação com potenciais investidores e instituições financeiras de fomento. A incubadora nos ofereceu tudo o que um projeto de empreendimento necessita para iniciar com o pé direito”

Marcel Maczewski, fundador e conselheiro da Bematech, empreendimento graduado pela Incubadora Tecnológica de Curitiba (Intec), pioneiro e líder de mercado na oferta integrada de equipamentos, software e serviços especializados no varejo.

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34 Nossos resultados

Capital empreendedor: a aproximação com o mercado

Elevar o patamar de investimento público e privado na área é um desafio que nasceu junto com o movimento do empreendedoris-mo inovador brasileiro, em 1984. É primordial levar para dentro das incubadoras de empresas e parques tecnológicos o capital empreendedor. A alavancagem de empreendimentos inovadores depende desse incentivo e os ambientes de inovação têm se es-forçado, cada vez mais, para consolidar a aproximação entre suas empresas e os investidores.

O convênio firmado entre Anprotec e Abvcap busca justamen-te promover ações para eliminar esse gargalo. As duas edições do Seed Forum, realizadas em 2012 e 2013, são exemplos dessa iniciativa conjunta. Outra iniciativa que promete dinamizar esse mercado é o Primatec, da Finep, criado para ser um fundo de capital empreendedor.

r$ 100 miDEvEM SER INvESTIDOS PELO PRIMATEC

EM EMPREENDIMENTOS LIGADOS A INCUBADORAS E PARqUES

800EMPRESAS INOvADORAS

SERãO SELECIONADAS

“Os principais benefícios da incubação, além do apoio logístico com a disponibilização de infraestrutura para instalação da empresa, foram o apoio à captação de recursos e o acesso a treinamentos”

José Maciel Rodrigues, sócio-fundador da Nanocore, empresa graduada pela Incubadora SUPERA, de Ribeirão Preto (SP). A Nanocore é referência na produção de biofármacos e atua nas diferentes etapas de desenvolvimento de medicamentos, vacinas e métodos diagnósticos, focada na geração de conhecimento para viabilizar o registro de produtos junto às agências regulatórias.

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35Nossos resultados

os PARQues

Objeto da primeira política pública que marca o surgimento do movimento no país, os parques tecnológicos são ambien-tes propícios para promover a interação de instituições e empresas públicas e privadas com a comunidade científica. Nesse con-texto, são apontados como ecossistemas com alto potencial para romper a lógica existente hoje no país de não se conseguir, com a eficácia necessária, transformar o conhecimento científico em desenvolvi-mento social e econômico.

Com características próprias e modelos va-riados, existem parques de sucesso no mun-do todo. O mesmo acontece no Brasil, que conta hoje com 94 iniciativas de parques tecnológicos.

das 94 iniciativas de

parques tecnológicos,

80 responderam à

pesquisa

28 parques

em implantação

28 parques

em operação

24 parques

em estágio de projeto

939 empresas instaladas

32.237 empregos gerados

r$ 1,25 bi de investimentos federais

r$ 73,7 mi de m2 de área física

Fonte: MCTI e UnB, 2013

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36 Nossos resultados

o semiNáRio NAcioNAl

Realizado desde 1987, o Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empre-sas se tornou o maior evento da América Latina sobre o tema. Por meio da união entre insti-tuições com interesses comuns, o Seminário constitui-se em uma importante ferramenta para a consolidação do movimento do empreendedorismo inovador no Brasil, contribuindo para o fortalecimento de incubadoras e parques, bem como de políticas públicas relacionadas a Ciên-cia, Tecnologia e Inovação. O debate de temas fundamentais ao desenvolvimento econômico e social, a rica troca de experiências entre os participantes e as proposições decorrentes das discussões atraem cada vez mais participantes, do Brasil e do exterior.

12,8 milPESSOAS Já PARTICIPARAM DO

SEMINáRIO DESDE A SUA 1A EDIçãO

“No parque convivemos de perto com outras empresas de ponta. São fabricantes de peças para satélite, para foguete, avião e no desenvolvimento de software. É um local propício para novas ideias”

Julio Antonio Marcello Boffa, sócio-diretor da Fotosensores, graduada pela incubadora de empresas do Parque de Desenvolvimento Tecnológico da Universidade Federal do Ceará (Padetec) e que atualmente mantém uma filial no Parque Tecnológico - São José dos Campos.

24EDIçõES

REALIzADAS

15CIDADES SEDIARAM

O EvENTO

27UFs PARTICIPARAM DO

SEMINáRIO EM 2014

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37Nossos resultados

Com duração de cinco dias, o Seminário é realiza-do a cada ano em uma região diferente do Brasil e inclui sessões plenárias, palestras, minicursos, reu-niões paralelas, encontros estratégicos entre agen-tes do movimento e visitas técnicas. Desde 1993, o evento também inclui o Workshop Anprotec, um fórum dedicado especialmente aos associados da entidade e que tem por objetivo proporcionar um debate aprofundado sobre temas considerados es-tratégicos para o desenvolvimento de incubadoras e parques no Brasil.

“É muito difícil para a empresa ficar em busca constante por editais. Por isso, a incubadora nos ajuda bastante e passa informações de quais editais são publicados e quais se encaixam dentro do nosso perfil”

Fabio Gomes, sócio da Amazon Dreams, residente da Incubadora de Empresas da Universidade Federal do Pará (UFPA). A empresa atua no segmento de tecnologia de química fina de produtos naturais oriundos da floresta amazônica, venceu o Prêmio Finep de Inovação na categoria Pequena Empresa, em 2012, e foi uma das contempladas com o fundo Criatec de Capital Semente, do BNDES.

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38 Nosso futuro

Nosso fuTuroAo completar 30 anos, o movimento brasileiro de empreendedorismo inovador se volta para

o futuro. Consolidados como ferramentas fundamentais ao desenvolvimento sustentável,

os ambientes de inovação agora se deparam com desafios que precisam ser superados nos

próximos 10 anos para assegurar um novo ciclo de conquistas.

ARticulAção

• Ampliar a rede de parceiros locais, regionais, nacionais e internacionais do movimento de empreendedo-rismo inovador brasileiro, por meio da identificação de instituições com interesses comuns e ações efetivas para articulação e resultados;

• Tornar ainda mais relevante a representatividade política do movimento, inserindo a Anprotec e seus associados nos principais fóruns de discussão dos temas relacionados ao segmento, tais como C,T&I, edu-cação e empreendedorismo;

• Aproximar o Ministério da Educação do movimento, em prol da disseminação da educação empreendedora – a fim de que as universidades incluam em seus currículos disciplinas relacionadas a empreendedorismo;

• Fortalecer o relacionamento com o Ministério da Cultura (MinC) para fortalecimento das incubadoras e parques focados em economia criativa, de modo que esses ambientes liderem o apoio a empreendimen-tos na área;

• Promover a atuação cada vez mais integrada dos atores do movimento em todo o Brasil, a fim de desen-volver soluções conjuntas para gargalos enfrentados por parques tecnológicos, incubadoras de empresas e empreendimentos apoiados.

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39Nosso futuro

Nosso fuTuro• Dialogar com o Ministério do Trabalho e Emprego para aproximação com o movimento das incubadoras de economia solidária;

• Conectar os ambientes de inovação ao Ministério das Cidades, a fim de que parques e incu-badoras sejam identificados como plataformas estratégicas para o desenvolvimento urbano;

• Engajar grandes empresas no movimento, para que sejam parceiras dos empreendimentos gerados nos ambientes de inovação, propiciando transferência de tecnologia, investimento e oportunidades de cross innovation.

• Consolidar o movimento como parte relevante nas discussões em torno da Mobilização Empresarial para Inovação (MEI), assegurando que os interesses dos ambientes de inovação sejam contemplados.

iNvestimeNtos

• Elevar, em todas as esferas de atuação do movimento, o patamar de investimentos públi-cos e privados nos ambientes de inovação, atendendo à alta demanda de recursos dessas instituições;

• Buscar maior proximidade com o mercado de capital empreendedor, por meio do re-lacionamento com entidades representativas desse segmento e também com grupos de investidores que possam alavancar o crescimento dos ambientes de inovação e empresas vinculadas ao movimento;

• Ampliar o diálogo com o BNDES, para que o Banco seja parceiro efetivo no financiamen-to da infraestrutura de ambientes de inovação, em especial de parques tecnológicos;

• Expandir os mecanismos de apoio à inovação para micro e pequenas empresas, inte-grando crédito, subvenção, investimentos e compras públicas.

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40 Nosso futuro

ceNáRio

• Engajar-se nas ações para aprimoramento do marco legal referente às atividades de Ciência, Tecnolo-gia e Inovação, assegurando que os interesses dos ambientes de inovação sejam contemplados e que a morosidade na tramitação de novas propostas seja combatida;

• Defender, incessantemente, a melhoria do ambiente de negócios, a segurança jurídica das opera-ções, a redução da carga tributária e o financiamento de pesquisa, desenvolvimento e inovação de forma estável e previsível.

emPResAs

• Contribuir com a criação de empresas de alto impacto, ligadas tanto à vocação quanto às potenciali-dades do território em que se inserem;

• Criar um conjunto significativo de empresas inovadoras de grande sucesso nacional e internacional, que representem parte relevante da economia e da competividade brasileira;

• Atrair empreendimentos inovadores e intensificar a geração de empresas com potencial de ruptura de mercado;

• Inserir as empresas apoiadas no mercado global, de modo a ampliar sua competitividade inter-nacional;

• Promover o modelo de inovação aberta, a fim de inserir empresas do movimento na cadeia de valor de grandes corporações.

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41Nosso futuro

o movimeNto

• Identificar e criar governanças locais para ampliar a atuação dos agentes do movimento, gerando resultados positivos para o desenvolvimento regional;

• Fortalecer as redes de incubadoras de empresas, inovação e afins, para que essas enti-dades liderem a expansão do movimento em diferentes regiões do país;

• Transformar os ambientes de inovação em espaços cada vez mais colaborativos, acom-panhando as tendências globais;

• Atrair para o movimento novos agentes da inovação e empreendedorismo, tais como espaços de coworking e aceleradoras de empresas;

• Consolidar mecanismos de govenança e sustentabilidade dos ambientes de inovação, estabelecendo e monitorando indicadores que permitam avaliar a evolução do movimen-to nos próximos anos;

• Investir na profissionalização dos gestores dos ambientes de inovação, com o objetivo de torná-los aptos a atuar de forma cada vez mais estratégica tanto em sua instituição quanto nos empreendimentos apoiados;

• Preparar adequadamente a geração que sucederá os gestores pioneiros do movimento no Brasil, assegurando seu comprometimento com a continuidade e a qualidade do mo-vimento;

• Ampliar a interação com a sociedade, mantendo-a devidamente informada sobre o de-sempenho dos ambientes de inovação e a importância do movimento para a transforma-ção do Brasil em um país melhor.

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Produção Relata Editorial

PresidenteFrancilene Procópio Garcia

Vice-presidenteJorge Luís Nicolas Audy

DiretoresFrancisco Saboya, Ronaldo Tadêu Pena,

Sérgio Risola e Tony Chierighini

Superintendente ExecutivaSheila Oliveira Pires

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www.anprotec.org.br

(61) 3202-1555