o direito internacional das Águas e a convenção de ... · 60% do escoamento anual do planeta....

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Direito Internacional das Águas e Convenção de Albufeira sobre as Bacias Hidrográficas Luso-Espanholas 28-11-2011 António Gonçalves Henriques 1 O Direito Internacional das Águas e a Convenção de Albufeira sobre as Bacias Hidrográficas Luso-Espanholas O Direito Internacional das Águas e a Convenção de Albufeira sobre as Bacias Hidrográficas Luso-Espanholas António Gonçalves Henriques Origens do direito da água Origens do direito da água Direito costumeiro: prioridade em função da antiguidade; prioridade aos utilizadores de montante; obrigação de não causar danos a terceiros (“sic utere tuo ut alienam non laedas”). Evoluções: Relações de vizinhança tradicionais Relações de grupos de interesses. Partilha do recurso Controlo da poluição (usos da água) Protecção do ambiente. Relações entre Regiões e entre Estados.

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Direito Internacional das Águas e Convenção de Albufeira sobre as Bacias Hidrográficas Luso-Espanholas

28-11-2011

António Gonçalves Henriques 1

O Direito Internacional das Águas e a Convenção de Albufeira sobre

as Bacias HidrográficasLuso-Espanholas

O Direito Internacional das Águas e a Convenção de Albufeira sobre

as Bacias HidrográficasLuso-Espanholas

António Gonçalves Henriques

Origens do direito da águaOrigens do direito da água

� Direito costumeiro:� prioridade em função da antiguidade;� prioridade aos utilizadores de montante;� obrigação de não causar danos a terceiros (“sic utere tuo ut alienam non laedas”).

� Evoluções:� Relações de vizinhança tradicionais� Relações de grupos de interesses.

� Partilha do recurso� Controlo da poluição (usos da água)� Protecção do ambiente.

� Relações entre Regiões e entre Estados.

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Relações internacionaisRelações internacionais

� 263 grandes bacias hidrográficas internacionais.

� 45% da área continental do planeta� 40% da população mundial.� 60% do escoamento anual do planeta.

Relações internacionaisRelações internacionais

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Relações internacionaisRelações internacionais

Relações internacionaisRelações internacionais

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Relações internacionaisRelações internacionais

Relações internacionaisRelações internacionais

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Relações internacionaisRelações internacionais

Convenção das Nações Unidas de 1997Convenção das Nações Unidas de 1997

Convenção sobre o Direito dos Usos Distintos da Navegação dos Cursos de

Água Internacionais

Nações Unidas, Maio de 1997

• Adoptada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1997, por 103 votos a favor, 3 contra e 27 abstenções.

• Ainda não entrou em vigor, porque aguarda ratificação de 35 Estados.

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Convenção das Nações Unidas de 1997Convenção das Nações Unidas de 1997

• Resultou da aplicação das regras do direito costumeiro.

• Só os Estados ribeirinhos têm direito à água.

• Fornece uma alternativa às teorias clássicas:

• Soberania territorial absoluta (teoria de Harmon).

• Integridade absoluta do curso de água.

• Princípios de uso equitativo e de não causar dano.

Convenção das Nações Unidas de 1997Convenção das Nações Unidas de 1997

• 37 Artigos divididos em 7 Partes:

• Parte II - Princípios Gerais.

• Parte III - Medidas Planeadas.

• Parte IV - Protecção, Preservação e Gestão.

• Parte V - Condições Susceptíveis de Causar Danos e Situações de Emergência.

• Artigo 33º - Resolução de Diferendos.

• Resolução de diferendos quando não há acordos bilaterais específicos.

• Base para a elaboração de novos acordos.

• Interpretação de acordos existentes (Gabcíkovo-Nagymaros).

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Convenção das Nações Unidas de 1997Convenção das Nações Unidas de 1997

• “Curso de água”: sistema de águas superficiais e subterrâneas que constituem, em razão da sua relação física, um conjunto unitário, e que normalmente flúem para um terminus comum.

• “Curso de água internacional”: curso de água com parcelas situadas em Estados diferentes.

• “Estados ribeirinhos”: Estados que partilham as diferentes parcelas de um curso de água internacional.

• Exclusão dos aquíferos confinados.

Convenção das Nações Unidas de 1997Convenção das Nações Unidas de 1997

Artigo 5º - direito de cada Estado ribeirinho ao uso equitativo e razoável dos recursos hídricos de um curso de água internacional, compatível com a protecção adequada do curso de água e o dever de participar com os restantes Estados ribeirinhos na protecção e no desenvolvimento desse curso de água.

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Convenção das Nações Unidas de 1997Convenção das Nações Unidas de 1997

Artigo 6º - factores e circunstâncias que permitem determinar se um uso é equitativo e razoável:

• características naturais da bacia hidrográfica,

• necessidades de água, passadas, presentes e previsíveis,

• meios alternativos para satisfazer as necessidades de água,

• sustentabilidade dos usos,

• evitar danos desnecessários,

• possibilidade de compensação dos danos.

Convenção das Nações Unidas de 1997Convenção das Nações Unidas de 1997

Artigo 7º - obrigação de os Estados ribeirinhos tomarem as medidas para prevenir, minimizar ou eliminar os danos significativos que possam afectar os demais Estados ribeirinhos.

Artigo 8º - dever de os Estados ribeirinhos cooperarem na protecção e no desenvolvimento dos cursos de água.

Artigo 9º - troca de informações.

Artigo 10º - não há usos prioritários; devem ser tidos em conta as “necessidades humanas vitais”.

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Convenção das Nações Unidas de 1997Convenção das Nações Unidas de 1997

Parte III - Novas actividades.

Parte IV - Protecção, Preservação e Gestão.

Artigo 20º - dever de protecção e preservação dos ecossistemas aquáticos.

Artigo 21º - dever de prevenir, reduzir e controlar a poluição dos cursos de água internacionais.

Artigo 22º - dever de prevenir a introdução de espécies alienígenas ou de novas espécies.

Artigo 23º - medidas necessárias para proteger e preservar o meio marinho, incluindo os estuários.

Artigo 24º - consultas relativas ao planeamento do desenvolvimento sustentável e à promoção de medidas de protecção e controlo do curso de água.

Convenção das Nações Unidas de 1997Convenção das Nações Unidas de 1997

Artigo 25º - dever de participação na regularização dos cursos de água internacionais, incluindo a comparticipação de despesas de construção e manutenção de infra-estruturas.

Artigo 26º - dever de manutenção e protecção das instalações.

Parte V - Condições susceptíveis de causar danos e situações de emergência.

Artigo 27º - dever de prevenir ou minimizar as condições susceptíveis de causar dano.

Artigo 28º - dever de notificação imediata de situações de emergência.

Artigo 33º - mecanismo de resolução de conflitos.

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Convenção de Helsínquia de 1992Convenção de Helsínquia de 1992

� prevenção controlo e redução da poluição das águas;

� protecção e uso equitativo das águas transfronteiriças;

� implementação de programas de monitorização conjuntos;

� troca de informação sobre as acções que podem afectar as águas transfronteiriças;

� consultas através de um órgão conjunto;

� avaliação de impacte ambiental transfronteiriço;

� implementação de sistemas de aviso e alerta em situações críticas;

� ajuda mútua em situações críticas;

�mecanismos para a resolução de diferendos.

Convenção de Helsínquia de 1992Convenção de Helsínquia de 1992

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Direito Internacional das Águas e Convenção de Albufeira sobre as Bacias Hidrográficas Luso-Espanholas

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António Gonçalves Henriques 11

� avaliação do impacte ambiental transfronteiriço;

� notificação e consulta das partes afectadas;

� participação do público;

� análise a posteriori e monitorização;

� implementação de programas de gestão ambiental integrados;

� programas de investigação;

�mecanismos para a resolução de conflitos.

Convenção de Espoo de 1991Convenção de Espoo de 1991

Bacias Hidrográficas Luso-EspanholasBacias Hidrográficas Luso-Espanholas

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RECURSOS HÍDRICOS DE PORTUGAL E ESPANHARECURSOS HÍDRICOS DE PORTUGAL E ESPANHA

unidades Espanha Portugal Total Espanha Portugal

Área km2 494 000 89 000 583 000 84,7% 15,3%

Populaçãomilhões de habitantes 36,8 9,4 46,225 79,7% 20,3%

Precipitação anual média mm 691 920 726 95,2% 126,7%hm3 341 354 81 880 423 234

Evapotranspiração real mm 468 502 473 98,9% 106,1%

Precipitação útil mm 223 418 253 88,2% 165,4%hm3 110 162 37 202 147 364

Precipitação útil por hab. m3/hab/ano 2 992 3 958 3 188 93,8% 124,1%

Recarga dos aquíferos mm 58 67 59 97,7% 112,6%hm3 28 720 5 963 34 683

Recursos potenciaisnacionais hm3 110 162 37 202 182 047 60,5% 20,4%internacionais hm3 24 398total hm3 110 162 61 600

Recursos pot específicos mm 223 692 312 71,4% 221,7%Recursos potenciais por hab m3/hab/ano 2 992 6 553 3 938 76,0% 166,4%

Recursos utilizáveisnacionais hm3 44 235 7 930 52 165 84,8% 15,2%internacionais hm3 4 270total hm3 44 235 12 200

Recursos util específicos mm 90 137 89

Recursos utilizáveis por hab m3/hab/ano 1 201 1 298 1 221 98,4% 106,3%

Acordos sobre os Rios Luso-EspanhóisAcordos sobre os Rios Luso-Espanhóis

� 1864 Tratado de Limites.

� 1866 Regras de Uso dos Troços

Fronteiriços dos Rios Internacionais.

� 1926 Convenção de Limites.

� 1927 Convenção para regular o Uso

do Troço Internacional do Douro.

� 1964 Convenção para o Uso do Troço

Internacional do Rio Douro e dos seus

Afluentes.

� 1968 Convenção para o Uso dos

Troços Internacionais dos Rios Minho,

Lima, Tejo, Guadiana e Chança e dos

seus Afluentes

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Direito Internacional das Águas e Convenção de Albufeira sobre as Bacias Hidrográficas Luso-Espanholas

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Motivos da ConvençãoMotivos da Convenção� O aumento dos consumos de água em Espanha

causou um decréscimo significativo dos caudais (em alguns casos 50% de decréscimo nos últimos 50 anos).

� O aumento da regulação do regime hidrológico provocou a artificialização do regime de caudais com maior variação e, em geral, menores caudais na estação seca.

� O aumento das descargas de águas residuais e a redução dos caudais de estiagem provocou o aumento da poluição - orgânica, nitratos, químicos.

� O aumento do regadio provocou um acentuado acréscimo da salinidade dos caudais.

Directiva-Quadro da ÁguaDirectiva-Quadro da Água

� Coordenação dos objectivos gerais de qualidade da água :

� estado ecológico e estado químico, para as águas de superfície,

� potencial ecológico e estado químico, para os meios hídricos artificiais ou fortemente modificados,

� estado quantitativo e estado químico, para as águas subterrâneas

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Direito Internacional das Águas e Convenção de Albufeira sobre as Bacias Hidrográficas Luso-Espanholas

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Directiva-Quadro da ÁguaDirectiva-Quadro da Água

� Coordenação dos objectivos específicos de qualidade da água :

� qualidade das águas para a produção de água para consumo humano,

� águas balneares,

� protecção de habitats,

� coordenação dos programas de medidas para alcançar os objectivos;

� coordenação dos planos de gestão de bacia hidrográfica;

Directiva-Quadro da ÁguaDirectiva-Quadro da Água

� coordenação das autoridades de gestão das águas das bacias hidrográficas;

�monitorização harmonizada das águas e dos ecosistemas aquáticos;

� permuta de informação sobre o estado das águas e sobre os usos da água;

�mediação da Comissão Europeia (sobre as questões da aplicação do direito Comunitário);

� participação do público.

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Convenção Luso-EspanholaConvenção Luso-Espanhola� Troca de informação sobre o estado das águas, usos

das águas e infra-estruturas hidráulicas.

� Avaliação dos impactes transfronteiriços.

� Co-ordenação dos programas de medidas para a protecção das águas e dos ecossistemas aquáticos, controlo e prevenção da poluição, e assegurar os usos sustentáveis das águas.

� Coordenação dos programas de medidas para prevenir e controlar os efeitos das cheias, secas e acidentes de poluição.

� Estabelece os órgãos para a aplicação e desenvolvimento do regime da Convenção.

� Preâmbulo e 35 Artigos.

� Anexo I: Troca de Informação

� Anexo II: Impactes Transfronteiriços

� Protocolo adicional: Regime provisório de caudais.

� Anexo ao Protocolo Adicional: Bases para o regime provisório de caudais.

Convenção Luso-EspanholaConvenção Luso-Espanhola

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Convenção Luso-EspanholaConvenção Luso-Espanhola

� Parte I: Cláusulas Gerais (Artos. 1 a 4):

� definições, âmbito e objectivos da Convenção e formas de cooperação.

� Parte II: Cooperação (Artos. 5 a 12):

� troca de informações,

� informação ao público,

� impacte ambiental transfronteiriço,

� mecanismos para a cooperação,

� sistemas de comunicação,

� mecanismos para situações de alerta e emergência,

� segurança de infra-estruturas.

Convenção Luso-EspanholaConvenção Luso-Espanhola

� Parte III: Protecção e Uso Sustentável das Águas (Artos. 13 a 16):

� qualidade da água,

� prevenção e controlo da poluição,

� usos da água,

� caudais.

� Parte IV: Situações Excepcionais(Artos. 17 a 19):

� incidentes de poluição acidental,

� cheias,

� secas e escassez de recursos.

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Convenção Luso-EspanholaConvenção Luso-Espanhola� Parte V: Cláusulas institucionais (Artos. 20 a 23):

� órgãos de cooperação: Conferência das Partes,Comissão para a aplicação e o desenvolvimento da Convenção.

� Parte VI: Cláusulas finais (Artos. 24 a 35):� afectação de direitos,�mecanismos de consulta,� resolução de conflitos,� Convenções sobre os rios internacionais,� extinção da Comissão sobre os rios internacionais,� vigor da Convenção,� denúncia da Convenção,� entrada em vigor da Convenção.

O Direito Internacional das Águas e a Convenção de Albufeira sobre

as Bacias HidrográficasLuso-Espanholas

O Direito Internacional das Águas e a Convenção de Albufeira sobre

as Bacias HidrográficasLuso-Espanholas

Fim