convenção sobre o comércio internacional das espécies da

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Entendendo o Meio Ambiente Entendendo o Meio Ambiente Entendendo o Meio Ambiente Entendendo o Meio Ambiente Entendendo o Meio Ambiente Volume IV Volume IV Volume IV Volume IV Volume IV Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e Flora Selvagens em Perigo de Extinção (CITES) GOVERNO DO ESTADO GOVERNO DO ESTADO GOVERNO DO ESTADO GOVERNO DO ESTADO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO DE SÃO PAULO DE SÃO PAULO DE SÃO PAULO DE SÃO PAULO São Paulo Ambiente do Meio Secretaria

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Convenção CITES

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Entendendo o Meio AmbienteEntendendo o Meio AmbienteEntendendo o Meio AmbienteEntendendo o Meio AmbienteEntendendo o Meio Ambiente

Volume IVVolume IVVolume IVVolume IVVolume IV

Convenção sobreo Comércio Internacionaldas Espécies da Fauna e

Flora Selvagens em Perigode Extinção (CITES)

GOVERNO DO ESTADOGOVERNO DO ESTADOGOVERNO DO ESTADOGOVERNO DO ESTADOGOVERNO DO ESTADO

DE SÃO PAULODE SÃO PAULODE SÃO PAULODE SÃO PAULODE SÃO PAULO

São

Pau

lo

Ambiente

do Meio

Secretaria

Entendendo o Meio Ambiente – Volume IV

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Ficha CatalográficaFicha CatalográficaFicha CatalográficaFicha CatalográficaFicha Catalográfica(preparada pelo Setor de Biblioteca da CETESB)

S 2 4 2 e São Paulo (Estado). Secretaria de Estado do Meio Ambiente.Entendendo o meio ambiente / Coordenação geral [do]

Secretário de Estado do Meio Ambiente de São Paulo FabioFeldmann. - - São Paulo: SMA, 1997.

8 v.; 22cm

Conteúdo: v. 1. Tratados e organizações internacionais emmatéria de meio ambiente. 33 p. - - v.2. Convenção da biodiversi-dade. 47 p. - - v.3. Convenção do RAMSAR: sobre zonas úmidasde importância internacional, especialmente como habitat deaves aquáticas. 23 p. - - v.4.Convenção CITES: convenção sobreo comércio internacional das espécies da fauna e da flora selva-gens em perigo de extinção. 69 p. - - v.5. Convenção de Vienapara a proteção da camada de ozônio e protocolo de Montrealsobre substâncias que destroem a camada de ozônio. 71 p. --v.6. Convenção sobre mudança do clima. 50 p. - - v.7. Convençãoda Basiléia sobre o controle de movimentos transfronteiriços deresíduos perigosos e seu depósito. 62 p. - - v.8. CooperaçãoInternacional. 35 p.

1. Biodiversidade 2. Controle da poluição ambiental 3. Gestãoambiental - programas 4. Meio Ambiente - preservação I. Título

CDD (18.ed.) 614 . 7CDU (2.ed. med. port.) 504 . 064

Tiragem: 1.000 exemplares

Impresso no Brasil - Printed in Brazil

Convenção CITES

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ÍNDICE

Apresentação 5Fabio Feldmann - Secretário do Meio Ambiente

Apresentação 7Almirante Ibsen Gusmão Câmara

Convenção sobre o Comércio Internacional 1 1Internacional das Espécies da Flora e FaunaSelvagens em Perigo de ExtinçãoArtigo I – Definições 1 2Artigo II – Princípios Fundamentais 1 3 Artigo III – Regulamentação do Comércio de Espécimes 1 3de Espécies incluídas no Anexo IArtigo IV – Regulamentação do Comércio de Espécimes 1 5de Espécies incluídas no Anexo IArtigo V – Regulamentação do Comércio de Espécimes 1 7de Espécies incluídas no Anexo IIIArtigo VI – Licenças e Certificados 1 8Artigo VII – Isenções e Outras Disposições Relacionadas 1 9com o ComércioArtigo VIII – Medidas que deverão adotar as Partes 2 1Artigo IX – Autoridades Administrativas e Científicas 2 3Artigo X – Comércio com Estados que não são Partes da 2 3ConvençãoArtigo XI – Conferência das Partes 2 4Artigo XII – A Secretaria 2 5Artigo XIII – Medidas Internacionais 2 6Artigo XIV – Efeitos sobre a legislação nacional e 2 7Convenções InternacionaisArtigo XV – Emendas aos Anexos I e II 2 8Artigo XV – Emendas aos Anexos I e II 2 8Artigo XVI – Anexo III e suas Emendas 3 0Artigo XVIII – Solução de Controvérsias 3 2Artigo XIX – Assinatura 3 2Artigo XX – Ratificação, Aceitação e Aprovação 3 2Artigo XXI – Adesão 3 2Artigo XXII – Entrada em vigor 3 3Artigo XXIII – Reservas 3 3Artigo XXIV – Denúncia 3 3Artigo XXV – Depositário 3 4Anexo I 3 5Anexo II 5 3Licença de Exportação 6 7

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A P R E S E N TA P R E S E N TA P R E S E N TA P R E S E N TA P R E S E N TA Ç Ã OA Ç Ã OA Ç Ã OA Ç Ã OA Ç Ã O

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente está lançandoa Série “Entendendo o Meio Ambiente”, com o intuito deapresentar de forma clara e sucinta os grandes temas relativosao meio ambiente para os profissionais, ativistas e estudiososda área, bem como para o público leigo.

Este livro da série, intitulado “Convenção sobre ComércioInternacional de Espécies de Flora e Fauna Selvagem em perigode Extinção”, contém, além do texto integral da mesma, artigodo ilustre ambientalista Almirante Ibsen Gusmão Câmara, queapresenta os principais conceitos contidos neste importanteTratado Internacional.

É importante esclarecer que a Convenção sobreComércio Internacional de Espécies de Flora e Fauna Selvagens

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em Perigo de Extinção, mais conhecida por sua sigla em inglês“CITES”, foi assinada em 1973 com o objetivo de evitar aexploração de espécies através do comércio inter-nacional eque seus anexos relacionam diferentes categorias de espéciesameaçadas. O Brasil é signatário desta Convenção, que passoua vigorar no país a partir 1975.

A Série “Entendendo o Meio Ambiente”, e em particularos números relativos aos principais tratados internacionais,pretende apresentar os temas fundamentais relat ivos àproteção ambiental ao grande público, possibilitando o acessoao conhecimento de instrumentos que permitam uma açãoeficaz da cidadania em prol do meio ambiente.

Fabio FeldmannSecretário de Estado do Meio Ambiente

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A p rA p rA p rA p rA p r e s e n t a ç ã oe s e n t a ç ã oe s e n t a ç ã oe s e n t a ç ã oe s e n t a ç ã oAlmirante Ibsen Gusmão Câmara

Uma das mais expressivas causas de decréscimopopulacional de muitas espécies selvagens da flora e da faunaé o comércio de espécimes vivos ou mortos, ou, ainda, de suaspartes. Em casos extremos, essa atividade tem posto em graverisco a sobrevivência de considerável número de espécies, aexemplo do que ocorreu com o rinoceronte-negro da Áfricaque, em apenas dois decênios, teve sua população totalreduzida a menos de três por cento.

No Brasil, embora a legislação vigente seja altamenterestritiva em relação à comercialização das espécies selvagens,especialmente de animais, a carência de uma fiscalizaçãoeficaz e permanente contribui para que a flora e a fauna

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venham sofrendo pesados danos. Em outros países, comlegislações mais complacentes, a ameaça é ainda maior.

Com o propósito de restringir o comércio das espéciesameaçadas, pelo menos em âmbito internacional, foi firmadaem Washington no ano de 1973 a Convenção sobre o ComércioInternacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens emPerigo de Extinção também conhecida como a Convenção deWashington, ou CITES, cujo texto foi aprovado pelo Brasil em1975.

A convenção, reconhecendo o crescente valor científico,cultural, recreativo e econômico das várias formas da vidaselvagem, bem como a essencial idade da cooperaçãointernacional para a proteção de determinadas espécies sobexcessiva exploração, adotou um conjunto de medidas visandoa melhor controlá-la. Para isto, foi estabelecida no texto daConvenção a existência de três Anexos relacionando asespécies sob sua proteção.

O Anexo I inclui todas as espécies reconhecidamenteameaçadas de extinção que possam ser afetadas peloComércio Internacional, em relação às quais ele só seráautorizado em circunstâncias excepcionais, mediante aconcessão e apresentação prévia de licença de exportação,condicionada a rígidos requisitos restritivos explicitamenteindicados na convenção.

O Anexo II engloba as espécies que, embora não seencontrem em perigo de extinção, poderão chegar a estasituação caso o comércio não esteja sujeito a rigorosaregulamentação.

O Anexo III refere-se às espécies que qualquer das PartesContratantes, nos limites de sua competência, declararemsujeitas a regulamentação e que exi jam cooperação dasdemais partes para controlar o respectivo comércio.

A exportação das espécies incluídas nos Anexos II e IIItambém depende da concessão e apresentação prévia delicença, obedecidos os requisitos específicos para cada Anexo,relacionados no texto da Convenção.

É estabelecido que as espécies constantes do Anexo 1,quando reproduzidas artificialmente em criadouros para finscomerciais, serão consideradas como espécimes das espéciesincluídas no Anexo II; reconhece-se ainda que as restriçõesrelativas às espécies contidas nos três anexos não se aplicamao intercâmbio não comercial entre cientistas ou instituiçõescientíficas, incluindo empréstimos, doações, materiais de

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herbário e espécimes de museu.A aplicação da Convenção é examinada a pelo menos

cada dois anos por uma Conferência das Partes, capacitadapara adotar emendas aos Anexos I e II e ao próprio texto daConvenção, segundo regras estabelecidas respectivamenteem seus Artigos XV e XVII, cabendo a qualquer das Partes asemendas relativas ao Anexo III.

É explicitamente declarado na Convenção (Art. XIV) queas suas disposições não afetam o direito das Partes de adotarmedidas internas mais rígidas relativas às espéciesrelacionadas nos três anexos e a quaisquer espécies nelasnão incluídas.

A Convenção de Washington na atualidade com maisde vinte anos de vigência, tem-se evidenciado na prática umvalioso instrumento para a defesa de muitas espéciesameaçadas, no que pesem sérias divergências surgidasocasionalmente nas reuniões da Conferência das Partes; emalguns casos, sua aplicação reduziu signif icativamente odecréscimo populacional de diversas espécies em situaçãocrítica, tal como ocorreu com os elefantes, ameaçados pelocomércio do marfim. Não obstante, pela sua própria naturezade legislação internacional, a CITES não pode influir senãoindiretamente no comércio da flora e da fauna dentro doterritório das Partes Contratantes ou no dos Estados que não areferendaram, fato que significa em algumas regiões perdaselevadas para muitas espécies em perigo, devidas àcomercialização interna.

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Convenção sobrConvenção sobrConvenção sobrConvenção sobrConvenção sobre o Comére o Comére o Comére o Comére o Comércio Intercio Intercio Intercio Intercio Internacional dasnacional dasnacional dasnacional dasnacional dasEspécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo deEspécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo deEspécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo deEspécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo deEspécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de

Ex t i n ç ãoEx t i n ç ãoEx t i n ç ãoEx t i n ç ãoEx t i n ç ão

Os Estados Contratantes,Os Estados Contratantes,Os Estados Contratantes,Os Estados Contratantes,Os Estados Contratantes,

ReconhecendoReconhecendoReconhecendoReconhecendoReconhecendo que, a fauna e flora selvagens constituemem suas numerosas, belas e variadas formas um elementoinsubstituível dos sistemas naturais da terra que deve serprotegido pela presente e futuras gerações;

ConscientesConscientesConscientesConscientesConscientes do crescente valor, dos pontos-de-vistaestético, científico, cultural, recreativo e econômico, da fauna eflora selvagens;

Reconhecendo Reconhecendo Reconhecendo Reconhecendo Reconhecendo que os povos e os Estados são e

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deveriam ser, os melhores protetores de sua fauna e floraselvagens;

Reconhecendo Reconhecendo Reconhecendo Reconhecendo Reconhecendo “ademais que a cooperação interna-cional é, essencial à proteção de certas espécies da fauna eda flora selvagens contra sua excessiva exploração pelo comér-cio internacional;

Convencidos Convencidos Convencidos Convencidos Convencidos da urgência em adotar medidas apropria-das a este fim;

Convieram Convieram Convieram Convieram Convieram no seguinte:

Artigo I – DEFINIÇÕESArtigo I – DEFINIÇÕESArtigo I – DEFINIÇÕESArtigo I – DEFINIÇÕESArtigo I – DEFINIÇÕES

Para os fins da presente Convenção, e salvo do o contextoindicar outro sentido:

a) “Espécie” significa toda espécie, subespécie ou umapopulação geograficamente isolada;

b) “Espécime” significa:(i) qualquer animal ou planta, vivo ou morto;(ii) no caso de um animal: para as espécies incluídas

nos Anexos I e II, qualquer parte ou derivado facilmenteidentificável; e para as espécies incluídas no Anexo III qualquerparte ou derivado facilmente identif icável que haja sidoespecificado no Anexo III em relação a referida espécie;

(i i i) no caso de uma planta: para as espéciesincluídas no Anexo I, qualquer parte ou derivado, facilmenteidentificável especificado nos referidos Anexos em relação coma referida espécie;

c) “Comércio” signif ica exportação, reexportação,importação e introdução procedente do mar;

(d) “Reexportação” signif ica a exportação de todoespécime que tenha sido previamente importado;

(e) “Introdução procedente do mar” significa o transportepara o interior de um Estado, de espécimes de espéciescapturados no meio marinho fora da jurisdição de qualquerEstado;

(f) “Autoridade Científica” significa uma autoridade cien-tífica nacional designada de acordo com o Artigo IX;

(g) “Autoridade Administrativa” significa uma autoridadeadministrativa nacional designada de acordo com o Artigo IX;

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(h) “Parte” significa um Estado para o qual a presenteConvenção tenha entrado em vigor.

Artigo II – Princípios FundamentaisArtigo II – Princípios FundamentaisArtigo II – Princípios FundamentaisArtigo II – Princípios FundamentaisArtigo II – Princípios Fundamentais

1. O Anexo I incluirá todas as espécies ameaçadas deextinção que são ou possam ser afetadas pelo comércio. Ocomércio de espécimes dessas espécies deverá estarsubmetido a uma regulamentação particularmente rigorosa aafim de que não seja autorizado ainda mais a sua sobrevivência,e será autorizado somente em circunstâncias excepcionais.

2. O Anexo II incluirá:

a) todas as espécies que, embora atualmente não seencontrem necessariamente em perigo de extinção, poderãoa esta situação, a menos que o comércio de espécimes detais espécies esteja sujeito a regulamentação rigorosa a fimde evitar exploração incompatível com sua sobrevivência; e

b) Outras espécies que devam ser objeto deregulamentação, a fim de permitir um controle eficaz docomércio dos espécimes de certas espécies a que se refere osubparágrafo (a) do presente parágrafo.

3. O Anexo III incluirá todas as espécies que qualquerdas Partes declare sujeitas, nos limites de sua competência, aregulamentação para impedir ou restringir sua exploração eque necessitam da cooperação das outras Partes para docontrole do comércio.

4. As Partes não permitirão o comércio de espécimes deespécies incluídas nos Anexos I, Il e III, exceto de acordo comas disposições da presente Convenção

Artigo III – Regulamentação do ComérArtigo III – Regulamentação do ComérArtigo III – Regulamentação do ComérArtigo III – Regulamentação do ComérArtigo III – Regulamentação do Comérciociociociociode Espécimes de Espécies incluídas no Anexo Ide Espécimes de Espécies incluídas no Anexo Ide Espécimes de Espécies incluídas no Anexo Ide Espécimes de Espécies incluídas no Anexo Ide Espécimes de Espécies incluídas no Anexo I

1. Todo comércio de espécimes de espécies incluídasno Anexo I se realizará de conformidade com as disposiçõesdeste Artigo.

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2. A exportação de qualquer espécime de uma espécieincluída no Anexo I requererá a concessão e apresentaçãoprévia de uma licença de exportação, a qual se concederásomente após terem sido satisfeitos os seguintes requisitos:

a) que uma Autoridade Científ ica do Estado deexportação tenha emitido parecer no sentido de que talexportação não prejudicará a sobrevivência da espécie de quese tratar;

b) que uma Autoridade Administrativa do Estado deexportação tenha verificado que o espécime não foi obtido emcontravenção à legislação vigente desse Estado sobre aproteção de sua fauna e flora;

c) que uma Autoridade Administrativa do Estado de ex-portação tenha verificado que todo espécime vivo será acon-dicionado e transferido de maneira a que se reduza ao mínimoo risco de ferimentos, dano à saúde ou tratamento cruel; e,

d) que uma Autoridade Administrativa do Estado deexportação tenha verificado que foi concedida uma licença deimportação para o espécime.

3. A importação de qualquer espécime de uma espécieincluída no Anexo I incluída no Anexo I incluída no Anexo I incluída no Anexo I incluída no Anexo I requererá aaaaa concessão e apresentaçãoapresentaçãoapresentaçãoapresentaçãoapresentaçãoprévia de uma prévia de uma prévia de uma prévia de uma prévia de uma licença de importação e de uma licença deexportação ou cert i f icado de reexportação. A l icença deimportação somente se concederá uma vez satisfeitas osseguintes requisitos:

a) que uma Autoridade Científ ica do Estado deimportação tenha dado parecer no sentido de que os objetivosda importação não são prejudiciais à sobrevivência da espéciede que se tratar;

b) que uma Autoridade Científica do Estado de impor-tação tenha verificado que o espécime não será utilizado parafins, principalmente, comerciais; e,

c) que uma Autoridade Administrativa do Estado deimportação tenha verificado que o espécime não será utilizadopara fins, principalmente, comerciais.

4. A reexportação de qualquer espécime de uma espécieincluída no Anexo I requererá a concessão e apresentaçãoprévia de um certificado de reexportação, o qual somente seráutilizado uma vez satisfeitos os seguintes requisitos;

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a) que uma Autoridade Administrativa do Estado dereexportação haja verificado que o espécime foi importado noreferido Estado em conformidade com as disposições destaConvenção;

b) que uma Autoridade Administrativa do Estado de reex-portação tenha verificado que todo espécime vivo será acon-dicionado e transportado de maneira a que se reduza ao míni-mo o risco de ferimentos, dano à saúde ou tratamento cruel; e,

c) que uma Autoridade Administrativa do Estado deConvenção tenha verificado ter sido concedida uma licençade importação para qualquer espécime vivo.

5. A introdução procedente do mar de qualquer espécimede uma espécie incluída no Anexo I requererá a préviaconcessão de um certificado expedido por uma AutoridadeAdministrativa do Estado de introdução. O certificado somenteserá concedido uma vez satisfeitas os seguintes requisitos:

a) que uma Autoridade Científica do Estado de introduçãotenha manifestado que a introdução não prejudicará asobrevivência da espécie de que se tratar;

b) que uma Autoridade Administrativa do Estado deintrodução tenha verificado que o destinatário de um espécimevivo dispõe de instalações apropriadas para abrigá-lo e delecuidar adequadamente; e,

c) que uma Autoridade Administrativa do Estado deintrodução tenha verificado que o espécime não será utilizadopara fins principalmente comerciais.principalmente comerciais.principalmente comerciais.principalmente comerciais.principalmente comerciais.

Artigo IV – Artigo IV – Artigo IV – Artigo IV – Artigo IV – Regulamentação do ComérRegulamentação do ComérRegulamentação do ComérRegulamentação do ComérRegulamentação do Comérciociociociociode Espécimes de Espécies de Espécimes de Espécies de Espécimes de Espécies de Espécimes de Espécies de Espécimes de Espécies Incluídas no Anexo IIIncluídas no Anexo IIIncluídas no Anexo IIIncluídas no Anexo IIIncluídas no Anexo II

1. Todo comércio de espécimes de espécies incluídasno Anexo II se realizará de conformidade com as disposiçõesdeste Artigo.

2. A exportação de qualquer espécime de uma espécieincluída no Anexo II requererá a concessão e apresentaçãoprévia de uma licença de exportação, a qual somente seconcederá uma vez satisfeitas os seguintes requisitos:

a) que uma Autoridade Científica do Estado de expor-tação tenha emitido parecer no sentido de que essa exportação

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não prejudicará a sobrevivência da espécie de que se tratar;b) que uma Autoridade Administrativa do Estado de

exportação tenha verificado que o espécime não foi obtido emcontravenção a legislação vigente no referido Estado sobre aproteção de sua fauna e flora; e,

c) que uma Autoridade Administrativa do Estado deexportação tenha verificado que todo espécime vivo seráacondicionado e transportado de maneira a que se reduza aomínimo o risco de ferimentos, dano à saúde ou tratamento cruel.

3. Uma Autoridade Científica de cada Parte fiscalizará asl icenças de exportação expedidas por esse Estado paraespécimes de espécies incluídas no Anexo II e as exportaçõesefetuadas de tais espécimes. Quando uma Autoridade Científicadeterminar que a exportação de espécimes de qualquerdessas espécies deve ser limitada, a fim de coservá-la em todasua área de distribuição , em nível consistente com seu papelno ecossistemas onde se apresenta e em nível nitidamentesuperior a aquela no qual essa espécie seria suscetível deinclusão no Anexo I, a Autoridade Científica comunicará àAutoridade Administrativa Competente as medidas apropriadasa serem tomadas, a fim de limitar a concessão de licenças deexportação para espécimes dessa espécie. No caso do AnexoII não é necessária a licença de importação

4. A importação de qualquer espécime de uma espécieincluída no Anexo II requererá a apresentação prévia de umalicença de exportação ou de um certificado de reexportação.

5. A reexportação de qualquer espécime de uma espécieincluída no Anexo II requererá a concessão e apresentação deum certificado de reexportação, o qual somente será concedidouma vez satisfeitas seguintes requisitos:

a) que uma Autoridade Administrativa do Estado dereexportação tenha verificado que o espécime foi importadonesse Estado de conformidade com as disposições da presenteConvenção; e,

b) que uma Autoridade Administrativa do Estado dereexportação tenha verificado que todo espécime vivo serátransportado de maneira a que se reduza ao mínimo o riscode ferimentos, danos à saúde ou tratamento cruel.

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6. A introdução procedente do mar, de qualquer espécimede uma espécie incluída no Anexo II requer a concessão préviade um certificado expedido por uma Autoridade Administrativado Estado de introdução. Somente se concederá um certificadouma vez satisfeitas os seguintes requisitos:

a) que uma Autoridade Científica do Estado de introduçãotenha emitido parecer no sentido de que a introdução nãoprejudicará a sobrevivência de tal espécie; e,

b) que uma Autoridade Administrativa do Estado deintrodução tenha verificado que qualquer espécime vivo serátratado de maneira a reduzir o risco de ferimentos, dano asaúde ou tratamento cruel.

7. Os certificados a que se refere o parágrafo 6 dopresente Artigo poderão ser concedidos por períodos que nãoexcedam de um ano, para quantidades totais de espécimes aserem introduzidos em tais períodos, com o assessoramentoprévio de uma Autoridade Científica em consulta com outrasautoridades científicas nacionais ou, quando seja apropriado,com autoridades científicas internacionais.

Artigo V – Regulamentação do ComérArtigo V – Regulamentação do ComérArtigo V – Regulamentação do ComérArtigo V – Regulamentação do ComérArtigo V – Regulamentação do Comérciociociociociode Espécimes de Espécies Incluídas no Anexo IIIde Espécimes de Espécies Incluídas no Anexo IIIde Espécimes de Espécies Incluídas no Anexo IIIde Espécimes de Espécies Incluídas no Anexo IIIde Espécimes de Espécies Incluídas no Anexo III

1. Todo comércio de espécimes de espécies incluídasno Anexo III se realizará de conformidade com as disposiçõesdo presente Artigo,

2. A exportação de qualquer espécimeespécimeespécimeespécimeespécime de umaumaumaumauma espécieincluída no Anexo III, procedente de um Estado que a tenhaincluído no referido Anexo, requererá a concessão eapresentação prévia de uma licença licença licença licença licença de exportação, a qualsomente será concedida, uma vez satisfeitas os seguintesrequisitos:

a) que uma Autoridade Administrativa do Estado deexportação tenha tenha tenha tenha tenha verificado que o espécime não foi obtidoem contravenção a legislação vigente no referido Estado sobrea proteção a proteção a proteção a proteção a proteção de sua fauna e flora; e,

b) que uma Autoridade Administrativa do Estado deexportação tenhatenhatenhatenhatenha verificado que todo espécime vivo será

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acondicionado e transportado de maneira a reduzir ao mínimoo risco de ferimentos, danos a saúde ou tratamento cruel.

3. A importação de de de de de qualquer espécime espécime espécime espécime espécime de uma espécie espécie espécie espécie espécieincluída no Anexo III requererárequererárequererárequererárequererá, salvo nos casos previstos noparágrafo 4 deste Artigo, a apresentação prévia de umcertificado dedededede origem e, quando a importação a importação a importação a importação a importação provenha deum Estado que tenha incluído tal espécie no Anexo III, de umalicença de exportação.

4. No caso de uma reexportação, um cert i f icadoconcedido por uma Autoridade Administrativa do Estado dereexportação no sentido de que o espécime foi transformadonesse Estado de importação, como prova de que foramcumpridas as disposições da presente Convenção comreferência ao espécime de que se tratar.

Artigo VI – Licenças e CertificadosArtigo VI – Licenças e CertificadosArtigo VI – Licenças e CertificadosArtigo VI – Licenças e CertificadosArtigo VI – Licenças e Certificados

1. As licenças e certificados concedidos, de conformidadecom as disposições dos Artigos III, IV e V deverão estar deacordo com as disposições do presente Artigo.

2. Cada licença de exportação conterá a informaçãoespecificada no modelo reproduzido no Anexo IV e somentepoderá ser usada para exportação, dentro de um período deseis meses a partir da data de sua expedição.

3. Cada licença ou certificado conterá o título da presenteConvenção, o nome e o carimbo de identificação da AutoridadeAdministrativa que o emitir e um número de controle apostoatribuído pela Autoridade Administrativa.

4. Todas as cópias de uma licença ou certificado expedidopor uma Autoridade Administrativa serão claramente marcadascomo cópias somente, e nenhuma cópia poderá ser usadaem lugar do original, a menos que seja estipulado de mododiferente na cópia.

5. Será requerida uma licença ou certificado separadopara, cada embarque de espécimes.

6. Uma Autoridade Administrativa do Estado de importa-

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ção de qualquer espécime cancelará e conservará a licençade exportação ou certificado de reexportação e qualquer li-cença de importação correspondente apresentada para ampa-rar a importação desse espécime,

7. Quando for apropriado e factível a AutoridadeAdministrat iva poderá afixar uma marca sobre qualquerespécime para facilitar sua identificação. Para esse fim “mar-ca” significa qualquer impressão indelével, selo de chumbo ououtros meios adequados de identificar um espécime, dese-nhado de maneira a tornar sua imitação, por pessoas nãoautorizadas, a mais difícil possível.

Artigo VII – Isenções e Outras DisposiçõesArtigo VII – Isenções e Outras DisposiçõesArtigo VII – Isenções e Outras DisposiçõesArtigo VII – Isenções e Outras DisposiçõesArtigo VII – Isenções e Outras DisposiçõesRelacionadas com o ComérRelacionadas com o ComérRelacionadas com o ComérRelacionadas com o ComérRelacionadas com o Comércio.cio.cio.cio.cio.

1. As disposições dos Artigos III, IV e V não se aplicarãoao trânsito ou transbordo de espécimes através do ou noterritório de uma Parte, enquanto os espécimes permaneceremsob o controle aduaneiro.

2. Quando uma Autoridade Administrativa do Estado deexportação ou de reexportação verificar que um espécime foiadquirido antes da data em que tenham entrado em vigor asdisposições da presente Convenção com referência a esseespécime, as disposições dos Artigos III, IV e V nãose aplicarão a esse espécime, se a Autoridade Administrativaexpedir um certificado nesse sentido.

3. As disposições dos Artigos III, IV e V não se aplicarão aespécimes que sejam objetos pessoais ou de uso doméstico.Essa isenção não se aplicará se:

a) no caso de espécimes de uma espécie incluída noAnexo I, estes foram adquiridos pelo dono fora do Estado desua residência normal e forem importados para esse Estado;ou,

b) no caso de espécimes incluída no Anexo II;

i) estes foram adquiridos pelo dono fora do Estadode sua residência normal e no Estado onde foram retirados domeio (selvagem) ;

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ii) estes foram importados no Estado de residên-cia normal do dono; e,

iii) o Estado onde se realizou a retirada do meioselvagem requer a concessão prévia de licenças de exportaçãoantes de qualquer exportação desses espécimes; a menosque uma Autoridade Administrativa tenha verificado que osespécimes foram adquiridos antes que as disposições dapresente Convenção entrassem em vigor com referência aesses espécimes.

4. Os espécimes de uma espécie animal incluída noAnexo I e criados no cativeiro para fins comerciais, ou de umaespécie vegetal, incluída no Anexo I e reproduzidos artifi-cialmente para fins comerciais, serão considerados espécimesdas espécies incluídas no Anexo II.

5. Quando uma Autoridade Administrativa do Estado deexportação verificar que qualquer espécime de uma espécieanimal foi criado em cativeiro ou que qualquer espécime deuma espécie vegetal foi reproduzido artificialmente, seja umaparte desse animal ou planta, seja um derivado de um ou deoutra, será aceito um certificado dessa Autoridade Adminis-trativa nesse sentido, em substituição as licenças exigidas, emvirtude das disposições dos Artigos III, IV ou V.

6. As disposições dos Artigos III, IV e V não se aplicarãoao empréstimo, doação ou intercâmbio não comercial entrecientistas ou instituições científicas registradas junto a Autori-dade Administrativa de seu Estado, de espécimes de herbário,outros espécimes preservados, secos ou incrustados demuseu, e material de plantas vivas que levem um rótuloexpedido ou aprovado por uma Autoridade Administrativa.

7. Uma Autoridade Administrativa de qualquer EstadoEstadoEstadoEstadoEstadopoderá dispensar os requisitos dos Artigos III, IV e V permitir omovimento, sem licenças ou certificados, de espécimes quesejam parte de um parque zoológico, circo, coleção zoológicaou botânica ambulantes ou outras exibições ambulantes,sempre que:

a) o exportador ou importador registre todos os porme-nores sobre esses espécimes junto a Autoridade Administrativa;

b) os espécimes estejam incluídos em qualquer das cate-

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gorias mencionadas nos parágrafos 2 ou 5 do presente Artigo, e,c) a Autoridade Administrativa tenha verificado que qual-

quer espécime vivo será transportado e cuidado de maneira aque se reduza ao mínimo o risco de ferimentos, dano à saúdeou tratamento cruel.

Artigo VIII – Medidas que deverão adotar as PartesArtigo VIII – Medidas que deverão adotar as PartesArtigo VIII – Medidas que deverão adotar as PartesArtigo VIII – Medidas que deverão adotar as PartesArtigo VIII – Medidas que deverão adotar as Partes

1. As Partes adotarão as medidas apropriadas para velarpelo cumprimento das disposições desta Convenção e proibiro comércio de espécimes em violação das mesmas. Estasmedidas incluirão:

a) sancionar o comércio ou a posse de tais espécimes,ou ambos; e,

b) prever o confisco ou devolução ao Estado de expor-tação de tais espécimes,

2. Além das medidas tomadas em conformidade com oparágrafo I do presente Artigo, qualquer Parte poderá, quandoo julgue necessário, prever um método de reembolso infernopara gastos incorridos como resultado do confisco de umespécime, adquirido em violação das medidas tomadas naaplicação das disposições da presente Convenção,

3. Na medida do possível, as Partes velarão para que secumpram, com um rnínimo de demora, as formalidades reque-ridas para o comércio de espécimes. Para facilitar o que pre-cede, cada Parte poderá designar portos de saída e portos,de entrada nos quais deverão ser apresentados os espécimespara seu despacho. As Partes deverão verificar, outrossim, quetodo espécime vivo, durante qualquer período em trânsito,permanência ou despacho, ceja cuidado adequadamente, afim de reduzir ao mínimo o risco de ferimentos, dano à suasaúde ou tratamento cruel.

4. Quando se confisque um espécime vivo deconformidade com as disposições do parágrafo I do presenteArtigo:

a) o espécime será confiado a uma Autoridade Admi-nistrativa do Estado confiscador;

Entendendo o Meio Ambiente – Volume IV

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b) a Autoridade Administrativa, após consulta ao Estadode exportação, devolverá o espécime a esse Estado às custasdo mesmo, ou a um Centro de Resgate ou a outro lugar que aAutoridade Administrativa considere apropriado e compatívelcom os objetivos desta Convenção; e,

c) a Autoridade Administrativa poderá obter a assessoriade uma Autoridade Científica ou, quando o considere desejável,poderá consultar a Secretaria, a fim de facilitar a decisão a sertomada de conformidade com o Centro de Resgate ou outrolugar.

5. Um Centro de Resgate, a que se refere o parágrafo 4do presente Artigo significa uma instituição designada por umaAutoridade Administrat iva para cuidar do bem-estar, dosespécimes espécimes espécimes espécimes espécimes vivos, especialmente daqueles que tenham sidoconfiscados.

6. Cada Parte deverá manter registros do comércio deespécimes incluídas nos Anexos I, II e III que deverão conter:

a) os nomes e os endereços dos exportadores eimportadores; e,

b) o número e a natureza das licenças e certificadosemitidos; os Estados com os quais se realizou o referidocomércio; as quantidades e os tipos de espécimes, os nomesdas espécies incluídas nos Anexos I, II e III e, quando sejaapropriado, o tamanho e sexo dos espécimes.

7. Cada Parte preparará e transmitirá à Secretariarelatórios periódicos sobre a aplicação das disposições dapresente Convenção, incluindo:

a) um relatório anual contendo um resumo das infor-mações prevista no subparágrafo (b) do parágrafo 6 do pre-sente Artigo; e

b) um relatório bienal sobre medidas legislativas, regula-mentares e administrativas, adotadas com a finalidade de darcumprimento às disposições da presente Convenção.

8. As informações a que se refere o parágrafo 7 do pre-sente Artigo estarão disponíveis para o público quando opermita a legislação vigente da Parte interessada.

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Artigo IX – AutoridadesArtigo IX – AutoridadesArtigo IX – AutoridadesArtigo IX – AutoridadesArtigo IX – AutoridadesAdministrativas e CientíficasAdministrativas e CientíficasAdministrativas e CientíficasAdministrativas e CientíficasAdministrativas e Científicas

1. Para os f ins da presente Convenção, cada Partedesignará:

a) uma ou mais Autoridades Administrativas competentespara conceder licenças e certificados em nome da referidaParte; e,

b) uma ou mais Autoridades Científicas.

2. Ao depositor seu instrumento de ratificação, aceitação,aprovação ou adesão, cada Estado comunicará ao Governo onome e o endereço da Autoridade da Autoridade da Autoridade da Autoridade da Autoridade Administrativa autorizadaa se comunicar com outras com outras com outras com outras com outras Partes e com a Secretaria.

3. Qualquer alteração nas designações ou autorizaçõesprevistas no presente Artigo, será comunicada à Secretaria pelaparte interessada, a fim de que seja transmitida a todas asdemais Partes.

4. Qualquer Autoridade Administrativa a que se refere oparágrafo 2 do presente Artigo, quando solici tada pelaSecretaria ou pela Autoridade Administrativa de outra Parte,transmitirá modelos de carimbos ou outros meios utilizadospara autenticar licenças ou certificados,

Artigo X – ComérArtigo X – ComérArtigo X – ComérArtigo X – ComérArtigo X – Comércio com Estados quecio com Estados quecio com Estados quecio com Estados quecio com Estados quenão são Partes da Convençãonão são Partes da Convençãonão são Partes da Convençãonão são Partes da Convençãonão são Partes da Convenção

Nos casos de importações de, ou exportações ereexportações para Estados que não são Partes da presenteConvenção, os Estados Partes poderão aceitar, em lugar daslicenças e certificados mencionados na presente Convenção,documentos comparáveis que estejam de acordo,substancialmente, com os requisitos da presente Convençãopara tais licenças e certificados, sempre que tenham sidoemitidos pelas autoridades governamentais competentes doEstado não Parte da presente Convenção.

Entendendo o Meio Ambiente – Volume IV

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Artigo XI – Conferência das PartesArtigo XI – Conferência das PartesArtigo XI – Conferência das PartesArtigo XI – Conferência das PartesArtigo XI – Conferência das Partes

1. A Secretaria convocará uma Conferência das Partes omais tardar dois anos depois da entrada em vigor da presenteConvenção.

2. Posteriormente, a Secretaria convocará reuniõesordinárias da conferência pelo menos uma vez cada dois anos,a menos que a conferência decida de outro modo, e reuniõesextra ordinárias a qualquer momento, a pedido, por escrito,de pelo menos um terço das Partes.

3. Nas reuniões ordinárias ou extraordinárias daConferência, as Partes examinarão a aplicação da presenteConvenção e poderão:

a) adotar qualquer medida necessária para facilitar odesempenho das funções da Secretaria;

b) considerar e adotar, emendas aosadotar, emendas aosadotar, emendas aosadotar, emendas aosadotar, emendas aos Anexos I e II deconformidade com o disposto no Artigo XV;

c) analisar o progresso obtido na restauração econservação das espécies incluídas nos Anexos I, II e III;

d) receber e considerar os relatórios apresentados pelaSecretaria ou qualquer das Partes; e,

e) quando for o caso, formular recomendações destina-das a melhorar a eficácia da presente Convenção.

4. Em cada reunião ordinária da Conferência, as PartesPoderão determinar a data e sede da reunião ordinária seguinte,que se celebrará de conformidade com as disposições doparágrafo 2 do presente Artigo.

5. De qualquer reunião, as Partes poderão determinar eadotar regras de procedimento para essa reunião,

6. As Nações Unidas, suas Agências Especializadas e aAgência Internacional de Energia Atômica, assim comoqualquer Estado não Parte da Presente Convenção poderãoser representados em reuniões da Conferência porobservadores que terão direito a participar sem voto.

7. Qualquer organismo ou entidade tecnicamentequalificado na proteção, preservação ou administração de faunae flora selvagens e que esteja compreendido em qualquer das

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categorias mencionadas a seguir, poderá comunicar à Secre-taria seu desejo de estar representado por um observador nasreuniões da Conferência e será admitido, salvo objeção de pelomenos um terço das Partes presentes:

a) organismos ou entidades internacionais, tanto gover-namentais como não governamentais, assim como organismosou entidades governamentais nacionais; e,

b) organismos ou entidades nacionais, não governa-mentais que tenham sido para tal autorizados pelo Estado ondese encontrem localizados.

Uma vez admitidos, estes observadores terão o direitode participar sem direito a voto nos trabalhos da reunião

Artigo XII – A SecrArtigo XII – A SecrArtigo XII – A SecrArtigo XII – A SecrArtigo XII – A Secretariaetariaetariaetariaetaria

1. Ao entrar em vigor a presente Convenção, o DiretorExecutivo do Programa das Nações Unidas para o MeioAmbiente proverá uma Secretaria. Na medida e forma em queconsidere apropriado, o Diretor Executivo poderá ser auxiliadopor organismos e entidades internacionais ou nacionais,governamentais ou não governamentais, com competênciatécnica na proteção, conservação e administração da fauna eflora selvagens.

2. As funções da Secretaria serão as seguintes:

a) organizar as Conferências das Partes e Ihes prestarserviços;

b) desempenhar as funções que lhe sejam confiadas deconformidade com os Artigos XV e XVI da presente Convenção;

c) realizar estudos científicos e técnicos de conformidadecom os prograrnas autorizados pela Conferência das Partes,que contribuam para a melhor aplicação presente Convenção,incluindo estudos, relacionados com normas para a adequadapreparação e embarque de espécimes vivos e os meios parasua identificação;

d) estudar os relatórios das Partes e solicitar a estasqualquer informação adicional que se torne necessária paraassegurar a melhor aplicação da presente Convenção;

e) chamar a atenção das Partes para qualquer questão,

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relacionada com os fins da presente Convenção;f) publicar periodicamente, e distribuir as Partes, edições

revistas dos Anexos I, II e III, juntamente com qualquer outrainformação que possa facilitar a identificação das espécimesdas espécies incluídas nos referidos Anexos;

g) preparar relatórios anuais para as Partes sobre as suasatividades e sobre a aplicação da presente Convenção, assimcomo os demais relatórios que as Partes possam solicitar;

h) formular recomendações para a realização dos obje-tivos e disposições da presente Convenção incluindo o inter-câmbio de informações de natureza científica ou técnica; e,

i) desempenhar qualquer outra função que as Partes lhepossam atribuir.

Artigo XIII – Medidas InterArtigo XIII – Medidas InterArtigo XIII – Medidas InterArtigo XIII – Medidas InterArtigo XIII – Medidas Internacionaisnacionaisnacionaisnacionaisnacionais

1. Quando a Secretaria, à luz de informações recebidas,considere que qualquer espécie incluída nos Anexos I ou II estásendo afetada prejudicada adversamente pelo comércio deespécimes dessa espécie, ou que as disposições da presenteConvenção não estão sendo aplicadas eficazmente,comunicará essas informações a Autoridade Administrativaautorizada da Parte ou das Partes interessadas.

2. Quando qualquer Parte receba uma comunicação deacordo com o disposto no parágrafo 1 do presente Artigo, esta,com a possível brevidade e na medida em que sua legislaçãoo permita, comunicará à Secretaria todo dado pertinente e,quando for apropriado, proporá medidas para corrigir asituação, Quando a Parte considerar que uma investigação éconveniente, esta poderá ser levada a cabo por uma ou maispessoas expressamente autorizadas pela Parte.

3. A informação proporcionada pela Parte ou emanadade uma investigação de conformidade com o previsto noparágrafo 2 do presente Artigo, será examinada pelasubseqüente Conferência das Partes, a qual poderá formularqualquer recomendação que considere pertinente.

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ARARARARARTIGO XIV – TIGO XIV – TIGO XIV – TIGO XIV – TIGO XIV – Efeitos sobrEfeitos sobrEfeitos sobrEfeitos sobrEfeitos sobre a legislaçãoe a legislaçãoe a legislaçãoe a legislaçãoe a legislaçãonacional e convenções nacional e convenções nacional e convenções nacional e convenções nacional e convenções interinterinterinterinternacionaisnacionaisnacionaisnacionaisnacionais

1. As disposições da presente Convenção não afeta demodo algum, o direito das Partes de adotar:

a) medidas internas mais rígidas com referência àscondições de comércio, capture, posse ou transporte deespécimes de espécies incluídas nos Anexos I, II e III, ou proibi-los inteiramente; ou,

b) medidas Internas que restrinjam ou proíbam o comér-cio, a captura ou o transporte de espécies não incluídas nosAnexos I, II ou III.

2. As disposições da presente Convenção não afetarão,de modo algum as disposições de qualquer medida internaou obrigações das Partes derivadas de qualquer tratado,convenção ou acordo internacional referentes a outros aspectosdo comércio, da captura, da Posse ou do transporte deespécimes que esteja em vigor, ou que entre em vigorposteriormente para qualquer das Partes, incluídas as medidasrelativas a alfândega, saúde pública ou quarentenas vegetaisou animais.

3. As disposições da Presente Convenção não afetarãode modo algum as disposições ou obrigações emanadas dequalquer tratado, convenção ou acordo internacional celebra-dos ou que venham a ser celebrados entre Estados e que criemuma união ou acordo comercial regional, que estabeleça oumantenha um controle aduaneiro comum externo e eliminecontroles aduaneiros entre as partes respectivas, na medidaem que se refiram ao comércio entre os Estados membrosdessa união ou acordo.

4. Um Estado Parte da presente Convenção que sejatambém partes de outro tratado, convenção ou acordo inter-nacional vigente quando entrar em vigor a presente Convençãoe em virtude de cujas disposições se protejam as espéciesmarinhas incluídas no Anexo II ficará isento das obrigaçõesque lhe impõem as disposições da presente Convenção comreferência, aos espécimes de espécies incluídas no Anexo IIcapturados tanto por barcos matriculados nesse Estado e deconformidade com as disposições desses tratados, conven-

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ções ou acordos internacionais .

5. Sem prejuízo das disposições dos Artigos III, IV e Vqualquer exportado de um espécime capturado de confor-midade com o parágrafo 4 do presente Artigo, somente seránecessário um certificado de uma Autoridade Administrativado Estado de introdução, assegurando que o espécime foicapturado do de acordo com as disposições dos tratados,convenções ou acordos internacionais pertinentes.

6. Nenhum dispositivo da presente Convenção prejudi-cará a modificação e o desenvolvimento progressivo do direitodo mar pela Conferência das Nações Unidas sobre o Direitodo Mar, convocada de acordo com a Resolução 2750 C (XXV)da Assembléia Geral das Nações Unidas, nem as reivin-dicações e teses jurídicas presentes ou futuras de qualquerEstado no que se refere ao direito do mar e a natureza daextensão da jurisdição costeira e da bandeira do Estado.

Artigo XV – Emendas aos Anexos I e IIArtigo XV – Emendas aos Anexos I e IIArtigo XV – Emendas aos Anexos I e IIArtigo XV – Emendas aos Anexos I e IIArtigo XV – Emendas aos Anexos I e II

1. Em reuniões da Conferência das Partes, serão aplica-das as seguintes disposições com referência a adoção dasemendas aos Anexos I e II:

a) Qualquer Parte poderá propor emendas aos Anexos Iou II para consideração na reunião seguinte, O texto da emendaproposta será comunicado a Secretaria pelo menos 150 diasantes da reunião. A Secretaria consultará as demais Partes eas entidades interessadas na emenda de acordo com dispostonos subparágrafos (b) e (c) do Parágrafo 2 do presente Artigoe comunicará as respostas a todas as Partes pelo menos 30dias antes da reunião;

b) as emendas serão adotadas por uma maioria de doisterços das Partes presentes e votantes. Para estes fins, “Partespresentes e votantes” significa Partes Presentes e que emitamum voto afirmativo ou negativo. As Partes que se abstenhamde votar não serão contadas nos dois terços requeridos paraadotar a emenda; e,

c) as emendas adotadas numa reunião entrarão em vigor,para todas as Partes 90 dias depois da reunião, com exceçãodas Partes que formulem reservas de acordo com o Parágrafo

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3 do presente Artigo.

2. Com referência às emendas aos Anexos I apre-sentadas entre reuniões da Conferência das partes, aplicar-se-ão as seguintes disposições:

a) Qualquer Parte poderá propor emendas aos AnexosI ou II para que sejam examinadas entre as reuniões daConferência, mediante o procedimento por correspondênciaenunciado no presente parágrafo;

b) com referência às espécies marinhas, a Secretaria,ao receber o texto da emenda proposta, fará com que sejacomunicado imediatamente a todas as Partes. Consultará,outrossim, as entidades intergovernamentais que tenham umafunção relacionada com tais espécies, especialmente com afinalidade de obter qualquer informação científica que estaspossam fornecer e assegurar a coordenação das medidas deconservação aplicadas pelas referidas entidades. A Secretariatransmitirá a todas as Partes, com a possível brevidade, asopiniões expressadas e os dados fornecidos por tais entidades,juntamente com suas próprias conclusões e recomendações;

c) com referência a espécies que não as marinhas, aSecretaria, ao receber o texto da emenda proposta, ocomunicará imediatamente a todas as Partes e, posteriormente,com a possível brevidade, comunicará a todas as Partes suaspróprias recomendações;

d) qualquer Parte poderá, dentro de 60 dias da data naqual a Secretaria tenha comunicado suas recomendações asPartes de acordo com os subparágrafos (b) ou (c) do presenteparágrafo , transmitir à Secretaria seus comentários sobre aemenda proposta, juntamente com todos os dados científicose informações pertinentes;

e) A Secretaria transmitirá a todas as Partes, tão logolhes seja possível, todas as respostas recebidas, juntamentecom suas próprias recomendações;

f) Se a Secretaria não receber objeção alguma à emendaproposta dentro de 30 dias a partir da data em que comunicaras respostas recebidas de acordo com o disposto nosubparágrafo (e) do presente parágrafo, a emenda entrará emvigor 90 dias após para todas as Partes, com exceção das quehouverem formulado reservas de acordo com o parágrafo 3do presente Artigo;

g) Se a Secretaria receber uma objeção de qualquer

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Parte, a emenda proposta será submetida a votação porcorrespondência de acordo com o disposto nos subparágrafos(h), (i) e (j) do presente parágrafo;

h) a Secretaria notificará todas as Partes de que foirecebida uma notificação de objeção;

i) salvo se a Secretaria receber os votos a favor, contraou de abstenção de pelo menos a metade das Partes dentrode 60 dias a partir da data de notificação de acordo com osubparágrafo (h) do presente parágrafo, a emenda propostaserá transferida para a reunião seguinte da Conferência dasPartes;

j) desde que sejam recebidos os votos da metade dasPartes, a emenda proposta será adotada por uma maioria dedois terços dos Estados que votem a favor ou contra;

k) a Secretaria notificará a todas as Partes o resultadoda votação;

l) Se a emenda proposta for adotada, esta entrará emvigor para todas as Partes 90 dias após a data em que aSecretaria notifique sua adoção exceto para a as Partes queformulem reservas de acordo com o disposto no parágrafo 3do presente Artigo.

3. Dentro do prazo de 90 dias previsto no subparágrafo(c) do parágrafo 1 ou subparágrafo 1 do parágrafo 2 desteArtigo, qualquer Parte poderá formular uma reserva a essaemenda mediante notif icação, por escri to ao Governodepositário, Até que retire sua reserva, a Parte será consideradacomo Estado não Parte da presente Convenção com referênciaao comércio da espécie respectiva.

Artigo XVI – Anexo III e suas EmendasArtigo XVI – Anexo III e suas EmendasArtigo XVI – Anexo III e suas EmendasArtigo XVI – Anexo III e suas EmendasArtigo XVI – Anexo III e suas Emendas

1. Qualquer Parte Poderá, a qualquer momento, enviar àSecretaria uma lista de espécies que identifique como estandosujeitas a regulamentação dentro de sua jurisdição para o fimmencionado no parágrafo 3 do Artigo II. No Anexo III serãoincluídos os nomes das Partes que as apresentaram parainclusão, os nomes científicos de cada espécie assim apre-sentada e qualquer parte ou derivado dos animais ou plantasrespectivas que se especifiquem com referência a essa espéciepara os fins do subparágrafo (b) do Artigo I,

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2. A Secretaria comunicará às Partes, com a Possível brevidadeapós seu recebimento, as listas apresentadas de acordo como disposto no Parágrafo I do presente Artigo. A lista entrará emvigor, como parte do Anexo III , 90 dias após a data dacomunicação em apreço. Em qualquer oportunidade após orecebimento da comunicação da lista, qualquer espécie ouparte ou derivado da mesma. Até que retire essa reserva, oEstado respectivo será considerado Estado não Parte dapresente Convenção com referência ao comércio da espécie,parte ou derivado de que se trata.

3. Qualquer Parte que apresente uma espécie para inclusãono Anexo III poderá retirá-la a qualquer momento, mediantenotificação à Secretaria, a qual comunicará a retirada de todasas Partes. A retirada entrará em vigor 30 dias depois danotificação.

4. Qualquer Parte que apresente uma lista de acordo com asdisposições do parágrafo 1 do presente Artigo, remeterá àSecretaria cópias de todas as leis e regulamentos internosaplicáveis à proteção de tais espécies, junto com asinterpretações que a Parte considere apropriadas ou que aSecretaria Ihe solicite. A Parte, durante o período em que aespécie se encontre incluída no Anexo III, comunicará todaemenda às referidas leis e regulamentos, assim como qualquerinterpretação nova, a medida que sejam adotadas.

ARTIGO XVIIARTIGO XVIIARTIGO XVIIARTIGO XVIIARTIGO XVII

Emendas a ConvençãoEmendas a ConvençãoEmendas a ConvençãoEmendas a ConvençãoEmendas a Convenção

1. A Secretaria, a pedido, por escrito, de pelo menos um terçodas Partes, convocará uma reunião extraordinária daConferência das Partes para considerar e adotar emendas àpresente Convenção. As referidas emendas serão adotadaspor uma maioria de dois terços das Partes presentes e votantes.Para estes fins, “Partes presentes e votantes significa Partespresentes que emitam um voto afirmativo ou negativo. AsPartes que se abstenham de votar não serão contadas entreos dois terços requeridos para adotar a emenda.

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2. A Secretaria transmitirá a todas as Partes os textos depropostas de emenda pelo menos 90 dias antes de suaapreciação pela Conferência.

3. Toda emenda entrará em vigor para as Partes que aaceitem 60 dias após que dois terços das Partes depositemcom o Governo depositário seus instrumentos de aceitaçãoda emenda. A partir dessa data, a emenda entrará em vigorpara qualquer outra Parte 60 dias após ter essa Parte depo-sitado seu instrumento de aceitação da mesma.

Artigo XVIII – Solução de contrArtigo XVIII – Solução de contrArtigo XVIII – Solução de contrArtigo XVIII – Solução de contrArtigo XVIII – Solução de controvérsiasovérsiasovérsiasovérsiasovérsias

1. Qualquer controvérsia e Possa, surgir entre duas oumais Partes com referência a interpretação ou aplicação dasdisposições da presente Convenção estará sujeita anegociação entre as Partes envolvidas nas controvérsias.

2. Se a controvérsia não puder ser resolvida de acordocom o parágrafo do presente Artigo, as Partes poderão, porconsentimento mútuo, submeter a controvérsia a arbitragemespecialmente à Corte Permanente de Arbitragem da Haia eas Partes que assim submetam a controvérsia se obrigarãopela decisão arbitral.

Artigo XIX – AssinaturaArtigo XIX – AssinaturaArtigo XIX – AssinaturaArtigo XIX – AssinaturaArtigo XIX – Assinatura

A presente Convenção estará aberta à assinatura emWashington, até 30 de abril de 1973 e, a partir dessa data, emBerna, até 31 de dezembro de 1974.

ARARARARARTIGO XX – Ratificação, Aceitação e AprTIGO XX – Ratificação, Aceitação e AprTIGO XX – Ratificação, Aceitação e AprTIGO XX – Ratificação, Aceitação e AprTIGO XX – Ratificação, Aceitação e Aprovaçãoovaçãoovaçãoovaçãoovação

A presente Convenção estará’ sujeita a ratificação, acei-tação ou aprovação. Os instrumentos de ratificação, aceitaçãoou aprovação serão depositados junto ao Governo da Confe-deração Suíça, o qual será o Governo depositário.

Artigo XXI – AdesãoArtigo XXI – AdesãoArtigo XXI – AdesãoArtigo XXI – AdesãoArtigo XXI – Adesão

A presente Convenção está aberta indefinidamente a

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adesão. Os instrumentos de adesão serão depositados juntoao Governo depositário.

Artigo XXII – Entrada em vigorArtigo XXII – Entrada em vigorArtigo XXII – Entrada em vigorArtigo XXII – Entrada em vigorArtigo XXII – Entrada em vigor

1. A presente Convenção entrará em vigor 90 dias apósa data em que tenha sido depositado, junto ao Governo depo-sitário o décimo instrumento de ratificação, aceitação, aprova-ção ou adesão.

2. Para cada Estado que ratificar, aceitar ou aprovar apresente Convenção ou a ela aderir, depois do depósito dodécimo instrumento de ratificação, aceitação, aprovação ouadesão, a Convenção entrará em vigor 90 dias depois que oreferido Estado tiver depositado seu instrumento ou adesão

Artigo XXIII – ReservasArtigo XXIII – ReservasArtigo XXIII – ReservasArtigo XXIII – ReservasArtigo XXIII – Reservas

1. A Presente Convenção não está sujeita a reservasgerais. Poderão ser formuladas unicamente reservasespecíficas de acordo com o disposto no presente Artigo enos Artigos XV e XVI.

2. Qualquer Estado, ao depositar seu instrumento deratificação, aceitação, aprovação ou adesão, poderá formularreserva específica com referência a:

a) qualquer espécie incluída nos Anexos I, II e III; ou,b) qualquer parte ou derivado especificado em relação

a uma espécie incluída no Anexo III.

3. Até que uma Parte retire a reserva, formulada deacordo com as disposições do presente Artigo, esse Estadoserá considerado como Estado não Parte da presenteConvenção com referência ao comércio da espécie, parte ouderivado especificado em tal reserva.

Artigo XXIV – DenúnciaArtigo XXIV – DenúnciaArtigo XXIV – DenúnciaArtigo XXIV – DenúnciaArtigo XXIV – Denúncia

Qualquer Parte poderá denunciar a presente Conven-ção, mediante notificação por escrito ao Governo depositário a

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qualquer momento. A denúncia produzirá efeito doze mesesapós ter o Governo depositário recebido a notificação.

Artigo XXV – DepositárioArtigo XXV – DepositárioArtigo XXV – DepositárioArtigo XXV – DepositárioArtigo XXV – Depositário

1. O original da presente Convenção, cujos textos emchinês, espanhol, francês, inglês e russo são igualmenteautêntico, será depositado junto ao Governo depositário, o qualenviará cópias autenticadas a todos os Estados que a tenhamassinado ou depositado instrumentos de adesão à mesma.

2. O Governo depositário informará todos os Estadossignatários e aderentes, assim como a Secretaria, dasassinaturas, depósitos de instrumentos de ratificação, aceitação,aprovação ou adesão, da entrada em vigor da presente Con-venção, emendas, apresentação e retirada de reservas e notifi-cações de denúncias.

3. Quando a presente Convenção entrar em vigor, o Governodepositário transmitirá uma cópia certificada à Secretaria dasNações Unidas para registro e publicação na forma do Artigo102 da Carta das Nações Unidas.

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ANEXO IANEXO IANEXO IANEXO IANEXO I

I n t e rp rI n t e rp rI n t e rp rI n t e rp rI n t e rp r e t a ç ãoe t a çãoe t a çãoe t a çãoe t a ção

1. No presente Anexo é feita referência às espécies;

a) conforme nome das espécies; ou,b) como se estivessem incluídas num Taxon designada

do mesmo.

2. A abreviatura “spp” se utiliza para denotar todas asespécies de um TaxonTaxonTaxonTaxonTaxon superior.

3. Outras referências aos TaxaTaxaTaxaTaxaTaxa superior às espécies têmo único fim de servir de informação ou classificação.

4. Um asterisco (*) colocado junto ao nome de uma espé-

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cie ou TaxonTaxonTaxonTaxonTaxon superior indica que uma ou mais das populaçõesgeograficamente separadas, subespécies ou espécies estãoexcluídas do Anexo I.

5. O Símbolo (-) seguido de um número colocado juntoao nome de uma espécie ou TaxonTaxonTaxonTaxonTaxon superior indica a exclusãode tal espécie ou TaxonTaxonTaxonTaxonTaxon das populações geograficamenteseparadas, subespécies ou espécies, como se segue:

– 101 Lemur cattaLemur cattaLemur cattaLemur cattaLemur catta– 102 População australiana.

6. O símbolo (+) seguido de número colocado junto aonome de uma espécie denota que somente uma populaçãogeograficamente separada ou subespécie designada dessaespécie se inclui neste Anexo, como segue;

+ 201 Unicamente população italiana,

EM TESTEMUNHO DO QUE, os Plenipotenciários abaixoassinados, devidamente autorizados para tanto, firmaram apresente Convenção.

FEITO em Washington, aos três dias de março de milnovecentos e setenta e três.

7. O símbolo (x) colocado junto ao nome de uma espécieou TaxonTaxonTaxonTaxonTaxon superior indica que as espécies correspondentesestão protegidas na forma do Programa de 1972 da ComissãoInternacional da Baleia.

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FFFFFA U N AA U N AA U N AA U N AA U N A

M A M M A L I AM A M M A L I AM A M M A L I AM A M M A L I AM A M M A L I A

MARSUP IA L IAMARSUP IA L IAMARSUP IA L IAMARSUP IA L IAMARSUP IA L IA

Macropodidae Macropus parmaOnychogalea frenataO. lunataLagorchestes hirsutusLagostrophus fasciatusCaloprymnus campestrisBettongia penicillataB. lesueurB. tropica

Phalangeridae Wyulda squamicaudata

Burramyidae Burramys parvus

Vombatidae Lasiorninus gillespiei

Peramelidae Perameles bougainvilleChaeropus ecaudatusMacrotis lagotisM. leucura

Dasyuridae Planigale tenuirostrisP. subtilissimaSminthopsis psammophilaS. longicaudataAntechinomys lanigerMyrmecobius fasciatus ru

Thylacinidae Thylacinus cynocephalus

Entendendo o Meio Ambiente – Volume IV

38

P R I M AP R I M AP R I M AP R I M AP R I M AT E ST E ST E ST E ST E S

Lemuridae Lemur spp. * - 101Lepilemur spp.Hapalemur spp.Allocebus spp.Cheirogaleus spp.Microcebus spp.Phaner spp.

Indriidae Indri spp.Propithecus spp.Avahi spp.

Daubentoniidae Daubentonia madagascariensis

Callithricidae Leontopithecus (Leontideus) spp.Callimico goeldii

Ceb idae Saimiri oerstediiChiropotes albinasusCacajao sppAloutta palliata (villosa)Ateles geoffroyi frontatusA. E. panamensisBrachyteles arachnoides

Cercopithecidae Cercocebus galeritus galeritusMacaca si lenusColobus badius rufomitratusC.B. KirkiiPresbytis geeiP. pileatusP. entellusNasalis larvatusSimias concolorPygathrix nemaeus

Hylobatidas Hylobates spp.Symphalangus syndactylus

Pongidae Pongo pygmaeus pygamaeusP.P. abelii

Convenção CITES

39

Gorilla gorilla

EDENTEDENTEDENTEDENTEDENTAAAAATTTTTAAAAA

Dasypodidae Priodontas giganteus (Imaximus)

PHOLIDOTPHOLIDOTPHOLIDOTPHOLIDOTPHOLIDOTAAAAA

Manidae Manis temmincki

L A G O M O R P H AL A G O M O R P H AL A G O M O R P H AL A G O M O R P H AL A G O M O R P H A

Leporidae Romerolagus diaziCaprolagus hispidus

RODENTIARODENTIARODENTIARODENTIARODENTIA

Sciuridae Cynomys mexicanus

Castor idae Castor fiber birulaiaCastor canadensis mexicanus

Muridae Zyzomys peduncularesLeporillus conditorPseudomys novaehollandineP. praeconisP. shortridgeiP. fumeusP. occidentalisP. fieldiNotomys aquiloXeromys myoides

Chinchillidae Chinchilla brevicaudata boliviana

C E TC E TC E TC E TC E TA C E AA C E AA C E AA C E AA C E A

Platanistidae Planista gangetica

Eschrichtidae Eschrichtius robustur (glancus)

Baleanopteridae Balaenoptera musculusMegaptera novaeangliae

Entendendo o Meio Ambiente – Volume IV

40

Balaenidae Balaena mysticetusBubalaena spp.

C A R N I V O R AC A R N I V O R AC A R N I V O R AC A R N I V O R AC A R N I V O R A

Canidae Canis lupus monstrabilisVulpes velox hebes

Viverridae Prionodom pardicolor

Ursidae Ursus americanus emmosiiU. aretos pruinosusU. Aretos * + 201U. a. helsoni

Mustelidae Mustela nigripesLutra longicaudis (platensis/annectens)L. felinaL. provocaxPteronura brasiliensisAonyx microdonEnhydra lutris nereis

Hyaenidae Hyaena brunea

Felidae Felis planicepsF. nigripesF. concolor coryiF. c. costaricensisF. c. cougarF. temmincki

Felidae Felis bengalensis bengalensiscontinued F. yagouaroundi cacomitli

F. y. fossataF. y. panamensisF. y. toltecaF. pardalis mearnsiF. p. mitisF. wiedii nicaraguaeF. w. salviniaF. tigrina oncillaF. marmorataF. jacobita

Convenção CITES

41

F. (Lynx) rufa escuinapaeNeofelis nebulosaPanthera tigris *P. pardusP. unciaP. oncaAcinonyx jubatus

PINNIPEDIAPINNIPEDIAPINNIPEDIAPINNIPEDIAPINNIPEDIA

Phocidae Monachus spp,Mirounga angustirostris

P R O B O S C I D E AP R O B O S C I D E AP R O B O S C I D E AP R O B O S C I D E AP R O B O S C I D E A

Elephantidae Elephas maximus

S I REN IAS I REN IAS I REN IAS I REN IAS I REN IA

Dugongidae Dugong dugon * -102

Trichechidae Trichechus manatusT. inunguis

P E R I S S O D A C T Y L AP E R I S S O D A C T Y L AP E R I S S O D A C T Y L AP E R I S S O D A C T Y L AP E R I S S O D A C T Y L A

Equidae Equus przewalskiiE. hemionus hemionusE. h. khurE. zebra zebra

Tapiridae Tapirus pinchaqueT. bairdiiT. indicus

Rhinocerotidae Rhinoceros unicornisR. sondaicusDidermocerus sumatrensisCeratotherium simum cottoni

ARARARARAR T IODACTYLAT IODACTYLAT IODACTYLAT IODACTYLAT IODACTYLA

Su idae Sus salvanius

Entendendo o Meio Ambiente – Volume IV

42

Babyrousa babyrussa

Camel idae Vicugna vicugnaCamelus bactrianus

Cerv idae Moschus moschiferus moschiferusAxis (Hyelaphus) porcinus annamiticusA. (Hyelaphus) calamianensisA. (Hyelaphus) kuhliiCervus duvaudeliC. eldiC. elapnus hangluHippocamelus bisulcusH. antisensisBlastoceros dichotomusOzotoceros bezoarticusPudu pudu

Antilocapridae Antilocapra americana sonoriensisA. a. peninsularis

Bovidae Bubalus (Anoa) mindorensisB. (Anoa) depressicornisB. (Anoa) quarlesiBos gaurusB. (grunniens) mutusNovibos (Bos) sauveliBison bison athabascaeKobus lecheHippotragus niger varianiOryx leucoryxDamaliscus dorcas dorcassSaiga tatarica mongolicaiHemorhaedus goralCapricornis sumatraensisRupicapra rupicrata ornataCapra falconeri jerdoniC, f. megacerosC. f. chiltanensisOvis orientalis phionO. ammon hodgsoniO. vignei

Convenção CITES

43

AAAAAV E SV E SV E SV E SV E S

T I N A M I F O R M E ST I N A M I F O R M E ST I N A M I F O R M E ST I N A M I F O R M E ST I N A M I F O R M E S

Tinamidae Tinamus solitarius

PODIC IPEDIFORMESPODIC IPEDIFORMESPODIC IPEDIFORMESPODIC IPEDIFORMESPODIC IPEDIFORMES

Podicipedidae Podilymbus gigas

PROCELLAR I I FORMESPROCELLAR I I FORMESPROCELLAR I I FORMESPROCELLAR I I FORMESPROCELLAR I I FORMES

Diomedeidae Diomedes albatrus

PELECAN I FORMESPELECAN I FORMESPELECAN I FORMESPELECAN I FORMESPELECAN I FORMES

Sulidae Sula abbotti

Fregatidae Fregata andrewsi

CICONIIFORMESCICONIIFORMESCICONIIFORMESCICONIIFORMESCICONIIFORMES

Ciconiidae Ciconia ciconia boyciana

Threskiornithidae Nipponia nippon

A N S E R I F O R M E SA N S E R I F O R M E SA N S E R I F O R M E SA N S E R I F O R M E SA N S E R I F O R M E S

Anatidae Anas aucklandica nesiotisAnas oustaletiAnas laysanensisAnas diaziCairina scutulataRhodonessa caryophyllaceaBranta canadensis leucopareiaBranta sandvicensis

FALCONIFORMESFALCONIFORMESFALCONIFORMESFALCONIFORMESFALCONIFORMES

Cathart idae Vultur gryphusGymnogyps californianus

Accipitridae Pithecophaga jefferyi

Entendendo o Meio Ambiente – Volume IV

44

Harpia harpyjaHaliaetus l. leucocephalusHaliaetus heliaca adalbertiHaliaetus albicilla groenlandicus

Falconidae Falco peregrinus anatumFalco peregrinus tundriusFalco peregrinus peregrinussFalco peregrinus babylonicus

GALL I FORMESGALL I FORMESGALL I FORMESGALL I FORMESGALL I FORMES

Megalopodiidae Macrocephalon maleo

Crac idae Crax blumenbachiiPipile p. pipilePipile jacutingaMitu mitu mituOreophasis derbianus

Tetraonidae Tympanuchus cupido attwateri

Phasianidae Colinus virginiano ridgwayiTragopan blythiiTragopan cabotiTragopan melanocephalusLophophorus sclateriLophophorus lhuysiiLophophorus impejanusCrossoptilon mantchuricumCrossoptilon crossoptilonLophura swinhoiiLoptiura imperialisLophura edwardsiiSyrmaticus elliotiSyrmaticus humiaeSyrmaticus mikadoPolyplectron emphanumTetraogallus tibetanusTetraogaIlus caspiusCyrtonyx montezumae merriami

Convenção CITES

45

GRUIFORMESGRU IFORMESGRU IFORMESGRU IFORMESGRU IFORMES

Gruidae Grus japonensisGrus leucogeranusGrus americanaGrus canadensis pullaGrus cariadensis nesioteoGrus nigricollis,Grus vipioGrus monacha

Rallidae Tricholimnas sylvestris

Rnynochetidae Rnynochetos jubatus

Otididae Eupodotis bengalensis

CHARADRI IFORMESCHARADRI IFORMESCHARADRI IFORMESCHARADRI IFORMESCHARADRI IFORMES

Scolopacidae Numenius borealisTringa guttifer

Lar idae Larus relictus

COLUMB IFORMESCOLUMB IFORMESCOLUMB IFORMESCOLUMB IFORMESCOLUMB IFORMES

Columbidae Ducula mindorensis

PSCITTACIFORMESPSCITTACIFORMESPSCITTACIFORMESPSCITTACIFORMESPSCITTACIFORMES

Psittacidae Strigops habroptilusRhynchopsitta pachyrhynchaAmazona leucocephalaAmazona vittataAmazona guildingiiAmazona versicolorAmazona imperialisAmazona rhodocorythaAmazona petrei petreiAmazona vinaceaPyrrhura cruentataAnodorhynchus glaucusAnodorhynchus leari

Entendendo o Meio Ambiente – Volume IV

46

Cyanopsitta spixiiAratinga guarubaPsittacula krameri echoPsephotus pulcherrimusPsephotus chrysopterygiusNeophema chrysogasterNeophema splendidaCyanoramphus novaezelandiaeCyanoramphus auriceps forbesiGeopsittacus occidentalisPsittactis erithacus princeps

APODIFORMESAPODIFORMESAPODIFORMESAPODIFORMESAPODIFORMES

Trochilidae Rampnodon dohrnii

TROGONIFORMESTROGONIFORMESTROGONIFORMESTROGONIFORMESTROGONIFORMES

Trogoriidae Pharomachrus mocinno mocinnoPharomachrus mocinno costaricensis

STRIGIFORMES

Strigidae Otus gurneyi

COPAC I FORMESCOPAC I FORMESCOPAC I FORMESCOPAC I FORMESCOPAC I FORMES

Bucerotidae Rhinoplax vigil

P IC IFORMESP IC IFORMESP IC IFORMESP IC IFORMESP IC IFORMES

Picidae Dryocopus javanesis richardsiiCampephilus imperialis

P A S S E R I F O M E SP A S S E R I F O M E SP A S S E R I F O M E SP A S S E R I F O M E SP A S S E R I F O M E S

Cotingidae Cotinga maculataXipholena atro-purpurea

Pitidae Pitta kochi

Atrichornithidae Atrichornis clamosa

Convenção CITES

47

Muscicapidae Picathartes gymnocephalusPicathartes oreasPsophodes nigrogularisAmytornis goyderiDasyornis brachypterus longirostrisDasyornis broadbenti littoralis

Sturnidae Leucopsar rothschildi

Meliphagidae Meliphaga cassidix

Zosteropidae Zosterops albogularis

Fringillidae Spinus cucullatus

AMPHIBIAAMPHIBIAAMPHIBIAAMPHIBIAAMPHIBIA

U R O D E L AU R O D E L AU R O D E L AU R O D E L AU R O D E L A

Cryptobranchidae Andrias (=Megalobatrachus)davidianus japonicus Andrias(=Megalobatrachus) davidianusdavidianus

SALIENTIASALIENTIASALIENTIASALIENTIASALIENTIA

Bufonidae Bufo superciliaresBufo periglenesNectophrynoides spp.

Atelopodidae Atelopus varius zeteki

REPTILIAREPTILIAREPTILIAREPTILIAREPTILIA

Alligatoridae Alligator mississippiensisAlligator sinensisMelanoguchusCaiman crocodilus aparoriensesCaiman latirostris

Crocodylidae Tomistoma schlegelii

Entendendo o Meio Ambiente – Volume IV

48

Osteolaemus tetraspis tetraspisOsteolaemus tetraspis osborniCrocodylus cataphractusCrododylus siamensisCrododylus palustria palustriaCrododylus palustria kimbulaCrododylus novaeguinea mindorensisCrocodylus intermediusCrocodylup rhombiferCrododylus moreletiiCrocodylus niloticus

Gavialidae Gavialis gangeticus

TESTUDINATATESTUDINATATESTUDINATATESTUDINATATESTUDINATA

Emydidae Batagur baskaGeoclemmys (=Damonia) hamiltoniiGeoemyda (=Nicoria) tricarinataKachuga tecta tectaMorenia ocellataTerrapene coahuila

Testudinidae Geochelone (=Testudo) elephantopusGeochelone (=Testudo) geometricaGeochelone (=Testudo) radiataGeochelone (=Testudo) yniphora

Cheloniidae Eretmochelys imbricata imbricataLepidochelys Kempii

Trionychidae Lissemys punctata punctataTrionyx aterTrionyx nigricansTrionyx gangeticusTrionyx hurum

Chelidae Pseudemydura umbrina

LACERTIL IALACERTIL IALACERTIL IALACERTIL IALACERTIL IA

Varanidae Varanus komodoensisVaranus flavescens

Convenção CITES

49

Varanus bengalensisVaranus griseus

S E R P E N T E SS E R P E N T E SS E R P E N T E SS E R P E N T E SS E R P E N T E S

Boidae Epicrates inornatus inornatusEpicrates subflavusPython molurus molurus

RHYNCHOCEPHAL IARHYNCHOCEPHAL IARHYNCHOCEPHAL IARHYNCHOCEPHAL IARHYNCHOCEPHAL IA

Sphenodontidae Sphenodon punctatus

P I S C E SP I S C E SP I S C E SP I S C E SP I S C E S

A C I P E N S E R I F O R M E SA C I P E N S E R I F O R M E SA C I P E N S E R I F O R M E SA C I P E N S E R I F O R M E SA C I P E N S E R I F O R M E S

Acipenseridae Acinper brevirostrumAcinper oxyrhynchus

O S T E O G L O S S S I F O R M E SO S T E O G L O S S S I F O R M E SO S T E O G L O S S S I F O R M E SO S T E O G L O S S S I F O R M E SO S T E O G L O S S S I F O R M E S

Osteoglossidae Scleropages formosus

S A L M O N I F O R M E SS A L M O N I F O R M E SS A L M O N I F O R M E SS A L M O N I F O R M E SS A L M O N I F O R M E S

Salmonidae Coregonus alpenae

CYPR IN I FORMESCYPR IN I FORMESCYPR IN I FORMESCYPR IN I FORMESCYPR IN I FORMES

Catostomidae Chamistes cujus

Cyprinidae Probarbus jullieni

S I LUR IFORMESS I LUR IFORMESS I LUR IFORMESS I LUR IFORMESS I LUR IFORMES

Schildeidae Pangasianodon gigae

PERC I FORMESPERC I FORMESPERC I FORMESPERC I FORMESPERC I FORMES

Percidae Stizostedion vitreum glaucum

Entendendo o Meio Ambiente – Volume IV

50

M O L L U S C AM O L L U S C AM O L L U S C AM O L L U S C AM O L L U S C A

NAIADOIDANAIADOIDANAIADOIDANAIADOIDANAIADOIDA

Unionidae Conradilla caelatacontinued Dromus dromas

Epioblasma (=Dysnomia) florentinacurtisiEpioblasma (=Dysnomia) florentinaflorentinaEpioblasma (=Dysnomia) sampsoniEpioblasma (=Dysnomia) sulcataperobliquaEpioblasma (=Dysnomia) torulosagubernaculunEpioblasma (=Dysnomia) torulosatorulosa

Unionidae Epioblasma (=Dysnomia) turgidulaEpioblasma (=Dysnomia) WalkeriFusconaia coneolusFusconaia edgarianaLampsilis higginsiLampsilis orbiculata orbiculataLampsilis saturaLampsilis virescensPlethobasis cicatricosusPlethobasis cooperianusPleorobema plenumPotamilus (= Proptera) capaxQuadrula intermediaQuadrula sparsaToxolasma (=Carunculina) cylindrellaUnio (megalonais/?/) nicklianinaUnio (Lampsilis/?/) tampicoensistecomatensisVillosa (=Micromya) trabalis

F L O R AF L O R AF L O R AF L O R AF L O R A

ARACEAE Alocasia sanderianaAlocasia zebrina

Convenção CITES

51

CARYICARACEAE Caryocar costaricense

CARYOPHYLLACEAE Gymnocarpos przewalskiiMelandrium mongolicumSilene mongolicaStellaria pulvinata

CUPRESSACEAE Pilgerodendron uviferum

CYCADACEAE Encephalarto spp.Microcycas calocomaStangeria eriopus

GENTIANACEAE Prepusa hookeriana

MUMIRIACEAE Vantanea barbourii

JUGLANDACEAE Engelhardtia pterocarpa

LEGUMINOSAE Ammopiptanthus mongolicumCynometra hemitomophylla

LILIACEAE Aloe albidaAloe pillansiiAloe polyphyllaAloe thorneroftilAloe vossii

MELASTOMATACEAE Lavoisiera itambana

MELIACEAE Guarea longipetiolaTachigalia versicolor

MORACEAE Batocarpus costaricense

ORCHIDACEAE Cattleya jongheanaCattleya skinneriCattleya trianaeDidiciea cunninghamiiLaelia lobataLycaste virginalis var. albaPeristeria elata

Entendendo o Meio Ambiente – Volume IV

52

PINACEAE Abies guatamalensisAbies nebrodensis

PODOCARPACEAE Podocarpus costalisPodocarpus parlatorei

PROTEACEAE Orothamnus zeyheriProtea odorata

RUBIACEAE Balmea stormae

SAXIFRAGACEAE Ribes sardoum(GROSSULARIACEAE)

TAXACEAE Fitzroya cupessoides

ULMACEAE Celtis aetnensis

WELWITSCHIACEAE Welwitschia bainesii

ZINGIBERACEAE Hedychium philippinense

Convenção CITES

53

ANEXO IIANEXO IIANEXO IIANEXO IIANEXO II

In t e rp rIn t e rp rIn t e rp rIn t e rp rIn t e rp r e t ação :e t ação :e t ação :e t ação :e t ação :

1. No presente Anexo se faz referência às espécies:

a) conforme o nome das espécies; oub) como se estivessem todas as espécies incluídas num

TaxonTaxonTaxonTaxonTaxon superior ou em uma parte do mesmo que tenha sidodesignada.

2. A abreviatura “spp” é utilizada para denotar todas asespécies de um TaxonTaxonTaxonTaxonTaxon superior.

3. Outras referências aos TaxaTaxaTaxaTaxaTaxa superiores às espécies

Entendendo o Meio Ambiente – Volume IV

54

têm a finalidade única de servir de informação ou classificação.

4. Um asterisco (*) colocado junto ao nome de umaespécie ou TaxonTaxonTaxonTaxonTaxon superior indica que uma ou mais daspopulações geograficamente separadas, subespécies ouespécies do referido TaxonTaxonTaxonTaxonTaxon se encontram incluídas no Anexo Ie que essas populações, subespécies estão excluídas doAnexo II.

5. O símbolo (#) seguido de um número colocado juntoao nome de um espécie ou TaxonTaxonTaxonTaxonTaxon superior indica as partes ouderivados que se encontram especificados em relação aomesmo para os fins da presente Convenção como segue:

# 1 designa a raiz# 2 designa a madeira# 3 designa os troncos

6. O símbolo (-) seguido de um número colocado juntoao nome de uma espécie ou TaxonTaxonTaxonTaxonTaxon superior indica a exclusão,de tal espécie ou de um TaxonTaxonTaxonTaxonTaxon superior, das populaçõesgeograficamente separadas, subespécies, espécies ou gruposde espécies designadas, como segue:

– 101 Espécies que não são suculentas.

7. O símbolo (+) seguido de um número colocado juntoao nome de uma espécie ou TaxonTaxonTaxonTaxonTaxon superior denota quesomente populações geograficamente separadas ousubespécies ou espécies de tal espécie ou TaxonTaxonTaxonTaxonTaxon superior seincluem no presente Anexo, como segue:

+ 201 Todas as subespécies da América do Norte+ 202 Espécies da Nova Zelândia+ 203 Todas as espécies da família nas Américas+ 204 População australiana.

Convenção CITES

55

FFFFFA U N AA U N AA U N AA U N AA U N A

M A M M A L I AM A M M A L I AM A M M A L I AM A M M A L I AM A M M A L I A

MARSUPIALIAMARSUPIALIAMARSUPIALIAMARSUPIALIAMARSUPIALIA

Macropodidae Dendrolagus inustusDendrolagus ursinus

INSECTIVORAINSECTIVORAINSECTIVORAINSECTIVORAINSECTIVORA

Erinaceidae Erinaceus frontalis

PRIMATESPR IMATESPR IMATESPR IMATESPR IMATES

Lemuridae Lemur catta *

Lorisidae Nyeticebus coucangLoris tardigradus

Ceb idae Cebus capucinus

Cercopithecidae Macaca sylvanusColobus badius gordonorumColobus verusPresbytis johnii

Pongidae Pan paniscusPan troglodytes

EDENTATAEDENTATAEDENTATAEDENTATAEDENTATA

Hyrmecophagidae Myrmecophaga tridactylaTamandua tetradactyla chapadensis

Bradypodidae Bradypus boliviensis

PHOLIDOTAPHOLIDOTAPHOLIDOTAPHOLIDOTAPHOLIDOTA

Manidae Manis crassicaudataManis pentadactylaManis javanica

Entendendo o Meio Ambiente – Volume IV

56

LAGOMORPHIALAGOMORPHIALAGOMORPHIALAGOMORPHIALAGOMORPHIA

Leporidae Nesolagus netscheri

RODENTIARODENTIARODENTIARODENTIARODENTIA

Heteromydae Dipodomys phillipsii phillipsi

Sciuridae Ratufa sppLariscus hosei

Castor idae Castor canadensis frondatorCastor canadensis repentinus

Cricetidae Ondatta zibethicus bernardi

CARNÍVORACARNÍVORACARNÍVORACARNÍVORACARNÍVORA

Canidae Canis lupus pallipesCanis lupus irremotusCanis lupus crassodonCuon alpinus

Ursidae Ursus (thalaretos) maritimusUrsus aretos * + 201Helaretos malayanus

Procyonidae Ailurus fulgens

Mustelidae Martes americana atrata

Viveridae Prionodon linsangCynogale bennettiHelogale derbianus

Felidae Felis yagouaroundi *Felis colocolo pajerosFelis colocolo crespoiFelis colocolo budiniFelis colocolo missoulensiFelis colocolo mayensisFelis colocolo aztecaFelis serval

Convenção CITES

57

Felis lynx isabellinaFelis wiedii *Felis pardalis *Felis tigrina *Felis ( = Caracal) caracalPanthera leo persicaPanthera tigris altaica ( = amurensis)

PINNIPEDIAPINNIPEDIAPINNIPEDIAPINNIPEDIAPINNIPEDIA

Otariidae Arectocephalus australisArectocephalus galapagoensisArectocephalus philippiiArectocephalus townsendi

Phocidae Mironga australisMironga leonina

Orycteropidae Orycteropus afer

SIRENIASIRENIASIRENIASIRENIASIRENIA

Dugongidae Dugong dugon * + 204

Tricnecnidae Trichechus senegalensis

PER ISSODACTYLAPER ISSODACTYLAPER ISSODACTYLAPER ISSODACTYLAPER ISSODACTYLA

Equidae Equus hemionus *

Tapiridae Tapirus terrestris

Rhinocerotidae Diceros bicornis

ARTIODACTYLAARTIODACTYLAARTIODACTYLAARTIODACTYLAARTIODACTYLA

Hippopotamidae Choeropsis liberiensis

Cerv idae Cervus elaphus bactrianusPudu mephistophiles

Antilocapridae Antilocapra americana mex

Entendendo o Meio Ambiente – Volume IV

58

Bovidae Cephalophus monticolaOryx (tao) dammahAddax nasomaculatusPantholops hodgsoniCapra falconeri *Ovis ammon *Ovis canadensis

AAAAAV E SV E SV E SV E SV E S

S P H E N I S C I F O R M E SS P H E N I S C I F O R M E SS P H E N I S C I F O R M E SS P H E N I S C I F O R M E SS P H E N I S C I F O R M E S

Spheniscidae Spheniscus demersus

R H E I F O R M E SR H E I F O R M E SR H E I F O R M E SR H E I F O R M E SR H E I F O R M E S

Rheidae Rhea americana albescensPterocnemia pennata pennataPterocnemia pennata garleppi

TINAMIFORMESTINAMIFORMESTINAMIFORMESTINAMIFORMESTINAMIFORMES

Tinamidae Rhynchotus rufescens rufescensRhynchotus rufescens pallesceneRhynchotus rufescens maculicollis

CICONIFORMESC ICONIFORMESC ICONIFORMESC ICONIFORMESC ICONIFORMES

Ciconiidae Ciconia nigra

Threskiornithidae Geronticus calvusPlatalea leucorodia

Phoenicopteridae Phoenicopterus ruber chilensisPhoenicopterus andinusPhoenicopterus jamesi

PELECAN I FORMESPELECAN I FORMESPELECAN I FORMESPELECAN I FORMESPELECAN I FORMES

Pelecanidae Pelecanus crispus

Convenção CITES

59

A N S E R I F O R M E SA N S E R I F O R M E SA N S E R I F O R M E SA N S E R I F O R M E SA N S E R I F O R M E S

Anatidae Anas aucklandica aucklandicaAnas aucklandica chlorotisAnas bernieriDendrocygna arboreaSarkidionis melanotosCygnus bewickii jankowskiiCygnus melancoryphusCoscoroba coscorobaBranca ruficollis

FALCONIFORMESFALCONIFORMESFALCONIFORMESFALCONIFORMESFALCONIFORMES

Accipitridae Gypaetus barbatus meridionalisAquila chrysaetos

Falconidae Spp. *

Megapodi idae Megapodius freycinet nicobariensisMegapodius freycinet abbotti

Petraonidae Francolinus ochropestusFrancolinus swierstraiCatreus wallichiiPolyplectron malacensePolyplectron germainiPolyplectron bicalcaratumGallus sonneratiiIthaginus cruentusCyrtonyx montezumae montezumaeCyrtonyx montezumae mearnsi

GRUIFORMESGRU IFORMESGRU IFORMESGRU IFORMESGRU IFORMES

Gruidae Balearica regulorumGrus canadensis pratensis

Rallidae Gallirallus ustralis hectori

Otididae Chlamydotis undulataChoriotis nigricepsOtis tarda

Entendendo o Meio Ambiente – Volume IV

60

CHARADRI IFORMESCHARADRI IFORMESCHARADRI IFORMESCHARADRI IFORMESCHARADRI IFORMES

Scolopacidae Numenius tenuirostrisNumenius minutus

Lar idae Larus brunneicephalus

COLUMB IFORMESCOLUMB IFORMESCOLUMB IFORMESCOLUMB IFORMESCOLUMB IFORMES

Columbidae Gallicolumba luzonicaGoura scheepmakeriGoura victoriaCaloenas nicobarica pelewensis

PS ITTACIFORMESPS ITTACIFORMESPS ITTACIFORMESPS ITTACIFORMESPS ITTACIFORMES

Psittacidae Coracopsis nigra barklyiProsopeia personataEunyphicus cornutusCyanoramphus unicolorCyanoramphus novaezelandiaeCyanoramphus malherbiPoicephalus robustusTanygnathus luzoniensisProbosciger aterrimus

CUCUL I FORMESCUCUL I FORMESCUCUL I FORMESCUCUL I FORMESCUCUL I FORMES

Musophagidae Turaco corythaixGallirex porphyreolophus

STRIGIFORMESSTRIGIFORMESSTRIGIFORMESSTRIGIFORMESSTRIGIFORMES

Strigidae Otus nudipes newtoni

CORAC I I FORMESCORAC I I FORMESCORAC I I FORMESCORAC I I FORMESCORAC I I FORMES

Bucerotidae Buceros rhinoceros rhinocerosBuceros bicornisBuceros hydrrocorax hidrocoraxAceros narcondami

Convenção CITES

61

P IC IFORMESP IC IFORMESP IC IFORMESP IC IFORMESP IC IFORMES

Picidae Picus squamatus flavirostris

P A S S E R I F O R M E SP A S S E R I F O R M E SP A S S E R I F O R M E SP A S S E R I F O R M E SP A S S E R I F O R M E S

Cotingidae Rupicola rupicolaRupicola peruviana

Pittidae Pitta branchyura nympha

Hirundinidae Pseudochelidon sirintarae

Paradisaeidae Spp.

Muscicapidae Muscicapa ruecki

Fringillidae Spinus yarrellii

AMPHIBIAAMPHIBIAAMPHIBIAAMPHIBIAAMPHIBIA

URODELAURODELAURODELAURODELAURODELA

Ambystomidae Ambystoma mexicanumAmbystoma dumerilliiAmbystoma lermaensis

SALIENTIASALIENTIASALIENTIASALIENTIASALIENTIA

Sufonidae Bufo retiformis

REPTILIAREPTILIAREPTILIAREPTILIAREPTILIA

CROCODYLIACROCODYLIACROCODYLIACROCODYLIACROCODYLIA

Alligatoridae Caiman crocodilus crocodilusCaiman crocodilus yacareCaiman crocodilus fuscus (chiapasius)Paleosuchus palpebrosusPaleosuchus trigonatus

Crocodylidae Crocodilus johnsoni

Entendendo o Meio Ambiente – Volume IV

62

Crocodilus novaeguineae novaguineaeCrocodilus porosusCrocodilus acutus

TESTUDINATATESTUDINATATESTUDINATATESTUDINATATESTUDINATA

Emydidae Clemmys muhlenbergi

Testudinidae Chersine spp.Geochelone spp. *Gopherus spp.Homopus spp.Kinixys spp.Malacochersus spp.Pyxis spp.Testudo spp. *

Cheloniidae Caretta carettaChelonia mydasChelonia depressaBretmochelys imbricata bissaLepidochelys olivacea

Dermochelidae Dermochelys coriacea

Pelomedusidae Podocnemis spp.

LACERTIL IALACERTIL IALACERTIL IALACERTIL IALACERTIL IA

Teiidae Onemidophorus hyperythrus

Iguanidae Conolophus pallidusConolophus suberistatusAmblyrhynchus cristatusPhrynosoma coronatum blainvillei

Helodermatidae Heloderma suspectumHeloderma horridum

Varanidae Varanus spp. *

Convenção CITES

63

S E R P E N T E SS E R P E N T E SS E R P E N T E SS E R P E N T E SS E R P E N T E S

Boidae Epicrates cenchris cenchrisEunectes notaeusConstrictor constrictorPython spp. *

Colubridae Cyclagras gigasPseudoboa cloeliaElaschistodon westermanniThamnophis elegans hammondi

P I S C E SP I S C E SP I S C E SP I S C E SP I S C E S

A C I P E N S E R I F O R M E SA C I P E N S E R I F O R M E SA C I P E N S E R I F O R M E SA C I P E N S E R I F O R M E SA C I P E N S E R I F O R M E S

Acipenseridae Acipenser fulvescensAcipenser sturio

OSTEOGLOSS I FORMESOSTEOGLOSS I FORMESOSTEOGLOSS I FORMESOSTEOGLOSS I FORMESOSTEOGLOSS I FORMES

Osteogiossidae Arapaima gigas

S A L M O N I F O R M E SS A L M O N I F O R M E SS A L M O N I F O R M E SS A L M O N I F O R M E SS A L M O N I F O R M E S

Salmonidae Stenodus leucichthys leucichthysSalmo chrysogaster

CYPRINIFORMESCYPRINIFORMESCYPRINIFORMESCYPRINIFORMESCYPRINIFORMES

Cyprinidae Plagopterus argentissimusPtychocheilus lucius

ATHERINIFORMESATHERINIFORMESATHERINIFORMESATHERINIFORMESATHERINIFORMES

Cyprinodontidae Cynolebias constanciasCynolebias marmoratusCynolebias minimusCynolebias opalescensCynolebias splendens

Poeciliidae Xiphophorus couchianus

Entendendo o Meio Ambiente – Volume IV

64

COELACANTHIFORMESCOELACANTHIFORMESCOELACANTHIFORMESCOELACANTHIFORMESCOELACANTHIFORMES

Coelacanthidae Latimeria chalumnae

CERTODIFORMES

Ceratodidae Neoceratodus forsteri

M O L L U S C AM O L L U S C AM O L L U S C AM O L L U S C AM O L L U S C A

NAIADOIDANAIADOIDANAIADOIDANAIADOIDANAIADOIDA

Unionidae Cyprogenia abertiEpioblasma ( = Dysnomia) torulosarangianaFusconaia subrotundaLampsilis breviculaLexingtonia dolabelloidesPleorobema clava

STYLOMMATOPHORASTYLOMMATOPHORASTYLOMMATOPHORASTYLOMMATOPHORASTYLOMMATOPHORA

Camaen idae Papustyla ( = Papuina) pulcherrima

Paraphantidae Paraphanta spp. + 202

PROSOBRANCHIAPROSOBRANCHIAPROSOBRANCHIAPROSOBRANCHIAPROSOBRANCHIA

Hydrobiidae Coahuilix hubbsiCochliopina milleriDurangonella coahuilaeMexipyrgus carranzaeMexipyrgus churinceanusMexipyrgus escobedaeMexipyrgus lugoiMexipyrgus mojarralisMexipyrgus multilinatusMexipyrgus quadripaludiumNymphophilus minckleyiPaludiscala caramba

Convenção CITES

65

I N S E C TI N S E C TI N S E C TI N S E C TI N S E C TAAAAA

LEP IDOPTERALEP IDOPTERALEP IDOPTERALEP IDOPTERALEP IDOPTERA

Papilionidae Parnassius apollo apollo

F L O R AF L O R AF L O R AF L O R AF L O R A

APOCYNACEAE Pachypodium spp.

ARALIACEAE Panax quinquefolium # 1Araucaria araucana # 2

CACTACEAE Cactaceae spp. + 203Rhipsalis spp.

COMPOSITAE Saussurea lappa # 1

CYATHEACEAE Cyathea (Hemitella) capensis # 3Cyathea dredgei # 3Cyathea mexicana # 3Cyathea (alsophila) salvinil # 3

DIOSCOREACEAE Dioscorea deltoides # 1

EUPHORBIACEAE Euphorbia spp. - 101

FAGACEAE Quercus copeyensis # 2

LEGUMINOSAE Thermopsis mongolica

LILIACEAE Aloe spp. *

MELIACEAE Swietenia humilis # 2

ORCHIDACEAE Spp. *

PALMAE Arenga iporPhoenix nanceana var. philippinensisZalacca clemensiana

PORTULACACEAE Anacampseros spp.

Entendendo o Meio Ambiente – Volume IV

66

PRIMULACEAE Cyclamen spp.

SOLANACEAE Solanum sylvestris

STERCULIACEAE Basiloxylon excelsum # 2

VERBENACEAE Caryopteris mongolica

ZYGOPHYLLACEAE Guaiacum sanctum # 2

(Anexo III: vide Artigo II - parágrafo 3, e artigo XVI)(Anexo III: vide Artigo II - parágrafo 3, e artigo XVI)(Anexo III: vide Artigo II - parágrafo 3, e artigo XVI)(Anexo III: vide Artigo II - parágrafo 3, e artigo XVI)(Anexo III: vide Artigo II - parágrafo 3, e artigo XVI)

Convenção CITES

67

LICENÇA DE EXPORTAÇÃO Nº............Válida até: (data)

País ExportadorPaís ExportadorPaís ExportadorPaís ExportadorPaís Exportador

Esta licença é concedida a: ............................................................................Endereço: ..................................................................................................................o qual declara conhecer as disposições da Convenção, a fimde exportar ...............................................................................................................(espécime (s) ou parte (s) ou derivado (s) de espécime (s) (1)de uma espécie incluída no Anexo I (2)

Anexo II (2)Anexo III da Convenção tal comoespecificado abaixo (2)

(criado em cativeiro ou cultivado em ................................) (2) Este (s)espécime (s) está (estão) consignados a ..................................................Endereço:......................................................... País ...............................................

...................................... ...................................... (lugar) (data)

___________________________________Assinatura do requerente da licença

_______________________ _______________________ (lugar) (data)

1) Indique o tipo de produto Carimbo e assinatura daAutoridade Administrativa queemite a licença de exportação.

2) Suprime a menção inútil

Entendendo o Meio Ambiente – Volume IV

68

DESCRIÇÃO DO (S) ESPÉCIME (S) OU PDESCRIÇÃO DO (S) ESPÉCIME (S) OU PDESCRIÇÃO DO (S) ESPÉCIME (S) OU PDESCRIÇÃO DO (S) ESPÉCIME (S) OU PDESCRIÇÃO DO (S) ESPÉCIME (S) OU PARARARARARTE (S)TE (S)TE (S)TE (S)TE (S)OU DERIVOU DERIVOU DERIVOU DERIVOU DERIVADO (S) DE ESPÉCIME (S) INCLUINDOADO (S) DE ESPÉCIME (S) INCLUINDOADO (S) DE ESPÉCIME (S) INCLUINDOADO (S) DE ESPÉCIME (S) INCLUINDOADO (S) DE ESPÉCIME (S) INCLUINDO

QUALQUER MARCA (S) QUALQUER MARCA (S) QUALQUER MARCA (S) QUALQUER MARCA (S) QUALQUER MARCA (S) COLOCADA (S):COLOCADA (S):COLOCADA (S):COLOCADA (S):COLOCADA (S):

Espécimes vivos

Espéc ie(nomes científi-cos e comuns)

Número Sexo Tamanho(ou volume)

M a r c a(se houver)

Espéc ie Quantidade Tipo de produto M a r c a(se houver)

Partes ou Derivados

Carimbo da Autoridade que realiza a inspeçãoCarimbo da Autoridade que realiza a inspeçãoCarimbo da Autoridade que realiza a inspeçãoCarimbo da Autoridade que realiza a inspeçãoCarimbo da Autoridade que realiza a inspeção:

a) na exportaçãob) na importação *

* Este carimbo inutiliza esta licença para fins de futurastransações comerciais, e esta licença deverá ser entregue àAutoridade Administrativa.

Convenção CITES

69

Coordenação GeralCoordenação GeralCoordenação GeralCoordenação GeralCoordenação Geral

Secretário de Estado do Meio Ambiente de São PauloFabio Feldmann

Produção Editorial e PesquisaProdução Editorial e PesquisaProdução Editorial e PesquisaProdução Editorial e PesquisaProdução Editorial e Pesquisa

Rachel Biderman Furriela

Produção GráficaProdução GráficaProdução GráficaProdução GráficaProdução Gráfica

Dirceu Rodrigues

C a p aC a p aC a p aC a p aC a p a

OZ Design

ImpressãoImpressãoImpressãoImpressãoImpressão

Gráfica IMESP