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O Direito em crise: Fim do Estado Moderno

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Page 1: O Direito em crise: Fim do Estado Moderno. Crise Econômica Qual o Papel do Estado? Crise dos modelos de regulação social Tradicional Transformação do

O Direito em crise: Fim do Estado Moderno

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Crise Econômica

Qual o Papel do Estado?

Crise dos modelos de

regulação social Tradicional

Transformação do Estado e do

Modo de Regulação Social

Qualificada de NEOFEUDAL

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Evolução do Estado Moderno

Estado Liberal

Estado Social

Crise do EstadoOs Estados Nacionais não tem

capacidade de impor soluções aos problemas sociais e econômicos

autuais causados pelo fenômeno da Globalização

Rupturas

•Segurança e integridade territorial

•Mundialização da economia

•Internacionalização do Estado

•Direito Internacional

•Perda da soberania e da autonomia dos Estados Nacionais na Formação de Políticas internas.

•No plano externo o Estado Social já não pode pretender regular a Sociedade Civil nacional de maneira soberana.

•No plano interno sua ação não permite resolver a crise e a aparece como impotente.

•Distância entre a vontade e a realidade, lei a sua aplicação.

•Crise de legitimidade

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Evolução do Direito

Estado Liberal: Assegura a regulação espontânea da Sociedade

Estado Social: orienta as condutas humanas para a promoção do desenvolvimento econômico e social

Dificuldade do Estado em Aplicar seus programas legislativos e no reconhecimento da existência de um pluralismo jurídico.

O Estado perde a detenção do monopólio de promulgar regras – Influência de situações internacionais na elaboração de regras nacionais

Crise do Direito:

•Movimento de internacionalização do direito nacional

•Movimento de mudança da produção das normas

e de sua legitimação

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2 Níveis: 1º. Formulação de fins

2ª. Disposições que Permitem decisões

Dedutivas edescentralizadasIdéia da RazãoIdéia da Razão

Discursiva Discursiva RazoávelRazoável

Basea-se no saber e nãoBasea-se no saber e não no dinheiro e no poderno dinheiro e no poder

Estado: Estado: Indicar ouIndicar ou promoverpromover incitações quantoincitações quantoAo conteúdo das Ao conteúdo das regras. Controla a regras. Controla a conformidade dosconformidade dos Procedimentos de Procedimentos de negociaçãonegociação

Direito Procedente Direito Procedente DeDe

negociaçãonegociação

Técnica Jurídica Técnica Jurídica Flexivel e de Flexivel e de

ProcedimentosProcedimentosDe De

condutascondutas

Um Direito Reflexivo

Um Direito Reflexivo

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Capítulo 01

Empresas Transnacionais

Que vão promulgar

O Quadro jurídico de acordo com

seusInteresses

Que será a regulação

social

Empresas Transnacionais

Que vão promulgar

O Quadro jurídico de acordo com

seusInteresses

Que será a regulação

social

Multiplicação de

Regras normativas

Sob forma de Leis em

ConformidadeCom interesses

particulares

Multiplicação de

Regras normativas

Sob forma de Leis em

ConformidadeCom interesses

particulares

Distinção entre

Esfera privada E pública

-------------------Interposição do privado

epúblico

Distinção entre

Esfera privada E pública

-------------------Interposição do privado

epúblico

Leitura PessimistaDa forma decisória

Sugerida peloDireito

ReflexivoInfinidade de

Foros de negociação

Leitura PessimistaDa forma decisória

Sugerida peloDireito

ReflexivoInfinidade de

Foros de negociação

DissociaçãoEntre o Poderio

Político e Econômico----------------------

O poderio econômico sobre

as políticasSocio-

econômicasinternas

Separação entre

as funções administrativas,

políticas e a

sociedade civil

------------------------

Internacionalização

e a complexidade

dos problemas

Emergência de uma forma

de neofeudalismo por Empresas

comerciais dominantes

no setor

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O Direito Positivo e Ordens Sócio-jurídicas: Um “ Engate

Operacional” para uma sociologia do direito européia

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O que sabemos sobre os traços funcionais e

estruturais do engate estrutura?

Para onde redimensionar os

estudos sócio-jurídicos?

O modelo jurídico tradicional

CENTRO-PERIFERIANão se teria tornado

um mapa distorcido de leitura?

Questionamentos:

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Limites do Direito Positivo Estatal

Resposta da doutrina e Jurisprudência:

não existe

Apenas um pluralismo, se não

os fenômenos do pluralismo

de uma diversidade extrema

e que estaria a requerer um

direito mais flexível

Resposta dos estudos sócio-jurídicos:

Uma cultura jurídica diferente e uma mudança legal relevante são

oportunas e tecnicamente inevitáveis. Uma solução razoável

é ter em conta o potencial estrutural e funcional dos

repertórios jurídicos produzidos cotidianamente pelos

subsistemas sócio-jurídicosPluralismo Jurídico:

Perspectiva Legalista

Interligação dos subsistemas jurídicos diferenciados

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O engate de sistemas jurídicos estrutural e funcionalmente diferenciados

Os direitos secundários produzidos pelos subsistemas

sociais não são comparáveis do direito positivo, pelas suas características próprias:

•Criam formas deagregação social persistentes•Postura de solução de problemas por

Decisões orientadas para ações

específicas•Garantem a unidade entre

personalidades e papéis sociais•Sua eficácia está na necessidade

auto-evidente da conduta prescrita•Adptam-se facilmente ao meio

ambiente dado a Pluralidade de

standars normativos e Programas

procedimentais

Evitar a instrumentalização dos direitos secundários por

parte do direito positivo.O Direito Positivo não deve

colonizar campos sociais semi-autônomos

O direito estatal deve tirar porveito dos direitos secundários

Porque a postitivação centralizadora

torna-se superflua e toda a sociedade torna-se responsável

Pelo novo grau de descentralização

A era da instrumentalização pelo alto terminou

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Após o instrumentalismo jurídico “ pelo alto”: Direito Positivo como “Direito Reflexivo” ?

O envolvimento do Direito Positivo com a Crise do Estado

provoca um sério Trilema Regulatório:

•Indiferença recíproca entre Direito e Sociedade•Colonização da sociedade por parte do direito•Desintegração do Direito por parte da Sociedade

•Demonstra que o Direito Positivo tem sido excessivamemte instrumentalizado pela sociedade.

•A questão central é garantir a existencia do direito positivo

•É necessário desenvolver uma racionalidade Jurídica referente as suas Premissas decisórias

•Dotar o direito da capacidade auto-reflexãoO Direito Reflexivo que restringe-se a desempenhar mera Generalização de todas as auto-regulações existentes.Consiste num tipo de descentralização normativa

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A perspectiva jurídica tradicional ancorada na dicotomia centro-periferia perdeu o Sentido. A legitimidade e a eficácia tem sido enfatizada ao nível simbólico. Não é o fim do Direito, mas a necessidade de uma mudança no engate jurídico operativo e uma nova cultura jurídica e para isso é necessário rever as prioridades da sociologia do direito.

A perspectiva jurídica tradicional ancorada na dicotomia centro-periferia perdeu o Sentido. A legitimidade e a eficácia tem sido enfatizada ao nível simbólico. Não é o fim do Direito, mas a necessidade de uma mudança no engate jurídico operativo e uma nova cultura jurídica e para isso é necessário rever as prioridades da sociologia do direito.

Redirecionando os estudos sócio-jurídicos rumo à estrutura da ação social: a emergência de expletivas de um terceiro tipo

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Redirecionando os estudos sócio-jurídicos rumo à estrutura da ação social: refúgios institucionais e fechamento social

O real dilema regulatório não é a indiferença recíproca

entre sistemas jurídicos diferenciados, mas contrariamente ,

o seu ENGATE e entrelaçamento instrumental

diferenciado: uma rede jurídica Instrumental que produza

objetivamente abrigos institucionais e Conseqüentemente o

fechamento social.

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Um caso em Questão: a divisão do trabalho no controle social e a “reconversão” das profissões jurídicas,

As poderosas ordens sócio-jurídicas como as transnacionais dominam o cenário jurídico da divisão

técnica do trabalho no controle social

A aliança tradicional com o poder soberano, o público e O Princípio da Reciprocidade entre as

profissões jurídicas, a sociedade e o Estado, ambos Selados pelos advogados século passado exige

mudanças radicais, como alta especialização dos operadores jurídicos e a reconvenção das

profissões jurídicas, morais e políticas

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Engate OperacionalEngate Operacional

DireitoSociedade

Sociologia Jurídica

DireitoSociedade

Sociologia Jurídica

Utilização futura de Conceitos

assentadosNa crítica e na

orientação à ação

Utilização futura de Conceitos

assentadosNa crítica e na

orientação à ação

Crítica da teoria e a Prática do Pluralismo Jurídico

Crítica da teoria e a Prática do Pluralismo Jurídico

Uma aproximação crítica do pluralismo jurídico