o dependente químico dezembro nº 12 05

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Brasilia. Projeto de lei que proíbe a venda de cigarros em postos de gasolina, locais de venda ou consumo de alimentos, supermercados, lojas de conveniência e bancas de jornal foi aprovado ontem pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Agora, a matéria segue para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). De acordo com o autor do projeto, o senador Paulo Davim (PV-RN), a restrição é importante para dificultar o acesso e o consumo. Apesar da redução do número de fumantes, ainda há 24 milhões de pessoas com esse hábito no Brasil. O governo federal, informou o deputado, arrecada cerca de R$ 6 bilhões em tributos provenientes da cadeia do fumo, porém, gasta R$ 21 bilhões com tratamento das doenças causadas pelo produto. O senador José Pimentel (PT-CE) concorda que a restrição poderá contribuir para reduzir o consumo desses produtos, seja por dificultar seu acesso, seja pela redução da propaganda do tabaco, a qual, por determi- nação legal, está restrita a pontos de venda. Atualmente, a comercialização é proibida em estabelecimento de ensino e de saúde e em órgãos ou entidades da Adminis- tração Pública. Depois da votação na CAE, a matéria ainda será examinada pelas comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE); de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), antes de ir a Plenário. Fonte: O Tempo

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Page 1: O dependente Químico Dezembro nº 12 05

Brasilia. Projeto de lei que proíbe a venda de cigarros em postos de gasolina, locais de venda ou consumo de alimentos, supermercados, lojas de conveniência e bancas de jornal foi aprovado ontem pela Comissão de

Assuntos Sociais (CAS). Agora, a matéria segue para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

De acordo com o autor do projeto, o senador Paulo Davim (PV-RN), a restrição é importante para dificultar o acesso e o consumo. Apesar da redução do número de fumantes, ainda há 24 milhões de pessoas com esse hábito no Brasil. O governo federal, informou o deputado, arrecada cerca de R$ 6 bilhões em tributos provenientes da cadeia do fumo, porém, gasta R$ 21 bilhões com tratamento das doenças causadas pelo produto.

O senador José Pimentel (PT-CE) concorda que a restrição poderá contribuir para reduzir o consumo desses produtos, seja por dificultar seu acesso, seja pela redução da propaganda do tabaco, a qual, por determi-nação legal, está restrita a pontos de venda. Atualmente, a comercialização é proibida em estabelecimento de ensino e de saúde e em órgãos ou entidades da Adminis-tração Pública.

Depois da votação na CAE, a matéria ainda será examinada pelas comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE); de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), antes de ir a Plenário.

Fonte: O Tempo

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Uma vez que você não consegue passar sem beber, por que não abrir um bar em sua própria casa?

Seja seu único freguês e não precisará pagar imposto.

Dê a sua esposa R$60,00 para comprar uma caixa de 12 litros de pinga. 1 caixa contém 360 doses. Compre toda as suas doses à sua esposa, pagando R$1,00 por dose, e dentro de 60 dias, quando a caixa tiver acabado, sua esposa terá R$360,00 para por no banco e mais R$60,00 para comprar uma nova caixa de pinga. Se você viver 10 anos e continuar comprando o seu gole à sua esposa que mensalmente estava colocando o dinheiro na poupança, e depois "bater as botas" de repente, sua viúva terá R$168.475,98 que será suficiente para criar seus filhos e ainda se casar com um de seus amigos que um dia conheceu e que não é "pau d´água" como você.

O sabor da cerveja sozinho, mesmo sem qualquer efeito alcoólico, ativa o sistema de recompensas do cérebro, reve-la um estudo inédito realizado na Universi-dade de Indiana, nos Estados Unidos.

Neurologistas pediram a 49 homens que escolhessem beber entre sua cerveja favorita e um isotônico, tipo de bebida utili-zada por quem pratica esportes, enquanto seus cérebros eram escaneados por uma tomografia.

O objetivo foi observar a dopamina, ele-mento químico em uma área do cérebro denominada estriado ventral, que dá a sensação de recompensa.

A cerveja foi racionada em minúsculas porções - apenas 15 mililitros ou uma co-lher de sopa a cada 15 minutos - de forma que o cérebro pudesse ser escaneado sem a influência tóxica do álcool.

Paladar. Apenas sentir o gosto da cerveja ativou os receptores de dopamina e este efeito foi maior do que no caso do isotô-nico, mesmo que muitos voluntários te-nham dito preferir o gosto de refrigerantes, afirmaram os cientistas.

O efeito da dopamina foi significativa-mente maior entre os voluntários com histórico familiar de alcoolismo, expli-caram.

“Nós acreditamos que esta é a primeira experiência em humanos a demonstrar que apenas sentir o sabor de uma bebida alcoólica, sem qualquer efeito intoxicante alcoólico, pode trazer à tona a atividade da dopamina nos centros de recompensa do cérebro”, afirmou David Kareken, pro-fessor de neurologia que chefiou os experimentos.

Desejo. A dopamina tem sido hámuito tempo associada ao forte desejo de uma substância. Em casos isolados, há registros que sugerem que ela pode ser ativada pelo som, pela visão ou pelo cheiro de um bar.

Consequentemente, os cientistas se concentraram em técnicas para evitar ou minimizar estes gatilhos. Enquanto isso, especialistas em farmacologia estudam tratamentos para bloquear a resposta das células à dopamina.

O estudo foi publicado na edição desta semana do no periódico cientíico “Neuropsychopharmacology”.

Alguns consideraram o estudo inova-dor, enquanto outros consideram que foi muito restrito e muitos ficaram intrigados com o fato de uma conexão familiar com o alcoolismo ter sido vinculada com uma resposta maior da dopamina.

"Sabemos que a exposição a estas recompensas condicionadas às vezes é o gatilho que induz dependentes químicos em abstinência a sofrer recaída", disse Dai Stephens, professor de psicologia experi-mental da Universidade britânica de Sus-sex.

"Entender o mecanismo por trás das diferenças nas consequências deste tipo de condicionamento entre indivíduos com e sem riscos de sofrer de alcoolismo po-deria apontar caminhos para reduzir esses riscos", acrescentou.

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Raquel Sodré

A alta taxa de mortalidade de jovens em Minas Gerais gera um custo anual de R$ 6,4 bilhões, segundo estudo do Ins-tituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), apresentado ontem no Rio de Ja-neiro. O valor, apresentado na pesquisa “Custo da Juventude Perdida no Brasil”, representa 0,55% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado - R$ 351 bilhões no primeiro trimestre deste ano. Minas é, ao lado do Paraná, o terceiro Estado com o maior custo anual.

No Brasil, o prejuízo é de R$ 79 bi-lhões - 1,5% do PIB nacional - e tem co-mo base 1,9 milhão de jovens vítimas de morte violenta (homicídios, acidentes e suicídio) entre 1996 e 2010. Segundo o pesquisador Daniel Cerqueira, autor do estudo, o impacto é diferente em cada Estado. Nos mais violentos, como Ala-goas, o custo das mortes violentas, de R$ 1,7 bilhão, chega a representar 6% do

PIB. Em São Paulo, que registra a menor taxa de mortes violentas de jovens, o custo de R$ 14,9 bilhões representa 1% do PIB.

“A taxa de mortalidade é um custo de bem-estar social - em termos de dor, so-frimento, perda de produtividade - e re-presenta um grande custo econômico. Só para ter uma dimensão do que representam R$ 79 bilhões, isso é mais do que o orçamento das secretarias de Segurança e de Justiça (ou Administra-ção Penitenciária) de todos os Estados”, disse Cerqueira.

A análise foi divulgada durante o se-minário Juventude e risco: perdas e ga-nhos sociais na crista da população jovem, promovido pelo Ipea e pela Se-cretaria de Assuntos Estratégicos. Cer-queira esclareceu que os valores obtidos no estudo não significam dispêndio dire-to do governo ou perda de arrecadação e

produtividade econômica com a morte precoce dos jovens. “O cálculo utiliza uma metodologia referente ao custo do bem-estar social, ou seja, o quanto a sociedade percebe que custa a alta taxa de mortalidade no país”, afirmou.Justificativa. Por meio de nota, a Secre-taria de Estado de Defesa Social (Seds) de Minas diz que tem desenvolvido projetos e ações inovadoras para dimi-nuir a criminalidade violenta e proteger a vida dos cidadãos. Desde 2004 - ano em que começou a ser implantado o atual modelo de segurança pública, que inclui políticas de integração das ações das polícias e de prevenção da criminalidade -, os crimes violentos caíram 35,2%, in-forma a Seds.

O trabalho de proteção da vida dos jovens, ainda segundo a secretaria, é reforçado com iniciativas específicas, como o programa de controle de homi-cídios Fica Vivo. Nas áreas onde foi im-plantado, o Fica Vivo conseguiu reduzir os homicídios consumados entre jovens de 12 a 24 anos em até 50%. “Esse pro-grama possui, inclusive, reconhecimento do Banco Mundial como a melhor inicia-tiva de prevenção à violência entre jo-vens do país”.

O Estado, diz a secretaria, também investe em Centros Socioeducativos, voltados para a responsabilização e a reintegração de adolescentes em con-flito com a lei. Por meio do Programa Por-tas Abertas, Minas vai implantar as me-didas de meio aberto, que evitam que o jovem prossiga na trajetória infracional e com isso tenha menos chances de mor-rer, estão sendo implantadas em todas as cidades com mais de 20 mil habi-tantes de Minas. (Com agências)

Fonte: O Tempo

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NATÁLIA OLIVEIRA

Uma das juradas da sentença de Bruno Fernandes e da ex-mulher do goleiro, Daya-nne Rodrigues, foi detida, no último dia 5, suspeita de tráfico de drogas. Havia seis pinos de cocaína e uma lista de supostos usuários em débito debaixo de uma gela-

deira do bar em que Clécia Marise Rezende Silva, 28, trabalhava. Ouvida pela Polícia Civil, ela foi liberada.

Lúcio Adolfo da Silva, advogado de defe-sa do goleiro - culpado pela morte de Eliza Samudio -, afirmou que vai investigar a vida pregressa da jurada e, se houver indício de envolvimento dela com o tráfico antes do júri, pedir a anulação da sentença. "Não pode-mos aceitar que uma criminosa contribua para uma sentença", disse. Em março, Bruno foi condenado a 22 anos e três meses de prisão e Dayanne, absolvida.

A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) informou que, antes do julgamento, consultas sobre antecedentes criminais dos jurados e dívidas com a Justiça mostraram que a situação de Cléria era regular.

Em nota, o promotor de Justiça do caso, Henrry Vasconcelos, afirmou ontem que a

moça foi aceita para a função após o crivo das partes interessadas. Ainda segundo a nota, a defesa afirma que o voto da jovem pode ter influenciado na condenação, "mas não há como saber qual foi seu voto".

Para o advogado criminal Marcos Meire-lles, a prisão de Cléria só teria efeito "se, naquela época (do julgamento), ela tivesse antecedente criminal".

A Polícia Civil informou que um inquérito investiga a participação da jurada no tráfico de drogas.Ameaças. O advogado Ângelo Carbone, que defende o detento Jaílson de Oliveira, testemunha-chave da morte de Eliza, pediu ontem proteção para o preso e a família dele, que estariam sendo ameaçados por amigos de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. O TJMG informou que o documento foi enca-minhado ao Ministério Público de Minas.

Fonte: O Tempo

Sim, quantas decepções ao vê-lo assim ridicularizado. Que tristeza para mim, como criança que fui, crescendo e sempre sentido a mágoa que te envolvia, para mim um mistério!

Hoje já estou grande, não sou um menino e quero tê-lo sem esta conduta; não quero vê-lo mais transfigurado pelo álcool; não quero ouvir ninguém mais chamar-te de colega de cachaça!... Pensa um pouco meu pai, pense para não continuar se afundando a cada dia que se passa, nesta terrível situação de desmoralização; lembre-se de que seu nome de profissional, como trabalhador que sempre foi, pode ainda ser

melhorado; ainda está em tempo de você possuir um grande nome e corrigir deste vício.

Não beba mais... olhe para seus filhos; nenhum deles seguiu seu exemplo; ninguém bebe e todos o condenam viver bebendo, apesar de todos o respeitarem e terem a grande esperança de te ver separado deste vício que destrói.

Não faça isso, meu pai; levante sua cabeça e veja que a seu lado ainda existem amigos que te admiram e que fazem toda força pela sua regeneração! Fui criança, sofri ao vê-lo embriagado, com aspecto deformado. Não quero mais isto. Considere o alto valor de sua amada,

que é a minha mãe, que a vida toda te tolerou, e com todo carinho sempre te pediu para não fazer isso, para não beber.

Estou hoje de maior idade, trabalho satisfeito e sem sentir-me humilhado; digo ser seu filho e com muito mais alegria eu diria isto se você não bebesse. Não beba mais, não aborreça mais minha mãe e meus irmãos fazendo-os tristes. Todos os seus filhos estão firmes ao seu lado, sequiosos de sua regeneração.

Deus é muito bom e está a ouvir as minhas preces e de todos lá de casa. Você, papai, por sua vez, ouça este pedido. Não beba mais!

Do seu filho.

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LITZA MATTOS

A Polícia Federal (PF) de Goiás prendeu oito suspeitos de tráfico internacional de drogas no país - cinco deles em Minas Ge-rais, nas cidades de Iturama, Uberlândia e Uberaba, no Triângulo Mineiro. Outros mandados de prisão foram feitos no Rio de Janeiro e Bahia.

Segundo o chefe de comunicação social da PF, Elias Abraão, as prisões fazem parte da operação Bad Trip, que teve como objetivo reprimir o tráfico internacional de produtos químicos e drogas sintéticas. "O grupo buscava a substância química (ergo-tamina) no Paraguai, levava para a Holan-da e trazia a droga sintética pronta para ser distribuída em Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia. O grupo era formado por jovens de classe média, al-guns estudantes universitários", diz. Se-gundo o "Jornal de Uberaba", a quadrilha era responsável por 30% de toda a droga distribuída no Brasil.

Prisões. Na manhã de ontem, os policiais prenderam Robson Borges Avelar, 27, e José Carlos Pinti, 23, em Uberaba; Marlus Tiso Correia, 27, em Uberlândia; e Eduardo Bento Kalil, 31, em Iturama. Em janeiro, Alessandro Medanha já havia sido preso em Uberaba com uma quantidade de ecs-tasy e de LSD avaliada em R$ 500 mil. To-dos os presos deverão ser encaminhados para Goiás.

Sou claro como a água ou vermelho como o sangue. Gosto muito de ser parecido com eles porque assim os homens me julgam tão bom que sou convidado para todas as cerimônias, nos banquetes, nos batizados, nos casamentos, estou presente, como se fosse eu o maior amigo dos homens.

Mas se eles soubessem quem sou, todos fugiriam de mim.

Sou o maior ladrão de felicidade, de saúde, de paz e de suas economias. Enquanto a água boa e cristalina procura dar vida, saúde e alegria aos homens, eu desejo introduzir-lhe no sangue o verme da morte. Sou portador

da doença, da pobreza, da loucura e do crime.

O meu prazer consiste em vê-los nos hospitais, gemendo sob as mais cruciantes dores, ou poder contemplá-los nas grades de um hospício ou na cadeia. Sou causador de quase todos os desastres. Sabem quem sou eu?

SOU O ÁLCOOL.

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