o contributo das tecnologias da comunicação e informação ... · • pela sua evolução...
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O Contributo das Tecnologias da Comunicação e Informação no Ensino de Crianças com Défice Cognitivo
UTAD -‐ 2014
Guida Susete Costa Rodrigues
Ana Paula Florêncio Aires
O Contributo das Novas Tecnologias da Comunicação e Informação no Ensino de Crianças com Défice Cognitivo.
O Porquê das Novas Tecnologias da Comunicação e Informação e a problemática de Défice Cognitivo? Interesse do investigador pelas: • TIC; • Interesse pela problemática em Estudo- NEE/ Défice Cognitivo;
• Motivos Familiares
O Problema…
“ De que modo as Tecnologias da Informação e Comunicação podem
contribuir para o processo de ensino – aprendizagem de crianças com
Défice Cognitivo /Atraso Mental?”
O Contributo das Novas Tecnologias da Comunicação e Informação no Ensino de Crianças com Défice Cognitivo.
Guida Susete Costa Rodrigues | UTAD | 2014
Objetivos
• Compreender o modo como as TIC influenciam o processo de aprendizagem
de crianças com Défice Cognitivo;
• Analisar se o uso das TIC, na opinião dos professores do agrupamento de
Vidago, são um contributo para o Ensino de Crianças/Jovens com Défice
Cognitivo.
O Contributo das Novas Tecnologias da Comunicação e Informação no Ensino de Crianças com Défice Cognitivo.
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Natureza do Estudo Realizou-se uma investigação, centrada na análise de questionário “do caso
específico” de uma escola (Agrupamento de Escolas De Vidago);
• Centrado num estudo exploratório e descritivo, sobre a qual se pretendeu
desenvolver uma análise sistemática, reflexiva e tão aprofundada quanto
possível.
O Contributo das Novas Tecnologias da Comunicação e Informação no Ensino de Crianças com Défice Cognitivo.
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Arquitetura do Estudo I- INTRODUÇÃO GERAL II-FUNDAMENTO TEÓRICO III. INVESTIGAÇÃO EMPÍRICA – Metodologia do estudo empírico – Apresentação, Análise e Discussão dos Resultados
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INVESTIGAÇÃO EMPÍRICA Implementação do estudo A escolha desta escola não se baseou na convicção de que ela era representativa das escolas portuguesas, mas ao facto de: • Ser uma escola com alguma dimensão; • Pela sua evolução histórica, pela sua influência no meio social em que se insere; • Facilidades concedidas pelos Órgãos de Administração Escolar à concretização desta investigação na instituição.
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INVESTIGAÇÃO EMPÍRICA Metodologia do estudo empírico
1.ª Fase: Revisão da literatura nacional e internacional e estudos empíricos
realizados no âmbito das TIC e Necessidades Educativas Especiais - Défice
Cognitivo; 2.º Fase: Recolha e análise de um corpus documental que nos permitiu caracterizar o contexto da escola; 3.ª Fase: Realização da aplicação dos questionários; 4.ª Fase: Análise de conteúdo dos dados, que permitiu e interpretação.
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INVESTIGAÇÃO EMPÍRICA Técnicas e instrumentos de Recolha de dados
• Análise documental
• Questionário
A recolha de dados, que seria morosa se fosse levada a efeito por outra técnica de inquérito, a entrevista, foi facilitada pelo lançamento de um pequeno questionário com o objetivo de obter dados estatísticos para um melhor conhecimento da realidade a que se propõe este estudo.
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Análise Documental
PEE
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• A Educação Especial prospera em torno da igualdade de oportunidades, em que todos os indivíduos, independentemente das suas diferenças, deverão ter acesso a uma educação com qualidade e com idoneidade de responder a todas as suas necessidades. Por conseguinte, a educação deve-se alargar de forma especial, a fim de atender às diferenças individuais de cada criança, através de uma adequação do sistema educativo.
• A evolução das tecnologias permite cada vez mais a integração de crianças com necessidades especiais nas nossas escolas, facilitando todo o seu processo educacional e visando a sua formação integral. Isto é, surge como uma resposta fundamental à inclusão de crianças com necessidades educativas especiais num ambiente educativo.
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• NEE correspondem a “limitações significativas ao nível da atividade e da participação, num ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de carácter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social e dando lugar à mobilização de serviços especializados para promover o potencial de funcionamento biopsicossocial” (Decreto-Lei 3/2008 de 7 de Janeiro, p.155).
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A patologia envolvida no presente investigação refere-se à:
• Deficiência Intelectual e Desenvolvimental - Termo recentemente introduzido pela Associação Americana de Deficiências Intelectual e do Desenvolvimento (2007). Em substituição de deficiência mental. Diz respeito a limitações significativas do funcionamento intelectual e do comportamento adaptativo que engloba muitas competências sociais e práticas do dia-a-dia evidenciadas em três domínios fundamentais: concetual, social e prático. A deficiência surge antes dos 18 anos e pode ter diferentes níveis ou quantificadores de funcionalidade (ligeira; moderada; grave; completa/severa)
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INVESTIGAÇÃO EMPÍRICA Caracterização dos inquiridos
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Gráfico n.º 1: género dos professores que lecionam no Agrupamento de escolas de Vidago
34
66
0 10 20 30 40 50 60 70
Masculino Feminino
Género
INVESTIGAÇÃO EMPÍRICA Caracterização dos inquiridos
O Contributo das Novas Tecnologias da Comunicação e Informação no Ensino de Crianças com Défice Cognitivo.
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0 20 40 60 80
100
2
88
8 2
Habilitações
Gráfico n.º 3- Habilitações académicas dos professores que lecionam no Agrupamento de escolas de Vidago
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11%
89%
Formação Especializada em Educação Especial
Sim
Não
INVESTIGAÇÃO EMPÍRICA Caracterização dos inquiridos Gráfico n.º 6 – Número de professores que lecionam no Agrupamento de escolas de Vidago e que possuem formação especializada ( ou equiparada) em Educação Especial.
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85
15
Distribuição de professores que já trabalharam com alunos com Défice
Cognitivo
Sim
Não
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INVESTIGAÇÃO EMPÍRICA Caracterização dos inquiridos
Gráfico n.º 7 – Número de professores que lecionam no Agrupamento de escolas de Vidago e que possuem experiência com alunos da problemática em estudo- Défice Cognitivo.
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O Contributo das Novas Tecnologias da Comunicação e Informação no Ensino de Crianças com Défice Cognitivo
INVESTIGAÇÃO EMPÍRICA Caracterização dos inquiridos Gráfico n.º 8 – Número de professores que lecionam no Agrupamento de escolas de Vidago e que possuem conhecimentos da problemática em estudo- Défice Cognitivo.
76%
24%
Conhecimento da problemática Défice-
Cognitivo
Sim
Não
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INVESTIGAÇÃO EMPÍRICA 1. Interpretação dos dados:
O Contributo das Novas Tecnologias da Comunicação e Informação no Ensino de Crianças com Défice Cognitivo.
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0 10 20 30 40 50 60 70
0 2 5
23
70
Questão 1.
As TIC desempenham um papel importante no desenvolvimento escolar da criança com défice cognitivo?
Apresentação, análise e discussão dos resultados
0
10
20
30
40
50
60
Discordo totalmente
Discordo parcialmente
Não concordo nem discordo
Concordo parcialmente
Concordo totalmente
51
19
11 10 8
Questão 6
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INVESTIGAÇÃO EMPÍRICA
1. Interpretação dos dados:
O recurso às novas TIC pode ser totalmente dispensáveis da prá7ca le7va de professores que possuam alunos com défice cogni7vo?
Apresentação, análise e discussão dos resultados
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INVESTIGAÇÃO EMPÍRICA 1. Interpretação dos dados:
O Recurso as tecnologias devem contribuir para o bem estar psicológico e @sico da criança com défice cogni7vo e garan7r ajuda técnica (hardware ou soFware) se necessário?
0 10 20 30 40 50 60 70
2 4 6
28
65
Questão 11
Apresentação, análise e discussão dos resultados
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INVESTIGAÇÃO EMPÍRICA 1. Interpretação dos dados:
A utilização ativa das novas tecnologias em todo o processo de ensino-aprendizagem contribuem para o” aumento” da motivação dos alunos com défice cognitivo.
Apresentação, análise e discussão dos resultados
0 10 20 30 40 50 60 70 80
0 6 3 17
74
Questão 12
• Apresentação, análise e discussão dos resultados
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O Contributo das Novas Tecnologias da Comunicação e Informação no Ensino de Crianças com Défice Cognitivo.
INVESTIGAÇÃO EMPÍRICA 1. Interpretação dos dados:
Os professores/educadores devem promover a u6lização das TIC, na sua prá6ca educa6va, baseando-‐se no princípio da igualdade e de igual oportunidade para todos.
0 10 20 30 40 50 60 70 80
0 2 4 15
79
Questão 20
CONCLUSÕES A “triangulação” das conclusões obtidas pela aplicação do questionário e da análise documental permitiu-nos esboçar um conjunto de ilações acerca desta investigação. Assim, de um modo geral, inferimos que as tecnologias da Informação e da Comunicação contribuem positivamente para o ensino de crianças com Défice cognitivo e para a inclusão; Podemos também constatar, com base nos resultados obtidos pelos inquéritos, que as metodologias utilizadas, tendo por base a utilização das TIC, constitui um ponto de motivação e consequente interesse nas atividades propostas, o que se traduz em melhorias significativas nas aprendizagens dos alunos com défice cognitivo;
O Contributo das Novas Tecnologias da Comunicação e Informação no Ensino de Crianças com Défice Cognitivo .
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Contudo, devemos ter em consideração que cada turma é um caso que precisa de uma estratégia própria e em cada turma, cada aluno precisa da atenção individual do professor. Cada vez mais, torna-se factual que as TIC utilizadas com alunos NEE, designadamente com défice cognitivo, não só facilitam, como tornam possível, fazem acontecer, aquilo que para muitos alunos seria inatingível;
O uso das tecnologias quando adaptadas às necessidades das crianças com défice cognitivo - atraso mental pode ser considerado elemento facilitador da motivação para as atividades educativas, da interação com o meio em que vive, da criatividade, da auto confiança, da compreensão de conceitos e de conhecimentos teórico-práticos, da autonomia na resolução de problemas, bem como do desenvolvimento do raciocínio lógico. Tudo isto, é certo, depende do grau da problemática.
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