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7/26/2019 O contedo msica e jovens estudantes nas polticas educacionais e curriculares das redes pblicas do estado e da cidade de So Paulo. (2007-2013)

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O conteudo musica e jovens estdantes naspolticas edcacionais e crriclares das

redes publicas do estado e da cidade de SoPalo.

(2007-201!

MARGARETE ARROYO

Instituto de Artes, Universidade Estadual Paulista Jliode Mesquita Filho (So Paulo/SP)

INSTITUTO METODISTA IZABELA HENDRIX


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INTRODUO

O artigo estudado uma pesquisa de Margarete Arroyo,desenvolvida entre os anos de 2011 e 2013, na qual a autoraaborda como visto o elo entre msica e jovens nas polticaseducacionais e curriculares vigentes entre !200" e !2013 das#ecret$rias de %duca&'o do %stado de #'o (aulo e de sua capitalpara os anos )inais dos %nsinos *undamental e Mdio+

*2007: um ano antes da validao da lei 11.769/2008*2013 2 anos aps o prazo ue as es!olas tiveram para se adaptarem a lei 11.769/2008


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LEI 11.769/2008 (LEI ORDINRIA) 18/08/2008

O P"#S$%#&'# %) "#P*+,$)Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eusanciono a seguinte Lei:

Art. 1o O art. 26 da Lei no 9.39! de 2" de de#e$bro de 1996! %assa a &igoraracrescido do seguinte ' 6o:(Art. 26. ..................................................................................................................................................................................

' 6o A $)sica de&er* ser conte)do obrigat+rio! $as n,o e-clusi&o! do co$%onentecurricular de que trata o ' 2odeste artigo. /N0

Art. 2o /4A5OArt. 3o Os siste$as de ensino ter,o 3 /trs anos leti&os %ara se ada%tare$ 7s

e-igncias estabelecidas nos arts. 1oe 2odesta Lei.Art. o sta Lei entra e$ &igor na data de sua %ublica,o.8raslia! 1 de agosto de 2""; 1


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B )rt. 2o

(Art. 2o O art. 62 da Lei no9.39! de 2" de de#e$bro de 1996! %assa a &igorar acrescido do seguinte%ar*grao )nico: DArt. 62. ........................................................................................................................

Ear*grao )nico. O ensino da $)sica ser* $inistrado %or %roessores co$ or$a,o es%ecca na*rea.G /N0 "a/es do veto (No tocante ao %ar*grao )nico do art. 62! H necess*rio que se tenIa $uita clare#a sobre o quesignica Dor$a,o es%ecca na *reaG. ale ressaltar que a $)sica H u$a %r*tica social e que no 8rasile-iste$ di&ersos %rossionais atuantes nessa *rea se$ or$a,o acad$ica ou ocial e$ $)sica e que s,oreconIecidos nacional$ente. sses %rossionais estaria$ i$%ossibilitados de $inistrar tal conte)do na$aneira e$ que este dis%ositi&o est* %ro%osto. Adicional$ente! esta e-igncia &ai alH$ da deni,o de u$a diretri# curricular e estabelece! se$

%recedentes! u$a or$a,o es%ecca %ara a transerncia de u$ conte)do. NoteJse que n,o I* qualquere-igncia de or$a,o es%ecca %ara Kate$*tica! Fsica! 8iologia etc. Ne$ $es$o quando a Lei de5iretri#es e 8ases da duca,o Nacional dene conte)dos $ais es%eccos co$o os relacionados adierentes culturas e etnias /art. 26! ' o e de lngua estrangeira /art. 26! ' o! ela estabelece qual seria aor$a,o $ni$a daqueles que %assaria$ a $inistrar esses conte)dos. ssas! enIor Eresidente! as ra#Mes que $e le&ara$ a &etar o dis%ositi&o aci$a $encionado do %roetoe$ causa! as quais ora sub$eto 7 ele&ada a%recia,o dos enIores Ke$bros do Congresso Nacional.

ste te-to n,o substitui o %ublicado no 5O> de 19..2""

ETO ! ART 2


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E"#$%& ' "*#& +&,-*#*+& $*$ ' "', $3' &

"$#*'&' #$-'+$,4'&.

A compleidade das rela&-es entre jovens, msicas e escolas se acentua com as novas con)igura&-es socioculturais da eradigital+ (Computadores portteis -Tablets smartphones /Crescimento da internet banda larga - Mdias sociais/compartilhamento de dados

em rede.)


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#er$ que as polticas educacionais ecurriculares das secretarias de educa&'odo estado .#%%/#( e do municpio de#'o (aulo .#M%/#( em vigor entre 200"e 2013 consideraram esse cen$rio omoa articula&'o de jovens, msicas e escolas)oi concebida nessas polticas para osensinos *undamental / anos )inais .%*2 eMdio .%M

5ROBLEMA DA 5ESUISA


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*#%$ ' 5$%-*#&

"e#undo $all% o termo &pol'ti!a( ) entendido !omodis!urso e !omo teto.

(Mainardes, 2006).

O Ciclo de Poltica composto por cinco contextos inter-relacionados, atemporais e no se!"enciais# contextos dein$"%ncia, de prod"&o de texto, da pr'tica, dosres"ltadoseeitos, e de estrat*ia poltica

Discurso:

+ &pol'ti!a !omo dis!urso( aponta para as disputas porpoder% pelo !ontrole de ,ens -re!ursos

Texto:

+ &pol'ti!a !omo teto( reerese aos do!umentosoi!iais% entendidos !omo produtos ina!a,ados deesoros !oletivos% est a,ertaa vrios n'veis de interpretao


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Questes norteadoras de Mainardes (2006) soempregadas nesta seo.

+"ando se inicio" a constr"&o do texto poltico(m

!"al *o/erno)

Ho"/e espa&o para a participa&o ati/a dos pro1ssionaisen/ol/idos na constr"&o dos textos

+"ais so os disc"rsos predominantes e as ideias-c3a/edo texto

O contexto de produo de texto+

4e)ere/se aos tetos polticos5 que representam a poltica5 e tomam di)erentes )ormatos, entre elestetos legais o)iciais, tetos polticos, coment$rios )ormais ou in)ormais sobre os tetos o)iciais,pronunciamentos o)iciais, vdeos5 entre outros+

Leis, editais,propostas curriculares, material de apoio pedaggico aos docentes


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Nessas Orienta&4es-5rtes! sugereJse que os (conte)dos de Artes ...sea$P organi#ados e$ or$a derede e interligados de $odo ines%erado e inHdito! se$%re co$ a $arca do %roessor da tur$a e(ressignicados %elos estudantes! (co$ a $edia,o do %roessor de Artes /,o Eaulo. K.! 2""

A %ro%osta H aberta e $ais Qe-&el.

Aberta no sentido de que o aluno %oder* criar o seu signicado %ara o conte)do! dentro de u$a%ro%osta que cabe a i$%ro&isa,o! cando a cargo do %roessor a $edia,o.

Matriz curricular - Territrios da Arte

A RE %ro%Me u$a base curricular criada e$ 2""

5,$$ ' -':-$" &&%*"&&" &+'";*"&

Orientaes em Arte M!"#


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Pela ima*em, parece ser "ma proposta aerta para !"e o al"no tamm criesi*ni1cados para o conte7do lecionado, 1cando a car*o do proessor a

media&o. ntretanto, contradit8rio existir nesta proposta "ma matri9c"rric"lar com itens :' pr estaelecidos.

MATERIAL


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+; onde a poltica est' s":eita < interpreta&o e recria&o eonde prod"9 eeitos e conse!"%ncias !"e podem representarm"dan&as e transorma&4es si*ni1cati/as na poltica ori*inal(Mainardes, 2006, p. =>-=?).

No contexto das praticas, Mainardes (2006, p. 67) sugere varias questoes:

Como a politica foi recebida?

Como esta sendo implementada?

Como os professores, diretores, pedagogos e demais envolvidos interpretam os textos?

Ha mudancas, alteracoes e adaptacoes do texto da politica para a concretizacao da politica?

Ha variacoes no modo pelo qual o texto e interpretado [...]?

Ha evidencias de resistencia individual ou coletiva?

Os profissionais envolvidos na implementacao tem autonomia e oportunidades de discutir e expressar

dificuldades, opinioes, insatisfacoes, duvidas? [...] Ha espacos de vivencias democraticas e emancipatorias?

O contexto da pratica tem influenciado o contexto da producao do texto?

O ONTEXTO DA 5RTIA


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#$%T&'A M(&'A& )A !'O*A

A autora cita o eemplo de uma %M%* que trabal6a a msica dentro dadisciplina de Artes, contemplando a msica junto a outras linguagensartsticas,trabal6ando em contra turno escolar,pr$ticas em conjuntocomo coral e banda+

Ambas pr$ticas s'o coordenadas por )uncion$rios da escola que

possuem a vivencia musical ou que est'o se graduando no cursolicenciatura em Msica+

O outro eemplo em uma %scola %stadual da 7ona #ul da capital, onde trabal6ada acomposi&'o pr8pria, com letra contra o 9ullyng, mesclada ao ritmo do )un: carioca, doisobjetos que est'o presentes no cotidiano juvenil+


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$#%"$

Ap8s leitura da pesquisa de Arroyo, a percep&'o que temos que a leiLEI 11.769/2008 &*& $ > )uncional, n'o s8 no %stado e na capitalde #'o (aulo, pois muitos outros estados e capitais se assemel6am noque di; respeito a desarticula&'o de politcas pblicas voltadas para%duca&'o Musical nos %nsinos *undamental e Mdio+


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5 Perodo - N!"#

#$%&06

)lnos:

4Iiago Augusto Suedes Nat*lia Sualberto Eaulo Hrgio

P"'$)S P#%)3 )&OS

4$&)$S %O #4 # #&S$&O

56%$O

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