legislação da educação básica e políticas educacionais · as diretrizes curriculares...

24
Legislação da Educação Básica e Políticas Educacionais

Upload: vanthuy

Post on 19-Nov-2018

233 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Legislação da Educação Básica e Políticas Educacionais · As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação são regulamentadas pela Resolução CNE/CEB nº. 7 de 2010

Legislação da Educação Básica e Políticas Educacionais

Page 2: Legislação da Educação Básica e Políticas Educacionais · As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação são regulamentadas pela Resolução CNE/CEB nº. 7 de 2010
Page 3: Legislação da Educação Básica e Políticas Educacionais · As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação são regulamentadas pela Resolução CNE/CEB nº. 7 de 2010

Material Teórico

Responsável pelo Conteúdo:Prof.a Me. Maria Stella Aoki Cerri

Revisão Técnica:Prof. Dr. Carlos Adriano Martins

Revisão Textual:Prof.a Esp. Kelciane da Rocha Campos

Diretrizes Curriculares Nacionais parao Ensino Fundamental de 9 Anos

Page 4: Legislação da Educação Básica e Políticas Educacionais · As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação são regulamentadas pela Resolução CNE/CEB nº. 7 de 2010
Page 5: Legislação da Educação Básica e Políticas Educacionais · As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação são regulamentadas pela Resolução CNE/CEB nº. 7 de 2010

• Introdução

• Diretrizes Curriculares Nacionais – Conceituação Legal

• Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica

• Fundamentação

• Princípios gerais

• Educação em escola de período integral

• Educação especial

· Conceituar e compreender as especificidades das Diretrizes Curricu-lares Nacionais, assim como o ensino fundamental de 9 anos e seus desdobramentos.

· Compreender os princípios e as finalidades dos pareceres e resolu-ções que embasam, legalmente, a educação básica brasileira.

OBJETIVO DE APRENDIZADO

Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 Anos

Page 6: Legislação da Educação Básica e Políticas Educacionais · As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação são regulamentadas pela Resolução CNE/CEB nº. 7 de 2010
Page 7: Legislação da Educação Básica e Políticas Educacionais · As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação são regulamentadas pela Resolução CNE/CEB nº. 7 de 2010

Orientações de estudoPara que o conteúdo desta Disciplina seja bem

aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas:

Assim:Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como o seu “momento do estudo”.

Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo.

No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.

Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem.

Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte

Mantenha o foco! Evite se distrair com

as redes sociais.

Mantenha o foco! Evite se distrair com

as redes sociais.

Determine um horário fixo

para estudar.

Aproveite as indicações

de Material Complementar.

Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma

Não se esqueça de se alimentar e se manter hidratado.

Aproveite as

Conserve seu material e local de estudos sempre organizados.

Procure manter contato com seus colegas e tutores

para trocar ideias! Isso amplia a

aprendizagem.

Seja original! Nunca plagie

trabalhos.

Page 8: Legislação da Educação Básica e Políticas Educacionais · As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação são regulamentadas pela Resolução CNE/CEB nº. 7 de 2010

UNIDADE Diretrizes Curriculares Nacionais para

IntroduçãoEsta unidade trata do tema: Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino

Fundamental de nove anos de duração (Parecer CEB 11/2010 e Resolução CNE/CEB nº. 7/2010).

Ainda nesta unidade iremos tratar sobre as propostas de trabalho em todos os níveis da Educação Básica. Aproveitem para conhecer os documentos que irão nortear sua ação pedagógica, ajudando-o(a) na construção de saberes necessários àqueles que escolheram a profissão docente por meio dos cursos de Licenciatura.

O clipe da canção Estudo errado, de Gabriel, o Pensador, é uma crítica à escola centrada no conteúdo desarticulado da realidade do educando.

Assista ao clipe no endereço: https://goo.gl/S1ayft

Expl

or

Gostou do clipe? Concorda com o tema da canção? Na tentativa de mudar a situação da escola apresentada na música, as DCNs trazem orientações de educação significativa, centrada no sujeito da aprendizagem, o aluno. Agora, vamos conhecer melhor as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos de duração, bem como outros Pareceres e Resoluções que embasam e validam a educação básica no Brasil.

Diretrizes Curriculares Nacionais – Conceituação Legal

A ampliação do Ensino Fundamental para 9 (nove) anos de duração, com a matrícula obrigatória de crianças com 6 (seis) anos de idade, objeto da Lei nº. 11.274/2006, exigiu uma revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental que vigorava desde 1998 (Parecer CNE/CEB nº. 4/98 e Resolução CNE/CEB nº. 2/98) e, também, a elaboração de um novo currículo, projeto político pedagógico, programas e projetos educacionais.

Exigiu, também, a revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil e para o Ensino Médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum. Cabe lembrar que a nova redação do inciso I do artigo 208 da nossa Carta Magna, dada pela Emenda Constitucional nº. 59/2009, assegura Educação Básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade, inclusive a sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria.

Para esse estudo, adotaremos a definição de Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, articuladas com as Diretrizes

8

Page 9: Legislação da Educação Básica e Políticas Educacionais · As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação são regulamentadas pela Resolução CNE/CEB nº. 7 de 2010

9

Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica (Parecer CNE/CEB nº. 7/2010 e Resolução CNE/CEB nº. 4/2010), onde se “reúnem princípios, fundamentos e procedimentos definidos pelo Conselho Nacional de Educação, para orientar as políticas públicas educacionais e a elaboração, implementação e avaliação das orientações curriculares nacionais, das propostas curriculares dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, e dos projetos político-pedagógicos das escolas.” (Resolução nº. 7/2010, artigo 2º.)

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação são regulamentadas pela Resolução CNE/CEB nº. 7 de 2010 para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, pelo Parecer CNE/CEB nº. 17/2012, que trata da Educação Infantil, pela Resolução CNE/CEB nº. 2/2012, que trata do Ensino Médio, e pelo Parecer CNE/CEB nº. 7/2010 e Resolução CNE/CEB nº. 4 de 2010, que tratam das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica.

Atualmente, a necessidade de definição de Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica está posta pela emergência da atualização das políticas educacionais que consubstanciem o direito de todo brasileiro à formação humana e cidadã e à formação profissional, na vivência e convivência em ambiente educativo. Essas necessidades são definidas pela Resolução CNE/CEB nº. 04/2010 e são tratadas pelo Parecer CNE/CEB nº. 7/2010 - Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica.

Em conformidade com o disposto na alínea “c” do § 1º do artigo 9º da Lei nº. 4.024/1961, com a redação dada pela Lei nº. 9.131/1995, nos artigos 36, 36-A, 36-B, 36-C, 36-D, 37, 39, 40, 41 e 42 da Lei nº. 9.394/1996, com a redação dada pela Lei nº. 11.741/2008, bem como no Decreto nº. 5.154/2004, e com fundamento no Parecer CNE/CEB nº. 07/2010, homologado por Despacho do Senhor Ministro de Estado da Educação, publicado no DOU de 9 de julho de 2010, o CNE resolve que a Resolução CNE/CEB nº. 4/2010:

“define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para o conjunto orgânico, sequencial e articula-do das etapas e modalidades da Educação Bá-sica, baseando-se no direito de toda pessoa ao seu pleno desenvolvimento, à preparação para o exercício da cidadania e à qualificação para o trabalho, na vivência e convivência em ambiente educativo, e tendo como fundamento a respon-sabilidade que o Estado brasileiro, a família e a sociedade têm de garantir a democratização do acesso, a inclusão, a permanência e a conclusão com sucesso das crianças, dos jovens e adultos na instituição educacional, a aprendizagem para continuidade dos estudos e a extensão da obri-gatoriedade e da gratuidade da Educação Básica.” (Resolução CNE/CEB nº. 4/2010.)

9

Page 10: Legislação da Educação Básica e Políticas Educacionais · As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação são regulamentadas pela Resolução CNE/CEB nº. 7 de 2010

UNIDADE Diretrizes Curriculares Nacionais para

Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica

RESOLUÇÃO CNE/CEB nº. 4/2010As Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica têm por objetivos:

I - sistematizar os princípios e as diretrizes gerais da Educação Básica contidos na Constituição, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e demais dispositivos legais, traduzindo-os em orientações que contribuam para assegurar a formação básica comum nacional, tendo como foco os sujeitos que dão vida ao currículo e à escola;

II - estimular a reflexão crítica e propositiva que deve subsidiar a formulação, a execução e a avaliação do projeto político-pedagógico da escola de Educação Básica;

III - orientar os cursos de formação inicial e continuada de docentes e demais profissionais da Educação Básica, os sistemas educativos dos diferentes entes federados e as escolas que os integram, indistintamente da rede a que pertençam.

Art. 3º - As Diretrizes Curriculares Nacionais específicas para as etapas e modalidades da Educação Básica devem evidenciar o seu papel de indicador de opções políticas, sociais, culturais, educacionais, e a função da educação, na sua relação com um projeto de Nação, tendo como referência os objetivos constitucionais, fundamentando-se na cidadania e na dignidade da pessoa, o que pressupõe igualdade, liberdade, pluralidade, diversidade, respeito, justiça social, solidariedade e sustentabilidade.

É preciso deixar evidente que as bases que dão sustentação ao projeto nacional de educação responsabilizam o poder público, a família, a sociedade e a escola pela garantia a todos os educandos de um ensino ministrado de acordo com os princípios de:

I - igualdade de condições para o acesso, inclusão, permanência e sucesso na escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;

III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

IV - respeito à liberdade e aos direitos;

V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII - valorização do profissional da educação escolar;

10

Page 11: Legislação da Educação Básica e Políticas Educacionais · As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação são regulamentadas pela Resolução CNE/CEB nº. 7 de 2010

11

VIII - gestão democrática do ensino público, na forma da legislação e das normas dos respectivos sistemas de ensino;

IX - garantia de padrão de qualidade;

X - valorização da experiência extraescolar;

XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

Art. 5º - A Educação Básica é direito universal e alicerce indispensável para o exercício da cidadania em plenitude, da qual depende a possibilidade de conquistar todos os demais direitos, definidos na Constituição Federal, no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), na legislação ordinária e nas demais disposições que consagram as prerrogativas do cidadão.

Art. 6º - Na Educação Básica, é necessário considerar as dimensões do educar e do cuidar, em sua inseparabilidade, buscando recuperar, para a função social desse nível da educação, a sua centralidade, que é o educando, pessoa em formação na sua essência humana.

FundamentaçãoA Resolução nº. 7 de 2010, elaborada pela Câmara da Educação Básica (CEB)

do Conselho Nacional de Educação (CNE), aprovada em 14/12/2010, fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos que deverão ser observadas na estrutura curricular dos sistemas de ensino e de suas unidades escolares.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em documento de 2007, entende que a qualidade da educação vai além da eficácia e da eficiência, afirma que a “educação de qualidade, como um direito fundamental, deve ser antes de tudo relevante, pertinente e equitativa”.

Relevância: quando atende às exigências sociais e de desenvolvimento pessoal promovendo aprendizagens signifi cativas.Pertinência: quando atende às necessidades e às características dos discentes de diferentes contextos sociais e culturais e capacidades e interesses.Equidade: quando assegura a todos a igualdade de direito à educação, tratando de forma diferenciada o que se apresenta como desigual no ponto de partida, com vistas a obter aprendizagens e desenvolvimento equiparáveis.

Expl

or

Fonte: UNESCO (2007). Disponível em: https://goo.gl/IewXNX

11

Page 12: Legislação da Educação Básica e Políticas Educacionais · As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação são regulamentadas pela Resolução CNE/CEB nº. 7 de 2010

UNIDADE Diretrizes Curriculares Nacionais para

A educação é exaltada pela sua magnitude, envolvendo todas as dimensões do ser humano, relações individuais, civis e sociais. As Diretrizes têm como princípios a igualdade e a liberdade, o reconhecimento do pluralismo das concepções pedagógicas e a convivência entre instituições públicas e privadas, a valorização dos profissionais da educação como também da gestão democrática do ensino público.

As DCNs para o Ensino Fundamental afirmam ser importante valorizar a experiência extraescolar, a vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. Propõem também a flexibilidade na aplicação dos princípios básicos, de acordo com a diversidade e contextos regionais, pressupondo, assim, a efetiva ação dos sistemas em nível Federal, Estadual e Municipal, para que, de forma coerente e integrada, esses possam executar uma política educacional de acordo com as demandas de alunos e professores.

O artigo 9º, inciso IV, da LDB nº. 9394/96, assinala que é dever da União estabelecer em conjunto com Estados, Distrito Federal e Municípios as diretrizes e competências para a Educação Básica, que nortearão os currículos e os seus conteúdos mínimos; busca-se, assim, assegurar a formação básica comum em todo o país. A flexibilidade dada por meio da LDB nº. 9394/96 não pode ser reduzida de forma a ocultar a precariedade de muitos sistemas de educação; assim, a descentralização e a flexibilidade de ações “devem ser sinônimos de responsabilidades compartilhadas em todos os níveis”.

A Câmara de Educação Básica, do Conselho Nacional de Educação, ao definir as DCNs, propõe a articulação de Estados e Municípios por meio de suas propostas curriculares, definindo, ainda, uma Base Nacional Comum Curricular para o Ensino Fundamental, que deverá ser complementada por uma parte diversificada, que será particular a cada escola do país. Ao definir suas propostas pedagógicas, as escolas deverão observar as Diretrizes Curriculares Nacionais, respeitando a equidade de direitos e deveres de alunos e professores.

Procurando um norteador educacional para as escolas brasileiras, o Ministério da Educação propõe os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs).

Importante!

A fim de garantir que, respeitadas as diversidades culturais, regionais, étnicas, religiosas e políticas que atravessam uma sociedade múltipla, estratificada e complexa, a educação possa atuar, decisivamente, no processo de construção da cidadania, tendo como meta o ideal de uma crescente igualdade de direitos entre os cidadãos, baseado nos princípios democráticos. Essa igualdade implica necessariamente o acesso à totalidade dos bens públicos, entre os quais o conjunto dos conhecimentos socialmente relevantes.

Importante!

Parecer CEB 4/1998. Disponível em: https://goo.gl/PIISf1

Os Parâmetros Curriculares Nacionais devem ser um elemento “catalisador de ações”, buscando a melhoria da qualidade de ensino, porém de modo algum pretende resolver todos os problemas que afetam a qualidade de ensino-aprendizagem.

12

Page 13: Legislação da Educação Básica e Políticas Educacionais · As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação são regulamentadas pela Resolução CNE/CEB nº. 7 de 2010

13

A busca da qualidade impõe a necessidade de investimentos em diferentes frentes, como a formação inicial e continuada de professores, uma política de salários dignos e plano de carreira, a qualidade do livro didático, recursos televisivos e de multimídia, a disponibilidade de materiais didáticos. Mas esta qualifi cação almejada implica colocar, também, no centro do debate, as atividades escolares de ensino e aprendizagem e a questão curricular como de inegável importância para a política educacional da nação brasileira. (BRASIL, 1997, p. 13.)

Expl

or

As DCNs propõem, ainda, a implementação do Sistema de Avaliação da Educação Básica. O MEC (Ministério da Educação) cria, assim, um instrumento que deverá assegurar a melhoria de condições por meio da análise dos resultados promovendo através dos Conselhos de Educação dos diversos sistemas (Federal, Estadual e Municipal) a formulação de aperfeiçoamentos e orientações visando à melhoria do ensino.

Princípios GeraisDiretrizes Curriculares Nacionais são o conjunto de definições doutrinárias sobre

princípios, fundamentos e procedimentos na Educação Básica, expressas pela Câmara de Educação Básica (CEB) do Conselho Nacional de Educação (CNE), que orientarão as escolas brasileiras dos sistemas de ensino, na organização, na articulação, no desenvolvimento e na avaliação de suas propostas pedagógicas.

Norteadores das ações pedagógicasPrincípios Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade da pessoa humana e de compromisso com a promoção do bem de todos, contribuindo para combater e eliminar quaisquer manifestações de preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.Princípios Políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de respeito ao bem comum e à preservação do regime democrático e dos recursos ambientais; da busca da equidade no acesso à educação, à saúde, ao trabalho, aos bens culturais e outros benefícios; da exigência de diversidade de tratamento para assegurar a igualdade de direitos entre os alunos que apresentam diferentes necessidades; da redução da pobreza e das desigualdades sociais e regionais.Princípios Estéticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade; do enriquecimento das formas de expressão e do exercício da criatividade; da valorização das diferentes manifestações culturais, especialmente a da cultura brasileira; da construção de identidades plurais e solidárias. (Resolução nº. 7/2010, artigo 6º.)

Expl

or

Os princípios gerais que norteiam essa legislação estão expostos nesse texto, porém será necessário também atentar para as minúcias que essa lei contém.

A oferta do Ensino Fundamental público, gratuito e de qualidade deve ser garantido pelo Estado.

13

Page 14: Legislação da Educação Básica e Políticas Educacionais · As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação são regulamentadas pela Resolução CNE/CEB nº. 7 de 2010

UNIDADE Diretrizes Curriculares Nacionais para

A Resolução CNE/CEB nº. 7/2010, que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, determina:

a. a obrigatoriedade da matrícula no Ensino Fundamental de crianças com 6 (seis) anos completos ou a completar até o dia 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula, nos termos da Lei e das normas nacionais vigentes. E que as crianças que completarem 6 (seis) anos após essa data deverão ser matriculadas na Educação Infantil (Pré-Escola). Estas medidas fazem parte das mudanças que vêm acontecendo na educação brasileira com o intuito de garantir educação de qualidade para todos. E não se trata de uma adaptação do currículo à nova realidade, de incorporar no primeiro ano de escolaridade o currículo da Pré-Escola, nem de trabalhar com as crianças de 6 (seis) anos os conteúdos que eram desenvolvidos com as crianças de 7 (sete) anos. Trata-se de criar um novo currículo e de um novo projeto político-pedagógico para o Ensino Fundamental que abranja os 9 anos de escolarização, incluindo as crianças de 6 anos.

b. uma carga horária mínima anual do Ensino Fundamental regular será de 800 (oitocentas) horas relógio, distribuídas em, pelo menos, 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escola.

c. um currículo do Ensino Fundamental com uma base nacional comum, complementada em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar por uma parte diversificada. A base nacional comum e a parte diversificada do currículo do Ensino Fundamental constituem um todo integrado e não podem ser consideradas como dois blocos distintos.

d. que os conteúdos serão constituídos por componentes curriculares que, por sua vez, se articulam com as áreas de conhecimento, a saber: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas. Estas áreas de conhecimento devem favorecer a comunicação entre diferentes conhecimentos sistematizados e entre estes e outros saberes, mas permitem que os referenciais próprios de cada componente curricular sejam preservados.

e. que os componentes curriculares obrigatórios do Ensino Fundamental deverão ser assim organizados em relação às áreas de conhecimento:

I – Linguagens:

a) Língua Portuguesa;

b) Língua Materna, para populações indígenas;

c) Língua Estrangeira moderna;

d) Arte; e

e) Educação Física;

II – Matemática;

III – Ciências da Natureza;

IV – Ciências Humanas:

14

Page 15: Legislação da Educação Básica e Políticas Educacionais · As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação são regulamentadas pela Resolução CNE/CEB nº. 7 de 2010

15

a) História;

b) Geografia;

V – Ensino Religioso.

f. que o Ensino Fundamental deverá ser ministrado em língua portuguesa, assegurada também às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem, conforme o art. 210, § 2º, da Constituição Federal.

g. o ensino de História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e europeia. A história e as culturas indígena e afro-brasileira, presentes, obrigatoriamente, nos conteúdos desenvolvidos no âmbito de todo o currículo escolar e, em especial, no ensino de Arte, Literatura e História do Brasil, assim como a História da África, deverão assegurar o conhecimento e o reconhecimento desses povos para a constituição da nação.

h. a Música constitui conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular Arte, o qual compreende também as artes visuais, o teatro e a dança.

i. que o Ensino Religioso, de matrícula facultativa ao aluno, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui componente curricular dos horários normais das escolas públicas de Ensino Fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural e religiosa do Brasil e vedadas quaisquer formas de proselitismo, conforme o art. 33 da Lei nº. 9.394/96.

j. os componentes curriculares e as áreas de conhecimento devem articular em seus conteúdos, a partir das possibilidades abertas pelos seus referenciais, a abordagem de temas abrangentes e contemporâneos que afetam a vida humana em escala global, regional e local, bem como na esfera individual. Temas como saúde, sexualidade e gênero, vida familiar e social, assim como os direitos das crianças e adolescentes, preservação do meio ambiente, nos termos da política nacional de educação ambiental, educação para o consumo, educação fiscal, trabalho, ciência e tecnologia, e diversidade cultural devem permear o desenvolvimento dos conteúdos da base nacional comum e da parte diversificada do currículo.

k. que a transversalidade constitui uma das maneiras de trabalhar os componentes curriculares, as áreas de conhecimento e os temas sociais em uma perspectiva integrada, conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica (Parecer CNE/CEB nº. 7/2010 e Resolução CNE/CEB nº. 4/2010).

l. que o currículo do Ensino Fundamental com 9 (nove) anos de duração exige a elaboração de um projeto educativo coerente, articulado e integrado, de acordo com os modos de ser e de se desenvolver das crianças e adolescentes nos diferentes contextos sociais. E que os ciclos, séries e outras formas de organização a que se refere a Lei nº. 9.394/96 serão compreendidos como tempos e espaços interdependentes e articulados entre si, ao longo dos 9 (nove) anos de duração do Ensino Fundamental.

15

Page 16: Legislação da Educação Básica e Políticas Educacionais · As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação são regulamentadas pela Resolução CNE/CEB nº. 7 de 2010

UNIDADE Diretrizes Curriculares Nacionais para

m. que os três anos iniciais do Ensino Fundamental devem assegurar:

I. a alfabetização e o letramento;

II. o desenvolvimento das diversas formas de expressão, incluindo o aprendizado da Língua Portuguesa, a Literatura, a Música e demais artes, a Educação Física, assim como o aprendizado da Matemática, da Ciência, da História e da Geografia;

III. a continuidade da aprendizagem, tendo em conta a complexidade do processo de alfabetização e os prejuízos que a repetência pode causar no Ensino Fundamental como um todo e, particularmente, na passagem do primeiro para o segundo ano de escolaridade e deste para o terceiro.

Determina, também, que do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, os componentes curriculares Educação Física e Arte poderão estar a cargo do professor de referência da turma, aquele com o qual os alunos permanecem a maior parte do período escolar, ou de professores licenciados nos respectivos componentes. E nas escolas que optarem por incluir Língua Estrangeira nos anos iniciais do Ensino Fundamental, o professor deverá ter licenciatura específica no componente curricular.

Em relação à avaliação, diz que:

A avaliação dos alunos, a ser realizada pelos professores e pela escola como parte integrante da proposta curricular e da implementação do currículo, é redimensionadora da ação pedagógica e deve assumir um caráter processual, formativo e participativo, ser contínua, cumulativa e diagnóstica. (Resolução nº. 7/2010, artigo 32º.)

Expl

or

Educação em Escola de Período IntegralVeja algumas especificidades da educação em escola de tempo integral:

Importante!

Considera-se como de período integral a jornada escolar que se organiza em 7 (sete) horas diárias, no mínimo, perfazendo uma carga horária anual de, pelo menos, 1.400 (mil e quatrocentas) horas. A proposta educacional da escola de tempo integral promoverá a ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas e o compartilhamento da tarefa de educar e cuidar entre os profissionais da escola e de outras áreas, as famílias e outros atores sociais, sob a coordenação da escola e de seus professores, visando alcançar a melhoria da qualidade da aprendizagem e da convivência social e diminuir as diferenças de acesso ao conhecimento e aos bens culturais, em especial entre as populações socialmente mais vulneráveis.

Em Síntese

16

Page 17: Legislação da Educação Básica e Políticas Educacionais · As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação são regulamentadas pela Resolução CNE/CEB nº. 7 de 2010

17

Educação do Campo, Educação EscolarIndígena e Educação Quilombola

A Educação do Campo, tratada como educação rural na legislação brasileira, incorpora os espaços da fl oresta, da pecuária, das minas e da agricultura e se estende, também, aos espaços pesqueiros, caiçaras, ribeirinhos e extrativistas, conforme as Diretrizes para a Educação Básica do Campo (Parecer CNE/CEB nº. 36/2001 e Resolução CNE/CEB nº. 1/2002; Parecer CNE/CEB nº. 3/2008 e Resolução CNE/CEB nº. 2/2008).A Educação Escolar Indígena e a Educação Escolar Quilombola são, respectivamente, oferecidas em unidades educacionais inscritas em suas terras e culturas e, para essas populações, estão assegurados direitos específi cos na Constituição Federal que lhes permitem valorizar e preservar as suas culturas e reafi rmar o seu pertencimento étnico.As escolas indígenas, atendendo a normas e ordenamentos jurídicos próprios e a Diretrizes Curriculares Nacionais específi cas, terão ensino intercultural e bilíngue, com vistas à afi rmação e à manutenção da diversidade étnica e linguística, assegurarão a participação da comunidade no seu modelo de edifi cação, organização e gestão, e deverão contar com materiais didáticos produzidos de acordo com o contexto cultural de cada povo (Parecer CNE/CEB nº. 14/99 e Resolução CNE/CEB nº. 3/99).O detalhamento da Educação Escolar Quilombola deverá ser defi nido pelo Conselho Nacional de Educação por meio de Diretrizes Curriculares Nacionais específi cas.O atendimento escolar às populações do campo, povos indígenas e quilombolas requer respeito às suas peculiares condições de vida e a utilização de pedagogias condizentes com as suas formas próprias de produzir conhecimentos, observadas as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica (Parecer CNE/CEB nº. 7/2010 e Resolução CNE/CEB nº. 4/2010).Complemente seus estudos consultando os seguintes documentos:Resolução CNE/CEB nº. 5 de 2012, que defi ne as Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação escolar indígena na educação básica.Resolução CNE/CEB nº. 8 de 2012, que defi ne as Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação escolar quilombola na educação básica.

Expl

or

Educação especialO atendimento educacional especializado aos alunos da Educação Especial será promovido e expandido com o apoio dos órgãos competentes. Ele não substitui a escolarização, mas contribui para ampliar o acesso ao currículo, ao proporcionar independência aos educandos para a realização de tarefas e favorecer a sua autonomia (conforme Decreto nº. 6.571/2008, Parecer CNE/CEB nº. 13/2009 e Resolução CNE/CEB nº. 4/2009).

Expl

or

17

Page 18: Legislação da Educação Básica e Políticas Educacionais · As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação são regulamentadas pela Resolução CNE/CEB nº. 7 de 2010

UNIDADE Diretrizes Curriculares Nacionais para

Educação de Jovens e Adultos (EJA)

Os sistemas de ensino assegurarão, gratuitamente, aos jovens e adultos que não puderam efetuar os estudos na idade própria, oportunidades educacionais adequadas às suas características, interesses, condições de vida e de trabalho mediante cursos e exames, conforme estabelece o art. 37, § 1º, da Lei nº. 9.394/96.A Educação de Jovens e Adultos, voltada para a garantia de formação integral, da alfabetização às diferentes etapas da escolarização ao longo da vida, inclusive àqueles em situação de privação de liberdade, é pautada pela inclusão e pela qualidade social e requer:I – um processo de gestão e financiamento que lhe assegure isonomia em relação ao Ensino Fundamental regular;II – um modelo pedagógico próprio que permita a apropriação e a contextualização das Diretrizes Curriculares Nacionais;III – a implantação de um sistema de monitoramento e avaliação;IV – uma política de formação permanente de seus professores;V – maior alocação de recursos para que seja ministrada por docentes licenciados.A idade mínima para o ingresso nos cursos de Educação de Jovens e Adultos e para a realização de exames de conclusão de EJA será de 15 (quinze) anos completos (Parecer CNE/CEB nº. 6/2010 e Resolução CNE/CEB nº. 3/2010).

Expl

or

Cabe, ainda, ao Ministério da Educação elaborar orientações e oferecer outros subsídios para a implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos.

Ressalte-se que as minúcias dessa legislação devem ser consultadas para os casos específicos e particulares de cada situação educacional.

É importante, também, conhecermos outros pareceres e resoluções que abrangem a educação básica no Brasil.

A Resolução CNE/CEB nº. 6 de 2012 define as Diretrizes Curriculares Nacionais na educação profissional técnica de nível médio.

Outras resoluções mais recentes tocam em questões importantes, portanto devemos consultá-las sempre que necessário.

A Resolução CNE/CEB nº. 3 de 2012 define as diretrizes para o atendimento de educação escolar para populações em situação de itinerância.

Já a Resolução CNE/CEB nº. 2 de 2016 define Diretrizes Nacionais para a operacionalização do ensino de música na educação básica.

18

Page 19: Legislação da Educação Básica e Políticas Educacionais · As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação são regulamentadas pela Resolução CNE/CEB nº. 7 de 2010

19

Outros dois itens a serem observados e que têm causado uma ampliação do debate nacional se dão na questão das infrações cometidas por jovens e adultos. A Resolução CNE/CEB nº. 3 de 2016 define Diretrizes Nacionais para o atendimento escolar de adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas. Já a Resolução CNE/CEB nº. 4 de 2016 dispõe sobre as Diretrizes Operacionais Nacionais para a remição de pena pelo estudo de pessoas em privação de liberdade nos estabelecimentos penais do sistema prisional brasileiro.

Importante!

Não deixe de consultar, com frequência, a legislação educacional brasileira. Os pareceres, resoluções, decretos e leis podem sofrer alterações e/ou mudanças.

Importante!

19

Page 20: Legislação da Educação Básica e Políticas Educacionais · As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação são regulamentadas pela Resolução CNE/CEB nº. 7 de 2010

UNIDADE Diretrizes Curriculares Nacionais para

Material ComplementarIndicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

SitesResoluções do Conselho Nacional de Educaçãohttps://goo.gl/J1QzNl

Pareceres do Conselho Nacional de Educaçãohttps://goo.gl/5XuuW5

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantilhttps://goo.gl/8zR2Be

Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básicahttps://goo.gl/1SwnYG

LeituraAnais do I Seminário Nacional Currículo em MovimentoOLIVEIRA, Z. M. R. O currículo na educação infantil: o que propõem as novas diretrizes nacionais? Anais do I Seminário Nacional Currículo em Movimento – Perspectivas Atuais. Belo Horizonte: novembro de 2010. https://goo.gl/rMpLZQ

20

Page 21: Legislação da Educação Básica e Políticas Educacionais · As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação são regulamentadas pela Resolução CNE/CEB nº. 7 de 2010

21

ReferênciasAZANHA. J. M. P. et al. Estrutura e funcionamento da educação básica. São Paulo: Thomson, 2004.

BRASIL. Senado Federal. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm> Acesso em: 04 nov. 2016.

________. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União. Brasília, 23 de dez. 1996.

________. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos PCNs. Brasília: SEF/MEC, 1997.

________. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB nº 11/2010, de 7/7/2010 - Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/conselho-nacional-de-educacao/atos-normativos--sumulas-pareceres-e-resolucoes?id=12984> Acesso em: 03 nov. 2016.

________. Conselho Nacional de Educação - Parecer CNE/CEB nº. 7/2010, aprovado em 7/4/2010 - Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/conselho-nacional-de-educacao/atos-normativos--sumulas-pareceres-e-resolucoes?id=12984> Acesso em: 02 nov. 2016.

________. Conselho Nacional de Educação - Parecer CNE/CEB nº. 4/1998 - Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/PCB0498.pdf> Acesso em: 05 nov. 2016.

________. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB 17 de 2012 – Orientações sobre a Organização e o Funcionamento da Educação Infantil. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/conselho-nacional-de-educacao/atos-normativos--sumulas-pareceres-e-resolucoes?id=12984> Acesso em: 03 nov. 2016.

________. Conselho Nacional de Educação - Resolução nº. 7/2010, de 14/12/2010 - Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/conselho-nacional-de-educacao/atos-normativos--sumulas-pareceres-e-resolucoes?id=12816> Acesso em: 05 nov. 2016.

________. Conselho Nacional de Educação - Resolução CNE/CEB nº. 4/2010 – Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. Disponível em:<http://portal.mec.gov.br/conselho-nacional-de-educacao/atos-normativos--sumulas-pareceres-e-resolucoes?id=12816> Acesso em: 04 nov. 2016.

________. Conselho Nacional de Educação - Resolução CNE/CEB nº. 2/2012 - Define Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/conselho-nacional-de-educacao/atos-normativos--sumulas-pareceres-e-resolucoes?id=12816> Acesso em: 07 nov. 2016.

21

Page 22: Legislação da Educação Básica e Políticas Educacionais · As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação são regulamentadas pela Resolução CNE/CEB nº. 7 de 2010

UNIDADE Diretrizes Curriculares Nacionais para

________. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CEB nº. 5 de 2012, define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação escolar indígena na educação básica. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/conselho-nacional-de-educacao/atos-normativos--sumulas-pareceres-e-resolucoes?id=12816> Acesso em: 05 nov. 2016.

________. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CEB nº. 8 de 2012, define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação escolar quilombola na educação básica. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/conselho-nacional-de-educacao/atos-normativos--sumulas-pareceres-e-resolucoes?id=12816> Acesso em: 05 nov. 2016.

________. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CEB nº. 6 de 2012, define as Diretrizes Curriculares Nacionais na educação profissional técnica de nível médio. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/conselho-nacional-de-educacao/atos-normativos--sumulas-pareceres-e-resolucoes?id=12816> Acesso em: 05 nov. 2016.

________. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CEB nº. 3 de 2012 define as diretrizes para o atendimento de educação escolar para populações em situação de itinerância. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/conselho-nacional-de-educacao/atos-normativos--sumulas-pareceres-e-resolucoes?id=12816> Acesso em: 05 nov. 2016.

________. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CEB nº. 2 de 2016 define Diretrizes Nacionais para a operacionalização do ensino de música na educação básica. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/conselho-nacional-de-educacao/atos-normativos--sumulas-pareceres-e-resolucoes?id=12816> Acesso em: 05 nov. 2016.

________. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CEB nº. 3 de 2016 define Diretrizes Nacionais para o atendimento escolar de adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/conselho-nacional-de-educacao/atos-normativos--sumulas-pareceres-e-resolucoes?id=12816> Acesso em: 05 nov. 2016.

________. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CEB nº. 4 de 2016 dispõe sobre as Diretrizes Operacionais Nacionais para a remição de pena pelo estudo de pessoas em privação de liberdade nos estabelecimentos penais do sistema prisional brasileiro. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/conselho-nacional-de-educacao/atos-normativos--sumulas-pareceres-e-resolucoes?id=12816> Acesso em: 05 nov. 2016.

ESTUDO ERRADO – GABRIEL, O PENSADOR. Vídeo disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=NCvD5eZrhD8> Acesso em: 03 nov. 2016.

UNESCO. Educação de qualidade para todos: um assunto de diretos humanos. Brasília: UNESCO/OREALC, 2007. Disponível em:<http://unesdoc.unesco.org/images/0015/001505/150585por.pdf> Acesso em: 04 nov. 2016.

22

Page 23: Legislação da Educação Básica e Políticas Educacionais · As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação são regulamentadas pela Resolução CNE/CEB nº. 7 de 2010
Page 24: Legislação da Educação Básica e Políticas Educacionais · As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação são regulamentadas pela Resolução CNE/CEB nº. 7 de 2010