O conhecimento vulgar.

Senso comum é um saber adquirido através de experiências e observações, sem comprovações científicas. Geralmente é transmitido de maneira habitual, espontânea, perpetuando-se através das gerações. É a primeira explicação que se tem sobre as circunstâncias.

Segundo os pensamentos de Karl Marx, “Os homens fazem a sua própria história, mas não a fazem como querem e sim sob as circunstâncias que encontram, legadas e transmitidas pelo passado.”

O senso comum é encarado por muitos como uma forma inferior de adquirir conhecimento. Entretanto, possui sua importância, pois é constantemente aplicado pela sociedade no cotidiano.

•Quando atravessamos uma rua não calculamos a velocidade do carro ou o tempo que ele demoraria para frear, simplesmente nos foi ensinado que se ele esta próximo não a atravessaremos. Sendo assim, não precisamos confirmar cientificamente se há possibilidade de atravessar.

é ligado aos sentidos já que como se baseia naquilo que percebemos em nosso cotidiano, não necessita de leis e regras cientificas ou de divindades e milagres religiosos;

descreve crenças e proposições que aparecem como normais.

A construção desse conhecimento se baseia em:

OBSERVAÇÃOTENTATIVASCONCLUSÕES PRECIPITADAS, SEM MUITA REFLEXÃOFACIL ACEITAÇÃOACRITICIDADE (visto que, mesmo que seja desmentida, continua por muitos a ser transmitida como verdade.)

ConhecimentoCientífico X Senso Comum

Enquanto o senso comum se baseia em hábitos, preconceitos e tradições, a ciência, por sua vez, baseia-se em investigações metódicas, buscando confirmar as hipóteses. Logo, trata-se de um trabalho racional.

Que o sol, amanhã de manhã nascerá novamente, é uma convicção que tanto cientistas como leigos têm. O que difere então, o senso comum, é que as pessoas acreditam simplesmente pelo hábito (porque o sol sempre nasceu, deverá amanhã nascer novamente), sem saber dar motivos (as razões) para seu julgamento.

O cientista (no caso o astrônomo), saberá explicar porquê amanhã o sol nascerá com base na teoria do movimento de rotação da terra.“O leigo acredita sem saber dar razões, o cientista conhece as razões”

DMITRUK, Hilda Beatriz. Cadernos Metodológico: diretrizes do trabalho científico. 8. ed. Chapecó: Argos, 2012.

GERMANO, Marcelo Gomes. Uma nova ciência para um novo senso comum [online]. Campina Grande: EDUEPB, 2011. 400 p. ISBN 978-85-7879-072-1. Available from SciELO Books .<http://books.scielo.org>

FRANCELIN, Marivalde Moacir. Ciência, senso comum e revoluções científicas: ressonâncias e paradoxos [online]. São Paulo: PUC-Campinas, 2004. 9 p.

COTRIM, Gilberto. Fundamentos da filosofia: história e grandes temas. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

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