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O Centro de ciências e Tecnologia da UFCG
Em Campina Grande, a história da Universidade se confunde com a transição para a
modernidade. O Centro de Ciência e Tecnologia (CCT) tem sua origem na antiga Escola
Politécnica (POLI) da Universidade Federal da Paraíba, criada em 06 de outubro de 1952. Na
reestruturação multicampi da UFPB, concluída em 1978, passou a integrar o Campus II.A partir
daí seguindo a sua vocação, o CCT tem se transformado em referencial nacional de Ciência e
Tecnologia, em especial, nas regiões Norte-Nordeste do país, atuando de forma significativa no
desenvolvimento de pesquisas de interesse regional; bem como em relação dirigidas à
extensão universitária.
Ao longo dos anos, o CCT tem desenvolvido ações voltadas para a qualificação do seu
corpo docente e o fortalecimento e melhoria da qualidade dos seus cursos de graduação e
pós-graduação, objetivando a formação de profissionais empenhados na busca de soluções
para os problemas relacionados com o desenvolvimento social e econômico da região e do
país.
Suas atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão, de forma indissociável, mostram o seu
papel como instituição geradora de conhecimento e consciente de sua responsabilidade de
apropriação deste conhecimento para atendimento às demandas da sociedade, através da
formação de recursos humanos, da prestação de serviço, de consultorias e da transferência e
difusão de tecnologia.
Em 2005, a partir do CCT, foram criados o Centro de Engenharia Elétrica e Informática
(CEEI) e o Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN), ficando o CCT na ocasião com seis
Unidades Acadêmicas, para, logo em seguida, criar a Unidade Acadêmica de Engenharia de
Produção (UAEP). O CCT além da UAEP é constituído também pela Unidade Acadêmica de
Física (UAF), Unidade Acadêmica de Engenharia Mecânica (UAEM), Unidade Acadêmica de
Engenharia de Materiais (UAEMa), Unidade Acadêmica de Matemática e Estatística (UAME),
Unidade Acadêmica de Desenho Industrial (UADI), Unidade Acadêmica de Engenharia Química
(UAEQ).
Atualmente, o CCT conta com 178 docentes, dos quais 6 possuem o título de PHD,
110 de doutor, 68 de mestres e 6 de especialistas, distribuídos em unidades acadêmicas
conforme o quadro abaixo:
UNIDADE DOCENTE TECNICOS
ADMINISTRATIVOS
ESPECIALISTA MESTRE DOUTOR
UAF 32 10 02 06 24
UAEM 29 16 01 08 20
UAEMa 18 07 - 01 17
UAME 51 07 01 21 22
UA Design 17 04 01 13 03
UAEQ 23 15 - 02 21
UAEP 15 04 - 12 03
DCCT - 41 - - -
TOTAL 178 104 06 68 110
Fonte: UFCG/SHR/CCL
NÚMERO DE LABORATÓRIOS DE CCT/UFCG, DISTRIBUÍDOS POR UNIDADES ACADÊMICAS.
UNIDADES ACADÊMICAS Nº DE LABORATÓRIOS
DESENHO INDUSTRIAL 03
ENGENHARIA MECÂNICA 12
ENGENHARIA DE MATERIAIS 11
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 06
ENGENHARIA QUIMICA 15
FÍSICA 05
MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA 04
TOTAL 56
UNIDADES
UNIDADE ACADÊMICA DE DESIGN
Histórico do Curso
O Curso de Desenho Industrial da Universidade Federal de Campina Grande foi criado
em 1978 na então UFPB – Universidade Federal da Paraíba. Em 2002, a UFPB foi
desmembrada, quando a Lei Nº. 10.419 de 09 de abril determinou a criação da Universidade
Federal de Campina Grande. Desde então, a UFCG vem se destacando através de seu
crescimento impulsionado pela participação noPrograma de Apoio ao Plano de
Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – REUNI, lançado pelo Governo
Federal. Em 08 de setembro de 2008, aUFCG foi apontada como a melhor universidade do
estado da Paraíba e uma das dez melhores da Região Nordeste, de acordo com o IGC (Índice
Geral de Cursos da Instituição) divulgado pelo MEC-Ministério da Educação e Cultura do
Brasil.
O Curso de Desenho Industrial – CDI, do Centro de Ciências e Tecnologia da UFCG
obteve autorização de funcionamento em 25 de setembro de 1978, com a denominação
Curso de Bacharelado em Desenho Industrial, através da Resolução n° 24/78 do
CONSEPE/UFPB que estabeleceu sua estrutura curricular. A Resolução n° 194/78 do
CONSUNI/UFPB homologou em 10 de outubro de 1978 a autorização de funcionamento. Em
6 de julho de 1982, o curso foi reconhecido pelo MEC através da Portaria N° 248.
O Curso de Desenho Industrial da UFCG foi criado com apenas uma habilitação: Projeto de
Produto.
Desde sua criação até 1998, o CDI/UFPB oferecia anualmente 20 vagas, em uma
única entrada. A partir de 1999, o curso passou a oferecer 40 vagas, divididas em duas
entradas. A partir de 2009, como consequência da adesão ao REUNI, o curso passou a
oferecer 60 vagas com duas entradas por ano.
OBJETO DO ESTUDO
O Curso Desenho Industrial, habilitação projeto do produto, tem como objeto de
estudo a configuração de um objeto de uso, estabelecida através da ação de projetar, tendo
por base o estudo:
Da história e das teorias do design e de seus contextos filosóficos, sociológicos,
antropológicos, psicológicos, artísticos, assim como de outras relações usuário-objeto-
meio ambiente = Fundamentação;
De métodos e técnicas de projeto e pesquisa, meios de representação, comunicação e
informação = Planejamento e Configuração;
Das relações usuário-objeto, incluindo aspectos bio-fisiológicos, psicológicos,
sociológicos, filosóficos e outros = Sistema de Utilização;
De materiais, processos, gestão e outras relações com a produção e o mercado
= Sistemas de Produção.
OBJETIVOS DO CURSO
O Curso de Desenho Industrial objetiva formar profissionais éticos, dotados de
conhecimentos que possibilitem a busca de soluções para os problemas relacionados aos
aspectos sócio-culturais, econômico-financeiros, produtivos, ecológicos e estético-formais
dentro do contexto de design em nível local, regional, nacional e internacional, capazes de
prestar serviços especializados no âmbito do design de produtos; dar suporte pré e/ou pós-
venda de produtos de design; liderar, desenvolver e gerenciar projetos de design de
produtos em geral; desenvolver atividades de treinamento, ensino e pesquisa na área de
design de produtos e prestar suporte técnico-analítico no design de produtos.
PERFIL DO EGRESSO
O designer é o profissional que se ocupa do projeto de informações visuais, objetos
e/ou sistemas de objetos de uso através de enfoque interdisciplinar. No desenvolvimento de
seus projetos, deve considerar as características dos usuários e de seu contexto sócio-
econômico-cultural, bem como o perfil, potencialidades e limitações econômicas e
tecnológicas das unidades produtivas onde os sistemas de informação e objetos de uso serão
fabricados. Neste contexto, o egresso deve ser/ter:
Ativo, capaz de entender e disposto a trabalhar com novas tecnologias;
Percepção do contexto econômico mundial, nacional e regional;
Dotado de iniciativa e com capacidade para discorrer sobre a globalização de mercados
em contraposição à uma identidade local;
Flexível, podendo atuar tanto junto à pequena empresa quanto à grande indústria;
sensível quanto ao impacto ambiental dos produtos sob sua responsabilidade;
Ético;
Ágil o suficiente para antecipar-se às novas áreas de atuação profissional;
Inovador, capaz de buscar “novas” soluções para “velhos” problemas.
COMPETÊNCIAS, ATITUDES E HABILIDADES
O egresso deve, antes de tudo, interagir bem com a tecnologia e suas constantes
mudanças, explorando-as com a criatividade inerente ao desempenho de suas atividades
profissionais junto à sociedade.
O Curso, sintonizado com o perfil almejado para seu egresso, permite que este
possa, entre outras competências, atitudes e habilidades, ter:
Capacidade criativa – Deve ser capaz de propor soluções inovadoras pelo domínio de
técnicas e processos de criação.
Domínio de linguagem – Deve ser capaz de expressar conceitos e soluções de seus
projetos, tanto à mão-livre como pelo uso de instrumentos, dominando as técnicas de
expressão bi e tridimensional, assim como os recursos da tecnologia da informação.
Trânsito interdisciplinar – Deve ser capaz de dialogar com especialistas de outras áreas
de modo a utilizar conhecimentos diversos e atuar em equipes interdisciplinares na
elaboração e execução de pesquisas e projetos.
Autonomia de aprendizado – Deve ser capaz de buscar a informação e aprender através
de seu próprio esforço e necessidade.
Capacidade de conceituar o projeto – Deve ter uma visão sistêmica do projeto, pela
combinação adequada dos diversos componentes, reconhecendo as características dos
diversos materiais e processos de fabricação, considerando os aspectos ergonômicos,
psicológicos e sociológicos do produto.
Conhecimento de aspectos de metodologia do projeto – Deve dominar as etapas de
desenvolvimento de projeto, a saber: definição de objetivos, técnica de coleta, tratamento e
análise de dados, geração e avaliação de conceitos, configuração de solução e comunicação
de resultados.
Visão setorial – Deve ter conhecimento do setor produtivo de sua especialização
(mobiliário, confecção, jóias, cerâmica, gráfico, embalagem, software, etc.), no que tange ao
mercado, materiais, processos produtivos e tecnologias empregadas além das
potencialidades de seu desenvolvimento, principalmente no contexto regional.
Conhecimento de aspectos gerenciais – Deve ter noções de gerência de produção,
incluindo marketing, qualidade, produtividade, arranjo físico de fábrica (layout de produção),
estoques, custos e investimentos, além da administração de recursos humanos para
produção.
Conhecimento de aspectos sócio-econômicos -Deve ter visão histórica e prospectiva,
bem como consciência das implicações econômicas, sociais, antropológicas, ambientais e
éticas de sua atividade.
O Curso de Graduação em Desenho Industrial, Habilitação em Projeto do Produto,
tem como finalidade conferir o grau de bacharel aos alunos que cumprirem as determinações
constantes da presente Resolução.
O Curso de Desenho Industrial funcionará no turno diurno, terá a duração mínima de
8 (oito) e máxima de 14 (quatorze) períodos letivos e o currículo será integralizado em 3.500
(três mil e quinhentas) horas.
A composição curricular, integrante do Projeto Político-Pedagógico, resulta de
conteúdos fixados conforme os seguintes blocos e serão desdobrados em componentes:
Conteúdos Carga Horária %
Básicos 1.750 50,0
Complementares Obrigatórios 885 25,3
Complementares Optativos 165 4,7
Sub-Total 2.800 80,0
Complementares Flexíveis 700 20,0
Carga Horária Total 3.500 100,0
As modalidades de componentes curriculares serão as seguintes:
I – disciplinas;
II – atividades;
a) atividades de iniciação à docência, à pesquisa e/ou à extensão;
b) atividades a distância;
c) discussões temáticas;
d) elaboração de trabalhos de conclusão de cursos;
e) participação em eventos;
f) oficinas e congêneres;
III – estágios;
IV – seminários; e
V – outros, considerados pelo Colegiado relevantes para a formação do aluno.
O Estágio Supervisionado incluído nos conteúdos básicos terá a duração de 400
(quatrocentas) horas, dividido em 8 (oito) módulos de 50 (cinqüenta) horas e será
desenvolvido ao longo do Curso.
Nos conteúdos complementares obrigatórios serão incluídos os componentes
Metodologia Científica I e II, Pesquisa Aplicada, através do componente Metodologia para
Projeto, e o Trabalho de Conclusão do Curso – TCC.
Os conteúdos relativos à Educação Ambiental estão contidos na disciplina Ecologia
Aplicada ao Design, constante do elenco dos conteúdos básicos.
Será permitida a matrícula em componentes curriculares oferecidos em qualquer um dos
cursos de graduação da UFPB, para integralização da carga horária prevista nos
componentes curriculares flexíveis, até o limite de 240 horas, conforme preceitua o Artigo 8º
da Resolução n° 22/96 do CONSEPE.
As modalidades de componentes previstas nos Incisos II, III, IV e V no caput deste
Artigo serão regulamentadas pelo Colegiado do Curso e contabilizadas até o limite de 50%,
para fins de integralização da carga horária prevista para os componentes curriculares
flexíveis.
Será registrada no histórico escolar do aluno sob a denominação “Atividades
Complementares” a carga horária das atividades realizadas no decorrer do curso, dentre as
elencadas pelo Colegiado do Curso, que não tenha sido utilizada para fins de integralização
curricular.
O acompanhamento e a avaliação de desempenho do Estágio Supervisionado e das
atividades constantes nas modalidades de componentes previstas nos Incisos II, III, IV e V
no caput deste Artigo serão regulamentadas pelo Colegiado do Curso.
Os componentes curriculares SDI – Seminário de Design Industrial e TED – Tópicos Especiais
em Design serão contabilizados até o limite de 135 horas cada, para fins de integralização de
carga horária.
O Curso adotará o sistema seriado semestral.
Parágrafo único. A estruturação curricular, resultante da lógica de organização do
conhecimento, em semestres letivos, será feita conforme o anexo III.
Para cumprimento do estabelecido no artigo anterior, serão adotados os seguintes
procedimentos:
I- o aluno que solicitar o trancamento ou for reprovado em 3 (três) ou mais
componentes curriculares obrigatórios não poderá cursar o semestre letivo
subseqüente, ficando o prosseguimento dos seus estudos a depender da sua aprovação
nesses componentes;
II – o aluno que solicitar o trancamento ou for reprovado em até dois componentes
curriculares deverá cursá-los no semestre letivo subseqüente, respeitando-se os pré-
requisitos e a compatibilidade de horário com os demais componentes curriculares do
período no qual está matriculado;
III – o aluno que estiver cursando disciplinas na forma prevista no inciso II e não
lograr aprovação no componente curricular motivo da dependência, ficará impedido de
cursar o semestre letivo subseqüente, hipótese em que deverá cursar apenas
aquele(s) componente(s).
IV – a matrícula nos componentes flexíveis deverá ser orientada e acompanhada pelo
tutor responsável pelo período acadêmico do aluno, conforme previsto no anexo II.
Componentes curriculares que envolvam atividades de Projeto, deverão ser cursados
seqüencialmente não devendo, sob qualquer hipótese, ser admitida a matrícula simultânea.
O Projeto Político-Pedagógico de que trata a presente Resolução será acompanhado e
avaliado pelo Colegiado do Curso e será implantado a partir do período letivo 2001.1.
Serão vedadas alterações, num prazo inferior a 8 (oito) períodos letivos, ressalvados
os casos de adaptação às normas emanadas pelo CNE, do CONSEPE e às emergenciais, a
juízo do CONSEPE.
As adaptações curriculares de menor relevância, tais como: alterações de ementas,
remanejamentos de disciplinas por bloco, alterações de pré-requisitos, equivalência de
disciplinas e alteração de carga horária das disciplinas serão aprovadas pelo Colegiado do
Curso, ouvidos os Departamentos envolvidos, e encaminhadas à Pró-Reitoria de Graduação,
com as justificativas pertinentes, para aprovação, ficando dispensadas dos elementos
exigidos no art. 34, Inciso II do Estatuto.
Mais informações: http://www.ddi.ufcg.edu.br/
UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA MECÂNICA
Histórico do Curso
O Curso de Engenharia Mecânica do Centro de Ciências e tecnologia da Universidade
Federal da Para�ba , é reconhecido pelo Decreto Lei número 83390 de 02 de Maio de 1979 e
está em funcionamento, desde o segundo semestre de 1977.
Esta versão atual de Engenharia Mecânica na Universidade Federal em Campina Grande,
originou-se pela absorção dos alunos do curso similar que funcionava na Universidade
Regional do Nordeste,( hoje Universidade Estadual da Paraíba ) desde 1974 e logo no
semestre seguinte, foi feito vestibular para alunos novatos
O que é a Engenharia Mecânica:
A Engenharia Mecânica, é um dos ramos mais antigos da engenharia, e comporta a
formação de um grande número de habilitações ( automóveis, armamento, industrial, de
tecelagem, aviação, manutenção/produção, etc.)
É um campo de atividades e conhecimentos que envolve processos mecânicos em geral,
máquinas e equipamentos, instalações industriais mecânica e eletro-mecânica, sistemas
hidr�ulicos e pneumáticos no tocante a geração, utilização e distribuição de vapor, além de
conforto térmico ambiental.
Como nova tendência, a Engenharia Mecânica incorpora conhecimento das áreas de
Informática, Eletrônica, Produtividade e Qualidade em Processos e Segurança Ambiental,
permanecendo assim como uma área imprescindível na produção industrial moderna.
Objetivos do Curso
A Engenharia Mecânica do Centro de Ciências e Tecnologia, objetiva formar Engenheiros
Cidadãos, baseados na realidade regional, sem entretanto perder de vista a realidade
tecnológica nacional globalizada;
Maximizar o desenvolvimento das tendências, criatividade e habilidades individuais dos
alunos, encorajando-os com auxílio de orientadores, inclusive externos a instituição ao
exercício prático e vivencial.
Incentivar através dos programas institucionais, a participação de alunos em atividades
extensionistas, cumprindo assim um importante vetor de distribuição de conhecimento e
interação com a comunidade.
Criar a cultura da Co-responsabilidade, onde alunos, professores e funcionários de
forma integrada se sintam responsáveis pelo dia a dia e qualidade do curso, para tanto serão
usadas as mais variadas ferramentas de avaliação, controle, desenvolvimento e publicidade.
Incentivar docentes e discentes um contínuo de palestras/visitas técnicas, como estratégia
para suprir descompasso entre teoria e prática, obsolescência/modernidade, praxes
acadêmica/treinamento no ambiente produtivo.
Criar vínculos permanentes de interação no sentido de auscultar e responder em regime
de parcerias os anseios e demandas da comunidade acadêmica/produtiva, e vice versa.
Diminuir paulatinamente o índice de retenção do alunado, com o estabelecimento de
programas e estratégias, experimentação de novas metodologias e acompanhamento
didático pedagógico tanto interno ao curso/departamento, quanto aos departamentos
prestadores de serviços.
Reconhecer estudos e habilidades extra escolares, incorporando-as criteriosamente como
aproveitamento de estudos, inclusive pela formação de fóruns de debates , estudo de casos,
exposição de painéis, etc. Estabelecer vínculos mais fortes com as pesquisas realizadas na
pós graduação. Desenvolver junto ao alunado a cultura da proatividade e do
empreendedorismo.
Perfil do Graduado
O Engenheiro Mecânico para os dias atuais, deve ser aquele profissional
empreendedor e engajado aos avanços tecnológicos produtivos e de relacionamento
interpessoais. Deve Ter uma forte formação básica, permeado por conhecimentos éticos e
humanístico. Crítico na interpretação e aplicação do conhecimento e tecnologia , reconhecer
das implicações do seu trabalho, para as pessoas, para o ambiente e para a sociedade de
forma geral.
Dentro do aspecto multidisciplinar característico da profissão, ele deve buscar a cada dia
mais informação, mais ferramentas de trabalho. Deve ter domínio de outro idioma e de
informática. De acordo com as oportunidades de mercado e as características individuais, o
Engenheiro Mecânico pode atuar nas áreas de Processo de Fabricação, Projeto Mecânico,
Térmica e Fluidos, Produção Industrial e inter-relações entre as áreas, Pode ainda lecionar
em escolas Técnicas e em Universidades.
Assim, o Projeto Curricular de Engenharia Mecanica estabelece como competências e
habilidades trabalhadas ao longo do curso:
l) – O conhecimento da história da tecnologia e como as inovações tecnológicas afetam os
indivíduos, a sociedade e as inter-relações entre setor produtivo e consumidor.
2) - Ter compreensão de aspectos legais, decorrentes da atividade, no tocante a impactos
ambientais sempre tendo em vista um desenvolvimento equilibrado e sustentável.
3) - Ter domínio das técnicas de metodologia de projeto nos campos próprios e correlatos da
Engenharia Mecanica, trabalhando desde a concepção, construção e funcionamento,
considerando fatores como custo, segurança, durabilidade.
4) - Compreender e Ter domínio da natureza e caracterização dos materiais envolvidos na
construção mecanica, envolvendo tipos, estruturas, características e aplicações,
normalização, princípios metalúrgicos e controle de qualidade.
5) - Habilidade na experimentação, manuseio, leitura e interpretação de dados, nos trabalhos
de instrumentos de medidas, máquinas e equipamentos.
6) - Compreender e Ter domínio dos sistemas fluidomecânicos, no sentido morfológico,
dimensionamento construção, implementação, manutenção, controle e segurança.
7) - Dominar os diversos processos de fabricação, enfocando tipos, princípios,
funcionamento, dimensionamento, instalações, mecanismos de controle e manutenção além
características dos produtos.
8) - Ter habilidade em representação gráfica de peças, conjuntos, mecanismos, máquinas,
arquitetura de fábrica, normalização e arranjos físicos.
9) - Conhecer e dominar princípios administrativos históricos e atuais, relações humanas do
trabalho, princípios de tomada de decisão econômica em projetos de Engenharia, Custos
Industriais, Programação e Controle da Produção, questões de ergonomia aplicada e higiene
e segurança do trabalho.
10) - Compreender o princípio e funcionalidade dos sistemas térmicos. Dimensionar,
construir e fazer manutenção de máquinas térmicas.
11) – Ter domínio da mecanica dos sólidos e análise vibratória, para aplicação em construção
de máquinas, elementos de carregamento e transportes, e estruturas metálicas em geral.
12) - Conhecer o principio, funcionamento e aplicações das máquinas operatrizes
13 - Demonstrar conhecimento e aplicação de sistemas de gerenciamento da qualidade,
aplicados ao campo da Engenharia Mecânica e áreas correlatas e afins.
14 - Ter conhecimento e fazer aplicações em sistemas automáticos, CLP, Projetos assistidos
por computador nos campos próprios da Mecânica e interrelacionados.
Estrutura Curricular em Vigor
REGIME DIDÁTICO CRÉDITOS
NÚMERO DE CRÉDITOS 254
TEMPO INTEGRALIZAÇÃO
CURRICULO PLENO HORAS AULA 4.125
D.OBRIGATÓRIAS HORAS AULA 3.705
D.OPTATIVAS HORAS AULA 420
NÚMERO MÁXIMO DE CRÉDITOS 33PL
NÚMERO MÍNIMO DE CRÉDITOS 15PL
MÍNIMO DE PERÍODOS 08
MÁXIMO DE PERÍODOS 18
Infra Estrutura do Curso
O Curso de Engenharia Mecânica, tem como suporte principal, o Departamento de
Engenharia Mecânica, recebendo contribuições de outros Departamentos tanto o CCT( Centro
de Ciências e Tecnologia), quanto do CH ( Centro de Humanidades).
CORPO DOCENTE DO DEM-DEPARTAMENTO DE E MECANICA
DOUTORES 12
MESTRES 14
G/ESPECIALIZAÇÃO 11
GRADUADOS 01
ÁREAS ACADÊMICAS DO DEPARTAMENTO DE E MECÂNICA
AMPF ÁREA DE MATERIAIS E PROCESSO DE
FABRICAÇÃO
AP ÁREA DE PRODUÇÃO
APM ÁREA DE PROJETO MECÂNICA
ATF ÁREA DE TÉRMICA E FLUIDOS
AEG ÁREA DE EXPRESSÃO GRÁFICA
RECURSOS DISPONÍVEIS
LABORATÓRIOS
OFICINA MECÂNICA
SOLDAGEM
FUNDIÇÃO E TRATAMENTO TÉRMICO
METALOGRAFIA
MANUFATURA POR COMPUTADOR
ENSAIOS MECÂNICOS
CALOR E FLUIDOS
METROLOGIA MECÂNICA
BIBLIOTECA
BIBLIOTECA DEPARTAMENTAL COM APROXIMADAMENTE 2000 TÍTULOS (outros a catalogar )
BIBLIOTECA SETORIAL.
ALAS DE ATIVIDADES
O DEPARTAMENTO DISPÕE DE 05 SALAS DE AULA, UMA SALA DE ESTUDO, EQUIPADA COM
VÍDEO.
CONVÊNIOS
O DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA, TEM VÁRIOS CONVÊNIOS DE PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS E ATRAVÉS DO IEL – INSTITUTO EUVALDO LODI E DO CIEE -CENTRO DE
INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE-EMPRESA, ELO DE LIGAÇÃO COM AS INDUSTRIAS PARA
ALOCAÇÃO DE ESTAGIÁRIOS
Mais informações: www.dem.ufcg.edu.b
UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA DE MATERIAIS
CONHEÇA O CURSO
O Curso de Engenharia de Materiais da UFCG foi criado em 1979, sendo o primeiro em todo Norte e Nordeste e o segundo do Brasil. Atualmente 60 alunos ingressam anualmente através do Vestibular e, ao longo de 5 anos, são formados de maneira generalista para atuar em todas as áreas da Ciência e Engenharia de Materiais (cerâmicas, metais e polímeros). A Engenharia de Materiais é o ramo da engenharia relacionado com a produção e aperfeiçoamento dos materiais tradicionais e com a pesquisa e o desenvolvimento de novos
materiais. Como em todos os setores industriais os materiais estão presentes e, frequentemente, exercendo funções estratégicas, a Engenharia de Materiais assumiu uma grande importância tecnológica. Seja na busca de formulações mais apropriadas, seja na substituição dos materiais tradicionais por materiais mais modernos, ou na otimização de processos de fabricação, o
Engenheiro de Materiais tornou-se o profissional essencial na indústria moderna. O curso conta um quadro docente composto por cerca de 20 doutores (no ciclo profissional). A Engenharia de Materiais está intimamente ligada a vários campos tradicionais da engenharia e da ciência, tais como física, química, metalurgia e cristalografia. Assim, o campo de atuação de Engenharia de Materiais parte da extração, síntese ou criação de
materiais, passa pelo processamento e/ou transformação industrial e culmina com projetos de aplicação e uso dos materiais. A atuação do Eng° de Materiais envolve atividades nas mais diversas aplicações: refratários, plásticos, cerâmica vermelha, tintas, vernizes,
metalúrgicas, louças cerâmicas, resinas, ligas metálicas, fibras naturais e sintéticas, materiais para aplicações eletro-eletrônicas, biomateriais, nanotecnologia, etc.
O que faz um Engenheiro de Materiais:
O Engenheiro de Materiais tem um amplo espectro de atividades, destacando-se:
controle de qualidade; engenharia de produto;
desenvolvimento de formulações; produção e síntese; análise laboratorial; projeto de produtos e processos; pesquisa e desenvolvimento de novos materiais; seleção e especificação de materiais;
desenvolvimento de ligas metálicas, misturas poliméricas e materiais compósitos.
MERCADO DE TRABALHO
Pela diversidade de atuação do Engenheiro de Materiais e as especificidades em sua formação, as perspectivas mercadológicas são extremamente amplas. Por ser uma modalidade industrial de engenharia, sua atuação é, principalmente nos setores industriais, como polos petroquímicos, siderúrgicas, polos cerâmicos e indústrias de transformação. Possui também forte atuação no setor de projetos, controle de qualidade e inspeção de
materiais. Exemplos de indústrias onde o engenheiro de materiais pode atuar inclui: automotivos, metalúrgicas, indústrias de plásticos (polímeros), fibras, resinas e borrachas, tintas vernizes e colas, azulejos e louças sanitárias, blocos e telhas cerâmicas, componentes eletrônicos, vidros e derivados, síntese e beneficiamento de matérias-primas cerâmicas, metálicas, poliméricas e indústrias afins
Mais informações: http://dema.ufcg.edu.br/
UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA QUÍMICA
Histórico do Curso
O Curso de Graduação em Engenharia Química foi criado em maio de 1977, pela resolução Nº 51/77 do CONSEPE. Em 08 de março de 1979, por meio do parecer 326/79 e
pelo Decreto 83390 de 02 de maio de 1979, publicado no Diário Oficial da União em 03 de maio de 1979, o curso foi oficialmente reconhecido. O curso habilita Engenheiros Químicos, totalizando 262 Créditos, perfazendo o Currículo Pleno com 4.170 horas/aula, sendo 3.855 horas/aula das Disciplinas Obrigatórias, destinando 360 horas para Estágio Integrado que é feito no último período e 315 horas/aula em Disciplinas Optativas. A formação do engenheiro é prevista para 05 anos de acordo com a resolução 02/90.
Objetivo do Curso
O objetivo da Engenharia Química é a realização industrial das transformações da matéria, uma importância primordial é dada ao estudo dos fenômenos de transporte de matéria e calor. Isto leva a considerar a Físico-Química como base indispensável permitindo garantir às disciplinas específicas da Engenharia Química, um fundamento sólido e
homogêneo. Através das disciplinas oferecidas ao nosso curso, procura-se se dar um enfoque generalista à sua formação, possibilitando ao mesmo, um amplo acesso as
atividades profissionais, independentes da tendência de mercado. Assim formado, o Engenheiro Químico terá a finalidade de interpretar os resultados obtidos em laboratório, realizar as extrapolações para escala industrial e dirigir os processos concebidos sobre essas bases.
Perfil do Engenheiro
O Engenheiro Químico dedica-se ao desenvolvimento e à aplicação de processos em que, pelas transformações físico-químicos de diversas matérias primas, obtêm-se produtos de uso industrial e comercial; inspeciona e coordena as atividades dos trabalhadores encarregados das diversas instalações, com a finalidade de garantir o tratamento químico adequados dos
materiais; estabelece as plantas da instalação, escolhendo os materiais, organizando as suas utilizações, respeitando os critérios econômicos, as regras de segurança e protegendo o meio ambiente; atua em instituições de pesquisa. O campo de atuação em que o Engenheiro Químico poderá desenvolver as atividades é muito amplo, devido a multiplicidade de
estabelecimentos industriais existentes: industrias plásticas, alimentícias, farmacêuticas, petroquímicas, cerâmicas, de papel e celulose, de bebidas, tintas e vernizes, cosméticos e
perfumes, açúcar e álcool, sabão, usinas nucleares, etc. Pode ainda lecionar em Instituições de Ensino Superior.
Estrutura curricular
As disciplinas estão distribuídasconforme Fluxograma do Curso. O último período letivo é inteiramente reservado à realização de um estágio integrado, geralmente nas indústrias
onde o aluno colocará em prática os conhecimentos adquiridos na teoria. A Unidade possui convênios com diversas indústrias na região Nordeste nos estados como: Maranhão, Rio Grande do Norte, Bahia, Alagoas, Pernambuco.
Com o objetivo de melhorar o desempenho do profissional a ser formado, são realizadas visitas as indústrias do Pólo Petroquímico de Camaçari, Pólo Cloroquímico de Alagoas, além de realizar encontros, seminários (Semana de Engenharia Química) e seminários periódicos com alunos de Iniciação Científica.
Bolsas de Estudo
Há disponibilidade de bolsas de estudo por parte das instituições de apoio à pesquisa, como CNPq (PIBIC), ANP, UFCG e iniciativa privada.
Mais informações: http://deq.ufcg.edu.br/site/
UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Os Cursos de Engenharia de Produção no Brasil têm sido impulsionados nos últimos
anos por fatores que vão desde a necessidade do mercado em absorver profissionais que tenham a visão de implantar, operacionalizar, melhorar e realizar a manutenção de sistemas produtivos até a integração com as demandas advindas da sociedade. Por outro lado, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional apresentou mudanças
radicais no processo de estruturação, acompanhamento e avaliação do ensino superior, viabilizando, nas Instituições de Ensino, o projeto de cursos capazes de formar profissionais alinhados com os problemas emergentes da sociedade. Em sintonia com as mudanças ocorridas no mercado de trabalho, nas inovações no campo educacional e tecnológico e, principalmente pelo potencial apresentado pelo Centro de Ciências e Tecnologia (CCT) da Universidade Federal de Campina Grande, a Diretoria do
CCT, designou uma comissão para estudar a viabilidade e fundamentação do Projeto Político Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção em 1999, e depois de alguns contra-tempos, em 2004 foi então homologada a criação do Curso de Graduação em Engenharia de Produção com o apoio das unidades acadêmicas de Engenharia Mecânica, Engenharia Química, Matemática e Estatística entre outras.
O curso foi criado pela resolução Nº 12/2004 da Câmara Superior de Ensino da Universidade Federal de Campina Grande, no dia 14 de setembro de 2004. O curso de
Engenharia de Produção da UFCG recebe anualmente 40 novos estudantes através do Processo Seletivo Seriado (antigo vestibular). O Graduado em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Campina Grande deverá ter sólida formação científica e profissional que o capacite a identificar, formular e solucionar problemas ligados às atividades de projeto, operação e gerenciamento do trabalho e de sistemas de produção de bens e/ou serviços, em geral, bem como desempenhar funções gerenciais e de liderança administrativa em todos os níveis das organizações,
atuando nos processos produtivos de forma sistêmica. Para Tal, a sua formação necessita considerar, além dos aspectos tecnológicos, aspectos humanos, econômicos, sociais, ambientais e apresentar uma visão ética e humanística. Portanto, o graduado terá uma formação generalista. Entretanto, considerando as particularidades regionais e locais, deverá ser preparado, em especial, para atuar nas áreas referentes a Qualidade e Engenharia do Trabalho.
Mais informações: http://www.uaep.ufcg.edu.br/
UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA DE FÍSICA
O bacharelado
Objetivo do curso O Curso de Bacharelado em Física do Centro de Ciências e Tecnologia da UFCG tem como objetivo formar profissionais em Física, qualificados para o exercício de suas atividades com competência, com ética e conseqüentemente com responsabilidade social,
compreendendo a ciência como conhecimento histórico desenvolvido em diferentes contextos sócio-políticos, culturais e econômicos.
Mecanismos de Ingresso no curso O ingresso viabiliza-se através de concurso vestibular, transferência, reopção de curso,
além do ingresso de alunos já graduados. Duração do curso O curso bacharelado em Física deve ser integralizado no tempo mínimo do 3,5 (três e meio) e no máximo 7,0 (sete) anos letivos, com o total mínimo de 192 (cento e noventa e dois créditos. A maioria das disciplinas é de 04 (quatro) créditos.
Programas de apoio aos alunos Os professores do Departamento de Física orientam alunos, que tenham rendimento
escolar igual ou superior a 7,0 (sete), nos seguintes programas: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC)
Programa de Bolsa de Extensão (PROBEX) Programa de Monitoria Infra-estrutura O Curso de Bacharelado em Física, tem como apoio a infra-estrutura física e material do
Departamento de Física, que é a unidade básica de ensino, pesquisa e extensão, no que diz respeito a organização didática, e a de uso comum, compartilhada por todos os cursos do CCT e da UFCG. Laboratórios:
Física Experimental I
Física Experimental II Laboratório de Óptica e Eletromagnetismo Laboratório de Espectroscopia Fotoacústica Laboratório de Física Moderna
Mais informações: http://www.df.ufcg.edu.br
UNIDADE ACADÊMICA DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA
HISTÓRICO
A Unidade Acadêmica de Matemática e Estatística da UFCG teve sua origem no Departamento de Matemática e Estatística da antiga Universidade Federal da Paraíba, Campus II, com o desmembramento e criação da Universidade Federal de Campina Grande em 2002. O Departamento de Matemática e Estatística, DME, foi criado em 1979 a partir da divisão do Departamento de Matemática e Física o qual, por sua vez, originou-se do Departamento de Ciências Básicas cujo objetivo principal era o de ministrar disciplinas
básicas para os diversos cursos da então Escola Politécnica. Com a criação do DME iniciou-se o traçado de novos rumos para as áreas de Matemática e Estatística que, na visão de seus idealizadores, não poderia contentar-se em
ser apenas um coadjuvante para os cursos de Tecnologia. Tornou-se imperioso que o DME repensasse os seus objetivos, até por uma questão de sobrevivência, haja vista que com a recente criação do curso de Bacharelado em Matemática era imprescindível a formação de
uma massa crítica que o respaldasse (a habilitação licenciatura em Matemática foi criada apenas em 1980). Iniciou-se então discussões para a implementação de uma estrutura departamental que permitisse a co-participação de um número considerável de professores, através de comissões internas, que assessorassem a chefia departamental na realização dos múltiplos objetivos que se planejara atingir. Além disso, e como não poderia deixar de ser, em um departamento que pretendia emergir no cenário matemático brasileiro, teve início um programa, que até hoje não sofre descontinuidade, de qualificação de seu corpo docente
que, até então, possuía um número reduzido de professores com cursos de pós-graduação em nível de mestrado. Tal programa teve início através de seminários internos que objetivavam preparar seus participantes para futuros programas de mestrado e/ou doutorado. Em 1980, não obstante o estado embrionário do DME, organizou-se uma Reunião
Regional da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) que contou com a participação de eminentes matemáticos brasileiros como conferencistas, e dezenas de participantes de vários
estados nordestinos. Os organizadores deste evento tinham em mente dois objetivos básicos, a saber: a imersão do DME na comunidade matemática brasileira e a divulgação da Matemática entre seus jovens professores e alunos. Em 1981 teve início um programa intensivo de liberação de docentes para os cursos de mestrado e doutorado em instituições nacionais de reconhecida qualidade. Com o excelente desempenho destes professores, bem como os alunos egressos do Curso de
Matemática do DME, este departamento experimentou um crescimento do seu conceito junto à comunidade matemática brasileira. Em 1985 começou o retorno dos professores com cursos de pós-graduação, sendo que em 1986 retornou o primeiro professor com o doutorado em Matemática. Este processo de liberação e retorno incorporou-se á rotina do DME, o que vem consolidando continuamente a imagem do DME como um departamento onde desenvolve-se ensino pesquisa e extensão de boa qualidade.
Em 1988 o DME voltou a organizar uma Reunião Regional da SBM e, em 1989,
através da área de Estatística uma Reunião Regional da Associação Brasileira de Estatística (ABE). Além disso, mantém-se um intercâmbio razoável com pesquisadores de outros centros do país através de Ciclos de Conferências, patrocinados principalmente pelo CNPq, que tem produzido resultados bastante favoráveis no que se refere a elaboração de trabalhos conjuntos. Em 2002 a Universidade Federal da Paraíba foi desmembrada sendo criando a
Universidade Federal de Campina Grande e, com a aprovação do novo Estatuto da UFCG, o Departamento de Matemática e Estatística recebeu a nomeação de Unidade Acadêmica de Matemática e Estatística - UAME. Em Março de 2003, a UAME iniciou o seu Programa de Pós-Graduação em Matemática - PPGMat em nível de mestrado, o qual atua em cinco linhas de pesquisa: Álgebra, Análise, Estatística, Geometria e Matemática Aplicada. O Curso de mestrado é
recomendado pela CAPES e, conseqüentemente, reconhecido pelo MEC, tendo obtido o Conceito 4 na avaliação do triênio 2007-2009. Já em março de 2010 a UAME iniciou o seu Programa de Doutorado em Matemática em Associação com a UFPB e com o apoio da UFPE e
da UFC, este também reconhecido pela CAPES e com o Conceito 4.
Nos últimos anos a UAME tem desenvolvido uma multiplicidade de trabalhos que
envolve o ensino de diversas disciplinas básicas dos cursos de graduação e de pós-graduação do CCT e do CH, assim como pesquisas em diversas áreas de Matemática e Estatística. Conta com publicações relevantes em periódicos internacionais especializados e apresentação de trabalhos em Congressos nacionais e internacionais. Como atividades de extensão, sob a coordenação da UAME, anualmente são realizadas a Olimpíada Campinense de Matemática, e a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, as quais têm ajudado a projetar o nome do Brasil internacionalmente na área
GRADUAÇÃO EM ESTATÍSTICA
Neste tópico, você conhecerá um pouco sobre o Curso de Bacharelado em Estatística da Universidade Federal de Campina Grande.
Abaixo, os objetivos e as formas de ingresso para o curso:
Objetivos O Curso de Bacharelado em Estatística da UFCG tem como objetivo a formação de profissionais capazes de planejar, dirigir e executar pesquisas e análises estatísticas,
trabalhos de controle e melhoramento de qualidade e produtividade; realizar o planejamento e análise de experimentos (industriais, agronômicos, em medicina, etc.); realizar perícias em matéria estatística e assinar os laudos respectivos e aplicar a metodologia estatística nas diferentes áreas do conhecimento, visando a solução de problemas práticos.
Formas de Ingresso
O ingresso viabiliza-se através de: Concurso Vestibular; Transferência*; Reopção de Curso*; Reingresso*; Admissão de Graduado*; e Programas Acadêmicos Específicos*.
* Apenas a partir de 2014, após a conclusão da primeira turma.
HISTÓRIA
O Departamento de Matemática e Estatística - DME (hoje Unidade Acadêmica de Matemática e Estatística) foi criado em 1979, a partir de desmembramentos sucessivos do
outrora Departamento Fundamental. Na estrutura funcional do DME, foi criada a Área de Estatística, aglutinando todos os professores que lecionavam disciplinas de estatística, que atualmente conta com 12 (doze) docentes efetivos, e previsão de contratação, em decorrência do REUNI, de outros 3 (três) docentes, até o final 2010.
Um anseio dos membros dessa área sempre foi à criação de um curso de graduação em Estatística, acompanhada de uma estratégia de investimento na qualificação do seu quadro docente, contando atualmente com 5 (cinco) doutores, 1 (um) doutorando e 6 (seis) mestres. Desta feita, em termos de recursos humanos, foram criadas as condições que
possibilitam a criação de um curso de graduação em Estatística, na modalidade bacharelado, no âmbito da UAME/CCT/UFCG. Por fim, o Curso de Bacharelado em Estatística foi criado em 27 de Julho de 2009, através da Resolução Nº 26/2009, da Câmara Superior de Ensino do Conselho Universitário da Universidade Federal de Campina Grande.
PERFIL DO ALUNO
A formação acadêmica do estatístico está fundamentada em conhecimentos de Matemática,
Cálculo e Teoria das Probabilidades, Técnicas e Métodos Estatísticos, Computação, Métodos de Análise Estatística e Disciplinas Profissionalizantes. Essa formação acadêmica básica permite ao estatístico utilizar técnicas para:
Efetuar levantamentos e análise de informações;
Planejar e realizar experimentos e pesquisas em várias áreas científicas; e
Formular a solução para os mais variados e complexos problemas concernentes à melhoria e otimização dos mais variados processos.
A exploração de vastas e diversas bases de dados estatísticos, hoje existentes, requer um profissional capaz de extrair daí relevantes informações através do uso de modernas técnicas
de amostragem, modelagem e inferência, que são algumas das ferramentas usuais da
Estatística. A formação de estatístico desenvolve aptidões que lhe permitam solucionar problemas atuando como um detetive em busca de evidências quantitativas sobre determinados fenômenos.
É preciso, pois:
Uma boa dose de habilidade numérica, de raciocínio abstrato, de atenção concentrada, de exatidão e rapidez de cálculo, de meticulosidade, de facilidade para associar, deduzir e sintetizar;
Incorporar habilidades no uso de computadores, fator preponderante para o exercício
da profissão;
Desenvolver uma boa comunicação oral e escrita;
Estar permanentemente aberto ao aprendizado de novas técnicas e métodos de trabalho; e
Aprender a trabalhar em conjunto com profissionais de diferentes áreas do conhecimento
GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA
Apresentação
O Curso de Matemática do Centro de Ciências e Tecnologia da Universidade Federal de Campina Grande, com habilitação em Bacharelado, foi criado em 1977 e teve seu
reconhecimento através do Decreto Lei n°. 83340/79 de 17 de Abril de 1979. A habilitação
em Lcenciatura foi criada em 1990, é reconhecida pela Portaria n°. 649 do MEC de 13 de Abril de 1999. Nesse mesmo ano estendeu-se o curso de Matemática, com habilitação em Licenciatura, para o turno noturno.
O curso está classificado esntre os melhores Cursos de Matemática do país. Nas avaliações de seus alunos pelo MEC, Exame Nacional de Cursos - "Provão", obteve seis conceitos A consecutivos e nota 4 no exame Nacional de Desempenho do Estudando/ENADE, com índice IDD máximo (cinco), que indica a influência do curso no nível de conhecimento de seus alunos.
O Curso de Matemática, modalidade Bacharelado, oferece 10 vagas anuais para o período diurno e possui uma duração mínima de 08 e máxima de 12 semestres letivos, com uma carga horária de 2400 horas.
O Curso de Matemática, modalidade Licenciatura, oferece 20 vagas anuais para o turno
diurno e 30 vagas para o turno noturno, possuindo carga horária mínima de 2835 horas. O
curso diurno possui uma duração mínima de 08 e máximo de 12 períodos letivos, enquanto que no turno noturno a duração mínima do curso é de 09 e a máxima de 14 períodos letivos.
A nova estrutura do curso de Matemática, modalidade Licenciatura, procura manter a
uniformidade entre os cursos dos períodos diurno e noturno, respeitando as especificidades do público alvo de cada turno.
A Matemática
A Matemática é uma das ciências mais antigas da humanidade, nascida da necessidade do homem de contar e medir. Através dela são desenvolvidas ferramentas para se resolver
inúmeros problemas que surgem nas mais diversas áreas do conhecimento humano, tais como a Física, Engenharias, Economia, Computação, Meteorologia, Ciências Médicas e Biológicas, Ciências Humanas etc.
A Matemática por seu conteúdo, engenhoso e imaginativo, é sem dúvida um dos maiores pilares da capacidade da criação humana. Ela se desenvolve segundo duas grandes linhas:
Matemática Pura: Desenvolve teorias que fornecem o suporte necessário para resolver problemas. Seus principais ramos são a Análise, a Álgebra e a Geometria.
Matemática Aplicada: Procura aplicar as teorias, desenvolvidas na Matemática Pura,
para resolver os problemas que surgem nas diversas áreas do conhecimento, os quais, por sua vez, dão origem a novos conceitos e teorias.
Objetivos do Curso
Formar profissionais em matemática qualificados, com domínio sobre a sua prática e com autonomia para a tomada de decisões.
Formar profissionais com responsabilidade ética e social, capazes de promovar
mudanças na sociedade que vive.
Perfil do Egresso
O Licenciado em Matemática poderá atuar como professor no ensino Fundamental e Médio, ou como professor Universitário. Poderá também continuar seus estudos, tanto na direção de pesquisa matemática como na pesquisa em ensino/aprendizagem da matemática.
O Bacharel em Matemática poderá exercer atividades de pesquisa e no desenvolvimento de projetos que envolvam a utilização do conhecimento matemático nas mais diversas áreas e poderá atuar também no ensino Universitário ou como assessor de grandes empresas realizando análises, emitindo pareceres e formuland modelos matemáticos eficientes para atender às exigências do mercado.
Corpo Docente
O corpo docente é formado por profissionais altamente qualificados, dos quais mais de 90% são doutores e mestres, pertencentes às varias Unidades Acadêmicas da UFCG, sendo majoritária a Unidade Acadêmica de Matemática e Estatística, UAME. Veja o corpo docente da UAME.
Estrutura Curricular
A estrutura curricular (veja fluxogramas) do curso está de acordo com as diretrizes curriculares estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação para as duas habilitações, oferecendo todas as condições para o aluno se tornar um profissional de matemática altamente qualificado para enfrentar o mercado de trabalho.
Nos primeiros anos do Curso os alunos devem cursar as disciplinas de formação básica, comum ao Bacharelado e a Licenciatura.
A formação específica do bacharel em matemática se inicia a partir do segundo ano, com
disciplinas que incluem conteúdos de Análise, Álgebra, Geometria, Equações Diferenciais e Topologia, visando uma formação inicial sólida em matemática. Além disso, o futuro bacharel poderá cursar disciplinas com ênfase nas áreas da matemática ou com ênfase em uma das áreas de aplicação. Quanto ao licenciado em matemática, a sua formação específica deve ser de um universo cultural amplo - fundamental para sua atuação como formador de cidadãos e também ligados às relações de ensino e aprendizagem, incluindo disciplinas com conteúdos matemáticos, como introdução à Análise, às Estruturas Algébricas e disciplinas didático-
pedagógicas, como Metodologias de Ensino, Psicologia da Educação, Didática, Práticas de Ensino, concluindo o curso com o estágio supervisionado.
O Curso oferece, além das aulas nas disciplinas da sua estrutura curricular, a oportunidade dos alunos participarem de atividades complementares à sua formação, tais como: projetos de Iniciação Científica; Iniciação a Docência; Projetos de Extensão; Programas de Monitoria, entre outros, com possibilidade de bolsa.
Fluxogramas
Fluxograma Bacharelado, (PDF)
Fluxograma Licenciatura (Diurno), (PDF)
Fluxograma Licenciatura (Noturno), (PDF)
Formas de Ingresso
O Graduação em Matemática oferece vagas para ingresso pelo Concurso Vestibular assim distribuídas:
30 vagas para o turno Diurno (modalidades Bacharelado e Licenciatura);
o 20 vagas para licenciatura o 10 vagas para bacharelado
30 vagas para o turno Noturno (modalidade Licenciatura).
Modalidades
Bacharel em Matemática
Poderá exercer atividades de pesquisa nas diversas áreas da matemática pura e
aplicada. Poderá também atuar no ensino Universitário e no desenvolvimento de
projetos que envolvam a utilização do conhecimento matemático.
Licenciado em matemática
Poderá atuar como professor no ensino Fundamental e Médio, ou como professor
Universitário. Poderá também continuar seus estudos,tanto na direção da pesquisa
matemática como na pesquisa em ensino/aprendizagem da matemática.
Pós-Graduação
O Programa de Pós-Graduação em Matemática da Universidade Federal de Campina Grande -
PPGMat/UFCG a nível de mestrado foi criado pela Resolução 03/02 do CONSUNI - UFCG em 30 de Agosto de 2002, e já em Dezembro de 2002 teve a Recomendação da CAPES para o seu funcionamento com conceito 3, o qual foi mantido na avaliação trienal 2004-2006 e tendo sido promovido para o conceito 4 na avaliação trienal 2007-2009.
O Programa de Doutorado em Matemática foi criado pela Resolução 07/09 do CONSUNI - UFPB em 25 de Março de 2009 em parceria com a Universidade Federal da Paraíba e a Universidade Federal de Campina Grande, e já em Dezembro de 2009 teve a recomendação da CAPES para o seu funcionamento com conceito 4.
O Programa de Pós Graduação possui cinco áreas de concentração: Análise, Álgebra,
Geometria, Matemática Aplicada, Equações de Evolução e Probabilidade e Estatística, dispõe de cotas de Bolsas de Demanda Social da CAPES, CAPES-REUNI, CNPq e ANP destinadas a alunos em regime de tempo integral. As bolsas de estudo são distribuidas em função da classificação do candidato no processo de seleção, assim como, da quantidade de bolsas disponíveis para novos alunos.
O PPGMat/UFCG funciona nas dependências do Departamento de Matemática e Estatística do Centro de Ciências e Tecnologia da UFCG, bloco CX do campus de Campina Grande.
Tutoria
O aluno da Graduação em Matemática, ingressante a partir de 2009.1, é acompanhado por um tutor durante toda a sua permanência no curso (veja Resolução).
Atividades Extra-Curriculares
O aluno do Graduação em Matemática da UFCG deverá envolver-se em outras atividades, acadêmico_cientificas_culturais, que lhe proporcionem uma formação profissional mais abrangente, com possibilidade de bolsas de estudos, dentre essas atividades oferecidas aos alunos do Curso pela UFCG, cabe ressaltar:
1. PIBIC (Programa Institucional de Iniciação Científica/CNPq) 2. Iniciação Científica Voluntária 3. ANP/PRH-25 (projeto de formação de recursos humanos da Agencia Nacional de
petróleo) 4. Programa de Monitoria
5. PROBEX (Programa Institucional de Extensão Universitária - Olimpíadas da Matemática)
6. PIBID e PROLICEN (Programas Institucionais de Iniciação à Docência) 7. Iniciação à docencia Voluntária 8. PET-Matemática (Programa de Educação Tutorial)
Unidades Acadêmicas Envolvidos
Unidade Acadêmica de Matemática e Estatística (UAME)
Unidade Acadêmica de Física (UAF)
Unidade Acadêmica de Engenharia de Produção(UAEP)
Unidade Acadêmica de Letras (UAL)
Unidade Acadêmica de Educação (UAE)
Unidade Acadêmica de Sistemas e Computação (UASC)
Infra-Estrutura do Curso
Bilioteca Central da UFCG - Mais de 2.200 títulos de livros na área de Matemática e
Estatística disponíveis aos usuários e periódicos assinados nestas áreas. A Biblioteca faz parte do Portal da CAPES.
Biblioteca da UAME - Mais de 1000 títulos de livros de Matemática, Estatística e áreas
correlatas.
Laboratórios o LIDME - Laboratório de Informática do DME
o LANEST - Laboratório de Análises Estatísticas do DME o LAPEM - Laboratório de Pesquisa e Ensino da Matemática o LIMAT - Laboratório de Informática do Curso de Matemática o REENGE - Laboratórios de Informáticas e Salas de Aulas Informatizadas
Mais informações: http://www.dme.ufcg.edu.br/
O Centro de Tecnologia e Recursos Naturais da UFCG
GRADUAÇÃO
Nos cursos de graduação, são desenvolvidas ações, através de inovações
metodológicas e, consequentemente atualizações curriculares que apontam para uma
formação crítica que resultará na formação de profissionais mais aptos às exigências atuais do
mercado de trabalho.
Em nível de graduação, o CTRN conta com cerca de 887 alunos distribuídos em 4 cursos,
oferecendo um total de 170 novas vagas por ano, mediante concurso vestibular, distribuídas da
seguinte forma:
Engenharia Agrícola (30)
Engenharia Civil (90)
Engenharia de Minas (25)
Meteorologia (25)
Programas especiais no CTRN, a exemplo dos REENGE (Reengenharia do Ensino da
Engenharia) e GENESIS ( Geração de Novos Empreendimentos em Software, informação e
serviço), tem contribuído para estimular o espírito empreendedor dos seus alunos, criando
oportunidades em planejamento de negócios e em realização de projetos de pesquisa e
desenvolvimento tecnológico, através de ações integradas que proporcionem que os
conhecimentos e possibilidades técnico-científico não fiquem restritas à potencialidade do
conhecimento acadêmico no seu valor econômico.
UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA AGRÍCOLA
1.CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
A Engenharia Agrícola existe há quase um século na Europa e nos Estados Unidos. O
início da Engenharia Agrícola no Brasil deu-se em reunião realizada em setembro de 1947,
na Fazenda Ipanema, em Sorocaba (SP). Em janeiro de 1973 foi criado, na Universidade
Federal de Pelotas (RS), o primeiro Curso de Engenharia Agrícola no Brasil. Em 1976, foi
criado, na UFPB, o segundo Curso de Engenharia Agrícola brasileiro. De acordo com dados da
Sociedade Brasileira de Engenharia Agrícola (SBEA), existem, atualmente, 23 Cursos em
funcionamento no país. A profissão é regulamentada pela Resolução No 256, de 27 de maio
de 1978, do Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura (CREA), e reconhecida pelo MEC,
através da Portaria 1.072, de 29 de outubro de 1979.
A Engenharia Agrícola capacita profissionais para atuar numa área de suma
importância para o Brasil, devido sua vocação agropecuária, bem como para a humanidade,
que é a de produção de alimentos para um contingente humano e animal cada vez mais
crescente.
O campo de atuação do Engenheiro Agrícola é bastante amplo e existem múltiplas
atividades onde ele está apto a aplicar os conhecimentos de Engenharia na agricultura
obtidos no Curso, tais como: adaptar as fontes de energia (convencionais ou alternativas) à
produção agrícola; otimizar o uso dos recursos naturais principalmente o uso de água e solo
para melhorar a produção agrícola, reduzindo a degradação do meio ambiente, preocupação
cada vez mais presente na sociedade atual; elaborar projetos de máquinas e equipamentos
agrícolas adequados à realidade brasileira; projetar instalações rurais para animais e
plantas; projetar instalações para o processamento de produtos agropecuários como
secagem e armazenamento de produtos agrícolas e refrigeração de frutos e hortaliças;
otimizar a produção agropecuária através de técnicas modernas de planejamento (uso do
georeferenciamento e interpretação das imagens de satélites para fins agrícolas).
. .3 OBJETIVOS DO CURSO
7.3.1 OBJETIVO GERAL
Considerando que um dos compromissos da UFCG , de acordo com o inciso VII do
artigo 10 do seu Estatuto, é contribuir para o desenvolvimento sócio-econômico , técnico-
científico, político, cultural, artístico e ambiental do Estado, da região, do país e do mundo, o
Curso de Graduação em Engenharia Agrícola do CTRN/UFCG, objetiva formar Engenheiros
com sólida formação científica e profissional, instrumentalizando-os para absorver e
desenvolver novas tecnologias e atuar de forma crítica e criativa na identificação e resolução
de problemas de Engenharia no meio rural, considerando seus aspectos políticos,
econômicos, sociais, ambientais e culturais.
7.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Conferir conhecimentos e habilidades nas diversas Áreas de Concentração do
Curso, a saber: Engenharia de Água e Solo, Processamento e Armazenamento de Produtos
Agrícolas, Construções Rurais e Ambiência, Mecanização Agrícola, Energização Rural,
Tecnologias Agroambientais e Sensoriamento Remoto;
- Assegurar a formação de profissionais aptos a compreender e traduzir as
necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidade, com relação aos problemas
tecnológicos, socioeconômicos, gerenciais e organizativos, bem como utilizar racionalmente
os recursos disponíveis, além de conservar o equilíbrio do meio ambiente (§ 2o do art. 3o da
Res. 02/2006 do CNE/CES);
- Estabelecer ações pedagógicas com base no desenvolvimento de condutas e
atitudes com responsabilidade técnica e social, tento como princípios: a) o respeito à fauna e
à flora; b) a conservação e recuperação da qualidade do solo, do ar e da água; c) o uso
tecnológico racional, integrado e sustentável do meio ambiente; d) o emprego do raciocínio
reflexivo, crítico e criativo e e) o atendimento às expectativas humanas e sociais no exercício
das atividades profissionais.
7.4 PERFIL PROFISSIONAL
O Curso de Engenharia Agrícola do CTRN/UFCG deseja formar o engenheiro com
sólida formação científica e profissional geral que o capacite a criar e desenvolver novas
tecnologias em sistemas agroambientais, com atuação crítica e criativa na resolução de
problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais,
educacionais e culturais, com visão ética e humanística e sistêmica, no atendimento às
demandas da sociedade. O formando deverá estar apto a compreender e traduzir as
necessidades de indivíduos, grupos socais e comunidades, com relação aos problemas
tecnológicos, sócio-econômicos, gerenciais e organizativos, bem como utilizar racionalmente
os recursos disponíveis, além de conservar o equilíbrio do ambiente, com capacidade de
adaptação de modo flexível, crítico e criativo às novas situações.
Um profissional com competência para planejar, executar, ensaiar e fiscalizar
atividades ligadas à pesquisa, ensino e extensão, nas seguintes áreas:
- Engenharia de Água e Solo: abastecimento de água, irrigação, drenagem,
prevenção e controle de erosão;
- Processamento e Armazenamento de Produtos Agrícolas: instalações e
equipamentos para beneficiamento, conservação e armazenamento de produtos agrícolas;
- Construções Rurais e Ambiência: propriedades dos materiais de construção
convencionais e não convencionais, estruturas de madeira e concreto, instalações
agropecuárias e ambiência;
- Mecanização Agrícola: seleção, desenvolvimento, operacionalização e racionalização
de máquinas e implementos agrícolas;
- Energização Rural: aproveitamento e utilização de fontes energéticas convencionais
e não convencionais, fontes limpas de energia, dimensionamento e instalações de
equipamentos;
- Tecnologia Agroambiental: utilização dos recursos naturais com visão sistêmica,
avaliando, prevenindo e controlando os impactos ambientais causados pelas atividades
agropecuárias, agroindustriais e desastres naturais na área rural;
- Sensoriamento Remoto: planejamento físico, controle, georeferenciamento e
monitoramento dos recursos naturais.
7.5 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS E ESPECÍFICAS DO ENGENHEIRO
AGRÍCOLA
Visando atender o estabelecido no ART. 40 da Resolução CNE/CSE 11, de 11 de
março de 2002, as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) do Curso de Engenharia Agrícola
(Resolução No 02/2006/CNE/CES, de 02 de fevereiro de 2006) e, fundamentalmente, o perfil
profissional, o Curso possibilitará ao graduando desenvolver durante sua formação, as
seguintes competências e habilidades para o pleno exercício das suas atividades
profissionais:
7.5.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS:
I- Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais
à Engenharia;
II- Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
III- Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
IV- Desenvolver e utilizar novas tecnologias;
V- Gerenciar, operar e manter sistemas e processos;
VI- Avaliar criticamente ordens de grandeza e significância de resultados;
VII- Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
VIII- Atuar com espírito empreendedor;
IX- Atuar em equipes multidisciplinares;
X- Compreender e aplicar a ética e a responsabilidade profissionais;
XI- Considerar nas atividades de Engenharia questões relacionadas com aspectos
sociais, culturais, legais, ambientais e de viabilidade econômica;
XII- Conhecer, interagir e influenciar nos processos decisórios de agentes e
instituições, na gestão de políticas setoriais;
XIII- Assessorar organizações governamentais e não-governamentais.
7.5.2 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESPECÍFICAS:
I- Planejar, supervisionar, elaborar, executar, coordenar projetos, dar
assistência, assessoria e consultoria no campo da Engenharia Agrícola;
II- Identificar, formular e resolver problemas de Engenharia Agrícola;
III- Prevenir, controlar e avaliar o impacto das atividades profissionais nos
contextos social, ambiental e econômico;
IV- Avaliar a viabilidade técnica e econômica de projetos de Engenharia Agrícola;
V- Planejamento, consultoria, gestão e direção de empresas agropecuárias e
agroindustriais públicas e privadas, executando e fiscalizando serviços
técnicos correlatos;
VI- Conhecer e atuar em mercados do complexo agroindustrial e de agronegócio;
VII- Promover a padronização, mensuração e controle da qualidade;
VIII- Conhecer e compreender os fatores de produção e combiná-los com
eficiência técnica e econômica;
IX- Compreender e atuar na organização e gerenciamento empresarial e
comunitário;
X- Conhecer, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
XI- Desenvolver e utilizar novas tecnologias;
XII- Realizar vistoria, perícia, avaliação arbitramento, laudo e pareceres técnicos
em todos os campos de conhecimento da Engenharia Agrícola;
XIII- Desempenhar cargo e função técnica;
XIV- Relacionar-se com os diversos segmentos sociais e atuar em equipes
multidisciplinares na defesa do uso racional dos recursos naturais, do meio
ambiente e do bem estar social;
XV- Aprimorar o desenvolvimento da agropecuária, realizando estudos e
pesquisas;
XVI- Exercer a profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a
como uma forma de participação e contribuição social;
XVII- Conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos
acadêmicos e científicos;
XVIII- Atuar em atividades docentes do ensino técnico profissional, ensino superior,
pesquisa, análise, experimentação, ensaios, divulgação técnica e extensão.
As competências e habilidades acima descritas serão adquiridas nos diversos
componentes curriculares e nas atividades desenvolvidas durante a vida acadêmica do
graduando. Deve-se salientar, entretanto, que em cada um dos componentes curriculares a
visão sistêmica deve estar presente.
7.6 ATITUDES DESEJADAS PARA O ENGENHEIRO AGRÍCOLA
Desenvolver no estudante um senso crítico e de cidadania que possibilite ao mesmo a
prática das seguintes atitudes durante a sua vida profissional:
I- Emprego do raciocínio reflexivo, crítico e criativo;
II- Ter postura ética e responsabilidade profissional;
III- Respeito à fauna e a flora
IV- Postura pró-ativa e empreendedora;
V- Buscar permanentemente a atualização profissional;
VI- Atuar de forma participativa em equipe multidisciplinar;
VII- Ter compromisso com as mudanças no contexto social, econômico, ambiental
e estrutural, visando à melhoria da qualidade de vida e preservação
ambiental;
VIII- Uso tecnológico racional, integrado e sustentável do meio ambiente.
Destarte, na vida profissional do egresso, conciliando as atitudes ética e técnica,
espera-se disponibilizar para a sociedade um profissional que possa exercer uma cidadania
que contribua com a humanidade.
7.7 CAMPOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
O Curso de Graduação em Engenharia Agrícola do Centro de Tecnologia e Recursos
Naturais (CTRN), da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), visa à formação de
profissionais com sólida base em ciências exatas para atuar na interface das Ciências da
Engenharia e das Agrárias, visando o desenvolvimento econômico e sustentável do meio
rural. O campo de atuação desses profissionais é bastante amplo e existem múltiplas
atividades onde eles estão aptos a aplicar os conhecimentos de Engenharia na Agricultura e
promover o desenvolvimento sustentável, tais como:
- Adaptar fontes de energia convencionais ou renováveis à produção agrícola;
- Aperfeiçoar o uso dos recursos naturais, principalmente água e solo, para melhorar a
produção agrícola, reduzindo a degradação do meio ambiente, preocupação cada vez
mais presente na sociedade;
- Elaborar projetos de máquinas e equipamentos agrícolas adequados à realidade
brasileira;
- Projetar instalações rurais para animais e plantas com conforto térmico;
- Projetar instalações para a prática das tecnologias pós-colheita, tais como secagem,
aeração, armazenagem e conservação a frio de produtos agrícolas;
- Realizar Estudos de Impactos Ambientais (EIA) com respectivos Relatórios de
Impactos Ambientais (RIMA);
- Fazer avaliação e perícias técnicas rurais;
- Aperfeiçoar a produção agropecuária através de técnicas modernas de planejamento,
administração e extensão rural.
Com este eclético campo de atuação o Engenheiro Agrícola é um profissional apto a
atuar diretamente nas propriedades agrícolas, usinas, empresas agropecuárias,
agroindustriais e de consultorias e projetos, atuar em instituições de pesquisa e extensão
tais como EMATER, EMEPA, EMBRAPA, etc., atuar em indústrias de máquinas e implementos
agrícolas, companhias de armazenamento, companhias de proteção ambiental.
UNIDADE ACADÊMICA DE MINERAÇÂO E GEOLOGIA
HISTÓRICO Criado em 1979 com o principal objetivo de promover o ensino, a pesquisa e a extensão, contribuindo assim para o desenvolvimento sócio-econômico da atividade mineral na região. A coordenação é hoje suporte fundamental para os Cursos de Graduação e Pós-graduação (Stricto Sensu e Lato Senso) em Engenharia de Minas, além de oferecer disciplinas de graduação a outros cursos do CCT. O corpo docente vinculado a UAMG, que é
responsável pelas atividades de ensino, pesquisa e extensão do curso de Engenharia de Minas é composta por 10 doutores, 7 mestres e 5 especialistas.
A Unidade Acadêmica de Mineração de Geologia atua nas seguintes áreas de concentrtação
Lavra de Minas;
Tratamento de Minérios;
Geologia;
Gemologia;
Análises Minerais;
Economia Mineral;
No âmbito destas áreas, são desenvolvidos pesquisas nas seguintes linhas:
Mecânica das Rochas;
Simulação Aplicada à Mineração;
Beneficiamento de Minérios;
Hidrometalurgia;
Economia Mineral;
Geoestatística;
Geologia de Pegmatitos;
Geologia Estrutural;
Hidrologia das águas Subterrâneas;
Geologia de Argilas;
Geologia Econômica;
Mineralogia;
Para o desenvolvimento das atividades de ensino e pesquisa, a Unidade Acadêmica de Mineração e Geologia conta com os seguintes laboratórios: Topografia, Gemologia, Petrologia, Mineralogia, Microscopia, Aerofotogrametria, Geofísica, Lavra de Minas, Mecânica das Rochas, Tratamento de Minérios, Análise Minerais, Informática e a Mina Escola. Para a otimização da qualidade de ensino estão sendo incentivados os intercâmbios Universidade/Empresa e atividades de Iniciação Cientifica.
A METEOROLOGIA E O CURSO DE GRADUAÇÃO DA UFCG
O interesse do Homem pelo clima e tempo é mais antigo do que a própria civilização.
A partir do momento que o homem percebeu a relação existente entre suas atividades e o tempo, procurou conhecer a atmosfera.
A Meteorologia, por seu caráter interdisciplinar, utiliza conhecimentos de várias ciências, tais como: Física, Matemática, Química, Astrofísica, Oceanografia, Geografia, Computação, entre outras, para a descrição e análise dos processos atmosféricos. Pode ser considerada como a ciência que estuda os fenômenos atmosféricos, procurando entender e descrever a composição e o comportamento dos inúmeros elementos que compõem a atmosfera, assim como seus movimentos, processos e influências.
As informações de que o meteorologista dispõe para o seu trabalho são geradas pelo maior sistema de aquisição de dados já organizado pelo homem, abrangendo a superfície da Terra e contando com a participação da quase totalidade dos países. São dezenas de
milhares de postos e estações meteorológicas, centenas de radares, dezenas de satélites
meteorológicos, centenas de aviões em vôo, centenas de centros de pesquisa, universidades e centros operacionais utilizando computadores de última geração. Enfim, um grande esforço conjunto voltado para a obtenção de informações mais completas e confiáveis sobre a atmosfera visando, por último, o desenvolvimento sustentável com o equilíbrio do ecossistema terrestre.
O Curso foi criado pela Resolução N0 10-A/74 do CONSUNI (Anexo I) e iniciou suas atividades no primeiro período letivo de 1974. Foi, também, o primeiro curso de Meteorologia a ser criado em todo o Norte e Nordeste do Brasil.
O Decreto nº 82.517 de 30 de outubro de 1978, do Conselho Federal de Educação (CFE), concedeu o reconhecimento ao Curso de Graduação em Meteorologia da Universidade Federal da Paraíba.
O Curso de Graduação em Meteorologia da Universidade Federal de Campina Grande
formou até a presente data 114 (cento e quatorze) profissionais. Um alto percentual, cerca
de 88,6%, encontra-se efetivamente trabalhando na área enquanto que os 11,4% restantes o Curso não dispõe de informação atualizada
O CURSO DE METEOROLOGIA NO CONTEXTO REGIONAL E NACIONAL
Nos países desenvolvidos o meteorologista desempenha um papel relevante no que
se refere à previsão de desastres naturais que, na maioria das vezes, podem provocar inúmeras mortes e enormes prejuízos financeiros à população atingida, como é o caso, por exemplo, dos furacões que atingem o leste dos Estados Unidos. No Brasil, as regiões Sul e Sudeste sofrem a influência, no inverno, de frentes frias intensas que provocam geadas e, no verão, de chuvas torrenciais, que causam grandes transtorno tanto em áreas urbanas quanto rurais. No Nordeste do Brasil, o fenômeno das secas causa grandes prejuízos sócio-econômicos à região.
A atividade profissional do meteorologista pode ser enquadrada nas seguintes formas de atuação, determinadas pelas necessidades regionais e/ou nacionais:
a. pesquisador teórico: O sistema Terra-Atmosfera, com seus componentes gasosos, líquidos e sólidos, reage primeiramente absorvendo energia irradiada pelo Sol. Parte dessa energia é
transformada em energia cinética produzindo movimentos contínuos. A pesquisa teórica da atmosfera está relacionada com a descoberta e o entendimento dessas reações, transformações e modificações, utilizando as ferramentas da tecnologia moderna. b. pesquisador aplicado: Os processos atmosféricos são importantes nas mais diversas atividades humanas. A pesquisa aplicada adapta as descobertas teóricas para resolver problemas práticos, tais como: o projeto de uma aeronave; o controle da poluição do ar; a melhoria nas comunicações; a modificação artificial do tempo; a segurança nos transportes;
o aproveitamento dos recursos hídricos, eólicos e solares; o planejamento urbano; o aumento da eficiência na produção de alimentos.
c. meteorologista operacional: Os meteorologistas neste campo realizam observações, dia
após dia e hora após hora, interpretam essas observações, fazem previsões, dão avisos, alertas e informações profissionais necessárias à segurança e eficiência dos mais variadas operações e atividades humanas.
d. educador: O estudo da atmosfera tem sido introduzido nos currículos dos cursos de 1º e 2º graus, especialmente na formação de profissionais de nível médio, ocupando grande parte dos tópicos das Ciências da Terra. É importante e necessário qualificar profissionais para o ensino nesse nível.
A Meteorologia utiliza fundamentalmente conhecimentos da Matemática, da Física e da Computação, para interpretar os fenômenos atmosféricos e prover a população de informações sobre como evitar ou precaver-se de possíveis catástrofes. A presença do meteorologista é imprescindível em várias atividades humana. Apresentam-se a seguir algumas atividades em que a Meteorologia atua diretamente:
Agricultura e pecuária
Na agricultura e na pecuária o meteorologista pode atuar no zoneamento de culturas agrícolas, previsão da época mais apropriada à semeadura, determinação da quantidade de
água a ser utilizada na irrigação de certas culturas ao longo do período vegetativo, combate a pragas e doenças que afetam plantas e animais, determinação de época mais propícia para o corte de lã de ovelhas, etc. Nessas atividades, o meteorologista pode atuar juntamente com o agrônomo e/ou engenheiro agrícola e o médico veterinário.
Indústria e Comércio
Neste ramo de atividade o meteorologista pode atuar no planejamento de construções civis (início e final de uma determinada obra dependendo das condições do tempo), no estudo da ação da direção e velocidade do vento em grandes estruturas, em estudos relativos a dilatações por aquecimento devido à temperatura, nos problemas relativos ao escoamento e retenção das águas provenientes da precipitação, etc..
O meteorologista pode atuar, ainda, na conservação e venda de alimentos perecíveis, estocagem e embalagem de produtos agrícolas, etc..
Construção e Urbanismo
O meteorologista pode trabalhar na localização de distritos industriais, visando o mínimo de poluição atmosférica, nas cidades ou núcleos residenciais adjacentes, bem como evitar
doenças do aparelho respiratório e visual, doenças de pele, extinção da fauna e flora, e
destruição a médio prazo de instalações civis. Pode, ainda, opinar na arquitetura, no traçado das ruas e avenidas e no conforto térmico dos edifícios.
Transportes
A atuação do meteorologista é indispensável na previsão do tempo para a navegação aérea, marítima e terrestre, e pode contribuir na orientação e localização de portos e aeroportos.
Geração de Energia não-convencional
Aqui o meteorologista pode trabalhar diretamente em projetos de zoneamento de energia eólica e solar, visando determinar as regiões com maior potencial energético.
Meio Ambiente
Como a maioria das atividades humanas está ligada direta ou indiretamente à
atmosfera, é indiscutível o uso da Meteorologia nos mais variados programas e/ou projetos que cuidam da preservação do meio ambiente.
A Meteorologia pode atuar diretamente na detecção de áreas devastadas pela ação de desmatamento e/ou pela ação de queimadas. Por outro lado, atua também no processo de reflorestamento, estudando a climatologia da área a ser reflorestada. Enfim, na ciência ambiental há vários campos de estudo específicos para o meteorologista.
Biometeorologia
No estudo do clima, levando-se em consideração a poluição atmosférica, o teor de umidade do ar, a variação de temperatura à superfície e a influência desses fatores meteorológicos nos processos fisiológicos, abre um campo de atuação muito vasto e pouco explorado, a nível de Brasil, pela Meteorologia. Esse campo de atuação é chamado de Biometeoroloia.
O estudo das condições climáticas, aliado aos conhecimentos médicos, pode reduzir drasticamente o número de pessoas que adoecem vítimas de vírus que se proliferam sob certas condições atmosféricas.
Assim, a Meteorologia, aliada à Medicina, pode cuidar da saúde da população e, ao mesmo tempo, evitar gastos desnecessários por parte dos poderes públicos.
Gerenciamento dos Recursos Hídricos
Administrar ou gerenciar recursos hídricos é procurar manter um equilíbrio dinâmico entre disponibilidade e demanda, em termos de quantidade e de qualidade da água, satisfazendo as necessidades dos usuários, incluindo o Homem, a Fauna e a Flora.
Simultaneamente, deve prevenir e controlar fenômenos críticos como secas e inundações. Neste conceito estão subentendidas várias atividades. É possível separar, dentro do conjunto dessas atividades, duas consideradas básicas:
Administração da oferta de água; Controle do uso da água. A administração da oferta de água requer o conhecimento das disponibilidades, as quais variam no espaço e no tempo, com diferentes tendências regionais e sazonais, além das modificações que ocorrem pela ação do homem. É neste sentido que o meteorologista pode atuar com sucesso.
Havendo um planejamento otimizado (mínimos custos e máximos benefícios) das atividades privadas e públicas em nosso País os meteorologistas podem atuar nas seguintes Instituições:
Secretarias Estaduais e Municipais de: Agricultura, Planejamento, Urbanismo, Educação,
Saúde, Transportes, etc.; Superintendências Regionais de Desenvolvimento; Empresas de Eletricidade; Empresas aéreas; Empresas de Irrigação e Drenagem; Companhias de Água e Esgotos; Faculdades de Agronomia, Engenharias, Geografia, etc.;
Universidades públicas e privadas Órgãos de Controle do Meio Ambiente;
Empresas e Indústrias que lidam com alimentos perecíveis;
Institutos de pesquisa;
Forças Armadas.
Professores do Curso interagem com instituições nacionais e internacionais, tais como:
INPE/CPTEC (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais/ Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos), INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), SUDENE Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste), IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente), FUNCEME (Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos), Universidade do Arizona/EUA, Universidade Federal do Ceará e USP Universidade de São Paulo). Alguns alunos do Programa PIBIC (Programa de Bolsas de Iniciação Científica) e professores do Curso também interagem com a EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária, Semi-Árido e CNPA (Centro Nacional do Algodão), na condução de
experimentos agrometeorológicos. Através do programa REVIZEE (Recursos Vivos da Zona Econômica Exclusiva) , dos Ministérios do Meio Ambiente e da Marinha, alunos e professores do Curso participam de experimentos meteorológicos a bordo do navio oceanográfico ANTARES da Marinha do Brasil.
O corpo docente do Curso ministra disciplinas na graduação, participa de programas de Iniciação Científica (PIBIC), orienta trabalhos de graduação e participam do Curso de Especialização em Métodos Estatísticos Aplicados à Meteorologia e Climatologia, oferecido pelo DCA a cada dois anos. Os professores, com titulação de doutor, ministram aulas e
orientam dissertações no Curso de Mestrado em Meteorologia e Teses no Doutorado em Recursos Naturais.
FINALIDADES E OBJETIVO DO CURSO
Finalidades do Curso
A população rural que habita o semi-árido do Nordeste do Brasil, assim como em outras regiões do país, demanda um monitoramento climático permanente para viabilização de suas
atividades agrícolas. O turismo, que se apresenta como uma grande alternativa econômica para o Nordeste do Brasil, é também uma atividade que carece enormemente de serviços meteorológicos. Por outro lado, a agrometeorologia pode contribuir sensivelmente para maximização da produção agrícola de sequeiro e irrigada através de pesquisas aplicadas, particularmente em frutíferas e culturas de subsistência comumente cultivadas no Nordeste do Brasil. Fenômenos climáticos que interferem na precipitação pluvial dessa região, como o
El Niño e Dipolo do Atlântico, provocam secas e, consequentemente, escassez de água. O profissional que trabalha com Hidrometeorologia pode atuar no sentido de planejar e gerenciar os limitados recursos hídricos de regiões semi-áridas. Neste contexto, o Curso de Graduação em Meteorologia da Universidade Federal da Paraíba tem a finalidade de formar profissionais que atendam à demanda de mão de obra qualificada para atuar em nível
regional e/ou nacional nas seguintes áreas: previsão de tempo e clima, monitoramento climático, estudos ambientais, agricultura e gerenciamento de recursos hídricos.
Objetivo do Curso
O objetivo do Curso é o de formar profissionais de nível superior capazes de desenvolver, orientar e aplicar técnicas do conhecimento da constituição e das propriedades da atmosfera terrestre bem como dos mecanismos que nela atuam.
PROFISSIONAL QUE O CURSO DESEJA FORMAR
Perfil do Profissional
Sólida formação científica e profissional que capacite o meteorologista a absorver e
desenvolver novas tecnologias e que lhe possibilite gerar, analisar e interpretar informações meteorológicas e climatológicas para aplicação nos diversos ramos das Geociências com visão crítica, criativa, ética e humanística, voltadas às demandas sociais.
Habilidades e competências
O meteorologista estuda a atmosfera, sua interação com a superfície terrestre e os processos físicos que nela se verificam, com o objetivo de estabelecer as leis que regem seu comportamento, visando a aplicações em diferentes áreas do conhecimento humano, tais como agricultura, arquitetura, comércio, engenharia, medicina, pesca, transportes, turismo, etc. Ademais, coordena ou integra equipes responsáveis pela operação de estações meteorológicas, desenvolvimento de novos equipamentos, aperfeiçoamento de técnicas de
coleta de informações meteorológicas e difusão de informações colhidas. Realiza estudos e
pesquisas com vistas ä previsão do tempo e clima, tais como enchentes, furacões, secas, tempestades e de outras situações adversas. Leciona em escolas de 2º grau (com complementação pedagógica) e Instituições de Ensino Superior.
O meteorologista deverá desenvolver as seguintes competências e habilidades para o pleno exercício das suas atividades profissionais:
desenvolver técnicas e elaborar previsões de tempo; elaborar diagnósticos e projeções climáticas; interpretar as interações entre oceano, biosfera e atmosfera nas diversas escalas de espaço e tempo; diagnosticar a poluição do ar e prever a dispersão de poluentes atmosféricos;
interpretar o ciclo hidrológico, em particular o ramo atmosférico; desenvolver e empregar técnicas de sensoriamento remoto para gerar informações de interesse meteorológico e climatológico;
aplicar conhecimentos meteorológicos e climatológicos no planejamento de diversas atividades, tais como: transportes aéreo, marítimo e terrestre; defesa civil; produção agrícola; pecuária e industrial; comércio; turismo e lazer; uso consuntivo e não-consuntivo da água.
elaborar estudos e relatórios de impactos ambientais; instalar e calibrar instrumentos meteorológicos, gerenciar redes de observação e bancos de dados meteorológicos; divulgar as informações meteorológicas nos meios de comunicação; desenvolver atividades de ensino e pesquisa em meteorologia, climatologia e meio ambiente; assessorar projetos de conforto ambiental, prestar consultoria e emitir laudos técnicos nas
áreas de sua competência. desenvolver estudos relacionados com as relações Água-Solo-Planta-Atmosfera.
Conteúdos básicos e profissionais
Os currículos dos cursos de Graduação em Meteorologia são organizados em matérias de conteúdos básicos e profissionais, que o aluno deve aprender ao longo do curso, distribuídas da seguinte forma:
Conteúdos Básicos – são as matérias imprescindíveis para a formação básica do meteorologista, a saber:
Matemática; Probabilidade e Estatística; Física Geral e Experimental; Computação; Mecânica de Fluidos Geofísicos
Elementos de Cartografia e Astronomia;
Ciências Ambientais Expressão Oral e Escrita
Conteúdos Profissionalizantes - são aquelas matérias de conteúdo profissional imprescindíveis para formação do meteorologista, a saber:
Agrometeorologia;
Física da Atmosfera; Instrumentação Meteorológica; Sensoriamento Remoto Aplicado à Meteorologia; Previsão do tempo e Clima; Climatologia; Meio Ambiente e Micrometeorologia;
Mais informações: http://www.ctrn.ufcg.edu.br/
COMPUTAÇÃO
1. História
Embora formalmente seja uma universidade nova, a história da UFCG remonta à antiga Escola Politécnica de Campina Grande, criada em 1952. Em
particular a história do curso de computação tem sua origem no ano de 1968,
quando foi instalado na Escola Politécnica de Campina Grande o primeiro computador em universidades do norte-nordeste do Brasil, um IBM 1130. Com a aquisição do primeiro computador e a vinda de engenheiros recém-formados do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) foram dadas as condições para a criação do Curso de Mestrado em Engenharia de Sistemas no Centro de Ciências e Tecnologia (CCT) da UFPB, que sucedeu a Escola Politécnica dentro da reforma universitária de 1970. Nesse ambiente foi criado o Departamento de
Sistemas e Computação (DSC), que é até hoje a unidade acadêmica da UFCG responsável pelo cursos de graduação, mestrado e doutorado em Ciências da Computação da UFCG. Inicialmente o DSC contou com a colaboração de professores canadenses das Universidades de Toronto e Wasterloo através dos Convênios de Cooperação CIDA/UFPB e e CIDA/COMBRA encerrados em 1980. Esses convênios incluiam a aquisição de livros, o treinamento, em nível de doutorado, de docentes oriundos do
Campus II da UFPB (atual UFCG) e de outras universidades brasileiras e as visitas de
professores canadenses, por períodos que variavam de três meses a um ano de permanência. Desde seu início, a história da computação da UFCG (UFPB à época) é marcada pela forte interação com a sociedade através da formação de recursos humanos para contribuir com a solução dos problemas regionais. Em 1973, em
função da demanda da sociedade por profissionais qualificados na área de Computação e Informática e da competência já instalada, foi criado o Curso de Formação de Técnicos de Nível Superior em Processamento de Dados da UFPB, mesma época em que foram instalados os outros cursos também pioneiros no Brasil: PUC/RJ, UFMG e UFRGS.
O Curso de Ciência da Computação
A criação do Curso de Ciência da Computação foi uma conseqüência natural da necessidade de formar profissionais com melhor qualificação básica que a oferecida
até então pelo Curso de Formação de Técnicos de Nível Superior em Processamento
de Dados. O Curso de Ciência da Computação do Centro de Ciências e Tecnologia
(CCT) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) obteve, com o nome de Curso de Bacharelado em Ciências da Computação, sua autorização de funcionamento em 13 de maio de 1976 através da Resolução No 33/76 do CONSEPE/UFPB. E a Resolução No 21/77 do CONSUNI/UFPB homologou a autorização de funcionamento. Em 10 de abril de 1978, a Resolução No 06/78 do CONSEPE/UFPB estabeleceu a estrutura curricular do Curso de Bacharelado em Ciências da Computação que já se encontrava em funcionamento desde o segundo semestre de 1977. O Curso tinha
então uma carga horária de 2.880 horas e 184 créditos. Em 23 de abril de 1979, a Resolução No 23/79 do CONSEPE/UFPB estabeleceu uma nova estrutura curricular para o Curso, que passou a denominar-se Curso de Ciência da Computação. O Curso passou a ter, a partir de então, uma carga horária de 2.950 horas e 190 créditos. Em 15 de janeiro de 1980, a Portaria No 60 do Ministério de Estado da Educação e Cultura, publicada no Diário Oficial da União do dia 16 de janeiro de
1980, concedeu o reconhecimento ao Curso de Ciência da Computação. Antes, portanto, que a primeira turma de alunos tivesse concluído o Curso.
Em 4 de setembro de 1990, a Resolução No 22/90 do CONSEPE/UFPB reformula a estrutura curricular do Curso de Ciência da Computação. O Curso passou a ter, a partir de então, uma carga horária de 3.210 horas e 200 créditos.
Egressos
Desde que foi autorizado a funcionar, o Curso de Ciência da Computação já formou mais de 700 profissionais. Atualmente, o curso tem 350 alunos vinculados.
2. Administração
Coordenador Administrativo: Prof. Jorge César Abrantes de Figueiredo Coordenador de Extensão e Pesquisa: Prof. Francisco Vilar Brasileiro Coordenador de Pós-Graduação: Prof. Nazareno Ferreira de Andrade
Coordenador de Graduação: Prof. Tiago Lima Massoni
Contatos
Departamento de Sistemas e Computação - DSC Centro de Engenharia Elétrica e Informática - CEEI Universidade Federal de Campina Grande - UFCG
Av. Aprigio Veloso, s/n, Bodocongó 58.429-900 - Campina Grande, PB - Brasil
Fones
Secretaria do Departamento: +55 83 2101 1120 Secretaria da Graduação: +55 83 2101 1027
Secretaria da Pós-Graduação: +55 83 2101 1124
3. Avaliação da Graduação
O Curso de Ciência da Computação da UFCG é avaliado como curso de excelência pelo ENADE. O resultado é referente à avaliação feita em 2008. O curso obteve nota 5 nos três quesitos que compõem a avaliação ENADE pelo INEP e pelo Ministério da Educação (MEC).
Cinco vezes 5 estrelas no Guia do Estudante da Editora Abril Não bastasse a excelente avaliação por parte do MEC, o curso voltou a receber 5 estrelas pelo Guia do Estudante em 2011. Esta é a quinta vez consecutiva que o CCC obtém as 5 estrelas e está entre os 11 cursos considerados de excelência na edição GUIA DO ESTUDANTE Profissões Vestibular 2012 da Editora Abril.
TOP-6 em Computação no Brasil e TOP-47 entre todos os cursos
Na avaliação do ENADE, apenas 2% (47) de todos os cursos avaliados do Brasil receberam
nota 5 no ENADE em todos os quesitos avaliados. Em particular, dentre as instituições que oferecem cursos de computação, apenas outros 5 cursos receberam além do Curso de Ciência da Computação da UFCG. O universo de cursos de computação avaliados consiste em 810 cursos.
4. Plano de Curso
Este é o plano padrão de curso sugerido pela coordenação de curso. Seguindo o plano, o aluno que não tiver reprovações em disciplinas concluirá o curso em 8 semestres letivos. A oferta de disciplinas e a
organização do horário semestral são baseadas neste plano de curso. Assim, alunos que não seguirem o plano de curso correm o risco de enfrentar problemas de horário.
Primeiro semestre
1. Cálculo Diferencial e Integral I, 4 créditos
2. Álgebra Vetorial e Geometria Analítica, 4 créditos 3. Leitura e Produção de Textos, 4 créditos 4. Programação I, 4 créditos 5. Introdução à Computação, 4 créditos 6. Laboratório de Programação I, 4 créditos
Obrigatórios: 24 créditos (acumulados: 24/166 = 14,45%) Optativos: 0 créditos (acumulados: 0/42 = 0,0%) Total: 24 créditos (acumulados: 24/208 = 11,5%)
Segundo semestre
1. Cálculo Diferencial e Integral II, 4 créditos
2. Matemática Discreta, 4 créditos 3. Metodologia Científica, 4 créditos 4. Programação II, 4 créditos 5. Teoria dos Grafos, 2 créditos
6. Fundamentos de Física Clássica, 4 créditos 7. Laboratório de Programação II, 4 créditos
Obrigatórios: 26 créditos (acumulados: 50/166 = 30,12%) Optativos: 0 créditos (acumulados: 0/42 = 0,0%) Total: 26 créditos (acumulados: 50/208 = 24,03%)
Terceiro semestre
1. Álgebra Linear, 4 créditos 2. Probabilidade e Estatística, 4 créditos
3. Teoria da Computação, 4 créditos 4. Estruturas de Dados e Algoritmos, 4 créditos 5. Fundamentos de Física Moderna, 4 créditos 6. Gerência da Informação, 4 créditos 7. Laboratório de Estruturas de Dados e Algoritmos, 4 créditos
Obrigatórios: 28 créditos (acumulados: 78/166 = 46,98%) Optativos: 0 créditos (acumulados: 0/42 = 0,0%)
Total: 28 créditos (acumulados: 78/208 = 37,50%)
Quarto semestre
1. Métodos Estatísticos, 4 créditos 2. Paradigmas de Linguagens de Programação, 2 créditos
3. Lógica Matemática, 4 créditos
4. Organização e Arquitetura de Computadores I, 4 créditos 5. Engenharia de Software I, 4 créditos 6. Sistemas de Informação I, 4 créditos 7. Laboratório de Organização e Arquitetura de Computadores, 4 créditos
Obrigatórios: 26 créditos (acumulados: 104/166 = 62,65%)
Optativos: 0 créditos (acumulados: 0/42 = 0,0%) Total: 26 créditos (acumulados: 104/208 = 50,00%)
Quinto semestre
1. Informática e Sociedade, 2 créditos 2. Análise e Técnicas de Algoritmos, 4 créditos
3. Compiladores, 4 créditos
4. Redes de Computadores, 4 créditos 5. Bancos de Dados I, 4 créditos 6. Sistemas de Informação II, 4 créditos 7. Laboratório de Engenharia de Software, 2 créditos
Obrigatórios: 24 créditos (acumulados: 128/166 = 77,10%) Optativos: 0 créditos (acumulados: 0/42 = 0,0%) Total: 24 créditos (acumulados: 128/208 = 61,53%)
Sexto semestre
1. Direito e Cidadania, 4 créditos 2. Sistemas Operacionais, 4 créditos 3. Interconexão de Redes de Computadores, 2 créditos 4. Banco de Dados II, 4 créditos
5. Inteligência Artificial I, 4 créditos 6. Laboratório de Interconexão de Redes de Computadores, 2 créditos 7. Optativa 1, 4 créditos 8. Optativa 2, 4 créditos
Obrigatórios: 20 créditos (acumulados: 148/166 = 89.15%) Optativos: 8 créditos (acumulados: 8/42 = 19,04%) Total: 28 créditos (acumulados: 156/208 = 75,00%)
Sétimo semestre
1. Métodos e Software Numéricos, 4 créditos 2. Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos, 4 créditos 3. Projeto em Computação I, 4 créditos
4. Optativa 3, 4 créditos 5. Optativa 4, 4 créditos 6. Optativa 5, 4 créditos 7. Optativa 6, 4 créditos
Obrigatórios: 12 créditos (acumulados: 160/166 = 96,38%)
Optativos: 16 créditos (acumulados: 24/42 = 57,14%) Total: 28 créditos (acumulados: 184/208 = 88,46%)
Oitavo semestre
1. Projeto em Computação II, 6 créditos
2. Optativa 7, 4 créditos 3. Optativa 8, 4 créditos 4. Optativa 9, 4 créditos
5. Optativa 10, 4 créditos
6. Optativa 11, 2 créditos
Obrigatórios: 6 créditos (acumulados: 166/166 = 100.0%) Optativos: 18 créditos (acumulados: 42/42 = 100.0%) Total: 24 créditos (acumulados: 208/208 = 100.0%)
5. Pesquisa
Uma das missões do DSC é incentivar e divulgar os resultados obtidos em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) por docentes e pesquisadores associados. Para isto, o departamento coloca a disposição parte da infra-estrutura necessária, além de realizar ações temporárias e permanentes, como:
Programa de pós-graduação conceito 4 na CAPES;
Apoio na submissão de projetos a editais de fomento de pesquisa;
Divulgação de notícias relacionadas a editais e afins;
Seminários de pesquisa com temas relacionados às áreas de pesquisa;
Premiação de pesquisadores com publicações relevantes.
Os grupos de pesquisa existentes no DSC contemplam as seguintes grandes áreas de pesquisa: Engenharia de Software, Modelos Computacionais e Cognitivos, Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos, Sistemas de Informação e Banco de Dados. O DSC agrega vários laboratórios de
pesquisa, onde professores, pesquisadores e alunos realizam pesquisa de alto-nível, pura ou aplicada, no contexto de alguma sub-área das áreas acima citadas. Os seguintes laboratórios de pesquisa estão ligados à Computação UFCG:
Laboratório de Sistemas Distribuídos (LSD)
Laboratório de Práticas de Software (LPS)
iQuanta
Laboratório do Grupo de Sistemas de Informação e Banco de Dados (SINBAD)
Laboratório de Arquiteturas Dedicadas (LAD)
Laboratório de Sistemas Embarcados e Computação Pervasiva (Embedded)
Mais Informações: http://www.computacao.ufcg.edu.br/
ENGENHARIA ELÉTRICA
1. O Curso
O Curso de Graduação em Engenharia Elétrica do Centro de Ciências e Tecnologia da Universidade Federal de Campina Grande, foi criado em junho de 1963, tendo o seu reconhecimento através do Decreto nº 68.624 de 17/05/71.
O Curso tem a duração mínima de 09 (nove) e máxima de 16 (dezesseis) períodos letivos.
Atualmente, são oferecidas quatro ênfases no Curso:
1. Controle e Automação 2. Eletrônica
3. Eletrotécnica 4. Telecomunicações
O Engenheiro Electricista é habilitado para exercer atividades profissionais referentes à geração, transmissão, distribuição e utilização da energia elétrica; equipamentos, materiais e máquinas elétricas; sistemas de medição e controle elétricos; materiais elétricos e eletrônicos; equipamentos eletrônicos em geral; sistemas de comunicação e telecomunicações; sistemas de medição e controle elétrico e eletrônico; análise de sistemas computacionais; seus serviços afins e correlatos (vide Resolucoes no. 218, de 29 de junho de 1973 e no. 380, de 17 dezembro de 1993 do CONFEA). Para os alunos com vocação para ensino e pesquisa, o Departamento de Engenharia Elétrica oferece os cursos de mestrado e doutorado através da Coordenação de Pós-Graduação. Recentemente, a Pós-Graduação em Engenharia Elétrica foi avaliada como uma das melhores do país.
2. Ênfase
O Curso de Graduação em Engenharia Elétrica oferece quatro ênfases, de forma que o futuro Engenheiro deve escolher pelo menos uma delas:
CONTROLE E AUTOMAÇÃO:
O Engenheiro Eletricista com ênfase Controle e Automação elabora, executa e controla projetos de construção, instalação e manutenção de sistemas de automação industrial. Trabalha em projeto, instalação e manutenção de sistemas de automação industrial abrangendo informática (hardware e software) para controle e automação, equipamentos de instrumentação, controle de máquinas elétricas, controle de processos industiais, controle de sistemas a eventos discretos e controle de produção. Pode lecionar em Escolas de 1º e 2º Graus (com complementação pedagógica) e em Instituições de Ensino Superior.
ELETRÔNICA
O Engenheiro Eletricista - Ênfase Eletrônica elabora, executa e controla projetos de construção, instalação e manutenção de sistemas de eletrônicos além do projeto de circuitos integrados. Trabalha em projeto, instalação e manutenção de sistemas onde existam componentes eletrônicos analógicos e digitais abrangendo computadores, equipamentos de instrumentação, eletrodomésticos, centrais telefônicas, equipamentos de áudio, rádio, televisão. Pode lecionar em Escolas de 1º e 2º Graus (com complementação pedagógica) e em Instituições de Ensino Superior.
ELETROTÉCNICA
O Engenheiro Eletricista - Ênfase Eletrotécnica elabora, executa e controla projetos de construção, instalação e manutenção de equipamentos elétricos, sistemas industriais e de energia elétrica.. Elabora projetos de máquinas de equipamentos elétricos, projeta e supervisiona a construção e o funcionamento de hidroelétrica, termoelétrica, sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia; realiza pesquisas de novos equipamentos e dispositivos no campo de sistemas elétricos e de potência. Desenvolve sistemas elétricos residenciais e industriais. Pode lecionar em Escolas de 1º e 2º Graus (com complementação pedagógica) e em Instituições de Ensino Superior.
TELECOMUNICAÇÕES
O Engenheiro Eletricista - Ênfase Telecomunicações elabora, executa e controla projetos de construção, instalação e manutenção de sistemas de telecomunicações. Trabalha em projeto, instalação e manutenção de sistemas de telecomunicações abrangendo centrais telefônicas, equipamentos de áudio, rádio, televisão. Pode lecionar em Escolas de 1º e 2º Graus (com complementação pedagógica) e em Instituições de Ensino Superior.
3. Currículo
1. Histórico do Curso
O Curso de Graduação em Engenharia Elétrica teve o seu funcionamento autorizado pelo Conselho Universitário da UFPB em abril de 1963, com a convocação do primeiro exame vestibular para selecionar os candidatos (foram 16 os aprovados). As aulas foram iniciadas em 17 de junho do mesmo ano, ainda na saudosa Escola Politécnica da UFPB, a POLI. O Curso é reconhecido pelo Conselho Federal de Educação - CFE desde 17 de maio de 1971.
Atuando há 35 anos na formação de engenheiros eletricistas para o estado, a região Nordeste e o país, a Engenharia Elétrica de Campina Grande veio se consolidando nacionalmente como marca registrada de pioneirismo, competência e qualidade.
Atualmente, os engenheiros eletricistas formados pelo CCT continuam sendo cobiçados pelo mercado de trabalho, com atuação em todo o país, merecendo destaque o grande número de egressos recrutados pelas modernas empresas do setor eletro-eletrônico, situadas na Zona Franca de Manaus.
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2. Perfil do Engenheiro
"Sólida formação científica e profissional geral que capacite o engenheiro a absorver e desenvolver novas tecnologias, permitindo a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos econômicos, sociais e ambientais, com visão ética e humanística, em atendimento as demandas da sociedade".
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3. Objetivo do Curso
O Curso de Graduação em Engenharia Elétrica da UFPB tem como objetivo formar engenheiros eletricistas capacitados a atender às diferentes solicitações profissionais, com uma visão crítica, criativa e inovadora, através de uma sólida formação básica, geral e humanística, associada à sua formação profissional específica.
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4. Metodologia
Para atingir ao objetivo do curso, a metodologia utilizada deve se pautar nas seguintes características:
O ensino centrado no aluno e voltado para os resultados do aprendizado;
A ênfase na solução de problemas de engenharia e na formação de profissionais adaptáveis;
O incentivo ao trabalho em equipe e à capacidade empreendedora do engenheiro;
A capacidade de lidar com os aspectos sócio-econômicos e político-ambientais de sua profissão;
O enfoque multidisciplinar e interdisciplinar;
A articulação com a pós-graduação.
5. Identificação dos Conteúdos
Os conteúdos curriculares que comporão o Curso são os seguintes:
5.1 Conteúdos Básicos
Os conteúdos básicos são constituídos pelo conjunto de conhecimentos comuns a todo engenheiro, independente da sua área de formação, no campo da engenharia. Abrangem o estudo de matérias relacionadas com a formação básica em: matemática, física, química, materiais, expressão gráfica, computação, meio ambiente e humanidades.
5.2 Conteúdos Essenciais
Os conteúdos essenciais são formados pelo conjunto de conhecimentos comuns a todo engenheiro eletricista, constituindo-se como base para a sua formação, independente da formação profissional específica que possa escolher. Abrangem o estudo de matérias relacionadas à formação profissional geral em: circuitos, eletrônica, eletrotécnica, eletromagnetismo e princípios de comunicações.
5.3 Conteúdos Específicos
Os conteúdos específicos correspondem ao conjunto de conhecimentos que compõem cada uma das ênfases oferecidas pelo Curso, fornecendo a especialização ao engenheiro, dentro de uma das áreas da engenharia elétrica. O Curso oferece 04 (quatro) ênfases, a escolha do aluno, que são:
Eletrônica
Eletrotécnica
Controle e Automação
Telecomunicações
5.4 Conteúdos Complementares
Os conteúdos complementares são divididos em dois grupos de disciplinas:
O primeiro grupo visa complementar a formação do engenheiro, nos aspectos generalista e multidisciplinar, permitindo ao aluno escolher livremente quaisquer disciplinas oferecidas no âmbito da UFPB que pretenda cursar, podendo esta escolha recair em disciplinas de formação geral ou disciplinas de formação específica. As disciplinas serão cursadas na forma de tópicos especiais.
O segundo grupo busca treinar os alunos no desenvolvimento de projetos, procurando explorar o senso crítico e criativo do aluno e em estágio, voltado para a complementação da formação profissional, visando a sua integração ao mercado de trabalho do engenheiro.
Mais Informações: http://www.dee.ufcg.edu.br/