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O BOLETIM Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes Rua Maia de Lacerda 155 Estácio Rio RJ CEP: 20250-001 - Tel. (21) 2273-9398 Ano 52- Nº 633 AGOSTO / 2010 Nesta edição! P. 2 Movimento Espírita Expediente Rádio Rio de Janeiro ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P. 3 Lembrete Fraterno: Reflexões em torno do aprendizado . Kardec esclarece: Utilidade providencial da riqueza ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P. 4 No Mundo do Espe- ranto Expoentes da Codifi- cação: Andrew Jack- son Davis ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P. 5 Evangelho no Lar No Reino das Virtu- des Cantinho de Chico Xavier: Frases de Chico Xavier. Deci- sões corretas ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P.6 No Serviço Assisten- cial (André Luiz) Aos Pais de Família ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P. 7 O Grande Compro- misso (Yvonne Pe- reira) Campanhas Perma- nentes Notícias da Livraria Programas Espíritas na TV e na Internet ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P. 8 Programação das Reuniões públicas Atividades do CEBM Bezerra convida à reflexão Meus filhos, Que Jesus nos abençoe. Duas palavras: viveis na Terra de hoje o momento dos paradoxos. A Ciência, que projetou o homem além da atmosfera do planeta, utilizada pela insensatez, ameaça de destruição o orbe que habitais. Os homens, que penetraram no âmago das questões da vida com os bisturis aguçados da investigação, armam-se, dominados por uma feroci- dade atávica, para aniquilar as mais belas conquistas da inteligência e do sentimento. As glórias da cultura, atin- gindo o seu ponto culminante, não conseguem diminuir os implementos das paixões, que reduzem a ética e a civilização aos mais baixos níveis da história dos tempos. Só Jesus poderá comandar o destino das criaturas humanas. Vós rogastes, antes do berço, a oportunidade do mergu- lho carnal, para construir um mundo melhor. Suplicastes, emocionados, o ensejo de abraçar a Doutrina libertadora, para com ela implantar no coração dos homens, e no vosso também, o Reino de Deus. Elegestes a hora difícil, a fim de demonstrar o valor do conteúdo doutrinário, diante das lutas renhidas que deveríeis enfrentar. Chegado é o momento de viverdes, quais novos cristãos primitivos, a mensagem de que Allan Kardec foi o embai- xador especial. Não estranheis, portanto, o campo sáfaro onde vos encontrais a laborar. (...) A luta que defrontais é o resultado inevitável do choque das paixões. Tomai por modelo Jesus, o ser mais perfei- to que Deus nos deu para servir de modelo e guia, como afirmaram os venerandos mentores da Humanidade ao Codificador e, utilizando da instrumentalidade da Ciência, enfrentai o ateísmo na sua expressão niilista e utilitarista, com os conhecimentos cimentados no fato da imortalida- de da Alma, da comunicabilidade do Espírito e da reen- carnação. Mas, sobretudo, vivei a ética do Espiritismo, que não é outra senão a ética do Cristianismo primitivo. (...) Ninguém passa pela Terra em regime de exceção. Heróis, santos, mártires, ases da cultura, protótipos da sabedoria, delinquentes aturdidos e alienados experi- mentam calhaus, borrascas, padecimentos. Vós, porém, tendes os meios de vos resguardar, pelo discernimento que a Doutrina vos propicia e pela fidelidade à causa, estribada nas bases do amor. Tende tento, filhos! Vigiai a respeito do fermento da dissensão. Estai no posto do trabalho e da fidelidade, sobretudo, a Jesus e a Kardec, nesta hora de graves definições. Nenhum de nós, encarnado ou desencarnado, tem direitos especiais na lavoura do Evangelho, senão o dever de servir e servir mais até a exaustão das nossas forças. Portanto, unidos, espíritas que somos, de ambos os lados da Vida, demo-nos as mãos e formemos um bloco para enfrentar o adversário comum que é o materi- alismo disfarçado, enlouquecido pela prosápia da sua própria desarmonia interior e plantando as manifestações da violência e da anarquia. Jesus prossegue o mesmo hoje como ontem, e amanhã. Vivei a Doutrina do conhecimento e do amor, porém não vos esqueçais de que a recomendação do Espírito de Verdade, confirmando a palavra de Jesus, é esta: ―Espí- ritas! Amai-vos, este o primeiro ensinamento; instrui-vos, este o segundo.‖ Muita paz, meus filhos, é o que vos deseja o amigo paternal e humílimo de sempre Bezerra Fonte: Texto integral em BEZERRA DE MENEZES, ONTEM E HOJE, 2008, Editora FEB,DF. cap.20, p.167 Editorial Os meios de comunicação, as editoras e livrarias de todo o mundo, estão dando destaque a livros que analisam uma profecia dos Maias, povo cuja civiliza- ção floresceu na América Central desde três mil anos antes de Cristo, até a conquista dos espanhóis já nos séculos 16 e 17, de que o mundo acabaria em 2012. Sem dúvida alguma, esse assunto desperta o imaginário das pessoas e traz à reflexão, os medos e as incertezas que cercam a humanidade. Mas que medo é esse? É motivado pela ignorância, pela culpa ou pelos dois? Para nós, espíritas, fica muito claro pelos ensinos da Codificação. Que estamos em permanente pro- cesso de evolução, crescendo, através das reencar- nações, em busca da felicidade em torno do Pai e não temos qualquer motivo para deixarmos que o medo ou a ignorância nos domine. Nosso futuro é de chances e oportunidades para crescermos e não de castigos intermináveis. Jesus nos alerta, segundo Mateus 24,36, que so- mente o Pai sabe o dia e a hora em que fatos impor- tantes para a humanidade devem acontecer e sob esse aspecto, não se pode alegar ignorância... É o nosso Modelo Maior quem assegura que não devemos nos prender a especulações. Quanto ao medo, é uma questão de consciência, pois todo aquele que procura nortear sua vida pela regra áurea do Cristianismo: ―Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo‖, está envolvido pela aura de coragem e fé que de- termina o progresso espiritual. A humanidade deve prosseguir sempre confian- te, esperançosa. Jesus não teria dedicado tanto do seu amor e de seus ensinos para que depois nos visse submergir entre os escombros de um mundo terminal. ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ PENSE NISTO A esperança é efeito natural da fé, que lhe serve de suporte e vitalidade. A vida, sem a esperança, descolore-se, perden- do as suas elevadas motivações, porquanto ela dá- lhe forças para enfrentar os desafios e vencer as vicissitudes que surgem a cada passo.‖ ....................... ―Narra-se que um monge mendicante, sem abri- go, recolheu-se a uma gruta para o repouso noturno em esplêndida paisagem banhada pelo luar. Adormecido, foi vítima de um bandido que lhe furtou a capa de que se utilizava como agasalho. O frio da madrugada despertou-o e, dando-se conta do infortúnio, porém fascinado pela claridade da lua, acercou-se da entrada da furna e, emocionando- se com o que viu, exclamou: ─ Que bom que o ladrão não me furtou a lua! E, sorrindo, põe-se a meditar. Desesperar, nunca! Joanna de Ângelis

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Page 1: O BOLETIM - bezerramenezes.org.br · Joanna de Ângelis. AGOSTO/ 2010 O BOLETIM Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes P. 2 ... O filme Nosso Lar entrará em cartaz nas

O BOLETIM Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

Rua Maia de Lacerda 155 — Estácio — Rio — RJ CEP: 20250-001 - Tel. (21) 2273-9398 Ano 52- Nº 633 — AGOSTO / 2010

Nesta edição!

P. 2

Movimento Espírita

Expediente

Rádio Rio de Janeiro

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

P. 3

Lembrete Fraterno: Reflexões em torno do aprendizado

. Kardec esclarece:

Utilidade providencial da riqueza

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

P. 4

No Mundo do Espe-ranto

Expoentes da Codifi-cação: Andrew Jack-son Davis

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

P. 5

Evangelho no Lar

No Reino das Virtu-des

Cantinho de Chico Xavier: Frases de

Chico Xavier. Deci-sões corretas

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

P.6

No Serviço Assisten-cial (André Luiz)

Aos Pais de Família

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

P. 7

O Grande Compro-misso (Yvonne Pe-reira)

Campanhas Perma-nentes

Notícias da Livraria

Programas Espíritas na TV e na Internet

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

P. 8

Programação das Reuniões públicas

Atividades do CEBM

Bezerra convida à reflexão Meus filhos, Que Jesus nos abençoe. Duas palavras: viveis na Terra de hoje o momento dos paradoxos. A Ciência, que projetou o homem além da atmosfera do planeta, utilizada pela insensatez, ameaça de destruição o orbe que habitais. Os homens, que penetraram no âmago das questões da vida com os bisturis aguçados da investigação, armam-se, dominados por uma feroci-dade atávica, para aniquilar as mais belas conquistas da inteligência e do sentimento. As glórias da cultura, atin-gindo o seu ponto culminante, não conseguem diminuir os implementos das paixões, que reduzem a ética e a civilização aos mais baixos níveis da história dos tempos. Só Jesus poderá comandar o destino das criaturas humanas. Vós rogastes, antes do berço, a oportunidade do mergu-lho carnal, para construir um mundo melhor. Suplicastes, emocionados, o ensejo de abraçar a Doutrina libertadora, para com ela implantar no coração dos homens, e no vosso também, o Reino de Deus. Elegestes a hora difícil, a fim de demonstrar o valor do conteúdo doutrinário, diante das lutas renhidas que deveríeis enfrentar. Chegado é o momento de viverdes, quais novos cristãos primitivos, a mensagem de que Allan Kardec foi o embai-xador especial. Não estranheis, portanto, o campo sáfaro onde vos encontrais a laborar. (...) A luta que defrontais é o resultado inevitável do choque das paixões. Tomai por modelo Jesus, o ser mais perfei-to que Deus nos deu para servir de modelo e guia, como afirmaram os venerandos mentores da Humanidade ao Codificador e, utilizando da instrumentalidade da Ciência, enfrentai o ateísmo na sua expressão niilista e utilitarista, com os conhecimentos cimentados no fato da imortalida-de da Alma, da comunicabilidade do Espírito e da reen-carnação. Mas, sobretudo, vivei a ética do Espiritismo, que não é outra senão a ética do Cristianismo primitivo. (...) Ninguém passa pela Terra em regime de exceção. Heróis, santos, mártires, ases da cultura, protótipos da sabedoria, delinquentes aturdidos e alienados experi-mentam calhaus, borrascas, padecimentos. Vós, porém, tendes os meios de vos resguardar, pelo discernimento que a Doutrina vos propicia e pela fidelidade à causa, estribada nas bases do amor. Tende tento, filhos! Vigiai a respeito do fermento da dissensão. Estai no posto do trabalho e da fidelidade, sobretudo, a Jesus e a Kardec, nesta hora de graves definições. Nenhum de nós, encarnado ou desencarnado, tem direitos especiais na lavoura do Evangelho, senão o dever de servir e servir mais até a exaustão das nossas forças. Portanto, unidos, espíritas que somos, de ambos os lados da Vida, demo-nos as mãos e formemos um bloco para enfrentar o adversário comum que é o materi-alismo disfarçado, enlouquecido pela prosápia da sua própria desarmonia interior e plantando as manifestações da violência e da anarquia. Jesus prossegue o mesmo hoje como ontem, e amanhã. Vivei a Doutrina do conhecimento e do amor, porém não vos esqueçais de que a recomendação do Espírito de Verdade, confirmando a palavra de Jesus, é esta: ―Espí-ritas! Amai-vos, este o primeiro ensinamento; instrui-vos, este o segundo.‖ Muita paz, meus filhos, é o que vos deseja o amigo paternal e humílimo de sempre

Bezerra

Fonte: Texto integral em BEZERRA DE MENEZES, ONTEM E HOJE, 2008, Editora FEB,DF. cap.20, p.167

Editorial

Os meios de comunicação, as editoras e livrarias de todo o mundo, estão dando destaque a livros que analisam uma profecia dos Maias, povo cuja civiliza-ção floresceu na América Central desde três mil anos antes de Cristo, até a conquista dos espanhóis já nos séculos 16 e 17, de que o mundo acabaria em 2012.

Sem dúvida alguma, esse assunto desperta o imaginário das pessoas e traz à reflexão, os medos e as incertezas que cercam a humanidade. Mas que medo é esse? É motivado pela ignorância, pela culpa ou pelos dois?

Para nós, espíritas, fica muito claro pelos ensinos da Codificação. Que estamos em permanente pro-cesso de evolução, crescendo, através das reencar-nações, em busca da felicidade em torno do Pai e não temos qualquer motivo para deixarmos que o medo ou a ignorância nos domine.

Nosso futuro é de chances e oportunidades para crescermos e não de castigos intermináveis. Jesus nos alerta, segundo Mateus 24,36, que so-mente o Pai sabe o dia e a hora em que fatos impor-tantes para a humanidade devem acontecer e sob esse aspecto, não se pode alegar ignorância...

É o nosso Modelo Maior quem assegura que não devemos nos prender a especulações.

Quanto ao medo, é uma questão de consciência, pois todo aquele que procura nortear sua vida pela regra áurea do Cristianismo: ―Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo‖, está envolvido pela aura de coragem e fé que de-termina o progresso espiritual.

A humanidade deve prosseguir sempre confian-te, esperançosa. Jesus não teria dedicado tanto do seu amor e de seus ensinos para que depois nos visse submergir entre os escombros de um mundo terminal.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ PENSE NISTO

―A esperança é efeito natural da fé, que lhe serve de suporte e vitalidade.

A vida, sem a esperança, descolore-se, perden-do as suas elevadas motivações, porquanto ela dá-lhe forças para enfrentar os desafios e vencer as vicissitudes que surgem a cada passo.‖

....................... ―Narra-se que um monge mendicante, sem abri-

go, recolheu-se a uma gruta para o repouso noturno em esplêndida paisagem banhada pelo luar.

Adormecido, foi vítima de um bandido que lhe furtou a capa de que se utilizava como agasalho.

O frio da madrugada despertou-o e, dando-se conta do infortúnio, porém fascinado pela claridade da lua, acercou-se da entrada da furna e, emocionando-se com o que viu, exclamou:

─ Que bom que o ladrão não me furtou a lua! E, sorrindo, põe-se a meditar. Desesperar, nunca!‖

Joanna de Ângelis

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AGOSTO/ 2010

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 2

Censo demográfico do IBGE – última nota oficial da FEB

RECOMENDAÇÃO AOS ESPÍRITAS

Por orientação do presidente Nestor João Masotti, RETIFICAMOS a informação transmitida no dia 2 de agosto, a respeito do Censo demográfico 2010, promovido pelo IBGE. Diante dos novos esclarecimentos, obtidos em consulta direta ao Órgão, pedimos considerar que, aos pesquisadores do IBGE, poderão ser respondidas as alternativas ligadas ao código 610, todas relacionadas a uma mesma opção: Espírita. A exemplo, poderão ser respondidas as opções Allan Kardec, Cardecismo, Cardecista, Kardecismo, Kardecista, Centro Espírita, Doutrina Espírita, Federação Espírita Brasileira e Espiritismo, entre outras, como estão relacionadas no documento do IBGE.

João Pinto Rabelo Diretor de Comunicação Social da FEB

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Nosso Lar, o filme - sessões fechadas para grupos

O filme Nosso Lar entrará em cartaz nas salas de cinema de todo o Brasil a partir de 03 de setembro. Mas, para que possam assistir a esta super produção antes de sua estreia, a partir de 27 de agosto estarão disponíveis sessões fechadas do filme para grupos.

Consultar o site do filme: www.nossolarofilme.com.br e acessar o link sessões especiais. As sessões deverão ser agendadas diretamente com os os cinemas (consultar a tabela no site), com antecedên- cia cia mínima de 48 horas.

Fonte: Federação Espírita Brasileira – www.febnet.org.br

Expediente

O Boletim

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

Rua Maia de Lacerda, 155, Estácio, Rio de Janeiro — RJ

CEP 20250-001 Tel. (21) 2273-9398

Site: www.bezerramenezes.org.br

Email: [email protected]

Elaboração e Editoração: Equipe da Área de Divulgação do CEBM

Revisão: Lucia Maria Alba da Silva

Periodicidade: Mensal

Tiragem: 150 exemplares

* * * * * * * *

CONSELHO DIRETOR DO CEBM

Área Administrativa:

Lydia Alba da Silva

Área Financeira:

Luiz Raimundo Silva Arruda

Área de Assuntos Doutriná- rios:

Lydia Alba da Silva

Área de Divulgação:

Cybele Silva Gomes

Área de Educação Espírita da Infância, Juventude e Família:

Lucia Maria Alba da Silva

Área de Assistência e Pro-moção Social Espírita:

Marcia Antonio Frota Correia

RÁDIO RIO DE JANEIRO - 1400 AM Internet: www.radioriodejaneiro.am.br

Coopere, depositando qualquer valor dentro da sua possibilidade na conta corrente 10.000-5, agência 1699-3, do

Banco Bradesco (nº do banco: 237), em nome da Fundação Cristã - Espírita Cultural Paulo de Tarso (FUNTARSO), Informações complementares podem ser obtidas pelo telefone: (21) 3396-6969 ou pelo site.

A Rádio Rio de Janeiro, 1400 AM, transmitindo do Brasil para o mundo, é um dos meios pelos quais a FUNTARSO, sua operadora, propicia a apli-cação de sua missão.

==================================================== Dia de Festa!!! No dia 9 de agosto, a Rádio Rio de Janeiro colocou em operação o novo transmissor recentemente adquirido, resultado do esfor-ço conjunto da diretoria e da cooperação dos amigos e ouvintes da emis-sora. Sonho que se tornou realidade!!!

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AGOSTO / 2010

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 3

LEMBRETE FRATERNO

“... Sede, pois, vós outros, perfeitos, como vosso Pai celestial é perfeito.” Mateus 5,48

Certa vez, conversando com alguns companheiros de ideal, ouvi que esse trecho em referência tinha a pos-sibilidade de desanimar as pessoas, visto que impu-nha uma sucessão de qualidades, que normalmente não são visíveis nas criaturas comuns. Lembrei-me, então, das advertências do Mestre sobre o fato de nos prendermos às palavras e não ao espíri-to dos textos. Mateus nos relata que o Mestre pediu aos homens que fossem perfeitos, como o Pai celestial. A própria análise que Kardec faz desse trecho, no capítulo XVII – Sede Perfeitos - do Evangelho Segun-do o Espiritismo (O Homem de Bem – 3), mostra que Jesus quis indicar um recurso, um exemplo, uma ca-racterística, para que o verdadeiro caminho pudesse ser identificado... Da mesma forma, quando o Nazareno incentivou o amor aos inimigos, não esperou que o ódio, a aversão, a reação, viessem a se transformar em uma prática incondicional de amor, não, mas Jesus espera que respeitemos os que nos ofendem, não tenhamos ran-cor ou ódio, não se construam teias intrincadas de desamor e calúnia... Da mesma forma, o Homem de Bem é uma indução ao melhor caminho, são regras de bem viver que não deixam dúvida quanto ao modelo que a Lei Maior

traçou. O peso místico dessa passagem doutrinária é muito grande. Se fecharmos os olhos, poderemos imagi- nar que em algum ponto desse universo, seres de ou-tras humanidades estarão recebendo a mesma informa-ção, o mesmo modelo e também gerando as mesmas dúvidas em suas mentes. Todos deveriam ler esse trecho com frequência. Faz bem. É uma maneira de avaliarmos como estamos indo em nossa vida, que traço de nosso comportamento po-de ser melhorado, alguma tolerância que possa ser me-lhor aplicada, nosso posicionamento no lar... Aquele que se sentir fragilizado ante a leitura do Ho-mem de Bem, deve, antes de mais nada, buscar reforço nas orações, fortalecer sua fé, saber que aquelas colo-cações não são simples retórica, são reflexões vindas de uma experiência humana significativa e, sobretudo, são um incentivo à luta e à conquista, não um troféu ao desânimo. Perseguir o modelo ali colocado, é uma questão de co-meçar, é preciso que o conteúdo daquele trecho não fique só em nossas retinas, mas se registre em nossa mente, porque assim poderá nos acompanhar sempre, não só na atual jornada corpórea, mas ao longo do promissor caminho que um dia, no tempo, nos mostrará que nada é impossível nas coisas de Deus e seremos, sim, homens de bem, ao exemplo do mestre e amigo Jesus.

ESTUDAR KARDEC CONHECER KARDEC

PARA VIVER JESUS (Bezerra)

Utilidade providencial da riqueza. Provas da riqueza e da miséria: Allan Kardec esclarece

―Se a riqueza houvesse de constituir obstáculo absoluto à salvação dos que a possuem, con-forme se poderia inferir de certas palavras de Jesus, interpretadas segundo a letra e não se-gundo o espírito, Deus, que a concede, teria posto nas mãos de alguns um instrumento de perdição, sem apelação nenhuma, idéia que repugna à razão. Sem dúvida, pelos arrastamen-tos a que dá causa, pelas tentações que gera e pela fascinação que exerce, a riqueza constitui uma prova muito arriscada, mais perigosa do que a miséria. É o supremo excitante do orgulho, do egoísmo e da vida sensual. É o laço mais forte que prende o homem à terra e lhe desvia do céu os pensamentos. Produz tal vertigem que, muitas vezes, aquele que passa da miséria à riqueza esquece de pronto a sua primeira condição, os que com eles a partilharam, os que o ajudaram, e faz-se insensível, egoísta e vão. Mas do fato de a riqueza tornar difícil a jornada, não se segue que a torne impossível e não possa vir a ser um meio de salvação para o que dela sabe servir-se, como certos venenos podem restituir a saúde, se empregados a propósito e com discernimento.‖ (...)

(Do livro ―O Evangelho Segundo o Espiritismo‖, de Allan Kardec, capítulo XVI, item 7, Ed. FEB)

Reflexões em Torno do Aprendizado

Assaruhy Franco de Moraes

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AGOSTO/ 2010

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 4

NO MUNDO DO ESPERANTO

―La paco de Jesuo estu en la koroj de niaj karaj gefratoj.‖

UMA VOZ NO DESERTO

José Maia

Na história da humanidade, os pioneiros, em geral, foram e têm sido sempre uma autêntica voz no deserto.

O príncipe Sidarta Gautama, o Buda, não teve a compreensão dos seus familiares, do seu povo, o que só aconteceu muito mais tarde.

Sócrates, na Grécia, pregava o conhecimento espiritual, as virtudes morais, e se lhe imputou o crime de lesa juventude, sucumbindo a uma dose de cicuta. João Batista, o precursor do Cristo, literalmente clamava ser a voz no deserto dos corações humanos. Jesus, o incomparável revolucionário do amor, cuja trajetória dividiu o tempo terreno em duas eras, assim também foi recebido. Somente o tempo, esse juiz que tudo modifica, se encarregaria de fazer germinar na mente e no coração do ser humano a semente da compreensão do seu Evangelho de Amor e Sabedoria...

Copérnico vê-se compelido a negar que a Terra gira em torno do Sol. Diante da autoridade orgulhosa e ignorante, retrata-se, para não ser tragado pelas chamas ou pela prisão com que pretendiam calar-lhe a voz ousada... ...O ser humano, com todas as suas conquistas, todavia, sempre esbarrou num problema: sua comunicação com os semelhantes nascidos em outros países e que falam idiomas diferentes. O problema das línguas, portanto, é um fato que tem retardado a evolução.

(...) Cada país tem sua língua. Em muitos deles fala-se um mesmo idi-oma, quando originários de tronco comum. Há, entretanto, diferenças linguísticas de um país para outro; por exemplo, entre Brasil e Portugal, entre Inglaterra e os Estados Unidos, entre a Espanha e os países hispa-no-americanos. Um mesmo país pode ter diferenças idiomáticas de modo que um morador do sul não compreenda claramente outro do norte – na Itália é isso uma realidade.

As línguas nacionais são caracterizadas por construções frasais pró-prias, por expressões exclusivas do país, por neologismos, por gírias, por modos específicos de expressão do pensamento. Elas se revestem, portanto, dos hábitos dos seus usuários, traduzindo formas de pensar, de sentir, de agir. Os defeitos e as qualidades humanas estão enraizados na língua falada e escrita dos habitantes de cada lugar. O país que detém o monopólio linguístico pode dominar outros que falam o seu idioma. Em face dessa dificuldade de assimilação de línguas estrangeiras, aliada ao enorme tempo necessário ao aprendizado, tem havido, na história, inúmeras tentativas de criação de idiomas simplificados, artificiais, neutros, auxiliares. Uma dessas tentativas deu certo há mais de um século.... Alguns milhões de pessoas no mundo falam e escrevem essa língua que é de fácil aprendizado. Há famílias em que as crianças, desde meses de idade, já a aprendem com admirável rapidez. Aliás, essa língua possui apenas 16 regras, sem exceções. Quem tiver um pouco de tempo, boa vontade, interesse, em três meses consegue aprendê-la em seus fundamentos e comunicar-se com outras pessoas de qualquer parte do mundo. Tal língua já conta com um inumerável rol de livros nela escritos ou para ela traduzidos. Sua forma racional, lógica, clara e bela permite a compreensão de uma porção de coisas até então desconhecidas para o seu novo usuário. Seu pioneiro foi um médico polonês que ainda adolescente a apresen-tou ao mundo. Embutido na língua, existe um ideal, a ―idéia interna‖, proclamando a união entre os povos, a compreensão entre os homens, a solidariedade. Luiz Lázaro Zamenhof também foi uma voz no deserto. O Esperanto é ainda também uma voz no deserto. Por isso, triunfará! (Texto premiado em concurso literário de 1994 – do livro ―Esperanto‖, editado pela Sociedade Lorenz)

Os Expoentes da Codificação

Andrew Jackson Davis

Nasceu nos Estados Unidos em 11 de agosto de 1826 e desen-carnou em sua residência de Watertown, Estado de Massachu-setts, no mesmo país, no dia 13 de janeiro de 1910. É cognomina-do “o pai do Moderno Espiritualismo” e “Allan Kardec norte ameri-cano.”

Filho de pais humildes e incultos, nasceu entre gente humilde e desprovida de recursos intelectuais, num distrito rural do Estado de New York, nas margens do rio Hudson. Em sua infância, revelou-se um menino pouco atilado, baldo de atividades intelectuais e com um corpo bastante mirrado, nada revelando nele que futuramente seria um médium de excepcional destaque.

Nos últimos anos de sua infância, passou a ouvir vozes gentis e agradáveis, acompanhadas de belos fenômenos de clarividência. Em seguida desenvolveu-se nele também um dom mediúnico que lhe possibilitava diagnosticar várias enfermidades.

No dia 16 de março de 1844, ocorreu com ele um fenômeno de transporte espiritual. Da localidade de Poughkeepsie, onde residia, foi arrebatado até as montanhas de Catskill, cerca de cinquenta e cinco quilômetros distante. Nessas montanhas confabulou com os Espíritos Galeno e Swedenborg, os quais se identificaram como seus mentores espirituais. Esse foi o primeiro contato de Davis com os Espíritos desencarnados.

Com o decorrer dos tempos sua mediunidade tomou novos ru-mos. Quando em transe falava vários idiomas, inclusive o hebraico. Segundo as opiniões expressas por homens eruditos da época, as respostas dadas por Andrew Jackson Davis eram de tal envergadu-ra que “fariam honra a qualquer erudito daquela cidade, mesmo que, para as fornecer, tivesse consultado todas as bibliotecas da Cristandade.”.

Davis não era um místico ou religioso, no sentido vulgar, e nem aceitava os ensinamentos bíblicos em sua forma literal. No entanto, era um homem sério, incorruptível, amante da verdade e compene-trado da sua imensa responsabilidade na transmissão dos ensina-mentos que recebia dos Espíritos. Apesar de desprovido de bens materiais, jamais deixou de exercer a caridade para com os menos favorecidos, e era inquebrantável no desiderato de aplicar a justiça em toda a sua plenitude.

Suas faculdades mediúnicas tiveram maior desenvoltura após ter ele atingido 21 anos de idade. (...) Anteriormente ao ano de 1856, Andrew Jackson Davis profetizou a invenção do automóvel e de veículos aéreos acionados por uma força motriz de natureza explosiva, as máquinas de escrever e, ao que tudo indica, também, locomotivas movidas por motores de combustão interna. É sim-plesmente assombrosa a descrição que o médium deu sobre esses inventos em sua obra hoje centenária, denominada “Penetrália”.

Em 1847, ele predisse a manifestação ostensiva dos Espíritos com as criaturas humanas, adiantando que o advento desse dia não estava muito distante. Foi um prelúdio daquilo que surgiria um ano mais tarde, em 31 de março de 1848, quando se estabeleceu um sistema de intercâmbio espiritual, através das médiuns irmãs Fox. Ele estava longe de supor que naquela mesma noite, Marga-rida, Catarina e Leah Fox estabeleciam, no vilarejo de Hydesville, um sistema de conversação com os Espíritos, através de panca-das, inaugurando o grandioso movimento espiritual mundial.

Devido a essa revelação, o médium passou a ser conhecido como o “profeta da Nova Revelação.”

FONTE: Texto completo em: de LUCENA, Antonio de Souza e GODOY,

Paulo Alves, PERSONAGENS DO ESPIRITISMO (do Brasil e de outras terras), 1982, Edições FEESP, SP. p.33

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AGOSTO / 2010

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 5

“Se um homem é a partícula divina da cole-

tividade, o lar é a célula sagrada de todo o edifício da civilização.” Emmanuel

O EVANGELHO NO LAR E NO CORAÇÃO

PAZ NO LAR. PAZ NA HUMANIDADE

Raul Teixeira explica:

FRASES DE CHICO XAVIER

―A esperança é a filha dileta da fé, ambas estão uma

para outra como a luz reflexa dos planetas está para a luz central e positiva do Sol.‖

―Deus nos concede, a cada dia, uma página de vida

nova no livro do tempo. Aquilo que colocamos nela, corre por nossa conta.‖

―Sonhos não morrem, apenas adormecem na alma da

gente."

―A árvore nascente aguarda-te a bondade e a tolerân-

cia para que te possa ofertar os próprios frutos em tempo certo.‖

―A criança desprotegida que encontramos na rua não

é motivo para revolta ou exasperação, e sim um apelo para que trabalhemos com mais amor pela edificação de um mundo melhor.‖

―No mínimo, a prece nos pacifica para que encontre-

mos, por nós mesmos, a saída para a dificuldade que

estejamos enfrentando...‖

―Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo

começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.

―A vida, como a fizeres, estará contigo em qualquer

parte.

Decisões corretas

“Senhor Jesus, que não caiamos sob o jugo de nos-sas fraquezas... Que possamos servir-te, sem que as nossas imperfeições te desfigurem a mensagem! Que tomemos as decisões corretas – para nós e para os outros, os nossos irmãos em humanidade... Que não pensemos apenas no ganho material, no excesso de conforto e de dinheiro, olvidando os nossos deveres para com aqueles que sofrem... Cumpra-se em nós a tua vontade, mas ampare-nos ainda, Senhor, para que sai-bamos qual ela seja...”

No Reino das Virtudes

Conta-se que o Senhor desejou levantar grande mansão destinada à moradia de certo orientador de encargos complexos, num mundo feliz, e para isso convocou algumas das Virtudes do seu Reino de Sabedoria e de Amor. Apareceu a Geometria e escolheu o local no topo de um monte. Veio o Cálculo e traçou os planos. Chegou o Gênio das Invenções e ergueu máqui-nas que garantissem a segurança e o conforto na construção. Surgiu o Equilíbrio e orientou a formação de pisos e vigas cornijas e paredes, tetos e mirantes. Destacou-se a Higiene, que cuidou de tudo o que se reportava ao asseio. Veio a Beleza e decorou o palácio com imagens e cores de elevada significação. A Cultura entrou em atividade e organizou valiosa biblioteca. A Prudência compareceu e guiou a fabricação de portas e chaves. A Alegria apareceu e plantou belo jardim. Terminada a obra, o Senhor veio examiná-la mas não pareceu satisfeito. Alguns dos aposentos eram sombrios e depois do entardecer a noite dominava todo o recinto. A vista disso, recomendou mais ampla cooperação dos Cimos e a Administração dos Céus enviou-lhe outra Virtude que não pedia qualquer considera-ção. Abordou a paisagem, evitando os espelhos da popularidade e da fama, penetrou no castelo, sem perder tempo, e, lá dentro, esculpiu a tomada elétrica, retirando-se logo após. Desde esse momento, a vivenda, tanto quanto quisessem os moradores, convertia-se em soberbo espetáculo de luz. Multidões de curiosos cercaram a mansão, no intuito de algo perguntar a quem realizara seme-lhante prodígio, no entanto, não mais encontraram a mensageira. Souberam apenas que essa Virtude trazia o nome de Humildade.

Meimei FONTE: XAVIER, Francisco Cândido. AMIZADE. (Pelo Espírito Meimei), 1977, IDEAL cap. 17 – p. 80

CANTINHO DE

CHICO XAVIER

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AGOSTO/ 2010

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

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No Serviço Assistencial

Desista de brandir o açoite da condenação sobre as-pectos da vida alheia.

Esqueça o azedume da ingratidão em defesa da pró-pria paz.

Não pretenda refazer radicalmente a experiência do próximo a pretexto de auxiliá-lo.

Remova as condições de vida e os objetos de uso pessoal, capazes de ambientar a humilhação indireta.

Evite categorizar os menos felizes à conta de proscri-tos à fatalidade do sofrimento.

Não espere entendimento e ponderação do estomago vazio.

Aceite de boamente os pequeninos favores com que alguém procure retribuir-lhe os sinais de fraternidade e as lembranças singelas.

Seja pródigo em atenções para com o amigo em pro-va maior que a sua, desfazendo aparentes barreiras que possam surgir entre ele e você.

Conserve invariável clima de confiança e alegria ao contato dos companheiros.

Não recuse doar afeto, comunicabilidade e doçura, na certeza de que a violência é inconciliável com a bênção da simpatia.

Sustente pontualidade em seus compromissos e ja-

mais demonstre impaciência ou irritação. Dispense intermediários nas tarefas mais simples e

cumpra o que prometer. Mantenha uniformidade de gentileza em qualquer

parte, com todas as criaturas. Recorde que o auxílio inclui bondade e humildade,

lhaneza e solidariedade para ser não somente alegria e reconforto naquele que dá e naquele que recebe, mas também segurança e felicidade na senda de todos.

André Luiz FONTE: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo, IDEAL ESPÍRI-

TA, (ditado por Diversos Espíritos), 12ª Edição, Uberaba , MG Edição CEC, 1997. cap.25, p.69

Fonte: XAVIER, Francisco Cândido, Livro da Esperança ,

12.ed., 1992, EDIÇÃO CEC - Comunhão Espírita Cristã. Cap. 36

AOS PAIS DE FAMÍLIA Bezerra de Menezes

“Ó espíritas! Compreendei agora o grande papel da Humanidade;

compreendei que, quando produzis um corpo, a alma que nele encarna vem do espaço para progredir; inteirai-vos dos vossos deveres e ponde todo o vosso amor em aproximar de Deus essa alma; tal a missão que vos está confiada e cuja recompensa recebereis, se fielmente a cumprirdes.(...) (O Evangelho segundo o Espiritismo – 14.9 – Santo Agostinho)

* * * * * * * * * ―(...) O lar é a grande escola da família, em cujo seio o indiví-duo se habilita para a realização dos próprios compromissos perante as Leis de Deus e para consigo mesmo, na caminhada para o progresso. É aí, de preferência a qualquer outra parte, que a criança, o cidadão futuro, o futuro governante, o futuro elemento da sociedade, se deverá educar, adquirindo aquela sólida formação moral-religiosa que resistirá, vitoriosamente, aos embates das lutas cotidianas, das provações e mil com-plexos próprios de um planeta ainda inferior. Nem o mestre, nem o adepto de uma crença qualquer, nem o amigo, por maior que lhes seja o desejo de servir, conseguirá cultivar no coração da infância os valores da moral evangélica se os pais, por sua vez, não edificarem no próprio lar o templo feliz do ensinamento que tenderá a florescer e frutescer para a eterni-dade. Daí a urgente necessidade de os pais espíritas se habilitarem para dar aos filhos pequeninas aulas de moral, aulas de Evangelho, aulas de legítimo Espiritismo e mesmo aulas de boa educação social e doméstica, pois o espírita, antes de mais nada, necessita manter a boa educação domés-tica e social, sem a qual não será cristão. Outrossim, será necessário que, de uma vez para sempre, os pais de família observem a prática do amor recíproco, que fornecerá forças para realizarem a tarefa que assumiram ao se tornarem cônju-

ges, qual a conquista do progresso através da paternidade, que zelem pela harmonia e a serenidade doméstica de cada dia. (...). Se tais atitudes não forem observadas, dificilmente poderão cumprir o próprio dever de orientadores de família, e a grandes responsabilidades serão chamados na realida-de do mundo espiritual. Não obstante, será bom que a criança e o adolescente assistam a aulas educativas de moral religiosa na sua agremiação espírita. Deverão mesmo fazê-lo, pois será também necessário cultivar a convivência com os futuros companheiros de ideal, ampliar relações fraternas, desen- volver traquejo para futuros certames de cunho espírita, e em razão de que o Centro Espírita deve ser o prolongamen-to do lar. (...) (Trechos do cap. 15 da obra Bezerra de Menezes. Ontem e Hoje. (Coordenação de Juvanir Borges de Souza). – 4.ed.- Rio de Janei- ro: FEB, 2008. P. 146. Comunicação 0btida pela médium Yvonne do Amaral Pereira, em 11 de agosto de 1966, no RJ)

EDUCAÇÃO ESPÍRITA DA INFÂNCIA, JUVENTUDE E FAMÍLIA

Você está convidado a conhecer as atividades do SAPSE/CEBM.

Reuniões mensais – 4º sábado, de 8h às 12h

SÁBADOS

das 14h30 às 17h

• Grupos de infância a partir de

2 anos • Grupo de juventude • Grupo de pais e respon-

sáveis

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O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

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PROGRAMAS ESPÍRITAS NA TV E NA INTERNET

DESPERTAR ESPÍRITA – Lar Fabiano de Cristo

CNT – em rede nacional: domingo / 8h às 8h30 NET – Rio – canal 6 – Quarta/ 20h30 às 21h30 Quinta- feira: 13h30 às 14h30

ALVORADA ESPÍRITA

24 horas de programação com palestras e programas de TV www.tvalvoradaespirita.com.br

TV MUNDO MAIOR Emissora da Fundação Espírita André Luiz – www.tvmundomaior.com.br

Programa TRANSIÇÃO- a visão espírita para um novo tempo

Rede TV – domingos às 15h – www.programatransicaotv.br

TVCEI - www.tvcei.com TVCEERJ - http://ceerj.tv/tv

O Grande Compromisso

Numa carta que há dias recebemos, uma jovem espírita confessa

que seu maior desejo é escrever livros espíritas, valendo-se da mediunida-de. Confessa também que pouco estuda a Doutrina dos Espíritos, que sente aversão às obras clássicas, limitando-se ao conhecimento das obras mediúnicas, de preferência, romances. Não obstante, a mesma jovem irmã se permite a grande responsabilidade de se entregar ao desenvolvimento das suas faculdades mediúnicas e à evangelização das crianças.

São estranháveis tais atitudes à frente de um compromisso doutri-

nário de tal natureza. Em primeiro lugar, porque evangelizar alguém, e principalmente crianças, é trabalho delicadíssimo, próprio de quem se acha bastante seguro dos conhecimentos adquiridos no Evangelho e de quem possa receber orientações muito claras do Espaço. A criança é o futuro da Doutrina Espírita. Cumpre-nos orientá-la muito seriamente, com o máximo de responsabilidade e critério doutrinário, a fim de que, em vez de espírita fiel e útil, não a tornemos espírita personalista e sofisticado com os ensinos adulterados que lhes fornecemos. Em segundo lugar, que espécie de ensino doutrinário poderemos ministrar a uma criança, ou a adultos, se a nos mesmos declaramos nada conhecer da Doutrina Espírita e de Evange-lho, nem mesmo as indispensáveis obras da Codificação do Espiritismo? Porventura teremos raciocinado na grande responsabilidade assumida com o Criador, arvorando-nos em mestres quando sabemos não nos caber nem mesmo a qualidade de discípulos? Convém lembrar que o Espiritismo é ciência e filosofia transcendentais, é moral celeste, e não podemos encará-lo displicente ou ociosamente, como encararíamos uma sessão de cinema ou uma partida de futebol.

Idêntico critério havemos de estabelecer para as faculdades mediú-

nicas que possuímos. Mediunidade é responsabilidade grave, é compromisso vultoso, e,

para desempenhá-lo a contento, será indispensável habilitação prévia, a fim de lhe conhecermos o terreno delicado.

Emmanuel

Emmanuel

Certamente que médium sem cultura doutrinária, e mesmo não espíritas, hão produzido fenômenos valiosos. Mas isso é raro e, geralmente, de pouca duração. (...)

Ser médium não é apenas receber Espíritos. (...) Ser mé-

dium é,acima de tudo, ser discípulo do bem, habilitando-se, dia a dia, no intercâmbio regenerador com o Alto a proveito da reforma geral da Humanidade, do Planeta e de si próprio. E para se compenetrar de tal responsabilidade será necessário conhecer as leis mecânicas, morais e espirituais em que a mediunidade se firma e enobrece, a fim de elevá-la a missão.

Quanto a escrever livros mediúnicos, é tarefa penosa cujo

compromisso o médium firma com as leis de Deus e com seus Guias Espirituais ao reencarnar. Não se é médium escritor por se desejar ser, mas sim por precisar ser. O compromisso será antes um resgate, uma reparação de displicências pretéritas, desagravo às leis de Deus ofendidas em vidas anteriores, do que mesmo missão. Contudo o médium poderá transformar a reparação em missão, se bem souber aproveitar o ensejo recebido para a própria reabilitação.

Para conseguir o cumprimento de tal dever serão necessá-

rias ao médium as mais duras renúncias, renovação diária do próprio caráter, vida de esforço e sacrifícios para o seu progres-so moral, conhecimento pleno da doutrina evangélica espírita e matérias outras, indispensáveis ao fornecimento de cabedal intelectual para ação fácil do Espírito comunicante.

Yvonne A. Pereira

FONTE: Texto completo em: PEREIRA, Yvonne do Amaral, À LUZ DO CONSOLADOR, FEB, DF. 1997, p.65

Fonte: PERALVA, Martins, Estudando a Mediunidade, Cap. II, 15ª Edição, 1991, FEB

O CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES e você!!! CAMPANHAS PERMANENTES

Cobertores infantis

Fraldas Infantis (descartáveis e de tecido)

Casacos de lã (feminino e masculino)

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Prezado Confrade. Nossa Instituição depende de seu Quadro Social para a consecução de suas finalidades. Se você frequenta nossa Casa há algum tempo e sente vontade

de unir-se à nossa família, procure-nos. ―AJUDAR É HONRA QUE NOS COMPETE.‖

Contamos com você em 2010.

Mês de AGOSTO Sugestões de

Leitura

OBRAS DE BEZERRA DE MENE-

ZES

Visite a Livraria

do Centro

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AGOSTO / 2010

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

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REUNIÕES PÚBLICAS DE ESTUDOS DOUTRINÁRIOS, SEGUIDAS DE PASSES E ÁGUA MAGNETIZADA.

PROGRAMAÇÃO

TERÇA-FEIRA

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO — O LIVRO DOS ESPÍRITOS

DIA HORA TEMA EXPOSITOR (A)

03 15h Vida social. Insulamento. Voto de silêncio. Laços de família

LE - questões 766 a 775 Welles Costa

10 15h Perdão das ofensas. A indulgência ESE – cap. 10: 14 a 21 Vera Lucia Claudiana da Silva

17 15h A marcha do progresso LE – questões 776 a 785 Maria Ramos Williams

24 15h Amar o próximo como a si mesmo. Lei de amor

ESE – cap. 11: 1 a 10 Telma Brilhante de Albuquerque

31 15h OBRA: DEVASSANDO O INVISÍVEL Manoel Messias Macedo

QUINTA-FEIRA

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO — O LIVRO DOS ESPÍRITOS

DIA HORA TEMA EXPOSITOR (A)

05 19h Ocupações dos Espíritos LE – questões 558 a 567 Vera Lucia Claudiana da Silva

12 19h Salvação dos ricos ESE– cap. 16: 1, 2 e 7 Miriam Regina Vaz Guimarães

19 19h Missões dos Espíritos LE – questões 568 a 584 Sergio Rodrigues

26 19h Jesus em casa de Zaqueu ESE – cap. 16: 3 e 4 Aimar Greco

DOMINGO

OBRAS: NOSSO LAR (André Luiz) - TEMAS DOUTRINARIOS ( II )

DIA HORA TEMA EXPOSITOR (A)

01 10h NOTÍCIAS DO PLANO OBRA: NOSSO LAR - CAP. 11 Eduardo Henrique de Barros Silva

08 10h O UMBRAL OBRA: NOSSO LAR – CAP. 12 Zita Flora de Almeida

15 10h O ESPIRITISMO COMO PROCESSO RE- GENERADOR

TEMAS DOUTRINÁRIOS ( II ) Assaruhy Franco de Moraes

22 10h NO GABINETE DO MINISTRO OBRA: NOSSO LAR – CAP. 13 Carlos Alberto Mendonça

29 10h ELUCIDAÇÕES DE CLARÊNCIO

OBRA: NOSSO LAR - CAP. 14 Sonia Arenaro

ATIVIDADES NO CEBM

SEGUNDA-FEIRA 18h50min às 20h15min 18h30min às 20h

— —

Reunião de Estudo e Educação da Mediunidade (Privativa) Reunião de Atendimento Espiritual (Privativa)

TERÇA-FEIRA 13h15min às 14h45min 13h45min às 15h 14h30min às 15h 15h às 16h30min 16h30min às 17h 16h30min às 18h

— — — — — —

Curso de Esperanto (Leitura de ―LA EVANGELIO LAŬ SPIRITISMO‖ e ―DE FRANCISKO EL ASIZO POR VI‖

Reunião de Atendimento Espiritual (Privativa) Diálogo Fraterno Reunião de Estudos Doutrinários (Pública) Diálogo Fraterno Grupo de Estudo: O Livro dos Espíritos

QUARTA-FEIRA 8h às 8h30min 8h30min às 9h 19h às 20h30min 19h às 20h30min 19h às 20h30min

— — — — —

Encontro para Oração Diálogo Fraterno Grupo de Estudo - Introdução à Doutrina Espírita Grupo de Estudos Básicos da Mediunidade Grupo de Estudo - O Evangelho Segundo o Espiritismo

QUINTA-FEIRA 17h às 18h30min 18h30min às 19h 18h45min às 20h 19h às 20h30min

— — — —

Curso de Esperanto Diálogo Fraterno Reunião de Atendimento Espiritual Direto (Privativa) Reunião de Estudos Doutrinários (Pública)

SEXTA-FEIRA 8h às 8h30min 8h30min às 9h 18h45min às 20h

— — —

Encontro para Oração Diálogo Fraterno Reunião de Atendimento Espiritual à distância (Privativa)

SÁBADO 8h às 12h 15h às 17h 17h30min às 19h30min

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Atividade do SAPSE (4º Sábado) Educação Espírita Infantojuvenil e Família Grupo de Estudos Espíritas

DOMINGO 10h às 11h30min 13h45min às 16h30min 13h45min às 16h30min

—— —

Reunião de Estudos Doutrinários (pública)

Caravana - Visita ao Instituto Miguel Pedro (mensal - no 3º domingo) Caravana - Visita ao Centro Espírita Filhos de Deus ( mensal - no último domingo)