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O BOLETIM Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes Rua Maia de Lacerda 155 Estácio Rio RJ CEP: 20250-001 - Tel. (21) 2273-9398 - Ano 54 - Nº 683 NOVEMBRO/ 2014 O ESTUDO DA DOUTRINA Filhos, o estudo da Doutrina faz adeptos conscientes para a Causa. Quem se aprofunda no conhecimento da Verdade solidifica a Fé. Estudai em grupo, permutando impressões sobre os pon- tos doutrinários em análise, auxiliando os companheiros inexperientes a pensar com o Codificador, no entanto, quanto vos permitam as possibilidades de tempo, efetuai as vossas incursões solitárias nas obras que vos acrescen- tem luz ao espírito. Não vos contenteis com apenas ler: estudai e meditai, não olvidando que a Verdade não é propriedade exclusiva de ninguém. Fácil manifestar a Fé diante daqueles que vos observam os movimentos; difícil é o testemunho da Fé perante o altar da própria consciência, quando as provas da Vida vos conclamam à anônima exemplificação. O estudo da Doutrina, aliado às atividades do Bem estudo sistemático e atividades perseverantes , robuste- ce a crença tornando-a inexpugnável aos ataques do ceti- cismo, que engendra o desalento. Quem assimila o conhecimento não se contenta com o que lhe ensina a teoria: lança-se à aplicação do que já sabe, buscando entesourar o que somente a prática é capaz de transmitir. Filhos, não vos afasteis dos livros da Codificação e das obras que vos mereçam credibilidade. Acautelai-vos contra aqueles que, sutilmente, possam vos arredar da lógica e do bom-senso doutrinários. Livros existem sob o rótulo de espíritas, que tão-somente nasceram das mentes superex- citadas de seus autores, veiculando teorias contraditórias e absorvendo o tempo dos leitores que as escolheram sem indicação séria. Apartai o joio do trigo... Os que estudam a Doutrina com interesse, procurando vivenciá-la, desenvolvem a capacidade de intuir, penetran- do o espírito da letra e alcançando níveis superiores no que tange à interpretação da Verdade. Estudai e bebereis diretamente na fonte a água que vos saciará toda a sede! Bezerra FONTE: BACCELLI, Carlos A. A CORAGEM DA FÉ. (pelo Espí- rito Bezerra de Menezes), cap. 14, Editora DIDIER, 1ª Edição, 2002. Ainda não conseguimos absorver bem os impactos que o ano de 2014 nos trouxe e já temos que iniciar o condicionamento para o ano que vem. Essa é a mecânica da vida e isso nos traz a reflexão de que precisamos ser ágeis para acompanharmos esse processo. Essa agilidade é sugerida por Allan Kardec, o nosso Codificador, quando ensina que o Espiritismo não consi- dera todas as questões colocadas nas obras básicas como fechadas e indiscutíveis. Pelo contrário, ele mostra que devemos estar sempre atentos aos progressos do conhecimento humano e nos inserirmos neles. Antes, porém, é importante que as novidades sejam sempre analisadas, comparadas, submetidas ao precioso crivo da razão. Nada mais que isso. Não podemos con- fundir valores científicos, filosóficos ou teológicos com modismos sem consistência ou conceitos baseados em opiniões vaidosas e extemporâneas. Os grandes líderes do movimento espírita sempre co- locaram o bom senso na prioridade das análises sobre coisas novas. Sejamos pois, ágeis com Kardec, sem esquecermos de que com ele estão condensadas as bases para a nossa evolução. Progredir sob a luz do conhecimento básico do espiri- tismo é um passo à frente. Querer progredir sob a plata- forma das opiniões pessoais, é ilusão. Para quem vive segundo a carne, isto é, de conformidade com os impulsos inferiores, a estação de luta terrestre não é mais que uma série de acontecimentos vazios.” Emmanuel Pão Nosso, cap. 78

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O BOLETIM Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

Rua Maia de Lacerda 155 — Estácio — Rio — RJ CEP: 20250-001 - Tel. (21) 2273-9398 - Ano 54 - Nº 683 — NOVEMBRO/ 2014

O ESTUDO DA DOUTRINA

Filhos, o estudo da Doutrina faz adeptos conscientes para a Causa. Quem se aprofunda no conhecimento da Verdade solidifica a Fé. Estudai em grupo, permutando impressões sobre os pon-tos doutrinários em análise, auxiliando os companheiros inexperientes a pensar com o Codificador, no entanto, quanto vos permitam as possibilidades de tempo, efetuai as vossas incursões solitárias nas obras que vos acrescen-tem luz ao espírito. Não vos contenteis com apenas ler: estudai e meditai, não olvidando que a Verdade não é propriedade exclusiva de ninguém. Fácil manifestar a Fé diante daqueles que vos observam os movimentos; difícil é o testemunho da Fé perante o altar da própria consciência, quando as provas da Vida vos conclamam à anônima exemplificação. O estudo da Doutrina, aliado às atividades do Bem — estudo sistemático e atividades perseverantes —, robuste-ce a crença tornando-a inexpugnável aos ataques do ceti-cismo, que engendra o desalento. Quem assimila o conhecimento não se contenta com o que lhe ensina a teoria: lança-se à aplicação do que já sabe, buscando entesourar o que somente a prática é capaz de transmitir. Filhos, não vos afasteis dos livros da Codificação e das obras que vos mereçam credibilidade. Acautelai-vos contra aqueles que, sutilmente, possam vos arredar da lógica e do bom-senso doutrinários. Livros existem sob o rótulo de espíritas, que tão-somente nasceram das mentes superex-citadas de seus autores, veiculando teorias contraditórias e absorvendo o tempo dos leitores que as escolheram sem indicação séria. Apartai o joio do trigo... Os que estudam a Doutrina com interesse, procurando vivenciá-la, desenvolvem a capacidade de intuir, penetran-do o espírito da letra e alcançando níveis superiores no que tange à interpretação da Verdade. Estudai e bebereis diretamente na fonte a água que vos saciará toda a sede!

Bezerra

FONTE: BACCELLI, Carlos A. A CORAGEM DA FÉ. (pelo Espí-

rito Bezerra de Menezes), cap. 14, Editora DIDIER, 1ª Edição, 2002.

Ainda não conseguimos absorver bem os impactos

que o ano de 2014 nos trouxe e já temos que iniciar o condicionamento para o ano que vem.

Essa é a mecânica da vida e isso nos traz a reflexão

de que precisamos ser ágeis para acompanharmos esse processo.

Essa agilidade é sugerida por Allan Kardec, o nosso

Codificador, quando ensina que o Espiritismo não consi-dera todas as questões colocadas nas obras básicas como fechadas e indiscutíveis. Pelo contrário, ele mostra que devemos estar sempre atentos aos progressos do conhecimento humano e nos inserirmos neles.

Antes, porém, é importante que as novidades sejam

sempre analisadas, comparadas, submetidas ao precioso crivo da razão. Nada mais que isso. Não podemos con-fundir valores científicos, filosóficos ou teológicos com modismos sem consistência ou conceitos baseados em opiniões vaidosas e extemporâneas.

Os grandes líderes do movimento espírita sempre co-

locaram o bom senso na prioridade das análises sobre coisas novas.

Sejamos pois, ágeis com Kardec, sem esquecermos

de que com ele estão condensadas as bases para a nossa evolução.

Progredir sob a luz do conhecimento básico do espiri-

tismo é um passo à frente. Querer progredir sob a plata-forma das opiniões pessoais, é ilusão.

Para quem vive segundo a carne, isto é, de conformidade com os impulsos inferiores,

a estação de luta terrestre não é mais que uma série de acontecimentos vazios.”

Emmanuel Pão Nosso, cap. 78

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NOVEMBRO / 2014

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 2

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Expediente O Boletim

Desde agosto de 1957

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

Rua Maia de Lacerda, 155, Está-cio, Rio de Janeiro — RJ

CEP 20250-001 Tel. (21) 2273-9398

Endereço eletrônico: www.bezerramenezes.org.br

Email: [email protected]

Elaboração e Editoração: Equipe da Área de Divulgação do CEBM

Revisão: Lucia Maria Alba da Silva

Periodicidade: Mensal

Tiragem: 150 exemplares

* * * * * * * *

CONSELHO DIRETOR DO CEBM

Área Administrativa:

Lydia Alba da Silva

Área Financeira:

Luiz Raimundo Silva Arruda

Área de Assuntos Doutri-nários:

Lydia Alba da Silva

Área de Divulgação:

Cybele Silva Gomes

Área de Evangelização Es-pírita Infantojuvenil e Famí-lia:

Lucia Maria Alba da Silva

Área de Assistência e Promoção Social Espírita:

Marcia Antonio Frota Cor-reia

RÁDIO RIO DE JANEIRO - 1400 AM

Internet: www.radioriodejaneiro.am.br

Coopere, depositando qualquer valor dentro da sua possibilidade na conta corrente 10.000-5, agência 1699-3, do Banco Bradesco (nº do banco: 237), em nome da Fundação Cristã - Espírita Cultural Paulo de Tarso (FUNTARSO),

Informações pelos telefones: (21) 3386-1400 (das 06 às 18h) – (21) 2478-1400 (24 horas) ou pelo site.

A Rádio Rio de Janeiro, 1400 AM, transmitindo do Brasil para o mun-do, é um dos meios pelos quais a FUNTARSO, sua operadora, propicia a aplicação de sua missão.

XXI ENEFE - 2015

Encontro Estadual da Família Espírita

LOCAL: Centro Espírita Bezerra de Menezes

Rua Maia de Lacerda 155 – Estácio

DATA: 14 e 15 de fevereiro de 2015

Inscrições a partir de dezembro de 2014

Aguardamos as presenças de adultos, jovens e

crianças.

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O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

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LEMBRETE FRATERNO

O homem só possui em plena propriedade aquilo que

lhe é dado levar deste mundo" PASCAL – Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XVI, 9

Sobre a questão da propriedade, da riqueza e outros valo-res materiais, a literatura religiosa é bastante clara, objetiva, colocando esse eterno dilema em sua verdadeira dimensão.

Certa vez, já lá se vão os anos, em minha pré-

adolescência, eu saía de uma padaria comendo um doce e me vi em frente a um menino que olhava para mim com a vontade estampada no rosto, minha primeira reação foi tentar esconder o que comia, mas, em seguida, ofereci um pedaço e ele acei-tou, sorriu, murmurou um obrigado e seguiu, desaparecendo de minha visão e eternizando-se em minha memória, pois até hoje, passada uma vida, eu o vejo nitidamente, como que envergonhado em aceitar e feliz por matar a sua vontade.

No meu imaginário infantil, ouvia histórias sobre Jesus, di-

zendo que Ele vinha de vez em quando à Terra e testava as pessoas pedindo esmolas, medindo o grau de caridade dos homens... Não sei se aquele menino era Jesus disfarçado, mas ele estava presente naquele momento, quando me lem-brei do catecismo espírita e da importância em dividirmos as nossas coisas.

Ao longo da vida, estamos sempre nos encontrando com

pessoas que, de uma forma ou de outra, estão precisando que dividamos algo com elas, nem sempre são valores monetários, às vezes um sorriso de solidariedade tem um impacto emocio-nal indescritível no coração humano, uma prece com emoção, aquela dádiva silenciosa, que não precisa da exibição e que fica registrada na contabilidade divina.

Jesus, em uma das suas memoráveis lições, conforme nos

relata Mateus (Mt 19.23), alertou aos seus discípulos que um rico dificilmente entraria no reino dos céus, mas será que essa advertência deve ser entendida como um anátema aos ricos?

É preciso que se entenda o Mestre no contexto em que es-

sas palavras foram ditas. Ele provava a atitude de um jovem rico, que havia pedido uma orientação sobre como alcançar a vida eterna e, ante a afirmativa de que deveria dispor de seus bens e seguir com o grupo que ali estava, preferiu ficar com seus haveres e ignorar o conselho. Esse tipo de rico, de fato, dificilmente conseguirá a realização da felicidade que está destinada a todos nós, enquanto se enclausurar na paixão dos bens materiais, era sobre esses que o Nazareno falava.

O Capítulo XVI do Evangelho Segundo o Espiritismo é

uma importante fonte de orientação sobre essa questão do dinheiro, do poder financeiro, propriedades, etc. Ter bens, recursos materiais, pode credenciar pessoas para o encontro com o Pai, a questão não é o TER e sim, SABER o que fazer com o que se tem, é poder dar uma destinação social àquilo que se constrói, acumula, de forma honesta, sábia, sem restri-ções.

Pascal, na sua crônica sobre a verdadeira propriedade

(cap. XVI do Evangelho Segundo o Espiritismo), comenta que o homem só tem o usufruto de seus bens, nada de material levará consigo, mas, se tiver a sabedoria de converter esses bens que usufrui, em valores morais edificantes, então estará acumulando seus tesouros no céu, onde os ladrões nada podem fazer, nem as traças podem atacar.

Ao longo do tempo, tive a graça de encontrar amigos que

vieram dividir comigo um pouco do que possuem, também procurei dividir com os outros, os "meus doces". São etapas diferentes da existência, que nos provam pelos dois lados da moeda.

A experiência, que nos exige a capacidade de reagir aos li-

mites máximos, acaba nos expondo, tanto ao cenário das facilidades financeiras, quanto aos momentos de escassez, fazendo com que tenhamos, num curto espaço da existência, a vivência de duas ou três vidas.

São oportunidades onde somos chamados a usar nossas

mentes e escolher, pelo melhor arbítrio, o caminho da resigna-ção com luta, da aceitação com esperança, mas principalmen-te, com a certeza de que, mesmo expostos a momentos de fraco controle emocional, visto que somos humanos em provas, a melhor opção é resistir e procurar a vitória em Jesus.

Às vezes fico um pouco cismado com aquele menino na

porta da padaria, lá longe, na minha infância, nunca mais o vi, fosse quem fosse. Cada vez que me lembro dele, também lembro do Divino Pastor e agradeço pela oportunidade de aplicar as lições que aprendi e que me orientaram pela vida afora.

Reflexões sobre os valores materiais Assaruhy Franco de Moraes

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NO MUNDO DO ESPERANTO

“La paco de Jesuo estu en la koroj de niaj karaj gefratoj”

FORÇA MORAL O mundo se refere a Zamenhof, o idealizador do

idioma internacional Esperanto, sempre como gênio que ele realmente é. Mas o que mais nos encanta nele é a elevação moral do espírito de altíssima esfera, descido à Terra em missão superior.

Seu ascendente moral sobre todos nós tornou-o amado e obedecido por homens de todos os climas e das mais diversas ideologias.

Para colocar em funcionamento a língua sem fronteiras, era mister estabelecer leis iguais para todos e fazer que essas leis fossem igualmente cumpridas por todos os povos. Zamenhof redigiu essas leis no livro Fundamento de Esperanto e teve e tem a força moral de impô-las a todos nós, pelo amor que nos inspira sua bondade.

Vemos hoje a perfeita uniformidade da língua nos lábios, nos livros, nos jornais e revistas, nas cartas de japoneses, chineses, vietnamitas, como de todos os povos do ocidente. Essa unidade decorre da obediên-cia àquelas leis.

Católicos, protestantes, espíritas, budistas, do mesmo modo que ateus materialistas, no mundo intei-ro, amamos e obedecemos a essa força moral de Zamenhof, de um homem pobre, sem nenhum prestígio ou autoridade política. Não foi da ciência apenas que ele se serviu para realizar sua obra, foi principalmente do amor e da fé.

Quando se preparava na França o primeiro con-gresso universal de esperanto, em 1905, Zamenhof tinha que fazer o discurso solene de abertura do con-gresso. Escreveu ele seu discurso e o submeteu à aprovação dos organizadores do congresso, grandes professores franceses que encaravam o esperanto unicamente como problema científico. Ora, o discurso do missionário terminava por uma vibrante prece.

Foi energicamente reprovado esse final pelos professores franceses. Disseram: “Não pode ser! Vão te vaiar de todos os lados! Uma oração religiosa numa solenidade científica, em meio de ateus! Não pode ser!”

Mas Zamenhof não cede. Não retirou a prece. Chegou o congresso e ele foi respeitosamente ouvido, num silêncio religioso e, quando terminou sua bela “Prece sob o verde estandarte”, muito conhecida até hoje, todos os ouvintes, inclusive os ateus, estavam comovidos até as lágrimas.

Ele havia chegado ao coração de todos pelo amor e pela humildade. É muito justo homenagear um dos maiores missionários de quantos já desceram de suas esferas luminosas para virem ao nosso mundo

inferior abrir caminhos novos para nossa redenção...

(Trecho do discurso de Ismael Gomes Braga, extraído do Reformador de 01/ 2009)

TRAÇOS BIOGRÁFICOS

Qual a instituição humana, ou mesmo divina, que não encontrou obstáculos a vencer, cismas contra que lutar? Se apenas tivés-seis uma existência triste e lânguida, ninguém vos atacaria, sabendo perfeitamente que havíeis de sucumbir de um momento para outro. Mas, como a vossa vitalidade é forte e ativa, como a árvore espírita tem fortes raízes, admitem que ela poderá viver longo tempo e tentam golpeá-la a machado. Que conseguirão esses invejosos? Quando muito, deceparão alguns galhos, que renascerão com seiva nova e serão mais robustos do que nun-ca." Assim se expressa, em O Livro dos Médiuns, cap. XXXI, dissertação de nº 7, o espírito Channing, bem traduzindo o que foi em encarnação como pastor nos Estados Unidos. Nascido em 7 de abril de 1780, em Newport, ficou conhecido como o "apósto-lo do Unitarismo", seita protestante datada do século XVI, que negava o dogma da trindade divina, reconhecendo Deus como Uno. Na qualidade de pregador, alcançava grandes audiências e como escritor colocou várias defesas da sua posição, descre-vendo a sua luta como "um sistema racional e amável contra o não entendimento dos homens da caridade ou piedade". Chegou a ser simpatizante da crença do Movimento de Reforma Social e Educacional, mas não acreditava que a sociedade pudesse ser melhorada por ações coletivas. Recusava a idéia de que o governo poderia ajudar no avanço da moral e sensibilidade da raça humana, acreditando que o governo pudesse somente intervir nas questões essenciais para manter a ordem públi-ca. Sua obra escrita (ensaios e revisões), cuja maioria foi destru-ída pelo fogo, foi classificada por um seu contemporâneo como um "Tratado da Doutrina Cristã", enquanto o biógrafo de Napo-leão I, Sir Walter Scott teve oportunidade de o cognominar de grande agitador social. Comparecendo ao palco da Codificação e tendo inseridas em O Livro dos Médiuns três mensagens de sua lavra no capítulo 31, além de uma contribuição valiosa, discorrendo a respeito da ubiquidade, no capítulo 25, pergunta de número 30 do item 282, convida o homem a escutar a voz interior, do seu anjo guardião, assim se expressando: "Nem todos sabem agir de acordo com os conselhos da razão, não dessa razão que antes se arrasta e rasteja do que caminha, dessa razão que se perde no emara-nhado dos interesses materiais e grosseiros, mas dessa razão que eleva o homem acima de si mesmo, que o transporta a regiões desconhecidas, chama sagrada que inspira o artista e o poeta, pensamento divino que exalça o filósofo, arroubo que arrebata os indivíduos e povos, razão que o vulgo não pode compreender, porém que ergue o homem e o aproxima de Deus, mais que nenhuma outra criatura, entendimento que o conduz do conhecido ao desconhecido e lhe faz executar as coisas mais sublimes." Channing desencarnou em Bennington, Estados Unidos, em 2 de outubro de 1842. Seis anos depois, o grande Movimento que redundaria no posterior surgimento da Doutrina Espírita, desper-taria os homens para o estudo mais aprofundado do Mundo Invisível.

Fonte: Site www.caminhosluz.com.br

Willian Eller Channing

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A OPINIÃO DE DEOLINDO

Depois da morte, tivemos a comovedora alegria de abraçar Deolindo Amorim, um dos grandes baluartes da Doutrina no Brasil.

Dialogamos rapidamente em um dos nossos concla-ves, onde vários seareiros espíritas desencarnados procuravam saber de que modo, agora, serem mais úteis à Causa.

— Como é, Deolindo? — falei, puxando o assunto. — Como é que vão as coisas? ...

— Ramiro, eu não posso me queixar a não ser de mim mesmo — sentenciou ele, sabiamente.

— É, de fato, somos o mais obstáculo de nós mes-mos... Apesar de nosso devotamento ao Espiritismo, constatamos no Além que fomos o maior empecilho à sua propagação na Terra...

— E isso porque não conseguimos algo de funda-mental importância, Ramiro.

— Vivenciarmos o Evangelho... — A completa vivência do Evangelho, infelizmente,

está fora de minhas cogitações nos próximos milê-nios... Não, não estou me referindo à exemplificação cristã que raros conseguiram, trazendo o Evangelho para dentro de si.

Como percebesse em mim o embaraço filosófico diante do exposto, Deolindo concluiu tocando numa questão na qual, sinceramente, ainda não havia pensado:

— A meu ver, Ramiro, a dificuldade maior do Espiri-tismo continua sendo o personalismo exagerado de seus profitentes... Já que não conseguem trazer a Doutrina para dentro de si, tentam levar-se para dentro da Doutrina, ou seja, procuram imprimir o seu modo de pensar e de ser ao Movimento, ansiando por plasmá-lo de acordo com as suas conveniências e seus interesses pessoais: simbolicamente, buscam, sobre a face de Allan Kardec imprimir os seus próprios traços fisionômicos, com o caricato propósito de desfigura-lo...

Ramiro Gama

FONTE: BACCELLI, Carlos A. LINDOS CASOS DE ALÉM-

TÚMULO. (pelo Espírito Ramiro Gama), cap. 43, DIDIER, 1998.

“Um traço comum em toda a Natureza é a evolução. Evoluir é o grande objetivo da Vida.”

Hammed Espelho d’Água, p. 64

“A figueira que secou é o símbolo dos que apenas aparentam propen-

são para o bem, mas que, em realidade, nada de bom produzem; dos oradores que mais brilho têm do que solidez, cujas palavras trazem superfi-cial verniz, de sorte que agradam aos ouvidos, sem que, entretanto, reve-lem, quando perscrutadas, algo de substancial para os corações. É de perguntar-se que proveito tiraram delas os que as escutaram.

Simboliza também todos aqueles que, tendo meios de ser úteis, não o são; todas as utopias, todos os sistemas ocos, todas as doutrinas carentes de base sólida. O que mais das vezes falta é a verdadeira fé, a fé produtiva, a fé que abala as fibras do coração, a fé, numa palavra, que transporta montanhas. São árvores cobertas de folhas, porém, baldas de frutos. Por isso é que Jesus as condena à esterilidade, porquanto dia virá em que se acharão secas até à raiz. Quer dizer que todos os sistemas, todas as doutrinas que nenhum bem para a Humanidade houverem produzido, cairão reduzidas a nada; que todos os homens deliberadamente inúteis, por não terem posto em ação os recursos que traziam consigo, serão tratados como a figueira que secou.”

(Do livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, cap. XIX, item 9, de Allan Kardec.)

ESTUDAR KARDEC CONHECER KARDEC

PARA ENTENDER JESUS (Bezerra de Menezes)

EVANGELHO NO LAR E NO CORAÇÃO... PAZ NA HUMANIDADE

Allan Kardec esclarece: “A fé transporta monta-nhas. Parábola da figueira

que secou.”

O Evangelho no Lar é um roteiro simples de oração

familiar, com o objetivo primordial de

espiritualização do ambiente caseiro. Além de proporcionar a evangelização de cada parti-

cipante, atrai para o domicílio a presença de bons

Espíritos e do próprio Jesus. É um momento de recolhimento,

aprendizado e oração, para harmonizar nos-

sa casa e a todos a quem dirigirmos nossas preces.

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P. 6

Deus, que nos auxilia sempre, permite-nos possuir para que aprendamos também a auxiliar. (...) Serve onde estiveres e como puderes, nos moldes da consciência tranquila. Caridade não é tão-somente a divina virtude, é também o sistema contábil do Universo, que nos permite a felici-dade de auxiliar para sermos auxiliados. Um dia, nas alfândegas da morte, toda a bagagem daquilo de que não necessitas ser-te-á confiscada; entretanto; as Leis Divinas determinarão recolhas, com avultados juros de alegria, tudo o que deste do que és, do que fazes, do que sabes e do que tens, em socorro dos outros, transfigurando-te as concessões em valores eternos da al-ma, que te assegurarão amplos recursos aquisitivos no Plano Espiritual. Não digas, assim, que a propriedade não existe ou que não vale dispor disso ou daquilo. Em verdade, devemos a Deus tudo o que temos, mas possuímos o que damos. (...)

Emmanuel

EVOLUÇÃO E EDUCAÇÃO

Educar é tirar do interior. Nada se pode tirar de onde nada existe. É possível desenvolver nossas potências anímicas, porque realmente elas existem no estado latente. A evolução resulta da involução. O que sobe da Terra é o que desceu do céu. A verdade não surge de fora, como em geral se imagina: procede de nós mesmos, “O reino de Deus (que é o da verdade) não se manifestará com expressões externas, por isso que o reino de Deus está dentro de vós.” Educar é extrair do interior e não assimilar do exterior. É verdade parcial, que está em nós, que vai se fundindo gradativamente com a verdade total que a tudo abrange. É a luz própria, que bruxuleia em cada ser, que vai aumentando de intensidade à medida que se aproxima do Foco Supremo, donde proveio. É a vida de cada indivíduo que se aprofunda e se desdobra em possibilidades quanto mais se identifica ele com a Fonte Perene da Vida Universal. “Eu vim a este mundo para terdes vida, e vida em abundância.” O juízo que fazemos de tudo quanto os nossos sentidos apreendem no exterior está invariavelmente de acordo com as nossas condições interiores. Vemos fora o reflexo do que temos dentro. Somos como a semente que traz seus poderes germinativos ocultos no âmago de si própria. As influências externas servem apenas para despertá-los. Educar é evolver de dentro para fora, revelando, na forma perecível, a verdade, a luz e a vida imperecíveis e eternas, por isso que são as características de Deus, a cuja imagem e semelhança fomos criados.

Vinicius

Fonte: VINICIUS. O MESTRE NA EDUCAÇÃO. P. 33 a 34, FEB, 3.ed. 1982 Fonte Apostila do I Fórum da Ação Evangelizadora do RJ)

SÁBADO (de 15h às 17h)

• Grupos de infância a partir de 2 anos

• Grupo de jovens • Grupo de pais e responsáveis

CEBM – EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA

INFANTOJUVENIL E FAMÍLIA

NAS SENDAS DO MUNDO

Você está convidado a conhecer as atividades do SAPSE/CEBM.

Reuniões mensais – 4º sábado, de 8h às 12h

Fonte: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo. ESTUDE E VIVA. (pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz), p. 112, 7ª Edição de bolso, 1993, FEB

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L E I A E M E D I T E

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No Mês de NOVEMBRO

OBRAS INFANTIS E LIVROS DE BOLSO

EM PROMOÇÃO Adquira. Presenteie.

Contribua para a banca de livros usados oferecendo

obras em bom estado.

Muitas vezes perguntas, na Terra, para onde seguirás, quando a morte venha a surgir... Anseias, decerto, a ilha do repouso ou o lar da união com aqueles que mais amas... Sonhas o acesso à felicidade, à maneira da criança que suspira pelo colo materno... Isso, porém, é fácil de conhecer. Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações:

nos compromissos do plano familiar;

nas responsabilidades da vida pública;

no campo dos negócios materiais;

na luta pelo próprio sustento... O dever, no entanto, é impositivo da educação que nos obriga a parecer o que ainda não somos, para sermos em liberdade, aquilo que realmente devemos ser. Não olvides, assim, enobrecer e iluminar o tempo que te pertence.

Não nos propomos nivelar homens e animais; contudo, numa comparação reconhecidamente incompleta, imaginemos seres outros da natureza trazidos ao regime do espírito encarnado na esfera física. O cavalo atrelado ao carro, quando entregue ao descanso, corre à pastagem, onde se refocila na satisfação dos próprios im-pulsos. A serpente, presa para cooperar na fabricação de soro antiofídico, se for libertada, desliza para a toca, onde reconstituirá o próprio veneno. O corvo, detido para observações, quando solto, volve à imundície. A abelha, retida em observação de apicultura, ao desembaraçar-se, torna, incontinenti, à colmeia e ao trabalho. A andorinha engaiolada para estudo, tão logo se veja fora da grade, voa no rumo da primavera. Se desejas saber quem és, observa o que pensas, quando estás sem ninguém; se queres conhecer o lugar que te espera, depois da morte, examina o que fazes contigo mesmo nas horas livres.

Emmanuel

Fonte: XAVIER, Francisco Cândido. JUSTIÇA DIVINA. (pelo Espírito Emmanuel), p.85, FEB, 8ªEdição,1992.

O LUGAR DEPOIS DA MORTE

Manta para bebê

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Prezado Confrade. Nossa Instituição depende de seu Quadro Social para

a consecução de suas finalidades. Se você frequenta nossa Casa há algum tempo e sente vontade de unir-se à nossa família, procure-nos.

“AJUDAR É HONRA QUE NOS COMPETE. ”

Continuamos a contar com você em 2014.

PROGRAMAS ESPÍRITAS NA TV E NA INTERNET

DESPERTAR ESPÍRITA – Lar Fabiano de Cristo

CNT – em rede nacional: domingo / 8h às 8h30 NET – Rio – canal 6 – Quarta/ 20h30 às 21h30 Quinta- feira: 13h30 às

14h30

ALVORADA ESPÍRITA 24 horas de programação com palestras e programas de TV

www.tvalvoradaespirita.com.br

TV MUNDO MAIOR Emissora da Fundação Espírita André Luiz – www.tvmundomaior.com.br

Programa TRANSIÇÃO- a visão espírita para um novo tempo

Rede TV– domingos às 16h15 – www.programatransicaotv.br

NET – canal 20

TVCEI - www.tvcei.com TVCEERJ - http://ceerj.tv/tv http://www.febtv.com.br/ https://soundcloud.com/feb_radio/

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NOVEMBRO / 2014

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 8

REUNIÕES PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL, SEGUIDAS DE PASSES E ÁGUA MAGNETIZADA.

PROGRAMAÇÃO – NOVEMBRO 2014

TERÇA-FEIRA

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO — O LIVRO DOS ESPÍRITOS

DIA HORA TEMAS EXPOSITORES

04 15h Caracteres do homem de bem. Conhecimento de si mesmo LE- questões 918 e 919 Welles Costa

11 15h Dar-se-á àquele que tem. EV- cap. 18: 13 a 16 Maria Teresa Nunes

18 15h Felicidade e infelicidade relativas LE- questões 920 a 933 Maria Ramos Williams

25 15h Poder da fé EV- cap.19: 1 a 7; 11 e 12 Telma Brilhante de Albuquerque

QUINTA-FEIRA

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO — O LIVRO DOS ESPÍRITOS

DIA HORA TEMAS EXPOSITORES

06 19h Instinto e meios de conservação LE- questões 702 a 710 Zita Flora de Almeida

13 19h Dar gratuitamente o que gratuitamente recebestes. EV- cap. 26: 1 a 10 Otavio da Costa Fernandes

20 19h Qualidade da prece EV- cap. 27: 1 a 4 e 22 Lila Bomhoff Silveira

27 19h Gozo dos bens terrenos. Necessário e supérfluo LE- questões 711 a 717 Maria Olegária Costa

DOMINGO

DIA HORA TEMAS EXPOSITORES

02 10h O Passamento Vera Lucia Claudiana da Silva

09 10h Ouvistes o que foi dito: Olho por olho e dente por dente... (Mt 5, 38 a 42) Assaruhy Franco de Moraes

16 10h Em que você está pensando? Denise Duarte Xavier

23 10h Nascer. Morrer. Renascer ainda, Progredir sempre. Tal é a Lei. Carlos Alberto Mendonça

30 10h A parábola do mau rico Eduardo Henrique de Barros Silva

ATIVIDADES NO CEBM

SEGUNDA-FEIRA 18h50min às 20h15min 18h30min às 20h

Reunião de Estudo e Educação da Mediunidade (Privativa) Reunião de Atendimento Espiritual (Privativa)

TERÇA-FEIRA

13h45min às 15h 14h30min às 15h 15h às 16h30min 16h30min às 18h

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Reunião de Atendimento Espiritual (Privativa) Diálogo Fraterno Reunião de Estudos Doutrinários (Pública) Grupo de Estudo: O Livro dos Espíritos

QUARTA-FEIRA

8h às 8h30min 8h30min às 9h 19h às 20h30min 19h às 20h30min 19h às 20h30min

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Encontro para Oração Diálogo Fraterno Grupo de Estudo - Introdução à Doutrina Espírita Grupo de Estudos Básicos da Mediunidade Grupo de Estudo do Evangelho

QUINTA-FEIRA

18h30min às 19h 18h45min às 20h 19h às 20h30min

— — — —

Diálogo Fraterno Reunião de Atendimento Espiritual Direto (Privativa) Reunião de Estudos Doutrinários (Pública)

SEXTA-FEIRA

18h45min às 20h — — —

Reunião de Atendimento Espiritual à distância (Privativa)

SÁBADO

8h às 12h 15h às 17h 17h30min às 19h30min

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Atividade do APSE (4º Sábado) Evangelização Espírita Infantojuvenil e Família Grupo de Estudos Espíritas

DOMINGO

9h30min às 10h 10h às 11h30min 13h45min às 16h30min 9h às 13h30min

Diálogo Fraterno Reunião de Estudos Doutrinários (pública) Caravana - Visita ao Instituto Miguel Pedro (mensal - no 3º domingo) Caravana - Visita ao Centro Espírita Filhos de Deus (mensal - no último domingo)