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O BOLETIM Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes Rua Maia de Lacerda 155 Estácio Rio RJ CEP: 20250-001 - Tel. (21) 2273-9398 Ano 52- Nº 632 JULHO / 2010 Nesta edição! P. 2 Movimento Espírita Expediente Rádio Rio de Janeiro ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P. 3 Lembrete Fraterno: Reflexões sobre os desafios atuais . Kardec esclarece: Missão dos Espíritas (II) ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P. 4 No Mundo do Espe- ranto Expoentes da Codifi- cação: Erasto ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P. 5 Evangelho no Lar Nossas Relações com o Mundo Invisí- vel Cantinho de Chico Xavier: A História da Chave ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P.6 Indicação Fraterna Educação e Infância ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P. 7 Desastres Espirituais Campanhas Perma- nentes Notícias da Livraria Programas Espíritas na TV e na Internet ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; P. 8 Programação das Reuniões públicas Atividades do CEBM Bezerra convida à reflexão FRATERNIDADE Consideremos a Terra de hoje um campo de batalha, no qual a dor campeia desenfreada e as emergências se multiplicam, no que tange às áreas de socorro. Como há escassez de médicos e hospitais especializados, os pacientes são atendidos conforme as possibilidades ambientais. Enquanto os poucos médicos realizam cirurgias impostergáveis, enfermeiros e auxiliares, em ambulatórios improvisados, dão atendimento aos casos de menor gravidade ou mesmo aos que não podem ser removidos, até posterior solução mais adequada... Nas circunstâncias, portanto, não é feito o ideal, o melhor, mas, sim, o possível, o que está ao alcance. O mais importante é não deixar que se percam as vidas que periclitam, e, se possível, evitar-se que os mutilados e em desespero, por falta de assistência, compliquem a própria situação. Transfiramos a questão para a área espiritual. Apesar da claridade mental que domina grande número de pessoas nas várias escolas do Espiritualismo em todas as suas expressões e do Espiritismo em particular, são escassos os homens dispostos ao serviço da vera fraternidade e da caridade em ação libertadora. Discute-se muito e realiza-se pouco. Perde-se largo tempo em verbalismo inoperante, em detrimento da iluminação e do esclarecimento de consciências. Fracio- nam-se os grupos, vencidos pelas vaidades culturais e paixões pessoais, em prejuízo da solidariedade muito apregoada e pouco vivida... Nenhuma censura, porém, de nossa parte. A citação é para ilustrar que, enquanto muitos discutem como distribuir víveres, em banquetes faustosos, numa época de fome, milhares morrem por total escassez de alimentos. É o que sucede neste setor espiritual. Aprendemos com Allan Kardec, e a experiência o de- monstra, especialmente para nós outros desencarnados, quanto à ineficácia de certas práticas fetichistas e que- jandos (*) . Como a morte não muda a ninguém, sabemos que aqueles que conviviam com determinados cultos a que se afervoravam ou cujas práticas temiam mais do que respeitavam, ante a desencarnação não alteraram a forma íntima de ser, permanecendo vinculados aos atavismos que lhes dizem respeito. Católicos, protestan- tes e outros religiosos, após a morte, não se tornam espiritistas ou conhecedores da realidade ultratumular; ao revés, dão curso aos seus credos, reunindo-se em grupos e igrejas afins. É natural, portanto, que os originados das crenças derivadas do sincretismo afro-brasileiro continuem ligados às suas ideações religiosas. Enquanto não luz a verdade em mais amplos círculos de libertação espiritual, valori- zemos o esforço de abnegados seareiros do amor, na ampliação dos horizontes da saúde, da paz e da fraterni- dade entre os homens, “onde quer que se encontrem” (*) VIDE O Livro dos Espíritos questões 551 e 553 Nota do Autor Espiritual Fonte: FRANCO, Divaldo Pereira De Bezerra de Menezes para você . Pelo Espírito Bezerra de Menezes p.98, 2004, Editora DIDIER. Editorial A televisão e os jornais nos mostram ocorrên- cias trágicas, envolvendo pessoas famosas, trazendo, aos menos avisados, um halo de revolta e sentimento de uma justiça punitiva exemplar. Aos espíritas, pela formação recebida através do estudo da obra Kardequiana, cabe uma reflexão mais profunda, em face do conheci- mento que tem dos mecanismos da justiça divina e, principalmente, de sua infalibilidade. Como seres humanos e ainda imersos nas sombras de um mundo de regeneração e pro- vas, a retaliação é o primeiro impulso e quem não concordar com isso, pode ser taxado de conivente com os baixos instintos dos assassi- nos ou com a indiferença social dos corruptos. Mas, não podemos nos esquecer do exemplo que Jesus nos legou, quando liberou a mulher adúltera de seus agressores hipócritas e aler- tou para que ela não pecasse mais. Ela não estava remida do erro de seu adultério, mas ao evitar novo erro, estaria no caminho de poder ir ao encontro de sua responsabilidade. E o que dizer da lição imorredoura que Jesus nos ofereceu, quando implorou ao Pai que per- doasse os seus algozes, porque eles não sabi- am o que estavam fazendo? Em sua suprema dor, o Mestre compreendeu a sanha de seus carrascos, perdoou para que esse gesto os acompanhasse até o dia em que tivessem a necessária compreensão daquele ato insano. Já se ouviu dizer que aos homens é difícil per- doar os crimes hediondos, pois não são Jesus e nem têm a sua grandeza... Mas o próprio Cristo ensinou que os homens eram deuses e podiam fazer tudo aquilo que ele fazia! Se Jesus não tivesse certeza de que, um dia, a aurora do perdão brilharia para todos, não teria deixado, acima de tudo, seu exemplo como incentivo. ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ LUTAS ÍNTIMAS “Peço sempre aos Bons Espíritos que me au- xiliem com as minhas lutas; todos precisamos das dificuldades para crescer... Não devemos orar para que não tenhamos problemas, mas, sim, para que eles não nos embaracem... A luta é necessária. Quem ora com a idéia de se isen- tar das provas ora sem compreensão do espírito da prece...” (Chico Xavier)

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O BOLETIM Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

Rua Maia de Lacerda 155 — Estácio — Rio — RJ CEP: 20250-001 - Tel. (21) 2273-9398 Ano 52- Nº 632 — JULHO / 2010

Nesta edição!

P. 2

Movimento Espírita

Expediente

Rádio Rio de Janeiro

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

P. 3

Lembrete Fraterno: Reflexões sobre os desafios atuais

. Kardec esclarece:

Missão dos Espíritas (II)

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

P. 4

No Mundo do Espe-ranto

Expoentes da Codifi-cação: Erasto

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

P. 5

Evangelho no Lar

Nossas Relações com o Mundo Invisí-vel

Cantinho de Chico Xavier:

A História da Chave

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

P.6

Indicação Fraterna

Educação e Infância

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

P. 7

Desastres Espirituais

Campanhas Perma-nentes

Notícias da Livraria

Programas Espíritas na TV e na Internet

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

P. 8

Programação das Reuniões públicas

Atividades do CEBM

Bezerra convida à reflexão

FRATERNIDADE

Consideremos a Terra de hoje um campo de batalha, no qual a dor campeia desenfreada e as emergências se multiplicam, no que tange às áreas de socorro. Como há escassez de médicos e hospitais especializados, os pacientes são atendidos conforme as possibilidades ambientais. Enquanto os poucos médicos realizam cirurgias impostergáveis, enfermeiros e auxiliares, em ambulatórios improvisados, dão atendimento aos casos de menor gravidade ou mesmo aos que não podem ser removidos, até posterior solução mais adequada... Nas circunstâncias, portanto, não é feito o ideal, o melhor, mas, sim, o possível, o que está ao alcance. O mais importante é não deixar que se percam as vidas que periclitam, e, se possível, evitar-se que os mutilados e em desespero, por falta de assistência, compliquem a própria situação. Transfiramos a questão para a área espiritual. Apesar da claridade mental que domina grande número de pessoas nas várias escolas do Espiritualismo em todas as suas expressões e do Espiritismo em particular, são escassos os homens dispostos ao serviço da vera fraternidade e da caridade em ação libertadora. Discute-se muito e realiza-se pouco. Perde-se largo tempo em verbalismo inoperante, em detrimento da iluminação e do esclarecimento de consciências. Fracio-nam-se os grupos, vencidos pelas vaidades culturais e paixões pessoais, em prejuízo da solidariedade muito apregoada e pouco vivida... Nenhuma censura, porém, de nossa parte. A citação é para ilustrar que, enquanto muitos discutem como distribuir víveres, em banquetes faustosos, numa época de fome, milhares morrem por total escassez de alimentos. É o que sucede neste setor espiritual. Aprendemos com Allan Kardec, e a experiência o de-monstra, especialmente para nós outros desencarnados, quanto à ineficácia de certas práticas fetichistas e que-jandos

(*). Como a morte não muda a ninguém, sabemos

que aqueles que conviviam com determinados cultos a que se afervoravam ou cujas práticas temiam mais do que respeitavam, ante a desencarnação não alteraram a forma íntima de ser, permanecendo vinculados aos atavismos que lhes dizem respeito. Católicos, protestan-tes e outros religiosos, após a morte, não se tornam espiritistas ou conhecedores da realidade ultratumular; ao revés, dão curso aos seus credos, reunindo-se em grupos e igrejas afins. É natural, portanto, que os originados das crenças derivadas do sincretismo afro-brasileiro continuem ligados às suas ideações religiosas. Enquanto não luz a verdade em mais amplos círculos de libertação espiritual, valori-zemos o esforço de abnegados seareiros do amor, na ampliação dos horizontes da saúde, da paz e da fraterni-dade entre os homens, “onde quer que se encontrem”

(*) VIDE O Livro dos Espíritos questões 551 e 553 – Nota do Autor

Espiritual

Fonte: FRANCO, Divaldo Pereira – De Bezerra de Menezes para você . Pelo Espírito Bezerra de Menezes p.98, 2004, Editora DIDIER.

Editorial

A televisão e os jornais nos mostram ocorrên-cias trágicas, envolvendo pessoas famosas, trazendo, aos menos avisados, um halo de revolta e sentimento de uma justiça punitiva exemplar. Aos espíritas, pela formação recebida através do estudo da obra Kardequiana, cabe uma reflexão mais profunda, em face do conheci-mento que tem dos mecanismos da justiça divina e, principalmente, de sua infalibilidade. Como seres humanos e ainda imersos nas sombras de um mundo de regeneração e pro-vas, a retaliação é o primeiro impulso e quem não concordar com isso, pode ser taxado de conivente com os baixos instintos dos assassi-nos ou com a indiferença social dos corruptos. Mas, não podemos nos esquecer do exemplo que Jesus nos legou, quando liberou a mulher adúltera de seus agressores hipócritas e aler-tou para que ela não pecasse mais. Ela não estava remida do erro de seu adultério, mas ao evitar novo erro, estaria no caminho de poder ir ao encontro de sua responsabilidade. E o que dizer da lição imorredoura que Jesus nos ofereceu, quando implorou ao Pai que per-doasse os seus algozes, porque eles não sabi-am o que estavam fazendo? Em sua suprema dor, o Mestre compreendeu a sanha de seus carrascos, perdoou para que esse gesto os acompanhasse até o dia em que tivessem a necessária compreensão daquele ato insano. Já se ouviu dizer que aos homens é difícil per-doar os crimes hediondos, pois não são Jesus e nem têm a sua grandeza... Mas o próprio Cristo ensinou que os homens eram deuses e podiam fazer tudo aquilo que ele fazia! Se Jesus não tivesse certeza de que, um dia, a aurora do perdão brilharia para todos, não teria deixado, acima de tudo, seu exemplo como incentivo.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ LUTAS ÍNTIMAS

“Peço sempre aos Bons Espíritos que me au-

xiliem com as minhas lutas; todos precisamos das dificuldades para crescer... Não devemos orar para que não tenhamos problemas, mas, sim, para que eles não nos embaracem... A luta é necessária. Quem ora com a idéia de se isen-tar das provas ora sem compreensão do espírito da prece...”

(Chico Xavier)

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JULHO / 2010

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 2

NOSSO LAR, O FILME

Acesse: VÍDEO DE BASTIDORES / RENATO PRIETO

http://www.youtube.com/watch?v=YGHsbuQu24E Data de Lançamento: 03/09/2010 Estúdio:

Cinética Filmes e Produções com distribuição Fox Filmes do Brasil – Apoio Federação Espírita Brasileira Informações detalhadas Website: http://www.nossolarofilme.com.br

Expediente

O Boletim

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

Rua Maia de Lacerda, 155, Estácio, Rio de Janeiro — RJ

CEP 20250-001 Tel. (21) 2273-9398

Site: www.bezerramenezes.org.br

Email: [email protected]

Elaboração e Editoração: Equipe da Área de Divulgação do CEBM

Revisão: Lucia Maria Alba da Silva

Periodicidade: Mensal

Tiragem: 150 exemplares

* * * * * * * *

CONSELHO DIRETOR DO CEBM

Área Administrativa:

Lydia Alba da Silva

Área Financeira:

Luiz Raimundo Silva Arruda

Área de Assuntos Doutriná- rios:

Lydia Alba da Silva

Área de Divulgação:

Cybele Silva Gomes

Área de Educação Espírita da Infância, Juventude e Famí- lia:

Lucia Maria Alba da Silva

Área de Assistência e Pro-moção Social Espírita:

Marcia Antonio Frota Correia

RÁDIO RIO DE JANEIRO - 1400 AM

Internet: www.radioriodejaneiro.am.br

Coopere, depositando qualquer valor dentro da sua possibilidade na conta corrente 10.000-5, agência 1699-3, do

Banco Bradesco (nº do banco: 237), em nome da Fundação Cristã - Espírita Cultural Paulo de Tarso (FUNTARSO), Informações complementares podem ser obtidas pelo telefone: (21) 3396-6969 ou pelo site.

A LUTA PELO DIREITO À VIDA

O Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro (CEERJ), em apoio à causa da vida, criou o Serviço de Valorização da Vida, lembrando a

necessidade de uma participação efetiva do Movimento Espírita.

Fonte: www.ceerj.org.br

A Rádio Rio de Janeiro, 1400 AM, transmitindo do Brasil para o mun-do, é um dos meios pelos quais a FUNTARSO, sua operadora, propi-cia a aplicação de sua missão: “Divulgar os postulados cristãos - espíritas e propugnar pela educa-ção, cultura e formação moral e ética do ser humano, através dos meios de comunicação disponíveis.”

AERÓBUS É VISTO NO SUL

Os motoristas que seguiam pela BR 116, em Novo Hamburgo (RS), tiveram uma surpre-sa. Na mesma pista em que transitavam os carros ia também um conhecido: o aeróbus. Era uma réplica especialmente construída para as gravações do longa ―Nosso Lar‖, inspirado no clássico da literatura espírita. Com 14 metros de comprimento e 3 de largura, a réplica estava sendo rebocada por uma carreta para o Rio de Janeiro, onde acontecem as gravações do filme.

A cópia do aeróbus foi construída em madeira, fibra de vidro e acrílico por um artista plástico hamburguense e levou qua-se três meses para ser concluída.

Site do filme: http://nossolarofilme.com.br

(Extraído do Boletim SEI, nº 2168 )

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JULHO / 2010

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

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LEMBRETE FRATERNO

Não se pode colocar dúvida sobre a importância dos tempos que estamos vivendo. A transição está em marcha e a humanidade pressen-te a importância do momento, principalmente se avali-armos as reações cada vez maiores às guerras, à violência urbana e rural, aos desmandos, à miséria e à fome. Está em marcha um importante processo de conscien-tização, procurando responder aos anseios do Mestre, no sentido de ver o progresso, como elemento de melhoria das pessoas. O aprendizado toma novos rumos e Deus tem se tornado, cada vez mais, a fonte de esperança para milhares de homens e mulheres. Infelizmente é preciso ter em conta, que o quadro aqui descrito é uma situação que está longe do equilíbrio, mas mostra-se como uma tendência sem volta...

O crescimento interior do homem está diretamente ligado à sua formação moral, que é a mola que o impulsiona para a descoberta de suas possibilidades de realização. Ninguém pode aspirar seguir o caminho do Pai, sem que antes tenha entendido a necessidade de resolver suas pendências com a Lei Maior, sem que antes tenha buscado em si mesmo, as respostas para uma nova vida...

Não seria outro o sentido do Nazareno, quando disse: ―Necessário vos é nascer de novo‖. A lógica da reencarnação mostra que as oportunidades de rege-neração, de aprendizado, da busca em si mesmo, é um renascer espiritual. O Espiritismo nos ensina o conceito da reencarnação, como forma de nos desvincularmos de vivências comprometidas com o erro e nos abrirmos para pers-pectivas de renovação e trabalho.

Nascer de novo é um imperativo para que o pro-gresso aconteça e, através do ensinamento espírita,

as lições de Jesus assumem outra dimensão quando mostram que, nascer de novo, não é um processo me- cânico onde as almas experimentam muitas vidas em corpos diferenciados

Mas, se avaliarmos a orientação de Kardec, as mui-tas vidas são preciosas oportunidades para aprender-mos, para nos despirmos e vermos que o nascer de novo, não é apenas um processo de retorno à carne, é mais, é renovar o espírito através do aprendizado, dan-do sentido à grandeza da justiça divina, onde não exis-tem penas eternas e sim, vida eterna, com muitas expe-riências enriquecedoras e um sincronizado trabalho de recomposição espiritual.

Os amigos espirituais nos alertam, para a necessi-dade de uma preparação onde todos procurem reforçar a solidariedade, a tolerância, o despojamento e dizem que vamos precisar muito, uns dos outros...

Não existem ameaças do mundo acabar em fogo e destruição, os amigos espirituais fazem um chamamen-to e lembram que a vida tem o seu curso e é orientada para o progresso.

O progresso impõe ajustes e, na medida em que formos desenvolvendo nossa capacidade de melhorar, estaremos tirando a trave de nossos olhos e nos capa-citando a tirar o cisco que incomoda os olhos do nosso semelhante.

O momento é de muita reflexão. É preciso que a formação moral seja priorizada, pois

é no exercício diário das regras áureas ensinadas por Jesus, que poderemos atravessar as turbulências que o momento nos oferece, não que esse seja o passaporte para uma salvação pessoal, mas porque poderemos ajudar aqueles que, fracos e fustigados pelas dores do mundo, vierem a confiar em nós.

ESTUDAR KARDEC CONHECER KARDEC

PARA VIVER JESUS (Bezerra)

Allan Kardec esclarece: MISSÃO DOS ESPÍRITAS (II)

―(...) A beneficência praticada sem ostentação tem duplo mérito. Além de ser caridade mate-rial, é caridade moral, visto que resguarda a suscetibilidade do beneficiado, faz-lhe aceitar o benefício, sem que seu amor-próprio se ressinta e salvaguardando-lhe a dignidade de ho-mem, porquanto aceitar um serviço é coisa bem diversa de receber uma esmola. Ora, con-verter em esmola o serviço, pela maneira de prestá-lo, é humilhar o que o recebe, e, em humilhar a outrem, há sempre orgulho e maldade. A verdadeira caridade, ao contrário, é delicada e engenhosa no dissimular o benefício, no evitar até as simples aparências capa-zes de melindrar, dado que todo atrito moral aumenta o sofrimento que se origina da neces-sidade. Ela sabe encontrar palavras brandas e afáveis que colocam o beneficiado à vontade em presença do benfeitor, ao passo que a caridade orgulhosa o esmaga. A verdadeira ge-nerosidade adquire toda a sublimidade, quando o benfeitor, invertendo os papéis, acha mei-os de figurar como beneficiado diante daquele a quem presta serviço. Eis o que significam estas palavras: ―Não saiba a mão esquerda o que dá a direita.‖

(Do livro ―O Evangelho Segundo o Espiritismo‖, de Allan Kardec, capítulo XIII, item 3, Ed. FEB)

Reflexões sobre os Desafios Atuais

Assaruhy Franco de Moraes

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JULHO/ 2010

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

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www.ceallankardec.org.br/EXPOENTES.htm

NO MUNDO DO ESPERANTO

―La paco de Jesuo estu en la koroj de niaj karaj gefratoj.‖

NECESSIDADE DE UMA LÍNGUA

INTERNACIONAL

Urgia, desse modo, não apenas para o ajuste de humanas cogitações, a criação de uma língua auxiliar que interligasse os territórios do espírito. Um sistema de comunhão que exonerasse os lidadores do avanço intelectual de maiores entraves para o acesso aos tipos mais altos de cultura... Ansiavam milhões de almas pela libertação das algemas linguísticas que lhes mumificavam as expressões. Espíritos habilitados a vôos amplos, nos céus da ciência e da arte, da instrução e da indústria, restringiam-se aos preceitos e ritos mentais dos tratos de gleba em que agiam ou renasciam, sufocados no círculo augusto de parvo vocabulário, quais pássa-ros de majestoso poder, aprisionados na férrea gaiola da insipiên-cia. Grandes comunidades imperiais, quais a Rússia e a Grã-Bretanha, mostravam-se divididas por línguas várias e múltiplos dialetos, afigurando-se como corpos gigantescos em que o san-gue mental circulasse deficiente. E além da paisagem propriamente terrestre, as criaturas liber-tas do carro físico, se excepcionalmente evoluídas, no intervalo das reencarnações necessárias, via de regra não conseguiam transcender a fronteira de realizações dos grupos raciais a que se viam jungidas. Inteligências dos conjuntos asiáticos, africano, ameríndios, latinos, eslavos, saxônios, e de outros agrupamentos permutavam aquisições, imolando cabedais insubstituíveis de tempo. Verificando as imensas dificuldades para o intercâmbio de tribos e povos desencarnados, especialistas espirituais de fonéti-ca, etimologia e onomatopéia empreenderam a formação de um idioma internacional para entendimento rápido nas regiões espa-ciais vizinhas do Globo, multiplicando, em vão, tentames e experi-ências, até que um dos grandes missionários da Luz, consagrado à concórdia, tomou a si o exame e a solução do problema.

CRIAÇÃO DO ESPERANTO ENTRE OS ESPÍRITOS

Novas perspectivas descerram-se, promissoras. Cercando-se de assessores eficientes, o construtor da unifica-ção iniciou dilatados estudos e, conjugando as mais conhecidas raízes idiomáticas de vários povos, concretizou, em quase meio século de trabalho, a sublime realização. Auxiliado pelas nume-rosas equipes de colaboradores que se lhe afinavam com o ideal, o gênio da confraternização humana, que conhecemos por Lázaro Luís Zamenhof, engenhara, com a inspiração divina, o prodígio do Esperanto, estabelecendo-se a instituição de academias respecti-vas, nos planos espirituais conexos às nações mais cultas do Planeta. Do livro ―Esperanto como Revelação‖, pelo Espírito Francisco Valdomiro Lorenz, psicografado por Francisco Cândido Xavier

Os Expoentes da Codificação

ERASTO

Com o respeitável nome de Erasto, cujas comunicações traziam sempre o "cunho incontestável de profundeza e lógica", como disse o próprio Codificador, encontramos duas personalidades, em momentos diferentes da História da Humanidade.

A primeira, afirmativa do próprio Codificador, é de que ele seria discípulo de Paulo de Tarso (O Livro dos Médiuns, cap. V, item 98). A afirmativa tem procedência. Na segunda epísto-la a Timóteo, escrita quando prisioneiro em Roma, relata o Apóstolo dos Gentios: "Erasto ficou em Corinto." (IV,20) Segundo consta na epístola aos Romanos, na saudação final, este mesmo Erasto tinha cargo na cidade, pois se encontra no cap. 16, vers. 23: "Saúda-vos Erasto, tesoureiro da cidade".

Em Atos dos Apóstolos (XIX,22) lemos que Paulo enviou à Macedônia "...dois dos que lhe assistiam, Timóteo e Erasto...", enquanto ele próprio, Paulo, permaneceu na Ásia. Interessan-te observar a proximidade dos dois discípulos de Paulo, pois em O Livro dos Médiuns, cap. XIX, encontramos longa men-sagem assinada por ambos, a respeito do papel do médium nas comunicações (item 225). Juntos no século I da era cristã, juntos na tarefa da Codificação. Ainda em O Livro dos Mé-diuns são de sua lavra os itens 98, cap. V, algumas respostas a perguntas constantes no item 99, itens 196 e 197 do cap. XVI, itens 230 do cap. XX, onde se encontra a célebre frase: "Melhor é repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria errônea." Finalmente, na comunica-ção de nº XXVII.

Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, lê-se várias mensa-gens assinadas por Erasto. A primeira se encontra no cap. I, item 11, a segunda no cap. XX, item 4 e se intitula: Missão dos espíritas, trazendo a assinatura de Erasto, anjo da guarda do médium, aditando oportunamente o Codificador de que o médium seria o sr. d'Ambel.

As demais compõem os itens 9 (Caracteres do verdadeiro profeta) e 10 (Os falsos profetas da erraticidade), ambas datadas de 1862, sendo que na última é o próprio espírito que se identifica como "discípulo de São Paulo", o que igualmente faz no cap. I, item 11 de O Evangelho Segundo o Espiritismo e cap. XXXI, nº XXVII de O Livro dos Médiuns.

A outra referência a esse espírito se encontra na Revista Espírita, ano de 1869, da Edicel, no índice Biobibliográfico, onde é apresentado como tendo sido Thomaz Liber, dito Erasto, médico, filósofo e teólogo alemão, nascido em 1524 e morrido em 1583. Foi professor de Medicina em Heidelberg e de Moral, em Basiléia. No campo da Teologia, combateu o poder temporal da Igreja e se opôs à disciplina calvinista e à ordem presbiteriana. Sua posição lhe valeu uma excomunhão, sob suspeita de heresia, sendo reabilitado algum tempo depois. Suas teorias tiveram muitos partidários, sobretudo na Inglaterra. Legou somas consideráveis aos estudantes po-bres, sendo especialmente respeitado por seus gestos de benemerência. De qualquer forma, o que resta incontestável, segundo Kardec, é que "...era um Espírito superior, que se revelou mediante comunicações de ordem elevadíssima..."(O Livro dos Médiuns, cap. XIX, item 225)

Fonte: www.ceallankardec.org.br/EXPOENTES.htm

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JULHO / 2010

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 5

“Se um homem é a partícula divina da cole-

tividade, o lar é a célula sagrada de todo o edifício da civilização.” Emmanuel

O EVANGELHO NO LAR E NO CORAÇÃO

PAZ NO LAR. PAZ NA HUMANIDADE

Raul Teixeira explica:

A história da chave

Com a saída do chefe da casa e dos filhos mais velhos para o

trabalho e as crianças na escola, Dona Cidália era obrigada, por vezes, a deixar a casa, porque devia buscar lenha.

Aí começou uma dificuldade. Certa vizinha, vendo a casa fechada, ia ao quintal e colhia as

verduras. A boa madrasta preocupou-se. Sem verduras não haveria dinheiro para o serviço escolar. Dona Cidália observou... E ficou sabendo quem lhes subraía os

recursos da horta. Entretanto, repugnava-lhe a idéia de ofender uma pessoa amiga por causa de repolhos e alfaces.

Chamou, então, o Chico e lembrou: ─ Meu filho, você diz que, às vezes, encontra o Espírito de

dona Maria. Peça-lhe um conselho. Nossa horta está desapa-recendo e, sem ela como sustentar o serviço da escola?

Chico procurou o quintal à tardinha, orou e, como das outras vezes a mãezinha apareceu.

Dona Maria então lhe disse: ─ Diga à Cidália que realmente não devemos brigar com os

vizinhos que são sempre pessoas de quem necessitamos. Será então aconselhável que ela dê a chave da casa à amiga que vem talando a horta, sempre que precise ausentar-se, porque desse modo, a vizinha, ao invés de prejudicar, nos ajudará a tomar conta da casa.

Dona Cidália achou o conselho excelente e seguiu a determinação.

Foi assim que a vizinha não mais tocou nas hortaliças, porque passou a responsabilizar-se pela casa inteira.

(Do livro “Lindos casos de Chico Xavier”, de Ramiro Gama).

CASA ONDE NASCEU CHICO XAVIER

NOSSAS RELAÇÕES COM O

MUNDO IMVISÍVEL

Fala-se muito a respeito do Mundo Invisível, ou Espiritual. Qual é a sua localização? José Raul Teixeira responde:

Sim, é verdade. Fala-se muito respeito do Mundo Invisível, do Mundo dos Espíritos, do Além. Em todas as crenças e em todos os tempos, o ser humano teve, fosse por intuição ou pela própria revelação dos Espíritos, a concepção da existência desse lugar para além da Terra.

Houve, contudo, em virtude dos estados de maturidade dos indivíduos e das sociedades por eles formadas, a necessidade de localizar essa região. Assim, tomamos contato com os Campos Eliseos, com o Sheol, com o Hades, onde acreditava-se que viviam os mortos, os Espíritos.

Com os ensinamentos que nos chegaram com o texto de O Novo Testamento, tanto achamos Jesus Cristo afugentando Espíritos atormentadores, aqui, ou dialogando com Espíritos enobrecidos, acolá, que passamos a admitir que tais Espíritos estão por toda parte no seio da humanidade.

Ainda em O Novo Testamento, o Apóstolo Paulo afirma que estamos cercados por nuvens de testemunhas. Em O Livro dos Espíritos, apresentado por AlIan Kardec, o sistematizador do Espiritismo, temos informações de que os Espíritos tanto podem conhecer nossos mais íntimos pensamentos quanto podem influenciar-nos em nossos pensamentos e atos. Isso nos faz crer que estamos imersos num oceano espiritual.

Consideramos, então, que o que distingue o mundo material ou corpóreo do que chamamos Mundo dos Espíritos ou Além são tão só os seus estados de vibração. A matéria propriamente dita impõe uma baixa na frequência com que vibra o Espírito, funcionando como se fosse um abajur, um quebra-luz.

O Mundo dos Espíritos constitui-se no mundo normal primitivo - aqui, o termo primitivo não significa inferior nem atrasado, mas se refere a original, inicial. Dessa maneira, o Além é aqui. Nele estamos todos imersos, os vivos e os mortos, distnciados apenas pelas frequências nas quais se expressam uns e outros.

Fonte: TEIXEIRA. J.Raul. Quando a vida responde. Niterói, Editora Frater, 2010. p.25-26

CANTINHO DE

CHICO XAVIER

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JULHO/ 2010

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

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INDICAÇÃO FRATERNA

‗Servi uns aos outros, cada um segundo

os dons que recebeu.‖ ─ Pedro ( I Pedro 4,10)

Este o caminho para o necessário burilamento: trabalhar, a-prender, sofrer, dar presença e colaboração na Causa do Bem.

* O amor encerra em si as leis do Universo e tudo o que fizer-

mos contra o amor é algo que criamos contra nós mesmos. Aceita, desse modo, no sacrifício a mais alta norma de ação.

Não fujas dos encargos que a Sabedoria da Vida te entregou. Acima de tudo, promove-te, servindo mais.

*

O suor do trabalho confere experiência. A lágrima de aflição acende a luz espiritual. Quando a dor te visite, reflete-lhe a mensagem. Não há sofri-

mento sem significação. Não fosse a prova e ninguém conseguiria entesourar compre-

ensão e discernimento.

* Nos dias de desacertos, ainda quando te reconheças na som-

bra do fracasso, levanta-te, reinicia a tarefa e contempla, de novo a bênção do Sol, na convicção de que o erro superado

nos ensina indulgência, amolecendo-nos o coração, a fim de que venhamos a entender e desculpar as faltas possíveis dos semelhantes. Mesmos nas crises que te estrangulam a sensi-bilidade, sê fiel ao ideal de servir e não esmoreças.

* Não esperes por descanso externo, quando não tiveres a

paz dentro de ti. Haja o que houver, não te interrompas, na tarefa em exe-

cução, para ouvir sarcasmo ou censura. Oferece o melhor de ti aos que te compartilham a estrada, e, conservando a cons-ciência tranquila, trabalha sempre, lembrando, a cada momen-to, que, assim como o fruto fala da árvore, o serviço é a tes-temunha do servidor.

Emmanuel

FONTE: XAVIER, Francisco, Cândido. Ceifa de Luz, 4.ed.

1996. FEB.cap. 14 Fonte: XAVIER, Francisco Cândido, Livro da Esperança ,

12.ed., 1992, EDIÇÃO CEC - Comunhão Espírita Cristã. Cap. 36

EDUCAÇÃO E INFÂNCIA Camilo

―A tarefa não é tão difícil quanto vos possa parecer. Não

exige o saber do mundo. Podem desempenhá-la assim o ignorante como o sábio, e o Espiritismo lhe facilita o desempe-nho, dando a conhecer a causa das imperfeições da alma humana.‖ ( O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap.XIV, item 9 § 7)

―O espírito que renasce em novo corpo carnal tem por me-

ta aprimorar-se, estando para tanto com os pais e outros seres adultos a incumbência de conduzi-lo, de orientá-lo na vida para a Vida, instruí-lo para superar a própria ignorância, de libertá-lo das trevas para arremessá-lo à Luz de Deus, e tudo isto é o que se chama educação.

Lastimável é que, na grande maioria dos casos, os indiví-duos que recebem o espírito na fase infantil e que têm o dever de norteá-lo pela vida, não se apercebem da sua espiritual realidade. (...)

A infância bem educada dará ensejo à juventude bem es-truturada, em termos gerais, o que produziria o surgimento de uma sociedade de adultos capaz de cultivar e cultuar a honra-dez, o trabalho, a honestidade, a fraternidade e a fé robusta, porque amparada pela razão e pelo altanado sentimento.

Com base nesses dados indaga, sim, sobre as mais varia-das questões que envolvam a infância, no que tange à educa-ção, porém não te detenhas a receber respostas e refazer perguntas, sem que saias da tua acomodação para começar a ação necessária, ou sem que te ponhas a trabalhar, denoda-damente, dentro do teu próprio lar, para minorar ou resolver problemas que já podes minorar ou resolver no teu círculo familiar.

Não te acomodes em indagar por indagar, pois assim

fazem muitos. Reflete sobre o que te ensinam filosofias e ciências do homem, contudo, não percas de tua mira os ensinamentos do Espiritismo, bem como as suas propostas de educação legitimamente cristã, uma vez que sabes que teu filho, momentaneamente na fase infantil, não passa de

um filho de Deus, como tu mesmo, carecendo, hoje, do teu concurso de pai ou de mãe, de parente ou de professor, de amigo, de vizinho ou de autoridade pública, para que o mundo cresça para o Pai Criador através dele, após ter vivido uma infância iluminada pelo teu amor.‖

Fonte: Camilo (Espírito). Desafios da Educação, psi-cografia de José Raul Teixeira. Niterói, RJ: Fráter Li-vros Espíritas, 1995.

EDUCAÇÃO ESPÍRITA DA INFÂNCIA, JUVENTUDE E FAMÍLIA

Você está convidado a conhecer as atividades do SAPSE/CEBM.

Reuniões mensais – 4º sábado, de 8h às 12h

SÁBADOS das 14h30 às 17h

• Grupos de infância a partir de

2 anos • Grupo de juventude • Grupo de pais e respon-

sáveis

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PROGRAMAS ESPÍRITAS NA TV E NA INTERNET

DESPERTAR ESPÍRITA – Lar Fabiano de Cristo

CNT – em rede nacional: domingo / 8h às 8h30 NET – Rio – canal 6 – Quarta/ 20h30 às 21h30 Quinta- feira: 13h30 às 14h30

ALVORADA ESPÍRITA

24 horas de programação com palestras e programas de TV www.tvalvoradaespirita.com.br

TV MUNDO MAIOR Emissora da Fundação Espírita André Luiz – www.tvmundomaior.com.br

Programa TRANSIÇÃO- a visão espírita para um novo tempo

Rede TV – domingos às 15h – www.programatransicaotv.br

TVCEI - www.tvcei.com TVCEERJ - http://ceerj.tv/tv

Desastres Espirituais

A faculdade mediúnica não pode, assim, responsabili-zar-se pela atitude daqueles que a utilizam nos atos de ignorância e superstição, maldade e fanatismo.”

O desenvolvimento prematuro de faculdades mediúnicas, tentando forçar sua floração espontânea, é desaconselhável por todos os títulos. O despreparo espiritual e doutrinário, evangélico e moral, pode ocasionar desastres imprevisíveis para a Alma. Ao invés do desenvolvimento, precipitado, da mediunidade, outras medidas são aconselháveis. O conhecimento doutrinário e evangélico. A frequência a reuniões de estudo. O engajamento em tarefas de assistência social.

* Desastres espirituais, com reflexos na estruturas íntimas da Alma, prejudicam mais do que retrocessos financeiros. O médium despreparado pode dar rumo infeliz à sua atividade, utilizando-a “nos atos de ignorância e superstição, maldade e fanatismo.”

Exploração das entidades, impedindo-lhes a libertação. Utilização da mediunidade para assuntos inúteis. Comercialização da prática mediúnica.

* O imperativo maior é a construção espiritual, para quem renasce na Terra com recursos mediúnicos. Os dons espirituais têm objetivos divinos. Aquisição de virtudes. Melhoria constante do sentimento. Progresso sob o ponto de vista da cultura espiritual.

Emmanuel

Emmanuel

Os valores do Espírito, sobrepondo-se aos interesses mundanos, constituem defesa para a Alma em qualquer tempo, situação e lugar.

* Médium algum se perderá nas vielas do desequilíbrio se estabelecer para si mesmo um programa de renovação. Exercício da renúncia. Muita paciência ante as incompreensões que lhe surjam no caminho. Capacidade de perdoar, por maior que seja a ofensa. Cultivo da esperança ─ “por divina claridade da certeza” ─ como diz Emmanuel, em meio aos obstáculos mais

difíceis e ásperos.

* O jugo é suave e o fardo é leve para o companheiro da mediunidade que se apóie no estudo, no trabalho, na oração constante, na humildade.

Martins Peralva

FONTE: PERALVA, M. Mediunidade e Evolução, cap. 12, 7ª Edição, 1995, FEB

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

“O desequilíbrio exterior, em última análise, é sem-pre correspondente à nossa própria desarmonia interior, residindo em nós. Portanto, a decisão de concretizar a renovação íntima.”

Fonte: Além do Horizonte. Pelo Espírito Hammed

Fonte: PERALVA, Martins, Estudando a Mediunidade, Cap. II, 15ª Edição, 1991, FEB

O CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES e você!!! CAMPANHAS PERMANENTES

Cobertores (infantil e adulto)

Fraldas Infantis (descartáveis e de tecido)

Casacos de lã (feminino e masculino)

Roupas de cama, mesa e banho

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PARTICIPE. DIVULGUE!

NOVOS SÓCIOS CONVITE

Prezado Confrade. Nossa Instituição depende de seu Quadro Social para a consecução de suas finalidades. Se você frequenta nossa Casa há algum tempo e sente vontade de unir-se à nossa

família de estudos, procure-nos. ―AJUDAR É HONRA QUE NOS COMPETE.‖

Contamos com você em 2010.

Mês de JULHO Sugestões de

Leitura

OBRAS DO IRMÃO X

Visite a Livraria

do Centro

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REUNIÕES PÚBLICAS DE ESTUDOS DOUTRINÁRIOS, SEGUIDAS DE PASSES E ÁGUA MAGNETIZADA.

PROGRAMAÇÃO

TERÇA-FEIRA

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO — O LIVRO DOS ESPÍRITOS

DIA HORA TEMA EXPOSITOR (A)

06 15h O sacrifício mais agradável a Deus ESE – cap. 10: 7 e 8 Welles Costa

13 15h Guerras. Assassínios. Duelo.Pena de morte LE - questões 742 a 765 Paulo Hobaica

20 15h O argueiro e a trave do olho ESE – cap.10: 9 e 10 Maria Ramos Williams

27 15h Não julgueis para não serdes julgado ESE – cap. 10: 11 a 13 Katia Cristina Silvestre

QUINTA-FEIRA

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO — O LIVRO DOS ESPÍRITOS

DIA HORA TEMA EXPOSITOR (A)

01 19h Os Espíritos durante os combates LE – questões 541 a 548 Vera Lucia Claudiana da Silva

08 19h Pactos. Poder oculto. Talismãs. Feiticeiros LE– questões 549 a 557 Aimar Greco

15 19h Parábola do Bom Samaritano ESE – cap. 15: 1 a 3 Lila Bomhoff Silveira

22 19h Fora da caridade não há salvação. Neces-sidade da caridade.

ESE – cap. 15: 4 a 9 Zita Flora de Almeida

29 19h OBRA: DEVASSANDO O INVISÍVEL

Psicografia de Yvonne do Amaral Pereira

Capítulos 4 a 7 Telma Brilhante de Albuquerque

DOMINGO

OBRAS: NOSSO LAR (André Luiz) - TEMAS DOUTRINARIOS ( I )

DIA HORA TEMA EXPOSITOR (A)

04 10h O MUNDO DE REGENERAÇÃO TEMAS DOUTRINÁRIOS ( I ) Assaruhy Franco de Moraes

11 10h ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS OBRA: NOSSO LAR – CAP. 8 Eduardo Henrique de Barros Silva

18 10h PROBLEMA DE ALIMENTAÇÃO OBRA: NOSSO LAR – CAP. 9 Sergio Rodrigues

25 10h NO BOSQUE DAS ÁGUAS OBRA: NOSSO LAR – CAP. 10 Carlos Alberto Mendonça

ATIVIDADES NO CEBM

SEGUNDA-FEIRA 18h50min às 20h15min 18h30min às 20h

— —

Reunião de Estudo e Educação da Mediunidade (Privativa) Reunião de Atendimento Espiritual (Privativa)

TERÇA-FEIRA 13h15min às 14h45min 13h45min às 15h 14h30min às 15h 15h às 16h30min 16h30min às 17h 16h30min às 18h

— — — — — —

Curso de Esperanto (Leitura de ―LA EVANGELIO LAŬ SPIRITISMO‖ e ―DE FRANCISKO EL ASIZO POR VI‖

Reunião de Atendimento Espiritual (Privativa) Diálogo Fraterno Reunião de Estudos Doutrinários (Pública) Diálogo Fraterno Grupo de Estudo: O Livro dos Espíritos

QUARTA-FEIRA 8h às 8h30min 8h30min às 9h 19h às 20h30min 19h às 20h30min 19h às 20h30min

— — — — —

Encontro para Oração Diálogo Fraterno Grupo de Estudo - Introdução à Doutrina Espírita Grupo de Estudos Básicos da Mediunidade Grupo de Estudo - O Evangelho Segundo o Espiritismo

QUINTA-FEIRA 17h às 18h30min 18h30min às 19h 18h45min às 20h 19h às 20h30min

— — — —

Curso de Esperanto Diálogo Fraterno Reunião de Atendimento Espiritual Direto (Privativa) Reunião de Estudos Doutrinários (Pública)

SEXTA-FEIRA 8h às 8h30min 8h30min às 9h 18h45min às 20h

— — —

Encontro para Oração Diálogo Fraterno Reunião de Atendimento Espiritual à distância (Privativa)

SÁBADO 8h às 12h 15h às 17h 17h30min às 19h30min

— — —

Atividade do SAPSE (4º Sábado) Educação Espírita Infantojuvenil e Família Grupo de Estudos Espíritas

DOMINGO 10h às 11h30min 13h45min às 16h30min 13h45min às 16h30min

—— —

Reunião de Estudos Doutrinários (pública)

Caravana - Visita ao Instituto Miguel Pedro (mensal - no 3º domingo) Caravana - Visita ao Centro Espírita Filhos de Deus ( mensal - no último domingo)