o atrativo da missa tridentina - por cardeal stickler.doc

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  • 7/25/2019 O Atrativo da Missa Tridentina - por Cardeal Stickler.doc

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    "O Atrativo da Missa Tridentina" - por Cardeal SticklerPax et bonum!

    O texto que segue coneci-o um bom tempo #e data de $%%&' em espanol( Por n)o terencontrado nenuma tradu*)o dele para o portugu+s #embora possa , existir' tradui-o e

    posto-o agora(

    O autor

    O Cardeal Al.ons Stickler pre.eito em/rito do Arquivos e da 0iblioteca do 1aticano /normalmente discreto( 2em tanto durante sua viagem 3 regi)o de 2ova 4orque em maio de$%%&( 2um discurso numa con.er+ncia organiada pelo ChristiFidelesdo Pe( 5on Perricon epelo Keep the Faithde 6o7ard 8als o Cardeal denunciou os Cat9licos dentro do rebanoque minaram a 4gre,a : e no .im da terceira parte de seu discurso deixou claro sua vis)o deque a "Missa da Comiss)o ;it

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    ritos que , existiam por pelo menos B anos( Portanto o mais correto / camar este Missalde ;iturgia do Papa S)o Pio 1(

    F e Liturgia. O sacrifcio da Missa, centro da iturgia cat!ica

    Iesde o in>cio mesmo da 4gre,a a ./ e a ;iturgia t+m permanecido intimamente conectadas(

    Nma clara prova disto pode-se encontrar no pr9prio Conc>lio de Trento( =ste Conc>lio declarousolenemente que o sacri.>cio da Missa / o centro da ;iturgia Cat9lica em oposi*)o 3 eresiade Martino ;utero que negava que a Missa .osse um sacri.>cio( Sabemos a partir daist9ria do desenvolvimento da K/ que esta doutrina .oi .ixada com autoridade peloMagist/rio no ensinamento dos Papas e Conc>lios(Tamb/m sabemos que na totalidade da 4gre,a e especialmente nas igre,as orientais a K/ .oio .ator mais importante para o desenvolvimento e a .orma*)o da liturgia particularmente nocaso da Missa( =xistem argumentos convincentes neste sentido desde os primeiros s/culos da4gre,a( O Papa Celestino 4 escreveu aos bispos da lia no ano de BBE " Legem credendi,lex statuit supplicandi" o que posteriormente se expressou comumente pela .raseE "lexorandi, lex credendi" #a lei da ora*)o / a lei da ./'( As 4gre,as Ortodoxas conservaram a K/atrav/s da liturgia( 4sto / muito importante porque na liostivemos ambas doutrinais e disciplinares(=m alguns conc>lios n)o ouveram declara*?es ou decis?es disciplinaresQ e o inverso ouvealguns conc>lios sem declara*?es doutrinais com declara*?es somente disciplinares( Muitosdos conc>lio do Oriente depois do de 2ic/ia trataram apenas de quest?es de ./(O 44 Conc>lio de Toulon do ano de J%$ .oi um Conc>lio estritamente oriental paradeclara*?es e decis?es exclusivamente disciplinares porque as 4gre,as Orientais tinam sidodeixadas de lado nos conc>lios precedentes( =ste atualiou a disciplina para as igre,as

    orientais especialmente para a de Constantinopla(4sto / importante porque no Conc>lio de Trento temos claramente ambosE cap>tulos e cRnonesque pertencem exclusivamente 3 ./ e em quase todas as sess?es depois dos cap>tulosteol9gicos e cRnones quest?es disciplinares( =m todos os cRnones teol9gicos temos adeclara*)o de que qualquer um que se opona 3s decis?es .ique exclu>do da comunidadeE"anathema sit"(Por/m o Conc>lio nunca declara excomungado por ra?es puramente disciplinares as san*?esdo Conc>lio s)o apenas para as declara*?es doutrinais(

    O &oncio de Trento e a Missa

    Tudo isto / importante para nossas atuais re.lex?es( 5 mostramos a conex)o entre ./ eora*)o #liturgia' e especialmente entre ./ e a .orma mais elevada da liturgia o culto comum(=sta liga*)o tem sua express)o clssica no Conc>lio de Trento que tratou do assunto em tr+ssess?esE a 444 #de outubro de $&&$' a #de ,ulo de $&JB' e especialmente a 44#de setembro de $&JB' que produ os cap>tulos e cRnones dogmticos do Santo Sacri.>cio daMissa(=xiste ademais um decreto especial concernente 3quelas quest?es que devem serobservadas e evitadas na celebra*)o da Missa(=sta / uma declara*)o clssica e .undamental autoriada e o.icial do pensamento da 4gre,asobre o tema(O decreto considera primeiramente a naturea da Missa( Martino ;utero tina negado de.orma clara e pcio( verdade que para n)o perturbar o .iel comum os re.ormadores n)o eliminaramimediatamente aquelas partes da Missa que re.letiam a verdadeira K/ e que se opunam a

    suas novas doutrinas( Por exemplo mantiveram a eleva*)o da 69stia entre o Sanctuseo Benedictus #2TE o Sanctusera cantado apenas at/ o primeiro Hosanna( OBenedictuss9 secantava ap9s a Consagra*)o'(

    http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_letters/documents/hf_jp-ii_apl_02051995_orientale-lumen_po.htmlhttp://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_letters/documents/hf_jp-ii_apl_02051995_orientale-lumen_po.html
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    Para ;utero e seus seguidores o culto consistia principalmente na prega*)o como meio deinstru*)o e edi.ica*)o intercalado por ora*?es e inos( Deceber a Santa Comun)o eraapenas um epis9dio secundrio( ;utero todavia mantina a presen*a de Cristo no p)o nomomento de sua recep*)o mas negava .irmemente o Sacri.>cio da Missa( Para ele o altar,amais podia ser um lugar de sacri.>cio( A partir desta nega*)o podemos entender os errosconsequentes na liturgia protestante que / completamente di.erente da liturgia da 4gre,a

    Cat9lica( Tamb/m podemos entender por que o Conc>lio de Trento de.iniu aquela parte da K/Cat9lica que di respeito 3 naturea do Sacri.>cio =ucar>sticoE / uma .or*a salvadora real( 2osacri.>cio de 5esus Cristo o sacerdote substitui o pr9prio Cristo( Como resultado de suaordena*)o ele / um verdadeiroalter Christus(Mediante a Consagra*)o o p)o se trans.orma no Corpo de Cristo e o vino em seu Sangue(=sta realia*)o de seu sacri.>cio / a adora*)o a Ieus(O Conc>lio especi.ica que este n)o / um novo sacri.>cio independente do sacri.>cio cio no qual Cristo se .a presente de .orma incruenta de talmaneira que seu Corpo e seu Sangue est)o presentes em substRncia permanecendo sob aapar+ncia de p)o e vino( Portanto n)o existe um novo m/rito sacri.ical( 2a verdade / o.ruto in.inito do sacri.>cio cruento da Cru que / constantemente aplicado ou realiado por5esus Cristo na Missa(Iisto deriva que a a*)o do sacri.>cio consiste na Consagra*)o( O O.ert9rio #pelo qual o p)o e o

    vino s)o preparados para a Consagra*)o' e a Comun)o s)o partes constitutivas da Missamas n)o essenciais( A parte essencial / a Consagra*)o pela qual o sacerdote in personaChristie da mesma maneira pronuncia as palavras consecrat9rias de Cristo(Iesta maneira a Missa n)o / e n)o pode ser a simples celebra*)o da Comun)o e nem Uamera a*)o deV uma simples pessoa que represente a Cristo e do mesmo modo pronuncie aspalavras de consagra*)o de Cristo(Consequentemente a Missa n)o / e n)o pode consistir simplesmente numa celebra*)o deComun)o ou numa simples recorda*)o ou memorial do sacri.>cio da Cru mas consiste notornar verdadeiro e presente este mesmo sacri.>cio da Cru ra)o pela qual podemosentender que a Missa / uma renova*)o e.etiva do sacri.>cio da Cru( essencialmente umaadora*)o a Ieus o.erecida somente a ele( =sta adora*)o inclui outros elementosE louvora*)o de gra*as por todas as gra*as recebidas dor pelos pecados cometidos stulos e cRnonesda Sess)o 44 do Conc>lio de Trento(

    An'te(as do &oncio de Trento

    Iesta naturea teol9gica .undamental da Missa derivam vrias consequ+ncias( =m primeirolugar o Canon Miss(2a liturgia romana sempre ouve um lio de Trento estabeleceu expressamente no cap>tulo 41 que este CRnon est livre deerros que n)o cont/m nada que n)o se,a ceio de santidade e piedade e nada que n)o eleveos .i/is a Ieus( =st composto sobre a base das pr9prias palavras de nosso Senor atradi*)o dos ap9stolos e as normas dos papas santos( O cRnone J do cap>tulo 41 amea*a com aexcomun)o aqueles que sustentam que o Canon Misscont/m erros e portanto deva serabolido(2o Cap>tulo 1 o Conc>lio estabeleceu que a naturea umana requer sinais exteriores paraelevar o esp>rito 3s coisas divinas( Por essa ra)o a 4gre,a introduiu certos ritos e sinaisE aora*)o silenciosa ou vocal as b+n*)os as velas o incenso os paramentos etc( Muitos destessinais t+m sua origem em prescri*?es apost9licas ou na tradi*)o(Atrav/s destes sinais vis>veis de ./ e piedade acentua-se a naturea do sacri.>cio( Os sinais.ortalecem e estimulam os .i/is a meditarem sobre os elementos divinos contidos no sacri.>cioda Missa( Para proteger esta doutrina o cRnone @ amea*a com a excomun)o aquele queconsiderar que estes sinais exteriores induem 3 impiedade e n)o 3 piedade( =ste / umexemplo do que tratei pouco acimaE esta classe de declara*)o com o cRnone de san*?es temmormente um signi.icado teol9gico e n)o apenas um sentido disciplinar(2o Cap>tulo 14 o Conc>lio destaca o dese,o da 4gre,a de que todos os .i/is presentes na Missa

    recebam a Santa Comun)o por/m estabelece que se somente o sacerdote que celebra aMissa recebe a Sagrada Comun)o n)o se pode camar esta Missa de privada e que por istodeva ser criticada ou proibida( 2este caso os .i/is recebem a Comun)o espiritualmente e

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    al/m disso todos os sacri.>cios o.erecidos pelo sacerdote como ministro pstico de Cristo( Consequentemente oCRnone H amea*a com excomun)o todos aqueles que disserem que tais Missas s)o il>citase portanto devem ser proibidas #outra assevera*)o teol9gica'(

    Trento e o Lati(. O si)ncio.

    O Cap>tulo 1444 est dedicado 3 linguagem particular do culto na Missa( Sabe-se que no cultode todas as religi?es se usa uma l>ngua sagrada( Iurante os primeiros tr+s s/culos da 4gre,aCat9lica Domana o idioma era o grego que era a l>ngua mais comumente usada no mundolatino( A partir do s/c( 41 o latim trans.ormou-se no idioma comum do 4mp/rio Domano( Olatim permaneceu durante s/culos na 4gre,a Cat9lica Domana como l>ngua do culto( Muitonaturalmente o latim era tamb/m o idioma do rito Domano em seu ato .undamental do cultoEa Missa( Assim permaneceu inclusive depois que o latim .oi sendo substitu>do pela linguagemviva das vrias l>nguas romRnicas(= cegamos 3 quest)oE por que o latim e n)o outra alternativaW DespondemosE a IivinaProvid+ncia estabelece at/ as quest?es secundrias( Por exemplo Palestina #5erusal/m' / olugar da Deden*)o de 5esus cristo( Doma / o centro da 4gre,a( Pedro n)o nasceu em Doma ele.oi a Doma( Por qu+W Porque era o centro do ent)o 4mp/rio Domano ou se,a do mundo( =ste

    / o .undamento prtico da propaga*)o da K/ pelo 4mp/rio Domano somente uma quest)oumana um quest)o ist9rica mas na qual certamente participa a Iivina Provid+ncia(Nm processo semelante pode se ver inclusive em outras religi?es( Para os mu*ulmanos aantiga l>ngua rabe est morta e n)o obstante continua sendo a linguagem de sua liturgiade seu culto( 2o caso dos indus trata-se do sRnscrito #2TE pode-se citar tamb/m o pli parao 0udismo'(Ievido 3 sua liga*)o obrigat9ria com o sobrenatural o culto naturalmente requer sua pr9prialinguagem religiosa que n)o deve ser uma "vulgar"(Os padres do Conc>lio sabiam muito bem que a maioria dos .i/is que participavam da Missan)o entendiam o latim e nem podiam ler tradu*?es( eralmente eram anal.abetos( Os padrestamb/m sabiam que a Missa cont/m uma parte de ensinamento para os .i/is( 2)o obstanteeles n)o concordaram com a opini)o dos protestantes de que era necessrio celebrar a Missasomente na l>ngua verncula( Para instruir os .i/is o Conc>lio ordenou que se mantivesse em

    todo o mundo o antigo costume do cuidado para com as almas atrav/s da explica*)o domist/rio central da Missa aprovada pela Santa 4gre,a Domana m)e e mestra de todas asigre,as(O cRnone % amea*a com a excomun)o os que a.irmarem que a l>ngua da Missa deve serapenas a l>ngua verncula( notvel que tanto no cap>tulo como no cRnone do Conc>lio deTrento se reca*a somente a exclusividade da l>ngua "vulgar" nos ritos sagrados( Por outrolado deve se levar em conta mais uma ve que estas distintas normativas conciliares n)ot+m apenas carter disciplinar( 0aseiam-se nos .undamentos doutrinais e teol9gicos queenvolvem a pr9pria K/(As ra?es desta preocupa*)o podem ser vistas primeiramente na rever+ncia devida aomist/rio da Missa( O decreto seguinte sobre o que se deve observar e evitar na celebra*)o daMissa estabeleceE "A irrever+ncia n)o pode separar-se da impiedade"( A irrever+ncia sempreimplica impiedade( Al/m disso o Conc>lio dese,ou salvaguardar as id/ias expressas na Missa ea precis)o da l>ngua latina protege o conteveis erros causadospela imprecis)o lingu>stica(Por estas ra?es a 4gre,a sempre de.endeu a l>ngua sagrada e inclusive em /poca maisrecente Pio 4 declarou que esta l>ngua deveria ser non vulgaris(Por estas mesmas ra?es o cRnone % estabelece a excomun)o dos que a.irmarem que deveser condenado o rito da 4gre,a Domana no qual uma parte do CRnon e as palavras daconsagra*)o se,am pronunciadas silenciosamente( 4nclusive o sil+ncio tem um.undo teol9gico(

    A *ida e o e+e(%o dos (inistro do cuto

    Kinalmente no primeiro cRnone do decreto da re.orma na Sess)o 44 do Conc>lio de Trento

    encontramos outras normativas que t+m um carter parcialmente disciplinar mas quetamb/m completam a parte doutrinria posto que nada / mais adequado para orientar osque participam do culto numa compreens)o mais pro.unda do mist/rio do que a vida e o

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    exemplo dos ministros do culto( =stes ministros devem modelar sua vida e conduta nestainten*)o que deve re.letir-se em suas vestes sua postura sua linguagem( =m todos estesaspectos devem aparecer dignos umildes e piedosos( Tamb/m devem evitar inclusive as.altas leves posto que em seu caso estas deveriam ser consideradas graves( Os superioresdevem exigir aos ministros sagrados o viver .undamentalmente de acordo com toda a tradi*)odo comportamento clerical apropriado(

    A Missa de So -io V e a de -auo VI

    Agora podemos apreciar e entender melor o .undo e o .undamento teol9gicos das discuss?ese normativas do Conc>lio de Trento no que di respeito 3 Missa como culminRncia da Sagrada;iturgia( uer dier o atrativo teol9gico da Missa Tridentina se pode compreender emcontraposi*)o e como resposta ao grave desa.io do Protestantismo e n)o somente em rela*)oa este per>odo especial da ist9ria mas tamb/m como pauta de re.er+ncia para a 4gre,a e.rente 3 De.orma ;itlio 1aticano 44/ o de Missa da Comiss)o ;itlio e a da Comiss)o;itcio baseada nas discuss?es teol9gicas e as normasespec>.icas do Conc>lio( A Missa de Paulo 14 #tamb/m camada assim porque a Comiss)o;itvel a nova liturgia cat9lica ao cultoprotestante( =videntemente / necessrio veri.icar o real signi.icado deste comentrio postoque todas as declara*?es o.iciais de Paulo 14 inclu>da sua excelente enc>clicaeucar>stica "Msterium Kidei" em $%J& emanada antes da .inalia*)o do Conc>lio assim comoo "Credo do Povo de Ieus" demonstram uma per.eita ortodoxia( =nt)o como se podemexplicar estas declara*?es opostasWIentro desta mesma lina podemos tratar de compreender a nova posi*)o do altar e dosacerdote( Ie acordo com os bem .undados estudos do Monsenor Xlaus amber #2TE duasobras .oram traduidas por mim' a respeito da posi*)o do altar nas antigas bas>licas de Domae outros lugares o crit/rio para a anterior posi*)o n)o era que deviam olar para aassembleia que rende culto mas sim olar para o ;este que era o s>mbolo de Cristo como solnascente a quem se devia render culto( A posi*)o completamente nova do altar e dosacerdote olando para a assembleia algo previamente proibido o,e expressa a Missa comoum encontro comunitrio(=m segundo lugar na antiga liturgia o CRnon / o centro da Missa como sacri.>cio( Ie acordocom o testemuno do Conc>lio de Trento o CRnon reconstr9i a tradi*)o dos ap9stolos e estavasubstancialmente completo na /poca de reg9rio Magno no ano J(A 4gre,a Domana nunca teve outros cRnones( 4nclusive no que di respeio ao " Mysterium idei"na .9rmula da Consagra*)o temos evid+ncias desde 4noc+ncio 444 #2TE papa do .im do s/c( 44at/ meados do s/c( 444' explicitamente na cerimYnia de investidura do Arcebispo de ;i)o(2)o sei se a maioria dos re.ormadores da liturgia conecem este .ato( S)o Toms de Aquinonum artigo especial ,usti.ica este "Mysterium idei"( = o Conc>lio de Kloren*a con.irmou

    explicitamente o "Mysterium idei" na .9rmula da Consagra*)o(2o entanto este "mysterium idei" .oi eliminado das palavras da consagra*)o originadas nanova liturgia( Por qu+W

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    Tamb/m se autoriam novos cRnones( O segundo deles que n)o menciona o carter sacri.icalda Missa por seu m/rito de ser o mais breve praticamente suplantou o antigo CRnon Domanoem todas as partes(Iaqui se entende que se tena perdido o pro.undo discernimento teol9gico outorgado peloConc>lio de Trento(O mist/rio do Sacri.>cio Iivino / atualiado em cada rito se bem que de maneira di.erente(

    2o caso da Missa ;atina este mist/rio .oi en.atiado pelo Conc>lio Tridentino com a leiturasilenciosa do CRnon em latim( 4sto .oi descartado na nova Missa pela proclama*)o do CRnonem vo alta(=m terceiro lugar a re.orma do 1aticano 44 destruiu ou alterou o signi.icado de grande partedo rico simbolismo da liturgia #se bem que se mant/m nos ritos orientais'( A importRnciadeste simbolismo .oi destacada pelo Conc>lio de Trento((( =ste .ato .oi deplorado inclusive porum psicanalista ateu muito conecido que camou o Conc>lio 1aticano 44 de "Conc>liodos uarda-livros" #2TE ou dos contadores escrituradores escribas colecionadores n)oentendi bem o sentido'(

    Vugaria"o da MissaO ati( de*e se conser*ar

    6 um princ>pio teol9gico completamente destru>do pela re.orma litlio de Trento como pelo Conc>lio 1aticano 44 depois de uma longa e s9briadiscuss)o #eu assisti e posso con.irmar que as claras resolu*?es do texto .inal da Constitui*)odo Conc>lio o rea.irmavam substancialmente'( O princ>pioE o latim deve ser preservado noDito ;atino(Como no Conc>lio de Trento tamb/m no 1aticano 44 os padres do Conc>lio admitiram a l>nguaverncula mas apenas como uma exce*)o(Mas para a re.orma de Paulo 14 a exce*)o se tornou regra exclusiva( As ra?es teol9gicasestabelecidas em ambos os Conc>lios para manter o latim na Missa podem se ver agora,usti.icadas 3 lu do uso exclusivo da l>ngua verncula introduida pela re.orma litngua verncula .requentemente vulgariou a pr9pria Missa e a tradu*)o do latim originalresultou em erros e graves mal-entendidos doutrinais(Ademais a l>ngua verncula n)o estava antes nem mesmo permitida para as pessoas iletradas

    ou completamente di.erentes entre si Uquanto 3 nacionalidadeV( Agora que os povos cat9licosde distintas tribos e na*?es podem empregar di.erentes l>nguas e dialetos no culto vivendopr9ximos em um mundo que se torna cada dia menor esta 0abel do culto comum resultanuma perca da unidade externa da 4gre,a Cat9lica em todo o mundo outrora uni.icada numavo comum(Al/m disso em numerosas ocasi?es isto se tornou causa de desuni)o interna inclusive napr9pria Missa que deveria ser o esp>rito e o centro da conc9rdia interna e externa entre oscat9licos de todo o mundo( Temos muitos mas muitos exemplos deste .ato de desuni)ocausada pela l>ngua vulgar(= outra considera*)o((( Antes cada sacerdote podia celebrar no mundo inteiro a Missa em;atim para todas as comunidades e todos os sacerdotes podiam entender o latim( 6o,ein.elimente nenum sacerdote pode celebrar a Missa para todos os povos do mundo(Ievemos admitir que apenas umas poucas d/cadas depois da re.orma da l>ngua litsticos ou inclusive durante os encontros com oPapa o centro da unidade da 4gre,a( 5 n)o podemos atualmente cantar nem rear ,untos(

    A conduta dos (inistros sagrados

    Kinalmente temos que considerar seriamente 3 lu do Conc>lio de Trento a conduta dosministros sagrados cu,a pro.unda rela*)o com seu sagrado minist/rio .oi en.atiada peloConc>lio de Trento( Nma conduta clerical vestimenta porte e comportamento corretosanimam o povo a seguir o que seus ministros diem e ensinam( 4n.elimente aconduta lamentvel de muitos cl/rigos tende a obscurecer a di.eren*a entre ministro sagradoe leigo e aumenta a di.eren*a entre o ministro sagrado e o alter Christus(

    Desumindo nossas re.lex?es podemos dier que o atrativo teol9gico da Missa Tridentinacresce em rela*)o direta com a inexatid)o teol9gica da Missa do 1aticano 44( Por esta ra)o

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    o Christi Fidelis #o .iel crist)o' da tradi*)o teol9gica deve continuar mani.estando emesp>rito de obedi+ncia aos superiores leg>timos o leg>timo dese,o e a leg>timapre.er+ncia pastoral pela Missa Tridentina(

    Texto em espanolTexto em ingl+s

    http://missatridentinaemportugal.blogspot.com/2010/10/cardenal-stickler-el-atractivo-de-la.htmlhttp://www.sanctamissa.org/en/spirituality/the-attractiveness-of-the-tridentine-mass.pdfhttp://missatridentinaemportugal.blogspot.com/2010/10/cardenal-stickler-el-atractivo-de-la.htmlhttp://www.sanctamissa.org/en/spirituality/the-attractiveness-of-the-tridentine-mass.pdf