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O atendimento psicopedagógico
no Hospital das Clínicas
São Paulo
APRESENTAÇÃO
P.p Ana Paula Caterino
Pedagoga, Psicopedagoga e Mestranda em Distúrbios do
Desenvolvimento pela Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Atuei como estagiária voluntária de Psicopedagogia do Hospital das
Clínicas – Hospital Dia Infantil do Instituto de Psiquiatria da Faculdade
de Medicina da USP (FMUSP).
Colaboradora do Laboratório de Neurociência Cognitiva e Social da
Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM).
Psicopedagoga com atuação em clínica.
Psicopedagogia nono ambiente hospitalar.
O psicopedagogo na instituição hospitalar tem como objetivo, ser o interlocutor, de todos aqueles que passam por internações, sejam elas de curta, média ou longa duração, doenças crônicas e de pacientes terminais.
AMBIENTE HOSPITALAR
• Ambulatorial e internações:
Avaliar o paciente para identificar possíveis Transtornos/Dificuldade de aprendizagem.
intervenção de forma eficiente usando habilidades e estratégias para amenizar as dificuldades de aprendizagem, no tempo de internação.
AMBIENTE HOSPITALAR
• Administrativo do hospital:
Classe hospitalar intervir na didática do pedagogo da classe hospitalar, ajudando assim nas atividades selecionadas para cada paciente devido a sua patologia.
Normas de conduta do psicopedagogo hospitalar
• Observar todos os setores e dinâmica Hospitalar:
Rotinas médicas da equipe de enfermagem;
Procedimentos;
Hora das refeições;
Hora da visita;
Não interferir no trabalho do outro, se for discordar e expor sua opinião com embasamento teórico;
(PORTO,2010,P.51)
Normas de conduta do psicopedagogo hospitalar
• Anotar todos os setores do hospital e suas atribuições:
Da portaria à direção;
Usar sempre sutileza;
Fazer vínculos afetivos, pois, nosso trabalho é novo e desconhecido para a comunidade hospitalar;
É preciso mostrar que não somos detetives nem “espiões da direção do hospital”
(PORTO,2010,P.52)
Profissional Psicopedagogo
• Seja amigo (a);
Compartilhe com as equipes as vitória em também a dor;
Acima de tudo seja profissional;
Entre no hospital sempre com um sorriso no rosto, procurando diluir o clima que quase sempre é pesado;
Importante
• Leia sempre os prontuários para ver a evolução do quadro e as recomendações médicas;
• Quem transmite notícias de doenças e da morte, é o médico. Nunca aceite essa atribuição;
A ÉTICA É UM DOS FATORES MAIS IMPORTANTES NA NOSSA PROFISSÃO!!!!!!!!
Minha atuação
Avaliação de pacientes do HDI E EHDI.
Intervenção individual/grupo.
Orientar pais/professores.
Acesso aos prontuários.
Equipe Multidisciplinar
• Os profissionais.
Psicopedagogos Psicólogos Terapeutas Ocupacionais Psiquiatras Fonoaudiólogos Nutricionistas Pedagogos Neurologistas Odontologistas Assistentes Sociais Fisioterapeuta Enfermeiros Professor de Educação Física
Psiquiatria
A adaptação não foi fácil,
afinal é um Hospital
Psiquiátrico Infantil!!!
Todos os profissionais que
lidam com paciente e suas
frustações, devem fazer
terapia.
PsiquiatriaALGUNS CUIDADOS EM HOSPITAIS
PSIQUIÁTRICOS.
Portas sempre fechadas com chaves.
Proibido materiais pontiagudos (faca
e tesoura).
Cuidado com clips, ponta de caneta.
Proibido qualquer material que
apresente risco ao paciente.
Cuidado com agressões.
Transtornos encontrados e comorbidade
com Transtorno de aprendizagem
Transtornos Alimentares
Transtorno de Ansiedade
Transtorno do Espectro Autista
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade
Transtorno de Conduta
Esquizofrenia
Transtorno Bipolar
Transtornos encontrados e comorbidade
com Transtorno de aprendizagem
Transtorno de Gênero
Dislexia
Transtorno de personalidade borderline
Depressão
Transtono Obsessivo Compulsivo
“Família disfuncional”
Instrumento de Avaliação
]
TDE – Teste de Desempenho Escolar.
Instrumento de Avaliação
BACLE – Bateria de avaliação competências Leitura e escrita.
Programa de intervenção
DIFRENTES SETORES
Enfermaria/Internação
Hospital-Dia/Semi-internação
Ambulatórios
Internação em período parcial
Pacientes de ambos os sexos, idade a partir 6 a 18 anos, que
necessitem de atendimento psiquiátrico / horários.
Rotina:
Período da manhã – Psicólogos; Terapeuta Ocupacional;
Psiquiatria; Fonoaudióloga;
Período da tarde – Psicopedagogos; Nutricionistas; Pedagogo (classe hospitalar);
Internação em período integral
Pacientes de ambos os sexos, idade inferior a 18 anos, que necessitem de
atendimento psiquiátrico.
Rotina:
Período da manhã – Pedagogos (classe hospitalar); Psicopedagogos;
Período da tarde - Psicólogos; Terapeuta Ocupacional; Psiquiatria;
Fonoaudióloga; Nutricionista
O tempo de internação depende de cada paciente.
Festas de alta!!!
Brinquedoteca
Momento lúdico
Observação
Interação
Leito dos internados
ESTUDO DE CASO
PSICOPEDAGOGIA E PSIQUIATRIA:
UMA CORRELAÇÃO FUNDAMENTAL PARA A PROMOÇÃO DA APRENDIZAGEME DA SAÚDE MENTAL.
Foram realizadas avaliações e intervenções em 3 pacientes com diagnóstico de Esquizofrenia, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade e Transtorno Ansioso, com idades entre 10 e 14 anos atendidas diariamente durante 3 meses no Hospital Dia.
ESTUDO DE CASO
Os pacientes foram avaliados com relação às suas possibilidades: Linguagem oral , Escrita, Memória de trabalho (operacional), e Atenção.
Foi realizada a intervenção psicopedagógica com material pedagógico e assistência específica.
Atividades desenvolvidas foram de suma importância para desenvolvimento da leitura, escrita, compreensão, aritmética e memória, tendo como base as dificuldades identificadas.
ESTUDO DE CASO
Após estimular o desenvolvimento cognitivo, auxiliando no vínculo ensino-aprendizagem. Observou-se no momento da alta melhora...
Relações com os colegas
Desenvolvimento Cognitivo
cognitivo
Ensino-Aprendizagem
Melhoras comportamentais
Autonomia deEstudo/Compreensão
Relacionamento com os colegas
CONCLUSÃO
Os pacientes voltam para o contexto escolar muito mais preparados depois de uma longa jornada de intervençãopsicopedagógica hospitalar.
REFLEXÃO
É no espaço da transcionalidade que se entrelaçam os fios da subjetividade e daobjetividade, trama de angústia e de esperança. Fios que se entrelaçam, seacrescentam e se desfazem, adquirindo novas formas e cores, numa dança continua.Dança por vezes suave e encantadora, por outra, vigorosa e arrebatada, agressiva,triste ou apaixonada, mas sempre melodia expressando o mistério da vida.
(WINNICOT,1997,P.57)
OBRIGADA!
Ana Paula Caterino: [email protected]
Contato: (11) 9 7573-1358
Facebook: Psicopedagoga Ana Paula Caterino
REFERÊNCIA
PORTO, Olívia. Psicopedagogia Hospitalar. 2° edição. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2010.