o accôrdo mineiro - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720984/per720984_1931_00038.pdf ·...

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Director-proprietario: APPORELLlf ANNO m Rio, 4 de setembro de 1931 N. 38 ! de pleno êxito a experiência de Spinelli D radio-telegraphista patrício conseguiu iiluminar á dis- tância um corpo opaco Em nosso numero passa- do, em detalhada noticia, pu- ¦remos os nossos dignos lei- tores ao corrente da sensa- eíonai experiência do radio- teíegrapldsta Celestino Spi- nellí, que sob os auspícios dos "Diários Humorísticos Associados", propoz-se ülu- minar á distancia, isto é, do Recife, onde se encontra, o craneo do sr. José Maria Wi- thaker, nesta capital. A experiência, conforme noticiaram os nossos cíolle- gas matutinos, foi coroada üe pleno exlto, apezar das difficuldadés technicas e da deficiência de material in- dispensável para a realização da admirável prova. Levados por um sadio es- plrito de patriotismo, não medimos sacrifícios para o completo triumpho de Spi- nelli, que, pela primeira vez no mundo, consegue, pelas ondas héftzianas iiluminar um corpo opaco á distancia. tivemos occasiào de sa- lientar, em nossa pretérita edição, a diíferença entre as experiências de Marconi e as * que se propunha agora reali- zar aquelle nosso engenhoso patrício. Effectivamente Marconi e Spinelli, diversas vezes, ac- cenderam á distancia Iam- padas de filamentos metali- cos, movimentando simples- mente um "ralais", em com- binacão com uma estação de radio de igual poder Tece- ptivo. O que se propoz. porém, agora, Spinelli era coisa muito mais difficü. Celesti- no, usando apenas um appa- relho de onda curta e alta freqüência, pretendia illumi- nar ou pelo menos fazer pe- netrar uma restea de luz no craneo do exmo. dr. Minis- tro da Fazenda, contando tão somente para tal com uma pequena quantidade de phos- phoro incandescente no ce- rebro do illustre titular da posta das Finanças. Felizmente, conforme é cio domínio publico, a expe- rloncia obteve magnífico re- saltado, conseguindo, afinal, os "Diários Humorístico^ As- I •wcindas" o seu deslderatum I que consistia em fazer um pouco de lua nas clrcumvo- luçôes cerebraes do sr. José Maria Withaker, neste mo- mento melindroso da vida nacional. Os jornaes desta capital, do paiz e do extrangeiro, no- iiiiliíiiiiiim iii:•'¦¦'•"'¦' "'i 'VYÍy ¦'-'•< que congregaram as suas melhores energias para en- caminhar a bom termo a prova sensacional, da qual o paiz, cheio de satisfação, começou a colher os mais auspiciosos benefícios, collo- cando-se brilhantemente no conceito internacional. O caso de Minas perante a medicina "Trata-se dum caso clinico de ostra- cismo adherente" - affirma o dr„ Plinio Marques -— O sr. José Américo, mi- nistro da Viação, que não poupou esforços para o completo êxito da expe- riencia. tadamente os.de Paris, Loiv dres e Nova York, têm-se oc- cupado dos resultados pra- ticos e das conseqüências immediatas da sensacional experiência. De facto, o sr. ministro da Fazenda, que insistia em sua politica de sacrificar mate- rialmente o paiz. para sa- tisfazer compromissos de or- dem puramente metaphysica, quando sentiu a pressão da onda no epicraneo. cedeu á evidencia e resolveu suspen- der no tecto da casa o pa- gamento das dividas exter- nas. Congratulando-nos- com a nação e com o mundo pelos benéficos resultados conse- guidos com a nova experiên- cia de Spinelli. illuminando um corpo opaco á distancia, não podemos deixar de sa- lientar. neste rápido registro O accôrdo mineiro No momento em que en- cerrávamos esta pagina, a nossa activa reportagem con- seguiu saber que se tenta nas altas espheras governa- rrientaes uma nova formula para harmonizar a política monta nheza. Fomos informados der* que o sr. Artriur Bernardas, deante do insuecesso da missão Fio- res da Cunha, resolveu pro- pôr novas bases para um ac- cordo. O ex-presidente da Repu- blica, dando uma prova de grande desprendimento, daria O caso de Minas não é mn caso político. E* slmplesmen- te um caso clinico. O homem realmente está doente. Não se trata, porém, dum enfermo senti, como af- firmam os íntimos. O facto de. falar sozinho nada prova em favor da hypothese de debilidade octogenica. Co- m •*)»¦, pas*. ,r 'Hm| O dr. Plínio Marques, distineto clinico que fir- rriou o diagnostico. _„_„ f\mWh^>;'-'[^ ¦ ^£s$m\\wm\ wsm-K» ^mmmW!^^-r::::^:::^::.i::::::-:^:s^Wmmm lfe':.*:V*k.'":: M \\ mwwmm&r''¦''¦ -.- ¦ I B m\•'•'• "SmlÉIfi:!- •"*'m ¦ ^íMàãÈ^í0lf.í B ^^'&!:/if[S»*a*t~%^jJ*B •fl »¦¦ '¦/'¦''¦¦:''.'''¦'¦¦-. ? .¦¦'.^m||| SR. BERNARDAS por encerrada a lueta de fa- cções em Minas, caso o pre- sidente Olegario se decidisse a uma permuta de posições, isto é, indo o sr. Bemardes para o logar do poeta-solda- do e vice-versa. Encerrar-se-á, assim, todo os decididos esforços expen-1 ^ jongQ ;nc1 jenfg com hon- didos pelos ministros Osval-, ^^ ^ parfe$_ do Aranha e José Américo, nheço muitas mocos que Che- gam a recitar monólogos. Portanto, por esse lado, não pega o carro. A doença do homem, que está perturbando seriamente o seu Estado, geographica- mente falando, segundo ana- lyses concretas, corroboradas ainda pela psycho-analyse, é um caso raro de ostracismo adherente. O ostracismo, para os an- tigos romanos, tinha um si- gnificado muito differente do que hoje se conhece para o mesmo vocábulo. Aliás, es- sa mudança de sentido não se passa unicamente com a palavra ostracismo. O voca- bulo "cynico", por exemplo, para os gregos do tempo de Diogenes, era um synonimo de estolco. Hoje, um homem "cynico" é "cynico" mesmo. A palavra ostracismo, que para o romano era um equi- valente de desterro, hoje adquiriu um significado ln- verso, porque, de accordo ainda com a psycho-analyse e por uma interessante as- soclação de idéias, ninguém, de bôa fé, poderá pronunciar a palavra ostracismo sem lhe vir água á bocca e recor- dar-se immediatamente das "ostras"." "Ostracismo", pois, hoje, não significa o acto da reti- rada dum cidadão da vida publica, para recolher-se á privada. "Ostracismo" na opinião» moderna do termo lembra a propriedade da ostra, da agarrar-se ao rochedo. Depois desta indispensável digressão; pelos domínios da etymologia, parece que temos elementos necessários ; para estabelecer um diag- nostlco seguro a respeito do caso em apreço, O "affalre" Olegario, pe- rante a pathologia (não de- vemos perder de vista que o> homem é de Patos) é um caso clássico de "ostracis- mo", porque, de facto, o ho- mem está seguro e não quer largar. E podemos ainda especiü- cal-o como "ostracismo a- dherente", em virtude daa vegetações adenoides qu» proliferam em torno de si, isto é, delle, tornando-o ainda mais ostrificado no lo- cal do crime. São essas as illaçôes a que» me levou o estudo conscien* cioso da matéria em debate e sinto ser do meu dever» ainda como esculapio, apon- tar a therapeutica correlata, A meu vêr, trata-se dum caso typo em que a inter- venção se impõe, onde anté3 de tudo necessário se torna retirar as adherencias. Uma vez afastadas essa» adherencias será fácil ao pa- ciente desprender-se do seu "habitat". A missão do general Piores da Cunha, uma vez que não foi com intuitos cirúrgicos, não pode produzir effeitos apreciáveis. Creio, por isso, que essa in- tervenção deve ser confiada a um cirurgião- competente, como o dr. Pedro Ernesto, por exemplo, com a assisten* cia dos tenentes. Era o que tinha a dizer, sob o ponto de vista medico, a- respeito do caso de Minas. S. M. P. Dr. PLINIO MARQUES (Dos Hospitaes do Paraná)] *^^*W«^**Mt^t*'tl*t*****MM*****'*^. ;• mmm<~.-~--±----^ .~.~^,*~.~*~~*

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Page 1: O accôrdo mineiro - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720984/per720984_1931_00038.pdf · Director-proprietario: APPORELLlf ANNO m Rio, 4 de setembro de 1931 N. 38 ! de pleno êxito

Director-proprietario: APPORELLlf

ANNO m Rio, 4 de setembro de 1931 N. 38 !

de pleno êxito a experiência de SpinelliD radio-telegraphista patrício conseguiu iiluminar á dis-

tância um corpo opacoEm nosso numero passa-

do, em detalhada noticia, pu-¦remos os nossos dignos lei-tores ao corrente da sensa-eíonai experiência do radio-teíegrapldsta Celestino Spi-nellí, que sob os auspíciosdos "Diários HumorísticosAssociados", propoz-se ülu-minar á distancia, isto é, doRecife, onde se encontra, ocraneo do sr. José Maria Wi-thaker, nesta capital.

A experiência, conforme jánoticiaram os nossos cíolle-gas matutinos, foi coroadaüe pleno exlto, apezar dasdifficuldadés technicas e dadeficiência de material in-dispensável para a realizaçãoda admirável prova.

Levados por um sadio es-plrito de patriotismo, nãomedimos sacrifícios para ocompleto triumpho de Spi-nelli, que, pela primeira vezno mundo, consegue, pelasondas héftzianas iiluminarum corpo opaco á distancia.

Já tivemos occasiào de sa-lientar, em nossa pretéritaedição, a diíferença entre asexperiências de Marconi e as

* que se propunha agora reali-zar aquelle nosso engenhosopatrício.

Effectivamente Marconi eSpinelli, diversas vezes, ac-cenderam á distancia Iam-padas de filamentos metali-cos, movimentando simples-mente um "ralais", em com-binacão com uma estação deradio de igual poder Tece-ptivo.

O que se propoz. porém,agora, Spinelli era coisamuito mais difficü. Celesti-no, usando apenas um appa-relho de onda curta e altafreqüência, pretendia illumi-nar ou pelo menos fazer pe-netrar uma restea de luz nocraneo do exmo. dr. Minis-tro da Fazenda, contando tãosomente para tal com umapequena quantidade de phos-phoro incandescente no ce-rebro do illustre titular daposta das Finanças.

Felizmente, conforme já écio domínio publico, a expe-rloncia obteve magnífico re-saltado, conseguindo, afinal,os "Diários Humorístico^ As- I•wcindas" o seu deslderatum I

que consistia em fazer umpouco de lua nas clrcumvo-luçôes cerebraes do sr. JoséMaria Withaker, neste mo-mento melindroso da vidanacional.

Os jornaes desta capital,do paiz e do extrangeiro, no-

iiiiliíiiiiiim iii:•'¦¦'•"'¦' "'i 'VYÍy ¦'-'•<

que congregaram as suasmelhores energias para en-caminhar a bom termo aprova sensacional, da qual opaiz, cheio de satisfação, jácomeçou a colher os maisauspiciosos benefícios, collo-cando-se brilhantemente noconceito internacional.

O caso de Minas perante a medicina"Trata-se dum caso clinico de ostra-

cismo adherente" - affirma o dr„— Plinio Marques -—

O sr. José Américo, mi-nistro da Viação, que nãopoupou esforços para ocompleto êxito da expe-

riencia.

tadamente os.de Paris, Loivdres e Nova York, têm-se oc-cupado dos resultados pra-ticos e das conseqüênciasimmediatas da sensacionalexperiência.

De facto, o sr. ministro daFazenda, que insistia em sua

politica de sacrificar mate-rialmente o paiz. para sa-tisfazer compromissos de or-dem puramente metaphysica,quando sentiu a pressão daonda no epicraneo. cedeu áevidencia e resolveu suspen-der no tecto da casa o pa-gamento das dividas exter-nas.

Congratulando-nos- com a

nação e com o mundo pelosbenéficos resultados conse-guidos com a nova experiên-cia de Spinelli. illuminandoum corpo opaco á distancia,não podemos deixar de sa-lientar. neste rápido registro

O accôrdo mineiroNo momento em que en-

cerrávamos esta pagina, a

nossa activa reportagem con-

seguiu saber que se tenta

nas altas espheras governa-rrientaes uma nova formula

para harmonizar a políticamonta nheza.

Fomos informados der* que o

sr. Artriur Bernardas, deante

do insuecesso da missão Fio-

res da Cunha, resolveu pro-

pôr novas bases para um ac-

cordo.

O ex-presidente da Repu-

blica, dando uma prova de

grande desprendimento, daria

O caso de Minas não é mncaso político. E* slmplesmen-te um caso clinico.

O homem realmente estádoente. Não se trata, porém,dum enfermo senti, como af-firmam os íntimos. O factode. falar sozinho nada provaem favor da hypothese dedebilidade octogenica. Co-

m •*)»¦, pas*. ,r 'Hm|

O dr. Plínio Marques,distineto clinico que fir-

rriou o diagnostico.

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SR. BERNARDAS

por encerrada a lueta de fa-

cções em Minas, caso o pre-sidente Olegario se decidisse

a uma permuta de posições,isto é, indo o sr. Bemardes

para o logar do poeta-solda-do e vice-versa.

Encerrar-se-á, assim, todoos decididos esforços expen-1 ^ jongQ ;nc1 jenfg com hon-didos pelos ministros Osval-,

^^ ^ parfe$_do Aranha e José Américo,

nheço muitas mocos que Che-gam a recitar monólogos.Portanto, por esse lado, nãopega o carro.

A doença do homem, queestá perturbando seriamenteo seu Estado, geographica-mente falando, segundo ana-lyses concretas, corroboradasainda pela psycho-analyse, éum caso raro de ostracismoadherente.

O ostracismo, para os an-tigos romanos, tinha um si-gnificado muito differentedo que hoje se conhece parao mesmo vocábulo. Aliás, es-sa mudança de sentido nãose passa unicamente com a

palavra ostracismo. O voca-bulo "cynico", por exemplo,para os gregos do tempo deDiogenes, era um synonimode estolco. Hoje, um homem"cynico" é "cynico" mesmo.

A palavra ostracismo, quepara o romano era um equi-valente de desterro, hojeadquiriu um significado ln-verso, porque, de accordoainda com a psycho-analysee por uma interessante as-soclação de idéias, ninguém,de bôa fé, poderá pronunciara palavra ostracismo semlhe vir água á bocca e recor-

dar-se immediatamente das"ostras". "

"Ostracismo", pois, hoje, jánão significa o acto da reti-rada dum cidadão da vidapublica, para recolher-se áprivada."Ostracismo" na opinião»moderna do termo lembra apropriedade da ostra, daagarrar-se ao rochedo.

Depois desta indispensáveldigressão; pelos domínios daetymologia, parece que játemos elementos necessários ;para estabelecer um diag-nostlco seguro a respeito docaso em apreço,

O "affalre" Olegario, pe-rante a pathologia (não de-vemos perder de vista que o>homem é de Patos) é umcaso clássico de "ostracis-

mo", porque, de facto, o ho-mem está seguro e não querlargar.

E podemos ainda especiü-cal-o como "ostracismo a-dherente", em virtude daavegetações adenoides qu»proliferam em torno de si,isto é, lá delle, tornando-oainda mais ostrificado no lo-cal do crime.

São essas as illaçôes a que»me levou o estudo conscien*cioso da matéria em debatee sinto ser do meu dever»ainda como esculapio, apon-tar a therapeutica correlata,

A meu vêr, trata-se dumcaso typo em que a inter-venção se impõe, onde anté3de tudo necessário se tornaretirar as adherencias.

Uma vez afastadas essa»adherencias será fácil ao pa-ciente desprender-se do seu"habitat".

A missão do general Pioresda Cunha, uma vez que nãofoi com intuitos cirúrgicos,não pode produzir effeitosapreciáveis.

Creio, por isso, que essa in-tervenção deve ser confiadaa um cirurgião- competente,como o dr. Pedro Ernesto,por exemplo, com a assisten*cia dos tenentes.

Era o que tinha a dizer, sobo ponto de vista medico, a-respeito do caso de Minas.

S. M. P.Dr. PLINIO MARQUES

(Dos Hospitaes do Paraná)]

*^^*W«^**Mt^t*'tl*t*****MM*****'*^ . ;• • mmm<~.-~--±----^ .~.~^,*~.~*~~*

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A MANHA

A MANHADirector-proprietario;

APPORELLYEXPEDIENTE

Uáo tem. Jornal sério, nâotflve de expediente. Em todo«aso cobra as assignaturas ixrazão de 10$000 por anno.

tsaciottcineim. ütiusdeMiias ¦ «gM» °°"™Uma importante missiva que vem fazer muita luz

sobre as ocurrencias de 18 de agosto

Órgão de ataques... de risoPublica-se ás sextas-feirasN. B. — O nosso Jornal não

ftem cobrador para as assi-gnaturas. O leitor intelligentepercebe logo que as mesmas•são pagas adeantadamente.

ANNÜNCIOSIsto, agora, é por tabeliã.

CORRESPONDÊNCIAToda a correspondência, in-

felusive valores, deve ser en-vlada ao nosso querido dire*tótor. Praça Floriano n. 19((Ediíicio do Cinema Impe-íio), 5" andar, sala 48. —Jlio de Janeiro.

Telephone: 2-6977NUMERO AVULSO

Capital. . . . c 200 réisEstados 300 réis

Tabeliã de animadosI>agina.. **.... 2:°°°$0001/2 pagina .... I:2o0$000•1/4 de pagina. .. 750$00031 centímetro .. .. I5$wu

Os annucios redigidos e osüjue se publicarem na primei-ra pagina são cobrados emdobro.

"A Fuzarca", filha naturald* A MANHA, que se publicana capital mineira, procu-rando fazer luz sobre osacontecimentos de 18 de agos-to em Bello Horizonte, es-tampou uma carta do illus*

Prof. José Eduardo

Rijo amplexo.Em a entrevista concedida

ao vosso hebdomadário, emseu ultimo numero, ao sagazvoligrapho que a colheu es-capou-sc-lhe um item quereputo de essencial importan-cia para a Historia dos sue-cessos de 18 do mez andan-te.

Não 6 verdade que o slnesJ-phoro retardatario seja o uni-co culpado.

A' sua crassa e rhombr.Ignorância no comprehendero que lhe dizia eu. é que de-vo ainda o ter sido captura-do.

O facto desenrolou-se as-sim:

Da porta da hospedaria, di-ta "Grande Hotel" bradei pa-ra um automóvel que demo-ràvo. junto:

— Sineslphoro ! Conduza-me a um sitio escuso onde a

tre cathedratico de sciencia^*1 perspicacja dos beleguins não

Em expressiva missiva, assíduo leitor propõe-se asolucionar patrioticamente o debatido negocio

cio de confabulações, pois tlemim para mim, estou crente,que, si houver debate, ainda

Recebemos a seguinte car-ta, cuja publicação nos é so-licitada:

"Sr. redactor d'A MANHA— Tendo chegado a meu co-nhecimento que a Compa-nhia Santa Fé vendeu, á Pre-leitura do Distrito Federal a

juridicas e sociaes dr. JoséEduardo, figura proeminentedas fileiras do P. R. M.. naqual esse paredro rectifica

I&J»^míM Bk.*^^--£:•*.•'**m^Ê mmtm

«wsrsrrrEssi -r„.r"r MCampeão de dansa

sobre cacos de narrafaNo próximo dia 7 de setem-

bro, na sede da SociedadeRecreativa "Banda de Portu-gal", em homenagem á As*soclação Brasileira de Im-prensa, o campeão Astrogil-do Toledo dansará, das 18 ás24 horas, descalço e sobregacos de garrafas.

Toledo, si conseguir vencer& prova a que se propõe, emseguida desafiará o campeãomineiro Antônio Carlos parauma prova decisiva de dansa%z corda bamba.

O campeão Toledo, por in-termedlo d'A MANHA, per-•gunta ainda quem tem gar-rafas vazias para vender.

A nona maravilha3Pode-se erguer até o mundoNa ponta duma alavanca.Mas, para abrir o apetite,!6ó tomando PEBNET-

BR ANC A.-zarca".

vista que, a propósito daquclles mesmos suecessos, houvera por bem conceder áquelles nossos conspicuos collegas.

Esse sereno documento es-elarece definitivamente ograu de responsabilidades dodr. José Eduardo na fracas-sada intentona contra o poe-ta-soldado Olegario MarianoMaciel e ao mesmo tempoprojeta um facho de lumino-sldade sobre um dos pontosmais controvertidos da his-toria do Brasil contempora*neo.

Crentes que desta fôm*u<contribuímos para o enrique-cimentos dós fastos da nacio-nalidade, não podemos fugirao prazer de transcrever naÍntegra essa importante mis-siva.

Ell-a:"Preclaros ccfllegas da "Fu-

me possa attingir!Ao que elle, crasso e obtu-

so, não entendendo, titubeou:Como, seu dr.? Ainda

não deporam íslc) o homem!A um aceno mais forte de

mãos em angustia elle acu-diu. lesto. E rugi-lhe:

A' sorelfa, e lépido! E*safar!

Mas já era tarde. A suaignorância do liguajar escor-reito perdeu-me.

E' o que tem a rectificar.agradecendo penhorado, ocorreligionarioo e admiradorex-conle.

Sempre vossoUrbi et orbi

Prof. Zé Eduardo"

O sr. Moedeiros t Albuquer-que, numa photofjraphia

üe 1905

poderei effectivar a vendapor preço ainda multo me-nor. Tenho a venda ainda ou-tros logradouros públicos,taes como a Praça da Repu-blica, a Candelária e um tre-cho da praia do Flamengo.não fazendo, portanto, quc1*-tão de grandes benefícios natransação, por se tratar nocaso vertente de uma obrade elevado alcance social *de indiscutível interesse pu-blico.

Esperando que esse honra-do jornal patrocine esponta-neamente tão beneméritacampanha, peço a fineza dapublicação destas linha s,subscrevendo-me, com altaestima e subida consideraçãode v, ex., amigo grato e assi-duo ledor (a.) Moedeiros «Albuquerque".

COUPON DE ASSIGNATURA

Junto á presente a quantia de 10$0OO

para que *eja remettida uma assignatura

annuai d'A MANHA, ao seguinte endereço;

NOME , .

RUA . , .

CIDADE .

ESTADO ,

M. B.

Sala 48Império)

Corte e envie este coupon á

d» A MANHA — Praça Floriano, 19

5o andar (Edifício do CinemaRio de Janeiro.

A carta acima, segundo es-tamos informados, já foi in-cluida no libreto da opereta"18 de Agosto", cuja partitu-ra está a cargo do laureadomaestro Villaslobo, que deveser representada, cantada edansada pelas prlncipaes gar-gantas das alterosas, poroceasião da passagem do pri-meiro centenário do "Alcijão

de Outubro".

Or. Abelardo de BrittoAssistente da Faculdade de

Odontologia — Avenida RioBranco. 111. 3*. sala 304.

Moveis51! ÉÍIOnãoQuem comprar

é palermaMas quem vende

é Palermo

I

Avenida Rio BrancoQuitanda 11

propriedade do morro deSanto Antônio pela elevadaquantia de 33 mil contos, ve-nho por meio destas linhaslevantar contra o facto omeu enérgico protesto. Tra-ta-se, sem duvida, sr, reda-ctor, dum negocio de grandevulto no qual preliminar-mente não foram amparadoscom carinho os sagrados in-teresses do Distrito. Si nãofosse processada tal transa-cção em criminoso sigillo, pa-ra attender os interesses defelizardos protegidos da si-tuação, certamente a Prefei-tura poderia ter lucrado im-mensamente com essa com-pra. Sou um homem pobre,porém digno como os quemais o forem e posso asseve-rar-vos, sr. redator, que, siouvido fosse, eu poderia ven-der ao sr. Bergamini o mes-mo immovel por preço maisconvidativo. Estou crente queo illustre interventor do Dis-tricto Federal foi ülaqueadona sua Santa Fé. Em todo ocaso ainda é tempo de se re-mediar o mal. Precisamossalvar o regimen e principal-mente pôr a coberto de qual-quer suspeita o ideal revo-lucionario. pelo qual todosnós derramamos nobremente,estoicamente, o nosso sangueem Itararé. Assim, impondo-me a mim mesmo um novo'sacrlficio, para salvaguardaro bom nome das instituições,desde já me proponho a ven-der á Prefeitura o mesmomorro, do mesmo Santo An-tonio. que entra nessa his-toria como Pilatos no Credo,pela metade do preço, isto é,por 1G.500 contos. Esta impor-tancia está bem visto serátomada como base para !r.l-

É ÜM PLANO E TANTO O DR

200 CONTOSDA

LOTERIA FEDERALPARA AMANHA

1.. PRÊMIO . 200 CONTOS2." PRÊMIO . 20 CONTOS3.o PRÊMIO . 10 CONTOS5 PRÊMIOS DE 5 CONTOSE MAIS 6.265 PRÊMIOS XO

TOTAL DE 504 CONTOS

Bilhete inteiro . . * 20JOOOFra»;ão ismnPreço** anunciados pelas cas:'*

de loteriasA Companhia de Loterias

Nacionais, mantém cm sua sM<á ma 1> de Março 110, ura bal*cão onde os sous bilhetes sa»Tendidos SEM ÁGIO, pelos pre-om estabelecidos nos planosaprovados pelo Ministério d*Fazenda.

E, ob pagamentos de prêmioscontinuam como sempre:

2176» — 10 CONTOS, «OSsrs. Galeno Oomes & Cia. a. funria Candelária 74, por conta üeuni fregnez de Rio Novo.

07190 — 5 CONTOS, a «IMaria da Silva, na Barra <••>Plraí. Fazenda Bóa Espertai-ça (E. do Itio).

59375 — 50 CONTOS, BO Sr.Olímpio de Andrade Lemos, re-sldente em São Paulo; á vou.Getulio 1».

22655 — 20 CONTOS, noBanco Mercantil tio Rio cie .'*<-uciro.

5442 — 50 CONTOS, em b.Paulo e cm décimos, ao còns-trutor S. Prado, residente emSanfAnna; Rnuue di Loren-zo, á praça da Sé; GuilhermeSandovus, á praça Ramos <*<¦-Azevedo 3, sobrado; GrcgorloVlsconctno, á rua Xavier rteToledo 9 e Antônio Mattos, *rua Veiga Filho 86.

•382 -- 100 CONTOS, *Companhia Aliança da Baiaquc recebeu i»or conta dos srs.Sllverlo Doria e Elias Mira»-da, amlms residentes na Capi-tal da Baía. (Dia de N. S.da Gloria). ..

15806 _ 50 CONTOS. CUl -•

Paulo, ao sr. JoSo Teixeira daSilva, residente em UHielra»Preto, & rua General Ozorlo «».

41855 - 20 CONTOS, me-tade a cada um dos srs. Donim-ros Avelino, operário (lu ' •'""feitura, residente fi rua .»»»»Boemér 250 e José Mattos '¦'-

rão. negociante íi ma AKftHio1'iifol 126.

71 «H _ 20 CONTOS, a.Antônio Russo, fi roa S.to 71, !.• andar.

çr.Beu*

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JOVCMftAO CHÕSÃ! A Manha rtAO/^MAriAU Supprimentode Purtugali

«**Diretoire inteirinho: Varâon de Paixoto Serra

Gago Coutinho bolta áterra

U vrabo almirante GajoCoutinho, u grande merujodus ares, que cunquistou nó-bas glorias p'ra u belho Pur-tugali, bae partire p'ra terra,kv vordo du vapoire "Elcina",

U truquedilhoTruquedilho é a sciencia

que táün pru fün trucareuma palabra pula oitra, dcmodos que, uma baiz pri-nunciada a rufrida, a pissôaqu'a iscutou não cumprihen-de patablna e ainda pru ci-ma fica cum cara de vesta.

Hai indlbidos rivarvatlbosque acham um isprito culus-sal nessa invicillidade. Só sobendo. Nu intritanto eu cácuniésso que não acho visu-lutamente graça ninhuma,pusitibamente ninhuma! Nãoin?iste, masmo, nu mô fracoe dcvil modo d'intindêrc,uma vuvagem meióré, náimtão pouco mais suplrlatiba.Ah! Isso é que num láim quebêre! ü truquedilho não pas-sa de uma libiandade mu-mintanea e dc certo modotnsúvlsis tente!

V almirante Gajo Coutinho

nu próximo dumingo bin-douro.

Pra us que travalham etamvaim pra us que nãontravalham nesta casa, stamítica é d'isvurracháire.

Gajo Coutinho, nãon sómas tamvaim, mureceu sem-pre ais probas mais ruvustasda nossa incunsideraçãon.

Inbentoire du seistante, ed'oilras strumellas própriaspra a nabegaçãon meritimadus bidro-abiôens, Gajo Cou-Unho é um gajo que se re-cumenda e que se garantepur si só e nãon prucisa ques'iscreba nus jurnais pra queu mundo intairo arrecunheçau seu baloire intrinsecco, intéduvaixo d'agua.

Pur essas e pur oltras é quenãon pudemos deixare denãon lamentaire prufunda-mente a pertida desse nossoinlustre petricio, enbiando-lhe du alto destas calumniasus nossos botos de vôa Wa-gem e paraveins pio seuprompto rugresso.

Já dizta Furnão Lopes, ugrande prusàdôire purtuense,que u truquedilho, viulágica-mente falando, é um amun-tuado cullàtiral de paroxys-mos incunslquenteSj E é. üFurnão save u que diz:

A upinião áim girai ê quesó as pissoas talintosas sãocumpiterites pra urguenlsareum truquedilho. En tenda-se!'A' blsta disso, eu que não doua ninguáim u mô vraço atrucêre, bi-me na imp'rlósanúcissidáde de fazêre. tam-váim, um truquedilho debálz em cando para amus-trare que a intullugencia

não é pribilegio dus inguinu-rantes. Isso é que num é!

XXX

U primairo truquedilho queeu cá fiz, m'alemvra váim,foi n'uma roda silectra d'e-mlgos e petricioa, nu Chiado,áim Lisvôa. Era um dumin-go. Um delles pruguntou-me:

O' Furnandes! Bocêgosta mais de malmillada oude picigada ?

De malmillada, arris-pundi.

Pru que mutibio ?E' pruque não é pkrlga-

da.Ai que [tiergalhairo! Us

gajos riram •¦*£? tanto que sedaitaram ao clião. Eu íiqualcuritente e acaval me rindotamvaim, cumo uma vesta.Tinha faito um truquedilho!Cando us gaios clssaram derirc, eu disse-lhes. a lelles.num surriso sup'riore:

Bocês olrclveram, hein? iseus quenalhas!

Pirei vemos u que?-- U truquedilho.

Ca truduedüho?ü qu'o fiz.Que é que tu fizeste, ó

Furnandes?Ai a minha bida! Eu fiz

um truquedilho. rapazes!Um que?Um tru-que-di-lho!

~ Que é isso ?Hom'essal Mas bocês,

antão. riram de que?Nós rimos foi da cara

lncuhirente que fizeste, umacara d'asno seu baldibinos!

Ahi está. Us vrutamontesnão tinham Dlrcivido. Dicl-dldamente. cálm disse, dissemuito váim: u truquedilhonão é pra tfalquére. E' sopras pissoas intulluçentcs!

Furnandes Albaralhâo

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fim lUBL^

Sufrendo u ten dispreso(SUNETO PURNUGRAPHICO)

À

TELEFUNKEN

Desde u dia em que te biIstr&guei toda a minha bida.Digo a bida, qu'a brugonhaJá staba ha muinto purdida,

Eu só te peço um querinho,Como um povre pede ismola.Poi» ando a currer pur tiComo u Fausto atraiz da vóla.

Us teus olhos, ó Meria,Taim faito mais dubastaçãonDu que a grossa ertilheriaNa ultima rabulaçãon.

Simâens Cuelho

ü PINCEUMEHTO DAIS NOSSASDIBIDAS ISTERNAS

Na próxima sumana bin-doura, u nosso inlustre incu-laboradoire slnhoire varão dePaixoto Serra fará uma im-purtante circumfrencia, nuSelão du Urfeãon Purtu-gueiz, a ruspaito du pincela-mento dais nossas dibidas is-ternas e a cunbiniencia dese fazeire u mesmo nu rus-paitante dais nossas contaspraticulares.

U clrcumfrenclsta seráaprusentado á sulectra in-sistencia pio hunrado puetadesta praça slnhoire FlintoLápis d'Almeida.

ü slnhoire var&o de Pai**xoto Serra, bisto de prufil

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fA MANHA

O PROPHETA DE IRAPUÁO sr. Borges de Medeiros responde-nosa uma consulta telegraphica sobre os

assumptos mais palpitantes do— momento —

ff.m^jj- tóvt^ I2m%;>-\Ur<f,elS _%*¦?:*

¦¦' O sr. Antônio AugustoBorges de Medeiros sempreioi'no scenario inexpressivoda politica nacional, umafcffirmação robusta moldada

\®/ .jty* // '

O sr. Borges ãe Medet-ros e Albuquerque

nos dictames austeros da soiciologia positiva.

Neste momento de confu-Bôes creada pela anarchia•mental do. occidente, aindalima vez a palavra apostólicado solitário de Irapuá chegaaté nós com a força prophe-tica de um oráculo.

Respondendo a uma con-sulta que lhe fizemos a res-

peito do rumo que devíamosseguir neste momento de in-

certezas, assim se pronunciou* venerando mestre:

"Dou em meu poder seu

telegramma. Precisamos, an-tes de tudo, tomar attitudesdefinidas e definitivas.

II Milhares <> po*soas li]II tOm alflnido á HI

11 ->rande venda 11

II preços de custo 11

II Aproveite tombem II

II Oceasião excepcionas IIII m wi fiJU A Maior « a Melhor IIIM üns» do Brasil JK

Sobre o pagamento das nos-sas dividas externas, semprepensei dessa maneira, achan-do que, si "time is money",

jisto é, si tempo é dinheiro,,o melhor mesmo é pagar asnossas dividas com o tempo.

A respeito do caso mineiro,o meu pensamento é claro.Deve-se manter a todo tran-se a lueta lá entre elles. por-que emquanto o pao vae è

i vem, vão folgando as nossascostas.

Em tomo desse negocioda Constituinte já exteriori-zei ha um mez minha manei-ra de pensar. Nào é fóradètempo, portanto, que emlttaagora outro parecer sobre oassumpto, porque si umaopinião agrada a um grupo,duas opiniões agradam a doisgrupos e assim por deante,até formar as centenas e osmilhares.

Ha um mez atraz, eu erapeia volta do paiz immedla-tamente á vida constitucio-nal. Hoje, porém, não tendovoltado immediatamente.

conforme desejava, é claroque devo estabelecer um pra-zo razoável, mesmo porque sieu não o estabeleço outroshão de fazel-o. Sou, pois,pela volta da Constituiçãoimmediatamente, mas semperder de vista a sua oppor-tunidade.

A pergunta que me faásobre a questão social, deve

I ser respondida da seguintemaneira, conforme o inter-locutor. Si fôr um burguezo querellante, diga-lhe que é

, um caso de policia. Si fôrproletário, assegure-lhe que éum caso de justiça.

Mas sempre com firmeza.Sem vasclllaçôes. Os vivossão sempre e cada vez maisgovernados pelos mais vivos,como dizia Augusto. Contecommigo. (a.) Ah! Ah! Bor-gia de Medeiros. Irapuá, 24de Blchat, 3o de Moliére, 109"da Independência e 1" da Re-publica Nova".

*Jl **^ ** mW^Kmm. ' ' ™ J

SEGUNDA-FEIRA, 7DE SETEMBRO, NO

IMPÉRIO

Aventuras de lom Sina(The Adventures of Tom Sawyer)

Uma comedia paramoços, crianças e velhos

com

«Jackie Coogaroo garoto prodígio e

Mitzi Green\ ••' a""'a r *

mm

0 cancelíamenfo das dividas externasUm teleqramnia de felicitações ao capitão-general

. ni? p.arios Prestes

ARRAIA MEUDACreança que toma "Ingesta"

Farinha vitaminada,Da firma Silva Araújo,Com a alma toda em festa,Pinta alegre o caramujoNão quer saber de mais nada

\1f&y-f%y. |E_Kí^_[__MH_hBeIÍ_;il_iB»_B_BÍ

fm*m^mms*Wè>SS^nWBSfmWmWmmsr. capitão-general

Luiz Carlos Prestes

. O senhor marechal-alml-rante Barão de Itararé diri-giu ao sr. capitão-generalLuiz Carlos Prestes, seu ca-marada" de * armas, o se-guinte radiogramma:

"Capitão-general LuizCarlos Prestes, onde estiver.— Congratulo-me comvoscopor motivo suspensão paga-mento divida externa. Precisamo3 proseguir agora alueta para vêr si acabamosdividas internas.

Viva a Republica! A Re-publica Nova, porque a Ve-lha já se foi e a Novíssimaé charada (assignado) Ba-rão de Itararé,, chefe com-mura das forças revoluciona-rias na America do Sul

Um caso sarprehenden-te de precocidade

artísticaEm matéria de arte o Bra-

sil acaba de conseguir baterum record que muito nosdesvanece, tocando a fibra,sensivel do nosso patriotis.-mo.

O grande violinista JanKubelik, deu dois concertosno Municipal nos dias 20 c30 de agosto. Os program-mas desses dois concertos fo-ram publicados num mesmofolheto, mas em paginas dif-ferentes. Pois bem, o cri-tico musical do "Jornal

^doBrasil" foi ao concerto do-dia 28. No dia 29, com es-panto geral, e particular-mente de Jan Kubelik, surgiunas columnas do apreciadomatutino uma brilhantechronica, assignada pelo sr.Arthur Imbassahy, descre-vendo com minúcias e com*mentando com maestria, todoo concerto da véspera, mascomo si tivesse sido executa-do o programma do dia 30.

Como se vê, o respeitávelcritico do "Jornal do Brasil .em matéria de musica, revê-lou-se um verdadeiro futuro-ta, pois conseguiu ouvir nodia 28 o programma do dia30-

Nos Estados Unidos, que e 0paiz de todas ás maravilhas,já se conhecia um vendedorde ovos velhos, que expunhaos produetos expontâneos daesposa do gallo ao respeitávelpublico com data antecipao?;de dez ou quinze dias, de ma-neira que aquelles ovos ve-lhos. por esse engenhoso.pro-cesso, passavam a ser taofrescos, que. segundo as oa-tas marcadas, a rigor, amoanão tinham sido postos peiagallinha.

A critica feita pelo sr. im-bassahy. descrevendo o con-certo, mette no chlnello omercador yankee de produ-ctos gallinaceos. o que sobre-maneira nos desvanece, çoj-locando em alto plano o nos-so prodigioso progresso arti.-rico. „,„. ..

Ainda bem oue. uma vez. aAmerica do Norte se curvaante o Brasil.

mm^mJtjmmm

Umvidrihfio de

MINGRAT.VASé umo opolite áe -eguro

contra o fnóo humor

NÃO PRODUZEM COUCASi

m¥ O C -UL Wl IkY - C fSu UIMPORTANTES CARREIRAS - DOMINGO. 6 DE SETEMBRO

I__kX w^lV

mmj-^r^^JTfri,¦mr^-

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IjGrWCf» MAO CMOQA.J i^-aÉ <¦& .|«Ro VJh mAtta :. 1ÉraiAManhalmiII I II II I——*M——— ' II II llll —>*****ffl*.

Orüi 11. golonia infaliilascíste le M Bacio tttl

Ecrtaço In Zan BauloLargue do Abax'o Fiques

Diiettorei JÜO» BANANICXIBPoete, Barbiere e GiuurnafiíiU*.

U G o digo dus TerventoresAs disordia dus tenente — Â ingostüuiníe — U godigo dus terventore —pVa se terventore é preciso sê tenente i sê menore díndadi — Non podi

anumiá parenti até tu sesto degrau — Ecc. ecc.Quano u Zepovo, gançado

<#iá di tanto guvernimo in-dlsgrizionario, di tanta dlzor-dia, di tanto tinente mino-ya d'indadl si metténo ajü Abbrantes, ondi tutto in-.í-ominció a grita meio brabo,"che queriva a Ingonstituin-te!", u Gitulio Danella, Os-vardo, Gioareiz e Giuraci II-limitada, sucietá ingomman-ditaria chi adirigi indisgri-íionariamenti istu guartellodi Abbrantes ondi tutto in-continua come dantis, fica-ro assi meio co paura i nun-íüiaro p'rus giurnale chi aJngostituinte giá vigna agu-rigna mesimo! U Assizi Bra-srile deu unas lntrivista cun-í-ano chi a nuóva legge in-I-ettorale giá stava quagipronta só fartano apassá alimpo perché tenia saidomolto sugia. U Mauro Pinto-Kerva, otro mémbaro da in-gommissó inlettorale tambê,chi desdi chi u Pietro Gapo-rale indisgobriu u Brazilebcrlveva tuttos dia uno arti-golo dicéno chi só u voto se-greto puteva indirettá istu inada maise, tambê deu varasintrivista dicéno chi a leggeinlettorale stava pronta, machi u voto segreto só non ari-sorvia u gauzo ecc. ecc.

Afinale di tutto istu a gen-ti stava certo che iva tê In-Jeçó, ingostltuinte, ordi i unpoeco maise dl rispetto dlparti dus tenenti!...

Quano u Zépovo suava nis-ta dulce disiluzó, katapralzüini impromorgato o godigo

dos terventore, o che quereadizè che ista praga Indavai ingontinua per moltotempo!

—- I da legge inlettorale,né u xirigno !..,

— I u Lampió ingontinualibero come uno apassari-gno!-In gambio ingontinua

xatigno come una íoglia dipapelo!

Sê maise ingomentariosdamos imbaxo o digreto dotale Godigo intraduzito p'rubraziliano.

"Io, Gitulio Danella, prisl-dentimo indifinitivo da aRipubliga Provizoria du Bra-zile, abuzáno das contribui-çó che mi lngoníére o arti-golo ventiquattro da leggenumaro 141.939 di 24 Ottobre

sofatto istus ficiali aprumu-vlto ottomatigamenti p'ruposto di tenenti;

1 2o) Nu gauzo dl non avênó uno tenente p'ru cargo, oo|ro nas lngondiçó du S 1'du art. 2" si devi lngonsurtáu Gioareiz co Pedro Ernesto.

Art. 3*) — Us terventorenon podi ingolocá parenti atéu sesto degrau (co sobriscTit-to p'ru tenente Menas Ba-retto).

Art. 4') — Us terventorenon podi agagná maise chius ministrimo du guvernimocentrale (co sobrescritto p'ruTenenti Juó Aberto quanofui interventor! di Zan Bao-lo).

Art. 5*) — E' puribitospressamenti grea nuzza du-zia di segretaria nuova p'ra

A MORATÓRIAMolto bê dize u veglio di-

tato: "molto vali eni podi, ichi non podi sacódi i vai siquexá p'ru bódi".

Quano un Zépovo comenois tê da apaga una dividai non tê" dignêro é alli no oduro: "ó paga ô vai p'ru vi-nagro!"

Si apaga, molto bê, si nonapaga tê os ficiali di Giusti-

tos gorpo é atraido p'ru xóquêra o non quer a!!!

U dia di apaga as divida;fui xigáno, fui xigáno i tóguvernimo da a RipubligaNuóva, finalementi indizistiudi afazê a fita i apidiu lô-ça!... Ai pissoalo gargan**ta! Vuceis pensa, chi só noisZépovo é chi pedi loca? Unauóva! Aora a indiferenza che

du anno apassato adegréto afazê lngonomia (co sobres-U "Godigo dus Terventore", crltto idimo, idimo, come in-lnibaxio transcritto:

Art. lc) — P'ra jsô Inter-ventore é priciso:

§ 1') Sê tenente.$ 2o) Tê meno di vinte-

clnques anno di indadi imaise di onze.

I 3") Tê gombatido giuntoco Gois Montero i Ho MiguéGosta a inrivoluçó di 22.

§ 4") Tê gombatido co Gl-túlio, co Osvardo, co AntônioGarlo ecc. ecc. tambê a in-rivoluçó di 24.

Arti 2o) — Nu gauzo dlnon avê uno tenenti p'ru lu-gáro, podi sê anumiado:

I !•) Uno gapitó o uno ge-neralo (come nu gauzo duMenas Barretto) íicáno pis

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zima).Art. 6o) E' puribitto spres-

samenti puliça co gagnó imitragliadora come a puliçadi Zan Baolo che in Tararéfiz a genti gorta vórta p'raburro!!

i V) Puliça chi tive gagnó1 metragliadora tê chi disvor-vê tuttos p'ru inzercito chiapagará in apoliças co cin-quanta per cento du valore.

§ 2o) Si non stava u Menas,co Zalas co Tácito nois tavaIngagliato in Tararé intéoggi.

Art. 7') Us terventore nonpodi avanzá nu dignêro duStá p'ra fins partigolare.

Art. 8') E' ispressamenteapurlbito p'rus terventoreapidi dignêro imprestato.

8 lf) Tambê non podi im-primi dignêro farso chi é prl-vilegio du guvernimo centra-le.

8 2") Non vegna con partidi besta di imprimi "bônus"fingino chi non é dignêroperché u Guvernimo Centra-le non é besta 1 non vai naonda!

Art. 9°) Tuttos Stato tê ditê uno Gonceglio Gonsurtlvodi város mémbaros, tuttosuómos nutabiles, i chi inten-da di ministraçó publiga p'ralnsuprl a lngulnoranza dusTenente.

§ Io) Quano u "tenenti"briga co "Gunseglio Gonsul-tivo" o giuiz di ligna só io.

§ 2o) Io chi tegno da dizêdl chigné u golo i a mignaindeciso é irrivogave.

Art. 10°) Arrivoga-se asindisposiçó du guntrario i is-ta legge passa a iníumionamediatamente.

Palazzo du Gatetto, agos?tò 031, 1* anno da Republi-ga Nuova -- Gitulio Danella.

ga^mmmmmmmm^mtmmmam .**r.-t.y~m.-*i ¦ mm *_;__• ¦ ¦** ' m^v^—m^mmmnfmr—^^m^^m*^^^^^^^^^^^^

§ ^Wmmtè-í **§ ¦ -i-j-t-i-^r^Tr THjTttt " * *t t*MH^^F

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**¦- ~ ,1 , . ,— I I ¦ I * I- —- - ..III '."

Juó Bananére, ba rbieri e giurnalisiazia, a pignora, u leiló i u oglioda rua Coa ingonsolaço diputê i adurmi nu Albergonotturno si tive vaga i si nontive leva a notte lntêra an-dano, perché nas grandi cit-tá come Zan Baolo é apuri-bito anda aparado.

As veiz a genti pedi unamoratória p'ru dono da agasa i u dono dá si quizé é sinon quizé non dá.

Istu co nois Zepovo! Aóracos guvernimo da a Ripubbll-ga Nuova é indiferente u gau-zo. U guvernimo da a Ripu-bliga Nuóva devi p'ra bur-ro! Non aperdeu a guerrecome a Lemanha i devi moi-to maise da Lemanha, map'ra non dá parti di fraccoillo andava fingino che sta-va xeio du dignêro p'ra apa-gá as divida, chi non infa-brigava dignêro farso, Chinon pidia dignêro impresta-do, chi non pidia moratória,i chi no die avia di apagaas divida!

Io stavo só spiano a fita!!Dignêro in ôro né un nikreüSó dignêro di papelo Mika-do!... I us "tenente" aíaze-no bestêra sê apara i adiru-báno u gambio come una va-ra di ro.ió. Até aparece chi ugambio braziliano faiz partida leggi da ingravitacó onl-versale segondo a quale tut-

io aparlê nu principio -— noisZépovo pedHôça 1 • gredoi*dá si quizé 1 ii guvernimo In-veiz manda oiiê chi ws» apa-ga as divida 1 si u <0*oftquizé avirá valenti tê surte-do, marignêro, gagnó, ZanBaolo. Minagerais i otros ni-maio íeroiz p'ra afazê u gre-dore abancá u amabile i usgiurnali ingreiz inda scriveche si u Brasile insuspendeuus pagamente inté chi fuimolto amabile!

Hio puteva tê afazidò comea Lemanha chi dissi: "io nonapa»;o as divida i quero mai-se dignêro sino io rebento dluna veze e vuceis vó p'ru vi-nagro cummlRo!"

JUO' BANANÉRE

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AMANHA

S, PAULO NUM MARDE ROSAS

O interventor Laudo deCamargo em visita á

nossa redaçãojf Esteve, ha dias, nesta ca-

pitai o nosso prezado amigosr. Laudo de Camargo, inter-ventor federal em S. Paulo emembro de destaque da Cam-

panha da Boa Vontade.S. excia. esteve em visita

á nossa redação, sendo recebido em audiência especial

pelo sr. barão de Itararé eseus oificiais de gabinete.. o sr. Barão apresentou o

Laudo aos seus auxtliares,mantendo-se ambos em de-

morada e agradável palestraem nossa tenda árabe de

trabalho.Inquerido sobre a situação

os exercícios dà esquadram ilha grandeUma grande acção naval dirigida pelo nrocesso tele-mecanico

Graf Zeppelling

wmmÊmmKiÊfíÊimmwmmmmmmmmm0mmm

.';:::.v-::v;-::.:i;v:í:mW$$-W l'''''.'']

, -a 7i.7|;í si:íííií:,;í;:

;siÍÍiiiiSíSiÍIIÍ7íÃ..." t$

SpiilPiSP^i0 se~os"°"Por iniciativa do sr. maré-

clial-almirantc sr. Barão deItararé, chefe plenipotencla-rio das forças revolucionáriasde terra e mar, devem reali-zar-se, no dia 7 de setembro,dia da nossa Independem-cia (?'', grandes manobrasda esquadra na altura daIlha Grande.

Os navios da nossa marl-

nha de guerra, sob o com-mando geral do valoroso ca-bo de guerra, desenvolverãoum complicado thema estra-tegico e hypothetico, dandoum grande combate naval,contra um inimigo tambémhypothetico, mas Cinco vezesmais íorte, hypotliese esta

Por determinação do chefesupremo das forças aquati-cas,, os destroyers, seguirão

para o campo de batalha poralto mar, com a velocidadede 20 nós horários, ao pas-so que os cruzadores navega-rão com a marcha de 30 nós

pelas costas.

SEGUROS ISEGUROS j

Marítimo» Ie terrestres 1

I Lloyd

O sr. Laudo âe Camargo

de S. Paulo, depois da saida'do tenente-coronel João Al-berto, o sr. Laudo de Camar-go, conservando sempre oseu sorriso, declarou que oseu Estado navega num marüe rosas.

Trata-se evidentementede uni symbolo, duma lingua-gem figurada — atalhou osr. Barão.

Perfeitamente —• con-cordou o interventor.

Porque si "águas turvas'é "mar de rosas", então on-da suave é vagalhão...

E ambos riram-se sadia-mente da pilhéria durantebons momentos...

AtlânticoGeneral Câmara 0.1-1°

O "Oesiryoer "Piauhy" de fogos accessos, â esperaordem de marcha.

da

Eckener!!! Eckener!!!Eckenerl!

Fui estes os eksglamasong.*?gue dudes cridei gwande achlkandesca tirrichivel alie-mong jequei afuande brasi-ma te MORITZSTADT, o en-gandaterra sitade ta crande

I Moritz von Nassau (allemongdampeng), gabidaal ta Ber-nampucko.

A jarrute monumendaal fiaungs efolusongs na aar etispois fui se boçá na boato

1 te amarasong, bra tesgangsá,Na mesma momenda, a to-ktor Eckener, gomantandecherral ta arrioblane — oi

tesgulpa'. — ta tirrichivel te

alluminium, mantei a se-

quinte ratiokrammo bra no*sa tirektor:

— "Toktor Hubertus Knlp-ping, muide tikna tirei tor-cherrende ta O MANHO rRio — (urchende zub-marri-na). ,. . ,

A-mi. Piacheng esblentoa nosa Graf está asorhprosa!Se leíandei na Friedrichsha**fen e só se apajei na Pracll!Deng alcumas basacherres,Goresbontengsie

'"bra pur-ra"! Eu e as minhas rabaismanta uma ápvaça bra focee bra o "durma" to choop.Tispois te amanhang noi?vae foi d a ódreveis no Vater-land. Mais ungs veis: -DETITSCHLAND ÜEBER AL-LES!.. — Eckener.

A nosa tirektor resbontlnsintr: - "Sei wlUkommen,Prosit! NeulahrMl Mais ungchooo! — Knioping.

que não 6 difílcil de se con-ceber.

Em certa altura da acçãobellica, tomarão parte tam-bem navios hypotheticos danossa esquadra

SfflDKSSÉ

A parada do dia 7de Setembro

0 dr. G. Túlio Vargas

passará em revista astropas

. Estando seriamente preoc-cupado com as manobras daesquadra, no dia 7 de setem-bro, o sr. marechal-almiran-te, que commanda discriclo-narlamente esta folha, deter-minou ao sr. G. Túlio Var- ^'sVfnuma^anbÍâ"jàè appare-gas, presidente inconstitucio- cer e indicando uma salutar

. . _ ........ **—m «.,.» emulação.Para desculpar as obras

que não prestam os directo

Exposição Geral deBellas Artes

Inaugurou-se a Io de se-tembro o Salão Official deBellas Artes, comparecendoao certamen cerca de sete-centos trabalhos.

Estão ali expostas obraspara todos os temperamen-tos, representando as maisdiversas tendências artistl-

nal da Republica Nova, quepassasse em revista as for-ças do Exercito e Armada,que devem formar em SãoCristóvão, as 9 horas da ma-nhã daquele dia.

O chefe supremo das for-ças revolucionárias desde jácollocou á disposição do dr.G. Túlio Vargas os seus au-tomoveis offlclaes, assimcomo a respectiva guarda dehonra.*^^VV**V»<*>tV*/*i«VVNi>ai>**AAM»MaV^AAaV

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res do Salão declaram quedeixaram figurar aquellascoisas, para comprovar apresença do espirito revolu-cionario naquelle recinto.

Quem fica, porém, mal col-locado nessa historia é. afl-nal. esse tal espirito revolu-cionario. que tem costas lar-gas e que hoje é uma espéciede surrão de pancada, ondetodos querem tirar a suacasquinha.

Pelo que ouvimos fallar en-tre a brava marinhagem, nodia da manobra, a Ilha Gran-de será pequena para contertamanha animação.

Por um mastodonico esfor-ço de reportagem, consegui-mos saber que nesse dia o sr.Barão de Itararé envergaráo seu vistoso uniforme am-phibio, transmittindo do"belvedere" do seu vetustosolar todas as ordens milita-res para o navio-capitanea,por intermédio do radio,apreciando o movimento doscouraçados pelo apparelhoconjugado de televisão.

Ê esta a primeira Yez quena America do Sul se dirigeuma esquadra de guerra, pe-lo processo tele-mecanico.

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lowerwiAo choca.»!' _ mm^m ^tfto/^a«w**»A: i.Büüfe! -

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Zubblemend toAlie... manho

Dirrektor inderrinha: HUM BERTUS VON KIPPINÍNG

Os íníengsongs senzacionalsAs infengdorres pracilerres e as infengdorres alie-imongs — Na Bernampuka — No Barraná —- NoSand Cadrin — Uma infengdoor allemong gue bode

canhá muides fordunes

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BtfXT?"»

A mundo esta numa mo-•weiida te crandes drangsfor-.masongs e mudasongs. Du-ales semancs deng ung noíi-•iadc gue no odre semane chá

to zerfecha mais melhor guedeng bra mundo enderra. Azenhor gabidong Agemannestá uma allemong guenex-reka, zafatinhe na íacong, e

Tr -uii1 í*"*** >7

«COM ALLEMONG.A Gambionacle te futte-poll — A chôga na SangjBalo — Atonde só deng pracilerres — Atonde deng

uma allemong — Se dinha mais allemongs..., {

gue a chende nong dengmais força bra chubá a ligwi-de ta dubo, e endong a dubobrlngsibia. te rongá asing: —rrrô — rrrô — rrrôôô — E"a parril gue está fasio! Maaahi Chá a oberratoor nongbode faicê niuma mofimende,elle figa guietinhe, no gater-ra. gom as olhes fejades e as

I praees gahides. gome morto!i As veis agondése gue elle

nong se bode acuendá no tia-terra e gahe na chong e figaesdentido, tormlnde, sengbode aprlr o poka bra fala.

A dubo Agemann, badende ade e brlfilechíaitt,,blena fun sionamende.

•.ae figa fclho. Na gommer-de, no intustrie, no bolidik,nos gwesdongs zosials, bradudes lades gue a chende sevirra, deng mutangses teyma momenda bra odre.Gonseguengsies, nadurral-mende, to efolusong to hu-•manitade, to indellichengsiet«os homengs e to gombrehen-gsong gue as intifituas vongcanhande tas tirreides e tasteverres gue gada ung dengt aue teve dér.

Fui asing gue Chulie Mour-ra tiz gue dinha infengdadouma abbarrelhe bra dirrá oelegdrisitade ta aar admos-íérriguc — ung popachenggue niuma allemong botiaagre tida. Tispois fui as gui-niigues intusti*ials ta gafe,na Sang Baulo, gue tiserongque dinhong infengdado umasysdema te gombonhá as ga-fés paixes e drangsíorma bro?r-lles bra gafes aldes — odrepopacheng, bois as allemongschá bra mais bra 5 anneschá gonhesia esta brozesse eapantonei borgause gue nongbrcstava. Tispois uma su-cheide pracilerra, na Barra-pá, infengdei (fui elle guetice) uma modoor bra audo-mofei seng gaçoline... —nadurralmente odre popa-chengi Açora as dillikram-mos to Sand Cadrin nodisieigue uma rabais te lá, praci-krra, dampeng, infengdeiuma abbarrelhe te "motagondlnua", guer ticê: — unggoisc gue está sembre gami-nhande, gue nunca barra, go-me uma relochia gue denggorda "ber omnla zégula ze-gulorrum"...

Bucha tiabo!!! Gwandespopachengs chundes!... Bar-^S-A*'*>i«*N»N*»«»V»»fN*>l/V*^^*-^-»*

rece gue estes sucheidestong dudes maluguesü!

es*

emoções spoftivas?FKKQIJICNTE SEMPRE o

Electro-BallUna Vise. Illo Branco; 51

Quer ler ns mais f,»**»*'*»'*

Nadurralmende, elles nong«estong allemongs.

Açora eu vae gondá gomese fais ung infengsong, masinfengsong te fertade, infen-gsong allemong, lechidime.Fui bra ficidá o noso retak-song a disdingde rabais ai-leraong, zenhor gabidongUGO AGEMANN, nadurral toPafierra, o derra ta chopp eesta achende cherral, aguina Rio e bra dude Pracil, teung crande Fabrik allemongte "dubes" te fero, te azo ete medaal.

Esta rabais está dampenguma crande infengdoor, masinfengdoor te fertade. O seuultimo infengsong fui umasystema te "dubes" te porá-cha bra drangsbordá gwal-guer ligwido te uma resi-biende bra odre, seng niumadrapalhe bra oberratoor. Es-ta tubo a chende poda ungbonda tendro bra ekcemblo,te uma paril te chopp, e oodre bonta a chende indro-tuz tendro ta pokka. Tis-pois a chende tá uma chu-1bong peng forte, gom duda.força gue a chende deng nas |peidos, e immetiadamende algwido ta parril te chopp en-dra na dubo e vae gorrendeno pokka ta chende. A ober-ratoor gue deng a bonta tadubo no pokka, deng, na bri-merra momenda, ung sengsa-song agratafel, brinsibalmen-de se está demno te ferronge fais galoor. Elle sende umapem** esdaar cherral, (e vaesembre chubande gom for-ça na dubo) uma amollesi-mende tas musgules.: ungsenusason-r te amordesimen-de kratuaal e eondiuua tasnêrfos e to indellichengsie.A zé>epro ío gapecal vae fi-•rande becade. as olhes vongtiminuinde a sua prilhasonr?.e háfrésé gue o Rssá e osi-olses gue achende dengchunr"<* vor"' nroteandn p-omf*una Ze-onelins pue abarihanma dejnhó**.i*al nã aar*. Nes*-ta momende a chende ftea**n**" par|0'<'''df' fi <*,*''**'*r *> w-podong molle e dong beçade

A zenhor gabidong Aece-mann dirrei badende brifile-chlade na Puxreau Indcrna-zional te Badendes, te Che-nepra. bra esta abbarrelhe echá fendeu une borsong temilharres no Alie...manho,no Ausdrie. no Tnkladerra. noPrangse, no Russie e bramuides odres nasongs. Aguina Rio elle chá resepi unggwanditade enorme te beti-des te engommentas.

Este sing. e-stá ung infec;-song te fertade e gue btxletar ung borsong te fordun-des bra sua infengdoor.

Chá muides veis, guaje du-des ties, nois vae ticendo gue— gom allemong nong sepringa —, e muide chende,nadurralmende nong gueragretidá este fertade. Mas asagondesimendes dudes tiesestong ticendo e brotandogue nois deng raçong, muideraçong mesma.

Isto gue agondesi, na ul-dima tominga, na Sang Bau-lo, na choga te gambionadete futte-poll, está ung lisonggue o Alie... manho tei brasodres nasohgs. As garrioguesnong fiz niuma kool e asbauiistes fiz dreis! As gar-riogues figuei zafades gomesta nekocie e as bauiistesfiguei gondendes, nadurral-mende. E borguc as baulis-tes canhei e as garrioguesberti? Nadurralmende dudesvong ticê: — borgue as bau-listes estong mais chogator-res gue as garriogues —; ou— borgue as bauiistes dinhamais sorde te gue as garrio-gues — etc. etc. Mas, nong,niuma neng odre deng raç-cong. As garriogues e asbauiistes, dudes tois estongpongs chogatorres. O tiffe-rrengse está agui: — as gar-riogues deng só pracilerres eas bauiistes deng na sua dim-me uma allemong, — aFR1EDENREICH — Frieden-reich está uma home alie-mong. e atonde está uma no-me allemong, está, dampeng.

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Viva bra Do-xü!jesbeciaal bra O MANHO)

Prravolll Hurrahlll Mais ung veis.!'O broésa gue • DO-X feis!A nome to Alie.. .manhoEstá mais aldo gue ung mondando!Está Ia engsima, bindurrada,Mais aldo gue a GORCOVADA!As allemongs mosdra bra dudesGue elles estong "meganudes" . „Nong estong chende te pringuedo,Te nada na mundo deng medo!

A Hammer ratiokrafei:— "A nosa Do-X cha jequeiNa finaal to seu fiacheng.Nois dudes deng o imachengTo Vaterland na gorrasong,Orkulho te uma allemong!"Licb Vaterland magst ruhig sein"Hurrahl Hurrahl Dreimal Hoch!..Hippl Hipp! Hippl mais ung chopp!"

E açora dampengCha veng.Odreveis na Pracil,A crande GRAF ZEPPELLING,Niuma nasong nong dengUma pallong dong crande asing.E* a chenio resblanterendeTas allemongs,Gue, apsoludamende,Nonq deng noudres nasongs!-— Nadurralmende! —

FRANZ BECKER.

e — esbirto allemong í —¦ S6bra isto as bauiistes dmh*gue canhá; só bra isto a*garriogues dinha gue bertê.Atonde deng uma allemong-,barcisa a chende se guitá...nong deng gue brossiá< *neng aprir o pokka muid»crande. Cwande fui no cran-de quérra muntiaal, as rus*ses ta Tzar Nikelau endrefna norde to Alie...manhobra mar já na Berlin, mas el-les nong se lemprei gue di-nha lá uma Hindenburg br»afoká elles dudes nas panha"des masurrianes e brentêdudes gue nong se afoquei..»Tispois, bra 1915, gwande a»inkleis adaguei as Tartanel-les. elles nong se lemprei gu<fdinha lá no Durguia um*von Sanders, e as gruçater-res e zuomarrines alüade*guaje se aíuntei dudes, se el-les nong ia gore licherra sim?porá bra gasa...

Tispois, gwande as alie**mongs agapel te esgancalh*as russes ta Kzar, elles fuiachustá os gontes gom as al~liades ta okcltende, e fui li*cherra bracima tas frang*»seis e inkleis, e se estes su*cheides nono; ia betlr e ca*nhá a aukcilie tas nordamer**»rteanes ta brecitende Wilsort,nlnoueng mais botia adar**á Ofikdorrlc tos armes cherma.-**-nicrues!

A Friedenreich fiz gom aierarriogues, na choca te San*Baulo, o mesmo goise gue fcnossa Hindenburf som a**russes nos lapas Masurria-nes... Fui asing:

— Brimerra a Friedenreichteiei as garriogues afangsá eiecá bertinhe ta kool. *gwande elles ia bra iutá *>nola na kool tas bauiistes. a-Friedenreich endrava tere-bende na chôgo e tava unia"fu*** prue o pole ift. tirreidinhena Koal tas garrloRucs. chus-damende f* gondrarie te gu*elles eueria!... Bra tnis vei»n.** trarriogues fiz ung instes-dlda bra condra o sitatelabaulist»*. dudes tnis veis ann-a Frifid^nreich iutei onola bra dràís * ella fui riadéna nnvri** ta kiner gairioea.Kue filie fioiiel gom o nanizindnbida! Nadurralmende a*•f/nrrlnffuef* none; castei gu'* a.¦"¦•riedpnrpk-h marcava fista»tuas ?"•«tois *>sinK doDP chu"-des. d-"»**'"' 1'cherra. Elles fi-sfuei rUrrírrWnef* n tiscvon*?:'— O! Friedonrei-**¦-!. a.**in**r•"omoenT "nona! Wotâ nonrff°ia n. chende re^VEâ!..., —"R* a<*iniT a no**a F**ier,'mr'*.'<-:híovpi "*.«• «rarrioi?'*'"* br?» ten*flrn t.**»-*" T,aon-:R T«*;a.'5"'*r''*nfií>.*> trwnnfip eV» fiz a dc-rafi1*-"!^Vnril tãS K***"*W»">.8. aí» pOírtórmi-," .«ro n.fnfiuei nn*! lasue»Tr,!^01»»•»•i'*«1<^•* »v<ftf'">»'» «y^*M<* -*.."}

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»i se pringa.

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ANNO III Rio, 4 de setembro de 1931

0"Grvpo do Bodoque0 SEU PRIMEIRO ANIVERSÁRIO E A ACCLAMA-

ÇÃO DE SEU NOVO PAGE?

O "Grupo do Bodoque", pa-|Bomfim, em rápidas pala-

troclnado pela "Secção depublicidade" da Light, reali-zou no dia 1* do corrente.cÓmmemprahdo o seu pri-meiro anniversario, uma Un-da festa no vasto salão da A«B. L, a qual, como todas asfestas com copa franca, cor-reu na maior cordialidade.

Nessa ocasião, depois du-ma oração dum dos caciques,da taba, com palavras capa-zes de impressionar o tndige-na, foi sacrificado o antigopagé da trlbu Raphael Pi-nheiro, que foi degluttidopelos presentes.

Depois dessa scena de pu-ra anthropophagia, falou o«embaixador do México sr.Alfonso Reys, que insistiu emáfiinnar que não é parented.o Rey Alfonso e tem raiva

vras. congratulou-se com oprogresso entre nós da an-thropophagla, affirmandoque o sacrifício de RaphaelPinheiro, que atíaba de serjantado, era apenas um pe-queno symboblo do que seestava passando em grandeescala, nesta capital, com osassignantes dos telephonesda Light e os consumidoresde gaz. O pagé CannibalBortifim, com visivel satisfa-ção, e por *?ntre as mis vl"vas demonstrações de alegriada tribu, declarou que os ca-rioeas já andavam de tangae acabariam mesmo comidi-nhos por uma perna, si con-tinuarem, como é seu dese-jo. a vigorar os contractosentre a Light e a Preíel-tura

Na época dascruzadas

No sabbado passado e nodomingo, na sede da Embai-xada Americana, realizaram-se succulentos chás em be-neficio da Pequena Cruzada,a benemérita instituição quealimenta e protege innume-ras creanças pobres e se tor-na, portanto, merecedora doapoio incondicional das ai-mas bem formadas como saoas do que trabalham nestacasa.

A Pequena Cruzada as-sim. faz-se credora dumagrande cruzada em seu ta-vor.

(BALLÀDA FASCISTA)

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OKCHF18TRA PHI-LARMONICA

Sob a batuta não menosbatuta do violento maestroBurle Marx, a OrchestraPhilarmontóa do Rio de Ja-neiro realizará no dia 10 aocorrente, no Municipal umgrande concerto dedicado aimprensa. .

Agradecendo desde 3 a aparte que nos toca, iremosvêr a Orchestra tocar o quelhe toca

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1

ate de quem o é.Por entre gritos de "Arué!

Aruá!" foi, então, aclamadopagé o sr. Cannibal Bomfim.sendo conferido o titulo de

piága ao nosso interprete of-ficial juramentado, sr. Her-berfc Moses, presidente da A.B. I,

O novo pagé Cannibal

O POETMOLD&DO VEM AHIUma carta do general ao dr. Antônio Carlos

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O sr. Antônio Carlos Ra-mo dos Ándrádas recebeuhontem á noite, a seguintemissiva vinda de Bello Hori-zonte, por um portador par-ti-cular.

"Palácio da Liberdade (?),3 de setembro de 1931. Meucaro An tônico Promette. OFlores aqui esteve sondando-me. Conforme combinámos,techei-me em copas, des-viando a conversa de accor-do com as tuas instruções,isto é. com o formulário qusaqui me deixaste. Elle querque eu vá ao Rio entender-me pessoalmente com o Xu-xu\ Eu irei somente se con-'entires nessa viagem e si te".omprometteres a não meabandonar, durante todo o-¦xercicio da via sacra.

Achas que devo me apre-sentar ahi de camisa kaki ouquem sabe si não será me-lhor, para armar effeito, le-var a espada de ouro ? Emtodo o caso, como sempre,nada farei sem te ouvir.

1

Tenho sentido muita penado nosso Taxa e estudadomesmo um meio para vêr sipodemos reanimar-lhe o ca-daver. Acho um pouco difíi-eil, mas. de. qualquer forma,será sempre um gesto de hu-manidade. E' preciso tam-bem explicar aos nossos ami-gos aquella hi-storia de exo-neração, "a pedido". Eu te-nho feito vêr aos Íntimos' que

foi, tíe facto, a pedido, istoé, a pedido de diversas fanü-lias. Que tal achas a sahidà?Telecranha-nie cifrado e

"tflHGBr. .'9'.***^. -•'-•*-«* ..*¦ i.ittl^.-K' _u//._nH>n_M_ÉB_v/..'KMmmsc .• ¦• ít+íi•••• ¦ ¦ ..*-./-. •»*T*f*l«;*• nTUtlmll\mnmWsttTf' •tmWmtf -.'*.-V7'.'..' '•' ••.,'..,ttM,va, '*ír•s_R_W_n______V<

O ãr. Antônio Carlos Ra-mo dos Anãradas

manda-me mais instruções.O Flores está por conta de

teu mano Bonifácio. Abraça-te o teu general (a.) Ole-gario".

Por toda a mrteNa Europa ou na PolyneslaQuem tem intestino sujoToma o Creme de MagnesiaDi firmn Silva. Araújo.

CALO cm Ifl!¦¦¦Extrações de ealos sem dôr

Prof. N. NascimentoRodrigo Silva 38 — P. 4-S158

A minha camisa kaki,Minha Unda camisa legionana,Oue jà ;ne dei tanto destaque,Era a veoa melhor de minha indumentária,

t * V

Quando, mezes atraz, garboso e sorridente,Desembarquei na capital homontma,Fardado de fascista e ares de tenenUMinha camba kaki .Era bem urna armadura bysantina,

* * »

Olegario, lanari e Capanema,Perfilados na gare âa estação,Recitaram-me um poema£ fizeram-me uma cálida ovaçao.

<! V *I

O brioso povo montanhez,Pela primeira ve?.,Dominado pelo pasmo,Desde o letrado á ralé baixa,Em plena effervescencia,Grilava louco de enthusiasmo:.— "Viva o Chico Sciencia !"~~ "Viva o Chico Taxa!"

E cu não cabia em mim,Vendo uma coisa assim..

Devais surgiram as intrigas,Em torno do ministro...As perfiâias dos jornaes, - ,Cochichos de corrilhos, amigos desleal.Reedição de historias antigas,E, para cumulo do azar,O azar do Gordinho Sinistro,Que não me deixava parar...Era a inveja áe mim...Era essa inveja secularQue perdeu Caim...E toãos começaram desde então,A puxar a camisa áe brim kaki _Do conspicuo ministro da Educação.,.

* •'«

O tecido aos poucos foi cedendo,Porque, afinal, não vale um traque,E em breve a minha camisa kaki,De recordações tão caras,De tantos safanões que andou levando...Transformou-se em camisa de (pnze varas.

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Poeta Olegario.Invicto legionario!Minha camisa kaki está amarella,Está amarella:Fica com ella!Não quero saber mais delta,Não quero saber mais delia!

FRANCISCO DE CAMPOS