o accôrdo mineiro - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720984/per720984_1931_00038.pdf ·...
TRANSCRIPT
Director-proprietario: APPORELLlf
ANNO m Rio, 4 de setembro de 1931 N. 38 !
de pleno êxito a experiência de SpinelliD radio-telegraphista patrício conseguiu iiluminar á dis-
tância um corpo opacoEm nosso numero passa-
do, em detalhada noticia, pu-¦remos os nossos dignos lei-tores ao corrente da sensa-eíonai experiência do radio-teíegrapldsta Celestino Spi-nellí, que sob os auspíciosdos "Diários HumorísticosAssociados", propoz-se ülu-minar á distancia, isto é, doRecife, onde se encontra, ocraneo do sr. José Maria Wi-thaker, nesta capital.
A experiência, conforme jánoticiaram os nossos cíolle-gas matutinos, foi coroadaüe pleno exlto, apezar dasdifficuldadés technicas e dadeficiência de material in-dispensável para a realizaçãoda admirável prova.
Levados por um sadio es-plrito de patriotismo, nãomedimos sacrifícios para ocompleto triumpho de Spi-nelli, que, pela primeira vezno mundo, consegue, pelasondas héftzianas iiluminarum corpo opaco á distancia.
Já tivemos occasiào de sa-lientar, em nossa pretéritaedição, a diíferença entre asexperiências de Marconi e as
* que se propunha agora reali-zar aquelle nosso engenhosopatrício.
Effectivamente Marconi eSpinelli, diversas vezes, ac-cenderam á distancia Iam-padas de filamentos metali-cos, movimentando simples-mente um "ralais", em com-binacão com uma estação deradio de igual poder Tece-ptivo.
O que se propoz. porém,agora, Spinelli era coisamuito mais difficü. Celesti-no, usando apenas um appa-relho de onda curta e altafreqüência, pretendia illumi-nar ou pelo menos fazer pe-netrar uma restea de luz nocraneo do exmo. dr. Minis-tro da Fazenda, contando tãosomente para tal com umapequena quantidade de phos-phoro incandescente no ce-rebro do illustre titular daposta das Finanças.
Felizmente, conforme já écio domínio publico, a expe-rloncia obteve magnífico re-saltado, conseguindo, afinal,os "Diários Humorístico^ As- I•wcindas" o seu deslderatum I
que consistia em fazer umpouco de lua nas clrcumvo-luçôes cerebraes do sr. JoséMaria Withaker, neste mo-mento melindroso da vidanacional.
Os jornaes desta capital,do paiz e do extrangeiro, no-
iiiiliíiiiiiim iii:•'¦¦'•"'¦' "'i 'VYÍy ¦'-'•<
que congregaram as suasmelhores energias para en-caminhar a bom termo aprova sensacional, da qual opaiz, cheio de satisfação, jácomeçou a colher os maisauspiciosos benefícios, collo-cando-se brilhantemente noconceito internacional.
O caso de Minas perante a medicina"Trata-se dum caso clinico de ostra-
cismo adherente" - affirma o dr„— Plinio Marques -—
O sr. José Américo, mi-nistro da Viação, que nãopoupou esforços para ocompleto êxito da expe-
riencia.
tadamente os.de Paris, Loivdres e Nova York, têm-se oc-cupado dos resultados pra-ticos e das conseqüênciasimmediatas da sensacionalexperiência.
De facto, o sr. ministro daFazenda, que insistia em sua
politica de sacrificar mate-rialmente o paiz. para sa-tisfazer compromissos de or-dem puramente metaphysica,quando sentiu a pressão daonda no epicraneo. cedeu áevidencia e resolveu suspen-der no tecto da casa o pa-gamento das dividas exter-nas.
Congratulando-nos- com a
nação e com o mundo pelosbenéficos resultados conse-guidos com a nova experiên-cia de Spinelli. illuminandoum corpo opaco á distancia,não podemos deixar de sa-lientar. neste rápido registro
O accôrdo mineiroNo momento em que en-
cerrávamos esta pagina, a
nossa activa reportagem con-
seguiu saber que se tenta
nas altas espheras governa-rrientaes uma nova formula
para harmonizar a políticamonta nheza.
Fomos informados der* que o
sr. Artriur Bernardas, deante
do insuecesso da missão Fio-
res da Cunha, resolveu pro-
pôr novas bases para um ac-
cordo.
O ex-presidente da Repu-
blica, dando uma prova de
grande desprendimento, daria
O caso de Minas não é mncaso político. E* slmplesmen-te um caso clinico.
O homem realmente estádoente. Não se trata, porém,dum enfermo senti, como af-firmam os íntimos. O factode. falar sozinho nada provaem favor da hypothese dedebilidade octogenica. Co-
m •*)»¦, pas*. ,r 'Hm|
O dr. Plínio Marques,distineto clinico que fir-
rriou o diagnostico.
_„_„
f\mWh^>;'-'[^ ¦ ^£s$m\\wm\ws m-K»^mmmW!^^-r::::^:::^::.i::::::-:^:s^Wmmm
lfe':.*:V*k.'":: M
\\ mwwmm&r''¦''¦ -.- ¦ IB m\•'•'• "SmlÉIfi:!- •"*' m¦ ^íMàãÈ^í0lf.í B
^^'&!:/if[S»*a*t~%^ jJ*B
•fl »¦¦ '¦/'¦''¦¦:''.'''¦'¦¦-.
? .¦¦' .^ m|||
SR. BERNARDAS
por encerrada a lueta de fa-
cções em Minas, caso o pre-sidente Olegario se decidisse
a uma permuta de posições,isto é, indo o sr. Bemardes
para o logar do poeta-solda-do e vice-versa.
Encerrar-se-á, assim, todoos decididos esforços expen-1 ^ jongQ ;nc1 jenfg com hon-didos pelos ministros Osval-,
^^ ^ parfe$_do Aranha e José Américo,
nheço muitas mocos que Che-gam a recitar monólogos.Portanto, por esse lado, nãopega o carro.
A doença do homem, queestá perturbando seriamenteo seu Estado, geographica-mente falando, segundo ana-lyses concretas, corroboradasainda pela psycho-analyse, éum caso raro de ostracismoadherente.
O ostracismo, para os an-tigos romanos, tinha um si-gnificado muito differentedo que hoje se conhece parao mesmo vocábulo. Aliás, es-sa mudança de sentido nãose passa unicamente com a
palavra ostracismo. O voca-bulo "cynico", por exemplo,para os gregos do tempo deDiogenes, era um synonimode estolco. Hoje, um homem"cynico" é "cynico" mesmo.
A palavra ostracismo, quepara o romano era um equi-valente de desterro, hojeadquiriu um significado ln-verso, porque, de accordoainda com a psycho-analysee por uma interessante as-soclação de idéias, ninguém,de bôa fé, poderá pronunciara palavra ostracismo semlhe vir água á bocca e recor-
dar-se immediatamente das"ostras". "
"Ostracismo", pois, hoje, jánão significa o acto da reti-rada dum cidadão da vidapublica, para recolher-se áprivada."Ostracismo" na opinião»moderna do termo lembra apropriedade da ostra, daagarrar-se ao rochedo.
Depois desta indispensáveldigressão; pelos domínios daetymologia, parece que játemos elementos necessários ;para estabelecer um diag-nostlco seguro a respeito docaso em apreço,
O "affalre" Olegario, pe-rante a pathologia (não de-vemos perder de vista que o>homem é de Patos) é umcaso clássico de "ostracis-
mo", porque, de facto, o ho-mem está seguro e não querlargar.
E podemos ainda especiü-cal-o como "ostracismo a-dherente", em virtude daavegetações adenoides qu»proliferam em torno de si,isto é, lá delle, tornando-oainda mais ostrificado no lo-cal do crime.
São essas as illaçôes a que»me levou o estudo conscien*cioso da matéria em debatee sinto ser do meu dever»ainda como esculapio, apon-tar a therapeutica correlata,
A meu vêr, trata-se dumcaso typo em que a inter-venção se impõe, onde anté3de tudo necessário se tornaretirar as adherencias.
Uma vez afastadas essa»adherencias será fácil ao pa-ciente desprender-se do seu"habitat".
A missão do general Pioresda Cunha, uma vez que nãofoi com intuitos cirúrgicos,não pode produzir effeitosapreciáveis.
Creio, por isso, que essa in-tervenção deve ser confiadaa um cirurgião- competente,como o dr. Pedro Ernesto,por exemplo, com a assisten*cia dos tenentes.
Era o que tinha a dizer, sobo ponto de vista medico, a-respeito do caso de Minas.
S. M. P.Dr. PLINIO MARQUES
(Dos Hospitaes do Paraná)]
*^^*W«^**Mt^t*'tl*t*****MM*****'*^ . ;• • mmm<~.-~--±----^ .~.~^,*~.~*~~*
A MANHA
A MANHADirector-proprietario;
APPORELLYEXPEDIENTE
Uáo tem. Jornal sério, nâotflve de expediente. Em todo«aso cobra as assignaturas ixrazão de 10$000 por anno.
tsaciottcineim. ütiusdeMiias ¦ «gM» °°"™Uma importante missiva que vem fazer muita luz
sobre as ocurrencias de 18 de agosto
Órgão de ataques... de risoPublica-se ás sextas-feirasN. B. — O nosso Jornal não
ftem cobrador para as assi-gnaturas. O leitor intelligentepercebe logo que as mesmas•são pagas adeantadamente.
ANNÜNCIOSIsto, agora, é por tabeliã.
CORRESPONDÊNCIAToda a correspondência, in-
felusive valores, deve ser en-vlada ao nosso querido dire*tótor. Praça Floriano n. 19((Ediíicio do Cinema Impe-íio), 5" andar, sala 48. —Jlio de Janeiro.
Telephone: 2-6977NUMERO AVULSO
Capital. . . . c 200 réisEstados 300 réis
Tabeliã de animadosI>agina.. **.... 2:°°°$0001/2 pagina .... I:2o0$000•1/4 de pagina. .. 750$00031 centímetro .. .. I5$wu
Os annucios redigidos e osüjue se publicarem na primei-ra pagina são cobrados emdobro.
"A Fuzarca", filha naturald* A MANHA, que se publicana capital mineira, procu-rando fazer luz sobre osacontecimentos de 18 de agos-to em Bello Horizonte, es-tampou uma carta do illus*
Prof. José Eduardo
Rijo amplexo.Em a entrevista concedida
ao vosso hebdomadário, emseu ultimo numero, ao sagazvoligrapho que a colheu es-capou-sc-lhe um item quereputo de essencial importan-cia para a Historia dos sue-cessos de 18 do mez andan-te.
Não 6 verdade que o slnesJ-phoro retardatario seja o uni-co culpado.
A' sua crassa e rhombr.Ignorância no comprehendero que lhe dizia eu. é que de-vo ainda o ter sido captura-do.
O facto desenrolou-se as-sim:
Da porta da hospedaria, di-ta "Grande Hotel" bradei pa-ra um automóvel que demo-ràvo. junto:
— Sineslphoro ! Conduza-me a um sitio escuso onde a
tre cathedratico de sciencia^*1 perspicacja dos beleguins não
Em expressiva missiva, assíduo leitor propõe-se asolucionar patrioticamente o debatido negocio
cio de confabulações, pois tlemim para mim, estou crente,que, si houver debate, ainda
Recebemos a seguinte car-ta, cuja publicação nos é so-licitada:
"Sr. redactor d'A MANHA— Tendo chegado a meu co-nhecimento que a Compa-nhia Santa Fé vendeu, á Pre-leitura do Distrito Federal a
juridicas e sociaes dr. JoséEduardo, figura proeminentedas fileiras do P. R. M.. naqual esse paredro rectifica
I&J»^míM Bk.*^^--£:•*.•'**m^Ê mmtm
«wsrsrrrEssi -r„.r"r MCampeão de dansa
sobre cacos de narrafaNo próximo dia 7 de setem-
bro, na sede da SociedadeRecreativa "Banda de Portu-gal", em homenagem á As*soclação Brasileira de Im-prensa, o campeão Astrogil-do Toledo dansará, das 18 ás24 horas, descalço e sobregacos de garrafas.
Toledo, si conseguir vencer& prova a que se propõe, emseguida desafiará o campeãomineiro Antônio Carlos parauma prova decisiva de dansa%z corda bamba.
O campeão Toledo, por in-termedlo d'A MANHA, per-•gunta ainda quem tem gar-rafas vazias para vender.
A nona maravilha3Pode-se erguer até o mundoNa ponta duma alavanca.Mas, para abrir o apetite,!6ó tomando PEBNET-
BR ANC A.-zarca".
vista que, a propósito daquclles mesmos suecessos, houvera por bem conceder áquelles nossos conspicuos collegas.
Esse sereno documento es-elarece definitivamente ograu de responsabilidades dodr. José Eduardo na fracas-sada intentona contra o poe-ta-soldado Olegario MarianoMaciel e ao mesmo tempoprojeta um facho de lumino-sldade sobre um dos pontosmais controvertidos da his-toria do Brasil contempora*neo.
Crentes que desta fôm*u<contribuímos para o enrique-cimentos dós fastos da nacio-nalidade, não podemos fugirao prazer de transcrever naÍntegra essa importante mis-siva.
Ell-a:"Preclaros ccfllegas da "Fu-
me possa attingir!Ao que elle, crasso e obtu-
so, não entendendo, titubeou:Como, seu dr.? Ainda
não deporam íslc) o homem!A um aceno mais forte de
mãos em angustia elle acu-diu. lesto. E rugi-lhe:
A' sorelfa, e lépido! E*safar!
Mas já era tarde. A suaignorância do liguajar escor-reito perdeu-me.
E' o que tem a rectificar.agradecendo penhorado, ocorreligionarioo e admiradorex-conle.
Sempre vossoUrbi et orbi
Prof. Zé Eduardo"
O sr. Moedeiros t Albuquer-que, numa photofjraphia
üe 1905
poderei effectivar a vendapor preço ainda multo me-nor. Tenho a venda ainda ou-tros logradouros públicos,taes como a Praça da Repu-blica, a Candelária e um tre-cho da praia do Flamengo.não fazendo, portanto, quc1*-tão de grandes benefícios natransação, por se tratar nocaso vertente de uma obrade elevado alcance social *de indiscutível interesse pu-blico.
Esperando que esse honra-do jornal patrocine esponta-neamente tão beneméritacampanha, peço a fineza dapublicação destas linha s,subscrevendo-me, com altaestima e subida consideraçãode v, ex., amigo grato e assi-duo ledor (a.) Moedeiros «Albuquerque".
COUPON DE ASSIGNATURA
Junto á presente a quantia de 10$0OO
para que *eja remettida uma assignatura
annuai d'A MANHA, ao seguinte endereço;
NOME , .
RUA . , .
CIDADE .
ESTADO ,
M. B.
Sala 48Império)
Corte e envie este coupon á
d» A MANHA — Praça Floriano, 19
5o andar (Edifício do CinemaRio de Janeiro.
A carta acima, segundo es-tamos informados, já foi in-cluida no libreto da opereta"18 de Agosto", cuja partitu-ra está a cargo do laureadomaestro Villaslobo, que deveser representada, cantada edansada pelas prlncipaes gar-gantas das alterosas, poroceasião da passagem do pri-meiro centenário do "Alcijão
de Outubro".
Or. Abelardo de BrittoAssistente da Faculdade de
Odontologia — Avenida RioBranco. 111. 3*. sala 304.
Moveis51! ÉÍIOnãoQuem comprar
é palermaMas quem vende
é Palermo
I
Avenida Rio BrancoQuitanda 11
propriedade do morro deSanto Antônio pela elevadaquantia de 33 mil contos, ve-nho por meio destas linhaslevantar contra o facto omeu enérgico protesto. Tra-ta-se, sem duvida, sr, reda-ctor, dum negocio de grandevulto no qual preliminar-mente não foram amparadoscom carinho os sagrados in-teresses do Distrito. Si nãofosse processada tal transa-cção em criminoso sigillo, pa-ra attender os interesses defelizardos protegidos da si-tuação, certamente a Prefei-tura poderia ter lucrado im-mensamente com essa com-pra. Sou um homem pobre,porém digno como os quemais o forem e posso asseve-rar-vos, sr. redator, que, siouvido fosse, eu poderia ven-der ao sr. Bergamini o mes-mo immovel por preço maisconvidativo. Estou crente queo illustre interventor do Dis-tricto Federal foi ülaqueadona sua Santa Fé. Em todo ocaso ainda é tempo de se re-mediar o mal. Precisamossalvar o regimen e principal-mente pôr a coberto de qual-quer suspeita o ideal revo-lucionario. pelo qual todosnós derramamos nobremente,estoicamente, o nosso sangueem Itararé. Assim, impondo-me a mim mesmo um novo'sacrlficio, para salvaguardaro bom nome das instituições,desde já me proponho a ven-der á Prefeitura o mesmomorro, do mesmo Santo An-tonio. que entra nessa his-toria como Pilatos no Credo,pela metade do preço, isto é,por 1G.500 contos. Esta impor-tancia está bem visto serátomada como base para !r.l-
É ÜM PLANO E TANTO O DR
200 CONTOSDA
LOTERIA FEDERALPARA AMANHA
1.. PRÊMIO . 200 CONTOS2." PRÊMIO . 20 CONTOS3.o PRÊMIO . 10 CONTOS5 PRÊMIOS DE 5 CONTOSE MAIS 6.265 PRÊMIOS XO
TOTAL DE 504 CONTOS
Bilhete inteiro . . * 20JOOOFra»;ão ismnPreço** anunciados pelas cas:'*
de loteriasA Companhia de Loterias
Nacionais, mantém cm sua sM<á ma 1> de Março 110, ura bal*cão onde os sous bilhetes sa»Tendidos SEM ÁGIO, pelos pre-om estabelecidos nos planosaprovados pelo Ministério d*Fazenda.
E, ob pagamentos de prêmioscontinuam como sempre:
2176» — 10 CONTOS, «OSsrs. Galeno Oomes & Cia. a. funria Candelária 74, por conta üeuni fregnez de Rio Novo.
07190 — 5 CONTOS, a «IMaria da Silva, na Barra <••>Plraí. Fazenda Bóa Espertai-ça (E. do Itio).
59375 — 50 CONTOS, BO Sr.Olímpio de Andrade Lemos, re-sldente em São Paulo; á vou.Getulio 1».
22655 — 20 CONTOS, noBanco Mercantil tio Rio cie .'*<-uciro.
5442 — 50 CONTOS, em b.Paulo e cm décimos, ao còns-trutor S. Prado, residente emSanfAnna; Rnuue di Loren-zo, á praça da Sé; GuilhermeSandovus, á praça Ramos <*<¦-Azevedo 3, sobrado; GrcgorloVlsconctno, á rua Xavier rteToledo 9 e Antônio Mattos, *rua Veiga Filho 86.
•382 -- 100 CONTOS, *Companhia Aliança da Baiaquc recebeu i»or conta dos srs.Sllverlo Doria e Elias Mira»-da, amlms residentes na Capi-tal da Baía. (Dia de N. S.da Gloria). ..
15806 _ 50 CONTOS. CUl -•
Paulo, ao sr. JoSo Teixeira daSilva, residente em UHielra»Preto, & rua General Ozorlo «».
41855 - 20 CONTOS, me-tade a cada um dos srs. Donim-ros Avelino, operário (lu ' •'""feitura, residente fi rua .»»»»Boemér 250 e José Mattos '¦'-
rão. negociante íi ma AKftHio1'iifol 126.
71 «H _ 20 CONTOS, a.Antônio Russo, fi roa S.to 71, !.• andar.
çr.Beu*
¦ •'¦
,"¦¦ . , :
;*,.¦"*-.¦
JOVCMftAO CHÕSÃ! A Manha rtAO/^MAriAU Supprimentode Purtugali
«**Diretoire inteirinho: Varâon de Paixoto Serra
Gago Coutinho bolta áterra
U vrabo almirante GajoCoutinho, u grande merujodus ares, que cunquistou nó-bas glorias p'ra u belho Pur-tugali, bae partire p'ra terra,kv vordo du vapoire "Elcina",
U truquedilhoTruquedilho é a sciencia
que táün pru fün trucareuma palabra pula oitra, dcmodos que, uma baiz pri-nunciada a rufrida, a pissôaqu'a iscutou não cumprihen-de patablna e ainda pru ci-ma fica cum cara de vesta.
Hai indlbidos rivarvatlbosque acham um isprito culus-sal nessa invicillidade. Só sobendo. Nu intritanto eu cácuniésso que não acho visu-lutamente graça ninhuma,pusitibamente ninhuma! Nãoin?iste, masmo, nu mô fracoe dcvil modo d'intindêrc,uma vuvagem meióré, náimtão pouco mais suplrlatiba.Ah! Isso é que num láim quebêre! ü truquedilho não pas-sa de uma libiandade mu-mintanea e dc certo modotnsúvlsis tente!
V almirante Gajo Coutinho
nu próximo dumingo bin-douro.
Pra us que travalham etamvaim pra us que nãontravalham nesta casa, stamítica é d'isvurracháire.
Gajo Coutinho, nãon sómas tamvaim, mureceu sem-pre ais probas mais ruvustasda nossa incunsideraçãon.
Inbentoire du seistante, ed'oilras strumellas própriaspra a nabegaçãon meritimadus bidro-abiôens, Gajo Cou-Unho é um gajo que se re-cumenda e que se garantepur si só e nãon prucisa ques'iscreba nus jurnais pra queu mundo intairo arrecunheçau seu baloire intrinsecco, intéduvaixo d'agua.
Pur essas e pur oltras é quenãon pudemos deixare denãon lamentaire prufunda-mente a pertida desse nossoinlustre petricio, enbiando-lhe du alto destas calumniasus nossos botos de vôa Wa-gem e paraveins pio seuprompto rugresso.
Já dizta Furnão Lopes, ugrande prusàdôire purtuense,que u truquedilho, viulágica-mente falando, é um amun-tuado cullàtiral de paroxys-mos incunslquenteSj E é. üFurnão save u que diz:
A upinião áim girai ê quesó as pissoas talintosas sãocumpiterites pra urguenlsareum truquedilho. En tenda-se!'A' blsta disso, eu que não doua ninguáim u mô vraço atrucêre, bi-me na imp'rlósanúcissidáde de fazêre. tam-váim, um truquedilho debálz em cando para amus-trare que a intullugencia
não é pribilegio dus inguinu-rantes. Isso é que num é!
XXX
U primairo truquedilho queeu cá fiz, m'alemvra váim,foi n'uma roda silectra d'e-mlgos e petricioa, nu Chiado,áim Lisvôa. Era um dumin-go. Um delles pruguntou-me:
O' Furnandes! Bocêgosta mais de malmillada oude picigada ?
De malmillada, arris-pundi.
Pru que mutibio ?E' pruque não é pkrlga-
da.Ai que [tiergalhairo! Us
gajos riram •¦*£? tanto que sedaitaram ao clião. Eu íiqualcuritente e acaval me rindotamvaim, cumo uma vesta.Tinha faito um truquedilho!Cando us gaios clssaram derirc, eu disse-lhes. a lelles.num surriso sup'riore:
Bocês olrclveram, hein? iseus quenalhas!
Pirei vemos u que?-- U truquedilho.
Ca truduedüho?ü qu'o fiz.Que é que tu fizeste, ó
Furnandes?Ai a minha bida! Eu fiz
um truquedilho. rapazes!Um que?Um tru-que-di-lho!
~ Que é isso ?Hom'essal Mas bocês,
antão. riram de que?Nós rimos foi da cara
lncuhirente que fizeste, umacara d'asno seu baldibinos!
Ahi está. Us vrutamontesnão tinham Dlrcivido. Dicl-dldamente. cálm disse, dissemuito váim: u truquedilhonão é pra tfalquére. E' sopras pissoas intulluçentcs!
Furnandes Albaralhâo
O N05SO QUERIDO DIRECTORCOM ALTIVEZ : _ Ji_ã$ l
10Ê0ÊÍDR, FREITAS FILHO
ADVOGADOEdifício Império — Sala 48-5*
Tel 2 - 6977.H *_H lüMMmwilWllINIlllItlWIWMHW***HWM>
Dltv 9
1 contosTor 200$000
LOTERIA DE MINASGERAES
Kxtracção ás 4 homü% tarde
¦II^^BSJJbEdS| m_W_\ _____m^^^ÈF______pmmmmm\?
W _L_e___________\ *W *Sa WÊ mm
SlflrH m va. ^arW
fim lUBL^
Sufrendo u ten dispreso(SUNETO PURNUGRAPHICO)
À
TELEFUNKEN
Desde u dia em que te biIstr&guei toda a minha bida.Digo a bida, qu'a brugonhaJá staba ha muinto purdida,
Eu só te peço um querinho,Como um povre pede ismola.Poi» ando a currer pur tiComo u Fausto atraiz da vóla.
Us teus olhos, ó Meria,Taim faito mais dubastaçãonDu que a grossa ertilheriaNa ultima rabulaçãon.
Simâens Cuelho
ü PINCEUMEHTO DAIS NOSSASDIBIDAS ISTERNAS
Na próxima sumana bin-doura, u nosso inlustre incu-laboradoire slnhoire varão dePaixoto Serra fará uma im-purtante circumfrencia, nuSelão du Urfeãon Purtu-gueiz, a ruspaito du pincela-mento dais nossas dibidas is-ternas e a cunbiniencia dese fazeire u mesmo nu rus-paitante dais nossas contaspraticulares.
U clrcumfrenclsta seráaprusentado á sulectra in-sistencia pio hunrado puetadesta praça slnhoire FlintoLápis d'Almeida.
ü slnhoire var&o de Pai**xoto Serra, bisto de prufil
fA MANHA
O PROPHETA DE IRAPUÁO sr. Borges de Medeiros responde-nosa uma consulta telegraphica sobre os
assumptos mais palpitantes do— momento —
ff.m^jj- tóvt^ I2m%;>-\Ur<f,elS _%*¦?:*
¦¦' O sr. Antônio AugustoBorges de Medeiros sempreioi'no scenario inexpressivoda politica nacional, umafcffirmação robusta moldada
\®/ .jty* // '
O sr. Borges ãe Medet-ros e Albuquerque
nos dictames austeros da soiciologia positiva.
Neste momento de confu-Bôes creada pela anarchia•mental do. occidente, aindalima vez a palavra apostólicado solitário de Irapuá chegaaté nós com a força prophe-tica de um oráculo.
Respondendo a uma con-sulta que lhe fizemos a res-
peito do rumo que devíamosseguir neste momento de in-
certezas, assim se pronunciou* venerando mestre:
"Dou em meu poder seu
telegramma. Precisamos, an-tes de tudo, tomar attitudesdefinidas e definitivas.
II Milhares <> po*soas li]II tOm alflnido á HI
11 ->rande venda 11
II preços de custo 11
II Aproveite tombem II
II Oceasião excepcionas IIII m wi fiJU A Maior « a Melhor IIIM üns» do Brasil JK
Sobre o pagamento das nos-sas dividas externas, semprepensei dessa maneira, achan-do que, si "time is money",
jisto é, si tempo é dinheiro,,o melhor mesmo é pagar asnossas dividas com o tempo.
A respeito do caso mineiro,o meu pensamento é claro.Deve-se manter a todo tran-se a lueta lá entre elles. por-que emquanto o pao vae è
i vem, vão folgando as nossascostas.
Em tomo desse negocioda Constituinte já exteriori-zei ha um mez minha manei-ra de pensar. Nào é fóradètempo, portanto, que emlttaagora outro parecer sobre oassumpto, porque si umaopinião agrada a um grupo,duas opiniões agradam a doisgrupos e assim por deante,até formar as centenas e osmilhares.
Ha um mez atraz, eu erapeia volta do paiz immedla-tamente á vida constitucio-nal. Hoje, porém, não tendovoltado immediatamente.
conforme desejava, é claroque devo estabelecer um pra-zo razoável, mesmo porque sieu não o estabeleço outroshão de fazel-o. Sou, pois,pela volta da Constituiçãoimmediatamente, mas semperder de vista a sua oppor-tunidade.
A pergunta que me faásobre a questão social, deve
I ser respondida da seguintemaneira, conforme o inter-locutor. Si fôr um burguezo querellante, diga-lhe que é
, um caso de policia. Si fôrproletário, assegure-lhe que éum caso de justiça.
Mas sempre com firmeza.Sem vasclllaçôes. Os vivossão sempre e cada vez maisgovernados pelos mais vivos,como dizia Augusto. Contecommigo. (a.) Ah! Ah! Bor-gia de Medeiros. Irapuá, 24de Blchat, 3o de Moliére, 109"da Independência e 1" da Re-publica Nova".
*Jl **^ ** mW^Kmm. ' ' ™ J
SEGUNDA-FEIRA, 7DE SETEMBRO, NO
IMPÉRIO
Aventuras de lom Sina(The Adventures of Tom Sawyer)
Uma comedia paramoços, crianças e velhos
com
«Jackie Coogaroo garoto prodígio e
Mitzi Green\ ••' a""'a r *
mm
0 cancelíamenfo das dividas externasUm teleqramnia de felicitações ao capitão-general
. ni? p.arios Prestes
ARRAIA MEUDACreança que toma "Ingesta"
Farinha vitaminada,Da firma Silva Araújo,Com a alma toda em festa,Pinta alegre o caramujoNão quer saber de mais nada
\1f&y-f%y. |E_Kí^_[__MH_hBeIÍ_;il_iB»_B_BÍ
fm*m^mms*Wè>SS^nWBSfmWmWmmsr. capitão-general
Luiz Carlos Prestes
. O senhor marechal-alml-rante Barão de Itararé diri-giu ao sr. capitão-generalLuiz Carlos Prestes, seu ca-marada" de * armas, o se-guinte radiogramma:
"Capitão-general LuizCarlos Prestes, onde estiver.— Congratulo-me comvoscopor motivo suspensão paga-mento divida externa. Precisamo3 proseguir agora alueta para vêr si acabamosdividas internas.
Viva a Republica! A Re-publica Nova, porque a Ve-lha já se foi e a Novíssimaé charada (assignado) Ba-rão de Itararé,, chefe com-mura das forças revoluciona-rias na America do Sul
Um caso sarprehenden-te de precocidade
artísticaEm matéria de arte o Bra-
sil acaba de conseguir baterum record que muito nosdesvanece, tocando a fibra,sensivel do nosso patriotis.-mo.
O grande violinista JanKubelik, deu dois concertosno Municipal nos dias 20 c30 de agosto. Os program-mas desses dois concertos fo-ram publicados num mesmofolheto, mas em paginas dif-ferentes. Pois bem, o cri-tico musical do "Jornal
^doBrasil" foi ao concerto do-dia 28. No dia 29, com es-panto geral, e particular-mente de Jan Kubelik, surgiunas columnas do apreciadomatutino uma brilhantechronica, assignada pelo sr.Arthur Imbassahy, descre-vendo com minúcias e com*mentando com maestria, todoo concerto da véspera, mascomo si tivesse sido executa-do o programma do dia 30.
Como se vê, o respeitávelcritico do "Jornal do Brasil .em matéria de musica, revê-lou-se um verdadeiro futuro-ta, pois conseguiu ouvir nodia 28 o programma do dia30-
Nos Estados Unidos, que e 0paiz de todas ás maravilhas,já se conhecia um vendedorde ovos velhos, que expunhaos produetos expontâneos daesposa do gallo ao respeitávelpublico com data antecipao?;de dez ou quinze dias, de ma-neira que aquelles ovos ve-lhos. por esse engenhoso.pro-cesso, passavam a ser taofrescos, que. segundo as oa-tas marcadas, a rigor, amoanão tinham sido postos peiagallinha.
A critica feita pelo sr. im-bassahy. descrevendo o con-certo, mette no chlnello omercador yankee de produ-ctos gallinaceos. o que sobre-maneira nos desvanece, çoj-locando em alto plano o nos-so prodigioso progresso arti.-rico. „,„. ..
Ainda bem oue. uma vez. aAmerica do Norte se curvaante o Brasil.
mm^mJtjmmm
Umvidrihfio de
MINGRAT.VASé umo opolite áe -eguro
contra o fnóo humor
NÃO PRODUZEM COUCASi
m¥ O C -UL Wl IkY - C fSu UIMPORTANTES CARREIRAS - DOMINGO. 6 DE SETEMBRO
I__kX w^lV
mmj-^r^^JTfri,¦mr^-
':'¦¦". ¦¦ i V
IjGrWCf» MAO CMOQA.J i^-aÉ <¦& .|«Ro VJh mAtta :. 1ÉraiAManhalmiII I II II I——*M——— ' II II llll —>*****ffl*.
Orüi 11. golonia infaliilascíste le M Bacio tttl
Ecrtaço In Zan BauloLargue do Abax'o Fiques
Diiettorei JÜO» BANANICXIBPoete, Barbiere e GiuurnafiíiU*.
U G o digo dus TerventoresAs disordia dus tenente — Â ingostüuiníe — U godigo dus terventore —pVa se terventore é preciso sê tenente i sê menore díndadi — Non podi
anumiá parenti até tu sesto degrau — Ecc. ecc.Quano u Zepovo, gançado
<#iá di tanto guvernimo in-dlsgrizionario, di tanta dlzor-dia, di tanto tinente mino-ya d'indadl si metténo ajü Abbrantes, ondi tutto in-.í-ominció a grita meio brabo,"che queriva a Ingonstituin-te!", u Gitulio Danella, Os-vardo, Gioareiz e Giuraci II-limitada, sucietá ingomman-ditaria chi adirigi indisgri-íionariamenti istu guartellodi Abbrantes ondi tutto in-continua come dantis, fica-ro assi meio co paura i nun-íüiaro p'rus giurnale chi aJngostituinte giá vigna agu-rigna mesimo! U Assizi Bra-srile deu unas lntrivista cun-í-ano chi a nuóva legge in-I-ettorale giá stava quagipronta só fartano apassá alimpo perché tenia saidomolto sugia. U Mauro Pinto-Kerva, otro mémbaro da in-gommissó inlettorale tambê,chi desdi chi u Pietro Gapo-rale indisgobriu u Brazilebcrlveva tuttos dia uno arti-golo dicéno chi só u voto se-greto puteva indirettá istu inada maise, tambê deu varasintrivista dicéno chi a leggeinlettorale stava pronta, machi u voto segreto só non ari-sorvia u gauzo ecc. ecc.
Afinale di tutto istu a gen-ti stava certo che iva tê In-Jeçó, ingostltuinte, ordi i unpoeco maise dl rispetto dlparti dus tenenti!...
Quano u Zépovo suava nis-ta dulce disiluzó, katapralzüini impromorgato o godigo
dos terventore, o che quereadizè che ista praga Indavai ingontinua per moltotempo!
—- I da legge inlettorale,né u xirigno !..,
— I u Lampió ingontinualibero come uno apassari-gno!-In gambio ingontinua
xatigno come una íoglia dipapelo!
Sê maise ingomentariosdamos imbaxo o digreto dotale Godigo intraduzito p'rubraziliano.
"Io, Gitulio Danella, prisl-dentimo indifinitivo da aRipubliga Provizoria du Bra-zile, abuzáno das contribui-çó che mi lngoníére o arti-golo ventiquattro da leggenumaro 141.939 di 24 Ottobre
sofatto istus ficiali aprumu-vlto ottomatigamenti p'ruposto di tenenti;
1 2o) Nu gauzo dl non avênó uno tenente p'ru cargo, oo|ro nas lngondiçó du S 1'du art. 2" si devi lngonsurtáu Gioareiz co Pedro Ernesto.
Art. 3*) — Us terventorenon podi ingolocá parenti atéu sesto degrau (co sobriscTit-to p'ru tenente Menas Ba-retto).
Art. 4') — Us terventorenon podi agagná maise chius ministrimo du guvernimocentrale (co sobrescritto p'ruTenenti Juó Aberto quanofui interventor! di Zan Bao-lo).
Art. 5*) — E' puribitospressamenti grea nuzza du-zia di segretaria nuova p'ra
A MORATÓRIAMolto bê dize u veglio di-
tato: "molto vali eni podi, ichi non podi sacódi i vai siquexá p'ru bódi".
Quano un Zépovo comenois tê da apaga una dividai non tê" dignêro é alli no oduro: "ó paga ô vai p'ru vi-nagro!"
Si apaga, molto bê, si nonapaga tê os ficiali di Giusti-
tos gorpo é atraido p'ru xóquêra o non quer a!!!
U dia di apaga as divida;fui xigáno, fui xigáno i tóguvernimo da a RipubligaNuóva, finalementi indizistiudi afazê a fita i apidiu lô-ça!... Ai pissoalo gargan**ta! Vuceis pensa, chi só noisZépovo é chi pedi loca? Unauóva! Aora a indiferenza che
du anno apassato adegréto afazê lngonomia (co sobres-U "Godigo dus Terventore", crltto idimo, idimo, come in-lnibaxio transcritto:
Art. lc) — P'ra jsô Inter-ventore é priciso:
§ 1') Sê tenente.$ 2o) Tê meno di vinte-
clnques anno di indadi imaise di onze.
I 3") Tê gombatido giuntoco Gois Montero i Ho MiguéGosta a inrivoluçó di 22.
§ 4") Tê gombatido co Gl-túlio, co Osvardo, co AntônioGarlo ecc. ecc. tambê a in-rivoluçó di 24.
Arti 2o) — Nu gauzo dlnon avê uno tenenti p'ru lu-gáro, podi sê anumiado:
I !•) Uno gapitó o uno ge-neralo (come nu gauzo duMenas Barretto) íicáno pis
GRANDE FABRICA DE CONSERVAS DE
Carlos H. Oderich & Cia.S. Sebastião do Cahy
PEPINOS, SALSICHAS, PRESUNTO EM LATAS,PATE'S POIE GRAS, TRUFFES, ETC.
EM Te>DOS OS ARMAZÉNS
JMOHTDIAHCSI NÂO FÔR RflONTBLANC
ão vale a pena!CANETAS - 11NTEIRO R LAPISEIRAS
ArtiRos para Escriptorios e P&^elarla„^0.c,."w *,PRESENTES PARA QUALQUER OÇCAS1AO
"CASA NIONTBLANC"RAMALTÍO ORTJGAO. . 1
1 Calva Postai 181 - j B*° ú* ¦?a"elr0__S_
^muJMMmMmm^mmmmsaimmmmm^mammmt^^^^^
zima).Art. 6o) E' puribitto spres-
samenti puliça co gagnó imitragliadora come a puliçadi Zan Baolo che in Tararéfiz a genti gorta vórta p'raburro!!
i V) Puliça chi tive gagnó1 metragliadora tê chi disvor-vê tuttos p'ru inzercito chiapagará in apoliças co cin-quanta per cento du valore.
§ 2o) Si non stava u Menas,co Zalas co Tácito nois tavaIngagliato in Tararé intéoggi.
Art. 7') Us terventore nonpodi avanzá nu dignêro duStá p'ra fins partigolare.
Art. 8') E' ispressamenteapurlbito p'rus terventoreapidi dignêro imprestato.
8 lf) Tambê non podi im-primi dignêro farso chi é prl-vilegio du guvernimo centra-le.
8 2") Non vegna con partidi besta di imprimi "bônus"fingino chi non é dignêroperché u Guvernimo Centra-le non é besta 1 non vai naonda!
Art. 9°) Tuttos Stato tê ditê uno Gonceglio Gonsurtlvodi város mémbaros, tuttosuómos nutabiles, i chi inten-da di ministraçó publiga p'ralnsuprl a lngulnoranza dusTenente.
§ Io) Quano u "tenenti"briga co "Gunseglio Gonsul-tivo" o giuiz di ligna só io.
§ 2o) Io chi tegno da dizêdl chigné u golo i a mignaindeciso é irrivogave.
Art. 10°) Arrivoga-se asindisposiçó du guntrario i is-ta legge passa a iníumionamediatamente.
Palazzo du Gatetto, agos?tò 031, 1* anno da Republi-ga Nuova -- Gitulio Danella.
ga^mmmmmmmm^mtmmmam .**r.-t.y~m.-*i ¦ mm *_;__• ¦ ¦** ' m^v^—m^mmmnfmr—^^m^^m*^^^^^^^^^^^^
§ ^Wmmtè-í **§ ¦ -i-j-t-i-^r^Tr THjTttt " * *t t*MH^^F
i T? -Tij Jft&tt
**¦- ~ ,1 , . ,— I I ¦ I * I- —- - ..III '."
Juó Bananére, ba rbieri e giurnalisiazia, a pignora, u leiló i u oglioda rua Coa ingonsolaço diputê i adurmi nu Albergonotturno si tive vaga i si nontive leva a notte lntêra an-dano, perché nas grandi cit-tá come Zan Baolo é apuri-bito anda aparado.
As veiz a genti pedi unamoratória p'ru dono da agasa i u dono dá si quizé é sinon quizé non dá.
Istu co nois Zepovo! Aóracos guvernimo da a Ripubbll-ga Nuova é indiferente u gau-zo. U guvernimo da a Ripu-bliga Nuóva devi p'ra bur-ro! Non aperdeu a guerrecome a Lemanha i devi moi-to maise da Lemanha, map'ra non dá parti di fraccoillo andava fingino che sta-va xeio du dignêro p'ra apa-gá as divida, chi non infa-brigava dignêro farso, Chinon pidia dignêro impresta-do, chi non pidia moratória,i chi no die avia di apagaas divida!
Io stavo só spiano a fita!!Dignêro in ôro né un nikreüSó dignêro di papelo Mika-do!... I us "tenente" aíaze-no bestêra sê apara i adiru-báno u gambio come una va-ra di ro.ió. Até aparece chi ugambio braziliano faiz partida leggi da ingravitacó onl-versale segondo a quale tut-
io aparlê nu principio -— noisZépovo pedHôça 1 • gredoi*dá si quizé 1 ii guvernimo In-veiz manda oiiê chi ws» apa-ga as divida 1 si u <0*oftquizé avirá valenti tê surte-do, marignêro, gagnó, ZanBaolo. Minagerais i otros ni-maio íeroiz p'ra afazê u gre-dore abancá u amabile i usgiurnali ingreiz inda scriveche si u Brasile insuspendeuus pagamente inté chi fuimolto amabile!
Hio puteva tê afazidò comea Lemanha chi dissi: "io nonapa»;o as divida i quero mai-se dignêro sino io rebento dluna veze e vuceis vó p'ru vi-nagro cummlRo!"
JUO' BANANÉRE
''———ii— i»*» ""'¦'TI
K0.1E
60:000$000Por tófOOO
Loteria do EspiritoSanto
ExtrecçSo 4*3 * ho**»»* «***
toril**.
¦' :''*i%••:.¦-: il ^1
I .-,, . .. ... ¦•¦¦-.•
AMANHA
S, PAULO NUM MARDE ROSAS
O interventor Laudo deCamargo em visita á
nossa redaçãojf Esteve, ha dias, nesta ca-
pitai o nosso prezado amigosr. Laudo de Camargo, inter-ventor federal em S. Paulo emembro de destaque da Cam-
panha da Boa Vontade.S. excia. esteve em visita
á nossa redação, sendo recebido em audiência especial
pelo sr. barão de Itararé eseus oificiais de gabinete.. o sr. Barão apresentou o
Laudo aos seus auxtliares,mantendo-se ambos em de-
morada e agradável palestraem nossa tenda árabe de
trabalho.Inquerido sobre a situação
os exercícios dà esquadram ilha grandeUma grande acção naval dirigida pelo nrocesso tele-mecanico
Graf Zeppelling
wmmÊmmKiÊfíÊimmwmmmmmmmmm0mmm
.';:::.v-::v;-::.:i;v:í:mW$$-W l'''''.'']
, -a 7i.7|;í si:íííií:,;í;:
;siÍÍiiiiSíSiÍIIÍ7íÃ..." t$
SpiilPiSP^i0 se~os"°"Por iniciativa do sr. maré-
clial-almirantc sr. Barão deItararé, chefe plenipotencla-rio das forças revolucionáriasde terra e mar, devem reali-zar-se, no dia 7 de setembro,dia da nossa Independem-cia (?'', grandes manobrasda esquadra na altura daIlha Grande.
Os navios da nossa marl-
nha de guerra, sob o com-mando geral do valoroso ca-bo de guerra, desenvolverãoum complicado thema estra-tegico e hypothetico, dandoum grande combate naval,contra um inimigo tambémhypothetico, mas Cinco vezesmais íorte, hypotliese esta
Por determinação do chefesupremo das forças aquati-cas,, os destroyers, seguirão
para o campo de batalha poralto mar, com a velocidadede 20 nós horários, ao pas-so que os cruzadores navega-rão com a marcha de 30 nós
pelas costas.
SEGUROS ISEGUROS j
Marítimo» Ie terrestres 1
I Lloyd
O sr. Laudo âe Camargo
de S. Paulo, depois da saida'do tenente-coronel João Al-berto, o sr. Laudo de Camar-go, conservando sempre oseu sorriso, declarou que oseu Estado navega num marüe rosas.
Trata-se evidentementede uni symbolo, duma lingua-gem figurada — atalhou osr. Barão.
Perfeitamente —• con-cordou o interventor.
Porque si "águas turvas'é "mar de rosas", então on-da suave é vagalhão...
E ambos riram-se sadia-mente da pilhéria durantebons momentos...
AtlânticoGeneral Câmara 0.1-1°
O "Oesiryoer "Piauhy" de fogos accessos, â esperaordem de marcha.
da
Eckener!!! Eckener!!!Eckenerl!
Fui estes os eksglamasong.*?gue dudes cridei gwande achlkandesca tirrichivel alie-mong jequei afuande brasi-ma te MORITZSTADT, o en-gandaterra sitade ta crande
I Moritz von Nassau (allemongdampeng), gabidaal ta Ber-nampucko.
A jarrute monumendaal fiaungs efolusongs na aar etispois fui se boçá na boato
1 te amarasong, bra tesgangsá,Na mesma momenda, a to-ktor Eckener, gomantandecherral ta arrioblane — oi
tesgulpa'. — ta tirrichivel te
alluminium, mantei a se-
quinte ratiokrammo bra no*sa tirektor:
— "Toktor Hubertus Knlp-ping, muide tikna tirei tor-cherrende ta O MANHO rRio — (urchende zub-marri-na). ,. . ,
A-mi. Piacheng esblentoa nosa Graf está asorhprosa!Se leíandei na Friedrichsha**fen e só se apajei na Pracll!Deng alcumas basacherres,Goresbontengsie
'"bra pur-ra"! Eu e as minhas rabaismanta uma ápvaça bra focee bra o "durma" to choop.Tispois te amanhang noi?vae foi d a ódreveis no Vater-land. Mais ungs veis: -DETITSCHLAND ÜEBER AL-LES!.. — Eckener.
A nosa tirektor resbontlnsintr: - "Sei wlUkommen,Prosit! NeulahrMl Mais ungchooo! — Knioping.
que não 6 difílcil de se con-ceber.
Em certa altura da acçãobellica, tomarão parte tam-bem navios hypotheticos danossa esquadra
SfflDKSSÉ
A parada do dia 7de Setembro
0 dr. G. Túlio Vargas
passará em revista astropas
. Estando seriamente preoc-cupado com as manobras daesquadra, no dia 7 de setem-bro, o sr. marechal-almiran-te, que commanda discriclo-narlamente esta folha, deter-minou ao sr. G. Túlio Var- ^'sVfnuma^anbÍâ"jàè appare-gas, presidente inconstitucio- cer e indicando uma salutar
. . _ ........ **—m «.,.» emulação.Para desculpar as obras
que não prestam os directo
Exposição Geral deBellas Artes
Inaugurou-se a Io de se-tembro o Salão Official deBellas Artes, comparecendoao certamen cerca de sete-centos trabalhos.
Estão ali expostas obraspara todos os temperamen-tos, representando as maisdiversas tendências artistl-
nal da Republica Nova, quepassasse em revista as for-ças do Exercito e Armada,que devem formar em SãoCristóvão, as 9 horas da ma-nhã daquele dia.
O chefe supremo das for-ças revolucionárias desde jácollocou á disposição do dr.G. Túlio Vargas os seus au-tomoveis offlclaes, assimcomo a respectiva guarda dehonra.*^^VV**V»<*>tV*/*i«VVNi>ai>**AAM»MaV^AAaV
aK ¦
Correio ira CoiéíM-tl.a-a — PreliaM A* Ia tln*-*.-
Registrados, ia 18 horaa, SEGUNDAS e QUINTAS
wn o SUL' QUARTAS para o NORTE
Üem Stolts* & Cia.68/7»av. nio BRANCO.
Tel. 4-8121
¦ iwyvyvvVV**^***/'*'.*»wV*a^a****al
Aos Noivos...Os mais lindos e variados
serviços de fino crystal fran-cez para água, vinho e licor,etc; os mais bellos padrõesde apparelhos para jantar,as mais solidasbateriasdealu-minio para cozinha, as maisfinas baixelas de Kruyp eLevy-Prata e peças avulsaspoderão adquirir por um pre-co bem vantajoso na conhe-cida CASA MUNIZ, Ouvi-dor 69,
\|UC ¦.**¦*« pi.V«Jlrla1»a« --¦-*
res do Salão declaram quedeixaram figurar aquellascoisas, para comprovar apresença do espirito revolu-cionario naquelle recinto.
Quem fica, porém, mal col-locado nessa historia é. afl-nal. esse tal espirito revolu-cionario. que tem costas lar-gas e que hoje é uma espéciede surrão de pancada, ondetodos querem tirar a suacasquinha.
Pelo que ouvimos fallar en-tre a brava marinhagem, nodia da manobra, a Ilha Gran-de será pequena para contertamanha animação.
Por um mastodonico esfor-ço de reportagem, consegui-mos saber que nesse dia o sr.Barão de Itararé envergaráo seu vistoso uniforme am-phibio, transmittindo do"belvedere" do seu vetustosolar todas as ordens milita-res para o navio-capitanea,por intermédio do radio,apreciando o movimento doscouraçados pelo apparelhoconjugado de televisão.
Ê esta a primeira Yez quena America do Sul se dirigeuma esquadra de guerra, pe-lo processo tele-mecanico.
Casa própria aoalcance de todo
inquilinoConstruímos casas e as ven-
demos com os respectivos ter-renos. pelo preço de 30 a 10«contos de réis, em qualquebairro de fácil comunicpçan cinCapital Federal. São Paulo «Santos, mediante uma .a-et-uei,:-entrada Inicial e prestacorsmensais hiferiorcs ao aluguel.
TERRENO PROPRIEDADEDO COMPRADOR DA CASA"Lar Brasileiro" constrói etnterreno de propriedade do cem»-prador de uma casa, desde qi»esse terreno esteja situado emlogar dotado de boas comumcações e"de todos os serviço*públicos.
O tem|-.o será avaliado e «.»sen valor computado no paga-mento da pntrada Inicial.
«LAR BRASILEIRO"Associação de Credito Hipo*
tecarioRua OUVIDOR, 90 - Edificio
próprio
Cervejas, Guaraná, Água Tônica e Licores
Entrega Immediata a domicilio - TELEP.: 2-5181
<«fl B*****$W ^%>> "***M|^>>^||^>^tjffrw^
Â^m^^m^WH*^^
«f^-T-.^UxOK5" I t aa. I y I A> II -**« à vnida I r-^r^-^T-n If ******¦¦ «m. 4-ntlrt titlrT» *» «os >•».»-,«w.i» _J¦' j****fi etn tooa¦P-*-_*"___.mm #&-&&!»& *¦
estas /Perfuraçõesprivilegiadas
mantêm agudoo fio da lamina
i«ÍÍiiVÍÍ&ajÍ*^ ' Ií^-V-TTv-^
*"W .
'¦
««ata»*.
lowerwiAo choca.»!' _ mm^m ^tfto/^a«w**»A: i.Büüfe! -
a*t^-r«j»i**â*M -ii****-»-***'»*ii. iii.t,n - ¦¦«¦ii ¦ mm*mmtimm^^maÊ*mmmmmmm^mmmmBmmmmmwm*ammmmm
Zubblemend toAlie... manho
Dirrektor inderrinha: HUM BERTUS VON KIPPINÍNG
Os íníengsongs senzacionalsAs infengdorres pracilerres e as infengdorres alie-imongs — Na Bernampuka — No Barraná —- NoSand Cadrin — Uma infengdoor allemong gue bode
canhá muides fordunes
r*******-^**************»***»-*».
BtfXT?"»
A mundo esta numa mo-•weiida te crandes drangsfor-.masongs e mudasongs. Du-ales semancs deng ung noíi-•iadc gue no odre semane chá
to zerfecha mais melhor guedeng bra mundo enderra. Azenhor gabidong Agemannestá uma allemong guenex-reka, zafatinhe na íacong, e
Tr -uii1 í*"*** >7
«COM ALLEMONG.A Gambionacle te futte-poll — A chôga na SangjBalo — Atonde só deng pracilerres — Atonde deng
uma allemong — Se dinha mais allemongs..., {
gue a chende nong dengmais força bra chubá a ligwi-de ta dubo, e endong a dubobrlngsibia. te rongá asing: —rrrô — rrrô — rrrôôô — E"a parril gue está fasio! Maaahi Chá a oberratoor nongbode faicê niuma mofimende,elle figa guietinhe, no gater-ra. gom as olhes fejades e as
I praees gahides. gome morto!i As veis agondése gue elle
nong se bode acuendá no tia-terra e gahe na chong e figaesdentido, tormlnde, sengbode aprlr o poka bra fala.
A dubo Agemann, badende ade e brlfilechíaitt,,blena fun sionamende.
•.ae figa fclho. Na gommer-de, no intustrie, no bolidik,nos gwesdongs zosials, bradudes lades gue a chende sevirra, deng mutangses teyma momenda bra odre.Gonseguengsies, nadurral-mende, to efolusong to hu-•manitade, to indellichengsiet«os homengs e to gombrehen-gsong gue as intifituas vongcanhande tas tirreides e tasteverres gue gada ung dengt aue teve dér.
Fui asing gue Chulie Mour-ra tiz gue dinha infengdadouma abbarrelhe bra dirrá oelegdrisitade ta aar admos-íérriguc — ung popachenggue niuma allemong botiaagre tida. Tispois fui as gui-niigues intusti*ials ta gafe,na Sang Baulo, gue tiserongque dinhong infengdado umasysdema te gombonhá as ga-fés paixes e drangsíorma bro?r-lles bra gafes aldes — odrepopacheng, bois as allemongschá bra mais bra 5 anneschá gonhesia esta brozesse eapantonei borgause gue nongbrcstava. Tispois uma su-cheide pracilerra, na Barra-pá, infengdei (fui elle guetice) uma modoor bra audo-mofei seng gaçoline... —nadurralmente odre popa-chengi Açora as dillikram-mos to Sand Cadrin nodisieigue uma rabais te lá, praci-krra, dampeng, infengdeiuma abbarrelhe te "motagondlnua", guer ticê: — unggoisc gue está sembre gami-nhande, gue nunca barra, go-me uma relochia gue denggorda "ber omnla zégula ze-gulorrum"...
Bucha tiabo!!! Gwandespopachengs chundes!... Bar-^S-A*'*>i«*N»N*»«»V»»fN*>l/V*^^*-^-»*
rece gue estes sucheidestong dudes maluguesü!
es*
emoções spoftivas?FKKQIJICNTE SEMPRE o
Electro-BallUna Vise. Illo Branco; 51
Quer ler ns mais f,»**»*'*»'*
Nadurralmende, elles nong«estong allemongs.
Açora eu vae gondá gomese fais ung infengsong, masinfengsong te fertade, infen-gsong allemong, lechidime.Fui bra ficidá o noso retak-song a disdingde rabais ai-leraong, zenhor gabidongUGO AGEMANN, nadurral toPafierra, o derra ta chopp eesta achende cherral, aguina Rio e bra dude Pracil, teung crande Fabrik allemongte "dubes" te fero, te azo ete medaal.
Esta rabais está dampenguma crande infengdoor, masinfengdoor te fertade. O seuultimo infengsong fui umasystema te "dubes" te porá-cha bra drangsbordá gwal-guer ligwido te uma resi-biende bra odre, seng niumadrapalhe bra oberratoor. Es-ta tubo a chende poda ungbonda tendro bra ekcemblo,te uma paril te chopp, e oodre bonta a chende indro-tuz tendro ta pokka. Tis-pois a chende tá uma chu-1bong peng forte, gom duda.força gue a chende deng nas |peidos, e immetiadamende algwido ta parril te chopp en-dra na dubo e vae gorrendeno pokka ta chende. A ober-ratoor gue deng a bonta tadubo no pokka, deng, na bri-merra momenda, ung sengsa-song agratafel, brinsibalmen-de se está demno te ferronge fais galoor. Elle sende umapem** esdaar cherral, (e vaesembre chubande gom for-ça na dubo) uma amollesi-mende tas musgules.: ungsenusason-r te amordesimen-de kratuaal e eondiuua tasnêrfos e to indellichengsie.A zé>epro ío gapecal vae fi-•rande becade. as olhes vongtiminuinde a sua prilhasonr?.e háfrésé gue o Rssá e osi-olses gue achende dengchunr"<* vor"' nroteandn p-omf*una Ze-onelins pue abarihanma dejnhó**.i*al nã aar*. Nes*-ta momende a chende ftea**n**" par|0'<'''df' fi <*,*''**'*r *> w-podong molle e dong beçade
A zenhor gabidong Aece-mann dirrei badende brifile-chlade na Puxreau Indcrna-zional te Badendes, te Che-nepra. bra esta abbarrelhe echá fendeu une borsong temilharres no Alie...manho,no Ausdrie. no Tnkladerra. noPrangse, no Russie e bramuides odres nasongs. Aguina Rio elle chá resepi unggwanditade enorme te beti-des te engommentas.
Este sing. e-stá ung infec;-song te fertade e gue btxletar ung borsong te fordun-des bra sua infengdoor.
Chá muides veis, guaje du-des ties, nois vae ticendo gue— gom allemong nong sepringa —, e muide chende,nadurralmende nong gueragretidá este fertade. Mas asagondesimendes dudes tiesestong ticendo e brotandogue nois deng raçong, muideraçong mesma.
Isto gue agondesi, na ul-dima tominga, na Sang Bau-lo, na choga te gambionadete futte-poll, está ung lisonggue o Alie... manho tei brasodres nasohgs. As garrioguesnong fiz niuma kool e asbauiistes fiz dreis! As gar-riogues figuei zafades gomesta nekocie e as bauiistesfiguei gondendes, nadurral-mende. E borguc as baulis-tes canhei e as garrioguesberti? Nadurralmende dudesvong ticê: — borgue as bau-listes estong mais chogator-res gue as garriogues —; ou— borgue as bauiistes dinhamais sorde te gue as garrio-gues — etc. etc. Mas, nong,niuma neng odre deng raç-cong. As garriogues e asbauiistes, dudes tois estongpongs chogatorres. O tiffe-rrengse está agui: — as gar-riogues deng só pracilerres eas bauiistes deng na sua dim-me uma allemong, — aFR1EDENREICH — Frieden-reich está uma home alie-mong. e atonde está uma no-me allemong, está, dampeng.
"T*
í
Viva bra Do-xü!jesbeciaal bra O MANHO)
Prravolll Hurrahlll Mais ung veis.!'O broésa gue • DO-X feis!A nome to Alie.. .manhoEstá mais aldo gue ung mondando!Está Ia engsima, bindurrada,Mais aldo gue a GORCOVADA!As allemongs mosdra bra dudesGue elles estong "meganudes" . „Nong estong chende te pringuedo,Te nada na mundo deng medo!
A Hammer ratiokrafei:— "A nosa Do-X cha jequeiNa finaal to seu fiacheng.Nois dudes deng o imachengTo Vaterland na gorrasong,Orkulho te uma allemong!"Licb Vaterland magst ruhig sein"Hurrahl Hurrahl Dreimal Hoch!..Hippl Hipp! Hippl mais ung chopp!"
E açora dampengCha veng.Odreveis na Pracil,A crande GRAF ZEPPELLING,Niuma nasong nong dengUma pallong dong crande asing.E* a chenio resblanterendeTas allemongs,Gue, apsoludamende,Nonq deng noudres nasongs!-— Nadurralmende! —
FRANZ BECKER.
e — esbirto allemong í —¦ S6bra isto as bauiistes dmh*gue canhá; só bra isto a*garriogues dinha gue bertê.Atonde deng uma allemong-,barcisa a chende se guitá...nong deng gue brossiá< *neng aprir o pokka muid»crande. Cwande fui no cran-de quérra muntiaal, as rus*ses ta Tzar Nikelau endrefna norde to Alie...manhobra mar já na Berlin, mas el-les nong se lemprei gue di-nha lá uma Hindenburg br»afoká elles dudes nas panha"des masurrianes e brentêdudes gue nong se afoquei..»Tispois, bra 1915, gwande a»inkleis adaguei as Tartanel-les. elles nong se lemprei gu<fdinha lá no Durguia um*von Sanders, e as gruçater-res e zuomarrines alüade*guaje se aíuntei dudes, se el-les nong ia gore licherra sim?porá bra gasa...
Tispois, gwande as alie**mongs agapel te esgancalh*as russes ta Kzar, elles fuiachustá os gontes gom as al~liades ta okcltende, e fui li*cherra bracima tas frang*»seis e inkleis, e se estes su*cheides nono; ia betlr e ca*nhá a aukcilie tas nordamer**»rteanes ta brecitende Wilsort,nlnoueng mais botia adar**á Ofikdorrlc tos armes cherma.-**-nicrues!
A Friedenreich fiz gom aierarriogues, na choca te San*Baulo, o mesmo goise gue fcnossa Hindenburf som a**russes nos lapas Masurria-nes... Fui asing:
— Brimerra a Friedenreichteiei as garriogues afangsá eiecá bertinhe ta kool. *gwande elles ia bra iutá *>nola na kool tas bauiistes. a-Friedenreich endrava tere-bende na chôgo e tava unia"fu*** prue o pole ift. tirreidinhena Koal tas garrloRucs. chus-damende f* gondrarie te gu*elles eueria!... Bra tnis vei»n.** trarriogues fiz ung instes-dlda bra condra o sitatelabaulist»*. dudes tnis veis ann-a Frifid^nreich iutei onola bra dràís * ella fui riadéna nnvri** ta kiner gairioea.Kue filie fioiiel gom o nanizindnbida! Nadurralmende a*•f/nrrlnffuef* none; castei gu'* a.¦"¦•riedpnrpk-h marcava fista»tuas ?"•«tois *>sinK doDP chu"-des. d-"»**'"' 1'cherra. Elles fi-sfuei rUrrírrWnef* n tiscvon*?:'— O! Friedonrei-**¦-!. a.**in**r•"omoenT "nona! Wotâ nonrff°ia n. chende re^VEâ!..., —"R* a<*iniT a no**a F**ier,'mr'*.'<-:híovpi "*.«• «rarrioi?'*'"* br?» ten*flrn t.**»-*" T,aon-:R T«*;a.'5"'*r''*nfií>.*> trwnnfip eV» fiz a dc-rafi1*-"!^Vnril tãS K***"*W»">.8. aí» pOírtórmi-," .«ro n.fnfiuei nn*! lasue»Tr,!^01»»•»•i'*«1<^•* »v<ftf'">»'» «y^*M<* -*.."}
*»-. n»**. u-.«? ta Kmv Nlkclâu, t»Pupctol
Tmay-hinr*.. lpir*'"*v! **n ÍOfll»ity-o r>1-\r\an±iyv »""in(1*">' *•">
TnaiiHcf»»!' "<<* ÍVÍ0! Go r"*"': rii-
nlio Win*- <»*T«»»-.r»*io'-*, 0»ldO>AÇ..nóma*^*"'''!! P-» o""- l'**^'VT-«^I/./*o»1,.n'r<,-l ni- ivn »>"'r\ql1 (***
V»AT-f* O-fW" -íy'1 I»-ho(*1i'vii S(*f
ot. "«anIW.M ^J-tIt^ 1TIPÍS ai-«„„„„ nr-Tr-TTCJ
._ T»,.01,n t\n\-n i»^'>"-i>»*r\'-i1 II
»*„?<* *»nir '»" i t•", t"0'*- '-••--¦1 álYemoh*;
»i se pringa.
Mffl'
* ¦
•» r - II llll I --' ——
• ,.-. ...ym ,: •p^o?Ty^'^r, 1 '* ¦ I
ANNO III Rio, 4 de setembro de 1931
0"Grvpo do Bodoque0 SEU PRIMEIRO ANIVERSÁRIO E A ACCLAMA-
ÇÃO DE SEU NOVO PAGE?
O "Grupo do Bodoque", pa-|Bomfim, em rápidas pala-
troclnado pela "Secção depublicidade" da Light, reali-zou no dia 1* do corrente.cÓmmemprahdo o seu pri-meiro anniversario, uma Un-da festa no vasto salão da A«B. L, a qual, como todas asfestas com copa franca, cor-reu na maior cordialidade.
Nessa ocasião, depois du-ma oração dum dos caciques,da taba, com palavras capa-zes de impressionar o tndige-na, foi sacrificado o antigopagé da trlbu Raphael Pi-nheiro, que foi degluttidopelos presentes.
Depois dessa scena de pu-ra anthropophagia, falou o«embaixador do México sr.Alfonso Reys, que insistiu emáfiinnar que não é parented.o Rey Alfonso e tem raiva
vras. congratulou-se com oprogresso entre nós da an-thropophagla, affirmandoque o sacrifício de RaphaelPinheiro, que atíaba de serjantado, era apenas um pe-queno symboblo do que seestava passando em grandeescala, nesta capital, com osassignantes dos telephonesda Light e os consumidoresde gaz. O pagé CannibalBortifim, com visivel satisfa-ção, e por *?ntre as mis vl"vas demonstrações de alegriada tribu, declarou que os ca-rioeas já andavam de tangae acabariam mesmo comidi-nhos por uma perna, si con-tinuarem, como é seu dese-jo. a vigorar os contractosentre a Light e a Preíel-tura
Na época dascruzadas
No sabbado passado e nodomingo, na sede da Embai-xada Americana, realizaram-se succulentos chás em be-neficio da Pequena Cruzada,a benemérita instituição quealimenta e protege innume-ras creanças pobres e se tor-na, portanto, merecedora doapoio incondicional das ai-mas bem formadas como saoas do que trabalham nestacasa.
A Pequena Cruzada as-sim. faz-se credora dumagrande cruzada em seu ta-vor.
(BALLÀDA FASCISTA)
^W^y^*%>v^t»--**-*F » ¦¦"
OKCHF18TRA PHI-LARMONICA
Sob a batuta não menosbatuta do violento maestroBurle Marx, a OrchestraPhilarmontóa do Rio de Ja-neiro realizará no dia 10 aocorrente, no Municipal umgrande concerto dedicado aimprensa. .
Agradecendo desde 3 a aparte que nos toca, iremosvêr a Orchestra tocar o quelhe toca
¦_. / >___> [»«.* \!
\ ____._// /^^h
. * I
V-*- ,—-u- -"-
1
ate de quem o é.Por entre gritos de "Arué!
Aruá!" foi, então, aclamadopagé o sr. Cannibal Bomfim.sendo conferido o titulo de
piága ao nosso interprete of-ficial juramentado, sr. Her-berfc Moses, presidente da A.B. I,
O novo pagé Cannibal
O POETMOLD&DO VEM AHIUma carta do general ao dr. Antônio Carlos
íB mWi 'li' y a''rW v^ViHHÍ Wr 1!
PEQUfc.NO . . .
mos com umareprotiucçáoigual a dos
rádios grandes.Custa apenas2:100§000, em10 prestações.
Para obter umademonstração em casa
tcleplione para4-7601, dando
nome e endereço.
Distribuidores:Paul J. Chrístoph
Co.' Ouvidor, 98 — RIO
I
-__flÍ___l ^P^t _________LmwKüll t^^m\\.
m*? __¦ É_krf>_^__i__L____KRWÇfll, *•£.„,'_, -_¦ _¦
O sr. Antônio Carlos Ra-mo dos Ándrádas recebeuhontem á noite, a seguintemissiva vinda de Bello Hori-zonte, por um portador par-ti-cular.
"Palácio da Liberdade (?),3 de setembro de 1931. Meucaro An tônico Promette. OFlores aqui esteve sondando-me. Conforme combinámos,techei-me em copas, des-viando a conversa de accor-do com as tuas instruções,isto é. com o formulário qusaqui me deixaste. Elle querque eu vá ao Rio entender-me pessoalmente com o Xu-xu\ Eu irei somente se con-'entires nessa viagem e si te".omprometteres a não meabandonar, durante todo o-¦xercicio da via sacra.
Achas que devo me apre-sentar ahi de camisa kaki ouquem sabe si não será me-lhor, para armar effeito, le-var a espada de ouro ? Emtodo o caso, como sempre,nada farei sem te ouvir.
1
Tenho sentido muita penado nosso Taxa e estudadomesmo um meio para vêr sipodemos reanimar-lhe o ca-daver. Acho um pouco difíi-eil, mas. de. qualquer forma,será sempre um gesto de hu-manidade. E' preciso tam-bem explicar aos nossos ami-gos aquella hi-storia de exo-neração, "a pedido". Eu te-nho feito vêr aos Íntimos' que
foi, tíe facto, a pedido, istoé, a pedido de diversas fanü-lias. Que tal achas a sahidà?Telecranha-nie cifrado e
"tflHGBr. .'9'.***^. -•'-•*-«* ..*¦ i.ittl^.-K' _u//._nH>n_M_ÉB_v/..'KMmmsc .• ¦• ít+íi•••• ¦ ¦ ..*-./-. •»*T*f*l«;*• nTUtlmll\mnmWsttTf' •tmWmtf -.'*.-V7'.'..' '•' ••.,'..,ttM,va, '*ír•s_R_W_n______V<
O ãr. Antônio Carlos Ra-mo dos Anãradas
manda-me mais instruções.O Flores está por conta de
teu mano Bonifácio. Abraça-te o teu general (a.) Ole-gario".
Por toda a mrteNa Europa ou na PolyneslaQuem tem intestino sujoToma o Creme de MagnesiaDi firmn Silva. Araújo.
CALO cm Ifl!¦¦¦Extrações de ealos sem dôr
Prof. N. NascimentoRodrigo Silva 38 — P. 4-S158
A minha camisa kaki,Minha Unda camisa legionana,Oue jà ;ne dei tanto destaque,Era a veoa melhor de minha indumentária,
t * V
Quando, mezes atraz, garboso e sorridente,Desembarquei na capital homontma,Fardado de fascista e ares de tenenUMinha camba kaki .Era bem urna armadura bysantina,
* * »
Olegario, lanari e Capanema,Perfilados na gare âa estação,Recitaram-me um poema£ fizeram-me uma cálida ovaçao.
<! V *I
O brioso povo montanhez,Pela primeira ve?.,Dominado pelo pasmo,Desde o letrado á ralé baixa,Em plena effervescencia,Grilava louco de enthusiasmo:.— "Viva o Chico Sciencia !"~~ "Viva o Chico Taxa!"
E cu não cabia em mim,Vendo uma coisa assim..
Devais surgiram as intrigas,Em torno do ministro...As perfiâias dos jornaes, - ,Cochichos de corrilhos, amigos desleal.Reedição de historias antigas,E, para cumulo do azar,O azar do Gordinho Sinistro,Que não me deixava parar...Era a inveja áe mim...Era essa inveja secularQue perdeu Caim...E toãos começaram desde então,A puxar a camisa áe brim kaki _Do conspicuo ministro da Educação.,.
* •'«
O tecido aos poucos foi cedendo,Porque, afinal, não vale um traque,E em breve a minha camisa kaki,De recordações tão caras,De tantos safanões que andou levando...Transformou-se em camisa de (pnze varas.
OFFERENDA
Poeta Olegario.Invicto legionario!Minha camisa kaki está amarella,Está amarella:Fica com ella!Não quero saber mais delta,Não quero saber mais delia!
FRANCISCO DE CAMPOS