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MAR˙O/ABRIL-2000 24(149) RELATÓRIO ANUAL DO IPEF 03 ASSOCIADA 11 EVENTOS 12 ARTIGO 08 NUTRI˙ˆO FLORESTAL Progressªo dos sintomas de deficiŒncia de potÆssio. Foto: Israel G. Vieira Mudas de eucalipto após 15 dias de permanŒncia na casa de vegetaçªo, sob condiçªo de sombreamento. Foto: Fernando Seixas Foto: Edson N. Higashi Foto: Ronaldo L. V. A. Silveira Tese de doutorado estuda a absorçªo do potÆssio por di- ferentes materiais genØticos e o efeito deste nutriente na qua- lidade da madeira. O trabalho de pesquisa foi realizado pelo consultor do IPEF Ronaldo Luiz V. A. Silveira, sob orientaçªo do professor do CENA/USP Eurípedes Malavolta. (PÆginas 6 e 7) A equipe do IPEF apresentou às empresas associadas, no mŒs de abril, o Relatório Anual de 1999. O documento reœne os principais resultados do Instituto no ano que passou, entre elas suas atividades em pesquisa & desenvolvimento, produçªo e comercializaçªo de sementes e informaçªo & formaçªo de recursos huma- nos. (PÆginas 4 e 5) IPEF ON LINE 09 PRAGAS E DOEN˙AS 12 SIMPÓSIO SOBRE PRAGAS E DOEN˙AS NO MERCOSUL REÚNE 85 PROFISSIONAIS PECOM É A MAIS NOVA EMPRESA A INTEGRAR O QUADRO DE ASSOCIADAS AO IPEF IPEF PUBLICA LIVRO SOBRE NUTRI˙ˆO E FERTILIZA˙ˆO FLORESTAL Sementes de sapucaia (Lecithys sp), uma das sementes de espØcies nativas disponíveis para comercializaçªo no IPEF. PUBLICA˙ˆO

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Page 1: NUTRI˙ˆO FLORESTAL - ipef.br · Luciano Amaro da Silva, Rio de Janeiro/RJ Gostaria de receber o IPEF Notícias. É um informativo de primeiro mundo, muito bem elaborado, conciso

MARÇO/ABRIL-2000 24(149)

RELATÓRIO ANUAL DO IPEF

03

ASSOCIADA 11

EVENTOS 12

ARTIGO 08

NUTRIÇÃO FLORESTAL

Progressão dos sintomas de

deficiência de potássio.

Foto: Israel G

. Vieira

Mudas de eucalipto após 15 dias de permanência na casade vegetação, sob condição de sombreamento.

Foto: Fernando Seixas

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Foto: Ronaldo L. V. A. Silveira

Tese de doutorado estuda aabsorção do potássio por di-ferentes materiais genéticos eo efeito deste nutriente na qua-lidade da madeira. O trabalhode pesquisa foi realizado peloconsultor do IPEF Ronaldo LuizV. A. Silveira, sob orientação doprofessor do CENA/USPEurípedes Malavolta.

(Páginas 6 e 7)

A equipe do IPEF apresentouàs empresas associadas, nomês de abril, o Relatório Anualde 1999. O documento reúneos principais resultados doInstituto no ano que passou,entre elas suas atividades empesquisa & desenvolvimento,produção e comercialização desementes e informação &formação de recursos huma-nos.

(Páginas 4 e 5)

IPEF ON LINE 09

PRAGAS E DOENÇAS 12

SIMPÓSIO SOBREPRAGAS E DOENÇASNO MERCOSUL REÚNE85 PROFISSIONAIS

PECOM É A MAIS NOVAEMPRESA A INTEGRARO QUADRO DEASSOCIADAS AO IPEF

IPEF PUBLICA LIVROSOBRE NUTRIÇÃO EFERTILIZAÇÃOFLORESTAL

Sementes de sapucaia

(Lecithys sp), uma das

sementes de espécies

nativas disponíveis para

comercialização no IPEF.

PUBLICAÇÃO

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MAR-ABR/002

E D I T O R I A L

IPEF NOTÍCIASPublicação do Instituto de Pesquisas eEstudos Florestais (IPEF), órgão conveniadocom a Universidade de São Paulo, através doDepartamento de Ciências Florestais daESALQ/USP.

Presidente do IPEFManoel de FreitasVice-PresidenteEdson Antonio BalloniReitor da Universidade de São PauloProf. Jacques MarcovitchDiretor da Escola Superior de AgriculturaLuiz de Queiroz (ESALQ)Prof. Júlio Marcos FilhoChefe do Depto. de Ciências Florestais daESALQ/USP e Diretor Científico do IPEFProf. José Otávio BritoGerência Administrativa e deDesenvolvimentoEdward Fagundes BrancoCoordenação de P & DProfessores Antonio Natal Gonçalves, FábioPoggiani, Fernando Seixas e Ivaldo PontesJankowskyGerência de Informação e DocumentaçãoCientíficaMarialice Metzker PoggianiGerência de Sementes FlorestaisIsrael Gomes VieiraJornalista ResponsávelBianca Rodrigues Moura (Mtb: 28.592)DiagramaçãoBianca Rodrigues MouraCorrespondênciaCaixa Postal 530 - 13400-970 � Piracicaba - SPFone: (19) 430-8678 Fax: (19) 430-8666E-mail: [email protected] Page: www.ipef.brTiragem: 7.500 exemplaresGráfica: Gráfica MococaDistribuição Gratuita.Reprodução permitida desde que citada a fonte.

C A R T A S

Parabéns pela qualidade editorial e gráficado IPEF Notícias. Desejamos muito sucessoa você e a toda a equipe. Gostaria de saberda possibilidade de publicação de dadossobre custos atualizados de implantação emanutenção de povoamentos de eucaliptose Pinus, pois acho que seriam informaçõesmuito úteis para quem deseja investir emflorestas de rápido crescimento. Obrigada eabraços.Regina Machado Leão, jornalista

Quero parabenizar toda equipe do IPEF

Notícias de no 147 pela ótima reportagemsobre a vespa da madeira e, principalmente,pela entrevista com a Dra. Maria José B.Zakia e Dr. Marcos Sorrentino. Gostei muito.Gostaria de obter informações de comoproceder para receber as próximas edições.Luciano Amaro da Silva, Rio de Janeiro/RJ

Gostaria de receber o IPEF Notícias. É uminformativo de primeiro mundo, muito bemelaborado, conciso e de excelente qualidade.Sou engenheira florestal e este informativo éde relevante importância. Agradeço-lhes

antecipadamente. Abraços.Silvana Andreoli Espig, Recife � PE

Temos sido prestigiados e recebido seu jornalem nome de uma pessoa que não faz maisparte do quadro de funcionários da empresa.Para evitar extravios, agradecemos amudança do nome do destinatário. Gratos eparabéns pela qualidade do seu jornal.Benedito A. Diaz Lopez, da Veracel Celulose

Li o IPEF Notícias e achei muito interessante.Leandro Preuss, Passo do Sobrado/RS

Ao completarmos dois anos de atuação frente à Diretoria Científica do IPEF, temosmais uma oportunidade de prestação de contas de atividades do Instituto, como nossosleitores poderão conferir nas páginas 4 e 5 desta edição do IPEF Notícias, que traz umamatéria sobre o Relatório Anual, apresentado na 32a Assembléia Geral Ordinária do IPEF.

No âmbito institucional, destaque deve ser dado para o aumento do quadro de empresasassociadas e de empresas e instituições integradas ao Instituto. Nesse contexto, de grandeimportância foi o ingresso da primeira empresa com atuação estritamente fora do territórionacional, no quadro de associadas titulares. Isto permitiu dar visibilidade para a histórica etradicional atuação internacional do IPEF, em seu trabalho de parceria com a Universidadede São Paulo. O ano de 1999 marcou também a inserção do IPEF no emprego de modernosconceitos e instrumentos de qualidade total, produtividade e gestão sistêmica.

Na área do desenvolvimento do conhecimento, os programas temáticos foram aindamais consolidados e, através dos mesmos, foram oferecidos novos e importantes resultadospara o desenvolvimento técnico do setor florestal. Novos programas temáticos foramestabelecidos, outros foram reformulados, de maneira a marcar a participação do IPEF emnovas áreas de atuação. O instituto mostrou notório crescimento no estabelecimento deprojetos específicos de pesquisa, abrangendo parcerias de trabalho com importantesinstituições nacionais e internacionais.

No campo da difusão da informação, 1999 foi marcado por ações de fortalecimentoconceitual e estrutural do IPEF junto à Internet, o que, rapidamente, posicionou o Institutonuma das mais importantes referências on line da área florestal. Além disso, novos veículosde comunicação e informação foram criados e os tradicionais foram reformulados. Modernosconceitos de comunicação, editoração e marketing foram introduzidos, e a informação e oconhecimento passaram a ser oferecidos de forma mais intensa, rápida e dinâmica. Já osetor de eventos coloca hoje o IPEF como um das mais importantes referências para aformação e a capacitação profissional na área florestal.

A disponibilização de material genético, através do setor de sementes florestais doIPEF, atingiu novos recordes, continuando a demonstrar a importância do Instituto, no seupapel de contribuir para o incremento do desempenho quantitativo e qualitativo das florestas.Pretendemos colocar o IPEF em patamares cada vez mais elevados em prol de seus acionistas,colaboradores e clientes. A crença nessa possibilidade surge da análise do desempenho eda dedicação demonstradas pelo seu quadro de pessoal, composto por 53 colaboradores.

Do mesmo modo, o IPEF não teria cumprido suas metas, se não tivesse contado como apoio e a colaboração institucional de suas empresas associadas e integradas, e doDepartamento de Ciências Florestais da Escola Superior de Agricultura �Luiz de Queiroz�,da Universidade de São Paulo, os principais responsáveis pela sua existência.

Prof. José Otávio BritoDiretor Científico do IPEF

O IPEF EM 1999

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IPEF NOTÍCIAS 3

P U B L I C A Ç Ã O

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CAPÍTULOS DO LIVRO �NUTRIÇÃO E FERTILIZAÇÃO FLORESTAL�

O IPEF lançará, nomês de maio, o livro �Nutriçãoe Fertilização Florestal�.Editado pelo professor JoséLeonardo de MoraesGonçalves, da área de solose nutrição florestal doDepartamento de CiênciasFlorestais da ESALQ/USP epelo consultor do IPEFVanderlei Benedetti, o livroreúne, em suas 427 páginas,14 capítulos comconhecimentos teóricos epráticos de 32 professores epesquisadores de 10renomadas instituições brasileiras.

O planejamento deste livro culminounum simpósio sobre o tema, organizado peloPrograma Temático de Silvicultura e Manejo(PTSM) do IPEF, ocorrido em maio de 1999,

na ESALQ/USP. Nesteevento, os diversos temasforam abordados e discutidosextensivamente. Foramproferidas 14 palestras para165 participantes. A partir deentão iniciou-se o processode edição dos textos dessaspalestras, que sãoapresentadas nesta obra.

Os textos foramredigidos de forma a constituirum livro didático, destinadoaos estudantes de graduaçãoe pós-graduação em ciênciasflorestais e áreas correlatas,

bem como aos profissionais que atuam naárea de implantação e manejo de florestaspara fins industriais e de preservaçãoambiental.

Em seus capítulos, são enfocados

IPEF PUBLICA LIVRO SOBRE NUTRIÇÃO EFERTILIZAÇÃO FLORESTAL

01. Reflexos do cultivo mínimo e intensivo do solo em sua fertilidadee nutrição das árvores (José Leonardo de M. Gonçalves, José LuizStape, Vanderlei Bendetti, Vítor A. G. Fessel, José Luiz Gava � ESALQ eIPEF)02. Requisitos de qualidade física e química de fertilizantes minerais(Arnaldo Antônio Rodella, José Carlos Alcarde � ESALQ)03. Avaliação do estado nutricional do eucaliptos: diagnose visual,foliar e suas interpretações (Ronaldo Luiz V. A. Silveira, Edson N.Higashi, Antônio Natal Gonçalves, Adônis Moreira � IPEF e ESALQ)04. Nutrição e crescimento de plantações de eucaliptos (AntônioFrancisco J. Bellote, Helton Damin da Silva � EMBRAPA/CNP

F)

05. Aspectos nutricionais de plantios de Pinus (Carlos BrunoReissmann, Celina Wisniewski � Univ. Fed. Paraná)06. Fertilização em viveiros para produção de mudas de eucaliptose pinus (Sérgio V. Valeri, Lenine Corradini � UNESP/FCAV/Jaboticabal)07. Monitoramento nutricional e fertilização em macro, mini emicrojardim clonal de Eucalyptus (Edson N. Higashi, Ronaldo Luiz V.A. Silveira, Antônio Natal Gonçalves � IPEF e ESALQ)

08. O sistema radicular das árvores (José Leonardo de M.Gonçalves, Sérgio Luiz M. Miranda � ESALQ)09. Recomendação de fertilizantes minerais em plantios deeucalipto (Nairan F. Barros, Júlio C. Neves, Roberto F. Novais � UFV)10. Ciclagem de nutrientes em florestas nativas (Fábio Poggiani,Mauro Schumacher � ESALQ e Univ. Fed. Santa Maria)11. Produção de mudas de espécies nativas: substrato, nutrição,sombreamento e fertilização (José Leonardo de M. Gonçalves,Eduardo G. Santarelli, Sebastião P. M. Neto, Marcelo P. Manara)12. Fertilização em reflorestamento com espécies nativas (AntônioEduardo Furtini Neto, José Oswaldo Siqueira, Nilton Curi, Fátima M.S. Moreira � Univ. Fed. Lavras)13. Uso de resíduos urbanos e industriais como fontes denutrientes e condicionadores do solo em plantios florestais (AdrianaM. Nolasco, Iraê A. Guerrini, Vanderlei Benedetti � ESALQ, UNESP/Botucatu, IPEF)14. Mecanização da fertilização florestal (Vanderlei Bendetti, JoséLeonardo de M. Gonçalves, Vítor A. G. Fessel � IPEF e ESALQ)

dados de pesquisas e experiências práticassobre nutrição e fertilização florestal,imprescindíveis à produção de mudas eestabelecimento de florestas homogêneas emistas. Especial destaque é dado àespécies de Eucalyptus, Pinus e nativas daMata Atlântica, em função da maiordisponibilidade de informações científicas eda experiência silvicultural do país.

Os interessados em adquirir apublicação, podem preencher a ficha desolicitação na página 09 ou entrar em contatocom Viviane, na secretaria do IPEF, tel. (19)430-8606 e e-mail: [email protected].

Número de autores: 32Número de capítulos: 14Número de páginas: 427Número de ISBN: 98-901358-1-0Formato: 23 x 16 cmCapa: dura Miolo: papel couchê foscoPreço: R$ 33,00Despesas de envio por exemplar: R$ 2,00

Capa do livro

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MAR-ABR/004

Durante a 32a Assembléia Geral Ordinária do IPEF foi apresentado o Relatório Anual de atividades de1999. Mais uma vez o Instituto demonstra estar cumprindo sua missão de promover o desenvolvimento

científico, tecnológico e sustentável do setor florestal.

IPEF ENCERRA 1999 COM RESULTADOS POSITIVOS

R E L A T Ó R I O A N U A La n u a l M E M Ó R I A

O IPEF realizouno dia 06 de abrilseu evento anual deprestação de con-tas às empresasassociadas: a As-sembléia Geral Or-dinária. Em sua 32ª

edição, mais umavez o Instituto de-monstra resultadospositivos que com-provam sua con-

tribuição ao desenvolvimento científico, tec-nológico e sustentável do setor florestal.

A reunião foi realizada no novo prédiodo Setor de Sementes, que, com o apoio daFAPESP, construiu uma nova área de 200m2 para a manipulação de sementes,equipada com uma câmara fria-seca de 100m3, com capacidade de armazenamento desementes 80% maior que a existente noSetor.

Na ocasião foi realizada a apresen-tação do Relatório Anual de Atividades doIPEF em 1999. Naárea de pesquisa& desenvolvimen-to, novos progra-mas temáticos fo-ram criados e os jáexistentes têm au-mentado suas á-reas de atuação,como é o caso doPrograma Temáti-co de Manejo Inte-grado de Pragas eDoenças Flores-tais (PCMIP), queincorporou a áreade doenças flo-restais em sua linha de pesquisa para aten-der às demandas das empresas florestais.Outro destaque do Programa foi o lan-çamento do Infosecta, software com amplobanco de dados sobre pragas florestais doBrasil, contendo desde descrições até asformas de controle.

Na área de informação e formação derecursos humanos, o destaque do ProgramaTemático de Silvicultura e Manejo (PTSM) foia realização de cinco dias de campo durante

o ano de 1999. Manteve 8 experimentos naárea de fertilização, promovendo o manejo erecomendação de fontes, doses, localizaçãoe época de aplicação de fertilizantes. Outrosquatro experimen-tos aplicaram di-ferentes métodosde preparo de soloe manejo dos resí-duos culturais; de-sempenho opera-cional de escarifi-cadores florestaisutilizados em á-reas sob cultivo mí-nimo; comparaçãoentre métodos eimplementos depreparo de solopara áreas mane-jadas sob cultivomínimo. Em mecanização florestal promoveuo acompanhamento e avaliação do desen-volvimento da plantadeira mecanizada; doequipamento múltiplo de trituração de ga-

lhadas, fresagemde tocos e preparode solo; e avaliaçãoda compactaçãodo solo devido àsatividades de colhe-ita.Criado em 1996, o

PTBORO, Progra-ma Temático Boroem Eucalyptus a-tua na área de nu-trição mineral flo-restal com ênfaseem boro. Sua equi-pe conta com trêscoordenadores e

envolve outros 14 profissionais. Em 1999atendeu 12 empresas/instituições. Concluiuo projeto �Eficiência de fontes boratadas,aplicadas via foliar, na correção da deficiênciade boro em Eucalyptus�, que está disponívelàs empresas participantes do Programa edos demais interessados, na Biblioteca doIPEF.

Com o objetivo de desenvolverindicadores hidrológicos para o manejosustentável de florestas plantadas, a Rede

de Monitoramento Ambiental em MicrobaciasHidrográficas (REMAM) manteve em 1999 omonitoramento de 16 microbacias,espalhadas por todo o Brasil, em áreas de

reflorestamento,florestas nativas epastagem, comdiferentes con-dições edafo-climáticas.Recém-criado, oPrograma Temá-tico de Educação,Conservação e Le-gislação Ambien-tal (PTECA)promoveu cincoeventos durante oano de 1999 e jádesenvolve pro-jetos em parceria

com seis empresas/instituições. Um dosdestaques foi o projeto �espécie-símbolo�, quevisa conhecer e estabelecer reservasgenéticas nas empresas, utilizando-as comoreferencial na educação ambiental.

Para atender às necessidades dasempresas florestais quanto ao uso de clonespara a melhoria da produtividade e qualidadedos povoamentos florestais e dos produtosfinais, o Programa Temático em SilviculturaClonal e Viveiros Florestais (PTCLONE) atuou

Foto: Luiz Erivelto de Oliveira Jr.

Foto: Edson N. Higashi

Representantes das associadas do IPEF,professores e consultores durante a 32a AGO, que

contou com 29 participantes.

Fase de enraizamento de miniestacas sob

condição de casa-de-vegetação

Capa do RelatórioAnual

Foto: Vitor Fessel

Simpósio sobre Fertilização e NutriçãoFlorestal, realizado pelo PTSM, que

reuniu 163 profissionais.

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IPEF NOTÍCIAS 5

R E L A T Ó R I O A N U A L

neste ano que passou no manejo de viveiro ede minijardim clonal, no estabelecimento deparcerias para produção de mudasmicropropagadas, pesquisas com empresasde insumos e estudos sobre estressesambientais em condições in vitro.

O Programa Temático de ProdutosFlorestais (PRODFLOR), que também foicriado em 1999, já envolve 26 empresas/instituições e 38 profissionais. O maiorbenefício alcançado pelo Programa foi o deunir um grande númerode empresas do setorbrasileiro de produção ecomercialização degoma-resina, inte-ressadas em investir emtecnologia para manu-tenção da competitivi-dade do setor. Nas ou-tras áreas doPRODFLOR estão emandamento projetos depesquisa para oaperfeiçoamento doprocesso de secagemda madeira de Pinuscaribaea var.bahamensis e para autilização de madeirasde florestas plantadaspara fabricação demóveis.

InformaçãoNa área de informação, os números

são expressivos. A Bilbioteca �Prof. Helládiodo Amaral Mello� atendeu em 1999 15,5 milusuários, que realizaram 42,5 mil pesquisasbibliográficas. Além disso, 11,5 mil novosartigos foram indexados ao acervo e 220 livrosforam incorporados ao acervo. Foi publicadauma edição da Revista Scientia Forestalis,uma Série Técnica e outras cinco CircularesTécnicas.

O IPEF On Line, referência inter-nacional em informações florestais via internet,teve 182,4 mil acessos, provenientes de 28países, com uma média de 15,2 mil acessosmensais. Entre outros produtos e serviços,está disponível no site a busca ao acervo daBiblioteca, um amplo banco de dados cominformações sobre espécies florestais, maisde 600 tabelas com estatísticas florestais, aprogramação dos eventos realizados peloIPEF e por outras instituições no Brasil e no

mundo, publicações do IPEF na íntegra einformações sobre os avanços e estudos daárea florestal viabilizados pelas pesquisas doIPEF.

Ainda no seu objetivo de promover adifusão de informações e conhecimento cien-tífico e tecnológico do setor, a Assessoriade Comunicação do IPEF conseguiuespaços em revistas especializadas do setor,nos quais periodicamente divulga resultadosde pesquisa, além do contato com outros

200 veículos de co-municação voltadospara o público leigo,com os quais gra-dativamente vemconseguindo es-paço para divul-

gação des e u smais im-portantesprojetos.

E m1999 fo-ram reali-zados 19eventos,promoven-do a for-mação ecapacita-

ção de recursos humanos. Foram 71 diasde eventos, atendendo a 920 profissionais,pesquisadores e estudantes.

O IPEF comercializou em 1999, 2,4toneladas de sementes, contribuindo para aprodução de 54 milhões de mudas deEucalyptus, 5 milhões de mudas de Pinus e4,5 milhões de mudas de essências nativas,num total de 63,5 milhões de mudas, capazde atingir uma área plantada de 31,9 mil ha.No ano de 1999 o quadro de associadas doIPEF recebeu quatro novas empresas:Monsanto, Cyanamid, Hydro e DesarrolloForestal (México). Além das 19 empresasassociadas, o IPEF manteve em 1999parceria em projetos de pesquisa com outras84 empresas.

No aspecto administrativo, merecedestaque a participação do IPEF no Programade Qualidade Total do Departamento deCiências Florestais, que tem contribuído paraa produtividade do Instituto.

Além do Relatório Anual, palestras

Página inicial do IPEF OnLine e capa da revista do

IPEF Scientia Forestalis,um dos produtos

disponíveis no site.

sobre oito diferentes temas de pesquisaforam apresentadas como novas opor-tunidades de desenvolvimento tecnológicodisponíveis no IPEF para as empresasassociadas. Os assuntos abordados foram:mecanização florestal; eficiência no uso daágua; biodiversidade e educação ambiental;uso do lodo de esgoto em plantaçõesflorestais; tendências de mudanças naprodução florestal; monitoramento nutricionalde florestas;proteção florestal e manejo deformigas cortadeiras; e tecnologia de produtosflorestais.

Foto: Edson N. Higashi

Plantio clonal de eueucalipto em fase de

colheita.

Abertura de formigueiro com

retroescavadeira, para avaliação finaldo

de testes com novos químicos.

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PESQUISA & DESENVOLVIMENTO, INFORMAÇÃO E SEMENTES FLORESTAIS

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MAR-ABR/006

TESE DE DOUTORADO ESTUDA A ABSORÇÃODO POTÁSSIO E O EFEITO DESTE NUTRIENTE

NA QUALIDADE DA MADEIRA

N U T R I Ç Ã O F L O R E S T A L

Visão geral do experimento da tese em condições de casade vegetação, com 4 meses de idade.

Foto: R

onaldo L. V. A

. Silveira

No mês de março, o consultor doIPEF Ronaldo Luiz Vaz de Arruda Silveira,defendeu sua tese de doutorado na área desolos e nutrição de plantas. Sob o título�Efeito do potássio no crescimento, nasconcentrações dos nutrientes e nascaracterísticas da madeira juvenil deprogênies de Eucalyptus grandis W. Hill exMaiden cultivadas em solução nutritiva� eorientado pelo professor EurípedesMalavolta, do Centro de Energia Nuclear naAgricultura - CENA/USP, o trabalho teve porobjetivo determinar os efeitos dopotássio sobre o crescimento,concentração de nutrientes, açúcaressolúveis totais, diamina putrescina eas poliaminas espermina eespermidina e as característicasfísicas, químicas e anatômicas damadeira de quatro progênies deEucalyptus grandis. Além disso,avaliou os genótipos quanto àeficiência de utilização de potássio.

A indústria de base florestal �papel e celulose, carvão parasiderurgia, aglomerados, painéis,postes e dormentes � tem osreflorestamentos com eucalipto comoprincipal fonte de matéria-prima. Acultura do eucalipto ocupa 3 milhõesde hectares no Brasil, sendo que 51%está concentrada em Minas Gerais e 19%em São Paulo. Existem previsões para umaumento de 250% no consumo de produtosflorestais brasileiros até o ano de 2010.

Desta forma, torna-se necessárioaumentar a produção florestal do país,buscando o aumento do rendimento dosprocessos fabris, da área reflorestada, daprodutividade das florestas através daseleção de materiais genéticos maisadaptados e produtivos, e de técnicas maisapropriadas de manejo, como adubação,controle de plantas daninhas e preparo desolo.�A adubação é uma das principais práticaspara o aumento da produtividade da culturado Eucalyptus, já que a maioria dos plantiosencontra-se em solos arenosos de baixafertilidade�, afirma Ronaldo. �E um dos

elementos que mais tem limitado aprodutividade do Eucalyptus no Brasil é opotássio�. Segundo ele, o primeirolevantamento nutricional em Eucalyptus queidentificou o potássio como o nutriente maislimitante para a produtividade foi realizado peloprofessor Malavolta na região de Itatinga/SPe sul do Estado de São Paulo, em 1995.Levantamentos nutricionais realizados naregião de Itatinga/SP, Capão Bonito/SP eLençóis Paulista/SP também mostraram que,independente do material genético, todas as

florestas avaliadas apresentavam deficiênciade potássio. Essas regiões possuemextensos plantios de Eucalyptus spp, comuma área superior a 250 mil hectares, a maiorparte localizada em solos arenosos álicos,onde a produtividade é baixa. �Neste locais,torna-se necessária a seleção de genótiposque sejam mais eficientes na absorção eutilização de nutrientes, especialmente opotássio�, explica.

Neste contexto, o trabalho de pesquisarealizado por Ronaldo Silveira para seudoutoramento, propôs-se a analisar ocomportamento de quatro progênies deeucalipto ao potássio e verificar seus efeitosno produto final, considerando as seguinteshipóteses: o potássio altera as característicasfísicas, químicas e anatômicas da madeira;as progênies respondem de forma

diferenciada a aplicação desse nutrienteinfluenciando o nível de poliamina e açúcaressolúveis totais nas folhas; as progêniesdiferem em relação à eficiência de utilizaçãode potássio; existe diferença entre osmateriais genéticos para a concentração depoliaminas, açúcares solúveis totais eparâmetros físicos, químicos e anatômicosda madeira.

O experimento foi realizado sobcondições de casa de vegetação noDepartamento de Solos e Nutrição de Plantas

da ESALQ/USP. As progênies deEucalyptus grandis utilizadas, origemCoffs Harbour, foram provenientes dopomar de sementes clonal, desegunda geração, da CompanhiaSuzano de Papel e Celulose. Foramescolhidas duas progêniesconsideradas não responsivas(progênies 1 e 4) e duas responsivasà adubação (progênies 2 e 3), combase nos resultados dos experimentosde adubação da empresa, localizadosna região de Itatinga, em solo de areiaquartzosa, latossolo vermelho amareloe latossolo vermelho escuro.

As principais conclusões destetrabalho de pesquisa foram que, paraa produção de lenho, os materiaisgenéticos de E. grandis responderam

de maneira diferenciada à aplicação depotássio, sendo as progênies 2 e 3consideradas responsivas, necessitando deaplicação de potássio para alcançar umaprodutividade desejada, e as progênies 1 e 4não responsivas, apresentando-se estáveisquanto a aplicação de potássio. A faixaadequada de potássio nas folhas usadas paradiagnose variou em função do materialgenético analisado. As progêniesapresentaram respostas diferenciadasquanto a utilização de potássio para aprodução de lenho e holocelulose. A progênie2 foi considerada a menos eficiente. Adeficiência de potássio acarretou numacúmulo tóxico de putrescina nas folhas,diagnóstico de todas as progênies. Nasprogênies 1 e 3, o aumento da dose depotássio na solução proporcionou

O trabalho avaliou diferentes materiais genéticos buscando identificar a eficiência na absorção depotássio. Além disso, analisou o efeito que este nutriente proporciona para a qualidade da madeira.

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IPEF NOTÍCIAS 7

MONITORAMENTO NUTRICIONAL

N U T R I Ç Ã O F L O R E S T A L

Fotos 1 e 2: Seca do ponteiro (1) e perda de dominânciaapical (2) em função de deficiência de boro.

Fot

o: R

onal

do L

. V. A

. Silv

eira

Foto: Ronaldo L. V. A. Silveira

Ronaldo Luiz Vaz de Arruda Silveiraé consultor do IPEF desde 1995, ondeatualmente exerce a Coordenação Técnicado Programa Temático Boro em Eucalyptus(PTBORO). Graduou-se em 1993 emEngenharia Florestal pela ESALQ/USP.Obteve o título de mestre em 1996, com adissertação �Efeito do boro nasuscetibilidade de Eucalyptus citriodora aofungo Botryosphaeria ribis�, realizada soborientação de Antonio Natal Gonçalves,professor da ESALQ/USP. É doutor emSolos e Nutrição Florestal desde marçodeste ano, quando defendeu a tese �Efeitodo potássio no crescimento, nasconcentrações dos nutrientes e nascaracterísticas da madeira juvenil deprogênies de Eucalyptus grandis W. Hill ex

O monitoramento nutricional permitea identificação de possíveis deficiências oudesequilíbrios nutricionais ainda no estágioinicial do crescimento da florestal, antes deafetar a produtividade da planta. Para omonitoramento nutricional da planta nocampo, as técnicas utilizadas são diagnosevisual e, principalmente, diagnose foliar. �Omonitoramento é feito com a planta na idadede 9 a 18 meses, para que haja tempo hábilde correção de das deficiências edesequilíbrios nutricionais identificados�,explica Ronaldo L.V.A. Silveira, consultor doIPEF.

Identificadas as deficiências, sãorecomendadas ações corretivas e ajustesnas futuras adubações. Numa segundaetapa é feita a checagem com testes ou

experimentos para verificarquais foram os ganhoseconômicos proporcionadospela correção das deficiênciase definição das novasrecomendação de adubação�O monitoramento nutricionaltrata a floresta de uma maneiramais dinâmica�, afirmaRonaldo. O monitoramentopossibilita a correção de umproblema antes que este afetea produtividade econômica.�detectamos a deficiência emtempo de se corrigir e ajustar

Técnica permite aumento da produtividade e garante asustentabilidade dos povoamentos florestais ao longo

dos anos e das rotações.

as novas adubações�, complementa.Atualmente, apenas 30% das

empresas realizam operacionalmente omonitoramento nutricional das florestas.Apesar de parecer simples, é precisodesenvolver métodos que garantam aimplantação de uma ferramenta prática eoperacional � já que são milhares de hectaresem cada uma das empresas � permitindo odomínio da dinâmica de nutrientesnecessários ao crescimento das árvores e,após a colheita dessas toras, manter ouaumentar a produtividade na busca dasustentabilidade.

Maiden cultivadas em solução nutritiva�,orientado pelo professor EurípedesMalavolta, do CENA/USP. Desenvolveatividades de pesquisa e assessoria emempresas de reflorestamento nas áreas deviveiros, solos e nutrição de plantas. Tem80 artigos científicos e técnicos publicadosnestas áreas.

O PTBORO foi criado em 1996 paraatuar na área de nutrição mineral florestal,com ênfase para o boro. Atende as empresasflorestais quanto ao uso de boro buscandoa maximização da produtividade. O Programaenvolve uma equipe de três coordenadores,12 empresas e outros 14 profissionais.

Atualmente o consultor estáparticipando, junto ao Programa Temático deSilvicultura Clonal e Viveiros Florestais

(PTCLONE), no desenvolvimento dosistema hidropônico de produção de mudasde Eucalyptus e Pinus. O sistemahidropônico engloba todo o processo, desdeo minijardim até a expedição da muda. Aprodução hidropônica permite maior controlede nutrientes e maior rapidez na produçãode mudas. Já reduziu-se o tempo em 50%,chegando-se a produzir uma muda entre 50e 60 dias. �A muda do sistema hidropônicoé de melhor qualidade e, apesar da técnicaainda estar em estudo, provavelmente serámais barata, pela rapidez na produção,diminuição do consumo de água eautomatização do sistema�, afirma Ronaldo.

Desenvolve também projeto demonitoramento nutricional junto àsempresas florestais.

descréscimos na concentração de açúcares.As progênies tiveram comportamentosdiferenciados para a densidade básica dolenho conforme variou-se a dose de potássiona solução nutritiva. As maiores doses depotássio na solução proporcionaram aumentono comprimento e na largura das fibras dosgenótipos, com exceção da progênie 1. Namesma progênie, houve decréscimo naespessura da parede, com o aumento dadose de potássio. Nas progênies 2 e 3, asdoses de potássio na solução nutritivacausaram aumento do diâmetro do lume dasfibras. Houve redução da fração parede dasfibras das progênies 1,2 e 3 com o aumentoda dose de potássio. A adição de potássioaumentou a concentração de holocelulose nasprogênies 1 e 2. As progênies tiveramcomportamentos distintos para a quantidadede holocelulose em função da dose depotássio na solução nutritiva, sendo a progênie3 considerada mais responsiva.

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2

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MAR-ABR/008

REFLEXÕES SOBRE O SABER, OFAZER E OUTROS

A R T I G O

Manoel de Freitas *

* Vice Presidente de Recursos Florestais daChampion Papel e Celulose Ltda. e Presidentedo IPEF

P U B L I C A Ç Õ E S

A edição 54 da Revista ScientiaForestalis publica os seguintes artigos:�Efeito da camada de resíduos florestaisna compactação do solo causada pelotransporte primário da madeira�;�Características do sistema radicular empovoamentos de eucaliptos propagadospor sementes e estacas�; �Níveis críticosde fósforo no solo e nas folhas para aimplantação de Eucalyptus grandis Hill exMaiden, em quatro tipos de solos�; �Adiçãode nutrientes ao solo em sistemaagroflorestal do tipo �cultivo em aléias� eem cerrado na região de Botucatu, SP�;�Variação genética de indicadores detensão de crescimento em clones deEucalyptus urophylla�; �Estabilidadedimensional do compensado utilizandoresina de alta reatividade�; �Durabilidadenatural de 46 espécies de madeiraamazônica em contato com o solo emambiente florestal�; �Estimativas e testesda distribuição de freqüência diamétricapara Eucalyptus camaldulensis, através dadistribuição SB, por diferentes métodos deajuste�; �Avaliação de imagens-índice eimagens-proporção na identificação deplantios florestais desfolhados por geadase pelo ataque de insetos�; �Comparandotrês métodos de amostragem: métodos dedistâncias, contagem de quadrats econglomerado adaptativo�; e �Programaseducativos com flora e fauna (expressõesda biodiversidade) e a educaçãoambiental�.

A Circular Técnica no 191 publica otrabalho do professor Ivaldo PontesJankowsky, do Departamento de CiênciasFlorestais da ESALQ/USP. Intitulada�Melhorando a eficiência dos secadorespara madeira serrada�, a publicaçãoaborda os fatores que influem na eficiênciade um equipamento ou processo desecagem, já que esta é a operaçãointermediária que mais contribui paraagregar valor aos produtos manufaturadosda madeira, além de ser também uma dasfases de maior custo dentro da indústriade transformação.

Já a Série Técnica Série Técnica no

33 traz os Anais do 1º Simpósio do ConeSul sobre Manejo de Pragas e Doençasde Pinus, realizado em Curitiba/PR, nomês de março deste ano.

As publicações do IPEF estãodisponíveis na íntegra no endereçowww.ipef.br/publicacoes/.

Confira as novas edições daScientia Forestalis, Série

Técnica e Circular Técnica

Ao longo de todos estes anos em que tenho atuado na atividade florestal, pudeobservar um fenômeno típico do nosso cotidiano: o desencontro do saber e o fazer.

Quantias elevadas são gastas com participações em Congressos, Seminários,Workshops, Treinamentos, Encontros etc. e muito pouco dos conhecimentos aliadquiridos são transformados em produtos nas empresas.

O que será que impede a aplicação plena dos novos conhecimentos nas atividadesdo dia-a-dia?

Refletindo sobre a pergunta, me veio à lembrança uma frase antiga, mais ou menosassim: �o que você faz causa tanto barulho, que não escuto o que você diz.� É isso aí,o que conta é o que você faz e não o que você diz ou o que sabe mas não aplica.

A resposta é clara: precisamos de determinação, coragem para colocarmos emprática o que sabemos; em outras palavras: precisamos de Ação! Está aí a solução.

Quantos benefícios seriam produzidos às empresas e à sociedade tão somentecom a adoção de forma disciplinada da palavra de ordem: AÇÃO!

Mas, as minhas observações não param por aí; um outro fenômeno também meintriga: por que não podemos aplicar os resultados de todas as experiências já realizadas,os conhecimentos adquiridos, já que continuamente insistimos em instalar novos testes,novas pesquisas sobre assuntos já repetidamente instalados?! Sobraria muito mais tempopara outras coisas novas.

Percebo que as dúvidas levantadas são quase sempre as mesmas, de naturezabásica: Qual o espaçamento correto? Qual a adubação adequada? Qual o preparo dosolo ideal? Qual a rotação indicada? Qual o material genético? E toca novos experimentos,consultoria, visita a outros lugares, benchmarking etc. etc.

As bibliotecas florestais, as instituições de pesquisas (cooperativas ougovernamentais), os cursos de Engenharia Florestal, os órgãos do governo, estãoabarrotados de pesquisas já implantadas, analisadas, com resultados recomendados,sem contar o próprio acervo técnico a partir das pesquisas e estudos realizados dentroda própria empresa.

Às vezes nossos engenheiros não consideram que passaram 4 ou 5 anosfreqüentando um curso de Engenharia Florestal (onde tudo o que aprenderam tinha portema a ciência florestal), alguns, mais 2 ou 3 anos de mestrado, além de vários anos deexperiência no dia-a-dia dedicado ao setor florestal.

Evidentemente não quero generalizar, talvez esteja falando de poucos, mas queacontece, acontece.

Refletindo daí sobre o tema, me faço a pergunta: o que leva nossos técnicos a nãoquererem então, assumir a posse do conhecimento e propor a solução a partir dele, semprecisar recorrer uma vez mais a consultorias e novos experimentos sobre aquilo quemuitas vezes foi exaustivamente estudado?

Não tenho resposta; quando muito algumas hipóteses e entre elas: falta de confiançaem assumir que sabem e determinação para decidir.

Para finalizar esta minha reflexão, seguem como oportunas as palavraspronunciadas por Rui Barbosa no começo do século:

� Os que madrugam no ler convém madrugarem também no pensar. Vulgar é o ler, raroo refletir. O saber não está na ciência alheia, que se absorve, mas, principalmente, nasidéias próprias, que se geram dos conhecimentos absorvidos, mediante a transmutaçãopor que passam no espírito que os assimila. Um sabedor não é um armário de sabedoriaarmazenada, mas transformador reflexivo de aquisições digeridas. � (Rui Barbosa, noJornal de Letras, Rio de Janeiro)

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IPEF NOTÍCIAS 9

I N T E R N E T

Teses e dissertações florestais:O IPEF On Line criou um espaço

para disponibilizar de teses e dissertaçõesrelacionadas ao setor florestal. Algunstrabalhos já estão no ar, no endereçowww.ipef.br/publicacoes/, como asdissertações de mestrado intituladas�Efeitos do corte raso de eucalipto sobreo balanço hídrico e a ciclagem denutrientes em uma microbaciaexperimental�, de Carla Daniela Câmara;e �Influência de corredor florestal entrefragmentos da mata atlântica utilizando-se a avifauna como indicador ecológico�,de Fábio R. Dário.

Já estão disponíveis também asteses �Comunidades de aves de sub-bosque na região leste do Mato Grossodo Sul�, de A.J. Piratelli; �Efeito dopotássio no crescimento, nasconcentrações dos nutrientes e nascaracterísticas da madeira juvenil deprogênies de Eucalyptus grandis W. Hillex Maiden cultivadas em solução nutritiva�,de Ronaldo Luiz V. A. Silveira;�Identificação e caracterização da zonaripária em uma microbacia experimental:implicações no manejo de baciashidrográficas e na recomposição deflorestas�, de Maria José B. Zakia;�Definição de indicadores desustentabilidade para sistemasagroflorestais�, de O. Daniel; e �Edgeeffects on the regeneration of forestfragments in South Brazil�, de E.Rodrigues.

Para divulgar sua tese oudissertação, basta enviar um arquivo emformato .DOC (Microsoft Word 6/95/97)para o e-mail [email protected]. Ela será transformadapara o padrão .PDF (Adobe AcrobatReader) e disponibilizada no IPEF On Line.Além disso, o trabalho será divulgado nalista de comunicação do IPEFPublicações-l.

IPEF Mail:Se você ainda não se inscreveu

para receber o IPEF Mail, não percatempo. Mande agora mesmo umamensagem para o endereç[email protected] e vocêautomaticamente será cadastrado nomailing list do mais novo informativoeletrônico do setor florestal. Dentro dealguns dias a edição número 01 serádistribuída para os mais de 2 milinternautas cadastrados.

PESQUISADORES ESTRANGEIROSVISITAM VIVEIROS DO BRASIL

NOVIDADES IPEF ON LINE

O IPEF organizou, no período de 27 a31 de março, a viagem de um grupo de noveprofissionais do setor florestal da NovaZelândia e da Austrália. Eles vieram ao Brasilvisitar viveiros deempresas queproduzem mudasde eucalipto atra-vés da clonagem.

O grupo vi-sitou os viveirosflorestais da Ca-mará e das em-presas associa-das Champion,Aracruz, Cenibra eLwarcel, conhe-cendo todo o pro-cesso e técnicasde produção demudas via propagação vegetativa.Participaram também de apresentações deprofessores do Departamento de CiênciasFlorestais e de consultores do IPEF sobre osetor florestal brasileiro.

O Brasil está bem mais avançado naprodução de mudas de eucalipto que ospaíses de origem dos visitantes, o que osdeixou surpresos quanto ao avanço tec-nológico, como a utilização de estacas no

T E C N O L O G I A

minijardim clonal, por exemplo. �O custo deprodução de mudas na Austrália e NovaZelândia é bem maior que no Brasil. Osvisitantes puderam perceber a possibilidade

de aliar a reduçãodo custo da mudaà qualidade, uti-lizando de tec-nologia�, explicaEdson N. Higashi,um dos organi-zadores da visita.O grupo teve aoportunidade deconhecer a pro-dução de mudasde espécies na-tivas na Camará.Além do Brasil, o

grupo visitou tam-bém empresas no Chile para conhecer osistema de produção de mudas de Pinus. Avisita ao Brasil foi coordenada pelo professorAntonio Natal Gonçalves, do Departamentode Ciências Florestais da ESALQ/USP epelos consultores do IPEF, Edson NamitaHigashi e Ronaldo Luiz Vaz de ArrudaSilveira, ambos do Programa Temático deSilvicultura Clonal e Viveiros Florestais(PTClone).

FICHA DE SOLICITAÇÃO

Livro: �Nutrição e Fertilização Florestal�

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Cidade/Estado: _________________________ CEP: ___________

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Forma de pagamento: O pagamento, no valor R$ 35,00 por exemplar, deveser efetuado com cheque nominal ao Instituto de Pesquisas e EstudosFlorestais � IPEF, que deverá ser encaminhado ao IPEF anexo à ficha desolicitação, ou por depósito bancário para o Banco Bradesco, Agência 0145-7,Conta Corrente 15143-2, enviando o comprovante de pagamento por fax oucorreio, acompanhado desta ficha.Obs.: O valor de R$ 35,00 inclui o preço do livro, de R$ 33,00, e as despesasde envio pelo correio, R$ 2,00.Enviar para: IPEF, A/C.: Viviane G. Ferreira, Av. Pádua Dias, 11 - Cx. Postal530, CEP 13400-970, Piracicaba/SP.

Foto: E

dson N. H

igashi

Visitantes no viveiro da Lwarcel, emLençóis Paulista/SP

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MAR-ABR/0010

I N F O R M E P U B L I C I T Á R I O

PERÍODO DE SECA - PERÍODO DE INCÊNDIOS

Quando um parque florestal ou umareserva queimam, o prejuízo para as

gerações futuras em termos deecologia, flora, fauna e biodiversidade

é incalculável.

Quando uma área de reflorestamentoqueima, você sabe exatamaneto

quanto custa.

OU NÃO SABE!!!!

Em tempos de seca é bom saber que existem opçõespara o combate a incêndios.A Aviação Agrícola JB e a Perfecto Aviação Agrícolacontam com 6 aeronaves de grande porte comcapacidade para 1.930 litros de calda e 70 litros deespumíferos.Aeronaves do mesmo modelo são utilizadas emoutros países no combate a incêndios florestais. AAviação Agrícola JB tem experiência com essaatividade, tendo trabalhado no combate a incêndiospara o Bosque Arauco, no Chile.ENTRE EM CONTATO CONOSCO!NÃO DEIXE O FOGO QUEIMAR SUA PRODUÇÃO!

· Velocidade de aplicação, permitindo que o cliente efetue aadubação no tempo certo para o maior aproveitamento dofertilizante.

· Uniformidade na distribuição.· Pessoal envolvido no serviço é todo contratado da empre-

sa de aviação, evitando a contratação de um batalhão depessoas necessárias a uma adubação terrestre e, conse-qüentemente e retirando na totalidade a responsabilidadetrabalhista do cliente.

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IPEF NOTÍCIAS 11

A S S O C I A D A S

PECOM É NOVA ASSOCIADA DO IPEF

As mulheres estão na vanguarda domundo. Esta frase, considerada por muitoscomo um discurso feminista, ilustra bem aposição da Cenibra em relação à valorizaçãodo trabalho das mulheres. A empresa éprimeira no Brasil a utilizar mão-de-obrafeminina na operação do Fowarder, primeiroequipamento da marca da América Latina.

Recém contratadas pela empresa, asoperadoras Claudinéia Pereira, Rosana MariaPinto, Silvane F. Vieira e Silvéria C. da Silvaestão concluindo os treinamentosnecessários para revezar, com outros trêsoperadores, o trabalho na colheita florestal.

Dedicação e qualidade � A idéia deutilização de mulheres nas atividadesflorestais surgiu durante um visita que oCoordenador de Operação Regional daCenibra, José Vicente G. Pires, fez ao Chile,em 1995. As empresas que ele visitou nopaís utilizavam mão-de-obra feminina para acolheita florestal com experiências muito bemsucedidas. �O trabalho desenvolvido pelasoperárias chilenas era altamente qualificadoe chamou a atenção pelo cuidado que elastinham com as máquinas que controlavam,então resolvemos implementar a idéia dentrodo Programa de Mecanização das Atividadesde Colheita Florestal da Cenibra�, comenta.

Após um processo de seleção com150 candidatas, as quatro escolhidas estãopassando pelos treinamentos práticos eteóricos para operar o primeiro Fowarderutilizado em toda a América Latina. Pesando17 toneladas e dotado de manetes demovimentação do equipamento e das garras,células de sobrevivência e computador debordo, o Forwarder possui também cabinepressurizada, rádio para comunicação, ar-condicionado e um rádio toca fitas AM/FM.

As novas operadoras estão naexpectativa para o início do trabalho eanciosas para comandarem o Forwarder,colhendo o eucalipto nos campos da Cenibra.

Cenibra inova na contratação demulheres para operar

equipamento inédito no país

Área de Pecom

Forestal.

O IPEF tem mais umaimportante empresa do setorflorestal internacional no seuquadro de associadas. É aPecom Forestal, do grupoPerez Companc S.A.

Localizada na Argentinaa empresa possui um total de60 mil hectares de florestas,distribuídos em plantios depinus (15 mil hectares epretende-se dobrar este númeroaté 2006), eucalipto, araucáriae ecossistemas naturais, dosquais, maneja 6,8 mil hectarespara produção de 80 mil gemasde palmito a cada quatro anos.

Possui também,catalogadas, mais de 130espécies medicinais para uso farmacológico.A produção média anual é de 300.000 m3 demadeira com casca. 70% dessa madeiraabastece o mercado de madeira serrada e30% de cavacos. Parte dessa produção éutilizada em uma serraria própria comcapacidade para o processamento 20.000 m3/mês de toras de pinus, produzindo 8.000m3/mês de madeira serrada, o que constitui-se na principal atividade da empresaatualmente.

Pesquisa & desenvolvimentoO desenvolvimento científico e

tecnológico é uma das prioridades daempresa. Desde 1995 a Pecom desenvolveum programa de melhoramento genético dePinus taeda, que inicialmente selecionou emcampo indivíduos superiores na proporção de1:30.000. Em 1997 deu início à instalaçãodo pomar de semente clonal, com previsãode produção a partir do ano 2003.

A empresa implantou também umsistema de gestão ambiental para cumprir apolítica ambiental da corporação, obtendo emabril de 99 a certificação internacional pelasNormas ISO 14.001. Com este sistema, aPecom pretende avaliar, controlar e minimizaros impactos ambientais das diversasatividades da empresa.

Além disso, a Pecom implantou umsistema de informação geográfica vinculadoao sistema de gestão florestal, permitindorápidas atualizações da base cartográfica,disponível em formato digital, estabelecendoassim um apoio eficiente para a áreaoperacional e gerando agilmente informaçõesbásicas para projeções e planejamentos de

corte a médio e longo prazos.Este sistema opera em uma base Arc

View, com cartografia digital de altaqualidade, obtida com restituiçãoaerofotogramétrica, interpretação de imagensde satélites, digitalização das cartastopográficas e medições de terreno com GPS.Essa base de informações permite àempresa a simulação de crescimento dePinus taeda, Pinus elliottii e araucária emdiferentes situações de manejo e índices desítio.

O grupoA Perez Companc S.A. é a

controladora de empresas vinculadas, em suamaioria, ao setor energético, seu negócioprincipal. Além disso, a empresa temparticipação em outras atividades.Atualmente a Pecom passa por um períodode considerável expansão de seus negóciosem diversos países latino-americanos.

A companhia foi fundada em 1946,inicialmente como uma empresa naval,atividade esta que já foi encerrada. Em 1960a Pecom iniciavasua participaçãono setor petro-lífero, sendo, ho-je, um importanteprodutor de pe-tróleo e gás naArgentina. Noano de 1999 acompanhia obte-ve um fatura-mento de US$1,3 bilhão.

Foto: João R

abêlo

Operadoras

de Forwarder

na Cenibra.

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1o Seminário sobre Transporte FlorestalData 31 de maio de 2000

Inscrições e informações:Telefone: (19) 430-8603 / Telefax: (19) 430-8602

E-mail: [email protected]: www.ipef.br/eventos

SIMPÓSIO SOBRE PRAGAS EDOENÇAS REÚNE 85

PROFISSIONAIS DO CONE SUL

Local ESALQ/USP - Piracicaba/SP

Data 11 e 12 de maio de 2000

V Programa de Reciclagem em MétodosQuantitativos - Curso de Banco de Dadospara o Manejo de Recursos Florestais

IMPRESSO

Instituto de Pesquisas e Estudos FlorestaisDepartamento de Ciências FlorestaisEscola Superior de Agricultura �Luiz de Queiroz�Universidade de São PauloAv. Pádua Dias, 11 - Caixa Postal 53013.400-970 - Piracicaba - SP - BrasilE-mail: [email protected] Page: www.ipef.br

E V E N T O

13o Simpósio sobre Silvicultura Clonal eViveiros Florestais

Local ESALQ/USP - Piracicaba/SP

1o Seminário de Ferrugem do Eucalipto e20a Reunião do PCMIP

1o Curso sobre Aspectos Gerais e ManejoFlorestal para Técnicos e Operadores deMáquinas Florestais

Local FCA/Unesp - Botucatu/SP

Data 15 e 16 de junho de 2000Local ESALQ/USP - Piracicaba/SP

Nos dias 14, 15 e 16 de março oPCMIP, que a partir do mês de abril passoua ser chamado de Programa de Proteção Flo-restal (PROTEF), realizou o 1º Simpósio doCone Sul sobre Manejo de Pragas e Doençasde Pinus, em Curitiba/PR.

Com palestrantes do Brasil, Chile eArgentina, o evento contou com a participa-ção de 85 profissionais, entre técnicos doBrasil, Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai,funcionários empresas florestais e de produ-tos químicos, de instituições de pesquisa egovernamentais, além de estudantes de gra-duação e pós graduação.

Entre os assuntos discutidos no even-to, destacam-se: os avanços do controle bio-lógico e o programa de manejo integrado deSirex noctilio; estratégias de controle biológi-co da mariposa européia do Pinus; manejode pragas florestais no Chile; aparecimentodo pulgão como praga florestal no Brasil;biologia, comportamento e manejo de formi-gas cortadeiras no Brasil; insetos deteriorado-res de madeira no meio urbano; Scolytidaeem plantações de Pinus no Brasil; doençasde importância quarentenária; microorganis-

mos manchadores de madeira; e o manejode pragas e doenças em duas empresas flo-restais no Brasil. O objetivo foi discutir os a-vanços da pesquisa na área de doenças epragas e promover a difusão dos resultadosalcançados, além de traçar as linhas de pes-quisa prioritárias comuns aos países do Mer-cosul.

Os participantes receberam a SérieTécnica IPEF nº 33, contendo os Anais doSimpósio. Este material está disponível noIPEF On Line (www.ipef.br/publicacoes), comtodos os trabalhos apresentados na formade paper. A Série Técnica pode ser adquiridaem CD no Setor de Eventos do IPEF, telefone/fax (19) 430-8602 e e-mail:[email protected].

O Simpósio teve o patrocínio das em-presas Aventis, Cyanamid, Nortox e Unibrás.A expectativa é de que esse evento passe aocorrer regularmente, a cada dois anos, eque a edição de 2.002 aconteça no Chile ouna Argentina. O próximo evento a ser organi-zado pelo PROTEF será o 1º Seminário daFerrugem do Eucalipto na UNESP Botucatu,programado para os dias 13 e 14 de julho.

Local ESALQ/USP - Piraciaba/SP

Data 13 e 14 de julho de 2000

Data 13 e 14 de julho de 2000