informativo - ipef notícias - agosto/2010

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Matérias publicadas no informativo IPEF Notícias – Agosto/2010. Publicação do Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais - IPEF, em parceria com o Departamento de Ciências Florestais da Esalq/USP Piracicaba. Estagiária de jornalismo responsável pela redação. Íntegra: http://www.ipef.br/publicacoes/ipefnoticias/ipefnoticias204.pdf

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  • IPEF Notcias - Julho/Agosto de 2010

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    InstItucIonal

    Objetivos Estratgicos orientam aplicao do Plano IPEF 2020Aps finalizao do Plano IPEF 2020,

    que estabelece diretrizes de pesquisas, estudos e de projeo para os prximos 10 anos, o Instituto j trabalha para fixar as linhas de ao propostas no ambiente interno, entre os colaboradores da equipe e dos Programas Cooperativos.

    A ideia enquadrar todas as atividades realizadas no IPEF nos Objetivos Estratgi-cos descritos no Plano (ver quadro abaixo), que foram baseados em demandas tcnicas apontadas pelas empresas associadas e em tendncias do setor de florestas plantadas para a prxima dcada. Eles expressam as frentes onde o Instituto atua e pretende atuar, tendo os Programas Cooperativos

    como a base das aes, e se constituem no suporte necessrio para que a misso esta-belecida pelo IPEF seja alcanada. Conforme consta no Plano, a meta Contribuir para o desenvolvimento tcnico-cientfico, social e econmico do setor de base florestal, viabilizando a realizao de pesquisas cooperativas entre empresas atravs da integrao com Universidades, Centros de Pesquisas e Sociedade.

    Para se somar aos esforos em torno da fixao do Plano IPEF 2020, as informaes divulgadas nas publicaes do Instituto passam a ser contextualizadas dentro dos Objetivos Estratgicos, de acordo com a finalidade que representam. Isso facilita o entendimento pr-

    tico dessas linhas de aes, tanto para a equipe interna quanto para o pblico externo.

    HistricoO Plano IPEF 2020 vem sendo desenvol-

    vido desde o ano passado, quando foram co-lhidas demandas tcnicas junto s empresas associadas ao IPEF durante o Workshop 2020. Portanto, sua forma final foi definida de modo conjunto, envolvendo pesquisadores do meio acadmico, profissionais da rea de pesquisa das empresas associadas, coordenadores e membros dos Programas Cooperativos, alm de ex-presidentes e ex-diretores do IPEF, sendo o Plano apreciado e endossado pelo Conselho Tcnico-Cientfico.

    OE 1 Produo

    OE 2 Planejamento

    OE 3 Ambiente

    OE 4 Madeira

    OE 5 Produo Rural

    OE 6 Parcerias

    OE 7 Capacitao

    Contribuir para a evoluo e sus-tentabilidade da produo das flo-restas plantadas

    Contribuir para o planejamento sustentvel da expanso das flo-restas plantadas

    Fortalecer a utiliza-o dos conceitos e indicadores so-cioambientais nas florestas plantadas

    Gerar conhecimento sobre florestas plan-tadas e seus produ-tos para usos espec-ficos e mltiplos

    Transferir tec-nologia florestal apropriada ao produtor rural

    Expandir o conhe-cimento da Insti-tuio por meio de parcerias com ou-tras organizaes

    Contribuir para a melhoria da capa-citao dos profis-sionais que atuam na rea florestal

    Convnio com Casa da Floresta garante monitoramento ambiental no IPEF Unidade Monte Alegre

    Em fase de acabamento final, o IPEF Unidade Monte Alegre, que vai receber o Setor de Sementes e Mudas, j conta com um plano de atividades para o monitoramento de sua rea de restaurao. Os trabalhos sero realizados por meio de um convnio firmado com a Casa da Floresta, uma empresa de assessoria ambiental que desenvolve projetos de conservao da biodiversidade.

    O plano de monitoramento vem sendo desenvolvido desde o primeiro semestre e j conta com trs projetos. Um deles visa avaliar a longo prazo a flora presente na rea de preservao permanente restaurada. Comandada pela engenheira florestal He-loiza Cassola, a atividade ir levantar dados de mortalidade, recrutamento, incremento de espcies e indivduos.

    Outra linha de trabalho est a cargo do eclogo Elson Fernandes de Lima e refere-se ao levantamento e monitoramento de animais terrestres de mdio e grande porte na rea. As espcies sero registradas pelas pegadas e rastros encontrados no local, usando metodologia especfica.

    A avifauna presente na APP tambm ser observada, verificando a presena das espcies ao longo do ano e possveis relaes com a vegetao e sua fenologia. Ser realizada ainda a contagem das aves aquticas presentes no aude do IPEF-MA. A anlise vem sendo reali-zada pelo bilogo Vagner de Araujo Gabriel.

    O convnio firmado com a Casa da Floresta ilustra o comprometimento do IPEF no que se refere restaurao florestal e sobrevivncia da fauna, que desempenha diversas funes ecolgicas, contribuindo com a disperso de sementes e com a diversidade de espcies do plantio.

    Recebida em comodato com a Fibria, a rea do IPEF-MA na Fazenda Monte Alegre possui 40 hectares, sendo 32 deles reservados rea de Proteo Permanente (APP) e Reserva Legal (RL). A APP foi restaurada pelo IPEF e a Casa da Floresta, no entorno do lago presente no local, e a RL teve o plantio enriquecido com espcies nativas da regio.

    Casa da FlorestaConservao da biodiversidade e

    melhoria da qualidade de vida so dois

    dos princpios da Casa da Floresta, que desenvolve projetos voltados para a gesto ambiental respeitando a complexidade entre ambiente e sociedade.

    Entre as atividades realizadas esto: diagnstico e monitoramento ambiental da flora e fauna; desenvolvimento de planos de manejo; gesto ambiental para fins de certificao; restaurao de florestas nati-vas; monitoramento envolvendo emisses atmosfricas, qualidade da gua e contami-naes de solos; zoneamento, adequao ambiental e ecologia de paisagem; e licen-ciamentos ambientais. O grupo atua ainda na vertente social, com planos de ecoturismo para reas naturais e comunidades vizinhas; formao de guias ambientais para trilhas; anlise de responsabilidade social e relaes com a comunidade, entre outros.

    Fauna visualizada no IPEF-MA em maio de 2010

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    InstItucIonal

    IPEF media obteno de visto de pesquisadores francesesA Agncia Brasileira de Cooperao

    (ABC) aprovou o projeto de intercmbio entre Brasil e Frana que alia pesquisa cientfica a benefcio aos pequenos produ-tores, apresentado para justificar a presena dos pesquisadores Jean-Paul Laclau, Yann Nouvellon e Jean-Pierre Bouillet no pas. Com isso, o grupo obteve o visto oficial junto ABC e ao Ministrio das Relaes Exteriores, que possibilita a permanncia no Brasil por mais quatro anos.

    Laclau, Nouvellon e Bouillet fazem parte do programa de contribuio cientfica entre Brasil e Frana, que envolve a Esalq e o Centro de Cooperao Internacional em Pesquisa Agronmica para o Desenvolvimento (CIRAD), organizao estatal francesa especializada em pesquisa agrcola. Eles atuam junto a programas cooperativos do IPEF, como EUCFLUX, BEPP, PTSM e PPPIB. O suporte dado pelos profissionais do Cirad aos programas coope-rativos do IPEF est previsto no Objetivo Estratgico 06, que ressalta a parceria com outras instituies de pesquisa e o intercmbio entre pesquisadores e tcnicos.

    Antes amparado por uma situao de visto temporrio de pesquisador visitante junto Esalq, o grupo no pde solicitar a renovao, pois as novas diretrizes apontam a necessidade de permanncia na Frana por um ano antes da concesso. A soluo encontrada foi o pedido de um visto de mis-so oficial francesa junto ABC, processo que teve o envolvimento do IPEF enquanto instituio que se relaciona tanto com o meio cientfico quanto com o empresarial.

    O projeto exigido pela ABC deveria abranger iniciativas de cooperao cientfica entre a academia e as empresas do pas, com objetivo especfico de beneficiar pe-quenos produtores. O envolvimento do IPEF agilizou a concesso deste tipo de visto, j que possui forte relao com o setor empresarial. Foi preciso mostrar que os projetos no tm somente o aspecto cientfico e comercial, mas tambm possuem um reflexo importante na produo de eucalipto realizada por pequenos produtores, com reverso em renda e ganho social, afirma Jean-Paul Laclau.

    A proposta inscrita no segundo semestre do ano passado e aprovada no ms de julho foi constituda de duas partes. De um lado, envol-veu as atividades desenvolvidas no Programa EUCFLUX, que ilustraram a forte cooperao com empresas e desdobramentos positivos para a silvicultura brasileira. O EUCFLUX visa EUCFLUX visa EUCFLUXestimar os balanos de energia, carbono, gua e nutrientes para a rotao completa de uma floresta de eucalipto ao nvel do ecossistema.

    A segunda parte envolveu plantaes consorciadas de eucalipto, cujos estudos so de interesse de pequenos produtores, impactando na sustentabilidade da produo, pois envolvem tentativas de reduo da apli-cao de insumos e enriquecimento do solo com nitrognio. Essa vertente do projeto atende ao Objetivo Estratgico 05 do IPEF, que prev a transferncia de tecnologia florestal apropriada ao produtor rural.

    Brasil-FranaH oito anos desenvolvendo estudos no

    Brasil, Jean-Paul Laclau destaca a troca de conhecimento entre os pesquisadores do Cirad, Esalq e IPEF. Atuei em outros pases e o intercmbio com os pesquisadores no foi to forte. No Brasil, h uma cooperao bastante efetiva, diz.

    A infraestrutura colocada a disposio dos estudiosos tambm foi elogiada por Laclau, com destaque para a qualidade dos laboratrios e para a Estao Experimental de Itatinga, que permite fazer a realizao de medies contnuas e possibilita uma anlise de resultados a longo prazo.

    Setor de Sementes e Mudas colabora com instalao de ensaios de Eucalyptus tolerantes ao frio nos EUA

    O eucalipto uma espcie conhecida nos Estados Unidos h muito tempo. Navarro de Andrade visitou os plantios do pas e escreveu um livro sobre isso em 1910, em cuja bibliografia consta o livro Eucalyptus cultivated in the United States, de Alfred McClatchie. Desde ento, o eucalipto teve relativo sucesso na Califrnia com espcies de clima mediterrneo (E. globulus), e na parte quente no sul da Flrida com E. grandis. Mais recentemente, a busca de fontes de energia renovveis levou a um maior interesse pelo eucalipto no pas, especialmente em reas com invernos rigorosos, onde as temperaturas podem cair drasticamente, causando s rvores danos severos ou morte.

    Considerando que a ltima grande iniciativa com testes de eucalipto no pas foi no incio da dcada de 80, um grupo de

    empresas florestais, coordenado pela Forest Nutrition Cooperative (FNC), decidiu insta-lar 10 stios experimentais em sete estados, com 60 espcies e sementes oriundas do Brasil, frica do Sul, Chile, Guatemala e Austrlia. Representando o Brasil, o IPEF doou sementes de 15 espcies para a North Carolina State University (NCSU) e receber informaes sobre o desempenho destes materiais em campo. Para Israel Gomes Vieira, Coordenador do Setor de Sementes e Mudas do IPEF, esta colaborao com a FNC testa nossos materiais em situaes extremas que no ocorrem no Brasil, auxiliando na to-mada das decises relativas ao melhoramento, notadamente em relao ao E. benthamii.

    Para o Prof. Jos Luiz Stape, da NCSU, a possibilidade de identificar materiais mais tolerantes ao frio maior do que nas iniciati-vas anteriores. Ele destaca quatro fatores

    que contribuem para essa constatao. Em primeiro lugar, o fato de que a escolha das espcies foi baseada em conhecimentos acerca do melhoramento de pases como Brasil, frica do Sul e Chile. Tambm foi essencial a escolha de outras espcies com base em modelos climticos da Austrlia desenvolvidos pela FNC com apoio do engenheiro Clayton lvares, doutorando da Esalq. Contriburam ainda a existncia de plantios experimentais nos EUA com relativo sucesso e o uso de silvicultura adequada cultura do eucalipto.

    Cinco reas j foram plantadas em 2010 e outras cinco devero ser plantadas em 2011. A FNC busca a identificao das espcies mais aptas para focar seus estudos de silvicultura, ficando a cargo de outras instituies os aspectos de melhoramento em si, enfatiza o Prof. Stape.

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    Programas CooPerativos

    PCCF realiza 6 Reunio Geral e apresenta nova coordenadoraO Programa Cooperativo em Cer-

    tificao Florestal (PCCF) realizou sua 6 Reunio Geral, no dia 12 de agosto, contando com a presena de representan-tes de 21 das 26 empresas que integram o Programa atualmente, alm das certificado-ras brasileiras e de empresas representantes de defensivos agrcolas. Na ocasio, foi apresentada a nova Coordenadora Tcnica, a biloga MSc. Luciana Rocha Antunes.

    Foram discutidas as condicionantes colocadas pelo FSC Internacional para aprovao das derrogaes brasileiras, que devero ser tratadas ao longo dos cinco prximos anos, perodo no qual os processos de derrogaes estaro em vigor. De forma geral, as condicionantes colocadas tm por objetivo a racionalizao no uso de produtos qumicos; o desenvolvimento de mtodos e produtos alternativos; treina-mentos aos trabalhadores envolvidos com o uso desses produtos; e implementao de monitoramentos.

    As derrogaes aprovadas incluem os As derrogaes aprovadas incluem os inseticidas solicitados e utilizados no Brasil inseticidas solicitados e utilizados no Brasil para controle de formigas cortadeiras para controle de formigas cortadeiras Sulfluramida, Fipronil, Deltametrina (formuSulfluramida, Fipronil, Deltametrina (formu-lao p) e Fenitrotion alm do cupincida lao p) e Fenitrotion alm do cupincida Fipronil, este com algumas condicionantes Fipronil, este com algumas condicionantes pertinentes e outras que desconsideram pertinentes e outras que desconsideram o domnio tecnolgico das empresas e da o domnio tecnolgico das empresas e da academia. Os produtos Deltametrina (lquiacademia. Os produtos Deltametrina (lqui-do) e Alfa-Cipermetrina foram rejeitados, do) e Alfa-Cipermetrina foram rejeitados, sendo definida a apresentao de recurso sendo definida a apresentao de recurso junto ao FSC. Os processos dos fungicidas junto ao FSC. Os processos dos fungicidas continuam ainda em anlise.continuam ainda em anlise.

    Durante a reunio, foram discutidas as Durante a reunio, foram discutidas as estratgias a serem levadas em considerao estratgias a serem levadas em considerao quanto aos avanos nos processos de derquanto aos avanos nos processos de der-quanto aos avanos nos processos de der-quanto aos avanos nos processos de derrogao enviados ao FSC-IC, dentre elas, a rogao enviados ao FSC-IC, dentre elas, a necessidade de convencimento dos grupos necessidade de convencimento dos grupos que integram o FSC da importncia do Brasil que integram o FSC da importncia do Brasil no contexto florestal, e a defesa de adoo no contexto florestal, e a defesa de adoo de anlise de risco na gesto de qumicos de anlise de risco na gesto de qumicos (que deve motivar estudo de moo para a (que deve motivar estudo de moo para a prxima Assemblia Geral do FSC). prxima Assemblia Geral do FSC).

    Foi discutida tambm a necessidade de Foi discutida tambm a necessidade de definio de projetos para atendimento definio de projetos para atendimento das condicionantes. Para isso, o das condicionantes. Para isso, o PCCFestabeleceu parceria com a empresa Equiestabeleceu parceria com a empresa Equi-lbrio Proteo Florestal, a fim de agilizar lbrio Proteo Florestal, a fim de agilizar respostas e planos ao atendimento das respostas e planos ao atendimento das condicionantes colocadas pelo FSC, aps condicionantes colocadas pelo FSC, aps consulta dos pedidos de derrogao. O consulta dos pedidos de derrogao. O trabalho consiste na investigao do que j trabalho consiste na investigao do que j est disponvel na academia, nas empresas e est disponvel na academia, nas empresas e nos fabricantes de qumicos em consonncia nos fabricantes de qumicos em consonncia com as condicionantes estabelecidas. Este com as condicionantes estabelecidas. Este trabalho leva em considerao o fato de trabalho leva em considerao o fato de que as empresas certificadas ou a certificar que as empresas certificadas ou a certificar

    sero auditadas em seus procedimentos no atendimento das derrogaes, a partir de abril de 2011, devendo formalizar um documento para as certificadoras com suas aes entre abril de 2010 e abril de 2011.

    Outra parceria recm definida envolve o PENSA/FIA (Centro de Conhecimento em Agronegcio da Fundao Instituto de Administrao da USP) para a realizao de um trabalho relacionado aos aspectos soum trabalho relacionado aos aspectos so-ciais importantes certificao atualmente, ciais importantes certificao atualmente, que prev a gerao de um diagnstico em que prev a gerao de um diagnstico em relao aos aspectos sociais com relao aos aspectos sociais com stake-holders (comunidade local, indgena, etc.). (comunidade local, indgena, etc.). Atualmente, o projeto vem realizando Atualmente, o projeto vem realizando visitas e aplicaes de questionrios estruvisitas e aplicaes de questionrios estru-turados, a fim de verificar a situao regional turados, a fim de verificar a situao regional de aplicao das normas FSC. Durante a de aplicao das normas FSC. Durante a reunio, foram definidas as empresas que reunio, foram definidas as empresas que participaro desse processo de avaliao. participaro desse processo de avaliao.

    O encontro contou ainda com a apreO encontro contou ainda com a apre-sentao de Roberto Waak, membro da sentao de Roberto Waak, membro da Cmara Econmica do Board do FSC, que Cmara Econmica do Board do FSC, que comentou a importncia da participao comentou a importncia da participao das empresas na governana do FSC. das empresas na governana do FSC. Dentre as aes j em andamento, est a Dentre as aes j em andamento, est a elaborao de questes-chave pelo grupo elaborao de questes-chave pelo grupo de trabalho da Cmara Econmica com de trabalho da Cmara Econmica com representao global, a fim de criar uma representao global, a fim de criar uma mobilizao desta Cmara na influncia da mobilizao desta Cmara na influncia da agenda do FSC-IC em preparao para a agenda do FSC-IC em preparao para a Assemblia Geral no prximo ano. Assemblia Geral no prximo ano.

    Alan Rgolo, representante da AMATA Alan Rgolo, representante da AMATA presente na reunio, exps que aes presente na reunio, exps que aes como essa permitem que a representao como essa permitem que a representao brasileira na Assemblia Geral alcance maior brasileira na Assemblia Geral alcance maior nvel de consenso dentro da Cmara Econvel de consenso dentro da Cmara Eco-nmica, ao passo que a articulao prvia nmica, ao passo que a articulao prvia fundamental em momentos de discusso fundamental em momentos de discusso com as demais Cmaras, dando maior com as demais Cmaras, dando maior embasamento s moes a serem sugeridas embasamento s moes a serem sugeridas pelo Brasil. Com este intuito, foram criados pelo Brasil. Com este intuito, foram criados Grupos de Trabalho que definiro estratGrupos de Trabalho que definiro estrat-gias e demandas, com representantes das gias e demandas, com representantes das empresas pertencentes ao PCCFPCCF que se interessem pelos seguintes temas: Organisinteressem pelos seguintes temas: Organis-

    mos Geneticamente Modificados (OGM); Poltica de Qumicos; Madeira Controlada; Aspectos sociais e ambientais da Cadeia de Custdia (COC); e Grupo Social Unidades de Manejo Florestal (UFM).

    A situao atual do FSCBrasil tambm foi apresentada, incluindo a recente contra-tao da nova secretria executiva, Fabola Zerbini, e as futuras aes da Iniciativa Nacional, que prev aes em projetos tcnicos e resoluo de passivo jurdico e contbil. Por fim, foi apresentado um balan-o das atividades desenvolvidas pelo PCCFno exerccio 2009-2010 e discutidos os itens propostos no plano de ao 2011-2013.

    As diretrizes do PCCF esto de acordo com o Objetivo Estratgico 03 do Plano IPEF 2020, j que o programa promove o fortalecimento dos conceitos e indicadores socioambientais junto s empresas associa-das, como forma de atender aos princpios dos rgos certificadores.

    Coordenadoria Tcnica tem nova gesto

    No ms de agosto, o PCCF voltou a contar com a Coordenao Tcnica na tarefa de intermediar a relao entre as empresas florestais e os sistemas de certificao. O cargo foi assumido pela Mestre em Agro-ecologia e Desenvolvimento Rural, Luciana Rocha Antunes. Formada em Cincias Bio-lgicas pela Pontifcia Universidade Catlica de Campinas (PUCCAMP), Luciana possui ainda especializao em Gesto Ambiental pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e Mestrado pela Universidade Federal de So Carlos (UFSCar). Sua experincia abrange as reas de inventrio e compensao de emisses de gases do efeito estufa, restaurao florestal de reas degradadas, gesto de viveiros de mudas e diagnsticos socioambientais. Entre outros projetos, desenvolveu planos de refloresta-mento de espcies nativas e compensao de carbono por meio de reflorestamento.

    Roberto Waak, membro da Cmara Econmica do FSC

    Luciana Rocha Antunes, nova Coordenadora

    Tcnica do PCCF

  • IPEF Notcias - Julho/Agosto de 2010

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    Programas CooPerativos

    Forestal Oriental recebe equipe do PTSM no UruguaiAps participao da Forestal Oriental

    (FO) na 40 Reunio Tcnico-Cientfica do Programa Temtico de Silvicultura e Manejo (PTSM), ocorrida em abril, em Campo Grande, MS, a empresa demons-trou interesse em conhecer mais sobre os trabalhos realizados pelo programa. A partir disso, a equipe do PTSM realizou uma visita tcnica FO, no Uruguai, entre os dias 15 e 17 de junho.

    Representaram o programa seu coor-denador cientfico, Prof. Jos Leonardo de Moraes Gonalves, e os coordenadores tcnicos Ana Paula Pulito e Jos Carlos Ar-tcnicos Ana Paula Pulito e Jos Carlos Ar-tcnicos Ana Paula Pulito e Jos Carlos Arthur Junior, que foram recebidos por Ricardo Methol, gerente de desenvolvimento tcnico e planejamento; Ney Costa, coordenador regional e da superviso de silvicultura; Javier Debellis, Manuel Rojas e Ricardo Buzzo, supervisores de silvicultura; Miguel Vera, gerente de produo; Carmelo Centurion, chefe P&D; Rossana Reyna, da rea de pragas e doenas; e Pablo Caraballo, da rea de pes-quisa em silvicultura. Methol realizou uma apresentao institucional da companhia e, em seguida, a equipe conheceu o viveiro florestal, que produz mais de 20 milhes de mudas de eucalipto anualmente, por sementes ou por propagao vegetativa.

    Em campo, foi possvel observar tcnicas de preparo de solo usadas pela empresa, testes clonais de Eucalyptus grandis, alm de outros experimentos, trincheiras e plantios das regies de Paysand, Rio Negro, Soriano e Tacuaremb. Esta ltima apresenta solos e Tacuaremb. Esta ltima apresenta solos

    muito semelhantes aos do Brasil, ao passo que as outras localidades possuem solos diferenciados, chamados hidromrficos. A Forestal Oriental j havia preparado as reas para receber o PTSM, com a abertura de trin-cheiras para a observao do solo e razes.

    Geograficamente, o Uruguai caracteri-zado pela alta variabilidade climtica, pluvio-mtrica e de solo, sendo que enquanto uma regio apresenta solos rasos e pedregosos, outros locais so caracterizados por solos arenosos. Tudo isso dificulta o planejamento do preparo de solo e a prpria colheita. Na hiptese de uma futura associao da Forestal Oriental ao PTSM, os estudos nesse sentido poderiam ser ampliados, destaca Ana Paula Pulito.

    A partir das observaes, a equipe do PTSM sugeriu empresa algumas alternati-vas para aperfeioamento de suas prticas de manejo, incluindo preparo de solo, plantios

    e controle de qualidade. Por outro lado, o programa de melhoramento florestal da FO foi destacado, em especial a boa adaptao de Eucalyptus grandis alcanada na regio.

    Desde a admisso da Forestal Oriental como associada do IPEF, no ms de novem-bro, representantes do Instituto j visitaram a empresa em outras ocasies. Em feverei-ro, a diretoria e a equipe tcnica do IPEF estiveram no Uruguai, a fim de identificar temas de foco comum para pesquisas. J temas de foco comum para pesquisas. J temas de foco comum para pesquisas. nesta ocasio, os programas cooperativos do IPEF nos foram apresentados e identificamos o PTSM entre os de maior interesse, lembra Ricardo Methol. Em dezembro do ano passado, membros do Programa Cooperativo de Monitoramento em Microbacias (PROMAB) tambm j haviam realizado visita tcnica FO, que resultou na adeso ao programa.

    Essncias nativas produzidas em Rede Comunitria do Instituto Refloresta so ofertadas pelo Setor de Sementes e Mudas

    Sementes nativas de alta variedade genSementes nativas de alta variedade gen-tica, oriundas de um dos mais conservados tica, oriundas de um dos mais conservados bancos genticos do pas so o produto de bancos genticos do pas so o produto de uma parceria que uniu o IPEF ao Instituto uma parceria que uniu o IPEF ao Instituto Refloresta, no apoio Rede Comunitria de Refloresta, no apoio Rede Comunitria de Produo de Sementes Nativas, que rene Produo de Sementes Nativas, que rene comunidades do sudoeste do Estado de comunidades do sudoeste do Estado de So Paulo na produo e comercializao So Paulo na produo e comercializao de sementes florestais nativas. Alm do de sementes florestais nativas. Alm do aspecto social, o projeto trabalha a noo de aspecto social, o projeto trabalha a noo de que o uso da floresta de forma sustentvel que o uso da floresta de forma sustentvel pode gerar autossuficincia.pode gerar autossuficincia.

    O IPEF ir atuar como facilitador desse O IPEF ir atuar como facilitador desse processo, j que a iniciativa carece de uma processo, j que a iniciativa carece de uma estratgia que resulte no s em produo sustentvel, mas tambm em retorno econmico. uma tentativa de consolidar uma parceria-modelo que faa com que um empreendimento comunitrio seja tambm lucrativo. O Instituto Refloresta organiza a parte social do projeto, atuando junto s comunidades, o IPEF entra para solucionar a

    5), j que promove o desenvolvimento de material gentico de uso mltiplo; e expanso do conhecimento da instituio atravs de parcerias (OE 6), em funo do intercmbio de informaes entre os tcnicos do IPEF e do Refloresta.

    Mais de 100 espcies de sementes florestais nativas de alta variedade e material gentico superior passam a ser comercializadas pelo IPEF, provenientes de reas florestais localizadas no entorno do contnuo de Mata Atlntica, como a Bacia do Alto do Paranapanema e o Vale do Ribeira, um dos mais conservados bancos genticos do pas. Para adquirir as sementes florestais nativas da Rede Comunitria de Produo de Sementes Nativas, entre em contato com o Setor de Sementes e Mudas do IPEF, pelo telefone (19) 2105-8615, ou pelo e-mail [email protected]. A aquisio se reverte em ganhos sociais para as prprias comunidades envolvidas na produo.

    dificuldade que havia em lidar com o aspecto dificuldade que havia em lidar com o aspecto tcnico e comercialtcnico e comercial, explica Israel Gomes Vieira, Coordenador do Setor de Sementes Vieira, Coordenador do Setor de Sementes e Mudas do IPEF. e Mudas do IPEF.

    Toda a estrutura tecnolgica do Setor de Toda a estrutura tecnolgica do Setor de Sementes e Mudas do Instituto ser agregada Sementes e Mudas do Instituto ser agregada s sementes coletadas no projeto, no que se s sementes coletadas no projeto, no que se refere a processamento, controle de qualirefere a processamento, controle de quali-dade e distribuio. Alm disso, a parceria dade e distribuio. Alm disso, a parceria prev capacitaes em campo realizadas pela prev capacitaes em campo realizadas pela equipe do Instituto junto s comunidades. equipe do Instituto junto s comunidades. A ideia que todo o processo seja adequado ao ideia que todo o processo seja adequado ao padro de qualidade do IPEF, com expectativa padro de qualidade do IPEF, com expectativa para o aumento das vendas de sementes e conpara o aumento das vendas de sementes e con-sequente retorno financeiro s comunidades, afirma Christianne Godoy, coordenadora socioambiental da Rede Comunitria de Produo de Sementes Nativas.

    A associao com o Instituto Refloresta vai de encontro a dois dos Objetivos Estra-tgicos do IPEF: transferncia de tecnologia florestal apropriada ao produtor rural (OE

  • IPEF Notcias - Julho/Agosto de 2010

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    Programas CooPerativos

    Avaliaes do PCNC apresentam resultados otimistasVisitas tcnicas a reas que receberam

    testes clonais do Programa Cooperativo de Novos Cultivares (PCNC) foram realizadas no ms de julho e os resultados mostraram que os plantios esto tendo bom desempenho quando comparados a materiais comerciais.

    A proposta do PCNC que materiais genticos de uso mltiplo de espcies puras e hbridos sejam implantados e testados em diferentes condies edafoclimticas, visan-do a seleo de clones de boa performance e plasticidade. Esses novos materiais pos-suem potenciais produtivos, adaptados s condies de clima e solo e com qualidades especficas finalidade de uso. Os materiais so registrados pelo IPEF e disponibilizados para empresas e produtores interessados. O objetivo avaliar a produtividade de diferentes materiais e a possibilidade de uso em escala comercial, gerando informaes para zonas carentes de conhecimentos sobre o cultivo do eucalipto.

    A rea da Lwarcel Celulose, em Bo-rebi, na regio de Bauru, SP, foi uma das localidades visitadas e a comparao dos dados do inventrio com a visualizao direta em campo dos clones com dois anos de idade, mostrou que alguns esto tendo um bom desempenho em relao a ma-teriais j utilizados comercialmente. Trs desses novos clones esto apresentando uma boa produtividade, com incremento mdio anual acima de 70, explica Antonio Leite Florentino, aluno do curso de engenharia florestal da Esalq/USP e estagirio do pro-grama. Nesse experimento esto sendo testados materiais hbridos de Eucalyptus dunni x E. urophylla.

    Devido boa experincia na Lwarcel, o PCNC pretende trabalhar futuramente em um novo experimento na empresa, selecionando os materiais de maior produ-tividade e mais adaptados s caractersticas edafoclimticas da regio. Um dos critrios de seleo ser o incremento mdio anual,

    ou seja, a taxa de crescimento anual do plantio em um determinado perodo de tempo. A ideia avaliar o desempenho desses materiais numa situao de competio entre si, elucida Florentino.

    Os resultados tambm foram positivos na avaliao de um plantio de seis meses, realizada na Fazenda Pontes da Boa Vista, em Joo Pinheiro, MG. Foi possvel verificar a adaptao dos materiais regio, seu crescimento e a tolerncia ao ataque de pragas. Apesar da pouca idade, a maioria dos tratamentos apresentou as condies mnimas para um bom desenvolvimento, como baixa taxa de mortalidade e tolerncia a patgenos. A equipe do programa auxiliou os produtores da rea nas estratgias de melhoria na conduo dos testes clonais.

    O PCNC conta hoje com 84 materiais genticos, sendo: hbridos de E. dunnii x E. urophylla; E. citriodora x E. torelliana; E. grandis x E. camaldulensis; E. saligna x E. botryoides e E. urophylla x E. grandis; alm das espcies puras de E. camaldulensis e E. saligna. Nas Estaes Experimentais de Cincias Florestais de Anhembi e Itatinga, pertencentes ao Departamento de Cincias Florestais da Esalq/USP, esto sendo testa-dos em torno de 84 clones e em fase inicial

    de reproduo esto sendo produzidos outros 90 novos materiais que futuramente integraro esse programa.

    Novos CultivaresIniciado em 2006, o PCNC teve o pri-

    meiro plantio efetivo realizado na Estao Experimental de Itatinga, em 2007, sendo que este projeto j teve os dados levantados para inventrio e uma nova avaliao dever ser realizada at o final deste ano.

    Os testes clonais do PCNC esto distribudos em 12 estados do Brasil, con-siderando reas de empresas associadas ao IPEF e de pequenos e mdios produtores. So cerca de 55 testes clonais distribudos no pas, com tendncia a expanso desse nmero, j que o conhecimento dos novos materiais tem levado muitos produtores e representantes de empresas a procurar informaes sobre o programa. Os dados de inventrio dos testes clonais sero cadastrados em um banco de dados com o objetivo de estruturar uma rede experi-mental dos materiais avaliados.

    Os trabalhos realizados dentro do PCNCesto alinhados aos Objetivos Estratgicos 01, 04 e 05 do Plano IPEF 2020, pois o pro-grama contribui para a sustentabilidade da produo das florestas plantadas, com foco na ampliao e conservao da base gentica para diferentes condies edafoclimticas; desenvolve materiais genticos de espcies tradicionais e no tradicionais; e transfere tecnologia florestal ao produtor rural, ao promover o desenvolvimento de material gentico de uso mltiplo.

    Respondem pela coordenao do PCNC o bilogo Israel Gomes Vieira e o engenheiro florestal Paulo Henrique Mller da Silva, ambos do IPEF e Rildo Moreira e Moreira, do Departamento de Cincias Florestais da Esalq/USP.

    Diferentes respostas do material gentico s condies no campo

    em Itatinga

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    EvEntos

    PCSN rene profissionais de comunicao para tratar de Sustentabilidade e Cdigo Florestal

    Um dilogo sobre como direcionar as informaes do setor florestal para a sociedade de forma atrativa, aspecto iniciado com o entendimento da evoluo do Cdigo Florestal Brasileiro, marcou o primeiro evento da Srie Facilitando a Comunicao, programa de capacitao Comunicao, programa de capacitao voltado para assessores de comunicao que atuam na rea florestal. A iniciativa do IPEF atravs do Programa Cooperativo de Silvicultura de Nativas (PCSN) e aconteceu no dia 19 de agosto, no Anfitea-tro do Departamento de Cincias Florestais da Esalq, em Piracicaba, com a coordenao de Maria Jos Brito Zakia.

    O evento teve a participao de 30 pro-fissionais de comunicao e assessoria de imprensa de empresas associadas ao IPEF Conpacel, Fibria, Klabin, Lwarcel, Rigesa e Suzano , incluindo ainda representantes da Esalq, Embrapa Meio Ambiente, Coor-da Esalq, Embrapa Meio Ambiente, Coor-da Esalq, Embrapa Meio Ambiente, Coordenadoria de Assistncia Tcnica Integral (CATI), Esphera Ambiental e Imaflora.

    A jornalista Maria Zulmira de Souza, Diretora da Planetria Solues Susten-tveis, iniciou as discusses falando sobre o O papel da comunicao na busca da sustentabilidade, abordando o fato de que a sociedade no tem sido atingida pela linguagem tcnica e pouco humanizada com que as informaes institucionais tm sido divulgadas. A possibilidade de mudar esse quadro atravs dos profissionais de comu-nicao foi ilustrada pela exibio de um vdeo da srie Sustentculos, programa vencedor do primeiro piching da TV Brasil, que trata sobre temas de sustentabilidade. No vdeo, a produo apresenta uma abordagem que alia conscincia ambiental

    ao ritmo musical hip hop, como forma de atingir o pblico.

    Zuzu acredita que falta leveza na comu-nicao voltada sustentabilidade e que o desafio do profissional dessa rea iden-tificar as histrias realmente interessantes para a sociedade. para a sociedade. preciso trabalhar a preciso trabalhar a linguagem de acordo com o pblico que se linguagem de acordo com o pblico que se pretende atingir, de forma que as pessoas pretende atingir, de forma que as pessoas se interessem pela notcia, em meio a um se interessem pela notcia, em meio a um milho de outras que recebem. No caso das milho de outras que recebem. No caso das questes que envolvem a sustentabilidade, questes que envolvem a sustentabilidade, possvel tratar um assunto tcnico de possvel tratar um assunto tcnico de uma maneira muito mais leve, desde que se uma maneira muito mais leve, desde que se descubra o caminho certo para trabalhar a descubra o caminho certo para trabalhar a informao, finaliza.

    Na sequncia, Zez Zakia apresentou Na sequncia, Zez Zakia apresentou um histrico da evoluo do Cdigo Floum histrico da evoluo do Cdigo Flo-restal Brasileiro, desde o perodo em que a restal Brasileiro, desde o perodo em que a legislao incentiva a produo florestal no legislao incentiva a produo florestal no Brasil, com forte desmatamento na regio Brasil, com forte desmatamento na regio do Cerrado; passando pelo perodo em que do Cerrado; passando pelo perodo em que o desmatamento deixa de ser incentivado o desmatamento deixa de ser incentivado e chegando ao panorama atual, em que a e chegando ao panorama atual, em que a preservao ambiental vista como conpreservao ambiental vista como con-ceito chave. A apresentao incluiu ainda ceito chave. A apresentao incluiu ainda observaes sobre o relatrio proposto observaes sobre o relatrio proposto pelo deputado federal Aldo Rebelo (PC do pelo deputado federal Aldo Rebelo (PC do B), relator da Comisso Especial do Cdigo B), relator da Comisso Especial do Cdigo Florestal na Cmara, que prev mudanas Florestal na Cmara, que prev mudanas no Cdigo Florestal Brasileiro. Zez desno Cdigo Florestal Brasileiro. Zez des-tacou os pontos positivos, considerando tacou os pontos positivos, considerando que o texto traz avanos, bem como se que o texto traz avanos, bem como se posicionou sobre os pontos que necessitam posicionou sobre os pontos que necessitam de aperfeioamento.

    A apresentao da engenheira florestal A apresentao da engenheira florestal Renata Evangelista de Oliveira, da FaculRenata Evangelista de Oliveira, da Facul-dade de Cincias Agronmicas da Unesp, dade de Cincias Agronmicas da Unesp, teve o objetivo de esclarecer conceitos teve o objetivo de esclarecer conceitos

    da Cincia Florestal para que estes sejam compreendidos pela mdia e retransmitidos comunidade leiga. O fato de disponibilizar aos profissionais de comunicao do setor florestal uma linguagem acessvel em relao aos termos tcnicos alinha a srie Facilitan-do a Comunicao ao Objetivo Estratgi-co 07 do IPEF, que trata da capacitao dos profissionais que atuam na rea.

    Outras duas temticas foram abordadas durante o evento: A floresta e a biodiver-durante o evento: A floresta e a biodiver-durante o evento: A floresta e a biodiversidade, pelo Prof. Flvio Bertin Gandara, da Esalq; e A floresta e a conservao de gua e solo, pelo Prof. Walter de Paula Lima, Vice-Diretor Executivo do IPEF e co-ordenador do Programa de Monitoramento e Modelagem de Bacias Hidrogrficas (PROMAB).

    Temas demandadosDurante o evento, os temas a serem

    abordados nos prximos encontros foram ajustados e devero abordar: aprofunda-mento no histrico do setor florestal e na relao entre a conservao da gua e a floresta; formas de informar as comuni-dades sobre sustentabilidade; integrao entre produo e conservao florestal; biotecnologia e transgenia; espcies inva-soras e restaurao florestal.

    As reunies sero sediadas pelas em-presas associadas ao PCSN, de forma rotativa, e incluiro a apreciao de casese de materiais internos de divulgao. O prximo evento da srie Facilitando a Comunicao deve acontecer no ms de setembro, na Fibria, Unidade Jacare, cuja base florestal est localizada nas regies do Vale do Paraba e Capo Bonito.

    Rumo e Fibria lanam Projeto Espao ArtesoA Unidade Piracicaba da Fibria lanou A Unidade Piracicaba da Fibria lanou A Unidade Piracicaba da Fibria lanou

    oficialmente, durante um caf da manh oficialmente, durante um caf da manh oficialmente, durante um caf da manh realizado em julho, o Projeto Espao Arterealizado em julho, o Projeto Espao Arterealizado em julho, o Projeto Espao Arte---so, desenvolvido pelo Instituto Educacional so, desenvolvido pelo Instituto Educacional so, desenvolvido pelo Instituto Educacional Rubens de Moraes (RUMO). O contrato foi Rubens de Moraes (RUMO). O contrato foi Rubens de Moraes (RUMO). O contrato foi firmado na sede do Projeto, com a presena firmado na sede do Projeto, com a presena firmado na sede do Projeto, com a presena de representantes das organizaes envolde representantes das organizaes envolde representantes das organizaes envol---vidas, autoridades e convidados, enquanto vidas, autoridades e convidados, enquanto vidas, autoridades e convidados, enquanto ocorriam simultaneamente quatro oficinas ocorriam simultaneamente quatro oficinas ocorriam simultaneamente quatro oficinas de artesanato da iniciativa.de artesanato da iniciativa.de artesanato da iniciativa.

    O Projeto Espao Arteso desenvolve O Projeto Espao Arteso desenvolve O Projeto Espao Arteso desenvolve aes de capacitao artesanal e gerao aes de capacitao artesanal e gerao aes de capacitao artesanal e gerao de renda s mulheres da comunidade dos de renda s mulheres da comunidade dos de renda s mulheres da comunidade dos bairros Bosques do Lenheiro, Mrio Dedini, bairros Bosques do Lenheiro, Mrio Dedini, bairros Bosques do Lenheiro, Mrio Dedini, Gilda e Monte Alegre, em Piracicaba. A Gilda e Monte Alegre, em Piracicaba. A Gilda e Monte Alegre, em Piracicaba. A proposta possibilitar a aprendizagem de proposta possibilitar a aprendizagem de proposta possibilitar a aprendizagem de tcnicas de artesanato para a criao de tcnicas de artesanato para a criao de tcnicas de artesanato para a criao de

    produtos com potencial de comercializaprodutos com potencial de comercializaprodutos com potencial de comercializa---o, tanto para as participantes, que ganham o, tanto para as participantes, que ganham o, tanto para as participantes, que ganham assim uma profisso e uma alternativa para assim uma profisso e uma alternativa para assim uma profisso e uma alternativa para gerao de renda, quanto para o Instituto, gerao de renda, quanto para o Instituto, gerao de renda, quanto para o Instituto, que cria uma nova fonte de recursos para que cria uma nova fonte de recursos para que cria uma nova fonte de recursos para sua manuteno. Alm disso, o Projeto prosua manuteno. Alm disso, o Projeto prosua manuteno. Alm disso, o Projeto pro---move a troca de experincias, integrao e move a troca de experincias, integrao e move a troca de experincias, integrao e valorizao das participantes.valorizao das participantes.valorizao das participantes.

    No incio de 2010, o Projeto foi apreNo incio de 2010, o Projeto foi apreNo incio de 2010, o Projeto foi apre---sentado Teresa Blasco, consultora de sentado Teresa Blasco, consultora de sentado Teresa Blasco, consultora de sustentabilidade da Fibria, que sugeriu adapsustentabilidade da Fibria, que sugeriu adapsustentabilidade da Fibria, que sugeriu adap---taes na iniciativa para que fosse possvel taes na iniciativa para que fosse possvel taes na iniciativa para que fosse possvel concorrer ao patrocnio da empresa. Em concorrer ao patrocnio da empresa. Em concorrer ao patrocnio da empresa. Em abril, o Projeto Espao do Arteso foi forabril, o Projeto Espao do Arteso foi forabril, o Projeto Espao do Arteso foi for---abril, o Projeto Espao do Arteso foi forabril, o Projeto Espao do Arteso foi forabril, o Projeto Espao do Arteso foi for-abril, o Projeto Espao do Arteso foi forabril, o Projeto Espao do Arteso foi forabril, o Projeto Espao do Arteso foi formalizado e recebeu a aprovao da Fibria, malizado e recebeu a aprovao da Fibria, malizado e recebeu a aprovao da Fibria, a partir de maio. a partir de maio. a partir de maio. A empresa aposta nessa A empresa aposta nessa A empresa aposta nessa parceria e estar sempre disposta a colaborar parceria e estar sempre disposta a colaborar parceria e estar sempre disposta a colaborar

    com as boas ideias que visem incluso social com as boas ideias que visem incluso social com as boas ideias que visem incluso social e gerao de trabalho nas comunidades onde e gerao de trabalho nas comunidades onde e gerao de trabalho nas comunidades onde atuamosatuamosatuamos, diz Marcelino Sacchi, gerente , diz Marcelino Sacchi, gerente , diz Marcelino Sacchi, gerente geral da Fibria Unidade Piracicaba.geral da Fibria Unidade Piracicaba.geral da Fibria Unidade Piracicaba.

    Segundo Cludia Letra, coordenadora Segundo Cludia Letra, coordenadora Segundo Cludia Letra, coordenadora do Projeto, o patrocnio da Fibria neste do Projeto, o patrocnio da Fibria neste do Projeto, o patrocnio da Fibria neste ano permitir que o Projeto se estruture ano permitir que o Projeto se estruture ano permitir que o Projeto se estruture profissionalmente e dar o pontap inicial profissionalmente e dar o pontap inicial profissionalmente e dar o pontap inicial nessa busca por autonomia. Com o dinheiro nessa busca por autonomia. Com o dinheiro nessa busca por autonomia. Com o dinheiro recebido ser possvel equipar adequadarecebido ser possvel equipar adequadarecebido ser possvel equipar adequada---mente o espao e adquirir materiais que mente o espao e adquirir materiais que mente o espao e adquirir materiais que sero utilizados para a realizao dos cursos, sero utilizados para a realizao dos cursos, sero utilizados para a realizao dos cursos, oficinas, palestras e confeco de produtos. oficinas, palestras e confeco de produtos. oficinas, palestras e confeco de produtos. Sem contar os benefcios que a aquisio de Sem contar os benefcios que a aquisio de Sem contar os benefcios que a aquisio de novos conhecimentos trar, possibilitando novos conhecimentos trar, possibilitando novos conhecimentos trar, possibilitando a insero no mercado de trabalho ou at a insero no mercado de trabalho ou at a insero no mercado de trabalho ou at mesmo a gerao alternativa de renda.mesmo a gerao alternativa de renda.mesmo a gerao alternativa de renda.

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    EvEntos

    Workshop une melhoramento e manejo florestal em discusso sobre estresses ambientais

    Com o propsito de integrar as reas de melhoramento e manejo florestal e identifi-car linhas de trabalho comuns com foco em questes ligadas aos estresses ambientais, o IPEF realizou nos dias 11 e 12 de agosto o VI Workshop de Melhoramento e XLI Reunio Tcnico-Cientfica do PTSM, que discutiu a adaptao genotpica ao estresse hdrico e trmico.

    A abertura foi realizada pelos professores Luiz Ernesto George Barrichelo, Diretor Executivo do IPEF, Ira Amaral Guerrini, da Faculdade de Cincias Agronmicas da Uni-versidade Estadual Paulista Jlio de Mesquita Filho (UNESP/Botucatu) e Diretor Presidente da Fundao de Estudos e Pesquisas Agrcolas e Florestais (FEPAF), e Antonio Joaquim de Oliveira, Diretor Florestal da Duratex.

    Diversas palestras foram apresentadas com foco na interface entre melhoramen-to e manejo, ministradas por profissionais do Departamento de Cincias Florestais da Esalq, Unesp, Universidade Federal do Paran (UFPR), Embrapa Florestas e das empresas Duratex, ArborGen, Fibria, Veracel, International Paper, Forestal Oriental, Klabin, e Assistech Tecnologia em Melhoramento.

    Essa foi a primeira experincia de um evento conjunto para debater um tema comum a dois grupos do IPEF. O Prof. Jos Leonardo de Moraes Gonalves, Chefe do Departamento de Cincias Florestais da Esalq (LCF) e Coordenador Cientfico do PTSM, frisa que a reunio permitiu interao e aprofundamento no tema com abordagens comuns ao melhoramento e ao manejo. Foi possvel verificar as lacunas de pesquisa que existem neste sentido. Ficou clara, por exemplo, a necessidade de usar mtodos para avaliar a eficincia de uso de gua nos diferentes gentipos durante o processo de melhoramento, diz.

    O encontro entre dois grupos de atuao do IPEF tambm foi destacado por Raul Cha-ves, da Duratex, que falou sobre o fato de ambos estarem buscando solues para os estresses hdricos e trmicos. Esses aspectos se tornam cada vez mais atuais face s pers-pectivas de mudanas climticas. O trabalho conjunto trar abordagens mais precisas no tratamento e entendimento da interao entre gentipo e ambiente, principal responsvel pela produtividade e sustentabilidade florestal.

    Para Jupiter Israel Muro Abad, da rea de Melhoramento Gentico Florestal da Fibria, o evento apresentou elevado nvel tcnico, com as apresentaes focadas nos desafios do crescimento do setor florestal em reas de maiores riscos ambientais. Abordagens dessa natureza, integrando melhoramento e manejo, tm ocorrido com pouca frequncia, e por isso considero que este evento pode se tornar um marco dos debates sobre a interao destas duas reas. Com as discusses, foi possvel verificar o quanto o manejo florestal tem evoludo, dando base para melhores resultados em termos de melhoramento e para que os ganhos em produ-tividade sejam alcanados, destaca Jupiter.

    Como anfitri da visita de campo que finalizou o Workshop, a Duratex recebeu os participantes na rea de Lenis Paulista, SP, que puderam observar experimentos de polinizao controlada no viveiro, com descrio de todas as etapas desse processo. Alm disso, a empresa detalhou seu Sistema de Controles de Pesquisa,

    utilizado para acompanhamento de dados, e apresentou uma metodologia de anlise da densidade bsica da madeira e da casca por deslocamento de gua.

    O dia de campo incluiu ainda um estudo de espaamentos envolvendo hbridos de E. grandis x E. urophylla; ensaios em rea de recorrncia de seca; avaliaes de resistncia a dficit hdrico, envolvendo um plantio piloto de Corymbia spp e um teste clonal de Eucalyp-tus; observao de uma rea de E. benthamii e de um teste de prognies de E. longirostrata. Tambm foram comentados trabalhos con-duzidos pela empresa envolvendo a utilizao dessas espcies de forma hbrida.

    Mais de 100 pessoas participaram do Workshop, que reuniu 30 empresas do setor florestal, alm de representantes de universi-dades e da Embrapa. O evento foi organizado pelo IPEF, juntamente com a Esalq, Duratex e Unesp, com apoio da FEPAF, e ocorreu no Auditrio Central da Faculdade de Medicina Veterinria e Zootecnia da Unesp, na Fazen-da Lageado, em Botucatu. Coordenaram a Reunio os professores Jos Leonardo de Moraes Gonalves e Luciana Duque Silva, do LCF, e Edson Seizo Mori, da Unesp, alm de Paulo Henrique Mller da Silva, Ana Paula Pulito e Jos Carlos Arthur Junior, do IPEF, e Raul Chaves, da Duratex.

    Na seo de eventos realizados no site do IPEF, possvel ter acesso s palestras apresentadas no Workshop. O endereo http://www.ipef.br/eventos

    Parque Ecolgico da Klabin ganha filhoteEm meio s comemoraes de junho,

    ms do Meio Ambiente, o Parque Ecolgico da Klabin recebeu um presente. Aps 374 dias de gestao, a anta fmea deu a luz a um filhote da segunda gerao do Parque que nasce em cativeiro. Esse o oitavo nascimento desta espcie em criadouro. O filhote a terceira cria do casal que vive no Parque Ecolgico da Klabin. A pequena anta tambm viver no local e futuramente poder contribuir para ampliar o quadro reprodutor da espcie. Atualmente, a anta est listada no Instituto Ambiental do Paran (IAP) como uma espcie em risco de extino.

    Filhotes de anta tm como caracterstica uma colorao diferente, nascem na cor marrom com o corpo coberto de manchas brancas no sentido longitudinal. Essa pelagem prpria para que o animal possa se esconder e se proteger na mata. Aps o oitavo ms de vida, a anta perde as manchas ficando com uma s tonalidade, assim como os animais adultos dessa espcie.

    Implantado na dcada de 80 pela Kla-bin, o Parque Ecolgico tem por objetivo reproduzir e proteger espcies ameaadas de extino na regio para repovoamento, promover atividades de educao ambiental,

    proteger paisagens ntegras e realizar pesqui-sas cientficas em vida silvestre. Localizado na unidade paranaense de Telmaco Borba, o Parque ocupa uma rea total de 11.196 hectares, dos quais 7.883 so formados por florestas naturais, representadas pela Mata de Araucria. As atividades de monitoramen-to da fauna j identificaram no Paran 659 espcies que representam 40% das espcies que existem no estado, sendo que 15 delas so consideradas ameaadas de extino pelo Ibama. Em Santa Catarina, das 304 es-pcies identificadas, cinco so consideradas ameaadas de extino pelo rgo.

  • IPEF Notcias - Julho/Agosto de 2010

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    Notcias

    Editorial

    Publicao do Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais IPEF, em parceria com o Departamento de Cincias Florestais da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz.

    Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais - IPEFPresidenteArmando Jos Storni SantiagoVice-PresidenteGermano Aguiar VieiraDiretor ExecutivoLuiz Ernesto George BarricheloVice-Diretor ExecutivoWalter de Paula Lima

    Departamento de Cincias FlorestaisChefeJos Leonardo de Moraes GonalvesVice-ChefePaulo Yoshio Kageyama

    IPEF NotciasCoordenao Luiz Ernesto George BarricheloDiagramao e Projeto GrficoLuiz Erivelto de Oliveira JniorEstagiria de Jornalismongela Cndida Pereira da Silva

    ContatosCaixa Postal 530 - CEP 13400-970Piracicaba, SP, BrasilFone: +55 (19) 2105-8672Fax: +55 (19) 2105-8666E-mail: [email protected]/publicacoes/

    Tiragem: 4000 exemplaresGrfica: Editora Riopedrense

    Distribuio gratuita.Reproduo permitida desde que citada a fonte.

    Na edio nmero 202 deste informativo, no editorial foi dado um destaque especial ao Plano Estratgico para a dcada de 2010-2020 (IPEF 2020), ferramenta para direcionar o futuro do Instituto e o atendimento das suas associadas e outras empresas do setor florestal.

    As aes j comeam a se cristalizar e para o acompanhamento da implantao foram lanados diversos mecanismos que, no conjunto, receberam o nome de Rumo a 2020.

    Dessa maneira, o trabalho se divide em duas vertentes: identificao de aes do dia a dia que se enquadram dentro dos objetivos estratgicos e decises tomadas para novas aes dentro dos mesmos objetivos propostos. Exemplos dessa primeira vertente podem ser observados nas matrias deste nmero do IPEF Notcias que nos textos destacam esse fato: IPEF media obteno de visto de pesquisadores franceses, PCCF realiza 6 Reunio Geral e apresenta nova coordenadora, PROTEF realiza importao e multiplicao em laboratrio de parasitide do percevejo bronzeado, Essncias nativas produzidas em Rede Comunitria do Instituto Refloresta so ofertadas pelo Setor de Sementes e Mudas, Estagirios concluem residncia nos EUA com instalao de experimentos em Pinus e Eucalyptus, Efeitos da fertilizao e da irrigao no Pinus so apresentados na 6 Reunio do PPPIB, Avaliaes do PCNC apresentam resultados otimistas e PCSN rene profissionais de comunicao para tratar de Sustentabilidade e Cdigo Florestal.

    Para a segunda vertente, as prioridades do Rumo a 2020 esto relacionadas aos programas cooperativos na procura de mecanismos de integrao dos mesmos visando otimizar os esforos dos envolvidos e evitar sobreposies de trabalhos. Por outro lado, vindo de encontro ao Objetivo 07 (Contribuir para a melhoria da capacitao dos profissionais que atuam na rea florestal) esto sendo ultimadas as providncias para o lanamento do Programa de Preparao de Gestores Florestais (PPGF) que ser matria de destaque da prxima edio do IPEF Notcias. Trata-se de uma importante contribuio que um grupo de associadas est programando para ser oferecido a engenheiros florestais, das diferentes escolas brasileiras, que tenham se formado em meados deste ano ou iro se formar no fim de 2010.

    Os objetivos bsicos do PPGF so:

    Capacitar os alunos recm-formados a terem melhor desempenho profissional inicial nas empresas florestais;

    Ampliar e equalizar o conhecimento em questes florestais;

    Aprofundar conceitos administrativos e financeiros para melhor atender o negcio florestal; e

    Desenvolver competncias e habilidades para trabalhar com equipes.

    No primeiro ciclo, a ser oferecido entre janeiro e maro de 2011, sero selecionados 20 engenheiros recm-formados e os temas da grade curricular sero basicamente desenvolvidos pelo corpo tcnico e administrativo das empresas patrocinadoras. Mais informaes e solicitaes de inscries estaro disponibilizadas a partir do prximo ms de outubro.

    Luiz Ernesto George BarricheloDiretor Executivo

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