nutriÇÃo · 2019. 9. 5. · participação em capítulos de livro na área de nutrição e...

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NUTRIÇÃO 2019 Livro 1.indb 1 24/05/2019 17:34:36

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NUTRIÇÃO2019

COORDENAÇÃOTainara Oliveira

AUTORESAlessandra Fortes | Carla Cunha | Carlos Lira Emanuelle Cruz | Louise Perna | Luana Leite

Naiade Silveira | Nívea Topazio | Priscila Capistano Rafael Lourenço | Tatiane Rios | Tatiane Melo

Thaís Vitorino | Yana Matos

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Título |Editor |

Diagramação |Capa |

Copidesque |Conselho Editorial |

Preparatório para Residência em Nutrição – 2019Camila PinheiroRebeca LacerdaFabrício SawczenRebeca LacerdaCaio Vinicius Menezes NunesPaulo Costa LimaSandra de Quadros UzêdaSheila de Quadros UzêdaSilvio José Albergaria da Silva

Editora Sanar Ltda.Rua Alceu Amoroso Lima, 172 – Caminho das ÁrvoresEdf. Salvador Office e Pool, 3º andar.CEP: 41820-770 – Salvador/BATelefone: 71 [email protected]

© Todos os direitos Todos os direitos reservados à Editora Sanar Ltda.É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios(eletrônico, gravação, fotocópia ou outros), sem permissão expressa da Editora.

2019

Preparatório para residência em Nutrição / Tainara Oliveira, coordenação. – 3. ed. – Salvador : SANAR, 2019.

694 p. : il. ; 17x24 cm. – (Coleção Preparatórios para Residência)

ISBN 978-85-5462-129-2

1. Nutrição - Problemas, questões, exercícios. 2. Resi-dentes (Nutrição). I. Oliveira, Tainara, coord. II. Série.

CDU: 615.8

P926

Ficha Catalográfica: Fábio Andrade Gomes - CRB-5/1513

Elaboração: Fábio Andrade Gomes - CRB-5/1513

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Autores

Tainara OliveiraCoordenadora e Autora

Mestre em Alimentos, Nutrição e Saúde e nutricionista pela Universidade Federal da Bahia. Nutricionista do quadro permanente do Ins-tituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano). Autora no Livro Super Revisão Nutricionista - EBSERH - 288 Questões Comentadas, Editora Sanar.

Luana Leite

Doutoranda e Mestre em Alimentos, Nutrição e Saúde pela Uni-versidade Federal da Bahia. Especialista em Nutrição Clínica sob a forma de Residência pela UNEB/MS. Nutricionista pela Universida-de do Estado da Bahia. Professora substituta do curso de Nutrição da Universidade do Estado da Bahia.

Naiade Silveira Almeida

Doutoranda em Medicina e Saúde, Mestra em Alimentos, Nutri-ção e Saúde pela Universidade Federal da Bahia. Especialista em Nutrição Clínica sob a forma de Residência pela UFBA/SESAB. Nu-tricionista pela Universidade Federal da Bahia.

Nívea Topazio

Mestranda em Alimentos, Nutrição e Saúde pela Universidade Federal da Bahia, Especialista em Nutrição Clínica sob a forma de Residência pela UFBA/SESAB, Nutricionista pela Universidade Fe-deral da Bahia, Nutricionista Assistencial do Hospital Universitário Professor Edgard Santos pela EBSERH.

Priscila Capistano

Especialista em Nutrição Clínica sob a forma de Residência pela UFBA/SESAB. Nutricionista pela Universidade Federal da Bahia. Nutricionista Clínica no Hospital Aliança em Salvador- Ba

Rafael Pinto Lourenço

Mestre em Educação Física pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Especialista em Epidemiologia Hospitalar sob a forma de Residência Multiprofissional (UFS). Pós graduando em Preceptoria em Saúde (EBSERH/UFRN). Nutricionista pela Universidade Fede-ral de Sergipe. Nutricionista clínico da enfermaria de gastroente-rologia e hepatologia do Hospital Universitário Professor Edgard Santos (HUPES/UFBA). Preceptor da residência em Nutrição Clíni-ca (ENUFBA/HUPES). Membro do Núcleo de Segurança do Pacien-te e da Equipe de prevenção de Broncoaspiração (HUPES/UFBA). Membro do Núcleo de Estudos do Fígado (UFBA). Professor subs-tituto da Escola de Nutrição ENUFBA (2017-2018).

Alessandra Fortes Almeida Menezes

Doutoranda e Mestre em Alimentos, Nutrição e Saúde pela Uni-versidade Federal da Bahia. Especialista em Nutrição Clínica sob a forma de Residência pela UFBA/SESAB. Nutricionista pela Uni-versidade Federal da Bahia. Pós Graduação em Nutrição Clínica Funcional pela VP Consultoria. Docente do curso de Nutrição do Centro Universitário UniRuy.

Carla de Magalhães Cunha

Doutora e Mestre em Alimentos Nutrição e Saúde pela Universi-dade Federal da Bahia, especialista em Preceptoria no SUS pelo IEP-HSL e em Nutrição Clínica pelo Programa de Residência da UFBA/SESAB. Nutricionista pela Universidade Federal da Bahia. Professora assistente da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, coordenadora e tutora do Programa de Residência em Nu-trição Clínica com Ênfase em Terapia Intensiva e Pediatria da UFRB.

Carlos Rodrigo Lira

Nutricionista pela Universidade Federal da Bahia. Mestrando da Pós-Graduação em Alimentos, Nutrição e Saúde pela Escola de Nutrição da UFBA, linha de concentração em Vigilância de Alimen-tos e Saúde. Participou do Grupo Nutrição, Sistemas Nervoso e Imunológico do Laboratório de Nutrição Experimental (LABNEX). Tem experiência na área de Alimentação Coletiva e Nutrição Clíni-ca. Atualmente é pesquisador no Grupo de Pesquisa e Extensão do Restaurante Universitário da UFBA (GPERU- UFBA), uma linha do Grupo Alimentos, Alimentação e Saúde.

Emanuelle Cruz da Silva Santiago

Doutoranda em Medicina e Saúde na Universidade Federal da Bahia. Mestra em Alimentos, Nutrição e Saúde pela Universidade Federal da Bahia. Especialista em Nutrição Clínica – Metabolismo, Prática e Terapia Nutricional pela Universidade Gama Filho. Nutri-cionista pela Universidade Federal da Bahia.

Louise Perna Martins da Cunha

Mestre em Medicina e Saúde pela Universidade Federal da Bahia. Especialista em Nutrição Clínica sob a forma de Residência pela UFBA/SESAB. Nutricionista pela Universidade Federal da Bahia. Nutricionista Assistencial da unidade neonatal do Hospital Geral Roberto Santos / Salvador - Ba.

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Thais Vitorino

Especialista em Nutrição Clínica sob a forma de Residência pela Universidade Federal da Bahia, pós-graduada em Nutrição Es-portiva Funcional - VP Consultoria - Universidade Cruzeiro do Sul. Nutricionista pela Universidade Federal da Bahia, mestranda em Alimentos, Nutrição e Saúde pela Universidade Federal da Bahia. Atualmente trabalha como nutricionista assistencial e do setor de hemodiálise do Hospital Ana Nery/ Salvador - BA. Professora da equipe E-SANAR e desenvolve sua atuação como nutricionista clí-nica na área privada.

Yana Matos

Especialista em Nutrição Clínica sob a forma de Residência pela UFBA/SESAB. Especialista em Alimentos Funcionais e Nutrigenô-mica: implicações na clínica e esportiva pela Universidade Gama Filho. Nutricionista pela Universidade Federal da Bahia. Nutricio-nista e Preceptora técnica no Hospital da Cidade / Salvador - Ba. Coordenadora Técnico-Administrativa do Setor de Home Care pela Nutrir com Saúde.

Tatiane Rios

Mestre em alimentos, nutrição e saúde pela Universidade Federal da Bahia. Pós graduada em Nutrição Clínica Funcional pela Uni-versidade Cruzeiro do Sul. Capacitação em Nutrição Oncológica pelo Instituto Nacional do Câncer. Nutricionista do Núcleo de On-cologia da Bahia.

Tatiane Melo de Oliveira

Mestre em Alimentos, Nutrição e Saúde pela Universidade Federal da Bahia. Especialista em Nutrição Clínica sob a forma de Residên-cia pela UFBA/SESAB. Nutricionista pela Universidade Federal da Bahia. Nutricionista Clínica da Equipe de Multidisciplinar de Te-rapia Nutricional-EMTN no Hospital São Rafael em Salvador-BA. Pesquisadora no Centro de Estudos e Intervenção na Área de Envelhecimento-CEIAE/UFBA. Autora e coautora de capítulos de livros nas áreas de Avaliação do Estado Nutricional e Nutrição do Adulto e do Idoso.

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Revisores Técnicos

Alessandra Santiago da Silva

Mestra em Alimentos, Nutrição e Saúde pela Escola de Nutrição da Universidade Federal da Bahia. Especialista em Inspeção e Segu-rança de Alimentos pela Universidade Federal da Bahia. Nutricio-nista pela Universidade Federal da Bahia. Nutricionista do quadro permanente da Escola de Nutrição da Universidade Federal da Bahia. Experiência na área de Gestão de UAN´s, com ênfase em Inspeção e Segurança Alimentar, atuando principalmente nos se-guintes temas: monitoramento de temperatura, controle de qua-lidade, auditoria, doenças veiculadas por alimentos, segurança alimentar, boas práticas, APPCC.

Alice Ferreira Mesquita

Mestra em Alimentos, Nutrição e Saúde pela Universidade Federal da Bahia. Especialista em Nutrição Parenteral e Enteral pela Socie-dade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral. Especialista em Nutrição e Saúde do Trabalhador pela Universidade Federal da Bahia. Nutricionista pela Universidade Federal da Bahia.

Aline Monteiro dos Santos Ruas

Mestre em Alimentos, Nutrição e Saúde pela Universidade Federal da Bahia. Nutricionista graduada pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Nutricionista servidora pública, da Secretaria Muni-cipal de Saúde de Salvador-BA.

Camila Duarte Ferreira Ribeiro

Doutora em Alimentos, Nutrição e Saúde pela UFBA. Mestre em Ciência de Alimentos pela UFBA. Graduada em Nutrição pela Uni-versidade Federal da Bahia (UFBA). Professora Adjunta da Escola de Nutrição da UFBA. Autora dos livros Super Revisão Nutricio-nista EBSERH; Preparatório para EBSERH Nutrição - 435 Questões Comentadas; Coleção Manuais da Nutrição (Volumes 01 ao 06).

Michaela Eickemberg

Doutora em Saúde Pública e Mestre em Alimentos, Nutrição e Saúde pela Universidade Federal da Bahia. Especialista em Nutri-ção Clínica pelo Grupo de Apoio a Nutrição Enteral e Parenteral (GANEP). Nutricionista pela Universidade do Vale do Itajaí. Pro-fessora Adjunta da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Coordenadora da estratégia educacional teórica da Residência Multiprofissional em Atenção à Saúde da Pessoa Idosa (Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública /Obras Sociais Irmã Dulce). Pesquisadora colaboradora do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto - ELSA-Brasil (Centro de investigação Bahia). Integrante do Programa de Estudos em Doenças Crônicas Não Transmissíveis, Curso de Vida e Envelhecimento-ISC/UFBA.

Carolina Oliveira

Doutora em Medicina e Saúde, Mestre em Alimentos, Nutrição e Saúde e Nutricionista pela Universidade Federal da Bahia. Pro-fessora Adjunta da Universidade Federal de Sergipe. Professora Tutora do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde: Atenção Hospitalar à Saúde UFS/Hospital Regional de Lagarto. In-tegrante do Centro de Estudos e Intervenção na Área de Envelhe-cimento-CEIAE/UFBA e do Grupo de Estudos Alimentos e Nutrição Humana UFS/CNPq.

Lissandra Amorim Santos

Doutoranda em Ciências Nutricionais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro; Graduada em Nutrição, Especializada em Nu-trição Clínica sob a forma de Residência e Mestre em Nutrição, Alimentos e Saúde pela Universidade Federal da Bahia. Tem ex-periência com docência para o ensino superior e atendimentos na área de Nutrição e Alimentação Materno-Infantil.

Thaisy Honorato

Mestre em Alimentos, Nutrição e Saúde pela Universidade Federal da Bahia. Especialista em Nutrição Clínica pela Universidade Fede-ral da Bahia, Especialista em Nutrição Clínica pelo Grupo de Apoio a Nutrição Enteral e Parenteral (GANEP) e Especialista em Nutrição Funcional pela VP. Nutricionista pela Universidade Federal da Bah-ia. Docente Permanente do Curso de Nutrição da Universidade do Estado da Bahia.

Thais Vitorino

Especialista em Nutrição Clínica sob a forma de Residência pela Universidade Federal da Bahia, pós-graduada em Nutrição Es-portiva Funcional - VP Consultoria - Universidade Cruzeiro do Sul. Nutricionista pela Universidade Federal da Bahia, mestranda em Alimentos, Nutrição e Saúde pela Universidade Federal da Bahia. Atualmente trabalha como nutricionista assistencial e do setor de hemodiálise do Hospital Ana Nery/ Salvador - BA. Professora da equipe E-SANAR e desenvolve sua atuação como nutricionista clí-nica na área privada.

Bruno Dias

Nutricionista graduado pela Universidade Federal da Bahia. Espe-cialista em Fisiologia do Exercício – Prescrição do Exercício pela Estácio de Sá. Docente de Pós-graduação pelo Instituto de Ensi-no em Saúde (IES) e Instituto de Pesquisas Ensino e Gestão em Saúde (IPGS). Sócio-Proprietário do Centro de Nutrição Clínica e Esportiva. Participação em capítulos de livro na área de Nutrição e Suplementação Esportiva e em livro de Hepatologia.

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Mirella Brasil Lopes

Mestre em Medicina e Saúde pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Especialista em Nutrição Clínica sob a forma de Residência pela UFBA/SESAB. Nutricionista pela UFBA. Membro do Grupo de Pesquisa e Gastroenterologia da UFBA. Membro técnico da Asso-ciação Baiana dos Portadores de Doenças Inflamatórias Intestinais (ABADII). Membro técnico do Grupo de Estudos de Doenças Infla-matórias Intestinais do Brasil (GEDIIB). Professora substituta da Es-cola de Nutrição ENUFBA (2013-2014 // 2017-2018). Professora do Centro Universitário Jorge Amado (UNIJORGE). Nutricionista em Gastroenterologia da CliaGEN (Clínica de Atenção em Gastroente-rologia, Especialidades e Nutrição).

Lúcia Varjão

Mestre em Alimentos, Nutrição e Saúde pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Especialista em Nutrição Parental e Enteral pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parental e Enteral (SBNPE). Nutri-cionista graduada pela UFBA. Nutricionista Clínica do Hospital Aris-tides Maltez em Salvador - BA. Nutricionista do Hospital Residencial, em Salvador - BA, Sócia fundadora da Sociedade Brasileira de Nu-trição Oncológica. Membro da SBNPE, Coordenadora do Departa-mento de Nutrição da Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC).

Tarcísio Santana Gomes

Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Alimentos, Nutrição e Saúde da Universidade Federal da Bahia; Mestre em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo; Especialista em Nutrição Clínica sob a forma de Residência pela UFBA/SESAB. Nu-tricionista pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Do-cente do curso de Nutrição da Faculdade Unime e Faculdade de Tecnologia e Ciências.

Natanael Moura Teixeira de Jesus

Mestre em Alimentos Nutrição e Saúde pela Universidade Fede-ral da Bahia. Especialista em Nutrição Clínica sob o formato de residência pela UFBA/SESAB. Nutricionista pela Universidade do Estado da Bahia. Professor e Coordenador do curso de Nutrição da Faculdade de Tecnologia e Ciências / Salvador - BA e preceptor da Residência Multiprofissional em Saúde do Complexo Hospitalar Professor Edgard Santos Salvador-BA.

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Apresentação

O livro Preparatório para Residência em Nutrição – 2019 é o mais organizado e completo livro para os Nutricionistas que desejam ser aprovados nas provas de residências do Brasil. Fruto de um rigoroso trabalho de seleção de questões de concursos e elaboração de novos conteúdos, atende às mais diversas áreas de conhecimento na Nutrição.

A presente obra foi redigida a partir do uso de 5 premissas didáticas que julgamos ser de fundamental importância para todo estudante que deseja ser aprovado nos mais diversos exames na Nutrição:

1. Questões comentadas, alternativa por alternativa (incluindo as falsas), por autores especializados.

2. 100% das questões são de concursos passados.

3. Questões selecionadas com base nas disciplinas e assuntos mais recorrentes nos concursos.

4. Resumos práticos ao final de cada disciplina.

5. Questões categorizadas por assunto e grau de dificuldade sinalizadas de acordo com o seguinte mo-delo:

Bons Estudos!

Camila PinheiroEditor

FÁCIL

INTERMEDIÁRIO

DÍFICIL

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Sumário

1. Nutrição e Metabolismo Humano ............................................................................................ 15Yana Matos, Priscila Capistano, Tainara Oliveira e Thais VitorinoMetabolismo dos Nutrientes ...................................................................................................................................... 15Propriedades funcionais dos alimentos ...................................................................................................................... 37Interação Fármaco–Nutriente ................................................................................................................................... 40Desnutrição energético-proteica ................................................................................................................................ 42Dietary Reference Intakes ......................................................................................................................................... 46

Resumo Prático ........................................................................................................................... 48Glossário .................................................................................................................................................................. 63Referências .............................................................................................................................................................. 63

2. Avaliação do Estado Nutricional ....................................................................... 65Tatiane Melo de OliveiraAntropometria .......................................................................................................................................................... 65Exame físico ............................................................................................................................................................. 74Exames laboratoriais ................................................................................................................................................. 79Inquérito alimentar .................................................................................................................................................. 84Triagem do estado nutricional e diagnóstico nutricional .............................................................................................. 88

Resumo Prático ........................................................................................................................... 99Glossário ................................................................................................................................................................ 132Referências ............................................................................................................................................................ 133

3. Nutrição da Gestação à Adolescência ............................................................. 135Louise Perna Martins da CunhaGESTAÇÃO ............................................................................................................................................................... 135LACTAÇÃO E ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR ............................................................................................................... 146AVALIAÇÃO NUTRICIONAL EM PEDIATRIA .................................................................................................................... 163RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS EM PEDIATRIA .......................................................................................................... 170DOENÇAS CARENCIAIS E SUPLEMENTAÇÃO EM PEDIATRIA ............................................................................................. 173ERROS INATOS DO METABOLISMO .............................................................................................................................. 176GASTROENTEROLOGIA EM PEDIATRIA ......................................................................................................................... 178TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA ........................................................................................................................ 184DESNUTRIÇÃO EM PEDIATRIA .................................................................................................................................... 189DOENÇAS NEUROLÓGICAS ......................................................................................................................................... 193DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS EM PEDIATRIA ............................................................................................ 194

Resumo Prático ......................................................................................................................... 202GLOSSÁRIO .............................................................................................................................................................. 232REFERÊNCIAS .......................................................................................................................................................... 232

4. Nutrição na Saúde do Adulto e do Idoso ................................................................................. 237Tatiane Melo de OliveiraNutrição no adulto .................................................................................................................................................. 237Nutrição no idoso .................................................................................................................................................... 250

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Resumo Prático ......................................................................................................................... 261Glossário ................................................................................................................................................................ 271Referências ............................................................................................................................................................ 272

5. Nutrição e Doenças Endocrinometabólicas............................................................................. 274Carla de Magalhães CunhaSíndrome metabólica .............................................................................................................................................. 274Obesidade .............................................................................................................................................................. 281Diabetes mellitus .................................................................................................................................................... 293Outras endocrinopatias ........................................................................................................................................... 314

Resumo Prático ......................................................................................................................... 316Glossário ................................................................................................................................................................ 328Referências ............................................................................................................................................................ 329

6. Nutrição nas alterações do aparelho digestório e órgãos anexos ................ 331Naiade Silveira Almeida, Rafael Pinto Lourenço e Carla Magalhães da CunhaDoenças do esôfago e estômago .............................................................................................................................. 331Doenças do intestino delgado e grosso ..................................................................................................................... 335Doenças pancreáticas .............................................................................................................................................. 347Doenças hepáticas .................................................................................................................................................. 353Fibrose cística ......................................................................................................................................................... 362Alergias alimentares – Carla de Magalhães Cunha ..................................................................................................... 363

Resumo Prático ......................................................................................................................... 367Glossário ................................................................................................................................................................ 376Referências ............................................................................................................................................................ 376

7. Nutrição nas doenças renais ........................................................................... 379Thais Vitorino Neves do Nascimento e Carlos Rodrigo Nascimento de LiraDoença renal geral .................................................................................................................................................. 379Diálise peritoneal ................................................................................................................................................... 394Tratamento conservador ......................................................................................................................................... 397Litíase renal ........................................................................................................................................................... 399Insuficiência renal aguda......................................................................................................................................... 401Transplante renal .................................................................................................................................................... 404Hemodiálise ........................................................................................................................................................... 406

Resumo Prático ......................................................................................................................... 410Glossário ................................................................................................................................................................ 417Referências ............................................................................................................................................................ 418

8. Nutrição nas doenças cardiovasculares e pulmonares ................................. 420Priscila Souza CapistanoDislipidemias .......................................................................................................................................................... 420Hipertensão arterial................................................................................................................................................ 431Cardiopatias ........................................................................................................................................................... 435Doenças pulmonares ............................................................................................................................................... 443

Resumo Prático ......................................................................................................................... 447Glossário ................................................................................................................................................................ 450Referências ............................................................................................................................................................ 450

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9. Nutrição na Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, no Câncer e na Imunonutrição ........................................................................ 452Tatiane Correia Rios de Oliveira e SousaNutrição na Síndrome da Imunodeficiência Adquirida ............................................................................................... 452Nutrição no Câncer .................................................................................................................................................. 460Nutrição na Imunonutrição...................................................................................................................................... 477

Resumo Prático ......................................................................................................................... 479Glossário ................................................................................................................................................................ 484Referências ............................................................................................................................................................ 484

10. Nutrição no pré e pós-operatório ................................................................... 486Yana MatosJejum ..................................................................................................................................................................... 486Dietoterapia no pré-operatório e pós-operatório ...................................................................................................... 487Dietoterapia no pré-operatório ................................................................................................................................ 494Dietoterapia no pós-operatório................................................................................................................................ 496Complicações cirúrgicas ........................................................................................................................................... 503Cirurgia e temas diversos: indicações, técnicas, tipos ................................................................................................. 506

Resumo Prático ......................................................................................................................... 510Glossário ................................................................................................................................................................ 512Referências ............................................................................................................................................................ 512

11. Nutrição enteral e parenteral ......................................................................... 515Nívea Casé e Emanuelle Cruz da Silva SantiagoNutrição enteral ..................................................................................................................................................... 515Vias de acesso da nutrição enteral ............................................................................................................................ 522Vantagens da nutrição enteral ................................................................................................................................. 526Fórmulas enterais ................................................................................................................................................... 526Complicações e monitoramento da nutrição enteral .................................................................................................. 533Boas práticas em nutrição enteral ............................................................................................................................ 538Nutrição parenteral ................................................................................................................................................ 539Indicações e contraindicações da nutrição parenteral ................................................................................................ 539Vias de acesso da nutrição parenteral ....................................................................................................................... 541Substratos em nutrição parenteral ........................................................................................................................... 543Complicações da nutrição parenteral ........................................................................................................................ 544Boas práticas em nutrição parenteral ....................................................................................................................... 546

Resumo Prático ......................................................................................................................... 547Glossário ................................................................................................................................................................ 554Referências ............................................................................................................................................................ 555

12. Nutrição em terapia intensiva ......................................................................... 557Alessandra Fortes Almeida Menezes e NÍvea TopazioResposta metabólica ao estresse .............................................................................................................................. 557Via de acesso e critérios de decisões ......................................................................................................................... 560Objetivo da terapia nutricional e nutrição precoce .................................................................................................... 565Avaliação e recomendações nutricionais ................................................................................................................... 570Pacientes Queimados .............................................................................................................................................. 588

Resumo Prático ......................................................................................................................... 593Glossário ................................................................................................................................................................ 600Referências ............................................................................................................................................................ 600

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13. Transtornos Alimentares e Educação Alimentar e Nutricional ..................... 602Priscila Souza CapistanoTranstornos alimentares ......................................................................................................................................... 602

Resumo Prático ......................................................................................................................... 621Glossário ................................................................................................................................................................ 626Referências ............................................................................................................................................................ 626

14. Alimentos e Unidade de Alimentação e Nutrição .................................................................... 627Tainara OliveiraDoenças Veiculadas por Alimentos ........................................................................................................................... 627Microbiologia de alimentos ..................................................................................................................................... 630Técnica dietética ..................................................................................................................................................... 632Tecnologia de alimentos .......................................................................................................................................... 639Análise sensorial ..................................................................................................................................................... 643Boas práticas de fabricação ..................................................................................................................................... 644Planejamento de refeições ...................................................................................................................................... 651Custos em Unidades de Alimentação e Nutrição ........................................................................................................ 654Gestão de Recursos Humanos ................................................................................................................................... 656Manejo de Resíduos ................................................................................................................................................ 657Estrutura física em Unidades de Alimentação e Nutrição ........................................................................................... 659Planejamento de Cardápio ...................................................................................................................................... 661Programas de alimentação ...................................................................................................................................... 663

Resumo Prático ......................................................................................................................... 665Glossário ................................................................................................................................................................ 691Referências ............................................................................................................................................................ 692

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METABOLISMO DOS NUTRIENTES

01 (UPE – RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL – 2013) O organismo humano necessita do forne-

cimento adequado de energia, obtWido a partir de diferentes nutrientes. Sobre os nutrientes que fa-zem parte de uma alimentação adequada, analise as afirmativas abaixo:

I. Os carboidratos representam a principal fonte de energia.

II. A ingestão de gordura é importante para o transporte das vitaminas lipossolúveis.

III. A ingestão de todos os aminoácidos é essencial para a construção e manutenção de tecidos.

IV. As vitaminas lipossolúveis são fontes impor-tantes de energia.

Estão CORRETAS:

Ⓐ I, II, III e IV. Ⓑ I e II. Ⓒ III e IV. Ⓓ II e III. Ⓔ I, II e III.

GRAU DE DIFICULDADE

Afirmativa I: CORRETA. O principal papel dos carboidra-tos na dieta é prover energia para as células, repre-sentando este nutriente a principal fonte de ener-gia para o organismo.1

Afirmativa II: CORRETA. Os lipídios são necessários pa-ra o transporte e absorção das vitaminas lipossolú-veis, além de serem também fonte de energia pa-ra o organismo.1

Afirmativa III: CORRETA. Existem dois tipos de aminoá-cidos: os essenciais, porque sua síntese no orga-nismo é insuficiente para satisfazer as necessida-des metabólicas e eles devem ser fornecidos pe-la alimentação; e os não essenciais, igualmente

importantes na estrutura proteica, no entanto se houver ingestão deficiente de um deles, ele pode ser sintetizado em nível celular a partir de aminoáci-dos essenciais ou de precursores. Portanto, a inges-tão de todos os aminoácidos é essencial na estrutura proteica, para construção e manutenção de tecidos.2

Afirmativa IV: INCORRETA. As vitaminas não são fon-tes de energia, sendo elas lipossolúveis ou hidros-solúveis. Elas têm funções na resposta imunológi-ca, participam de reações como coenzimas, parti-cipam do metabolismo de macronutrientes, dentre outros, fundamentais para o bom funcionamento do organismo, porém com funções diferentes do fornecimento de energia.1

▍Resposta: Ⓔ

02 (SES BA – RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL – 2015) Há um grande interesse no estudo da

associação entre consumo de frutas, legumes e ver-duras (FLV) e a saúde humana. Segundo a Organi-zação Mundial da Saúde, o consumo inadequado de FLV é um dos cinco principais fatores associados à carga total de doenças. O consumo diário destes alimentos é essencial, pois a melhor biodisponibili-dade das vitaminas e minerais encontra-se nas FLV. Sobre as vitaminas e minerais presentes nas FLV, é correto afirmar que

Ⓐ o magnésio encontrado, principalmente nas frutas, quando consumido em excesso, está asso-ciado à ocorrência de nefropatias.

Ⓑ o excesso de vitaminas hidrossolúveis ocasiona problemas, pois se acumulam no organismo, atin-gindo níveis de toxicidade.

Ⓒ o potássio, amplamente distribuído nas FLV, po-de prevenir a hipertensão arterial sistêmica (HAS), pois contribui para o aumento na excreção de sódio.

Ⓓ a vitamina C, presente em frutas como acerola e laranja, não apresenta ação antioxidante, porém

Nutrição e Metabolismo Humano 1

Yana Matos, Priscila Capistano, Tainara Oliveira e Thais VitorinoRevisor Técnico: Bruno Dias

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seu consumo está associado com menor ocorrên-cia de doenças crônicas.

Ⓔ as frutas e hortaliças amareladas e alaranjadas contêm pigmentos como os fitoesteróis, que são considerados provitamina A, importantes pela ati-vidade antioxidante e pelo papel essencial na visão.

GRAU DE DIFICULDADE

Alternativa A: INCORRETA. O magnésio está presente principalmente em oleaginosas, porém também é encontrado nos grãos, frutas e hortaliças. Atua co-mo cofator de diversos sistemas enzimáticos; é im-portante na saúde óssea, bom funcionamento dos músculos e sistema nervoso, dentre outras funções. Não há relação entre seu consumo em excesso com a ocorrência de nefropatias.1

Alternativa B: INCORRETA. As vitaminas hidrossolúveis, ou seja, solúveis em água, são utilizadas pelo orga-nismo e o seu excesso é eliminado pela urina, não se acumulando e não atingindo níveis de toxicidade.1

Alternativa C: CORRETA. O potássio é um mineral im-portante para manter os níveis de pressão sanguí-nea, reduzir os efeitos do cloreto de sódio sobre a pressão sanguínea, reduzir o risco de cálculos re-nais e prevenir a perda óssea. Portanto, como dito na assertiva, o potássio é amplamente distribuído nas FLV e pode prevenir a HAS, uma vez que con-tribui para o aumento da excreção do sódio, sendo estes dois minerais importantes na manutenção do equilíbrio hídrico normal.1

Alternativa D: INCORRETA. A vitamina C desempenha diversas funções no organismo, as quais se desta-cam a sua ação antioxidante e biossíntese de ami-noácidos e colágeno. Portanto, essa vitamina pos-sui sim ação antioxidante, de encontro ao que diz na alternativa. Além de prevenir o envelhecimento celular e ocorrência de doenças crônicas.1

Alternativa E: INCORRETA. Os pigmentos das frutas e hortaliças amareladas e alaranjadas são os carote-noides e não os fitoesteróis, como dito na asserti-va. O aumento do consumo de fontes de carotenoi-des contribui com a ingestão de vitamina A, que é essencial para a reprodução, visão, resposta imuno-lógica, dentre outras.1

03 (HOSPITAL SANTA MARCELINA – RESIDÊNCIA MUL-TIPROFISSIONAL – 2014) A má nutrição pode

ser o resultado de pouca alimentação ou alimen-tação excessiva. Ambas as condições são causadas por um desequilíbrio entre a necessidade do corpo e a ingestão de nutrientes essenciais. Assinale a al-ternativa correta em relação a esse assunto.

Ⓐ Hipernutrição é um excesso de nutrientes es-senciais e pode ser o resultado de comer demais, do uso excessivo de vitaminas ou outros suplemen-tos ou do excesso de atividades físicas.

Ⓑ A desnutrição se desenvolve em fases: aumen-to na concentração de nutrientes no sangue e nos tecidos, a seguir acontecem alterações nos níveis de enzimas, depois passa a ocorrer mau funcionamen-to de órgãos e tecidos do corpo e então surgem sin-tomas de doença que pode ocasionar a morte.

Ⓒ O corpo necessita de maior quantidade de nu-trientes durante certas fases da vida, especialmen-te na velhice, durante a gravidez e enquanto a mãe está amamentando.

Ⓓ Na adolescência, as necessidades alimentares são menores, mas a capacidade de absorver os nu-trientes também é reduzida e o risco de subnutri-ção é maior ainda mais entre pessoas economica-mente desprovidas.

Ⓔ Subnutrição é uma deficiência de nutrientes es-senciais e pode ser o resultado de uma ingestão in-suficiente devido a uma dieta pobre; de uma absor-ção deficiente, no intestino, dos alimentos ingeridos ou da perda excessiva de nutrientes por processos como a diarreia, sangramento e insuficiência renal.

GRAU DE DIFICULDADE

Alternativa A: INCORRETA. A hipernutrição se relaciona com o excesso no consumo alimentar, de nutrien-tes essenciais e pode ser o resultado de comer de-mais, do uso excessivo de vitaminas ou outros su-plementos, como dito na questão, porém nada tem a ver com o excesso de atividade física.Alternativa B: INCORRETA. A desnutrição ocorre pelo desequilíbrio entre consumo alimentar e perda de nutrientes, o qual se desenvolve em fases: primei-ro ocorrem alterações ou diminuição na concen-tração de nutrientes no sangue e nos tecidos, a se-guir acontecem alterações nos níveis de enzimas, depois passa a ocorrer mau funcionamento de ór-gãos e tecidos do corpo e então surgem sintomas de doença e pode ocorrer a morte. Portanto, não há um aumento na concentração de nutrientes, como dito na alternativa.Alternativas C e D: INCORRETAS. O corpo necessita de mais nutrientes durante certas fases da vida, es-pecialmente na infância e adolescência; durante a gravidez; e enquanto a mãe está amamentando. Na velhice as necessidades alimentares são menores, mas a capacidade de absorver os nutrientes tam-bém está frequentemente reduzida. Assim, o risco de subnutrição é maior nesta etapa da vida, e ainda mais entre pessoas economicamente desprovidas.

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Alternativa E: CORRETA. A subnutrição é o consu-mo insuficiente de nutrientes essenciais para a saúde, acarretando uma deficiência de nutrien-tes essenciais. A subnutrição pode ocorrer co-mo resultado de uma ingestão insuficiente de-vido a uma dieta pobre; de uma absorção defi-ciente, no intestino, dos alimentos ingeridos ou da perda excessiva de nutrientes por processos como a diarreia, sangramento, insuficiência renal e doenças catabólicas.

04 (DIRPS – UFU – 2013) De acordo com a pa-togenia das doenças carenciais, habitual-

mente é identificada a seguinte sequência no pro-cesso de instalação das depleções nutricionais:

Ⓐ Deficiência nutritiva – adaptação inicial do or-ganismo – alterações funcionais – alterações bio-químicas – lesões anatômicas.

Ⓑ Adaptação inicial do organismo – deficiência alimentar – alterações funcionais – lesões anatômi-cas – alterações bioquímicas.

Ⓒ Deficiência nutritiva – alterações funcionais – adaptação inicial do organismo – alterações bio-químicas – lesões anatômicas.

Ⓓ Deficiência alimentar – adaptação inicial do or-ganismo – alterações bioquímicas – alterações fun-cionais – lesões anatômicas.

GRAU DE DIFICULDADE

RESOLUÇÃO: As doenças carenciais surgem pela ins-talação de depleções nutricionais. Estas depleções ocorrem pelo desequilíbrio entre consumo alimen-tar e perda de nutrientes, iniciando-se pela deficiên-cia nutritiva ou alimentar, seguindo-se de alterações funcionais do organismo, adaptação inicial do orga-nismo, alterações bioquímicas e, por fim, lesões ana-tômicas, consequência da depleção e deficiência de diversos nutrientes ou até mesmo de um específico.▍Resposta: Ⓒ

05 (UFJF – RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL – 2015) Quanto ao metabolismo de nutrientes, some

o valor correspondente das afirmativas CORRETAS.

Valor Afirmativa

05O metabolismo do álcool pode levar a hipo-glicemia devido à inibição da gliconeogêne-se hepática.

03

O ciclo da ureia, que ocorre exclusivamen-te no fígado, é o mecanismo que permite que a amônia (NH3) seja transformada em ureia. A ureia é a principal forma de excreção de ni-trogênio.

02

Em indivíduos com acidose metabólica há maior proteólise muscular. Se a ingestão ali-mentar for insuficiente, estes indivíduos po-dem apresentar balanço nitrogenado nega-tivo.

04As fibras, após sofrerem fermentação anaeró-bica pela microbiota intestinal, não fornecem fonte de energia para os enterócitos.

A soma do valor das alternativas CORRETAS é:

Ⓐ 10. Ⓑ 14. Ⓒ 11. Ⓓ 08.

GRAU DE DIFICULDADE

Afirmativa de valor 05: CORRETA. O uso do álcool pode ter como consequência a inibição da gliconeogêne-se hepática, responsável em grande parte pela hi-poglicemia alcoólica. A hipoglicemia induzida pelo álcool é observada em estados de depleção de gli-cogênio (jejum prolongado). A inibição da neogli-cogênese pelo álcool ocorre por: reduzir a resposta contrarreguladora; inibir a captação de precursores da neoglicogênese pelo hepatócito e a oxidação de lactato e glutamato pelo fígado e pelo rim.3,4

Afirmativa de valor 03: CORRETA. O ciclo da ureia consis-te em uma série de reações enzimáticas que conver-tem a amônia, liberada durante o catabolismo das proteínas, em ureia. O ciclo da ureia ocorre no fígado e a ureia produzida segue para a corrente sanguínea, em seguida para os rins, e assim é excretada. A ureia é a principal forma de excreção do nitrogênio.3,4

Afirmativa de valor 02: CORRETA. A acidose metabóli-ca tem sido identificada como um fator contribuin-te para o catabolismo proteico. Estudos têm mos-trado que a acidose é o estímulo inicial para a ati-vação e transcrição de genes que codificam enzi-mas que participam da via proteolítica ubiquitina--proteassoma dependente de Adenosina trifosfato (ATP), levando à proteólise muscular. Se a ingestão alimentar for insuficiente, estes indivíduos podem apresentar balanço nitrogenado negativo e se for em excesso, positivo.5

Afirmativa de valor 04: INCORRETA. É no ceco e íleo as-cendente que ocorre a fermentação anaeróbica das fibras. Os carboidratos não digeridos no intestino

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delgado são fermentados pelas bactérias do cólon, onde são produzidos gases, ácidos orgânicos e áci-dos graxos de cadeia curta, dentre eles o butirato, que por sua vez tem sido apontado como princi-pal fonte de energia para a mucosa colônica. Por-tanto, as fibras, após sofrerem fermentação anaeró-bica pela microbiota intestinal, fornecem sim fonte de energia para os enterócitos.6

▍Resposta: Ⓐ

06 (DIRPS – UFU – 2012) Algumas deficiências de micronutrientes são relativamente co-

muns em países em desenvolvimento e se desta-cam na agenda de vigilância alimentar e nutricio-nal do Brasil. Estão incluídas nessa agenda, em or-dem decrescente de prevalência, as deficiências de:

Ⓐ iodo, vitamina D, e ferro. Ⓑ vitamina A, iodo e cálcio. Ⓒ ferro, vitamina A e cálcio. Ⓓ ferro, vitamina A e iodo.

GRAU DE DIFICULDADE

RESOLUÇÃO: A vigilância alimentar e nutricional con-siste na descrição contínua e na predição de ten-dências das condições de alimentação e nutrição da população e seus fatores determinantes. No que se refere às doenças relacionadas às deficiências de micronutrientes, a Pesquisa Nacional de Demogra-fia e Saúde da Criança e da Mulher, realizada em 2006, reafirmou que as deficiências de ferro e vita-mina A ainda persistem como problemas de saúde pública no Brasil: 17,4% das crianças e 12,3% das mulheres em idade fértil apresentam hipovitami-nose A, enquanto 20,9% e 29,4% desses grupos po-pulacionais, respectivamente, apresentam anemia por deficiência de ferro. Estudos regionais apon-tam para uma prevalência média de cerca de 50% de anemia ferropriva em crianças menores de cin-co anos de idade. Portanto, a prevalência da defi-ciência de Ferro é maior do que a de vitamina A. A melhoria do acesso à saúde e à renda da população deveria ter impactado na melhoria dos indicadores relativos à deficiência de micronutrientes, carên-cias que, aparentemente, estavam sanadas, como no caso da hipovitaminose A e outras deficiências, como o ressurgimento de casos de Beribéri em al-guns estados brasileiros, e o desajuste do consumo de iodo por adultos, provenientes do consumo ex-cessivo do sal de cozinha iodado. Este último, ape-sar de menos prevalente em relação à vitamina A e o Ferro, ainda não foi sanado. Os objetivos da Vigi-lância Nutricional e Alimentar devem ser avaliar e monitorar: a qualidade da alimentação quanto ao

consumo de energia, de macro e micronutrientes (principalmente de vitamina A, ferro e iodo), e de grupos alimentares, como frutas, verduras e legu-mes, gorduras, com destaque para as do tipo trans e saturadas, sódio e açúcares.7

▍Resposta: Ⓓ

07 (FACULDADE DE MEDICINA DE ITAJUBÁ – RESIDÊN-CIA MULTIPROFISSIONAL – 2014) Para prescre-

ver uma dieta é necessário considerar fatores que possam interferir na biodisponibilidade dos nu-trientes. Considerando os fatores antinutricionais numerados de 1 a 4, relacione corretamente os ali-mentos que apresentam estes fatores e quais vita-minas ou minerais tem a biodisponibilidade afeta-da pela presença deles:

1. Avidina (3) Brócolis, cou-ve-flor (3) Iodo

2. Tiaminases (4) Cereais inte-grais (2) Vitamina B1

3. Glicosinolatos (2) Peixe cru (1) Biotina

4. Fitatos (1) Clara de ovo crua (4) Ferro

Assinale a alternativa que contém as sequências corretas:

Ⓐ 4;3;2;1 e 1;4;3;2. Ⓑ 3;4;2;1 e 3;2;1;4. Ⓒ 1;2;3;4 e 4;3;2;1. Ⓓ 2;4;1;3 e 1;2;3;4. Ⓔ 4;2;1;3 e 2; 3;1;4.

GRAU DE DIFICULDADE

RESOLUÇÃO: O termo “fator antinutricional” tem si-do usado para descrever compostos ou classes de compostos presentes numa extensa variedade de alimentos de origem vegetal, que quando consu-midos, reduzem o valor nutritivo desses alimentos. Eles interferem na digestibilidade, absorção ou uti-lização de nutrientes e, se ingeridos em altas con-centrações, podem acarretar efeitos danosos à saú-de, como diminuir sensivelmente a disponibilidade biológica dos aminoácidos essenciais e minerais, além de poder causar irritações e lesões da mucosa gastrointestinal, interferindo assim, na seletividade e eficiência dos processos biológicos.8

A avidina está presente na clara do ovo crua e pode afetar a biodisponibilidade da biotina; as tia-minases estão presentes principalmente no peixe cru e interfere na disponibilidade da vitamina B1

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(tiamina); os glicosinolatos estão presentes princi-palmente nas brácicas, como brócolis e couve-flor e compromete a disponibilidade do iodo; os fitatos representam uma classe complexa de componen-tes naturais que ocorrem principalmente em cere-ais integrais e leguminosas e reduz a biodisponibi-lidade de nutrientes como o ferro.8

▍Resposta: Ⓑ

08 (HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN – RESI-DÊNCIA MULTIPROFISSIONAL – 2015) O beribéri,

o escorbuto, o raquitismo, a pelagra, a cegueira no-turna e a anemia perniciosa são doenças que pode-riam ser evitadas aumentando-se o aporte das se-guintes vitaminas, respectivamente:

Ⓐ B6, C, D, B12, A, B3. Ⓑ K, D, E, B3, A, C. Ⓒ B2, A, D, K, E, C. Ⓓ B1, C, D, B3, A, B12. Ⓔ B12, E, K, B1, D, B6.

GRAU DE DIFICULDADE

RESOLUÇÃO: As deficiências de vitaminas podem causar doenças como:• Beribéri: De maneira geral deficiência de vita-

mina B1(Tiamina) está relacionada com lesões do sistema nervoso central e os sinais envol-vem fraqueza muscular, instabilidade emocio-nal, perda de apetite, paralisia periférica. Pode resultar em 3 síndromes: Neurite crônica perifé-rica, que é o beribéri (com ou sem edema e insu-ficiência cardíaca); beribéri agudo pernicioso e a encefalopatia de Wernicke com psicose de Kor-sakoff. Além da ingestão insuficiente de vitami-na B1, o abuso de bebidas alcoólicas e a má ab-sorção também são causas do beribéri.8

• Escorbuto: O escorbuto é uma doença específica da deficiência de vitamina C, que pode ser pre-venida com o consumo de 10 a 15mg de ácido ascórbico por dia. Pode estar relacionado com a redução da síntese de catecolaminas e tem co-mo sinais e sintomas apatia, indisposição, fadi-ga, lassidão, em alguns casos mudança de per-sonalidade e alteração no desenvolvimento psi-comotor, bem como hemorragia.8

• Raquitismo: A homeostase do cálcio é a principal função da vitamina D, por isso sua deficiência em adultos promove osteomalácia; em idosos a os-teoporose; e o raquitismo nas crianças, causando anormalidades ósseas. O raquitismo é raro atual-mente, devido à fortificação dos alimentos.8

• Pelagra: A pelagra é uma doença conhecida co-mo decorrente da deficiência de niacina (conhe-cida como vitamina B3), contudo, afirma-se tam-bém que a pelagra deve ser considerada como consequência da deficiência de niacina e de trip-tofano. Sua principal característica é a dermatite fotossensível, em que a pele apresenta aparên-cia rugosa, similar à queimadura de sol. Nos ca-sos mais avançados ocorre demência, depressão psicótica e diarreia. Quando não tratada é fatal.8

• Cegueira noturna: Quando há uma deficiência moderada de vitamina A, os indivíduos passam a apresentar dificuldade de adaptação ao escu-ro, posteriormente passam a ter inabilidade pa-ra enxergar no escuro, com a evolução da defi-ciência pode-se iniciar a xerose conjuntival, se-guidas de manchas de Bitot.8

• Anemia perniciosa: Uma das complicações da deficiência de vitamina B12 (cobalamina) é a anemia megaloblástica, é rara e pode ser cau-sada tanto por ingestão insuficiente quanto por má absorção (como deficiência do fator intrínse-co e ressecção do íleo) ou erro inato do metabo-lismo da cobalamina.8

▍Resposta: Ⓓ

09 (SESAB – RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL – 2014) Sobre a vitamina A, em seus estados

carenciais e quadro clínico, é correto afirmar que:

Ⓐ a hipovitaminose A é resultado da deficiência dietética desta vitamina, geralmente não estando associada à desnutrição proteico-calórica.

Ⓑ as manifestações oculares da hipovitaminose A são as mais conhecidas, porém se mostram menos graves e mais precoces.

Ⓒ o diagnóstico da hipovitaminose A é realizado clinicamente nos indivíduos que apresentam sinais e sintomas da deficiência, sem associação com a história dietética.

Ⓓ a deficiência desta vitamina pode ocorrer de for-ma secundária devido a alterações na sua absorção.

Ⓔ o tratamento da hipovitaminose A é feito com a oferta de alimentos ricos em vitamina A pré-forma-da de origem vegetal.

GRAU DE DIFICULDADE

Alternativa A: INCORRETA. A deficiência funcional de vi-tamina A pode ser resultado também da desnutri-ção energético-proteica, devido à síntese reduzida de RBP (Retinol binding protein), globulina respon-sável por manter e transportar vitamina A em solu-ção aquosa. A absorção de carotenoides depende

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do estado nutricional em relação à vitamina A e da quantidade de proteínas e zinco ingeridos, que de-sempenha papel fundamental na síntese de RBP.8

Alternativa B: INCORRETA. A cegueira noturna (dificul-dade de ver no escuro) é o distúrbio mais precoce da deficiência de vitamina A, contudo as manifesta-ções oculares complicam-se com a evolução da hi-povitaminose A, seguindo com xerose conjuntival, manchas de Bitot, xeroftalmia e nos estágios mais graves há ulceração da córnea causando cegueira irreversível.8

Alternativa C: INCORRETA. Além dos sinais clínicos, o diagnóstico bioquímico, através da concentração sérica de retinol e o conhecimento sobre o padrão alimentar são imprescindíveis para compor o diag-nóstico da hipovitaminose A.8

Alternativa D: CORRETA. Por ser uma vitamina liposso-lúvel, a absorção da vitamina A necessita da incor-poração às micelas (para solubilização no lúmen in-testinal) e posterior liberação. Para a formação das micelas é imprescindível a presença de lipídeos no intestino. Algumas situações podem interferir na biodisponibilidade e bioconversão da vitamina A, como desnutrição, deficiência proteica e de zinco.8

Alternativa E: INCORRETA. A vitamina A pré-formada é encontrada nos alimentos de origem animal e não nos de origem vegetal, nestes encontram-se os precursores da Vitamina A, como o β-caroteno, que possui 100% de atividade pró-vitamínica A. Além disso, se houver alterações na absorção da vitami-na A, apenas a oferta de alimentos ricos nessa vita-mina não resolverá a hipovitaminose.8

10 (COREMU – UNIFESP – 2014) Vitamina A é um termo nutricional que abrange componen-

tes com estrutura química e atividade biológica re-lacionados ao retinol e aos carotenoides. As fun-ções metabólicas principais desses componentes estão relacionadas a:

Ⓐ reprodução, distúrbios musculoesqueléticos e doenças inflamatórias.

Ⓑ coagulação, doenças respiratórias crônicas e resposta inflamatória.

Ⓒ doenças das células sanguíneas, reprodução e distúrbios neurológicos.

Ⓓ visão, diferenciação celular e desenvolvimento embrionário.

Ⓔ inflamação, doenças renais crônicas e he-morragias.

GRAU DE DIFICULDADE

RESOLUÇÃO: O termo Vitamina A é genérico e utiliza-do para todos os compostos que possuem ativida-de de vitamina A, utilizado corretamente apenas pa-ra os retinoides, já o β– caroteno é o mais importan-te dos carotenoides. Dentre as funções metabólicas da vitamina A, o processo visual é o mais conhecido, participa do grupo prostético dos pigmentos visuais de cones e bastonetes, mas também está relaciona-do com o início do impulso nervoso; síntese de gli-coproteínas; produção de muco, resistência às infec-ções; crescimento e diferenciação celular; desenvol-vimento fetal e espermatogênese.8

▍Resposta: Ⓓ

11 (SESAB – RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL – 2015) A hipovitaminose A constitui um proble-

ma de saúde pública devido à elevada morbimor-talidade provocada na população, principalmente, em crianças. A estimativa global é que cerca de 75 a 140 milhões de pré-escolares apresentem a defi-ciência subclínica desta vitamina. Analise as alter-nativas e assinale a que contém o indicador clínico mais utilizado para detectar a deficiência de vitami-na A em inquéritos populacionais.

Ⓐ Xeroftalmia (nos olhos). Ⓑ Xantelasma (nos olhos). Ⓒ Oftalmoplegia (nos olhos). Ⓓ Dermatite atópica (na pele). Ⓔ Palidez da conjuntiva (nos olhos).

GRAU DE DIFICULDADE

RESOLUÇÃO: A principal consequência da deficiência de vitamina A são os danos oculares (xeroftalmia), já que esta vitamina é componente dos pigmentos vi-suais. Sua deficiência é a causa mais comum de ce-gueira que pode ser prevenida em crianças. A ceguei-ra noturna é o primeiro sintoma, seguida de xerose conjuntival, queratinização da córnea e ulceração de-la nos casos mais graves. Embora xantelasma, oftal-moplegia (Achado mais comum na síndrome de Wer-nicke-Korsakoff) e palidez da conjuntiva também se-jam observados nos olhos, não são sinais observados na hipovitaminose A e não estão relacionados com os pigmentos visuais de cones e bastonetes.8

▍Resposta: Ⓐ

12 (COREMU – UNIFESP – 2014) Em uma comuni-dade do interior da região nordeste, obser-

varam-se inúmeros casos de indivíduos alcoólatras que apresentavam alterações do sistema nervoso, com comprometimento motor e confusão mental.

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