nutrição de mangueira prof. dr. renato de mello prado depto. de solos e adubos, unesp, fcav,...

82
Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Upload: internet

Post on 17-Apr-2015

106 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Nutrição de mangueira

Prof. Dr. Renato de Mello Prado

Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Page 2: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

1. INTRODUÇÃO

Cultura Mangueira - vida útil longa

Instalação adequada – lucratividade período relativamente longo

Page 3: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

PLANEJAMENTO

- escolha do local

- adequado preparo do solo

- seleção do material

produção uniforme

fruta de qualidade

rápida comercialização

retorno econômico

Page 4: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Mangueira – responde bem aos tratos culturais

Atualmente:

– exigência mercados interno

externo

Page 5: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

DISTRIBUIÇÃO DA CULTURADISTRIBUIÇÃO DA CULTURA

Page 6: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

PAÍSES PRODUTORESPAÍSES PRODUTORES

Page 7: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

2. FERTILIDADE DO SOLO

• CULTURAS VANTAGENS DESVANTAGENS

• ___________________________________________________________________________

• SOLO NOVO1

• PERENES MENOR NECESSIDADE ALGUMA DE NUTRIENTES RESTRIÇÃO AO

• DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA

• RADICULAR

• SOLO VELHO1

• PERENES SISTEMA RADICULAR POBREZA EM NUTRIENTES

• MAIS BEM DESENVOL- E MAIOR CUSTO DE PRO- VIDO (melhor aproveita- DUÇÃO

• mento de água e nutrientes)

• ___________________________________________________________________• Fonte: Resende et al. (1995) 1 mesmo material de origem

Page 8: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

• MANGUEIRA

REGIÕES TROPICAIS E SUB-TROPICAIS

TOLERA SOLOS BAIXA FERTILIDADE

GRANDE CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO

PRODUZ MELHOR EM SOLOS MAIS FÉRTEIS

Page 9: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

é função do clima, solo, planta, manejo e da incidência de pragas e doenças

Determinam o potencial agrícola da região

Tem que fornecer nutrientes

podem ser pobres / ricos em nutrientes

Solos ricos podem empobrecer

Page 10: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Acidez do SoloPlantas diferem quanto à tolerância à acidez do solo

Solos Férteis:

Baixa acidez, alto teor de Mat. Orgânica, pouco arenosos, Tem altos teores nutrientes e baixos teores de el. tóxicos

Page 11: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

,Cobalto, Níquel

Selênio

,Cobalto, Níquel

Page 12: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Ciclo dos nutrientes no complexosolo-planta-atmosfera

Page 13: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

3. EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS

medir nutrientes exportados na produção é fácil avaliar a necessidade de nutrientes para o

crescimento é dificil

DEMANDA informações correção da acidez e adubação tem aumentado

NO ENTANTO afeta produtividadeA NUTRIÇÃO qualidade do fruto

conservação pós colheita moléstias

Page 14: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

2.1. EXTRAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES PELOS FRUTOS

Extração média de nutrientes por frutos de mangueira na colheita. (Adaptado de Hiroce et al. 1977 e Haag et al. 1990)

Hiroce et al. (1977) Haag et al (1990)

(média de 3 variedades )1 (média de 4 variedades )2

g t -1 de fruto g t -1 de fruto g t -1 de frutoNitrogênio 1.282 793 1.037

Fósforo 188 123 155

Potássio 1.977 1.277 1.627

Cálcio 184 207 195

Magnésio 159 185 172

Enxofre 185 140 162

Boro 0,9 2,6 1,7

Cobre 1,3 1,2 1,25

Ferro 3,6 18 9,3

Manganês 3,5 4,5 4

Zinco 1,4 8,8

Nutriente Média

1 Variedades: Haden, Extrema e Carlota; produção média de frutos = 11 t ha -1.2 Variedades: Haden, Sensation, Tommy Atkins e Edward; produção média de frutos=15 t ha -1

Page 15: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

EXPORTAÇÃO de nutrientes pelos frutos

Ca: 3o nutriente mais extraído pelo fruto de

manga (Haag et al., 1990; Estrada et al., 1996).

Huett & Dirou (2000):

Extração K= 22,5; N=16,5; Ca=3 kg ha-1;

(produção de 15 t ha-1).

Page 16: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

• Hiroce et al. (1977) - 11 t/ha Haag et al. (1990) – 15 t/ha

• N – 11,9 kg/ha N – 14,1 kg/ha

• P2O5 – 4,12 kg/ha P2O5 – 4,58 kg/ha

• K2O -2,98 kg/ha K2O – 26,0 kg/ha

• Considerando:

» solos baixa fertilidade

» Produtividade

» Perdas

» Eficiência dos fertilizantes

Reposição de nutrientes deve ser bem maior

Page 17: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

AVALIAÇÃO DA NECESSIDADE DE ADUBAÇÃO

• Planta perene

• Passa por diversas fases• durante o ciclo

FORMAÇÃOPLANTA

IMPORTANTEFASE

PRODUÇÃO

FORMAÇÃO MUDA

Page 18: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Procedimentos para avaliar a necessidade de adubação

Produção é limitada pelo nutriente em menor disponibilidade (Liebig)

•Análise do Solo•Observar sintomas nas plantas•Análise foliar

•Expectativa produtiv.

Page 19: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Procedimentos para avaliar a necessidade de adubação

• 3.1. ANÁLISE QUÍMICA 3.1. ANÁLISE QUÍMICA DO SOLODO SOLO

formação das mudas instalação e formação

do pomar monitoramento da

fertilidade adubação fase

Produtiva

• 3.2. EXPERIMENTAÇÃO3.2. EXPERIMENTAÇÃO

Indispensável em nível regional para determinar a adubação

Poucos experimentos

Page 20: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

PLANTA:

SINTOMAS

ANÁLISE QUÍMICA FOLIAR

Page 21: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

PLANTA:

SINTOMAS

Antes é preciso saber se o problema é nutricional

Page 22: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

DIAGNOSE VISUAL

• 3.33.3. SINTOMAS VISUAIS. SINTOMAS VISUAIS

• NITROGÊNIO – Sintomas deficiência (Childers, 1966)

• Inicial . desenvolvimento retardado

• . crescimento vegetativo pequeno

• . floração e produ-ção reduzidas

• severo folhas pequenas e• amarelecimento

generalizado

• FÓSFORO: - Sintomas deficiência (Childers, 1966)

retardamento no crescimento

seca das margens da região apical das folhas

queda prematura de folhas

secamento e morte de ramos

queda sensível na produção

Page 23: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

• POTÁSSIO: Sintomas deficiência (Childers, 1966)

• Folhas mais velhas : pontuações aareladas, distribuição irregular• tamanho menor• aumento das pontuações amareladas• necrose das margens• queda das folhas (mortas)

Page 24: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

• MAGNÉSIO - Sintomas deficiência (Childers, 1966)

• Folhas velhas:• Formação de verde escuro na forma de “V”

invertido, pela intrusão de uma clorose bonzeada

• ENXOFRE: Sintomas deficiência (Childers, 1966)

• Folhas jovens manchas necróticas sobre um fundo verde

desfolhamento prematuro

Page 25: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

• ZINCO: Sintomas deficiência (Ruehle e Ledin, 1955 e Childers, 1966)

Folhas pequenas, recurvadas, engrossadas e inflexíveispodem exibir > ou < clorose, com aspecto mosqueado

• FERRO: Sintomas de deficiência (Silva et al., 2002)clorose típica, com reticulado verde das nervuras e limbo

amarelado

• MANGANÊS: (Ruehle e Ledin, 1955 e Silva et al., 2002) Folhas novas: reticulado verde grosso das nervuras e

limbo amarelado

Page 26: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

• BORO: Sintomas deficiência (Silva et al. 2002) Pobre florescimento e polinização frutos com tamanho reduzidoPlantas deficientes: produz inflorescências deformadas

• COBRE: Sintomas de deficiência (Ruehle e Ledin, 1955 e Silva et al., 2002)

Plantas jovens: receberam altas doses de N Plantas adultas, brotos jovens:

. ramos terminais pouco desenvolvidos

. perda de folhas

. morte dos ponteiros ou . encurvamento dos ramos na forma de “S”

Page 27: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

3.4. ANÁLISE FOLIAR

• Tabela 1 - Valores médios de análise foliar da mangueira, em diferentes épocas de amostragens. (Adaptado de Avilan, 1971)

•___________________________________________________

• Nutriente Estádio Fisiológico_________________________________________________

Antes da Plena floração e MaturaçãoFloração formação de frutos de frutos

____________________ g kg-1 ___________________• Nitrogênio 12,2 11,0 10,4

• Fósforo 1,1 1,0 1,0• Potássio 7,5 5,8 5,3• Cálcio 20,4 26,0 24,1

________________________________________________________

COMPOSIÇÃO QUÍMICA FOLIAR: É AFETADA POR FATORES EXTERNOS E INTERNOS DA PLANTA

ÉPOCA → FLORESCIMENTO

Page 28: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Folha Diagnose em mangueira

Coletar folhas do meio do último fluxo de vegetação de ramos com flores na extremidade.

Page 29: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

3.4. ANÁLISE FOLIAR

POSIÇÃO DA FOLHA NA ÁRVORE: → ALTURA MÉDIA DA COPA

REPRESENTATIVIDADE DO POMAR:→ IDADE, VARIEDADE, PRODUTIVIDADE

NÚMERO DE ÁRVORES POR TALHÃO:

Page 30: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Porcentagem de erro amostral de macronutrientes, em função do número de plantas a serem coletadas por talhão homogêneo, em pomar de mangueira

variedade Palmer, em regime não irrigado

Rozane et al., 2007

0

5

10

15

20

25

5 10 20 40

Número de plantas amostradas

Po

rce

nta

ge

m d

e e

rro

P

Mg

S

K

Ca

N

Page 31: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

3.4. ANÁLISE FOLIAR

• Padronização da amostragem de folhas de mangueiras (Silva et al.,2002)

Dividir em talhões homogêneos (não ultrapassar 10 ha) ( idade, variedade e produtividade). Agrupamento semelhante ao usado na análise de solo;

Escolher para coleta folhas inteiras e sadias. As folhas devem ser coletadas na altura média da copa da árvore, nos quatro pontos cardeais, em ramos normais e recém-maduros. Coletar as folhas na parte mediana do penúltimo fluxo do ramo ou do fluxo terminal, desde que este tenha pelo menos quatro meses de idade. Retirar quatro folhas por planta, em 20 plantas selecionadas ao acaso;

Coletar no período de florescimento ou, preferencialmente, antes, principalmente quando for realizada a aplicação de nitratos ou outro fertilizante foliar para a quebra de dormência das gemas florais, com o propósito de evitar contaminações;

Page 32: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

3.4. ANÁLISE FOLIAR

• Padronização da amostragem de folhas de mangueiras (Silva et al.,2002)

Não amostrar plantas que tenham sido adubadas, pulverizadas ou após períodos intensos de chuvas;

Acondicionar as amostras em sacos de papel, identificando-as e enviando-as, imediatamente, para um laboratório;

Amostrar folhas, anualmente, pois o N-foliar condiciona a dose a ser aplicada de adubo nitrogenado.

Page 33: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Faixas de teores de macro e micronutrientes em

folhas de mangueira Faixas de teores de nutrientes

Nutrientes Deficiente Adequado Excessivo

Macronutrientes ________ g kg-1 ________Nitrogênio <8 12 – 14 >16Fósforo <0,5 0,8 – 1,6 >2,5Potássio <2,5 5 – 10 >12Cálcio <15 20 – 35 >50Magnésio <1 2,5 – 5 >8Enxofre <0,5 0,8 – 1,8 >2,5

Micronutrientes ______ mg kg-1 ______Boro <10 50 – 100 >150Cobre <5 10– 50 -Ferro <15 50 – 200 -Manganês <10 50 – 100 -Molibdênio-Zinco <10 20 – 40 >100

3.4. ANÁLISE FOLIAR

Page 34: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

4.1. Análise do Solo

• Principal ferramenta para determinar qual fertilizante e qual dose

• Amostragem - análise não corrige amostra mal feita

•Dividir em glebas (10ha) – homogêneas - topografia, cor do solo, textura

•Vegetação anterior, adubação

•Calagem anterior, variedade, idade, etc.

4. RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO

Page 35: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

4.1. Análise do Solo

Amostra composta - representativa – composta por 20 amostras simples

Profundidade: 0 a 20 cm 20 a 40 cm + 40 cm – Sistema Radicular – Falta de Ca

Excesso Al Sais excesso Na+

Pomar instalado: Local: projeção da copa

Pomar com irrigação localizada: [raízes] = bulbo molhado = Local de amostragem

Page 36: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

4.1. Análise do Solo

BB MMééddiiooss

mm..oorrgg((gg//ddmm33)) 1155--2255

ppHH 55,,11--55,,55

PP ((mmgg//ddmm33)) 1111--2200

CCaa ((mmmmoollcc//ddmm33)) 2200--4400

MMgg ((mmmmoollcc//ddmm33)) 88--1155

KK ((mmmmoollcc//ddmm33)) 11,,66--33,,00

CCTTCC((mmmmoollcc//ddmm33)) 8800--115500

VV ((%%)) 5511--7700

AA MMééddiiooss

mm..oorrgg((gg//ddmm33)) 1155--2255

ppHH 55,,11--55,,55

PP ((mmgg//ddmm33)) 1133--3300

CCaa ((mmmmoollcc//ddmm33)) 44--77

MMgg ((mmmmoollcc//ddmm33)) 55--88

KK ((mmmmoollcc//ddmm33)) 11,,66--33,,00

CCTTCC((mmmmoollcc//ddmm33)) 8800--115500

VV ((%%)) 5511--7700

AA - Frutíferas Perenes - SP BB – Mangueira Semi-árido

Page 37: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

4.2. CALAGEM

POMARES DE MANGUEIRAS MELHORADAS

• Calagem – obrigatória : aumentar a produção melhorar a qualidade frutos

• Corrigir acidez• fornecer Ca e Mg• diminuir concentrações tóxicas de Al e Mn• aumentar disponibilidade de P e Mo• melhorar propriedades físicas e biológicas solo• aplicação lanço em área total - incorporar com antecedência • Necessidade calagem depende do critério utilizado

• NC (t/ha) = T(80 – V) / PRNT x 10 SP

Page 38: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Materiais para calagem

Calcários Dar preferência aos dolomíticos

Quanto menor a granulometria, mais rápida é a reação no solo. Quanto mais fino o calcário - a reação é mais rápida, porém

tem menor efeito residual.

Época de aplicação

Em qualquer época do ano, mas preferencialmente 2 a 3 meses antes do plantio, com o solo úmido

Page 39: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Modo de aplicação

Distribuição deve ser uniforme, em área total, incorporado o mais profundo possível

Page 40: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Gesso

• Fonte de Ca e S• Mais solúvel que o calcário

• Presença do SO4- faz com

que Ca, Mg e K percole

. Aprofundamento da raiz

. Camada 20 a 80 cm Al% >20 Ca < 5 mmolc dm-3

. DG(kg/ha)=7,5 x argila (g kg-1)

Page 41: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Espaço entre fileiras – 8 m

2,40 m 2,40 m

< 30 %

70 % Pro

fund

idad

e

0

30

90

135

120

60

(cm)

Distribuição do Sistema Radicular da Mangueira

Var. Tommy Atkins – Solo Arenoso – Gotejamento

Fonte: EMBRAPA - cpatsa

Page 42: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

4.3.1. ADUBAÇÃO DE PLANTIO

• Existem variações entre as recomendações

• Recomendação: 10 a 30 L esterco curral ou

3 a 6 L esterco de galinha

20 a 250 g P2O5 cova-1

10 a 60 g K2O cova-1

5 g Zn cova-1 (somente SP)f (classe fertilidade)

Page 43: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

4.3.2. ADUBAÇÃO DE FORMAÇÃO

• Requer adubação mais equilibrada

• Exigência maior de N e P

• Variam com idade da planta

teores nutrientes no solo

Acelerar período formaçãoUniformizar formação plantas

Visa reduzir período queantecede a Fase Produção

Page 44: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Adubação de formação da mangueira para o Estado de MG

Baixa Média Boa Baixa Média

N, g planta-1

Outubro 40 90 60 30 - -Janeiro 40 - - - 60 40Março 20 - - - 60 40Total 100 90 60 30 120 80

Outubro 50 120 80 40 - -Janeiro 50 - - - 60 40Março 50 - - - 90 60Total 150 120 80 40 150 100

Outubro 70 150 100 50 90 60Janeiro 70 - - - 90 60Março 60 - - - 90 60Total 200 150 100 50 270 180

Disponibilidade de P*Época Nitrogênio

Disponibilidade de K

2º ano pós-plantio

3º ano pós-plantio

P2O5, g planta-1 K2O, g planta-1

1º ano pós-plantio

* Extrator Mehlich 1

Page 45: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Adubação de formação da cultura da manga para o Estado de São Paulo.

Idade Nitrogênio 0-12 13-30 >30 0-0,7 0,8-1,5 1,6-3,0

Anos N, g cova -1

0 - 1 30 - - - 40 - -

1 - 2 60 160 80 60 80 40 -

2 -3 120 240 160 100 160 120 80

3 - 4 160 320 240 120 240 180 120

P-resina, mg dm -3 K+, mmol c dm -3

P2O5, g planta -1 K2O, g planta -1

Page 46: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

4.3.3. ADUBAÇÃO DE PRODUÇÃO

• Finalidade Repor nutrientes exportados pela colheita• Considerar Produtividade esperada = mínimo reposição de

nutrientes

• Resultado da análise de solo = capacidade de retorno econômico da adubação

• Nitrogênio Manejo difícil na mangueira Taxa crescimento – inversamente proporcional à produtividade Excesso N; dificuldade de diferenciação floral; muitas folhas e poucos frutos alternância

produção (grave)

• Recomendações condições brasileiras: condições climáticas (verão chuvoso)

• Precipitação entre 1200 e 1500 mm anuais• Inverno: 3 a 4 meses seco e pouco frio proporciona rápido crescimento plantas pequenas doses de N comparado com outras regiões produtoras

(precipitação < 1000 mm)

Page 47: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Adubação de produção da mangueira para o Estado de MG

1 Extrator Mehlich; 2 Estádios de desenvolvimento: A=precede a floração, B=após o pegamento dos frutos e C=após a colheita

Baixa Média Boa Baixa Média Boa

N, g planta-1

20 - - - 30 20 10

80 150 100 50 90 60 30100 - - - 90 60 30200 150 100 50 210 140 70

30 - - - 30 20 10100 150 100 50 120 80 40100 - - - 90 60 30230 150 100 50 240 160 80

50 - - - 60 40 20150 150 100 50 150 100 50150 - - - 150 100 50350 150 100 50 360 240 120

5º ano pós-plantio

6º ano pós-plantio

P2O5, g planta-1 K2O, g planta-1

4º ano pós-plantio

Disponibilidade de P1

NitrogênioDisponibilidade de K

Page 48: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Adubação de produção da cultura da manga para o Estado de São Paulo.

Produtividade

esperada <10 10 - 12 >12 0-5 6 - 12 13-30 >30 0-0,7 0,8-1,5 1,6-3,0

t N, kg ha-1 P2O5, kg ha-1 K2O, kg ha-1

< 10 20 10 - 30 20 10 - 30 20 10

10 - 15 30 20 - 40 30 20 - 50 30 20

15 - 20 40 30 - 60 40 30 - 60 40 30

> 20 50 40 - 80 60 40 - 80 50 40

N nas folhas, g kg-1 P-resina, mg/dm3 K+, mmolc/dm3

Page 49: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

4.3.4. LOCALIZAÇÃO DOS ADUBOS

Modo geral ao redor das plantas, na projeção da copa ouem faixa, cujo centro coincida com projeção da copa largura da faixa = distância entre tronco e a projeção da

copa

Page 50: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

4.3.5. ADUBAÇÃO ORGÂNICA

• Mangueira Formação e Produção, não é prática rotineiraMelhoria nas ppdes químicas

Físicas Biológicas

• Utilizar resíduos orgânicos disponíveis na região • Porcentagens de conversão dos nutrientes aplicados, via

adubo orgânico, para a forma mineral

% de conversão do adubo orgânico

Nutriente 1o ano 2o ano Após o 2o ano

N 50 20 30P 60 20 20K 100 - -Comissão de Fertilidade do Solo do Estado Minas Gerais (1989)

Page 51: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

4.3. ADUBAÇÃO4.3.6. MICRONUTRIENTES

SÃO PAULO

1º Tratam. fitossanitário, antes emissão panícula, adicionar à calda:

3 g L-1 sulfato de zinco

1 g L-1 ácido bórico

Page 52: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Demanda mundial por frutas

Qualidade

Exportações

Vida Pós-colheita

6. IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DAS FRUTAS

Page 53: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Qualidade

Danos

Mecânicos

Patógenos

Distúrbios fisiológicos

Page 54: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Distúrbios fisiológicos

Obstrução pendúculo

Desintegração/cor da polpa

Fendilhamento da semente

Sintomas internos

Page 55: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Distúrbios fisiológicos

N Ca

Estado nutricional

Condições adversas

Patógenos

Page 56: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Importância do Ca na Nutrição

~30-50% do Ca nas plantas => Parede celular

Page 57: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Importância do Ca na

Nutrição

Lamela média

Parede celular

Page 58: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Figura . Aspecto da parede celular com detalhe da lamela média em frutos de mangueira em função do Ca

[Ca]

[Ca]

Page 59: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Importância do Ca na

Nutrição

Enzimática

Integridade celular

⇩ Poligalactoronase

Pectatos de Ca

Estrutural

Inibe Pectatos de Ca

Page 60: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Tabela. Ca na casca e na polpa de frutos de mangueira, submetidos à imersão por 90 minutos

em solução de CaCl2 armazenadas sob refrigeração

Ca – Pós-colheita

Armazenamento

(dias)

Tratamentos (Ca Cl2)

0% 2% 4%

Cálcio na casca

0

8

15

22

0,280a 0,318b 0,443c

0,243a 0,369b 0,424c

0,292a 0,365b 0,461c

0,327a 0,417b 0,484c

Cálcio na polpa

0

8

15

22

0,054a 0,062b 0,074c

0,067a 0,089b 0,123c

0,090a 0,109b 0,134c

0,103a 0,124b 0,146cFonte: Júnior & Chitarra (1999); Letras iguais na horizontal não diferem entre si,Tukey (p<0,05)

Page 61: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Tabela. Notas atribuídas a aparência de mangas submetidas à imersão por 90 minutos em solução

de CaCl2 armazenadas sob refrigeração

Ca – Pós-colheita

Armazenamento

(dias)

Tratamentos (Ca Cl2)

0% 2% 4%

Aparência interna

0

8

15

22

1,0a 1,0a 1,0a

1,0a 1,2a 1,4a

1,0a 1,0a 1,3a

1,0a 1,0a 1,0a

Fonte: Júnior & Chitarra (1999); Letras iguais na horizontal não diferem entre si (p<0,05)

Page 62: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

O Ca aplicado em frutos:

* Atinge até que ponto na polpa??

* Há tempo do Ca se tornar ativo??

Ca – Pós-colheita

Page 63: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Contribuição do uso da técnica do Ca

“marcado” ou 45Ca, em frutíferas

Ca – Pós-colheita

Page 64: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Ca – Pós-colheita

Maça

Page 65: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Ca – Pós-colheita

AUTORADIOGRAFIA

epicarpomesocarpo

endocarpo

Goiaba

“0” 45Ca

Page 66: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Tabela. Ca aplicado em pré-colheita (40; 60 e 90 dias após floração) e os valores obtidos para as medidas de textura e atividade de enzimas em

mangas, armazenadas a 10°C

Ca – Pré-colheita

Tratamentos

Determinações

Textura Poligalacturonase -galactosidase

(N) (U.min-1g-1) (nkat.mg-1)

Controle

CaCl2 a 2,5%

CaCl2 a 5,0%

83,23a 136,59a 523,00a

89,87ab 130,41a 460,19ab

94,44b 127,97a 437,90b

Fonte: Evangelista et al. (2000); Letras iguais não diferem entre si, Tukey (p<0,05)

Page 67: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Tabela. Teor de Ca e firmeza de mangas, em função da concentração de CaCl2 e número

de aplicações foliares

CaCl2Ca total Textura

% mol de Ca2+/100 g

(material liofilizado) N

0 18,0a 62,2a

1 20,5a 54,0a

2 19,5a 52,6a

Aplicações

2 20,7a -

3 20,2a -

4 19,0a -

Ca – Pré-colheita

Fonte: Silva & Menezes (2001); Letras iguais não diferem entre si; Tukey (p<0,05)

Page 68: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Eficiência da aplicação do Ca na DESORDEM FISIOLÓGICA

Ca – Solo-Planta

* Pós-colheita* Pré-colheita* Solo

Técnicas deaplicação

Eficiências/limitações??

Page 69: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Limitações das formas de aplicação do Ca e seus reflexos no teor do fruto

Ca – Solo-Planta

Ca na Planta: imóvel

Teor de Ca no fruto

Pós-colheitaPré-colheita

Via correntetranspiratória

Ca foliar adequado

Page 70: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Ca – Solo-Planta

Nutrição da Planta

Teor de Ca no fruto

** Ca localizado no perfil do solo

** Déficit hídrico

Solo

Limitações das formas de aplicação do Ca e seus reflexos no teor do fruto

Page 71: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Nutrição da PLANTA

Os pomares estão com nível adequado de Ca??

LEVANTAMENTO DO ESTADO NUTRICIONAL

Ca – Solo-Planta

Page 72: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

LEVANTAMENTO DO ESTADO NUTRICIONAL

Seqüência de limitação por deficiência (em pomares de baixa produtividade: < 250 kg de frutos por planta) foi:

B>Cu=Zn>Ca>N>Fe>Mn>P>K=Mg

Ca – Solo-Planta

Bahia: 63 pomares com árvores com 7 anos

Fonte: Pinto (2003)

Page 73: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Tabela. Efeito da adubação e da gessagem na incidência de colapso interno em frutos de

mangueira

N Gesso Frutos por planta Fruto normal

média Comcolapso

Sem colapso

1o ano

4o ano

g/pl t/ha %

Test. 0 139 76 63 15 40

150 2,9 245 52 193 40 97

300 2,9 198 90 108 33 58

600 2,9 176 48 128 35 89

Fonte: Pinto et al (1994)

Page 74: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Irrigação & Nutrição com Ca

absorção de Ca - Contato íon-raiz 60% fluxo de massa

Garante Ca nos períodos críticos:* Após a colheita – fluxos

crescimento** Desenvolvimento dos frutos

Page 75: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Crescimento x exigência nutricional

Fonte: Castro Neto e Reinhardt et al. (2003)

Figura. Evolução de massa seca e volume do fruto de mangueira cv. Haden, ao longo da fase de crescimento do fruto, a partir da floração.

Page 76: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Tabela. Composição mineral de frutos de mangueira, sem e com sintomas de

distúrbioNutriente Polpa Casca

g kg-1

Sem sintomas

Com sintomas

Sem sintomas

Com sintomas

N 8,7 a 9,4 a 7,6 b 9,4 a

K 11,2 a 10,2 a 8,4 a 11,9 a

Ca 0,5 a 0,3 b 2,3 a 1,9 b

Mg 1,2 a 0,9 b 2,8 a 2,5 b

B mg kg-1 9,0 a 9,8 a 12,8 b 14,8 a

N/Ca 17,2 b 31,0 a 3,3 b 5,0 a

N/B 1008,1 a 967,2 b 598,5 a 644,0 a

Ca/B 59,8 a 33,6 a 180,6 a 129,6 b

K/Ca 22,3 a 32,2 a 3,7 b 6,7 a

Page 77: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Equilíbrio nutricional

N Ca

Adubação moderada

Solo

Folha/Fruto

Calagemgessage

m

Pulverização

Qualidadefruto

Nutrição Equilibrada

Irrigação

Page 78: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

EFEITO DE OUTROS NUTRIENTES

Colapso interno =>

teor de Cu e de P (Raymound et al., 1998)

Outros fatores

Page 79: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Experimento: Em Uberlândia

Adubação fosfatada em mangueira

Palmer

Os efeitos do P na desordem fisiológica??

Outros fatores

01/2003

Page 80: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Outros fatores

ÉPOCA DA COLHEITADistúrbio => pequena monta em frutos colhidos precocemente (Sampaio e Scarpare Filho, 1998)

MATERIAL GENÉTICOUso de Cultivar: < incidência de desordem: Haden

Page 81: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

5. CONCLUSÕES• Práticas agrícolas estão todas interligadas;• Adubação é um dos fatores que elevam a produtividade;• Análise solo e diagnose foliar são ferramentas

importantes – conhecer o campo e a cultura;• São conhecidos 13 elementos essenciais às plantas, mas só

pensamos em 3 ou 4 (N, P, K e S);• Adubações criteriosas aumentam produtividade,

principalmente em solos de baixa fertilidade;• Existem formas de melhorar a eficiência da adubação –

fontes, modo de aplicação, época...• A melhoria da nutrição terá reflexos diretos na produção

e na qualidade dos frutos de manga

Page 82: Nutrição de mangueira Prof. Dr. Renato de Mello Prado Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL

Obrigado!!!

Contato:[email protected]