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Nutrição

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Nutrio e Diettica

Nutrio e DietticaManual _ Nutrio | Sade | Esttica

Nutrio e DietticaNutrio | Sade | EstticaFormadora: Ana SilvaNutrio e Diettica

Nutrio e DietticaManual _ Nutrio | Sade | Esttica

Manual _ Nutrio | Sade | Esttica

Nutrio e SadeIntolerncia lactoseA intolerncia lactose um problema que ocorre em 20 a 25% da populao mundial, resulta da incapacidade de digerir a lactose, estando associada a uma deficincia (ou ausncia) da lactose.Os sintomas mais comuns so: diarreias persistentes, nuseas, vmitos, dores abdominais, diarreia cida e abundante, gases e desconforto. A severidade dos sintomas depende dos teores ingeridos e da quantidade de lactose que a pessoa pode tolerar.No existe um tratamento que possibilite um acrscimo da capacidade para produzir lactase, contudo os sintomas podem ser controlados pela dieta. Nos casos em que o leite essencial poder recorrer-se ao consumo de leite de soja. Nos jovens e adultos, considerando que podem prevalecer diferentes nveis de intolerncia lactose, mediante tentativa e erro, poder-se- aferir, para cada caso, os respectivos limites de intolerncia.

Obstipao (priso de ventre)A obstipao tem causas mltiplas, caracterizando-se pela dificuldade constante da evacuao das fezes, que se tornam desidratadas.A priso de ventre pode ser, simultaneamente, sintoma ou efeito de alimentao deficiente, stress e outros problemas. Esta afecta mais mulheres do que homens devido a factores hormonais.A obstipao associa-se a: inchao de barriga, clicas, fezes duras e irritabilidade.Na maioria das pessoas surge associada aos seguintes estilos alimentares: alimentao pobre em fibras e baseada em lanches, massas e enlatados; refeies fora dos horrios normais do caf da manh, almoo e jantar; hbito de beber poucos lquidos durante o dia; sedentarismo ou falta de exerccio; stress, ansiedade e depresso; algumas doenas especficas e problemas do clon ou recto; efeito secundrio de algum medicamento.Para tratamento da priso de ventre deve evitar-se o stress, ingerir alimentos ricos em fibras, pois amolecem as fezes de uma forma natural. A ingesto de lquidos tambm pode estimular o funcionamento do intestino.

DiarreiaA diarreia est associada ao aumento do nmero de evacuaes (dejeces), tornando-se as fezes pastosas, semilquidas ou lquidas; dores e distenso abdominal e, por vezes, ainda nuseas e vmitos.Durante o perodo diarreico recomenda-se a ingesto de lquidos, para evitar a desidratao. Paralelamente, dever evitar-se o consumo de leite devido a potenciais dfices de lactase.

Doena CelacaA doena celaca afecta o intestino delgado de adultos e crianas sendo induzida pela ingesto de alimentos que contm glten. Geralmente manifesta-se entre o primeiro e o terceiro ano de vida, predomina nas mulheres. Nesta patologia, verifica-se uma atrofia das vilosidades da mucosa do intestino delgado, afectando a absoro dos nutrientes, vitaminas, sais minerais e gua.Os sintomas clssicos desta patologia incluem: diarreia, barriga inchada, perda de peso e fadiga.O nico tratamento efectivo para a doena celaca uma dieta totalmente isenta de glten. Deve evitar-se uma dieta contendo trigo, aveia, centeio, cevada e malte. Pode ingerir-se o arroz e o milho. As farinhas de arroz, mandioca, milho, assim como as fculas de batata tambm podem ser consumidas. A ingesto de hortalias e as leguminosas, assim como as carnes, ovos, lacticnios e gorduras, tambm no problemtica. Para os alimentos com processamento industrial, torna-se essencial, mediante consulta do rtulo, garantir a ausncia de glten.

Sndrome do intestino irritvelA sndrome do intestino irritvel afecta 10 a 20% da populao dos pases europeus. Pensa-se que as alteraes nos movimentos peristlticos, que propagam o alimento desde a boca at ao nus, assim como os estmulos elctricos, responsveis por esse movimento intestinal, estejam envolvidas na evoluo da sndrome do intestino irritvel.A ansiedade e a depresso relacionam-se com o aparecimento dos sintomas. Os principais sintomas so: dor, distenso abdominal associada a um aumento da frequncia diria de evacuaes e amolecimento das fezes.As fezes, na maioria dos casos, so diarreicas. Contudo h doentes que referem obstipao. Adicionalmente pode ocorrer flatulncia excessiva e uma sensao de esvaziamento incompleto aps evacuao.No se conhece nenhuma medicao eficaz no tratamento. No entanto, devem eliminar-se os alimentos que contm lactose durante cerca de duas semanas para verificar se os sintomas tendem a desaparecer. No plano nutricional uma dieta rica em fibras costuma ser til em pacientes com obstipao, e pode atenuar uma flatulncia excessiva. Caso ocorram diarreias, ateno ingesto de fibras e aumentar a ingesto de gua mas evitar as bebidas gaseificadas. Deve ainda restringir-se o consumo de gordura e, alguns vegetais como feijo, repolho, couve-flor, cebola crua, uvas e ameixas pois tendem a provocar dor ou distenso em alguns pacientes. Usualmente, vinho, cerveja e os alimentos ou bebidas com cafena tambm podem ser mal tolerados.

lcera ppticaA lcera pptica uma leso localizada no estmago ou duodeno com destruio da respectiva mucosa, atingindo os vasos sanguneos subjacentes. causada pela insuficincia dos mecanismos protectores da mucosa contra a acidez gstrica. Alm de dor, caracteriza-se por hemorragias contnuas para o interior do trato gastrointestinal. Note-se que algumas dietas, tabaco, lcool e stress so factores importantes nalguns casos de ulcerao.Est relacionada com o aparecimento de hemorragias, dor forte, nuseas, vmitos e saciedade aps as refeies.A par de uma alimentao equilibrada, envolvendo uma mastigao plena, deve evitar-se a ingesto antes de deitar, ou o consumo de leite a meio da noite. Deve ainda evitar-se o consumo de bebidas alcolicas. No devem ingerir-se refrigerantes, caf, ch-mate e ch preto. A ingesto de frituras e os condimentos fortes (pimenta, pimento, picles e beringela) tambm deve ser minimizada.

Alergias alimentaresOs alergnios alimentares mais comuns, responsveis por at 90% de todas as reaces alrgicas, so as protenas do leite de vaca, ovo, amendoim, trigo, soja, peixe, frutos do mar, nozes, maa, tomate, espinafre, uvas, banana, cacau, marisco, molusco e galinha.As reaces alrgicas variam de acordo com a quantidade de alergeno absorvida, os tipos de reaces que ocorrem e a sensibilidade do rgo alvo, sendo as urticrias mais comuns e, habitualmente, produzindo prurido intenso. Podem, ainda, desencadear asma, que envolve dificuldade respiratria. Colateralmente, os sintomas gastrointestinais de alergia alimentar incluem, vmitos, diarreia e clicas abdominais e, eventualmente, uma tonalidade avermelhada em torno da boca, prurido e inchao da boca e da garganta, nuseas, inchao do estmago e gases. Nos casos mais graves pode desencadear reaco anafiltica.O meio mais eficaz para tratar uma alergia consiste na identificao e eliminao na dieta da substncia responsvel.

DiabetesA diabetes mellitus uma sndrome de etiologia mltipla, que pode ter um carcter hereditrio, decorrente da falta de insulina e/ou respectiva incapacidade da mesma para actuar de forma eficaz. Revela um aumento anormal de glicose (acar no sangue), com distrbios no metabolismo/digesto dos hidratos de carbono, lipidos e protenas. Adoptando uma perspectiva geral, a definio de um plano alimentar ponto fundamental do tratamento de qualquer tipo de doente diabtico, visando uma mudana nos hbitos alimentares, para permitir um controle metablico adequado. Alm disso, o tratamento nutricional deve contribuir para a normalizao da glicemia, diminuir os factores de risco cardiovascular, fornecer as calorias suficientes para manuteno de um peso saudvel, prevenir as complicaes e promover a sade geral do doente.A composio da dieta deve incluir: 50-60% de hidratos de carbono, 30% de gorduras e 10 a 15% de protenas. Os hidratos de carbono devem ser preferencialmente complexos e ingeridos em 5-6 pores por dia. As gorduras devem incluir no mximo 10% de gorduras saturadas.Alm disso, a alimentao deve ser rica em fibras, vitaminas e sais minerais, o que conseguido mediante consumo de 2-3 pores de frutas, 3-5 pores de hortalias e dando preferncia a alimentos integrais. O uso habitual de bebidas alcolicas no recomendvel.

Doenas CardiovascularesAs doenas cardiovasculares provocam cerca de 30% de todas as mortes que acontecem no mundo. Em Portugal, estas doenas constituem a principal causa de mortalidade.As doenas cardiovasculares devem-se essencialmente acumulao de substncias gordas (nomeadamente o colesterol) na parede dos vasos sanguneos, integrando placas de ateroma (aterosclerose). Normalmente, a aterosclerose no causa qualquer sintomatologia at aos 50-70 anos, embora possa atingir adultos jovens (30-40 anos), principalmente se forem fumadores.Para alm da idade e da histria familiar, a maior parte das doenas cardiovasculares resulta ainda de um estilo de vida inadequado e de factores de risco modificveis, destacando-se o tabagismo, uma alimentao desequilibrada e o sedentarismo.Considerando que na gnese das doenas cardiovasculares se encontram problemas de hipertenso arterial, hipercolesterolemia e hipertrigliceridmia, numa associao prxima com a evoluo da aterosclerose, pode depreender-se que um controlo nutricional desses factores de risco tende a minimizar a evoluo dessas doenas.Neste contexto, o excesso de sal, gorduras, lcool e acares de absoro rpida na alimentao, a par da ausncia de legumes, vegetais e frutos frescos, adquire particular relevncia.Os contedos alimentares enriquecidos em gorduras saturadas e colesterol influenciam diferentemente os nveis de gordura no aparelho circulatrio, em especial os nveis de colesterol no sangue. Para reduzir a ingesto de colesterol, deve acautelar-se o consumo de alimentos de origem animal, em especial as vsceras, leite integral e seus derivados, enchidos alimentos fritos, pele de aves, camaro, ostra, marisco, polvo e lagosta. Para diminuir o consumo de cidos gordos saturados, aconselha-se a reduo da ingesto de gordura animal (carnes gordurosas, leite e derivados), de polpa e leite de coco e de alguns leos vegetais.A substituio das gorduras saturadas por gorduras polinsaturadas reduz o colesterol e o LDL (mau colesterol) sanguneos. Contudo as gorduras polinsaturadas tambm diminuem o HDL (bom colesterol), quando utilizadas em grande quantidade. As gorduras polinsaturadas do tipo mega-3 predominam, respectivamente, nos vegetais (soja, canola e linhaa) e em peixes de guas frias (cavala, sardinha, salmo e arenque). Estas gorduras promovem uma reduo dos triglicerideos, podendo ainda exercer outros efeitos cardiovasculares, uma atenuao da viscosidade do sangue, um maior relaxamento do endotlio e tambm efeitos anti-arrtmicos. As gorduras monoinsaturadas exercem o mesmo efeito sobre o colesterol, sem, no entanto, diminuir o HDL (bom colesterol), constituindo o azeite, leo de canola, azeitona, abacate e oleaginosas (amendoim, castanhas, nozes, amndoas) as principais fontes na dieta humana.As fibras solveis reduzem o tempo do trnsito gastrointestinal e a absoro do colesterol pelo intestino. O farelo de aveia o alimento mais rico em fibras solveis e pode, portanto, diminuir moderadamente o colesterol no sangue. A ingesto de protena da soja pode reduzir o colesterol do sangue e, portanto, auxiliar no tratamento do colesterol elevado.

CancroO cancro est associado a um crescimento descontrolado de clulas anormais, eventualmente muito agressivas, que podem invadir rgos e tecidos adjacentes.Dietas nutricionais preventivasIndivduos com nveis mais elevados de vitamina D possuem incidncias inferiores de cancro.A ingesto de carne vermelha aumenta a incidncia de cancro da mama e da prstata.Demonstrou-se que vrias substncias contidas em vegetais da famlia das crucferas (brculos, couve flor, couve de Bruxelas, couve e repolho) neutralizam alguns produtos do metabolismo do estrognio que promovem o crescimento tumoral e, adicionalmente, tendem ainda a neutralizar alguns agentes carcinognicos. Verificou-se que a ingesto destes se associa a diminuio do risco de cancro da mama, colo do tero, cabea e pescoo.O incremento do consumo de soja pode reduzir para metade o risco de cancro da mama e da prstata.A aco carcinognica dos pesticidas, comida ultra cozinhada, lcool, aditivos alimentares, tabaco, poluentes industriais, pode ser atenuada fornecendo ao organismo extractos de plantas que facilitem a desintoxicao. Alguns exemplos de alimentos com este efeito benfico so: uvas, maas, laranjas, brcolos e couve de Bruxelas.Em termos gerais, uma dieta alimentar visando minimizar a incidncia de cancro deve:Limitar o consumo global de gorduras e alimentos muito gordos; estar associada a um maior nmero de refeies, com elevado consumo de hortalias, legumes frescos e frutos; privilegiar o consumo de cereais; minimizar excessos alimentares e teores elevados de sal; reduzir a utilizao de alimentos fumados ou conservados e, simultaneamente, acompanhar a respectiva ingesto com frutos ctricos ou quivis, produtos hortcolas de cor verde escura, ch verde, azeitonas ou azeite; privilegiar o consumo moderado de bebidas alcolicas e preferir vinho tinto s principais refeies.Dietas nutricionais teraputicasDeve evitar-se a ingesto de: frituras, leite gordo, queijos curados ou envelhecidos, carnes gordurosas, massas ricas em gordura e doces fritos ou ricos em gorduras, mistura de manteiga ou margarina com farinha de trigo ou farelo de biscoitos.Os alimentos enlatados tambm devem ser evitados, devido presena de conservantes e corantes, muitos deles txicos para as clulas do fgado. Deve evitar-se o consumo de amendoim e seus derivados. Os pes de gros integrais tambm devem ser consumidos frescos, para evitar o desenvolvimento de mofo.O consumo de linguia, salsichas e carnes defumadas deve ser evitado, porque contm corantes e conservantes comprovadamente cancergenos. O consumo de carnes processadas em churrasco tambm deve ser minimizada, porque possuem elevados teores de carcinognicos. As bebidas alcolicas e sumos artificiais tambm devem ser evitados porque o lcool uma substncia txica.A gua com gs deve ser evitada porque provoca e/ou aumenta o desconforto causado pelo acumulo de gases no estmago e nos intestinos. O consumo de caf e ch preto tambm deve ser atenuado, porque so irritantes gstricos ricos em cafena. Em seguimento devem ainda evitar-se os condimentos fortes, bem como chs medicinais populares.Recomenda-se a ingesto de dois ou mais tipos de fruta ao dia. O iogurte, leveduras de cerveja em p e germe de trigo tambm devem ser consumidos. Devem acrescentar-se ainda as vitaminas de frutas, sopas, gros integrais, nozes, amndoas, pores moderadas de peixe ou frango ou carne e verduras e legumes, preferencialmente em forma de salada crua. Doces tambm podem ser consumidos com moderao.O ch verde chins tambm pode ser tomado vrias vezes ao dia. O consumo de soja, tofu e leite em p de soja tambm deve ser favorecido.

Nutrio e estado fisiolgicoSenescncia sexualA partir de uma determinada idade ocorrem modificaes hormonais no ser humano. Nos indivduos do sexo masculino destaca-se a reduo dos nveis de testosterona, evoluindo uma fase que usualmente conhecida como andropausa. Neste contexto ocorre ento uma queda da libido, dificuldade de ereco, memria fraca, falta de concentrao, prostrao e preguia, diminuio da massa muscular, aumento da massa de gordura visceral e alteraes no perfil lipdico no sangue, diminuio da massa ssea e osteoporose, alteraes no humor e na disposio, tendncia para a depresso, queda de plos e distrbios do sono. Contudo, no perdem a funo reprodutiva.A dieta alimentar embora seja importante na andropausa, ter mais valor enquanto medida preventiva, evitando/retardando o aparecimento dos sintomas caractersticos. Evitar alimentos ricos em colesterol. O leite ou qualquer derivado deve fazer parte da alimentao diria, para evitar a osteoporose. Para minimizar a eventual evoluo da hiperglicemia, o consumo de acar e doces tambm deve ser diminudo. Deve prevalecer um consumo adequado em vitaminas e minerais e de fibras.No sexo feminino prevalece, essencialmente, uma reduo dos nveis de estrognio e progesterona, evoluindo uma fase que usualmente se designa por menopausa. Esta est conotada com cessao da menstruao. nesta altura que a mulher transita da fase reprodutiva para a no reprodutiva. Durante a perimenopausa surgem oscilaes de calor, distrbios do sono e mudana de humor. As mulheres queixam-se de mudanas genitais (diminuio anatmica dos grandes lbios, diminuio da secreo das glndulas sudorferas e sebceas, bem como, secura associada a estreitamento da vagina) e h maior propenso ao desenvolvimento de transtornos emocionais.Nesta altura a pele perde elasticidade e h, ainda, diminuio da massa muscular. Aumentam os nveis de colesterol e dos triglicerideos e a captao de clcio pelos ossos tambm fica afectada, aumentando o risco de aparecimento de doenas cardiovasculares e osteoporose. Assim, a alimentao deve sofrer uma reduo de 200 a 400Kcal dirias, devendo ser pobre em gorduras e acares, e rica em frutas, vegetais, fibras e gros. A ingesto de clcio e vitamina D fundamental. O magnsio tambm ajuda a complementar a dieta, podendo encontrar-se nos cereais de trigo integral, castanhas, carnes, leite, vegetais verdes e legumes. Bebidas como cafs, chs, colas e outros refrigerantes, bebidas alcolicas e alimentos ricos em sdio devem ser evitados.

Senescncia da memriaA memria traduz uma capacidade para reter, recuperar, armazenar e evocar informaes disponveis no crebro. A memria requer grande quantidade de energia mental e deteriora-se com a idade. Contudo a memria determinante na manuteno dos processos cognitivos.Um estilo de vida activo, integrando uma actividade intelectual e fsica regular, em associao com uma dieta equilibrada e saudvel, constitui uma condio bsica para a manuteno da memria. O declnio das funes mentais pode ser minimizado recorrendo a alimentos ricos em cidos gordos do tipo mega-3 (peixes de gua fria, como o bacalhau, a enchova, o atum e o salmo).Alimentos ricos em fsforo (ovos, leite, carne) tambm devem ser ingeridos porque, juntamente com o clcio, contribuem para a produo de energia. O potssio (gua de coco, banana, abacate e cenoura) tambm estimula o raciocnio. O zinco e o selnio (frutos frescos, saladas, vegetais e legumes verdes) pois possuem um carcter antioxidante, retardando a senescncia celular.A ocorrncia de lapsos de memria pode ser atenuada mediante consumo de alimentos ricos em tiamina, vitamina B12 e cido flico (po, cereais, espinafre, brcolos, feijo, cenoura, abacate, ovo cozido e fgado bovino).A falta de gua tem um efeito directo e profundo sobre a memria, porque a desidratao pode promover a confuso. Deve evitar-se o consumo rotineiro de hidratos de carbono simples pois induzem dfices de memria.O alcoolismo afecta a memria de curta durao pelo que tambm deve ser evitado. A cafena embora possua efeito positivo para aumentar a capacidade de ateno e minimizar o sono, quando em excesso, pode interferir com a funo da memria.

Senescncia sseaA osteoporose uma desordem que envolve uma reduo da massa ssea do esqueleto, assim como alteraes da arquitectura do tecido sseo, ocorrendo uma reduo da respectiva resistncia e um aumento da susceptibilidade a fracturas.Um exerccio fsico regular, a par de uma terapia nutricional so frequentemente a chave do plano de tratamento da osteoporose. O nutriente mais importante o clcio, pois a ingesto do mesmo relaciona-se com o pico de massa ssea, preveno e tratamento da osteoporose. Contudo a absoro de clcio depende muito da vitamina D, pelo que se no garantirmos uma ingesto adequada de vitamina D mesmo consumindo produtos ricos em clcio, o mesmo no vai ser absorvido. Para haver formao de vitamina D necessrio expormo-nos ao sol.Os idosos constituem uma populao de risco. Assim, deveremos aumentar a ingesto de clcio (leite e derivados, sardinha, repolho, couve-flor, brcolos e leguminosas). Adicionalmente podemos aumentar a ingesto de vitamina D que est presente em teores elevados nos lacticnios.A ingesto abusiva de protena animal favorece a perda de clcio, e o consumo de lcool reduz a capacidade de absoro do clcio. O sal aumenta a quantidade de calcio eliminado pela urina.

Nutrio e EstticaPeleA manuteno de uma pele hidratada e macia requer o consumo dirio de alimentos ricos em fibras, visando um funcionamento adequado dos intestinos e a eliminao de toxinas. O consumo de alimentos gordos, refrigerantes e frituras deve ser evitado. Recomenda-se a ingesto diria de 2 litros de gua, para facilitar uma boa hidratao da pele e minimizar aspectos de oleosidade.O consumo de alimentos ricos em vitaminas A, B e C e zinco tambm deve ser elevado. A vitamina A favorece a manuteno da integridade das clulas da pele. As vitaminas do complexo B intervm na regulao das glndulas sebceas, diminuindo a oleosidade e tornando a pele mais sedosa. A vitamina C tem efeito antioxidante que actua na cicatrizao da pele e retarda o envelhecimento.

CeluliteA celulite ocorre principalmente na regio dos glteos, coxa, abdmen, nuca e braos, sendo uma condio que afecta o tecido subcutneo, em especial o tecido gorduroso.A celulite est associada ocorrncia de irregularidades na superfcie da pele, devido a alteraes nas camadas de gordura subcutnea.A preveno da celulite est largamente associada a uma alimentao equilibrada e prtica de actividades fsicas regulares. Contudo, a nutrio do indivduo no constitui uma medida correctiva da celulite.Recomenda-se o consumo de vrias refeies dirias, ingerindo pequenas pores de alimentos. Os alimentos devem ser bem mastigados. Na dieta devemos incluir muitas frutas frescas, verduras e legumes, minimizando o consumo de bebidas alcolicas. Os alimentos menos calricos e mais ricos em vitaminas, fibras e minerais so preferveis. A hidratao do corpo tambm recomendada. Devemos incluir algumas fontes de protenas, quantidades controladas de hidratos de carbono. Nenhum nutriente especfico tem um efeito directo sobre a celulite. Contudo, considera-se favorvel a aco do selnio, potssio, ferro, zinco, iodo, magnsio, vitamina E, B12 e o cido gordo mega-3.

RugasAs rugas esto associadas ao envelhecimento cutneo e so vincos que aparecem na pele, devido a alteraes na epiderme e derme. Evoluem devido degenerao de algumas fibras responsveis pela sustentao e elasticidade da pele e, tambm, porque h uma diminuio da oxigenao, nutrio e hidratao dos tecidos.O envelhecimento acelerado por exposio exagerada e sem proteco ao sol, poluio, uso de alguns tipos de medicamentos, cigarros, alimentos industrializados, stress, pouca ingesto de gua, sedentarismo e cuidados inadequados com a pele.Uma pessoa que fume, durma pouco, consuma bebidas alcolicas em excesso e tenha uma alimentao desequilibrada, dificilmente conseguir manter uma pele saudvel.Alguns alimentos (acar refinado, farinhas brancas, massa folhada, fritos, leos alimentares, caf, bebidas gaseificadas e todos os alimentos queimados), podem acelerar o processo de envelhecimento cutneo. Por oposio, outros alimentos favorecem uma restaurao da pele, nomeadamente no combate s rugas, acne e manchas. Destacam-se os legumes, azeite de oliva, oleaginosas, alimentos de cor vermelha (morangos, melancia, beterraba, tomate, cenoura, etc) devido ao elevado nvel de antioxidantes. Esta aco decorre da capacidade destes alimentos protegerem a pele da aco da luz solar.

EstriasAs estrias, normalmente, surgem em grupo, em vrias regies do corpo. Surgem a partir da ruptura das fibras de colagnio e elastina dos tecidos. Surgem principalmente na adolescncia pelo pico de crescimento caracterstico dessa fase. O aparecimento de estrias pode ser minimizado recorrendo a uma hidratao adequada da pele e a bons hbitos alimentares.Uma alimentao de qualidade, para preveno de estrias, implica um consumo de colagnio e vitamina C. O colagnio garante uma elasticidade natural da pele, bloqueando o respectivo estiramento. A vitamina C indispensvel para a sntese de fibras colagnicas da pele. Assim, para promover a sntese de colagnio fundamental garantir a ingesto de alimentos ricos em vitamina C.

PelosA alterao mais usual nos cabelos a queda.Considerando que os pelos integram na sua constituio queratina, recomenda-se a ingesto de vitamina B12 pois esta participa na produo da mesma. Alm da vitamina B12 so necessrias protenas para a produo de queratina. Adicionalmente, a ingesto de aveia, cevada e salsa tambm deve ser equacionada, pois so alimentos ricos em silcio, elemento presente no colagnio. As oleaginosas (castanhas, amndoas, nozes, etc) desempenham o mesmo papel. As restantes vitaminas do complexo B favorecem a nutrio do couro cabeludo. O consumo de biotina (po, ovo, fgado, etc) minimiza a queda do cabelo, estimulando a sntese capilar. A vitamina C pode melhorar a irrigao sangunea e estimular o crescimento dos pelos. O consumo de vegetais e outros alimentos ricos em ferro tambm estimula o crescimento do cabelo. A vitamina A fortalece o pelo.

Nutrio no idosoAs necessidades calricas diminuem de 20 a 25 por cento entre os 50 e os 65 anos. Depois desta idade, diminuem cinco a dez por cento em cada 10 anos. Por este motivo, essencial reduzir o consumo de calorias no nutritivas, como o acar, o lcool ou a gordura. Por vezes, o idoso necessita de uma maior ingesto calrica para que as suas necessidades sejam asseguradas, como por exemplo em situaes de incapacidade ou de anorexia. Assim, uma eventual m nutrio pode ser evitada dando-se ateno aos alimentos de pouco volume e calorias concentradas que sejam ricas em protenas, vitaminas e minerais, e que so preparados de um modo saboroso. Os alimentos de baixo valor calrico devem ser escolhidos com cuidado, pois devem conter todos os elementos essenciais nas devidas propores. H uma necessidade evidente de alimentos com alto teor de protenas, minerais e vitaminas. A reduo da taxa calrica implica a difcil tarefa de alterar hbitos alimentares, que nas pessoas idosas so, em geral, to enraizados que se torna difcil mud-los, a menos que o caminho para esta mudana se torne facilitado. Grande parte dos seniores tem dificuldades de mastigao e de digesto, por isso, essencial que faa refeies saudveis e saborosas, fceis de mastigar, engolir e digerir, para que se sinta bem diariamente.O aporte proteico no deve exceder 12 a 15 por cento das calorias. H que ter em ateno que os idosos adoecem mais frequentemente. Como a doena causa uma perda proteica significativa no organismo, as dietas planeadas para idosos devem possuir uma margem de segurana. A carncia proteica do idoso surge sobretudo por carncia de aporte devida a factores econmicos e sociais, estados depressivos, anorexia, mau estado de dentio, entre outros factores. bem conhecida a relao que existe entre a gordura do regime alimentar e os nveis de colesterol, assim como a relao deste com a arteriosclerose. Assim, as gorduras devem manter-se na proporo de 25 a 30 por cento das calorias, sobretudo de origem vegetal (azeite e leos alimentares ricos em cidos gordos mono e polinsaturados), reduzindo ao mximo as de origem animal (manteiga, banha, enchidos, gema de ovo) e com colesterol alto. Os hidratos de carbono constituem uma fonte importante de energia, indispensvel para a actividade muscular. Para alm disso, favorecem a utilizao dos aminocidos. Deve-se administrar ao idoso quantidades adequadas de hidratos de carbono, para que a glicemia (acar no sangue) se mantenha dentro dos valores normais. Os hidratos de carbono devem ser administrados sob a forma de hidratos de carbono complexos representados pelos amidos, pois a absoro destes lenta na medida em que eles devem ser previamente submetidos digesto enzimtica que os reduzir a molculas de glicose. Esto presentes em muitos alimentos de origem vegetal.Os hidratos de carbono devem representar 50 a 60 por cento do valor calrico total. No h dados cientficos de que as necessidades vitamnicas diminuam com a idade. Por este motivo, seguro afirmar que as pessoas idosas necessitam de todas as vitaminas da mesma forma que quando mais jovens, em especial a vitamina A, as vitaminas do complexo B e vitamina C. A melhor maneira de assegurar o aporte de vitaminas dirio est na dieta variada. Quando no estiver seguro, utilize produtos farmacuticos polivitaminados de tipo geritrico. Saiba a que se devem as principais carncias vitamnicas do idoso: - Vitamina D: A carncia desta vitamina surge principalmente devido a dois factores: a falta de exposio ao sol e os regimes alimentares montonos.- Vitamina B1: A carncia desta vitamina surge devido a uma alimentao pouco diversificada ou ao abuso de acares refinados.- Vitamina B12: A carncia desta vitamina pode levar a uma situao comum no idoso, a anemia.- Vitamina C: A carncia desta vitamina surge devido a regimes pobres em vegetais e frutas.- Vitamina E: Esta carncia surge quando a relao entre a vitamina E e os cidos gordos polinsaturados no adequada. Os minerais precisam de ser fornecidos em quantidades semelhantes s do adulto.Destes, a ateno vai essencialmente para o clcio e ferro, para alm do sdio e do iodo.- Clcio: So necessrios 800 mg deste mineral por dia. Nos casos de Osteoporose, as necessidades situam-se volta de 1000 mg/dia.- Ferro: As necessidades de ferro aumentam para os idosos. Na mulher, diminuem muito depois da menopausa, tornando-se iguais s dos homens. Ainda assim, so conhecidos os estados frequentes de anemia nestas idades. Estas anemias resultam, por um lado, de uma alimentao inadequada (regime alimentar montono desprovido de alimentos ricos em ferro, como a carne, os ovos, os cereais e os legumes verdes) e, por outro lado, devido a uma m absoro hipoloridria.- Iodo: um elemento importante a considerar, pois a sua falta ocasiona frequentemente estados de hipotiroidismo nas pessoas idosas.- Sdio: A sua restrio conveniente pelas suas relaes com a hipertenso e com a insuficincia cardaca. O regime alimentar no deve conter mais de 4 gr de sal comum por dia.

Os idosos necessitam de quantidades adequadas de lquidos e de fibras, a fim de evitar a obstipao, uma queixa entre comum entre os indivduos nesta faixa etria. No idoso, h uma desproporo de fluidos, pelo que, h uma tendncia desidratao. Assim, h que ingerir lquidos em quantidades suficientes, mas tendo o cuidado de no os dar s s refeies.O aporte hdrico dever assegurar uma diurese mnima de1,5 l por dia. Para pacientes febris, com vmitos ou diarreia h uma maior necessidade de lquidos, assim como para os idosos que utilizam diurticos. O mesmo acontece nos ambientes quentes, que trazem uma maior necessidade de lquidos. Quanto fibra, uma dieta normal contendo frutas, vegetais e cereais fornece uma dieta adequada neste elemento para a maioria das pessoas.

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