nÚmero: data: 16 - nocs.ptnocs.pt/wp-content/uploads/2015/11/utilização-clínica-de-plasma... ·...
TRANSCRIPT
1/14
NMERO: 009/2012
DATA: 16/12/2012
ATUALIZAO 14/10/2014
ASSUNTO: Utilizao Clnica de Plasma no Adulto
PALAVRAS-CHAVE: Plasma, transfuso PARA: Mdicos do Sistema Nacional de Sade
CONTACTOS: Departamento da Qualidade na Sade ([email protected])
Nos termos da alnea a) do n 2 do artigo 2 do Decreto Regulamentar n 14/2012, de 26 de janeiro, a
Direo Geral da Sade, por proposta conjunta do Departamento da Qualidade na Sade e da Ordem
dos Mdicos, emite a seguinte:
NORMA
1. So indicaes para a prescrio de plasma no adulto as seguintes situaes:
a) Reposio profiltica ou teraputica de deficincia congnita de um fator procoagulante ou
anticoagulante, quando no existam disponveis, no momento, concentrados especficos,
em presena de situao clnica que justifique o tratamento de substituio (hemorragia ou
trombose, conforme a deficincia em causa) (Nvel de Evidncia C, Grau de Recomendao I) (1,2,3,4,5)
;
b) Deficincia isolada de Fator V (Nvel de Evidncia C, Grau de Recomendao I) (,2,4)
;
c) Hemorragia devida a deficincia mltipla de fatores, incluindo Doena Heptica, Coagulao
Intravascular Disseminada (CID), Trauma, Transfuso Macia, Cirurgia de bypass
cardiovascular, hemorragia microvascular com razo de TTPA e/ou TP 1.5 X o valor
normal de referncia (Nvel de Evidncia C, Grau de Recomendao IIb) (2, 4,5,6,7)
;
d) Tratamento da Prpura Trombocitopnica Trombtica ou outras sndromes de
microangiopatia trombtica, nomeadamente Sndrome Hemoltico Urmico e Sndrome de
HELLP (Nvel de Evidncia B, Grau de Recomendao I) (2,4,5)
;
e) Hemorragia associada a teraputica tromboltica (Ativador Tecidular do Plasminognio,
Estreptoquinase, Uroquinase), apenas em presena de hiperfibrinlise disseminada com
consumo de fatores (Nvel de Evidncia C, Grau de Recomendao IIb) (2,5)
;
f) Profilaxia em contexto de preparao para procedimentos invasivos em doentes com
deficincia adquirida de fatores, sem hemorragia, se apresentarem razo de TTPA e/ou TP
superior a 1.5X o normal (RNI 1.8), avaliando o risco hemorrgico da manobra e as
condies clnicas do doente (Nvel de Evidncia C, Grau de Recomendao IIa) (5,7,8,9)
;
g) Na indisponibilidade de Concentrados de Complexo Protrombnico, para reverso da
intoxicao por dicumarnicos (Nvel de Evidncia C, Grau de Recomendao IIa) (6,10)
.
mailto:[email protected]
Norma n 009/2012 de 16/12/2012 atualizada a 14/10/2014 2/14
2. So contraindicaes para prescrio de Plasma as seguintes situaes:
a) Correo de alteraes laboratoriais sem expresso clnica (hemorragia ou trombose (Nvel
de Evidncia C, Grau de Recomendao III) (11)
;
b) Reposio ou expanso de volume (Nvel de Evidncia C, Grau de Recomendao III) (4,11,12)
;
c) Reposio de protenas ou suporte nutricional (Nvel de Evidncia C, Grau de Recomendao
III) (11)
;
d) Plasmaferese, exceto na PTT/SHU (Nvel de Evidncia C, Grau de Recomendao III) (2,4,11)
;
e) Tratamento de estados de imunodeficincia (Nvel de Evidncia C, Grau de Recomendao
III) (11)
;
f) Profilaxia em contexto de bypass cardiopulmonar (Nvel de Evidncia C, Grau de
Recomendao III ) (6,11)
;
g) Adio a Concentrado Eritrocitrio para reconstituio de Sangue Total (Nvel de Evidncia C,
Grau de Recomendao III) (11)
.
3. A prescrio e a administrao plasma humano inativado devem ser registadas num sistema de
informao onde conste obrigatoriamente o nome do produto, o nmero do lote e o prazo de
validade, de modo a garantir o controlo e a rastreabilidade, que permita a farmacovigilancia e a
recolha de lotes quando necessria (14)
.
4. Qualquer exceo presente Norma fundamentada clinicamente, com registo no processo clnico.
Norma n 009/2012 de 16/12/2012 atualizada a 14/10/2014 3/14
5. O Instrumento de auditoria clnica
Instrumento de Auditoria Clnica
Norma " Utilizao Clnica de Plasma no Adulto "
Unidade:
Data: ___/___/___ Equipa auditora:
1: Indicaes
Critrios Sim No N/A EVIDNCIA/FONTE
Existe evidncia de que a prescrio de plasma efetuada
nas seguintes situaes:
Reposio profiltica ou teraputica de deficincia
congnita de um fator procoagulante ou anticoagulante,
quando no existam disponveis, no momento,
concentrados especficos, em presena de situao clnica
que justifique o tratamento de substituio (hemorragia ou
trombose, conforme a deficincia em causa)
Deficincia isolada de Fator V
Hemorragia devida a deficincia mltipla de fatores,
incluindo Doena Heptica, Coagulao Intravascular
Disseminada (CID), Trauma, Transfuso Macia, Cirurgia de
bypass cardiovascular, hemorragia microvascular com razo
de TTPA e/ou TP 1.5 X o valor normal de referncia
Tratamento da Prpura Trombocitopnica Trombtica ou
outras sndromes de microangiopatia trombtica,
nomeadamente Sndrome Hemoltico Urmico e Sndrome
de HELLP
Hemorragia associada a teraputica tromboltica (Ativador
Tecidular do Plasminognio, Estreptoquinase, Uroquinase),
apenas em presena de hiperfibrinlise disseminada com
consumo de fatores
Profilaxia em contexto de preparao para procedimentos
invasivos em doentes com deficincia adquirida de fatores,
sem hemorragia, se apresentarem razo de TTPA e/ou TP
superior a 1.5X o normal (RNI 1.8), avaliando o risco
hemorrgico da manobra e as condies clnicas do doente
Na indisponibilidade de Concentrados de Complexo
Protrombnico, para reverso da intoxicao por
dicumarnicos
Sub-total 0 0 0
NDICE CONFORMIDADE %
2: Contraindicaes
Critrios Sim No N/A EVIDNCIA/FONTE
Existe evidncia de que o plasma no prescrito nas
seguintes situaes:
Correo de alteraes laboratoriais sem expresso clnica
Reposio ou expanso de volume
Reposio de protenas ou suporte nutricional
Plasmaferese, exceto na Purpura Trombocitopnica
Trombtica e Sndrome Hemoltico Urmico
Tratamento de estados de imunodeficincia
Profilaxia em contexto de bypass cardiopulmonar
Adio a Concentrado Eritrocitrio para reconstituio de
Sangue Total
Sub-total 0 0 0
Norma n 009/2012 de 16/12/2012 atualizada a 14/10/2014 4/14
NDICE CONFORMIDADE %
3: Rastreabilidade
Critrios Sim No N/A EVIDNCIA/FONTE
Existe evidncia de que a prescrio e a administrao de
plasma humano inativado so registadas num sistema de
informao onde conste obrigatoriamente o nome do
produto, o nmero do lote e o prazo de validade, de modo
a garantir o controlo e a rastreabilidade, que permita a
farmacovigilancia e a recolha de lotes quando necessria
Sub-total 0 0 0
NDICE CONFORMIDADE %
Avaliao de cada padro:
x 100= (IQ) de ..%
Norma n 009/2012 de 16/12/2012 atualizada a 14/10/2014 5/14
6. A presente Norma, atualizada com os contributos cientficos recebidos durante a discusso pblica,
revoga a verso de 16/12/2012 e ser atualizada sempre que a evoluo da evidncia cientfica assim
o determine.
7. O texto de apoio seguinte orienta e fundamenta a implementao da presente Norma.
Francisco George
Diretor-Geral da Sade
Norma n 009/2012 de 16/12/2012 atualizada a 14/10/2014 6/14
TEXTO DE APOIO
Definies, conceitos e orientaes
A. Deve acautelar-se a incluso no processo clnico de um documento de Consentimento Informado
que contemple de forma explcita a transfuso de Componentes e Produtos Sanguneos.
B. A deciso de transfundir um ato de responsabilidade mdica, devendo ser sempre registada e
justificada no processo clnico individual do doente.
C. A utilizao clnica de Plasma deve permitir evidenciar o cumprimento dos requisitos legais de
Hemovigilncia nos termos definidos no Dec. Lei n 267/2007 de 24 Julho (DR 1 serie-n141-24 de
Julho de 2007) (13)
.
D. A deciso de transfundir deve fundamentar-se na avaliao clnica e laboratorial, que inclui
hemograma, contagem de plaquetas, tempo de protrombina (TP), tempo de tromboplastina parcial
ativado (TTPA), doseamento de Fibrinognio e outros parmetros considerados adequados no
contexto do quadro clnico em causa.
E. Nesta Norma entende-se por Plasma para utilizao clnica:
1) Plasma Fresco Congelado (PFC) - componente sanguneo preparado a partir de uma unidade
de Sangue Total ou por plasmaferese, sendo congelado num perodo de tempo e em condies
de temperatura que permitem a manuteno funcional dos fatores de coagulao lbeis;
2) Plasma Humano Inativado (PHI) - produto obtido a partir de mltiplas unidades de Plasma
Fresco, submetido a um processo adicional de inativao viral;
3) Plasma de Quarentena (PQ) - Plasma Fresco Congelado submetido a um procedimento de
quarentena de pelo menos 4 meses, libertado para utilizao apenas quando nova ddiva do
mesmo dador for testada e validada em relao aos marcadores infecciosos exigidos na Lei;
4) Plasma Solidrio (PS) - Plasma Fresco Congelado obtido de uma colheita de Sangue Total da
qual foram obtidos outros componentes e utilizados no mesmo doente;
5) No plano da utilizao clinica, assume-se, por defeito, a equivalncia das formas de plasma
atrs definidas. No obstante, h evidncia reconhecida de vantagem biolgica do Plasma
Humano Inativado pelo mtodo Solvente Detergente, nomeadamente na normalizao de
contedo e na reduo acrescida de riscos de natureza infecciosa e imunolgica. Deve, pois,
ter-se em conta a(s) opo(es) que localmente se revele(m) mais adequadas na relao
custo/benefcio/efeitos adversos e a contextualizao clnica do doente.
F. No sentido de garantir as propriedades biolgicas e a estabilidade dos fatores de coagulao, o PFC
deve, em condies ideais, ser congelado a pelo menos -30 graus Celsius, idealmente at 6h aps a
Norma n 009/2012 de 16/12/2012 atualizada a 14/10/2014 7/14
colheita (no podendo ultrapassar 18h), utilizando um sistema que permita obter a congelao num
perodo mximo de 1h.
G. Deve ser armazenado a uma temperatura mnima de pelo menos -25 graus Celsius, condio esta
que permite a conservao at dois anos.
H. Em relao ao PHI deve cumprir-se as indicaes constantes na bula do fabricante.
I. Durante o transporte deve garantir-se que a temperatura do componente no exceda 18 graus
Celsius.
J. Deve utilizar-se equipamento prprio e validado, como descongelador de plasma, banho-maria ou
micro-ondas adaptado, que garanta de forma monitorizada que o processo no excede a
temperatura de 37 graus Celsius. Considerar que:
1) Depois de descongelado no pode ser congelado de novo;
2) Depois de descongelado deve ser transfundido imediatamente, ou se tal no for possvel, deve
garantir-se a sua conservao entre 2-6 graus Celsius por um perodo no superior a 24h.
K. Tendo em conta o risco de contaminao bacteriana, a conservao temperatura ambiente ou a
abertura do sistema por puno, implica que a transfuso ocorra no mximo dentro de 6 horas.
L. A dose inicial no adulto habitualmente 10-15 mL/kg. (Nvel de Evidncia C, Grau de Recomendao
IIa) (2,4,5,6,9)
.
M. Em contexto de transfuso profiltica prvia a procedimentos invasivos, deve ser considerado o
tempo de semivida do(s) fator(es) deficientes.
N. Doentes com hemorragia ativa ou consumo da Fatores da Coagulao (Coagulao Intravascular
Disseminada) podem necessitar de doses maiores (at 20 mL/kg) ou administraes repetidas na
dependncia de monitorizao clnica e laboratorial do doente (Nvel de Evidncia C, Grau de
Recomendao IIa) (9)
.
O. Quando so administrados grandes volumes, deve avaliar-se, caso a caso, a capacidade de resposta
cardiovascular.
P. O Plasma a transfundir deve ser isogrupal ou compatvel no sistema ABO (Anexo I, Quadro 1).
Q. A compatibilidade no Sistema Rh para efeito de transfuso de Plasma, no relevante.
R. A avaliao da eficcia transfusional do Plasma em situaes de hemorragia, deve referenciar-se
resposta clnica e anlise da evoluo de um perfil analtico que inclua Hemograma, TP, TTPA e
doseamento de Fibrinognio.
S. A prescrio de PHI obriga ao preenchimento do impresso modelo 1804 da INCM, nos termos definidos
no Despacho conjunto n 1051/2000, de 14 de Setembro (DR, 2 Srie, n 251, de 30 de Outubro de 2000
Registo de medicamentos derivados de plasma) (14)
.
Norma n 009/2012 de 16/12/2012 atualizada a 14/10/2014 8/14
Fundamentao
A. A utilizao adequada de componentes e produtos sanguneos uma rea emblemtica do Mdico
Especialista em Medicina Transfusional.
B. Do cruzamento de conhecimentos da biologia dos componentes sanguneos com a fisiopatologia das
diversas situaes clnicas deve emergir a teraputica mais adequada, em qualidade, quantidade e
tempo til.
C. Embora as indicaes para transfuso de plasma sejam relativamente limitadas, existe alguma
variao e inconsistncia na sua aplicao teraputica, pelo que importa equacionar estratgias
conducentes a melhorar a qualidade dos cuidados a prestar a doentes e otimizao dos recursos
existentes, uma vez o sangue um bem escasso e de custos relevantes.
D. A utilizao criteriosa de plasma deve decorrer da estratgia teraputica de uma determinada
situao clnica, no se justificando apenas para corrigir valores laboratoriais alterados. Deve ser
devidamente suportada, tendo em mente a relao risco/benefcio, considerando nomeadamente a
possibilidade de ocorrncia de efeitos adversos, e a sua capacidade de influenciar o prognstico.
E. Tm sido publicadas vrias guidelines, algumas das quais se remetem para prtica baseada na
evidncia e que encorajam o uso criterioso e adequado do Plasma, nomeadamente:
1) Recomendaes e guidelines internacionais, elaboradas por especialistas e peritos de origem
multidisciplinar, fundamentadas em publicaes, e em uso em diferentes pases
nomeadamente, Itlia, Holanda, Frana e Inglaterra (1,2,4,6,14)
;
2) AABB Guidelines and Standards for Blood Banks and Transfusion Services Guidelines for
Massive Transfusion (15)
;
3) Artigo intitulado Recommendations for the transfusion of plasma and platelets (3) publicado na
revista Blood Transfus 2009 que salienta que a indicao major para o uso do plasma a
correo de deficincia de fatores de coagulao quando no esto disponveis os respetivos
concentrados especficos, em doentes com hemorragia ativa. Salienta-se tambm a
importncia fulcral da existncia ou no de hemorragia, como fator decisivo essencial quanto a
utilizao ou no desta teraputica, exceo feita para o seu uso como soluto de reposio em
afrese teraputica em doentes com microangiopatias trombticas.
4) Em 2010 foi publicado um estudo na Transfusion (Vol 50), intitulado Evidence-based practice
guidelines for plasma transfusion (16)
. Trata-se de uma reviso sistemtica e uma meta-anlise
de estudos randomizados e observacionais. Foi elaborado para quantificar benefcios
conhecidos da transfuso de Plasma em cenrios clnicos comuns. Um painel multidisciplinar
de peritos usou a reviso sistemtica e a metodologia GRADE (grading of recomendations,
assessment, development and evaluation) para desenvolver guidelines para a transfuso de
Plasma baseadas na evidncia e identificar reas de investigao futura:
Norma n 009/2012 de 16/12/2012 atualizada a 14/10/2014 9/14
a) As questes foram formuladas em termos de grupos de doentes, e comparadas
intervenes (transfuso de Plasma) versus grupo controlo (no transfuso de plasma).
O outcome primrio era a mortalidade;
b) Concluem que so necessrios mais estudos randomizados direcionados para as
situaes comuns em que se transfunde Plasma, que devero levar ao desenvolvimento
de orientaes mais alargadas e definitivas.
Avaliao
A. A avaliao da implementao da presente Norma contnua, executada a nvel local, regional e
nacional, atravs de processos de auditoria interna e externa.
B. A parametrizao dos sistemas de informao para a monitorizao e avaliao da implementao e
impacte da presente Norma da responsabilidade das administraes regionais de sade e dos
dirigentes mximos das unidades prestadoras de cuidados de sade.
C. A efetividade da implementao da presente Norma nos cuidados hospitalares e a emisso de
diretivas e instrues para o seu cumprimento da responsabilidade das direes clnicas dos
hospitais.
D. A implementao da presente Norma pode ser monitorizada e avaliada atravs dos seguintes
indicadores:
1) Percentagem (%) de processos clnicos com registo expresso da deciso subjacente
transfuso
a) Numerador: N. de processos com registo expresso da deciso subjacente transfuso.
b) Denominador: N. total de doentes transfundidos com Plasma
2) Percentagem (%) de doentes transfundidos com Plasma em hemorragia aguda
a) Numerador: N. de doentes transfundidos com Plasma em hemorragia aguda.
b) Denominador: N. total de doentes transfundidos com Plasma
3) Percentagem (%) de doentes transfundidos com Plasma como profilaxia de procedimento
invasivo com razo de TP e /ou APTT 1,5X o valor de referncia
a) Numerador: N. total de doentes transfundidos com Plasma com alteraes analticas
como profilaxia prvia a procedimento invasivo
b) Denominador: N. total de doentes transfundidos com Plasma
Norma n 009/2012 de 16/12/2012 atualizada a 14/10/2014 10/14
Comit Cientfico
A. A proposta da presente Norma foi elaborada no mbito do Departamento da Qualidade na Sade da
Direo-Geral da Sade e do Conselho para Auditoria e Qualidade da Ordem dos Mdicos, atravs
dos seus Colgios de Especialidade.
B. A proposta da presente Norma foi elaborada por Antnio Manuel Robalo Nunes (coordenao
cientfica), Deonilde Silva Rodrigues Esprito Santo (coordenao executiva), Maria de Ftima Teotnio
Ferreira e Maria do Cu Vieira de Sousa Lobo.
C. Todos os peritos envolvidos na elaborao da presente Norma cumpriram o determinado pelo
Decreto-Lei n. 14/2014 de 22 de janeiro, no que se refere declarao de inexistncia de
incompatibilidades.
D. A avaliao cientfica do contedo final da presente Norma ser efetuada no mbito do
Departamento da Qualidade na Sade.
Coordenao Executiva
Na elaborao da presente Norma a coordenao executiva foi assegurada por Cristina Martins
dArrbida, do Departamento da Qualidade na Sade da Direo-Geral da Sade.
Comisso Cientfica para as Boas Prticas Clnicas
Pelo Despacho n. 7584/2012, do Secretrio de Estado Adjunto do Ministro da Sade, de 23 de maio,
publicado no Dirio da Repblica, 2. srie, n. 107, de 1 de junho de 2012, a Comisso Cientfica para as
Boas Prticas Clnicas tem como misso a validao cientfica do contedo das Normas Clnicas emitidas
pela Direo-Geral da Sade. Nesta Comisso, a representao do Departamento da Qualidade na
Sade assegurada por Henrique Luz Rodrigues.
SIGLAS/ACRNIMOS
Sigla/Acrnimo Designao
PFC Plasma Fresco Congelado
TP Tempo de Protrombina
TTPA Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado
CID Coagulao Intravascular Disseminada
PTT Purpura Trombocitopnica Trombtica
SHU Sndrome Hemoltico Urmico
HELLP Hemolytic anaemia Elevated Liver enzymes Low Platelet count
RNI Razo Normalizada Internacional
Norma n 009/2012 de 16/12/2012 atualizada a 14/10/2014 11/14
PHI Plasma Humano Inativado
PQ Plasma de Quarentena
PS Plasma Solidrio
AABB American Association of Blood Banks
TRALI Transfusion Related Acute Lung Injury
ICU Intensive Care Unit
Referncias Bibliogrficas
1 Guidelines Appropriate Use of Fresh Frozen Plasma and Cryoprecipitate NHMRC at:
http://www.nhmrc.gov.au, or ASBT at: http://www.asbt.org.au.
2 Blood Transfusion Guideline, National Users Sanquin Blood Supply, Netherlands 2011.
3 Giancarlo Liumbruno, Francesco Bennardello, Angela Lattanzio, Pierluigi Piccoli, Gina Rossetti and as
Italian Society of Transfusion Medicine and Immunohaematology; Recommendations for the
transfusion of plasma and platelets. Blood Transfusion 2009, April, 7(2): 132150.
4 OShaughnessy DF, Atterbury C, Maggs PB, et al. British Committee for Standards in Haematology,
Blood Transfusion Task Force. Guidelines for the use of fresh-frozen plasma, cryoprecipitate and
cryosupernatant. Br J Haematol 2004;126:11-28.
5 Iorio A, Basileo M, Marchesini E, Palazzesi GP, Materazzi M, Marchesi M, Esposito A, Pellegrini L,
Germani A, Rocchetti L, Silvani CM Audit of the clinical use of fresh-frozen plasma in Umbria: study design
and results of the pilot phase. Blood Tansfusion 2008 Oct; 6 (4); 211-9.
6 Agence nationale de scurit du mdicament et des produits de sant, juin 2012 Transfusion de
Plasma Thapeutique: Produits, Indications Actualization 2012.
7 Guidelines for Blood Transfusion: A Compilation from Recent Peer-Reviewed Literature, Second Edition
2007, American Red Cross.
8 Abdel-Wahab OI, Healy B, Dzik WH Effect of fresh-frozen plasma transfusion on prothrombin time and
bleeding in patients with mild coagulation abnormalities Transfusion. 2006 Aug; 46(8):1279-85.
9 Nascimento B., Callum J.,Rubenfeld G., NetoJ. B. R., Lin Y., Rizoli S.; Clinical Revue: Fresh Frozen Plasma
in Massive Bleedings More Questions than Answers. Critical Care 2010,14:202.
10 Rossaint R, Bouillon B, Cerny V, Coats TJ, Duranteau J, Fernndez-Mondjar E, et al. Management of
bleeding following major trauma: an updated. European guideline. Crit Care. 2010.
11 Conferncia de Consenso - Uso de sangue e derivados transfundir melhor, transfundir com
segurana Centro Hospitalar do Porto, atualizado em Maro de 2011.
12 Sibylle Kozek-Langenecker, Benny Srensen, John R Hess and Donat R Spahn Clinical effectiveness of
fresh frozen plasma compared with fibrinogen concentrate: a systematic review, Kozek-Langenecker et al.
Critical Care 2011, http://ccforum.com/content/15/5/R239.
http://www.asbt.org.au/http://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez?cmd=search&db=PubMed&term=%20Liumbruno%20G%5Bauth%5Dhttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez?cmd=search&db=PubMed&term=%20Bennardello%20F%5Bauth%5Dhttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez?cmd=search&db=PubMed&term=%20Lattanzio%20A%5Bauth%5Dhttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez?cmd=search&db=PubMed&term=%20Piccoli%20P%5Bauth%5Dhttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez?cmd=search&db=PubMed&term=%20Rossetti%20G%5Bauth%5Dhttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Abdel-Wahab%20OI%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=16934060http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Healy%20B%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=16934060http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Dzik%20WH%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=16934060http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16934060http://ccforum.com/content/15/5/R239
Norma n 009/2012 de 16/12/2012 atualizada a 14/10/2014 12/14
13 Dec. Lei n 267/2007 de 24 Julho (DR 1 serie-n141-24 de Julho de 2007).
14 Despacho conjunto n 1051/2000, de 14 de Setembro (DR, 2 Srie, n 251, de 30 de Outubro de 2000
Registo de medicamentos derivados de plasma).
15 hospital.blood.co.uk/.../Pathogen_Inactivated_FFP, 6 maio 2012.
16 Ulrich J.H. Sachs, Drte Kauschat, Gregor Bein Transfusion Volume 45, I16281631, outubro 2005
White blood cellreactive antibodies are undetectable in solvent/detergent plasma.
17 Iorio A, Basileo M, Marchesini E, Palazzesi GP, Materazzi M, Marchesi M, Esposito A, Pellegrini L,
Germani A, Rocchetti L, Silvani CM Audit of the clinical use of fresh-frozen plasma in Umbria: study design
and results of the pilot phase. Blood Tansfusion 2008 Oct; 6 (4); 211-9.
18 Mller MC, de Jonge E, Arbous MS, Spoelstra-de Man AM, Karakus A, Vroom MB, Juffermans NP
Transfusion of fresh frozen plasma in non-bleeding ICU patients-TOPICAL TRIAL: study protocol for a
randomized controlled trial, Trials. 2011 Dec 23;12:266.
19 Shariff MM, Maqbool S, Butt TK, Iqbal S, Mumtaz A; Justifying the clinical use of fresh frozen plasma - an
audit. Journal of the College Physicians and Surgeons Pak. 2007 Apr;17(4):207-10.
20 Lorne L. Holland, Jay P. Brooks, Toward Rational Fresh Frozen Plasma Transfusion. American J Clinical
Pathology 2006; 126:133-139.
21 American Academy of Pediatrics; United States Army; American Society of Anesthesiology; American
Society of Hematology. Evidence-based practice guidelines for plasma transfusion. Transfusion. 2010
Jun;50(6):1227-39.
22 Palo R, Capraro L, Hovilehto S, Koivuranta M, Krusius T, Loponen E, Mntykoski R, Pentti J, Pitknen O,
Raitakari M, Rimpilinen J, Salmenper M, Salo H, Mki T. Population-based audit of fresh-frozen plasma
transfusion practices. Transfusion. 2006 Nov 46(11):1921-5.
23 Holland L, Sarode R. Should plasma be transfused prophylactically before invasive procedures? Current
Opinion Hematology. 2006 Nov;13(6):447-51.
24 Sorensen B, Fries D Emerging treatment strategies for trauma-induced coagulopathy. British Journal
Surgery. 2012 Jan; 99 Suppl 1:40-50. doi: 10.1002/bjs.7770.
25 Cynthia Luk, Kathleen M. Eckert, Robert M. Barr, and Ian H. Chin-Yee. Prospective audit of the use of
fresh-frozen plasma, based on Canadian Medical Association transfusion guidelines. CMAJ. 2002 June 11;
166(12): 15391540.
26 Simon J Stanworth, Timothy S Walsh, Robin J Prescott, Robert J Lee, Douglas M Watson, and Duncan
Wyncoll, the Intensive Care Study of Coagulopathy (ISOC) investigators. A national study of plasma use
in critical care: clinical indications, dose and effect on prothrombin time; Critical Care. 2011; 15(2): R108.
27 Stanworth SJ, Grant-Casey J, Lowe D, Laffan M, New H, Murphy MF, Allard S. The use of fresh frozen
plasma in England: high levels of inappropriate use in adults and children. Transfusion 2011;51:6270.
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/trf.2005.45.issue-10/issuetochttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=M%C3%BCller%20MC%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22196464http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=de%20Jonge%20E%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22196464http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Arbous%20MS%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22196464http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Spoelstra-de%20Man%20AM%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22196464http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Karakus%20A%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22196464http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Vroom%20MB%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22196464http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Juffermans%20NP%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22196464http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22196464##http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Shariff%20MM%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=17462177http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Maqbool%20S%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=17462177http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Butt%20TK%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=17462177http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Iqbal%20S%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=17462177http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Mumtaz%20A%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=17462177http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17462177http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=American%20Academy%20of%20Pediatrics%5BCorporate%20Author%5Dhttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=United%20States%20Army%5BCorporate%20Author%5Dhttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=American%20Society%20of%20Anesthesiology%5BCorporate%20Author%5Dhttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=American%20Society%20of%20Hematology%5BCorporate%20Author%5Dhttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=American%20Society%20of%20Hematology%5BCorporate%20Author%5Dhttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20345562##http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Palo%20R%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=17076847http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Capraro%20L%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=17076847http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Hovilehto%20S%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=17076847http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Koivuranta%20M%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=17076847http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Krusius%20T%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=17076847http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Loponen%20E%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=17076847http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=M%C3%A4ntykoski%20R%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=17076847http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Pentti%20J%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=17076847http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Pitk%C3%A4nen%20O%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=17076847http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Raitakari%20M%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=17076847http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Rimpil%C3%A4inen%20J%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=17076847http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Salmenper%C3%A4%20M%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=17076847http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Salo%20H%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=17076847http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=M%C3%A4ki%20T%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=17076847http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17076847http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Holland%20L%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=17053457http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Sarode%20R%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=17053457http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17053457http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17053457http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Sorensen%20B%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22441854http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Fries%20D%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22441854http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22441854##http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22441854##http://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez?cmd=search&db=PubMed&term=%20Luk%20C%5Bauth%5Dhttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez?cmd=search&db=PubMed&term=%20Eckert%20KM%5Bauth%5Dhttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez?cmd=search&db=PubMed&term=%20Barr%20RM%5Bauth%5Dhttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez?cmd=search&db=PubMed&term=%20Chin-Yee%20IH%5Bauth%5Dhttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez?cmd=search&db=PubMed&term=%20Stanworth%20SJ%5Bauth%5Dhttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez?cmd=search&db=PubMed&term=%20Walsh%20TS%5Bauth%5Dhttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez?cmd=search&db=PubMed&term=%20Prescott%20RJ%5Bauth%5Dhttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez?cmd=search&db=PubMed&term=%20Lee%20RJ%5Bauth%5Dhttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez?cmd=search&db=PubMed&term=%20Watson%20DM%5Bauth%5Dhttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez?cmd=search&db=PubMed&term=%20Wyncoll%20D%5Bauth%5Dhttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez?cmd=search&db=PubMed&term=%20Wyncoll%20D%5Bauth%5D
Norma n 009/2012 de 16/12/2012 atualizada a 14/10/2014 13/14
28 Douketis JD,Spyropoulos AC,Spencer FA, et al- Perioperative management of antithrombotic therapy.
Antithrombotic therapy and prevention of thrombosis, 9th Edition: American College of Chest Physicians.
Evidence-based clinical practice guidelines. Chest 141(2)(Suppl):e326S-e350S,2012.
29 Increased short-term risk of thrombo-embolism or death after interruption of warfarin treatment in
patients with atrial fibrillation. EHJ J33 (15):1886-1892, 2012.
30 Weitz JI, Quinlan DJ, Eikelboom JW. Periprocedural management and approach to bleeding in patients
taking Dabigatran.Circulation126:2428-2432, 2012.
31 Boustiere C, Veitch A, Vanbiervliet G, et al. Endoscopy and antiplatelet agents. European Society of
Gastrointestinal Endoscopy ESGE) guideline. Endoscopy43:445-458, 2011.
32 Sociedade Portuguesa de Endoscopia Digestiva. Preveno da hemorragia em doentes
hipocoagulados ou sob teraputica antiagregante plaquetria submetidos a tcnicas endoscpicas
electivas. Jornal Portugus de Gastrenterologia 18: 40-42, 2011.
33 Napoleon B, Boneu B, Maillard L, et al. Guidelines of the French Society for Digestive Endoscopy (SFED).
Management of patients on anticoagulants or antiplatelet agents before digestive endoscopy. Endoscopy
38(6):632-638, 2006.
Norma n 009/2012 de 16/12/2012 atualizada a 14/10/2014 14/14
ANEXOS
Anexo I: Quadro
Quadro 1 Grupo ABO das unidades de plasma a transfundir
Grupo ABO do recetor Grupo ABO das unidades de plasma a
transfundir (por ordem de preferncia)
O O, A, B, AB
A A, AB
B B, AB
AB AB
2014-10-14T12:38:26+0100Francisco Henrique Moura George