numero 104 anno xviii sexta-feira u de sbtbmbrom 1...

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ANNO XVIII SEXTA-FEIRA U DE SBTBMBROM 1 NUMERO 104 E Rua Nova «Io Ouvidor n. APÓSTOLO ASfflATüRA ADIANTADA Por anno Por semestre... 1..SÍJOO . .. 8800 Distribue-se ás Quartas, Sextas e Domingos ~~~~ífortn rtfl,NPio IX á RedacçSo ào\Apott(>lQ.) . r 10 v <Wt Clama Itaqiift, dana, ne cesses. (O.rta 09 fio ia» _„_,,,.._ __._«_.«----— -r.:?r .;ia" 14-¦»J-* "¦_______ 0 APÓSTOLO Rio, 14 de Setembro de 1883. Exaltação da Santa Cruz lloe signum Crucis erit in ccelo. dü_3*ado. Celestial orvalho vos_coaráiqua o allrce deste Império que se Deos vos salve, signal santo, emblé- raa consplador, penhor da salvação, arvore da Rodem pção 1 Eis O que nos brota da boca ao ver- mos a cruz, por que nella e nella ve-se um livro aberto onde, por um simples olhar, se a historia do Filho de Deos, da regeneração do homem da queda do paganismo, o, mais ainda, o élo que une Deos á humanidade, por quem morreu aquelle Ah! não nos admira que ella, dc umpatibulQ infame, se transformasse cm emblema das glorias e caminho da civilisação e conquistas grandiosas. não nos admira que quem quer que seja dobre diante delia os joelhos e que aos raios do sol brilhe sobre as coroas dos reis ; pois que é ella a ar- vore da liberdade, o estandarte das civilisações, c se significa a dòr, o sa- crificio* é também o centro das luzes, das consolações e o penhor da salvação para os que a sabem levar. Foi ella que destruio o paganismo; dissipou as trevas da ignorância e ainda hoje civiíisa as nações. « Plantemos a cruz no alto de nossas montanhas, diz Quilen, pois «pio o ella suprema consolação das virtudes, o freio do crime, e derradeira esperança da ordem publica ^pira^e^A^crmz é a luz, a forca, a consolação do chi is- tão. Ilomens\alllictos, eonvisinhai da cruz, estreitai-a ao peito, contemp ai-a se Quer; tomai-a como companheua de vossas angustias, hasteai noçhao onde vedeis lagrimas, aconchegai^ do corpo abatido, apértai-aao coração refrifèrio na alma, divina unçao vos •roanimará, as dores vos serão tolera- verei as desgraças dar-vos hão doçura e delicias, porque vos sentireis mais perto, mais amigos do Deos que quiz amargurar na cruz vossas enfermida- des e quebrantos. » A cruz, esse patibulo atfrontoso, so- litario e sinistro, alevantada no alto do Calvário, encerrando hoje a historia do gênero humano como a mais magnífica denomina ce Santa Cruz Ella nos jroteja e nos guie no cami- nho do ptogresso, garantindonos a paz e affastmdo de nós as idéas revo- lucionarias que nos vem da França ímpia. E nem pxlia a Egreja, terna esposa do Deos do Calvário, deixar de consi- i derar a cruz corao sua mais preciosa e j cara jóia. Quem dirá as honras de que epopéa, e reunindo sob seus braços a rodeia ? todos os séculos, não é a cadeira da j ^ ^ h;| nma ceremonia do seu verdade, o throno da redempção,d'onde! culto era qfle não encontreis a imagem ChHstoprégáraa^ amor. é o principio cTonde emana paia ^^ ^ bastassem a0 SCI1 amor, es- os homens, para as nações, para o tabcíeceu duas lestas para honrar a mundo, a verdadeira igualdade, liber-, cruz: a da Invenção c da Exaltação. » dadoe fraternidade.j"^g. qM ^ a ^ comme. pela cruz os homens são iguaes, lendo todos sido remidos por ella, e res- mora e que nos msp.raestolmhas. tituidos á liberdade como irmãos filhos do mesmo pai, que sobre a cruz, dc braços estendidos, abençoa a todos. Ali! que se se comprehendessem estas tão apregoadas palavras : igualdade, Londres, 10 de Setembro. Acaba de .ser divulgado que o governo russo irapoz a Bulgária um tratado secreto. Oco- nhecimento deste facto causa nas espheras políticas certa sensação. _ 11 de Setembro. Communíçara de Cantão (China) que tem-se dado alli motins do alguma importância. Parece que a origem delles foi o assassinato de um indigena perpetrado por portuguezes. Como represália queimaram os indígenas muitas casas e ameaçam a população européa, a qual so acha aterrada, a despeito da pro- tecção das autoridades, que lançaram mão de medidas enérgicas para abafar os motins. 12 de Setembro. O inquérito aberto por causa dos motins que têm havido em Cantão deixou patente a innocpnciados portuguezes. que são apontados como autores do assassinato de um indigena. Ficou provado que essa morte foi causada por um acidente. Continua, entretanto, a effer vescencia popular em Cantão. (Do Jornal do Commercio.) FOLHINHA CATIIOLICV j SRGrj0 NOTIGIOSa SetembroElevação de rito.—A pedido do il- r„, -mro^ntlas palavras : íguaimmr.instre Episcopado hespanhol, Sua San- í:id^f,,Jidade. s6sa_idasdaU ^^^^^^^^-^^J^^ t -„. r^^inc . oh l auo sob ! mm. . S. Crescencio, menino, m. , S. Ma c_asse OS olliuos ue oauwjg> terno*VLoyola, b. Domingos de Gusmão, b.Jose ft s«» SNicomedes. presb. m.; s. VajHde Calazans, Santa Thereza de Jesus, "' riano m.: Santa Meletina. ra. ; os SS. Ma- j s ?pdrf) NolaSCO, S. João de Deos, ximoi Theodoro e Aselepiodoto, mm.;- ^^ de Alcantara e S. João da pb cruz e por ella ensinadas ; ah ! que sob I a sombra da cruz se praticassem aqtiel- Ias palavras ! « Symbolo da emancipação, a cruz; disse ás gerações escravas : Conquistai, a liberdade com o suor de vosso rosto. | « Symbolo da igualdade, ella pro-- clamou aos humildes: Erguei-vos do abatimento que é de todos o remo do 'V:"« Symbolo da fraternidade, ella pré-i eou aos homens o mais singelo e su-; blime preceito que nenhuma religião) descobrio : Ama a teu próximo como a ti mesmo. »-(L. de Mendonça) SS.Emilás, diac. e Jeremias, mm. , S. Àpro, b,l S. Leob.no, b,; S. ^hardo, abb.; Santa Entropia, viuva; S. Albino, o. TELEGítAMMÂS Paris, 10 de Setembro. Cruz. Sacrilégio.—O povo de Pistoia (Ita- lia) está cheio de indignação pelo sa- crilegio que acaba de presenciar. Tendo o governo tomado conta do convento e bens das religiosas Salesias, foi tudo inventariado e vendido em leilão. En O s, Patente, ,»e desempenho cargo tre os, objecto. navian, as rei,,»»* do de embaixador da Franca, na corte ,1a ^m-\%^^0%!el^à conservado foi nomeado embaixador na China.^ g^ ^ fó. avaliaa0 em quatro fran- cos e as outras relíquias em três francos A cruz brilha uo nosso hemispherioj Viennat iode Setembro, eassignála o descobrimento do novo ^ãolianeiibumàinformaçãoposiüva acerca L.^dc jniiiiiuu,ui'iu"u^~ i«-, , ãolno território do Brazil, para ser como | rando-se mesmo se o pnne.po o l._. imbíIETÍbO áPOSTOLO ttltltp quando o estado de Henrique nos deixe ir Ia uv ' , L*-.-, A a onn PÍSnOSl I O li O PODER DA RELIGIÃO (Continuação do n. 102) 0A.P-TULQ Xll Hpnrinue tinba compleição.fraca, c fatigado 1 l. >rt'U da sepultura ; abateu-me este levpu;ás poi tas ua ¦ ) 1SM tomo» logo a ScneroSa resolução | deürava com freOTncia, sou estado muito nos do vir para a nossa companhia: chegou no ^^%m^m regularmente escrevia a dia seguinte ao da moléstia de !prd>Yal |Ga^aü01u a Hidalla, apresentando o pre- singbam.l"texto do nossa assiduidade junto de Arthur. Sua presença era de grande valia para nos ; - ._ dJa oao suspeitasse a moléstia dc na situa cão penosa em que estávamos. Elle |ede^OSOi que até então tinha tido corres- foi, priméiW q«e t'Pd6< ter com Arthur, quo onilencia pat., Remember-Hill L.lito sn oiiterneeeu vendo-o. Estava raelhoi , i Habituâtménte passávamos três horas da e levantado da cama; quiz ajoelhar diante m.(llhri na prisa0i e voltávamos para o pe de Arthur peu.rou; » ^°>£\ ,;/Xaã.éí\Á do Sr. milingnam, que não consentio, jb^iHenrique; pelas 5 horas»tard. lampsrezar braço Não deixou escapar nenhuma,queixa, ap Rhm0íi iagPimas de alegr a e SSSp de sòíTrer grandes dores. Satimdo o ca__ 4S_ ?nnt,nar,aAn hí-nufinio SSSo recòmmendóu-rae que o deixasse SaSiitóeniel^e seu esposo com per- ['eita submissão. Arthur peiorou; 0 cirurgião curou-lhe o com Arthur. por pedido seu : o br. Hillmgham mbecimento por tão inesperado beneficiova -Q terco comnosco. Esta devoção era a do céo.i proferida por Arthur, porque distmgma os senaraudo-nos de Artbur. fomos procurar ! J..,,,.,,^ „ni08 da Egreja de quasi to.Ias as Honrique. quo partilhou a consolação que nos | itas divergentes que rejeitam oculto da trouxe a chegada do nosso digno amigo. i!?^ora"da sepultura : abateu-me estel^^mento da minha; depois üz-lhe a »oi- lovouáspo tas.ua^uapezar de seu es- )intual nos Sofrimentos, ato que. S: ^S-mè-è ScegoS-me com admi- ^^1 .dormeeidS, comei a orar com ia ' *, ..'..:._r, m,iíf.„ iv>tf. consolação. nm seus últimos momentos; ó ffrantie *»açu Bra '""S; vetorí o ir spS? ua região Se mSoZ à.aü„.S J nulos de Deos, flr SoiitSí meu esposo, disse-uc cila, | uegocios religiosos. N i;ii>." -. -i muita o consolação. Fui ver Henrique eMatbilde, que nos cau- savam grande cuidado. \tó então Unhamos escripto duas vezes a lady Walsmgbara, narrando-lho o que taz.a- cm Edimburgo. Em sua ultima carta He - Smie mandara1 um bilhete ao Sr. Hillmgham Xantando-lhc se conhecia algum eccles.as- ^oom quem pudéssemos ter confiança, e que Sesse expor-se a entrevistas cora Arthur, o o era mu nerigoso na situação critica dos vanoo-se coiu lujjiuu vuu «,n..u "^ ; . ¦ . .ente, nos deixavam entrever uma felicidade quo reanimava nossa coragem. Ah ! a divina bondade nos dava assim forças para nos pre- parar para o doloroso sacrifício que em breve ia exigir de nós.._¦ ¦ Parecia que a Escócia se pacificava; a au- sencia da rainha, o numero e influencia dos éoramünhâo no dia seguinte. Com effeito, fomos de madrugada para a nrisao do marquez. O Sr. BUHrigham celebrou missa com os paramentos que trouxera de Homeiuber-Hiil. No santo sacrfiçiodeu a Oom- munhão a Arthur, Matbilde, Ricardo e a num; l fervor e profundo recolhimento^om^quez, ^J^^^^wíttnlfáà em inércia «uerum ™£^™ ^^da ffrta í-l™m Ò."pré; adores de novo^ Come- cão o confiança. Estav- felicidade. Na volUi contámos^ a Henrique o nm1 fizemos nesta ditosa manhã. Passaram-se cerca de dez dias; Henrique USlIillíUüiia. V- (j.-o cavam a perturbar e vexar os catholicos. (Contínua*. ti

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ANNO XVIII SEXTA-FEIRA U DE SBTBMBROM 1 NUMERO 104

E

Rua Nova «Io Ouvidor n. 1© APÓSTOLO ASfflATüRA ADIANTADAPor anno

Por semestre...

1..SÍJOO

. .. 8800

Distribue-se ás Quartas, Sextas e Domingos~~~~ ífortn

rtfl,NPio IX á RedacçSo ào\Apott(>lQ.). r 10 v <Wt Clama Itaqiift, dana, ne cesses. (O.rta 09 fio ia»_„_,,,.._ __._«_.«----— -r.:?r .;ia" 14 -¦» -* "¦_______

0 APÓSTOLORio, 14 de Setembro de 1883.

Exaltação da Santa Cruz

lloe signum Cruciserit in ccelo.

dü_3*ado. Celestial orvalho vos_coaráiqua o allrce deste Império que se

Deos vos salve, signal santo, emblé-

raa consplador, penhor da salvação,

arvore da Rodem pção 1Eis O que nos brota da boca ao ver-

mos a cruz, por que nella e nella só

ve-se um livro aberto onde, por um

simples olhar, se lê a historia do Filho

de Deos, da regeneração do homem da

queda do paganismo, o, mais ainda, o

élo que une Deos á humanidade, por

quem morreu aquelleAh! já não nos admira que ella, dc

umpatibulQ infame, se transformasse

cm emblema das glorias e caminho da

civilisação e conquistas grandiosas.Já não nos admira que quem quer

que seja dobre diante delia os joelhos e

que aos raios do sol brilhe sobre as

coroas dos reis ; pois que é ella a ar-

vore da liberdade, o estandarte das

civilisações, c se significa a dòr, o sa-

crificio* é também o centro das luzes,

das consolações e o penhor da salvação

para os que a sabem levar.Foi ella que destruio o paganismo;

dissipou as trevas da ignorância e ainda

hoje civiíisa as nações.« Plantemos a cruz no alto de nossas

montanhas, diz Quilen, pois «pio o ellasuprema consolação das virtudes, o

freio do crime, e derradeira esperançada ordem publica ^pira^e^A^crmzé a luz, a forca, a consolação do chi is-tão. Ilomens\alllictos, eonvisinhai da

cruz, estreitai-a ao peito, contemp ai-ase Quer; tomai-a como companheuade vossas angustias, hasteai noçhaoonde vedeis lagrimas, aconchegai^do corpo abatido, apértai-aao coração

refrifèrio na alma, divina unçao vos•roanimará, as dores vos serão tolera-verei as desgraças dar-vos hão doçurae delicias, porque vos sentireis maisperto, mais amigos do Deos que quizamargurar na cruz vossas enfermida-des e quebrantos. »

A cruz, esse patibulo atfrontoso, so-

litario e sinistro, alevantada no alto do

Calvário, encerrando hoje a historia do

gênero humano como a mais magnífica

denomina ce Santa CruzElla nos jroteja e nos guie no cami-

nho do ptogresso, garantindonos a

paz e affastmdo de nós as idéas revo-

lucionarias que nos vem da França

ímpia.E nem pxlia a Egreja, terna esposa

do Deos do Calvário, deixar de consi-i derar a cruz corao sua mais preciosa e

j cara jóia. Quem dirá as honras de que

epopéa, e reunindo sob seus braços a rodeia ?todos os séculos, não é só a cadeira da

j ^ ^ h;| nma gó ceremonia do seu

verdade, o throno da redempção,d'onde! culto era qfle não encontreis a imagem

ChHstoprégáraa^amor. é o principio cTonde emana paia ^^ ^ bastassem a0 SCI1 amor, es-os homens, para as nações, para o tabcíeceu duas lestas para honrar a

mundo, a verdadeira igualdade, liber-, cruz: a da Invenção c da Exaltação. »

dadoe fraternidade. j"^g. qM ^ a ^

comme.Só pela cruz os homens são iguaes,

lendo todos sido remidos por ella, e res- mora e que nos msp.raestolmhas.

tituidos á liberdade como irmãos filhos

do mesmo pai, que sobre a cruz, dc

braços estendidos, abençoa a todos.

Ali! que se se comprehendessem estas

tão apregoadas palavras : igualdade,

Londres, 10 de Setembro.

Acaba de .ser divulgado que o governo russo

irapoz a Bulgária um tratado secreto. Oco-

nhecimento deste facto causa nas espheras

políticas certa sensação.

_ 11 de Setembro.

Communíçara de Cantão (China) que tem-se

dado alli motins do alguma importância.Parece que a origem delles foi o assassinato

de um indigena perpetrado por portuguezes.Como represália queimaram os indígenas

muitas casas e ameaçam a população européa,

a qual so acha aterrada, a despeito da pro-tecção das autoridades, que lançaram mão de

medidas enérgicas para abafar os motins.

— 12 de Setembro.O inquérito aberto por causa dos motins

que têm havido em Cantão deixou patente a

innocpnciados portuguezes. que são apontados

como autores do assassinato de um indigena.

Ficou provado que essa morte foi causada por

um acidente. Continua, entretanto, a effer

vescencia popular em Cantão.

(Do Jornal do Commercio.)

FOLHINHA CATIIOLICV j SRGrj0 NOTIGIOSa

Setembro Elevação de rito.—A pedido do il-

r„, -mro^ntlas palavras : íguaimmr. instre Episcopado hespanhol, Sua San-

í:id^f,,Jidade. s6sa_idasdaU ^^^^^^^^-^^J^^ t-„. r^^inc . oh l auo sob ! mm. . S. Crescencio, menino, m. , S. Ma c_asse OS olliuos ue oauwjg>

terno*V Loyola, b. Domingos de Gusmão, b.Jose

ft s«» SNicomedes. presb. m.; s. VajHde Calazans, Santa Thereza de Jesus,"'

riano m.: Santa Meletina. ra. ; os SS. Ma- j s ?pdrf) NolaSCO, S. João de Deos,ximoi Theodoro e Aselepiodoto, mm.;- ^^ de Alcantara e S. João da

pb

cruz e por ella ensinadas ; ah ! que sob I

a sombra da cruz se praticassem aqtiel-

Ias palavras !

« Symbolo da emancipação, a cruz;disse ás gerações escravas : Conquistai,a liberdade com o suor de vosso rosto. |

« Symbolo da igualdade, ella pro--clamou aos humildes: Erguei-vos doabatimento que é de todos o remo do'V:"«

Symbolo da fraternidade, ella pré-ieou aos homens o mais singelo e su-;blime preceito que nenhuma religião)descobrio : Ama a teu próximo como a

ti mesmo. »-(L. de Mendonça)

SS.Emilás, diac. e Jeremias, mm. , S.Àpro, b,l S. Leob.no, b,; S.

^hardo,abb.; Santa Entropia, viuva; S. Albino, o.

TELEGítAMMÂS

Paris, 10 de Setembro.

Cruz.

Sacrilégio.—O povo de Pistoia (Ita-lia) está cheio de indignação pelo sa-crilegio que acaba de presenciar. Tendoo governo tomado conta do conventoe bens das religiosas Salesias, foi tudoinventariado e vendido em leilão. En

O s, Patente, ,»e desempenho cargo tre os, objecto. navian, as rei,,»»* do

de embaixador da Franca, na corte ,1a ^m-\%^^0%!el^à conservadofoi nomeado embaixador na China. ^

g^ ^ fó. avaliaa0 em quatro fran-cos e as outras relíquias em trêsfrancos

A cruz brilha uo nosso hemispherioj Viennat iode Setembro,

eassignála o descobrimento do novo ^ãolianeiibumàinformaçãoposiüva acerca L.^ dc

jniiiiiuu,ui'iu"u^ ~ i«- , ,ãolno território do Brazil, para ser como | rando-se mesmo se o pnne.po o l._.

imbíIETÍbO áPOSTOLO

ttltltp

quando o estado de Henrique nos deixe ir

Ia uv ' , • *-.-, A a onn PÍSnOSlI

O li

O PODER DA RELIGIÃO

(Continuação do n. 102)

0A.P-TULQ Xll

Hpnrinue tinba compleição.fraca, c fatigado

1 l. >rt'U da sepultura ; abateu-me estelevpu;ás poi tas ua ¦ )

1SM tomo» logo a ScneroSa resolução | deürava com freOTncia, sou estado muito nos

do vir para a nossa companhia: chegou no ^^%m^m regularmente escrevia a

dia seguinte ao da moléstia de !prd>Yal |Ga^aü01u a Hidalla, apresentando o pre-singbam. l"texto do nossa assiduidade junto de Arthur.

Sua presença era de grande valia para nos ; - ._ dJa oao suspeitasse a moléstia dcna situa cão penosa em que estávamos. Elle |ede^OSOi que até então tinha tido corres-foi, priméiW q«e t'Pd6< ter com Arthur, quo onilencia pat., Remember-HillL.lito sn oiiterneeeu vendo-o. Estava raelhoi , i

Habituâtménte passávamos três horas dae levantado da cama; quiz ajoelhar diante m.(llhri na prisa0i e voltávamos para o pe de

Arthur peu.rou; » ^°>£\ ,;/Xaã.éí\Á do Sr. milingnam, que não consentio, jb^iHenrique; pelas 5 horas»tard. lampsrezarbraço Não deixou escapar nenhuma,queixa, ap hm0íi iagPimas de alegr a eSSSp de sòíTrer grandes dores. Satimdo o ca __ 4S_ ?nnt,nar,aAn hí-nufinioSSSo recòmmendóu-rae que o deixasse

SaSiitóeniel^e seu esposo com per-['eita submissão.

Arthur peiorou; 0 cirurgião curou-lhe o

com Arthur. por pedido seu : o br. Hillmghammbecimento por tão inesperado beneficio va -Q terco comnosco. Esta devoção era a

do céo. i proferida por Arthur, porque distmgma ossenaraudo-nos de Artbur. fomos procurar ! J..,,,.,,^ „ni08 da Egreja de quasi to.Ias as

Honrique. quo partilhou a consolação que nos | itas divergentes que rejeitam oculto datrouxe a chegada do nosso digno amigo.

i!?^ora"da sepultura : abateu-me estel^^mento da minha; depois üz-lhe a »oi-lovouáspo tas.ua^u apezar de seu es- )intual nos Sofrimentos, ato que.

S: ^S-mè-è ScegoS-me com admi- ^^1 .dormeeidS, comei a orar comia ' *, ..'..:._ r, m,iíf.„ iv>tf. consolação.

nm seus últimos momentos; ó ffrantie *»açu

Bra '""S; vetorí dà o ir spS? ua região

Se mSoZ à.aü„.S J nulos de Deos,

flr SoiitSí meu esposo, disse-uc cila, | uegocios religiosos.

N i;ii>." -. -i

muita fé o consolação.Fui ver Henrique eMatbilde, que nos cau-

savam grande cuidado.\tó então Unhamos escripto duas vezes a

lady Walsmgbara, narrando-lho o que taz.a-cm Edimburgo. Em sua ultima carta He -

Smie mandara1 um bilhete ao Sr. HillmghamXantando-lhc se conhecia algum eccles.as-^oom quem pudéssemos ter confiança, e queSesse expor-se a entrevistas cora Arthur, o

o era mu nerigoso na situação critica dos

vanoo-se coiu lujjiuu vuu «,n..u "^ ; . ¦ ..ente, nos deixavam entrever uma felicidadequo reanimava nossa coragem. Ah ! a divinabondade nos dava assim forças para nos pre-parar para o doloroso sacrifício que em breveia exigir de nós. ._ ¦ ¦

Parecia que a Escócia se pacificava; a au-sencia da rainha, o numero e influencia dos

éoramünhâo no dia seguinte.Com effeito, fomos de madrugada para a

nrisao do marquez. O Sr. BUHrigham celebroumissa com os paramentos que trouxera deHomeiuber-Hiil. No santo sacrfiçiodeu a Oom-munhão a Arthur, Matbilde, Ricardo e a num;l fervor e profundo recolhimento^om^quez, ^J^^^^wíttnlfáà em inércia

«uerum ™£^™ ^^da ffrta í-l™m Ò."pré; adores de novo^ Come-

cão o confiança. Estav-felicidade. Na volUi contámos^ a Henrique onm1 fizemos nesta ditosa manhã.

Passaram-se cerca de dez dias; Henrique

USlIillíUüiia. V- (j.-ocavam a perturbar e vexar os catholicos.

(Contínua*.

ti

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K «rf^gij #y£^f;^ÍX(££S-M3í?^

ijt>M*Ílrf^»_»'l'll"lVl>l"<'MI"!'

SBITA-IBRA U DE S_ÍE_íllO fl. 18832

Sanctuario de Lourdes.—No dia 14de Julho passado, os fieis que em pe-i-egrinacão foram ao Sanctuario deLourdes, deixaram de offertas a quan-

n,i*n*\ ; irmãs Outras vezes as sentinellas dode Misericórdia fe^ou a •»£«*; armas- ü

^ ^ f(>it , ,nes.ra, com missa cantaria, as 10 horas, < I P^ . m0 a um Mm\ 8U.exposição dn Santíssimo tow*.,«*.ll(' d„ s„ ,,.ata fo h,m,;l,: a sua

o esperamos quo jamais aAaittirá-, qne

cfWnaey^Lourdes, deixaram de otrertas »i-|- •ffiJ^Zfâ^ conMue a for- Som Oliveira,

tia de 42,000 francos. No dia D» eati- ° {'f" nu ni '\'//,, tnnlforra èsua jurídico

|,,a,u uo celebre Sanctuario deJKossaU ^*««

*^fc^ IIoHVveram uo celebre Sancmapo u. ~ ;, ^' ro,.J(,w,;„(/,.

'cofeo tambem

Se"!Ke' ^í?p£K re

'lis-' SST Sir Stafford NorthcoT chefe .los

cerdotes e ^^ R ^aterra não qier ser go-vernada por uma câmara sem Deos.Não quer «divorcio entre alreligião e a

politica», que é a arte de givernar sa-mente os povos. A liherdále nào re-

pousa senão sobre a mfal : sup-primi Deos, isto è a mora\ e suppri-mi reis a liberdade

pos e Dispôs e 1 Cardeal.

Ordenação.—Lê-se no Thabor :« Receberam hontem a ordem de

subdiaeono na capella do SeminárioEpiscopal, os menoristas Gomes Pe-reira da Silva, Salustiano da RochaPrata. Manoel Theotonio de MacedoSampaio e .João Osório Marcondes.

(ás L

Aos novos .evitas as nossas felitacões. »

oceasião o Kvü ,.au '' 'sie óns militares vão além dos

estuaaute do 4'anuo J^^,. , os offloiaeS deixam-iCos fazer. »

Houve para mais de 200 comum-nhões pela manhã, na missa rezada.emo acto fòi muito edificante pela boa, , „„,,.,,„ ..,.. - .:.i.- ..--i-. <«¦¦ Solemne festividade.—Na cidade de"Tem

reoolldmento, e tambem pela , !__**celebrou-se com cxlraordnumaoi dem. recouiiiuu.u «niWiirctn da primeira pedra., ¦ ., cânticosedecoração dos alta ^

pompa a collocação da primeira pedraí ;0^ p uzese flores, tudo prep»- da egreja de Nossa Senhora do Rosário,

doòehVl u 'meii

^ Binas doS. Vi- AsBsistiram o Cardeal arçeb.spo^eP-

Paolo iuexcediveis nesses Toi0sa. 16 Arcebispos e Bispos, .soocento d.-trabalhos, que tanto attrahem a piedade.

mpaio e joao usonu íuaiuuuuw. \ nm outro orauor, piu\ um uqoiOs mesmos recebem hoje o diaconato i^ade, da sua crença em Dès9 horas da manhã, na dita capella. ei(o pelas tradições. Animei, _„ ~~..~„ Uiòli.' _c nnssaa ffilici- __. ~ n-rt~ cnKn mio ní»rifirní

ireis a liberdade. Uc . ' . , f t„ e^eve aberto ao pu-

1? '!""'? orado„.Çr5?„ dnra.,r™.lSexo . è^reja. „ qual se acha a daígo|da Santa Casa de Misericórdia e e (li-

padres e 30,000 peregrinos francezes,italianos, inglezes e hespanhóes.

O Rvm. Dr. Lasagna.Ileaccão, de S. Paulo :

« Acha-se entre nós, hospedado noSeminário Episcopal, o Rvm. Dr. LuizLasagna; o dedicado congregacionistaSaleslano, director do Collegio Pio, devilla Colou, em Montevidéo, e a quemas republicas Platinas muito devem,pelo ardor admirável de seus esforçosem bem dos pobres e dos necessitados.

Apresentando respeitosamente osnossos comprimentos ao illustre filhode D. Bosco, o grande Apóstolo desteséculo, desejamos que em breve sejauma realidade a creação dos InstitutosSalesianos nesta terra que tanto estre-mecemos.

São os nossos sinceros votos. »

do res-

peito pelas tradições. Aniuni o atheis- ,5,0; e Deos sabe que perigos correrão "^^^Jg £_£ Antônio enossas instituições. !_ n;j .. nas QUaes foram distri-

U-seualdeK '̂ . -.- nü MUeéi havendo prática pelos respectivos- Pa;|soinbriaecarregada, tem-se mostrado

O oalor em New-York. — Diz o cor-respondente particular da Diário doGrão-Pará: . , , ,

« Estamos em pleno remado decalor.0 sol qne muitas vezes esconde-se sobuma espessa camada de nuvens, para

que se recusam a dar a Dec^ ode Deos, não se esquecendo frtamente-i* matrizes, graças ao zelo

São dons bons centros do instrucçãoRepouso do domingo.—0$ negociam reiigiosa. quer pelos exercícios de pie-

tesdeOviedo. na Hespanha. vão fazer daLfe I10iies continuamente praticados,uma reunião para diminuir-se as ho- qUeppela grande obra do catechismoras de trabalho, o não abrirem as lojas em todos os domingos a tarde, a qualem dias sançtificados. !é freqüentada por muitos meninos e

meninas. ,— \ (irdem Terceira de S. brancisco

CoRRfcTivo.—Lemos em um peno-dico de Madrid

'celebrou, igualmentehnente, a festa da Pa-.ode Madrid: droeira dos Noviços (inda que não os«o redactor da \anguardia, D.Ma-: üroe ua

m m sua egrejanoel Béjary Sellos. —da mn

ç e- M^e^^ ^

gramma offensivo a Religião Latnoncn.tbi coudemnado a quatro annbs,mezes e quinze dias de pnsao e 500

< A Divina Comedia » - Chega nos ^ de multa e suspensão do jorde Lisboa a gratíssima nova de .que | ^ qv y[nÍQ ^ „

Um ri.TU. JE a' religião repr:mido

uai por vinte dias. Ipela justiça ingleza. - Uin facto _d,e(intimo' Disto é que precisamos alto alcance moral acaba de se,proçiu-

por cá. zir na Inglaterra. Três indivíduos odirector, o redactor e o editor 4o, lhe

Obras protestantes QUEiJiADAS.-rNo pateo da alfândega de Barçellona

Monsenhor Pinto de Campos está pondoa ultima de mão na sua traducção doimmortal poema do Homero italiano,tendo resolvido ir á Itália, onde, paraassim dizer « seguirá as pisadas doDante » c estudará melhor os seuscommentadores e colligirá as mais per-feitas gravuras para a sua edição.

Que nos não tarde vertido á brazi-leira. esse livro em cujos defeitos, di-zia Adfiére, mais se aprende do que nasbellezasdos outros convilo per es-

perienza chipiu simparu ncgli er-rori di questo, che nelle bellczc degli,; e_tes jesüitas st0 ins ignorantes !allri. —Os jesuitas hespanhóes estão edifi-

cando, perto de Manilha, ura sumptuo-

Communhão.-o Circulo dos iSstu-1siâsimo edifício, para escola normal, edantes Catholicos, de S. Paulo, delibe- a0 iado um observatório metereolo-rou unanimemente uma communhãogeral dos sócios effectivos, que se elle-ctuou no dia 8 do corrente.

sombria e carregada, tem-se mostradoultimamente de um esplendor fatal atehoje inteiramente desconhecido.

Os casos freqüentes de morte poreffeitos do calor excessivo, registradosuos obitUarios de todos os dias, têmlançado o terror no espirito da popula-cão inferior, terror esse que bem pôdeconverter se em pânico geral, se ciier-gicas medidas não forem tomadas nosentido de impedir a propagação dòmal. .

\s greves suecedem-se incessante-mente porque os trabalhadores recu-sam-sc ao serviço sob pretexto de queem casa estão mais á vontade, e por-

1 tanto se hão de se expor á uma mortoem plena rua, querem morrer junto desuas famílias.

Ainda o obituario de hontem regis-trava 176 fallecimentos causados pelocalor, dentro de 21 horas !

Felizmente no momento em que es-crevo esta, annuncia-se ter o encarre-director o redactor e o eauor uu _/<-_ crevo esta, annuuuia.-__ ici - ?«-«.**.*

Freethinker (o Livre pensador) fo- gado do serviço de signaes no observa->' ,. ram pbnmados Derante os tribunaes por tor;0 de New-York descoberto uma

No pateo ?ajfândega ^Mto^.tó^® blasphematork .%&^resoa rajada que se dirige ra-foram queimadas Nanas obra^ro^

^ !.ados de ter publicado a 25 pidamente de noroeste para nordeste.^^M"^t:iC°^^%W^SÒ e fixado 4 mrina,A4 QüeiI.aDeos. que eila não mude denica im.. v_ "¦¦• r-

0 conselho de Estado opinou que naoera licito a venda por conta do Estado.de tão infame mercadoria, e deliberouque fossem inutilisados os taes livros.

lilllUl C-V/V/l~_»__--_ -.-- _ ;...-.;¦. .

do passado e fixado nas vitrinas dcvarias lojas ura papel contendo umafalsa vida de Christo. Este escripto naoera senão uma serie de ultrages ascrenças mais sagradas dos christãoscom caricaturas dignas do texto. Ha-vendo o jurv emittido um vcredictumde culpabilidade, os três auetores deste

piüanieiue uc uuru__-_ píQueira Deos, que ella não mude de

rumo antes de aqui chegar! .

á religião foram condemnados

gico.

Movimento religioso em Pernam

|buco.—Lemos na Aurora, do Recife :

ExorisiTícE iNGLE_A—üraa das ex-j « A Assumpção da Santissima Vir-nuisitices da Inglaterra, paiz ondejgem _ uma festa solemuissima, das

ellas abundam, é ninguém poder ca- mais grandiosas que conhece o mundo

sar'se depois do meio dia. Icatholico, .por ser o dm tnntnplia UcA câmara dos comrauns trata agoraj Maria, e por essa razão todos os filhos

de discutir um projecto para que seja da Santa Egreja Romana exultam de

permittido accender o facho do hymi- júbilo por este tão extraordinário acon-_j_ _'. i l-««o_ An inr-âa tíJfimMit

pENHÀi __ Lò-se no Diário de Per-nambuco :

« Completou-se um anuo c sete mezesque o novo templo de Nossa Senhorafin Pí»nhn fimeciona com a mais perfeita

%$&>"&*. disto será para ad- couourrencia de devotos, que cresce de¦ - -\u. om I ondres a estatua dc dia para dia.

NÒsto I Jesus Christo dominar J. o espaçoso templo torna-se msuf-

fr d-o ovo oàlaoio da justiça, ao «ciente para caberem as pessoas q,.o

Smt q,,ee mo ot as partes, em Bruxel- a elle affiuem em d,aS de grande festi-

horas ua j-tecimento, expandindo na terra su;Este oroiecto é apoiado por grande piedosa alegria, em tributar-lhe toda;

- as homenagens de sincero e filho amoneu até á* -1 horas da i

Este projecto é apo'numero de deputados

Almanachv—- Os Srs. Faro & Linoacabam de dar á estampa, como edito-res, uma edição do Almanach Brazi-leiro Illustrado, para 1884,

A questão no juramento na Ingl.v-terr A câmara dos communs eraLondres acaba de dar um gransalutar exemplo ao liberalismo

Assim é que vários templos desta ei-dade regorgitaram de povo nesse dia,sendo para notar os seguintes :

A egreja de Nossa Senhora da Pe-nha, onde todas as manhãs concorriauma enorme multidão, que assistio sem-pre reverente ás novenas era prepara-çãó á festividade, que se celebrou nodia 15, com grande devoção, tornando-«o muito edificante o acto dacommu-

Prega-

vi d ade.As novenas que ahi estão se fazendo

actualmente são mui concorridas e as-sisudas com devoção e enthusiasmo,como sempre.

i) povo pernambucano, sempre fiel assuas religiosas tradições, vai tributar

: lhüi , ..,, , á excclsa Virgem Senhora da Penha

Sus reitor do coliegio da Santa Fa- \sua ávida e constante homenagem, e o

mil ia na Cairo, mostra-nos de que. faz com mdisiyel prazer.

U\T Kencft'-«elle. tem evi- pios do anuo passado pelo Exm. Sr.

dentemento favorecido o exercito inglez [Bispo do Maranhão.^ ^^ ^^

.asporexemplo^elhepreferioaimagemde uma divindade paga, e em Lisboano palácio dos municipes a estatuamia de um malandro? Assim, tal en-sino publico tal nação. Julguemot-o pelofacto seguinte :

0 exercito inglez no bgypto, — URvd padre Jüllniri, da Companhia de

3HU _V l,_».«._,._v-w. _

Haverá, neste dia. missas rezadaspela madrugada, como de costume,para maior commodidade dos fieis; com-niunhão geral ás 7 horas da manhã,e\ás 10 horas entrará a missa cantada

aluu7 exempb^o £ D?é-bvteHanos7-bs soldados á grande orchestra.^teXaXduzir-secadaTCZmais

ram ^.^Vm^ \^.?^Jl^ã"to dão opii.no A musica ó do disliucto mestrerta-

nas instituições do «rt^,. ^.^^^^^^^'^^'dè^.ie.en.plo ó colônia européa. TodososJEuropa, especialmente na 1l

durante sua campanha no Egyptoverdade que lambem esse exercitonunca se esqueceu de Deos. Contadocapellães catholicos, 5 pastores proles-tantes da egreja estabelecida e mais 2

iiip-tendea íntroüuzir-se-cauci ve/ituaio i«_*u. -o. _v._.r. •-• ¦-;- . ,.w.on.- pnfhnlicos deste exercito aao opurao .-v u_u*iba-c «v «!»•«"^w —^---—

oas dnsütnicões de certos paiüca da eCassiano, dons nn^nanos ..uran*- cau os. "^o a. Todosos liano professor Luiz Felix Ross., esera

Baropíi! especialmente na França e t.a veis em preparar o remo de Jesus- \^^a^^^í g&fa ÜUMero, executada pelo já conhecido barítono

Beleica. Depois de ter rejeitado a pnu- Cnnsto sobre a teria. - admiráveis de piedade, á santa Santa Rosa.

SnSnbilt de Gladstone que teria sup- - A egreja de Nossa Senhoia da( e s- o a...."»¦"->• ,o Wante da sa- Occupará a cadeira sagrada, ao E vau-

Sido o furamel contendo , ir/o \ Gloria, onde lambem b-arve „ novena-! m ssa. 1 ox mau ;^^ ,;„. ^^

¦, iUustrrul ,IÜSsiol , H .

piiuiwu i -.-^««hitt. nnr rift nuo nrecedci atesta. .Nesse uia giaud m_»*, ^ /i«,rtK_m i?.»oi Virloli^ do. Rocmano. director dapfimido o uramento contendo a invocação de Deos. para o substituir porunia fú__atila*_v» Ocos, a assembléarepellio por 271 votos contra 16o a ad-missão sío parlamento inglez domo representado pelo br.laugh. . , ,

O bom senso inglez, graças a luz dareligião christã, não se deixou ílludir

I i

oude lambem honv*rio ]ue precedeuhouve pela manha, antes da solem ni-dade, a communhão das recolhidas e de

pis-! muitas pessoas externas. . ;; r,n„„fa\.ti.-, .iiim.'. e- (j. /, nnrh p^rfiíi de ^. .tose io ouarteí utBradlSa' I oe^oTTelo0 KM noK K! ^i»anÍ «n,,ntram .cordolos

_^fm o Rvd. padre Francisco Vianna, na roa nao dmxam ... t -s «cai . >

os quaes nada deixaram a desejar.

missa : aniiroximaui-so uasui-iu. u.t o»- > n '!"-. - p-.; ;;o- - ';- -

ilida nesa sem o menor respeito hu- gelho, o illustrado missionário Rvm.mano e nãoWo poucos os que tambem Frei Fidelis de Fognano director daassiste;;: n benção do Santissimo Sacra- {colônia orphanôlogica Isabel,mento que o eapellão lhes dá á tarde na Haverá logares particulares para as

pessoas convidadas.proiectoras da festae mais pessoas gradas, que se digna-rem comparecer.

A tarde tambem haverá sermão¦ • - -O bom senso inglez, graças a u/ a i^«m, u uu.

^- 7;-.' i honrosa saudação militar. Hontem pas- a laruo muiueui 11. «..;i ^--rpiio4o ohristã mio se deixou illudir os quaes nada deixaram a desejai, nmi

^ „a}aciodo Kediva: as duas pelo Rvd. capuchinho Frei Cassiano

fi|_____!__;--íH-.--i!_£-_?_5|---ifc-S-!'_--i-^l* _—. _* •

1É.f--

Page 3: NUMERO 104 ANNO XVIII SEXTA-FEIRA U DE SBTBMBROM 1 …memoria.bn.br/pdf/343951/per343951_1883_00104.pdf · refrifèrio na alma, divina unçao vos •roanimará, as dores vos serão

¦

SBÍTA-PBIBÀ 11 Dl SETEMBRO DE 1883 3

íiudar-se-ha com a benção do Santis-simo Sacramento.

Girandolas de fogos ferindo os aresannunciarão a solemnidade dos actos,e um lindo fogo de vistas alegrará ánoite os concurrentes á festa.

A fachada do templo ficará por algu-mas horas, tanto na véspera como nodia, illuminada a gaz desde a base atéo cume da cruz. reproduzindo assim oespeclaculo encantador admirado ou-trás vezes.

Bandas de musica postadas em frenteá egreja alternarão as escolhidas pe-casdos respectivos repertórios.

E' de esperar que assim como quandotantos milhares de pessoas rodeavamo novo templo de Nossa Senhora daPenha, cm oceasião de solemnementese inaugurar, não houve a lamentar-sea mais pequena desordem, uern altera-cão da geral sati-facão, o mesmo acon-teca na presente solemnidade. »

não só de se tornarem campo de lutasescandalosas, mas de em breve dege-nerarem dos rectos princípios comruina própria ecom daro.no gravíssimoda religião. A restricção pois não dizrespeito senão ás questões verdadeira-mente políticas o temporãos. A estas é|

*— cretario de Estado, orar diante do tu-I Comovi», pergunta do novo o mulo dos Apóstolos, ewWjWjg»

Lord, HA iepiS da affronta qne vos ar juramento no palácio da chaíieel

(iz usais commigo de tanta bondade e lana.cortezia? Talve? me não conhecestes. _ o Santo Padre encarregou^ seu

K o leigo: capellão secreto, Monsenhor Angoli, QÔ. , ,.,, , . , „,,. „.,,. ,. , , — Conheci-vos muito bem, senhor, ir a perugia levar ura Breve, elevando

$ZE^àZfâ^to\apo&^ ordenadoquerer, „»c;i(„,;,lral :i catofcOrla do Ba-taes 'se teto graças a Deos, mantido! doe as oílensas, que ame os inimigos e S1i,ca Menor,estranhas ; edevem continuar a man-;que lhes torne lem por mal . n CÁr(

0 inglez comiíiovido por esta sublime

A resposta é trisante e assás clara, resposta, proc|roú >'™<;«<"ú^Só resta sabor quaes são o quaes nào guard.uo Cflota-lheo l ...to db de

são os cátholicos liberaes, para os ovi zoa: uma to«f«Star. Sobre este ponto não será máo ler pedio que todaà as à^n^1 i r., ....,.• ;,.,..,„, ,m„ fh-aft ao neditono Dassasse pôr sua casa,

Mau vermelho.—0 Abbade Moigno,chimico distincto e ívdactor do jornalCosme, acaba de chegar de Ncw-Yorkcom os fundos e autorisaçào necessáriapara orgánisar um companhia, cujo íim6 fazer oxcavaçües no Mar Vermelho euos lagos Amargos, onde se suppõem ienterrados não só os carroções aindacarregados de thesou ros, como ornes-mo exercito de Pharaó, destruído porJehová.

0 vice-rei ilo Egypto coadjuya a em-preza e os primeiros trabalhos vão co-mecar proximamente.

Ó Abbade Moigno já realizou cercade .400:000$ da nossa moeda, corres-pondenteá primeira prestação.

- O Cardeal Alimouda, novo_Arcc-bispo de Turim, reCebeu das mãos doSanto Padre em sua capella particularo sagrado pallium.

Foi nomeado por apresentaçãoda Propaganda, Bispo de Hamilton noCanadá, o Rvd padre-mestre Jacques

r» ,.„,.,..,....-.. , , , ,...,., José Carbery, da Ordem de S. Domin-etc especialmente a -parte, o as mnal.b. rt na. àclualmênte secretano do mostronotas 5» e 6* do Appendice ao Io vol. ^0U^J5à2Li«rSkvanoseio da geral da Ordem.abiuradaa heresia, «mtiava no siaouab nuiann TifnlarFalleceu o Sr. Arcebispo litular

de Damietta, Delegado Apostólico daMesopotamia.

Partio para Pariz, o mestre deceremonias pontifícias {Monsenhor Ca-

tar. Sobre este ponto nao será mao mi. pcuiu 4u« ----- -—~:hr,n„ ,,flrou rolo. o Liberalümo desmascarado fosso ao peditopo P«~P£«*£__

7m jesuíta, o Rvd. padre Ramieri, o Iodas As vezes que elle Ia .a dava-lhe¦' . .... t _ ~ ..uma llhr»ü OOTflrllttfl

lígre.ia hoje um catho-I verdadeiraIndígenas aldeados. — Lê-se no Es-hjco fervoroso e pio.

pirilo Sanlense:« Consta-nos que, tendo sido nova-, .,,•..,

men^ nomeado director dos Índios do A conservação dos ovos.--Ura h.ei

Emento do MutumoSr Cocô, os de Roliérê commooicou á Nalurc oio Mutum o Sr. Cocô, os de Roliere commumeou a,^«"^ . im.umji(j0 l)eh, Santo Padre para

iüdigenasnodia21 do passado fugiram processo mdUstr.al segunde, para con- [f ^istir ao casame,>to do Conde Oà;

paraomatto, emquanto que o director servarosqvos , sorra. millo Pecci, seu sobrinho, o levar aubio para a matta atirar jacarandá. « An[x^^^^y,

^ ^L noiva os presentes de noivado.NSO consta como sediz qno sab.s- dura denad eu a daia. ü . «to, mas

_ ^sem do matto índios bravios, e que tiulo sso

^g^| des .a chrulai. recommendando-com elles se fizessem^grandes dessas completo. ™tóme^ ^

m^ ^^ ^

^t_f_??j«U-^ do ^.^'MsWmZfcstadeS *****objectos do, particulares o servidores doze milhões de ovos por anno, proce :

dem pela seguinte fôrma, ¦', uern peiasegumiB lu.um ,a0 li:xi:ü. _,r. DispI' Ex o Sr. presidente imlas..» disso Começa-se por bater loveinonte w.^|nente f.ülecid

- O Santo Padre já deu suecessorao Exm Sr. Bispo de Ischia, desgraça-'., na catastrophe de

Frei Ráymundo Madre.— Lê-se Mo-nilor Uberabense:

« Para Goyaz seguiram, a 20, o do-minicanò Frei Ráymundo Madre e umleigo da mesma congregação. Foi to-cante a despedida que na véspera fezno altar da egreja de Santa Rita, áspessoas desta cidade. S. Rvma. deixouentre nós vivas saudades, pelo modolhano com que a todos tratava.

Acompanhou S. Rvma. o joven Fran-cisco da Cunha Peixoto Leal, ülho doSr. José da Cunha Peixoto Leal, desti-nado a fazer seus estudos no seminárioda capital de Goyaz, para o fim de or-denar-se sacerdote.

Desejámòs-lhes prospera viagem. »

S tal aldeamento é mna pepi- tros o dons a dons. com,o Jm^o

¦£*¦ _ ^ emen„ eDfermo o Sr.

abSrte„cia do ano so dou çom

os *^^-^^S ^m^°^indios, que foram para a Inglaterra p^nta virada

^ ra^m ies

pela sua inesgotável caridade ma-con. o Sr. llarata, devia ter provado o ™ e , che.o e

^ s„

a8 Bra_.;nif^ada por oceasião do terremoto.pouco zelo que se tem com aquelle ai- com um mposica q *

tem.se tornado p0pularis-lamento, pois o contrario,. setn, par- ..na, fecal e ç» po* rt o g

casca! sim0 0 graügeado as mais justas sym-missão provado governo o d o juiz de AJÍ ou

aétendo.je cm cóó. patWas."tdítuo" f'tóverS^eja se faòto^n a primeira pel.icnla, torna-a _ Tclldo ultimaraente os médicos

° ilL-lm/, nôai imnermeavel. insistido c(o que nos informam é real.

Amm.uFi conversão de um cava- que se achem ao abrigo da hiz. A me-1 <( presCrevam toda e -,m • n.mV/- Em uma das mais bel- lhor temperatura será de 7 a S grãos ; dida hvgienica, dentro

\t „ intas das visinbancas de Nizâ, centígrados constantes. Passado a1- mlo me fai„_ _,conta o cTòrriBri .^too, citado pela gnm tempo, fórma-se a superfície da aoiial.õ. ,couuow/ (oca A^tòiA de v dro carbonato, :m„«c..a,

A PROPÓSITO DE CATIIOlilC .S LIBERAES.— Em um dos notáveis artigos da Civilla Caílolica publicados ultimamentecom o titulo — Pensamentos sobre aEneucliea do Santo Padre Leão NIlldirigida ao episcopado hespanhol, -

artigos em que se sustenta que, geral-mente faílan.d >, os cátholicos sem epithetõ não só não devem hostilisar oscongressos cátholicos. as sociedades ouassociações leigas da Lnião Catholica,etc i antes devem concorrer aos mes-mos e tomar parte nestas associações,segundo as indicações do Santo Padree a própria razão o aconselnam : nao sedevendo por outro lado attender ahi a

partidos meramente políticos, nem lazerde taes associações catholicas mstrii-incuto de nenhum determinado partido;nõe todavia uma objecção e responde-lhe na pag- 605 do fase. de lode.íu-niio. Eis anui de que modo :

« Mas dir se-ha, exige-se pois quetaes sociedades prescindam de certasquestões políticas que se relacionam essencialmouío com os princípios religm-sos «''-- Responderemos que sobre taespontos não pode haver entre cátholicosdiversidade de opiniões, exactamenteporque elles são nmis religiosos do quepolíticos. De onde resulta que sabia-incute procedem as associações catho-liras em de nenhuma cousa serem maissollicitas do que em excluir do seu seionão só quem profeta abertamente asmáximas do liberalismo, mas anulaaàüelles que illudmdo-se em julgaipossível a conciliação do liberalismocom o catholicismo, são designados como nome de catlolicos liberaes. li emverdade sem esta providencia, taes as-sociaçees correriam risco certíssimo,

impermeável. ! insistido com o Santo Padre para sahirAo depois mudam-se de vasos para;do Vaticano, afim de conservar sua

¦ um subterrâneo, e cobrem-se por fôrma saud6i Sua Santidade respondeu-lhes :

Uni»- io conversão de um cava- que se achem ao abrigo da luz. A me- i K< Prescrevam toda e qualquer me-v',iih' 1L "'v. , _-.:j_.„i A„., --nfn-Q CAi-fífiP 7 a. 8 ffráos I àíàz i, ,r^i _in fó. H^ntro do Vaticano,

ais em aban-

llhll(í//V/,,,/(„,„,,v. - mim mmpo, tnrma >•> ¦¦' uperücie e.aidoual_0> }>emâ Id oi L.dê 10 deJunho, veio água uma espécie de vidro (carbonatobas á o ultimo inverno «... nobre e do cal, que nunca devo sor quebrado

il t„ cavalheiro ingle,. Ora, acon-. senão no momento do t,rar os^ovo

tecei certo dia, que andando a fazer o Por este processo os ovos dia

„S„u,a;:o peditorio um Irado leigo de S. Sois e oito mezes . tao ^ ^o»

c . o, ^;;-^^-^ümhnvso.mrstekí,

simo humor, apenas vio o riaae, mo .„níhr„.n ao Panai cada uma

aisso bruscamente on, mao h-ancez, que AsKCIYl,IA._Xap„loilo , c sua esposa m n« a ao ^ ^^" "•"'"¦¦¦ '¦' ' lei?°'quel Maria Ldiza, quando vis aram o^canalgy™|aos.

fez levantar um aico triu

Para as victimas de Ischia man-dou o Papa 20,000 francos.

— Deu Sua Santidade audiência ásseguintes personagens : S. A. Real o

se puzesse a anua)èra italiano, eque pouco ou nada com-prehendia o francez. não entendeu oquo lhe queria dizer. Portanto, em vezde ir embora; se l|ie pôz diante e renp-vou a petição :

__ Uma esmola polo amor de Deo»-.0 inglez entrou em fúria : pega de

uma bengala e espancou o pobre leigo,o qual desengauado, se retirou.

Passa algum tempo : o inglez, que

honra dos visitantes, com aseguinte ;

« II u'a pas fait solliseEn epousanl Marie Louisc

cultivam seerahabil pintor, bate um dia a porta l__ , . .,do convento de Cimella com um álbum v musag {Vancezas? pergundebaixo do braço para tirar ^\™;VtuU 0 implrador.de Niza, que damielle ponto se estenete, __ ^nfc cu faç0 aiguas versostoda debaixo dos olhos. Os frades fazem-, • Dessl fôrma sois vós o auctoilhe um acolhimento cortez ; íntroau >cebo> foinÜ rape, Mr. maire*zem n'o uo jardim, indicam-lhe os me f.^

Napi^0j apresentando-lheiimalhores pontos de vista: trazem lhe u»ia|m_ni{ica(Caixa, crayejàda de dia-cadeira e uma pequena mesa. DepQVv ma°tes>logo que terminou o seu trabalho, ser- __ ^ kenhor. mas. ..vem-lhe nm refresco de biscoutos o| __ Tomi tomai, guardai a caixa evinho escolhido. Kilo aceita com reco-inhecimento tão delicada

iphal em missão de distinetos ecclesiastieos na-nscripeão politanos, que foram levar á Sua San-

| tidade o obolo daquella insigne Arcln-; diocese.

O Papa já tem prompta uma im---- -/-i . portantissima Encyclica sobre a lei doNapoleão admirou-a e mandou cha- divorcio na Italia ; diz Sua Santidade

_..\1 ..^...r, que essa infame lei é um ataque a so-ciedade e â familia, o récommendá atodos os cátholicos que se opponham aella se não querem incorrer em censura.

Pela Sociedade Romana de In te-resses Cátholicos foi oferecido a S. Pe-dro o calix que em outros temposcostumava ser oíTerecido pela câmaramunicipal. Dictou a competente inseri-peão o insigne epigraphista padre An-eelini, da Companhia de Jesus.

burgo-mestre.ntão, Mr

quai 10 o assim se idrez une prise]tava deliciando. | < Quand vaus y prendrez une...»., pnnfiisrio \ Ranvelez vlus Mame Louise. »

ARIEDADESmostra de repente uma certa confusãoYRappe abaixa os olhos com vergonha. 1 aro-ee-lhe reconhecer no trade qne tomdiante de si o pobre leigo que haviamaltratado. Não pôde crer, todavia,aos seus olhos, e titnbianie, mterdicto,afio sabe como sáhir-se do embaraço.Finalmente, querendo apurar bem acousa, ao sahir do convento anima-se aneruamtar lhe:

_1 sereis vós porventura um fradi

qUe foi á minha quinta e que ei

¦\T/\Tíh"\C TVT? L\A1[ \

r-

O Niagara

Nada mais admirável

Depois doi(

sublime,Duhecido e

isistorio, o Santo Padre estudado dò qne as obras da natureza,sala do"Ihrono dirigio um discurso. em toda a sua esplândescente simph-

aos Bispos breconisados, no qual re- cidade. 0 philosopho mais profundoeornmendou lhes zelo apostólico pela encontra sempre nellas um livro abertohonra da Eáreja e bem das almas. com alguma nova pagina, que sirva

Comol de estvlo os novos Bispos para enriquecer o caudal da sua scicm10 foi á minha quinta e que en^.f

^ZÍt^to ao Cardeal le- cia ; o naturalista, o pmtor, o poetao bom leigo, sorrindo, responae-ine. , muu j

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SHtA-FEiRA U DE SETOIIIRO DE 1883

cssas fontes daverdado o-aar :^ "^.««^a ^ 5"^

' S'" • V ta»-hG,M"0.'

masculino tão admiravelmente traçadaoelo mestre da comedia franceza.

E' preciso, portanto, não zombar do

onde tudo é severo, grandioso, poéticohi "i «- ",,_ , . \ ^u^Uln si .-í -n^ i ' i ^ Mi *

imrnutavel ; quadros em cujas harmo-nicas combinações não ha pormenorque não seja digno de estudo, cor quenão fascine pela sua maravilhosa do-cura, e rasgo que não augmeute umnovo encanto ao acabado conjuncto.

As cataractas do Niagara sao umdesses espectaculos que pela sua graudeza commovem e embriagam.

.jada augmentam a belleza do qua. to,,"*v™ d;- pl,osa quom sc dirige e cuja

formando-se na queda, pelos mil gdtos WgWJ^' 'cera

captar. Masque na sua passagem fe encontram. ««*^JJ££ de falsidades, conse-onde se produzem vistoks cambia ates eu tal aaç W^ do docoro c dadecores, segundo a luz que as mate. gui^a pundonor e pela meu-

Os rochedos irregulares, cscaUados ricia óvillania.e brilhantes uns, vestidos outros de tira, t indigiiiaaoe, _verde tàpia, salpicadodáTperolasnegras m é d.scuhr

^W.ggJJg,.e Donteagudas aquellas elevadas e es- apreciai-os a luz da p<jrversraau: , .

como descreve ^grandioso pano- «W^fcprlnerososdese- inepto para o cargo, a«as 1, oserama, o jornal universal de electricidade, La Lumiére Eleclrique:

« \ viagem de New-York ás cata-ratas do Niagara faz-se hoje em pou-ca* horas, e do modo mais agradávele com modo, transportando-se nos ma-gnificos carros-salões (sleeping cars),dos caminhos de ferro americanos. Anossa partida realizou-se pela noite,tomando o caminho da margem doEbrié rail road : ao amanhecer che-gavamos a Suspension Brige, pequenaaldèa que deve o seu nome a uma mag-nifica ponte construída sobre o Nia-gara, ponte que põe em commumca-ção os confins do território americanocom o território canadiense.

Sabe-se que os grandes lagos donorte da America, o Superior, Michi-gan Ilurone Erié, conduzem aceumu-lada a massa das suas águas para olago Ontariq, atravéz de um canal de50 kilometros, que e o que coustitueo rio Niagara.

\s cataratas dividem-se ern duaspartes pela ilha do Cobra. A quedai

• - -i _ ,«í1a uroo nv_:

Sruras^"o7^cuõs<íeprteorososdese- ioepto para o cargo, aliás honroso e

nhosfcompletam a decSríçffo mais bri- elevado, de director do sent.mento pu

lhanto oue póde sonhar a phantasia em blico. nll„Mfin 0quadro »sublime como oponente. I a falia do lealdade come a < a, do o

Todas estas bellezas tèmni duplo escriptor aíRrma que -o pensauencanto, Smpladas á pidàluz

da terceiro ^rro condenmaclo p. Io ;S.v«"

IiiÍ em uma dessas noites serenas eU1(íl Mas, interpretai e enosamon o

hí-af eTe òrdèscraraoclima da Lue a doutrina contraria eusma, éde

rica do .Norte é avaro', e cujo effeito duas nma-ou "terpretor^ '8*•

Se snbstituio pela illuminaç3o/por meio |cia ou por ma .- l'-"'.—entre as duas pontas.

tensão de 300 metros e uma altura de56 ; a parte canadiense, que tem a for-made uma ferradura, tem 570 metrosde largura e 80 de altura.

\ origem do seu nome e bastanteincerta, apezar de que se suppõe pro-cede do iroquez e que significa troar aságuas.

As cataratas foram vistas pela pri-ineira vez por um homem da raça hu-mana.hauns duzentos annos. Diz-se quefoi o padre Hennepin.jesuita e missionario francez, o que as descobno na suaviagem de exploração em 1078.

0 ruido immenso que. produzem asvariadas e altíssimas quedas das suaságuas ouve-se a grande distancia, per-cebendo se o rumor surdo e próximo,mais ou menos, segundo a direcção dosventos que dominam.

O caudal d'aguaquese precipita na

da electricidade. eu roa* uik» ^7; methodo deNão podia haver presidido maior- "¦* °n. ?eg.Me a^perfecoara

acerto, melhor combinarão, »^^ ^""^'U^fZ^s L jesuitas

empenho na distribuição des sa illum.-jmem a queo a i

nação. Grandes pharóes electneos f f»° .«°^ld^,S examinados ; quecollocaram por detrazdas mora hasdelc o (s. ,

^^ ^rocnedosQue formam os flancos de cada somente no ramo.^

vertei?te d -iii .d» os seus luminosos elles fazem alguma cousa.

a os pa^a, a lo das cataratas.!.) effeito i lst0 htó nem é sério ; porque o dizer

éttò maciço, quo olhando-se .as e.ata- do jornalista deve yir escudado «a

ratas de Suspension Bridge, julgar-se- gumèntos valiosos; nao f^Oesc^

hia ver um theatro phantastko de gi-; ptor uma proposição impensada ou pio

gantes com uma decoração esplendida j p0sitalmcnte falsa senão quando e, ou

e fabulosa. I leviano ou indecoroso.A illuminacão electrica apresenta as-1 (.)§ alnmnos aos estabelecimentos ca-

pectos maravilhosos de luz e sombra •.«a^o «.honfiiAmAA de nedra se le- u

pouco caso do senso commum, ou entãoter como directriz dos seus actos a pai-xão, o ódio, o desespero de causa.

Passa ao depois a fallar na Summa ,

com uma seriedade cômica inimitável, ;fazendo jus ás expressões seguintes deLa Bruyérè : « um padre, um doutor da

i,.¦!;.t.-Win- .(.ue p./oot* ^r* wo-ppisi- nue nomes! que tristeza empalavras e imagens, vagamente seque S^Jgg,?' n arid\z | qHe fria de-a sublimidade de ^_^!mdRnte^TuCv^e o,co\:J^l dizem

aquelles que nunca os leram ! »

A. Alvares Lobo.

(Da Reacção, deS. Paulo.)

TpkwdosCoração de Jesus

Ao coração dc JesusVinde todos adorar,Ante sua sanla imagemOs seus louvores cantar.

Oh ! Jesus, vem sem demoraMinhas forcas alentar.Vem dar allivio á minhalma,Vem em meu peito habitar.

Vem e seja sem demora,De Jesus o coraçãoPor mim, contricto, humilhado,Recebido ern communhão.

Ao chegar a hora extremaEm que a vida se findar.Nada mais quero, oh ! Jesus.Do que comvosco me achar.

La então na santa gloria.Do inferno vencedor,Cantarei eterna gloriaDe Jesus, meu salvador.

João Lacerda.

U5 ,tiuuiinJo uv.'

1 luz e sombra ;!tholico, scinprc tôm-se distinguido noshM ímmoveis phantasmas de pedra se le- èXames; dizer o contrario é ou fazer

americana, quasi recta, mede urna ex- yanlam soDre irregular alforabra w\n'n„nn „Qcn ^n senso commum. ou então' neve. servindo lhes de cabeüeiras fluc-tuantes fitas de matizes diversos.

Não se acaba o encanto, não cessa aadmiração, nem póde resistir-se á fas-cinacão que nos domina, ern frente de

prodígio tão admirável, nem compre-hendemos que possa exprimir-se com

ANNUNCIOS

corno grandioso espectaculo. »

(Exlr.)

TEVNSGRIPGÃOClericalisrno

Em que peze a certo jornalismo bra- saiba ler. »

zileiro, orientador desorientado dam-1telleccão nacional! nós os catholicos

Estes sabios de encommenda, quandonão faltam com a verdade, mostram-secontradictoriòS até nas cousas mais fu-teis Diz o jornalista fluminense que asedições dos compêndios dos jesuítas «sefazem por dezenas de mil exemplares,com extraecão em todo o canto onde se

O caudal d'agua que se precipita na _rsisümos em perseguiI-o comosua irresistível corrente calcula-se em de

apaniguados do ernSUtl UlCOIOU.ui vw. . -

uns 100 milhões de toneladas por hora,e a violência da sua impetuosidade no

prècipio observou-se qne gasta maisde 30 centímetros por anno na sua su-períicie. A extensão das quedas é de1 000 metros e a differença do seu niveltotal entre os lagos do Erie e Ontano ede 131 metros.

Todos estes dados, que os americanosnão deixam de pôr á disposição de

quantos viajantes visitam aquelle tem-torio, permittem, indubitavelmente, aoobservador apreciar com mais exacti-dão a grandiosidade do espectaculo.

Desde a ponte suspensa, percebem-se e dominam-se todas as cascatas nasua maior extensão, sendo, • sem dis-puta esse o ponto mais preferível paraolhar no seu conjuncto tão gigantescopanorama. .

Esta ponte, famosa pela sua atrevidacoustrucção, acha-se suspensa em uma

. altura de 2.SOO metros, sobre as ver-tentes, atravessando quasi toda a sualargura. Os trens das companhias decaminhos de ferro Greal Western eNew- York Ce n l r a l a provei t;

malta hostil de apaniguados do erro eda mentira.

Não discute comnosco. disse a Ga-zela de Noticias, porque nosso sabe-mps usar de armas pouco generosas;empregamos, como meio de persuasão, 1. .^ ,o argumento de Voltaire, quando nao'é aquelle que nasce tão fecundo da

penna rabelaina do Sr. Camillo Gas-tellò Branco.

\té aqui este faeto abonava os credi-tos scientificos daquelles que tinham afelicidade dc ver seus livros bem acei-tos- mas como verifica se isto em rela-;cão' aos jesuitas, quando menos nada ,significa, senão denotar desabono parao escriptor catholico,

E digam lá que elles não são

PAULO FARIA & C.ESTABELECIDOS COM

ARMAZÉM DE MOLHADOS

46 e 48 Rua do Hospício 4fi e 48SACCAM SOBRE

PÒilTUOALDiB.9PA.iVH A

CONTRA 0

j BANCO INBIISTMALDO

PORTO

Pós hemorroiílariosIllm. Sr. tenente cirurgião Luiz Car-

r/fr lios de Arruda Mendes. — Minha se-1 nhora, lia annos que soílVia de ator-

'doação a Douto de nao poder nema^^^tSno^sèrvicb da casa;

'além deste, , rr?'?nn do'^ande incommodo, ainda soffria on-

descarnada, ou de Paulo de Kock ou deSe um livro de Zolâ,

virtude suspeita ou a

Não.at^lalistao,

^ fji^S Kfanl^dCOth:aS",::i-H;oidarioS,ee,,afcZ«Sodei,,s

., Juni qualquer,oeisso: nãòsomos nós aquelles:|M61èsctíòtt ò'i

que fabricam asserções malévolas para-.[n muitas odiç0eS) oh 1 a sciencia se. "í"111";^ '|onho 0 prazer de lhe par-'

despejar pelas faces^ dos clericaes. Iastw 0 preconceito fogo a lu/. se telM^?^ nii„ha ^nhora já gozaquando o terreno scientiíico se mes, n OCT1, ,,,,,,.,,! m-.-i ¦. m.-i-, i, _.• _,._,..,«a; . : , . .1foge de sob os pés.

Mo discutem com os catho.ieos por- jque, sabios improvisados, julgando sera sciencia alguma cousa como retorla,para onde se atiram ingredientes varios sujeitando os á prova de dissocia-ção, estão certos de que havemos delhes aparar a cauda de sophistas eapontar-lhes ao espirito publico comofalsos prégoeiros. A nós e nao a folhaíluminense"competia essa asseveração ;porquanto o catholicismo procura der-ruir por meio da facecia, çuaudo naosão subjugados á mais cruel reben-

Nrw-York Cent r a l aprovei mm -&e sa0 suojug«*uup ¦> ....... «.»^ T ;rtn

deila atravessando-a, para ir do» Es-|tina qne gera aacnmomosa vehemen

tados-Uoidos ao Canadá. i cia to phrases. •ios. portanto, sem embargo

Não é possível formar-se uma idea ^n^l ,;Jponderern. A nossa fé

approximada da emoção profunda queproduz no espectador a vista daquelle¦l , Ml.--. An mncono il QO"11ílfmmenso turbilhão dc massas d'agua,que, após fragoroso c imponente

o dever de propagal-a a

propagação fazemos não paia que estesfazedores de mosaicos erários nos

ver o espirito publico se illustrà; rnse e: um livro catholico (deordinario in-comprehendido pela sapiência banal,orgulhosa e iconoclasta), então-opovo vive ás cegas, a luz é trevas, opreconceito impera, o fanatismo domina, o progresso moral retrograda !

Só elles sabem, elles os mestres dapalavra indecente, auetoridades defama publica nas desenvoluções immo-raes da sociedade hodierna ; estão portal forma apodrentados que visam umaalteração em todas as ordens de faeto-res do mecanismo universal; começa-ram alhorcaudò os nomes das cousas equerem até mudar a natureza dos fa-ctos!

K* desnecessário o conselho do escri-ptor sobre a instrucção fornecida pelosclericaes; os alumnos dos jesuítas,mais genericamente, dos institutos ca-tholicos, têm-se apresentado a ex;

saude, vive alegre e disposta para todoo trabalho da casa.

Appeteco-lhe todas as felicidades,por ser com estima—De V. S.. amigo,obrigado c criado -- Êliseu FerrosDueno. — rameam, 28 de Agosto de1S83.

qUe, após fragoroso e .mponent^, r » =T^¦ mas e

^ ^SSIhtSSdo S^«

dos principios. celebre e hedionda figura do eterno

DEPÓSITOS -:

Rio de Janeiro, na casa de SilvaGomes ^ C, rua de S, Pedro n. 24 ;Santos, Theophilo Mendes; S. Paulo,Lebre, Irmão <fc Sampaio e João Can-dido Martins; Ouro Preto, Cândido JoséVianna Wilessom; Uberaba, Rosas& Filhos; Recife, Graciano Martins& Corap.

Em todos os depósitos o preço é 3gcada vidro, e na pharmacia do próprio-tario, Luiz Carlos de Arruda Mendes,em S. Carlos do Pinhal, ha ura des-conto de 20 °/0 em numero de &0 vidros.

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pito sobre um leito deescarpados rocheTyp. Moktskbqbó, rua Nova do Ouvidor 16.

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