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Índice

Dez anos depois 07Dedicação 09Uma grande diferença 10

A ordem do Senhor 12

1. Colher com propósito 212. Colher com visão 243. Colher com preparo 274. Colher com trabalho 305. Colher com investimento 33

6. Colher com satisfação 367. Colher com critério 40

Enfim... 43

Evangelizar é a solução 54Daqui para frente 62

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Dez anos depoisChamando a igreja à missão bíblica

Temos a alegria de apresentar-lhe asegunda edição do manifesto “Eu vosenviei para colher”. O manifesto foiescrito pelo pastor José Bernardo epublicado pela primeira vez em 2001,quando a AMME Evangelizar comple-tava um ano de existência. Em meio aosdesafios de despertar a Igreja para a

evangelização, o manifesto produziu umgrande impacto em milhares de líderesque o leram. Com a concordância decada missionário que se uniu posterior-mente ao ministério, se tornou um docu-

mento fundante de toda a teologia daevangelização praticada e ensinada pelamissão nos dez anos seguintes. 

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A segunda edição, encontra a AMME fielaos princípios bíblicos defendidos desde

o início, ensinando e insistindo na mes-ma visão. O autor revisitou o texto,refrescando e atualizando algumas fra-ses, preservando, porém, a essência.

Produzida para distribuição gratuita emformato digital, essa edição celebra os40 anos do autor no ministério dapregação do Evangelho. Celebra tam-bém os 11 anos de ministério da AMMEe a aproximação do marco de 100milhões de pessoas alcançadas pelamensagem do Evangelho através daajuda que a AMME deu a cerca de 50mil igrejas evangélicas em todo o Pais.

De fato, aqui é justo dizer: “Sim, coisasgrandiosas fez o SENHOR por nós, por isso estamos alegres.” 126:3.

Ministério Salva Vidaswww.salvavidas.biz

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.......Às igrejas evangélicas brasileiras

que desejo ajudar em sua missão bíblicade evangelizar todo mundo.

........

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Uma grande diferençaUma razão para ler esse manifesto

Com tanta informação ao nosso redor,por que ler este manifesto? Porque eleexplica a diferença entre a capacidadede trazer centenas de pessoas paraCristo e não trazer ninguém. Este assun-to é urgente para você e sua igreja!

Depois de vários meses aprendendocom Jesus, os discípulos foram a umacidade de Samaria, andaram por lá,

tiveram contato com as pessoas, nego-ciaram, compraram, trataram de seusinteresses e depois voltaram para Jesus.Ninguém seguiu aqueles homens.

Em seguida, uma mulher samaritana,que havia conhecido Jesus havia um parde horas, foi também à mesma cidade,

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viu as mesmas pessoas, conversou comelas e, pouco depois, também voltou

para Jesus, seguida por uma multidãodesejosa de conhecê-lo. Aquela mulheriniciou tal movimento espiritual em suacidade e em sua região que Filipe, oevangelista, tempos depois ainda acha-

ria o avivamento vivo e intenso.

Se entendermos a razão dessa diferençapoderemos revolucionar nosso ministé-rio, nossa igreja e a nossa cidade. Esseé um texto de elevada importância paraensinar sobre evangelização, um modeloirrecusável para a obra missionária.Precisamos olhar para a diferença entrea atitude dos discípulos e a daquela mu-lher samaritana.

Convido você a assumir uma posturamais produtiva, mais cheia de resulta-dos. Compartilhemos a visão frutífera deJesus sobre evangelização.

José BernardoSalva Vidas/ AMME

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A ordem do SenhorPara quem desce à casa do oleiro

Você é como barro na mão do oleiro?Está pronto a deixar o Senhor moldar-lheà vontade dEle? E se você soubesseque uma atitude sua, de muito tempo,que é também a atitude da maioria doscrentes, está em desacordo com o planodo Senhor para nós? Você mudaria deatitude ou tentaria se justificar? Aceitariaa vontade do Senhor ou até buscariapassagens bíblicas para contrapor e re-

sistir na mesma posição? Pense bem,porque você tem a oportunidade de com-provar isso agora. Ouça o que Jesus dize reflita sobre a sua atitude:

“Vocês não dizem: Daqui a quatromeses haverá a colheita? Eu lhes digo: Abram os olhos e vejam os campos! 

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Eles estão maduros para a colheita.Aquele que colhe já recebe o seu salário 

e colhe fruto para a vida eterna, de forma que se alegram juntos o que semeia e o que colhe. Assim é verdadeiro o ditado: Um semeia, e outro colhe. Eu os enviei para colherem o que 

vocês não cultivaram. Outros realizaram o trabalho árduo, e vocês vieram a usufruir do trabalho deles.” João 4:35-38.

Se você, como eu, está há bastantetempo na Igreja, deve ter o conceito de„semear a Palavra‟ profundamente fixadoem sua mente. Quando chamamos oscrentes para um trabalho evangelísticodizemo: „vamos semear‟. Se o trabalhonão produz resultado dizemos: „pelo

menos a Palavra foi semeada‟. Se nosperguntam pelo resultado de nossoministério dizemos fora do contexto: „éDeus quem dá o crescimento‟. Publi-cações evangelísticas tem nomes relati-

vos a semear e semeador. Uma caixa deliteratura a ser distribuída evoca a idéiade um saco de sementes.

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Não encontratemos no Novo Testamentoum texto que compare a evangelização

ao ato de semear, mas essa é uma ima-gem muito forte no folclore evangélico.Tão forte que nos sentimos realmentecomo semeadores quando falamos deJesus a alguém. Infelizmente isso define

nossa disposição, estratégias e expec-tativas. Se ouvirmos bem o que Jesusdisse aos seus discípulos e, por exten-são, a nós também, temos que reavaliaressa posição: “’Um semeia, e outrocolhe’. Eu os enviei para colher...” . Jesusestava dizendo que não enviou seus dis-cípulos como semeadores, mas comoceifeiros. Evangelizar é colher.

Não é preciso ser agricultor para enten-

der que há uma grande diferença entreuma coisa e outra. A atitude do semea-dor é uma, a atitude do ceifeiro é outra.A disposição, as habilidades, as estra-tégias, a urgência de um e de outro não

se assemelham. Jesus estava exigindouma grande mudança na atitude de seusdiscípulos. Isso vale para nós também.

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Todas as vezes que tenho falado sobreisso vejo as pessoas sentindo-se muito

desconfortáveis. A idéia fixa de seremsemeadores faz com que muitos crentesrejeitem as palavras de Jesus ou procu-rem adaptar seu sentido ao que estãofazendo. Não querem ser moldados pelo

oleiro. Vejamos algumas posturas quedisfarçam essa resistência dos crentes.

Há semeadores e há ceifeiros.Errado. Esta é a idéia de que, na Igreja,alguns crentes teriam a função desemear e outros a função de colher.Estaria certo se disséssemos que houvesemeadores e agora há ceifeiros, porquefoi isso o que Jesus disse: “Outros reali - zaram o trabalho árduo, e vocês vieram 

a usufruir do trabalho deles”. Gente dopassado foram os semeadores. Abraão,Israel, Moisés, Samuel, Davi, Isaías,Malaquias, João Batista e, por último, opróprio Jesus (ver Mt 13:37) foram

semeadores, mas nós fomos chamadosa colher o que eles semearam. Nós vie-mos usufruir do trabalho deles.

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Semeamos e depois colhemos.Errado. Com isso as pessoas querem

dizer que um mesmo crente deve pri-meiro „semear a Palavra‟ e depois colher as vidas. Se você quiser acreditar nisto,estará em conflito com Jesus. Ele disseque os semeadores foram outros e que

nós somos os que devem colher. Eledisse também para olharmos e vermosque os campos estão prontos para acolheita, e não para serem semeados.Jesus estava dizendo que o tempo desemear acabou, que é necessário mudarde atitude e começar a colher.

Devemos semear em quem não ouviu.Errado. Jesus estava dizendo que todo ocampo já foi semeado e que os dis-

cípulos deviam ver, mesmo as pessoasque ainda não haviam ouvido, comoplantas prontas para serem colhidas. Oapóstolo João revelou, nas palavras deJesus, o exato momento em que a

semeadura terminou. “Chegou a hora deser glorificado o Filho do Homem. Digo- lhes verdadeiramente que, se o grão de 

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trigo não cair na terra e não morrer,continuará ele só. Mas se morrer, dará 

muito fruto.”  (João 12:23,24). Nomomento da morte de Jesus, de ummodo maravilhoso, as pessoas se tor-naram plantas prontas para serem colhi-das e Jesus nos enviou para colhe-las.

Preciso saber como aconteceu.Errado. Muito crente acha difícil assumira atitude de um ceifeiro porque não sabecomo a semente do Cristo, morto eressucitado, cresceu e se tornou plantamadura na vida de alguém que nuncaouviu falar dEle. Também sobre issodevemos ouvir Jesus: “Ele prosseguiu dizendo: O Reino de Deus é semelhante a um homem que lança a semente sobre 

a terra. Noite e dia, estando ele dor- mindo ou acordado, a semente germina e cresce, embora ele não saiba como. Aterra por si própria produz o grão: primeiro o talo, depois a espiga e, então,

o grão cheio na espiga. Logo que o grão fica maduro, o homem lhe passa a foice,

 porque chegou a colheita.” Mc 4:26 – 29.

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O fato é que quando os semeadores pre-garam, nada havia de concreto ainda, as

pessoas ouviam e deviam esperar. Hojeo cordeiro já veio, já foi morto eressuscitado, o Espírito Santo já foi der-ramado, as Escrituras já foramcompletas, a Igreja já está formada e

atuante. O que alguém deveria esperarainda? Deixemos de lado a necessidadede entender como aconteceu o milagreda salvação e nos apressemos emcolher os frutos que ela produziu para aglória de Deus.

Porque é tão difícil para os crentesaceitarem isso? Penso que é por que aposição de semeador é muito maisconveniente. Você prega, se ninguém se

converte, você pode dizer que fez suaparte. O semeador sai com as mãoscheias, volta de mãos vazias e ninguémo questiona por isso. Ele investe tempo,recursos, esforço, criatividade e não

precisa demonstrar nenhum resultado.Já o ceifeiro precisa voltar com resul-tados. Quem sai para colher precisa tra-

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zer os frutos! Quanta responsabilidade!Ninguém sabe imediatamente se o tra-

balho do semeador foi bem feito ou não,mas o trabalho do ceifeiro é avaliado àvista de todos, pelos seus resultados.

Não seria por isto que a idéia do seme-

ador se tornou muito mais forte para oscrentes? Não seria para fugir do peso daresponsabilidade de trabalhar por resul-tados que os crentes insistem em seremapenas semeadores? Jesus disse queos campos estão prontos para a colheita.Semeadores já não são necessários.Quem ousará ser um verdadeiroceifeiro? Quem aceitará o ministério decolher na grande seara do Senhor?

Não sei se o temperamento fleumáticoque predomina em nosso povo; não seise a diminuição do comprometimentocom a evangelização e a obra missio-nária; não sei se o apego às coisas des-

se mundo; não sei qual dessas é arazão, ou se todas, mas o fato é que nãoestamos melhorando. Os evangélicos

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não estão pregando o Evangelho com amesma convicção do passado. A falta de

uma evangelização intensa, perseve-rante e incisiva vem abrindo espaço parao crescimento de uma espiritualidadedifusa e incerta  – cresce o grupo dossem religião. Também crescem seitas e

religiões que oferecem uma „verdade‟mais objetiva e de maneira mais con-victa. Até mesmo os ateus sairam àsruas com uma propaganda atraente. Éhora de tomarmos a foice e voltarmos àevangelização conforme Jesus.

Se você entendeu que a ordem de Jesusé colher; Se já percebeu que servimosum Deus que exige resultados; Se dese-  ja assumir a postura decisiva e frutífera

de um semeador, então deixe-meapresentar-lhe sete aspectos que fazemum verdadeiro ceifeiro. Já viajei por todoo Brasil e por muitos países, já ajudeiigrejas de todo o tipo e tamanho. Estes

aspectos que quero compartilhar comvocê, vi na Bíblia e vi no dia a dia. Sãocoisas que merecem sua atenção.

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1. Colher com propósitoO celeiro não se enche por acaso

Quando temos uma intenção, um pro-pósito bem definido e firme, de algumaforma toda a nossa energia, atenção,capacidades e habilidades se concen-tram naquele propósito. Isso aumenta achance de sermos bem sucedidos. Écomo na física: a força deve se con-centrar sobre o ponto decisivo paraproduzir maior impacto. Dividir e disper-sar reduz os resultados. Por isto há

somente um modo de ser bem sucedidoem colher vidas: a colheita deve ser arazão de existirmos espiritualmente. Overdadeiro ceifeiro deseja colher mais doque qualquer outra coisa.

Jesus disse: “Vocês não me escolheram,mas eu os escolhi para irem e darem 

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trazido muito resultado. Ainda outroscrentes, encantados com as propostas

humanistas, esquecem que a melhoração social que somente a Igreja podefazer é dar o conhecimento da Verdade.Antes de cevarem as pessoas para aescravidão no pecado, deveriam pensar

em lhes oferecer a verdadeira liberdadeque é primeiro do espírito.

Não estou falando de pendurar faixasnas paredes da igreja com objetivosmirabolantes. O que estou dizendo é quedeve haver um propósito bem definido,uma razão de existir, uma verdadeiravocação que permeie toda a vida dacongregação e consista em sua própriaidentidade. Estamos falando de cada

crente entender que é membro de umcorpo que existe para evangelizar e, porisso, deve evangelizar também.

A igreja que existe conforme Cristo já

não existe para semear, mas paracolher. A igreja precisa orientar seupropósito para resultados.

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2. Colher com visãoInsistir em semear é miopia espiritual

O Pregador aconselha que quem semeiatrabalhe muito, porque: “não sabe o queacontecerá, se esta  (a semente queplantou pela manhã) ou aquela  (asemente que plantou a tarde) produzirá,ou se as duas serão igualmente boas.”  Eclesiastes 11:6. Ele não se referia àevangelização e, de fato, a figura dosemeador, olhando para o chão, semsaber qual será o resultado de seu

trabalho, não confere com a idéia deJesus para nosso ministério.

“Abram os olhos e vejam os campos!” João 4:35 – é possível que, enquanto os

discípulos olhavam apenas para acomida, que disputavam com voracida-de, Jesus estivesse olhando para os

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campos de trigo e então viu aquela mul-tidão vinda da cidade, seguindo a mulher

samaritana. O trigo estaria verde ainda,mas as roupas claras de tantas pessoas,esvoaçando acima da plantação, mostra-va que a seara espiritual estava madura.

Eis a diferença: o semeador olha para asemente a ser lançada e o ceifeiro olhapara o campo a ser colhido. Na lin-guagem das empresas diríamos que osemeador olha para o processo e o cei-feiro olha para o resultado. Infelizmentea Igreja tem manifestado uma visão desemeador. Vê a Palavra como sementee não como foice; Vê a pregação comosemeadura e não como colheita; Seconcentra em suas próprias necessi-

dades, conveniências, particularidades enão nos frutos que jazem nos camposesperando para serem colhidos.

Olhar para os campos é olhar para as

pessoas, ver como estão, considerar arealidade em que vivem, perceber ossinais que indicam que estão maduras e

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prontas para serem colhidas. Pode-sever isso nos jornais, nas pesquisas, nas

conversas, mas é preciso assumir aatitude correta de abrir os olhos e ver. Écomo Jesus fazia: “Ao ver as multidões,teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas 

sem pastor.” Mateus 9:36.

Os discípulos estavam olhando para opão que queriam comer, para suaspróprias necessidades a serem satisfei-tas, mas aquela mulher samaritanaestava olhando para as pessoas, asnecessidades delas. Por isso uns ape-nas semeiam enquanto os outros co-lhem. Por isso uns voltam vazios eoutros voltam cheios de frutos. É preciso

abrir os olhos e ver as pessoas, reco-nhecer aquelas que estão maduras ecolhê-las para Cristo. A Igreja precisaorientar sua visão para resultados.

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3. Colher com preparoOs ceifeiros não nascem sabendo

Quando Jesus olhou para as multidões,viu sua situação, teve compaixão delas equal foi sua iniciativa? O que ele disseaos discípulos para fazerem? O Senhornão os mandou contratarem mais se-meadores, nem regadores, nem cons-trutores de celeiros. Ao ver as neces-sidades das multidões, Jesus disse: “Acolheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Peçam, pois, ao Senhor da 

colheita que envie trabalhadores para a sua colheita.” Mateus 9:37.

Olhe para o mundo, olhe para as pes-soas, para os sinais de que estão

maduras. Que tipo de trabalhadoresprecisamos na Igreja? Infelizmente asigrejas estão cheias de semeadores.

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Eles saem no domingo com um sacocheio de sementes e voltam no domingo

seguinte com suas mãos vazias. Há tam-bém os líderes que passam seus diasregando plantas infrutíferas e nadaresulta depois de tanto trabalho. Des-culpe dizer, não precisamos mais desses

trabalhadores. O tipo de trabalhadoresque precisamos, depois da morte eressurreição de Jesus, é de ceifeiros,gente que saiba colher e cujo trabalhoresulta na transformação de vidas.

Mas ninguém nasce sabendo. É fácilperceber como se confundem no campoas pessoas que nada aprenderam dasplantações. Não sabem diferenciar asplantas, nem reconhecer a situação dos

frutos, ignoram as estações e a épocaprópria para cada atividade. O ceifeiroprecisa ser treinado, precisa se esforçarintencionalmente e adquirir experiência,precisa aprender a manejar a Palavra

como uma foice, como Paulo disse aTimóteo: “ Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do 

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que se envergonhar e que maneja corretamente a palavra da verdade.”  

2Timóteo 2:15. Manejar bem a Palavra,conforme a palavra que Paulo usou notexto original, é a idéia de fazer um cortecerteiro e eficiente, com a foice porexemplo. Isso exige que o trabalhador

seja provado, adquira experiência atéser aprovado.

Não se colhem uvas do mesmo modoque se colhem azeitonas. Não se debu-lha o trigo do mesmo modo que searmazenam os figos. A ceifa exigeconhecimento, a evangelização exigesabedoria. A Igreja precisa se prepararpara uma colheita de qualidade.

A igreja que quer fazer o que Jesusmandou e colher, deve preparar seusobreiros, treiná-los em seus conheci-mentos e habilidades até que sejam ca-pazes de identificar as plantas maduras

e saibam como colher seu fruto. A Igrejaprecisa orientar o preparo dos crentespara resultados. 

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4. Colher com trabalhoOs celeiros não se enchem sozinhos

Se os discípulos entendessem a repre-ensão que Jesus lhes fez por nadaterem colhido, talvez se desculpassemdizendo: „mas nós estávamos apenascomprando comida‟. Seria a mais com-pleta verdade. Eles estavam tão ocu-pados com a tarefa de comprar comidaque não tiveram interesse, tempo ourecursos para dedicarem-se a colhervidas para o Reino de Deus. Eles não

colheram porque não trabalharam nisso.Já a mulher que viera ao poço buscarágua, deixou seu cântaro ali, mudou deatividade, foi à cidade colher pessoaspara Jesus e por isso trouxe frutos.

Certa vez conversei com o líder de umaigreja bastante antiga e ainda muito pe-

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quena. Apresentei nosso programa deajuda à evangelização e depois ouvi dele

que a igreja tinha um planejamento decinco anos e não podia, imediatamente,aceitar o programa de treinamento e osmateriais que lhe oferecíamos gratui-tamente. Porque será que aquela igreja

permaneceu sempre tão pequena? Sim-plesmente porque estava envolvida emtantas atividades que não tinha tempopara trabalhar na colheita. Estavam ape-nas semeando, apenas regando, nuncacolhendo. Há muitas igrejas assim.

Você pode discordar de Jesus e acharque seu campo ainda não está maduro.Você pode achar que Jesus não conhe-ce a dura realidade de seu bairro ou

quão difícil é evangelizar em sua cidade.Mas isso nem é uma questão de fé.Jesus pede apenas que você tire osolhos de seus preconceitos, seu plane-  jamento, sua agenda, olhe para as pes-

soas e trabalhe em função de colhê-las.Deus, em sua insuperável soberania,escolheu salvar através da evange-

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lização. As pessoas não virão sozinhas,a igreja não se encherá por acidente. É

preciso ir aos campos e colher.

Mas o que a igreja tem feito? Shows,chás beneficentes, encontros, festas,congressos, palestras, simpósios. Os

crentes cantam, dançam, festejam, cele-bram, compram, vendem, mas não co-lhem. Parece claro que há um problemade contrato de trabalho. Muitos crentesainda não entenderam para o que foram„contratados‟ pelo Senhor. Ele nos cha-mou para colher. Ora, sendo humanosnão toleramos um funcionário que nãocumpra as tarefas para as quais foicontratado, que não obedeça às ordens,porque o Senhor deveria tolerar crentes

que não dão frutos? E o fato é que elenão tolera, não por muito tempo.

Precisamos sacudir o planejamento dasatividades da igreja com esta pergunta:

Quantas almas vamos colher com essaatividade? A igreja precisa orientar seutrabalho para resultados. 

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5. Colher com investimentoA evangelização deve ser valorizada

Parodiando uma certa propaganda,poderíamos dizer da Igreja: „um cantor renomado, dez mil reais; cadeirasestofadas cinquenta mil reais; a evan-gelização... não tem preço (nem valor)‟.

Eis o que Jesus disse: “Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração.”  Mateus 6:21. Àquilo a quedamos valor, é isso que amamos, é aisso que nos dedicamos. Podemos saber

facilmente se uma igreja ama a colheitade vidas: é só examinar seu livro caixa.Na maioria das igrejas veremos que odinheiro é investido no prazer e satis-fação dos membros. Isso explica porque

colhem tão pouco.Onde a igreja faz seus investimentos? É

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ali que ficará preso o seu coração, suasvontades, seus interesses. O reverso

disso também é verdadeiro: A igrejainveste seus recursos naquelas coisasque ama mais, as que realmente atraemseu interesse, então será necessárioexortá-la e convertê-la para que ame

aquilo que Deus ama: “P orque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito ...”  João 3:16. Deus tambéminvestiu melhor naquilo que amou mais.Seu tesouro estava no mundo perdido, justo onde estava seu coração.

Na maior parte, o coração dos crentesestá na manutenção da igreja e por issoinvestem no templo, nos equipamentos,nas festas e em obreiros cuja única

ocupação é massagear o ego de crentesindolentes. Começam bem, procurandocolher algumas almas, mas depois sedesviam para se dedicar apenas ao que  já conquistaram. A estrutura da igreja

devia servir para alcançar os perdidos,mas acaba sendo servida: É como umagricultor que zela tanto pelo celeiro que

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deixa a colheita apodrecer nos campos.É como um motorista que ama tanto o

carro que anda à pé para não desgastá-lo. É como enterrar o talento na terra aoinvés de investir para obter resultados.

Será que uma igreja deveria gastar

quase todo o seu recurso na manu-tenção dos crentes? Será que deveriadispender tudo o que tem para mantê-lossatisfeitos? Jesus disse que no céu sepensa bem diferente: “...haverá maisalegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove 

 justos...”  Lucas 15:7. Se é assim queDeus quer que seja no céu, não deveriatambém ser assim em nossas igrejas?Quando oramos para que a vontade de

Deus seja feita na terra como é feita nocéu, isso não deveria afetar também aevangelização? A igreja precisa orientarseus investimentos para resultados.

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6. Colher com satisfaçãoA alegria do Senhor é nossa força

Vivemos em um mundo que busca osucesso com desespero. Paradoxal-mente, quanto mais as pessoas buscamser bem sucedidas, menos elas sabem oque é isso realmente. Satisfação é oindicador óbvio do sucesso. Uma pessoaque está satisfeita com o que fez e o quealcançou, pode ser descrita como bemsucedida. Jesus mostrou sua visão desucesso e satisfação na passagem que

examinamos: “A minha comida é fazer avontade daquele que me enviou e concluir a sua obra.” Jo 4:34.

O tema do sucesso fica evidente quando

diz “concluir a sua obra” . Jesus estavafalando de seu propósito de vida, darealização à qual se devotava comple-

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paciência, amabilidade, bondade, fideli-dade, mansidão e domínio próprio.

Em seguida Jesus foi ainda maisobjetivo com os discípulos a respeito dasatisfação e do sucesso que eles pode-riam obter na evangelização: “Aquele

que colhe já recebe o seu salário e colhe fruto para a vida eterna, de forma que se alegram juntos o que semeia e o que colhe.”  João 4:36. Parece haver aqui apromessa de satisfação plena nacolheita espiritual, a qual abrange os trêsplanos da vida: O primeiro, maisimediato e possívelmente material, ex-presso por “já recebe seu salário” ; osegundo, eterno e espiritual, por “colhefruto para a vida eterna” ; o terceiro,

emocional, por “se alegram juntos”. Acolheita que fazemos hoje é a recom-pensa até mesmo para os semeadoresque trabalharam antes de Jesus.

Quando as mães lidam com a dificul-dade dos filhos em achar satisfação naalimentação, descobrem a sabedoria

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que a liderança precisa para levar aigreja a gostar dessa outra comida que

Jesus tanto apreciava: Quem come doceantes do almoço não aprecia o alimento,se a igreja está se empanturrando comoutras atividades não achará prazer emevangelizar; Não se pode apreciar aquilo

que nunca experimentamos, portanto, aigreja que não evangeliza não podeapreciar a evangelização; Tendemos agostar daquilo que nossa cultura prefere,assim, a igreja que convive com outrasque evangelizam, tem maior probabili-dade de gostar de evangelizar; A apre-sentação de um alimento é decisiva parasua apreciação, a evangelização tam-bém deve ser interessante.

Ha quem busque satisfação nos aplau-sos, nos bens e nos prazeres terrenos.Os ceifeiros de Jesus encontram satis-fação na colheita. Celebremos o encon-tro das ovelhas perdidas, isto é muito

melhor do que qualquer outra coisa (vejaLucas 15:6). A Igreja precisa orientar suasatisfação para resultados. 

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7. Colher com critérioNinguém se engane...

É possível que o homem que recebeuum talento tenha avaliado a situação eachado razoável devolver a mesmacoisa que recebeu, sem trazer nenhumresultado. Mas seu senhor não pensoudo mesmo modo. Na verdade ele disse:“Servo mau e negligente! Você sabia que eu colho onde não plantei e junto onde não semeei? Então você devia ter confiado meu dinheiro aos banqueiros,

para que, quando eu voltasse, o recebesse de volta com juros. Tirem o talento dele e entreguem-no ao que tem dez. Pois a quem tem, mais será dado, e terá em grande quantidade, mas ao que 

não tem, até o que tem lhe será tirado. E lancem fora o servo inútil, nas trevas,onde haverá choro e ranger de dentes.”  

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Mateus 25:26-30.

Fica patente a diferença de critériosentre aquele trabalhador e seu patrão.Talvez o galho da videira achasse sufici-ente estar ligado a ela, mesmo sem pro-duzir frutos, mas Jesus achou que tal

galho devia ser cortado (João 15:2). Afigueira ao lado da estrada se contenta-va em produzir folhas saudáveis e bo-nitas, mas Jesus procurou fruto nela e,não tendo achado, fez com que secasse(Mateus 21:18-22). Há também a pará-bola dos lavradores infiéis em Mt 21:33-43, em que Jesus ilustra o rigor de Deuspara com as pessoas que não entregama Ele o fruto que deseja e requer.Alguém poderia estranhar tanto rigor,

visto que a salvação é pela graça. O fatoé que os frutos são a evidência dasalvação e a falta deles prenuncia a con-denação. Não podemos ignorar isso.

Um crente pode achar normal voltar paraa igreja a cada domingo sem havercolhido nenhuma de todos os frutos

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maduros à sua volta, mas Jesus nãoacha isso aceitável. Ele nos enviou para

colher e é isto que espera que façamos.Tendemos a ser menos exigentes co-nosco, mas, se queremos agradar aoSenhor, precisamos usar o mesmo cri-tério que Ele usa. Jesus não admite

ficarmos sem colher.

Como sua igreja avalia os cultos quandonenhuma vida é colhida? Como sua igre-  ja avalia o desempenho de seus líderesse há anos eles não colhem ninguém?Como sua igreja avalia o desempenhode ministérios que só cantam, só fazemfesta? Como sua igreja avalia seu de-sempenho geral se cresce apenasacidentalmente, ou recebendo a palha

que o vento espalha?

A igreja que quer fazer o que Jesusmandou não pode tolerar a falta defrutos, nem se conformar em estar no

meio de um campo maduro e ficar semcolher. A Igreja precisa orientar seuscritérios de avaliação para resultados. 

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Enfim...É hora de voltar ao campo.

Fico alegre com que você tenha dadoessa parada à beira do poço para ouviras palavras de Jesus, e que tenharesistido até aqui, mesmo que nem tudoo que ouviu até agora tenha sido tão fácilde aceitar. Agora é hora de voltar aotrabalho, mas antes há algumas últimascoisas que eu preciso lhe dizer, para queessa conversa produza resultados.

É bem possível que você nunca tenhavisto um campo de trigo maduro, prontopara a colheita, mas certamente você jáficou embaixo de uma mangueira bas-tante tempo, olhando para cima até

encontrar aquele ponto amarelo ouro,com belos tons avermelhados. Então,com todo o esforço necessário e muito

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zelo você colheu a manga, se deliciouem sentir seu perfume e em saboreá-la.

Lembre-se disso, porque foi para colherque Jesus enviou você.

Sinta o desejo de colher, deixe que elese torne a motivação de tudo o que você

faz. Levante a cabeça agora mesmo,comece a olhar por entre as folhas aoseu redor, até encontrar aquele frutomaduro e pronto para ser colhido.Prepare-se para fazê-lo, tenha as fer-ramentas certas. Agora vá e traga-o aoSenhor. Não se conforme até que tenhaas mãos cheias do frutos deliciosos eperfumados para apresentar ao Senhor,porque ele retribuirá a cada um confor-me o seu procedimento (veja Provérbios

24:10-12). Não conforme com menos.

Não se trata de fazer sua igreja crescera qualquer custo. Estamos cansados dever líderes recorrendo no pecado de

Davi (veja 2Sm 24:1-4). Eles estão por aise comparando e medindo seus núme-ros, alardeando um crescimento artificial

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e inútil. Isso tem enchido os celeiros depalha, produzindo a mais indesejável

praga de crentes nominais. Também,pretensos evangelistas estão roubandoceleiros por ai e depois dizem com falsainocência: „eles me seguiram‟. Esse tipode colheita não serve. É obra de palha,

não resiste à prova de Deus.

Estamos falando de obedecer a Cristo eir colher aqueles a quem o Senhor já deuo crescimento, aqueles que são frutosmaduros e que precisam de ceifeirosdispostos a irem buscá-los. Estamosfalando de uma colheita que é feita nadependência do poder de Cristo, porquesem Ele nada podemos fazer. Não digaque não sabe ou que não pode. Não

arrange desculpas, nem se conformedizendo que „ao menos a Palavra foisemeada‟ porque, a menos que vocêache que Jesus esteja errado, oscampos à sua volta estão maduros para

a colheita. Jesus disse: “eu os enviei  para colher...” . É uma questão de obedi-ência: Ouça a ordem de Cristo e colha.

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A colheita na práticaPara pastores encarregados de liderar

seus membros na colheita, deixe-meacrescentar, nessa edição de 2011,alguns conselhos práticos em cada umdos sete aspectos que examinamos:

Colher com propósito: Sua igreja játem uma declaração de propósito?Algo que comece assim “Nossa igrejaexiste para...” e que seja conhecidapor todos os membros. Essa decla-ração reflete o mandato de Jesuspara a colheita? Ter uma declaraçãode propósito e, através do ensino e dapregação, torná-la conhecida e verda-deira, ajudará toda a igreja e aliderança a concentrar-se na evange-

lização. Tenha o cuidado de verificarse departamentos da igreja não tempropósitos diferentes e desviantes.Cuide para que toda a liderança tenhao mesmo pensamento. Pense nisso:

os discípulos tinham o objetivo deencher o estômago, mas a mulhertinha o mesmo propósito de Jesus.

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Colher com visão: Sua igrejaconhece à realidade à sua volta? A

igreja entende os diversos grupos quecompõe a comunidade, suas neces-sidades e dificuldades? Sem ver oscampos a igreja não colherá. Aintercessão pode ser uma boa forma

de abrir os olhos da igreja. Comecema orar pela comunidade e estimule aigreja a trazer informações dos  jornais, das pesquisas, de contatoscom a delegacia, com o posto desaúde. Comunique essa realidade dacomunidade através de paineis, bole-tins, vídeos, anúncios e orem sobreisso nos cultos de domingo, durante asemana e em jornadas especiais deoração. Quanto mais a igreja olhar

para os campos maduros na comu-nidade onde está, tanto mais prontaestará para fazer a colheita. Pensenisso: os discípulos não conheciam epossivelmente não gostavam daque-

les samaritanos, mas a mulher osconhecia, eram seus vizinhos e ela sese importou com eles.

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Colher com preparo: Quanto tempofaz desde que sua igreja recebeu um

treinamento para evangelizar? Élógico que o treinamento por si nãofaz nada, mas sem treinamento ficadifícil os crentes fazerem algumacoisa. À parte da falta de compro-

metimento desses dias, o que maisimpede os crentes de evangelizar é omedo de serem confrontados e nãosaberem o que fazer. Há vários minis-térios que treinam os crentes – algunssão muito teóricos, portanto selecioneaqueles que puderem oferecer treina-mentos mais práticos. Há váriasferramentas simples que os membrospodem assimilar e por em prática,inclusive em seu dia a dia. Uma boa

estratégia de treinamento são assimulações (os testemunhas de Jeovátem até uma sala de visitas montadasobre o púlpito para seus treina-mentos  – espertos não?). Peça aos

crentes para ensaiarem abordagensevangelísticas, depois avaliem, aper-feiçoem e repitam as melhores, até

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chamado de Jesus para eles. Não seconforme até que todos os crentes

estejam colhendo. Quando fizer oapelo, não chame as pessoas parareceberem bênçãos, chame-as paraserem servos do Senhor, para seremceifeiros. Pense nisso: Jesus jamais

teria ministrado a uma multidão emSamaria se dependesse da agendados discípulos.

Colher com investimento: Essa é aprova para um líder realmente com-prometido com a colheita. Chame seutesoureiro, examine as contas doúltimo ano e as projeções para ospróximos meses. Classifique as des-pesas em investimentos e em custos.

Investimentos são aquelas despesasque vão originar mais frutos para oreino, gastos são as despesas feitascom a manutenção dos frutos já colhi-dos. Organize um plano para aumen-

tar os investimentos e reduzir drasti-camente os custos. Lembre-se queembora reduzindo o percentual desti-

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nado aos custos de manutenção,quanto mais pessoas a igreja colher,

tanto mais recursos terá, inclusivepara a manutenção. Planeje sustentarmais evangelistas de tempo integral,financiar projetos evangelísticos deaproximação com a comunidade,

enviar missionários e manter projetosevangelísticos. Pense nisso: Os discí-pulos nada colheram porque investi-ram seu tempo, seu dinheiro, seuesforço e sua criatividade para aten-der suas necessidades particulares.

Colher com satisfação: Faça doapelo, dos batismos e da consagra-ção de missionários festas sem pre-cedentes. Celebre a inclusão de

novos membros de uma maneira tãoextravagante que faça tremer a terrae o inferno. Ecoe o júbilo de milharese milhares de anjos no céu por cadapecador que se arrependa. Faça com

que crianças, adolescentes, jovens eadultos aguardem ansiosos pelo pró-ximo apelo, pelo próximo batismo.

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Indique com clareza que é para essascoisas que a Igreja deve viver e é

nisso que deve encontrar satisfação.Cada moeda encontrada varrendo acasa, cada ovelha achada no fundodo poço  – são essas coisas que me-recem ser celebradas. Chame as

igrejas em volta e contagie-as comesse júbilo. Pense nisso: Jesus cha-mou a atenção dos discípulos para osucesso da mulher samaritana, com oobjetivo de ensinar como deviam agir.

Colher com critério: Você faz reu-niões de avaliação com sua equipe?Qual criterio usam para avaliar?Chame seus obreiros, cada líder deministério, peça-lhes para avaliarem

seus ministérios sob o critério da co-lheita. Que nota dão para seu desem-penho; quantas almas colheram dasque poderiam ter colhido. Suspeite denotas muito altas para poucas almas

colhidas, afinal os campos estãomaduros. É possível colher mais. Aosque deram notas baixas, peça planos

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para melhorar a nota na próxima ava-liação. Marque a avaliação seguinte e

seja sistemático. Avalie também seupróprio ministério, seja um exemplode ceifeiro: “...faça a obra de umevangelista, cumpra plenamente o seu ministério.” 2Timóteo 4:5. É bom

nos apressarmos em avaliar nossopróprio trabalho, antes que o Senhornos avalie. Pense nisso: Jesus enviouseus apóstolos para colher e avisourepetidas vezes que um dia vai pedircontas do trabalho que foi feito.

No esforço para realizar essa colheita,conte comigo, conte com nosso minis-tério. Salva Vidas e AMME Evangelizarexistem para ajudar sua igreja a cumprir

sua missão bíblica de evangelizar todomundo. Já ajudamos cerca de cinquentamil igrejas a apresentar o evangelho aquase cem milhões de pessoas. Agoraqueremos ajudar a sua igreja também.

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Evangelizar é a soluçãoConheça a história da AMME

Era meu quarto ano de pastorado,depois de um longo ministério como pre-gador itinerante. Vencidas as primeirasdificuldades, dirigindo a igreja ao traba-

lho evangelístico e missionário, come-çamos a ter um crescimento intenso econsistente. Deus estava nos abenço-ando muito, mas eu entrei em um tempocomo o de Elias: “Sou o único que so- 

brou, e agora também estão procurando matar- me.” 1Reis 19:10. Eu olhava paraos problemas da Igreja Brasileira e mesentia só, cansado e desesperançado.

Era o dia 11 de agosto de 1997 e eu

estava em meu gabinete na igreja, maischoramingando do que orando, mais

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semanas de 2009 que Deus me dirigiu ainiciar a AMME.

Quando o Senhor falou ao meu coraçãopara iniciar, eu logo apresentei a neces-sidade de recursos financeiros para umprojeto tão grande. A palavra que veio

ao meu coração foi: “Dêem, e lhes serádado: uma boa medida, calcada,sacudida e transbordante será dada a vocês.”  Lucas 6:38. Confesso quenaquele momento pensei que alguémnos daria e seria recompensado, masDeus estava me dizendo que eu deviaser o primeiro a dar. Minha esposa e eutínhamos algumas economias paracomprar um terreno, quando enten-demos isso, investimos o dinheiro para

garantir as primeiras atividades do minis-tério. Ao longo dos anos repetimos isso,até investirmos tudo o que tínhamos.

Aprendemos que semeamos recursos

para colher vidas. Mas esperar aquelasemente frutificar foi difícil. A partir dosprimeiros dias do ano 2000 trabalhamos

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exaustivamente, minha esposa, meusfilhos pequenos e eu. A sala de nossa

casa parecia um posto dos Correios.Enviávamos centenas, milhares de cor-respondências para pastores, nos ofere-cendo para ajudar na evangelização,mas sem resposta. Passado o primeiro

quadrimestre vieram trabalhar os doisprimeiros obreiros, os missionáriosEduardo Carvalho e Roberto Fontalva.No dia 10 de agosto, na casa do pastorSidnei Menezes, na Ilha do Governador – RJ realizamos a assembleia oficial defundação, exatos três anos após a visão.Somente em setembro daquele ano aju-damos uma única igreja a evangelizarum bairro do Rio de Janeiro. Terminei oano em oração e jejum, buscando

estratégias de Deus. Descobri que maisuma vez o Senhor estava nos ensinandoa depender dEle.

O Senhor atendeu à nossa oração, nos

deu novas estratégias, parcerias, recur-sos e, no segundo ano pudemos ajudarmais de 450 igrejas em oito estados a

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alcançar cinco milhões de pessoas.Alcançamos mais cinco milhões no ter-

ceiro ano, nove milhões no quarto ano equinze milhões no quinto ano do minis-tério. Nessa época começamos a diver-sificar nossas ações estratégicas paramelhor cumprir nosso propósito. Desen-

volvemos o Livro da Família, a RevistaEvangelizar, o Ministério Salva Vidas,nossa primeira escola de ministério  – Força Extra. Vinte e seis missionários sededicavam integralmente ao trabalho.

Então enfrentamos uma crise financeira.Em 2005 o dolar oscilou muito além daspiores expectativas, a Igreja Brasileiranão respondeu adequadamente emsuprir nossas necessidades. Termina-

mos o ano com uma dívida que repre-sentava mais de um quadrimestre emofertas. Mesmo assim foi o ano em quealcançamos mais pessoas. Isso custouminha saúde – foi o declínio mais rápido

e assustador que meu médico já viu.Tireoide, fígado, pâncreas  – estava tudoparando. Graças a Deus também foi a

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recuperação mais rápida que o médico  já testemunhou. Fiquei com um sinal

dessa luta, mas Deus me socorreu e deumaravilhosa solução para nossas finan-ças. Mais uma vez nos ensinou a depen-dermos somente dele.

A partir de 2006 descobrimos nossa vo-cação especial para o ensino. Multi-plicamos nossas oficinas e seminários,lançamos a Escola Avançada de Evan-gelização e Pacificadores, nossa EscolaIntensiva de Evangelização. Mais tardeveio o programa Evangelização Totalque reuniu o melhor do que desenvol-vemos nesses anos. Formamos milharesde alunos nesses programas e em 2010realizamos mais de 280 eventos de

treinamento em todo o Brasil. Tambémlançamos a proposta SUPER20, comoresultado das pesquisas que condu-zimos sobre o crescimento da Igreja ecomeçamos a promover a inclusão dos

adolescentes, como alvos e agentes daevangelização, lançando o livro e oseminário Líder Adolescente.

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No aniversário de 10 anos da Missãolançamos o marco de fundação do

ousado projeto da base missionária“Cidade Forte”, e estamos dependendodos próximos passsos de Deus paraavançarmos nessa direção.

Chegada a semana da AMME em 2011,falta pouco para alcançarmos o marcode 100 milhões de pessoas que ouviramuma apresentação do Evangelho pelasigrejas que ajudamos. Nunca isso foifeito antes e em tão pouco tempo. Agoraolhamos para o futuro. Envolver adoles-centes e jovens em uma nova fase decrescimento qualitativo da Igreja. Forta-lecer o cristianismo bíblico contra o en-fraquecimento doutrinário e as heresias.

Capacitar a nova liderança da Igreja.Ajudar os evangélicos a renovarem efortalecerem um testemunho relevanteno Brasil e no mundo. São projetos gran-diosos, mas sabemos que podemos

realizá-los se nos mantivermos na de-pendência de Deus, porque até aqui oSenhor nos ajudou. 

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Daqui para frenteDizem que a vida começa aos 40

Em uma noite do inverno de 1971, umdia de semana, fazia muito frio e haviaapenas uns poucos crentes na pequenaigreja em que minha família trabalhava.Inseguro de conduzir um culto com tãopouca gente, o dirigente convidou quepassasse à frente quem tivesse algo acompartilhar. Eu tinha. Os cultos domés-ticos, as leituras bíblicas, queimavam emmeu coração de sete anos; eu tinha que

falar. O dirigente encostou uma cadeiraao pequeno púlpito, eu a escalei e falei oque tinha aprendido das Escrituras na-quela semana. Nunca mais parei.

Nasci em um lar sincera e intensamentecristão. Meu pai tem sido um laborioso eperseverante evangelista. Aos cinco

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anos de idade passei a segui-lo pelasruas e praças de nosso bairro. Ele gosta

de lembrar que, quando as pessoas nãopegavam um folheto de suas mãos,nunca recusavam um que eu, criança,oferecesse. Minha mãe foi um tranquiloe altissonante testemunho de vida cristã

para nossos vizinhos e onde fosse.Jamais esquecerei do conforto e tranqui-lidade de pregar observando-a em silen-ciosa e fervente oração na primeira fila.

Na infância não conheci outro evangélicona escola. Eramos minoria, as pessoasnos estranhavam, mas os crentes eramrespeitados por sua santidade, fidelidadedoutrinária e comprometimento. A ado-lescência chegou para mim como para

qualquer outro adolescente e, à partedos conflitos comuns, me encontrou ocu-pado com a pregação em cultos ao arlivre, os trabalhos na igreja local e ascampanhas para plantação de igrejas de

que participava com meu pai. Aosdezesseis anos fui para o seminárioonde fui um dos alunos mais jovens.

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dedicar em tempo integral ao ministério.Tudo o que a igreja podia me pagar era

metade do que eu dava como dízimo esem nenhum dos diversos benefíciosque eu tinha como executivo. No anoseguinte nasceu o meu filho. Foram doisanos de grandes dificuldades, mas o

Senhor nos sustentou.

A igreja superou todas as dificuldades eteve um crescimento extraordinário.Enviamos e sustentamos vários mis-sionários, atuamos fortemente na evan-gelização, formamos uma grande equipede obreiros, desenvolvemos muitosministérios bem sucedidos até que noano 2000, com a ajuda de minhaesposa, fundei a AMME Evangelizar.

Minha família e a nossa igreja localsofreram bastante com minha ausêncianas frequentes viagens que comecei afazer pelo mininstério, com o apoio deminha esposa e da equipe de obreiros

que formamos na igreja, superamos asdificuldades. Em 2009 passei apresidência da Igreja a um dos pastores

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que preparei e em 2010 fui consagradocomo missionário para servir a Cristo

ajudando as igrejas evangélicas bra-sileiras a retornarem ao primeiro amor eàs primeiras obras. Os desafios sãoimensos, sobre-humanos, mas os resul-tados são evidentes. Ainda em 2011

nosso ministério chegará à marca de100 milhões de pessoas alcançadas coma mensagem do Evangelho. Agradeçoao Senhor pelo privilégio de participar detão grande colheita.

Posso dizer que me gastei de boa von-tade no ministério da pregação. Depoisde 40 anos ensinando a Palavra deDeus, não sei quanto tempo ainda oSenhor me dará, mas desejo investir o

que ainda receber em continuar anun-ciando essa Palavra, porque “Não meenvergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu,

depois do grego.” Romanos 1:16.

A Deus seja toda a glória.

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