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ROMA, 8 (Serviço especial tfA' MANHÃ) O Sr. Be- . nito Mussolini, respondondo ás insinuações da Allemanha .•¦«'"de outras procedências para que-fosse interrompida a ita- lianisação do sul do Tyrol, disse que ao governo do sua pátria e, principalmente, ao fascismo, corria o dever im- perioso. da manter a "bandeira italiana" onde quer que ella exerça alguma influencia. Mostrando-se superior aos argumentos mais ponderosos que se têm apresentado con- tra esses processos fle nacio- ualisação, exclamou o primei- ro ministro: ' "Agora, se essa influencia vae além das fronteiras per- feitamente delimitadas pelos tratados, entendo que isto não é assumplo para discutir- mos." BERLIM, 8 (Serviço espe- ciai de A MANHÃ) Toda a cidade acha-se indignada com os termos do discurso de Mus- solini. Os jornaes, sem dis- tineção do côr politica, pro- fligam com toda a veliemen- cia a attitude da Itália, dizein . do que a Allemanha é uma das melhores compradoras do mercado da península, de on- ""Ãc-ímporla cerca de dois mi- lhões o meio tle liras, anima1.- mente. Suggerem alguns dia- rios que se deveria procurar, dagora em diante, maior apro- ximação econômica com óu- tros 'paizes, particularmente os Estados Unidos. O governo allemão, segundo outros jornaes, deve solicitar a intervenção, da Liga das Na- ções, pois a attitude da Ila- lia constitue verdadeira amea- ç.a ás futuras relações diplo-- malicas,' não do Reich, co- mo dos demais paizes euro- peus. BERLIM, 8 (Serviço espe- ciai d'A MANHÃ) Boitlan- do commentarios em relação ao discurso do "duce" italiano, disso o Sr. Luther quo nin- guom na Allemanha desap-- prova a interferência do go- verno dc Victor Manoel no sul do Tyrol, visto como o seu governo obedece á disposição estatuída no. pacto do Locar- ¦ no. O que ninguém, de boa- 1 fó, aceita, são os. processos do fascismo, intentando impor ás populações allemãs daquel- la região o stiu modo de pen- ' sar. O Tyrol ó composto dc I um grande numero de alie- mães, e estes não tôm voz no parlamento. BERLIM, 8 (Austral) O discurso do presidente do conselho de ministros, da Ita- lia, Sr. Benito Mussolini, pu- S blicado, hoje, na. integra pelo. "Montag Post", causou viva sensação pelos termos com que o chefe do gove-rno faj- cisla so refero á Allemanha. O "Montag Post" faz acom- panhar o discurso do senhor Mussolini do uma nota ex- plicaüva, dizendo que o pu- ,Mica com atrazó, por terem 'sido as provas revistas peio orador, antes de ser transmit-- tido de Roma. O mesmo jornal aconselha o Sr. Stresemann a responder com energia ao_ discurso do presidente do Conselho da Ita- lia e termina os commonta- rios, dizendo que nem Poinca- usou do semelhante lingua- gem. O artigo do "Montag Post" termina assim: "A mogaloma- nia do Mussolini ó indubita- velmento maior que todas as Considerações políticas". BERLIM, 8 (Serviço espe- Ciai d'A MANHÃ) O "Ber- liner Tageblatt", analysando o discurso do Sr. Mussolini, diz que o ministro bávaro, gr. Held, foi o porta-voz dos vexames soffridos pelas po- pulações do sul do Tyrol. O "duce" italiano conti- nua aquelle jornal declara desconhecer a concórdia ou- ropéa o trata de "força", "espirito bellioo" c outras ameaças. Não estaremos as- sistindo á formação de um novo Ncro? conclue o ai- ludido diário. LONDRES. 8 (Serviço esp>;- ciai d'A MANHÃ) - NoL.- ciando o incidente ilalo-gor- manico, lamenta "The Times'- que esses dois paizes, futuros esteios da Europa Unida, se estejam ággredindo reciproca- piente com inveetivas, como a k. .___ vóo só, Kamoní1 ranço vae com pletar, hoje, a sua viagem aérea Palos-Buenos Aires Rui/, «li- Alilu *«»¦"*•• •*•••• •..•¦«#..?..*..» ••««••• t«»*i>t»« ••••«§..#»••••• Na Câmara dos Communs e expectativa é de trabalho.. LONDRES, S (Snrviço especial «V"A Manha") EiiceiTanim-se, hoje, ua Gamara dos Conumiiis, os (lobatos sobvo a "fala do thro- no", apresentando os liberaes uniu emenda aos projoctos do governo para diffusílo o niellioria do cusi- no nacional, sendo, omjiartp. ai)- píin-ados. . Nn decorrer da semana, vae a Câmara occupnr-se mais detida- monto das questões fiunncoi^is, cujos projectos se discutiram na semana anterior. Os liberaes pretendem também, levantar a questão do carvão, que .depende ainda da publicidade a 'dur-se ao relatório da çonimiésfio! incumbida desse estudo « das de- elevações govcrnamentiies relativa- mente ás propostas pela mesma apresentadas. Espera-se, de isuul sorte, se ocoupem os trabalhistas da sub veução official ás companhias construetoras de casas dc estru- ctura do aço ao norte da Escos sia e destinadas a o'/rarios. Devem ser cuidados, ainda, vn- rios outros assumptos moment» sos, taes coin0 a industria do as- sucar de. beterraba, a doação n.i governo irlandcz, o problema ilo-i sem trabalho, etc E' possível que ns operários pelo menos os em melhor situaijiV financeira, voltem suas vistas pa ra a lavoura. DopoiB de terem recebido as mais eloqüentes donu | itrações dc amizade do nosso poyn, os bravos tripulantes d0 " Plus Ultra" se- guom, hoje, pela manhã, com des- tino a Montevidéo, realisando a penúltima etapa do seu audacioso "raid". ^_ Antes de partirem, Ramon Franco e Ruiu de Alda, roalisarão um v0o de despedida, sobre a nossa capital, onde foram teste- munhas, durante a sua curta es- tadia, do enthuslasmo despertado na nossa população pelo seu feito extraordinário, que <S bem uma .prova da pujança da ra,ça latina. AS HOMENAGENS DA COLO- NIA PORTUGUESA Realisou^so, domingo, no , Copa- cabana Palacc Hotel, o chá dan- sante offcrecido pela commissão da colônia portugueza a Ramon Franco e seus valentes compa- nheiros dc "raid". A essa reunião compareceram elementos dc destaque da socieda- de brasileira e das colonins por- tugueza e hospanhola, decorrendo a festa na maior cordialidade. A RECEPÇÃO DO GABINETE PORTUGUEZ DE LEITURA A's 21 horas foram os valentes "raidmon" recebidos no Gabinete Portuguez do Leitura, onde so achavam autoridades brasileiras, portuguezas e «espanholas, os membros das commissões dns duas 'colônias c grande nume«o do con- vidados. Aberta a sessão pelo Sr. vis- conde de Moraes, presidente da Commissão da Colônia Portugue- za, este justificou a ausência do embaixador do Portugal, o qunl se acha enfermo. Em seguida, o Sr. visconde de ^^^&»J»^^^P^ ll, Ramon pura receber, com intenso enthu- siosmo, os intrépidos aviudores hespanhoes que nos trazem nas azas do "Plus Ultra" o espirito da Raça e a Alma dc Hespanhu, Franco Larre Borges escolhido para dar conta dessa missão de confrater- nisação. MONTEVIDE'0, 6 .(Americana) ---, Prcj!ura-;se uma entjiusiastiça tal. O governo e o povo collabo- ram unidos, para quo os festejos sejam dignos da fnçanha quo pra- ticam o major Franco c seus com- panheiros. As autoridades nuvaes transmit- tiram insírtícçõés para qvie seja facilitada da maneira maisnmpla, a estadia do "Plus Ultra" cm aguus uruguayas. Análogas ordens emanaram da Capitania Geral dos Portos. A Escola de Aviação destacará cinco aviões que irão esperar o aviador Franco em alto mar o guial-o uté ao porto. Acham-se em reunião perma- ncuto as commissões hispano- uruguayas, para resolver e assen- tar sobre diversas questões que se relacionam com as homenagens projeçtadas ao aviador Franco. Para o mesmo-fim foram hoje convidadas a comparecer no Mi- ni8torio. das Relações Exteriores diversas autoridades. LISBOA,-7 (Americana) A Companhia Vclasco dará amanhã um espectaculo de gala no Thea- tro da Trindade, para solcmnisar o exito do aviador hespanhol ma- jor Franco,, que acaba de, no aviiío "Plus Ultra", completar a etapa Recifc-Rio dc Janeiro. Esse espectaculo será honrado com a presença dos Srs. Dr. Ber- nardlno Machado, presidente da Republica; representantes do go- verno, da aviação marítima o mi- litar; corpo diplomático, almiran- te Gago Coutinho e outras perso- nalidndes. A festa será tambom cm com- memoração ao "raid" Lisboa- Kio de Janeiro, levado a effeito pelos Srs. Sacudura Cabral e Gago Coutinho, e cuja orientação »I HO» iberalii D pedido deve ser ertiie Deante dos pequeninos, a maldade humana se annulla... Mas a Justiça contlemna NOVA YORKf S (Austral) ¦Vicenzo Capuano, o indivíduo pre- so em 24 de janeiro ultimo, quan- do se preparava pnra dynamitar o órgão fascista "Corriere d'Ame- rica", foi condemnado a sete an- nos dc prisão cm Simj-Sing e á expulsão dos Estados Unidos, dc- pois de cumprida a pena. (N. da R.) Vicenzo Capuano, agora condemnado pela justiça americana, deixou de commetter o attentado por ter visto, em frente aquelle jornal, ums grupo dc crean- ças, que seriam victimadas, caso arremessasse 0 petardo. Não haverá emissão de papel-moeda na França PARIS, 8 (Austral) O mi- nistro das Finanças, Sr. Dou- mor, respondendo a uma ''nter- pollação do Sr. Malvy, na Cama- ra dos Deputados, sobre as in- formações publicadas na im- prensa acerca do uma nova emissão dc papcl-moecia que seria lançada no dia 10 do mar- ço, declarou inteiramente in- fundadas ossas noticias. Os projectos do governo, aceres- contou o orador, eram, ao con- trario do que se estava propa- lando, absolutamente contra rios ao inflaccionismo. A entrada da Allemanha para a Liga das Nações BERLIM, -8 (Austral)'—O gabinete approvou os termos do pedido rie admissão da Allemanha á Liga das Nações. recordar o desagradável am- bienle de 1912-U. "Nós diz aquelle órgão de publicidade '— quo tomámos a peito guiar as demais nações do continente, devíamos pon- derar sempre ¦ em nossos actos"-. PRAGA, 8 (Americana) O jornal "Pragcr Tageblatl.", desta capital, aconselha os ai- leniãcs da Tclieco-Slovaquia que "boyeotlem" a IIalia, ab- stendq-SQ do yisifál-a e de comprar mercadorias ilalia- nas. Moraes deu a palavra ao orador da festa, o Sr. Eduardo Dias. O orador explicou que estava anteriormente investido daquella missão o Sr. Malhciro Dias. Obri- gado, porém, pelas exigências pro- tocollares, o escriptor portuguez havia lido, no banquete do Copa- cabana Palace Hotel, parte do discurso que preparara .para a sòlemnidade do Gabinete Portuguez dc. Leitura. Escolhido para substituil-o, o Sr. Eduardo Dias cutendia dever prestar ao Sr. Malhciro Dias a homenagem dc lèr na integra o seu discurso, o que passou a fa- zer. A brilhante peça oratória do autor do "Paixão dc Maria do Céo" salienta a affinidade sem- pre observada entre os navegado- res de Portugal e Ilcspanha, atra- vés das differcntcs phases histò- ricas —' desde Colombo e Cabral, até Sacadürá c Ramon Franco terminando por saudar os dois jo- vens aeronáutas hespanhoes, cora o maior enthusinsrno. x\. seguir, Rnmon Franco, em seu nome o no dc seus compa- nheiros, agradeceu, om rápido im- proviso, as homenagens da colo- nia portugueza. O DIA DE HONTEM Durante o dúi de hontem, os bravos aviadores receberam pou- cas pessoas, tendo examinado, á tardo, o apparclho, na ilha das EnxadRS, depois de haverem fei- to algumas visitas de despedidas. A' POLICIA MARÍTIMA AR- GENTINA O Dr. Coelho de Souza, inspe- ctor du Policia Marítima, entregou an commnndnntc Franco a mensn- gem de saudação ao seji collcga da policia de Buenos Aires. OS REPRESENTANTES DA COLÔNIA HESPANHOLA DE SANTOS Pelo "Golria", do Lloyd Real Hollandcz, seguiu, hontem, para Santos a commissão du colônia hospanhola daquella cidade pau- lista. UM TBLEGRAMMÀ DE MONTEVIDE'0 O major Franco recebeu, douun- go, o seguiute tclcgrumma do Dr. José Scrrato, presideute da Repu- blica Oriental do Uruguay: ' " Commandante Franco ¦ Rio Emquanto o Uruguay se pre- O "Plu« Ultrit" 6 «un chegado, no Rio, rodeado «las-, embarcações que o foram Naudar |l.|„t„#..tM#.*#..«Mti.*MÍM«.tí>l*M#WÍ««H»*^^M*"i«^ é-mc muito grato antecipar-lhe c a seus valentes companheiros, cm nome deste povo, o .primeiro cm quo pulsou o coração da America Hospanhola, a mais cordial sau- dação de boas-vindas. José Ser- rato, presidenta Republica Orien- tal Uruguay." O SERVIÇO METEOROLÓGICO Pouco antes de partir, ¦ pela madrugada de hoje, o comman- dante Ràmon Franco receberá o seguinte: a) O tempo reinante ás 3 horas em Angra dos Reis, San tos,. Paru- naguá, S. Francisco, FloriaiJ/o- lis, Laguna, Torres, Rio Grande, Santa Victoria de Palmar e Mon- tevidéo; b) as previsões da.Dire- ctoria de Meteorologia para todo o trajecto brasileiro durante o dia 9; c) as previsões do Serviço Me- teorologico do Rio Graudo do Sul para a costa desse Estado; d) as previsões do Observatório Na- cional do Uruguay para Montevi- déo; c) as previsões da Oficina Meteorológica Argentina para o Rio da Prata. As estações radiotolegraphicas de Santos, Florianópolis c'Juncejiò eraittirão os seus boletins meteo- rologicos usuacs de hora em hora, repetindo-os tros vezes. NOTA As informações me- teorologicas das estações do Rio Grande do Sul solicitadas pela Di- roçtoria de Meteorologia, de_ ac- côrdo com 0 plano que organisára, são fornecidas pelo Instituto As- trouomico e Meteorológico da Es- cola dc Engenharia de Porto Ale- gre, sob a direccão do Dr. Coussi- rat de Arnujo. TANGER, S (Austral) A co- lnnia hespanhola desta cidade dc- liberou festejar com brilhantismo a chegada do commandante Fran- c0 o *eus companheiros do "Plus Ultra" a Buenos Aires. MONTEVIDE'0, 7 (Americana) •—No Ministério das Relações Ex- teriores houve hontem uma rc- união, afim de assentarem sobre o programma das festas que se ce- lebrarão pela chegada do aviador Franco. Não obstante a reserva mantida cm torn0 das decisões to- inadas, sabe-se que o Uruguay pensa cm retribuir a visita de Franco, ultimanrio-so para isso as necessárias medidas financeiras, para a realisação desse grande vôo inter-continental. No caso de ser posta em pratica essa idéa, ícji o - major aviador recepção aos intrépidos aviadores que tripulara o "Plus Ultra" pela sua próxima chegada a esta capi- (••••¦••••..•..••.f.^.^,.«..t"«M|M«M«..C..«..f't»t«<l-<| Duma cajadada... Este pertence aos <lnnrcn(a.... Immortal, dc pro.su «menu, Escreve a "nico «le penna"... Seu melhor livro: "A Tormcnla". E' .snn oin-.-i, liôn, "se...m'cnte"„. Espirita, "enearnii a ac<.-ao".,. íoi, nn Cnmnrn, ardente Defensor tio BlàrnnhSò. . . E' «m bicho! (Grupo dez) Quando escreve, «Joelho Nclto "Conquista" louros e palmr.s, Voltn fi Cnmarn ontra vez, Nfio por «ufírnslo dlrecto, Mas por suffiBgio... «Ins almas. \.APPOKELLY, i tem sido seguida pelo valente pi- loto do "Plus Ultra". . UM AEROPLANO IGUAL AO "PLUS ULTRA" Foi lançada na Argentina uma subscripção popular, cujo produeto sorá applicado na compra de um hydro-avião das proporções do "Plus Ultra,,, com,o qual o povo argentino vae presentear o gover- no hespanhol. A somma subscripta attin- giu uma cifra elevadíssima, de- vendo, muito em breve, estar com- pleta a importância necessária á acquisição do apparclho. EM HOMENAGEM AO PAE DA AVIAÇÃO Em homenagem a Santos .Du- monr, o genial brasileiro que dos- cobriu a dirigibilidade aerca, os aviadores hespanhoes visitaram, domingo, o túmulo dos progenito- res do "Pae da Aviação,,, no ce- miterio dc S. João Baptista. Ao jazigo da família do grande brasileiro, ha pouco cou- f truido _ naquclla necropole sob suas_ vistas, acha-se uma ropro- ducção do monumento erigido, cm França, para perpetuar a sua ex- tráordinaria invenção. MADRID, 8 (Austral) O ge- neral Losada, chefe da secção de infantaria no ministério da guer- ra, enviou, cm nome e por dele- gação da arma de infantaria, o se- guiute tolcgramma ao comman- dante Ramon Franco: "A infantaria hospanhola, presa de unanime emoção nos grandes momentos, que decorreram desde lua partida do legendário porto de Ialos- tem-to seguido ansiosamen- te cm toda a gloriosa rota e de- seja que, ao terminar teu v6o, <> primeiro abraço que recebas se- ja o dc -teus irmãos dc arma, que esperam teu regresso para te ren- der as homenagens que mereces". BUENOS AIRES, 8 (America- ra) Continua a obter grande acecitação a subscripção aberta por "La Nacion-' com o intuito dc pôr em pratica a idéa suggeri- da pelo presidente Marcelo Al- voar, no sentido dc serem construi- dos dois monumentos, sendo um cm Talos de Moguer, ponto ini- ciai do "raid" Ilcspauha-Brasil- Argentina e outro em Buenos-Ai- res, ponto terminal, afim de per- petuar a arrojada travessia do ,'Plus Ultra".. \ Pnulo o mcchanlco E' critica a situação dos Srs. Briand e Doumer, PARIS, 8 (Austral) A si- Inação parlamentar e fnan- ceira do paiz continua cada vez mais confusa, entre o clamor do publico, que protesta con- Ira a lentidão da Gamara na appróvação dos projectos fi- nanceiros, e os vãos esforços dos deputados para chocarem a uma solução, que satisfaça as necessidades monetárias do paiz, sem perturbar os com- promissos políticos e eleito- raes. ¦ uma das causas que mais [•oncorrem para aggravar esse j.i insupporlavel estado de .Misas, é a altitude do gover- io, abstendo-se de tomar posi- ão entre as duas facçõas nu- mericamente quasi equivalen- L's, que dividem a aclual Ca- mara dos Deputados. A Com- .iiissão de Finanças ainda ho- je enviou ao Sr. Aristides ftriand, presidente do Conse- iiio do Ministros, um infante ¦ ppello, para quo tire a.s leis ie finanças do "impasse" em i i|uo se encontram, decidindo- s;: contra ou a favor dos car- alistas. De facto, o próprio larlel, isso 6 a colligaçito parlamen- lar entre socialistas e radicaes, se acha dividido; mas o in- flinclo de conservação ainda o mantém unido pelo receio de ver o governo entrar cm en- tendimento com os partidos da direita, do centro e parle da esquerda, para desfazer a obra politica do carie!, iniciada com a imposição do renuncia ao presidente Mülcrand. Em todo o caso, ainda hoje continuaram as negoc'ações entre os Srs. Briand c Doumer, ministro da Fazenda, o a com- missão do Finanças, parecen- do quo ha prenuncios de um accordo oom os cartelistas, que se acham dispostos a approvar os projectos do Sr. Paul Doumer, desde que delles sejam apartadas as _ disposi- ções, que mandam transformar em nominaes os títulos do ren- da ao portador e as que trans- formam o Eslado em herdei- ro do fortunas. An que so diz em rodas bem informadas, os cartelistas se satisfazem com a retirach des- sas disposições do projecto gera', para que sejam dioculi- das como leis especiaes, con- cordando em approvar Iodas as outras medidas que o Sr. Doumer considera indispuisa- veis para equilibrar o orçamen- to. Porém, o ministro da Fa- zenda moslra-se intratável :iesso assumpto, insistindo em manter aquellés artigos e de- tarando que poderá aban- donal-os so a Câmara approvar a nova taxa, repellida, so- tro recibos. A todos os protestos e recla- mações dos parlamentares con- tra a intransigência do minis- Iro da Fazenda, o Sr. Briand iimila-so a responder, pre- !,*ando prudência e palriotis- mo. Em resumo, até agora, ca- da qual se uonserva em suas posições e o aspecto geral da situação é de confusão e irre- solução levadas aos últimos ex- tremos. Entretanto, o jornal "Pelit- Bleu", noticia rm sua adição de hoje que, caso o Parlamen- fo não facilite, sem demo"a, ao governo, os recursos finaneci- ros de que necessita, o Banco ce França fará uma nova pmis- .são de papel-moeda, elevando seu limite á taxa de 10 por I tres. S LONDRES. 8 (Serviço especial d'"A Manhã") •— Bem improssio-.. nados so mostram os jornaes- in-,"v glczes com a presteza da Allema- nha em tratar do seu ingresso na Liga das Nações. Para pedir admissão no seio da magna ajiemblía, vao reuuir-se hoje o gabinete uíiiu do preparar a respectiva petição. A Commissão dc Negócios Es- trangeiros, que decidira favora- velmcnte sobre o assumpto na quinta-feira, viu o seu parecer ho- mologado pelo governo sabbado ultimo. Esperam os membros do gabi- netc que, ainda esta semana, o pe- dido. allemão esteja em Genebra, . devendo, cas0 o entreguem nft próxima quinta-feira, convocar-se pura logo o Conselho Deliberativo, que providenciará sobre a reyilisa-, ção do uma assembléa extraordi- nuria da Liga, onde a Allemanha será admittida se contar com dois terços da votação. Nessa mesma assembléa sorá suscitada .a que- stão do augmeiito de dez para doze membros, ido referido Conse- lho, se se verificar a entrada da Allemanha, cujos alvitres, aliás, furam apresentados no outono de 1024. Alguns governos, cntrotRnto, mostram-se reservados, o os pro- prios "lcadcrs" da Liga não sa- t biani, até ha pouco, se o? dez/' membros actuaes do Conselho Do^ liberativò consentiriam em quo o seu numero fosse elevado a dozn. Mas, em virtude dc um inquérito individual levado a cabo pelo se- cretario geral, averiguou-se con- cordavam todos com essa sugges- tão. Desse geito, nada mais fiVia a assembléa scuão ratificar a dc- liberação tomada. Accrcsce ainda a circumstuucia dc quu os politi- cos alliados que estiveram cm Lo-; carno prometteram pleitear, não o ingresso do Reich, como ^ sua representação no Conselho. BERLIM. S (Serviço especial d'"A Manhã") Reuniu-se ho.ie o gabinete, sob a presidência do Sr. Luther, afim de formular o pedido dc admissão da Allemanha ua Liga das Nações. E' pensamento dos Srs. Luther o Stresmnnn estarem presentes á sessã0 da Assembléa cm que a Allemanhn será declarada official- mente membro da Liga. >N*j •-I-T O presidente da Republica Franceza exalta a missão da imprensa PARIS, 8 (Serviço especial d' "A Manhã") O presidente da Republica, Sr. Douracrgue, cora- pareceu ao banquete dos jorna- listas republicanos. Em discurso ahi proferido, sa- lientou S. Ex. a importância da imprensa moderna, quio, fomen- tando e ongrandocimento nacional, estimulo, ao mesmo passo, a- maior approximação dos povos. ' "No momento actual dccla- rou o Sr. Doumcrgue cnbe á imprensa papel de destaque. Grandes são os problemas que a frança enfrenta, obrigada quo os- lá, pelas solicitações do cada mo- mento, a concluir accordos com- merciaes com outras nações, rc- duzindo tarifas, estabilizando or- çamentos, o que faz com quo./ot. paizes europeus, cm bem do/ to- dos, concorram para. a desejada unidade econômica. Ahi 6 que a imprensa con- cluiu S. Ex. •— deve timbrar cm riefender a communhão da raça c civilização francezas". /¦' J i I Franco, com «eu v«1o ma- gnitteo, ficou «cnhor de to- «lo o CHnnyo; Isto éi —• de io- do o espaço... da primelrn pagina, impedindo, mcsliu, n Hnhlda do "Amnnhíi tem mal»"..., * Por essa clrcumntancla, ro hoje podemos prosegulr o iionno raid. <«A Capital" far, camisas 4 em -. Nfls vamos foser duas et«- pas numa. # De Fernando Noronha Franco «cgue Clf Recife. Próximo a Pcrnnmbnco, o mechnnico repara que ui dn helice esta avariai mas opina «me níio#í- precl repnrnl-a. Assim, o "Plus UI- tra" prosegue a viagem de Tirada. ciso Em Recife, Ramon levanta As a. A'» 5 levanta o voo. Margeia o lltlornl: "Ha la- goau", Sergipe, nnliln... ITm Tadlogrnmnia rio lin- pirito Snnto: "Victoria 1 O "Plus" ultra,,, passou". S Chega o avlüo. Palmas, i Mnos inchadirs. Ilhas dns En xmlns, Até os peiires deixam seus vestígios nos f luetun- dores. Ovas «fio. + ncsemhnrfini". Nenhum in- ridente "mau lm". Uelirlo. Todos riem. Kio tiimliciu. * Itnnion Franco eonqnisltin o coração dos hrasilelros. Pu- dera! Elle tem um "don"... APPORELLT ÍM«"*"l'«C«'f>"i>'t'H"«"i)tifl'.()..f..f.^j..a.,(1„C,ia,M>w£4^ -t,

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ds fronteira" nao vale. a pena discutir

Mas o "Ifflonlag Post" responde. que !'a sua megalomania 6

. maior que todas as con-slderaçoes políticas

. ROMA, 8 (Serviço especialtfA' MANHÃ) — O Sr. Be-

. nito Mussolini, respondondoás insinuações da Allemanha

.•¦«'"de outras procedências para• que-fosse interrompida a ita-lianisação do sul do Tyrol,disse que ao governo do suapátria e, principalmente, aofascismo, corria o dever im-perioso. da manter a "bandeiraitaliana" onde quer que ellaexerça alguma influencia.

Mostrando-se superior aosargumentos mais ponderososque se têm apresentado con-tra esses processos fle nacio-ualisação, exclamou o primei-ro ministro:' "Agora, se essa influenciavae além das fronteiras per-feitamente delimitadas pelostratados, entendo que istonão é assumplo para discutir-mos."

BERLIM, 8 (Serviço espe-ciai de A MANHÃ) — Toda acidade acha-se indignada comos termos do discurso de Mus-solini. Os jornaes, sem dis-tineção do côr politica, pro-fligam com toda a veliemen-cia a attitude da Itália, dizein

. do que a Allemanha é umadas melhores compradoras domercado da península, de on-""Ãc-ímporla cerca de dois mi-lhões o meio tle liras, anima1.-mente. Suggerem alguns dia-rios que se deveria procurar,dagora em diante, maior apro-ximação econômica com óu-tros

'paizes, particularmente

os Estados Unidos.O governo allemão, segundo

outros jornaes, deve solicitara intervenção, da Liga das Na-ções, pois a attitude da Ila-lia constitue verdadeira amea-ç.a ás futuras relações diplo--malicas,' não só do Reich, co-mo dos demais paizes euro-peus.

BERLIM, 8 (Serviço espe-ciai d'A MANHÃ) — Boitlan-do commentarios em relaçãoao discurso do "duce" italiano,disso o Sr. Luther quo nin-guom na Allemanha desap--prova a interferência do go-verno dc Victor Manoel nosul do Tyrol, visto como o seugoverno obedece á disposiçãoestatuída no. pacto do Locar-

¦ no. O que ninguém, de boa-1 fó, aceita, são os. processos dofascismo, intentando imporás populações allemãs daquel-la região o stiu modo de pen-' sar. O Tyrol ó composto dc

I um grande numero de alie-mães, e estes não tôm voz noparlamento.

BERLIM, 8 (Austral) — Odiscurso do presidente doconselho de ministros, da Ita-lia, Sr. Benito Mussolini, pu-

S blicado, hoje, na. integra pelo."Montag Post", causou vivasensação pelos termos comque o chefe do gove-rno faj-cisla so refero á Allemanha.

O "Montag Post" faz acom-panhar o discurso do senhorMussolini do uma nota ex-plicaüva, dizendo que o pu-

,Mica com atrazó, por terem'sido as provas revistas peioorador, antes de ser transmit--tido de Roma.

O mesmo jornal aconselha oSr. Stresemann a respondercom energia ao_ discurso dopresidente do Conselho da Ita-lia e termina os commonta-rios, dizendo que nem Poinca-rá usou do semelhante lingua-gem.

O artigo do "Montag Post"termina assim: "A mogaloma-nia do Mussolini ó indubita-velmento maior que todas asConsiderações políticas".

BERLIM, 8 (Serviço espe-Ciai d'A MANHÃ) — O "Ber-liner Tageblatt", analysandoo discurso do Sr. Mussolini,diz que o ministro bávaro,gr. Held, foi o porta-voz dosvexames soffridos pelas po-pulações do sul do Tyrol.

O "duce" italiano — conti-nua aquelle jornal — declaradesconhecer a concórdia ou-ropéa o só trata de "força","espirito bellioo" c outrasameaças. Não estaremos as-sistindo á formação de umnovo Ncro? — conclue o ai-ludido diário.

LONDRES. 8 (Serviço esp>;-ciai d'A MANHÃ) - NoL.-ciando o incidente ilalo-gor-manico, lamenta "The Times'-que esses dois paizes, futurosesteios da Europa Unida, seestejam ággredindo reciproca-piente com inveetivas, como a

k.

.___ vóo só, Kamoní1 ranço vae completar, hoje, a sua viagem aérea

Palos-Buenos Aires

Rui/, «li- Alilu*«»¦"*•• •*•••• •..•¦«#..?..*..» ••««••• t«»*i>t»« ••••«§..#»•••••

Na Câmara dos Communse expectativa é de

trabalho..LONDRES, S (Snrviço especial

«V"A Manha") — EiiceiTanim-se,hoje, ua Gamara dos Conumiiis, os(lobatos sobvo a "fala do thro-no", apresentando os liberaes uniuemenda aos projoctos do governopara diffusílo o niellioria do cusi-no nacional, sendo, omjiartp. ai)-píin-ados. .

Nn decorrer da semana, vae aCâmara occupnr-se mais detida-monto das questões fiunncoi^is,cujos projectos se discutiram nasemana anterior.

Os liberaes pretendem também,levantar a questão do carvão, que.depende ainda da publicidade a'dur-se

ao relatório da çonimiésfio!incumbida desse estudo « das de-elevações govcrnamentiies relativa-mente ás propostas pela mesmaapresentadas.

Espera-se, de isuul sorte, seocoupem os trabalhistas da subveução official ás companhiasconstruetoras de casas dc estru-ctura do aço ao norte da Escossia e destinadas a o'/rarios.

Devem ser cuidados, ainda, vn-rios outros assumptos moment»sos, taes coin0 a industria do as-sucar de. beterraba, a doação n.igoverno irlandcz, o problema ilo-isem trabalho, etc

E' possível que ns operáriospelo menos os em melhor situaijiVfinanceira, voltem suas vistas para a lavoura.

DopoiB de terem recebido asmais eloqüentes donu | itrações dcamizade do nosso poyn, os bravostripulantes d0 " Plus Ultra" se-guom, hoje, pela manhã, com des-tino a Montevidéo, realisando apenúltima etapa do seu audacioso"raid".

^_ Antes de partirem, Ramon

Franco e Ruiu de Alda, roalisarãoum v0o de despedida, sobre anossa capital, onde foram teste-munhas, durante a sua curta es-tadia, do enthuslasmo despertadona nossa população pelo seu feitoextraordinário, que <S bem uma

.prova da pujança da ra,ça latina.AS HOMENAGENS DA COLO-

NIA PORTUGUESARealisou^so, domingo, no , Copa-

cabana Palacc Hotel, o chá dan-sante offcrecido pela commissãoda colônia portugueza a RamonFranco e seus valentes compa-nheiros dc "raid".

A essa reunião compareceramelementos dc destaque da socieda-de brasileira e das colonins por-tugueza e hospanhola, decorrendoa festa na maior cordialidade.A RECEPÇÃO DO GABINETE

PORTUGUEZ DE LEITURAA's 21 horas foram os valentes

"raidmon" recebidos no GabinetePortuguez do Leitura, onde soachavam autoridades brasileiras,portuguezas e «espanholas, osmembros das commissões dns duas'colônias c grande nume«o do con-vidados.

Aberta a sessão pelo Sr. vis-conde de Moraes, presidente daCommissão da Colônia Portugue-za, este justificou a ausência doembaixador do Portugal, o qunl seacha enfermo.

Em seguida, o Sr. visconde de

^^^&»J»^^^P^ ll,

Ramonpura receber, com intenso enthu-siosmo, os intrépidos aviudoreshespanhoes que nos trazem nasazas do "Plus Ultra" o espirito daRaça e a Alma dc Hespanhu,

FrancoLarre Borges escolhido para darconta dessa missão de confrater-nisação.

MONTEVIDE'0, 6 .(Americana)---, Prcj!ura-;se uma entjiusiastiça

tal. O governo e o povo collabo-ram unidos, para quo os festejossejam dignos da fnçanha quo pra-ticam o major Franco c seus com-panheiros.

As autoridades nuvaes transmit-tiram insírtícçõés para qvie sejafacilitada da maneira maisnmpla,a estadia do "Plus Ultra" cmaguus uruguayas.

Análogas ordens emanaram daCapitania Geral dos Portos.

A Escola de Aviação destacarácinco aviões que irão esperar oaviador Franco em alto mar oguial-o uté ao porto.

Acham-se em reunião perma-ncuto as commissões hispano-uruguayas, para resolver e assen-tar sobre diversas questões quese relacionam com as homenagensprojeçtadas ao aviador Franco.

Para o mesmo-fim foram hojeconvidadas a comparecer no Mi-ni8torio. das Relações Exterioresdiversas autoridades.

LISBOA,-7 (Americana) — ACompanhia Vclasco dará amanhãum espectaculo de gala no Thea-tro da Trindade, para solcmnisaro exito do aviador hespanhol ma-jor Franco,, que acaba de, no aviiío"Plus Ultra", completar a etapaRecifc-Rio dc Janeiro.

Esse espectaculo será honradocom a presença dos Srs. Dr. Ber-nardlno Machado, presidente daRepublica; representantes do go-verno, da aviação marítima o mi-litar; corpo diplomático, almiran-te Gago Coutinho e outras perso-nalidndes.

A festa será tambom cm com-memoração ao "raid" Lisboa-Kio de Janeiro, levado a effeitopelos Srs. Sacudura Cabral eGago Coutinho, e cuja orientação

»I HO»iberalii

D pedido deve ser ertiie

Deante dos pequeninos, amaldade humana se

annulla...

Mas a Justiça contlemnaNOVA YORKf S (Austral) —

¦Vicenzo Capuano, o indivíduo pre-so em 24 de janeiro ultimo, quan-do se preparava pnra dynamitar oórgão fascista "Corriere d'Ame-rica", foi condemnado a sete an-nos dc prisão cm Simj-Sing e áexpulsão dos Estados Unidos, dc-pois de cumprida a pena.

(N. da R.) — Vicenzo Capuano,agora condemnado pela justiçaamericana, deixou de commetter oattentado por ter visto, em frenteaquelle jornal, ums grupo dc crean-ças, que seriam victimadas, casoarremessasse 0 petardo.

Não haverá emissão depapel-moeda na França

PARIS, 8 (Austral) — O mi-nistro das Finanças, Sr. Dou-mor, respondendo a uma ''nter-pollação do Sr. Malvy, na Cama-ra dos Deputados, sobre as in-formações publicadas na im-prensa acerca do uma novaemissão dc papcl-moecia queseria lançada no dia 10 do mar-ço, declarou inteiramente in-fundadas ossas noticias. Osprojectos do governo, aceres-contou o orador, eram, ao con-trario do que se estava propa-lando, absolutamente contrarios ao inflaccionismo.

A entrada da Allemanhapara a Liga das NaçõesBERLIM, -8 (Austral)'—O

gabinete approvou os termos dopedido rie admissão da Allemanhaá Liga das Nações.

recordar o desagradável am-bienle de 1912-U."Nós — diz aquelle órgão depublicidade

'— quo tomámosa peito guiar as demais naçõesdo continente, devíamos pon-derar sempre ¦ em nossosactos"-.

PRAGA, 8 (Americana) —O jornal "Pragcr Tageblatl.",desta capital, aconselha os ai-leniãcs da Tclieco-Slovaquiaque "boyeotlem" a IIalia, ab-stendq-SQ do yisifál-a e decomprar mercadorias ilalia-nas.

Moraes deu a palavra ao oradorda festa, o Sr. Eduardo Dias.

O orador explicou que estavaanteriormente investido daquellamissão o Sr. Malhciro Dias. Obri-gado, porém, pelas exigências pro-tocollares, o escriptor portuguezhavia lido, no banquete do Copa-cabana Palace Hotel, parte dodiscurso que preparara .para asòlemnidade do Gabinete Portuguezdc. Leitura.

Escolhido para substituil-o, oSr. Eduardo Dias cutendia deverprestar ao Sr. Malhciro Dias ahomenagem dc lèr na integra oseu discurso, o que passou a fa-zer.

A brilhante peça oratória doautor do "Paixão dc Maria doCéo" salienta a affinidade sem-pre observada entre os navegado-res de Portugal e Ilcspanha, atra-vés das differcntcs phases histò-ricas —' desde Colombo e Cabral,até Sacadürá c Ramon Franco —terminando por saudar os dois jo-vens aeronáutas hespanhoes, corao maior enthusinsrno.

x\. seguir, Rnmon Franco, emseu nome o no dc seus compa-nheiros, agradeceu, om rápido im-proviso, as homenagens da colo-nia portugueza.

O DIA DE HONTEMDurante o dúi de hontem, os

bravos aviadores receberam pou-cas pessoas, tendo examinado, átardo, o apparclho, na ilha dasEnxadRS, depois de haverem fei-to algumas visitas de despedidas.

A' POLICIA MARÍTIMA AR-GENTINA

O Dr. Coelho de Souza, inspe-ctor du Policia Marítima, entregouan commnndnntc Franco a mensn-gem de saudação ao seji collcga dapolicia de Buenos Aires.OS REPRESENTANTES DA

COLÔNIA HESPANHOLADE SANTOS

Pelo "Golria", do Lloyd RealHollandcz, seguiu, hontem, paraSantos a commissão du colôniahospanhola daquella cidade pau-lista.

UM TBLEGRAMMÀ DE •MONTEVIDE'0

O major Franco recebeu, douun-go, o seguiute tclcgrumma do Dr.José Scrrato, presideute da Repu-blica Oriental do Uruguay: '

" Commandante Franco — ¦ Rio— Emquanto o Uruguay se pre-

O "Plu« Ultrit" 6 «un chegado, no Rio, rodeado «las-, embarcações que o foram Naudar|l.|„t„#..tM#.*#..«Mti.*MÍM«.tí>l*M#WÍ««H»*^^M*"i«^

é-mc muito grato antecipar-lhe ca seus valentes companheiros, cmnome deste povo, o .primeiro cmquo pulsou o coração da AmericaHospanhola, a mais cordial sau-dação de boas-vindas. — José Ser-rato, presidenta Republica Orien-tal d» Uruguay."O SERVIÇO METEOROLÓGICO

Pouco antes de partir, ¦ pelamadrugada de hoje, o comman-dante Ràmon Franco receberá oseguinte:

a) O tempo reinante ás 3 horasem Angra dos Reis, San tos,. Paru-naguá, S. Francisco, FloriaiJ/o-lis, Laguna, Torres, Rio Grande,Santa Victoria de Palmar e Mon-tevidéo; b) as previsões da.Dire-ctoria de Meteorologia para todoo trajecto brasileiro durante o dia9; c) as previsões do Serviço Me-teorologico do Rio Graudo do Sulpara a costa desse Estado; d)as previsões do Observatório Na-cional do Uruguay para Montevi-déo; c) as previsões da OficinaMeteorológica Argentina para oRio da Prata.

As estações radiotolegraphicasde Santos, Florianópolis c'Juncejiòeraittirão os seus boletins meteo-rologicos usuacs de hora em hora,repetindo-os tros vezes.

NOTA — As informações me-teorologicas das estações do RioGrande do Sul solicitadas pela Di-roçtoria de Meteorologia, de_ ac-côrdo com 0 plano que organisára,são fornecidas pelo Instituto As-trouomico e Meteorológico da Es-cola dc Engenharia de Porto Ale-gre, sob a direccão do Dr. Coussi-rat de Arnujo.

TANGER, S (Austral) — A co-lnnia hespanhola desta cidade dc-liberou festejar com brilhantismoa chegada do commandante Fran-c0 o *eus companheiros do "PlusUltra" a Buenos Aires.

MONTEVIDE'0, 7 (Americana)•—No Ministério das Relações Ex-teriores houve hontem uma rc-união, afim de assentarem sobre oprogramma das festas que se ce-lebrarão pela chegada do aviadorFranco. Não obstante a reservamantida cm torn0 das decisões to-inadas, sabe-se que o Uruguaypensa cm retribuir a visita deFranco, ultimanrio-so para isso asnecessárias medidas financeiras,para a realisação desse grandevôo inter-continental.

No caso de ser posta em praticaessa idéa, ícji o - major aviador

¦

recepção aos intrépidos aviadoresque tripulara o "Plus Ultra" pelasua próxima chegada a esta capi-(••••¦••••..•..••.f.^.^,.«..t"«M|M«M«..C..«..f't»t«<l-<|

Duma cajadada...

Este pertence aos <lnnrcn(a....Immortal, dc pro.su «menu,Escreve a "nico «le penna"...Seu melhor livro: "A Tormcnla".E' .snn oin-.-i, liôn, "se...m'cnte"„.Espirita, "enearnii a ac<.-ao".,.Já íoi, nn Cnmnrn, ardenteDefensor tio BlàrnnhSò. . .E' «m bicho! (Grupo dez)Quando escreve, «Joelho Nclto"Conquista" louros e palmr.s,Voltn fi Cnmarn ontra vez,Nfio por «ufírnslo dlrecto,Mas por suffiBgio... «Ins almas.

\. APPOKELLY,i

tem sido seguida pelo valente pi-loto do "Plus Ultra". .UM AEROPLANO IGUAL AO"PLUS ULTRA"

Foi lançada na Argentina umasubscripção popular, cujo produetosorá applicado na compra de umhydro-avião das proporções do"Plus Ultra,,, com,o qual o povoargentino vae presentear o gover-no hespanhol.

A somma subscripta já attin-giu uma cifra elevadíssima, de-vendo, muito em breve, estar com-pleta a importância necessária áacquisição do apparclho.EM HOMENAGEM AO PAE DA

AVIAÇÃOEm homenagem a Santos .Du-monr, o genial brasileiro que dos-

cobriu a dirigibilidade aerca, osaviadores hespanhoes visitaram,domingo, o túmulo dos progenito-res do "Pae da Aviação,,, no ce-miterio dc S. João Baptista.

Ao pé dò jazigo da família dogrande brasileiro, ha pouco cou-f truido _ naquclla necropole sobsuas_ vistas, acha-se uma ropro-ducção do monumento erigido, cmFrança, para perpetuar a sua ex-tráordinaria invenção.

MADRID, 8 (Austral) — O ge-neral Losada, chefe da secção deinfantaria no ministério da guer-ra, enviou, cm nome e por dele-gação da arma de infantaria, o se-guiute tolcgramma ao comman-dante Ramon Franco:

"A infantaria hospanhola, presade unanime emoção nos grandesmomentos, que decorreram desdelua partida do legendário porto deIalos- tem-to seguido ansiosamen-te cm toda a gloriosa rota e de-seja que, ao terminar teu v6o,<> primeiro abraço que recebas se-ja o dc -teus irmãos dc arma, queesperam teu regresso para te ren-der as homenagens que mereces".

BUENOS AIRES, 8 (America-ra) — Continua a obter grandeacecitação a subscripção abertapor "La Nacion-' com o intuito dcpôr em pratica a idéa suggeri-da pelo presidente Marcelo Al-voar, no sentido dc serem construi-dos dois monumentos, sendo umcm Talos de Moguer, ponto ini-ciai do "raid" Ilcspauha-Brasil-Argentina e outro em Buenos-Ai-res, ponto terminal, afim de per-petuar a arrojada travessia do

,'Plus Ultra"..\

Pnulo o mcchanlco

E' critica a situação dosSrs. Briand e Doumer,PARIS, 8 (Austral) — A si-

Inação parlamentar e fnan-ceira do paiz continua cada vezmais confusa, entre o clamordo publico, que protesta con-Ira a lentidão da Gamara naappróvação dos projectos fi-nanceiros, e os vãos esforçosdos deputados para chocarema uma solução, que satisfaça asnecessidades monetárias dopaiz, sem perturbar os com-promissos políticos e eleito-raes. ¦

uma das causas que mais[•oncorrem para aggravar essej.i insupporlavel estado de.Misas, é a altitude do gover-io, abstendo-se de tomar posi-ão entre as duas facçõas nu-

mericamente quasi equivalen-L's, que dividem a aclual Ca-mara dos Deputados. A Com-.iiissão de Finanças ainda ho-je enviou ao Sr. Aristidesftriand, presidente do Conse-iiio do Ministros, um infante¦ ppello, para quo tire a.s leisie finanças do "impasse" em

i i|uo se encontram, decidindo-s;: contra ou a favor dos car-alistas.

De facto, o próprio larlel,isso 6 a colligaçito parlamen-lar entre socialistas e radicaes,se acha já dividido; mas o in-flinclo de conservação ainda omantém unido pelo receio dever o governo entrar cm en-tendimento com os partidos dadireita, do centro e parle daesquerda, para desfazer a obrapolitica do carie!, iniciada coma imposição do renuncia aopresidente Mülcrand.

Em todo o caso, ainda hojecontinuaram as negoc'ações

entre os Srs. Briand c Doumer,ministro da Fazenda, o a com-missão do Finanças, parecen-do quo ha prenuncios de umaccordo oom os cartelistas,que já se acham dispostos aapprovar os projectos do Sr.Paul Doumer, desde que dellessejam apartadas as _ disposi-ções, que mandam transformarem nominaes os títulos do ren-da ao portador e as que trans-formam o Eslado em herdei-ro do fortunas.

An que so diz em rodas beminformadas, os cartelistas sesatisfazem com a retirach des-sas disposições do projectogera', para que sejam dioculi-das como leis especiaes, con-cordando em approvar Iodasas outras medidas que o Sr.Doumer considera indispuisa-veis para equilibrar o orçamen-to. Porém, o ministro da Fa-zenda moslra-se intratável:iesso assumpto, insistindo emmanter aquellés artigos e de-tarando que só poderá aban-donal-os so a Câmara approvara nova taxa, já repellida, so-tro recibos.

A todos os protestos e recla-mações dos parlamentares con-tra a intransigência do minis-Iro da Fazenda, o Sr. Briandiimila-so a responder, pre-!,*ando prudência e palriotis-mo.

Em resumo, até agora, ca-da qual se uonserva em suasposições e o aspecto geral dasituação é de confusão e irre-solução levadas aos últimos ex-tremos.

Entretanto, o jornal "Pelit-Bleu", noticia rm sua adiçãode hoje que, caso o Parlamen-fo não facilite, sem demo"a, aogoverno, os recursos finaneci-ros de que necessita, o Bancoce França fará uma nova pmis-.são de papel-moeda, elevandoseu limite á taxa de 10 por

I tres.

SLONDRES. 8 (Serviço especial

d'"A Manhã") •— Bem improssio-..nados so mostram os jornaes- in-,"vglczes com a presteza da Allema-nha em tratar do seu ingresso naLiga das Nações.

Para pedir admissão no seio damagna ajiemblía, vao reuuir-sehoje o gabinete uíiiu do preparara respectiva petição.

A Commissão dc Negócios Es-trangeiros, que decidira favora-velmcnte sobre o assumpto naquinta-feira, viu o seu parecer ho-mologado pelo governo sabbadoultimo.

Esperam os membros do gabi-netc que, ainda esta semana, o pe-dido. allemão esteja em Genebra, .devendo, cas0 o entreguem nftpróxima quinta-feira, convocar-sepura logo o Conselho Deliberativo,que providenciará sobre a reyilisa-,ção do uma assembléa extraordi-nuria da Liga, onde a Allemanhaserá admittida se contar com doisterços da votação. Nessa mesmaassembléa sorá suscitada .a que-stão do augmeiito de dez paradoze membros, ido referido Conse-lho, se se verificar a entrada daAllemanha, cujos alvitres, aliás,furam apresentados no outono de1024.

Alguns governos, cntrotRnto,mostram-se reservados, o os pro-prios "lcadcrs" da Liga não sa- tbiani, até ha pouco, se o? dez/'membros actuaes do Conselho Do^liberativò consentiriam em quo oseu numero fosse elevado a dozn.Mas, em virtude dc um inquéritoindividual levado a cabo pelo se-cretario geral, averiguou-se con-cordavam todos com essa sugges-tão. Desse geito, nada mais fiViaa assembléa scuão ratificar a dc-liberação tomada. Accrcsce aindaa circumstuucia dc quu os politi-cos alliados que estiveram cm Lo-;carno prometteram pleitear, nãosó o ingresso do Reich, como ^sua representação no Conselho.

BERLIM. S (Serviço especiald'"A Manhã") — Reuniu-se ho.ieo gabinete, sob a presidência doSr. Luther, afim de formular opedido dc admissão da Allemanhaua Liga das Nações.

E' pensamento dos Srs. Luthero Stresmnnn estarem presentes ásessã0 da Assembléa cm que aAllemanhn será declarada official-mente membro da Liga.

>N*j

•-I-T

O presidente da RepublicaFranceza exalta a missão

da imprensaPARIS, 8 (Serviço especial d'"A Manhã") — O presidente da

Republica, Sr. Douracrgue, cora-pareceu ao banquete dos jorna-listas republicanos.

Em discurso ahi proferido, sa-lientou S. Ex. a importância daimprensa moderna, quio, fomen-tando e ongrandocimento nacional,estimulo, ao mesmo passo, a-maior approximação dos povos.

'"No momento actual — dccla-

rou o Sr. Doumcrgue — cnbe áimprensa papel de destaque.Grandes são os problemas que afrança enfrenta, obrigada quo os-lá, pelas solicitações do cada mo-mento, a concluir accordos com-merciaes com outras nações, rc-duzindo tarifas, estabilizando or-çamentos, o que faz com quo./ot.paizes europeus, cm bem do/ to-dos, concorram para. a desejadaunidade econômica.

Ahi 6 que a imprensa — con-cluiu S. Ex. •— deve timbrar cmriefender a communhão da raça ccivilização francezas".

/¦'

Ji I

Franco, com «eu v«1o ma-gnitteo, ficou «cnhor de to-«lo o CHnnyo; Isto éi —• de io-do o espaço... da primelrnpagina, impedindo, mcsliu, nHnhlda do "Amnnhíi temmal»"...,

*Por essa clrcumntancla, ro

hoje podemos prosegulr oiionno raid.

<«A Capital" far, camisas 4em -.

Nfls vamos foser duas et«-pas numa.

#De Fernando Noronha

Franco «cgue Clf Recife.Próximo a Pcrnnmbnco, omechnnico repara que uipü dn helice esta avariaimas opina «me níio#í- preclrepnrnl-a. Assim, o "Plus UI-tra" prosegue a viagem depá Tirada.

ciso

Em Recife, Ramon levantaAs a. A'» 5 levanta o voo.Margeia o lltlornl: "Ha la-goau", Sergipe, nnliln...

ITm Tadlogrnmnia rio lin-pirito Snnto:"Victoria 1 O "Plus" ultra,,,passou".

S

Chega o avlüo. Palmas, iMnos inchadirs. Ilhas dns Enxmlns, Até os peiires deixamseus vestígios nos f luetun-dores. Ovas «fio.

+

ncsemhnrfini". Nenhum in-ridente "mau lm". Uelirlo.Todos riem. Kio tiimliciu.

*Itnnion Franco eonqnisltin

o coração dos hrasilelros. Pu-dera! Elle tem um "don"...

APPORELLT

ÍM«"*"l'«C«'f>"i>'t'H"«"i)tifl'.()..f..f.^j..a.,(1„C,ia,M>w£4^

-t,

Page 2: Num »I HO»memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00037.pdf · sistindo á formação de um ... e expectativa é de trabalho.. LONDRES, S ... em frente aquelle jornal, ums grupo

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A MANHA — Terça-feira, ;9 dc Fevereiro do 192C

f*" "A Manhã"Dlrccçfio c propriedade de

MARIO RODRIGUESSecretario — Victorio do Cas-

tro. ¦

. 'Por motivo. «Ie siunle, Ilocn-ciou-se «In gerencia «1"'A Manha"o noNKi. prc/.nil!nnImo companhcl-ro ArlNtldrs MnrqucH, a cujncompetencln c zelo devemos ser-viço*. Inestimáveis, prestados naphONC «Ie oryfnnlzHçfio denta em-preza.

Durante o afastamento, qne es*pcrainnH seja lircvc, do caro cdcdlpado ninlgo, os «!nonríson da

' iulniliil.strii(.-ilo «1"'A Manhfi", emf-ernl, calicrfio ao Dr. Mario Ro-drlgucs, a quem deve ser illrlj'li',atoda a corrcspomlcncla o «Somquem sc «levem entender tj,i(,nmiiicIICH que tenham InteressesHgrniloH no nnsno jornal. /

EXPEDIENTE \Asslsnntaras l ><•

*.'ir

PARA O URAS ii LiAnno ...../.., ;. 38Í00OSemestre . . ,' , . . . , 20f000

PARA O ESTRANGEIRO!Anno . ii, /\, , . . ,. . . 605000Semestre, /.; . . k. ,, . . 35|000

Toda ;tt correspondência com-morciaf deverá, ser dirigida á ge-rencla. "¦ '

A.lmlnlstrnçno, redacefio e of-ílelJnas, rua VA de Maio, 41,

jS Telephone»f trai 5694 — Gerente, 6596

wDirector, Cen-

nte, 6596 —Se/ cretarlo, 5595 e Official,

Endereço telegraphlconhO.

Ama-

*-.

EDIÇÃO DE HOJE:

8 PAGINASCapital, Nictheroy e Petro-

polis, 100 réisINTERIOR 200 RÉIS

«»»**»••*•*••*•••'<

0 perigo dos empresli-

OaieleihoisnoieilPilo

m

Ce um certo tempo a esta'. data, os communicados telegra-phicos alludem, quasi quo diária-

, mente, a entendimentos abertosnas pragas prestamistas da Eu-

\ ropa, visando a conclusão de ope-/rações de credito destinados aon BrasU.'¦;

C quo.se nos afigura de mais. importante na suecessividade dasi noticias que agencias nos tran-' smittem, diz respeito ao facto dej que falam de empréstimos para! os Estados e simultaneamente',

para a TJnião. Commentemos esse-assumpto, por partes.

Kí. mesma hora em que estou-i ra a questão concernente ao pa-gamento dos juros e do serviçode amortização da divida de Mi-nas para com os portadores dosseus títulos, em Paris, exactamen-te agora é que procuraím algumasunidades íedoraes, obter dinheiro,no exterior. Diz-se quo o gover-no federal se aoha disposto a op-pôr a sua autoridade ao \ livre' curso das negociações. Não to-mos elemento algum seguro, que

i nos habilito a informar o publicoaté onde foi a contramarcha da

1 União relativamente ao veto quo• ae lhe attribue, manifestado jun-

to aos mercados emprestadores.; Essa historia de operações de; credito externas, nascidas ou pro-i vocadas pelos Estados, se com-

põe do capítulos tão tris.tes que ahonra nacional exige-nada mais' lhe acerescentemos, em beneficio' do credito do Brasil. A repetiçãocom que varias das unidades fe-deratlvns incidiram na imppntua-lidade do cumprimento do suasobrigações, chegou a um ponto detal modo extremo, que deu orl-gem á própria iniciativa de umaemenda introduzida na reformaconstitucional, rostiictiva da 11-herdado dos Estados no que tocaá obtenção de empréstimos.

A reacção segue, porém, comotudo que decorre nesse palz, ummovimento cujo objectivo demon-stra, que, na thooria, somos o po-vo conduzido pelas melhoresidéas, mas, na pratica, realizamoso.inverso das Idéas quo sustenta-mos. Dahi os factos ora desenro-lados, nesse- domínio, através dosquaes apenas se percebe que osregulos estadoaes preparam untnovo bote contra' os contribuintes,do cujos recursos serão exigidos,nmnnhã, mniorcu Impostos ten-dentes «a cobrir a dlfferença de-üroa que as operações do credito

- obrigam.. Ate do Amazonas parte a no-

ticia relativa ao intuito em que seacha o seu novo governador,quanto á realização de operaçõesdo credito. Mas, na realidade, nes-sei ponto do longínquo Estado se-

,., ptbntrional, nada vemos que re-celiir. Difficilmehte poderemossequer admittlr a simples possi-billdade do se inclinarem os mer-

tjeados

prestamistas do Londres, oudo outra qualquer parte, á aber-tura do entendimentos cujo fimso prenda nesse caso, ã. conclusãodc operações de credito.

Sc, em relação ao Amazonas,pelos próprios precedentes de

A uma administração desavlsada, aslerspectivas são . tranquillazado-as, jíl o mesmo nâo oceorro com,utras unidades da Federação.\ssim, vemos que o governo deMatto Grosso cuida de se valerílesso recurso, lógico o natural,para um paiz em formação, po-rém, desastroso, compromettedorc inquietante, a nosso respeito,conforme os precedentes, quandon brio dos dirigentes impõe con-

«fiança. Do Pernambuco, ape-j i sar da contestação do seu faça-

¦'¦'¦¦ J nhudo governador, nos chega o, .éco da mesma pretenção calaml-

i tosa.Para que, afinal de contas, se

requer tanto dinheiro? Para seassegurarem ás diversas regiões,numa terra que desfalleco á faltado communicações, os meios detransportes exigidos? Para o au-gmento da producção, das indus-trias, para o desenvolvimento dainstrucção? Nada disso.

A sede de dinheiro, obtido fácil-mente, com a vantagem de per-mittir prosperidades indivlduaesresultantes da agiotagem dos in-termediarios, a sede de dinheiroobedece ao único e exclusivo pro-poslto de pollticar. Opponham-nospois, contra o consegulmento des-

bv. ses empréstimos ruinosos ao cre-V dito do paiz, íi nossa honra e ao

nosso nome no estrangeiro. Tra-ta-se de uma diathese, curacteri-zada pelas suas manifestaçõesperiódicas, perfeitamente coinci-dentes com as phases governa-mentaes que so abrem, aqui o nosEstados, contra cuja devastaçãotodos os meios o todos os proces-sos so impõem e se justificam.

OS TERRENOS DEMARINHA

Emquanto o Congresso Nacio-nal, com lamentável displicência,se tém descurado de regular o as-sumpto, nenhuríi acto tendo ex-pedido pára «Modificar ou para,substituir o qúe dispõe o deo. im-perlal n. 8.935, de 21 de Abrilde 1883, o Legislativo do Estadode S. Paulo foi consideravelmentemais previdente, decretando a lein. Ií, de 28 de Outubro.de 1891,que, "torna- livre o estabelecimen-to,-de linhas telephonlcas no Es-&do", mediante as condições queespecifica. Da vigência dessa leie, sem duvida, tambem da probl-dáde e do escrúpulo da autorlda-de, têm decorrido os maiores èm-baraços ás tentativas da Lightand Power, para conseguir, nacapital paulista, os mesmos ab-surdos que teria . conseguido noDistricto Federal, se o Judiciárionão tivesse do repor as coisas noequilíbrio quo a lei e a moral re-clamam.

Entretanto, com pequenas va-riantes, o ataque da Interessadaao redueto paulista em nada temdesmerecido os planos postos empratica nesta capital, como fazcerto, entre outros factos que po-dem ser rememorados, um notáveldespacho, de . 24 de Janeiro de1922, do sr. Firmiano Pinto, en-tão prefeito, historiando o assum-pto e fixando a tarifa legal. _

Expirado o prazo da concessãoem 22 de Fevereiro' de 1020, emcláusula expressa do respectivocontracto, ficou assegurado áconcessionária "o direito de conti-nuar a explorar a utilidade "deaccordo com a legislação muni-clpal sobre o serviço telephonlcono município" e resultava que im-portava, entre outras condições,na obrigação da empresa submet-ter á. approvação da Prefeitura atarifa de prestação do serviço, na-turalmente estipulada sob moldc3technlcos e probldosos.

Não desejando renovar o con-tracto,v senão em termos, quantopossível; idênticos aos que pen-sava ter obtido no Districto Fe-deral, obstinadamente se evadlaa Light á obrigação presçrlpta,ao mesmo tempo que, de livre ar-bitrio, estabelecia taxas a, cobrarde seus clientes, metade em pa-pel, metade em ouro. Foi entãoque o sr. Firmiano Pinto acudiu'aos seus jurisdicclonados com . oreferido despacho, fazenndo ver ainteressada que estávamos empalz policiado, independente e so-berana, com o direito de fazerleis para serem respeitadas e doter autoridades que não se enti-blem ante o prestigio de podero-sas emprezas, nacionaes ou es-trangolras.

Emquanto o prefeito assim pro-cedia, revelando a mais nítidacomprehensâo das responsabilida-des que a funeção attribue, a em-preza canadense conquistava do-dlcados proselytos na maioria daCâmara Municipal e, tal comoaqui aconteceu, com manifestasubversão dos tramites regimen-taes, da ethica legislativa e, até,do rudimentar acatamento aosclamores do grande publico, tevecurso rápido um formidável pro-jocto de concessão, nominalmentedeferido á antiga contratante.

Era fatal, entretanto, o .vetodo prefeito, sem cuja acquiescen •cia fracassaria a pretenção e, ab-sim, não obstante approvada ur-gencin para ultimar o reglo pre-sente, impoz-se a necessidade deadiar os derradeiros tramites le-gislatlvos para quando o sr. Flr-mlano Pinto houvesse de sersubstituído.

O substituto, que deram ao ex-prefeito, íoi o ar. Pires do Rioque, falando á imprensa ultima-mente, prometteu estudar o as-sumpto, para resolver como juí-gar acertado. Não acredito ques. ex. se anime a alterar o textoda resolução legislativa no sentido de acautelar os legítimos in-teresses do patrimônio municipale do bem publico, mesmo porque,com o exemplo que acabam de daro sr. Alaor Prata, propondo aacção de nullidade do contractode Setembro de 1922, e a primeirainstância judiciaria, pronunclan-do a annullação desse acto, talexpediente, sobre ser contrapro-ducente, não teria a acquiescen-cia da poderosa empreza.

Por outro lado, na recente ges-tão do sr. Pires do Rio, na pastada Viação, foi manifesta a ten-dência para a desnacionalizaçãodo todos os serviços públicos in-dustriaes, notadamenté daquellcsque, como os que se referem áscommunicações electrlcas, em j to-da a parte do mundo, até nos pro-tectorados inglézes da África eem paizes de problemática sobe-ranla, sempre se têm conservadaestrlctamente nacionaes, comojusta homenagem aos sentimen-tos patrióticos dos indígenas e co-mo segura garantia da ordom In-torna, da deteza econômica da re-glãq e da integridade territorial.

De facto, emquanto que com-panhlas estrangeiras prolonga-vam seus cabos submarinos terri-torio a dentro do palz, a rede ra-dlotelegraphica nacional, medlan-to contratos perigosos e indefen-savois, era doada a emprezas,igualmente, estrangeiras, que,desde 1901, em incessantes e con-tinuas tentativas, viam quebra-rem-se seus esforços de encontroâ couraça de previdente e probl-doso patriotismo da administra-ção.

Accresce que a própria Lightand Power, desta capital, foi tãofeliz nesse período que nenhumasolução logrou qualquer dos mui-tos requerimentos do informaçõesapprovados pela Câmara, sobieos celebres contractos do telepho-ne interestadoal, contractos quo,não podendo ser objectos das pre-sentes considerações, convém ac-centuar serem um flagrante á».-tentado de que a empreza soubetomar o pulso ao nosso appare-lhamento politico-adminlstrativo.

Mas não ficou nessas omissõesa felicidade da poderosa empreza.Insistindo a Câmara, a reqüerl-mento do meu saudoso amigodeputado Evaristo Amaral, sobreo processo decorrente de determí-nada denuncia que o director dosTelegraphos affirmára haver re-cebido de um funccionarlo, o ex-ministro da Viação, por fás oupor néfas, communicou em offi-cio a essa casa do Congresso tero seu antecessor, em aviso tal d.»%tal data, dado solução a um ou-*tro requerimento do me3mo dépu-tado, sobre questionário absolutae claramente diverso!

Ora, a Light de S. Paulo ê <imesmissima Light da Capital Fe-deral, e a Prefeitura de S. Paulonão attribue maiores responsabi-lldades ao seu gestor

"do que at-

trlbula o Ministério da Viação daRepublica, donde, a menos que afelicidade da poderosa emprezahaja cumprido o seu fadario, tudofaz crer que muito breve à terc-mos de ver ekultante ante a rea-lizaçào de seus incontido^ desi-jos.

Felizmente, o sr. Carlos deCampos sabe quo o telephone 0serviço publico industrial, da-quelles que não se enquadram nafigura jurídica , da negotiorumgeslio, pelo que a sua exploraçãosõ deve e só pôde ser outorgadaa entidades privadas, por prazosrazoavelmente estipulados o me-

À Prefeitura de Nicthe-roy pretendia per-

mutar um terreno quenão lhe pertencia

Um officio do Ministro daFazenda

Tem sido uma tecla bas-tante martellada pela impren-sa o pouco zelo, para não di-zer despreso, votada pela ad-ministração publica; em geral,pelos bens patrimoniaes daUnião.

• De vez... em vez • surge umanoticia a mais de que porestes Brasis em fora existemprédios, terrenos e vastíssimasfazendas ou estâncias, de pro-priedáde da Fazenda Nacionale que, no emtantp.foram após-sadas por indivíduos espertosque passam a explorar taespropriedades coma legitima-mente suas.

E isso não tem suecedido.tão só nos confins do Piauhy,do Maranhão ou de Goyaz.Não. Aqui mesmo; pertinho,bem junto á Directoria do Pa-trimonio Naoional, têm surgi-do casos dessa ordem, interes-santíssimos, provando a habi-lidade e a coragem de uns —em assaltar o patrimônio pu-blico — e o pouco ou nenhumzelo, a Inépcia de outros, nadefesa e salvaguarda dos inte-resses que lhes tém sido cor-fiados.

Mas, nem só os indivíduosprocuram, ordinariamente, seapossar das propriedades daUnião. Os próprios poderespúblicos estaduaes o munici-pães não raro preparam o seupulo contra t> erário federa!,embora nem .sempre logremêxito nas empreitadas. E' oquo esta suecedendo, agora,por exemplo, com a Prefeitu-ra de Nictheroy, que ha mui-to entrou illegalmente naposse de terrenos de marinhassitos naquélla capital, e qu?,não obstante isso, ainda sejulga habilitada a transigircom taes iterrenos, a' alienai-os de vez, sob a capa de uniapermutal

Não é "A Manhã" que o af ¦firma e, sim, o Sr. AnnibalFreire;, ministro da Fazenda,que, nesse sentido, vem detomar providencias acautclà-doras dos direitos e interessesda Fazenda Nacional.

E' que a Directoria' do Pa-trimonio em representações,levou ao conhecimento deS. Ex. que a Prefeitura aacapital vizinha, baseada nadeliberação n. 680,, de 20 d-3.janeiro» HiíKimo,-; ¦' aútórisára,:'â'troca de um terreno munici-pai "por outro que não per-tença á Prefeitura", localida-sado onde se encontram osdepósitos do almoxarifàdo damesma Prefeitura, â rua Vis-condo do Rio Branco, em Ni-ctheroy. '

Diz a Directoria do Palri-mònio, em sua representação,que os depósitos a que alludea deliberação da edilidado vi-zinha, promulgada pela Pre-feitura, estão construídos emterrenos acerescidos de mari-nha, sem que tenha sido lega-Usada a sua posse, pois que aPrefeitura construiu os mos-mos depósitos sem titulo dedomínio, pretextando necessi-dade de insfallações a ser-viços da estação de esgotosde Nictheroy, naquelle local,não tendo, . entretanto, .. atóhoje, regularisado sua situa-ção perante a Fazenda Nacio-nal.

Em longo officio dirigidoao prefeito

' de Nictheroy, oministro da Fazenda pediu,hontem, providencias afim deque seja suslada a troca a quese refere a Deliberação 080 edeclarou que essa permuta sópoderia ter logar após a Pre-feitura legalisar a posse emque está, pedindo o respecti-vo aforamento, pagando osforos ávidos desde a data daoecupação indevida dos terre-nos, e depois de prévia licen-ça do. Ministério da Fazenda,como è de lei.

Resta saber agora se a Pre-feitura de Nictheroy já nãoterá cffectuado a permufa porisso que a Deliberação 680 fo:promulgada pelo prefeito em20 de janeiro.findo e só agorao Thesouro'lembrou-se de de-fender os direitos da União.

Que não tenha sido semtempo.

Cruzador " Berlin"*^U '—

Âs encantadoras festas dc ante-hontem e hontem

b9SÉHl MUI mmm&i+QiffSt- 'àV'JvSGfr- '¦ ¦ .tflBiKV mWlÊÈÍÊlKf9^9ítm'^1mW^jÈmmm^5mmmm mmmmmm\Wmm

Grupo tirado nufi» o ntiHNclo a FetropollK.. Dn «•.siim-rda paru direi-«ni Os ofílfllncN engenheiros —Io tenentes Boclbe, Kropkn, onosso rednetor Mnthcti.*. «Ia Fontoura, Io. tenenjtcs mnuhlitl-tas

lihnl". Prlmborn e Bromsendor.

Leilão no Deposito Centralda Prefeitura

Serão vendidos no próximodia 10; em hasta publica, aves,fazendas, um bode e umacaixa de doce, que se acha-vam no Deposito • Central daPrefeitura, sito á rua Macha-do Coelho.

O TEMPODistricto Fcdoral e Nictneroy—

Temperatura: Em ascens.ão.Ventos de sul a liste."Estado do Rio — Tempo: insta-

vel.Temperatura — Em ascensão.Ventos — Dc súestc a nordes-

te em todos os Estados.»<«**?«¦< ¦•«**«è'*»*t«i**«»*>i«*»«.»»tit»..»i.»**»**«>.*«"t<i»<««>-*»«

diante condições insophiamaveisque acautelem convenientementeo interesse do bem publico e quoassegurem, em toda a sua pleni-tude, a alta funeção policial e fis-calizadora, de que o poder con-stituido, honesta e legalmerto,não se pôde privar.

Embora a autonomia municipal,o serviço em apreço destina-se ásede do governo, em trafego mu-tuo com o interior e com outrascircumscripções da República, in-teressando directa e radicalmenteá segurança da ordem interna oá defesa econômica de todo o Ks-tado, o que, sem esforço de de-monstração, impõe na solução docaso, a directa intervenção do go-vernador.

PEDRO LIBORIO

Como era dc esperar, foram en-cantadoras ns festas organlsadaspelo "Comitê,, de festas aos ma-rujos allcmnes, presentemente cmnosso porto.

A's 0 horas da manhã de do-mingo, largou do enes do LloydBrasileiro, o vupor "Mocanguê,,,fretado ospecialmete, levando aseu bordo cerca de 1.000 pessqiispara um passeio na Guanabara euma festa cnmpcstre na ilha doEngenho.

Entre os convidndos estava .osr. ministro dn Allcmanlia, sr.II. Knipping, o director do BnncoAllemão Trnnsntlantico sr. Sthnm-er e senhora, o sr. CnrlosWcndt, director da "DeutscheRio Zeitung,, e senhora, o nossorednetor sr. AVnlter Ilckl e se-nhorá e outras personalidades dedestaque nn colônia nllomã noRio dc Janeiro.

De bordo do "Berlin., compa-receu o seu commnndante cnpitãode mnr e guerra Junkermnnn con)seu official as- ordens Io tenenteHugo Pontes, Vários pficiacs e umcrescido numero de ninvujos.

Rcinnva grande alegria tendo o"Mocanguê,, percorrido o Fia-mengo, Botafogo, Sacco de SãoFrancisco e Nictheroy, rumandodepois, para ilha. do Engenho, ondeforam feitos .vários exercidos pe-los marinheiros o outros ussisten-tes.

Eram 4 horas dn tarde qunndotodos a bordo do vapor do LloydBrnsileiro, voltavam a capital vi-situndo nntes o cruzador "Berlim".

A bordo foi servido unionmente"lunch,, ao ministro dn Allemnnhanão tendo sido convidados os re-rprescntnntes da \ imprensa, nemmesmo o director do "Dinrio Al-lemão,,, senhor Carlos Wendt csua senhora.O PASSEIO A' PETRÓPOLIS

A's 8.35 da manhã dc domingopartia n composição especial, con-•atraindo n linda Petrópolis os of-f,iciaes, marinheiros' c mais con-vidndos da excursão á cidade ser-rnnn.

Na estação de Petrópolis os ma-rujos' foram recebidos pelo sr.Secretnrio da Lcgação Allemã,Dr. Krauel e alguns membros dasassociações allcmãcs locaes.

Tambem estavam presentes va-rias patentes dc nosso exercito emarinhn, entre os quaes o Sr. ai-mirante Barão dc Teffé von Ho-

nholtz. Na* estação tocou umabanda dc musica.

TJran parte dos -marinheiros di-r«giu-so para a Sociedade Go-ral Allemã "Eintracht,,, onde fo-ram recebidos com os niaiu fran-cas e patrióticas demonstraçõesdé alegria. A outra parte encami-nhou-se para a Fazenda Indepen-âencia, onde, mais tarde, reuniu-se, a outra marinhagem que cstl-vera na "Eintracht,,.

Nas dependências dn Cremcriecstnbelcceu-se logo uma animaçãodesusada, tendo-se dnnsado ate áhora de pratir o trem paia' o Rio,o que cffcctuou-se ús 5.10.

A direcção dos marinheiros es-teve ú cargo do cnpitão-tencnteKellhack, coadjuvado pelos seguin-tes officines:

Io tenente, Bauer, Io tenentemedico, Loesehcr, Io tenente ma-chinista Kropka, Io tenente ma-chinistn Elmis, 1° tenente Prim-boorn, Io tpnente Brunsondorf e2o tenente Bolbc.

As despedidas que n colônia alie-mã' dc Petrópolis fez nos bravosmarinheiros foi a mnis cordialpossivel, tendo-se feito ouvir mui-tos hurrahs nos rapazes do "Ber-lin»- __

Lembramos aqui que o cruzador"Berlin,, poderá, ser visitado to-dos os dias, até sexta-Eeira, desdeAs 6 horas da manhã, estando Adisposição dói, visitantes uma Ian-chu no Caos do Phnroux, a deter-minadas horas.

O PROGRAMMA DAS FESTASDE HOJE

Para hoje o comitê dc festasorganisou o seguinte programma:' A's 9 horns dn manhã, passeio,em automóvel, pelos arrnbnldes doRio de Jnnciro para a maruja eofficialidade.

A's 8 horns, da noite, banque-te offorecido pelo ministro da Al-lemanlin sr. G. Knipping, nocommandante do "Berlin,, no Jo-ckey Club.

Pnra esto ngnpe fornm convi-dados 0 officiacs do "Berlin,,,

10 membros da Legação, os nd-didos navnes junto as embaixadasestrangeiras no Rio dc* Janeiro emnis 20 pessoas, não sendo convi-dados representantes da impren-sa, embora assim estivesse • pro-visto no programma official.

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DOS nes j nor...teroiii ni pile da um mas

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Mais vale a vida dé um lio-mem, desses quo'a Light ex-piora todos os dias, do que umposte de illuminação da podo-rosa companhia... Foi pen-sando nisto, talvez, que o"chauffeur" Joaquim AlvesGuimarães, do .auto n. 5.761,preforiu o desastre material anpessoal. Apesar de saber quaa companhia dos bondes, daluz e dos telcphones não per-doa dividas de ninguém, nemmesmo os "seiscenlos réis dorecibo", o profissional do "vo-lante" desviou o carro, que fuiquebrar a inflexibilidade de

uma das sentinellas mudas dacidade, atirando-a ao. solo,ruidosamente.

E assim, o carregador Au-gusto Gonçalves que, impru-cientemente, atravessava arua da Assembléa, defronte ádá Quitanda, escapou de mortocerta, pois o vehiculo trazia re-guiar velocidade.

O "chauffeur" «Joaquim, coi-tado, é que, apesar da sua ab-negação está sujeito a depo-silar no escriptorio da grandeempresa algumas centenas demil réis, para cobrir o pre-júizo...

POLÍTICA¦ Sentimos não reconhecer aofascismo triumphante c que a ca-da triumpho vae lançando maislonge a barra, a prioridade de umadescoberta, de qúe nos dá contao telegrnpho, a ultima, dos .novosprocessos preconizados pelo par-tido de Mussolini pára governar ospovos, o povoi italiano e os Outros.

Foi lançada a todos os ventos anoticia do recente discurso de umchefe camisa preta, dos do maiorautoridade, sustentando, como the-se nova, que as -eleições devemser supprimidas como inúteis e, da-In, prejudiciaes á arte de gover-nar. Ora, isso poderA ser novlda-de po próximo futuro Império Ro-mano restaurado e mesmo em todoo continente onde tora de refulgirde novo brilho o sccptro dos Cesa-res, mas, cA desta banda, debaixodo nosso cio, cremos que uinguemque tenha lido esse despacho terádeixado de sorrir dizendo com osseus botões: .. — Como elles estão atrazados,os camisas pretas!... Faz tantotempo que' a nossa Republica aca-bou com isso e, só agpra, é que ei-les proclamam isso como numero do.programma de restabelecer o di-reito,' a liberdade e á ordem pelamão forte da dlctadura!.,,

Mais uma vez, portanto,' curve-se a Europa. Já o Brasil estáfarto de passar muito bem semoleiçõesKquando ella apenas entre-vê a esperança, desse progresso,num aceno 4o fascismo.' * •.

E, por falar nisso, a suecessão.do snr. Borges de Medeiros, se-gundo a autorizada informaçãode um repórter provecto na espe-cinlidndc, estA dando que fazeraquém Rio Grande, mesmo por-que IA não poderia dnr que fazera ninguém, uma vez que ninguémtem que ver cora isso, salvo o pro-prio governador, já por tres ouquatro vezes successor de si mes-mo e què só será suecedido porquem fôr da sua escolha o con-sequente nomeação.' Diücm que o Rio Grande étorre, ou, quando menos cavallo,no taboleiro de xadrez, da sueces-são do snr. Washington Luis, cm1931 e por isso já um dos preten-dentes, está tratando dc conseguirque a thiarn dò papa verde pas-sc a um dos cardeaes mais amigosdo dito pretendente e dc suaconfiança pessoal e especial.

O prócer. distinguido com essapreferencia é, realmente, dos maispapaveis e nós bem quereríamosnão denuncial-o para não oxpol-o ao que está acontecendo ao snr.Nabuco de Gouveia. Este, por seandar mettendo A cara,do pontifi-ce, por intermédio dc pistolõesda política federal, já está stíspei-to e devidamente vigiado. . '

Mas é dever de officio e aquivae a novidade,- pelo preço docusto, na feira dos boatos: o depu-tado João Simplicio seria o gover-nador do Rio Grande do Sul demais agrado do snr. Antônio Car-los por vários motivos e para ul-teriores cffcitos.' *

Estão eícolhidos e apresentados,o que vale dizer eleitos, os cnn-didatos As duas vagas .da banca-da paulista na vigente legislatu-.ra. Como se esperava,, foram in-dicados os snrs. Firmian-j Pin-to e Atalibn Leonel, pessoas dealta situação na politica dc SãoPaulo.

Não se trata, desta vez, de no-tabilidades -snonymas, como eostu-mam ser muitos dos taes novos va-lores que surgem no tablado, mé-ros cunhados, sobrinhos e primosdo governo local ou, somente, afi-lhados do da União. Os novos fu-turos deputados paulistas são am-bos conhecidos, cada um aos seusrespectivos títulos.

O ex-prefeito, da Paulicóa snr.Firmiano Pinto

' possue predica-

dos pessoaes de grande valia e éportador

"de uma honròsissiraa fo-

lha de serviços não só á grandecidade que governou cora multogabado tino, como- ao Estado e,por circumstancias, ao _ páiz, emoceasião memorável. Não é poli-tico de officio.- ,

O snr. Ataliba Leonel, este sim,6 político profissional e tcchnico,daquella capacidade vasta,' sem li-mi.tcs, que se attribuia ao saudosopolítico c acadêmico João LuizAlves. O snr..Alaüba tanto ser-ve para juiz de pnz como paravereador, para deputado como pa-rá delegado de policia, desempe-nhando-se bem de tudo-quanto lhecommettem.

A ultima etapa dessa activissi-ma carreira partidária fcl-a o snr.Ataliba como commandantcdemi-licias improvizndas c provisórias.Graças a, esses títulos dc beneme-rencia, virA esse novo 'deputado

para a bOa companhia d"S snrs.Flores da Cunha,. Paim o FloroBartholomcu. Passarão pois a serquatro os tres actuaes bravos ge-neraes paizáuos.

_—:—-*» ¦¦¦¦

UM ACCIDENTE NA LI-NHA DO CENTRO

Na estação de Rio Acima, nalinha do Centro, descarrilou, pro-ximo do kilometro 545, a locomo-tiva do trem S7, atrazando a mar-cha do referido comboio em cercado GO minutos.

Noticias do interiorNOVA IGUASSU' (Estado do

Rio) — Do nosso,correspondento— FALLECIMENTO — Em suaresidência, á rua Presidente WiL-son, 76, falleceu no dia 29 do mezfindo, o Sr. José Dias de Mello,compositor da Estação dc Deodoro,da Central do Brasil.

O extineto trnbnlhou durantelongos annos na Estação de Deo-doro de onde o afastara a enfer-midnde que agora o victimou. Con-tnva apenas 46 annos de idade, erncasado com a Sra. D. EtelvinaPinto de Mello e deixa dois meno-res — Astrolino e Airidcs.

O seu enterramento verificou-seno dia immediato, saindo o feretrodn cnsa acima mencionada, pura ocemitério local, com grande e nu-morosa assistência dc parentes eamigos, nlém dns commissões: dosCabineiros da Central c dos ami-gos de Deodoro. <¦

O ngente Aurélio Valporto de Sá,na impossibilidade dc comparecer,fez-se representar pelo njudnnte decompositor Francisco Asaumufião.

(¦¦

Sobre o ataúde vimos as seguin-tes coroas: "Saudades da FamíliaMoraes"; " Saudades de Herminioe Carmen"; "Saudades de sua es-posa e filhos": "Ao Mello os com-panheiros de Deodoro";-"Saudadesde seu amigo Evaristo e Nênê"; e"Saudades de sua irmã Hilda" emuitas flOrcs naturaes sem inseri-pções.

O fnllccido, peln sua fina educa-ção e bondade era muito estimadoem nosso meio, consternando pro-fundamente a quantos o corihecc-ram, a dolorosa noticia do seu pas-samento.

Este jornal esteve presente napessoa do seu representante.

Viajante d'"A Manhã"Acha-se em viagem de

propaganda desta folha, onosso representante PedroBaptisía da Silva, nome so-bejamente conhecido em to-do o interior. Y

Ncucs vom Tage

CONSEQÜÊNCIA? DASCHUVAS NO INTE-

RIOR

A suspensão do trafego numtrecho do rama] de

Lima DuarteEm conseqüência das quedas

do barreiras om diversos pontosdo ramal de Lima Duarte, a ad-minlstrag&o da Central do Bra-sil resolveu suspender, até " se-gunda ordem, o trafego eiitre asestações de Penldo o Valladares,naquelle ramal.

-

' '" * : >X ,;'-'

AS QUEDAS DE BARREI-RAS NA CENTRAL DO

BRASIL

A suppressão de 8 trens de. passageiros, entre os

quaes os dois noctur-nos mineiros, de luxo,

A administração da Central doBrasil resolveu supprlmir, de ho-je em diante e até segunda or-dem, o trafego dos-trens NI, N2,.Ri, R2, SI e S2 no trecho compre-hendldo entro as estações do La-fayette e Bello Horizonte.

i Essa resolução foi motivadapelas constantes quedas de bar-relras em diversas pontos daquel-le trecho e que vêm obstando assuas linhas.

Ainda de accOrdo com essa de-terminação/os trens MOI e JÍ02circularão com baldeação no kl-lometro 527, fazendo apenas.o_ser-viço de passageiros destinados aBello Horizonte, e os procedentesdaquella capital farão, por suavez, baldeação em Lafayette.

A' ultima hora, a directoria daCentral resolveu supprimlr, emtodo o percurso, os trens LI e L2luxos,- os quaes só serão restabe-lecidos,: depois da completa nor-mallsacão do trafego na linhado Centro.* ' .)

'W-

Der Urrar "Berlin" uiul die FesMeilealer ttesigen deulscteo Kolonie

Infolge des goslrigen, gese-tzlichon Feierlages. der Mor-genzeitungen koennen wir ersthoute ueber dlo Veranstaltun-gon der Doutsohen zu Ehren.hrer Gaeste aus der Heimatberiohten. Bine groes3ere Ab-teijung der Besatzung war züeiner Runrtfahrt mit Pickniokauf der Ilha, do Engenho einge-laden worden. Zu diesem Zwe-cko hatte der Lloyd Brasileiroseinen Dampfer "Mocinguô"zur Verfuegung frestellt, derzur Abfahrtsstundo morgens 9Uhrt, vollbesetzt mit Teilne-hfnern war. Aber nicht nurDeutsche hatten sieh ein»efun-don, sondem auch viele Brasi-lianer. Ein Zeichen, dass siehdie deutsohe Kolonie wieücberhaupl, das "Volk Goethésbei unseren Landsleuten desgroessten Ansohens. erfreut.Unsere Zeitung "A Manhã" wardurch unseren ltedakteur,Herrn Walter Hehl, verlreten,der in Begleitung seiner Gattinan der Veranstaltung teilnahm.Puenktlicli um neun Uhr legteder Dampfer ab. Eina Kapelleunseror nationalen Kriegsmari-ne hatte an Bnrd des Dampforsihren Platz eingenommen undHess die National hymnen Bra-iliens und Dcutschlands ertoe-

nen, welche von allen Teilne-hmern mit Begeisterung an-t-choert wurden. Unter denTeilnehmern bemerkten wirden Kommandanten des Krèu-zers, Kapitaen zur See Junker-mann und eine Anzahl seinerOffiziero, den deutschen Ges-andten, Herrn Hubert Kni-pping, Herrn Legationssekre-taer Dr. W. Krauel, HerrnGesandtschaftsrat Karl Pis-tor, Herrn Vicekonsul Spiro,Herrn Bankdireklor Slhamer;Herrn Direktor Alfred Wendlcru. v. a.

Der Dampfer, d?r mit Wim-peln und Girlanden festlichgfischmueekt war, umfuhr innaechster Naclie den Kreuzerund strebte dann der Hafen-Ausfahrt zu. Herrliche Hafen-bilder zogen an unseren Augenvorueber. Das Fort Vil.egai-?non, die Praias Flamengj Bo-tafogo und Vermelha glittenvorbei. Jetzt tauchte das Wahr-zoichen Rio, der Zuckerhut,•juf; wir sahen die Festungenmit drohenden Geschuetz-schluenden. Dann lag majes-taetisch der offene Ozean voruns. Nun wendete der Dampferurid nahm Kurs auf don SaccoSão Francisco, die Hpim?.tsge-waesser des Yacht-Club Brasi-leiro. Nachdem der "Sacco"urnfahren, auf welchem siehmehrere Boote des Yacht-Clubtummelten wurde Kurs auf dasInnere der Bucht, auf die Ilhado Engenho, genommen. Kaumhatto der Dampfer am Lan-?ungssteg festgemacht, ais siehder Strom der Festteilnehmerauf die Insel, ein goüespgne-ítes Eiland, ergoss. Eine Abtci-lung des Turnvereins Rio deJaneiro fuehrte eino Reihewohlgelungener Uebungen amílarren vor. Ein reges Treiben entwickeite sieh.auf derInsel, mehrere Gesellschaft-sspielc, wie Eierlaufen, Na-doleinfaedeln usw. wurden zumAustrag gebracht.

Die Zelt verging wie im Flu-ge. Nur zu bald schlug dieStunde des Abschieds von derparadiesischen Insel. Nachdemalie Tellnehmer wieder an Bordwaren, naehm der DampferKurs auf den Hafen, wo denTeilnehmern eine neue ange-nehmo Ueberraschung zuteilwurde. Die Besichtigunç desKreuzers war in das Fesfpro-gramm aufgenommen worden.Der Dampfer "Mocanguê" legtelangsseits' des Kreuzers anund die Teilnehmer hatten Ge-legonhcit, denselberi gruendlichvon innen und aussen zu bo--ichtigen, was etwa eine Slundein Ansprach nahm. Die Scha-tlen der Nacht senkten siehbereits, ais der Dampfer wie-cer am Kai anlegle.

Fuer das leibliche Wohlsowohl auf dem Dampfer wieauf der Insel, war Sorge gètra-gen und fuer die "geladenen"Gaeste waren folgende Preisevom Fest-Comité vorgesehrie-ben; Kalter Aufschrr.itt mitKartoffelsalat 3$500; BelegtesBrot $800; ein Paar Wieer-nuerstchen 2$000; ein GlasBier $500. ,

•Das Komite deT^Veranstal-lung, hat unseren Yerlretornebst seiner Frau Gemahlin,sehr liebenswured'gerweisebehandelt, (sic) woTuer wirunseren aller besten. Danki.usprechen im Speziellen demHerren Meiss, der nach demYacht-Club weiterfuhr. \Ven-dler únd Schulz.

DER AUSFLUG NACHPETRÓPOLIS

Die Seeleute fuhren mit demZuge 8.35 Uhr von der StationPraia Formosa ab, waehrendviele Teilnehmer an dem Aus-fluge die frueheren Zuegébenutzten. Am Bohnhofe m Pe-tropolis wurden die Seeleute,ctwa 50 Mann, von Herrn Lega-lionssekretaer Dr. Krauei eini-gen Milgliedern des'Festausse-misses und den Yertretern derdeutschen Vereine empíungen.Auch verschiedenc bras;liani-sche Offiziere waren erscheiuen?owie auch Herr Admira' Ba*'rão de Teffé von- Hoonholtz.Eine Musikkapelle spielt-.- AmBahnhofe v/ar- grossea Ge-draenge, da viele MitgMederder deutschen Kolonie erschie-nen waren, um die blaucíi Jun-gen wenigstens zu senen.

Die Fuehrung der Abordnungder Berlin hatte Herr Kapi-iaenleutnant Keilhack ueber-nommen.und von den folgan-den Offiziere unterstuetzti.

Oberlentnant 2. S. Bauer;Oberassisteznzurzt Dr, Loe-scher:Obermaschinist Kropk..Obermaschinist Ehnis.Obermaschinist Brimb.irn.Obermaschinist Brunsendorf-Màschinist Bolbe. 'In den Raeumen der Creme-ne entwickeltete sieh am Na-ehmittag reges Leben. Dorthinbegaben sieh die Gaesto bald-nach dem Mittagessen, und eshatten sieh inzwischen za-hlreicho Deutsche von Petro-

polis und Nachzuegler von Riodo Janeiro oingefundenTEILNEHMER

3 Offiziere5 Deckoffiziero11 Untorsoffiziere30 Kádetten a Mannsont*.

ten.Ais die Matrosen, um 5,10,,den Zug Rio wieder bahmon ve-rabschiedeten sieh, am Bahnho'fe, die Vertreter der deutschenVereine und viele. MitgMeden

der Kolonie von den . Mann-pehafteri der "Berlin", die mitHurra auf Petrópolis diaschoenne Bergstadt verliessen.TELEGRAMME

ROMA, 8 ("A' Manhã"); -*Dor Flieger Do Pinedo. derbokanntlich den Rundflug Rom-Tokio-Rom ausgefuehrt hat,wird, wie jetzt endgueltig fest-steht. seinen Flug" von 80.000km. am 1. Mai antreten. Zudiesom Fluge wird Do Pinedoeine anhliche Maschino wi«Franco benulzen und zuertsních Amerika fliegonDER KAMPF IN MAROKKO

FLACKERT NEU AUF?PARIS, 8 ("A Manhã") -.

Aus Marakko melden Tele-gramme, dass in der Naehe vonTerguist die Rifleute sieh kon-zentrieren. Es herrscht dieallgemeino Meinung, dass Abd-El-Krin eine neue Offénsive inder Taze-Region vorbereitet.DIE ENTWAFFNUNGSFPAGE

BERLIN. 8 ("A Manhã") --Es verlautet, dass die Verhah-dlungen zwischen Russland undder Schweiz zum Zwecke derSowiets an den vorbereitendenSitzungen der Entwaftnung-skonferenz geschoitert sind. Esscheint aber, dass das Buerodes Voelkerbundes eine neueKortfernz in Evian-ls-Bainseinberufen wird

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D sgIIo de recifío cdevi pelo credor

0 Ministro da fazenda appro-:va a decisão da Reee-

bedoria FederalO dr. Annibal Freire, mi-

nistro da Fazenda, resolveu,hontem, depois de ouvir oconsultor da Fazenda, appro-var o acto do director da Re-cebedoria do Districto Fc-deral, decidindo que o. sellode recibo é devido pelo cre-' -dor e não pelo devedor. .

O ministro hontem mesmofez expedir uma circular, queassignou hontem, á ultimahora, declarando ásreparti-ções que lhe São' subordina- '.as, quo a expressão "incluirna faetura, dc que trata a leide Receita, quer dizer sim-plesmente "mencionar" nãotrazendo nenhuma obrigaçãoao devedor quanto ao paga-mento do sello.

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v:l

PARA DESFAZER UMEQUIVOCO

Como suecede de quando ,emquando e cm nome de relaçõespessoaes que mantém com algunsdos nossos companheiros, estevehontem em" visita a esta rcdacçSoo dr. Alfredo Cavarra, advogadoc publicista italiano.

Ein conversa comnosco, o dr.Cavarra, que sc mostrava jus-tamente surprchendido com o caso,contou-nos ser corrente entre osseus patrícios caber-lhe a respon-sabilidsde do <l«c niui se tem «s-cripto sobre episódios do "fascis-mo„, attribuindo-se-lhe o papel deredactor de assumptos italianos do"A Manhã".

Ainda segundo é corrente, o d*«Alfredo Cavarra teria sido dispen-sado desse cargo por não estaro nosso jornal de accordo com 'aa

suas idéas anti-fascistas.Nada disso é exacto, em vista de

não ser, nem ter sido redacor d'"A Manhã,, o dr. Cavarra.

Neste jornal, onde somos todosbrasileiros, nenhum estrangeiro po-deria influir quanto á nossa ori-entação sobre qualquer assumpto.

I

Succursal em São PauloDlRECTOIli OSWAI.DO COSTA

ltcüncçflo e AdmlnlstrnçlloíRua Senador Feljó n. 4, quintoandar, sala 6. ',-.; ¦

Serviço de publicidade e assl-gnaturas a cargo, exclusivo dagerencia 6 da Bmprexn Moc Ltda.com sede á rua Libero Badaron. 133,,' telephone Central 3248.,

A SUCCUnSAt PUBMCA SEMA-MALMENTE"UM «SUPLEMENTOILLUSTRADO DE SAO PAULO",com uma secçâo em italiano e ou -tra era allemão.4Uma reunião dos emprega-

dos no commercio de .Nictheroy

A Associação dos Emprega-dos no Commercio. £ Industriade Nictheroy convocou paraamanhã, ás'20 horas, um;,reunião do empregados nocommercio de fazendas, ferra-gens, calçados, cafés, reslaú-rants e confeitarias", para dis-cutirem interesses da classe eo fiel cumprimento da-foi 637,que regula o íunecionamentodo commercio e concedo folgaaos empregados om cafés,bars, restaurant3, confeitariase o horário das H horas, conxuma hora sara almoço.. ,

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Page 3: Num »I HO»memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00037.pdf · sistindo á formação de um ... e expectativa é de trabalho.. LONDRES, S ... em frente aquelle jornal, ums grupo

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Np témpõ òm que haf/la inia-gináção, era esto muinVj um cs-plondqroso. jardim yioologico."Ms

águas folgavam ! onclinas,. íiesre.içlas, sereias, urnüngo aci.

ma mullior,' umbigo abaixo poi-xes; nos bosques, nj/mpliài' quèCorot ainda alcançou ver; nos

:ares. sylphos ericaikàdores, co-mo o Aricl biògifaphado porShakespcaro na ",'i'omiyOstaiJo".

/'""Além desla faiyna amabilis-sima, regalo de 'sales bucólicos

. OU românticos,1 outra havia,lerrificanlo contfposla de clra-gões flammivafnos, hyçlras dcsete cabeças, itoedusas yiperi-capill.das, powihcmos de uirtolho só e que Sues.

No Penedo/da Lamúria mo-rava uma orjaa horrenda. Paraque não asspilasse as oaragenscircumvizi'n'/iias, os soli sitos pi-ralas da-il lia d'F.buda todos o»dias lho sprvinm, ti guisa dotributo, prfipiciatoria, uma lin-lia virgem; núa. E vivria cilaa vida infira sempre a almo-Çar essosír.gíoa podiços, senão scerijasgasse uma vez com

..a fôrmoafissima Angolica, ama-da do,Ralando.

Certo;- calabrez, de nomeLuiçgi £ Ariosto, fez-se o fielohrünifiila dessa era de mara-yilhas„no tratado cm oue estu-dou, tim verso, a alienação

.. mejitiàl do conde Rolando, par. do.. Franca e dono de uma es-pada cuja tempera so perdeupara_allivio do cranoo dos/inou-ros. •'

N»rra-nos esse Ariosto ma-¦. ra\ffilhas sobre maravnüias —

. e ! era cidadão de muitoconceito cm Ilcggio paraqpü lhe duvidemos cias affir-rtiativas. A agaposada, fi) gen-

,(ro de hoje não ontewdc assim.. ÍMcltida a sceptica, ignora ouíri-se de Arioslo como os in-AcTèoi sorriem da appnriçâò de.Jehovah a Moysés, numa tou-" seira do sar .a em- fofro, ou da'. parada do 'íol ao gesto do ge-'• neral israelita.

. Em paz os homens de má fo,; c vojamos como Arioslo nos: conta do hippogrifo, quo Bra-

.' damonte, a formosa 'doizcllaguerreira com seus lindos olhos

_ viu.¦Essa boüicosa dama, revesti-

;da descintillanle armadura omontada em fo coso corsel, an-dava ^rè§i?ijiap.(loi;;po>. montes

'"iTvalles/á procura do Rogério,seu amado, quando houve por

; bem repousar os membroslassos numa ¦ oslalagem dasproximidades de Borcitíos. Al-bergou-sc, e a recato poz-sé ascistnar no seu fadario ostra-nho. Stibito lhe chega aos ouTvidos upí jiunvtado rumor.A. susta-se, c exclama a cor-

' rcr para d'ondeivinha o estre-pito: . ¦ ••••..

— Quo sfiráMsl.o, virgem san-.tissima? /:'¦''¦_

Ò estalajadeii-o e.to.a a fa-milla, uns á janclla, outros fc>-.ra de portas, lá estavam de!olhos no céo, pismados, como/ee nelle raheasso um cometa. ¦

O prodígio, entretanto eraoutro —'oMncrivelI Um grandecòrsel dc azas tendia os cóos,montado por um cavaleiro deDrílhante, e luminosa armadu-ra. Voava na direcção do pocn-ío, onde por fim dcsappaneceuatraz das montanhas.

Contou então o eslalajaideiro. <luo. jú o .vira voar muitas ve-: zes, sempre encavalgado pelonigromante do ca tello vii.mho,o qualnello so elevavU até ásestréllàs, ou voava réz-véz dochão, raptando as mu'heres bo-nitas da zona; disso vinha quòas míseras donzoUas do paia,quando formosas, cuidivam defioar;bem esconJidas emquan-to fazia sol.

Era o hippogrifo, impetuosocavallo com cabeça e azasd'aguia, quo representou papeldo vulto na aviação da época

jífe permittiu a Rolando salvarAngélica das garras da orca

Os soeplioos negam tudí isto. — mas ninguém nega a viva-cidade da scona doser:pta porAr_ oslo, e muito menos eu, quovi' roproduzir-so fielmente o' quadro, na roça onde andei.. Gcrlo dia, um.vozear estranhochamou-me á janclla tio ca-sárão da fazenda. Honiens emuljicros, esparsos pelo tercei-no, olhavam para cima. comoqivoip olha cometa Olhei Iam-bem e vi,., o hippogrifo! •

Era Edu' que passava, a milma troa do altura, na sua pri-ipeini viagem do S. Paulo ao_.íq, feito do alta monta naé£QOa.

O espeolaculo constituía no-' vádnda aifsòlulíi para os ro-

, CJiirps ingênuos. A.qualle ave-jão, zumbidor qual besouro,desnorteava-lhes a :niaj.'inn-tiva.

¦' Um mais fanttsish suggc-riu »ogo.:

— Gavião-pato!...' ~- Daquelle tamanho'.' con-

traMiio outro, cjüo a'óm ílecaçador do gaviões criava pa-tos.);

O'"jo-sais-tort" emendou:•4- Gavião-rci, urubu'-rei. É»

assim qualquer cotsa como omiíiliocão do Parahyba.

Edu' riscava o osp&ço, talqualo hippogrifo de Arioslo,o brovo eseouclej-so atraz dasínoníanhas, deixando os po-hreá matutos, o abarem-se unspara os outros opm as maisassombradas caVas quo aindavi em vida minha

Hoje está vulgarisado o hip-pogrifo dc holice em vez debico d'agua o planos de tafetáum vez do azas do pernas. Seuuimbido já cr.Tiio pr.ra o arsomente metade dos narizesque lhe passeiam áob o raio decção, e um dia não erguerá ne-

nhum. Voarão como os uru-bu's, som que os pedestres lhesliguem* maior nota que aos au-tomoveis da rua.

Mi s não 6 para dizer istoque. tantas linhas 30 * caçaram.Quero frisar que os monstrosde Ariosto começam a voltar,embora mechanicos e despidosda velha poesia

O orca temol-a nos s.ibma-rinos Não se alimenta dií vir-gens, mas vem custando á hu-manidado um pesado tributo devidas masculinas

O hippogrifo ahi csfá, pon-do o Rio a dozp horas de Ile-oifo.'

Oá sj'lpíios do ar, invisíveis,tão amigos de cantar e tangero lulh, restaurou-os a radiote-leplionia, e so não cantam ma-viosos como os da ilha .1e Prós-pero, lá chegarão — no dia emque o ultimo resaibo a grairt-mophone fôr extirpado das ra-diolas.

Só os bosques permanecemermos do nymphas; ou tãoamáveis croaturas se fizeramanophelina3 ou as anophelinasas expulsaram de lá.

Nymphas hoje só nas aveni-das, disfarçadas em mulheresmodernas pelos costureirosinventivos. Dado. porém, oprogresso do nu', vicíorioso jános theatros e quiçá um dialambem nas ruas, ninguémperca a esperança do ver res-taurada na terra a fiuna in-teira de Ariosto, Dará regalo dctodos nós o roiiabilitação da memoria de lão frsigne fanhsista.

MO.VTGinO LOBATO

renlldadc, é Insenslvelu « relaxa-dos.

Homem, por falar nlaao, nãonoria Justo niundat' derreter oaVHrlo», vurladlsalmos o monstru-oyòii bustoa do sr. Frontln, quoónduni desfelando á cidade, o fun-dir com.o bronze dellcs nome-nôs.uma placa om honieiuiKcm novolho Gusmão? Eia ahl uniuIdéa...

(t) — Tio H. P., as letras sym-bollcaa da modernidade aiires-sada.

im & loIfrauco, Diiiniinl e CíiiniiiAo

O aviador Franco, que de nadilse esquece, apezar de viver noar, o do estar agora nas nuvens,pediu que o conduzissem, ante-hontem... ao monumento doSantos Dumont, em cuja basqpretendia depositar flores! Aatrapalhação doa seus amigos foigrande, porque infelizmente essomonumento ainda, está sendofundido em S. Paulo. Explica-ram-lhe, comtudo, quo num dosnossos cemitérios havia o seu tu-mulo, uni túmulo de família, man-dado construir pelo nosso .gloriosocompatriotas para si o seus pães,tomando por modelo ti que osfrancozes lhe erigiram em Salnt*Cloud. Franco então foi ao ce*mlterio de S. João Baptista, on*de rendeu tocante homenagem íimemória dos paos de Santos Du-mont c simultaneamente visitouo túmulo dosto... ainda feliz-mento bom vivo o emjvipgcm dopoupo na Sulssa! >Çosso paiz,pois, não deixa de offerecor pi-

'cantos origlnalldades...Chega ao nosso conhecimento

quo Franoo, commcntando comalguns amigos hespahihoes e bra-sllelros este suecessó melo gravee meto cômico, e rnão querendonem podendo, como cavalheirobem educado, cenfcurar-nos pornão termos levantado um monu-mento ao nosso patrício, louvou...a nossa modostlal pois que nãofazemos casa Uasj nossas glorias!Alludlu também J ao padre Bar-tholomou Lourehço do Gusmão,o descobridor da iaerostatlca, cujascinzas veneraveiíi atê hoje repou-sam cm Toledo,1 do onde os bra-sllelros nunca «se lembraram demandar repatr3al-as...

Quanto ao noonumento do San-tos Dumont, e«;tâ pendo feito porartista compeíjonte, mas, ao que1103 informami o próprio Dumontfaz questão dfe quo nâo o inaugu-rem cmqua/nto elle fôr vivo,Que fazer? pe o grande homemdeseja viver_sem ruido, qulotlnho,como us vii^etas, que são felizesno seu cantíjjnho trnnquillo, quemso atreverá _ a contrarial-o?

ImperdoaK-el, sim, o descaso deque tem sjldo vietima Gusmão.Fosso Gusixião argentino o Já te-ria monumentos eroctos nas prin-cipáès çldijdes do mundo á custados seus flompatriotas. • San Mar-tin, qpo Eeranto a ¦ humanidado,>': muito nicnor do quo Gusrii5.o.tem moiltumontos em Boulògne-sur-Mer o. cm Nova, York, ha.pou-co inaugurado este ultimo pelopresidente Coolidge, mas feitocom dln .ciro argentino. Quantoa nôs...,| somos mui) modestos,como £ nj.dosiimento nos qualifi-cou Franco. O que somos em

S. Bxcla, vae melhor...Podemos dar nos nossos leito-

res a grata nova de que s. ox.;o sr. Fellx Pacheco, ministro dasRelaçdes Exteriores, vao melhordos sous oxccllontlssiinos'pés. A aappllcaeScs de sanguesugas, ven-tosas sarjadas, moscas do Milão;sinaplsmos e cataplasmas üe li-nha.a, quo lhe temos feito riasrespeitáveis bases, eslão produ-zlndo benéficos effoitos, S. ex.,que outro dia foi a Petropolis pormotivos sociaes; Já pôde voltar,Jldntem, ao palácio Rio Negro,oitfle conferenclou com o ar. pre-:sidente,. da Republica.

Não se sabe se a conferênciaversou matérias do alto alcançopolitiuo-intomaolonal, ou se nellu.se tratou apenas daquelles fun-colonarlos do Itamaraty, comcujo nariz implica o eminente ml-nistro. Como não nos achamosneste ultimo caso, o^quo nos In-teressa é a manifestação de saúdeque nós deu s. ex., a quem re-speitosamente. damos os nosuoseffuslvôs parabéns, extensivos aopròvoetô facultatlvosMue tem ti-do a subida honra de pensar osseua pês tão utels â Nagão.

Apenas, sentimos slnceramen-te quo o sr. ministro não tenhapodido permanecer na cidade,hontem, estando entre núa, postoquo do passagem, o sr. Jorgo Ml-tre, director da Jfaolon, de Bue-nos Aires, o personagem de In-,íluencla nos círculos políticos esociaes da sua pátria.

Como se sabe, aquelle grandediário platino sempre se notabi-Usou pela sua espontânea o for-vorósa amizade ao Brasil. Em102- chegou a fazer uma primo-rosa edição especial illustrada emhomenagem no 1° centenário danossa Independenola. Foi'precisoque estivesse no Itamaraty o sr.Fellx Pacheco para que a Naçiònse afastasse daquella Unha tra-dlcional, tão útil a nós quão pro-veitosa aos interesses da paz con-tlnental. AS oaffcs ordenadas pe-lo Itamaraty durante a Conferên*cia de Santiago, gaffgs que o po-vo brasileiro altamente reprovoue reprova, obrigaram o (mportan-to jornal argentino a tomar po-sicuo contra nOs.

Emfim, b sr. Jorge Mltre, quooutr'ora era aqui recebido comoum amigo, quasl como nm dc ca-f.a, teria pftssnido polo P.io, comoum desconhecido, como umaquantidade nogativa, so o senadorAzeredo nüo tivesse á sua custaconcertado um pouco ns coisas,indo pessoalmonto recebel-o abordo o offerecendo-lhe um nimo-qo no Joekey Club.

Pelo que, apresentamos agra-doclmentos ao vice-presidente doSenado, e ' supplicamos a Deusquo Mio dê ainda muitos annosde solida vida sem soffrer do pe.13 pedimos respeitosamente aoar. ministro do Exterior que, porhonra da sua posição, não esten-da ao resto do planeta 03 peque-ninos despeitos quo cultiva nasua provinnla. Koblcssc oWoe...

Terçn*frii'n, 9 de Fevwclro de 192fi m3

Ilrnsllelro» «levorailos portnliarSesT

O Journal, de Paris, na sua edi-ção de cinco da manhã de 22 doDezembro ultimo, publicou o se-çulnte telegramma, do que da»mos traducção:

"Xcio-York, 31 — Bezembro —Dczesels homens pertencentes íioqulpagem do cargueiro brasiloi-ro Mogy acabam de morrer emparagens infestadas do -tubarSes.Sobrevindo uma explosão do ma-china a bordo do Mogy, attende-ram aos appellosdo bordo turmastle salvadores. Sob as suas vis-ias, desappareceram um por umos tripulantes do barco brasilolro,devorados por tubarões, que foi-Savam em volta dos destroços",

Onde se terá' dado tão grandedesgraça? A que companhia donavegação pertenceria o MogyfAo Lloydf A' Costeira? A' Com-vicrclo c Navegação? Será verda-clelra C3sa noticia? Se verdadeira,porque se guarda, tão severo si-lencio7 Para taes casos nuncahouve nom ha consura...

'cresse; da tribuna do jornal, fal-la-.'(! paru o pai;: inteiro, r, nesse¦•aso, só se recebo a recompensaquantia se interpreta o pensa-n.ento do povo. Por que, pois,tioear uma tribuna por outra,quando se tem a • conBuieucia doestar cumprindo um dover? Ilavc-rá subsidio .qne valha u gloria douma campanha vigorosa e desiu-teífSsiitlá?

. W verdade quo a tribuna'dojirnal uão oíferece immunidades,Que homem do bem não trocarln,poróm, dc bom grado, a .loriadaestar na prisão, cm. uni' paia ontWos cspoYtnlliões andam jiòllo^ e sedão no luxo de serem juizes nãocm Berlim, tuas em cidades quellic ficam próximas?

Olfferni.n «le íiirthuilon .e-lirocesso»

Pòr vezes, temos manifestadonossa opinião a respoito não sóda pessoa de Mussolini, como' doseu governo, este cpntlnuagãodaquella, um o outra se confun-dlndo.

Ha multo que dollos discordar.Más não so lhos pôde negar a co-vagem das attltudes. Bstas, ellesas assumem franca, leal, dosas-sonibradamento.

Ainda agora elles se declaramcontrários a qualquer "agitação

eleitoral", porque esta nada maisfaria do quo lhes homologar osactos, do que aggi;avar us Indica-ções políticas dellos partidas.

Entre nós, também os inunicí-pios, os Estados, o paiz em sum*ma, nada mais fazem do que"oleger" os candidatos dos diffe*rentes governos. Não saberiameleger outros quo nfio estes; e,quando o soubessem, com certeza,seriam nisso tolhidos. Não te-mos, pois, clo!çGc3, na accepeãolegitima desse termo, mas apenasas mais grosseiras mystificaçóese burlas cleitora.es.

0 exemplo de Mussolinl deve*ria, pois, ser proveitoso aos nos*sos governos. Elles deveriam,sem perda do tempo, Imitar o dl*ctüdor italiano. Deveriam comoeste, prescindir das oleigOes porInúteis. Deveriam como elle, di*zer: "O paiz está ao nosso lado.Disso estamos convencidos. Va-mos, portanto, organizar-nos ereorganizar-nos dlrectoiuenie, deaccordo com a nossa própria von-tado, A elle termos do rooorrernão é nem pratico, nem cconoml-co, nem sincero. B' alimentar amontira. E' vívor deliu. E iscoé o cumulo da lmmoralidado."

Entretanto, está . nos faltandoum Mussolinl ou quem com elleso parogu. Estamos mergulhadosaté a cabeça naquella immorali-dado; não fazemos senão o queos governos querem e nos im-põem; todavia", aú invís de reco-nhecer isso do uma vez por todas,o deixal-os, logo â vontade, fazeró que muito bem querem e en-tendem, preferimos não essa re-alldade (e ella seria preferívelmáo grado o que tem de amargo),mas o brutal falseamento delia,o quo 0 inconcebível.

Mussolini pratica actos de for-ça, o delles assume Inteira re*sponsabilldndo. Nossos governospraticam esses mesníos actos, edellcs dão a responsabilidade aopaiz, á nação, ao povo...

Aquelle procede em linha re-ota; e estes em linhas curvas esinuosas.

Esta a unica dlfferença queentre elles existe.

A trtbnna mala altè

Dois jornalistas cariocas, pro-curados pelos proceres d.i políticado Districto Federal para queconsentissem na apresentação dosseus respectivos nomes conto can-didatos a intendente, fecusurnm aindicação, agradecendo a lembran-ça. E, nisso, fizeram o contrario,exactaniente, do outros, membro,da mesma classe, que desempe-nharfttn todos os papeis, «siibinot-tendo-se ás maiores humilhações,para que lhes fosse destinado co-mo esmola o osso que outros ha-íiain rejeitados cora altancria.

A attitutje dos dois primeiros, —um dos quaes, c o quo assim ini-cialmeiite procedeu, desta casa ---denuncia a oomprchonsfio, por par-te dellos, da sua missão e das suasresponsabilidades. Que á, real-mente, um logar no Conselho? E'n concessão dc uma tribuna a umboincio de biíin, c de uma simplesmqiigctlóura para Ò político pro-fissionaU E que necessidade temdessa tribuna o jornalista hoiies-to e conseieneioso, se elle possuetribuna mais alta, que c a co-luniua do seu jornal?

Pa cadeira <Jo Conselho, falia-se para a cidade, c recebe-se arennuicra'||o azinhavrada pelo iu-

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Funerloiinrlos com "i)on-le", no niuinrelho...Por corto,, os serviços da BI»

bllotheca Nacional serão ' grande-monte melhorados, graças á re-forma do rospoctivo regulamento.Entro as novidudos, trazidas poressa reforma, se encontra a do"ponto" dos funecionarios, o qualso encerrará (diz o art. 69) me*diante apparelho registrador, com15 minutos de tolerância."'

O novo registrador do "ponto"devo ser uma-perfeição. Nós nãoo conhecemos. Mas, naturalmen-te, o funecionario chega, apros»sado, botando os bófcs.pela boc-ca, devido ao atrazo do trem dosubúrbio. Corro á sala do "pon-

to" automático e.ahi "suspira",bom na bocea do apparelho":Ai!...

Lá dentro, umas molazinhas,convenlentomentrt dlnpoft'1". • -glstram o suspiro do infeliz ser»vidor, ao entrar para a ,....,.

O resto do dia, elle passará,normalmente como sempre: fu-mando, conversando, fazendo lis-tas do bicho, etc.

Na sola do leitura, os consulen-tes continuarão esperando duashoraB pelo volume podido..

A' saida, outro suspiro... e es-tá ganho o dia.

Admirável Invenção!

is novas tarifas da LeioinaPoderosas, essas companhias inglezasl Tudo obtêm

neste paiz. Servem-se dos trabalhadores brasileiros, paraarredondar oa milhões de sua prosperidade, a troro desalários miseráveis: quando os que collaboram cm ta-manho íastigio lhes pedem um simples reconhecimentodc direitos, como no caso das pensões e aposentadoriasdos ferro-viarios, fcoham a carantonha, rasgam asnossas leis e completam o escarneo, procurando associara justiça aos seus interesses. De tempos a tempos, con-seguem reformas dos seus contratos... Melhorou ocambio? Baratearam as acquisições do seu material?Nesta phase de bonança, é que a cupidez das empiezaiise aprimora. De outras vezes, as classes produetoras, oimmenso publico que cilas desservem c exploram, asvictimas da gana insaciável de semelhantes alavves,trancaram a amargura, soffreram passivomehte e paga-ram... Dc assalto em assalto, a Sáo Paulo Hailway e aLeopoldina ultrapassaram Iodos os extremos da nossatolerância covarde. Chegou o momento, de reagir —reagir de qualquer modo, esgotaudo-so os meios supre-mos postos ao alcance dos prejudicados -- contra osappetites que não cansam e a maldade que não se sacia,

A Leopoldina acaba de dobrar as suas tarifas, . oin-cidindo a nova extorsão com á noticia dc que a SãoPaulo Railway está em juizo, a pleitear a queda da leide pensões e aposentadorias dos ferro-viarios. São sia*mezes os dois polvos. A mesma estranha

"mentalidtidc-,

os mesmos processos iuiquos, o mesmo desprezo pelaclientela, a mesma sede de dinheiro, a mesma fôrma dc-considerar escravos os funecionarios e operários...Emquanto uma insulta e amesquinha os que trabalhamao seii serviço, a outra trata de opprimir 03 produetorese os commerciantes, que necessitam das suas linhas.Sempre que encaro os factos, nas relações estabeleddasentre as Inglczas e a collectividadc nacional, tenho aimpressão de constituirmos um triste, indefeso pratecto-rado—sendo vices-reis Jonhston c Miller. Miller, o todo-poderoso, estende a dextra, displicentemente,.e as popu-Jações ruraes, desde-logo, experimentam a accommelü-da ladravaz. Pergunte-se á producção c ao commerciodo Estado do Rio e de Minas, nos logares por onde tra-fega a estrada do magnata britannico, se, ao menos, asmercadorias circulam regularmente, se ha carros queas conduzam, se ha armazéns que as acolham, se osgrandes negócios, que dependem da Leopoldina, scfazem a contento, pela pontualidade dos vehiculos.iRcsposta geral: os cereaes apodrecem nas estações aoabandono, por falta de vagons e locomotivas que atten-dam ao volume dos produetos destinados às vendas ecompras dos centros de trabalho. Produzir, produzir,produzir... Boa pilhéria para Miller! Miller, siamez dcJonhston, que com a sua estrada manobra a sua jogati-na do café (este domina a economia paulista' senhor debaraço e cutcllo), Miller utilisa o material do tempo deMãe-Onça, evita quaesquer empregos de capital, para amelhoria dos recursos do trafego, e extráe do poucoque desfrueta, mercê de tarifas aladroadas, ascnornuís vantagens, aqui transformadas no ouro inso-lentcmente remettido aos accionistas de Londres. Cul-minou a carência de transportes? Multiplicaram-se asqueixas dos desprotegidos, dos descoroados moireja-dores dos campos? Os fi*es da Leopoldina dobrara eredobram.

Solicilam-me do Estado dõ Rio e de Minas o com-bate á nova extorsão clamorosa qtie as novas tarifas dacompanhia de cá representam. Solicitam-me osferro-viarios da Leopoldina, da São Paulo Railwaye tantas mais vias-ferreas ligadas à çaiisa a persis-tencia do apoio d' "A Manhã" para o seu pleito de de-fesa. Se protestar, vale, protestaremos incfssantemen-te. Mas, em verdade, o que vale nessas contingen-cias desesperadoras hão são palavras. As classes, as col-leclividades aggredidas têm em mãos o com que im-pedir tão deslavados abusos. Numa semana em que nãoencontrem nem operários, nem cargas a transportar —as estradas dos roedores capitularão, de certo. Ora, secapitularão! A força dor, que cruzam os braços im-põe-se sempre mais do que a dosu gestos rhetoricos.Meia palavra basta, e eu já me excedi nestas circumstan-cias perigosas... . •

mestre du lancha, da rcpartlcio•lubonllnaiia ao mcsmin Mllllíito.rio, zarpiiHuo do caos o 1'izeusií oserviço.

Ahi está! Nesta terra, certosmoços não podem ter um cargo-zinho ou um parentesco .icini-n;-pio sem quo elcllcw. importânciaa toda hora, mesmo desrespeitai!-do a lei. O elegante deputado crugenro do então ministro. Nesnuqualidade Invejável em uma "gen*

rocracla", como a nossa, ae Jul-gnva com o direito do dispor dospobres subordinudos ¦ dó ministrosogro.

E toca-se para bordo do "Man-

ílila", afim dc que as moças, queticompanhavif, vissem e admiras-bom o seu grande prestigio e aforça da sua autoridade.

Puc da Pátria, o genro do ml-•listro! Quo bellas qiutlltladeu pu-ra um plmpolho!...

v-í. -.

|

..h

Evoluyilo InfantilOs fabricantes americanos dc

brinquedos liara o Natal acabamdo fazer uma revelação que d,de todo o ponto, -sensacional: d'cs-te anuo em diante não fabricarãoelles, mais, nem bonecas, jiem ba-terias dc cosinha, nem pequenosapparclhos de louça, daquelles quefaziam o encanto das pequenitas,annos atraz. E explicam pploB jor-nacs do paiz:

— Ag -meninas dc hoje nãoquerem saber mais dc bonecas,nem dos pequenos' apetrechos do-mesficos. Os artigos d'çsse gene-ro que fabricamos para o Nataldo 10-5, ficaram todos nas casastle eoinmeceio, por falta dc com-pradores. As meninas agora, que-rem, unicamente automóveis, acro-planos, locomotivas clectricas, —-tudo, emfim, que diz com a vidaindustrial, A mnsciilinização damulher está começando quasi doberço.

Trata-se, como se está vendo, douma observação importautissimu.

• •l»ltt«tM#tt#«»l.#»l»l*»»i».l«tt«.»Í«»Mt..*M#»«Í..»».|

A menina é o botão, tia ro.a queacra mulher. E como esperar uma*perfeita dona de casp, delicada,subtil, feminina, materna!, de umapequenita que só acha encanto embrinquedos até hoje destinados aosmeninos?

Os fabricantes ncw-yorhinos do-viam ter cm conta, entretanto,uma coisa: 6 que, no paiz cm quess filhas deixam as bonecas, asmães passam... a brincar com osLÕnecos.

Não sorá uma componsação?

O deputado penetra0 ingresso a bordo dos navios,

assim coma a saida de passasei-ros, são coisas que só podem serpermlttidas, depois da visita dasautoridades da Saúde, da Policiae.da Alfândega. Aqui e em todaparte, esse e o regimen. Não setrata de uma exigência protpcol-lar ou decorativa, A pratica seimpõe, em nome dos mais gravesInteresses da população. A hy-giene e a prophylaxia da cidade,o fisco e a segurança social sãoueautelados por meio dessas me-didas fiscalizadoras. Dahi, a pro-liibiçâo absoluta de penetrar qual-quer pessoa a bordo dos naviosquo chegam ao porto, sem que secumpram as referidas formalida-des essenciaes.

Ha tempos, o guarda-mór daAlfândega», ao se dirigir para bor-do dn "Massilia", verificou queuma lancha da Saúde do Portoconduzia um cavalheiro e düis

MARIO RODRIGUES.H.»i»n>.ifn«»li»tW»ttMewy«»_k«f«t»»«m»*»««t«.fiHf»

1 "IMTir I 0

A doença d« fltniinnTravu-oe em torno do dt Carlos

Chagas uma dlsousano furiosamas de pouco proveito.

Aceusado aqui o conhecido nrn-fessor do ter afflrmado em Fivn-ça'haver extinguido a trypouo-somlásç no Brasil, dcíendeu-ss,negando quo houvesse afflrmadytul coisa e nttribuindo esso en-gnno da Imprensa franceza, n.ofucto do haver s. s. falado deImproviso. Nesta parto não n.çh«i-mos que o illuatro professor te-nha razão, pois o aoinpiç-rànUilda Prcsse Mceltcalc, publicadohontem pelos nossos collegus doOlofio, diz quo a. s. "esposa, elansun franzais trás pur, les caracié-res du mal qu'll a dicclé et ttont11 est per mis auJoureVhiU d'cn>l-sager la útsparltloii complete dvvsmi avênlr pcu cloiiinó".

Este trecho, demonstra que.. s. falou multo bom francez. oque já nfio 6 pouco, principal-mente cm se tratando do um mo-dlco natural do um paiz que, em-bnra multo prctoneloso em que-stfles do Idiomas modernos, tomum ministro do Exterior cujofrancez mal chega para hombrearcom o dos pretos dc DaUíir.

O mesmo trecho não demonstraque o dr. Chagas haja. mentido,isto é, haja afflrmado haver cx-tineto a doença que tem o .iciinome, 0 quo ello disse foi: 6 llcl-to ter como possível, considerarpossível, (envisager) o dcsappa-rcolmento completo elessa doençacm futuro pouco afastado. O tra-duetor do Globo verteu: encararhoje o dcsappareclmento complc-to cm futuro próximo. Isto não ôa mesma coisa quo considerar cx-tineta a doença dc Chagas. Che-gamos at6, sc nos permlttein adistinguir entre cuculr prochain,Isto ê, futuro próximo, c avenírpcu, clolgnc, que significa futuropouco distante. Em rigor, proxUmo 6 synonymo de pouco dístan-te, mas ha entre ambas as cx-pressões uma nuance que a in*telllgencla do homem culto dis-tlngue facilmente.

Salvo melhor juizo, quando,ommatorla de hygieno o de ende-mias, uni especialista calcula quetal doença, poderá considerar-neextineta cm futuro pouco afãs-tado, pôde referir-se a um períodode cerca de meio século, em todoo caso, a um poriodo de nuncamonos de trinta annos. Os gran-des focos da doença desapparo-cem. Os pequenos, que são in-contaveis, continuam a exigir aattenção dos hygienistas. A bubo-nica, a febre amarolla e a variolasão doenças dadas como extinetasno Brnsil ha vinte annos. Entre-tanto, sabemos que ainda se tra-balha por cxlinguil-no do mododefinitivo. A nossa Saúde Publl-cn, as dirõçtòrlás de Hygieno dosEstados e a Missão Rockfeller ahiestão em constante trabalho con-tra as tres nefandas pragas.

Em resumo:, do compte-rciiiíiipublicado pelos nossos prosadoscollegns do Gíoíio não se pôde in-ferir, do boa fé, que o professorChagas haja afflrmado a destrui-ção completa eia doença do queso trata. O quo elle aftirmou foia possibilidade da sua extlncçãodentro dc um lapso ela tempo re-lativamente curto, ou, ãans unavcnlr pcu etoigné. E, dizendo-o,nem mentiu, nem exaggerou o ai»canco dos sous triumphos solen-tificos, porque, de facto, se o Es-tado desse verbas e os hyglenis-tas trabalhassem energicamente,isso seria perfeitamente possível,Ha nessa discussão o que se cha-ma brinquedo dc palavras, ou, sequizerem, byzantlnismo. Com es-se processo a Inquisição queimouinnumeros Innocentes...

Quem quizer compa-rçcer ás grandes festascarnavalescas, comuma linda e originalfantasia, seja • homem,senhora ou creança,terá que visitar "A

CAPITAL" - Matrizou Casa Central—ondeencontrará um formi-davel sortimento apre-

ços baratissimos

senhoras, visitantes esses que de-ram entrada ali, nntes dapreson-ca das autoridades. Q funeciona-rio dirigiu uma representação aoinspector da Alfândega, a respei-to do çasoj um offiçiq foi mun-dado á Saüdo do Porto, o esta co-meçou a indagar daqui c dali,deste e daquelle.

Por cirçumstancias, que logose adivinhain, sõ muito tempo do-pois, sõ agora, é que se eoii3e-guiu apurar que o cavalheiro emquestão era o deputado Hanulpho'>3ocayuva, que, em nomo do mi-nistro da Justiça, ordenara ao

Pregos sem cabeçaO i;«so nelo ei retrair', «UM não

perdeu a oppàrtiinldaefe. O sr.Ateara «V Úeirvalho está cm ves-per as dc vt/ftar pnrn o Senado, <y11 isso caso, por <ji(c não.'o cnvol-tio. logo, nas Intrigas e!n veiin?

O sr. Álvaro dc Carvalha é,como toela n gente, seitn'. vasta-mente calvo. A sua careca cJ'teu-eiii-se, ilei testa ¦ an loutiç», onelcapparecem, <i/,_<iih.'i, para elcnwii-st rar que. a sijn cabaça não <! Joe-lha, uma orla cstivilisslnui, dalargura tle uim. elrttei, dc vàaetlogrisalho. Mâl comparando, a suacalva c 'um, lago, A margem doqual sr estica, uma simples ncsgà\de, vegetação,

Certo ella, eslava o sopadorpaulista na mesa da Çfimnüssáode, Fínane;as, no velho Senado darua dn Arcai, quando chegou osr. Frontln, aveifamadii, suada, apassar o lenço nervosamente, pelopescoço, pela. testa, pela barba apelo tiaballa dc foga. Vermelhocomo um tomate, nínfriíem. sabia,ao olhar-lhe, o faca congestionadao o "rublo veneciano" da florestacapilar, antlc aca.bava. a pellv c-onda começava o cabello. \Como vacs, Álvaro? — sau-xdou. chcga.ndo-.ic.

11 ele rcpeintc. dc pá, olhando acareca do outro, iiuc so achavasentado:

Quo è isso, liam am, de Deus?Que. calva tem você? Oom certezaroce e:hi:gou, tarde it» dia cm queyossn Scn/tor estava faxendo adistribuição da cabelhl

O sr. Alvn.ro elo Carvalho ficouvermelho como uma Qtísú dopcrii. .'

'-— Pois, est ei voe/, enganado,'

Frontln — rctrueoii-ftio — quan-Uo cu clicgucl á prewnça ele Nos-so Senhor, até aind.i havia muitoeaaélló para elislrlbutr.

E, feroz: *Apenas, como sô havia ca-

pelln ele fogo. eu preferi não lernenhum a icl-o ele. scmclhmtêcõrl .. fO sr. Frontln Incciullou-sé, to-dlnho.

MARTZLLO a- C.

nmilyso chímlca e — o quoó pcor — a demorar o respe-ctlvo parecer durante muisde trinta diasft.."

E açcresceftta':"Durou pouco a satisfação

dos Importadores de cafí. OMinistério «Ia Af.-rle,ultura,doado o tempo em que o sr.dr. l,o P.rnton assumiu oexercício dessa alta rep-trti-i,ào nacional o dou ouvidos aoqÜó lhe dissera certo enjomo-logistn norte-americano, quopor aqui nndmi em missão es-peclal do descobridor ófficl. 1do "iloscas du Jlcditorranen"o vários outros anluialçjos,possíveis destruidores da po-mieultura o, eni geral, da lio-ra argentina; desde então,esso Ministério age porfliulu-mente no animo do mlnisl.roda Fazendu paru extremarse.verid.ide:-! cin tudo quantose refere a dnalyses chtnilcn .e miçfoscopicnu; E 6 por essevlbratll eatiido de animo, quo,nos párocorèa desau3 reparti-ções antilysadoras, a cadamomento so deparu com estásduns palavras inseparáveis:"plagas terriblcs"...

O Ministério da Agrleultu-ra admltto o está convencidode que o Caffi crú, cm irrào,(^ susceptível do ser vehieulointrotluctor de nlguina " playnterriblc", portanto, ha neco.msidade indiscutível do ser anu-lysado, se bem quo todoa sa-liemos que o oáté não entrana Argontlna para desempe-nhar o papel de sonicute. Ocafé só fi priitlcumento utili-zado depois do torrado e moi-do, isto é, depois do submet-tido á acção de alta tempera-tina, á qual não resisto non-liuma praga por mais torrl-vel que soja."

Sendo assim, conclue o mesmocorrespondente do Jornal elo Com-merda que é positivamente umdesaforo aquelle tratamento quens autoridades argentinas estãodispensando ao nosso caf6. Poucoso lhe dá que ellas dispensemIdêntico tratamento a todos os de-mais produetos que importa. Bdahi o suggerlr ollo ao sr. FelixPacheco este alvitro:

"Raciocineinos: So o cafépúdo ser vehieulo do animal-culos damriihhos, tnmbem otrigo, com maior razão, pudeser idêntico vehieulo de "pia-gas terriblcs", como a "postebubônica"; portanto, comigual direito o convenienteprecaução devorla o Brasilsubinetter o trigo o a farinhado trigo, procedentes de Ar-gontinu, á analyse bacteriolo-gica."

E' conhecida a influencia queo pó doente do sr. Felix Pachecoexerce sobre seus actos. Ha dias,melhorou, mas parece, Inchou dénovo. Não o faz acertar, masdesacertar lamentavelmente.

E' de suppor, entretanto, queelle o não leve até o desatino quelhe inspira aquelle empregado deseu jornal.

Nossas questões não podemospretender resolvcl-as a ferro e fo-go, sobretudo quando com paizescomo a Argentina, do apparelha-mento geral multo superior aonosso.

Oxalá o pé doente do ministroda3 Relações Exteriores o deixever isso bem claro.

1

1

m

I

DesntinoO correspondente do Jornal elo

Commerclo, na Argentina, desdemuito vem procurando crear umcoso entre essq paiz e o nosso.

Ainda agora, ollo fomenta umaIntriga que não deixa de sercuriosa.

Expõe qual a situação do nossocafé alll, para fazer crer que essasituação é das mais criticas.

Ouçamol-o:"Apezar do quo, em Maio

do anno passado, a embaixadado Brasil, a Câmara de Com-merclo Argentino-Brasileira ea Câmara Argentina de Cafésuggestionaram o conseguiramque o Ministério da, Fazendaordenasse, por decreto: i.° —que a AÍfandega concedesseImmediato despacho ás par-tidas de café alli detidas (eeram multas); 2.° — que des-de então, as "Oficinas Quimi-cas Naclonalos" sô qualificas-sem como inaptos para o con-sumo os caKs que fossem no-civus para a saúde pòr qual-quer motivo; 2." ¦— que 6conveniente regulamentar ascondições em quo deve serImportado o café; — apesarde tudo quanto se obteve, demomento, cm prol do com-morcio do Intercâmbio nrgen-tinci-brasileiro, as ; OficinasQuímicas Nacionales" conti-uúmn a examinar o café emgrão, a cobrai- o imposto de

Café eom mil lio c leitecom ngiin....As autoridades de Campos, a

prospera cidade fluminense, per-mittiram a venda de café, commilho. Sábio gesto! Franco, leale até republicano. Dovemos viverus claras. Pois se todo café moi-do contém milho, por que tentarimpingir o produeto como puro?

Acontece, porém, que os agen-tes fiscaes multaram um nego-ciante campista, e apprehentle-ram a sua mercadoria, por defi-ciência, não de café, mas por de-ficiençia de sello,.v

O,gaiato, então, que fez? Per-rlendo toda a sua mercadoria, nãose exasperou. (O milho é tão ba-rato!) Redigiu um requerimento,pedindo para vender Jeito comágua...

Diz um telegrumina quo essesfactoa o, mais, a tal mitorlgaçãoda venda tle café torrado com mi-lho, cpnsti£üe.m o assumpto dodia em Campos.

O negociante multado, na torrada boa camiii, se quizer, poderáapresenta)- uma sério ds requori-mentos desse genero, como, porexemplo: vender pàraty "bapti-

sado" e nssuear com areia... pelomenos, para utinir aos olhos dacomprador...

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;0 ÍÉDía dos Blocos" resultou num bello eimponente espectaculo

Qs vencedores do inédito concurso de «A Manhã»foram acclamados pela multidão

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BKffi^fi^jpjS^iaH lUli^B W&ttl^ JkWtIIb « •t^nr& 1 *^*"'•* ffâammw/iimmr émW* WÉÊAmm i^Bi^i^*^i^H^«lM

SPORTSTURF

« Eui frente ú nossa reducyuo, l>or oc-enHiilo do uuneurno «lon blocos

li

Noa, os de "A Manhã", esta-Mon de parabéns — que nos per-doem a immodestia. O exito da'nossa iniciativa procurando namedida das nossas forcas congra:çar n'uma festividade carnavalescaeBses pequenos c artísticos pres-titos que tanta vida e alegria cm-preütóra ns porfias denunciadorasda approximação do carnaval, foirevestido do maior exito. Esseconcurso não teve o menor s.onilo.Todos comprehendcram os intuitosda nossa iniciativa que, ao invêzdc lucros mercantis, roalisa umahelln aspiração, commeutada, aliás,encomiasticamente, pelo* nossosprezados collegas de imprensa:Barulho, Vagalume, Palamenta cSósinho, a cujas clironicas buri-ladas devemos, em parte, o exitoda nossa iniciativa.

Desde ás 21 horas, que ficoucompletamente paralysado o tra-- s fego em toda extensão da rua 13de Maio. Desde cedo, entretanto,uma grossa onda de povo oecupa-¦va aquelle trecho, mormente de-fronte ai) edifício onde se nncou-tra. installada a redneção dc "AManhã.". Ahi o movimento a cada

, _«istatite recrusdecia. Ern-nos da-4t»dn presenciar um espectaculo au-

1hcnticame,nte emocional.Ao desfilar dos blocos concur-

rentes, com as suas marchas bi-• -/arras, evoluindo lulmiravclmente,tudo, cmfim, obedecendo á um ri-tliino novo, provocava na multi-dão a ânsia natural de conhecero valor de cada um.

E 6 por isso quo nos sentimosfelizes cm registar o successo do"Dia dos Blocos", que emboravcalisado pela primeira vez, poresse motivo susceptível do falhas,foi, todavia, um bello o festivoacontecimento para os aunncs danossa cidade.

A COMMISSÃO JULGADORAI

A Commissão Julgadora eraconstituída por cinco chronistns

i carnavalescos, cujos nomes estãojem maior evidencia no momento:Wagalume, Barulho, Palamenta,JFifinho e K. Nôa.! Mareio Nery, o laureado pela'nossa Escola de Bcllas Artes;serviu como technico junto á

, Commissão.Palamenta, por motivos impo-

riogos, não pôde comparecer. Sub-stituindo-o, porém, o seu auxiliarCoruja.

I O JULGAMENTO

! A's 3 horas da madrugada, horaem que terminou o desfile dosblocos, reuniu-se a commissão que

; respondeu aos quesitos de julga-mento, por cseripto. A hoi-a tar-dia em que terminou o julga-' mento, forçou-nos, entretanto, aadiar para hoje a publicação queora fazemos, com todos os deta-lhes.

LANÇA PERFUMERodo, 60 g. — 46$: 100 g. —

60$; RigoieUo, 60 g — 35$;100 £.--40$

. Ilua 7 do Snlcmbro, 32CASA DOS BRINQUEDOS

Carnavalescos!!!M

'

I-

AppraveHae vossas phanlasias usadasFazei-as novas e bel las.

GERMANIA28 LINDAS CO-

RESCAIXA 1S500

(890)

O PRIMEIRO BLOCO ADESFILAR

Seriam precisamente 23 horasquando passou, defronte á nossaredacção, o primeiro bloco con-corrente ao concurso. Era oBloco Foi Ella Que mo Deixou,que trazia como porta-estandartea sua figura principal: Luiz Nu-nes Sampaio (Careca). Feita asua apresentação á CommissãoJulgadora, mais de meia hora ps-teve aquelle bloc0 fazendo evolu-ções.

CAÇADORES DE VEADOA's 23,4õ, os Caçadores de

Veado, evoluindo graciosamente,entre bizarras marchas, apresen-tou-so no julgamento, o sympathi-co e applaudido bloc0 da rua doSenado. O publico applaudiou-odelirantemente.

CARLI.TO MENDIGOAinda se ouviam as ultimas ac-

clamações quando se apresentava,vindo d0 lado do Theatro Munici-pai o terceiro bloco que ia sorjulgado — Cnrlito Mendigo.

O campeão dos blocos do Inhaú-ma trazia um cxcellcnte conjuneto(le figuras criticas.

Foram, portanto, merecidas asovações que recebeu do publico.NÃO SE CHORA MISÉRIA

'¦ Garboso, desfilando com elegan-cia, evoluindo com precisão, ás 24horas e 45 minutos, o Não se choraMiséria nppareceu diante rio core-to palanque da commissão. Mui-tas palmas e aplausos coroaramo magnífico conjiuicto de SantaThereza.

NOME? É VOCÊS QUE DÃO?Pouco mais de horas, isto í-, áhora o 15 minutos desfilou denn-re da commissão o Bloco o nome'é vocês que dão. A origlualidal

de do conjuneto, as suas cançõesobedeciam a um rithmo novo e bi-zarro.Foram, por iss0 bem merecidos

os aplausos que recebeu.MÃO NA RODA

A sympã.tlijca Mão na Roda, umMos blocos de mais evidência nasLaranjeiras passou a seguir.Era 1 hora e 40 minutos. Oseu cortejo còraqíiàntb de poiteasFiguras nem por isso se deixar»

de aplaudir, merecendo, nplau-sos a cadência da sua harmonia.

RESPEITA AS CARASLogo que despontou a0 fim darua 13 de Maio, a. 1 hora c 55 mi-mitos o "Respeita ns Caras" uattenção de todos foi despertada

para n magnificência do sen cou-juneto.

A harmonia impeccavel, o hu-moi-ismo, o conjuneto. emfim. me-rema de todos especial attenção.Bra um conjuneto admirável/

EU SO' QUERO BELISCARFoi o ultimo a passar. Eram 2,horas e 15 minutos. Confecciona-

(io com gosto, o Bloco Eu só que-ro beliscar fazia jiis aos aplausosda multidão que embora ser já demadrugada apreciava a pàságem(lesse bloco.PORQUE O "BLOCO DOS 3 IR.MÃOS" NÃO CONCORREU

AO GRANDE CONCURSORecebemos por intermédio da

secretario da S. M. Flor de São.Toão, a seguinte communicacão do"Bloco dos 3 Irmãos":"Snr. Redactor de "A Manhã"—¦ Saudações — Levo ao vossoconhecimento quo dcix0 do com-parecer á vossa festa, pelo motivode, a ultima hora. ter fallecido umfilho do senhor Josí Mendes Pin-to, pessoa esta de destaque nomeio dos, "3 Irmãos".

Esperando sempre merecer avossn attenção, grato vos fica —(a) João Antônio Pereira, secre-tario,,.

O "VEREDICTUM"Foi este o resultado a que che-

dou a commissão julgadora apósacurado e criterioso estudo doscortejos que disputaram o "Diados Blocos":

Conjunto:Io logar, Não se chora Mise-

ria (campeão).2o logar. Caçadores do Voado,

vico-campoão.Originalidade:O nomo? é vocês quo dão.Humorismo: .Carlito Mendigo.Evoluções:O nome? é vocos que dão.Harmonia:Io logar, Respeita as Caras.

2° logar, Mão na Roda.Estandarte:I" logar, Não se chora Miséria.Classificados com menção hon-

rosas: Respeita as caras o o No-me? éijyocês que dão.

Prontos do ostimulo:Foi ella que mo dolxou e Eu

sc quero beliscar.CAÇADORES DE VEADO

A sua ultima passoatáO valoroso Bloco "Caçadores de

Veado", viec-campeão do grandeconcurso realisado sabbado V<\s-sndo pela "A Manhã" reulisará asua ultima passeata no próximosabbado.

Por nosso intermédio, a dire-ctoria dáquelle bloco pede o com-pnreciniento de todos os associa-dos, nu sôde social, no referidodia ás 10 horas.

POÒEM FUNCCIONAR ATE'I HORA AS CASAS COMMER-

CIAES QUE POSSUEM LI-CENÇAS ESPECIAES

Por circular do sr. prefeito po-derão funecionar até ás 22 horas,nos dias úteis e até 1 hora nosdias de testejos carnavalescos, ascasas commêrciaes que possuíremlicenças especiacs.

O E'BRIO FOI CAUSA DOGRANDE CONFLICTO

CARNAVALFILÓ DE SEDA, preto c dc cores,

metro 1$200CASA OSÓRIO

Rua 7 de Setembro 194 e Rua do Theatro 25 oos2)

A exaggcrada "offensiva"de soldados de policia

e as suas violênciasÁlvaro Vlanna, de menor eda-

de, aprendiz de mecânico, em-pregado o domiciliado na garageLapa, á rua Joaquim Silva, "dis-traiu-se", hontem, pelos bote-quins, acabando por ficar comple-tamente embriagado.

Em tal estado, Vianna pôz-se afazer "letras" na rua BenedlctoHyppolito mas de tal sorto quonão respeitou nem mesmo o ans-pecada 45, da 3a companhia doGp batalhão da Policia Militar,José Joaquim de SanfAnna, quefoi por elle aggredido a ponta-pt-s, quando procurava conter osseus Ímpetos violentos.

O golpe atirado contra o pro-llcial íoi de maneira a pôl-o £6-ra de combate.

Houve nesso momento, a in-tervenção do soldado 111, da 4"companhia do mesmo batalhão,G-uilherme Francisco Joncs, quetambém foi atacado polo ebrlo,ficando for.ujo, na bocea, a pon-ta-pé.

Um terceiro policial, de folgae quo por ali passava, sabedordo facto, tomou de uma vara, comella vergastando a todos quantoencontrou A, sua frente, pensan-do sei- essa a maneira mais pra-tica de vingar 03 seus collegas.

Não ficou ahi a arbitrarieda-de dos pollclaes, patrulhas decavallaria, ao que, constou á po-licia local, que so achavam "ar-i-ibadas" dos seus postos de ron-da, inetteram-se no barulho pro-vocado pelo. "farrista" Álvaro Via-na, entrando a espaldelrar to-dos os transeuntes, numa fúriadc loucos.

Levando mais longe a sua vio-lencia, os cavallarianos intima-ram as mulheres alegres que re-sidem il rua Benedlcto I-Iyppollto,a comparecerem ii. delegaciasem que para isso houvesse mo-'tivo.

A osso tempo, o sargento Eu-rico, segundo apuraram as auto-ridades do 9° districto, e um sol-dado que o acompanhava, de es-,pada em punho, auxiliaram aspraças desorientadas.

Graças á intervenção do sar-gento Luiz Figueiredo, quo fls-calisa o serviço, ali, e do commls-sario Augusto Barbosa, os ani-mos serenaram.

Alvai-o Vianna foi preso e met-tido no xadrez.

IIil ESPIRITO SITO

Extracse em VictoriaNOVO PLANO

Distribue 75 °l0

em prêmiosou sejam 1.437 prêmios,na importância total de

103:500$000

Jogam sò 12 mi-lhares

EXTRACÇÃO

Amanhã

Bilhete, 15$000Fracção,1$500

A' VENBA EM TODA PARTEi

A REUNIÃO DE ANTE-HON-TEM NO BERBY CLUB

Com brilhantismo e rara fell-cidade, realizou-se a ultima cor-rida extraordinária do DerbyClub, ouja receita elevou-se ábella somma de 236:928$000.

Vários factores contribuírampara o successo que registramoscom praztr, salientando, entre-tanto, o valioso concurso do pu-bllco turflsta em prol dos eleva-dos objeotlvos que se tinha emmira' com a realização dessa cor-rida.

Na verdade, tudo correu ma-ravllhosamente e graças 6. esta-bllldade do tempo, que se man-teve encoberto durante toda atarde, a concorrência foi. riumorosa e o jogo animado desde Oprimeiro até o ultimo pareô. ,

A nota dominante foi a derro-ta dos favoritos, a despeito,da 11-sura com quo se disputaram to-das as carreiras.

Infelizmente, um grave áccl-dente se deu com o cavallo Mon-ge, quando disputava o pénulti-mo pareô, inutilizando esse' bomparelheiro do sr. Affonso Car-lucclo.

O filho de Universal galopouna frente do lote, fazendo corri-da para o seu companheiro dèbox, quando, ao chegar na reotado rio, pisou em falso e soffreuuma completa distensão do ten-dão 'principal, da mão esquerda,não podendo mais, continuar ncorrer. O sou jockey, Jordão Go-mes, teve de abandonal-o na pis-ta e ao regressar nos .referiu quao accldente foi todo casual. '¦.

A reunião, terminou com baB-tante claridade e com o seguinteresultado:RESULTADO GERAL E DES*

CRIPÇÃO DAS CORRIDAS1" pareô — Derby Nacional —

t.250 metros — Prêmios: 3:Q00fe 600|000.

Tertius Gaudet, castanho, 3 an-nos, S. Paulo, Novelty e Ame-rica, do sr. F. J. Lundgren; Jo-ckey Cláudio Ferreira, 53 kilos,em 1"; Cômico, D. Suarez, 63 ks„em' 2°, e Castor, Nlcacio Gonzn-lez, 53 ks., em 3a.

Correram mais Camaphou, Eli-te e Jutay.'

Tempo, 82 2|5.Rateio do vencedor, 34$100..Dupla (13) com Cômico, réis

20$100. .";-':'Placés: do Io, 16|300 e do 2«,

13$C00.Movimento do pareô réis

14:842^000.Ganho firme por dois corpos,

do 2o ao 3o, cabeea.Entraineur de Tertius Gaudet,

Dlnarte Vaz. Saida irregularDespontou Tertius Gaudet segui-do de Çomico, Castor, Jutay, Eli-te e Camapheu. Na entrada, darecta, final, Castor passou porCômico que, na setta da milhatornou a primitiva collocaoão,para, com esforço, secundar o pi-lotado de C. Ferreira. Camapheuterminou em 4°, Elite em 6» e Ju-tay em 6o.

2o pareô — Brasil —. 1.C09 me-tros. — Prêmios: 3:000(000 e réisG00?000.

Gavota, zaino, 3 annos, R. G.do Sul, Pactolo e Kermesse, dosr. Paulo Rosa; jockey ArmandoRosa, 53 kilos, em Io; Mikl,. P.Zabala, 52 ks., em 2o, o Cuco, J.Gomes, 53 ks., em 3o.

Correram mais Guayaca, Cer-vnntes e Cigarra. -

Tempo 100".Rateio do vencedor, 38$100.Dupla (13) com Mlki, 90*400.Placés: do 1", 20$500 e do 2°,

31$000.Movimento do pareô: 16:798$.Ganho com esforço por um cor-

po, do 2o ao 3o, melo corpo.Entraineur de Gavota*, Cláudio

Rosa.Saida irregular. Gavota, Mikl

o Cigarra, pularam nesta ordem,no primeiro grupo o Cuco, Cer-vantes e Guayaca, no segundo.Correram nessas poslçSes até arecta final, onde Cuco passou porCigarra. Guayaca terminou ent4o, Cervantes em 5o e Cigarra foia ultima.

3o pareô — Internacional —1.609 metros — Prêmios: 3:000$o 600$000.

Manguinhos, zaino, 4 annos,França, Admirable Crichton oRonville„do sr. I. Elbas; jockeyPablo Zabala, 52 kilos, em I';Carovy, A. Rosa, 51 ks., em 2",o Perfumado, D. Suarez, 64 ks.,em 3o.

Correu mais El Boyero. Nãocorreu Vesuvio.

Tempo, 106 3|5".Rateio do vencedor, 30$700.Dupla (12) com Carovy, réis

79*700.Placés: do Io, 19$ e do 2' rêii

16$700.Movimento do pareô 21:402$000.Ganho firme por um corpo, do

2o ao 3", vários corpos.Entraineur de Manguinhos, Âg-

gfio de Souza.Boa salda. Despontou Mangul-

nhos seguido de EI Boyero que,cedeu essa posição a Perfumado.Na recta do rio, Carovy collocou-se em 3 o e ao passar pela settados 1.750 metros, dominou, facll-mente, Perfumado. Nessas condi-ções,. cruzaram o vencedor. EIBoyero foi o ultimo.

4o pareô — 6 de Março —1.609metros — Prêmios: 3:000*000 e600*000.

Fragoso, castanho, R. G. doSul, Brazão e Diva, dosr. A. d-iSilveira; jockey Ricardo Araújo,53 kilos, em Io; Obelisco, C. Fer-relra, 53 ks., em 2o, e Florette,M. Conceição, 52 ks., em 3o.

Correram mais Cuco, Benigna,Bárbaro e Bucephalo. Não correuBistury.

Tempo, 107 1|5".Rateio do vencedor, 34$500.Dupla (34) com Obelisco, réis

31*500.Placés: do Io, 16$400 e do 2»,

14*800.Movimento do pareô 31:714*000.Ganho facilmente por tros cor.

pos, do 2o ao 3o, por dois corpos.Entraineur de Fragoso, F. Bar-

roso.Boa saida. Despontou Fragoso

que, fez todo o percurso folgada-mente. Obelisco, que pulou emsegundo, cedeu essa posição a-Cuco, para rehavel-a na recta dorio. Florete, que correu num dosúltimos postos, arrebatou a t-:r-,ceira collocação a Cuco. Benignafoi 6°, Barbara 6o e Bucephalo oultimo.

5o pareô — Itamaraty — 1.609metros — Prêmios: 3:000*000 e600*000.

Poesia, alazão, 3 annos, Uru-guay, AH Eyes e Resuelta, do sr.W. G. de Oliveira; jockey Al-berto Feijó, 53 kilos, em Io; Zo-nith, C. Ferreira, 53 ks., em 2o,e Querou, R. Araújo, 50 ks., cmterceiro. Correram mais Torne-<lale o Burlon.

Tempo, 107 2|5".Rateio do vencedor, 121*800.Dupla (35) com Poesia, 70*800.Placés: do Io, 20*200 e do 2o

12*900.Movimento do pareô 29:944*000.Ganho com esforço, por pesco-

ço, do 2o ao 3o igual'distancia.Bi.trainem- de Poesia, José de

Paula Mendes./'Boa saida. Despontou Poesia,

l i

seguida de. Qucrol, quo por ellapassou na. setta dos 1.250 me-tros.. Assim correram até. a en-trada da recta final, onde Zenltliemparelhou cornos ponteiros, queem lueta, vieram até o vencodor,cabendo o Io a Poesia, Zenlth z°,Querol 3o, Tornedale 4o e Bi<r-lon,' que so negou duas vezes apartir, fez. o percurso de galope.

6o pareô —-Caixa B. dos Em-pregados do Derby Club — 1,750metros — Prêmios: 3:600*000 e700*000.:

Asmodéa, alazão, 3.annos, Ar-gentlna, Asturiano e Plus Ultra,do sr. JUbario G. de Oliveira; jo-ckey Pablo Zabala, 62 kilos, emIo; Cacique, D. Suarez, 50 lw.,em, 2o, e.(Plenp, A. Feljô, 52 ks.,em 3°. Correram mais: Argentinoe Pretória.

Tempo/116 2|5". ' . .Rateio do vencedor, 33*800.Dupla (23) com Cacique, ríls

135*200. .Placés:. do 1°, 20$400 o do 2o

20*400. • - -Movimento do' pareô 33:900*0.10.Ganho • com -esforço por meio

corpo, 0,3° a dois corpos.Entraineur de Asmodéa, Brau-

lio Cruz,.Boa salda. Asmodéa. despontou

seguida de Pleno, que' por ellapassou na setta dos 1.000 metros.Na. recta do rio, Cacique dominouArgentino e veiu ao encalço daiponteiros. Ao virar a recta dechegada, Pleno e Cacique desgar-raram, passando' Asmodéa para aponta, que manteve até vencer,com esforço, sobre Cacique, Pie-no, Argentino e Pretória.

,7a: páreo — Progresso ¦— 1.609metros — Prénilòs: 3:000$000 e600*000. ; ':¦¦

' Obelisco, castanho, 5 .nnnjs,S. Paulo, Novelty e Sarfalia, dosr. O. S. Jorge; Jockey Domin-gos Suarez,. 60'kilos, em 1°; Eba-no, C. Ferreira, 62 ks., em 2°, eBaroncza, P. Zabala, 62 ks., em3o. Correfeu mais :Âncora. Nâocorreram Barbara e Cigarra.

Tempo, 105 2|5".. Rateio do vencedor, 86*000.

Dupla (35) com Ebano, réis81*100.'

. Placés: do 1", 19*700 o do 2o,19$700.. Movimento do pareô 29:656*000.

Ganho com esforço,/ por pesco-ço, do 2" ao.3», meio corpo.

Entraineur de Obelisco, F. Ssh-neider.'-

Boa saida. Ebano, Baroneza,Ancora e Obelisco correram nes-91 ordem, até á entrada da rectafinal. Ao fazerem a ultima curvaAncora desgarrou e Obelisco aeaproveitou desse incidente parapassar . por

' dentro, alcançando

Ebano, quo logo depois era der-rotado junto ao posto. Baionezaficou em 3o e Ancora, foi a ul-tinia.

8? páreo ¦— Dr. Frontin ¦—1.800 metros — Prêmios: 3:500$e 700*000.'

Attá. Baby, zaino, 6 annos, In-glaterra, Golden' Sun e fialntAgnes, do sr. Carlos Dietzch;jockey Pablo Zabala, 62 kilos, emIo; Mllonguelro, C. Fernandez,62 ks., em 2o, e.Duqulllas, C. Fer-relraf, 51 ks., em 3o. Correrammais Ramalero e Monge. .

Tempo, 118 4|6"-.Rateio do vencedor, 41*400.Dupla (14) com Mllonguero,

38*300.Placés: do iy 16$400 e do 2o,

11*100.Movimento do pareô 33:313*000.Ganho i facilmente por tres cor-

pos, do 2o ao 3o, um~corpo.Entraineur de Atta Baby, Tírau-

Ho Cruz.Boa salda. Despontou Atta Ba-

by, que foi substituído por Mon-ge. Romalero correu em 3o, se-guido de Luqulllos e Mllonguero.Na. setta. dos 2;200 metros, Mon-ge parou subitamente, passandoAtta Baby e Mllonguero para asprlnclpaes posições, mantidas atéá métá. Luquillos foi 3°, Rama-lero 4o e Monge o ultimo.

9o pareô — Supplementar --1.609 metros — Prêmios: 3:000?e 600*000.

Salerno, castanho, C annos,Uruguay, Maronas e Sorrentlna,do sr. Albano G. de Oliveira;Joqkey ,R. Araújo, 53 kilos, emIo; Packard, D. Suarez, 63 ks.,em 2o, e Estero, C. Ferreira, 53ks., em ,3o, Correu mais Brujo.Não correu Molecote.

Tempo,'107,".. rRateio' do vencedor, 37*600.Dupla (13) com-Packard, i-íis

47*600. ¦. Placés: do Io, 27*300 e do 2o,

13*800.Movimento do pareô 25:358*000.Ganho firme por um corpo, do

2° ao 3", dois corpos.Entraineur de Salerno, Braullo

Cruz. 'Dada a salda, Esterb e Brujo se

collocaram nas primeiras posl-ções £ Packard, que pulara mal,forçou o galope para tomar-lhea fronte, o que não conseguiupor,haver desgarrado na primei-ra curva. Brujo aproveitou-sedesse incidente para ganhar ter-reno e Estero seguia-lho os pas-sos, quando Packard recuperou adifferença e juntou-se novamen-te ao grupo. Na raceta do rioSalerno começou a avançar e nofim do pouco tempo offereccu lu-cta a Brujo, dominando sem dif-ficuldade, mas nos últimos mo-mentos' teve de forçar pára. sedefender de Pàokard, ao qual der-rotou por um corpo.

Movimento total 236:928*000.

FOQT-BALLO GRANDE BAILE DO AME-

RICA F. CLUBE* finalmente na próxima quln-

ta-feira que se abrem os salõesdo America F. O. para o grandebaile cota que 0 campeão do Cen-tenario coramemora o carnaval«^este annò.

Os - salões do club, Jindamenteornamentados,, apresentarão umaspecto deslumbrante e ás melho-res fantasias femininas serão con-feridas artísticas prendas.

A directoria previne aos osso-ciados que o traje'- será o brancoa' rigor. ,

Sobre ás fantasias será exerci-da rigorosa censura, n?.o sendo fa-cultado ,o ingresso nos salõesáqucllas que hão condigam com origor dq traje civil.

Dc accordo com os estatutos,cada sócio

"poderá fazer-se acom-

panhar de duas pessoas de «suafamilia (senhoras), podendo osassociados adquirirem com a de-vida antecedência ingressos sup-plcmcntares para senhoras.

Será vedada a entrada de so-cios aspirantes, assim como decreanças filhos de sócios.

A festa começará ás 22 horase prolóngar-se-á até alta madru-gada.ASSOCIAÇÃO DE CHRONISTAS

DESPORTIVOSAssembléa geral

O presidente da Associação deChronistas Desportivos convida,por nosso intermédio, aos associa-dos quites, a se reunirem cm as-sembléa geral ordinária, segundaconvocação, hoje, ás 20 horas, nasédc social, afim de cumprir adeterminação do art 22, dos esta-tutoa.

ANNIVERSARIOSTranscorreu a 4 deste mez

o natalioio do Sr. HonriquoÂngelo Felippo,. do nosso altocommercio; a 8, o do Sr. JoãoMarcellino, funecionario daMinistério da Guerra.

Fazem annos hoje:Sr. Nelson de Figueiredo,

negociante nesta capital; se-nhorita Juliota Ruther doAbreu; Sra. D. Maria Ferrei-ra Pimenta, esposa do Sr.Avelino Ferreira Goulart.

—; E' hojo o. dia nataliciodo nosso presado companheirode trabalho Manoel PeroiraPimenta da administraçãodeste jornal.

r—r- Faz annos hoje a se-nhora Herotildes Teixeira.Por esse motivo, a anniversa-riante reunirá no palacele darua Haddock Lobo as pessoasdc suas relações, offorecendo-lhes horas do agradável con-vivio.CASAMENTOS

São noivos: a senhorita Ire-ne Mendes e o Sr. HenriqueAffonso, do nosso cummercio;a senhorita Delphina T. Cha-gas e o. Sr. Antônio Joaquim.Machado Júnior, funecionarioda Associação dos Emprega-dos.no Commercio.FESTAS

Depois de amanhã, o Ame-rica-F. C. abrirá seus salõespara um tiaile a fantasia que,pelo enthusiasmo que vemdespertando, promette- alcan-çar franco successo.

VÔI» sendo objocto dogrande ansiedade em nossaalta sociedade, os dois gran-des bailes a fantasia que adirecção do Hotel Gloria farárealisar em seus sumptuosossalões. No decorrer das "soi-rées" serão distribuídos riçosbrindes aos presentes, tocandomas "jazz-bands". Na tardaem todos'os salões seis opti-de domingo, como de costumo,naquelle mesmo hotel, reali-sar-se-á uma elegante vespn-ral infantil, também com far-ta distribuição de brinquedos,completo serviço de "buffot".etc, sendo as danças anima-das por cxcellente orchestra.VIAJANTES N

Pelo "Giulio Cesare", re-gressou, hoje, dá sua viagemá Europa, o Sr. Hugo Molina-ri, chefe da importante firmacommercial desta praça, HugoMolinari & C, Limitada.

PADRE MANOEL MACEDO— Vindo do Ceará, onde ulti-mamento exercia o magistériono seminário de Crato, acha-so de regresso a esta capital,a cuja açcliidiodese pertence,o Revdmo. padre Dr. ManoelMacedo, que vem de ser no-moado pro-parocho da paro-chia de Copacabana.

A bordo do paquete"Giulio Cesare" é esperado,hoje, nesta capital, em com-panhia de sua Exma. familia,o Dr. Hélio Lobo, cônsul go-ral do Brasil em Nova York.

O desembarque do illustri1viajante realisar-se-á no cáesMauá.BAPTISADOS

Almir — 6 o nome que napia baptismal receberá o filhodo. Sr, Antônio Pinheiro daSilva, correspondente da fir-ma Vieira, Chaves & (L, e desua Exma. esposa, D. LúciaBessa Pinheiro da Silva, pri-mogonito do casal.INAUGURAÇÃO

RIO-INSTITUTO - Nos ai-tos do cinema Avenida, comuma festa em homenagem ao'aviador Franco Mmc. AdelilaCós inaugurou, hontem, o seuInstituto de Belleza. Foi umafesta encantadora, cuja gratarecordação será guardada portodos que a assistiram.

Dr nossa visita, concluímostratar-se de um estabeleci-mento modelo e que, sob va-rios aspectos, só pôde honrara nossa cidade.ALMOCOS

Esteve hontem de passagempelo Rio o tradicional políticoe jornalista argentino, Sr.Jorge Mitro, director e pro-prielario do "La Naciórí", deBuenos Aires, que, antes doalmoço, que lhe foi offerecidonos salões do Jockey-íllub,pelos Srs. Mora y Araújo, em-baixador da Argentina; sena-dor Azeredo, Herbert Moses eoutros, visitou alguns dosprincipaes pontos da nossacapital.

Esse passeio foi feito emcompanhia dos Srs. AntônioAzeredo, Herbert Moses, JoséCarlos de Figueiredo o MarioRibeiro, e quando de volta,perguntámos * S. S. quaes asimpressões recebidas dos di-versos pontos visitados:

Encantado, disse-nos oSr. Jorge Mitre, estou, com obellissimo hippodromo da Ga-vea, acho-o deslumbrante eninguém poderá achar aliqualquer coisa a criticar.

Devemos aocrescentar, queo Sr. Jorge Mitre é um turf-man apaixonado e conhecidoem sua aerra como proprieta-rio de um dos maiores craks.

O director de "La Nacióii"reforiu-se também á impren-sa argentina, de seus progres-sos, orientação e o prazer quetinha em ir ' ropresentar seupaiz no Congresso Jornalisticode Nova-York. Espera S., S.falar logo que possa e se pos-sivel fôr, na primeira sessão,versando, sobre as generalida-des que o assumpto comporta,apesar do saber desde já, queserá muito difficil regula-mentar a matéria, pois todos

i NOS THEATROSTKIANON

E' este o titulo do sallitautosamba cantado todas as noitjes noTrianon com grande exito, porIlortcnda Snutos e Rostier'i Ju-nior durnnte o 3° acto da-hilariau-te. comedia " Carnaval cm familia",do Armando Gonzaga, sendo tiim-bem bastante applaudido u blococarnavalesco "Por couta do Bar-bado", no qual Manoel DurSes,Mathildc Costa e Manoel Pura,nas suas dansas e canções cara-cteristicas obtêm grande succcnsode gargalhada.

Poltrona, 0$; camaroto e friza,25,$000. ' .GLORIA

Continua obtendo grande sucectf-so a revista carnavalesca "Stá nahora!", agora enriquecida com <•quadro "O banho de Mlle. Sônia"(nú artístico). Todas as noites osartistas são muito .applaudidos,sendo "bisado" vários números.

Poltrona; C,$; cnmarote, 25.Í00O.S. JOSE'

"Bahiana, olha p'ra mim!", temfeito ò popular theatro da Empre-sa Pasclioal Scgreto bater o "rc-cord" das enchentes. Tinto Filho,Alfredo Silva, Celeste Heis, NairAlves, Mariska e Cândida Rosa,são enthusiasticamente -applaudi-dos.

Poltrona, 5$; camarote, 25S000.CARLOS GOMES

A Companhia Carioca de Bur-letas está obtendo um exito semprecedentes com a representaçãoda revista-burleta "Ai, Zizinlial".Vários "sambas" são executadospelos artistas, principalmnte "Euvi... bolinar Lili", cantado pelagraciosa áctriz Carmcn Lobato.

Toltrona, 3$; camaroto, 15S000.RECREIO

A deslumbrante revista "Amorscra dinheiro", enriquecida agoracom novos "sambas", tem attrahi-do a0 tradicional theatro da ruado Espirito Santo enchentes con-secutivas. Margarida Max c IvetteRosclen, figuras de realce, recc-bem, todas as noites, os mais cn-thusiasticos applausos da numero-sa plateu. .

Poltrona, 5$; camarote o friza,2õ.$000.LYRICO

Na secção carnavalesca publica-mos com todos os detalhes o pro-gramma do Carnaval das Creançasn0 Lyrico, festa que será brilhun-tissjma pela orientação ,que lheestão dando os seus organisadores.

_A Empresa pede aos petizes quevão tomar parte no acto variadoparn comparecerem no Lyricoamanhã, ás 15 horas, afim de sc-rem photographados.

O Carnaval das Creanças, comose tem dito, consta dc uma pe-quena mas brilhantíssima partethcatral e de um baile á fantasiacom concursos os mais interessan-tes. A sua rcalisação 6 na segun-da-feira dc carnaval.

Os bilhetes já se acham n ven-da na bilheteria do Lyrico das 10ás 17 horas. -

I0 frueto prohibido

A missa boa Cócóta. honleir.esteve um pouco ahorrecidIKT-íiuo acertou "apenas" em-leis grupos (Tigre o Porco), enuma ifjp'zona (85).

E' isyo! Está habilitada aacertar *,m milhares e oente-nas...

Para 1'aojc, Cócóta, recom-rnenda o ijeguinto:

Yfí' i^3k

751 ~.-< 541

¦'—asiÜE»*"1''

9 ti 3Deu tanto, tanto no jogo,Oue sc tornou campeão,Ha dc ser mais que o galloE ainda mais quò o leão!

Noticias FúnebresFALLECIMENTOS

Em sua residência, á AvenidaPasteur, 116, falleceu hontem oDr. Jorge Belmiro do Araújo Fer-raz, alto funecionario do Ministe-rio da Agricultura.

0_ finado desempenhou na re-partição em que operava variascommissões de responsabilidade,inclusive a de director interino doServiço Geológico e Mincralogicodo Brasil, em todas cilas dandoprova da sua vasta erudicção c ta-lento.

Seu enterro realizou-se hon-tem mesmo, ás 17 horas, no ce-niiterio de S. João Baptista, tendonumeroso acompanhamento, nellese fazendo reprensentar o Snr.ministro da Agricultura^ pelo Dr.Euscbio dc Oliveira, director desecção dáquelle Ministério.

Apôs cruciantes padecimen-tos, Ealleceu ante-hontem DonaLuiza Iorio, extremosa consortedo nosso collega de imprensa c cs-forçado escrivão da 5' PretóriaCivel, capitão Domingos Iorio.

Ao sepultamento da saudosa ex-tineta, que foi em vida o modelo dabondade e a mãe dos necessitados,compareceram amigos e pessoasdas relações da familia enlutada,tendo sido em grande numero asricas e custosas coroas que enfei-tavam o cocho mortuario.

A extineta recebeu os últimossacramentos da religião que pro-fossava em vida e o seu corpo teveu eucomiiiendação do rito aposto-lico.

Ao nosso caríssimo collega, bemcomo a sua Exma. familia, osnossos sentimentos.

Falleceu hontem cm sua re-sidencia, á rua Assis Carneiro, 10,o Snr. Athanagildo Vieirn Bayão,co nosso meio commercial, sendomuitisimo concorrido o seu en-terro.

A's Exnias. famílias enluetadas,nossas condolências.

ENTERROSSerão dados, amanhã, á se-

pultura na necropole de S. Fnin-cisco Xavier, os restos raortnesda menor .Heloísa, filha de LuizCamargo de Brito, saindo o pe-queno feretro, ás 9 horas, dtf tra-vessa Azevedo, 40; do menor Mar?rio, filho de Manoel Pereira deAlmeida, fallecido á rua SouzaCruz, 9, casa V, de onde sairá ocortejo fúnebre, ás 9 horas.

sabem, que ahi, tudo dependedas leis e costumes de cadapovo.

Durante o almoço offereci-do ao Sr. Jorge Mitro falou osenador Antônio Azeredo, quefindou num brinde de boaviagem no que foi acompa-nhado por todos os presentes.Realisou-so, hontem, ás13 1|2 horas, no RestauranteRoma, conforme fora annun-ciado, o almoço que os fun-ccionarios da Agencia Ameri-cana offereceram ao Dr. Jor-ge de Godoy, redactor-chefodaquella agencia telegraphica,festejando a sua recente for-malura em direito.

A festa decor-reu no meioda maior cordialidade e ale-gria.

*^?€: -•---* C

367Diz o Madeira de FreitasNo seu "Doutor Vomnoff"',Só não dará o niacaeoSe fizer algum tribof.e!

427

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O MILHAR DO DIA4951

No "Antigo", invertidos em. centenas

4769- 8100Invertidos, em centenas,

pelos sete lados8945

RESULTADO DE HON-TEM DA LOTERIA

FEDERALAntigo — Jacaró ... ,.„. 8858Moderno — Tigrp .. ,. 285Rio — Veado idíSalteado — Camello -... -^2o prêmio — Cachorro3o prêmio — Camello ..i° prêmio — Burro.,...5o prêmio — Porco .' .'

<*.¦ :«;

¦¦\l

441864292811Wm

RESULTADO DAS LOTE.RIAS DA NOITE, EX-TRAHIDAS HONTEM

043 11

í\

479902211206

20139

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.^i

Page 5: Num »I HO»memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00037.pdf · sistindo á formação de um ... e expectativa é de trabalho.. LONDRES, S ... em frente aquelle jornal, ums grupo

... B r. >*

¦

A MANÍIA — Terça-feira, 9 cvereiro ftépteij" X•V.'

..-tmX01W¥PORQUE?

QUANDO>ONDC^ÜEMÍ,

\

i

José Tnpuyn dn Silveira — P.Onde funcciona a escola de po-licia? Qual o horário das suas.aulas? Quaes as condições deadmissão ás pessoas extranhas aoserviço, da policia?

R. — A Escola de Policia re-cientemente creada, ainda nfio sesabe ondo ira funoolonar. SI emuma das salas da 4* Delegada

, . Auxiliar ou si na Escola da Guar-da Civil. O horário das suas au-

,'. Ias ainda nâo está organlsado' porque á Escola ainda não foiinstallada.

Para se matricular na Escolaé preciso um attestado do bOa

•.. condueta da autoridade policialonde residir o candidato o bemassim, um roquorlmento ao Sr.Chefe dè Policia, pedindo admls-' sfio na Escola.

Aval — P. Tondo ha vinte ah-lios meu av6 materno vendidouma jazida de mangánez por28:000)000,'o, a mesma tendo sidovendida . agora a terceiro por2Q:000$000; sendo minha mfie jáfalleclda mas tendo irmãos me-nores, terei, algum proveito sitentar Indcmnisação?' R. :—Absolutamente, nfio. Nfiotente aceno alguma porque arrls-ç'a-80 a cahlr n'um ridículo, tre-mendo. A sua propriedade íoivendida ha vinte annnn ntraa opor conseguinte, ha vlnto annosatraz o amigo nfio a possue. Comoagora quer rohaver um lucroprovenlento da venda de uma col-sa quo nfio lho pertence o nempertencia a seus ascendentes?Nflo faça Isto.

A. Caetano — P. Por que mo-tivo om algumas repartições pu-blicas taes como tclegraphos, cor-retos, contabilidade de guerra,etc., os funecionarios podem ac-cumular fôrias, c cin outras stos mesmos n&o a gozarem dentrodo exercício perdem todo o dl-relto sobre as mesmas?

R. —- A nossa administraçãoInfelizmente ainda nfio tom umalegislação especial sobre fériasdo funcclonalismo publico.

As farias sfio gosadas do ac-côrdo cqm o que dispõem os re-gulamontos de diversas reparti-ções.

As férias do Supremo Tribunalsfio de dois mezes.'as da magls-tratura do Districto Federal sfiode 45 dias e nas repartiçõe pu-blicas o critério a seguir variade- rogulamcnto a regulamento.Existem umas em que se pedeaccumular as férias de diversosexercícios; exemplo — Inspectoriáde Portos, Rios o Canaes. Ou-trás ha em que o furtecionariobô pôde gozal-as dentro do exer-ciclo ~ como os Telegraphos eexistem outras ainda em que segoza o exercicio corrente o soaccumula apenas as do anno an-teriór, prescrevendo as do annoatrazado -—'Secretaria de Estadoda Viação e Inspectoriá Federaldas Estradas.- O principio geral nesta mato-ria, é que sô se pôde gozar asférias do um exercício, depoisde decorrido o primeiro semes-tre. Quer dizer, as férias de1926, só Be gozarão em Julho. Fa-lulta-se, no emtanto, ao func-clonarlo, em algumas roparti-Coeso direito de levar as faltas•ladas por motivo de moléstia, áconta de férias. j

Consulte o regulamento da suai repartição, si fi que o consulente\ é funecionario publico.

Carlindo Coata — P. Sendo um\ funecionario publico federal, que

paga sello de nomeação, con-demnado á prisão de 2 annos,perderá o titulo? E caso não per-ca a collocação, terá direito aos

. ,^».««*»no"imo.ntos correspondentes a2|3* ou integraes?

Tondo sido o funecionarioabsolvido depois de 4 mezes dereclusão e recebendo 2|3 dos ven-cimentos correspondentes a es-ses 4 mezes, terá por lei, de re-embolsar a Fazenda, tendo sidocondemnado posteriormente a 2annoB? Caso vença os 213, terádireito á "Lyra"?

R. — O funecionario publicoque commette um crime o que sevê processado, desde o momentoem que ê pronunciado perde a«ratificação, isto é, 113 dos ven-cimento».

Si é absolvido,' recebe então agratificação que deixou de rece-ber. No caso porém, de con-demnação, o funecionario perdeo cargo.

Este é o principio geral ado-ptado pela nossa administração.

Não temos uma lei especial re-galando a matéria. O militar po-»ém, já tem o assumpto perfel-tamente regulamentado, com alei de 13 de Dezembro de 1910.

Adelino Alves — P. SI a Pre-leitura manda nivelar uma novarua, cortando-lhe a terra o abai-xando-a, por utilidade publica,de quem é o dever de recontrulro muro?

R. — Ao proprietário cabe aresponsabilidade e o ônus dequaesquer alterações na sua pro-Wiedade, ainda que estas sejammotivadas pòr obras feitas nas

. ruas pela Prefeitura. Até mes-mo as calçadas lateraes (pas-seios) quando alterado o nível dasruas, são contruidas por contado proprietário.Pela Verdade — P. O Dr.

;•¦ Afránio Palhares, actual delega-do do 22» Districto Policial, é,formado em Direito? Em qud anno. se formou?

O mesmo tem, como ê de praxe,carta de bacharel regltrada naSecretaria da Policia.R. —, o Dr. Aíranio Palha-res, delegado do 22» Districto Po-licial é formado em direito, nãosendo possível precisar em queanno. Comtudo, deve ser bacha-rei recente.

iij Não é preciso se ter a cartade bacharel regsltrada na Sc-cretarla da Policia para se exer-cer aquella cargo.¦ A carta sô se registra na COr-to de Appellaçâo e no SupremoTribunal Federal, isso para quo obacharel nossa funecionar em. causas do foro local e federal.Pat-a se advogar nos Estados,reglstra-se a carta nos Tribunaesae Justiça respectivos.

Na Policia, sô. para os cargosde delegados districtaes effectl-vos, se exige carta de bacharel.O supplente pôde não ser for-mado.r..Joaquim Mala — P. Pelo nossoCódigo Civil a maloridade começaa so contar do anno oin que o cl-dadão completa 21 annos ou domez? Nasci em Abril do 1905, pos-

í-is».5o C01*s'derar-me maior para to-iT* os,.ie«e-t°s legaes? Onde sepodo obter a "Revista do Brasil"?ÍLimeSm(k.de,valor a "Encyclo-

nal"? 6 DiccIonarl° Internado-

R- ~,Pel° "osso Código Civila-maloridade nfio começa a secontar nem do anno, nem do mezem que a pessoa completa 21 an-nos, mas sim do "dia" em quese completa esta idade.O consulente nfio sabe em quedia de Abril de 1905 nasceu e. assinré melhor contar a suamaioridade do dia 30 de Abril

próximo em diante. A não serque o caro leitor esteja incluídoem lira daquelles casos em quese é maior, sem so attingir 21.annos. Casado, formado em qual-quer Escola Superior, etc, etcA "Revista do Brasil" ê en-contrada ein qualquer livraria.A "JSncycloypedia e Diccio-nario Internacional" 6 realmente• tuna obra de multo valor c degrande utilidade.

Amadeu — P. Posso conseguirpor intermédio do Departamentode Ensino uma guia dc transfe-rencia da Escola de Pharmaciade Itcclfe para a da Universlda-de d'aqui? Que devo fazer? Quan-to me custará a dita guia? Como«•eve aoX feita uma procuração

poB''telegramma? Deve ir a firmareMnheclda authenticada? Fo-dfift ser supprimidas certas pa-lal ras para cconomisar ' o tele-gijimma?

!X, — A sua guia de transferen-ci'.i da Escola do Pharmacia doIfjclfe pôde ser dada para a Fa-clldade de Medicina da Universl-

ide do Rio de Janeiro, si aquel-% escola for offlclallsada, istoU si tiver fiscal isação do governo

rledoral. Neste caso,, para Istolonsegulr, deve o consulente re-Ijuerer ao Departamento Nado-[nal de Ensino. A gula do trans-'ferência custa 2501, afora a ma-trlcula na Faculdade de Mediei-na. ."

i A ''procuração que se faz portelegramma deve ser bem clarae multo minuciosa; não deve sersupprlmida uma sô palavra e afirma de quem passa a procura-ção.deve ser reconhecida e au-thentlcada pelo tabellião. federalde Pernambuco...O. U. S. — P. Um alumno daEscola Militar delia desligado emvirtude dos acontecimentos dè 5do Julho de 1922 desejando pro-pôr uma' acção judiciaria contraa União para lho ser paga aquantia- que, como alumno e de-pois como offlcial deixou do re-cober, que medida deve tomarnesse caso?

R. — No momento nenhuma.,Em outra phase política, comecepor pleitear o direito de réin-clusão que decorre da absolvi-çfio, antes de qualquer outro.

E' o caminho a seguir.Arlindo Teixeira —. P. Pôde um

estudante prestar exames do 4»'anno ou do 5°, do Curso seriado,sem que tenha prestado os exa-mes dos annos anteriores, desdeque esteja habilitado para isso?

Em caso affirmativo, terá esseestudante que pagar as taxasreferentes aos.exames que doixoude prestar? Em caso negativo,poderá o estudante prestar nomesmo anno, os exames referon-tesão 1°, 2° e 3» annos?

R. — Não. Um estudante' nãopôde prestar exames relativos aqualquer anno sem prestar pri-metro os do anno anterior. Nemmesmo pagando as taxas corres-pondentes aos annos anteriores,isso . pôde conáeguir. Tambémnão poderá o estudante prestarno mesmo anno, os, exames re-ferentes ao' 1», 2" e 3° annos. E'isto o que nos diz a Lei do En-sino em vigor, de modo claro emtodos os seus dispositivos em quetrata do assumpto. O estudantedeve nesses casos, procurar sem-pre o Secretario do DepartamentoNacional de Ensino, á rua Maré-chal Floriano 168, porque muitasvezes pôde existir qualquer reso-lucilo do sr. Rocha Vaz, que nãotenha sido publicada.

Sald-All-Omar-Otto — P. Ondeencontrar um desenhista quequeira desenhar um enygma fl-gurado, dando eu a idéa,,Isto é,fornecendo os symbolos que irãoconstituir tal enygma? Como éfeita a classificação dos jogadoresdo box quanto ás denominaçõesde peso?

R. — Indicamos para satlsfa-zer' a' sua primeira pergunta onosso companheiro Nery, exímiodesenhista. Aqui é elle encontra-do todos os dias.

A sua segunda pergunta nosobrigou a recorrer !a um techhico

Minas pelo telegraphoO NOVO REGULAMENTO" DA

BOLSA DOS FUNDOSPÚBLICOS

BELLO HORIZONTE, 8 (Donosso correspondente) — Opresidente do Estado assignouo decreto que approva o regú-lamento da.Bol^a dos Fundos:Públicos o da Câmara Syndi-cal desta capital.

Fazendo a .exposição demotivos, o Dr. Pinheiro Cha-gas, secretario das finanças,escreveu:

"Sr. presidente, a Bolsa,dosFundos Públicos, creada pelalei n. 636 do 29 de setembrode 1914, foi regulamentadapelo dec. n. 4.375, de 2 demaio de 1915 qtie o annexouá Junta Commercial. Qui-s,entretanto, o legislador mi-neiro crear institutos diffe-rentes, como se verifica daunião e claramente transpar*?-co dos termos das referidasleis, a n. 51, que creou aJunta Commercial e a n. 636,que creou a Bolsa Officialdos Fundos Públicos. Auto-risando o art. 5o da lei nu-mero 844, de 1923, a reorga-nisação das Secretarias d.iEstado e o paragrapho 3° doart. 10 a reforma da JuntaCommercial,. submetto á ap-provação do V. Ex. o novoregulamento da Bolsa dosFundos Públicos e da CâmaraSyndical. (a.) — Djalma Pi-nheiro Chagas."

O referido regulamento con-tém dez capítulos, cujos dis-positivos estão de accôrdocom a legislação federal e tra-zem as disposições exigidaspelas circumstanoias e espe-cialmente as de caracter lo-cal.MARCADA PARA O DIA 11

A INiSTALLAÇaODA BOLSA

BELLO HORIZONTE, 8 (Donosso correspondente) — Estámarcada para o dia 11 a in-stallação da Bolsa dos FundosPúblicos, euja sede está loea-lisada a rua Curityba.

O PRESIDENTE MELLOVIANNA E O FEITO DE

RAMON FRANCOBELLO HORIZONTE, 8 (Do

nosso correspondente) — Opresidente Mello Vianna feli-citou o cônsul hespanhol nestacapital, o Sr. Leonardo Gu-•tierrez, por motiva do feitoheróico de Ramon Franco.APPARECEU "LA SQUILLA"

BELLO HORIZONTE, 8 (Donosso correspondente) •— Ap-pareceu hoje, nesta capital."La Squilla",, jornal dirigidopelo Sr. Giulio Bomcompa-gni.

MANTEIGA DE PRIMEIRAQUALIDADE

BELLO HORIZONTE, 8 (Donosso correspondente) — OSr. Emílio Rocha fundou emSerro Grande uma fabrica demanteiga. Agora, em analyserecentemente feita, a SaúdePublica qualifieou-a de pri-meira qualidade, devido ágrando dosagem de ácido bu-tyrico c ausência, de princípiosnooivos..

no assumpto que nos forneceuos dados que aqui publicamos:"Box" — O puglltsmo, sogundo

pozo dos boxours, esta divididonas 8 seguintes categorins: pezomosca até 60 kg.; pezo gallo até62 kg.; pezo penna até 67 kg.;pezo leve até 61 kg.; pezo melo-médio até. 66 kg.; pezo médio até72 kg.; pezo melo pezado até 79kg.; pezo pesado acima de 79 kg.. As luvas de 4 onças pezam maisou monos 126 grammas o são asdo menos pezo para combates. Avictoria pôde ser obtida: a) porpontos,,seguiido decisão da com-missão julgadora; b) por knock-out, (posto fãra de combate peloadversário); c) por abandono (sium dos combatentes levanta umadns mãos para o ar e recusa decontinuar ou si um dos seus pa-drlnhos atira a toalha ou a es-ponja ao rlng; d) por desclassl-ficação; em virtude de "fouls"(applicação de golpes prohlbidos)ou auzencia de combativldado. Oscombates podem ter diversosrounds e a duração, da cada umdelles poderá, ser de 2 ou 3 mi-nutos, sempre com 1 jninuto dedescanso; somente nos jogosolymplcos é que após 2 roundside.; 3. minutos, segue-se um dedesempate, cuja duração é de 4minutos: nesses combates a luvaé de 8 onças (260 grs. mais oumenos).

Rabino — P.' Por que não pôdeexercer a funeção subjectiva, emportuguez, a particular ae?' A pontuação influo ou não nacollocação dos pronomes, produ-zlda'pelos advérbios?! Os concür-rentes a vaga ha Academia deLettras, não eleitos, tém prazofixo para se inscreverem á. mesmaou outra vaga?

Edmundo Bittencourt é brasi-lelro ou portuguez?

R. — Sobre o pronome se hatanta coisa interessante publica-da, o digna de ser lida que acon-solhamos ao '¦ caro leitor os se-gulntes trabalhos: Cândido de Fl-gueiredo "Collocação de prono-mes"; Eduardo Pereira, "Gram-matica Expositiva"; Ruy Barbo-sa, "Replica"; e Othoniel Motta,"Pronome — so".

A1 sua pergunta seguinte tema nossa resposta afflrmatlvamen-te. Basta ver este exemplo:"Felizmente, evolam-se os ga-zes" e "Felizmente so evolam osgazes".O artigo 28 nos sous paragra-phos Io e 2o do regulamento deLèttras, responde a pergunta so-bre as eleições da Academia."Logo que se der a morte de umacadêmico, na seguinte sessão, opresidente communica e declaraaberta a Inscrlpção por 60 dias,findos os quaes, marca a eleiçãopara 60 dias'depois. ' -

Se nenhum concurrente fôreleito, nova inscrlpção e outroprazo para nova eleiçfio".

O candidato que desistir deconcorrer a uma vaga depois de'insorlpto, só poderá, concorrer asegunda que, se der. Em casocontrario, o candidato não estáImpedido dc concorrer a quan-tas vagas quizer.

Gutavo Barroso se inscreveu emtodas as vagas que se deram, aum tempo o Luiz Carlos que nãoconseguiu se eleger recentemen-te, já esta novamente Inscrlpto.

— O sr. Edmundo Bittencourté brasileiro e nasceu ' no RioGrande do Sul.

Candidatos ao Conse-lho requerem "ha-

beas-corpus"Fortunato Campos de Medei-

ros e Luiz Gonçalves Nogueira,candidatos ás eleições de inten-dente qu« se realisarão em 1°do março, impetraram ao Dr.Octavio Kelly, juiz federal da2* vara, uma ordem de "ha-beas-corpus", afim de que nãosoffram coácção illegal.

. Esta coacçâo, segundo os im-petrantes, se origina nas instrucções baixadas ultimamentesobre o que se deve • observarno próximo pleito.

No art. 2o, estabelece o avi-so ministerial que não pode-rão ser votados, entre outros,quaesquer funecionarios mu-nicipaes.

Sendo dessa categoria ospaciontes, requereram a or-dem referida, afim de quepossam' ser votados e sejamseus votos computados pelasbmesas eleitoraes, por julga-rem inconstitucional parte dasinstrucções. Juntaram, parapositivar a coacçâo, certidãode dois mesadas, declarandoque não contariam os votosoue fossem dados aos pacien-tos.

u juiz Kelly marcou hoje,ás 13 horas, para ouvir ospacientes.

PLEITEANDO A VOLTADE DOIS FILHOS

, Idalina Reis, mãe.dos.meno-res Daniel e Orlando Reis, re-quereu, em 192*4,'ao juiz deMenores do Districto Federala internação de seus filhos,os quaes foram para o Patro-nato Agricola Visconde dcMauá.

Passado mais do um anno,D. Idalina pediu ao. mesmomasgistrado que' daquelle in-stitulo fossem desligados seusfilhos, dada a necessidade quetinha de viver em companhiadelles.

Novamente deferiu o juizdos Menores' e officiou ao di-rector do Serviço^ do Povoa-mento do Solo, repartição pu-blica, a que estão sujeitos ospatronatos, solicitando medi-das no sentido de serem en-tregues á mãe os dois filhosmenores.

Como não tivesse havido ne-nhuma providencia a esserespeito, impetrou D. Idalinauma ordem de "habeas-cor-pus", afim dc que cesse a co-acção illegal, uma vez queseus filhos se achavam des-ligados officialmente.

•O juiz Kelly, apreciando,esse "habeas-corpus", conce-deu-o, porque, estando os me-nores desincorporados por juizcompetente, a direcção do Pa-•tronato os devia entregar ápaciente, trazendo-os ao pon-to de partida, feitas as despe-sas pelo-próprio patronato."HABEAS-CORPUS" GONCE-

DIDOSO juiz Sá e Albuquedquo

concedeu "habeas-corpuà" aosorteado Armando Tramou-tano o Carlos Machado, afimdc que sejam dispensados doserviço militar'que prestavam.

AZAS ¦—**"¦—IW ""' —'—fi—~" vii i iii~rnrn-mti fiiaT'i 11 fiiininumiiiiii um miiin in ii iimnii niiniiii iki i bwwwwm—ü — — mmàim

UMaii ¦ 'ttrtni—r-wmrr-^r- ¦ ' -r -' r**^*^***^,**^-**-,*, „,*, .^'^VTt^rw~»wr.^v™*^rj*^'xiÊ™Mtiin i iiImuriirima r^imrMW^rry^wiMi^

O "Plns Vltrn" ao receber o cabo Ha lancha da pratleagem do porto do Recife; parn ser rebocado

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^¦¦-¦-mmÊm¦¦¦¦¦¦¦¦¦ ¦¦ Wíiíííííf:*:yy> WM'yM'¦•¦¦/¦•/

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WfâMmmÊ-,

D. Ramon Franco, de pó no con véz do "Plus Ultra"

0 CASO DOS FERRO-VIÁRIOS

..•>:¦•

Applausos á attitude doDr. Mario Rodrigues

Escrevem-nos:"Exmo. sr. dr. Mario RodrI-

gues — D. D. director proprie-tarlo da A MANHA. —Os fim-cclonarlos da Companhia Estradado Forro Victoria a Minas; abai-xo asslgnados, obrigados a v. s.,pedem permissão para agradecera nobre attltudo quo tomou emdefesa dos ferro-vlarlos.

O brilhanto''artigo que v. s.publicou nas columnas de A MA-NHA de 4 do corrente mez 6 bemo nosso sentir, porquo nelle ar-parece um grito bem alto de pro-testo, uma defesa que nos estl-mula a reagir, não para conquls-tar, mas tão somente pára nun-ter nosso, um .direito dos maisJustos, um direito que nos asse-gura a recompensa para trir.taannos depois da luota afanosa

• Não acreditaremos que a Justiçada nossa terra possa apoiar apretensão ganaciosa do estran-gelros dèshumanos.o'som oonscl-encla. Mas estamos certos de quecm cada .espirito Justo, existirá oapoio moral & nossa causei.

Reconhecidos somos a' v. s.,cujo talento fulgurante e r-atrio-tlsmo admiramos: — Bo v. s.Cdos, o Obdos. — -Rio do Janeiro,C de Fevereiro de 1926.

José Óomès' de Souza, ManoolMaria Pinto, M. V. da.CostaMeilo,' Francisco Aguiar Mat-tos, Luiz 'Retra. de Barros,Jaymé Ramos Pinto, Josó Tlbirl-çíi Veiga, José Bello, Paulo Oso-rio Jordão de Brito,. Álvaro Mol-tlnho Neiva,. TJby Alvarez Ribas,Carlos Brandão Filho, CarlosAdolpho Hassolmann, Curlo Rim-gel Coutinho, Raul Gustavo Mt-randa..VnscqnqeUos, Rubens Nu-nes Pinto, dr. Waldlmiro Virlatode Miranda Carvalho, Antônio L.Caetano da Silva, Annibal Cruz,Salustlano Fernandes, João LuizFerreira, Álvaro Fragoso, PedroBarbosa, Darlo Nunes Pinto, Ho-mero de-Castilho Mala, João C.Belcsa, Plinio Domingues da SU-va, Francisco Guimarães, Frodo-rico Muller, Waldemar Brandão,Gabriel Paiva do Sampaio, Oscarde Sã Carvalho, Benedicto do Vo-nezes César, João do Nascimento,Mario Jos6 de Freitas, CarlosRangel do Azevedo, Ed. Isaac Go-mide, José Manoel Duque Estra-da, Octavio Augusto Ceva, Arls-tides do Oliveira

' Filho, MarioHora, Helvldio Lopes de Figuel-redo, Gustavo Wolter, Zycia deCastro, Francisco K. Neinmann eAgeur Horta." '¦'¦"'•,-'..'.'.'..-.';'•

As eleições municipaes

Um candidato dos funecio-narios da Prefeitura »*.

$3 íuheel0naFÍe.9. fia Prfl«fgiibFiif impsssihilitados polií(?i tié âd^s^nlt»' eandidal.o.1dá ülassS Âo Ciinsollto Munioi-pali 1'fíUnÍt'airí-iso Ha sódo doêlUü des empregados Munioi-P&99' § i-eselverani intcnslíltiar8 ppflflSgânda em íavor do soueS«diãftl«," oaDÍlito Djalma dokm, asrleiiiiiniit) as medida*sêÊüMtís:

B) ApTesoiilnoãd 0 suétonta-cSf) uai.*- HiMiar) do riomb dò oa-,pUSa Bjftitna do Jesus, polo1" dielfiètei

b) Promover ofl accordos epâ^&ã lioBosSarlos afim do lo-páP 0 &B9Ít) ao aeu candidaloeíitt'8 o óleitaido do d' distri-0h

q) llacommondat' ao apoioda elft39» vários oatididatoB;

d) Flnalmonto, onvidar to-d(Já i3ã esforços 110 sentido dei8i'tiar vi&lorioea a candidatu-fa fluo aprosontam, attendendoa fiue a olasso precisa ter umrepresentante sou no Conse-lho Municipal e nenhum me-lhor do que o capitão Djalmadè Jo9U9, que vivo identifica-do com o funecionalismo mu-nicipal,' do qual já, fez parte,o cujos interesses são defen-didos com carinho, no pro-gramma que apresenta o r,e-ferido candidalo.

O "Plns Ultra", no Recife, ao ser rebocado logro opor a amaragera,^.«..»..».»^.*^y.*H»?l.^ é««-«"«..»..«"«»«"»"t^"»"l»«.*».*«..»..»"»"»..».,«-,*H»"»'

NO JURYOswaldo da Silva Camacho,

mais conhecido pelo vulgo de"Mario Menino", entra hojeem julgamento, no Tribunaldo Jury.

A audiência será presididapelo Dr. Edgard Costa, .juizda 6' vara criminal.

O Dr. Rocha Lagoa, promo-tor publico, fará a aedusaçãoofficial..

p

j Publicaremos amanhã o nos- j1 so Supplemento Semanal de I1 São Paulo, em duas paginas. 1

! ,,,, ,...,.... „.,,,,„,,:^.,.„.„.„.t„,„,..,:„.,.t",","ii"f.,.:í"i"t,':',.;;t"f.t—",—¦•> o,,i,,»,,t»i„«,,t,, #,.•¦••••§•' importância total de 1:201?000.

EXAMES VESTIBULARESBELLO HiORIZONTE, 8 (Do

nosso correspondente) —-. NaFaculdade de Direito destacapital estão abertas as in-scripções para o exame vesti-bular. »Passagens fornecidas por

conta do EstadoA estação D. Pedro II forno-

ceu, hontem, por conta dos diver-sos ministérios e outras reparti-Qõea publicas, 32 pasagens, na

m-

0 COMBATE D4, -,ARMAÇÃO y

A romaria civica no cemi-terio de Maruhy

Promovida pelo Grêmio Na-''cional Beneficente Floriano'Peixoto será levada a offeito,'hoje, a.tarde, a romaria civicaao cemitério de Maruhy, emcommemoração do. combate do \~jm9 do fevereiro, na Armação,''que decidiu da sorte da lega-lidade, na revolta de 6 de se-. ¦$;?tombro de 1893. ,

Uma commissão do grêmio,:composta do Dr. Bricio Filho '¦¦j-i$é%c lenonto Gaspar da SilvaGuimarães, além da visitaipara tratar do assumpto, foita\anteriormente ao presidento-j '• . %fluminense FeHciano Sodré/ ' ;i;-quo com grande interesse se/associou á demonstração pq-,triotica, procurou hontem,.?para tal fim, o commandante >da Força Policial do Estado.'o;secretario da Justiça o o pro-;fpito da vizinha cidade, sendo vpor todos gentilmente reco-;bida. • * ./'¦ f„A commissão convidou, pa-íra' tomar parto na cerimonia,' ,o marechal Carneiro da Fon-,toura que, tendo figurado rioreferido combate, commartn,'. ,dando um batalhão de policia,sempre so fez representar riacerimonia desse diá.

Da praça Martim Affonso,'eni Nicthcròy, partirão os pa-triqlaâ, iis 16 1|2 horas,-embondes' especiaes, postos ' ádisposição dos romoiros pelo ,governo fluminense, dirigia-do-se ab cemitério do Maruhy.

Na necropole estará forma-da uma companhia do guerrada Força Policial do Estado,com a presença de toda offi-bialidadee do uma commisáqio,do sai-gentos o. praças, , de.pret. ¦ ., . •'. %%

Em frente ao monumento:que guarda os despojos dos;combatentes o domausoléo dw,general Fonseca Ramos, ora-:dores, em nome do Grêmio,jexaltarão os serviços daquel-,les defensores da Republica,collocarão, ali, uma palma daflores naturaes com esta lo-gerida: —• "Aos intrépidos pa-triotas, o Grêmio FlorianoPeixoto", e no' segundo se-pulchro, outra palma do' \flores, com a seguinte in-scripção: — "Ao bravo gene-ral Fonseoa Ramos, o GrêmioFloriano Peixoto".

.«':,y;

"lff£

"Energia Nacional"Sob a direcção do Hamilton'

Barata o Frederico Barata, doisjornalistas sobejamente conhecidosntravez de innumoras campanhasem prol das causas populares odos palpitantes problemas da nu-cionnlidadc, renpparccerá no' dia25 do corrente o scmannrio a"Energia Nacional" cm uma novaphase que será rc renovação.

Assim não só aRitnrá as mnxi-mas questões

'pòliticus, sociaes,.scientificas,

' econômicas e fiuan-ceiras do nosso tempo, como ain-,da se propõe a ventilar thcmnsinteressantes de literatura e arte.-,Como se vê, não podia' ser maisbrilhante o programrna do ' novohebdomadário, que conta um cor-po do colloboracüo vnliosissimo »e entrará, portanto, já victoriosona lide.-o>— -*

Fora de scena"0 mano de Minas:

em JuizcO autor da peça e da acção

não logrou deferimentoO conhecido actor Brandão;

Sobrinho, quando então dire-ctor da Companhia Nacionalde Operetas, que, na época,debutava no theatro JoãoCaetano, por deliberação damaioiria , do debutantes, foiafastado da direcção daquellacompanhia.

Perdida a posse do patrimo-nio que-julgava seu, BrandãoSobrinho íoi para juizo e re-quereu ao juiz da 5' vara., oi-vel um. interdicto prohibítú- -rio para que a citada compa-nhia se inhibisso de praticarqualquer acto 'turbativo ouexpoliativo de sua posse comoco-autor da peça intitulada o"Mano do Minas", sob penade ser applicada aos turba-dores a multa de 10 contos,que foi comminada.

Os réos, sogundo o autor,incorreram nas penas da leirepresentando o "Mano de Mi-nas", varias vezes, desobede-rendo, assim, o mandado ju-clicial. ,:.

O autor propoz, então, umaacção ordinária, afim de co-brar a multa pela infracçãòdos réos. Como, porém, nãotenham estes domicilio certo,'requereu o autor o soque9trodos bons da citada companhia..

O respectivo juiz, por sen-tença de hontem, indeferiu opedido de seqüestro, por au-sencia no feita da prova li te-rál da divida, isto 6, da certi-'dão da sentença que commi-nou a multa, elemento essen-ciai, na hypothesc.

PAGAMENTOSNO THESOURO:

Na Primeira Pagadoria do The-souro Nacional sei-ão pagas hojeas folhas do Montepio da Agri-cultura — Pensões reunidas —Pensões de A a Z. V

NA PREFEITURASerão pagas, hoje, na Prefeitu-

ra, as seguintes folhas de venci-mentos referentes ao mez de De-zembro: adjuntas de 2* classe doA-Z; serviço de numeração; pes-soai do Instituto João Alfredo;Postos da Limpeza Publica do An-darahy, Kio Comprido, S. Chris-tovão e Engenho Novo; os títuloscorrespondentes aos 50 "j" da Ly-ra, do exercicio de 1924 aos Pos-tos da Limpeza Publica do Realen-go c Campo Grande.

Serão tumbem concedidos em-prestimos rápidos á Oficina Ge-ral, serventes da conservação doPaço c Directoria de Arborizarão.

RENDER... RENDE...Pela Ilecobedoria da Prefei-

tura foi hontem arrecadada a fquantia de 80i:456$48(Jt. \

>!<&-m 'y '..,.-:...',;'/;;!'

Wl\j, -\*, MUTILADO Im>w»&?ifú ;..'-,.:¦;- ' >' "'"*

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Page 6: Num »I HO»memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00037.pdf · sistindo á formação de um ... e expectativa é de trabalho.. LONDRES, S ... em frente aquelle jornal, ums grupo

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/ A MJIpH —•• Terça-feira, 9 do Fevereiro de 192B >-,_.'¦

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í1

iococccocccjco:

Todos deven: saber que.Ei: sedas, Tecidos finos, Confecções c Roupas Brancas;

úéíúvúim outra casa pode competir com os

ARMAZÉNS BRAZILtanto em variedade, como em qualidade e modicidade de preços.

Com uma simples visita ás nossas exposições, V. Ex. terá aprova do que affirmamos.

ASSEMBLÉA, 100 A104 - GONÇALVES DIAS, 6

t.<-

&*/

,/.

O CAMBIOMercado catacionario, com po-

(lueno movimento de procura enem letras particulares offcrecl-das.

O Banco do Brasil declarou for-necer letras a 7*13)32 d. e os ou-tros bancos a 7 3|8 c 7 1»|32 d!com dinheiro para particular ri7 29|64 >

Os eoberanos regularam a 56$c as libras papel a 34S5500.

O dollnr foi cotado, d vista, de3$7C0 a C$780 c a prazo do 6$710ü 6$740.SAQUES POR CABOGRAMMA:

A' vista — Londres, 7 1|4 d,7.10164 d.: Paris, 252 a 2,57; NovaYork, 6$770 a 6$830; Itália, 274a 277; Hespanha, 960; '/ Suissa,liftlO a 1$320: Bélgica, 309 a

"¦SIO: Hollanda, 2$730; Dinamarca,1S490; Canadá, C$780; Suécia,1$825; Noruega, 1$390; BuenosAires, papel, 2$800; Montevidéo,7S000; Japão, 3$100; Slovaquia,201; e Allemanha, 1$610 a 1$625.OS BANCOS AFFIXARAM AS

.SEGUINTES TAXAS OFFI*, CIAES:

,_. 90 dlv.: — Londres, 7 3|8 a'"7 13132 d.; Paris, 249 a 251; NovaYork, C$710 a C$740.

A' vista — Londres, 7 9|32 a7 21164 d.; Paris, 250 a 254; NovaYork, C$750 u 6$780; Itália, 272n 27*5; Portugal, 348 a 300; Pro-vindas, 353 a 370; Hespanha 055a 960; Suissa, 1$304 a 1*315;Buenos Aires, papel, 2$790 a2ÇS20 (ouro), C$345 a C$350;Montevidéo, C$980 a 7$021; Japilo,88070 a '3$070; Suécia, 1$814 a1$815; Noruega, 1$388 a 1$380;Hollanda, 2$710 a 2$740; Dina-marca, 1$6S0; Canadá, C$750; Chi-Ie, 820 (peso-ouro); Syria, 253;Tclgica, 307 a 310; Rumania, $35;Slovaquia, 200 a 202; Allemanha,1$605 a 1$620; Áustria, 965 a 970;café, 254, por franco; soberanos,86$ vendedores e 35$500 compra-dores; libras-papel, valor corren-te, 34$500 vendedores e 34$ com-pradores; valor relativo 32$750 a82$961.

CAFÉMercado indeciso, com os com-

pradores retrahiilos e preços jn-alterados.

O typo 7 foi negociado & basede 38$800 por arroba.

Cotações por arroba:Typos 3. . ,..... . . .

VAPORES A SAIR

ASSUCARMercado firme, em .alta, com um

movimento regular de entregas.Saíram 6.523 saccas e ficaram

cm stock 212.C73. Não 'houve* cn-tradas. ¦ . \.

ALGODÃOMercado calmo, com algumas

entregas a presos sem altera-cão."

Saíram 622 fardos e ficaram emstock 18.457. Não houve entra-das.MOVIMENTO MARÍTIMO

VAPORES ESPERADOSAmsterdam e escs. Gelrla. 8Kio da Prata — Cap Polônia 8Hamburgo e . escs. — CapNorte 8

Penedo c escs. — Cora. Vas-conccllos. ........ 8

Buenos Aires e escs. — Prin-cipessa Maria 9

Buenos Aires c escs. — Flan-dria . .... í .... 9

Noruega — Salto ..... 9Gonova o escs. — Giullo Ce-saro 9

Buenos Aires e escs. Alsina. 10Aracaju e escs. — Campinas 10Helsingfors e. escs. — Vai-

paraíso 10Belém e escs. — Pará ... 10Portos do Sul — Recife . 11Porto Alegre c escs. — Cora-

mandante Alcidio .... 11Sottthampton e escs. — Avon 11Southampton e escs.—Darro. 11Nova York o escs. — Sou-

thcrn Cross. ...... 12Manáos e escs. — Baçijfindy 12Japão e escs. — SantotOía^ú 12Buenos Aires c escs.—Lutetia 13Buenos Aires c escs.—Bubée 13Gênova c escs. — Mendoxa 13Santos — Bngé" 14Buenos Aires c escs. — Ar-lanza 14

Manáos e escs.—João Alfredo 3GRi0 da Prata — Duca d'Aosta 1CLondres c escs. — High. Pi-per 16

Rio da Prata — Tomaso diSavoia • 16

91010IO10

1010

10101010

111111

121212

Entraram 8.804 saccas,

12; 046 e ficaram cm832.927 saccas.

42$00041$20040S40080860038880038$000sairain

stock

Havre e escs. — Ceylau . .Portos do Sul Itaipú . .Rio da Prata — Herschcl .Rio da Prata — Helbein . .Rio da Prata — Taoi*mina .Havre e escs. — Formosc. .Rio da Prata — Western}Vrold

Rio da Praia — JDemcrara .Buenos Aires e escs. CeylanHelsingfors — K. GustufAdolf

Rio da Prata — Leonardo deVinci

Rio da Prata—Panamá Marú

1717

.17

1830

Buenos Aires c escs.—GelrlaHamburgo c escs. — Santa

Pé v . . . Montevidéo c escs. — ItabyraHtunburgo e esca. — Cap Po-

lonio Laguüa e escs., — Manoel

Lourcn.ó. •.Pelotas o escs. — Itaipura .Rio da PrHta e esc. — CapNorte 8

Porto Alegre e escs., Itaqua*tiá. ............ 8

AmBterdam c escs. —Plandria 9Porto Alegro e escs. — Com*

uiaiidiinto Alvini 9Buenos Aires e es-is. —- Glu-

Ho Ccsare ........ 9Rio Grande c escs.-r-Itanema 9Gcuuva c escs. — Príncipes-

sa Maria 9Reclfo e escs. — Ibiapabu . 9Laguna o escs. —- Providencia 9Porto Alegre e escs. -*¦ Cam-

piuas. . . S. Francisco e escs.—-GuajaráIguape e 6sés. —- -Pirahy . .N. York o escs. — AyruoeaGênova e escs. — Alsina . .Montevidéo c escs.— Maran-guape --• 10

Laguna e escs. — Tamoyo . 10Buenos Aires o escs. — Vai-

paraíso . . Laguna c escs.- — Prospera .Porto Alegre ó caes. — Cam-

pinas ........-¦Porto Alegre e escs.—IcarahyPenedo e escs. — Itaituba . .Hamburgo e escs. — AludraPorto Alegre e escs. — Ita-jubá • . â • -

Buenos Aires e escs. — AvóhBuenos Aires c escs. DarroBuenos Aires e escs. — Sou-

thern CfossMaceió e esca. — Recife . .Belém c escs. — Ceará . . .Buenos Airea e escs. — Suu-

tos Mafii 12Recife o escs. — Itapuca . . 12Ponta da Areia — Iraty ... 12Mossoró e escs. — Goyaz. . 12Buenos Aires e escs. — Mcn-dona

Bordéos e escs. — Lutetia . .Bordéos e escs. — Eubée . .Buenos Aires e escs.—CeylanSouthampton e esca — Ar-

lanza Penedo e escs. — Coininan-dante Vasconccllos ....Nova Orlcaus c escs. — Bar-

bacena ."- 15Liverpool c escs. — Helbein 16Gênova e escs.—Duca d'Aosta 16Gênova e escs. — Tomaso diSavoia 16

Ilha Grande — Diamantino . 16Rio da Prata — Hig. Piper . 16Rio da Prata — Ceyluu . . 17Liverpool e escs.. —•* Hcrschel 17Geuovn ,e escs. — Taormina . 17Nova York.e escs. — AVes-

tem World ....... 17Rio da Prata — K. GustafAdolf 17

Rio da Prata — Formosc. . 17Mnnáos c escs. — Prudente

dc Moraes '.. 17

Recife e esi»». — GyraKol . . 18Hamburgo 15'' escs, — Biir' . 38Mossoró o 'chch. — Itaipú . 18

UOItAIUOS. DE TIU-iNS PARAO INTEIUOB

PARTIDAS 1 ";

Porá S. Paulo — Diurnos —SP 1 (expresso), 4,50; Kl' 1(rápido). 7.20; RI? t) (rápido),

t» horas.Nocturnos — NP I (rápido),

18,35; NP a (rápido), 19,50; hVl (luxo), 21,30; LP 3 (luxo),21,50.

OlihCrvoçOes — Oh trens RP 3e liP J «1 correm quando pré-vlamente aniuinclados.

O CONSUMO E O PREÇO ,OA CARNE

Foram abatidas, houtein.. noMatadouro Municipal dc SantaCriiz: 325 rezes; 20 vitellas; 121suinos e 1 ovino; Bdido rejeitada1 rea c 2 auiuou.

Desceram para o Entreposto deSão Diogo 230 1|2 rezes; 20 vi-tcllas, 18 suinos; « 1 ovino, fican-do para abastecimento nos subur*biós 84 1|2 rezes o 1 suino.

Estão nos «urracB 206 rezes, 30vitcllas e 44 buíuoh; existe umstock dc 840 rezes, 124 vitellas e118 suínos, .

Vigoraram os seguintes preços:rezes, 1$240 a 1$380; vitellus",1$000; suinos, 3$700 a 3$S00; covino, 3$500.

Foram pedidos á S. A. Frif-o-rifico Anglo 360 rezos, 16 vitellasC 4 BtlIllHH «OS lll'01'OH dü 1$400,1$600 o 3$700, respectivamente.

SUICÍDIO OU DESASTRE?

Uma senhora morro sobreas rodas újp um Irem

Ha tinas versões sobre o raso— HcgundôR uns, a infeliz viu-va ter-so-ia míloktádo; usf-uiulooutros, fora apanhada u mortapor nm trem.

Dns diiau, porém, a quo maisvulto tem tomado é a primeira.

De qualquer forma a viuva D.Gonoveva oti GortrudeN, do Nas-cimento, oom 27 iinnoa, morado-ra no logar denominado "Portu-Bal Pequeno" om Marechal llrr-incs, morreu soh as rodas dotrem S. S. 52, na estação Onrlemorava, eom o craneo esmagado.

Com prui.i. das autoridades do23° dlstricto, foi o cadáver ro-movido "iiiru, o necrolorlo do Ins-tituto Módico Legal.

-**-

AVENIDA GOMES FREIRE 99Tclep. C. 1202

HegocianiesPM -

PAPEL CARBONO "HELIOS,,

Fitas para mactilnas de escreverbapls "Mala"

Usados cin todos os escri-ptorios. Fitas paru qtjaliluer

. typo do muchiua, papel, car-bono em todos os formatos.

Poçam pret-os c amostras.Unico representante para oRio

' GUILHERME.WATZKEAv. Rio Branco'60-77 — Sala

Feriu o companheiro comuma foiçada

Silo companheiros como traba-lhudorcH tln uma Olaria, á Kíitra-da Intendente Magalhães, 1.2H5,Manoel r»arroa Dias o AntônioSoares,

No domingo os dois jíi. multoàlcòollaàdos, altercaram.

Km dado momento, Hoaros, cpmuma fouc.o, feriu o outro lia Cft-beija e fugiu.

A victima foi medicada noPosto dé Assistência do Meyerc apresentou queixa As autorl-dados do 23" dlstricto.

1

*<- •¦'?•} '-

mgmggggggesS

SKIÇÃO LIVRE

rfflráliliiiisliicií"A Noticia" tle sabbilo publicou a dctOBa prévia, que o sou

Sil

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vo n. 51Hoje e todos os dlae, Ben-saelonaes torneios de Elo-

ctro-Ball em fl, 10 e 20 pon-tos, profisslonaos de 1*.

2» e 3»Attraínto e interessantesport — SaHsões cinemato-graphlcas com os films dosmolhorea fabricantes —

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beiro -— BarRua Vlaconde Uo RIO Branco

n. 51 *':', (51)

13131314

14

15

gue logram os IreguezesAVISO IMPORTANTE

AO PUBLICO:Só é ¦•cêraverniz" a lata

que tem esta palavra emletras brancas e o nomeWanderley.'

Não se deixem enganarpor negociantes sem es-crupulos que não tendo aafamada cêraverniz logramos freguezes dando-lhescêras líquidas ordináriasque nâo dão o mesmo re-sultàdo, dizendo que ó '"ce-raverniz"."Cêraverniz" é palavraregistada para distinguir aúnica cera que "não man'cha, não suja, não risca' enão pega o pó".

É a única usada em to-das as casas de luxo.

Negociantes honestos,peçam a ''cêraverniz". Tel.Central, 2380.

A DOR DE CABEÇA .QUE HONTEM TANTO OMOLESTOU NO THEATRO

ERAI

Sementínas para o CarnavalDc Miiierlar qi'al!dmlc n pretjt»'

mutilei,"Ventlcm-se A run S. Pedro, '(<F. CINEU.I & Cia. •

originada pelo mão funccioiiamcu-to du estômago, basta u má diges-tão para que a alegria e o bemestar desapparotjain...

Illustre patrono produziu r,stlttilnte Sr. N. Vlggiatil,

Trala-i;o tln dul loto dum artigo do "O Brasil",seu bnlríio com o subtltu]do emprozario N. Vlugiiinll

O artigo do "0 BrasilorganlsadoreB dns comiiauque vleram.ao Brasil, os qcczíi, segundo diz o artlculcarada",

Acceltando no hci b„U\'

quèlxa-erlme que lhe move o meu con-do .luizo da 5" Vara Criminal.Iniuiin, resultante da" tranucrip.çao do"A Noticia" declara ter recebido em

uccr-.-NCcntiu.ln — "A obra patrióticauma critica sevora aon cinpr.ozarlo.t

s "Ba-tn-clan'' c "Casino do Paris"',j9H são aceusado» pela Imprensa fran-li. do esplorarem a "caflltilsaçao mas-

conforme allega, a transcripçilo

As Pílulas do Abbado Moss, normalizandodo uniu forma rápida o ecrtuas funcçiícsdo ESTÔMAGO, FÍGADO c INTESTINOS,evitando a prisão do ventre; nronoreio-uarão nos doentes maiores resultados dosquo so poderiam enumerai' no estreitocirculo da verdade d'estc annuncio

Em todas as Pharmacias e Drogarias

V.(G'7)

Acceltando no hci ballwbt conforme aue-ra, a iraiiKcripç.iicdesse arllf-o, cujo principal\«ltulo era "Modalidade- do Caftismo",com o siib-titulo enxertiido \- "A obra patriótica do emprezarluN. VlBKianl", devia "A Notlcll" ter reproduzido no final da pilbn-caqfto, cemo prèeoltúft ò art.lM do d»jc.r. n. 4.743 dn 31 de outu-

bro de 1U23, n UNnli-iiatiirn, reconhecida i,or tabelllílo do.quem lhohavia pago a tfuiiHcrlptjfio. l\

iVao o tendo feito, Incidiu n* penalidade prevista no citado dis-positivo-'lepal o toriiou-so dlrcctatiifcnle responsável pela publica-(jão, ex-vl do art. 10, § unico do referido decreto.

Mas "Á Noticia" vem a Julxo o "prellmlnurmente" allegfa quea pessoa citada para responder ao processo crime, 'isto é, o (je-rente da sociedade anonyma,. nfto ê o seu representante legal, esim o dli-üctor-presldonto, conforme determina o urt. 4 tios es*tatutos.*" Que seja a final victoriosa a preliminar, a nfto ser alguns diasperdidos, no mais contlníla do pé o direito do mou constituinte,(tendo-lho totalmente- Indlfferento a peBsôa sobro quem devu ro-cnhlr a responsabilidade penal.

"A Noticia", no entanto, defendendo-se, dia quo nfto houve In*Jurla: " o quo so rèfere-na públlpabaò â modalldado do "caftismo"6 uma critica ao orKnnl-ndor ,1a companhia o nfto no cmnrMarlono Rio do Janeiro. O Sr. N. Vlgsiunl, 9 publico o notório, nlo foio seu organiBador. Poi apenas emprozario no Brasil, Elle nega,mas os aeua annuiictos e tlucuiuuiitos juntou provam isto.

Se por cmprezarlo, entendo "A Noticia", o do um modo geral,todo aquello que, set-do proprietário ou arrendatário de um theatro,coiMrncta oapectaculos públicos de companhias organizadas, e porIntormodlo de seus 'vespoctlvoB emprezarlos, então sim, os annun-cios e documentos quo offerecem servem ao fim vlaado.

Ainda assim, so os Dlructoros da Soclodado Anonyma "A No-tida" tivessem a boa vontade de folhear os números anterioresdo seu jornal, facilmente verificariam que logo no primeiro annun-cio publicado na "A Noticia" do 22 do setembro do 1925. depois do"Theatro LyUco", Iíiiiiiivku N. Vlgglant". vem o nome da Compn-iihlu írnnocNn Am vevlHtnN d» Theatro Casino dc Parla", o os deseus emprezarlos -'I.tmihnrl &, C,"

' Como quer quo soja, o quo "A Noticia" nuo dovla, como "umJornal limpo, patriota o educado" era fazer ou permlttlr publica*ç6cb ttuo onvolvom factos offensivus da reputação, decoro c hon-ra de alguém, sem que, nos termos da Íol, flcasso definida a rea*ponsabllldude'do seu autor.

Mas quando chega a hora do se apurar a responsabilidade,cada um... .

13' o quo, como advogado do Sr. N. Vlggiani, sou forçado acsclarocor, jà que do ventre dos autos o caso velo para as eolu-mnas da publicidade.

IUo, 7 do fevereiro do 192G.TRAJANO DE MIRANDA VALVERDH

AOS MEUS AMIGOS:Correndo com Insistência boa-

tos os mais perversos cobro uinclusão do meu nome obscuro,porém honrado, na chapa dos "In-dependentes", para o próximo piei*to eleitoral, boatos quo têm por es-copo principal ferir a iutegrlda-de de caracter o honradez il„ meuvenerando Pae, eniprestundo-lhopropósitos o actòs menos verda-(leiros, como o de haver impostoa minha candidatura c de coagirelementos oleitoraos a votar nacíiapa, digna sobre todos os aepe-ctos, dc quo mo fizeram parte, onão me assistindo o direito do im-passibilidade dianto do taes in-famias c depois de pensar ma-duramente, resolvo depositar cmmãos de meus lcaes nnii.o", a mi-nha candidatura, pnra quo nãopossam os corifeus c atassalhado-res da honra alheia allegar quo avictoria da chapa do que 6 chefoo nosso prestigioso e í estimadoamigo Cândido PcssOa, deva maisá violência do que á intrepitlcz doeleitorado independente do Io dis-tricto.

Confiando, creio como sempre nalealdade nunca desmentida doameus companheiros de chapa, cs*pe'1'b que a minha resolução seja

recebida c acecita com a slgnifi-cação real e nobre que ella encer-,ra, pois os meus próprios amigos,hão do convir quo o signatário, Japresente carta não pode vacilarante atiniucs doslcaes á figura vo-neriinda de seu Pae 0 a desisten-cia da sua candldatur que ' o uni-co meio de evitar que taes iufa-mias venham a ápparcutar visudo verdade.

Fico, pois, como scmpfc ao ladodo meu bondoso e velho Pae. — »(Assignado) João Lopes Carnel*ro da Fontoura.

SÍS P PERCAM TEÍDÚltimos lotes dc terrenos

Villa America' — AndaraliyLotes a 15.000, 20.000, 215.000

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NOTA —- Para ver os terre-nos, saltar á rua Barão de Mes-quita, esquina da Rua José VI-conte (Praça Verdun) o a pou-cos passos encontrará a, rualiarão do Bom Retiro, 8 26;A_oescrlptorio de P. Sá & Cia. jJtO_í-vonde serão dadas todaapas Infor-

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] l Oomp_nhia Edifleadoi. Mineira e os m primeiras ttiiÉ. no 1 âe Janeiro IV

As listas de subscripções acham-se a cargo do Panco Sul Americano .• ':.;¦¦. "

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MANIFESTO PARA A SUBSCRIPÇÃO DE ACÇÕES

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Lançamos A suliscripção publica as acções da COM-PÀNHIA EDIFIC.VDOItA MINEIRA, convencidos dc que,fa/.cndo-o, floscnvolvercmos uma industria de resultadosabsoltilamcnlo seguros e, ao mesmo tempo, de grande ai-canco proteclor á vida econômica do paiz

Não obstanloa convicção em que vive mu;ta gentede que o Brasil eslá perfeitamente apparelbado parasapprir as necessidades de conforto-de seu povo, um ra-pido exame nesse sentido, põo por terra tão falso ooncoi-to, pois basta um simples golpe de vista pela formidávelextensão de nosso território em confronto com a grandezaterritorial dos outros paizes, para avaliar do quão fiquemestamos dos progressos arcliileclonicos, tão econômica emagistralmente praticados. Dc facto, possuímos algumasobras de arte mas, om tão diminuta proporção, que po-derão ser apontadas.

Na Inglaterra e nos Estados Unidos da America doNorte, onde operam .milhares de Companhias de Constru-cção que, especialmente, dedicam-se ,a transacções a lon-go prazo (Büilding and Loan Assoc-iations), o numero decommittentcs e proprietários eleva-ae a algunsMILHÕES!

Algumas Companhias Constructoras existem emoperações no nosso Paiz que de facto, possuem proporcionalmonte, um formidável quadro social o uma solidaadministração qué, a largos annos, vem demonstrando asua capacidade econômica, e a sua lizura de transacções;mas, é incontestável que essas Companhias, na progros-são dos seus negócios, têm se prendido a certas doutrinasrotineiras que, provavelmente, não são mais comportadaspelas exigências da vida moderna, pois, pelos sous mo-Üiodos de trabalho, quasi que somente os abastados po-dèin possuir o seu LAR próprio, em virtude da elevadaprestação inicial que e exigida-

Não nos assiste o direito de criticar laès ou quaesinstituições oomo, de fado, não o fazemos; julgamos,apenas, que o plano de nossa organização é bom, pare-cendo-nos que a lógica dos factos indicará a sua proba-bilidade de êxito seguro.

'Pelas mai'3 recentes estatísticas, está provado que onumero dc indivíduos, perfeitamente capaztj?, que dispen-dem a sua energia nos diversos ramos da actividade lm-mana, no nosso Paiz, eleva-se a cifra superior a SETEMILHÕES, OITOCENTOS E CINCOENTA MIL (7.850.000)dos quaes DOIS MILHÕES E QUINHENTOS MIL(2.500.000) percebem salários mensães" de valor superoira QUATROCENTOS.MIL RE'IS (Rs. 4005000). Èj intuiti-vo que esses inejividuos, pelo custo da sua manutenção,sejam forçados a desembolsar, mensalmente, determina-da quantia, para pagamento do aluguel do seu teclo, oqual ó cobrado na proporção de UM POR CENTO (1 %)do capital empregado na construcção, ou sejam, DOZE•POR CENTO (12 %) ao anno.

Construiremos para toda's as classes sociaes, prédiosde qualquer valor, cobrando, por prestação inicial, umaentrada desde a base do DEZ POR CENTO (10. %) dovalor da construoção, a critério da Directoria, .podendomesmo, tal prestação inicial, ser paga com o próprio va-lor do terreno e, não cobrando a Companhia, RIGOROSA-MENTE, taxa superior a OITO POR CENTO (8 %) aoanno, sobro o valor do capital empregado, o que significaque, construindo a longo prazo o a essa taxa, é dado aomais modesto obreiro da nossa civilisação possuir umteoto SEU, não dispendendo, cm absoluto, quantia su-perior ii que actualmente paga de aluguel, ou sejam, an-nualmente, QUATRO POR CENTO (4 %) de amortizaçãode capital o OITO POR CENTO (8 %) de juros.

A Companhia terá uma secção bancaria, que acceita-rá depósitos em conta corrente de movimento, que pode

rá, especialmente, não obstante ser livro aos correntistaisa retirada dos depósitos, representar'um credito especialpara cóhstrücçõès, variando o montante do valor de talcredito, de accordo com o custo do prelio a edificar,podendo o mesmo realizar-se em zona urbana ou rural ctendo preferencia pttra esta ultima, oí accionistas daCompanhia pela ordem chronologica.

Taes contas correntes vencerão juros MÍNIMOS doSETE POR CENTO (7 %) ao anno, e serão abertas comum deposito de_ quantia não inferior a UM MIL RE'IS(Rs; 16000), soíido os juros abonados semestralmente.

Todo'o numerário disponível na ¦secção bancaria seráàppliõadó exclüsiyariichte em transacções garantidas porbens de raiz, o que demonstra perfeitamente a sua segu-rança, pois tal garantia nunca se deprecia, ausmenlandocada vez mais, pela sua crescente c natural valorisaçâo.

As tramsacções feitas com garantia liypolliocaria se-rão amortizadas mensalmente, tornando-se, por conse-guinle, de fácil liquidação e permittindo á secção banca-ria ter sempre numerário cm disponibilidade, facultandoassim á Companhia estender a sua acção benéfica a diffe-rentes pontos do Estado dc Minas Geraes, cooperando commais officicncia pp,ra o seu desenvolvimento.

A Companhia operará, em todo o território do Esta-do de Minas Geraes, iniciando as suas operações, mime-diatarnento após a integral subscripç.ão do sou capital, eestendendo-se progressivamente, pela ordem dos 'munici-

pios onde maior volume de capital fòr subscripto,O acurado estudo que temos feito do assumpto. per-

mitte-nos computar os dividendos a distribuir pela Com-panhia, no mininio de DOZE POR CENTO (12 %), desdeo seu primeiro exercício financeiro, o que afigura -se-nosum oplimo emprego do capital, quer pelo interesse aufe-rido, qur pela sua segurança.

Lançamos a Companhia com o capital inicial de DOISMIL CONTOS DE REIS (Hs. -2.000:000$), dividido cmCINCOENTA MIL (50.000) acções nominativas, no valorde QUARENTA MIL REIS (Rs. 405000), cada uma, comCINCOENTA POR CENTO (50 %) realizados, no aclo dasubscripção, e o restante a critçrrio da Directoria, deaccordo com as necessidades dos negócios sociaes, me-doando o intcrvallo mínimo de SESSENTA (60) dias, on-tre as chamadas subsequentes.

Agradecemos,- penhorados, o apoio que, estamos'cer-los, o glorioso povo mineiro saberá dar á nossa iniciaü-va, pondo-nos á inteira disposição dos Srs. interessados,no nosso escriptorío em Bello Horizonte, á ondo prazon-teiramenle prestaremos todas as informações que nos.-Io*rem solicitadas.

O pedido dc resorva de acções poderá ser feito porintermédio dos Bancos que operam no Estado do MinasGeraes, de casas commorciaos e, directamenlc, por corres-:pondencia, ficando todo o capital arrecadado, da subscri-pção de acções, depositado nos Bancos do Brasil e Hypo-thecario e Agrícola do Estado de Minas Geraet

OS INCORPORADORES

COMM AND ANTE /. /. -DA COSTA .Official da Armada

, ANTÔNIO MAGALHÃES MACEDOSócio da firma Agostinho Josó Vaz & Cia., do Rio

de Janeiro

OSMAR FARIAEx-Gerente da Companhia de Mineração e Metal*.

lurgia, do Rio e S. Paulo

m Os primeiros accionistas da tapanhia Elisaira in, do io é f_ee.ro, são os seÉáíesV

BANCO SUL AMERICANO - Rua do Ouvidor, 54.Dr. Luiz Caetano dc Oliveira — Engenheiro.Dr. Adolpho Murtinlto — Engenheiro.Alfredo Cayros da Silva Braga, sócio da firma Sou-

za Mattos & Cia.Zclerino José da Costa, proprietário da Fabrica de

Cerveja '"Princeza".Willcman & Cia. — Imprensa Ingleza. .

Dr. Agrippa de Faria — Cirurgião Dentista.José Joaquim do Alcântara Júnior, da casa Arp & C.Agoêtinho José Vaz & Cia. — Graphica Guarany.M. D. Rodrigues & Cia.

Antônio Francisco Coelho — Chefo da PapelariaCoelho,

Mario Pinto de Oliveira, Director Presidente da Com-panhia Cloral.

José Soares Franco, sócio da firma Siqueira & Comp.,Limitada.

Alexandre Vigorito, Capitalista o Marchante.João Pedro Tavares, chefe da firma Tavares & Lima

— Fabrica do Calçados "Solus".

Dr. Luiz Carneiro de Mendonça,, chefe da firma Pes-tana & Cia.

Manoel de Carvalho Pitombo, da Associação Com-mcrcial.

Amadeu Andrade, chefe da firma Amadeu Andrade& Cia.

Ananias do Lago, do Tabellionato Dr. Torcjualo Mo-reira.

E. Alves Gomes, da firma Souza Mattos & Cia.Coinmandanle J. J. da Costa, Official da Armada.Antônio Magalhães Macedo, sócio.da firma Agostinho

José Vaz & Cia.J. ,1. Alcântara, proprietário

Osmar Faria, Ex-Gerente da Companhia do Minera-ção e Metallurgia, do Rio e São Paulo.

Os Senhores interessados poderão dirigir-se aoBANCO SUL AMERICANO, á Rua do Ouvidor n__54, páraobtenção de Manifestos e subscripção de acçõfis com 50 %no acto.

Os Senhores subscriplorcs de acções pagarão no acloda subscripção 20$000 por acção.

A subscripção no Rio, está aberta no Banco SulAmericano á rua do Ouvidor, 54. ¦*.

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BERLIM, 8 (Serviço"especial /"A ManhT"7 —Telegrapham de Varsovia, dizendo ,ie os governos polonez e rumeno renovaram os seus Jatados de alliançapor mais cinco annos, devendo oí jlicsmos ser enviadosá Liga das Nações para registo.

*

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DIrector-proprietarlo MARIO RODRIGUES '

" LONDRES, 8 (Serviço especial d' "A Manhã")' -S-;

%— Estudando a questão de Marrocos, "The Times" dé,*1ioje, aponta os erros que poderiam ter sido evitados e|

Imostra o caminho seguro para uma solução immediata,

Je honrosa, tanto para a França como para a Hespanha.

Ramon Franco não iráa Montevidéu

Montovideu, 8 (Austral) — Oministro do Hespanha junto aoQoverno do Uruguay foi hoje aomlnlstorlo das Relações Exterlo.res, communicar ao respectivo ti»tular um teleiramma que recebeude Madrid.

Nesse despaoho, o ministro dasRelações Exteriores de Hespa-nha encarrega-o de communicar ácháncellaria oriental que, • a des-peito do intenso prazer que ioriaem descer ao porto de Montevi-deu, motivos de ordem technica oimpediam de fazei-o, obrigando-oa seguir directamento do Rio deJaneiro para Buenos Aires.'"* ff f~' .¦'¦

AS TRAVESSURAS DE VUL)MENOR

Caiu do pé do jamellão a>solo

,0 pequeno Francisco Q>-inès d'Avilla, com 17 anriis,filho de Orlando Gomes dVvilla, morador á rua D. Cliran. -50 casa VIII, quando no.quintal,de sua residência ti-rava jamellões caiu de graidealtura ao solo, batendo con opeito numa pedra.Foi • soccòrrido pela A«sis-iencia do Meyer, inspirandocuidados o'seu estado.

As autoridades do 23" dis-tricto registaram o facto.

"Pi/ meu amor não;/r sido corres-

pondido!"Ef pobre moça deu um

tiro no ouvido

Sjd estado é gravíssimo

A morte trágica de umguarda nocturno

Foi esmagado por trem, emS. Francisco Xavier

Cândido Pereira do Faria,apezar da sua avançada idade,pois contava 57 annos, erados mais assíduos ao trabalho,na Guarda N.octurna do' 8° dis-tricto policiai, onde tinha o nu-mero-18.

Raro era o dia em que ellenão respondia ao ponto, apenasquando um motivo imperioso' o- obrigava a isso.

Hontem, foi notada a sua au-sencia, e o escalante do servi-ço, adivinhando a grande des-graça, declarou: "Faltou o 57.Algo- de grave occorreu."

E, de facto, o 18 cqmparece-ra, pelo motivo mais do queimperioso de ter sido victimade um trem, que lhe decepouhorrivelmente o corpo.

Atravessava Cândido Faria oleito da vCeni»al. distraidamen-te, a pitar.um cigarro, quan-"dó foi inopinadamente apanha-do pelo trem de prefixoS U. 105,, que lhe deu morteinstantânea.

Com guia da autoridade do18! districto foi o corpo deCindido Faria, o infeliz vigi-lante nocturno, que era caboreformado da Policia Militar eresidia á rua Philomena Frago-so. n. 23, removido para o' Ne-crbterio.

A bebida fel-o victima deum auto

O chacareiro Manoel PintoCardoso, de 32 annos de idade,solteiro, residente á ruaPin-to Telles s|n, em Jacarépaguá,perambulava, embriagado, pe-Ia rua Cândido Bcnicio, quan-

. do foi colhido por automóvel eatirado á distancia.

Cardoso, que recebeu feri-mentos na cabeça e pelo corpo,foi medicado na Assistência doMeyer, tendo tido • conheci-mènto do facto, a policia do2'4° districto.

Furtou uma égua e foi parao xadrez

Adriano Nelson de Abreu, re-sidente em Sáo .João do Merity,furtou uma égua pertencenteá João Pereira, residente nomorro do Capão, (Villa Mili-tar), vendendora ali mesmo.¦A policia do 23" districtoirancafiou-o no xadrez.

Zulmiru 1'csnOu de Melo

€onheíéram-so ha -algurntempo e logo que so avistaramsentiram entro si o coraçãopulsar.

Ella, uma joven de 24 annosdo idado,' solteira, sympathica,filha, dá viuva do tenente doExercito, Pessoa do Mello, D.Adelaide de SanfAnna Mello,moradora á rua Josophina nu-mero 22, e elle, Marino Ferrei-ra da Silva, tambem um rapazmoço, contando apenas 26 an-nos, sargento da Policia Mili-tar, servindo no Corpo Auxi-liar, como mecânico, e moradorcom sua família á EstradaMarechal Rangel 569, em Ma-dureira, e que ha pouco sepa-rara-se da esposa por incom-patibilidade de gênios. .

Cada dia quo se passava, ei-Ia, Zulmira Pessoa de Mello,mais sentia estreitar-se a ami-zade que dedicava a Marino.Este, porém, a principio, comotodo o leviano, correspondiaáqueíle amor alimentando-ocom promessas.

Ultimamente, porém,.Zulmiracomeçou a notar nas suas fre-quentes visitas á casa de Ma-rino, que este já não era omesmo. Trocava elle a suaamizade, o seu carinho até pelo"foótbàlP. Isto muito' a con-trariava...

Depois começou a apparecertambem o terrível ciúme daparte da moça, ciúme esse quea cada instante ella o fazia ex-plodir.

No domingo Zulmira foi ao"chalet" da Estrada MarechalRangel, onde mora Marino, emvisita á sua família e ao mes-mo tempo para pedir-lhe.umaexplicação sobre" uma ' rusgaque. haviam tido dias antes.

Elle estava num terreno jo-gando "fòotbaU", e muito- em-bora fosse chamado varias vo-zes na coroa por Zulmira, nãoa attendéu. ¦

Julgando-se então despreza-da pelo homem a quem haviaentregue o seu coração, a po-bre moça voltou para o inte-rior da casa, e indo ao quartode Marino, apanhou dentro d'iuma mala a pistola-F. N. d-jarmamento' delle.

Em seguida, dirigindo-se ácerca, novamente, Zulmirachamou o seu querido.

Quando elle então, so dirigiapara altendel-a, viu ella levara pistola á altura do ouvidodireito e o tiro partir.Immediátamente, Marino saiua correr para chamar a Assis-tencia do Meyer e communicaro facto ás autoridades do 23"districto.

A tresloucada moça sfoi re-movida para o Posto e dali pa-ra o Hospital de Prompto Soe-corro,- inspirando cuidados oseu estado.A arma foi approhendida.Zulmira, antes de partir pa-ra o Posto de Assistência pediu»um lápis e papel e escreveu oseguinte: "Por meu amor nãoser sido correspondido!—Zul-

mira Mello."

Um criminoso, preso,em Guaratiba

Reconstituindo uma tira-gedia brutal

Ha cerca de dez mezes, no mor-r0 Redondo, em Guaratiba, Be-nedicto 'Antônio da Silva assassi-nou, n facadas, Olhou Rosa, seuprimo.

Motivou a scena do snnguo ofacto de ter Antônio raptado a mu-lher do.Bcu parente. Sabendo.quer. esposa .infiel estava vivendo como seu seduetor náquella localida-de, o marido ultrajado saiu ii suaprocura, encontrando-a, um dia,no lado do seu rival. Este, vendoupproximar-se Benedicto, ilesfe-cbou-lbe seis tiros de revolver,prostrnndo-o, gravemente, ferido.'N'um

esforjo incrivel, Benedictoesguendo-se, cambaleante, cravoua- sua faca, muitas vezes, no corpodo desuffecto, «6 deixando de gol-peal-q depois de vel-o sem vida.

. O inquérito sobre -esse trágicoacontecimento foi feito na delega-cia do 20" dislrlulo u rouiettldo ao.juiz competente, que pedira a pri-são preventiva do aceusado, entãoforagido.Hontem, o commissario Joso Ray-

mundo, daquelle districto, conse-guiu prender o criminoso, que jáse aõha completamente restabe-lecido dos graves ferimentos rece-bidos.

Benedicto, que estava morandoem um barracão sórdido, cm meiode espesso mattagnl, foi removidopara a 4* delegacia auxiliar.

RADIOPropagando o Radio

(Continuação 12)

Elementos básicos de sua theoria

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Os que têm direito á me-dalha militar

• O Supremo Tribunal Militarjulgou merecerem a Medalha mi-litar: Ouro — Tenentes CoronéisManoel Joaquim Pena, Othon deOliveira Santos; Majores, LuizJosé Furtado da Motta Pache-òò, Flávio Queiroz do Nasclmen-tor'Capitão José Vicente Dias dosSantos, Capitão intendente,- As-cleplades Cantalice da Cunha PI-nheiro e Io tenente contador. Os-car Pereira de Sá.

Prata — Major Custodio dosReis Principe Júnior; CapitãoHoldernes de Freitas Ramos;sargentos-ajudantes, ClaudinoNunes da Silva, do 8o Regimentodo,ilnfantaria; Posstdonio Toixei-ra de Carvalho, do 3° Grupo íeArtilharia de Costa; FranciscoGonçalves do Castro, da Com-missão da Carta Geral do Brasil;Amanuense de 1» classe, OctavioAlves do Banho, do Departamen-to da Guerra; 1« sargento, JoséCampos, da 3> companhia de Par-què; Io sargento graduado inte-rlnamente, enfermoiro-môr, Fran-cisco Jobim Lobato, do HospitalMilitar em S. Gabriel; 3° sargen-to, João Arllndo de Britto. do 9°Regimento de Artilharia Monta^da.

Dronre — Major Medico, Dr.Manoel Cezar de Góes Monteiro;Capitão Jayme Pessoa da Silvei-ra; primeiros tenentes, Volney deBarros Castro, Adalberto Montei-ro de Andrade, Teimo AntônioBorba, José Epitacio Braga; 2»tohente em Commissão, ManoelPereira do Nascimento; primei-ros sargentos, João José de Sou-za, do 9° Regimento de Artilha-ria Montada; Getulio Cezar Ville-Ia, do Departamento da Guerra;2o sargento Antônio Abel Coelho,do 50'Grupo de Artilharia de Mon-tanha; 3o Sargento Hercilio Bar-cello do Espirito Santo; 3o sar-gento, mestre-íerrador, ManoelJoaquim dos Santos ambos do 4»Batalhão do Engenharia e Cabode .esquadra Ildefonso GonçalvesGloria, da Commissão da CartaGeral do BrasiU ,

Encontro de vehiculos emNictheroy

Em frente ao cemitério doMaruhy, em Nictheroy,- umauto-caminhão da Prefeitura,dirigido pelo "cliauffeur" Af-fonso Santos, foi de encontroa uma carroça conduzida purOsório Jackes, damnificando-ae ferindo o carroceiro.

Affonso. fugiu e Osório foi áAssistência onde recebeu cura-tivos.

NA FAVELLA.. MU-LHER B' HOMEM!

A Maria feriu o Justinoporque este não ]he quiz

pagar bebidaNão ha que.m desconheça, por

certo, pelo menos as pessoas quelêem o noticiário policial, a" parti-cularldade das mulheres que ha-bltam a celebrisada Favella.Elias não temem a caretas, en-frentam-se umas ás outras, oquando é preciso brigam com osdo sexo forte.

| E' dessa força a Maria Luizade Souza, de 23 annos de edade,solteira, ali residente num barva-cão.

Descendo ao botequim da ruaSenador Pompeu n. 170, na in-tenção do tomar "qualquer coi-sa", ali encontrou o vendedor dejornaes Justino de Almeida, por-tuguez, casado, residente á la-deira do Faria, 62, a quem Ma-ria escolheu para 'Chrlsto'.

O' jornaleiro, pagas umacerveja?

Estás doida, rapariga? Osmeus filhos ainda não têm a tuaidade..,.

Isso,'foi o bastante para queMaria se ' insultasse, . discutisseacaloradamente com o jornaleiro,apôs o que foi ao balcão do bo-tequim, pedindo que lho servia-sem a bebida que desejava,

Bebcrfdo, ainda discutia a ra-pariga com -Justino, a cuja ca-beca acabou, arremessando vio-lentamente um casco de cerveja,produzindo-lho grande ferimento.

O màrinhejro 5.102, do contra-torpedeiro "Pará", que passava ali,na occaslâo, prendeu a Maria,levando á presonça das autorl-dades do 8o districto, que a en-volveram em um auto de flagran-te, fazendo-a recolher, em se-guida, ao "xillndró".

O offendido foi para o PostoCentral. ., /

Fie. 22—Elementos parn construir em condenundor fixoCAPITULO V

CONDENSADORESModo de medir á capacidade de

um condensado!-: — Quando atra-vez do um fio de um galvanome-tro passa uma corrente perma-nento, origina um desvio tombempermanente, na agulha do galvano-metro, desvio que' será tantomaior quanto maior fOr a quanti-dade do clectricidadc que através-se o galvanometro. Pois bem. Soem vez de medir a quantidade dcclectricidadc. de. uma corrente cmpermanência, medíssemos a queexiste accumulada n'uina garrafade Leyden ou cm um condensadorqualquer, n corrente que atra-vessa neste caso o galvanometronão será- permanente; porém in-stantanca c a agulha do galvano-metro receberá um golpe seceo,desviando-se por um momentoaté que ao cabo de .um certo nu-mero dc oscillacões, volta ásua posição de repouso.

Comprehende-se facilmente que«sta corrente Instantânea queatravessa o galvanometro desvia-rá a agulha, tanto mais quantomaior seja a sua intensidade. Me-dindo, pois, este desvio nos pri-meiros momentos, saberemos a

IIffíptã

¦

\P/ele.ctr/cojü

Autoridades policiaes paraCantagallo

Foram nomeados pelo go-verno fluminense: JuvenalFerreira Goulart, coronel Pe-dro José Gonçalves e EvaristoRodrigues Pinto para os car-gos de delegado do policia, 1"c 2o supplentes de Cantagallo.ficando exonerados a pedidoos aotuaea.

asa GuimarãesLOTERIAS

Dispondo de um serviço es-merado, adquirido na longapratica de mais de 30 annosde existência* esta casa estáhabilitada a satisfazer aindaos mais exigentes.Pela regularidade . exemplar

no despacho de suas re-messas, que é feito nomesmo dia do receblmen-to dos pedidos.Pela solicitude e attenção deque usa para com os seusfreguezes, ainda nos me-nores detalhes.

Pela antecedência com quedispõe das loterias, faci-lltando aos srs. cambls-tas em longo prazo paraa venda. . " ' *

Pela boa sorte que sempre atem acompanhado, dis-tribuindo annualmentemilhares de contos pelosseus freguezes.

Peçam informações e dirijamseus pedidos á

F. GUIMARÃES.F.ua do Rosário, 71. Caixa

1.273.(S74)

Emquanto o dono da casaestava na batalha de

confetti...Ao voltar da batalha daconfetti da Avenida 28 de Se-tombro, o Sr. Antônio Gon-ealves encontrou a sua casa

aberta. Entrou cautelosamen-te, depois de examinar os apo-sentos todos, verificou quehavia sida furtado em umrelógio, uma corrente, umacamisa de tricoline e 12$ emdinheiro.

O lesado deu queixa á poli-cia do 10° districto.—

O MACABRO ENCONTRODA RUA DOS DIAMAN-

TES NO SAPÊ

Parece tratar-se de mortenatural

Em nossa edição de domin-go, noticiamos o. encontro narua dos Diamantes enlre asesíações do Sapê e HonorioGurgel, do cadáver de um ho-mem de côr preta, já emestado de putrefacçâo.

Como dissemos, as autori-dados do 23° districto requi-sitaram o medico e o pholo-grapho do Gabinete.

Ali compareceu o Dr. Go-doy, do Instituto Medico Le-gal e o photographo quo de-pois das perícias regulamèn-tares, deram os seus serviçospor terminados, sendo o cada-ver. removido, para o necrote-rio.

Pensa aquelle medico qu?se trata de uma morte nátu-ral. •

O cadáver 6 de um. mendigoque costumava perambularpela estação do Sapé, com 60annos de idade presumíveis.

Um menor preso quandotentava passar duas ce-

dulas falsas de 5$Na rua Antonia Alexandrina,

em Madureira, o menor Ernestode Faria, com 16, annos, moradorá rua Sá n. 240, foi preso quan-do tentava passar duas cédulasde 5J000, falsas, a doceíros am-bulantes.

Conduzido para a delegacia do23». districto, foram as notas ap-prehendUlas, não sabendo elle darexplicações sobre a procedênciadas mesmas.

Tèm cilas os números 2.8S5 o2.395, da IS» estampa e 13» se-rie.

As duas "mlchas" bem comoaquelle menor foram apresenta-)dos ao 2» delegado auxiliar^ '

1

Fig, 23—Maneira do couocnroselementos que Integram um con-

densador ílxo

quantidade do clectricidade queatravessa o galvanometro e por-tanto a que havia armazenada nocondensador.

Estes galvanometros assim dis-postos, chamados balísticos, sãoquasi os únicos empregados' paramedir, n capacidade de um conden-sador. Pnrn isto basta unir umadas armaduras do condensador áterra e a outra ao polo de umabateria. O outro pôle da bateriase une tambem á terra. Dispostasas • coisas desta maneira, a ele-ctricidade passa da bateria á ar-madura condensadora até que- atensão cm ambas Be eguale. En-tão aQuantidade de clectricidade ao-

cumulada = capacidade .-'x tensão

Nesta formula não é conhecidaa tensão ou força electromotriz;conheceremos a quantidade deelectricidade por meio do galva-nometro balístico, sendo fácil en-tão determinar a capacidade. Pa-rn consegiiil-o se isola o conden.-sador da bateria e se une a ar-madura que estava em conncxãocom n bateria á um dos bornes dogalvanometro e o.outro borne iiterra. A clectricidade atravessa ogalvanometro neste momento eprovoca um desvio dc agulha quenos indicará o numero de con-lombs que passaram para terrn.

Transformando a formula ante-rior teremos: capacidade (fa-rads) cgual a quantidade de ele-ctricidade (conlombs) devido pe-Ia tensão (volts).

EsJ» é formula elementar demedir n capacidade de um con-densador. A tensão da bateria pô-dc medir-se facilmente por meiode um voltmetro. O galvanometrotem um factor de reducção fácilde determinar quando dispomwde um condensador de capacidadeconhecida. Se' esta ê de um mi-crofarad, - por exemplo, unem-sens armaduras á uma linha de vol-tagem conhecida, como 120 voltse ficará carregada com 120 micro-¦conlombs.

Lignndo então o condensador aogalvanometro, na fôrma anterior-mente indicada, conheceremos nomomenty a reducção no desvio deagulha, dado muito interessantese desçamos obter uma grandeapproximação.

(Continua)

programma"dÕ~radio clubdo brasilO Radio Club do Brasil, por in-termedio da estação da Praia Ver-melha, da Repartição Geral doslelegraphos com onda de 312 m.trausmittirá hoje o seguinte pro-

grnmma:Das 13 ás 14 horas -— Boletimcommercial e para 0 interior doPaiz — Discos.Das 16 ás 17.30 '— Previsão

do tempo — Noticias telegraphicasda Agencia Americana — Discos—Boletim commercial. da tarde pa-ra o interior do paiz.

Das 10 ás 20.30 — Concertoda orchestrn do Hotel Avenida,sob a direcção do maestro Hcnri-que Sanchez — Notas de interessegeral.

Das 20.30 ás 20.55 — Boletimcommercial, da noite, para o in-terior do paiz, com movimentocommercial do dia — Noticias te-legraphicas — Previsão do Tem-po (serviço da noite) — Notas deinteresse geral.

Das 20.55 ás 21 — Intervallopara recepção dos signaes hora-rios de S. P. Y.

Dns 21 ás 21.20—Aula de Por-tuguez pelo prof. Júlio Nogueira.

Das 21.20 cm diante — Tran-sraissão do Studio de Praia Ver-mcllia da hora certa rèchbjda dc3. P. Y. (Arooador); do bole-i

tim do tempo para os Estados doSul o.do concerto vocal e instru-mental, organisadó pelo Radio Clubdo Brasil, com o seguinte pro-gramraa:

. 1*. PARTE1 — Verdi — Symphonia "Ves-

pera Siciljann,, — orchestrn doRadio ,Club do Brasil; 2 — Cantopela soprano Sta. Lydía Hime; 3Tchaikowski — , Chnnt sansparoles — Orchestra do RadioClub do Brasil; 4 — Popp — LaGhassc ¦—Galope Brilhante — So-lo de Flautim pelo prof.1 EnéasPorto; 5—Canto pelo barytor.o Lu-cinno Cavalcanti; 0 -1- Solo dopiano pelo prof. J. Octuviano;7 — Sibellius — Valsa triste —Orchestra do Radio Club do Bra-sil.

¦ 2> PARTE8 — Haydin — Fantnzia sobre

suas obras — Orchestra do Ra-dio Club do Brasil; 0 — Canto pe-Ia soprano Sta. Lydia llfmc;. 10Ruff — Rigandon — orchestrado Radio Club do Brasil; 11 —Canto pelo barytono Snr. Lúcia-no Cavalcanti; 12—Offenibach —Fantnbias sobre suas obras —Orchestra do Radio Club do Bra-sil.

Por onde andaráAntònina ?

Seu desapparecimcntomysterioso

A joven Antònina Víedjlsky,operaria da America Fabril, noJardim Botânico, deixou a casade seus pães, ali, acompanhadade dois irmãozinhos, a.fjm devisitar unia sua parentã, resi-dente em Cintra Vidal, LinlnAuxiliar.

Em ali chegando, Antònina,que conta 15 annos de idado,mudou, o vestido que levavapor outro caseiro, declarandoque ia visitar uma conhada,moradora na mesma localidade.

Saiu só Antònina, e como nãovoltasse até á nojle, seus pa-rentes foram procural-a nacasa onde dissera ir,'sendo-lhes informado então, que An-tonina lá não estiveral

A surpresa foi grande, atéporque a família da moça na-da suspeita sobre a possibili-dade delia ter fugido. Opae de Antònina procurou-anos postos de Assistência, nasdelegacias, no necrotério, emtoda parte, receioso de que lhetivesse suecedido algum desas-fre, dirigindo-se depois á \'.delegacia, onde ficou consi-gn-ada a sua queixa.

FURTAVA O PATRÃO

Mas afinal foi preso emflagrante

Ha pouco tempo o menorFrancisco Gomes dos Santos,com 18 annos, morador á ruaMarquez de Abrantes 86, em-pregou-se na Garage Paris, á•rua Arcliias Cordeiro n. 39,entro Engenho Novo e Meyer.

Desde o dia em que Fran-cisco ali se empregou, dagaveta de seu patrão começoiia desapparecer dinheiro.

Hontem, quando elle furta-va da referida gaveta 80$, foipreso em flagrante o levadopara a delegacia do 19° distri-cto, onde o autuaram.UM CONFLICTO NA CO-

ZINHA...Na pensão da rua de SantaAnna n. _123 trabalham, comodomésticos, Sobastíana Mariada Conceição, preta, de 35 an-nos, viuva, e o pòrtuguez Al-varo Cunha, de 56 annos, viu-vo, moradores, respectivamen-

te, ás ruas Cardoso Marinhosjn o Maurity n. 90.

Ante-hontem, tiveram umadivergência na cozinha, tendoÁlvaro arremessado em Sa-bastiaüa uma "concha com ba-nha quente, produzindo-lho

queimaduras no braço esquer-do. Por sua vez, Sebastiana,apanhando um páo, deu umabordoada na cabeça do anta-gtmista, ferindo-o.

Ambos foram medicados naAssistência e detidos pela po-licia do 14? districto.

A' VOLTA DOS "CAÇA-DORES DE VEADO"...

Um cavallariano de policiainveste contra o grupo,causando ferimentos a

um dos associados0 Club-Carnavalesco Caçadores

do Veado regressava, na madru-fiada de hontem, da sua passeataás vuas centraes da cidade, ao somde sambas alegres, pela rua Mar-quez do Sapucahy, quando aochegar á esquina da rua Júlio doCarmo, toda aquella alogria setransformou em grando corre-ria gritos, pânico.li' que, o soldado de policia 106,do 1» esquadrão, quo juntamentecom o seu collcga 121, do 4» es-quadrao, ali rondava, a protex-to do apaziguar dois associadosdo Club que discutiam com ca-lôr, mottou o cavallo sobre agrande massa de povo, em cor-rida louca, a ponto 'de atirar omusico José de Moura Silva, de46 annos de edade, brasileiro, re-sidente a rua Paula Mattos, 162,sobro a calcada, recebendo osluferimentos na cabeça.

Consummada a bravata, o po-llclal "deu o fora", deixando asua victima, a quem prestou soo-corros a Assistência.

A policia do 9° districto regls-trou o facto.

"Fiz o que todo ho-mem deve fazer"!

Agora, aguarda o juízofinal...

Fbi suspensa uma batalhade confetti

No logar denominado Vaz Lo-bo, feria-se no sabbado A* noite,uma batalha do confetti offere-cida por um grupo de amigos adetorminado chefe politico.A paginas tantas, sob a allega-çao de quo a licença nUo esta-va convenientemente legalizada,o delegado do 23» districto, dr.Manoel Machado Júnior, ali com-pareceu o suspendeu a reforldabatalha.

Houve protostos, mas o actoda autoridade ficou de p6.

A campanha contra o"bicho"

O commissario Carlos Romero,ao 16" districto policial, prose-guindo na sua campanha contra ojogo do "bicho", prendeu os se-guintes indivíduos: Armando SoaresMachado, na casa n. 205 A daavenida 28 de Setembro: IzidroMiranda, na mesma casa; JulioMarques Nunes, vulgo "Pavão",na casa n" 003 da rua Barão deMesquita c Heitor Avelino da Sil-va, á rua Pereira Nunes, 1S9.

Alem de varias listas c talões,foram apprehcndidns, nas diversascasas, as seguintes quantias: naprimeira, 37O$S0ü; na segunda,240$300 c na Ultima 2875100'.' Foram todos autuados em fia-graute.

CinematographicasIMPÉRIO

"Vida sportiva" constitue umromance da vida moderna damais intensa sensação, tendo comointerpretes principaes a famosaDorothy Philips, c Lon Telcgono George Fawcett, figuras degrande relevo na arte do eilcn-cio.

Poltrona, 3$; camarote, 15?000.CAPITÓLIO

"Fnnciulla dei Fnr-West", aultima obra do immortal Pucciui,foi inspirada nesse violento' dra-"ma, dc intensn emoção, "A mu-lher desejada", que, n0 "écrnn"6 interpretado por .T. AVarrcnKerrigan, Iíosemary AVheby e aencantadora Sylvia P.rcamer.

Poltrona, 3$; cararaote, 15$000.PARISIENSE

Um lar do século do "jazz-band", com os apuros de um ma-rido e os ciúmes de uma esposacomplicada, são as scenas ehgra-çadissimas que constituem o hila-rinntc film "Pára com esse no-moro!", o maior exito de garga-Ihada. A formosa Wanda Hawlcy,John Murray e Vera Stdman sãoos seuB interpretes priucipaes.

Poltrona, 3$000.AVENIDA

As mais arrojadas aventuras deum heróico aviador, através dcum arrebatador romance dc amor,fazem-do film "A ninlà do correioaéreo", uma verdadeira maravilhadn cincmatographin' moderna. _Asua interpretação cabe-aos'consn-prados artistas Douglas Fair-bnnks Júnior, Bilie Dove e War-ncr Baxter.

Poltrona, 3$000.PALAIS

Dois films sensacionaes formamesto programma

"excepcional:"Empresta-me teu marido", porum conjuneto incgúalavcl: DarisKeüion, Dolores Cnssinelli, VioletMerscrcau, David Powcll c ,T.Slierry c "Na trilha do perigo",drama de violenta emoção, extra-hido do romance "O veneno".

Poltrona, 3$000.

OQEONUma "reprise" nnciosnmcnte

desejada, a do doloroso drama •" Olyrio partido",, cm que nos empol-ga a arte da encantadora LilianGish, cheia do meiguice e ternu-ra, na protagonista.

Poltrona, 2$000.PATHE'

Harry-Carey, 0 destemido "cow-boy" celebre pelas suas arrojadasaventuras, é o protagonista dosensacional film " Trilhos . baru-lhentos". Completa o programmaa hilariante comedia '.'Noite deassombro".

Poltrona, 1$500.CENTRAL

O conceituado music-hall" dnEmpresa Pinfildi, tem um magni-fico progrnmma. Além de váriosnúmeros de attracção, formadospelas ultimas novidades chegadasda Europa e dn America, serápassado na "tela" 0 impressio-nante film ''Filhas exemplares",por Mnrghqrito de Ia Mottc eJohn Boweres,

Poltrona, 3?; camarote, 15Ç000.ÍRIS \-

A attrahentc casa de diversõesda Empresa J. Cruz Júnior, orga-nisou um soberbo programma con-stituido por dois films monumen-taes: "Brutalidade",

que fez acelebridade dc George Walsb, e"Diário de uma noiva", drama deintensa emoção. No palco, conti-nuam as representações da des-lumbrante revista carnavalesca"Morna 'táhü", pela CompanhiaJuvenal Fontes (Jeca Tatu).

Poltrona, 3S; friza, 15$; cama-rote, 12$000.IDEAL

"A mala do correio acreo", sen-sacional trabalho de Warner Bax-ter e' Bilie Dave, e "Empresta-me teu marido"*, intenso e emo-cionante drama da vida real, porDaris Kenion, David Powell eViolet Mersereau; são os filmsque formam o programma do ci-nema da Empresa M. Pinto.

Poltrona, 2$; camarote, 10$000.PARIS

Além do 7o e 8o episódios docelebre film "O Conde de Monte-Christo", será passado o cmpol-gante drama "Erro fatal", inter-pretado pela encantadora Eva No-vak.

Poltrona, 2$000.OLYMPIA

"D. Juan de Scvilha", por TomMix e Bilie Dovc; "A perfeitamelindrosa", por Coblcn Moore, ca comedia "O azar do carteiro",formam o magnífico progrnmma dopopular cinema da Empresa Pas-choal Segreto. ,-;,',

Cadeira dc 1", 1?000; de '

2",500 réis.

Violento choque devehiculos

Xj

Joxephlna SiqueiraDeltrau

e Mnnoel

"Sr. dologado rto policia. '•-Fiz o que devia fazer um lio-mom de vergonha, vendo a suahonra ultrajada e enganado•som motivo. Essa mulher, emvida de, seu esposo, mo jurouamor eterno. Ella tem sido acausa do eu perder os meusempregos. Por causa dei-Ia desfiz casamento em Juizde Fora, com a senhoritaDomina de Oliveira. Dei-xei o ultimo emprego, om Ca-choeiro de Itapemirim. E agu-ra, mo enganava miseravelmen-te. Vendo, com os meus pro-prios olhos, não pude me con-ter. -Fiz o que todo homemdeve fazer. E para prova doque digo, junto as cartas quoella me mandou e mais as pho-itographias delia.

Peco mil perdões a todos.Por Deus sabemos que o juizde Orphãos receberá a filha co filho dQlIa, que são- dois ãa-graçados por causa do sua mãi.A todos, adeus, até o "juizo fi-nal"."Josephina. — Já sei a tuavida, pois sei tudo o que fazes.O quo eu vi, hoje, leva-me aproceder como jurei tanlas ve-zs. Aguardava, como um leãofaminto, o momento para cor-tar-te a vida, segundo o touprocedimento. Tu mesmo bus-caste a tua e a minha perdição.Não te digo mais. Aguarda acternMdado. Deixo uma cartapara que todo o mundo saiba,assim como a tua familia."

Até*agora não deram entradano necrotério os cadáveres des-ses dois desgraçados! Não de-ram nem darão... O homemestá no xadrez, desapontado, ea mulher, vicloriosa, ri, á solta,longe de pensar nos "três me-tros de chita" e nos "sete pai-mos de chão"...

Foi, como se vô. uma tra-gedia sem sangue.

Viviam ambos, Manoel Del-tran e Josophina Siqueira,no quarto 2G da casa do habi-tação collcctiva da rua da Igre-jinha n. 9. Por causa delle,ella recebera com indrfierençáa noticia da morte do.seu ulti-mo marido—porque Josophinateve dois. Por causa delia,elle rejeitara1 um bom casa-monto em Juiz de Fora. Vi-viam assim...

Ultimamente, porém, Deltrauandou a ver cousas... E, lou-co de ciúmes, resolveu man-dal-a para a outra margem domundo, para onde se transpor-taria tambem, no mesmo mo-mento.

Por três vezes, o homem, de-cidido, tentou, num mesmo- dia,varar o coração da amante comfaca. Na quarta vez, porém,como a policia soubesse dassuas intenções, por intermédioda própria Josephina, deitou-lhe a mão, mesmo no momentoem que ella batia á porta doquarto onde se achav'a a mu-liier ameaçada._Preso pelo commissario Fal-

cão e pelos investigadores Pai-va e Cortes, Dentran tentoujustificar-se. Mas a autorida-de levou mais longe as suasdiligencias. Entrou no quarton. 26, deu-lhe rigorosa buscae, aspim, encontrou as cartasreveladoras que encimam estanoticia.

E por causa disto o necrote-rio deixou de receber dois ca-daveres...

Da collisão, ficaram fer!-dos o motorneiro do bond

e um passageiro do auto IiNa sua São Francisco Xa-i

vier, defronto á General Ca-n.abarro, dou-se, hontem, ú,'noite, violento cliaque entro,um bondo e um automóvel.)Da collisão sairam feridos os,motorneiro db bonde, Eduar-do Alves da Costa, de 53 an-nos, residente á avenida Sub-urbana n. 230, e Albino Gon-,calvos, de 34 annos, eleotri-jcista, morador á rua Vieira.Fer-roira n. 1G(5, casa 9, oIqual viajava na capota do';automóvel em questão. |

Ambos os feridos tivorámjos soecorros da Assistência: o-primeiro, com escoriações ge-lnuruliaadaa, o o ultimo com»gravos ferimentos na cabeçaí'è no thorax. ]

Em estado do choque, o mo-itorneiro viotimado, depois)dos curativos do quo carecia,,foi internado no Hospital dwPrompto Soocorro.

Um ladrão vulgar...Antônio Sabino, de côr pre-Ia, com 20 vannos de idade,

brasileiro, sem trabalha 4domicilio conhecidos, peneirou;no corredor da casa do pen-são sita á rua Municipal 9,.onde furtou um cliapéo. d»,feltro;

Feita a "operação", dispu"-»nha-se o pobre diabo a fugir,quando foi presentido, presjem flagrante, autuado no 2"idistricto e meltido no xadrez,onde aguardará conducçã»para a "Pensão Meira Lima".

Julgando-se vencida pelaimoléstia

Uma moça atira-se ás roda^de um trem de Pe- *

tropolisA joven Regina da Conce!-''

ção Guedes, do 22 annos do'idado, morena, solteira, filhado tenente reformado do Ar-mada, João. Francisco Guedes,-]residente á rua Mariz.e Bar-I'•ros 455, vivia atormentadapela idéa de que havia sido oseu corpo dominado pela tor-rivel tuberculose ô por maisque dissessem os parentes ser;a sua moléstia apenas nervo-sa, a-moça não acreditava. 1

A vida para Regma era, por!isso, fastidiosa, acabando por)'dominal-a o pensamento ' 'âT^pnistro do suicídio. f

Hontem deixou Regina aícasa paterna, indo visitar asua amiga D. Margarida Do-<nati, residente- á estrada dojNorte 164, estação de Ramo3<Ahi se deteve longo tempo'ü desanimada Regina a falarna sua moléstia, quo ora in-curavel, no seu dizer, acaban-do por manifestar o propositoide pôr fim aos seus dias.

D. Margarida procurou dis*suadil-a de sua intenção. •

Regina deixou a casa da!amiga, apparentemento calma,,para, mais adiante, na cancel-Ia da rua Joanna Rego/ preci-pitar-se sob as rodas de umi 'trem expresso de Petrópolis, lque descia.' O machinista percebeu oYintuito da tresloucada, qui?evjlar sua morte, sendo, po'rém, improficuo o seu esfor;nesse sentido. \v

O commissario. Freitas, dp>!serviço no 22°. districto, nnlsoube do facto, foi ao locaL. »onde apprehendeu um bilhe^rte, no qual a suicida indicava;o seu nome e a residência dqfD. Margarida.

O cadáver de Regina foi re-;movido para o necrotério. •'

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1

UM CONFLICTO EMBANGU' V

EM CÁRCERE PRTV4DO?O chefe de policia flumi-

nense ordenou a ida a Tan-guá, Itaborahy, do delegado da21- circumscripção de Nicthe-roy, para apurar a proceden-cia da queixa que lhe foi le-vada, dando como em cárcereprivado uma menor residentenáquella localidade.

4.-4 m

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A cozinha foi destruídapelo fogo

Na cosinha do prédio n. 258da rua das Missões, residênciae propriedade-do sr. José Gomes,manifestou-se um começo de In-cendio no domingo.

Visinhos e pessoas da familiaconseguiram abafar o fogo a bal-des d'agua.

As autoridades do 22" districtoestiveram no local c ficou apu-rado que o fogo teve inicio numafabrica de tocos dentro da qualcaiu uma, braza.

.Os. prejuízos. circumscreveram-se á cosinha aue'foi destruída to-talmente.-"rj 'ii .

Dois feridos ligeirrNa estação do Bang

do Retiro, realisava-stmingo uma batalha £•'fetti. • '-«*"'

Por um motivo antigo, de>repente, entre a ex-praça daiExercito, Joaquim Corrêa e ossoldados do 1° regimento dainfantaria, José do Nascimen-fo e Ezequiel de Medeiros, ve-lhos inimigos, surgiu serioconflicto.

Muitas correrias, atropelos,tiros e gritos estabeleceramum grande tumulto, tendo ne-cessidade as autoridades do<25° districto, de pedir uma es-cotia ao 1° regimento, do in-fantaria.

Um dos soldados, oEzêquieV.na perseguição ao seu collega,Corroa, arrombou uma portada charularia daquella ruan. 13, ferindo-se na mão di-reita.

E' que juigâra estar Cor-rôa ali escondido. „*_ •' "'v-

Quando chegou a escolta'commandada por um official,os dois militares turbulentosforam presos.

Joaquim Corrêa que residono morro do Capão e tambemestá ferido, fugiu.

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1

Collisão de vehiculosDois muares foram victi-

madosO bond da linha Engenho ddDentro, dirigido pelo motor-neiro Joaquim de Souza, regu-lamento .3.895, apanhou pelarectaguarda a carroça .2.883,

conduzida nelò carroceiro An-,tonio José Mochado Filho,-ava-riarido-a e matando os dois.muares que a puxavam.•Não houve desastre pessoal.A policia do 19° districto,prendeu o motorneiro.

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Page 8: Num »I HO»memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00037.pdf · sistindo á formação de um ... e expectativa é de trabalho.. LONDRES, S ... em frente aquelle jornal, ums grupo

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¦; ASSIM NÃO VALE!...

| Um policial siggrpdiit, a^Soccbs, uni funecionario do

Thesóürp e $ esposa.¦>¦¦;•/ • deste-

¦''•"O menor Álvaro, filho do sr.ly Álvaro Cunha, pagador da 1" sub-Bdirectoria do Thesouro Nacional,

atravessava a avonida Salvadorde Sá, quando se viu na immi-'.nericia de ser apanhado por umauto.

O pao do menor, Indignado, ex-probou o procedimento do "chauf-

i feur", o quo lho valeu ser¦ielle asgrotUdo, a bofetadas, polo^.'eabo 60, da 2** companhia do 3o¦¦'batalhão da Policia Militar, queí alL comparecou para tomar a1'doreiia do oonduetor do vehiculo!V Ar.te a insólita aggressSo, p.1'Nelsinn, esposa do sr. Cunha, In-E torvetu nó incidente, para so vêrf asígredir, também, pelo mesmoi policial que, covardemente, atirou1 contra o peito da desprevenida[senhora violento soeco.r As victimas da estúpida attl-ytude do cabo 60 levaram o fa-

oto ao conhecimento do delega-'• do do 9o districto, tendo essa au-toridado feito abrir inquérito.

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