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ANNO VI. Assignaturas. Capital: Semestre.. 8J000 Trimestre.. 4-POO iNTERlOa. Semestre.. »*P»0 liartlMili NUMER0691 Publica-se iodos os dias de ma* nhã cxceplo ás segundas-feiras e dia seguinte a santilicado on lc- riado. JORNAL DO COMMERCIO, LAVOURA E INDUSTRIA ropriedade d'uma EMPRESA ~-_~ _ - * ** ** SECÇÃO GERAL. FOLHETIM DO l.° ANDAR. -103- Mai»n!ião,2l d. Novembro ISIS. Foi so tudo e todos, não resta sequer es perança do tornar a velos. 01»! dor !...ohl sorte ingrata! Ingratos !•. .que deixais vazios os bolços de muita «ente! Nem girafa, nem bisonte, nem zebras, nem Ronys; Garibaldes.Olhelos, Grants. Chiarmis, Farantas. Cooks e outras bicbarias: foram-se todos!! Reuuiescat in pace! 0 caso é, que na quinta feira lomos ao circo. O d. Sebastião trabalhou de casaca verme- lha o sua cara de cachorro, e até com o seu rabo. qne o tem bem compridinho 1 acabou-se a festa sem mais novidade para que digamos, e fomos para casa muilo dos* cancadò. (j que nos havia dar na cabeça, na seita leira de manhã?-. Dar um passeio ao largo dos Remédios. Procuramos o circo e qual. mano, estava o logar limpinho que lazia gosto ! Restava alli em como guarda perma cento da praça o poeta o aquelle ar* mario. guarda roupa, guarita, ou cousa que melhor nome tenha, que vive arrumada por debaixo do uma arvore. Dão-se certas celebreiras que a gente nao oniende: Maranhão Domin*o, 31 de Novembro de 1875Redacção e typ. r. da Palma 6. ¦*"""* ____._——————¦¦_"'.-"¦ ""'"^írT-—TIiT^ m -i__ji_n.i-in_.i- i- i— ²¦ ^_^_^_» O tal cousa alli; as tanoaiias na rua. to mando-a o aos passeios; as vendedeiras do becco dos Barbeiros; os tabuleiros de doce nas repartições ou defronte; e as fritadeiras de peixe nomeio da ma e.» .não se entende ,*i gente!... E' preciso andar na cidade com muito cm- dado; de dia para não tropeçar nestas con sas e de noute pira não cair em cima das patrulhas que estão dormindo pelos cantos. A propósito: o ultimo espectaculo Ioi no hotel. Como não havia cavallos. que ja estavam a bordo, a dança foi no lombo dos, pretos ganhadores. Houve lenha a tres por dois, a ponto de ir a visinha de São João acomodar a cousa., A mãi Joanna. não sabemos se sabem que ja é a-f senhora Joanna! isto porque passou a ser senhora do seu nariz o mais dependeu- ciasl. Operou-se o milagre por um conjuncto rt.** circumstancias furtujtaá e inexperadas! Eis como: Um phosphoro caio no chã.» d nma casa, esto pegou fogo na palha, a palha pegou na casa, o a casa brocolo. virou cinza; Joanna acorda ao bater do badalo com força, pega o caneco, corre... e alaga tudo; Tres paluscos cheios de idéias grandilo quas, lembraram so do fazer um bonito. Fazer da Joanna tu. uma Joanna senhora; Era preciso cobre; cavallo abi; pozeram se a trabalhar e o cobre appareceu; O senhor da dita, em desconto de seus peccailtts, foi um dia um pouqmtw cavalheiro e abaixou um tanlo, no preemho, salvo seja, quem sabe se de bom gosto; Aqui eslá porque a tia deixou do ser tia e passou a ser senhora das suas táhaqoeiras. Hoje quem nâo vae ao Oite.ro da Cruz. não é gente, não tem patriotismo, é ainda menos que um jurará. E' que faz annos. qno rio tal Outmro houve lapona «le feder a chám-isco; correu sanuuo por atjuellas groias abaixo qua foi atè ao Aud, ficando este côr de purpura! O caso é que muila gente vai à pátíisçada e os bonds vão tirando o seu ventre da mi seria! Deus os ajude, porque Elle deve ajudar a quem trabalha. Si se colocasse uma pedra de qualquer cousa. isso ò que era povo acudindo ao lu gar.i Ha outra cousa poderosa para fazer lu ir; e \êr o adiantamento das obras das capellas ou ermidas de que se tem posto as primeiras pedras p«ld menos uma vez em cada uma!! Máo vai o tempo para as companhias de 5Cí/«i*o, que se vêem abaladas constante* mente. Os barcos estão dando em fazer da quilha portaló e nâo ha liral os disso. Juraram de. á força de cargas de assucar. fazer da água salgada água doce I E --.nmhata se esta mania! O caso é que cora água. sal o assucar se hade faz*-r uma bebida de paladar agradável. Os peixes qne digam, que tal é a garapadal Os mandioqueiros da província é que es- tão contentes, se lambendo iodos, porque se despejam os armazéns e carregam se os va pores; o gênero sobe e sobe, louvado seja Deus! So elles seriam capazes de fazer dormir nm vapor da hra/.ileira no nosso porto. lísL-s. que vão entrando e saindo logo, som dar tempo a que se diga—ovos, desla vez en* choram-lhe a g.»da de farinha a ponto deen- gasgarein «> Espirito Santo ató ao outro dia! A questão tio dia são eleições, cuja dis pula lem sitio renhida a não poder mais. Tem havido o diabo. Os partidos disputam o terreno palmo a palmo, alé têm ido á pelle uns dos oulros; ha cacetes bentos, corre sanguo a jorros e... armados de bananas têm apunhalado tudo ! A chapa vota-se unanime, e no mais tudo dorme no silencio dos túmulos. Como os tempos estão mudados!! Continua entre nós a haver uma incalcula vel act.vídade de lingua; é nm orgam impor lanle este. que nem engenhos centraes são capazes de produzir mais. e depois o em prego de capital é insignificante ou quasi nullo._ Di.*i.lem-se todas a questões, falla-se em todas as matérias, embora sem consciência do que se diz, mas, falia se, falia se e falia se. Este Maranhão ó aquelle mesmo de que fatiava o padro Viei.a, aquelle espertalhão qne lamb**in tinha língua, mas lingua de praia. sem osso, sem mistura de qualidade alguma. Q.tfiin procura emital o e talvez excedei o è o padre .Io cemitério com aquella Jacundia. que lhe assenta como a patrona n'um sol- dado!- No lempo dos quebra kilos muita gente li ..-urou sem quo o collele de couro lhe che» gasse ao palie», louvado seja Deus! Vamos ter theatro e dizem os que sabem: serem os lazarislas que primeiro vãoá scena c.un applauso .Us massas! Vamos ler bernarda o outras evoluções de èsiiontíeiir na cidade. Hade haver balas, golpes de facão, outras cousas e arranha.iuras. Vamos esperando; pois emquanto o pao vai e vem lolgam as costas! Até domingo. Não?... . Império Brasileiro, dois são os partidos po- liticos d'esta provincia—Liberal e Conser- va'or. Sem medo de errar, podemos affirmar que. so o segundo lem o poder, o primeiro tem nm elemento mui poderoso—a união. A unidade, principio indispensável para a força o duração de qualquer partido, n5o existe no partido conservador! O desanimo, a falta de confiança e since- ridade aclnão tão fortemente n'ello. que suas col omitas se sentem profundamente abaladas ! As fracções todos os dias se multiplicáo, e vão pouco à pouco enfraquecendo o parti» do. como o polvo pouco á pouco vai debili- laudo sua presa. Uma guerra interna e externa, como um vulcão, arde sem cessar em suas fileiras! Seus membros ferem-se reciprocamente, e recebem de seus antagonislas políticos fre- quentes tiroteios, que surdamente vão disi- mando suas fileiras. Instruídos na arte grega, os Liberaes, en- volvem-n'os em suas teias, quebrão os elos da cadeia nue os une e plantão o germen da discórdia entre elles. para conseguirem no tim ultimo —o enfraquecimento do parti- do opposto! Para tirar-se esta dedução não é necessa- rio muita agudeza de espirito, basta sim- plesmente altentar-se aos fados presentes. Quem, da animo tranquillo, considerando a eleição do grêmio do partido conservador e a eleição para deputados à assemblóa pro- vincial deixará claramente dever esse fim? Qual a razão porque os srs. Barões de Campo-Maior e Gurgueia e o sr. capitão J.isè Felix Pacheco recusarão os cargus poli- licos para que forão nnmeados—de mem- bros do grêmio do partido ? Qual a razão porque os eleitores não con- tentes em furar a chapa apresentada pelo grêmio, derão seus votos á seus inimigos políticos 1 FOLHETIM. OS LMAEÍSTAS. DRAMA ORIGINAL EM 3 ACTOS -JP-OXI A. JGSMSWWS. Correspondências du "Diário di> Maranhão" Therezina, 8 de novembro de 187b. Breves considerações sobre o estndo político, financeiro e phisico do Piauhy. Como quasi om todas as províncias do Porque ?.. .Se os srs. recusanles conti- nuão á pertencer ao partido; se porfião e se empenhão em fazer prevalecer suas opiniões, se querem que seus votos sejâo considera* das leis perante o parlido, não vejo razão plausível para semelhante recusa. Se o grêmio do pai lido è a expressão do voto dos eleitores, não ha motivo justificável para serem tão severamente escarnecidos 1... ACTO TERCEIRO. (vide n. 690.) fí-rlns-— Um sonho? ]o*quina:-Luiza casará com Ernesto, roce- Je Coque lhe havia de lembrar! E ein _üe' e4ado s2 poz, meu Deus! E' capaz de pei- Sr Merecii. que ^ lhe ralhasse mu.lo. C..rlos:-Tu não me enganas?... Mas por- que é que Luiza disseque á sua felicidade se- SÍioJuina:-Ella fará o que fôr da vontade de seu pae. Não falle mais, suppl.co-lhe. Esti- vera eu aqui que nâo teria consentido nessas o verTayõl que o afligem. Agora e premo 2ce!a.. deve ir encostar-se. Pobre pae ! Re- S»sè áalcova, sim? A Luiza.) Ampara-o desse lado- (Levantam Carlos e levara-n'o para l0r?*irlos—Mas é preciso que Liuza case quanto ¦M não tenho descanco sem a ter visto ca- Tmmb,açosdas rw.p esqu SCENA III D. José e padre Bergeret. D José: (Tendo entrado pela direita, o vol- tando-se para a porta.)-Padre Bergeret, pode entrar porque o levaram d'aqui. Bergeret: (Entrando.)-E como esta elle hoje l D. Josér-Muito mal, apesar da melhoras ap- parentes. Vão-se-lhe acabando as forças, e os médicos receiam que nào dure oito dias. Bergeret:-Sim ? E' preciso, pois, operar ra- pidamente. desesperei de qne Luiza consiga vencer a deplorável obstinação do mie, porque searreceia dos seus ímpetos de cólera, desde que os médicos lhe disseram qne podiam ser fataes. Urge recorrer a um meio heróico, 1). José. D. José:—Fazer-lhe saber que se nao se re- conciliar com a egreja,abujurando dos seus erros, Luiza professará ? Bergeret:-Certamente. Por em pratica o pia- no que a sabedoria de Deus me inspirou e cujo êxito se me afligura certo. Se Carlos couber... ü. José:—Mas quem lia de dizer-ll. o / U pa- dre não, porque elle nâo quer vel-o. Joaquina empenha-se em que o pae continue persuadido de que Luiza casará com o primo. Ernesto vigia pelo que julga ser a honra do tio. Bergeret:-Eéuui terrível inimigo. Enganei- me com elle, suppondo que o ganharia com a promessa de tornar possivel o seu casamento com Luiza, e esperando que nos ajudasse a si.binet- ter o ancião, para que a promessa podesse cum- nrir-se. Acheio-o mais homem de princípios que de sentimentos, e mais liberal do que amante: naciencia! Nem por isso a religião deixara dc alcançar uma esplendida victoria, seuhor D. José' tf! José:-Começo a ter duvidas. Bere-zeret: -Falta de confiança em Deus, que protege a sua causa, c que o elegeu, ao senhor .ara lhe assegurar o triumpho. Vim aqui para t»'o dizer, D. José:—A mim ? Mas como ? o que quer que eu faça._ .. Bergeret:—O que en não posso. Que diga a Carlos de Migdliãcs, que se morrer inipenitenle sua lilha consagrar-,se-l.a á religião e a canda- de. D. José:—Isso nunca ! Bergeret:—Dir-lh'o»lia hoje mesmo, dir-lh o-ha quanto ant.'s.,,___. D J..sé:-Não posso.. .falta-me a coragem. Receio 'l»e a revelação o fulmine, e nào quero assumir a responsabilidade de lhe causar a morte.. , ... Bergeret.*— Esperava mais da sua dedica- cão e da sua piedade. D losé*-Exige-me quasi uni crime. Para lhe dizer tudo, padre Bergeret; nlo npprovo que se artormente um velho respeitável nos seus ul- limos dias, e se queira extorquir á fraquesa d um moribundo uma abjtiraçào... que o deshoiira. Bereret: -São esses os verdadeiros motivos pelos quaes se recusa a salvar uma alma pecca- D. José:-De certo. Também comprehendo a honra, e não lenho o coração de pedra. Bergeret:—Está faltando á verdade, V- José, como se Deus e eu nào lêssemos no seu espi- rito.; _ D. José:-O que quer dizer .' Bergerel:«E' a cobiça dos bens mundanos que o põe em revolta contra as ordens de Deus, sem se lembrar de que Deus pode castigal-o, fazendo com que ache o vácuo onde suppõe encon- trar um lhesouro., . . , D. J.isé:—Asseguro-lhe que me esta julgando erradamente.^ , Bergeret:-0 sr. D. José e D. Joaquina cons- piraram-se contra o serviço do senhor, induzi- dos pelo amor criminoso que os une e pela com- muni ambição. Pozeram o fito dos seus desejos em que Luiza professe para lhes deixar os bens e por isso oppõem-se a quanto possa concorrer para que o pae se reconcilie com a egreja, eella desligue a minha discípula do juramento que fez Mas eu adivinhei-os e preveni-me para mostrar aos que imaginaram fazer da religião e dos seus ministros instrumentos de paixões tor- pes que ha desastres, desbaratos, humilha- cões o vergonhas para quem quer vencer sem Deus e contra Deus. A lima quiz trocar o papel com o do operário: pois o operário despedaça a lima e arroja os pedaços para onde lhe nao pos» sam roer na mão. Saiba, sr. D. José, qüe Luiza de Magalhães fez doação indirecta dos seus teres ao instituto de S Vicente de Paulo, para o caso de professar nelle. 1) José:—Mas isso é uma burla feita a mim a a Joaquim 1 O senhor promettera-nos que lhe aconselharia—., Berg<*ret:—Nada promett. e so aconselho o que se me afligura ser para maior gloria de Deus. O instituto não é ambicioso de riquesas, mas desde que a fortuna de Luiza se tornou obstáculo a que v ex ' e D. Joaquina concorressem para a sal- váçâo eterna de Carlos de Magalhães, removeu o obstáculo, destinando-a para ser empregada no culto divino e em obras pias, no caso da sua possuidora querer renuncial-a. Deste modo, sr. D. José, nada tem a perder nem a ganhar com o casamento da .pjnha discípula, e pode (Um intenção) perder ou alcançar a mão e a riqueza da baroneza de Selgas. D. José:—E o que hei de fazer para a alcan- car ? Padre Bergerel, perdoe-me ter querido lu- ctar comsigo: fòi Joaquina que mo induzio. Por mira nunca pensaria senão em obedecer-lhe cega- mente._, ¦ (Continua.)

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Page 1: liartlMili - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1875_00691.pdf · o logar limpinho que lazia gosto ! Restava alli em pé como guarda perma cento da praça o poeta o aquelle

ANNO VI.

Assignaturas.Capital:

Semestre.. 8J000Trimestre.. 4-POO

iNTERlOa.Semestre.. »*P»0

liartlMili NUMER0691Publica-se

iodos os dias de ma*nhã cxceplo

ás segundas-feirase dia seguinte

a santilicado on lc-riado.

JORNAL DO COMMERCIO, LAVOURA E INDUSTRIA

ropriedade d'uma EMPRESA~-_~ _ - * ** **

SECÇÃO GERAL.

FOLHETIM DO l.° ANDAR.-103-

Mai»n!ião,2l d. Novembro d» ISIS.

Foi so tudo e todos, não resta sequer es

perança do tornar a velos.01»! dor !...ohl sorte ingrata!Ingratos !•. .que deixais vazios os bolços

de muita «ente!Nem girafa, nem bisonte, nem zebras, nem

Ronys; Garibaldes.Olhelos, Grants. Chiarmis,Farantas. Cooks e outras bicbarias: foram-setodos!!

Reuuiescat in pace!0 caso é, que na quinta feira lomos ao

circo.O d. Sebastião trabalhou de casaca verme-

lha o sua cara de cachorro, e até com o seu

rabo. qne o tem bem compridinho 1Ií acabou-se a festa sem mais novidade para

que digamos, e fomos para casa muilo dos*

cancadò.(j que nos havia dar na cabeça, na seita

leira de manhã? -.Dar um passeio ao largo dos Remédios.Procuramos o circo e qual. mano, estava

o logar limpinho que lazia gosto !Restava alli em pé como guarda perma

cento da praça o poeta o aquelle ar*

mario. guarda roupa, guarita, ou cousa quemelhor nome tenha, que vive arrumada pordebaixo do uma arvore.

Dão-se certas celebreiras que a gente nao

oniende:

Maranhão Domin*o, 31 de Novembro de 1875 Redacção e typ. r. da Palma 6.¦*" ""*

____._—————— — ¦¦ _"'.-"¦ ""'"^írT-—TIiT^ m -i__ji_n.i-in_.i- i- i— — ¦ ^_^_^_»

O tal cousa alli; as tanoaiias na rua. to

mando-a o aos passeios; as vendedeiras do

becco dos Barbeiros; os tabuleiros de doce

nas repartições ou defronte; e as fritadeirasde peixe nomeio da ma e.» .não se entende

,*i gente! ...E' preciso andar na cidade com muito cm-

dado; de dia para não tropeçar nestas con

sas e de noute pira não cair em cima das

patrulhas que estão dormindo pelos cantos.A propósito: o ultimo espectaculo Ioi no

hotel.Como não havia cavallos. que ja estavam

a bordo, a dança foi no lombo dos, pretosganhadores. Houve lenha a tres por dois, a

ponto de ir a visinha de São João acomodara cousa. ,

A mãi Joanna. não sabemos se sabem que

ja é a-f senhora Joanna! isto porque passoua ser senhora do seu nariz o mais dependeu-ciasl .

Operou-se o milagre por um conjuncto rt.**circumstancias furtujtaá e inexperadas! Eiscomo:

Um phosphoro caio no chã.» d nma casa,esto pegou fogo na palha, a palha pegou nacasa, o a casa brocolo. virou cinza;

Joanna acorda ao bater do badalo comforça, pega o caneco, corre... e alaga tudo;

Tres paluscos cheios de idéias grandiloquas, lembraram so do fazer um bonito.

Fazer da Joanna tu. uma Joanna senhora;Era preciso cobre; cavallo abi; pozeram se

a trabalhar e o cobre appareceu;O senhor da dita, em desconto de seus

peccailtts, foi um dia um pouqmtw cavalheiroe abaixou um tanlo, no preemho, salvo seja,

quem sabe se de bom gosto;Aqui eslá porque a tia deixou do ser tia e

passou a ser senhora das suas táhaqoeiras.Hoje quem nâo vae ao Oite.ro da Cruz.

não é gente, não tem patriotismo, é aindamenos que um jurará.

E' que faz annos. qno rio tal Outmro houvelapona «le feder a chám-isco; correu sanuuo

por atjuellas groias abaixo qua foi atè ao Aud,ficando este côr de purpura!

O caso é que muila gente vai à pátíisçadae os bonds vão tirando o seu ventre da miseria!

Deus os ajude, porque Elle deve ajudara quem trabalha.

Si se colocasse uma pedra de qualquercousa. isso ò que era povo acudindo ao lu

gar. i • •Ha outra cousa poderosa para fazer lu ir; e

\êr o adiantamento das obras das capellas ou

ermidas de que se tem posto as primeiraspedras p«ld menos uma vez em cada uma!!

Máo vai o tempo para as companhias de

5Cí/«i*o, que se vêem abaladas constante*mente.

Os barcos estão dando em fazer da quilhaportaló e nâo ha liral os disso.

Juraram de. á força de cargas de assucar.fazer da água salgada água doce I

E --.nmhata se lá esta mania!O caso é que cora água. sal o assucar se

hade faz*-r uma bebida de paladar agradável.Os peixes qne digam, que tal é a garapadal

Os mandioqueiros da província é que es-tão contentes, se lambendo iodos, porque sedespejam os armazéns e carregam se os va

pores; o gênero sobe e sobe, louvado sejaDeus!

So elles seriam capazes de fazer dormirnm vapor da hra/.ileira no nosso porto.

lísL-s. que vão entrando e saindo logo, somdar tempo a que se diga—ovos, desla vez en*choram-lhe a g.»da de farinha a ponto deen-

gasgarein «> Espirito Santo ató ao outro dia!A questão tio dia são eleições, cuja dis

pula lem sitio renhida a não poder mais.Tem havido o diabo.Os partidos disputam o terreno palmo a

palmo, alé têm ido á pelle uns dos oulros;ha cacetes bentos, corre sanguo a jorros e...armados de bananas têm apunhalado tudo !

A chapa vota-se unanime, e no mais tudodorme no silencio dos túmulos.

Como os tempos estão mudados!!Continua entre nós a haver uma incalcula

vel act.vídade de lingua; é nm orgam imporlanle este. que nem engenhos centraes sãocapazes de produzir mais. e depois o em

prego de capital é insignificante ou quasinullo. _

Di.*i.lem-se todas a questões, falla-se emtodas as matérias, embora sem consciênciado que se diz, mas, falia se, falia se e falia se.

Este Maranhão ó aquelle mesmo de quefatiava o padro Viei.a, aquelle espertalhão

qne lamb**in tinha língua, mas lingua de praia.sem osso, sem mistura de qualidade alguma.

Q.tfiin procura emital o e talvez excedei oè o padre .Io cemitério com aquella Jacundia.que lhe assenta como a patrona n'um sol-dado! -

No lempo dos quebra kilos muita gente li..-urou sem quo o collele de couro lhe che»

gasse ao palie», louvado seja Deus!Vamos ter theatro e dizem os que sabem:

serem os lazarislas que primeiro vãoá scenac.un applauso .Us massas!

Vamos ler bernarda o outras evoluções deèsiiontíeiir na cidade.

Hade haver balas, golpes de facão, outrascousas e arranha.iuras.

Vamos esperando; pois emquanto o paovai e vem lolgam as costas!

Até domingo. Não?... .

Império Brasileiro, dois são os partidos po-liticos d'esta provincia—Liberal e Conser-va'or.

Sem medo de errar, podemos affirmarque. so o segundo lem o poder, o primeirotem nm elemento mui poderoso—a união.

A unidade, principio indispensável para aforça o duração de qualquer partido, n5oexiste no partido conservador!

O desanimo, a falta de confiança e since-ridade aclnão tão fortemente n'ello. quesuas col omitas se sentem profundamenteabaladas !

As fracções todos os dias se multiplicáo,e vão pouco à pouco enfraquecendo o parti»do. como o polvo pouco á pouco vai debili-laudo sua presa.

Uma guerra interna e externa, como umvulcão, arde sem cessar em suas fileiras!

Seus membros ferem-se reciprocamente, erecebem de seus antagonislas políticos fre-

quentes tiroteios, que surdamente vão disi-mando suas fileiras.

Instruídos na arte grega, os Liberaes, en-volvem-n'os em suas teias, quebrão os elosda cadeia nue os une e plantão o germenda discórdia entre elles. para conseguiremno tim ultimo —o enfraquecimento do parti-do opposto!

Para tirar-se esta dedução não é necessa-rio muita agudeza de espirito, basta sim-

plesmente altentar-se aos fados presentes.Quem, da animo tranquillo, considerando

a eleição do grêmio do partido conservadore a eleição para deputados à assemblóa pro-vincial deixará claramente dever esse fim?

Qual a razão porque os srs. Barões deCampo-Maior e Gurgueia e o sr. capitãoJ.isè Felix Pacheco recusarão os cargus poli-licos para que forão nnmeados—de mem-bros do grêmio do partido ?

Qual a razão porque os eleitores não con-tentes em furar a chapa apresentada pelogrêmio, derão seus votos á seus inimigos

políticos 1

FOLHETIM.

OS LMAEÍSTAS.DRAMA ORIGINAL EM 3 ACTOS

-JP-OXI A. JGSMSWWS.

Correspondências du "Diário di> Maranhão"Therezina, 8 de novembro de 187b.

Breves considerações sobre o estndo político,financeiro e phisico do Piauhy.

Como quasi om todas as províncias do

Porque ?.. .Se os srs. recusanles conti-nuão á pertencer ao partido; se porfião e seempenhão em fazer prevalecer suas opiniões,se querem que seus votos sejâo considera*das leis perante o parlido, não vejo razão

plausível para semelhante recusa.Se o grêmio do pai lido è a expressão do

voto dos eleitores, não ha motivo justificávelpara serem tão severamente escarnecidos 1...

ACTO TERCEIRO.

(vide n. 690.)

fí-rlns-— Um sonho?]o*quina:-Luiza casará com Ernesto, roce-

Je Coque lhe havia de lembrar! E ein

_üe' e4ado s2 poz, meu Deus! E' capaz de pei-Sr Merecii. que ^ lhe ralhasse mu.lo.

C..rlos:-Tu não me enganas?... Mas por-

que é que Luiza disseque á sua felicidade se-

SÍioJuina:-Ella só fará o que fôr da vontade

de seu pae. Não falle mais, suppl.co-lhe. Esti-

vera eu aqui que nâo teria consentido nessas

o verTayõl que o afligem. Agora e premo2ce!a.. deve ir encostar-se. Pobre pae ! Re-

S»sè áalcova, sim? A Luiza.) Ampara-o

desse lado- (Levantam Carlos e levara-n'o paral0r?*irlos—Mas

é preciso que Liuza case quanto¦M Já não tenho descanco sem a ter visto ca-Tmmb,açosdas rw.p esqu

SCENA III

D. José e padre Bergeret.

D José: (Tendo entrado pela direita, o vol-tando-se para a porta.)-Padre Bergeret, podeentrar porque já o levaram d'aqui.

Bergeret: (Entrando.)-E como esta elle hoje lD. Josér-Muito mal, apesar da melhoras ap-

parentes. Vão-se-lhe acabando as forças, e osmédicos receiam que nào dure oito dias.

Bergeret:-Sim ? E' preciso, pois, operar ra-pidamente. Já desesperei de qne Luiza consigavencer a deplorável obstinação do mie, porquesearreceia dos seus ímpetos de cólera, desdeque os médicos lhe disseram qne podiam serfataes. Urge recorrer a um meio heróico, 1).José.

D. José:—Fazer-lhe saber que se nao se re-conciliar com a egreja,abujurando dos seus erros,Luiza professará ?

Bergeret:-Certamente. Por em pratica o pia-no que a sabedoria de Deus me inspirou e cujoêxito se me afligura certo. Se Carlos couber...

ü. José:—Mas quem lia de dizer-ll. o / U pa-dre não, porque elle nâo quer vel-o. Joaquinaempenha-se em que o pae continue persuadidode que Luiza casará com o primo. Ernesto vigiapelo que julga ser a honra do tio.

Bergeret:-Eéuui terrível inimigo. Enganei-me com elle, suppondo que o ganharia com apromessa de tornar possivel o seu casamento comLuiza, e esperando que nos ajudasse a si.binet-ter o ancião, para que a promessa podesse cum-nrir-se. Acheio-o mais homem de princípios quede sentimentos, e mais liberal do que amante:naciencia! Nem por isso a religião deixara dcalcançar uma esplendida victoria, seuhor D.José'

tf! José:-Começo a ter duvidas.Bere-zeret: -Falta de confiança em Deus, que

protege a sua causa, c que o elegeu, ao senhor.ara lhe assegurar o triumpho. Vim aqui parat»'o dizer,

D. José:—A mim ? Mas como ? o que querque eu faça. _ ..

Bergeret:—O que en não posso. Que diga aCarlos de Migdliãcs, que se morrer inipenitenlesua lilha consagrar-,se-l.a á religião e a canda-de.

D. José:—Isso nunca !Bergeret:—Dir-lh'o»lia hoje mesmo, dir-lh o-ha

quanto ant.'s. ,, ___.D J..sé:-Não posso.. .falta-me a coragem.

Receio 'l»e a revelação o fulmine, e nào queroassumir a responsabilidade de lhe causar amorte. .

, ...

Bergeret.*— Esperava mais da sua dedica-cão e da sua piedade.

D losé*-Exige-me quasi uni crime. Para lhedizer tudo, padre Bergeret; ™ nlo npprovo quese artormente um velho respeitável nos seus ul-limos dias, e se queira extorquir á fraquesa d ummoribundo uma abjtiraçào... que o deshoiira.

Bereret: -São esses os verdadeiros motivos

pelos quaes se recusa a salvar uma alma pecca-

D. José:-De certo. Também comprehendo ahonra, e não lenho o coração de pedra.

Bergeret:—Está faltando á verdade, V- José,como se Deus e eu nào lêssemos no seu espi-rito. ; _

D. José:-O que quer dizer .'Bergerel:«E' a cobiça dos bens mundanos que

o põe em revolta contra as ordens de Deus, semse lembrar de que Deus pode castigal-o, fazendocom que só ache o vácuo onde suppõe encon-trar um lhesouro. , . . ,

D. J.isé:—Asseguro-lhe que me esta julgandoerradamente. ^ ,

Bergeret:-0 sr. D. José e D. Joaquina cons-piraram-se contra o serviço do senhor, induzi-dos pelo amor criminoso que os une e pela com-muni ambição. Pozeram o fito dos seus desejos

em que Luiza professe para lhes deixar os bense por isso oppõem-se a quanto possa concorrerpara que o pae se reconcilie com a egreja, eelladesligue a minha discípula do juramento quefez Mas eu adivinhei-os e preveni-me paramostrar aos que imaginaram fazer da religião edos seus ministros instrumentos de paixões tor-pes que sò ha desastres, desbaratos, humilha-cões o vergonhas para quem quer vencer semDeus e contra Deus. A lima quiz trocar o papelcom o do operário: pois o operário despedaça alima e arroja os pedaços para onde lhe nao pos»sam roer na mão. Saiba, sr. D. José, qüe Luizade Magalhães fez doação indirecta dos seus teresao instituto de S Vicente de Paulo, para o casode professar nelle.

1) José:—Mas isso é uma burla feita a mim aa Joaquim 1 O senhor promettera-nos que lheaconselharia— .,

Berg<*ret:—Nada promett. e so aconselho o quese me afligura ser para maior gloria de Deus. Oinstituto não é ambicioso de riquesas, mas desdeque a fortuna de Luiza se tornou obstáculo a quev ex ' e D. Joaquina concorressem para a sal-váçâo eterna de Carlos de Magalhães, removeuo obstáculo, destinando-a para ser empregada noculto divino e em obras pias, no caso da suapossuidora querer renuncial-a. Deste modo, sr.D. José, nada tem a perder nem a ganhar com ocasamento da .pjnha discípula, e só pode (Umintenção) perder ou alcançar a mão e a riquezada baroneza de Selgas.

D. José:—E o que hei de fazer para a alcan-car ? Padre Bergerel, perdoe-me ter querido lu-ctar comsigo: fòi Joaquina que mo induzio. Pormira nunca pensaria senão em obedecer-lhe cega-mente. _, ¦

(Continua.)

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3LÈ * JM. Jtm A **_j» iLu» *-*» .**», -*-fc ".»'%. -*-*•. »<«• **i*A. _.__-. *«-*

De duas, uma; ou os membros do gre-mio do parlido são capazes ou não.

Se são ivip«*!js, eslá justificado nossa opitiião: se mi . us eleitores nüo lem o direitode assim os escarnecerem, visto que seu.votos forão dados livre o voluntariamente.

Logo a falta de unidade, de confiança esinceridade no partido conservador i'- única*mente obra da astucia seipentina do partidoLibeial.

Islo é para lastimar-se bastante; pois osmales quu o parlido Liberal legou em seutestamento íi provincia forão taes que aindahoje ella se resenle dVllcs! "...

Precisávamos que, qualquer que fosse opartido dominante, estivesse solidamenteconsliluiilo. para de alguma sorlo poder cnmr dá Legàturíã.

Uma divida de 369:0000000 pesa sobrealia !

Como saldar esse debito, se as fontes dereceita estão exháustas; se cada anno suasdespezas ni.gmèntãò segundo suas necessi*dades ?

Sobre a divida exposta, temos um déficitannual de 128:601-3557 rs.; porque se a receita ê de 244:028#I80 rs. despende-se372:689*5737 rs. segundo o relatório apre*sentado pelo presidente actual.

Eis porianto a lisica de posse dos cofresda provincia t

Seus empregados lhe bradão por seus sa*larios; e á esses brados ella responde comoulro mais torto á seus representantbs: Sal*vem-me !

E elles por sua vez respondem:—Nonpossiitnus ! ! (Horresco referens) morreráentão a pobre enferma por não encontrar umremédio á seus males l

Oh ! isso è impossível.—Onde eslão tuas fontes de riqueza ?—

Estão gastas, dizem !...De nossa parle fizemos o que humana*

mente podíamos fazer.As medidas apresentadas pelo exm. sr.

presidente forão fielmente execut?das: exlinguunns o internalo artístico supprimimosum dos lugares de bedel do Lyceo o o doadministrador das ohras publicas, o reduzi*mos o ordenado dos professores primários.Temos cumprido nossa missão de legislado*res.

-Sim; tudo fizestes, responde a provin*cia;entret»tito o único remédio que me podiasalvar (o lançamento de dizimo) deixaslesdesapercebidamenle 1

Que è da minha renda annual dc 300 á400 mil bizerros '?...

Porque é que consenlis qne só em letras,no roeu thesouro, sejão protestadasu3:000#000?!l

Direis que não podeis prever isso: sim.vòs sois os legisladores, e observaes fria*mente para minha ruína, como so ella á tia-da vos importasse !

Üizeis antes que legislais para vós que para mim!

E já que. como filhos ingratos, não vosimportais de mim, vossa mãi, commum. es-pero que a Providencia cuidará líAqucllaque é esquecida por aquelles quo maisdevenão lembrar-se dVlla.

—Cot ria-nos satisfatório o anno acerca doestado sanitai.o: agradecíamos ápeus sua mi-sericordia por nos ter poupado das terríveisfebres que costumai, visitar nos annualmen-te. quando em setembro appareeeo n'esiacapital a varíola,esse medonho verdugo, queé capaz de.dizimar uma nação inteira !

Seus estragos se manifeslarão logo pelapopulação pobre, carenle de tudo para resistir á seu combate !

A lueta travou-se. e o cemitério foi junca-do de cadáveres. n'um combate lão des-igual !

Orgulhosa pela victoria conseguida, ellaarremessou suas phalanges por toda parle,e em lucia incessante não tem cançado decolher seus hediondos tropheos I

0 pobre e o rico. a criança e o velho, tu-do tem sido viclima de seu cruel dardo !

Só a Providencia de quando era vez, subtrae alguma preza de suas garras.

O governo toma os pontos de defeza.os particulares abrem generosamente asbolsas; mas ella a ludo vence I

Pagamos por nós. por nossos pais e lalvez que por nossos filhos, alé que Deus seamercie de nòs.

Só n'esta capital o numero de mortos jáse eleva á perto de 300 !

Miserere nobis, Domine, secundum ma-snam misencordiam tuam.

A. R.

Ao padre Luiz Ignacio de Moura.Vé-se o homem muitas vezes por força

das circumslai.cias obrigado a sahir de seusantigos hábitos para repellir um aggressor

.Nunca escrevi para gazeta, e nem pela im-

prensa alé o dia 17 do correnle, fui mailr,.-lado. Estava essa floria guardada a um ho-mem que não é desta lorra, e quo hoje infeliz-mente nella so acha mendigando pão paraviver.

Não deveria eu descer íi responder o ar*tigo do sr. padro Moura que hontein fezpublicar lio Pai:, si, tratando elle dd padreL... não deixasse claramente conhecer quea mim se refere.

O sr. padre Moura nesse artigo diz a quedo pulpito se dirigio ;'. puta do clero e uOoa borra, e que náu se oecupou tle mim enem o prelendu fazer.»

Agnideçu-ine isso.Não me oecupo do padro Mouca,Não pertenço a nata d«> cloro, sei. porque

a minha nenhuma illustração a isso impede*me. mas não me considero na segunda by*pnihese dada pnr s. s.. porque comquantofraco de intelligencia, tenho o criteiio o sen-so bastantes para saber cumprir as obriga*ções de meu ministério.

Essa segunda classe «!«i clero, «levo-a co*nhecer o sr. I*. Moura, porque6 delia; eaolapidario é dado conhecer a pedra.

Vivo tio Maranhão onde nas-i e sou bem co*nhecido. e por isso não são as palavras deum forasteiro que me desacreditarão.

Esta deveria sur a minha resposta, mascontinuo por mn pouco:

O sr. padro Moura transcreve tím trechoquo diz ter pronunciado Oo púlpito, para sejustificar que só tratou corn o clero illuslra-do. E' fácil dizer do pulpito uma cousa eescrever outra, mormente quando ó o padreMoura que o faz.

Appello para as pessoas presentes que ouviram o padro Moura dizer, que os juizes faziam a festa não por devoção, mas por vaida*de. e que aqui nfio havia religião, não sendoporem isso eslranhavel no povo, quando opróprio clero nfio sabe o i/tie t religião.

Esle pensamento não eslá no trecho, maso sr. padre Moura; Pega porquo nen» todoslem a coragem dé S. João Népiimoceno * o s.s. talvez tivesse já fecha lo o corpo!

Vou transcrever um pedacinho do trechopara dar a conhecer ao publico o portuguezpuro do homem quu diz, que no Maranhãotira-se dois ou tres padres que sabem algu-ma cousa, e que os mais nem lêem o latimdo breviario.

Esle desterrado, com lanta illustração pro-n une ia do pulpito bem a venlurança e bema-rentarado !

Eis o trecho:«Contra mim mosmo fallo e do alto desta

cadeira soberana não posso deixar de dizera vertli.de. e nem mesmo existem em tnu.losmembros do clero, que aproveitando-se dostalentos de que os revestira a providencia,deverião procurar todos os moios. empregartodos os esforços á sou alcance, para fazersurgir a humanidade dessa lethargia o abati*mento em que jaz etc.»

Que concordância é essa e nem mesmo ? aquem se refere'?

Qual o complemento do verbo existem ?Existem quem ?

Ora padre, ouça o conselho do folhetim de1.* andar: oulro oflicio...

Os padres do Maranhão, se não sabem olatim, ao menos conhecem o porluguez.

Só ligo impotlancia a quem m'a merece.A homens desconhecidos; forasteiros e pou*co escrupulosos, despreso; e si lhes fallo, èpela charidade recominendada pelo DivinoMestre.

Queira sr. redaclor publicar estas linhasque por ellas se responsabelisa.

Maranhão, 19 de novembro de 187o.P. Uno Antônio da Silva Guimarães.

NOTICIÁRIO.Noticias do Pará.- Concluímos hoje a

publicarão da carta de nosso prestimoso corres-pnndente do Pará, onde se acha consignada asnoticias havidas nesta provincia.

Delem do Para, 11 de novembro de 1876.

S. esc. o sr. presidente da provincia. que.conforme referi na minha ultima carta, haviasabido da capital com o fim de percorrer ai-guns pontos do interior, regressou no vaporJacart], no dia 2 do corrente, lendo visita-«In as cidades de Santarém e Óbidos, villasde Breves. Gurtipá, Muaná e MonfAlegre efreguezia da Prainha.

O Diário do Gram Pará abrio espaço emsuas columnas a uma bem lançada descri*pção da viagem de s. exc. por onde vé se.com magna, que algumas das referidas localidades gemem á falta de vida. que em pou-co tempo lhes poderia abrir vastos horison*tes de um futuro prospero, dispondo aliásdos elementos necessários para erguei as aaltura, que de certo já teriam attmgido se os

homens da governança se occtipa.ssem commais dedicação o patriotismo dos interesse*,reaes da província.

Man.elados por uma política mesquinha e«Io conveniências, vemos, ao contrario, essesmesmos homens malbaralando o preciosolempo, e d'abi, em parte a causa «Io abando-no em que vão cafundó importantíssimas po-ypações;

Entro nós. é1 inquestionável, o governo 6ludo, portanto, se oile nüo cura 'Jo bem es-lar o do futuro do povo. esle, lambem porsua parlo, desconhecendo ou despresando oseiiMíietitos vilães. quo. possue. ihtôá-se levarpela descrença o desanimo, até Iicar do todoentorpecido o sem coragem para disperlar«lessa fatal indolência, quo o asphixia. msen-sivelineníe.

È. pois; assim, so a viagem de >. exc. foiinspirada no louvável empenho do conhecerp»; si do eslado dessas localidades, pura dar-lhos o impulso «lü quo catecem. terá s. exc.om sua excursão adquerido, quando não per*feito conhecimento, poli) menos uma pequenaíiíò.i «io quanto lia aqui a fazer o iidmihistrador zeloso, quo desejar vincular sou no*ine ;i prosperidade «lesta rica fl vastíssimaregião.

Da alludida descripção. vê-se. quo o lugartio inlerior, que mais ptogresso apresenta éa formosa cidade do Santarém.

Em verdade, já tive oecasião de vi.tjar aléos limites da provincia. e dou teste .ninho dcque a mesma cidade é a mais imp.niii.nte-qun se encontra nas margens do Amazonas ea quo mais esperanças prometi1'.

Para corroborar esta àssôrçào. vou com adevida vei.ia. transcrever um trecho doarligo que descrevo;i vin*,".iii presidencial, comreferencia-a Santarém.

«A's .horastia manhã de30desembarca*ram o reunidos a diversas da cidade pessoasseguiram a cavaílo para a colônia americana,(nulo visitaram os (¦stabelecimerilos agrícolasdos imtnigrantes Hermuigtoti. i-Mls, Ri«*kèr.VVbuglíéne YValaeé. ficando iigradâvelmonliisorprél.endidos com o exam" «i"S engenhose trabalhos «'os imuugrantes. NVsses esla-bek-rimenlos já su falir ca assucar. aguar-dento, vinho, licor e cognac do caju: eiinsli.tuem já, no seu estado actual, propriedadesreguiares e de valor, que devem ser emulação aos que po-lem concorrer para » estabe-lecimento em larga escala dó colônias agri-colas n'aquella região. Os viajantes saíram'às 3 horas da tarde da colônia, lendo porCorrido 21 milhas á cavaílo. Recolheram-seã casa do sr. barão de Santarém, depois dehaverem visitado tres escolas publicas, re-gressando para boi do ás 10 \\2 horas danoite Do acolhimento prestado aos viajan-les polo venerando barão, ficaram remuiis-cencias gratíssimas, que são das mais fagueiras impressões d'esta viagem.»

Convém notar quo alem dos estabeleci-menlos agrícolas d*, colônia americana, baalli um outro importantíssimo, creio que dosr. Rabello. paraense, onde fabrica-se emgrande quat.lnlade excellente vinho de cajue óleo de cumaru o baunilha, para exporta-ção.

Ora, com tão bellos inícios, é de presumir que a cidado, «le Santarém venha ser umdia nm gramle contro do commercio do Ama-zonas, dotada como é, alem dislo, do todosns recursos precisos para semelhante fim.

Vou ainda transcrever um trecho da des*cripção da viagem, fazendo votos para quoseja ella coroada dos lisongeiros resultados,que lhe augura o distincto articulista:

<«0 illustre sr. d presidente da provincia não fez etn sua .agem uma simples ex-ctirsão de lòuriste; desempenhou-se do umdos árduos deveres . e seu cargo. S. ene.• negou a todas as localidades exercendo oespirito investigador com que é dotado; in-qiit-rindo das autoridades, dos cornmerciantes, dos proletários as opiniões sobre as neeessidride;. que ha por satisfazer; visitou asescolas, * ...'.minou os livros do matricula dosalumnos, ri em Santarém e Óbidos assistiuas lições; f«>i b-s caiteias contastar os defeitosdo nosso sysli ma penitenciário, mas alli exa*gerados" pelos arbítrios do al.u-u.; viu noscampos os vícios da rotina enervando rique*zas que desafiam em vão a aclividade humana, e verificou em sua rápida passagom queo homem não se ligando a lerra pela agri*cultura^ vegeta miseravelmente au jour lejour, sem lar nem abrigo, tendo por pontode parada a sombra «Ia arvore da gommaelástica, cujo valor o allucinou e cuja influ-em ia quebra-lhe as forças e mata o.»

—0 jornal official de hoje, publicou ns a*dos de s. exc. o sr. presidente, nomeandouma commissão para agenciar donativos paraa construcção de 'um

e«lifi.*.o próprio paraas escolas publicas de ambos os sexos davilla de MüUt'Alegre; e outrusim, rebaisandu

de classe as escolas do ensino primário dosexo masculino das villas de Muaná e Guri.,pá « freguezia da Prainha. vislo tor verifica-do por oceasião du sua visita, que estas es-colas tem de matricula numero dii alumnosmuito inferior ao exigido pelo respectivo re-gulamento. e uma freqüência muito limitada.

—¦Abandonada em nm padeiro e envoltaem velho lençol, foi encontraria; às íi horasda manhã de ;>, um rec.emtiaseiilo, ;i traves-sa do Pincipe.

Não lia motivos, que justifiquem esto pio-ceilimonto, certamente de uma mãi degene*rada. atirando em meio da rua, á voracida*de dos cães. o frticto tle suas entranhas; tan*to mais havendo aqui. como ha, casa própriapara expostos!

O cidadão Jo»é IJolelbo da Cunha, condo*ondo-st! da sorti* da désventúraíla criaiiçiitomou a sob sua protoeção.

—No dia 10, lambem foi exposto, na casarespectiva, uma criança branca, do sexo fo-iniiiuio. envolta em roupas brancas.

Ao menos a mãe desta infeliz tom iastii.*cios mais humano.1..

—O exm. snr. presidento da provinciaabriu o «rédito extraordinário de 10:472:800,por couta da verba da camara municipal,para desapropriar o terreno iie Bento JoséRodrigues Vianna. sito ao largo do palácioiíb governo.

-0 Liberal, escrevo o seguinie:«Acabamos de vér uma nula fornecida a

urn pretendente ao eslado matrimonial polacamara ecclesiaslica. sciHcel, caixa pia, daqual se vé que a graça .le receber este Sa-cramenb) vende-se linjo betn caro.

Diz assim a conla «.eclesiástica:

3:5004:8006:000

10:000

2:400

"Nola das dèspeiaS:'Processo de estado de solteiro.. •

. matrimonialProvisão ditaDeposito feito por sua certidão de

dita o banhos das frèquézias desua naturalidade

Esta.npilhas para aulos e requeri-menlos

Provisões de dispensas do banhos 33:000Dita para casar a qualquer hora.. 25:000Requerimentos 8:000Sellos nas provisões 14:000

418:700O que vale é que os pntiiihós são depen-

nados conforme as hòas disposições quemostram a favor da caixa.»

S.ií-t! que polvos são os taes srs. reveren-dos!

R' o caso de dizer corn Juvenal Galeno:"Não dê me as custas... (.sente,«Senhor padre... compaixão!«Não rallie, osciile.... oh. q'o pobre«Já não pode ser cliristãol»

--As eleições para juizes de paz da fre-gutizia de N. S. tle Nazareth. adiadas em vir*lude «los tumultos, que alli tiveram lugarultimamente, estão marcadas para o dia 21do corrente

Os partidos arregimentam-se para o pleito.E' correnle. que o exm. snr. conego Si*

queira Mendes, a» chegar aqui de volta doparlamento, desapprovou a aliança dn parli*do conservador com a facção calholica.

Veremos em que dá a união dos alliadosnatos, na phrase inchada da Regeneração.orgam ullramonlatio.

Os calhòlicos. como j*j disse uma vez, co-tisaram-se para as festas de recepção do sr.d. Antônio.

Fazem parte do programma destas festas3 painéis lilhografados, ropresentamlo S. Pe*dro. S Paulo e— S. Miguel, para seremcollocados sobre transparentes na fachada daCathedral.

Pobre pescador da Galiléa! pobre aposlo*Io da*, gentes ! q..ando pensaram andar um«lia oncaxilhailos. pelas torres da Cathedraltle Bolem, para solemnisarom a entrada tri-umphanle do bispo da diocese!

Quando digo que o 3.° painel represen*Ia S. Migu-'l, reporto mo ao que refe-rio-mo o lithographo encarregado da obra.porquanto, o swdn, em lugar de sustentara balança em qne. afére os pecados das ai-mas do purgatório, (sic) empunha uma es*pecié «le ferrão ou lança, com a qual fere demorte um dragão, que sorve de baso aoguerreiro do santirrào, em acção de esma*gar o mesmo hicharóco.

Creio que o lithographo enganou-se: estepainel não pó«le deixar de represenlar ai-gum S. Mourão, porisso quo, li uma vezna Bâa A:o»)a. que o reverendo conego dr.«leste nome. tendo'pisado sobre a cabeça damaçonaria paraense, havia esmagado essedragão (sic) que ameaçava a fé dos rhristãos.

Ora aqui e.Má um bom principio, paraquem tiver desejos de turvar as águas; e,

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.&J ft tíL iU'4. tt CJ JL» tJt IfatO. íífc. JÍML J*u JCNtf 14 A O

valha a verdade, sen,- I > empregada umemeia duzia de chourielio*; u,--.*, painel, paraensinar aos tresloucado.*. óatliolicos a lorctnmais juizo.

Que bello exemplo d » perpePUo esqueci-mento do passado!

A' vista tlisto, quem são os pn.vpcadoròs;os desordeiros, os petroleiros omftm?'

As autoridades competentes, creio, que,si não tiverem medo dos ultramonlanos, quedizem so donos da situação, não devem per*millir a oxhibição do edificante quadro, pa-eto, sem duvida, do cérebro excaiidesceiiteiPaigiim manso pregador da fé.

—Na cblade da Vigia loi espancado o ca-

pilão Lauriano Gil de Sousa, deputado :i as-

semblóa provincial.—A sociedade 28 dc Julho continua no

empenho de angariar donativos para socCõrror cs indigentes do interior do Maranhão.

••-0 paqoeto Espirito Sanlo, conduziu

para o arsenal de marinha desta provinciaum martiMete a vapor para ser montado nas

respectivas officinas do machinas.No mesmo arsenal inaugurou se tio dia Iii

o locomovei que tem de servir de lorça ihòtora das referidas olíicinas do machinas.

Oeste modo vai o arsenal de marinha;

peiil a petit, lornanilo-so um importante es*

labelecimenlo naval.—As estações publicas renderam ale hon*

Alfândega .... I03:330fl3(tfiRecebedoria... 43:802.5374Ver o peso.... 3:464*5700Santa Casa.... 2380880

-•Cambio e descontos, sem alteração.

Missa.—Na segunda-feira, amanhã, na ca-

peila dos Passos resa-se uma missa por alma do

pai do sr. José Joaquim Gomes de Azevedo.

Exames.—Começam amanhã os exames uocollegio da lmnuictilada Conceição, tendo entra-do hontem cm ferias.

Daremos opportunai.iente o resultado dos exa-mes dos iilumnos deste importante c muito acre-ditado estabelecimento de instrucçao

Companhia Chiarini.-Seguio hontem

para o sul no vapor Espirito Santo esta compa-nhia. Os artistas partiram do hotel da Europaem 2 bonds, indo um terceiro com a banda demusica philarmonica para o largo dos Remédios,e embarcaram na praia da Fundição em um dosvapores pequenos da companhia desta província;que os levou a bordo do Espirito Santo, atéonde os acompanhou n banda de musica e al-

gtios indivíduos que os obsequiaram.Devem ir muilo satisfeitos os artistas da com-

panhia Chiarini com a maneira porque foramaqui distinguidos.

Multa.-Ao cidadão Berlholdo Rebello dc

Miranda Bandeira foi imposta a de 100&000 reis

por ter deixado, na qualidade de presidente da'•limara

da junta de classificação de escravos domunicipio da Imperatriz, de fazer a respectivaconvocação, no devido tempo.

Fallecimento.-Sepultou-se hontem o sr.

Sebastião de Sá Leones eommerc.antc que folie;ceu em casa do sr. José Antônio Bodrigues de

Moura.Passageiros.—Entrados no dia 18 no va-

por Pindaré.De Caxias o escala.-Manoel Lourenço de

M Silva. 6 escravos, e 1 ingenio, Manoel .1.

de Souza Leão, dr. Newlon C. A. Burlam;)-

que, sua sr.a, 1 filho. e2 escravos. Luiz de

Souza Fontes, Armmio Cezar Búrláiiiaque,;

sua s.'.\ um sobrinho, o I escravo. Allredo

Pinto de Moura, e 3 escravos, Raimundo

Josè Gomes. João A. da Silva Serra, João

Gonçalves Ferreira Nina. 2 praças de policia.1 recruta, e 2 praças que o acompanha, José

Pereira Ramos. Raimundo Nonato Penetra,

C Rodrigues d'Oliveira. 4 trabalhadores da

barca Flores. José de Souza Gaiozo. e 1 es-

cravo. João Nova, e 2 escravos. FeJippe de

Lima Gomes. Manoehle Figueiredo Couto, e

sua srTeixeira B. Roxo, sua sr. .crava. José Victor Coutinho Monteiro de Sá.

6 escravos 2 menores, sendo um de ventre

livre, 22 escravos a entregar, An.z.o da Cos-

ta Patbano, e 2 escravos.-Entrados no dia 19 no vapor E. Santo.

Do Pará.—Viscondee a viscoiidessa, de Ila

colomy. ei filho. Abadie Xavier Abadie

Jean Paul. Bernardo Marques de Oliveira,

Luiz Maurício. Demitilia Pereira, Raimundo'(].

Junqueira. Jesuiuo Maneiros. Antônio

Raimundo de Souza, L. A. Fagart.

.-Sabidos no dia 20 no vapor 0. Mendes.

Para Amarraçáo.-José Pedro de Miranda,

Silvino Cícero de Brito Fonienelle, José Vi

cm da Bocha Brandão, major Manoel Per*

naudes de SantAana.Para Granja.-D.ogo Luiz de Goveia.

^Sabidos no mesmo dia no vapor E.

S0'im o Ceará.-.*Luiz Maria Boogard. Canal

Berlraud.

Para Por.iambuco.--A companhia Chiarini.Abadie Jean Paul. Ãtinilln Xavier, padreLuiz Ignaciq de Moura. Ilcnri;; ! Russos. An*lonio Marlniiaon Veras, Jacinl: » Pereira (losSantos.

Para o Bio.--Joaquim Rumos Viliar. Eva*risto Cícero do Moraes, Rofino Jesus Cabral.dr. Marianno José da Costa Ferreira. 33 os-cravos a entregar.

-Entrados uo mosmo dia no vapor Alcan-tara.

Da Ama-ração. -Seioin José Pinto doRego. W. Tu. Iiihuil Vau Burian, Gleciíia Maria da Conceição, o I filho.

Dinheiro -Sahido uo dia 20 uo vaporE. Sanlo.

Para ¦> Cearáiii) Oliveira Airlie et; 0:021 fSfôSODu Vinhaes o Couto 2:000(5000

Pará Parahiba.De Belchior. Irmão <o 4:000,5000

Páni Pernambuco.De Luiz M. F. e Irmãos 1:000^000

Pára o Rio,De Raimundo Josó P. dé Gaslçó; l:3O7$>00

Pernambuco—Do consignatario farinha so*ca 1,500 saquihhás.

Dé Duarte. Irmão è C. farinha Seccoii 100ditas.

De José Fernandes Lima, Pereira o C*.dila dita 200 dilas.

De Alves Nogueira o C, dila dila 100di-las.

Do Joaquim Gonçalves de Carvalho o C.»dita d.la 50 ditas.

De Graça e Carvalho, dita dila 600 ditas.De José M. de Souza o C, dila dita 100

ditas.D.» G. Chiarini. 22 eavailos. 2 zebras. 1

girafa, I btilalo, I jatila com 4 tigres. I ma-caco, I circo completo;

Bahia.—De Joaquim Luiz Ferreira o C,salsa carobi. 3 caixas.

De Duarte, Irmão e C, farinha 100 saccas.

De Alves No«ueira o C, dita 100 ditas.De Jorge e Santos dita 600 ditas, bagos

.le mamiitiü líi saccas. feijão 20 ditas, lapioca d<» Pata 100 barricas.

De Fumcisco Alves de Pinho farinha sec-Ci. 400 saccas.

Companhia de vapores.As viagens dos barcos desta companhia, no

mez de dezembro próximo futuro, serão feitas nosseguintes dias:Linha do Itapecurú em 5, 15 e 25.

.< .1 Sul em 5 c 20.«. .. Norte em 30..< « Mearim em 13 e 27.« .. Monção em 5.« >. Monitn em 10.

« Alcântara e S. Bento cm 11.'. <i Alcântara em 26.« ., barreirinhas em 25.Maranhão 15 de novembro de 1875.

Josó Joaquim (íomos de Azevedo tendo rece*bido por viu do Pará á infausta nolicia de ter fal*tecido em Portugal no dia 19 de outubro próximopassado seu muito presado pai. Roga pois aosseus amigos o caridoso obséquio de assistiram ámissa que pelo eterno descaiiço de sua almamanda rezar na capella dos Passos, egreja doCarmo segunda feira 22 do corrente.

Maranhão 19 de novembro de 1875.

Óbitos—Sepultarão-se no cemitério da Santal Casa di» Misericórdia os seguintes cadáveres:

Noveiiil.ro IS.André lilho de Cristina escava do João

Gonçalves Nina, maranhense 10 mezes, brou-chiie.

Estella Roza Ribeiro, maranhense 35 an-nos, tysica pulmonar.

Tolenlino filho de Einilia Roza da Silva,maranhense 14 mezes, hydropesia.

Sevériatío filho iie Luiz Baplista da Silva,maranhense 6 mezes, luberculos niesenle-neo.

Anionio fillío dfl Militiná escrava de JoãoPaulo d») Almeida,.) dias convulções.

Serafim escravo de Alfredo Victor Guilhon,maranhense 7 annos. obstrução.

Napoltão filho de Maria da Conceição, es-crava de Arsenia Pomptlta Vieira do Souza,maranhense 2 annos. anasarca.

19.Uma criança Plba de Anna Vicçnçia Ewvr-

ton. nasceo moita.Raimundo, maranhense 28 annos. bexigas.Raimunda lilha de João BaptUla Saraiva

Vianna, maranhense 1 anno, broncliile capilar.

Uma criança filha do Esluarda escrava de

Mananna Estella Ribeiro nasceu morta.

De Siha o C, vinagro 5 barris.Rio.—De Castro, Souza o C

de solla.802 meios

Despedida.

EDITAM0 senador do Império Antônio Marcellino

Nunes Gonçalves, commendador das or-

dens de Chrislo e Rosa. juiz de direito e

de orphãos e ouzerites da capital do Mara-nhão por S. Magestade o Imperador etc.

Faço sabor aos que o presente edital virem

quo por este juízo foram arrecadados e ar-

rolados os bens deixados por Sebastião Joso

Marques subdito brasileiro que falleceu nes-ta capital sem herdeiros.

São convidados todos aquelles que tenhâi»direito aos ditos bens. a virem babelilar se

no prazo do trinta dias, e requerer o quefor a bem do sen direito. E para que che-

giie a noticia a todos, se passou o presente.que será alfixado no lugar do costume e putilieado pela imprensa. Maranhão il.'Soito <le

Novembro de 187o. Eu Joaquim Tiberio da

Rocha Pereira, escrivão interino subscreviAntônio Marcellino Nunes Gonçalves. E»«lavasellado com uma estampilha de duzentos reis

devidamente iin.t.lis;.(la.--Eslá conforme.—Maranhão 18 de novembro de 187o. O es

crivão interino— Joaquim Tiberio da RochaPereira.

Vapores esperados.

Rio e escala—Bahia—em 23 ou 24.De Liverpool o Lisboa-Brunswick— 23.

Navios esperados.

De Cardilf-Mida—a Josè Moreira da Silva.i ii —Hoiicii—idem.o i. — Ane Mi.le.ie-'idem.„ „ —Westliiudod—idem.

Do Rio de Janeiro—Guadiana—a Moreira da SilvaIrmão A- C.

Navios A descarga.

Do Pará—Vasco da dama—Üo Porto—Maria CnroT.V.á—DcCardiff—Sjlphiden..

« ii — Vigilant.Navios â carga.

Porto—Admirável.« —Maria Claudina--

Lisboa brigue—Angélica.Navios surtos uo porto.

Vapor brazileiro -. Maranhão.„ Alcântara.

n ".. Gurupy.

I Brigue portuguez Angélica., Admirável.

LAgrè Claudina.Patiicho sueco Vigilant.Biirca portugueza Maria Carolina.Galera portugueza Vasco da Gama.

O abaixo assignado tendo de retirar-se comtoda a brevidade para a cidade do Breio, ecomo resolvesse sua viagem hoje, e partindoa lanhã. não tem tempo de despedir-se detodos os seus amigo?, e daquellas pessoas a

quem deve obrigações, aproveita este meio

para apresentar seus cnrdiaes comprimentose pedir suas ordens naquella cidade.

Maranhão 18 de Novembro de 1875.José Saladino Coêllio de Souza.

3-1

Sociedade Beneficente dos Em-pregados de Justiça.

A Directoria da Sociedade Beneficente dosEmpregados de Justiça convida os seus con-sócios a se reunirem no dia 22 do corrente

pelas. 7 horas da noile em caza do sr. lhe-zoureiro o capitf»olS. Bello para o fim de pro-ceder-se a eleição da nova meza. E previnea todos que a eleição se fará cora o numerode sócios que apparecer segundo ó expressonos estatutos.

Maranhão, 18 de novembro de 1875.3-1

Saques.Cândido Cezar da Silva Rosa, sacca sobre Por-

tugal.Maranhão, 19 de novembro de 1875.

3—1

KCCÃO DE ANNUNCIOS.Companhia Brasileira de N.

a vapor.

PARA 0 PARÁ.0 paquete «Bahia» 6 esperado dos portos do

Sul de 23 a 24 do corrente e seguirá para o Parádepois da demora do costume.

Para cargas, passageiros e valores trata-se naagencia.

Maráòblíoj 15 de novembro de 1875.José Moreira da Silva—agente.

Farinha americana.De boas marcas e nova, vende-se no escriptorio

de Cândido Cezar da Silva Rosa.Maranhão 19 de novembro de 1875.

3—1

Graça .V Carvalho tem para alugar um mole-

que e uma preta que sabe cosinhar.¦ * "" . . . *n,»a_

3-1Maranbao 20 de novembro de 1875.

a Raimundo Bello lilho. dr. Antônioa | criada e 1 es-

k:&hX£*s£P

Para o Itapecurü a en-contrar o Gomes de

Castro.Seguirá no dia 25 do corrente as 8 1|2 horas

ila manha o vapor Pindaré.»

viliMTÂÍI- fONIM S^RTÍA!

«III1IHIU .Wj.w. - ¦-

Recebem-se encommendas ató ás 2 noras dalarde e fecha-se o expediente ás 3 do dia 24.

Para Alcântara e SãoBento.

Escravos.Aluga-se uma rapariga para todo serviço de

uma casa de familia e ura moleque excellenteservente, a tratar cõm Antunes 6 Bayma a ruaGrande n. 20. 3-1

Para Botinas.Ramos & Primo acabão de despachar para o

sou armazém a Praia Grande o verdadeiro elástico

para botinas.Praia Grande.

3-1

MARANHÃO, 21 DE NOVEMBRO DH 187Í».

Alfândega.

Rendimento de 2 a 19 de novembro 58:441#875

Thesouro provincial.Rendimento de 2 a 19 de novembro 15:880^934

..~atmasüm—- -¦I ,

Importação.

Manifesto do vapor-Espirito Sanlo-en-Irado em ./O, consignado a Josè Moreirada Silva.'Pará.—A' ordem, fio de algodão 2 caixas,

machados 2íi volumes, machinas para costu-

ra 9 caixas, batatas 50 dilas, biscoutos 5 di

tas.

Exportação.

Manifesto do vapor-Espirito Sahto-ta-ludo em 20.

Ceará.-De L M. Boogard. amostras e

Iquinquilhaiias 17 malas. '•••<• •

lâ»Seguirà no dia .27 do corrente às4^hôras"da"tarde o vapor «Gurupy...

i$8ttBÈÊBIPara o Mearim.

¦t—"xjtxw)*- Seguirá no dia 27 do correnteàs 10 boras da manhã o vapor «Guaxenduba-.

Recebem-se. encommendas até às 2 boras dalarde e fecha-se o expediente ás 3 do dia 26.

i

Para o Porto.

^ Seguirá na quarta feira 24 do

correnle mi maré da manhã a barca portuguesa«Admirável» tirando a mala do correio no dia iôas 5 horas da tarde.

Maranhão 20 de novembro de 1875.

Subi/. Gap.'. Firm.\ e Uni \ 2\Terça feira, 23 do corrente, haverá -sessão no

lugar e ás horas do costume.Maraidiâò 20 de novembro dé 1875.

. .: fl. Teixeira.—G.\ S.\

Branco A Irmão com estabelecimento ao Largodo Carmo, estão resolvidos a venderem as se-

{tuintes fazendas, muito em conta, para apuraremdinheiro, a saber:

Damasco de seda de cores.Nobrezas pretas.Setins de cores.Casemiras pretas e de cores.Pannos pretos e de cores.Bretanha de dito.Campldo sortimente douro para bordar. ,Galão para officialBotões finos para ditos.Ditos ordinários para soldados.Filéle de todas as cores para bandeiras.Alem de outras muitas fazendas; quo estão re-

solvidos a dispor deiles. - 3—1

Para engenho.Carroças para conduecâo, muito bem construi-

das. e enlre elias uma própria para conducção de

pipas, fabricada no Pará; e lambem animaes mu*ares já mansos e a«*ostumadosao serviço de carro:nara vér e tratar no armazém de Graça A Carva-lho. 3-1

Compra-seum escravo mulato, de bons costumes, com

20 à 25 annos; para serviço de uma ófficina;¦•'¦ atratar na camisaria uacioual, 23 rua do Sol 23.

Page 4: liartlMili - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1875_00691.pdf · o logar limpinho que lazia gosto ! Restava alli em pé como guarda perma cento da praça o poeta o aquelle

Mmm X m%. JL tiJa CH Ãmm, mmm -Vm m^m- -mi M'M. ---

Na roa da Palma na padaria de Ramos dIrmãn, tem duas carlas paru osr. Joaquim.lo-só Gonçalves Júnior.

Ramos & Irmão,

Terras em leilão.Sabbado 27 do corrente o agenle Costa

Basto, fará leilão em sen armazém de umadata de terras sita eotre os rios Mearim eGrajahü, paragem centro do Lago-Verde eLago-assü; medindo duas léguas de frenle euma de fundo, confinando com as que forãoconcedidas a Francisco de Paula Filner, ePedro Lopes Gonçalves.

As 11 horas.

Taboas náuticas.Com tudo quo é necessário para a posição

do navio no mar e achar a latitude por ob-servações astronômicas, incluindo uma ex-tensa taboa de latitudes e longitudes dos principaes portos, enseadas, cabos, etc. do mundo,com muitas outras.

Taboas novas e melhoradasacompanhadas de explicações das mesmas ta-boas e de problemas astronômicos.

Para determinara latitude por alturas me-ridianas e fora do meridiano, e a longitude

pelo chrònomelro; e observações lunares porJ. W. Norie e publicada em portuguez porJ. Garraio. explicador de pilotagem pela di-recção geral de ínstrucção publica do reinoe piloto pela escola naval de Lisboa.

A venda na livraria econômica de Gonçalves 4 Pinto, roa de Nazareth, defronte do

jardim.

Companhia Esperança.A directoria dista companhia deliberou esta-

beleccr o prêmio de 1 por cento paru o seguro detodas us mercadorias embarcadas pura Cuxias oescala, nus barcas de reboque dn Companhia devapores; o o dc V, % W* us 1U0 Würem !l e8tncidade nas mesmas Barcas.

Maranhão 18 de novembro de 187o.Joaquim Coelho fragoso)

Secretario.3-2

Colchas.Lindas colchas adamasmadas das mais va

riadas e brilhantes cores para coberta de mezas e de camas, aos preços de 4$ e de 5#;vendem Lima. Esperança A C.a, rua da Es-nella n. 30.

Balança.Uma balança decimal graiiile; perfeitamente

conservada, com capacidade paru 100 kilos, è osrespectivos pesos.

Vende-se por módico preço Lima, Esperança& C.,—Rua da Estrella n 30.

Vinho raro.

EMPREGADAS MU BOU ÊXITONAS

GONORRHEAS MODERNAS E ANTIGASEntre todos os medicamentos empregados atp

hoje, são as únicas que ten, nlcnnçmlo, oura

prompla e segura, sem produzir náuseas e «esor-dem alguma no organismo.

DEPOSITO NA PHAUMACIA FRANCESA.

As pessoas pecbosus ou enfermas que carece-rem d'um vinho genuíno e repurudor, comoraramente, se acha, encontrul-o-hão em cusa deLima. Esperança & 0." Só resta do engarrafadoaos preços de 145000 e de 205000 por dúzia.

Rua da Estrella n. 3O.

MocotóHOJE

NO HOTEL DA EUROPA.

PREVENÇlO.0 encarregado dos armazéns do sr. Francisco

Gonçalves «los Reis em cujo prédio funeciona olhesouro provincial.previncaossrs. lavradores deassucar que a começar do 1u de dezembro proximo, os saccos de assucar que tiverem peso su-

peiior a noventa (90) kilos serão abertos e tirado o assucar que exceder aquelle peso. Toma-seesta medida por ser impossível carregar saccosde 100 o mais kilos como constantemente dãoentr;»('a no dito armazém.

Maranhão 28 de outubro de 1875.Antônio José Pereira Rego.

Lenços da índia.Lima, Esperança A* C, vendem dos verdadti-

ros lenços de seda da Índia, fazenda que A parda incompuravel belleza, resiste uo uso continuode 3 nnnos mesmo pura os consumidores de rape.

Rua da Estrella n. 30. •

As famílias.Pessas «le 18. 28m, de finíssima irlanda de ai-

godão, redusidus ao preço de 75000; vendem Li-ma, Esperança & C , rua du Estrella n. 30.

immVENDE

FERDINAND FOUQUE.LARGO DO CARMO 113.

Ao publico.Gonçalves & Pinto mudaram

o seu estabelecimento da LIVRA-RIA ECONÔMICA da rua de Na-zareth n, 32,—para a mesma

PIDE

Compra de tapioca.Lima. Esperança A C. comprão constan

temente tapioca ordinária, ou borra de gomma.

Rua da Estrella n. 30.

Ao commercio.Silva Júnior & Oliveira, precisando organisar

sua escripta commercial e faltando lhe os livrosessenciaes, que foram presa do incêndio, quehouve na madrugada do corrente, vem pedir áspessoas que se considerarem credores, o obséquiode extrahirem uma conta corrente, bem como aosdevedores, para cuja generosidade e cavalhei-rismo appellam, hajam do annunciar o seu debitoe satiafazel-o. Podem ser procurados a rua dosAfogados n. 44.

Marauhao 23 de outubro de 1875.St'íro Junir. $ Oliveira.

INJECÇÁO HYGIENCIAinfalível e preservativa

NAS

GONORRHEAS RECENTES QU GHRONICASE

FLORES BRINCASEsia injecção 6 tanto muis eflienz quanto mais

rapidamente for empregadu, e «jue seu uso sejaimmediatuinente nos primeiros symptoinns demoléstia.

Deposito-PHARMACIA FRANCESA.

PÍLULAS DO DR. MAYAPARA

CURAR AS FEBRES INTERMITENTES E SEZÕES.Estas pílulas contidas em caixinhas próprias,

são acompanhadas d'um prospecto que indica—modo de usar e dieíu.

Serão consideradas falsas todas as que não es-tiverem timbradas com a firma de Ferreira & C.em tinta azul.

Deposito-PHARMACIA FRANCESA.

Medicina BrasileiraPÍLULAS VEGETAES PURGATIVAS DE

RESINA DE JALAPA DA TERRAA jalapa da terra é por de mais conhecida «mi

todo o império, fazendo-se um extraordinário,e proveitoso uso, tanto em pó como em fécula,conhecida pelo nomo de tapioca de julupu da ter-ra. As pílulas de resina de julupu du terra süoum purgante confeitado agradável à vista o no

puladar; melhoradas para satisfaser todas us ne-cesidndes du humanidade enferma, restauramdo as forças perdidas, suavisando as dores, lim-

pando o estômago dos humores crassos e vi-ciosos que impedem a boa digestão; attenuan-do-lhes os soffrimentos de coração: curandofinalmente todas as infermidudes que gerulmen-te procederem dos humores degenerados e cor-rosivos,

Deposito--PHARMACIA FRANCESA.

DRAÜEÃSDÊ SAÜDEDO DR. FRANCK.

As Dragcas de Franck são purgativas c tônicasempregadas com bom êxito nas doenças agudase cbronicas do estômago, ligado, baço, dores decabeça, emxuquecus, vertigens: não exigindogrande resguardo nem interrupção de qualquertrabalho.

Deposito-PHARMACIA FRANCESA.

Irmandade do S.S. Sacramentoda cathedral.

De ordem (in mesa aihiiinislralivi; desta irman-dade são convidados todos os irmãos u assistiremA missa o o acompanhar n procissão do N. S.da Victoria qne deve ler lugar no domingo 21do correujo pelas 8 horas du manhã.

Maranhão 19 de novembro de 1875.Servindo de secretario,

Manoel dc Magalhães Machado Júnior.

Collegio da Iminaciilada Con-ceição.

Encerram-so hoje os trabalhos escolares do

presente ann» l«ftlV'o para começarem na

próxima segunda feira (22 do conenle) os«xa.ii"S dos alumnos quo se promptificaramdurante o semestre.

Os exames terão lugar das 9 horas da ma-nbâ por diante, tudos os dias úteis: o assim

prospfuirno ató 20 «leste mez.A' 30 do mesmo, pelas 9 horas da manhã,

seiâ feita a distribuição dos prêmios aosalumnos que mais se distinguirem nos supra-dictos exames.

As aulas, hoje fechadas, para começaremas ferias, serão abertas a 7 de janeiro dl)1870.

Collegio dn Immaeulada Conceição, Mara-nhão 20 de novembro de 1874.

Pelos directores:Conego fí. P. dos Santos Lemos.

Vera Cruz.Segunda-feira 22 do corrente haverá sessão

econômica.Maranhão 19 de novembro de 1875.

O secret.*.—//.•'. M.'.

Alg-odíío em caroço.Crispim Alves dos Santos, compra cons-

tantemente este artigo.o o

ú M$

Rua de S. Pedro n. 78RIO DE JANEIRO

oiimoiiMiiipou

Recebe pensionistas e avulsos.Fornece comidas p^ra casas commerciaes, por

preços commodos.

Mesa redonda das 8 da manhã ás 7 da noite.

XAROPE DEDENTIÇÃO.Preparado pelo pharmaceutico Polyeorpo José

Pinheiro, formado na Imperial Faculdadede medicina da Bahia.

A épocha da dentinção é o período mais im-porlunte na vida das crianças e a que mais cui-dado de.e merecer du mãi do família. 0 grandenumero de crianças que morrem durante essacrise é devido a falta dc cuidado na sabida dosdentes. Paru evitar taes desgraças deve dar-se. o

REMÉDIOS DIS CRIAXÇAS.Este remédio que é o sulva-vida das crianças

dá-se uma colher pequena de manhã, uo meiodia e a noite. Sendo umu bebida agradável ascrianças a bebem com facilidade.

Pharmacia Normal.

Pilulas purgativas depurativasDO

Dr. Maya.As pilulas do sr. dr. Maya não são uma for

mula socrolaj uma espiculnçã) ile charlatanismo.As substancias medicinaes rom que se preparam,são por.!.'mais conhecidas, uão sò nesta provin-cia como em mas irmãs do norte, do sul, comona própria porte. 0 nome muito conhecido e notavel de seu ai.íhor é o maior elogio que pode-mos fazer a sii.ii composição. Sr. dr. Maia temum credito mei'ic;il formado em todo o Impe-rio, foi verdadeiramente inspirado na formula desuas pilulas. Não conhecemos um purgante maisenérgico nos seus elíeitos, nen muis suave namaneira de obrar: de maior efficaciu nos ingurgi-lamentos dns vicerns abdoipináes, de muis ener-giu em todas as congestões, e dos mais felizesresultados em todas as applicaçõès-, expurgandoos humores acres e corrosivos, tictivando us func-ções degestivas e respiratori;»*, vigorando os ner-vos, destruindo as vertigens o tontices da cabe-ça conduzindo gradüalnietíte S nin estado de sau-de perfeita.

Deposito—PHARMACIA FK.VXCESA. 2

Escravo fugido.0 abaixo assinado declara que fugio do seu

cngenho=Uôa União— (Pindaré) no dia 27 deoutubro ultimo, o seu escravo Julüio de idade de30 annos pouco mais ou menos, creouln, cor pre-ta, altura regular, magro, cocheia um pouco deuma das pernas c tem de um dos lados das cos-tellas marcas de sarjadeira. Quem o captuiarpoderá entregar na capital ao sr. João FranciscoMonteiro, em Viutma ao tenente Lupercio Valosde Aroucba e aqui no referido engenho do abaixoassignado, que será bem recompensado pelo seutrabalho.

Pede a todas us autoridades poPciaes a captu-ra do referido escravo, e com especialidade ásdo Mearim, onde consta que so acha refugiado.

Protesta desde já com lodo o rigor da lei con-tra quem tiver açoitado o mencionado escravo.

Bôu União (Pindaré) 1," de novembro de 1875.Themotio Benicio Mendes.

4-3

Largo do Carmo,6-3

Escrava fugida.Acha-se fugida dtesde o meiudo do mez passa-

do a escrava Maria do Rosário, de propriedade, deLeonel Fernandes Bogéa, da villa «lo Arary, pretade 25 annos de idade, olhos vivos e rasgados,sem dentes na frente, anda com as pernas um

pouco abertas, e levou saia de riscado estrella donorte. , ,,

Quem a capturar e entregar nesta cidade, aPedro Alexandre Ribeiro, procurudqr q> sr,Bogea,á rua 28 de Julhoíi. ISouá Viuva de Carlos Car-mini, no sobrado jnnto á guardumoria, e noArary, a seu senhor, será bom gratificado; pro-testa-se com o rigor da lei contra quem a tiveraçoitada.

Maranhão 8 de Novembro de 1875.6-s4

Cordas novas para violão.Vendem-se no BASAR DA BOA-VISTA. 3 --3

Aos srs. músicos.

AVISO.O abaixo assignado faz sciente ao respei-

tavel corpo do commercio, que nada dêempor bilhete seu, não reconhecendo sua pro-pria firma, para evitar abusos que ultima*menlo se tem «lado.

Maranhão 15 de novembro de 1875.José Gonçalves Ferreira dos Santos.

3-3

novoMagalhães á C.\ acabão de recebersortimento de instrumentos, a saber:

Ophicleides. trompas. saxes, pistons, tromhones, bombardões. clarinetes, requintas,flautas, flautins, octavinos, rabecas, violetas,vjolões, triângulos, bombos, tambores bar-monicos e outros muitos instrumentos, quetudo será vendido cotn grande reducção de

preços.Livraria popular Largo de Palácio o. 22.' ¦?';>¦,>- x,,. 3—3

BOA GRATIFICAÇÃO.

t oopooFugio dos abaixo assignados no dia 10 de mar-

ço de 1873 o seu escravo de nome Ventura, queem tempo pertenceu ao sr. dr. Coqueiro, tendovindo da fazenda de Monção, de nome Castello,com os seguintes signaes: côr preta, altura regu-lar, um pouco sellado, duas sicutrizes muito ve-ziveis sobre os tornozellos das pernas, idade 30e tantos annos pouco mais ou menos; os ditossrs. protestão contra quem o tiver açoitado.

Almeida #* üfaio. 6—5

Aderece de brilhantes.Na casa n. 58 da rua do Giz (28 de Julho) se

diz quem vende um aderece de ouro de lei com24 brilhantes. -4

Vinho do Porto.No escriptorio de José Moreira da Silva vende-

se superior vinho do Porto engarrafado em Loo-dres, em caixas de 12 garrafas aos seguintes pr«í-ços:

1870 20(5000 a dúzia,1858 30.5000 a dúzia.1834 36,5000 a dúzia.

Chama-se a attencão dos amadores para estesvinhos.

COZINHEIRAPeixoto Dias d: C* precisão de uma cozi-

ribeira, prefere-se escrava. 3—3

La Fleur des Dames,Popelinas de lan e linho.

Grande novidade despachada hoje para a lojaUnião de Ferreira, Seabra & C.

Nesta fazenda admira-se a consistência dopanno; a eleg.mcia do tecido; u variedade de cô-res, copias fieis dns mais lindas e poéticas floresde Pariz e a commodidade de preços.

Loja União de Ferreira, Seabra & C.

Antônio do Santos Villaça, con-tinua a concertar bombas, e limpar poços, podemdo ser procurado na rua de S Pantaleão n. 37.

6-3¦OTC

Typ. do FBIA8—Imp. por A. J. de Barros Lima