núcleos de desenvolvimento humano - white paper
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R. Dona Laura, 207 – Conjunto 103 – Porto Alegre – RS (51) 3311 9092 – [email protected]
www.redeneurocom.com.br
A construção da inteligência relacional: a organização aprendendo a si mesma.
Os dois maiores desafios para o funcionamento de uma organização
humana em nossos dias são as dificuldades de interação (de comunicação
real) entre as pessoas e a falta de tempo.
As dificuldades de interação não acontecem por falta de tempo ou não há tempo para se estabelecer
uma comunicação realmente efetiva. O tempo cronológico nos é imposto, mas não as formas de
relacionamento, seus resultados e efeitos. O tempo dedicado à qualificação das relações humanas
pode expandir nossas possibilidades de lidar com espaço e tempo, decidindo resultados e efeitos.
Foi-se a época em que o chefe ou gerente ficava isolado em uma sala. O mundo atual está em
constante mutação. As tomadas de decisão e respectivas execuções não seguem mais uma linha
reta. São construídas e executadas em redes humanas altamente conectadas, móveis, com alto
grau de volatilidade e flexibilidade. Para isso as pessoas precisam confiar uma nas outras. Esse
desafio é diferente da confiança que temos na tecnologia.
O mundo contemporâneo já nos oferece tecnologias avançadas para a construção de máquinas e
aplicativos em redes e mídias sociais, libertando as pessoas para relacionarem-se. A próxima
fronteira é a expansão da nossa capacidade de relacionamento: ela depende do autoconhecimento e
conhecimento do outro como processos interativos. Sendo humanos devemos ser mediados pelo
conhecimento profundo da estrutura da experiência humana.
O problema é que, ao contrário dos programas voltados para a melhoria das tarefas, aqueles que se
centram na qualificação dos relacionamentos não têm recebido a mesma atenção. Enquanto o
controle da qualidade e produtividade na realização de tarefas é continuo e sistemático, no ambiente
organizacional não existem núcleos equivalentes de desenvolvimento continuado para as
competências humanas, especialmente da capacidade relacional.
As empresas investem em palestras, oficinas ou cursos de curta duração, sem continuidade. Essa
abordagem não costuma expandir de forma sustentável o desenvolvimento de pessoas e menos
ainda de organizações.
Nossa proposta é preparar pessoas para a criação de um núcleo de excelência relacional dentro da
própria organização, de acordo com sua cultura, visão e missão. As pessoas continuarão realizando
cursos, palestras e oficinas, mas dentro de um projeto norteador em função do qual todas essas
atividades façam um sentido maior. Essa é a razão da criação e existência de um núcleo de
desenvolvimento dos potenciais humanos.
O que é uma evidência empírica em interação humana?
É a forma como cada pessoa ou grupo experiencia resultados e efeitos de ver, ouvir e sentir objetiva
e subjetivamente (como representações mentais). As respostas empíricas (no sentido aqui utilizado)
são estruturas da experiência humana identificável como tal. Não são mensuráveis diretamente por
uma planilha. As anotações e mensurações são marcadores de maior ou menor valor preditivo das
experiências percebidas como as que fazem sentido, interna e externamente. Mas nunca são elas
mesmas.
R. Dona Laura, 207 – Conjunto 103 – Porto Alegre – RS (51) 3311 9092 – [email protected]
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A construção da inteligência relacional: a organização aprendendo a si mesma.
Conceitos e práticas de comunicação humana a serem aprendidos:
O conceito de rapport, o modelo de questionamento da linguagem e de
análise da estrutura da experiência, das representações mentais e a construção de realidades, bem
como seus correlatos linguísticos e comportamentais: micro expressões faciais, a interpretação da
relação dos movimentos oculares e as representações internas, posturas, gestos, respiração,
vocalização, etc.
Perguntas norteadoras
A aprendizagem se dará de forma colaborativa (co+laborar= trabalhar juntos) pela criação de um
pequeno grupo de líderes ou pessoas de referência em relacionamento dentro da empresa. Este
grupo será o próprio Núcleo de Excelência da organização e deve buscar as repostas a algumas
perguntas-chave como:
• Quem é, pessoal e coletivamente, você na organização? E como sabe disso? (evidencias
empíricas dos resultados). Quais as consequências? (evidências empíricas).
• O que quer como pessoas e como grupo, e como sabe disso? (evidencias empíricas).
• Como saberemos que alcançamos, pessoal e coletivamente, o que queremos e como saberemos
que não? (evidências empíricas).
• Como perceberemos ter alcançado o que queremos? (evidências empíricas compartilhadas dos
resultados).
Procedimentos Serão realizados encontros semanais, mediados pelo consultor, com exposição dos princípios para a
formação do Núcleo de Desenvolvimento Humano e levantamento dos principais desafios da
comunicação humana organizacional através da análise e resolução de casos.
Para aprender conceitos e práticas de comunicação humana será usado um modelo clínico (baseado
no estudo de casos) voltado para definição de problemas e soluções dialógicas (construídas
interativamente). A metodologia usa a linguagem, as representações mentais, a observação
sistemática e os modos de intervenção comportamentais, com o conhecimento da forma como cada
um, no grupo, constrói e opera com modelos de realidade, as diferentes formas como cada pessoa e
grupos de pessoas descobrem e representam suas experiências de recursos, de definição de
problemas e soluções.
Objetivos Imediatos - O consultor prepara os lideres para a percepção e resolução de problemas com base em
neurologia do comportamento e da comunicação humana e outros princípios e práticas associadas,
com vistas a resolver problemas emergentes e capacitar “cabeças de obra” em diferentes instâncias
e setores, para liderarem a aquisição e utilização desse conhecimento na organização.
Médio prazo - Consolidação do núcleo de excelência como parte integrante do funcionamento
organizacional, no qual os participantes já são másters nesse campo. Ainda com acompanhamento
sistemático do consultor.
Longo prazo - Os participantes mais experientes atingem o nível de Trainers, capacitados para serem
os introdutores, e posteriormente, de Seniors, mantenedores da metodologia do núcleo.
O papel do consultor é o de dar inicio a esse processo e facilitar a sua realização bem como oferecer
suporte ao longo do tempo.