white paper ativista da inovacao

20
www.ativistadainovacao.com.br Novas Perspectivas sobre Inovação para o Brasil White Paper preliminar para a MEI-Mobilização Empresarial pela Inovação AGOSTO/2009

Upload: amaral-crespo

Post on 18-Nov-2014

2.440 views

Category:

Education


3 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: White Paper Ativista Da Inovacao

www.ativistadainovacao.com.br

Novas Perspectivas sobre Inovação para o Brasil White Paper preliminar para a MEI-Mobilização

Empresarial pela Inovação

AGOSTO/2009

Page 2: White Paper Ativista Da Inovacao

www.ativistadainovacao.com.br Introdução

Diversas pesquisas internacionais indicam que a inovação tornou-se peça central nas estratégias

empresariais de crescimento e sustentabilidade dos negócios e eixo principal das políticas públicas

de governos empenhados pela competitivdade de seus países.

Qual seria o ponto de partida da iniciativa “Novas Perspectivas sobre Inovação para o Brasil”, o que

motivou centenas de voluntários brasileiros a iniciar um debate sobre pontos de vistas sobre como

promover a inovação no país?

- acreditamos na força que a inovação poderá representar para o desenvolvimento e

competitividade do país nos próximos anos.

- é nítida a ausência de uma agenda nacional de inovação, a exemplo do que fez a sociedade

norte-americana em 2003-2004 com o National Innovation Initiative.

- políticas públicas em prol da inovação, a exemplo dos incentivos fiscais e mecanismos para

captação de recursos financeiros pelas empresas (traduzidos na “Lei do Bem)”, foram

parcialmente implementados ou ainda são desconhecidas pela maioria dos empresários e

executivos brasileiros.

- a necessidade de agregar novos pontos de vista ao debate nacional já que historicamente o

tema inovação vem sendo exclusivamente associado à ciência e tecnologia, ou seja,

sobretudo à pesquisa científica e ao desenvolvimento tecnológico

- o estágio incipiente em que ainda se encontram as iniciativas públicas de estímulo ào

inovação, a exemplo do Pró-Inova deflagrado pelo CNDI-Conselho Nacional de

Desenvolvimento Industrial, do Portal Inovação da ABDI-Agência Brasileira de

Desenvolvimento Industrial e do Sibratec do MCT-Ministério da Ciência e Tecnologia.

- os cortes recentes no orçamento federal para inovação do MCT, que só em 2009 perdeu R$

1,3 bilhões de recursos para o fomento à pesquisa no pais através de órgãos como o

FINEP-Financiadora de Estudos e Projetos

- a existência de um canal não governamental relevante de expressão nacional, a MEI-

Mobilização Emrpesarial pela Inovação, recém criada pela CNI-Confederação Nacional da

Indústria, como forma de influenciar a agenda empresarial e governamental da inovação

Sobre a Iniciativa Novas Perspectivas sobre Inovação para o Brasil

Criada em julho de 2009, a iniciativa ‘Novas Perspectivas sobre Inovação para o Brasil’

(www.ativistadainovacao.com.br) reúne formadores de opinião de diversos segmentos da sociedade

(pesquisadores, publicitários, designers, executivos, advogados, educadores, sociólogos,

Page 3: White Paper Ativista Da Inovacao

www.ativistadainovacao.com.br

economistas, consultores, entre outros profissionais) defensores da inovação, para debater sob

diferentes perspectivas os desafios estratégicos e co-criar propostas de como promover a inovação

no país. O trabalho é realizado através de redes sociais colaborativas on-line e off-line com

participação voluntária e mobilização feita através de redes construídas pelos próprios voluntários.

Trata-se de uma iniciativa independente, sem cunho político ou propagandístico. O intuito é de

fornecer uma contribuição positiva e significativa para a Mobilização Empresarial para a Inovação

(MEI) criada pela CNI como forma de inserir o tema inovação na agenda estratégica dos

empresários e do governo brasileiro.

Algumas informações sobre a iniciativa:

VOLUNTÁRIOS DA INICIATIVA

www.ativistadainovacao.com.br/profiles/members/

PAINEL COM FOTOS E VIDEOS SOBRE A INICIATIVA

www.ativistadainovacao.com.br/photo

BLOG DA INICIATIVA

www.ativistadainovacao.com.br/profiles/blog/list

A iniciativa prevê ainda a partir de setembro de 2009:

- a criação de novos fórums temáticos em torno do tema inovação articulados por novas redes

formadas em nível regional (estados e municípios).

- aprofundar os debates on-line e off-line ao redor dos desafios estratégicos e propostas, nas redes

criados pelos próprios voluntários.

- apresentar e debater a temática em eventos promovidos por instituições públicas e privadas no

país.

- dar continuidade ao trabalho de articulação com empresários e governo para que o tema inovação

seja incorporado às agendas estratégicas das empresas, estreitando a parceria com a MEI. Sobre este White Paper

Page 4: White Paper Ativista Da Inovacao

www.ativistadainovacao.com.br Este White Paper , disponibilizado em agosto/2009 para a MEI/CNI, para a midia brasileira e para as

redes sociais da Internet, reúne os primeiros 30 dias de atividade da iniciativa e a contribuição on-

line e off-line de mais de 300 voluntários de diversas regiões e segmentos da sociedade brasileira. O

texto apresentado a seguir trata de um conteúdo preliminar como forma de evidenciar pontos de

vista alternativos sobre a temática.

Tendências e Desafios Estratégicos para a Inovação

No dia 15 de julho acontece em São Paulo o evento de lançamento da iniciativa ‘Novas Perspectivas

sobre Inovação para o Brasil’. Com a presença de 50 formadores de opinião, foram identificadas

tendências de caráter econômico, social, comportamental, tecnológico e ambiental que poderão

influenciar a questão central “Como Promover a Inovação no Brasil”.

Partindo destas tendências foram definidos 8 desafios estratégicos para a inovação no país:

- Difusão através de Redes

- Adaptar a Educação à Nova Realidade

- Protagonismo nas Organizações

- Forçar Políticas Públicas

- Articulação Institucional

- Desmistificar a Inovação

- Lideranças em Prol da Inovação

Page 5: White Paper Ativista Da Inovacao

www.ativistadainovacao.com.br

- O Brasil que Queremos Criar

- Propostas e Referências para os Desafios Estratégicos da Inovação no Brasil Apresentaremos a seguir as propostas e referências encaminhadas pelos voluntários da iniciativa. O

debate em torno de cada um dos 8 desafios estratégicos foi organizado e moderada por um

voluntário.

DESAFIO: DIFUSÃO ATRAVÉS DE REDES

Descrição: como podemos acelerar a inclusão digital e estimular à disseminação da inovação

através das redes sociais, redes empresariais e comunidades colaborativas? Como através das

redes sociais podemos influenciar as decisões de governo e políticas públicas?

Moderador: Rafael Kiso

Proposta: Rede Social Oficial do Governo – Cidadania Online Hoje as pessoas passam mais tempo em redes sociais do que em qualquer outro tipo de site na

web. Aproveitando o poder desse efeito de rede, a proposta é desenvolver uma rede social oficial do

governo federal integrado aos estados e municípios, onde os cidadãos através de seu CPF e senha

possam colaborar efetivamente nas decisões políticas. Dessa forma o poder passaria das mãos dos

políticos para as mãos também dos cidadãos. Esse formato facilitaria a participação efetiva da

população na política.

Palavras chave: governo online, cidadão online, rede de ativismo, políticas públicas

A proposta é disponibilizar uma plataforma de rede social oficial do governo que tivesse uma

hierarquia de comunidades que passasse por estados e cidades. Todas as comunidades teriam

formato padrão de colaboração, porém com dados segmentados dependendo se for uma

comunidade do governo, estado ou município.

Formato para comunidades (federal, estado, município):

• Propostas de leis para votação

• Conheça os políticos (Eepaço com as fotos e currículos dos políticos que representam o

estado, estado ou município)

o Cada político possui um perfil na rede

Page 6: White Paper Ativista Da Inovacao

www.ativistadainovacao.com.br

o Cada político obrigatoriamente deveria ter um blog e manter um diário de seu

trabalho, assim, todos os cidadãos poderiam acompanhar de perto quem realmente

está trabalhando.

• Status de implantação de obras e leis

o O status de implantação de leis tem conexão com a votação online dos cidadãos. As

cinco leis mais votadas pelos cidadãos deveriam ser obrigatoriamente implantadas

dentro de um prazo estipulado. A área de status serviria para acompanhar isso.

Formas iniciais de colaboração:

• Votação online para propostas de leis

• Espaço para discussão das propostas

• Enquete para descobrir tendências e opiniões estruturadas

• Espaço para o cidadão propor idéias de leis

• Espaço de reclamações (válido inicialmente somente para as comunidades de cidades)

o Referencia: o sub-distrito de Cavesham em Londres adotou uma rede colaborativa

onde o cidadão comum envia textos, fotos e filmagens para os órgãos públicos

sobre alguma anomalia que se tenha percebido na cidade (ex: carros estacionados

em local errado, lixo jogado na rua, paredes pixadas, postes queimados, etc). A

comunidade colabora desta forma com as prefeituras e outros órgãos pública

competentes para a melhoria geral do bem estar das cidades.

o Ver: www.cidadedemocratica.org.br

Para combater a falta de confiança dos cidadãos, pelo fato da rede social ser do governo, e,

portanto, poderia ser facilmente manipulada, deveria haver uma auditoria pública baseada nos

padrões abertos de internet, e uma legislação própria caso haja algum tipo de delito. A plataforma

deveria ser hospedada em cloud computing, dificultando assim possíveis invasões de hackers, além

de ganhar escala e performance na aplicação. A plataforma deveria disponibilizar uma versão mobile

para facilitar a adesão no cotidiano, e uma versão para TV Digital.

Page 7: White Paper Ativista Da Inovacao

www.ativistadainovacao.com.br Esse é um esboço a espera da sua contribuição para torná-lo mais completo e cheio de idéias de

como usar o poder das redes para mudar o país.

Proposta: campanhas políticas colaborativas como forma de revitalizar o interesse pela política no

Brasil

Estimular que os candidatos a presidente, governador, prefeito, vereador, deputado estadual,

deputado federal e senador elaborem suas campanhas políticas com intensa participação popular,

sobretudo de jovens, na formulação de propostas para o país, na explicitação das preocupações e

expectativas da socidade para os estados, para as cidades com transparência e clareza. Trata-se de

uma tentativa de revitalizar a política no Brasil, desgastada com a percepção de corrupção crescente

na política e mau uso da verba pública. Exemplos recentes não faltam: as campanhas de Barack

Obama nos EUA e de Segolene Royale na França nos fornecem boas lições neste sentido.

Proposta: aprender como funcionam as redes a partir de experiências internacionais bem

sucedidas

Um dos melhores cases de sucesso dos últimos 10 anos na implantação de organizações

descentralizadas em rede está na defesa (sobretudo exército e marinha) norte-americana através de

um sistema conhecido como "network centric warfare". Se os órgãos de defesa norte-americanas,

altamente hierarquizados e centralizadores conseguiram produzir um sistema de operações e

decisões em rede, que lições podemos extrair para as redes públicas e redes formadas pelas / entre

as empresas privadas e do terceiro setor no Brasil?

DESAFIO: ADAPTAR EDUCAÇÃO À NOVA REALIDADE

Descrição: adaptar o sistema educacional à nova realidade em que vivemos: do acesso a

informação, do choque de gerações, da inclusão digital, da busca por simplicidade, pelo "valor” no

que fazemos, do fazer mais com menos (a sustentabilidade), envolvendo os vários agentes (escola,

professores, educadores, alunos, família, empresas) de forma colaborativa.

Moderador: Raul Javales

Proposta: propostas pedagógica baseada em projetos dinâmicos e com formação multidisciplinar

“Na busca particular por uma educação diferenciada descobri uma proposta pedagógica que achei

bem inovadora e que até o momento não conhecia. Trata-se de uma metodologia baseada em

Page 8: White Paper Ativista Da Inovacao

www.ativistadainovacao.com.br projetos dinâmicos que ressaltam alguns temas além do currículo básico como sociologia, economia,

filosofia e psicologia já na educação infantil. Acredito que este é um caminho. O ser humano vem

demonstrando uma capacidade cada vez maior em assimilar conhecimento cada vez mais cedo,

desta forma acredito que introduzir alguns temas já na educação infantil adequando a proposta

pedagógica a uma realidade futura é essencial.” Sobre este tema já existem artigo que são

facilmente achados na internet e roteiros de aplicação, salientando que é uma metodologia

complementar mas bem enriquecedora.” (depoimento de um voluntário da iniciativa)

Proposta: revendo a academia (conteúdo e forma), a exemplo da educomunicação

“Este tema já foi levado a várias instituições, o objetivo e mudar a grade curricular no tocante ao

conteúdo das disciplinas e na forma como aula é ministrada, fazer diferente com conteúdo e forma

diferentes Exemplo: Educomunicação, pois trata dos temas propostos pela discussão e pelo grupo é

um processo bastante inovador.” (depoimento de um voluntário da iniciativa)

Trecho do texto de referência do Ismar Soares.

http://verboeacao.ning.com/profiles/blogs/educomunicacao-e-tudo-de-bom.

“A educomunicação, cuja prática teve início no movimento social de resistência política e cultural dos

anos 60 e 70, ganha legitimidade nas esferas da educação não formal (ONGs), informal (mídia) e

formal (escolas). No campo das organizações sociais, inúmeras ONGs se apropriam, hoje,

criativamente, dos princípios defendidos pela educomunicação, como é o caso dos membros da

Rede CEP. Já no campo da educação formal (sistema regular de ensino), os parâmetros iluministas

e funcionalistas próprios de seu cotidiano operativo se colocam como os grandes obstáculos

ideológicos a serem vencidos. No caso, o que aparecem são projetos experimentais, à margem ou

na borda das grandes estruturas. Trabalhar “por projetos”, pequenos mas coerentes, com grande

visibilidade pelos resultados que apresentam, passou a ser a estratégia dos disseminadores do

conceito educomunicativo.” (depoimento de um voluntário da iniciativa)

Proposta: professores que estimulem criatividade e inspiração nos alunos

“A primeira coisa a se fazer é tirar a educação de professores profissionais que podem pautar os

temas e moldar a mente de jovens de acordo com o que esteja sob seu alcance. A inovação, em

todas as áreas, é buscar novas formas de pensar, desapegar-se de critério e regras estabelecidas.

Todos os inovadores em maior ou menor grau ferem regras. Estas rupturas, muitas vezes entrarão

em contradição com o que os educadores colocam como pontos essenciais e básicos. Como

antecipar o que é importante para alunos e aprendizes, sendo que a própria capacidade de antecipar

Page 9: White Paper Ativista Da Inovacao

www.ativistadainovacao.com.br é a mais importante habilidade a ser desenvolvida? O educador profissional extirpa essa

possibilidade, não autoriza ao jovem

cometer seus próprios erros em um ambiente de proteção. O jogo é definido de início e toda a

experiência de ousar, trilhar o novo, descobrir por si mesmo, inspirar-se é habilmente desestimulada.

Aprendemos a obedecer, para aprender as regras de ser aceito, depois somos avaliados por isto,

submetidos a duras provas e aí sim. Bom aí, nada. Nesse momento perdemos a mais preciosa

aptidão de todas: Perceber-se criativo e portador da possibilidade de trilhar caminhos não trilhados.”

(depoimento de um voluntário da iniciativa)

Proposta: escolas que formam empreendedores

Na Finlândia surgiu um modelo de escola (o Team Academy) que forma time de empreendedores,

"customizando" o desenvolvimento profissional para cada indivíduo dentro de uma abordagem

colaborativa envolvendo alunos empreendedores, "coaches" e parceiros empresariais:

- ao invés de salas de aula, escritórios de trabalho

- ao invés de professores, coaches

- ao invés da escola, um ambiente de aprendizado

- ao invés de aulas, sessões de diálogo

- ao invés de alunos, empreendedores

- ao invés de estudos de caso, projetos reais

- ao invés de ensino, o aprendizado

DESAFIO: ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL

Descrição: fortalecer a articulação institucional entre empresas, universidades e governo com a

finalidade de promover a pesquisa aplicada, a criação de organizações nacionais que forneça os

fundamentos da inovação além de articulações para a criação de incentivos fiscais e captação de

recursos financeiros para os projetos de inovação.

Moderador: Jairo Siqueira

Proposta: incentivar a formação de empresas ou ONGs focadas na articulação empresa -

universidades - recursos financeiros para a inovação

A exemplo do Instituto Inovação, que nasceu com a missão de promover a aproximação entre

pesquisa aplicada (empresas), ciência (universidades) e acesso a recursos financeiros (ex: fundo

Criatec), uma política pública mais abrangente deveria estimular a criação de mais empresas ou

ONGs em que fomentem a aproximação empresa - universidade - recursos financeiros, sobretudo

Page 10: White Paper Ativista Da Inovacao

www.ativistadainovacao.com.br longe dos grandes centros (sudeste brasileiro), criando ambientes, mecanismos e estímulos que

propiciem a aproximação entre academia, empresas e recursos financeiros.

Proposta: criação da Associação Brasileira de Criatividade e Inovação visando:

1) Agregar profissionais de empresas, universidades e governo interessados no

desenvolvimento da criatividade e da inovação nas organizações.

2) Desenvolver, divulgar e promover conhecimentos, experiências, técnicas e ferramentas da

criatividade e da inovação.

A Associação procurará alcançar os seus objetivos mediante as seguintes atividades:

1) realização de eventos de natureza técnica e científica tais como cursos, palestras,

seminários, workshops e congressos, com a finalidade de promover e divulgar experiências

e conhecimentos nos tópicos da criatividade e inovação;

2) promoção de convênios com universidades, institutos e órgãos de fomento para apoio

metodológico, técnico e financeiro aos projetos de inovação;

3) divulgação de trabalhos e estudos relacionados com a criatividade e a inovação;

4) realização de concursos e premiações para reconhecimento de contribuições relevantes ao

desenvolvimento da inovação;

5) realização de parcerias com organizações privadas e governamentais, assegurando a

presença e atuação da Associação em todo o território nacional;

6) criação de suportes de divulgação e disseminação dos princípios, conceitos e técnicas de

criatividade e inovação;

7) participação em associações internacionais de criatividade e inovação;

8) constituição de uma base de dados de conhecimento sobre os tópicos de criatividade e

inovação.

Referências:

1) European Association for Creativity & Innovation: http://www.eaci.net/EACI_-

_European_Association_for_Creativity_%26_Innovation/Home.html

2) American Creativity Association: http://www.amcreativityassoc.org/index1.htm

3) Associação Portuguesa de Criatividade e Inovação: http://www.apgico.pt/

4) Association Française pour le Développment de la Créativité: http://www.crea-

france.fr/index.php

5) Associazione CREA Italia: http://www.crea-italia.com/

DESAFIO: FORÇAR POLÍTICAS PÚBLICAS

Page 11: White Paper Ativista Da Inovacao

www.ativistadainovacao.com.br Descrição: forçar políticas públicas que transformem o país de seguidor para protagonista de novos

modelos de gestão, novos modelos de negócio, novos modelos de educação e novos modelos de

incentivos.

Moderadora: Martha Terenzzo

Colaboração: Salvador Raza

Proposta: modelagem e design de políticas públicas com foco em inovação

Os propósitos da inovação integram praticamente todos os planos de governo dos Estados

modernos, ajuizando, nas formas declaratórias mais variadas a intenção de gerar ações orientadas

para o fomento da transposição de barreiras intelectuais e culturais, para aperfeiçoar produtos e

processos, para desenvolver produtos e processos inovadores que atendam à requisitos de eficácia

distintos dos existentes, e para conceber ambientes organizacionais que integrem estruturalmente a

concepção do novo em todos processos em todos os níveis da ação pública e privada.

Embora se possa acrescentar, detalhar ou modificar essa descrição geral, não há discrepâncias

substantivas na intenção geral de que ela é portadora. A dificuldade emerge na formulação das

políticas intencionadas em duas dimensões complementares. A primeira dimensão é o entendimento

dos mecanismos por meio do qual uma política gera seus efeitos no ambiente, desenvolvendo e

modelando inferências e juízos auto-reguladores que promovam a inovação de forma sistemática e

sustentada. A segunda dimensão é a determinação dos eixos de ação dessas políticas e dos

encadeamentos de efeitos que devem ser alcançados.

O enfrentamento da primeira dificuldade é mais simples. Demanda conhecer que uma política

pública deve conter cinco componentes fundamentais para gerar seus efeitos:

1) Definição das condições de sua aplicação: que elementos devem ser qualificados no

ambiente para o desencadeamento autônomo das iniciativas que a política autoriza.

2) Indicação dos objetivos a serem alcançados, com a indicação das ações válidas e não

válidas para sua consecução.

3) Especificação do escopo de autoridade das instituições e indivíduos responsáveis por

essas ações, explicitando os limites autorizados das decisões que eles podem tomar.

4) Qualificação dos critérios e métricas para a avaliação dos resultados alcançados.

5) Mecanismos que serão empregados para controlar e supervisionar todo o processo.

Page 12: White Paper Ativista Da Inovacao

www.ativistadainovacao.com.br Essa segmentação analítica serve tanto como referencial para o reconhecimento dos defeitos de

políticas de inovação anteriores que não geraram os efeitos esperados, como referencial para a

construção de novas políticas que evitem os defeitos anteriores ou outros defeitos, evitando os

custos financeiros e políticos do aprendizado pelos próprios erros.

Já o enfrentamento da segunda dificuldade é um mais complexo. Antes é necessário desdobrar o

ambiente de inovação nos sete eixos de ação pública - energético, ambiental, tecnológico,

informacional, humano, empresarial e territorial – desenvolvendo e aplicando critérios para a

qualificação de prioridades e intensidade dos efeitos em cada um deles.

Esse processo é denominado modelagem analítica, seguido, então, da modelagem exploratória,

aonde é determinada a estrutura da evolução que o ambiente pode sofrer nos horizontes projetivo,

de propensões e prosficcional. A modelagem exploratória irá instruir o formulador de políticas de

inovação sobre as alternativas de futuro desejadas, previstas, indesejadas e imprevistas que as

ações políticas poderão gerar, intencionalmente ou não. A extensão de cada horizonte é definida

pelo espaço temporal percorrido até a não vulnerabilização das premissas que definem a condição

de possibilidade dos efeitos desejados.

A modelagem formativa é, então, aplicada sobre esses horizontes, para dar conteúdo substantivo e

individualizado às ações antecipadas como necessárias para gerar as transformações desejadas.

Essas ações serão consolidadas e traduzidas em programas e projetos na modelagem

programática, instruindo a gestão administrativa e financeira das políticas de forma sistemática,

possibilitando melhores decisões sobre ajustes tempestivos de prioridade, e transferência de

recursos de um setor para outro, para ajustar a formação dos efeitos desejados nos sete eixos de

inovação. A definição das métricas e medidas de avaliação de efeitos é então desenvolvida na

modelagem avaliativa, completando o ciclo de formulação de políticas de inovação.

A qualificação dos requisitos para enfrentar as dificuldades na formulação de políticas de inovação

evidencia a existência de uma complexa estrutura conceitual e metodológica, denominada em seu

conjunto de Design de Inovação, que deve ser conhecido, praticado e ajustado para cada situação

particular. Certamente políticas podem ser desenhadas sem nada disso, de forma improvisada,

experiencial. Afinal, não existe nenhuma instância reguladora das políticas senão a própria política.

Mas todo amadorismo tem um preço. No caso, o preço é simplesmente nada funcionar, de novo!

DESAFIO: PROTAGONISMO NAS ORGANIZAÇÕES

Descrição: estimular nas organizações uma atitude positiva voltada para a criação de valores, de

identidade, de estratégias, de processos, de tecnologias e de cultura para inovação.

Moderador: André Coutinho

Page 13: White Paper Ativista Da Inovacao

www.ativistadainovacao.com.br Proposta: estimular a implementação de uma cultura de inovação nas organizações

Assim como a vertente qualidade na década de 90, planejamento e gestão da década atual, em

virtude das mudanças profundas observadas no contexto econômico, social e ambiental o processo

de inovação deve ganhar espaço importante nas organizações. Cabe às lideranças estimular a

criação de uma cultura adequada através de iniciativas tais como sistemas de engajamento e

reconhecimento, atração e desenvolvimento de competências específicas, disponibilização de infra-

estrutura e canais adequados, formalização de processos de gestão ida novação, estabelecimento

de governança apropriada através de comitês, centros ou núcleos de inovação, entre outras

iniciativas.

Referências de empresas: Google, 3M e Chemtech (empresa mais inovadora do Brasil 2009 –

Revista Época Negócios)

Proposta: definir e implementar estratégias empresariais locais para que empreendedores,

empresas nacionais e multinacionais instalem centros, laboratórios ou incubadoras de inovação e

tecnologia

A experiência da cidade do Recife mostra com perfeição a “tripla hélice” (empresa – governo –

universidades) funcionando: a criação de um ambiente de negócios favorável (pelo Governo de

Pernambuco) fornecendo infra-estrutura adequada de telecomunicações, somada à iniciativa do

C.E.S.A.R., centro de estudos de tecnologia da informação e comunicação e de outras

universidades de Pernambuco e o PortoDigital, arranjo produtivo com foco em desenvolvimento de

software que já reúne 107 empresas e 4000 postos de trabalho. O Porto Digital quadriplicou em 5

anos (de 0,9 para quase 3,6 %) a participação de software no PIB pernambucana, uma econômica

como todos sabem ainda muito dependente das commodities açúcar e etanol. Ora, quantos

“PortosDigitais” o Brasil não poderia ter?

Referência: www.cesar.org.br

Proposta: alavancar nas organizações o potencial da inovação aberta e colaborativa para o

crescimento e geração de novos negócios

Promover o co-criação e design de inovação através da parceria entre empresas e clientes,

empresas e fornecedores, parceiros, profissionais e outros tipo de colaboração que possam gerar

inovação em menos tempo, menos custo, com menos risco e com mais valor para todos os

envolvidos numa relação sustentável ganha-ganha.

Page 14: White Paper Ativista Da Inovacao

www.ativistadainovacao.com.br

Referência: epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI26304-16642-3,00-

BEMVINDO+A+ERA+DA+INVENCAO+COLETIVA.html

Proposta: “blindagem vertical” (cadeia de valor) de alguns setores empresariais estratégicos com

proposta de valor inovadora em nível internacional em parceria com instituições públicas e privadas

Articular a formação de cadeias de valor integradas e inovadoras em setores estratégicos

emergentes ou setores estratégicos para os quais o país já tem algum tipo de vantagem competitiva

com forma de “blindagem” e fortalecimento da competitividade internacional.

Exemplo “virtuoso” na aviação: desde a década de cinquenta formou-se no Brasil um ciclo virtuoso

de desenvolvimento combinando educação de alta qualidade, através da escola de engenharia

aeronáutica (ITA/CTA), investimento em parceiros tecnológicos e fabricação de aviões (Embraer,

estatal privatizada nos anos noventa) e forte apoio do Itamaraty no comércio internacional para os

aviões brasileiros. A Embraer disputa o ranking das top 4 empresas de aviação no mundo, ainda que

hoje em esteja se reinventando para cometir no atual cenário de negócios.

Referência: “A Decolagem de um Sonho”, Ozires Silva

Proposta: promover mais valor agregado nos produtos e serviços pelas empresas brasileiras em

articulação com outras instituições públicas e privadas

Exemplo do agronegócio – a criação da Emprapa pelo governo na década de setenta foi um marco

na agricultura brasileira. Hoje no mundo são poucos os paises que tem o privilégio de ter, não uma

agricultura, mas um “agribusiness”, fruto de investimentos em pesquisa de alto nível aplicada em

várias culturas como soja, algodão e laranja que impulsionou a produtividade do nosso agronegócio.

O maior desafio para o agronegócio brasileiro continua sendo o de “avançar na cadeia de valor”,

para poder agregar mais valor nas exportações e fugir da flutuação de preços das commodities, ou

seja, ao invés de exportar café, café processado; ao invés de exportar somente soja em grãos, óleos

e produtos derivados da soja.

Exemplo da bioenergia: no final da década de setenta o governo investia no Pró-Álcool, que

sobreviveu às inúmeras criticas e trinta anos depois começa colher alguns resultados. Em 1997, o

genoma da cana de açúcar (a Xylella) foi pela primeira vez seqüenciada. O etanol é atualmente uma

das fontes de energia renovável mais procuradas em substituição aos combustíveis fósseis e como

forma de contribuir com a sustentabilidade do planeta. O fato é que o Brasil é ainda um exportador

Page 15: White Paper Ativista Da Inovacao

www.ativistadainovacao.com.br da “quase” commodity etanol e ainda não se estruturou para se tornar a maior potência tecnológica

de bioenergia e exportar tecnologia, de maior valor agregado. Será que uma ação coordenada entre

escolas de engenharia (química, materiais), ministério das minas e energia, a Petrobras e a usinas

brasileiras não deveria expandir nossa competência em torno da tecnologia do etanol e seus

desdobramentos (a exemplo do carro flexfuel/total flex, no desenvolvimento acordos tecnológicos

internacionais?

Referências: livro “Arando o Mar” de Fairbanks

DESAFIO: DESMISTIFICAR A INOVAÇÃO

Descrição: a palavra Inovação é mitificada e entendida no Brasil sempre como mudança

tecnológica, de processos e produtos..A Gestão da Inovação ainda não está presente nas

universidades brasileiras. Dar acesso, educar, estimular atitude de inovação no país esclarecendo

questões fundamentais como: Por Que? entender a problemática, os desafios, os dilemas das

organizações; O que? Tipos de inovação, alcance da inovação, referências internacionais; Com

quem? quem e como engajar indivíduos de dentro e de fora das organizações. Onde? Quando?

Como? Processos, métodos, ferramentas, incentivos e recursos, O objetivo é criar uma cultura

nacional voltada para a inovação e para tanto teremos que enfrentar alguns inibidores como o falta

de conhecimento sobre o tema, o imediatismo (foco no curto prazo), o ceticismo e a aversão ao

risco.Há o desafio também de fomentar a inovação para pequenos e médios empresários e gerar

riqueza e valor em áreas onde o Brasil necessita.

Moderadora: Martha Terenzzo

PROPOSTAS: o ser humano no centro da inovação

1-SEMEANDO-IMPLEMENTAR META PARA BRASIL ESTAR ENTRE 10 PAÍSES MAIS

INOVADORES DO MUNDO.

CNI e ATIVISTAS DA INOVAÇÃO deste site, protagonizando a iniciativa de um Fórum denominada

aqui como “Métodos e Ferramentas de Criatividade e Inovação”. A instrumentalização em métodos e

ferramentas é o primeiro passo para desmistificar a inovação e potencializar grande idéias. Para

desmistificar a inovação, é preciso que a informação seja levada às pessoas de maneira didática e

aberta ao cidadão comum. Esta será a etapa 1 semeadora da Campanha de Conscientização sobre

a Inovação. O evento deve ser em SP, mas com cobertura nacional nas TV’s e jornais do Brasil.

Participam deste Fórum, microempresários inovadores com suas idéias de como fizeram a

profissionais de Inovação, professores, especialistas,etc. Uma cota de ingressos será distribuída aos

Page 16: White Paper Ativista Da Inovacao

www.ativistadainovacao.com.br cidadão comum interessada no assunto, previamente inscrito num portal/site deste Forum. Neste

Forum será desmistificado que inovação não é só criatividade (que é mais o processo intelectual de

transformar um problema numa solução) e não só invenção (que é a execução de um protótipo

dessa solução, sem ainda disseminá-lo com sucesso no mercado).

2-ADUBANDO-IMPLEMENTAR INFORMAÇÃO SOBRE INOVAÇÃO INTENSIVAMENTE NAS

EMPRESAS E NAS UNIVERSIDADES

Questões relativas a Inovação devem ser parte do curriculum educacional a partir do ensino

fundamental e médio. A inovação, portanto, é um processo amplo, que envolve geração e

concepção de idéias, testes, pilotos, tentativas , possibilidade de cometer muitos erros, adoção do

público , disseminação da idéia, divulgação, resultado econômico positivo -- que não se traduz

somente no lucro puro e simples, mas no lucro como consequência de um valor, ou utilidade, ou

bem-estar reconhecido e pago pelas pessoas. Worshops no modelo Road Show percorrerão

universidades e empresas fomentando o tema. Isso poderia ser feito através dos Ativistas da

Inovação (inscritos neste portal www.ativistasdainovacao.com.br ).

3-CRESCENDO-IMPLEMENTAR INOVAÇÃO MÓVEL junto a população necessitada do país

A inovação deve favorecer toda a população uma vez que vivemos num ambiente ambíguo entre

pessoas com renda e pessoas sem renda/baixa renda.A inovação fica exclusivamente a cargo de

empresas grandes, multinacionais e universidades de tecnologia. A vontade de cada um em

melhorar o mundo já é um ato de empreender, inovar para que possamos sempre oferecer algo para

as pessoas preservando seu meio ambiente e gerando riquezas regionais, para que haja um futuro

de novos empreendedores inovando com novos estilos de vida e comportamentos adequados a um

mundo onde haverá mais escassez de recursos naturais. Através de um sistema similar ao

PoupaTempo www.poupatempo.sp.gov.br , que hoje conta com serviço on-line e móvel, o cidadão

destas cidades menos favorecidas teriam acesso as soluções inovadoras, das mais simples e

necessárias como moradia, as mais tecnológicas como inclusão digital,etc. O serviço móvel teria a

coleta de dados para micro empresários,pequenos e médios abrirem seus negócios, iniciarem

soluções para comunidades, registro de patentes,etc.

Exemplos de como é possível fomentar a inovação para um Brasil melhor para todos:

3.1-Grameen Foundantion /Bank em Bangladesh onde 90% das ações pertencem a população

pobre do país e 10% ao governo de Bangladesh.Em um esquema móvel nas regiões mais

necessitadas há microfinanciamento,soluções tecnológicas e soluções inovadoras para problemas

locais. O projeto teve inicio em 1976 e hoje favorece uma grande população da região.

www.grameenfoundation.org

Page 17: White Paper Ativista Da Inovacao

www.ativistadainovacao.com.br 3.2-DASPU-

As prostitutas do RJ se organizaram e se juntaram a ONG DAVIDA.Vendendo produtos como

camisetas, saias,calças,acessórios de moda, elas tem recursos e projetos na organização para

obter mais direitos civis e saúde, como conscientização a AIDS, Hepatite C, DST’s etc.

www.daspu.com.br

3.3- CASADOFUTURO

Inovações, sustentabilidade e ser ecologicamente correto não é só possivel como necessária e útil.

No Brasil já está disponivel em larga escala, de maneira eficiente e a preços acesíveis. Um bom

exemplo na construção civil sustentável é a casa do futuro que usa drywall, Wood frame, steel

frame.O cidadão comum não sabe disso e nem acesso a essa informação.A inovação móvel pode

levar esse tipo de informação assim como todas as inovações acessiveis ao cidadão em escala

industrial ,com normas ,manuais preços e funcionabilidade comprovada

www.casatotalflex.com.br

3.4-CURITIBA CIDADE modelo em lixo reciclado

Desde 1989, Curitiba é um referência em separação de lixo. Um grupo formado por 90 prefeitos,

vereadores, secretários de estado e técnicos de 14 países da América Latina e Angola visitou este

ano a Unidade de Valorização de Rejeitos (UVR), mantida pelo Instituto Pró-Cidadania de Curitiba

(IPCC), em Campo Magro. O grupo representa a VIII Missão Técnica Internacional que, em Curitiba,

busca conhecimentos sobre práticas modernas em reciclagem e manejo de resíduos sólidos.

Curitiba é referência na separação do lixo. Esta usina é um dos exemplos que o município tem para

captação de recursos que serão aplicados na área social aplicados em programas sociais do

campanhas recentes promovidas pela Prefeitura de Curitiba para incentivar a população a separar o

lixo de forma seletiva - papel, plástico, metal, vidros e orgânicos - aumentaram em 43% a coleta

mensal feita pelos caminhões na cidade. É um trabalho contínuo que envolve conscientização social

e educação ambiental de crianças e adolescentes em fase escolar.

Referência: www.rankbrasil.com.br

4.COLHENDO FRUTOS E SEMEANDO MAIS INOVAÇÃO-SIMPLIFICAÇÃO DE PROCESSOS DE

INOVAÇÃO e multiplicação de novas sementes

Quantas inovações revolucionárias estamos perdendo por tentar teorizar, estruturar em demasia

uma dinâmica em que o caos e a diversidade têm um papel tão importante? Quantas novas patentes

o Brasil perdeu para EUA e EUROPA pela dificuldade de registro e falta de segurança em relação a

pequenas mudanças numa patente que eliminam a anterior? A associação pura e simples entre

Page 18: White Paper Ativista Da Inovacao

www.ativistadainovacao.com.br inovação e tecnologia, tem um efeito maléfico de afastar as pessoas comuns do debate, como se a

inovação fosse algo inacessível, apenas para poucos cientistas em laboratórios altamente

sofisticados. A inovação no Brasil é reativa...apenas 10% das inovações são de fato rupturas de

mercado. A maioria das pessoas das 3 últimas décadas não foram preparadas para o simples ato de

pensar e observar.As necessidades as vezes são latentes as vezes altamente percebidas e

necessárias. A inovação deve ser desmistificada e para isso é necessário a desburocratização de

modelos de inovação, registro de patentes, assim como assegurar patentes com credibilidade e mais

segurança no Brasil. Nasce aqui um novo profissional.Um profissional de Inovação.Um observador

de pessoas, da sociedade em que vive e atento as mudanças sociais e comportamentais do planeta.

DESAFIO: LIDERANÇAS EM PROL DA INOVAÇÃO

Descrição: mobilizar, sensibilizar, educar e alinhar lideranças para uma mudança nos modelos

mentais e nas atitudes em prol de empresas inovadoras, de um país inovador.

Moderador: Aluisio Andrade

Proposta: alinhar ponto de vista e agenda estratégica nacional dos empresários em prol da

inovação

Alinhar ponto de vista e agenda estratégica nacional dos empresários pela inovação a partir das

forças econômicas do país representadas por lideranças integrantes das Confederações da

Indústria, Comércio, Agricultura e Febraban.

Proposta: ter mecanismos efetivos de coalização empresarial junto ao executivo do governo

brasileiro

Ter mecanismos efetivos de coalização empresarial e pressão não só junto ao legislativo (papel hoje

desempenhado pelas Confederações) mas também junto ao executivo que atualmente administra

boa parte do orçamento público brasileiro

Proposta: formalizar ‘policy guidance’ de um grupo de empresários para o governo brasileiro

Formar e formalizar um grupo seleto de lideranças empresariais (apoiados ou não pelas

confederações) para que conheçam experiências bem sucedidas de inovação para a

competitividade no exterior no campo empresarial e governamental (políticas públicas). Tais

lideranças deveriam atuar como conselheiros (‘advisors’) do governo brasileiro influenciando a

Page 19: White Paper Ativista Da Inovacao

www.ativistadainovacao.com.br

formulação de políticas no país (‘policy guidance’).

DESAFIO: O BRASIL QUE QUEREMOS CRIAR

Descrição: articular fórum de reflexão e discussão coordenado por lideranças empresariais e outras

instituições do país, envolvendo os jovens das novas gerações, para junto co-criarmos o país que

queremos para nossos filhos e netos.

Moderador: Amaral Crespo

Proposta: construção de uma rede de gestão colaborativa nacional

Descrição: a idéia para essa proposta seria de trabalharmos um debate nacional através de redes

sociais utilizando os canais eletrônicos (blogs, fóruns, redes sociais on-line, etc.) e presenciais

(reuniões articuladas, conferências, simpósios, etc.), onde tais debates compartilhariam de uma

agenda comum a fim de construir e/ou identificar suposições e premissas que posteriormente

deveriam ser trabalhadas como pontos estratégicos para a construção de um país mais justo

socialmente, sustentável e inovador. Partindo da premissa que o país possa criar e compartilhar de

uma única visão de futuro, ou ao menos de alguns pontos em comuns, entre as esferas do governo,

empresas, instituições e sociedade (em todas as suas camadas), seriamos capazes de articular e

alinharmos todos os nossos esforços em prol de um único (ou poucos objetivos), criando assim

“pólos ou centros de excelências” de classe mundial que tornariam o país uma referência no mundo.

Referências:

• Visão: “50 anos em 5” do governo de Juscelino Kubitschek:

Governo desenvolvimentista que estabeleceu um plano de metas (31 metas) a serem

cumpridas em seu mandato de 5 anos.

Link: http://www.brasilescola.com/historiab/juscelino-kubitschek.htm

• Visão: “Homem na lua” do governo de John F. Kennedy:

Presidente dos Estados Unidos prometeu que um norte americano pisaria no solo lunar

antes do fim da década.

Link: http://www.observatorio.ufmg.br/pas14.htm

Mais informações sobre a iniciativa

Page 20: White Paper Ativista Da Inovacao

www.ativistadainovacao.com.br SITE OFICIAL / REDE COLABORATIVA

www.ativistadainovacao.com.br

COBERTURA NA MIDIA

ÉPOCA NEGÓCIOS - epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI82592-16364,00-

EMPRESAS+CRIAM+SITE+EM+PROL+DA+INOVACAO.htmL

PC MAGAZINE - http://pcmag.uol.com.br/blog/?p=1665

ANPEI - www.anpei.org.br/imprensa/noticias/lideres-empresariais-debatem-como-promover-a-

inovacao-no-brasil/

RADIO INDUSTRIA / RADIO CBN / RADIO BANDEIRANTES - www.radioindustria.org.br

IDEALIZADORS DA INICIATIVA

Anderson Penha

André Ribeiro Coutinho

Daniel Egger

Marcelo Fernandes

Martha Terenzzo

Rafael Kiso

AGRADECIMENTOS

A todos os voluntários que participaram ativamente dos eventos e debates on-line e offi-line São os

verdadeiros ativistas da inovação que fazem desta iniciativa um ato de cidadania em prol da

inovação no Brasil.

Ao Rafael Lucchesi (CNI), ao Carlos Pacheco (UNICAMP), ambos coordenadores da MEI-

Mobilização Empresarial pela Inovação e que acreditam nesta iniciativa.

Ao Nelson Blecher e equipe da Revista Época Negócios pela cobertura exclusiva da iniciativa no

portal e revista Época Negócios.

À Symnetics, à ESPM e à FocusNetworks, empresas brasileiras que nos ajudam fornececendo

conhecimento e infra-estrutura para debates on line e off line.