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Núcleo Gestor da Cadeia
Têxtil e de Confecções em
Pernambuco
2 de 10
O que é o NTCPE?
O Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções em
Pernambuco/NTCPE é uma associação de direito privado, sem fins
lucrativos.
Para que existe o NTCPE?
Para conceber, estruturar e promover a gestão sustentável de um
ambiente de negócios capaz de criar e consolidar empreendimentos
competitivos.
Como?
Desenvolve um programa de inteligência mercadológica que busca
informações e oportunidades para o mercado da moda pernambucana.
Desde quando?
O NTCPE foi criado desde o mês de agosto do ano de 2012. Suas
instalações foram inauguradas nos meses de dezembro de 2013 na
cidade de Toritama e no mês de março de 2014 na cidade de Recife.
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• Pesquisas de comportamento de mercado e tendências da WGSN e
Mintel, com apoio exclusivo para a utilização destas ferramentas;
• Convênios com empresas de Gestão Comercial;
• Participações em feiras, rodadas de negócios e missões nacionais e
internacionais;
• Consultoria contábil e jurídica;
• E-Commerce exclusivo;
• Centros Avançados de Comercialização;
• Capacitações especializadas;
• Eventos, palestras e discussões sobre temas pertinentes ao mercado
têxtil e de confecção;
• Acesso as instalações do Marco Pernambucano da Moda em Recife e do
NTCPE em Toritama.
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Overview do Mercado de
Vestuário no Brasil
Agosto de 2014
Evolução da Produção de Vestuário
5,9 6,4 6,3 6,1 6,2 6,2
72,0
82,7 88,5 88,9
95,0 97,3
2009 2010 2011 2012 2013 2014¹
Produção (Bilhões de peças) Vendas (Bilhões de reais)
Nota: (1) – estimativas.
+6,2% aa
. Entre 2009 e 2013, a produção cresceu 3,9% (pçs);
. Em valores nominais cresceu 31,9%;
. Descontada a inflação em R$, o aumento foi de 4,4%;
. Em 2014, estima-se queda de 0,3% (em pçs), porém
alta 2,4% em valores (nominais).
+0,7% aa
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2012 2013 2014
Evolução da Produção de Vestuário
Gráfico da evolução da produção de vestuário:
Volumes em peças
-0,3%
-3,1% até junho
Comércio Externo de Vestuário
162 177 180 154 150 144
767 1.073
1.721
2.177 2.376
2.613
-605 -896
-1.541
-2.023 -2.226
-2.469
2009 2010 2011 2012 2013 2014¹
Exportação Importação Saldo
Em US$ milhões
. Entre 2009 e 2013, importações cresceram 3,1 vezes;
. Já as exportações caíram 7,4% no mesmo período;
. Com isso, o déficit do setor, aumentou 3,7 vezes;
. Para 2014, estima-se alta de 10% nas importações
e queda de 3,6% nas exportações
+27,7% a.a.
-2,2% a.a.
+32,5% a.a.
Fonte: SECEX
Nota: (1) Estimativas
Consumo Interno de Vestuário¹
. Entre 2009 e 2013 o consumo de vestuário cresceu
13,3% em peças e 36% em valores nominais;
. Apenas em 2013, movimentou 7,0 bilhões de pçs em
um total de R$ 99,8 bilhões (sell-in), alta de 2,1%
em volumes e 7,5% em valores (R$);
6,2 6,8 6,9 6,8 7,0 7,1
73,3
84,3 91,0 92,9
99,8 102,9
2009 2010 2011 2012 2013 2014²
em bilhões de peças em bilhões de R$
Notas: (1) inclui roupas destinadas ao mercado institucional (profissionais e promocionais);
(2) estimativas.
+7,0% aa
+2,9% aa
Participação dos Importados
Participação das Importações brasileiras de Vestuário
Fontes: IEMI / SECEX
Nota: (1) estimativas
Em milhões de peças . Para 2014, estima-se um crescimento de 19% nas
importações de vestuário em peças;
. A participação dos importados sobre o consumo
interno deve alcançar para 14,0% até o final do ano.
273 405
640
748 844
1.001
4,4% 6,0%
9,3%
10,9%
12,1%
14,0%
2009 2010 2011 2012 2013 2014¹
Importação (Milhões de peças) Participação dos Importados
. Quando somadas as linhas adulto e infantil, o
masculino representa 42% da produção;
. O segmento feminino soma 52% e bebês 6%.
Segmentação por Público Alvo – 2013
Fem. Adulto 41,7%
Fem. Infantil 10,0%
Masc. Adulto 33,5%
Masc. Infantil 8,7%
Bebê 6,1%
% / volume em peças
Composição do Mix por Linha de Produto1
. Em valores quase metade do consumo é representado
pela linha casual, seguida pelas roupas sociais com
17,4% do total.
Nota: (1) não inclui roupas destinadas ao mercado institucional (profissionais e promocionais);
46,4%
5,0%
11,5%
4,4%
13,4%
4,0%
11,6%
3,6%
48,1%
17,4%
10,8%
8,3%
6,0%
5,3%
2,7%
1,3%
Roupa casual
Roupa social
Roupa esportiva
Roupa de inverno
Roupa íntima/dormir
Roupa de praia
Meias
Acessórios
em % dos volumes
em % dos valores
Dimensões do Varejo de Vestuário
O Varejo de Vestuário movimentou R$ 172 bilhões em vendas, em 2013, com um
crescimento nominal de 7,3% sobre o ano anterior;
Em volumes, apresentou crescimento de 2,1%, equivalentes a 92,3% de toda
disponibilidade interna destes artigos no país (excluindo roupas profissionais);
Para 2014, com base no desempenho do primeiro semestre, a projeção do
crescimento está em queda de 0,3% em volumes, porém alta de 2,3% em valores;
O Brasil possui 154 mil pontos de venda de vestuário;
51 mil deles (35%), permeiam os mais de 495 shoppings em operação no Brasil;
Desse total quase 152 mil PDVs são especializados em vestuário, responsáveis
pelo escoamento de 84% das vendas (em volumes);
Os 2 mil restantes não são especializados em vestuário e escoam 16% das pçs;
Lojas independentes ainda são o principal canal de varejo do vestuário, com 38%
dos volumes e 30% dos valores (2013);
As lojas de departamento especializadas em Moda, respondem por 30% dos
volumes e dos valores comercializados;
Evolução do Varejo de Vestuário
. Entre 2009 e 2013 o varejo de vestuário cresceu 13% em
pçs e 42,9% em valores nominais;
. Apenas em 2013, movimentou 6,5 bilhões de pçs em um total
de R$ 172,4 bilhões, alta de 2,1% em peças e 7,3% em R$;
. Para 2014, espera-se queda de 0,3% em pçs e de +2,3% em R$.
5,7 6,3 6,4 6,3 6,5 6,4
120,6
144,4 157,4 160,7
172,4 176,3
2009 2010 2011 2012 2013 2014¹
Vendas (bilhões de peças) Vendas (bilhões de R$)
Fonte: IEMI
Nota: (1) – estimativas
+7,9% aa
+2,4% aa
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2012 2013 2014
Evolução do Varejo de Vestuário
Gráfico da evolução das vendas do varejo de vestuário:
Vendas em valores (R$)
+2,3%
4,3% até junho
38%
30%
17%
9%
8%
30%
30%
26%
9%
6%
Lojas independentes
Depart. Especializado
Redes de peq. Lojas
Depart. nãoespecializado
Hipermercado
em % dos volumes
em % dos valores
Canais de Distribuição do Varejo – 2013
. Lojas independentes são o principal canal de
distribuição do varejo de vestuário, com 38%
dos volumes e 30% dos valores, em 2013.
Canais de Distribuição do Varejo
2.308
1.670
908
445
393
2.418
1.923
1.066
563
482
Lojas independentes
Depart. especializado
Redes de peq. lojas
Depart. não especializado
Hipermercado
2009 2013
. Entre 2009 e 2013 houve aumento de 13% nas
vendas em peças no varejo de vestuário em geral; 6,5 bilhões de peças (2013)
5,8 bilhões de peças (2009) +13,0%
+4,7%
+15,1%
+17,4%
+26,4%
+22,8%
Gasto por Poder de Compra – Vestuário
2,6%
13,9%
19,7%
23,8%
33,6%
6,4%
2,6%
12,8%
21,7%
25,9%
31,8%
5,2%
A1
A2
B1
B2
C
D/E
2009
2013
Em 2009, AB1 era 36,2%
Em 2013, somou 37,1%
Em 2009, B2C era 57,4%
Em 2013, somou 57,7%
Em 2009, DE era 6,4%
Em 2013, somou 5,2% Poder de Compra - Critério Brasil
Fontes: IEMI /IBGE - Critério de classificação ABA/ABIPEME
. Com o baixo crescimento do
PIB a mobilidade social
tende a estagnar;
Evolução do Consumo Percápita
Notas: (1) não inclui roupas profissionais;
(2) estimativas.
27,1 29,2
31,2 31,3
34,3 34,4 34,3
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
+4,0% aa
Peças/habitante/ano
. De 2007 a 2013 o consumo per capita de vestuário
cresceu 26,6%, o equivalente a 4,0% ao ano.
. Nos últimos 3 anos, parou de crescer;
0% aa
Gênero
. Em média 58%, dos consumidores
são mulheres.
Fonte: IEMI
58%
42%
Mulher
Homem
Faixa Etária
. 32% dos entrevistados têm idade de 35 a 44 anos;
. Em seguida, com 31% de participação, podemos
destacar os consumidores entre 25 e 34 anos.
Fonte: IEMI
7%
31%
32%
22%
7%
1%
15 a 24 anos
25 a 34 anos
35 a 44 anos
45 a 54 anos
55 a 64 anos
Maior de 64 anos
Poder de Compra
. 64%, dos consumidores pertencem às classes B2/C;
. Apenas 7% pertencem às classes D/E.
Fonte: IEMI
29%
64%
7%
A/B1
B2/C
D/E
Última compra – Hábitos
Em média, 28% dos consumidores gastaram acima de R$ 200,00 na última compra;
O gasto médio total, porém, foi de R$ 158,66 por compra (ticket médio declarado);
76% dos respondentes afirmam ter efetuado compras de roupas no último mês;
A freqüência média de compra por perfil é de 6,3 compras ao ano;
85% compraram roupas para si mesmo;
54% dos consumidores estavam sozinhos no momento da compra;
85% optaram por realizar sua última compra em uma loja física;
9% dos consumidores compraram vestuário pela internet;
19% efetuam compras de roupas pela internet quase sempre;
Faixa de Gasto
27,9%
24,4%
19,4%
15,4%
12,9%
Acima de R$ 200
De R$ 51 até R$ 100
De R$ 151 até R$ 200
De R$ 101 até R$ 150
Até R$ 50
. Em média 28% dos consumidores de vestuário
gastaram acima de R$ 200,00 na sua última compra;
. O gasto médio foi de R$ 158,66 por compra. Gasto médio R$ 158,66
Fonte: IEMI
Frequência de Compra por Poder de Compra
Fonte: IEMI
. O público com poder de compra A/B1 é o que
compra com maior frequência: 6,8 vezes ao ano;
. A média é de 6,3 compras ao ano.
6,8
6,1
5,4
6,3
A/B1
B2/C
D/E
Total
Média de compras/ano
Frequência média de compras: a cada 6,3 vezes ao ano
Local de Compra
. Em média 86% dos consumidores disseram ter
comprado o produto em uma loja física, 9% pela
internet e 5% através de uma revendedora.
85,7%
9,4%
4,9%
Em uma loja
Pela internet
Porta a porta
Fonte: IEMI
% dos compradores pesquisados
Marcas mais Lembradas e Adquiridas
. Em termos de recall de marca, ou seja, Top of mind aparece a
Hering em primeiro lugar com 12,7%, seguida da Levi’s com 5,7%.
. Em relação às marcas mais adquiridas a Adidas aparece em
primeiro lugar, seguida de Hering e Nike (share of mind)
12,70%
5,70%
2,90%
2,30%
2,20%
2,20%
2,20%
2,20%
2,10%
2,10%
2,00%
1,90%
1,80%
1,80%
1,70%
54,20%
Hering
Levi's
M.Officer
Sawary
Adidas
Calvin Klein
Lacoste
Riachuelo
C&A
Colcci
Zara
Nike
Ellus
Forum
Taco
Outras
Marcas mais lembradas
7,90%
4,90%
4,90%
3,30%
3,10%
2,90%
2,90%
1,40%
1,30%
1,20%
1,10%
1,00%
0,90%
0,90%
0,90%
61,40%
Adidas
Hering
Nike
C&A
Riachuelo
Marisa
Renner
Levi's
Zara
Sawary
M.Officer
Taco
Demillus
TNG
Colcci
Outras
Marcas mais adquiridas
Panorama do Varejo
Para os próximos 5 anos, estima-se crescimento de 2,3% aa para o Varejo de Moda;
As grandes redes do varejo tendem a continuar a crescer acima do mercado, em
detrimento das pequenas lojas independentes (multimarcas);
Como estratégias principais do grande varejo de moda, destacam-se:
Maior velocidade de inovação, com coleções assinadas, dentro do sistema fast
fashion;
Mix mais qualificado, com o crescimento da linha feminina e esportiva;
Looks mais completos a cada coleção (acessórios, calçados, perfumes, etc.);
Introdução de marcas renomadas nos PDVs de autosserviço, em alguns casos
com modelo store in store, dividindo espaço com as marcas próprias;
A concorrência deve se acirrar ainda mais:
Com a entrada de novos Players no mercado;
Com a consolidação das grandes redes através de fusões e aquisições;
Com a maior presença dos grandes fabricantes no Varejo Físico (lojas
próprias e franquias) e no E-commerce;
Panorama da Indústria
Para os próximos 5 anos, estima-se crescimento de 1,5% aa para a Industria da
Moda no Brasil;
Para fabricantes e gestores de marca, espera-se um contínuo acirramento da
concorrência, e com ela um aumento da participação dos Grandes Grupos;
Dentre as estratégias que os grandes produtores estão adotando para crescer mais
que o mercado, no Brasil, destacam-se:
Modelo multicanal de distribuição (lojas próprias, franquias, internet, etc.);
Lançamento de novas marcas para alcance de nichos de mercado específicos;
Maior atuação no PDV para ampliação de giro (Trade);
Novos modelos de criação e inovação (conceito de marca, com identidade
própria, originalidade, brasilidade, etc.)
Fontes variadas de suprimento (produção própria, terceirização, importação,
produção no exterior, etc.);
Para os pequenos se desenvolverem neste mercado, será necessário uma maior
especializar, ganhar velocidade com novas tecnologias e diminuir a distância
para o consumidor final;
Panorama do Consumo
Com o aumento da concorrência, a prioridade das empresas estará na busca pela
lucratividade = Margens de Lucro terão que ser “construídas”;
Com o mercado crescendo a ritmo lento, os modelos de expansão que trouxeram as
empresas até aqui, talvez não sejam os mesmos que as levará a crescer mais do
que o mercado nos próximos anos;
Com melhores salários e melhor distribuição de renda, nossos consumidores podem
mais e querem mais:
Os de menor renda -> querem inclusão social (pertencer, parecer ser);
Os de maior renda -> querem exclusividade (aquilo que só o dinheiro deles
pode pagar);
Oferecer mais do mesmo ao mercado, não garantirá lucratividade, nem o
crescimento esperado e empurrará as empresas para a briga de preço;
É hora de encantar os clientes, garantir o giro no PDV e agregar valor com
diferenciais próprios de Produto, Serviços e Marketing;
É preciso se diferenciar, ser único, ser INIGUALÁVEL;
Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções em Pernambuco
35 MUNICÍPIOS COM MAIS DE 10 INDÚSTRIAS
Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções em Pernambuco
15.000 empresas em 10 municípios
150.000 empregos
10% da produção do Brasil
700.000.000 pç/ano
Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções em Pernambuco
Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções em Pernambuco
Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções em Pernambuco
Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções em Pernambuco
Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções em Pernambuco
Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções em Pernambuco
Moda Center Santa Cruz
Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções em Pernambuco