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Maria Maeno
Pesquisadora da Fundacentro – MTE
Representante da Fundacentro na Comissão de Acompanhamento do NTEp – MPS
Seminário NTEp e FAP como instrumentos de proteção à saúde dos trabalhadores - São Paulo, 15/12/2009
• Lei 11.430/2006
• Decreto 6.042/ 2007
• Vigência desde abril de 2007
• Instrução Normativa 16, revogada pelaInstrução Normativa 31
Houve ampliação quantitativa
- Aumento de concessão de acidentes registrados e benefícios acidentários concedidos.
- Aumento da diversificação dos agravos à saúde considerados ocupacionais.
ACIDENTES DO TRABALHO REGISTRADOS
747.663
659.523
512.232499.680
393.071
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000
800.000
2002 2005 2006 2007 2008
Ano
CGMBI/DPSO/SPS/[email protected]
Concessão Anual de Auxílios-Doença Acidentários por Capítulo da CID-10 - 2006 a 2008 (Gráfico 1)
220 17 15
103
168
101
6
32
81
40
136
339
283
3
63
126
149
231
315
346
-
50
100
150
200
250
300
350
400
Capítulo XVII:Malformações
congênitas,deformidades e
anomaliascromossômicas
Capítulo XV:Gravidez, parto e
puerpério
Capítulo III:Doenças dosangue e dos
órgãoshematopoéticos ealguns transtornos
imunitários
Capítulo IV:Doenças
endócrinas,nutricionais emetabólicas
Capítulo XXI:Fatores que
influenciam oestado de saúde eo contato com osserviços de saúde
Capítulo VIII:Doenças doouvido e da
apófise mastóide
Capítulo XIV:Doenças do
aparelhogeniturinário
2006
2007
2008
CGMBI/DPSO/SPS/[email protected]
Concessão Anual de Auxílios-Doença Acidentários por Capítulo da CID-10 - 2006 a 2008 (Gráfico 2)
35
409
843
23767
248 223
635
907
1.4721.575
1.864
494
2.549
884
1.400
1.739
2.0822.286
3.490
4.179
-
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
Capítulo II:Neoplasias[tumores]
Capítulo XII:Doenças da
pele e dotecido
subcutâneo
Capítulo VII:Doenças do
olho e anexos
Capítulo X:Doenças do
aparelhorespiratório
Capítulo I:Algumasdoenças
infecciosas eparasitárias
Capítulo XI:Doenças do
aparelhodigestivo
Capítulo IX:Doenças do
aparelhocirculatório
2006
2007
2008
CGMBI/DPSO/SPS
/MPS
dpso@previdencia.
gov.br
Concessão Anual de Auxílios-Doença Acidentários por Capítulo da CID-10 - 2006 a 2008 (Gráfico 3)
1.835 6127.690 12.093
117.353
199.112
454
16.617
99.490
19.956
141.790
95.473
7.487 12.8189.306
-
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
Capítulo VI: Doençasdo sistema nervoso
Capítulo V:Transtornos mentaise comportamentais
Capítulo XIII: Doençasdo sistema
osteomuscular e dotecido conjuntivo
Capítulo XIX: Lesões,envenenamento ealgumas outras
conseqüências decausas externas
Não Classif icado
2006
2007
2008
CGMBI/DPSO/SP
S/MPS
dpso@previdencia
.gov.br
Estabelecimento do nexo causal entre o agravo e o trabalho
1. Doenças peculiares relacionadas ao trabalho.
2. Doenças relacionadas a condições especiais de trabalho.
3. Doenças relacionadas ao trabalho não constantes das listas.
4. Doenças com significado epidemiológico em determinados ramos econômicos (incluído pela Lei 11.430/06 e pelo Decreto 6.042/07).
Estabelecimento do nexo causal entre o agravo e o trabalho
Critério já existente que se mantémLei 8.213/1991
Decreto 3.048/1999
1. Formas tradicionais de adoecimento no trabalho, produzida ou desencadeada pelo trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação do Ministério do Trabalho e Ministério da Previdência Social : doenças profissionais.
Estabelecimento do nexo causal entre o agravo e o trabalho
Critério já existente que se mantémLei 8.213/1991
Decreto 3.048/1999
2. Doenças relacionadas a condições especiais de trabalho. Estudos têm associado com determinadas formas de trabalhar. São doenças com múltiplas causas, entre elas o trabalho.
Estabelecimento do nexo causal entre o agravo e o trabalho
Critério já existente que se mantémLei 8.213/1991
Decreto 3.048/1999
A lista dos agravos ocupacionais do
Ministério da Previdência Social
é a mesma do Ministério da Saúde
200 agravos ocupacionais!
Doenças profissionais e relacionadas a condições especiais do trabalho
Lei 8.213/1991Decreto 3.048/1999
Lista B - Anexo II – Agentes patogênicos
causadores de doenças profissionais ou do trabalho
Lista exemplificativa
�Neoplasia maligna da cavidade nasal e dos seios paranasais (C30-C31.-): por exposição a radiações ionizantes (W88.-; Z57.1); níquel; poeiras de madeira e outras poeiras orgânicas da indústria do mobiliário (X49.-; Z57.2)
Doenças profissionais e relacionadas a condições especiais do trabalho
Lei 8.213/1991Decreto 3.048/1999
Lista B - Anexo II – Agentes patogênicos
causadores de doenças profissionais ou do trabalho
Lista exemplificativa
�Arritmias cardíacas (I49. -): por exposição a arsênio e seus compostos arsenicais (X49.-; Z57.5); chumbo e seus compostos tóxicos (X49.-; Z57.5) etc
Doenças profissionais e relacionadas a condições especiais do trabalho
Lei 8.213/1991Decreto 3.048/1999
Lista B - Anexo II – Agentes patogênicos
causadores de doenças profissionais ou do trabalho
Lista exemplificativa
�Hipertensão arterial (I10): por exposição a chumbo e seus compostos tóxicos (X49.-; Z57.5), por exposição ocupacional a ruído (Z57.0; X42.-) e por problemas relacionados com o emprego e desemprego (Z56.-)
Doenças profissionais e relacionadas a condições especiais do trabalho
Lei 8.213/1991Decreto 3.048/1999
Lista B - Anexo II – Agentes patogênicos
causadores de doenças profissionais ou do trabalho -
Lista exemplificativa
Grupo V - Transtornos mentais relacionados com o
trabalho
�VII - Episódios Depressivos (F32.-): por exposição a substâncias químicas (tolueno e outros solventes aromáticos neurotóxicos (X46.-; Z57.5)
Doenças profissionais e relacionadas a condições especiais do trabalho
Lei 8.213/1991Decreto 3.048/1999
Grupo V - Transtornos mentais relacionados com o
trabalho- Transtornos mentais orgânicos: por determinadas
substâncias químicas
- Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso do álcool: por problemas relacionados com o emprego e com o desemprego. Condições difíceis de trabalho (Z56.5). Por circunstância relativa às condições de trabalho (Y96).
Doenças profissionais e relacionadas a condições especiais do trabalho
Lei 8.213/1991Decreto 3.048/1999
Grupo V - Transtornos mentais relacionados com o
trabalho
�Reações ao “stress” grave e transtornos de adaptação (F43); estado de stress pós-traumático (F43.1): Outras dificuldades físicas e mentais relacionadas com o trabalho : reação após acidente do trabalho grave ou catastrófico, ou após assalto no trabalho (Z56.6)
Doenças profissionais e relacionadas a condições especiais do trabalho
Lei 8.213/1991Decreto 3.048/1999.
Grupo V - Transtornos mentais relacionados com o
trabalho“X - Outros transtornos neuróticos especificados
(Inclui “Neurose Profissional”) (F48.8)
• Problemas relacionados com o emprego e com o desemprego (Z56.-):
• Desemprego (Z56.0); Mudança de emprego (Z56.1);
• Ameaça de perda de emprego (Z56.2); Ritmo de trabalho penoso (Z56.3);
• Desacordo com patrão e colegas de trabalho (Condições difíceis de trabalho) (Z56.5);
• Outras dificuldades físicas e mentais relacionadas com o trabalho (Z56.6)”
Doenças profissionais e relacionadas a condições especiais do trabalho
Lei 8.213/1991Decreto 3.048/1999
Lista B - Anexo II – Agentes patogênicos
causadores de doenças profissionais ou do trabalho
Lista exemplificativa
Grupo XIII – Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo relacionadas ao trabalho
�V - Síndrome Cervicobraquial (M53.1): por posições forçadas e gestos repetitivos (Z57.8); vibrações localizadas (W43.-; Z57.7)
Doenças profissionais e relacionadas a condições especiais do trabalho
Lei 8.213/1991Decreto 3.048/1999
Grupo XIII – Doenças do sistema osteomusculare do tecido conjuntivo relacionadas ao trabalho
�VII - Sinovites e tenossinovites (M65.-): por posições forçadas e gestos repetitivos (Z57.8); ritmo de trabalho penoso (Z56.3); condições difíceis de trabalho (Z56.5)
Lista B - Anexo II – Agentes patogênicoscausadores de doenças profissionais ou do trabalho Lista exemplificativa
Doenças profissionais e relacionadas a condições especiais do trabalho
Lei 8.213/1991Decreto 3.048/1999
3. Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos inciso Ie II deste artigoresultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho.
Doenças profissionais e relacionadas a condições especiais do trabalho
Lei 8.213/1991Decreto 3.048/1999
Exemplo
�Infecção do trato urinário em condiçõesespeciais de trabalho:ausência de pausas para necessidades fisiológicas.
Doenças profissionais e relacionadas ao trabalhoLei 8.213/91
Decreto 3.048/99, modificado pelo Decreto 6.042/2007
4. Nos casos em que a Previdência Social constatar aassociação estatisticamente significativa entre determinadas formas de adoecimento (CID) e o ramo de atividade (CNAE), passou a presumir o caso ocupacional.
Nexo Técnico Epidemiológico
Doenças profissionais e relacionadas ao trabalho
Lei 8.213/1991Decreto 3.048/99, alterado pelo Decreto 6.957/2009
�Lista C – Anexo II- São indicados intervalos de CID-10 em que se reconhece Nexo Técnico Epidemiológico, na forma do § 3o do art. 337, entre a entidade mórbida e as classes de CNAE indicadas, nelas incluídas todas as subclasses cujos quatro dígitos iniciais sejam comuns.
Doenças profissionais e relacionadas ao trabalhoLei 8.213/1991
Decreto 3.048/99, alterado pelo Decreto 6.957/2009
CID F30-F39 – Grupo das depressões
CNAE0710 0892 0990 1011 1012 1013 1031 1220 1311 1313
1314 1321 1330 1340 1351 1359 1411 1412 1413 1422
1531 1532 1540 2091 2123 2511 2710 2751 2861 2930
2945 3299 3600 4636 4711 4753 4756 4759 4762 4911 4912 4921 4922 4923 4924 4929 5111 5120 5221 5222 5223 5229 5310 5620 6110 6120 6130 6141 6142 6143
6190 6311 6422 6423 6431 6550 8121 8122 8129 8411
8413 8423 8424 8610 8711 8720 8730 8800
Portanto, com o NTEp
Os episódios depressivos relacionados a aspectos da organização do trabalho passaram a ser reconhecidos como ocupacionais.
Houve ampliação das possibilidades de estabelecer o nexo causal entre um agravo àsaúde e o trabalho (nexo causal).
No entanto, a implementação depende
No entanto, a implementação depende
� De bases legais e normativas – Lei 8.213/1991 e Decreto 3.048/1999, alterado pelo Decreto 6.957/2009 e fluxo administrativo (IN 31/2008).
Interpretações polêmicas da Lei 8.213/1991:
“Art 21-A, Parágrafo 2º - A empresa poderárequerer não aplicação do nexo técnico epidemiológico, de cuja decisão caberá recurso com efeito suspensivo, da empresa ou do segurado, ao Conselho de Recursos da Previdência Social.”
No entanto, a implementação depende
� De bases legais e normativas – Lei 8.213/1991 e Decreto 3.048/1999, alterado pelo Decreto 6.957/2009 e fluxo administrativo (IN 31/2008).
Interpretações polêmicas da Lei e do Decreto
IN 31/2009
Notificação Recomendatória do Ministério Público do Trabalho de Chapecó – SC – Procurador Sandro Eduardo Sardá.
A Notificação Recomendatóriasobre a IN 31 assinala
O equívoco terminológico e jurídico ao
utilizar-se do termo “nexo técnico” para denominar
o “nexo causal” , já consagrado pelos §§ 6º e 7º do
art. 337 do Decreto 3.048/99, bem como pela
melhor doutrina pátria.
A Notificação Recomendatóriasobre a IN 31
O caput do art. 3º da IN 31, introduz de forma
inovadora e antijurídica o conceito de nexo de natureza “não
causal”.
A terminologia “nexo não causal”, encerra
verdadeiro contraditio in terminus, porquanto do ponto de vista
conceitual nexo é justamente a relação entre a causa e o efeito.
A Notificação Recomendatóriasobre a IN 31
O § 1º do Art. 4º da IN 31 prevê a possibilidade de a empresa interpor recurso visando à desconstituição do nexo
causal em relação às doenças profissionais.
“No caso das doenças profissionais, o nexo causal gera presunção absoluta da natureza ocupacional do agravo.
O empregador não pode sequer tentar elidir essa presunção.”
Gustavo Felipe Barbosa Garcia:In Acidentes do trabalho – doenças ocupacionais e nexo técnico
epidemiológico, São Paulo: Método, 2007, p. 95)
A Notificação Recomendatóriasobre a IN 31 assinala
A exclusão do item explicitado na IN 16,
revogada, que garantia ao segurado receber “cópia da
conclusão pericial e de sua justificativa, em caso de não
aplicação do NTEP pela perícia médica.”
Segundo a IN 31o perito poderá deixar de aplicar o
NTEp, o que deveria ser exceção
Art 6º - § 3º “A perícia médica do INSS
poderá deixar de aplicar o nexo técnico
epidemiológico mediante decisão fundamentada,
quando dispuser de informações ou elementos
circunstanciados e contemporâneos ao exercício da
atividade que evidenciem a inexistência do nexo
técnico entre o agravo e o trabalho”.
E o que o INSS considera para descaracterizar um caso de NTEp?
Documentos auto-declaratórios de conformidade legal
PPRA
PCMSO
PPP
Laudo ergonômico
Avaliações ambientais específicas
etc
A mesma empresa que não emite CAT, poderáapresentar documentos produzidos por ela mesma?
IN 31 O ônus não passa novamente a ser do segurado,
contrariando o que norteou o NTEp?Diz a lei que a empresa pode requerer a não
aplicação do critério epidemiológico (NTEp) para o
estabelecimento do nexo causal.
O fluxo determinado pela IN 31 não coloca a
obrigatoriedade de defesa do NTEp por parte do INSS, e sim
por parte do segurado, que “será oficiado...” e “apresentará a
documentação probatória, com o objetivo de demonstrar a
existência do nexo técnico entre o trabalho e o agravo.”
No entanto, a implementação depende
No entanto, a implementação depende
No entanto, a implementação depende
No entanto, a implementação depende
No entanto, a implementação depende
No entanto, a implementação depende
Centralizada, fechada e pouco permeável.
Participação da sociedade limitada. Integração com a sociedade limitada.
No entanto, a implementação depende
Diretrizes de incapacidade de Ortopedia e Saúde Mental entraram em consulta pública, mas ora em vigência não são acessíveis.
Dificuldades em obter informações. Ex.: justificativa de não aplicação do NTEp.
No entanto, a implementação depende
Por lei, o perito pode descaracterizar um agravo que tenha nexo epidemiológico com o ramo de atividade. Mas quais têm sido os argumentos para descaracterizar uma associação decorrente do maior estudo de benefícios por incapacidade do país?
Em caso de contestação da empresa, o INSS deve defender o NTEp. Isso tem ocorrido?A defesa por parte do segurado é facultativa.
No entanto, a implementação depende
�A COPES (alta programada) tem excluído muitos segurados ainda doentes e incapacitados da cobertura do sistema previdenciário.
Aumento do reconhecimento de doenças ocupacionais
Transtornos do Humor [Afetivo](F30 - F39)
Acidentários
168
3.918
6.403
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
2006 2007 2008
Ben
efíc
ios
Con
cedi
dos
Queda no número de benefícios totais
Transtornos do Humor [Afetivo](F30 - F39)
Total
155.485
122.154108.658
0
50.000
100.000
150.000
200.000
2006 2007 2008
Ben
efíc
ios
Con
cedi
dos
No entanto, a implementação depende
No entanto, a implementação depende
Dos Recursos Humanos do INSS (médicos peritos)
Formação acadêmica insuficiente para a compreensão saúde e trabalho.
Formação e treinamento internos preconceituosos, enviesados.
Sistema que não propicia contato humanizado com o segurado.
No entanto, a implementação depende
Dos Recursos Humanos do INSS (médicos peritos)
Falta de retaguarda clínica especializada.
Sistema que não coíbe conflito de interesses.
Alto índice de afastamentos dos peritos, por doença, não é analisado.
Adicionalmente a esses múltiplos problemas
Há ausência de avaliação real da implementação do NTEp:
• Sabemos quantos benefícios têm sido concedidos. Não sabemos quantos requerimentos de benefícios por incapacidade têm sido indeferidos.
• Só sabemos quantos benefícios acidentários têm sido concedidos. Não sabemos quantos casos requeridos como acidentários têm sido indeferidos. Desses, quantos com NTEp têm sido descaracterizados nas perícias?
• Quais têm sido as justificativas alegadas nas perícias para as descaracterizações? Elas têm sido analisadas?
Trecho do Comunicado de Decisão“justificando” a não caracterização do NTEp
Informamos, ainda, que foi afastada a aplicação do nexo epidemiológico entre o agravo e a profissiografia, conforme parágrafo 6º do artigo 337 do Decreto 3048, de 06/05/1999. O benefício foi concedido em espécie não-acidentária. Eventuais discordâncias poderão motivar recurso por parte de V.Sa à Junta de Recursos da Previdência Social, pelo prazo de 30 dias.
E por que é importante a plena implementação do NTEp?
Porque de fato tem diminuído a subconcessãode benefícios acidentários, com aumento de
auxílio-doença acidentário
• Garantia de direitos legais para os segurados (FGTS e estabilidade de 1 ano).
• Foi a base para o reenquadramento das alíquotas por ramos de atividade (1, 2 e 3%), publicadas no Decreto 6.957/2009.
E por que é importante a plena implementação do NTEp?
Manter o reenquadramento das alíquotas por ramos de atividade (1, 2 e 3%)
Decreto 6.042/2007Decreto 6.957/2009
E por que é importante a plena implementação do NTEp?
Reenquadramento das alíquotas por ramos de atividade (1, 2 e 3%)
Do Decreto 6.042/2007 para o Decreto 6.057/2009,
De 628 CNAE com 1% passamos a ter 180 CNAE
De 536 CNAE com 2% passamos a ter 391 CNAE
De 138 CNAE com 3% passamos a ter 730 CNAE
Decreto 6.957/2009* Influência do NTEp
1. Índice de Frequência: registro de CAT + benefícios acidentários concedidos mesmo sem CAT (*).
2. Índice de Gravidade:
- Pensão por morte acidentária: peso de 50% (*)
- Aposentadoria por invalidez acidentária: peso de 30% (*)
- Auxílio-doença acidentário e auxílio-acidente: 10% cada um (*)
Decreto 6.957/2009* Influência do NTEp
3. Índice de Custo: valores dos benefícios acidentários (*) apurados nos casos de:
- Auxílio-doença: base no tempo de afastamento do trabalhador em meses e fração de mês.
- Morte ou invalidez, parcial ou total, mediante projeção da expectativa de sobrevida do segurado, na data do início do benefício –tábua de mortalidade construída pelo IBGE.
- Que o nexo técnico epidemiológico seja plenamente implementado � diminuição da subnotificação� alíquotas
por ramos econômicos justas.
- Que o tempo de benefício seja suficiente para recuperação e reabilitação profissional � índice de custo justo � FAP
justo.
- Que nos casos de sequela, conceda-se auxílio-acidente �índice de gravidade justo � FAP justo.
- Que nos casos de invalidez, conceda-se aposentadoria �índice de gravidade justo �FAP justo.
Para ampliar a implementação do NTEp é preciso que as
normas operacionais sejam baseadas na legislação, sem
distorções.
As Instruções Normativas e Ordens de Serviço não
podem “piorar a lei”.