ntc 905100 manual de acesso de geraÇÃo distribuÍda ao sist da copel.pdf
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NORMAS TÉCNICAS COPEL
NTC 905100
MANUAL DE ACESSO DE GERAÇÃO
DISTRIBUÍDA AO SISTEMA DA COPEL
Superintendência Comercial de Distribuição
Superintendência de Engenharia de Distribuição
Superintendência de Mercado e Regulação
Emissão: Dezembro / 2010 Revisão: Dezembro / 2012
Participantes do Grupo de Trabalho na elaboração deste Manual
LUIZ FERNANDO COLLA (coordenador) SMR
ADRIANO PRADO DE SOUZA SDL
ALEXANDRE PIMENTEL ESTEVAM SED
ANDRE LUIS ZENI SED
CARLOS EDUARDO L. DE SOUZA SCD
CELIO DE SOUZA BRANDAO FILHO SED
CLAYTO ANTONIO DE SOUSA SCD
ELOI RUFATO JUNIOR SED
ESTEBAN ANDRES V. GARCETE SCD
FABIANO MEIER SCD
JOAO RICARDO DA M. S. DE SOUZA SED
JOELSON DA FONSECA BRAGUINIA SCD
JORGE EDUARDO V. SCHORR CER
JULIO SHIGEAKI OMORI SED
MATHEUS TEODORO DA SILVA FILHO SED
MAYCON RIBEIRO MACEDO SCD
SILVIO MICHEL DE ROCCO SMR
APRESENTAÇÃO
A Superintendência Comercial de Distribuição, a Superintendência de Engenharia de
Distribuição e a Superintendência de Mercado e Regulação definiram as condições para a conexão
de acessantes de geração à rede de distribuição da Companhia Paranaense de Energia – COPEL.
Este manual estabelece padrões que, associados às demais prescrições, visam à
uniformização e à adoção de procedimentos, observando as exigências técnicas e de segurança
recomendadas, em conformidade com as prescrições vigentes nos Procedimentos de Distribuição –
PRODIST e nas Resoluções Normativas da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.
Curitiba, 10 de dezembro de 2012.
Carlos Roberto Vriesman
Superintendente Comercial de Distribuição – SCD
Christóvão Cesar da Veiga Pessoa Junior
Superintendente de Engenharia de Distribuição – SED
Roberto Cambui
Superintendente de Mercado e Regulação - SMR
Companhia Paranaense de Energia
Diretoria de Distribuição – DDI
Rua José Izidoro Biazetto, 158, Bloco C, Mossunguê
CEP 81200240 – Curitiba – PR
Este manual pode ser consultado na página da Internet no endereço www.copel.com
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Emis.: Dez/2010 Rev.: Dez/2012 Vers.: Dez/2012
MANUAL DE ACESSO DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
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ÍNDICE
1 OBJETIVO ...................................................................................................... 1
2 ÂMBITO DE APLICAÇÃO.................................................................................... 1
3 GLOSSÁRIO ................................................................................................... 2
4 CONDIÇÕES GERAIS ..................................................................................... 19
4.1 REQUISITOS TÉCNICOS ................................................................................. 19
4.1.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO SISTEMA COPEL ............................................. 19
4.1.2 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE 13,8 kV DA COPEL .............................................. 22
4.1.3 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE 34,5 kV DA COPEL .............................................. 23
4.1.4 CONEXÃO AO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO ......................................................... 24
4.1.5 REQUISITOS GERAIS DE PROTEÇÃO ................................................................ 37
4.1.5.1 ADEQUAÇÕES NAS PROTEÇÕES DAS SUBESTAÇÕES DA COPEL .......................... 43
4.1.6 REQUISITOS GERAIS DE PROJETO ................................................................... 44
4.1.6.1 MICROGERAÇÃO COM CONEXÃO POR INVERSOR............................................... 44
4.1.6.2 DEMAIS GERADORES .................................................................................... 44
4.1.6.2.1 ASPECTOS TÉCNICOS E DE SEGURANÇA .......................................................... 45
4.1.6.2.2 ENCAMINHAMENTO DO PROJETO PARA A ANÁLISE ............................................. 45
4.1.6.2.3 COMPONENTES DO PROJETO ......................................................................... 46
4.1.6.2.4 ESTUDOS DE PROTEÇÃO E DOCUMENTAÇÃO .................................................... 47
4.1.6.2.5 PROJETO DO SISTEMA DE MEDIÇÃO DE FATURAMENTO ...................................... 51
4.1.7 REQUISITOS DE REDE ................................................................................... 52
4.1.7.1 GENERALIDADES .......................................................................................... 52
4.1.7.2 OPERAÇÃO ILHADA E DESPACHO CENTRALIZADO .............................................. 53
4.1.7.3 ACESSANTES DE GERAÇÃO SEM EXPORTAÇÃO DE ENERGIA ............................... 53
4.2 CONTRATOS PARA ACESSO ........................................................................... 54
4.2.1 CONEXÃO ÀS INSTALAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO (CCD) ......................................... 54
4.2.2 USO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO (CUSD-GERAÇÃO) ....................................... 54
4.2.3 SUPRIMENTO DE CARGA ................................................................................ 55
4.2.4 RELACIONAMENTO OPERACIONAL E ACORDO OPERATIVO .................................. 55
5 CONEXÃO EM BT .......................................................................................... 56
5.1 PROCEDIMENTOS DE ACESSO ........................................................................ 56
5.1.1 SOLICITAÇÃO DE ACESSO .............................................................................. 56
5.1.2 PARECER DE ACESSO ................................................................................... 57
5.1.3 ASSINATURA DE CONTRATOS ......................................................................... 57
5.1.4 REALIZAÇÃO DE OBRAS ................................................................................. 58
5.1.5 VISTORIA E LIBERAÇÃO PARA OPERAÇÃO ........................................................ 58
5.1.6 HOMOLOGAÇÃO DE INVERSORES.................................................................... 59
5.2 ESQUEMAS UNIFILARES ................................................................................. 60
5.2.1 ACESSANTE DE POTÊNCIA DE GERAÇÃO MENOR OU IGUAL 75 KW ....................... 60
5.3 REQUISITOS DE MEDIÇÃO .............................................................................. 63
5.3.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ......................................................................... 63
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5.3.2 EQUIPAMENTOS DO SISTEMA DE MEDIÇÃO ....................................................... 65
5.3.3 RESPONSABILIDADES ................................................................................... 66
5.4 REQUISITOS DE PROTEÇÃO ........................................................................... 67
5.4.1 CONEXÃO DE GERADORES EM BT SEM EMPREGO DE INVERSORES ...................... 67
5.4.2 CONEXÃO DE GERADORES EM BT COM O EMPREGO DE INVERSORES ................... 68
5.4.3 SISTEMA DE CONTROLE E INTERTRAVAMENTOS ................................................ 68
5.5 REQUISITOS DE QUALIDADE DE ENERGIA ......................................................... 69
5.5.1 NÍVEL DE TENSÃO EFICAZ EM REGIME PERMANENTE ......................................... 69
5.5.2 DESEQUILÍBRIO DE TENSÃO ........................................................................... 69
5.5.3 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL ...................................................................... 69
5.5.4 FLUTUAÇÃO DE TENSÃO ................................................................................ 70
5.6 REQUISITOS DE PROJETO .............................................................................. 70
5.7 ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ............................................................... 77
5.7.1 ELEMENTO DE INTERRUPÇÃO (EI) ................................................................... 77
5.7.2 TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA PROTEÇÃO ....................................... 77
6 CONEXÃO EM 13,8 kV .................................................................................... 78
6.1 PROCEDIMENTOS DE ACESSO ........................................................................ 78
6.1.1 CONSULTA DE ACESSO ................................................................................. 78
6.1.2 INFORMAÇÃO DE ACESSO .............................................................................. 79
6.1.3 SOLICITAÇÃO DE ACESSO .............................................................................. 79
6.1.4 PARECER DE ACESSO ................................................................................... 80
6.1.5 ASSINATURA DE CONTRATOS ......................................................................... 80
6.1.6 REALIZAÇÃO DE OBRAS ................................................................................. 81
6.1.7 VISTORIA E LIBERAÇÃO PARA OPERAÇÃO ........................................................ 81
6.2 ESQUEMAS UNIFILARES ................................................................................. 83
6.2.1 ACESSANTE COM POTÊNCIA DE GERAÇÃO DE 76 A 300 kW .................................. 83
6.2.2 ACESSANTE COM POTÊNCIA DE GERAÇÃO DE 301 A 500 kW ................................ 85
6.2.3 ACESSANTE COM POTÊNCIA DE GERAÇÃO DE 501 A 1000 kW ............................... 88
6.2.4 ACESSANTE COM POTÊNCIA DE GERAÇÃO ACIMA DE 1000 kW ............................. 90
6.3 REQUISITOS DE MEDIÇÃO .............................................................................. 92
6.3.1 CONEXÕES DE GERADORES COM POTÊNCIA ENTRE 76 E 300 KVA ........................ 92
6.3.1.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ......................................................................... 92
6.3.1.2 EQUIPAMENTOS DO SISTEMA DE MEDIÇÃO ....................................................... 94
6.3.1.3 RESPONSABILIDADES ................................................................................... 95
6.3.2 CONEXÕES DE GERADORES COM POTÊNCIA ENTRE 301 E 1000 KVA ..................... 96
6.3.2.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ......................................................................... 96
6.3.2.2 EQUIPAMENTOS DO SISTEMA DE MEDIÇÃO ....................................................... 98
6.3.2.3 RESPONSABILIDADES ................................................................................... 99
6.3.3 CONEXÕES DE GERADORES COM POTÊNCIA ACIMA DE 1 MVA ........................... 100
6.3.3.1 EQUIPAMENTOS DO SISTEMA DE MEDIÇÃO ..................................................... 100
6.3.3.2 RESPONSABILIDADES ................................................................................. 100
6.4 REQUISITOS ESPECÍFICOS DE PROTEÇÃO ...................................................... 101
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6.5 REQUISITOS DE QUALIDADE DE ENERGIA ....................................................... 101
6.5.1 NÍVEL DE TENSÃO EFICAZ EM REGIME PERMANENTE ....................................... 101
6.5.2 DESEQUILÍBRIO DE TENSÃO ......................................................................... 102
6.5.3 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL .................................................................... 102
6.5.4 FLUTUAÇÃO DE TENSÃO .............................................................................. 104
6.6 REQUISITOS ESPECÍFICOS DE PROJETO ........................................................ 105
6.7 ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ......................................... 107
6.7.1 ELEMENTO DE INTERRUPÇÃO (EI) ................................................................. 107
6.7.2 DEMAIS SERVIÇOS, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ............................................ 107
7 CONEXÃO EM 34,5 kV .................................................................................. 109
7.1 PROCEDIMENTOS DE ACESSO ...................................................................... 109
7.2 ESQUEMAS UNIFILARES ............................................................................... 110
7.2.1 ACESSANTE COM POTÊNCIA DE GERAÇÃO DE 76 A 300 kW ................................ 110
7.2.2 ACESSANTE COM POTÊNCIA DE GERAÇÃO DE 301 A 500 kW .............................. 112
7.2.3 ACESSANTE COM POTÊNCIA DE GERAÇÃO DE 501 kW A 1000 kW ........................ 115
7.2.4 ACESSANTE COM POTÊNCIA DE GERAÇÃO ACIMA DE 1000 kW ........................... 117
7.3 REQUISITOS DE MEDIÇÃO ............................................................................ 119
7.3.1 CONEXÕES DE GERADORES COM POTÊNCIA ENTRE 76 E 300 KVA ...................... 119
7.3.1.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ....................................................................... 119
7.3.1.2 EQUIPAMENTOS DO SISTEMA DE MEDIÇÃO ..................................................... 121
7.3.1.3 RESPONSABILIDADES ................................................................................. 122
7.3.2 CONEXÕES DE GERADORES COM POTÊNCIA ENTRE 301 E 1000 KVA ................... 123
7.3.2.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ....................................................................... 123
7.3.2.2 EQUIPAMENTOS DO SISTEMA DE MEDIÇÃO ..................................................... 125
7.3.2.3 RESPONSABILIDADES ................................................................................. 126
7.3.3 CONEXÕES DE GERADORES COM POTÊNCIA ACIMA DE 1 MVA ........................... 127
7.3.3.1 EQUIPAMENTOS DO SISTEMA DE MEDIÇÃO ..................................................... 127
7.3.3.2 RESPONSABILIDADES ................................................................................. 127
7.4 REQUISITOS DE PROTEÇÃO ......................................................................... 127
7.5 REQUISITOS DE QUALIDADE DE ENERGIA ....................................................... 128
7.5.1 NÍVEL DE TENSÃO EFICAZ EM REGIME PERMANENTE ....................................... 128
7.5.2 DESEQUILÍBRIO DE TENSÃO ......................................................................... 128
7.5.3 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL .................................................................... 128
7.5.4 FLUTUAÇÃO DE TENSÃO .............................................................................. 130
7.6 REQUISITOS DE PROJETOS .......................................................................... 130
7.7 ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ............................................................. 130
8 CONEXÃO EM AT ........................................................................................ 131
8.1 PROCEDIMENTOs DE ACESSO ...................................................................... 131
8.1.1 CONSULTA DE ACESSO ............................................................................... 131
8.1.2 INFORMAÇÃO DE ACESSO ............................................................................ 131
8.1.3 SOLICITAÇÃO DE ACESSO ............................................................................ 132
8.1.4 PARECER DE ACESSO ................................................................................. 132
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Emis.: Dez/2010 Rev.: Dez/2012 Vers.: Dez/2012
MANUAL DE ACESSO DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
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8.1.5 ASSINATURA DE CONTRATOS ....................................................................... 133
8.1.6 REALIZAÇÃO DE OBRAS ............................................................................... 133
8.1.7 VISTORIA E LIBERAÇÃO PARA OPERAÇÃO ...................................................... 134
8.2 ESQUEMAS UNIFILARES ............................................................................... 134
8.3 REQUISITOS DE MEDIÇÃO ............................................................................ 135
8.3.1 EQUIPAMENTOS DO SISTEMA DE MEDIÇÃO ..................................................... 135
8.3.2 RESPONSABILIDADES ................................................................................. 135
8.4 REQUISITOS DE PROTEÇÃO ......................................................................... 135
8.4.1 PROTEÇÃO DA SUBESTAÇÃO DO ACESSANTE ................................................. 135
8.4.2 PROTEÇÃO DAS LT QUE ATENDEM O ACESSANTE ............................................ 136
8.4.3 PROTEÇÃO DOS BAYS DAS LT QUE ATENDEM O ACESSANTE ............................. 136
8.5 REQUISITOS DE QUALIDADE DE ENERGIA ....................................................... 137
8.5.1 NÍVEL DE TENSÃO EFICAZ EM REGIME PERMANENTE ....................................... 137
8.5.2 DESEQUILÍBRIO DE TENSÃO ......................................................................... 137
8.5.3 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL .................................................................... 137
8.5.4 FLUTUAÇÃO DE TENSÃO .............................................................................. 138
8.6 REQUISITOS DE PROJETOS .......................................................................... 140
8.7 ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ............................................................. 140
9 ANEXOS .................................................................................................... 140
Geradores .......................................................................................... 141 Geradores .......................................................................................... 144
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MANUAL DE ACESSO DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
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1 OBJETIVO
O objetivo deste manual é fornecer os requisitos para acesso de geradores de energia elétrica no
sistema de distribuição da COPEL para conexões em Baixa Tensão – BT (220/127V), Média Tensão -
MT (13,8 e 34,5 kV) e Alta Tensão - AT (69 e 138 kV), excluindo as Demais Instalações da
Transmissão – DITs pertencentes às transmissoras.
2 ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Este manual aplica-se aos geradores de energia elétrica que pretendem implantar
empreendimentos de geração conectando-se ao sistema de distribuição da COPEL, observando os
requisitos técnicos de projeto, proteção, controle, segurança, operação e manutenção de unidades
geradoras e os procedimentos definidos no PRODIST e pela regulamentação vigente.
Este manual não se aplica aos casos de geração conectadas em 69 e 138 kV de subestações
pertencentes à rede básica (DITs) e nem aos geradores que possuam capacidade instalada maior
que 30MW. Para estas unidades geradoras deverá ser consultado o “MANUAL DE ACESSO AO
SISTEMA DE TRANSMISSÃO DA COPEL – DPEE 012/2010” - editado pela Superintendência de
Obras e Transmissão – SOT.
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MANUAL DE ACESSO DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
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3 GLOSSÁRIO
ABNT:
Ver Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Acessante:
Consumidor, concessionário ou autorizado de geração, distribuidora, cooperativa ou agente
importador ou exportador de energia que se conecta ao sistema elétrico de distribuição,
individualmente ou associados.
Acesso:
Disponibilização do sistema elétrico de distribuição para a conexão de instalações de unidade
consumidora, central geradora, distribuidora, agente importador ou exportador de energia,
individualmente ou associados, mediante o ressarcimento dos custos de uso e, quando aplicável,
conexão.
Acordo operativo:
Acordo, celebrado entre o acessante e a COPEL, que descreve e define as atribuições,
responsabilidades e o relacionamento técnico-operacional do ponto de conexão e instalações de
conexão, quando for o caso, e estabelece os procedimentos necessários ao sistema de medição para
faturamento - SMF.
Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL):
Autarquia sob regime especial, vinculada ao MME, que tem a finalidade de regular e fiscalizar a
produção, a transmissão, a distribuição e comercialização de energia elétrica. Foi criada pela Lei nº
9.427, de 26 de dezembro de 1996.
Agente:
Cada uma das partes envolvidas em produção, transporte, comercialização, consumo, importação e
exportação de energia elétrica.
Agrupamento de centrais de geração distribuída:
Centrais de geração distribuída situadas em uma mesma área e conectadas a uma mesma
distribuidora, despachadas através de um mesmo centro de despacho da geração distribuída.
Alimentador:
Linha elétrica destinada a transportar energia elétrica em média tensão.
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Alta tensão de distribuição (AT):
Tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou superior a 69 kV e inferior a 230 kV, ou instalações em
tensão igual ou superior a 230 kV, quando especificamente definidas pela ANEEL.
Análise de perturbação:
Processo que corresponde à investigação das causas e dos responsáveis pelos distúrbios nas
instalações de conexão, no sistema de distribuição, bem como, nas instalações de geração e de
consumidores conectadas ao sistema de distribuição, envolvendo a ação coordenada das equipes de
operação em tempo real, de estudos elétricos e de proteção e controle dos agentes envolvidos.
ANEEL:
Ver Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT):
Entidade privada, sem fins lucrativos, responsável pela normalização técnica no país.
AT:
Ver Alta tensão de distribuição (AT).
Autoprodutor:
Pessoa física ou jurídica ou empresas reunidas em consórcio que recebam concessão ou autorização
para produzir energia elétrica destinada ao seu uso exclusivo, podendo, mediante autorização da
ANEEL, comercializar seus excedentes de energia.
Baixa tensão de distribuição (BT):
Tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou inferior a 1 kV.
Balanço de energia ou Balanço energético:
Contabilização do montante de energia elétrica injetada, transferida/fornecida e/ou perdida, em um
dado trecho do sistema elétrico, respeitando o princípio da conservação de energia.
Barramento:
Conjunto de barras de uma subestação de mesma tensão nominal, com suportes e acessórios, que
permite a conexão dos equipamentos.
Barramento de controle:
Barramento da subestação com recursos de controle de tensão.
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Blecaute:
Interrupção de energia elétrica, de modo não intencional, de parte ou de todos os consumidores de
determinada área.
BT:
Ver Baixa tensão de distribuição.
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE):
Pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, que atua sob autorização do Poder Concedente
e regulação e fiscalização da ANEEL, com a finalidade de viabilizar as operações de compra e venda
de energia elétrica no SIN.
Capacidade de demanda de conexão ou Capacidade de potência de conexão:
Máximo carregamento definido para regime normal de operação e de emergência a que os
equipamentos das subestações, redes e linhas de distribuição e transmissão podem ser submetidos
sem sofrer danos ou perda de vida útil.
Capacidade operativa:
Valor de capacidade de um equipamento, usado como referência do limite operativo no sistema
elétrico.
Característica funcional:
Atributo que expressa a forma ou os requisitos operacionais de equipamentos, instalações ou
sistemas.
Carga:
É a caracterização da demanda do sistema, em um determinado ponto de interesse, definida por uma
ou mais das seguintes grandezas: potência ativa, demanda de energia ativa e demanda de energia
reativa.
Carga instalada:
Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora e em
condições de entrar em funcionamento, em quilowatts (kW).
Carga leve:
Valor mínimo de demanda de potência, que ocorre normalmente no período da madrugada.
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Carga média:
Valor intermediário de demanda de potência entre os patamares de carga leve e pesada.
Carga pesada:
Valor máximo de demanda de potência, que constitui a chamada ponta de carga, normalmente com
cerca de 2 a 3 horas de duração.
CCD:
Ver Contrato de Conexão às Instalações de Distribuição (CCD).
CCEE:
Ver Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
CCT:
Ver Contrato de Conexão às Instalações de Transmissão (CCT).
Central geradora:
Agente que explora a atividade de geração de energia elétrica e que pode deter instalações de
interesse restrito. Incluem-se, neste conceito, autoprodutores, cogeradores e produtores
independentes.
Central geradora despachada centralizadamente:
Central Geradora que opera na modalidade integrada através do despacho centralizado do ONS e/ou
da COPEL.
Centro de Operações (CO):
Conjunto centralizado de pessoal, informações, equipamentos e processamento de dados, de cada
distribuidora, destinado a exercer as ações de coordenação,
supervisão, controle, comando e execução da operação de sua rede de distribuição.
CO:
Ver Centro de Operações (CO).
Cogeração de energia:
Produção simultânea e de forma sequenciada, de duas ou mais formas de energia, dentre as quais a
energia elétrica, a partir de um único combustível.
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Cogerador:
Planta industrial com base no processo de cogeração de energia. Constitui-se na forma de
autoprodutor ou de produtor independente de energia elétrica.
Comissionamento:
Ato de submeter equipamentos, instalações e sistemas a testes e ensaios especificados, antes de sua
entrada em operação.
Concessão de geração:
Aproveitamento de potencial hidráulico de potência superior a 1 MW e a central termelétrica de
potência superior a 5 MW, podendo ser outorgado para prestação de serviço público ou para uso do
bem público, neste caso sob os regimes de autoprodução ou de produção independente.
Concessionária ou agente de transmissão:
Agente titular de concessão para fins de transmissão de energia elétrica.
Condição anormal de operação:
Circunstância que caracteriza a operação de um sistema ou equipamento fora da faixa de variação
permitida para seus valores nominais.
Condições de acesso:
Condições que compreendem as ampliações, melhorias e/ou reforços necessários às redes ou linhas
de distribuição da COPEL, bem como os requisitos técnicos e de projeto, procedimentos de
solicitação e prazos, para que se possa efetivar o acesso.
Condições de conexão:
Requisitos em que o acessante obriga-se a atender para que possa efetivar a conexão de suas
instalações ao sistema elétrico da COPEL.
Condições operativas:
Condições que caracterizam o estado do sistema e suas faixas de operação.
Compensação de energia elétrica (net metering):
Sistema no qual a energia ativa gerada por unidade consumidora com microgeração distribuída ou
minigeração distribuída compense o consumo de energia elétrica ativa.
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Consulta de acesso:
Processo estabelecido entre o acessante e a distribuidora para troca de informações, permitindo ao
acessante a realização de estudos de viabilidade do seu empreendimento e a indicação do ponto de
conexão pretendido.
Consumidor:
Pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que solicite o
fornecimento de energia elétrica e/ou o uso do sistema elétrico à distribuidora e assume a
responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e
regulamentos da ANEEL, assim vinculando-se aos contratos de fornecimento, de uso e de conexão ou
de adesão.
Consumidor cativo:
Consumidor ao qual só é permitido comprar energia da distribuidora detentora da concessão ou
permissão na área onde se localizam as instalações do acessante e, por isso, não participa do
mercado livre e é atendido sob condições reguladas. O mesmo que consumidor não livre, não optante
ou regulado.
Consumidor especial:
Aquele que, segundo o disposto no artigo 26 da Lei no 9.427, de 26 de dezembro de 1996, opte pela
compra de energia elétrica junto a empreendimentos geradores ali definidos.
Consumidor livre:
Aquele que tenha exercido a opção de compra de energia elétrica na modalidade de contratação livre,
conforme disposto nos artigos 15 e 16 da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995.
Consumidor potencialmente livre:
Aquele que, apesar de satisfazer os requisitos dispostos nos artigos 15 e 16 da Lei no 9.074, de 7 de
julho de 1995, é atendido de forma regulada.
Contingência:
Perda de equipamentos ou instalações que provoca ou não violação dos limites
operativos ou corte de carga.
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Contrato de Conexão às Instalações de Distribuição (CCD):
Contrato celebrado entre o acessante e a distribuidora COPEL, que estabelece termos e condições
para conexão de instalações do acessante às instalações de distribuição, definindo, também, os
direitos e obrigações das partes.
Contrato de fornecimento:
Instrumento celebrado entre distribuidora e consumidor responsável por unidade consumidora do
Grupo “A”, estabelecendo as características técnicas e as condições comerciais do fornecimento de
energia elétrica.
Contrato de uso do sistema de distribuição (CUSD):
Contrato celebrado entre o acessante e a distribuidora, que estabelece os termos e condições para o
uso do sistema de distribuição e os correspondentes direitos, obrigações e exigências operacionais
das partes.
Controle de frequência:
Conjunto de ações para manutenção da frequência em faixa pré-estabelecida.
Controle de tensão:
Conjunto de ações para manutenção dos níveis de tensão dentro de parâmetros que atendam aos
requisitos de qualidade e confiabilidade operativa do sistema e também aos requisitos legais.
Controle primário de frequência:
É o controle realizado por meio de reguladores automáticos de velocidade das unidades geradoras
com o objetivo de limitar a variação da frequência quando ocorre desequilíbrio entre a carga e a
geração.
Curva de carga:
Registro horário, em um período diário, das demandas de capacidade, podendo ser,
excepcionalmente, para período semanal, mensal ou anual.
CUSD:
Ver Contrato de uso do sistema de distribuição (CUSD).
Demais instalações de transmissão (DIT):
Instalações integrantes de concessões de transmissão e não classificadas como rede básica.
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Demanda:
Média das potências elétricas ativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela da carga instalada
em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado, expressa em
quilowatts (kW).
Demanda máxima:
É o maior valor da demanda observado durante um intervalo de tempo especificado.
Demanda medida:
Maior demanda de potência ativa, verificada por medição, integralizada no intervalo de 15 (quinze)
minutos durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW).
Desligamento automático:
Retirada de operação de equipamento ou instalação por atuação de sistema de proteção ou de
controle.
Desligamento de emergência:
Desligamento manual para evitar risco de vida e/ou de dano a equipamento, quando não há tempo
hábil para comunicação e providências pelo Centro de Operações.
Desligamento não programado:
Desligamento de um componente de serviço, em condições não programadas, geralmente resultante
da ocorrência de uma condição de emergência que imponha o desligamento do equipamento para
evitar risco de vida e/ou de dano a equipamento ou outras consequências indesejadas para o sistema
elétrico. Também denominado desligamento forçado.
Desligamento programado:
Desligamento de centrais geradoras, linhas ou demais equipamentos do sistema elétrico, aí incluídas
as instalações de conexão dos acessantes.
Despacho de geração:
Energia gerada por uma ou mais usinas do sistema, alocada pelo órgão de coordenação da geração.
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Dispositivo de bloqueio físico:
Sistema de travamento, preferencialmente feito no ponto de operação de dispositivos e equipamentos
de manobra, visando proteger pessoas e equipamentos contra fontes de energia perigosas,
manobradas acidentalmente.
Distorção harmônica individual:
Grandeza que expressa o nível individual de uma das componentes que totalizam o espectro de
frequências de um sinal distorcido, normalmente referenciada ao valor da componente fundamental.
Distorção harmônica total:
Composição das distorções harmônicas individuais que expressa o grau de desvio da onda em
relação ao padrão ideal, normalmente referenciada ao valor da componente fundamental.
Distribuidora:
Agente titular de concessão ou permissão federal para prestar o serviço público de distribuição de
energia elétrica.
ECE:
Ver Esquema de controle de emergência (ECE).
Emergência:
Situação crítica caracterizada pela elevação do nível de risco para pessoas, equipamentos e/ou
instalações, que exige ação imediata.
Encargo de conexão:
Montantes financeiros relativos às instalações de conexão, devidos pelo acessante à COPEL.
Encargo de uso do sistema de distribuição:
Valor, em moeda corrente nacional, devido pelo uso das instalações de distribuição e calculado pelo
produto da tarifa de uso pelos respectivos montantes de uso do sistema de distribuição e de energia
contratados ou verificados.
Esquema de controle de emergência (ECE):
Sistema especial de proteção que objetiva, a partir da detecção de uma condição anormal de
operação, realizar uma ação automática com a finalidade de preservar a integridade de equipamentos
e linhas de transmissão.
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Estudos de fluxo de potência:
Estudo do sistema elétrico tendo como base parâmetros da rede, de centrais geradoras, de cargas e
tensões, com o objetivo de se avaliar o fluxo de potência nas redes, as perdas e o carregamento do
sistema elétrico.
Estudo de Proteção:
Estudo do sistema elétrico tendo como base parâmetros da rede e das centrais geradoras com o
objetivo de se avaliar a sensibilidade e a coordenação dos equipamentos de proteção.
Execução da operação:
Realização de acionamentos locais, remotos ou por telecomando, nos equipamentos de manobra ou
nos dispositivos de controle.
Falha em instalação ou equipamento:
Efeito ou consequência de uma ocorrência acidental em uma instalação ou equipamento que acarreta
sua indisponibilidade operativa em condições não programadas, impedindo seu funcionamento e,
portanto, o desempenho de suas funções em caráter permanente ou temporário.
Fator de potência:
Razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias elétricas
ativa e reativa, consumidas em um mesmo período especificado.
Geração distribuída:
Centrais geradoras de energia elétrica, de qualquer potência, com instalações conectadas
diretamente no sistema elétrico de distribuição ou através de instalações de consumidores, podendo
operar em paralelo ou de forma isolada e despachada – ou não – pelo ONS.
Horário de ponta ou Período de ponta (P):
Período definido pela distribuidora e aprovado pela ANEEL para toda sua área de concessão
considerando a curva de carga de seu sistema elétrico e composto por 3 (três) horas diárias
consecutivas, exceção feita aos sábados, domingos, terça-feira de carnaval, sexta-feira da Paixão,
Corpus Christi e feriados definidos por lei federal.
Horário fora de ponta ou Período fora de ponta (F):
Período composto pelo conjunto das horas diárias consecutivas e complementares àquelas definidas
no horário de ponta.
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ICC:
Ver Índice de unidades consumidoras com tensão crítica (ICC).
Ilhamento:
Operação em que a central geradora supre uma porção eletricamente isolada do sistema de
distribuição da COPEL. O mesmo que operação ilhada.
Informação de acesso:
Documento pelo qual a distribuidora apresenta a resposta à consulta de acesso realizada pelo
acessante.
INMETRO:
Ver Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO).
Instalações de conexão:
Instalações e equipamentos com a finalidade de interligar as instalações próprias do acessante ao
sistema de distribuição, compreendendo o ponto de conexão e eventuais instalações de propriedade
do acessante, que cumpram esta finalidade.
Interrupção:
Descontinuidade do neutro ou da tensão disponível em qualquer uma das fases de um circuito elétrico
que atende ao acessante.
Interrupção de longa duração:
Toda interrupção do sistema elétrico com duração maior ou igual a 3 (três) minutos.
Interrupção momentânea de tensão:
Toda interrupção do sistema elétrico com duração menor ou igual a 3 (três) segundos.
Limites operativos:
Valores numéricos, supervisionados e controlados, associados a parâmetros de sistema e de
instalações, que estabelecem níveis de confiabilidade ou suportabilidade operativa do sistema de
distribuição, das linhas de transmissão, equipamentos ou máquinas.
Manobra em circuito elétrico:
Mudança na configuração elétrica de um circuito, feita manual ou automaticamente por meio de
dispositivo adequado e destinado a essa finalidade.
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Média tensão de distribuição (MT):
Tensão entre fases cujo valor eficaz é superior a 1 kV e inferior a 69 kV.
Medidor principal:
É o instrumento registrador de energia elétrica e de demanda de potência, instalado para as
atividades de faturamento do ponto de medição.
Medidor de retaguarda:
Medidor instalado com a finalidade de fornecer redundância ao sistema de medição, cujos dados são
utilizados no caso da ocorrência de falhas de leitura do medidor principal.
Menor custo global:
Critério para avaliação de alternativas tecnicamente equivalentes para integração de instalações de
conexão, segundo o qual é escolhida aquela de menor custo global de investimentos, consideradas as
instalações de conexão de responsabilidade do acessante, os reforços nas redes e/ou linhas de
distribuição e transmissão e os custos das perdas elétricas no valor presente.
Mensagem de Operação (MOP):
Documento emitido por uma das partes de um relacionamento operacional com o objetivo de fornecer
à outra parte informações de interesse estritamente operacional.
Microgeração distribuída:
Central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual a 100 kW e que utilize
fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, conforme
regulamentação da ANEEL, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades
consumidoras
Microrrede:
Rede de distribuição de energia elétrica que pode operar isoladamente do sistema de distribuição,
atendida diretamente por uma unidade de geração distribuída. Ver ilhamento.
Minigeração distribuída:
Central geradora de energia elétrica, com potência instalada superior a 100 kW e menor ou igual a 1
MW para fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada,
conforme regulamentação da ANEEL, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de
unidades consumidoras
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Montante de uso do sistema de distribuição (MUSD):
Potência ativa média calculada em intervalos de 15 (quinze) minutos, injetada ou requerida pelo
sistema elétrico de distribuição pela geração ou carga, em kW.
MT:
Ver Média tensão de Distribuição (MT).
Nível de severidade de cintilação de curta duração (Pst):
Parâmetro que fornece a indicação da severidade do efeito visual da cintilação (flicker), através de
uma avaliação estatística dos níveis instantâneos de cintilação, expresso por unidade do nível de
percepção e verificados em um período especificado de 10 (dez) minutos.
Nível de severidade de cintilação de longa duração (Plt):
Parâmetro derivado dos valores de Pst e obtidos em um período de 2 (duas) horas.
Nível de severidade de cintilação diário 95% (PstD95%):
Valor do indicador Pst que foi superado em apenas 5% dos registros obtidos no período de um dia (24
horas).
Nível de severidade de cintilação semanal 95% (PltS95%):
Valor do indicador Plt que foi superado em apenas 5% dos registros obtidos no período de uma
semana, 7 (sete) dias complementares e consecutivos.
Normas e padrões da distribuidora:
Normas, padrões e procedimentos técnicos praticados pela distribuidora, que apresentam as
especificações de materiais e equipamentos, e estabelecem os requisitos e critérios de projeto,
montagem, construção, operação e manutenção dos sistemas de distribuição, específicos às
peculiaridades do respectivo sistema.
Ocorrência no sistema elétrico:
Evento ou ação que leve o sistema elétrico a operar fora de suas condições normais.
ONS:
Ver Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
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Operação do sistema:
Programação, normalização, coordenação, supervisão, controle, análise e estatística da operação
integrada do sistema elétrico, com a finalidade de garantir seu funcionamento de forma otimizada,
confiável e segura.
Operação ilhada:
O mesmo que ilhamento.
Operação normal do sistema elétrico:
Condição do sistema elétrico na qual não existem alterações de estado nem violações de faixas e de
restrições operativas estabelecidas.
Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS):
Entidade jurídica de direito privado responsável pelas atividades de coordenação e controle da
operação da geração e da transmissão de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN).
Ordem da harmônica:
Número representativo do espectro de frequências associado com uma onda distorcida.
Paralelismo:
Funcionamento da geração do acessante, simultaneamente com a alimentação do sistema de
Distribuição, obedecendo às condições de sincronismo em tensão e frequência.
Paralelismo acidental:
Paralelismo realizado de forma acidental pela central geradora.
Parecer de acesso:
Documento pelo qual a distribuidora consolida os estudos e avaliações de viabilidade da solicitação de
acesso requerida para uma conexão ao sistema elétrico e informa ao acessante os prazos, o ponto de
conexão e as condições de acesso.
Perdas Elétricas:
Diferença entre a energia produzida e a energia efetivamente injetada no ponto de conexão, expressa
em megawatt-hora (MWh).
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Perturbação no sistema elétrico:
Ocorrência no sistema elétrico caracterizada pelo mau funcionamento ou desligamento forçado de um
ou mais de seus componentes, acarretando quaisquer das seguintes consequências: corte de carga,
desligamento de outros componentes do sistema, danos em equipamentos ou violação de limites
operativos.
Plt: Ver Nível de severidade de cintilação de longa duração (Plt).
PltS95%: Ver Nível de severidade de cintilação semanal 95% (PltS95%).
Ponto de conexão:
Conjunto de equipamentos que se destina a estabelecer a conexão na fronteira entre as instalações
da Distribuidora e do acessante.
Potência instalada em central geradora:
Somatório das potências elétricas ativas nominais das unidades de uma central geradora.
Produtor independente de energia (PIE):
Pessoa jurídica ou consórcio de empresas que recebe concessão ou autorização para explorar
aproveitamento hidroelétrico ou central geradora termoelétrica e respectivo sistema de transmissão
associado e para comercializar, no todo ou em parte, a energia produzida por sua conta e risco.
Pst: Ver Nível de severidade de cintilação de curta duração (Pst).
PstD95%: Ver Nível de severidade de cintilação diário 95% (PstD95%).
Ramal de entrada:
Conjunto de condutores e acessórios instalado pelo acessante entre o ponto de conexão e a medição
ou proteção de suas instalações.
Ramal de ligação ou Ramal de conexão:
Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação do sistema de distribuição
e o ponto de conexão das instalações do acessante.
Recomposição do sistema:
Conjunto de ações que objetivam a restabelecer a topologia do sistema ou a entrega da energia
elétrica, interrompida por desligamentos imprevistos de equipamentos ou linhas.
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Rede básica:
Instalações de transmissão de energia elétrica que integram o Sistema Interligado Nacional – SIN, de
propriedade de concessionárias de serviço público de transmissão, segundo critérios estabelecidos
pela ANEEL.
Redes e linhas de distribuição:
Conjunto de estruturas, utilidades, condutores e equipamentos elétricos, aéreos ou subterrâneos,
utilizados para a distribuição da energia elétrica, operando em baixa, média e/ou alta tensão de
distribuição.
Regime normal de operação:
Período de operação em que o sistema elétrico permanece dentro dos limites predefinidos de
carregamento e de tensão.
Registro de geração:
Comunicado à ANEEL, para fins de registro, da implantação, ampliação ou re-potenciação de centrais
geradoras termelétricas, eólicas e de outras fontes alternativas de energia, com potência igual ou
inferior a 5 MW e aproveitamentos hidrelétricos com potência menor ou igual a 1 MW.
Reserva de capacidade do sistema de distribuição:
Montante de potência, em MW, requerido dos sistemas de distribuição, quando da ocorrência de
interrupções ou reduções temporárias na geração de energia elétrica das usinas do acessante.
Severidade da cintilação luminosa:
Representação quantitativa do incômodo visual percebido pelas pessoas expostas ao fenômeno da
cintilação.
SIN:
Ver Sistema Interligado Nacional (SIN).
Sistema de coleta de dados de energia (SCDE):
Sistema computacional administrado pela CCEE que realiza a coleta e tratamento dos dados de
medição que serão utilizados para a contabilização, para a formação do Preço de Liquidação de
Diferenças - PLD, na gestão dos encargos de transmissão, entre outros.
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Sistema de distribuição:
Conjunto de instalações e equipamentos elétricos existentes na área de atuação de uma distribuidora.
O sistema de distribuição compreende apenas as instalações de propriedade de distribuidora, não
alcançando as Demais Instalações de Transmissão – DIT, exceto quando expressamente citado.
Sistema de medição para faturamento (SMF):
Sistema composto pelos medidores principal e retaguarda, pelos transformadores de potencial (TP) e
de corrente (TC), pelos canais de comunicação entre os Agentes e a CCEE, e pelos sistemas de
coleta de dados de medição para faturamento.
Sobrecarga:
Condição de operação com carregamento acima do valor nominal do equipamento.
Solicitação de acesso:
Requerimento formulado pelo acessante à distribuidora, apresentando o projeto das instalações de
conexão e solicitando a conexão ao sistema de distribuição. A apresentação destes documentos
implica em direitos e obrigações, inclusive em relação à prioridade de atendimento e reserva na
capacidade de distribuição disponível, de acordo com a ordem cronológica do protocolo de entrada na
distribuidora.
Subestação:
Conjunto de instalações elétricas em média ou alta tensão que agrupa os equipamentos, condutores e
acessórios, destinados à proteção, medição, manobra e transformação de grandezas elétricas.
Tarifa de uso do sistema de distribuição (TUSD):
Tarifa estabelecida pela ANEEL, destinada ao pagamento pelo uso do sistema de distribuição em
determinado ponto de conexão ao sistema, formada por componentes específicos.
Transmissora:
Pessoa jurídica titular de concessão ou permissão de transmissão para exploração e prestação dos
serviços públicos de transmissão de energia elétrica exclusivamente de forma regulada.
TUSD:
Ver Tarifa de uso do sistema de distribuição (TUSD).
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4 CONDIÇÕES GERAIS
As condições gerais aplicam-se a todas as condições de acesso e devem ser conjugadas com os
itens 5, 6, 7 e 8, conforme o caso.
4.1 REQUISITOS TÉCNICOS
4.1.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO SISTEMA COPEL
a) Frequência:
60 Hz (frequência padrão no Brasil).
b) Tensões:
Baixa tensão (BT):
127/220 V (sistema trifásico).
127/254 V (sistema monofásico a três fios)
127 V (sistema monofásico a dois fios)
Média tensão (MT):
13,8 kV para distribuição urbana e suprimento a pequenas localidades;
34,5 kV para subtransmissão e, em alguns casos, para distribuição direta;
Alta tensão (AT):
69 kV e 138 kV para transmissão.
c) Aterramento:
sistema em 13,8 kV, proveniente de transformador com ligação em triângulo:
Aterrado por meio de transformador de aterramento, com relação 3 < X0/X1 10;
sistema em 34,5 kV, 69 kV e 138 kV:
Neutro efetivamente aterrado, com relação: X0/X1 3 e R0/X1 1.
d) Capacidade de interrupção dos disjuntores:
12 kA para 13,8 kV (subestações e redes);
10 kA para 34,5 kV (subestações e redes);
20 kA para 69 kV;
20 kA para 138 kV.
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e) Nível básico de isolamento:
95 kV para 13,8 kV (rede de distribuição);
110 kV para 13,8 kV (subestações de transmissão e distribuição);
170 kV para 34,5 kV (rede de distribuição e distribuição);
200 kV para 34,5 kV (subestações de transmissão e distribuição);
350 kV para 69 kV;
500 kV para 138 kV.
f) Pára-raios:
15 kV para 13,8 kV;
27 kV para 34,5 kV (distribuição);
30 kV para 34,5 kV (subestações de transmissão e distribuição);
60kV para 69 kV;
120 kV para 138 kV.
g) Ligação dos enrolamentos de transformadores:
de distribuição e subtransmissão:
em 13,8 kV
trifásico: triângulo na alta tensão e estrela aterrada na baixa tensão;
monofásico a três fios na BT: ligação fase-fase na AT.
em 34,5 kV:
trifásico: estrela aterrada na alta e na baixa tensão;
monofásico: ligação fase-terra na AT e a três fios na BT.
interligadores e de carga:
transformador de dois enrolamentos: estrela aterrada na alta tensão e triângulo na
baixa tensão;
transformador de três enrolamentos: estrela aterrada na alta tensão, estrela
aterrada na média tensão e triângulo na baixa tensão.
transformador de dois enrolamentos, elevador de usina:
triângulo na baixa tensão e estrela aterrada na alta tensão.
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h) Regulação de tensão nos transformadores:
na distribuição:
com relação fixa: 13200 - 220/127 V e 33000 - 220/127 V.
na subtransmissão (de carga):
com derivações fixas no primário (comutáveis sem tensão):
31500 - 32250 - 33000 - 33750 - 34500 V.
na transmissão (interligadores e de carga):
com derivações para comutação sob carga (comutador na alta tensão), 17 derivações,
no mínimo, e com as seguintes faixas:
72,45 kV a 58,65 kV, para a classe de tensão de 69 kV;
144,90 kV a 117,30 kV, para a classe de tensão de 138 kV.
elevadores de usinas:
com derivações fixas na alta tensão, comutáveis sem tensão.
i) Controle de tensão no sistema por meio de:
controle de reativo nos geradores e compensadores síncronos;
comutação, sob carga, nos transformadores interligadores e de carga;
reguladores de tensão nas subestações e nos alimentadores;
capacitores fixos e chaveados, nas subestações e nos alimentadores.
j) Proteção das linhas:
Ramais 13,8 kV e 34,5 kV:
Chaves fusíveis, chaves fusíveis religadoras ou religadores automáticos.
Linhas 13,8 kV e 34,5 kV:
Disjuntores com relés ou religadores automáticos, com ou sem unidade direcional de
sobrecorrente e relés de subtensão.
Linhas de transmissão de tensões de 69 kV e 138 kV:
Deverão ser utilizados dois conjuntos de proteção compostos por relés de distância
para a proteção entre fases e relés de sobrecorrente direcionais de terra para a
proteção contra faltas monofásicas, além das demais proteções que compõem o
padrão atual da COPEL para linhas de transmissão em 69 kV e 138 kV.
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4.1.2 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE 13,8 KV DA COPEL
A Figura 4.1 mostra o Sistema 13,8kV em Delta (triângulo) de Neutro Isolado, aterrado através de
Reator ou Transformador de Aterramento, com relação: 3 < X0/X1 10, frequência de 60Hz, para
proteção contra faltas fase-terra, sendo permitida a ligação de transformadores de distribuição
monofásico entre fases e de trifásicos em triângulo/estrela-aterrado.
Figura 4.1 – Sistema de Distribuição em 13,8 kV
Legenda:
Vp = Tensão Primária
Vs = Tensão Secundária
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4.1.3 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE 34,5 KV DA COPEL
A Figura 4.2 mostra o Sistema 34,5kV em Estrela com neutro efetivamente aterrado, com relação:
(X0/X1) 3 e (R0/X1) 1, frequência de 60Hz, sendo os transformadores de distribuição
monofásicos ligados entre fase e terra e os trifásicos em estrela aterrada/estrela-aterrada e estrela-
aterrada/delta.
Figura 4.2 – Sistema de Distribuição em 34,5 kV
Legenda:
Vp = Tensão Primária
Vs = Tensão Secundária
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4.1.4 CONEXÃO AO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
a) No caso de microgeradores (vide glossário) a conexão será em BT diretamente na rede da
COPEL. Para as centrais geradoras com potência instalada de 76 a 100 kW, com entrada em MT,
serão mantidos os padrões existentes. Se o acessante de 76 até 100kW requerer conexão em
BT, o caso será analisado pela COPEL.
b) acima de 101 kW, a COPEL definirá as condições de acesso adotando o critério de menor custo
global.
c) Os requisitos técnicos descritos nesta norma para conexão de geradores são estabelecidos
levando-se em conta a potência total instalada de geração e não a potência a ser injetada no
sistema de potência da COPEL.
d) Os tipos de conexões permitidas em função da potência de geração são apresentados nas
Tabelas 4.1 , 4.2, 4.3 e 4.4 seguir. Os elementos marcados com “sim” são de uso obrigatório.
e) As responsabilidades dos acessantes e da COPEL estão definidas na Resolução Normativa
ANEEL No 506, de 4 de setembro de 2012, e resumidas nas tabelas 4.1, 4.2, 4.3 e 4.4 deste
manual. Nestas as adequações na rede e subestações são de responsabilidade do acessante.
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Todas as análises de equipamentos, seleções das funções de proteção, de equipamentos, sistemas,
proteção, medição, automação, dimensionamentos de todos os equipamentos deverão levar em conta
a potência total nominal instalada da planta geradora.
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Todas as análises de equipamentos, seleções das funções de proteção, de equipamentos, sistemas,
proteção, medição, automação, dimensionamentos de todos os equipamentos deverão levar em conta
a potência total nominal instalada da planta geradora.
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Todas as análises de equipamentos, seleções das funções de proteção, de equipamentos, sistemas,
proteção, medição, automação, dimensionamentos de todos os equipamentos deverão levar em conta
a potência total nominal instalada da planta geradora.
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Todas as análises de equipamentos, seleções das funções de proteção, de equipamentos, sistemas,
proteção, medição, automação, dimensionamentos de todos os equipamentos deverão levar em conta
a potência total nominal instalada da planta geradora.
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Para definição do tipo de conexão (em pingo ou em circuito expresso), será considerada a potência
máxima a ser despachada. Para a análise dos demais requisitos será considerada a potência total
instalada de geração.
i. Acessantes de Geração até 75 kW (Vide nota)
A Conexão poderá ser diretamente em BT, porém, dependendo das circunstâncias, através de
transformador particular. O Acessante deverá fazer ”solicitação de acesso” e aguardar o “parecer de
acesso” da COPEL para verificar o carregamento do alimentador ao qual irá se conectar. Não serão
exigidas adequações no sistema de proteção da rede e das subestações 34,5/13,8kV até a potência
de geração instalada total no alimentador suplantar 40% da demanda em patamar de carga leve em
qualquer configuração de rede possível.
Não serão exigidas adequações nas proteções das subestações (69/138kV) até que a potência
de geração instalada total suplantar 20% da demanda em patamar de carga leve da barra na qual os
alimentadores destes geradores estão conectados em qualquer configuração de rede possível.
O acessante deverá prever o controle de reativos dos geradores síncronos. Os sistemas com
geradores assíncronos e conversores CC/CA, deverão ter fator de potência mínimo de 0,92, no ponto
de conexão.
NOTAS
O PRODIST módulo 3, seção 3.7, tabela 1, especifica atendimento em baixa tensão para a
faixa de 10 a 100 kW. Porém, considerando-se que na maioria das vezes o consumidor estará
conectado na MT para a faixa de 76 a 100 kW, continuará sendo atendido neste nível de tensão.
Se o consumidor requerer atendimento em BT para a faixa anteriormente especificada, a
COPEL o analisará caso a caso.
ii. Acessantes de Geração de 76 kW até 300 kW
A Conexão deverá ser trifásica em MT (34,5 ou 13,8kV), através de Disjuntor de BT, relés de
proteção e transformador exclusivo do acessante, ligado em pingo na rede de MT (34,5 ou 13,8kV).
A conexão em pingo não implica necessariamente na ligação ao ponto mais próximo da rede em
relação ao acessante, mas naquele em que a análise da COPEL determinar como o mais adequado.
A análise elétrica definirá o melhor ponto para a conexão e eventual necessidade de adequação da
rede, de modo que não cause perturbação aos demais consumidores presentes no circuito.
O Acessante deverá fazer ”solicitação de acesso” e aguardar o “parecer de acesso” da COPEL
para verificar o carregamento do alimentador ao qual irá se conectar. Não serão exigidas adequações
no sistema de proteção da rede e das subestações 34,5/13,8kV até que a potência de geração
instalada total no alimentador suplantar 40% da demanda em patamar de carga leve em qualquer
configuração de rede possível.
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Não serão exigidas adequações nas proteções das subestações (69/138kV) até que a potência
de geração instalada total suplantar 20% da demanda em patamar de carga leve da barra na qual os
alimentadores destes geradores estão conectados em qualquer configuração de rede possível.
iii. Acessantes de Geração de 301 kW até 500 kW
A Conexão deverá ser trifásica em MT (34,5 ou 13,8kV) através de Disjuntor de MT, relés de
proteção secundários e transformador exclusivo do acessante, podendo ser ligado em pingo na rede
de MT (34,5 ou 13,8kV) ou por intermédio de linha expressa diretamente a uma subestação. Os
acessantes deverão promover também adequações na proteção do alimentador e das subestações da
COPEL, com substituição de religadores, instalação de sistema DEAD-LINE (linha morta) e
religadores de derivação.
Não serão exigidas adequações nas proteções das subestações (69/138kV) até que a potência
de geração instalada total suplantar 20% da demanda em patamar de carga leve da barra na qual os
alimentadores destes geradores estão conectados em qualquer configuração de rede possível.
A conexão em pingo não implica necessariamente na ligação ao ponto mais próximo da rede em
relação ao acessante, mas naquele em que a análise da COPEL determinar como o mais adequado.
A análise elétrica definirá o melhor ponto para a conexão e eventual necessidade de adequação da
rede, de modo que não cause perturbação aos demais consumidores
presentes no circuito.
iv. Acessantes de Geração de 501 kW até 1000 kW
A conexão deverá ser trifásica em MT (34,5 ou 13,8kV) através de disjuntor de MT e relés de
proteção secundários e transformador exclusivo do acessante, podendo ser ligado em pingo na rede
de MT (34,5 ou 13,8kV) ou em linha expressa diretamente a uma subestação. Os acessantes deverão
promover também adequações na proteção do alimentador e das subestações da COPEL, com
substituição de religadores, instalação de sistema DEAD-LINE (linha morta) e religadores de
derivação. Neste caso a COPEL analisará a necessidade de instalação de sistema de teleproteção
(TRANSFER TRIP: transferência de disparo), entre outros, de acordo com a configuração do circuito e
requisitos técnicos do sistema, pois comprometem o desempenho da coordenação e da sensibilidade
da proteção do sistema de distribuição da COPEL.
Os equipamentos de proteção e operação devem ser automatizados, disponibilizando os dados
no COD (Centro de Operações da COPEL).
Não serão necessárias adequações nas proteções das subestações (69/138kV) até que a
potência de geração instalada total suplantar 20% da demanda em patamar de carga leve da barra na
qual os alimentadores destes geradores estão conectados em qualquer configuração de rede
possível.
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A conexão em pingo não implica necessariamente na ligação ao ponto mais próximo da rede em
relação ao acessante, mas naquele em que a análise da COPEL determinar como o mais adequado.
A análise elétrica definirá o melhor ponto para a conexão e eventual necessidade de adequação da
rede, de modo que não cause perturbação aos demais consumidores presentes no circuito.
v. Acessantes de Geração acima de 1000 kW
Conexão em Linha Expressa em MT (34,5 ou 13,8kV) ou AT (69, 138 ou 230kV), a partir de uma
subestação da COPEL, com Disjuntor/Religador e relés de proteção secundários, transformador
exclusivo do acessante. Os acessantes deverão promover também adequações na proteção do
alimentador e das subestações da COPEL, com substituição de religadores e instalação de sistema
DEAD-LINE (linha morta)
A COPEL recomenda a instalação de um sistema de transferência de disparo (TRANSFER
TRIP), pois a ausência deste poderá comprometer o desempenho da coordenação e da sensibilidade
da proteção do sistema de distribuição.
Serão exigidas adequações nas proteções das subestações (69/138kV).
Os equipamentos de proteção e operação devem ser automatizados, disponibilizando os dados
no COD (Centro de Operações da COPEL).
(Continuação do item 4.1.4 – Conexão ao Sistema de Distribuição)
f) Os riscos inerentes ao tipo de conexão são:
LINHA EXPRESSA de 34,5 ou 13,8kV até uma SUBESTAÇÃO de 69, 138, ou 230kV:
Este tipo de conexão garante uma melhor confiabilidade para o sistema, reduzindo as
interrupções ocasionadas nas redes de distribuição, sem grande perda de receita e
continuidade de energia.
LINHA EXPRESSA de 34,5 ou 13,8kV até uma SUBESTAÇÃO de DISTRIBUIÇÃO ou
ESTAÇÃO DE CHAVES (34,5kV):
Este tipo de conexão poderá sofrer com alguns desligamentos transitórios e permanentes,
devido a necessidade de manutenções preventivas ou corretivas, com alguma perda de
receita e continuidade de energia.
PINGO DIRETO numa LINHA de 34,5 ou 13,8kV:
Este tipo de conexão poderá sofrer com grande número de desligamentos transitórios e
permanentes, devido a grande extensão de ramais e a necessidade de manutenções
preventivas ou corretivas, com grande perda de receita e continuidade de energia. Além de
que as instalações em derivação (pingo) podem reduzir a segurança do sistema, devido à
falta de sensibilidade dos dispositivos de proteção em função das altas impedâncias dos
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geradores e transformadores de baixa potência e em casos de energização indevida da
linha pelo acessante.
g) Os acessantes, quando da solicitação de acesso, devem informar à COPEL os dados
necessários à elaboração dos estudos, conforme descritos nesta normativa .
h) Os estudos de responsabilidade do acessante deverão ser conformes com o módulo 3, seção
3.3, item 5 do PRODIST, sendo os pontos principais arrolados a seguir:
nível de curto-circuito;
capacidade de disjuntores, barramentos, transformadores de instrumento e malhas de terra;
adequação do sistema de proteção envolvido na integração das instalações do acessante e
revisão dos ajustes associados, observando-se estudos de coordenação de proteção, quando
aplicáveis;
ajuste dos parâmetros dos sistemas de controle de tensão e de frequência e, para conexões
em alta tensão, dos sinais estabilizadores;
Os estudos operacionais necessários à conexão da instalação do acessante ao sistema de
distribuição são de sua responsabilidade, devendo ser aprovados pela acessada;
Estabilidade e comportamento dinâmico dos geradores, quando solicitado pela COPEL.
No caso de micro e minigeradores, se necessário, os estudos acima serão realizados pela
COPEL. Mesmo que a COPEL opte por não realizar os estudos, recomenda-se que o
acessante os efetue, sob risco de avaria em suas instalações no caso de anormalidades.
Quando o acessante, a seu critério, efetuar os estudos que lhe aprouver, solicita-se que os
envie à COPEL.
Devem ser analisadas pelo acessante as seguintes situações na operação da rede para as
quais o sistema de proteção do acessante deverá atuar, retirando de operação a geração
própria:
Abertura manual do circuito alimentador na subestação;
Abertura do circuito alimentador na subestação por defeitos monofásicos, bifásicos e
trifásicos, envolvendo ou não a terra;
Falta de fase(s) no acessante;
Perda do enlace do meio de comunicação da teleproteção (transfer-trip), quando houver;
Religamentos automáticos provenientes de equipamentos com dispositivos de recomposição
automática do sistema elétrico.
i) O acessante não pode reduzir a flexibilidade de recomposição do sistema elétrico de distribuição,
seja em função de limitações de equipamentos ou por tempo de recomposição;
j) A entrada de serviço da instalação do acessante, constante de transformador, religador, disjuntor,
quadro de medição e ramal, deve ser compatível com a máxima corrente gerada ou consumida;
k) O gerador poderá operar de forma isolada, alimentando somente as cargas próprias;
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l) As instalações do Acessante de Geração deverão dispor de equipamentos adequados para a
supervisão das condições de sincronismo de forma a possibilitar o paralelismo entre o Acessante
de Geração e a COPEL. Qualquer equipamento dentro das instalações do Acessante de
Geração, através do qual inadvertidamente poderá ser feito o paralelismo, deve ser dotado de
intertravamento ELETROMECÂNICO (não será permitido intertravamento por lógica programada)
que impeça esta manobra;
m) Os geradores poderão ser assíncronos para potências máximas de até 300kW, mediante consulta
prévia à COPEL. Acima deste valor os geradores deverão ser síncronos;
n) O fator de potência nominal dos geradores será definido pela COPEL através de estudos
específicos, respeitando-se o limite de 0,92 capacitivo a 0,92 indutivo considerando os seguintes
critérios:
Os geradores síncronos a serem conectados no sistema deverão possuir controle de
excitação para proporcionar o controle do fator de potência no ponto de conexão;
Os geradores assíncronos deverão prover bancos de capacitores automáticos para
compensação e adequação do fator de potência dentro da faixa acima descrita. Estes bancos
devem ser dimensionados para suprir no máximo 75% da potência reativa máxima do
gerador de indução para evitar a possibilidade de ilhamento destes devendo-se apresentar
cálculos que demonstrem estes valores. os bancos devem ser desconectados, através de
disjuntores, comandados pelos relés de proteção, após a partida dos geradores.
Outros sistemas de geração deverão prever a compensação e controle de fator de potência
empregando as tecnologias adequadas;
Os valores de fator de potência indicados devem constar no acordo operativo, sob pena de
desconexão caso seja comprovada a violação;
o) A operação em paralelo com a COPEL não deverá provocar, no Ponto de Conexão, potência de
curto-circuito simétrico superior a:
250 MVA para 13,8 kV;
500 MVA para 34,5 kV;
2500 MVA para 69 kV;
5000 MVA para 138 kV.
p) Em hipótese alguma a COPEL assumirá a responsabilidade pela proteção dos geradores e
equipamentos do Acessante de Geração. O acessante deverá ser responsável pela proteção
adequada e eficiente de toda sua instalação, bem como de todos os seus equipamentos, de tal
forma que faltas, falhas, distúrbios e religamentos automáticos no sistema da COPEL não
causem danos aos seus equipamentos. Para tanto deverá ser emitida uma ART (Anotação de
Responsabilidade Técnica) pelo respectivo responsável técnico.
q) O acessante deve ajustar suas proteções de maneira a desfazer o paralelismo caso ocorra
desligamento, antes da subsequente tentativa de religamento dos equipamentos de Proteção da
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COPEL. Para tanto, a COPEL não se responsabiliza por danos decorrentes de paralelismo fora
de sincronismo. O acessante é responsável pela integridade de sua planta de geração e
instalações.
r) A proteção anti-ilhamento deve desconectar o gerador da rede, sem qualquer retardo intencional,
em caso de falta de tensão oriunda da rede de distribuição. O gerador não poderá injetar energia
na rede se esta não estiver com sua tensão adequada em todas as fases. O circuito de
sincronismo do gerador só deve permitir nova sincronização num tempo de retardo ajustável nos
relés de proteção, contado após o retorno de tensão oriunda da rede de distribuição da COPEL.
Para este valor de retardo, é sugerido um valor superior a 2 minutos, ficando a cargo do
engenheiro projetista a sua adoção ou valores diferentes que sejam estudados para cada caso de
conexão.
s) Todo sistema de proteção deve ser provido de uma proteção do sistema e uma proteção do
gerador, exceto para microgeração com inversores, onde a proteção do gerador é intrínseca ao
mesmo. No caso de ligação em “pingo”, a COPEL não pode garantir a abertura do sistema de
geração dos acessantes em casos de curtos-circuitos nas linhas de sua responsabilidade, pois
não é responsável por manutenções e verificações de operações de todo o sistema de proteção
dos acessantes. Caso ocorra um sinistro com prejuízos materiais ou acidentes, com pessoas e
animais devido a não atuação do sistema de proteção do acessante, a responsabilidade civil e
criminal será do mesmo.
t) Todos os esquemas e equipamentos de proteção do acessante envolvidos na conexão deverão
ser comissionados, observando as tolerâncias das normas vigentes para cada função.
Anteriormente à realização dos ensaios nos sistemas e equipamentos de proteção, em fábrica e
no campo, a COPEL deverá ser comunicada para que, a seu critério, efetue o acompanhamento .
No pré-comissionamento deverão ser apresentados os seguintes documentos:
Laudo de calibração e ajustes dos equipamentos de testes;
Ensaios de tipo e rotina dos equipamentos de proteção utilizados, a critério da COPEL;
Plano de Inspeção e Testes (PIT) empregáveis no comissionamento contendo roteiro de
ensaios das funções de proteção conforme projeto aprovado;
Após aprovação dos documentos citados anteriormente, será agendado o comissionamento, onde
serão realizados os ensaios do PIT.
Os relatórios de comissionamento deverão ser encaminhados à Copel.
u) À COPEL é reservado o direito de efetuar a qualquer momento, por meio de notificação prévia,
inspeções nas instalações do acessante para averiguação das condições dos sistemas de
Medição, Proteção, Operação, Controle e Automação, assim como testes no sistema de
distribuição onde estará conectada a geração para averiguações do perfeito funcionamento dos
sistemas. Em caso de não conformidades, o gerador ficará impedido de ser conectado ao sistema
de distribuição, até a devida normalização.
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v) É recomendado que o acessante possua equipamentos de proteção de reserva para substituição
imediata, caso ocorram problemas com os equipamentos instalados.
w) A operação em paralelo de Acessantes de Geração será analisada caso a caso, pela COPEL,
devido à diversidade de instalações de geração, transmissão e distribuição existente, de forma a
resguardar os componentes do sistema elétrico, bem como a qualidade e confiabilidade do
fornecimento de energia elétrica.
x) O Acessante de Geração deverá atender a um "Acordo Operativo COPEL - Acessante de
Geração", elaborado com base nestes requisitos técnicos e que serão específicos para cada
caso, em função das características próprias da instalação do Acessante de Geração e do local
de conexão com a COPEL. Deverão ser previstos no Acordo Operativo as normas, os
procedimentos e as restrições, visando o aspecto de segurança na operação do sistema.
y) O Acessante de Geração, exceto quando a ligação for em “pingo”, também tem responsabilidade
técnica sobre:
A linha expressa e exclusiva de interconexão da unidade geradora com os sistemas elétricos
da COPEL deverá ser construída e mantida sempre em condição ótima de operação. O
padrão construtivo desta linha deverá ser igual ao utilizado pela COPEL para suas redes. A
escolha de traçado, desapropriação, concessão de passagem também é de responsabilidade
do Acessante de Geração. As estruturas devem ser marcadas com um símbolo que
identifique seu proprietário e que as diferencie das redes da COPEL.
O Comissionamento, construção e a manutenção de todos os equipamentos das instalações
de conexão envolvendo:
A Subestação elevadora da Usina;
A linha de interligação da Subestação Elevadora com a entrada de Linha da
Subestação da COPEL;
A entrada de linha na Subestação da COPEL. Caso seja imprescindível, deverá ser
solicitado previamente à COPEL autorização, por escrito, para entrar na Subestação.
Qualquer serviço a ser realizado nesta requer o acompanhamento de um empregado
da COPEL previamente designado.
z) Sempre que houver projetos da instalação da geração e seus circuitos de comando e proteção,
monitoração e controle, inclusive o de sincronismo com a instalação consumidora, devem estar
expressamente incluídos na ART – Anotação de Responsabilidade Técnica do profissional
responsável pela instalação da geração.
aa) Exceto nos casos de microgeradores conectados à rede por inversores, o acessante deverá
apresentar a COPEL os relatórios dos ensaios de comissionamento, quando da entrada em
paralelo com o Sistema de Distribuição da COPEL, com a ART dos respectivos serviços
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bb) Todo o sistema de Proteção, assim como o sistema de Disparo e Religamento dos disjuntores
devem ser alimentados por uma fonte de energia auxiliar, ininterrupta, em corrente contínua,
composta de baterias e carregadores de baterias, com tensão de 24 Vcc, que garanta a operação
dos sistema de Proteção e de Disparo dos equipamentos de interrupção. Além disso, deverá ser
utilizado sistema de disparo capacitivo para abertura do mecanismo de interrupção para atender
falta de energia no Sistema Principal. Deverão ser apresentados projetos e esquemas destes
sistemas. As fontes de energia auxiliar em corrente contínua deverão ter uma autonomia mínima
de 2 horas, alimentando todo o sistema, após a queda da fonte principal de alimentação.
cc) Todos os sinais de corrente e tensão provenientes dos TC e TP de proteção deverão
primeiramente passar por chaves de aferição, que também deverão possuir tampa transparente
com possibilidade de lacre pela COPEL e tais chaves deverão também estar instaladas no interior
da caixa que contenha todos os relés de proteção. As caixas de derivação dos TC e TP externos
também deverão possuir dispositivo que permita o lacre pela COPEL. Os TP e TC deverão
atender as especificações técnicas da COPEL – NTC referentes a estes equipamentos, para o
caso onde são utilizados religadores nos pontos de interligação na usina, pingos, subestações de
conexão, ramais de derivação.
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4.1.5 REQUISITOS GERAIS DE PROTEÇÃO
a) Os sistemas de proteção exigidos estão em conformidade com as condições técnicas descritas
nos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST
(Módulos 3 e 8), disponível no sítio da ANEEL, sendo complementadas por demais condições e
Normas Técnicas, que a COPEL entende ser também necessárias, assim como as Normas da
ABNT. Os equipamentos deverão ser previstos tanto para as saídas na subestação da COPEL,
derivações da rede (Ponto de Conexão) como para as saídas da usina (Subestação Elevadora),
dependendo do tipo de conexão permitida.
b) O Sistema de Proteção da rede foi concebido para um sistema radial, ou seja, com apenas uma
fonte de contribuição de curto-circuito. Com base na premissa de que os equipamentos de
proteção, religadores, fusíveis e chaves repetidoras são dimensionados e ajustados para atender
aos requisitos de suportabilidade, sensibilidade, seletividade, rapidez e confiabilidade operativa de
forma a não deteriorar o desempenho do sistema durante condições de regime e de distúrbios no
mesmo, ou seja, em caso de curto-circuito, a região afetada deverá ser a menor possível.
c) Os ajustes de disparo dos equipamentos devem liberar a carga do circuito e também atender a
sensibilidade para faltas fase-fase e para faltas fase-terra mínimo, considerando uma impedância
de falta média de 40 Ohms.
Para os casos onde as centrais geradoras forem instaladas em locais em que as resistências de
aterramento sejam de valores superiores a esses, caberá ao projetista considerar os valores reais
em todos os seus cálculos.
Os valores de resistência de aterramento poderão ser obtidos através de medições de
resistividade de solo em todo o trecho de influência de conexão da central geradora ao sistema de
distribuição da COPEL.
O tempo de atuação das proteções é determinado a partir da suportabilidade dos equipamentos,
da seletividade com os equipamentos instalados a montante e a jusante. Os religadores são
ajustados para operarem com religamentos automáticos para eliminação de faltas transitórias, e o
número de religamentos depende da característica da carga (urbana, rural ou industrial) e
conforme a característica construtiva (rede aérea, compacta, ou subterrânea - isolada).
d) O sistema de proteção existente deve ser adequado para operar em paralelismo permanente com
usinas de produtores independentes. A finalidade desta adequação é minimizar impactos
relacionados à segurança, suportabilidade, coordenação e seletividade de equipamentos de
proteção, visando o correto desempenho do sistema (eliminação de faltas, prevenção da operação
ilhada e garantia da qualidade da energia fornecida).
e) Quando houver relés de proteção (religadores) no ponto de conexão, deverão atender aos
seguintes requisitos :
ser independentes das proteções do gerador;
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possibilitar sinalização individual das atuações das funções de proteção, com registros de
sequências de eventos e oscilografias, para fins de análise de ocorrências;
possuir características técnicas e ensaios de tipo como os equipamentos utilizados pela
COPEL (conforme especificações técnicas REL-01 e de relés);
possuir protocolo de comunicação DNP3.0;
possibilitar a inclusão de senha para controle de acesso à parametrização das funções de
proteção;
a caixa onde serão instalados os relés, TC, TP, baterias, Chaves de Aferição, deverá possuir
dispositivo para lacre da COPEL.
f) Exceto para os microgeradores a inversor, todos os esquemas e equipamentos de proteção do
acessante (com exceção das proteções do gerador) deverão ser ensaiados observando as
tolerâncias das normas vigentes para cada função. Antes da realização dos ensaios nos sistemas
e equipamentos de proteção, em fábrica e no campo, a Área de Proteção do Sistema de
Distribuição da COPEL deverá ser comunicada para que, a seu critério, efetue o acompanhamento
dos mesmos. Estes ensaios deverão ser realizados antes da energização do sistema em questão.
A execução física do sistema como um todo, deverá obedecer fielmente ao projeto apresentado e
analisado, sendo a instalação recusada caso ocorram discrepâncias. Deverá ser encaminhada a
COPEL, com antecedência de 15 dias da data dos testes, o PIT - Programa de Inspeção e Testes,
com todas as unidades a serem testadas, assim como a descrição e diagrama de conexões entre
equipamentos de proteção e malas de testes a serem utilizadas, para análise da COPEL.
g) A instalação deverá possuir equipamentos de proteção, de modo que venha a atuar para os
diversos tipos de curto-circuito na rede retirando de operação a geração própria da unidade
consumidora, de forma que essas diversas condições de operação do sistema não coloquem em
risco a segurança a pessoas, animais e a equipamentos, nem causem desempenho inadequado
das instalações.
h) Para os casos de conexão em BT e MT, dependendo da tensão de conexão, do tipo de conexão,
da potência de geração da usina e do local na rede onde será feita esta conexão, poderão ser
exigidos os seguintes equipamentos de proteção, AUTOMAÇÃO, COMUNICAÇÃO, MEDIÇÃO e
adequações na rede:
RELIGADOR AUTOMÁTICO:
Os religadores automáticos devem atender a Especificação Técnica REL-01 COPEL (na
última versão adquirida pela COPEL ), quando instalados no ponto de conexão.
Os religadores instalados nas usinas poderão ter características diferentes da REL 01,
mediante concordância prévia da COPEL e desde que este não seja o ponto de conexão.
Caso o acessante de geração opte por utilizar este tipo de equipamento, deverá
providenciar e custear treinamento a ser ministrado pelo fabricante para a equipe da
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COPEL que participará da análise (no máximo dez participantes). O referido treinamento
deverá ser executado nos moldes do solicitado na REL 01.
A análise dos estudos de conexão iniciar-se-á após a conclusão do referido treinamento
e o cadastramento do equipamento nos software de análise dos estudos de proteção da
COPEL.
SUBSTITUIÇÃO DE RELIGADORES NAS SUBESTAÇÕES OU DERIVAÇÕES DA COPEL:
Quando o equipamento instalado não é apropriado para utilização em sistema com
usinas, será necessário instalar ou substituir este equipamento por um religador com
controle microprocessado, que atenda a Especificação Técnica REL-01 COPEL (na última
versão adquirida pela COPEL).
CONJUNTO DE TP:
Quando a geração for conectada a uma Subestação de Distribuição, há necessidade da
instalação de um conjunto de 3 Transformadores de potencial monofásicos ligados em
estrela-aterrada, para a função Direcional de Sobre-corrente , Direcional de Potência e
Medição do relé do religador.
RELÉ DIRECIONAL DE CORRENTE (67-67N):
A conexão da usina na barra da Subestação da COPEL pode acarretar
descoordenações com os circuitos adjacentes. Portanto, para evitar que a contribuição de
sobrecorrente da usina numa falta em um circuito adjacente da Subestação abra o religador
do circuito da usina indevidamente, o acessante deverá elaborar o estudo e propor ajustes
para as funções de sobrecorrente direcionais de fase e de neutro – 67/67N.
SISTEMA DEAD-LINE (Barra viva / Linha morta):
O religamento automático do religador na Subestação da COPEL poderá ser habilitado
para eliminar interrupções do tipo momentâneo das Linhas, garantindo assim a continuidade
de energia. Portanto, num religamento automático, não poderá haver presença de tensão
nas linhas com geração, pois poderia ocorrer o fechamento de dois sistemas fora de
sincronismo, acarretando prejuízos para o acessante (danos ao gerador) e também para a
COPEL (abertura indevida do disjuntor geral na Subestação). Assim sendo, o acessante
deverá instalar um sistema tipo DEAD-LINE (Barra viva-Linha morta) com 3 (três) relés
auxiliares e 3 (três) TP-Transformadores de potencial monofásicos ligados em estrela-
aterrada (conforme especificação COPEL – ETC 1.01) no lado jusante do religador na
Subestação da COPEL.
SISTEMA DE TELEPROTEÇÃO (transfer trip):
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Necessário para realizar a proteção de retaguarda em casos de defeitos nas linhas da
COPEL, garantindo a saída da geração dos acessantes, independente da atuação da
Proteção da Usina.
O sistema de Teleproteção deverá ser realizado através de meio de comunicação
confiável, tais como: fibra óptica, rádio UHF, rádio SpeedNet, PLC (POWER LINE
COMMUNICATION) ou canal de comunicação similar. Além disso, deve possuir os
demais equipamentos para efetuar a função de Transferência de Disparo (Transfer Trip)
entre as Subestações da COPEL e o ponto de conexão.
Recomenda-se que o tranfer trip também seja instalado entre o ponto de conexão e a
usina, visando maior segurança nas instalações de reponsabilidade do acessante.
Estes sistemas deverão atender o tempo máximo de falha de comunicação ou envio de
sinal de 300 ms, que deverá ser testado pelo acessante com a presença dos
profissionais da COPEL.
SISTEMA DE COMUNICAÇÃO:
Necessário para realizar a COMUNICAÇÃO entre as duas extremidades (Subestação e
Usina), para a mudança de grupos de ajustes, quando as Usinas possuírem mais de um
gerador em sua planta, possibilitando que os equipamentos de proteção possam ter ajustes
compatíveis com as condições de operação das USINAS.
RELIGADOR NA USINA:
A proteção da linha de conexão ao sistema da COPEL deverá ser feita através de um
religador com relé microprocessado, que atenda a Especificação Técnica REL-01 COPEL, a
ser instalado na saída da Subestação da USINA.
RELÉ DE DESEQUILÍBRIO DE TENSÃO (INVERSÃO DE SEQUÊNCIA DE FASES,
TENSÃO DE SEQUÊNCIA NEGATIVA (47):
A ser instalado no RELIGADOR da Usina, para evitar aberturas indevidas nos
equipamentos do sistema da COPEL nas redes e subestações, por motivos de
DESEQUILIBRIO DE TENSÃO, INVERSÃO DE SEQUÊNCIA DE FASES do sistema e da
USINA.
RELÉ DE DESBALANÇO DE CORRENTE – SEQUÊNCIA NEGATIVA(46) (I2):
Esta função deve ser instalada no Religador Usina, para evitar aberturas indevidas nos
equipamentos do sistema das redes e subestações da COPEL, aumentar a segurança na
linha de propriedade do acessante e evitar o aquecimento do rotor das máquinas, de forma
a melhorar a sensibilidade contra faltas fase-fase, fase-terra, bifásico à terra, falta de fase e
cargas desequilibradas.
Juntamente com o relé de Sequência Negativa (46), deverá ser instalado um relé com
função de mínima corrente(37), devendo ter ajuste individual para cada fase. Estas funções
deverão atuar quando ocorrer defeito na Linha de Distribuição, com a geração de corrente
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de Sequência Negativa e com a queda da corrente nas fases do circuito do Gerador,
evitando aberturas indesejadas por correntes de Sequência Negativa.
RELÉ DIRECIONAL DE POTÊNCIA (32):
A ser instalado no RELIGADOR da Usina, para limitar o máximo valor a ser exportado,
conforme acordo operativo, evitando assim problemas de sobrecarga nos equipamentos do
sistema da COPEL (redes e subestações).
RELÉ DE SUB E SOBRETENSÃO (27/59):
A ser instalado no RELIGADOR da Usina, Monitoram os valores eficazes de tensão no
ponto de instalação, atuando quando os valores limites forem ultrapassados.
RELÉ DE SOBRECORRENTE COM RESTRIÇÃO POR TENSÃO (51V):
A ser instalado no RELIGADOR da Usina para melhorar a sensibilidade do disjuntor
devido aos baixos valores de corrente durante curtos-circuitos na rede de Distribuição
distantes da usina.
RELÉ DE SOBRE E SUBFREQUÊNCIA (81O/U):
Calculam a frequência no local onde estão instalados, considerando a medição de
tensão em uma janela de amostragem de no mínimo 1(um) ciclo.
RELÉ DERIVADA DE FREQUÊNCIA (81df/dt) - ROCOFF:
A ser instalado no RELIGADOR da Usina FUNÇÃO de Taxa de Variação de frequência,
é uma técnica sensível para detetar ilhamentos quando a variação da frequência é
relativamente lenta, o que ocorre quando o desbalanço de potência ativa entre a geração e
a carga é pequena, no sistema isolado. exceto para micro e minigeradores, deverão ser
apresentados cálculos para ajustes desta função, com a utilização de softwares específicos
para análise de estabilidade dinâmica (ex. matlab, atp, emtp, etap) considerando tempo de
passo de simulação de até 10 ms, que deverão considerar a influência de todas as
unidades geradoras que estão conectadas no circuito em análise e na área de atuação da
subestação fonte da copel. para melhorar a sensibilidade desta função e a atuação indevida
em alguns casos é necessária a temporização desta função, que também deverá ser
mostrada nos estudos de estabilidade dinâmica.
RELÉ SALTO DE VETOR “Vector Jump” (78):
Relés de deslocamento de fase, que normalmente medem, durante um ciclo elétrico, e
iniciam uma nova medição cada vez que a forma da onda de tensão cruza por zero, do
semiciclo positivo para o semiciclo negativo, comparando as duas medições, indicando se
existe ou não deslocamento de fase ( graus elétricos) de tensão. Este relé deve possuir
bloqueio por mínima tensão de operação, que bloqueia o relé quando a tensão é inferior ao
valor ajustado, para impedir a atuação indevida durante a partida do gerador ou ocorrência
de curto circuitos com afundamentos de tensão. Esta unidade deve ser ajustada para
operar em curtos circuitos monofásicos .
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Exceto para micro e minigeradores, deverão ser apresentados cálculos para ajustes
desta função, com a utilização de softwares específicos para análise de estabilidade
dinâmica (ex. matlab, atp, emtp, etap), considerando tempo de passo de simulação de até
10 ms, que deverão considerar a influência de todas as unidades geradoras que estão
conectadas no circuito em análise e na área de atuação da subestação fonte da COPEL.
RELÉ DE SOBRETENSÃO DE NEUTRO (59N):
A ser instalado no religador da Usina, caso seja atendido na tensão de 13,8kV. Deverá
atuar no religador da Usina para faltas fase-terra na rede, com cabo ao solo, de forma a
não manter o cabo energizado, após a abertura do religador da COPEL.
RELÉ DE FALHA DO DISJUNTOR (50 BF)
Esta função deverá atuar quando ocorrerem falhas dos disjuntores/religadores dos
geradores, abrindo os elementos de interrupção adjacentes ao que falhou.
Em outras palavras, na falha do religador de interligação esta função deverá comandar
a abertura dos disjuntores/religadores dos geradores instalados a montante. o sinal de
disparo desta função deverá ser enviado aos elementos de interrupção adjacentes por
cabeamento entre os dispositivos de proteção. Além disso, esta função deverá monitorar
tanto a corrente como o contato auxiliar do disjuntor.
INVERSORES
Equipamento utilizado para converter corrente contínua em corrente alternada, à
frequência de 60 Hz, que deverá possuir as funções intrínsecas de proteção e de
desconexão da rede de distribuição da COPEL.
ATENÇÃO: Os inversores utilizados em sistemas fotovoltaicos deverão atender aos
requisitos estabelecidos na ABNT NBR IEC 62116 e nas demais Normas ABNT publicadas
sobre o assunto. Só serão aceitos inversores com certificação INMETRO.
Excepcionalmente, até que o processo de certificação por parte do INMETRO esteja
consolidado, poderão ser aceitos inversores que apresentem certificados dos laboratórios
internacionais acreditados pelo Instituto.
TRANSFORMADORES ABAIXADORES:
Os transformadores de potência elevadores/abaixadores, destinados à utilização em
entradas de serviço de unidades consumidoras e/ou acessantes de geração, deverão
seguir as características prescritas na NTC 910020, e deverá ter uma das seguintes
ligações:
SISTEMA DE 34,5 kV:
Acessantes com geração menor que 1MW:
Yn / Yn: Estrela-aterrado / Estrela-aterrado (núcleo envolvente – 5 colunas) para
acessantes até 1 MW. Neste caso será necessário prever a instalação também
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de um transformador de acoplamento com relação 1:1, com ligação em D / Y
(delta/estrela-aterrado). Acessantes com geração até 100 kW, se ligados no
sistema de 34,5 kV, estão dispensados de instalar o transformador de
acoplamento.
Obs.: Se o acessante entre 101 kW e 1 MW optar em instalar apenas um transformador, este
deverá ser conforme ligação dos acessantes maiores de 1 MW.
Acessantes com geração maior ou igual a 1MW:
Yn/ D / Yn (três enrolamentos): Estrela aterrado com isolamento pleno e neutro
acessível com bucha de classe de isolamento igual ao das fases no primário,
Estrela aterrado com neutro acessível no secundário e Delta (Triângulo) não
acessível no terciário, ou;
Yn / D (dois enrolamentos): Estrela aterrado com isolamento pleno e neutro
acessível com bucha de classe de isolamento igual ao das fases no primário e
Delta (Triângulo) no secundário. O enrolamento Delta tem o objetivo de filtrar
correntes harmônicas e de sequência zero.
SISTEMA DE 13,8 kV:
D / Yn de 101 kW até 500 kW;
Y aterrado por resistor (Ro < Xo) no primário e Y aterrado no secundário acima
de 500 kW.
Para os demais níveis de tensão, as conexões dos transformadores deverão ser sempre em estrela
com neutro acessível, aterrado.
4.1.5.1 ADEQUAÇÕES NAS PROTEÇÕES DAS SUBESTAÇÕES DA COPEL
Quando a potência instalada total dos geradores suplantar 20% (este percentual poderá ser
reavaliado em casos específicos e após a realização estudos detalhados por parte da COPEL) da
demanda da barra da subestação da COPEL na qual os alimentadores destes geradores estão
conectados em patamar de carga leve em qualquer configuração de rede possível, deverão ser
adotados os seguintes procedimentos referentes à proteção dos equipamentos das subestações:
Implementação de funções de subtensão (27) e sobretensão (59) alimentadas por TPs instalados
na barra de 13,8kV ou 34,5 kV conforme o caso, ou na barra de alta tensão (230, 138kV ou 69kV),
conforme orientação da COPEL, da subestação que atue sobre todos os religadores automáticos
cujos alimentadores possuem geração conforme a Figura 4.3;
Implementação de funções de subfrequência e sobrefrequência (81) alimentada por TPs
instalados na barra de 13,8kV ou 34,5 kV conforme o caso, ou na barra de alta tensão (230kV,
138kV ou 69kV), conforme orientação da COPEL, da subestação que atue sobre todos os
religadores automáticos cujos alimentadores possuem geração conforme a Figura 4.3;
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Atuação das proteções do circuito geral da barra em que ocorre o acesso sobre todos os
religadores automáticos cujos alimentadores possuem geração conforme a Figura 4.3;
Atuação do relé de bloqueio 86T dos transformadores conectados a barra sobre todos os
religadores automáticos cujos alimentadores possuem geração conforme a Figura 4.3;
No caso das subestações radiais, implementação de um função de transferência direta de disparo
(transfer trip) nas proteções da linha de transmissão conforme a Figura 4.3.
Figura 4.3 – Proteções a serem implementadas nas subestações da COPEL
4.1.6 REQUISITOS GERAIS DE PROJETO
Antes de conectar qualquer gerador em paralelo com o sistema de distribuição, o interessado
deverá formalizar uma Solicitação de Acesso junto à COPEL.
4.1.6.1 MICROGERAÇÃO COM CONEXÃO POR INVERSOR
As unidades geradoras conectadas à rede através de inversores com potências compreendidas
entre 0 e 75 kW e conectadas em instalação de consumidor, cujos desenhos sejam correspondentes
às figuras 5.3 , 5.4a ou 5.4b deste manual, não necessitarão de aprovação prévia dos projetos por
parte da COPEL devendo, no entanto, ser apresentada a Anotação de Responsabilidade Técnica,
ART, assinada por um profissional responsável.
4.1.6.2 DEMAIS GERADORES
a) Todo aquele que pretender utilizar geração própria estará condicionado à apresentação de projeto
elétrico, não sendo permitida, em hipótese alguma, a energização das instalações sem a análise
de conformidade e a devida liberação do projeto pela COPEL, bem como o cumprimento de todas
as condições contratuais.
b) A aceitação do projeto pela COPEL não exime o projetista de sua responsabilidade técnica, nem
das obrigações legais correspondentes.
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c) As definições dos critérios, condições de acesso e conexão do acessante deverão ser verificadas
e solicitadas à COPEL pelo responsável técnico do projeto antecipadamente e a implementação
do projeto e eventuais alterações e adaptações nas instalações somente deverão ocorrer após o
projeto aprovado. Em qualquer situação deverá ser apresentada a Anotação de Responsabilidade
Técnica ( ART) respectiva.
d) Os profissionais envolvidos desde a etapa de projeto e posteriormente na construção, montagem,
operação, manutenção das instalações elétricas ou quaisquer trabalhos realizados sob a consulta
e apoio desta norma, deverão seguir as prescrições das normas regulamentadoras (NR) do
Ministério do Trabalho, principalmente a NR10, e outras leis e normas aplicáveis, que fixam as
condições mínimas exigíveis para garantir a segurança das pessoas, trabalhadores e terceiros,
nas atividades em instalações elétricas.
4.1.6.2.1 ASPECTOS TÉCNICOS E DE SEGURANÇA
O projeto elétrico deve contemplar aspectos técnicos e de segurança de acordo com os requisitos
de rede, medição, proteção e atender as seguintes condições:
a) Os componentes da entrada de serviço como transformador, disjuntores, condutores e demais
materiais e equipamentos que forem submetidos ao fluxo direto de potência, proveniente da rede
de distribuição da COPEL, devem possuir dimensionamento compatível com o fluxo inverso de
potência produzido pelo gerador.
b) Na entrada de serviço, junto às caixas de medição e proteção, deverá ser instalada uma placa de
advertência, conforme figura 4.4 abaixo:
Figura 4.4 – Placa de Advertência
4.1.6.2.2 ENCAMINHAMENTO DO PROJETO PARA A ANÁLISE
a) Internamente à COPEL o projeto das instalações do acessante de geração será analisado por
diferentes profissionais, cada qual avaliando aspectos de sua especialidade. Para facilitar o
controle do trâmite e a distribuição interna, o projeto deverá ser subdivido em:
Projeto Elétrico;
Estudos de Proteção (exceto nos casos de micro e minigeração);
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Projeto do Sistema de Medição de Faturamento;
Projeto do Bay de conexão (em caso de acesso por linha expressa);
Projeto da Linha;
ART – Anotação de Responsabilidade Técnica; e
Projeto de Comunicação e Automação, quando aplicável.
O projeto elétrico e os estudos de proteção devem conter todos os itens relacionados nas
seções 4.1.6.2.3 e 4.1.6.2.4. Para a análise deverão ser encaminhadas duas cópias impressas de
toda a documentação e os arquivos em meio eletrônico dos Estudos de Proteção completos. O prazo
especificado para cada análise é de 30 dias a partir da entrega do projeto completo, sendo que a
liberação final deverá ocorrer 60 dias antes da data programada para a energização das instalações.
Para estes itens, a COPEL fará a conferência da entrega de todos os documentos e, se estiverem
completos, emitirá um protocolo de entrega dos mesmos. Caso contrário o acessante deverá
providenciar os documentos faltantes para, após completos, entregá-los para a Copel.
b) O Projeto do Sistema de Medição de Faturamento deve conter todos os itens relacionados na
seção 4.1.6.2.5. Para a análise inicial deverá ser encaminhada uma cópia impressa. Após as
correções, a versão final deverá ser encaminhada em duas vias. Prazo para análise - 15 dias.
c) Para o Projeto do Bay, nos casos de acesso por meio de linha expressa, serão fornecidos ao
acessante os principais projetos da subestação da COPEL onde se dará o acesso, para servir de
referência às adaptações necessárias e complementações referentes à nova entrada de linha. Os
projetos modificados pelo acessante e os novos projetos do bay deverão ser apresentados para
análise em duas vias impressas. O prazo para cada análise é de 15 dias. Após aprovados,
deverão ser encaminhadas cinco cópias da versão final com carimbo de aprovação da COPEL,
para distribuição entre os profissionais que acompanharão a obra na subestação.
d) O Projeto da Linha será avaliado com relação às interferências que houver com linhas existentes
da COPEL ou com projetos futuros. Exclusivamente para linhas em tensão de 13,8 kV ou 34,5 kV,
o trâmite do projeto será feito diretamente com o escritório regional da COPEL, cujo contato será
informado para cada caso.
e) Após a energização, deverão ser enviadas no prazo máximo de 30 dias uma cópia de cada projeto
em papel e outra cópia digital, em formato PDF, na versão “como construído”. Os projetos
referentes ao bay deverão constar também em formato DGN (software Microstation), para permitir
a edição futura em caso de ampliações na subestação da COPEL. Também deverá ser incluído o
projeto da linha, quando existir, com dados suficientes para cadastro nos bancos de dados
(características elétricas e eletromecânicas, georreferenciamento do traçado, etc.) da COPEL. A
entrega destas cópias será condicionante para a emissão da Declaração de Operação Comercial
das unidades geradoras.
4.1.6.2.3 COMPONENTES DO PROJETO
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O projeto elétrico deverá ser elaborado de acordo com as orientações da NTC 900100 que possui
a descrição das características de cada componente, a seguir:
Memorial descritivo de medição e proteção;
Memória dos ajustes de proteção conforme item 4.1.6.4;
Esquema unifilar;
Esquemas funcionais (ou esquema lógico);
Lista de fiação do painel de controle e proteção;
Planta de situação;
Projeto de implantação;
Projeto da entrada de serviço;
Projeto da instalação;
Tabela de distribuição de carga;
Detalhes da carga instalada;
ART do responsável técnico do projeto;
Termo de responsabilidade para uso de geração própria;
Licença prévia ou dispensa, emitida pelo IAP.
Os requisitos específicos de projeto para cada nível de tensão devem ser observados na seção
correspondente deste Manual (itens 5.6, 6.6, 7.6 ou 8.6).
4.1.6.2.4 ESTUDOS DE PROTEÇÃO E DOCUMENTAÇÃO
I. Estudos de proteção
Exceto para micro e minigeradores, os acessantes de geração deverão elaborar estudos de
proteção completos, contando com os cálculos de curtos- circuitos, coordenação e seletividade das
proteções envolvidas. Estes estudos incluem as unidades geradoras, bem como todo o sistema de
distribuição afetado pela conexão, inclusive a subestação fonte ou o circuito de distribuição da
COPEL. Também deverá ser realizado o dimensionamento e a parametrização de todos os
equipamentos envolvidos bem como a apresentação de todos os coordenogramas, da usina e da
interligação com o sistema COPEL, os quais deverão ser apresentados para análise, juntamente com
o projeto elétrico.
Nos estudos deve ser considerada a influência de todas as unidades geradoras já conectadas na
barra da subestação fonte e no alimentador onde será conectado o novo gerador.
II. Documentação a ser apresentada pelo acessante
.Deverão ser encaminhadas duas cópias impressas de toda a documentação e os arquivos em
meio eletrônico dos Estudos de Proteção completos (Word e Microstation ou Autocad).
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A análise dos Estudos de Proteção terá início quando o acessante entregar todo o projeto e
estudo de proteção completo à COPEL, que terá 15 dias para conferir a documentação e solicitar a
complementação de dados, se necessário.
Quando da formalização da Solicitação de Acesso com o Sistema de Distribuição da COPEL, o
Acessante de Geração deverá fornecer os seguintes dados:
a) Esquemas das Instalações do Acessante de Geração:
Esquema unifilar
Esquema trifilar
Esquema elementar de Comando; de Proteção e de Medição;
Esquemas lógicos
b) Linhas ou Redes:
Bitola e características de encordoamento do condutor
Comprimento
Resistência, reatância, de sequências positiva e zero
Carregamento máximo admissível continuamente
Carregamento máximo em emergência de 4 horas e de 30 minutos.
c) Transformadores:
Potência nominal dos enrolamentos primário, secundário e terciário para ventilação natural
e para cada estágio de ventilação forçada;
Tensão nominal dos enrolamentos primário, secundário e terciário;
Tipo de ligação e esquema fasorial dos enrolamentos primário, secundário e terciário;
Tipo de aterramento do neutro, quando os enrolamentos forem ligados em estrela; se não
for solidamente aterrado, indicar o valor da impedância de aterramento (resistor, reator,
etc.);
Valores das impedâncias de sequência positiva e zero dos enrolamentos primário,
secundário e terciário, em pu ou porcento, com referência à base escolhida;
Derivações disponíveis (se fixa ou comutação sob carga: faixa e passo de comutação);
Tipo de núcleo (envolvido ou envolvente);
Fotocópia, fotografia ou desenho da placa de identificação dos transformadores;
Folha de dados e características do equipamento;
Relatórios de ensaios realizados durante o recebimento nos fabricantes, se já estiverem
disponíveis na fase de projetos.
d) Geradores síncronos e assíncronos:
Capacidade nominal e operativa (MVA);
Fator de potência nominal;
Tensões máxima e mínima:
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Curva de capacidade;
Reatâncias (síncrona, transitória e subtransitória, de sequência negativa e de seq. zero);
Constantes de tempo do gerador;
Sistema de excitação (esquema de blocos, função de transferência) para usinas com
potência superior a 20 MW;
Regulador de velocidade (esquema de blocos, função de transferência);
Constante de Inércia do conjunto gerador-turbina;
Tipo de aterramento e valor de resistência ou reatância de aterramento.
e) Inversores para geração fotovoltaica e eólica:
Fabricante;
Modelo;
Potência máxima de saída;
Número de série;
Ano de fabricação.
f) Transformadores para Instrumentos – TC e TP
Potência nominal dos enrolamentos;
Tensão nominal dos enrolamentos primário, secundário;
Tipo de ligação e esquema fasorial para os enrolamentos primário - secundário;
Fotocópia e foto da Placa dos Transformadores;
Relatórios de Ensaios realizados nos transformadores durante o recebimento no Fabricante;
Cálculos de Dimensionamento e Cargas nos TP e TC (Saturação).
g) Exceto para micro e minigeração, cálculos de curto-circuitos e Dimensionamento de Todos os
Elementos de Proteção envolvidos
Apresentar todos os cálculos de Curto Circuitos, Sobretensões dos circuitos Envolvidos
(Usinas e Redes COPEL);
Apresentar todos os cálculos dos parâmetros de Proteção a serem ajustados nos relés e
religadores.
Para micro e minigeradores, recomenda-se ao acessante que realize o dimensionamento de todos
os elementos de proteção envolvidos, podendo a COPEL verificar os resultados, sob pedido.
h) Exceto para micro e minigeração, cálculos de Estabilidade para Ajustes da Função de Salto de
Vetor – 78, função ROCOF (81 dF/dt), e função 81 O/U.
Apresentar todos os cálculos para parametrização da função Salto de Vetor, função ROCOF
(81 dF/dt), e função 81 O/U, com a utilização de softwares específicos para este
dimensionamento.
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Para as instalações de micro e minigeração deverão ser encaminhados os valores
ajustados na proteção do acessante para que, se houver necessidade, a COPEL realize os
estudos de coordenação e seletividade.
i) Manuais de instrução de todos os relés de proteção e dos respectivos software utilizados para a
parametrização desses relés.
j) Sistema de Aterramento - cálculo de malhas de terra para atender os requisitos técnicos de
segurança de tensão de toque e tensão de passo, assim como suportabilidade a curtos-circuitos.
k) Exceto para micro e minigeração, deverá ser elaborado o cálculo da malha de terra e sistema de
aterramento da instalação, em função da resistividade do terreno, assim como os esquemas de
conexões do sistema de aterramento, para que atendam as normas pertinentes de segurança de
pessoas e animais para possibilitar o perfeito funcionamento dos sistemas de proteção das
instalações.
l) Outros Equipamentos:
Reguladores de tensão (dados de placa);
Capacitores e reatores (potência e tensão nominais);
Para-raios (dados de placa e características V x I );
Bobinas de bloqueio e chaves seccionadoras (dados de placa);
Disjuntores e religadores (capacidade de interrupção simétrica).
m) Esquemas Especiais de Proteção e Telecomunicação
Em casos específicos poderá ser necessária a instalação de um esquema de
TELEPROTEÇÃO (transfer-trip) que envolverá o acessante e as subestações da COPEL. A
lógica deste esquema deverá ser estudada posteriormente. Para estes casos também
deverão ser verificadas informações sobre o número de canais disponíveis (TX e RX) entre
essas subestações, para que se possa verificar a necessidade de instalação de
equipamentos adicionais de comunicação.
O acessante deverá preencher as tabelas dos anexos, conforme o tipo de usina:
n) Dados de usinas hidráulicas: preencher tabela do anexo I.
o) Dados de usinas térmicas e fotovoltáicas: preencher tabela do anexo II.
p) Dados de usinas eólicas: preencher tabela do anexo III.
Os anexos estão disponíveis no sítio da ANEEL: www.aneel.gov.br.
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4.1.6.2.5 PROJETO DO SISTEMA DE MEDIÇÃO DE FATURAMENTO
I - Micro e minigeração com compensação de energia
O projeto elétrico do sistema de medição de faturamento deverá ser elaborado de acordo com as
orientações da NTC 900100 e contemplar no mínimo os seguintes itens:
a) Memorial descritivo contendo todas as características técnicas da medição e geração;
b) Detalhes do painel de medição;
c) Detalhes do sistema de aterramento;
d) Esquema Unifilar;
e) Planta de situação;
f) Planta de implantação;
g) Projeto da entrada de serviço;
h) ART do autor do projeto;
i) Indicação da conformidade do projeto com as Normas Técnicas Copel e Normas Brasileiras da
ABNT;
j) Informações que poderão contribuir estritamente para a compreensão do projeto da entrada de
serviço, evitando excesso de informações que venham a divergir dos outros elementos do projeto
ou que não contribuam para a análise do projeto elétrico da entrada de serviço.
II – Demais casos em que não há compensação de energia
O projeto elétrico do sistema de medição de faturamento deverá ser elaborado de acordo com as
orientações da NTC 900100 e contemplar no mínimo os seguintes itens:
a) Memorial descritivo contendo todas as características da medição, do cliente e da geração
b) Detalhes do painel de medição
c) Detalhes internos e externos das caixas de junção (quando aplicável)
d) Detalhes do sistema de aterramento
e) Características das alimentações auxiliares
f) Descrição completa do sistema de comunicação, para a teleleitura e para a auditoria
g) Arquitetura de comunicação
h) Cálculo das perdas dos circuitos de tensão e corrente, com a apresentação de um quadro resumo
dos valores
i) Esquema Unifilar
j) Esquema trifilar da medição
k) Vista interna do painel de medição
l) Planta de situação
m) Planta de implantação
n) Projeto da entrada de serviço
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o) Cortes e detalhes da entrada de serviço;
p) Características técnicas dos equipamentos utilizados na entrada de serviço, como medidores, Tcs,
Tps, no-break, etc. (quando estes não forem de fornecimento da COPEL);
q) Certificados de calibração dos medidores e relatório de ensaios dos Tps e Tcs (quando estes não
forem de fornecimento da COPEL);
r) Lista de cabos do sistema de medição;
s) ART do autor do projeto;
t) Indicação da conformidade do projeto com as Normas Técnicas COPEL e Normas Brasileiras da
ABNT;
u) Informações que poderão contribuir estritamente para a compreensão do projeto da entrada de
serviço, evitando excesso de informações que venham a divergir dos outros elementos do projeto
ou que não contribuam para a análise do projeto elétrico da entrada de serviço.
4.1.7 REQUISITOS DE REDE
4.1.7.1 GENERALIDADES
a) O gerador não deverá causar influências na Qualidade de Energia da rede distribuidora da COPEL
e aos demais acessantes, devendo estar conforme estabelece o Módulo 8 – Qualidade da Energia
Elétrica, dos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica - PRODIST e o submódulo 2.8
“Gerenciamento de Indicadores de Desempenho e seus Componentes” dos Procedimentos de
Rede do ONS.
b) A COPEL reserva-se o direito de realizar medições no ponto de conexão vislumbrando quantificar
os impactos da operação das instalações do acessante sobre os parâmetros reportados nos
subitens 5.5, 6.5, 7.5 ou 8.5. Caso a conexão do acessante provoque a violação de quaisquer dos
indicadores reportados neste item, o mesmo fica responsável pelas medidas mitigadoras que se
fizerem necessárias.
c) A medição de qualidade de energia poderá ser realizada juntamente com o medidor de
faturamento ou em equipamento independente.
O medidor deverá atender, no mínimo, os seguintes requisitos:
Método de medição conforme a IEC81000-4-30 classe B;
Monitoramento de conformidade da norma EN50160;
Análise de harmônicos e inter-harmônicos conforme IEC 61000-4-7.
d) Cabe à COPEL Distribuição a responsabilidade de indicação do ponto de conexão do acessante
de geração ao sistema elétrico, mediante critérios de nível de tensão, perdas, carregamento,
máxima geração permitida por circuito de média tensão e inversão de fluxo em reguladores de
tensão.
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4.1.7.2 OPERAÇÃO ILHADA E DESPACHO CENTRALIZADO
a) Em condições normais a COPEL não permite a operação ilhada. No entanto todas as centrais de
geração provenientes de geradores síncronos deverão estar preparadas para operação ilhada da
instalação interna ou de parte do sistema de distribuição, constituindo desta forma microrredes.
b) A COPEL Distribuição efetuará estudos de fluxo de potência, proteção e qualidade da energia
para verificar a viabilidade da operação ilhada de um ou vários acessantes de geração. Caso haja
viabilidade, será liberada a operação ilhada do sistema elétrico.
c) Os estudos devem prever a possibilidade da central geradora vir a participar do controle
automático da geração e do esquema de corte de geração e a possibilidade da central geradora
vir a participar de um agrupamento de centrais despachadas por um Centro de Operações de
geração distribuída.
d) As centrais geradoras deverão estar preparadas para contribuir com a melhoria dos níveis de
tensão ou fator de potência nos pontos de conexão, cuja operacionalização deverá ser discutida
na elaboração do acordo operativo.
4.1.7.3 ACESSANTES DE GERAÇÃO SEM EXPORTAÇÃO DE ENERGIA
Acessantes de geração sem exportação de energia com operação em paralelo permanente são
aqueles que em regime normal de operação não exportam energia para o sistema elétrico da COPEL,
no entanto permanecem com as centrais geradoras operando com paralelismo permanente. A
exportação ocorreria apenas num eventual desequilíbrio transitório entre a carga e a geração ou
situação de falha no sistema elétrico. Para acessos sem exportação de energia, como condições
gerais, fica estabelecido o atendimento a todos os requisitos de rede apresentados anteriormente.
A condição de não exportar energia não exime o acessante das providências com relação e
proteção e medição constantes neste manual.
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4.2 CONTRATOS PARA ACESSO
Os micro e minigeradores são dispensados de assinatura do CUSD e CCD. Nos demais casos, os
Contratos para Acesso ao Sistema de Distribuição da COPEL devem atender os seguintes requisitos:
a) O acesso aos sistemas de distribuição é regido pelos Procedimentos de Distribuição (PRODIST),
pelos contratos celebrados entre as partes e pelas normas e padrões específicos da COPEL
Distribuição.
b) Os acessantes de geração deverão firmar pelo menos os contratos de conexão e de uso do
sistema (CCD e CUSD-GERAÇÃO), conforme determina a Resolução Aneel nº 281/1999,
definindo a potência máxima exportável ao Sistema de Distribuição.
c) Para o suprimento de cargas do acessante deverá existir um contrato de uso do sistema, ou um
contrato de fornecimento ou ainda um contrato de reserva de capacidade.
d) As providências para implantação das obras e o próprio acesso ao sistema de distribuição
somente poderão ser efetivados após a assinatura dos respectivos contratos.
4.2.1 CONEXÃO ÀS INSTALAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO (CCD)
O Contrato de Conexão às Instalações de Distribuição estabelecem as condições gerais do
serviço a ser prestado, bem como as condições comerciais a serem observadas, dispondo, no
mínimo, sobre:
a obrigatoriedade da observância aos Procedimentos de Rede e aos Procedimentos de
Distribuição;
a obrigatoriedade da observância à legislação específica e às normas e padrões técnicos de
caráter geral da COPEL Distribuição;
a descrição detalhada dos pontos de conexão e das instalações de conexão, incluindo o
conjunto de equipamentos necessários para a interligação elétrica das instalações do
usuário ao sistema de transmissão ou de distribuição, com seus respectivos valores de
encargos;
a capacidade de demanda da conexão;
a definição dos locais e dos procedimentos para medição e informação de dados;
os índices de qualidade relativos às instalações de conexão;
as penalidades pelo não atendimento dos índices de qualidade relativos às instalações de
conexão.
4.2.2 USO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO (CUSD-GERAÇÃO)
O Contrato de Uso do Sistema de Distribuição estabelece as condições gerais do serviço a ser
prestado, bem como as condições técnicas e comerciais a serem observadas, dispondo, no mínimo,
sobre:
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a obrigatoriedade da observância aos Procedimentos de Rede e aos Procedimentos de
Distribuição;
a obrigatoriedade da observância à legislação específica e às normas e padrões técnicos de
caráter geral da COPEL Distribuição;
os montantes de uso dos sistemas de transmissão (MUST) ou de distribuição (MUSD)
contratados nos horários de ponta e fora de ponta, bem como as condições e antecedência
mínima para a solicitação de alteração dos valores de uso contratados;
a definição dos locais e dos procedimentos para medição e informação de dados;
os índices de qualidade relativos aos serviços de transmissão e distribuição a serem
prestados;
as penalidades pelo não atendimento dos índices de qualidade relativos aos serviços de
transmissão e distribuição a serem prestados.
4.2.3 SUPRIMENTO DE CARGA
Nos casos em que as centrais geradoras não dispuserem de confiabilidade, continuidade e
autossuficiência na produção de energia, permanecendo dependentes do sistema de distribuição da
COPEL para o atendimento de suas cargas, o acessante deverá celebrar:
Quando clientes cativos
Contrato de fornecimento de energia elétrica; ou
Contrato de uso do sistema de distribuição – carga; e
Contrato de compra de energia regulada;
Contrato de reserva de capacidade (opcional).
Quando clientes livres
Contrato de uso do sistema de distribuição – carga; e
Contrato de conexão ao sistema de distribuição – carga; e
Contrato de reserva de capacidade (opcional).
4.2.4 RELACIONAMENTO OPERACIONAL E ACORDO OPERATIVO
Os microgeradores assinarão um documento designado por Anexo V - Relacionamento
Operacional para Microgeração Distribuída.
Os demais acessantes deverão atender o Anexo VI - Acordo Operativo Minigeração Distribuída
ou Anexo VII – Acordo Operativo Geração Distribuída, para geração acima de 1 MW, elaborados com
base nos requisitos desta NTC .
O documento deve ser assinado antes da energização das novas instalações, sem o qual não será
permitida a operação da unidade geradora, mesmo em condições de teste.
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5 CONEXÃO EM BT
Os acessantes elegíveis para a conexão em baixa tensão são aqueles cujas centrais geradoras
possuem potência instalada inferior a 75 kW. Tais acessantes podem optar por acessar o sistema por
meio de unidades consumidoras, aderindo ao sistema de compensação de energia e sendo
classificados como microgeradores, ou podem optar pela conexão direta ao sistema de distribuição,
comercializando a energia gerada .
Dependendo de como forem classificados, esses acessantes receberão tratamentos distintos pela
Copel, desde o canal de relacionamento até os requisitos de conexão.
5.1 PROCEDIMENTOS DE ACESSO
O objetivo desta seção é apresentar o processo para a conexão de acessantes de geração em BT,
desde o primeiro contato realizado com a COPEL até a sua entrada em operação. O primeiro passo é
a Solicitação de Acesso.
5.1.1 SOLICITAÇÃO DE ACESSO
É o requerimento formulado pelo acessante que, uma vez entregue à COPEL, implica a prioridade de
atendimento, de acordo com a ordem cronológica de protocolo.
A Solicitação de Acesso para centrais geradoras classificadas como microgeração conectada à rede
por inversor, pode ser entregue em qualquer agência de atendimento da Copel, consistindo na
apresentação dos anexos I, II ou III , anexo IV desta NTC , Anotação de Responsabilidade Técnica
(ART) devidamente preenchidos e Licença Ambiental de Operação, ou dispensa, emitida pelos órgãos
ambientais. Fica implícito que a entrada de energia a ser executada é a das figuras 5.3 , 5.4a. ou
5.4b.
No caso de centrais microgeradoras cuja energia primária seja hidráulica, biomassa ou cogeração
qualificada, bem como geradores não classificados como microgeração, a Solicitação de Acesso
também deverá ser encaminhada por escrito a qualquer agência da COPEL e a entrada de energia
deverá ser executada conforme figura 5.4c ou 5.5.
a) Deve conter os seguintes itens:
Ficha de Dados Cadastrais do Empreendimento conforme anexo IV;
Formulário para Registro do empreendimento na Aneel, conforme anexos I, II, ou III;
Indicação do ponto de conexão pretendido, se existente;
Projeto das instalações de conexão, incluindo memorial descritivo, localização, arranjo físico,
esquemas, e demais itens relacionados em Requisitos de Projeto deste Manual.
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b) A documentação entregue por ocasião da Solicitação de Acesso será verificada pela COPEL e,
caso não seja suficiente para a elaboração do Parecer de Acesso, o acessante será notificado para a
entrega de informações adicionais.
5.1.2 PARECER DE ACESSO
a) O Parecer de Acesso é o documento formal apresentado pela COPEL Distribuição, sem ônus para o
acessante, no qual são informadas as condições de acesso, compreendendo a conexão e o uso, e os
requisitos técnicos que permitam a conexão das instalações do acessante, com os respectivos prazos,
devendo indicar, quando couber:
a definição do ponto de conexão de acordo com o critério de menor custo global, com a
apresentação das alternativas de conexão que foram avaliadas pela COPEL Distribuição,
acompanhadas das estimativas dos respectivos custos, conclusões e justificativas;
as características do sistema de distribuição acessado e do ponto de conexão, incluindo
requisitos técnicos, tensão nominal de conexão e padrões de desempenho;
a relação das obras e serviços necessários no sistema de distribuição acessado, com a
informação dos prazos para a sua conclusão, especificando as obras de responsabilidade
do acessante e aquelas de responsabilidade da COPEL Distribuição;
as informações gerais relacionadas ao ponto de conexão;
os modelos dos contratos a serem celebrados;
as tarifas de uso aplicáveis;
as responsabilidades do acessante.
b) O prazo máximo para a emissão do Parecer de Acesso pela COPEL é de 30 dias após o
recebimento da Solicitação de Acesso contendo toda a documentação prevista neste Manual,
ainda quando não houver necessidade de execução de obras no sistema de distribuição
acessado.
Quando houver obras, o prazo será de 120 dias após o recebimento da Solicitação de Acesso.
c) Os contratos, quando necessários ao acesso, devem ser assinados entre as partes no prazo
máximo de 90 dias após a emissão do Parecer de Acesso. A inobservância deste prazo incorre em
perda da garantia ao ponto e às condições de conexão estabelecidos.
5.1.3 ASSINATURA DE CONTRATOS
a) O Departamento de Grandes Clientes é o responsável pela elaboração e celebração de tais
contratos e, em momento oportuno, solicitará ao acessante a documentação necessária, a saber:
Cópia do contrato social da empresa proprietária;
Cadastro do CNPJ da empresa;
Razão social, endereço;
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Cadastro da Inscrição Estadual da empresa;
Potência instalada em MW;
Demanda de potência a ser contratada em MW;
Nome e cargo das pessoas que deverão assinar o contrato.
Nota: A relação pode ser modificada, conforme forem identificados dados conhecidos ou faltantes.
b) Para mais informações sobre o objeto desses contratos, aplicação e conteúdo, consulte o item 4.2
deste Manual.
5.1.4 REALIZAÇÃO DE OBRAS
Antes de efetuar a compra dos equipamentos o acessante deverá encaminhar as especificações,
desenhos e modelos para a conferência da COPEL. A aquisição só poderá ocorrer depois da
concordância da mesma.
5.1.5 VISTORIA E LIBERAÇÃO PARA OPERAÇÃO
Após concluídas as obras necessárias o acessante deverá comunicar a COPEL, com uma
antecedência mínima de 15 dias, para que seja programada uma vistoria.
a) A COPEL ficará responsável pela vistoria e liberação para a Operação das instalações de entrada
de serviço de acordo com o projeto aprovado. No caso de microgeradores conectadas a inversor,
será verificado o modelo e o fabricante do inversor empregado, devendo estar homologados pela
COPEL. Caso não estejam, não será permitido ao sistema de geração entrar em operação.
b) A COPEL poderá solicitar o acompanhamento dos testes e ensaios no sistema, que deverão ser
executados por profissionais contratados pelo acessante. Serão verificadas questões
relacionadas à segurança, às condições operacionais da unidade geradora, ao atendimento dos
requisitos mínimos de qualidade de uma instalação elétrica e à funcionalidade dos esquemas de
proteção, controle, sinalização e sistema de aterramento.
Para centrais geradoras classificadas como microgeração e conectadas à rede por intermédio de
inversores, a aprovação do ponto de conexão liberando-o para sua efetiva conexão se dará por
meio do relatório de vistoria.
c) Para os demais casos, as liberações para operação em teste e comercial se darão conforme
Resolução Aneel n° 433/2003, onde aplicável, e estarão condicionadas ao atendimento dos
seguintes requisitos:
Liberação para operação em teste:
Quitação pelo acessante de todos os débitos com a COPEL relacionados ao acesso da
central geradora;
Todos os projetos aprovados;
Estarem concluídas todas as obras referentes ao processo de conexão;
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Em caso de obras no sistema elétrico executadas por terceiro, as instalações deverão
estar incorporadas pela Copel;
Apresentação da Licença Ambiental de Operação ou dispensa, emitida pelo órgão
ambiental;
Assinatura dos Contratos e do Acordo Operativo ou Relacionamento Operacional;
Conformidade das instalações com o projeto.
Liberação para operação comercial:
Operação satisfatória durante o período de testes;
Apresentação da versão “como construído” dos projetos;
Inexistência de pendências de ordem técnica e comercial;
Regularidade de documentação perante a Aneel, incluindo o ofício de registro da
central geradora.
5.1.6 HOMOLOGAÇÃO DE INVERSORES
Os inversores cujos modelos e suas respectivas versões de firmware não estiverem previamente
homologados pela COPEL e não atenderem o disposto no item 4.1.5, não poderão ser conectados à
sua rede de distribuição.
Para a homologação dos equipamentos, o interessado deverá contatar o endereço abaixo:
COPEL DISTRIBUIÇÃO S/A
DEPARTAMENTO DE MANUTENÇÃO ELETROMECÂNICA E AUTOMAÇÃO
RUA JOSÉ IZIDORO BIAZETTO, 158 - BLOCO C
81.200-240 – CURITIBA – PR
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5.2 ESQUEMAS UNIFILARES
5.2.1 ACESSANTE DE POTÊNCIA DE GERAÇÃO MENOR OU IGUAL 75 KW
Figura 5.1–OPÇÃO 1: A Proteção atua sobre o EI desconectando o Gerador e as Cargas
Legenda: EI = Elemento de Interrupção - (Disjuntor padrão NEMA ou IEC, curva ‘C’, até 200 A, com bobina de disparo para abertura remota e, a critério do responsável técnico, bobina de fechamento remoto) DGE=Disjuntor do Gerador (Elemento de Desconexão) ES = Elemento de Seccionamento e Desconexão(chave seccionadora tripolar s/ elementos fusíveis M = Medidor de Energia Elétrica Bidirecional (para entradas de serviço com limitador de corrente superior a 100 A, a medição será de forma indireta, conforme item 5.3 e nota da figura 5.4c).
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Figura 5.2– OPÇÃO 2: A Proteção atua sobre o EI desconectando somente o Gerador
Legenda: EI = Elemento de Interrupção - (Disjuntor padrão NEMA ou IEC, curva ‘C’, até 200 A, com bobina de disparo para abertura remota e, a critério do resp. técnico, bobina de fechamento remoto)
DGE=Disjuntor do Gerador (Elemento de Desconexão) DG=Disjuntor Geral ES = Elemento de Seccionamento e Desconexão (chave seccionadora tripolar s/ elementos fusíveis DC = Disjuntor para o circuito da Carga M = Medidor de Energia Elétrica Bidirecional (para entradas de serviço com limitador de corrente superior a 100A, a medição será de forma indireta, conforme item 5.3 e nota da figura 5.4c).
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Figura 5.3–Geração eólica ou fotovoltaica
Legenda: EI = Elemento de Interrupção (Disjuntor padrão NEMA ou IEC, curva ‘C’, até 200 A). ES = Elemento de Seccionamento e Desconexão (chave seccionadora tripolar sem elementos fusíveis) M = Medidor de Energia Elétrica Bidirecional (para entradas de serviço com limitador de corrente superior a 100A, a medição será de forma indireta, conforme item 5.3 e nota da figura 5.4a).
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Notas:
1. Vide comentários das tabelas 4.1, 4.2, 4.3 e 4.4.
2. O arranjo físico dos equipamentos da instalação de conexão será de responsabilidade do
acessante e avaliado pela COPEL.
3. Para o EI, no caso de geração não conectada por inversor, além da bobina de disparo de
abertura remota é recomendável a utilização de bobina de fechamento remoto (bobina de
close).
4. Ver descrição do sistema de medição no item 5.3.
5. Ver descrição do sistema de proteção nos itens 4.1.5 e 5.4
6. Não devem ser utilizados fusíveis ou seccionadores monopolares entre o disjuntor de entrada
e os geradores trifásicos.
7. O sistema de proteção (TCs e TPs de proteção e relés de proteção) poderá ser instalado na
casa do gerador em painel exclusivo e lacrável (distinto do painel de controle e proteção do
gerador).
5.3 REQUISITOS DE MEDIÇÃO
Toda a instalação relacionada à entrada de serviço, incluindo os tipos e disposição das caixas de
medição e transformadores para instrumento, quando aplicável, deverá ser de acordo com o item 5.6
– Requisitos de Projeto, sendo que a sua construção ou adequação, deverá ser providenciada pelo
acessante de geração, bem como o projeto de medição, quando cabível, deverá estar conforme item
4.1.6.2.5.
Para efeito de conexão em BT, será considerado geradores com potência até 75 kW, com
medição direta até 100 A e indireta para os casos entre 101 e 200 A. Para os consumidores na faixa
de 76 a 100 kW que preferirem ser atendidos em BT, a COPEL irá analisar caso a caso.
As características técnicas da entrada de serviço e seus equipamentos, bem como as
responsabilidades técnica e financeira do sistema de medição, serão definidos em função da forma de
comercialização da energia elétrica, conforme a seguir:
5.3.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
I. Micro e Minigerações com Sistema de Compensação de Energia
Para os casos de compensação de energia, em linhas gerais o padrão do sistema de medição
deverá atender às mesmas especificações exigidas na Norma de Fornecimento em Tensão
Secundária de Distribuição - NTC 901100.
Quando a geração for efetuada através de geradores eólicos ou fotovoltaicos, a entrada de serviço
deverá ser realizada conforme a figura 5.4a ou 5.4b (para sistemas MRT) do item 5.6. Deverá ser
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prevista a instalação de um elemento de seccionamento e desconexão a montante do medidor de
energia (considerando o fluxo de geração). Este elemento trata-se de uma chave seccionadora
manual, sem fusíveis e com dispositivo para cadeado, instalado junto à entrada de serviço, de forma
que fique acessível à COPEL para eventual necessidade de desconexão da central geradora durante
manutenção em seu sistema. A instalação do inversor também poderá ficar junto à entrada de serviço.
No diagrama unifilar da figura 5.3, é possível visualizar maiores detalhes da sua instalação.
Em se tratando de geradores convencionais síncronos ou assíncronos, de fonte incentivada, a
entrada de serviço deverá ser conforme figura 5.4c ou 5.5, do item 5.6. Para estes casos, além do
elemento de seccionamento, na entrada de serviço também deverão ser previstos todos os
equipamentos que fazem parte do sistema de proteção da unidade geradora. No diagrama unifilar das
figuras 5.1 e 5.2, é possível visualizar maiores detalhes desta instalação.
O sistema de comunicação a ser adotado para a medição de energia elétrica das micro e
minigerações com compensação de energia, será definido e instalado pela COPEL em função do
medidor utilizado e das características do local da entrada de serviço.
II. Acessantes de Geração com Comercialização de Energia no Mercado Livre
Para a conexão de geradores com comercialização de energia no Mercado Livre, o Sistema de
Medição de Faturamento e sua comunicação, deverá obedecer às especificações do Módulo 12.2 dos
Procedimentos de Rede.
A medição deverá, ainda, obedecer às características descritas a seguir:
Painel de medição:
Para abrigar o sistema de medição de faturamento – SMF e a comunicação, poderá ser utilizado
um único painel de medição com compartimentos distintos para medição e comunicação, após uma
prévia análise da COPEL.
Alimentação auxiliar:
O SMF deverá contemplar duas fontes de tensão para a alimentação auxiliar dos medidores.
Como fonte principal pode ser utilizada a tensão secundária do circuito medido com dispositivo de
transferência automática, no caso de falta, para uma alimentação CC da instalação ou CA ininterrupta
(no-break).
Para a alimentação dos demais equipamentos envolvidos no SMF, bem como o sistema de
comunicação, poderá ser utilizada a mesma fonte de tensão alternada aplicada nos medidores.
Sistema de comunicação:
Para o sistema de comunicação destinado ao envio diário das leituras à CCEE e mensalmente à
COPEL, bem como para o canal de auditoria também com a CCEE, recomenda-se que seja efetuado
através de fibra ótica.
A comunicação entre a COPEL e o sistema de medição do acessante deverá ser disponibizada
através de um endereço IP visível na internet de forma que seja possível a conexão diretamente nos
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medidores, ou então os equipamentos a serem utilizados no sistema de comunicação deverão ser
homologados e compatíveis com os equipamentos utilizados pela COPEL.
III. Acessantes de Geração com Comercialização de Energia com a COPEL
Para os acessantes de geração com comercialização de energia diretamente com a COPEL, as
características técnicas do sistema de medição e comunicação deverão ter as mesmas especificações
descritas para as mini e microgerações com sistema de compensação de energia.
5.3.2 EQUIPAMENTOS DO SISTEMA DE MEDIÇÃO
I. Micro e Minigerações com Sistema de Compensação de Energia
Os equipamentos de medição destinados para os sistemas de compensação de energia, deverão
atender às mesmas especificações exigidas para unidades consumidoras conectadas no mesmo nível
de tensão da central geradora - NTC 901100, acrescido do uso de medidor bidirecional, o qual deverá
possuir, no mínimo, dois registradores de forma a diferenciar a energia elétrica ativa consumida da
energia elétrica ativa injetada na rede.
Para as instalações com limitação de corrente superior a 100 A, a medição será do tipo indireta.
Dessa forma, deverá ser prevista a instalação de uma caixa tipo DN para a instalação dos
transformadores de corrente.
Com a finalidade de telemedição, será prevista a utilização de interface de comunicação
conectada à saída serial ou porta ótica do medidor. A especificação do tipo de interface e tecnologia
de transmissão de dados, será definida em função do tipo do medidor a ser utillizado e do local do
sistema de medição.
II. Acessantes de Geração com Comercialização de Energia no Mercado Livre
Para a conexão de geradores com comercialização de energia no Mercado Livre, os equipamentos
a serem utilizados deverão obedecer às especificações do Módulo 12.2, dos Procedimentos de Rede.
Os medidores, chaves de aferição, transformadores de corrente e o sistema de comunicação
utilizado para envio das leituras mensais para a COPEL, deverão ser homologados e compatíveis com
os equipamentos utilizados pela COPEL.
Os equipamentos deverão, ainda, obedecer às características descritas a seguir:
02 medidores eletrônicos com memória de massa, classe de exatidão (0,2%), com
capacidade para registro dos dados de consumo tanto da energia direta quanto reversa,
alimentação auxiliar e demais requisitos conforme Módulo 12.2, do Procedimento de Rede.
03 transformadores de corrente, classe de exatidão 0,6%, classe de tensão 0,6 kV,
corrente primária de acordo com as características da carga/geração do cliente, corrente
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secundária 5A, e demais características de acordo com a Especificação Técnica COPEL –
ETC 1.01.
01 no-break com autonomia típica de 40 min a plena carga, ou 100 h com carga de 4 VA.
(Caso a subestação possua fonte de alimentação auxiliar em corrente contínua, este
poderá ser dispensado);
01 dispositivo de transferência automática para a alimentação auxiliar;
02 chaves de aferição de acordo com a Especificação Técnica COPEL – ETC 2.02;
01 Interface de comunicação para leitura e programação remota do medidor, compatível
com o sistema de telemedição utilizado pela COPEL;
02 conversores serial RS 232 / ethernet RJ-45 ou similar para os canais de auditoria;
01 switch 10/100 Mbps com no mínimo 5 portas;
01 ponto de rede TCP/IP para acesso à rede ethernet.
III. Acessantes de Geração com Comercialização de Energia com a COPEL
Para os acessantes de geração com comercialização de energia diretamente com a COPEL, a
especificação dos equipamentos do sistema de medição e comunicação, serão as mesmas descritas
para as mini e microgerações com sistema de compensação de energia.
5.3.3 RESPONSABILIDADES
I. Micro e Minigerações com Sistema de Compensação de Energia
Para os casos de compensação de energia, os custos de projeto, adequação de todo o sistema de
medição e da entrada de serviço são de responsabilidade financeira do acessante. Cabe à COPEL a
responsabilidade técnica pelo sistema de medição, e o fornecimento dos equipamentos de medição,
os quais terão a diferença de custo em relação à medição convencional repassada ao acessante.
II. Acessantes de Geração com Comercialização de Energia no Mercado Livre
Nos casos de comercialização da energia elétrica no mercado livre, o acessante de geração é o
responsável técnico e financeiro por todo o sistema de medição utilizado, incluindo os custos
relacionados à manutenção, coleta e envio dos valores medidos à CCEE. O projeto e a construção ou
adequação necessária para o SMF, também deverão ser providenciados pelo acessante de geração.
III. Acessantes de Geração com Comercialização de Energia com a COPEL
Para os casos de acessantes de geração com energia comercializada com a COPEL, os custos de
projeto, adequação de todo o sistema de medição e da entrada de serviço são de responsabilidade
financeira do acessante. Cabe à COPEL a responsabilidade técnica pelo sistema de medição e o
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fornecimento dos equipamentos de medição, os quais terão a diferença de custo em relação à
medição convencional repassada ao acessante.
5.4 REQUISITOS DE PROTEÇÃO
Os tipos de instalação que se enquadram nestes requisitos técnicos de proteção são para
conexão de geradores de pequeno porte, até a potência máxima instalada de 75kW de geração, em
paralelo permanente, com ou sem exportação de energia.
O paralelismo do gerador com o sistema de distribuição deverá ser efetuado dentro das
instalações do acessante, proprietário do gerador.
5.4.1 CONEXÃO DE GERADORES EM BT SEM EMPREGO DE INVERSORES
Os esquemas das Figuras 5.1 e 5.2 mostram os sistemas de proteção mínimos, com os pontos de
atuação (Trip), para a conexão de pequenos geradores em baixa tensão (Potência de Geração menor
que 75 kW) ao Sistema de Distribuição da COPEL em alimentadores de 13,8 kV e 34,5 kV.
As proteções do gerador não consideradas. Deverão ser estudadas e instaladas pelo acessante.
A relação das funções de proteção devem incorporar o sistema das Figuras 5.1 e 5.2, a seguir:
Sobrecorrente de corrente alternada de fase e de neutro, instantâneas e temporizadas –
50/51 – 50/51N (não obrigatórias, porém recomendadas);
Sobretensão (em todas as fases) – 59;
Subtensão (em todas as fases ) – 27;
Sobre e Subfrequência 81 O/U;
Relé Check de Sincronismo – 25
Relé Anti-ilhamento – 78
Relé Anti ilhamento – 81 df/dt
O relé anti-ilhamento deverá possuir ajustes parametrizáveis de:
Salto de vetor
Nível mínimo de Tensão (Volts secundários);
Ângulo de disparo (Graus);
Tempo de Bloqueio da Unidade (Segundos);
Duração do Disparo (segundos).
e Derivada de frequência df/dt;
Observações: Os relés de salto de vetor e derivada da frequência no tempo, caso sejam separados do relé
principal, deverão dar TRIP no mesmo, devendo este ter portas de entradas programáveis para receber estas funções.
As funções de Proteção do sistema das Figuras 5.1 e 5.2 deverão ser realizadas por relés de proteção tipo utility, isto é, separados das funções de proteção do gerador e com características técnicas compatíveis com os relés utilizados pela COPEL.
Como recomendação, as funções 50/51 e 50/51 N poderão ser incorporadas pelo próprio disjuntor geral (EI).
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O EI (Elemento de Interrupção) deverá possuir: Bobina de Abertura, Bobina de Mínima, contato 52 a, 52 b e contato de defeito. Opcionalmente poderá prever Bobina de Fechamento remoto.
Deverá ser instalado um equipamento de seccionamento visível (ES) na entrada de serviço entre o
medidor e as instalações do acessante, conforme figuras 5.1; 5.2 e 5.4c.
5.4.2 CONEXÃO DE GERADORES EM BT COM O EMPREGO DE INVERSORES
O esquema da Figura 5.3 mostra o sistema de proteção mínimo, com os pontos de atuação (trip),
para a conexão de pequenos geradores em baixa tensão (Potência de Geração menores que 75 kW)
ao sistema de distribuição da COPEL em alimentadores de 13,8 kV e 34,5 kV.
Não estão consideradas as proteções do gerador, que deverão ser estudadas e instaladas pelo
acessante.
A relação das funções de proteção que devem incorporar o sistema da Figura 5.3 deverá estar
incorporada no inversor conforme norma ABNT ou internacionais:
Sobretensão (em todas as fases) – 59;
Subtensão (em todas as fases ) – 27;
Sobre e Subfrequência 81 O/U;
Check de Sincronismo – 25;
Anti-ilhamento – 78;
Relé Anti-ilhamento – 81 df/dt.
A função anti-ilhamento deverá possuir ajustes de elemento ativo de frequência e tensão.
É recomendável que as funções 50/51 e 50/51 N sejam incorporadas pelo próprio disjuntor geral.
O inversor deverá possuir elemento de interrupção (EI) automático acionado pela proteção do
mesmo.
Deverá ser instalado um equipamento de seccionamento visível (ES) na entrada de serviço entre o
medidor e as instalações do acessante, conforme figuras 5.3 e 5.4a.
5.4.3 SISTEMA DE CONTROLE E INTERTRAVAMENTOS
a) Em caso de falha nos relés de proteção, o gerador deverá ser desligado através da abertura de
seu disjuntor.
b) Quando a proteção não for intrínseca a inversor, deverão ser previstos intertravamentos entre o
disjuntor do gerador e o EI (Elemento de Interrupção), de forma que:
se o EI estiver fechado só será permitido o fechamento da conexão do gerador desde que
sejam obedecidos os requisitos de sincronismo;
haja o impedimento do fechamento do EI caso a conexão do gerador esteja fechada.
c) Quando a proteção não for intrínseca ao inversor, o sistema de alimentação dos relés de proteção
deverá ser proveniente de uma fonte em corrente contínua (24 Vcc), baseada em um conjunto de
baterias e com carregadores de baterias apropriados, exclusivos para estes relés.
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A alimentação do sistema de controle e disparo dos disjuntores deverá ser feita também por uma
fonte de corrente contínua.
5.5 REQUISITOS DE QUALIDADE DE ENERGIA
5.5.1 NÍVEL DE TENSÃO EFICAZ EM REGIME PERMANENTE
A entrada em operação de acessantes de geração não deve acarretar a mudança da tensão no ponto
de adequada para precária ou crítica, cujos valores são ilustrados na Tabela 5.1:
Tabela 5.1 – Níveis de Tensão Eficaz em regime permanente
Tensão de Alimentação (TA)Faixa de Variação da Tensão de Leitura em
Relação à Tensão Nominal (Volts)
Adequada (201≤TL≤231)/(116≤TL≤133)
Precária
(189≤TL<201 ou 231<TL≤233)/
(109≤TL<116) ou (133<TL≤140)
Crítica (TL<189 ou TL>233)/(TL<109 ou TL>140)
Estes valores devem constar no acordo operativo, sob a condição de desconexão, caso esteja
comprovada a violação.
5.5.2 DESEQUILÍBRIO DE TENSÃO
Os acessantes de geração devem se manter balanceados de forma que o desequilíbrio da tensão
decorrente da operação de seus equipamentos, bem como de outros efeitos dentro de suas
instalações não provoque no respectivo ponto de conexão a superação do limite individual de 1,5% de
desequilíbrio de tensão.
5.5.3 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL
Os acessantes de geração não devem gerar componentes de tensão harmônica cujas
componentes harmônicas de correntes drenadas pelos geradores ultrapassem os limites individuais
de contribuição para elevação da distorção de tensão harmônica total – DTHT, conforme Tabela 5.2:
Tabela 5.2 – Distorção Harmônica Total
ORDEM VALOR(%) ORDEM VALOR(%)
3 a 25 1,5%
todos 0,6%
≥27 0,7%
ÍMPARES PARES
DTHT = 3%
Os limites expressos são relativos à tensão fundamental.
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5.5.4 FLUTUAÇÃO DE TENSÃO
Os acessantes de geração devem adotar medidas necessárias para que a flutuação de tensão
decorrente da operação de seus equipamentos, bem como outros efeitos dentro de suas instalações,
não provoque no respectivo ponto de conexão a superação dos limites individuais de PST(Probability
Short Time) e PLT (Probability Long Time) apresentados na Tabela 5.3:
Tabela 5.3 – Flutuação de Tensão
PstD95% PltS95%
0,8 pu 0,6 pu
5.6 REQUISITOS DE PROJETO
O projeto das instalações com fornecimento em baixa tensão com conexão de geração em
paralelismo permanente obedecerão às definições técnicas e padrões de atendimento estabelecidos
por esta norma, pela NTC 901100 e normas técnicas da ABNT.
O projeto elétrico deve contemplar aspectos técnicos e de segurança de acordo com os requisitos
de rede, medição, proteção em BT, bem como as seguintes condições:
a) A categoria de atendimento do acessante, enquanto unidade consumidora, será a definida pela
NTC 901100, sendo que a máxima corrente nominal do disjuntor de proteção geral é de 200 A.
b) Os elementos da instalação de conexão terão o arranjo apresentado nas Figuras 5.4 (a,b,c) e 5.5.
c) A especificação das caixas de medição e proteção deverá obedecer às características mecânicas
mínimas de acordo com a NTC 910100 – Caixas para Equipamentos de Medição. As caixas
deverão ser adquiridas de fabricantes cadastrados e homologadas na COPEL.
d) A especificação do disjuntor geral (Elemento de Interrupção), dos TC de proteção e demais
materiais estão definidas no item 5.7 - Especificações de Equipamentos e Materiais.
e) Todas as caixas deverão estar protegidas por abrigo, conforme das Figuras 5.6 e 5.7.
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Figura 5.4a – Detalhe construtivo simplificado das instalações de conexão em Mureta
Geradores eólicos e fotovoltaicos
Notas:
a). Entrada de serviço com limitação de corrente até 63 A, monofásico:
Caixa 1 - Caixa de medição tipo AN, com disjuntor limitador de corrente e medidor
Caixa 2 - Caixa de medição tipo DN ou DNP, tampa cega, com chave seccionadora até 125 A.
b). Entrada de serviço com limitação de corrente até 100 A, bifásico ou trifásico:
Caixa 1 – Caixa de medição tipo CN, para instalação do disjuntor limitador e do medidor
Caixa 2 - Caixa de medição tipo DN ou DNP, tampa cega, para instalação da chave seccionadora de 125 A.
c). E. S. com limitação de corrente superior a 100 A, até 200 A, bifásico ou trifásico:
Caixa 1 – deverá ser formada por 1 caixa tipo EN para instalação do medidor + 1 caixa tipo DN para os TCs +
1 caixa tipo GN para o disjuntor
Caixa 2: - Caixa de medição tipo DN ou DNP, tampa cega, para instalação da chave seccionadora de 250 A
d) A caixa do quadro 2 não precisa ser necessariamente padronizada pela Copel. Pode ser utilizada uma caixa metálica ou de material polimérico equivalente, suficiente para alojamento da chave seccionadora e instalação dos condutores.
e) Nas instalações novas, prevendo futuras ampliações, o interessado poderá montar um conjunto destinado a instalações bifásicas ou trifásicas, com início de operação com equipamentos e da forma monofásica.
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Figura 5.4b – Detalhe construtivo simplificado das instalações de conexão ao sistema MRT
Geradores eólicos e fotovoltaicos
Notas:
a). Entrada de serviço com limitação de corrente até 63 A, monofásico:
Caixa 1 - Caixa de medição tipo AN, com disjuntor limitador de corrente e medidor
Caixa 2 - Caixa de medição tipo DN ou DNP, tampa cega, com chave seccionadora até 125 A.
b). Entrada de serviço com limitação de corrente até 100 A, bifásico ou trifásico:
Caixa 1 – Caixa de medição tipo CN, para instalação do disjuntor limitador e do medidor
Caixa 2 - Caixa de medição tipo DN ou DNP, tampa cega, para instalação da chave seccionadora de 125 A.
c). Entrada de serviço com limitação de corrente superior a 100 A, até 200 A, bifásico ou trifásico:
Caixa 1 – deverá ser formada por 1 caixa tipo EN para instalação do medidor + 1 caixa tipo DN para os TCs +
1 caixa tipo GN para o disjuntor
Caixa 2: - Caixa de medição tipo DN ou DNP, tampa cega, para instalação da chave seccionadora de 250 A.
d) A caixa do quadro 2 não precisa ser necessariamente padronizada pela Copel. Pode ser utilizada uma caixa metálica ou de material polimérico equivalente, suficiente para alojamento da chave seccionadora e instalação dos condutores.
e) Nas instalações novas, prevendo futuras ampliações, o interessado poderá montar um conjunto destinado a instalações bifásicas ou trifásicas, com início de operação com equipamentos e da forma monofásica.
f) Instalação em entrada de serviço atendida com transformador monofásico 3 fios, ligado em rede bifásica de 13,8 kV.
g) Para a instalação atendida com transformador monofásico 3 fios, ligado em 34,5 kV - MRT, o leiaute é semelhante.
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Figura 5.4c – Detalhe Construtivo Simplificado das Instalações de Conexão em Mureta
Notas:
a). Entrada de serviço com limitação de corrente até 63 A, monofásico:
Caixa 1 - Caixa de medição tipo AN, com disjuntor limitador de corrente e medidor
Caixa 2 - Caixa de medição tipo M, tampa cega, para proteção e chave seccionadora até 125 A.
b). Entrada de serviço com limitação de corrente até 100 A, bifásico ou trifásico:
Caixa 1 – Caixa de medição tipo CN, para instalação do disjuntor limitador e do medidor
Caixa 2 - Caixa de medição tipo M, tampa cega, para proteção e chave seccionadora até 125 A.
c). Entrada de serviço com limitação de corrente superior a 100 A, até 200 A, bifásico ou trifásico:
Caixa 1 – deverá ser formada por 1 caixa tipo EN para instalação do medidor + 1 caixa tipo DN para os TCs +
1 caixa tipo GN para o disjuntor
Caixa 2: - Caixa de medição tipo M, tampa cega, para proteção e chave seccionadora de 250 A
d) A caixa do quadro 2 não precisa ser necessariamente padronizada pela Copel. Pode ser utilizada uma caixa metálica ou de material polimérico equivalente, suficiente para alojamento do sistema de proteção e chave seccionadora.
e) Nas instalações novas, prevendo futuras ampliações, o interessado poderá montar um conjunto destinado a instalações bifásicas ou trifásicas, com início de operação com equipamentos e da forma monofásica.
f) Instalação em entrada de serviço atendida com transformador monofásico 3 fios, ligado em rede bifásica de 13,8 kV.
g) Para a instalação atendida com transformador monofásico 3 fios, ligado em 34,5 kV - MRT, o leiaute é semelhante.
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Figura 5.5 – Detalhe Construtivo Simplificado das Instalações de Conexão em Poste
Notas:
a). Entrada de serviço com limitação de corrente até 63 A, monofásico:
Caixa 1 - Caixa de medição tipo AN, com disjuntor limitador de corrente e medidor
Caixa 2 - Caixa de medição tipo M, tampa cega, para proteção e chave seccionadora até 125 A.
b). Entrada de serviço com limitação de corrente até 100 A, bifásico ou trifásico:
Caixa 1 – Caixa de medição tipo CN, para instalação do disjuntor limitador e do medidor
Caixa 2 - Caixa de medição tipo M, tampa cega, para proteção e chave seccionadora até 125 A.
c). Entrada de serviço com limitação de corrente superior a 100 A, até 200 A, bifásico ou trifásico:
Caixa 1 – deverá ser formada por 1 caixa tipo EN para instalação do medidor + 1 caixa tipo DN para os TCs +
1 caixa tipo GN para o disjuntor
Caixa 2: - Caixa de medição tipo M, tampa cega, para proteção e chave seccionadora de 250 A
d)A caixa do quadro 2 não precisa ser necessariamente padronizada pela Copel. Pode ser utilizada uma caixa metálica ou de material polimérico equivalente, suficiente para alojamento do sistema de proteção e chave seccionadora.
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Figura 5.6– Detalhe de Abrigo de Medição
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Figura 5.7 – Detalhe de Abrigo de Medição
Simplificado
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5.7 ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
5.7.1 ELEMENTO DE INTERRUPÇÃO (EI)
a) O Elemento de Interrupção utilizado nos esquemas unifilares das Figuras 5.1 e 5.2 é um disjuntor
que tem a finalidade de desconectar o consumidor/acessante em casos de faltas.
b) Deverá ser do tipo termomagnético e possuir as características técnicas mínimas definidas pelas
normas da ABNT, pela NTC 930100 – Disjuntor Termomagnético, e pelas características
complementares da Tabela 5.4
c) Para efeito desta norma, o simples acoplamento das alavancas de manobra de três disjuntores
monopolares não constituirá um disjuntor tripolar, ocasionando a reprovação da vistoria das
instalações de conexão.
Tabela 5.4 – Características Técnicas Mínimas do Elemento de Interrupção
Número de Pólos
Corrente Térmica e Nominal(A)
Frequência Nominal(Hz)
Tensão Nominal(Vca)
Tensão de Isolação(Vca)
Tensão Suportável de impulso (kV)
NBR IEC 4,5
NEMA 10
Acessório obrigatório
Acessório recomendado
Bobina de Disparo Remoto
Bobina de Fechamento Remoto
Capacidade nominal máxima de
interrupção em curto circuito - (em
CA 127/220 V) - Icc (kA)
3
50-63-70-80-100-125-150-175-200
60
até 600
1000
6
5.7.2 TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA PROTEÇÃO
Devem ser exclusivos e com classe de exatidão de acordo com as especificações mínimas
constantes na Tabela 5.5.
Tabela 5.5 - Características Técnicas Mínimas para o TC de Proteção
Interno
0,6
60
10
20xInp
5
(*)
(*)
(*)
Uso
Tensão Máxima(kV)
TensãoSuportável em Freq. Industrial durante
1 min.(60 Hz) - (kV)
Frequência Nominal(Hz)
Classe de Exatidão (%)
Fator de Sobrecorrente
Corrente Primária Nominal (Inp) - (A)
Corrente Secundária Nominal (Ins) - (A)
Tensão Secundária Nominal
(*) – especificação a ser definida em projeto
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6 CONEXÃO EM 13,8 KV
Dentre os acessantes elegíveis para a conexão em 13,8 kV, aqueles cujas centrais geradoras
possuem potência instalada inferior a 1000 kW podem tanto optar por acessar o sistema por meio de
unidades consumidoras, aderindo ao sistema de compensação de energia e sendo classificados como
minigeradores, como optar pela conexão direta ao sistema de distribuição, comercializando a energia
gerada.
Dependendo de como forem classificados, esses acessantes receberão tratamentos distintos pela
Copel, desde o canal de relacionamento até os requisitos de conexão.
6.1 PROCEDIMENTOS DE ACESSO
O objetivo desta seção é apresentar o processo para a conexão de acessantes de geração em
MT, desde o primeiro contato realizado com a COPEL até a sua entrada em operação. Sua leitura
oferece uma visão geral do processo, facilita a compreensão por parte dos envolvidos e orienta a
sequência a ser seguida pelos gestores.
Cabe ressaltar que o processo de conexão passa por diversas etapas técnicas, comerciais e
jurídicas, e envolve grande quantidade de profissionais da COPEL, do acessante e de empresas
terceirizadas contratadas diretamente pelo empreendedor.
São 4 as etapas iniciais a serem observadas para a viabilização do acesso: consulta de acesso,
informação de acesso, solicitação de acesso e parecer de acesso.
As centrais geradoras solicitantes de registro e aquelas classificadas como minigeração estão
dispensadas de cumprir as etapas de consulta de acesso e informação de acesso, sendo
recomendado iniciar diretamente na etapa de Solicitação de Acesso (ir para o item 6.1.3).
6.1.1 CONSULTA DE ACESSO
Esta etapa é obrigatória para centrais geradoras objeto de concessão ou solicitantes de
autorização.
A consulta de acesso tem como objetivo obter informações técnicas que subsidiem os estudos
pertinentes ao acesso. Deve vir acompanhada da Ficha de Dados Cadastrais do Empreendimento
(anexo IV), devidamente preenchida, para possibilitar a avaliação do acesso pela COPEL.
A documentação da Consulta de Acesso deve ser direcionada para:
COPEL Distribuição S.A.
Departamento de Grandes Clientes
Rua José Izidoro Biazetto 158, Bloco C – Mossunguê
CEP:81200-240 - Curitiba-PR
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6.1.2 INFORMAÇÃO DE ACESSO
A informação de acesso é a resposta formal dada pela COPEL Distribuição à consulta de acesso
realizada pelo acessante, sem ônus e com o objetivo de fornecer informações sobre o acesso
pretendido. O prazo máximo para a resposta é de 60 dias, a partir da data do recebimento da consulta
de acesso. Os custos fornecidos pela COPEL são estimativos, ficando ao encargo do acessante
providenciar o levantamento detalhado para a conexão.
6.1.3 SOLICITAÇÃO DE ACESSO
A solicitação de acesso é o requerimento formulado pelo acessante que, uma vez entregue à
acessada, implica a prioridade de atendimento, de acordo com a ordem cronológica de protocolo.
A Solicitação de Acesso para centrais geradoras classificadas como minigeração pode ser
entregue em qualquer agência de atendimento da Copel, devendo conter a relação de documentos
disponível no site acompanhada da mesma documentação solicitada às unidades geradoras não
caracterizadas como minigeração, a saber:
No caso de centrais geradoras não classificadas como minigeração, a Solicitação de Acesso deve
ser encaminhada por carta ao mesmo endereço do item 6.1.1, acompanhada de:
Ficha de Dados Cadastrais do Empreendimento (Anexo IV);
Comprovação da regularidade perante a Aneel, quando aplicável (ofícios, despachos,
autorizações etc.). ;
Indicação do ponto de conexão pretendido, se existente;
Projeto das instalações de conexão, incluindo memorial descritivo, localização, arranjo
físico, esquemas, e demais itens relacionados em Requisitos de Projeto deste Manual;
Para micro e minigeradores será efetuado o Registro na ANEEL, pela COPEL, mediante dados
enviados pelo acessante, conforme anexos I, II ou III.
A documentação entregue por ocasião da Solicitação de Acesso será verificada pela COPEL e,
caso não seja suficiente para a elaboração do parecer de acesso, o acessante será notificado para a
entrega de informações adicionais.
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6.1.4 PARECER DE ACESSO
O Parecer de Acesso é o documento formal apresentado pela COPEL Distribuição, sem ônus para
o acessante, em que são informadas as condições de acesso, compreendendo a conexão e o uso, e
os requisitos técnicos que permitam a conexão das instalações do acessante, com os respectivos
prazos, devendo indicar, quando couber:
a classificação da atividade do acessante;
a definição do ponto de conexão de acordo com o critério de menor custo global, com a
apresentação das alternativas de conexão que foram avaliadas pela COPEL,
acompanhadas das estimativas dos respectivos custos, conclusões e justificativas;
as características do sistema de distribuição acessado e do ponto de conexão, incluindo
requisitos técnicos, tensão nominal de conexão e padrões de desempenho;
a relação das obras e serviços necessários no sistema de distribuição acessado, com a
informação dos prazos para a sua conclusão, especificando as obras de responsabilidade
do acessante e aquelas de responsabilidade da COPEL;
as informações gerais relacionadas ao ponto de conexão;
os modelos dos contratos a serem celebrados;
as tarifas de uso aplicáveis;
as responsabilidades do acessante.
O prazo máximo para a emissão do Parecer de Acesso pela COPEL é de 30 dias após o
recebimento da Solicitação de Acesso contendo toda a documentação prevista neste Manual, ainda
quando não houver necessidade de execução de obras no sistema de distribuição acessado.
Os contratos necessários ao acesso, nos casos aplicáveis, devem ser assinados entre as partes
no prazo máximo de 90 dias após a emissão do Parecer de Acesso. A inobservância deste prazo
incorre em perda da garantia ao ponto e às condições de conexão estabelecidos.
6.1.5 ASSINATURA DE CONTRATOS
As centrais geradoras classificadas como minigeração estão dispensadas da assinatura dos
contratos de uso e conexão, sendo suficiente a celebração de Acordo Operativo. O modelo deste
documento está disponível no site da Copel e deve ser apresentado juntamente com a Solicitação de
Acesso.
Para os demais casos, os contratos de uso e conexão deverão ser celebrados. Em momento
oportuno, a Copel solicitará ao acessante a documentação necessária. Para mais informações sobre
o objeto desses contratos, aplicação e conteúdo, consulte o item 4.2 deste Manual.
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Quando as características do acesso demandarem serviços de engenharia pela COPEL, estas
necessidades estarão descritas no Parecer de Acesso e haverá a celebração de um contrato de
prestação de serviços.
O Acordo Operativo ou Relacionamento Operacional entre acessante e COPEL deve ser assinado
antes da energização das novas instalações, sem o qual não será permitida a operação da central
geradora, mesmo em condições de teste.
6.1.6 REALIZAÇÃO DE OBRAS
A implementação de obras no sistema de distribuição da COPEL observará o disposto na
legislação vigente do setor elétrico.
O projeto e a implementação das instalações de uso exclusivo da central geradora, das
instalações que constituem o seu ponto de conexão e das adequações específicas ao acesso, serão
de responsabilidade do acessante, sempre observando as normas e padrões técnicos da
concessionária.
As instalações implantadas pelo acessante, mas não classificadas como de uso exclusivo da
central geradora, deverão ser transferidos para a COPEL sem ônus, exceto quando houver legislação
que determine providência diferente. A transferência dos ativos será conduzida por instrumento
contratual específico.
Antes de efetuar a compra dos equipamentos o acessante deverá encaminhar as especificações,
desenhos e modelos para a conferência da COPEL. A aquisição só poderá ocorrer depois da
concordância da mesma. Alguns equipamentos deverão ser inspecionados em fábrica, a critério da
COPEL, portanto, antes da liberação final, a COPEL deverá ser comunicada.
6.1.7 VISTORIA E LIBERAÇÃO PARA OPERAÇÃO
Após concluídas as instalações e obras necessárias, a Copel realizará uma vistoria à central
geradora em até 30 dias após a solicitação do acessante. Após a vistoria, a Copel terá 15 dias para
entregar ao acessante o relatório de vistoria e liberar a conexão, caso não existam adequações a
serem feitas.
A vistoria realizada pela COPEL poderá incluir o acompanhamento dos testes e ensaios no
sistema de proteção, que deverão ser executados por profissionais contratados pelo acessante. Serão
verificadas questões relacionadas à segurança, às condições operacionais da unidade geradora, ao
atendimento dos requisitos mínimos de qualidade de uma instalação elétrica e à funcionalidade dos
esquemas de proteção, controle, sinalização e sistema de aterramento.
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As liberações para operação em teste e comercial dar-se-ão conforme Resolução Aneel n°
433/2003, onde aplicável, e estarão condicionadas ao atendimento dos seguintes requisitos:
Liberação para operação em teste:
Quitação pelo acessante de todos os débitos com a COPEL relacionados ao acesso
da central geradora;
Todos os projetos aprovados;
Estarem concluídas todas as obras referentes ao processo de conexão;
Em caso de obras no sistema elétrico executadas por terceiro, as instalações
deverão estar incorporadas pela Copel;
Apresentação da Licença Ambiental de Operação emitida pelo órgão ambiental;
Assinatura dos Contratos e do Acordo Operativo ou Relacionamento Operacional;
Conformidade das instalações com o projeto.
Liberação para operação comercial:
Operação satisfatória durante o período de testes;
Apresentação da versão “como construído” dos projetos;
Inexistência de pendências de ordem técnica e comercial;
Regularidade de documentação perante a Aneel, incluindo o Ofício de Registro da
central geradora.
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6.2 ESQUEMAS UNIFILARES
6.2.1 ACESSANTE COM POTÊNCIA DE GERAÇÃO DE 76 A 300 KW
Figura 6.1 – OPÇÃO 1 – A Proteção atua sobre o EI desconectando o Gerador e as Cargas
Legenda: EI = Elemento de Interrupção (Disjuntor BT de caixa moldada, com bobina de disparo para abertura remota e, a critério do resp. técnico, bobina de fechamento remoto) DGE = Disjuntor do Gerador ES = Elemento de Seccionamento e Desconexão(chave seccionadora tripolar s/ elementos fusíveis
Nota: Para Acessantes de Geração com Comercialização de Energia no Mercado Livre, a Medição de Energia deverá ser na MT.
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Figura 6.2 – OPÇÃO 2 – A Proteção atua sobre o EI desconectando apenas o Gerador
Legenda: EI = Elemento de Interrupção (Disjuntor BT de caixa moldada, com bobina de disparo para abertura remota e, a critério do resp. técnico, bobina de fechamento remoto) DGE = Disjuntor do Gerador DG = Disjuntor Geral da Instalação ES = Elemento de Seccionamento e Desconexão(chave seccionadora tripolar s/ elementos fusíveis
Nota Para Acessantes de Geração com Comercialização de Energia no Mercado Livre, a Medição de Energia deverá ser na MT.
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6.2.2 ACESSANTE COM POTÊNCIA DE GERAÇÃO DE 301 A 500 KW
Figura 6.3 – OPÇÃO 1 – A Proteção atua sobre o EI desconectando o Gerador e as Cargas
Legenda: EI = Elemento de Interrupção (Disjuntor MT, com bobina de disparo para abertura remota e, a critério do resp. técnico, bobina de fechamento remoto) DGE = Disjuntor do Gerador ES = Elemento de Seccionamento e Desconexão(chave seccionadora tripolar s/ elementos fusíveis
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Figura 6.4 – OPÇÃO 2 – A Proteção atua sobre o EI desconectando apenas o Gerador
Legenda: EI = Elemento de Interrupção (Disjuntor MT, com bobina de disparo para abertura remota e, a critério do resp. técnico, bobina de fechamento remoto) DGE = Disjuntor do Gerador DG = Disjuntor Geral da Instalação ES = Elemento de Seccionamento e Desconexão(chave seccionadora tripolar s/ elementos fusíveis
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Figura 6.5 – OPÇÃO 3 – A Proteção atua sobre o EI desconectando apenas o Gerador
Legenda: EI = Elemento de Interrupção (Disjuntor BT em caixa moldada, com bobina de disparo para abertura remota e, a critério do resp. técnico, bobina de fechamento remoto) DGE = Disjuntor do Gerador DG = Disjuntor Geral da Instalação ES = Elemento de Seccionamento e Desconexão(chave seccionadora tripolar s/ elementos fusíveis
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6.2.3 ACESSANTE COM POTÊNCIA DE GERAÇÃO DE 501 A 1000 KW
Figura 6.6 – OPÇÃO 1 – A Proteção atua sobre o EI desconectando o Gerador e as Cargas
Legenda: EI = Elemento de Interrupção (Disjuntor MT, com bobina de disparo para abertura remota e, a critério do resp. técnico, bobina de fechamento remoto) DGE = Disjuntor do Gerador ES = Elemento de Seccionamento e Desconexão(chave seccionadora tripolar s/ elementos fusíveis
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Figura 6.7– OPÇÃO 2 – A Proteção atua sobre o EI desconectando apenas o Gerador
Legenda: EI = Elemento de Interrupção (Disjuntor MT, com bobina de disparo para abertura remota e, a critério do resp. técnico, bobina de fechamento remoto) DGE = Disjuntor do Gerador DG = Disjuntor Geral da Instalação ES = Elemento de Seccionamento e Desconexão(chave seccionadora tripolar s/ elementos fusíveis
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6.2.4 ACESSANTE COM POTÊNCIA DE GERAÇÃO ACIMA DE 1000 KW
Figura 6.8 – A Proteção atua sobre o EI desconectando apenas o Gerador
Legenda: EI = Elemento de Interrupção (Disjuntor MT, com bobina de disparo para abertura remota e, a critério do resp. técnico, bobina de fechamento remoto) DGE = Disjuntor do Gerador DG = Disjuntor Geral da Instalação ES = Elemento de Seccionamento e Desconexão(chave seccionadora tripolar s/ elementos fusíveis
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Notas:
1. O arranjo físico dos equipamentos da instalação de conexão será de responsabilidade do
acessante e avaliado pela COPEL.
2. Para o EI, além da bobina de disparo de abertura remota é recomendável a utilização de
bobina de fechamento remoto (bobina de close).
3. Ver descrição do sistema de medição no item 6.3.
4. Ver descrição do sistema de proteção nos itens 4.1.5 e 6.4
5. Não devem ser utilizados fusíveis ou seccionadores monopolares entre o disjuntor de entrada
e os geradores.
6. Os dizeres “Relé de Proteção de Entrada” referem-se a relé e disjuntor de média tensão de
acordo com as prescrições da NTC 903100.
7. O sistema de proteção (relés e EI) deverá ser montado na instalação de conexão.
8. Quando a potência de geração estiver compreendida entre 76 e 300 kW, o sistema de
proteção (TCs e TPs de proteção e relés de proteção) poderá ser instalado na casa do
gerador em painel exclusivo e lacrável (distinto do painel de controle e proteção do gerador).
Neste caso, o painel de proteção deverá possuir fim de curso em sua porta de acesso frontal o
qual terá dois contatos, sendo que um dos contatos deverá ativar uma entrada digital do relé
para registro de eventos (porta aberta) e o segundo contato deverá comandar a abertura do
disjuntor.
9. Quando a unidade produtora não possuir carga é dispensável a utilização do disjuntor geral da
instalação (DG).
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6.3 REQUISITOS DE MEDIÇÃO
Todos os arranjos relacionados às instalações de conexão, incluindo os tipos e disposição das
caixas de medição e transformadores para instrumento, deverão estar de acordo com os itens
4.1.6.2.5 e 6.6.
Nas conexões em tensão de 13,8 kV a especificação e topologia do Sistema de Medição terá
suas características determinadas em função da potência de geração e também do sistema de
comercialização de energia que será adotado.
6.3.1 CONEXÕES DE GERADORES COM POTÊNCIA ENTRE 76 E 300 KVA
6.3.1.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
I. Micro e Minigerações com Sistema de Compensação de Energia
Para os casos de compensação de energia, em linhas gerais o padrão do sistema de medição
deverá atender às mesmas especificações exigidas na Norma de Fornecimento em Tensão
Primária de Distribuição - NTC 903100.
A medição deverá ser em BT indireta, com uso apenas de transformadores de corrente. Outra
alternativa que também poderá ser adotada é a medição AT, porém nesses casos , caberá à
COPEL a análise de cada situação.
Deverá ser prevista a instalação de um elemento de seccionamento e desconexão a montante
do sistema de medição e proteção (considerando o fluxo de geração). Este elemento trata-se de
uma chave seccionadora manual, sem fusíveis e com dispositivo para cadeado, instalado junto à
entrada de serviço, de forma que fique acessível à COPEL para eventual necessidade de
desconexão da central geradora durante manutenção em seu sistema. A instalação do inversor
(quando houver) e de todos os demais equipamentos que fazem parte do sistema de proteção da
unidade geradora, também poderão ficar junto à entrada de serviço. Nos diagramas unifilares das
figuras 6.1 e 6.2, é possível visualizar maiores detalhes da sua instalação.
O sistema de comunicação para a medição de energia elétrica das micro e minigerações com
compensação de energia será o mesmo sistema hoje existente e utilizado para a teleleitura dos
consumidores da COPEL, apenas com a implementação da leitura e envio dos canais reversos do
medidor, além dos canais diretos que já são configurados. Como o meio de transmissão dos dados
utilizado é a rede de dados da telefonia celular, caso no local da instalação não possua sinal de
celular mínimo para a transmissão dos dados, outros meios poderão ser adotados.
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II. Acessantes de Geração com Comercialização de Energia no Mercado Livre
Para a conexão de geradores com comercialização de energia no Mercado Livre, o Sistema de
Medição de Faturamento e sua comunicação deverá obedecer às especificações do Módulo 12.2
dos Procedimentos de Rede. A medição deverá ser em AT, com a utilização de transformadores
de corrente e de potencial. A medição deverá, ainda, obedecer às características descritas a
seguir:
Painel de medição
Para abrigar o sistema de medição de faturamento – SMF e a comunicação, poderá ser
utilizado painel de medição com compartimentos distintos para medição e comunicação,
após uma prévia análise da COPEL.
Alimentação auxiliar
O SMF deverá contemplar duas fontes de tensão para a alimentação auxiliar dos
medidores. Como fonte principal poderá ser utilizada a tensão secundária do circuito
medido com dispositivo de transferência automática, no caso de falta, para uma
alimentação CC da instalação ou CA ininterrupta (no-break).
Para a alimentação dos demais equipamentos envolvidos no SMF, bem como o sistema de
comunicação, poderá ser utilizada a mesma fonte de tensão alternada aplicada nos
medidores.
Sistema de comunicação
Para o sistema de comunicação destinado ao envio diário das leituras à CCEE e
mensalmente à COPEL, bem como para o canal de auditoria também com a CCEE,
recomenda-se que seja efetuado através de fibra ótica.
A comunicação entre a COPEL e o sistema de medição do acessante deverá ser
disponibilizada através de um endereço IP visível na internet de forma que seja possível a conexão
diretamente nos medidores, ou então os equipamentos a serem utilizados no sistema de
comunicação deverão ser homologados e compatíveis com os equipamentos utilizados pela
COPEL.
III. Acessantes de Geração com Comercialização de Energia com a COPEL
Para os acessantes de geração com comercialização de energia diretamente com a COPEL, as
características técnicas do sistema de medição e comunicação deverão ter as mesmas
especificações descritas para as mini e microgerações com sistema de compensação de energia.
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6.3.1.2 EQUIPAMENTOS DO SISTEMA DE MEDIÇÃO
I. Micro e Minigerações com Sistema de Compensação de Energia
Os equipamentos de medição destinados para o sistema de compensação de energia, deverão
atender às mesmas especificações exigidas para unidades consumidoras conectadas no mesmo
nível de tensão da central geradora - NTC 903100, acrescido do uso de medidor de 4 quadrantes.
A chave de aferição e os transformadores de corrente também serão os mesmos utilizados nos
sistemas de medição dos acessantes de carga. Os TC deverão, ainda, ter corrente primária
nominal compatível com a corrente de carga e com a corrente de geração, de forma que não haja
perda de exatidão da corrente transformada em determinado momento, em caso de baixo fluxo em
algum sentido.
Com a finalidade de telemedição, será prevista a utilização de interface de comunicação
conectada à porta ótica do medidor e com a programação do envio dos 4 quadrantes do medidor.
A tecnologia de transmissão de dados a ser utilizada será definida em função das características
do local do sistema de medição.
II. Acessantes de Geração com Comercialização de Energia no Mercado Livre
Para a conexão de geradores com comercialização de energia no Mercado Livre, os
equipamentos a serem utilizados deverão obedecer às especificações do Módulo 12.2, dos
Procedimentos de Rede.
Os medidores, chaves de aferição, transformadores de corrente e de potencial e o sistema de
comunicação utilizado para envio das leituras mensais para a COPEL, deverão ser homologados e
compatíveis com os equipamentos utilizados pela COPEL.
Os equipamentos deverão, ainda, obedecer às características descritas a seguir:
02 medidores eletrônicos com memória de massa, classe de exatidão (0,2%), com
capacidade para registro dos dados de consumo tanto da energia direta quanto reversa,
alimentação auxiliar e demais requisitos conforme Módulo 12.2 do Procedimento de Rede;
02 transformadores de corrente, classe de exatidão 0,3%, classe de tensão 15 kV, corrente
primária de acordo com as características da carga/geração do cliente, corrente secundária
5A, e demais características de acordo com a Especificação Técnica COPEL – ETC 1.01;
02 transformadores de potencial, classe de exatidão 0,3%, classe de tensão 15 kV, tensão
primária de 13,8 kV e secundária de 115 V, e demais características de acordo com a
Especificação Técnica COPEL – ETC 1.01;
01 no-break com autonomia típica de 40 min a plena carga, ou 100 h com carga de 4 VA.
(Caso a subestação possua fonte de alimentação auxiliar em corrente contínua, este
poderá ser dispensado);
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01 dispositivo de transferência automática para a alimentação auxiliar;
02 chaves de aferição de acordo com a Especificação Técnica COPEL – ETC 2.02;
01 Interface de comunicação para leitura e programação remota do medidor, compatível
com o sistema de telemedição utilizado pela COPEL;
02 conversores serial RS 232 / ethernet RJ-45 ou similar para os canais de auditoria;
01 switch 10/100 Mbps com no mínimo 5 portas;
01 ponto de rede TCP/IP para acesso à rede ethernet.
III. Acessantes de Geração com Comercialização de Energia com a COPEL
Para os acessantes de geração com comercialização de energia diretamente com a COPEL, a
especificação dos equipamentos do sistema de medição e comunicação, serão as mesmas
descritas para as mini e microgerações com sistema de compensação de energia.
6.3.1.3 RESPONSABILIDADES
I. Micro e Minigerações com Sistema de Compensação de Energia
Para os casos de compensação de energia, os custos de projeto, adequação de todo o sistema
de medição e da entrada de serviço são de responsabilidade financeira do acessante. Cabe à
COPEL a responsabilidade técnica pelo sistema de medição e o fornecimento dos equipamentos
de medição, os quais terão a diferença de custo em relação à medição convencional repassada ao
acessante.
II. Acessantes de Geração com Comercialização de Energia no Mercado Livre
Nos casos de comercialização da energia elétrica no mercado livre, o acessante de geração é
o responsável técnico e financeiro por todo o sistema de medição utilizado, incluindo os custos
relacionados à manutenção, coleta e envio dos valores medidos à CCEE. O projeto e a construção
ou adequação necessária para o SMF, também deverão ser providenciados pelo acessante de
geração.
III. Acessantes de Geração com Comercialização de Energia com a COPEL
Para os casos de acessantes de geração com energia comercializada com a COPEL, os custos
de projeto, adequação de todo o sistema de medição e da entrada de serviço são de
responsabilidade financeira do acessante. Cabe à COPEL a responsabilidade técnica pelo sistema
de medição, e o fornecimento dos equipamentos de medição, os quais terão a diferença de custo
em relação à medição convencional repassada ao acessante.
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6.3.2 CONEXÕES DE GERADORES COM POTÊNCIA ENTRE 301 E 1000 KVA
6.3.2.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
I. Micro e Minigerações com Sistema de Compensação de Energia
Para os casos de compensação de energia, em linhas gerais, o padrão do sistema de medição
deverá atender às mesmas especificações exigidas na Norma de Fornecimento em Tensão
Primária de Distribuição - NTC 903100.
A medição deverá ser em AT indireta, com uso de transformadores de corrente e de potencial.
Deverá ser prevista a instalação de um elemento de seccionamento e desconexão a montante
do sistema de medição e proteção (considerando o fluxo de geração). Este elemento trata-se de
uma chave seccionadora de comando manual, sem fusíveis e com dispositivo para cadeado,
instalado junto à entrada de serviço, de forma que fique acessível à COPEL para eventual
necessidade de desconexão da central geradora durante manutenção em seu sistema. A
instalação de inversores (quando houver), e de todos os demais equipamentos que fazem parte do
sistema de proteção da unidade geradora, também poderão ficar junto à entrada de serviço. Nos
diagramas unifilares das figuras 6.3 a 6.7, é possível visualizar maiores detalhes da sua instalação.
O sistema de comunicação para a medição de energia elétrica das micro e minigerações com
compensação de energia será o mesmo sistema hoje existente e utilizado para a teleleitura dos
consumidores da COPEL, apenas com a implementação da leitura e envio dos canais reversos do
medidor, além dos canais diretos que já são configurados. Como o meio de transmissão dos dados
utilizado é a rede de dados da telefonia celular, caso no local da instalação não possua sinal de
celular mínimo para a transmissão dos dados, outros meios poderão ser adotados.
II. Acessantes de Geração com Comercialização de Energia no Mercado Livre
Para a conexão de geradores com comercialização de energia no Mercado Livre, o Sistema de
Medição de Faturamento e sua comunicação, deverá obedecer às especificações do Módulo 12.2
dos Procedimentos de Rede. A medição deverá ser em AT, com a utilização de transformadores
de corrente e de potencial.
A medição deverá, ainda, obedecer às características descritas a seguir:
Painel de medição: Para abrigar o sistema de medição de faturamento – SMF e a
comunicação, poderá ser utilizado um único painel de medição com compartimentos
distintos para medição e comunicação, após uma prévia análise da COPEL.
Alimentação auxiliar: O SMF deverá contemplar duas fontes de tensão para a alimentação
auxiliar dos medidores. Como fonte principal pode ser utilizada a tensão secundária do
circuito medido com dispositivo de transferência automática, no caso de falta, para uma
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alimentação CC da instalação ou CA ininterrupta (no-break). Para a alimentação dos
demais equipamentos envolvidos no SMF, bem como o sistema de comunicação, poderá
ser utilizada a mesma fonte de tensão alternada aplicada nos medidores.
Sistema de comunicação: Para o sistema de comunicação destinado ao envio diário das
leituras à CCEE e mensalmente à COPEL, bem como para o canal de auditoria também
com a CCEE, recomenda-se que seja efetuado através de fibra ótica. A comunicação entre
a COPEL e o sistema de medição do acessante deverá ser disponibizada através de um
endereço IP visível na internet de forma que seja possível a conexão diretamente nos
medidores, ou então os equipamentos a serem utilizados no sistema de comunicação
deverão ser homologados e compatíveis com os equipamentos utilizados pela COPEL.
III. Acessantes de Geração com Comercialização de Energia com a COPEL
Para os acessantes de geração com comercialização de energia diretamente com a COPEL, as
características técnicas do sistema de medição e comunicação deverão ter as mesmas
especificações descritas para as mini e microgerações com sistema de compensação de energia.
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6.3.2.2 EQUIPAMENTOS DO SISTEMA DE MEDIÇÃO
I. Micro e Minigerações com Sistema de Compensação de Energia
Os equipamentos de medição destinados para o sistema de compensação de energia, deverão
atender às mesmas especificações exigidas para unidades consumidoras conectadas no mesmo
nível de tensão da central geradora - NTC 903100, acrescido do uso de medidor de 4 quadrantes.
A chave de aferição e os transformadores de corrente e de potencial também serão os mesmos
utilizados nos sistemas de medição dos acessantes de carga. Os TC deverão, ainda, ter corrente
primária nominal compatível com a corrente de carga e com a corrente de geração, de forma que
não haja perda de exatidão da corrente transformada em determinado momento, em caso de baixo
fluxo em algum sentido.
Com a finalidade de telemedição, será prevista a utilização de interface de comunicação
conectada à porta ótica do medidor e com a programação do envio dos 4 quadrantes do medidor.
A tecnologia de transmissão de dados a ser utilizada será definida em função das características
do local do sistema de medição.
II. Acessantes de Geração com Comercialização de Energia no Mercado Livre
Para a conexão de geradores com comercialização de energia no Mercado Livre, os
equipamentos a serem utilizados deverão obedecer às especificações do Módulo 12.2, dos
Procedimentos de Rede.
Os medidores, chaves de aferição, transformadores de corrente e de potencial e o sistema de
comunicação utilizado para envio das leituras mensais para a COPEL, deverão ser homologados e
compatíveis com os equipamentos utilizados pela COPEL.
Os equipamentos deverão, ainda, obedecer às características descritas a seguir:
02 medidores eletrônicos com memória de massa, classe de exatidão (0,2%), com
capacidade para registro dos dados de consumo tanto da energia direta quanto reversa,
alimentação auxiliar e demais requisitos conforme Módulo 12.2 do Procedimento de Rede;
02 transformadores de corrente, classe de exatidão 0,3%, classe de tensão 15 kV, corrente
primária de acordo com as características da carga/geração do cliente, corrente secundária
5A, e demais características de acordo com a Especificação Técnica COPEL – ETC 1.01;
02 transformadores de potencial, classe de exatidão 0,3%, classe de tensão 15 kV, tensão
primária de 13,8 kV e secundária de 115 V, e demais características de acordo com a
Especificação Técnica COPEL – ETC 1.01;
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01 no-break com autonomia típica de 40 min a plena carga, ou 100 h com carga de 4 VA.
(Caso a subestação possua fonte de alimentação auxiliar em corrente contínua, este
poderá ser dispensado);
01 dispositivo de transferência automática para a alimentação auxiliar;
02 chaves de aferição de acordo com a Especificação Técnica COPEL – ETC 2.02;
01 Interface de comunicação para leitura e programação remota do medidor, compatível
com o sistema de telemedição utilizado pela COPEL;
02 conversores serial RS 232 / ethernet RJ-45 ou similar para os canais de auditoria;
01 switch 10/100 Mbps com no mínimo 5 portas;
01 ponto de rede TCP/IP para acesso à rede ethernet.
III. Acessantes de Geração com Comercialização de Energia com a COPEL
Para os acessantes de geração com comercialização de energia diretamente com a COPEL, a
especificação dos equipamentos do sistema de medição e comunicação serão as mesmas
descritas para as mini e microgerações com sistema de compensação de energia.
6.3.2.3 RESPONSABILIDADES
I. Micro e Minigerações com Sistema de Compensação de Energia
Para os casos de compensação de energia, os custos de projeto, adequação de todo o sistema
de medição e da entrada de serviço são de responsabilidade financeira do acessante. Cabe à
COPEL a responsabilidade técnica pelo sistema de medição e o fornecimento dos equipamentos
de medição, os quais terão a diferença de custo em relação à medição convencional repassada ao
acessante.
II. Acessantes de Geração com Comercialização de Energia no Mercado Livre
Nos casos de comercialização da energia elétrica no mercado livre, o acessante de geração é
o responsável técnico e financeiro por todo o sistema de medição utilizado, incluindo os custos
relacionados à manutenção, coleta e envio dos valores medidos à CCEE. O projeto e a construção
ou adequação necessários para o SMF, também deverão ser providenciados pelo acessante de
geração.
III. Acessantes de Geração com Comercialização de Energia com a COPEL
Para os casos de acessantes de geração com energia comercializada com a COPEL, os custos
de projeto, adequação de todo o sistema de medição e da entrada de serviço são de
responsabilidade financeira do acessante. Cabe à COPEL a responsabilidade técnica pelo sistema
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de medição, e o fornecimento dos equipamentos de medição, os quais terão a diferença de custo
em relação à medição convencional repassada ao acessante.
6.3.3 CONEXÕES DE GERADORES COM POTÊNCIA ACIMA DE 1 MVA
Para a conexões de geradores com potência superior a 1 MVA, não será permitido o Sistema
de Compensação de Energia. Nestes casos, a comercialização de energia deverá ser realizada no
Mercado Livre.
Todo o arranjo relacionado às instalações de conexão, incluindo os tipos e disposição do painel
de medição e transformadores para instrumento, deverá ter aprovação prévia da COPEL. O projeto
elétrico, a construção ou adequação das instalações deverão ser providenciados pelo acessante
de geração.
6.3.3.1 EQUIPAMENTOS DO SISTEMA DE MEDIÇÃO
O Sistema de Medição para os geradores com potência instalada superior a 1 MVA deverá
obedecer as especificações do Módulo 12.2, dos Procedimentos de Rede.
Os medidores, chaves de aferição e transformadores de corrente e de potencial deverão ser
homologados e compatíveis com os equipamentos utilizados pela COPEL.
A comunicação entre a COPEL e o sistema de medição do acessante deverá ser
disponibilizada através de um endereço IP visível na internet de forma que seja possível a conexão
diretamente nos medidores, ou então os equipamentos a serem utilizados no sistema de
comunicação deverão ser homologados e compatíveis com os equipamentos utilizados pela
COPEL.
6.3.3.2 RESPONSABILIDADES
O acessante de geração é o responsável técnico e financeiro por todo o sistema de medição
utilizado, incluindo os custos relacionados à manutenção, coleta e envio dos valores medidos à
CCEE. O projeto e a construção ou adequação necessários para o SMF, também deverão ser
providenciados pelo acessante de geração.
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6.4 REQUISITOS ESPECÍFICOS DE PROTEÇÃO
Estão descritos em cada item específico desta NTC, conforme faixa de potência da unidade
geradora.
6.5 REQUISITOS DE QUALIDADE DE ENERGIA
6.5.1 NÍVEL DE TENSÃO EFICAZ EM REGIME PERMANENTE
Os critérios da COPEL Distribuição estabelecem que, nas barras de carga de 13,8 kV das
subestações, deverão ser observadas em regime normal de operação as faixas de valores da
Tabela 6.1:
Tabela 6.1 – Nível de Tensão Eficaz em Regime Permanente
Patamar de Carga Tensões [kV] Tensões [kV]
Mínima Máxima
Pesada 13,70 13,80
Intermediária 13,50 13,70
Leve 13,20 13,50
Portanto, o acessante de geração fica obrigado a assumir o compromisso de que suas
unidades geradoras não provoquem tensões fora deste critério, o que implica que suas unidades
geradoras deverão possuir sistemas de controle de tensão capazes de regulação local da tensão
dentro dos níveis considerados adequados pela COPEL.
Na conexão em pingo, as máquinas do acessante devem manter a tensão entre 0,96
p.u.(13,25kV) e 1,0 p.u. (13,80 kV) no ponto de acesso.
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6.5.2 DESEQUILÍBRIO DE TENSÃO
Os acessantes de geração em 13,8 kV devem manter balanceadas as suas unidades
geradoras de forma que o desequilíbrio da tensão decorrente da operação de seus equipamentos,
bem como de outros efeitos dentro de suas instalações não provoquem no respectivo ponto de
conexão a superação do limite individual de 1,5 % de desequilíbrio de tensão.
6.5.3 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL
Os acessantes de geração não devem ultrapassar os valores de referência para as distorções
harmônicas totais indicados na Tabela 6.2 a seguir.
Tabela 6.2 – Valores de referência das distorções harmônicas totais
(em porcentagem da tensão fundamental)
TENSÃO NOMINAL DO
BARRAMENTO
DISTORÇÃO HARMONICA TOTAL DE
TENSÃO (DTT) [%]
1 kV ≤ Vn ≤ 13,8 kV 8
13,8 kV < Vn ≤ 69 kV 6
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Devem ser obedecidos os valores das distorções harmônicas individuais indicados na Tabela
6.3 a seguir:
Tabela 6.3- Níveis de referência para distorções harmônicas individuais de tensão
(em percentagem da tensão fundamental)
Ordem Harmônica Distorção Harmônica Individual de Tensão [%]
Harmônica 1 kV < Vn ≤ 13,8 kV
Impares não
múltiplas de 3
5 6
7 5
11 3,5
13 3
17 2
19 1,5
23 1,5
25 1,5
> 25 1
Impares múltiplas
de 3
3 5
9 1,5
15 0,5
21 0,5
> 21 0,5
Pares
2 2
4 1
6 0,5
8 0,5
10 0,5
12 0,5
> 12 0,5
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6.5.4 FLUTUAÇÃO DE TENSÃO
Os acessantes de geração devem adotar medidas necessárias para que a flutuação de tensão
decorrente da operação de seus equipamentos, bem como outros efeitos dentro de suas
instalações, não provoque no respectivo ponto de conexão a superação dos limites de PST
(Probability Short Time) e PLT (Probability Long Time) apresentados na Tabela 6.4:
Tabela 6.4 – Flutuação de tensão
PST D 95% PLT S 95%
0,8 pu 0,6 pu
A seguir, Tabela 6.5 de terminologia das grandezas relacionadas:
Tabela 6.5 – Terminologia
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6.6 REQUISITOS ESPECÍFICOS DE PROJETO
a) Todos os projetos referentes ao empreendimento deverão ser apresentados à COPEL para
análise e aprovação, tanto aqueles referentes ao ponto de conexão e adequações no sistema
de distribuição, como os referentes à subestação particular da usina, linhas particulares e
sistema de proteção de linha.
b) Os projetos deverão ser apresentados ao Departamento de Grandes Clientes, que se
encarregará de analisá-los ou direcioná-los para as áreas específicas. Os projetos de linhas
serão tratados diretamente com o escritório regional da COPEL, cujo contato será informado
para cada caso.
c) A análise dos projetos será realizada pela COPEL em até 30(trinta) dias a contar do momento
em que os documentos apresentados estiverem em conformidade com esta NTC.
d) Devem compor o projeto, no mínimo, os seguintes itens:
Planta de situação da subestação, com a localização do ponto de entrega de energia,
mostrando o traçado previsto para a entrada do alimentador;
Plantas e cortes transversais e longitudinais da subestação, edificações e cubículos
destinados à proteção, medição e transformação na subestação receptora, incluindo os
cubículos de proteção dos alimentadores em tensão secundária, sempre que este for
maior que 1KV. A escala adotada deve ser claramente indicada. As distâncias entre as
partes vivas e a terra deverão ser cotadas;
Esquema unifilar e trifilar geral com indicação esquemática da proteção, intertravamento,
inclusive a atuação dos mesmos, bem como da medição. O esquema unifilar deverá
abranger a instalação desde o ponto de entrada de energia até a transformação para
baixa tensão. Quando houver interligação entre os secundários destes transformadores,
esta deverá figurar no esquema;
Esquema funcional da proteção, controle, sinalização e alarme da instalação de alta
tensão, incluindo os disjuntores de transferência automática e/ou paralelismo automático
momentâneo, se for o caso;
Memorial descritivo, contendo de forma sucinta o sistema básico de operação da
instalação, sua filosofia e equipamentos de proteção incluindo características dos relés
empregados, detalhes do intertravamento dos equipamentos e demais esclarecimentos
necessários à boa interpretação do projeto;
Especificação dos equipamentos e materiais conectados à alta tensão, acompanhados de
catálogos contendo as características técnicas dos mesmos:
Reguladores de tensão (dados de placa);
Capacitores e reatores (potência e tensão nominais);
Para-raios (dados de placa e características V x I );
Transformadores de corrente (relações disponíveis, fator térmico, classe de exatidão);
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Transformadores de potencial (relações disponíveis, potência térmica, classe de
exatidão);
Bobinas de bloqueio e chaves seccionadoras (dados de placa);
Disjuntores e religadores (capacidade de interrupção simétrica).
Características básicas e desenhos das placas de identificação dos transformadores;
Características básicas dos geradores, se for o caso, com desenho da placa de
identificação dos mesmos;
Relacionar carga instalada e a demandada, inclusive cargas especiais, de acordo com a
NTC 901100 ou NTC 903100;
Banco de Capacitores;
Desenho da malha de terra, indicando a resistividade do solo e resistência máxima de
aterramento prevista. Indicar também o tipo de acabamento superficial do solo (grama ou
brita). Cálculo de malha de terra, indicando os valores máximos de potencial de passo e
de toque suportáveis e produzidos pela malha em pontos internos e externos, cálculo da
resistência de aterramento, conforme a norma IEEE/80 e dimensionamento dos
condutores;
Detalhamento do cubículo destinado à instalação do conjunto de medidores e
equipamentos acessórios, com o objetivo de impedir acesso de elementos não
credenciados aos equipamentos de medição. Deverão ser claramente indicados os
dispositivos destinados à colocação do lacre (conforme o caso especificar a medição
padrão ONS descrita nos procedimentos de rede módulo 12);
Cálculo de curto-circuito trifásico e fase-terra no(s) primário(s) do(s) transformador(es) e
barramento do(s) secundário(s), exceto para minigeradores cujos cálculos serão
realizados pela COPEL;
Estudo de coordenação e seletividade das proteções (se for o caso, para equipamentos
digitais, disponibilizar o arquivo de parametrização), exceto para minigeradores cujos
cálculos serão realizados pela COPEL;
Partida de Motores: Quando utilizados motores de indução com potência em cv igual ou
superior a 5% da potência em kVA instalado em transformação nas SEs do consumidor,
deverá ser apresentada a memória de cálculo de queda de tensão resultante no ponto de
entrega, exceto para minigeradores cujos cálculos serão realizados pela COPEL;
Anotação de Responsabilidade Técnica – ART do CREA referente ao projeto elétrico,
devidamente preenchida e autenticada mecanicamente;
Licença Prévia da unidade, ou dispensa, emitida pelo IAP.
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6.7 ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
6.7.1 ELEMENTO DE INTERRUPÇÃO (EI)
Nas situações em que esta norma permite, caso o acessante opte em instalar o elemento de
interrupção por intermédio de disjuntor aberto em baixa tensão, deverá atender às especificações
da tabela 6.6, a seguir.
Tabela 6.6 – Elemento de Interrupção instalado na BT - Disjuntor aberto em Baixa Tensão
Características técnicas
Tensão de operação nominal 600 V
Tensão de isolamento nominal 1000 V
Tensão suportável de impulso nominal 12 kV
Temperatura de Operação 25 Cº a 70 Cº
Frequência 60 Hz
Número de polos 3
Corrente nom interrupção (em 40 °C) - Iu 800 A
Capacidade nom. de interrupção máxima sob curto-circuito – Icu mín 40 kA
Capacidade nom. interrupção de curto-circuito em serviço – Ics mín 40 kA
Corrente nominal de curta duração admissível – Icw (1s) 40 kA / (3s) 36 kA
Capacidade nom. de estabelecimento em curto-circuito – Icm 60 kA
Bobina de abertura e de fechamento Sim
Contatos auxiliares (mín) – subordinados à operação do disjuntor 3 NA, 3 NF
Proteção contra sobrecorrente
Relés eletrônicos microprocessados Sim
Tempos de operação
Fechamento (máx.) 80 ms
Abertura para I<Icw (máx.) 70 ms
Abertura para I>Icw (máx.) 30 ms
6.7.2 DEMAIS SERVIÇOS, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Os serviços, materiais e equipamentos a serem empregados no acesso dos geradores ao
sistema da COPEL deverão ter qualidade e confiabilidade iguais ou superiores aos das
especificações que seguem.
Caso algum material ou equipamento possua característica diversa do preconizado nas
especificações, a COPEL deverá ser consultada, por escrito, ficando ao seu exclusivo arbítrio
aceitar ou não o material ou equipamento proposto.
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Tabela 6.7 – Especificações de Materiais e equipamentos
DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO
APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS TÉCNICOS ELABORADOS EM
COMPUTADOR 00000-20302-0076
AUTOMAÇÃO INTEGRADA À PROTEÇÃO 00000-20302-0109
CABOS DE CONTROLE, POTÊNCIA E INSTRUMENTAÇÃO 00000-20302-0084
CABOS DE FIBRAS ÓPTICAS 00000-20302-0216
DISJUNTORES 00000-20302-0083
EQUIPAMENTO DE MANOBRA HÍBRIDO COMPACTO-(EMHC) 00000-20302-0151
EQUIPAMENTOS DE TELEPROTEÇÃO 00000-20302-0214
INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE AUTOMAÇÃO 00000-20302-0101
PAINÉIS DE MEDIÇÃO, CONTROLE E SINALIZAÇÃO 00000-20302-0105
PAINÉIS DE PROTEÇÃO E COMANDO 00000-20302-0212
PÁRA - RAIOS TIPO ESTAÇÃO COM RESISTORES DE ÓXIDO METÁLICO SEM
CENTELHADORES 00000-20302-0088
REGULADOR DE TENSÃO MONOFÁSICO PARA DISTRIBUIÇÃO 00000-20302-0104
RELÉS DE PROTEÇÃO 00000-20302-0110
RELIGADORES REL 01
TRANSFORMADORES DE CORRENTE ( PROTEÇÃO ) 00000-20302-0094
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA TRANSFORMADORES PARA INSTRU-
MENTOS E CONJUNTOS DE MEDIÇÃO ETC 1.01
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA TRANSFORMADORES DE CORRENTE 242 KV
E 145 KV PARA SERVIÇO DE MEDIÇÃO EM UNIDADES CONSU-MIDORAS ETC 1.02
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA TRANSFORMADORES DE POTENCIAL
INDUTIVO 242 KV E 145 KV PARA SERVIÇO DE MEDIÇÃO EM UNIDADES
CONSUMIDORAS
ETC 1.03
TRANSFORMADORES DE POTENCIAL ( PROTEÇÃO ) 00000-20302-0096
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7 CONEXÃO EM 34,5 kV
Dentre os acessantes elegíveis para a conexão em 34,5 kV, aqueles cujas centrais geradoras
possuem potência instalada inferior a 1000 kW podem tanto optar por acessar o sistema por meio
de unidades consumidoras, aderindo ao sistema de compensação de energia e sendo
classificados como minigeradores, como optar pela conexão direta ao sistema de distribuição,
comercializando a energia gerada .
Dependendo de como forem classificados, esses acessantes receberão tratamentos distintos
pela Copel, desde o canal de relacionamento até os requisitos de conexão.
7.1 PROCEDIMENTOS DE ACESSO
Os procedimentos de acesso são os mesmos do item 6.1.
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7.2 ESQUEMAS UNIFILARES
7.2.1 ACESSANTE COM POTÊNCIA DE GERAÇÃO DE 76 A 300 KW
Figura 7.1 – OPÇÃO 1 – A Proteção atua sobre o EI desconectando o Gerador e as Cargas
Legenda: EI = Elemento de Interrupção (Disjuntor BT de caixa moldada, com bobina de disparo para abertura remota e, a critério do resp. técnico, bobina de fechamento remoto) DGE = Disjuntor do Gerador DG = Disjuntor Geral da Instalação ES = Elemento de Seccionamento e Desconexão(chave seccionadora tripolar s/ elementos fusíveis
Nota: Para Acessantes de Geração com Comercialização de Energia no Mercado Livre, a Medição de Energia deverá ser na MT.
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Figura 7.2– OPÇÃO 2 – A Proteção atua sobre o EI desconectando apenas o Gerador
Legenda: EI = Elemento de Interrupção (Disjuntor BT de caixa moldada, com bobina de disparo para abertura remota e, a critério do resp. técnico, bobina de fechamento remoto) DGE = Disjuntor do Gerador DG = Disjuntor Geral da Instalação ES = Elemento de Seccionamento e Desconexão(chave seccionadora tripolar s/ elementos fusíveis
Nota: Para Acessantes de Geração com Comercialização de Energia no Mercado Livre, a Medição de Energia deverá ser na MT.
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7.2.2 ACESSANTE COM POTÊNCIA DE GERAÇÃO DE 301 A 500 KW
Figura 7.3 – OPÇÃO 1 – A Proteção atua sobre o EI desconectando o Gerador e as Cargas
Legenda: EI = Elemento de Interrupção (Disjuntor MT, com bobina de disparo para abertura remota e, a critério do resp. técnico, bobina de fechamento remoto) DGE = Disjuntor do Gerador ES = Elemento de Seccionamento e Desconexão(chave seccionadora tripolar s/ elementos fusíveis
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Figura 7.4 – OPÇÃO 2 – A Proteção atua sobre o EI desconectando apenas o Gerador
Legenda: EI = Elemento de Interrupção (Disjuntor MT, com bobina de disparo para abertura remota e, a critério do resp. técnico, bobina de fechamento remoto) DGE = Disjuntor do Gerador DG = Disjuntor Geral da Instalação ES = Elemento de Seccionamento e Desconexão(chave seccionadora tripolar s/ elementos fusíveis
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Figura 7.5 – OPÇÃO 3 – A Proteção atua sobre o EI desconectando apenas o Gerador
Legenda: EI = Elemento de Interrupção (Disjuntor BT de caixa moldada, com bobina de disparo para abertura remota e, a critério do resp. técnico, bobina de fechamento remoto) DGE = Disjuntor do Gerador DG = Disjuntor Geral da Instalação ES = Elemento de Seccionamento e Desconexão(chave seccionadora tripolar s/ elementos fusíveis
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7.2.3 ACESSANTE COM POTÊNCIA DE GERAÇÃO DE 501 KW A 1000 KW
Figura 7.6 – OPÇÃO 1 – A Proteção atua sobre o EI desconectando o Gerador e as Cargas
Legenda: EI = Elemento de Interrupção (Disjuntor MT, com bobina de disparo para abertura remota e, a critério do resp. técnico, bobina de fechamento remoto) DGE = Disjuntor do Gerador ES = Elemento de Seccionamento e Desconexão(chave seccionadora tripolar s/ elementos fusíveis1
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Figura 7.7 – OPÇÃO 2 – A Proteção atua sobre o EI desconectando apenas o Gerador
Legenda: EI = Elemento de Interrupção (Disjuntor MT, com bobina de disparo para abertura remota e, a critério do resp. técnico, bobina de fechamento remoto) DG = Disjuntor Geral da Instalação DGE = Disjuntor do Gerador ES = Elemento de Seccionamento e Desconexão(chave seccionadora tripolar s/ elementos fusíveis
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7.2.4 ACESSANTE COM POTÊNCIA DE GERAÇÃO ACIMA DE 1000 KW
Figura 7.8 - A Proteção atua sobre o EI desconectando apenas o Gerador
Legenda: EI = Elemento de Interrupção (Disjuntor MT, com bobina de disparo para abertura remota e, a critério do resp. técnico, bobina de fechamento remoto) DGE = Disjuntor do Gerador DG = Disjuntor Geral da Instalação ES = Elemento de Seccionamento e Desconexão(chave seccionadora tripolar s/ elementos fusíveis
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Notas:
O arranjo físico dos equipamentos da instalação de conexão será de responsabilidade do
acessante e avaliado pela COPEL.
Para o EI, além da bobina de disparo de abertura remota é recomendável a utilização de
bobina de fechamento remoto (bobina de close).
Ver descrição do sistema de medição no item 7.3.
Ver descrição do sistema de proteção nos itens 4.1.5 e 7.4
Não devem ser utilizados fusíveis ou seccionadores monopolares entre o disjuntor de
entrada e os geradores.
Os dizeres “Relé de Proteção de Entrada” referem-se a relé e disjuntor de média tensão de
acordo com as prescrições da NTC 903100.
O sistema de proteção (relés e EI) deverá ser montado na instalação de conexão.
Quando a potência de geração estiver compreendida entre 76 e 300 kW, o sistema de
proteção (TC e TP de proteção e relés de proteção) poderá ser instalado na casa do
gerador em painel exclusivo e lacrável (distinto do painel de controle e proteção do
gerador). Neste caso, o painel de proteção deverá possuir fim de curso em sua porta de
acesso frontal o qual terá dois contatos, sendo que um dos contatos deverá ativar uma
entrada digital do relé para registro de eventos (porta aberta) e o segundo contato deverá
comandar a abertura do disjuntor.
Quando a unidade produtora não possuir carga, é dispensável o disjuntor geral da
instalação (DG).
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7.3 REQUISITOS DE MEDIÇÃO Todo o arranjo relacionado às instalações de conexão, incluindo os tipos e disposição das
caixas de medição e transformadores para instrumento, deverá estar de acordo com os itens
4.1.6.2.5 e 6.6.
Nas conexões em tensão de 34,5 kV a especificação e topologia do Sistema de Medição terá
suas características determinadas em função da potência de geração e também do sistema de
comercialização de energia que será adotado.
7.3.1 CONEXÕES DE GERADORES COM POTÊNCIA ENTRE 76 E 300 KVA
7.3.1.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
I. Micro e Minigerações com Sistema de Compensação de Energia
Para os casos de compensação de energia, em linhas gerais o padrão do sistema de medição
deverá atender às mesmas especificações exigidas na Norma de Fornecimento em Tensão
Primária de Distribuição - NTC 903100.
A medição deverá ser em BT indireta, com uso de apenas transformadores de corrente. Outra
alternativa que também poderá ser adotada é a medição AT, porém, nesses casos , caberá à
COPEL a análise de cada situação.
Deverá ser prevista a instalação de um elemento de seccionamento e desconexão a montante
do sistema de medição e proteção (considerando o fluxo de geração). Este elemento trata-se de
uma chave seccionadora manual, sem fusíveis e com dispositivo para cadeado, instalado junto à
entrada de serviço, de forma que fique acessível à COPEL para eventual necessidade de
desconexão da central geradora durante manutenção em seu sistema. A instalação do inversor
(quando houver), e de todos os demais equipamentos que fazem parte do sistema de proteção da
unidade geradora, também poderão ficar junto à entrada de serviço. Nos diagramas unifilares das
figuras 7.1 e 7.2, é possível visualizar maiores detalhes da sua instalação.
O sistema de comunicação para a medição de energia elétrica das micro e minigerações com
compensação de energia, será o mesmo sistema hoje existente e utilizado para a teleleitura dos
consumidores da COPEL, apenas com a implementação da leitura e envio dos canais reversos do
medidor, além dos canais diretos que já são configurados. Como o meio de transmissão dos dados
utilizado é a rede de dados da telefonia celular, caso no local da instalação não possua sinal de
celular mínimo para a transmissão dos dados, outros meios poderão ser adotados.
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II. Acessantes de Geração com Comercialização de Energia no Mercado Livre
Para a conexão de geradores com comercialização de energia no Mercado Livre, o Sistema de
Medição de Faturamento e sua comunicação deverá obedecer às especificações do Módulo 12.2
dos Procedimentos de Rede. A medição deverá ser em AT com a utilização de transformadores de
corrente e de potencial. A medição deverá ainda, obedecer às características descritas a seguir:
Painel de medição: Para abrigar o sistema de medição de faturamento – SMF e a
comunicação, poderá ser utilizado painel de medição com compartimentos distintos para
medição e comunicação, após uma prévia análise da COPEL.
Alimentação auxiliar: O SMF deverá contemplar duas fontes de tensão para a alimentação
auxiliar dos medidores. Como fonte principal poderá ser utilizada a tensão secundária do
circuito medido com dispositivo de transferência automática, no caso de falta, para uma
alimentação CC da instalação ou CA ininterrupta (no-break). Para a alimentação dos
demais equipamentos envolvidos no SMF, bem como o sistema de comunicação, poderá
ser utilizada a mesma fonte de tensão alternada aplicada nos medidores.
Sistema de comunicação: Para o sistema de comunicação destinado ao envio diário das
leituras à CCEE e mensalmente à COPEL, bem como para o canal de auditoria também
com a CCEE, recomenda-se que seja efetuado através de fibra ótica.
A comunicação entre a COPEL e o sistema de medição do acessante deverá ser
disponibilizada através de um endereço IP visível na internet de forma que seja possível a conexão
diretamente nos medidores, ou então os equipamentos a serem utilizados no sistema de
comunicação deverão ser homologados e compatíveis com os equipamentos utilizados pela
COPEL.
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III. Acessantes de Geração com Comercialização de Energia com a COPEL
Para os acessantes de geração com comercialização de energia diretamente com a COPEL, as
características técnicas do sistema de medição e comunicação deverão ter as mesmas
especificações descritas para as mini e microgerações com sistema de compensação de energia.
7.3.1.2 EQUIPAMENTOS DO SISTEMA DE MEDIÇÃO
I. Micro e Minigerações com Sistema de Compensação de Energia
Os equipamentos de medição destinados para o sistema de compensação de energia deverão
atender as mesmas especificações exigidas para unidades consumidoras conectadas no mesmo
nível de tensão da central geradora - NTC 903100, acrescido do uso de medidor de 4 quadrantes.
A chave de aferição e os transformadores de corrente também serão os mesmos utilizados nos
sistemas de medição dos acessantes de carga. Os TC deverão ainda, ter corrente primária
nominal compatível com a corrente de carga e com a corrente de geração, de forma que não haja
perda de exatidão da corrente transformada em determinado momento, em caso de baixo fluxo em
algum sentido.
Com a finalidade de telemedição, será prevista a utilização de interface de comunicação
conectada à porta ótica do medidor e com a programação do envio dos 4 quadrantes do medidor.
A tecnologia de transmissão de dados a ser utilizada será definida em função das características
do local do sistema de medição.
II. Acessantes de Geração com Comercialização de Energia no Mercado Livre
Para a conexão de geradores com comercialização de energia no Mercado Livre, os
equipamentos a serem utilizados deverão obedecer às especificações do Módulo 12.2, dos
Procedimentos de Rede.
Os medidores, chaves de aferição, transformadores de corrente e de potencial e o sistema de
comunicação utilizado para envio das leituras mensais para a COPEL, deverão ser homologados e
compatíveis com os equipamentos utilizados pela COPEL.
Os equipamentos deverão, ainda, obedecer às características descritas a seguir:
02 medidores eletrônicos com memória de massa, classe de exatidão (0,2%), com
capacidade para registro dos dados de consumo tanto da energia direta quanto reversa,
alimentação auxiliar e demais requisitos conforme Módulo 12.2, do Procedimento de Rede;
03 transformadores de corrente, classe de exatidão 0,3%, classe de tensão 36 kV, corrente
primária de acordo com as características da carga/geração do cliente, corrente secundária
5A e demais características de acordo com a Especificação Técnica COPEL – ETC 1.01;
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03 transformadores de potencial, classe de exatidão 0,3%, classe de tensão 36 kV, tensão
primária de 34,5 kV e secundária de 115 V, e demais características de acordo com a
Especificação Técnica COPEL – ETC 1.01;
01 no-break, com autonomia típica de 40 min a plena carga, ou 100 h com carga de 4 VA.
(Caso a subestação possua fonte de alimentação auxiliar em corrente contínua, este
poderá ser dispensado);
01 dispositivo de transferência automática para a alimentação auxiliar;
02 chaves de aferição de acordo com a Especificação Técnica COPEL – ETC 2.02;
01 Interface de comunicação para leitura e programação remota do medidor, compatível
com o sistema de telemedição utilizado pela COPEL;
02 conversores serial RS 232 / ethernet RJ-45 ou similar para os canais de auditoria;
01 switch 10/100 Mbps com no mínimo 5 portas;
01 ponto de rede TCP/IP para acesso à rede ethernet.
III. Acessantes de Geração com Comercialização de Energia com a COPEL
Para os acessantes de geração com comercialização de energia diretamente com a COPEL, a
especificação dos equipamentos do sistema de medição e comunicação, serão as mesmas
descritas para as mini e microgerações com sistema de compensação de energia.
7.3.1.3 RESPONSABILIDADES
I. Micro e Minigerações com Sistema de Compensação de Energia
Para os casos de compensação de energia, os custos de projeto, adequação de todo o sistema
de medição e da entrada de serviço são de responsabilidade financeira do acessante. Cabe à
COPEL a responsabilidade técnica pelo sistema de medição e o fornecimento dos equipamentos
de medição, os quais terão a diferença de custo em relação à medição convencional repassada ao
acessante.
II. Acessantes de Geração com Comercialização de Energia no Mercado Livre
Nos casos de comercialização da energia elétrica no mercado livre, o acessante de geração é
o responsável técnico e financeiro por todo o sistema de medição utilizado, incluindo os custos
relacionados à manutenção, coleta e envio dos valores medidos à CCEE. O projeto e a construção
ou adequação necessária para o SMF, também deverão ser providenciados pelo acessante de
geração.
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III. Acessantes de Geração com Comercialização de Energia com a COPEL
Para os casos de acessantes de geração com energia comercializada com a COPEL, os custos
de projeto, adequação de todo o sistema de medição e da entrada de serviço são de
responsabilidade financeira do acessante. Cabe à COPEL a responsabilidade técnica pelo sistema
de medição, e o fornecimento dos equipamentos de medição, os quais terão a diferença de custo
em relação à medição convencional repassada ao acessante.
7.3.2 CONEXÕES DE GERADORES COM POTÊNCIA ENTRE 301 E 1000 KVA
7.3.2.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
I. Micro e Minigerações com Sistema de Compensação de Energia
Para os casos de compensação de energia, em linhas gerais o padrão do sistema de medição
deverá atender às mesmas especificações exigidas na Norma de Fornecimento em Tensão
Primária de Distribuição - NTC 903100.
A medição deverá ser em AT indireta, com uso de transformadores de corrente e de potencial.
Deverá ser prevista a instalação de um elemento de seccionamento e desconexão a montante
do sistema de medição e proteção (considerando o fluxo de geração). Este elemento trata-se de
uma chave seccionadora de comando manual, sem fusíveis e com dispositivo para cadeado,
instalado junto à entrada de serviço, de forma que fique acessível à COPEL para eventual
necessidade de desconexão da central geradora, durante manutenção em seu sistema. A
instalação de inversores (quando houver), e de todos os demais equipamentos que fazem parte do
sistema de proteção da unidade geradora também poderão ficar junto à entrada de serviço. Nos
diagramas unifilares das figuras 7.3 a 7.7, é possível visualizar maiores detalhes da sua instalação.
O sistema de comunicação para a medição de energia elétrica das micro e minigerações com
compensação de energia, será o mesmo sistema hoje existente e utilizado para a teleleitura dos
consumidores da COPEL, apenas com a implementação da leitura e envio dos canais reversos do
medidor, além dos canais diretos que já são configurados. Como o meio de transmissão dos dados
utilizado é a rede de dados da telefonia celular, caso no local da instalação não possua sinal de
celular mínimo para a transmissão dos dados, outros meios poderão ser adotados.
II. Acessantes de Geração com Comercialização de Energia no Mercado Livre
Para a conexão de geradores com comercialização de energia no Mercado Livre, o Sistema de
Medição de Faturamento e sua comunicação deverá obedecer às especificações do Módulo 12.2
dos Procedimentos de Rede. A medição deverá ser em AT com a utilização de transformadores de
corrente e de potencial.
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A medição deverá, ainda, obedecer às características descritas a seguir:
Painel de medição: Para abrigar o sistema de medição de faturamento – SMF e a
comunicação, poderá ser utilizado um único painel de medição com compartimentos distintos
para medição e comunicação, após uma prévia análise da COPEL.
Alimentação auxiliar: O SMF deverá contemplar duas fontes de tensão para a alimentação
auxiliar dos medidores. Como fonte principal pode ser utilizada a tensão secundária do circuito
medido com dispositivo de transferência automática, no caso de falta, para uma alimentação
CC da instalação ou CA ininterrupta (no-break). Para a alimentação dos demais equipamentos
envolvidos no SMF, bem como o sistema de comunicação, poderá ser utilizada a mesma fonte
de tensão alternada aplicada nos medidores.
Sistema de comunicação: Para o sistema de comunicação destinado ao envio diário das
leituras à CCEE e mensalmente à COPEL, bem como para o canal de auditoria também com a
CCEE, recomenda-se que seja efetuado através de fibra ótica.
A comunicação entre a COPEL e o sistema de medição do acessante deverá ser disponibizada
através de um endereço IP visível na internet de forma que seja possível a conexão diretamente
nos medidores, ou então os equipamentos a serem utilizados no sistema de comunicação deverão
ser homologados e compatíveis com os equipamentos utilizados pela COPEL.
III. Acessantes de Geração com Comercialização de Energia com a COPEL
Para os acessantes de geração com comercialização de energia diretamente com a COPEL, as
características técnicas do sistema de medição e comunicação deverão ter as mesmas
especificações descritas para as mini e microgerações com sistema de compensação de energia.
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125
7.3.2.2 EQUIPAMENTOS DO SISTEMA DE MEDIÇÃO
I. Micro e Minigerações com Sistema de Compensação de Energia
Os equipamentos de medição destinados para o sistema de compensação de energia deverão
atender às mesmas especificações exigidas para unidades consumidoras conectadas no mesmo
nível de tensão da central geradora - NTC 903100, acrescido do uso de medidor de 4 quadrantes.
A chave de aferição e os transformadores de corrente e de potencial também serão os mesmos
utilizados nos sistemas de medição dos acessantes de carga. Os TC deverão, ainda, ter corrente
primária nominal compatível com a corrente de carga e com a corrente de geração, de forma que
não haja perda de exatidão da corrente transformada em determinado momento, em caso de baixo
fluxo em algum sentido.
Com a finalidade de telemedição, será prevista a utilização de interface de comunicação
conectada à porta ótica do medidor e com a programação do envio dos 4 quadrantes do medidor.
A tecnologia de transmissão de dados a ser utilizada será definida em função das características
do local do sistema de medição.
II. Acessantes de Geração com Comercialização de Energia no Mercado Livre
Para a conexão de geradores com comercialização de energia no Mercado Livre, os
equipamentos a serem utilizados deverão obedecer as especificações do Módulo 12.2, dos
Procedimentos de Rede.
Os medidores, chaves de aferição, transformadores de corrente e de potencial e o sistema de
comunicação utilizado para envio das leituras mensais para a COPEL, deverão ser homologados e
compatíveis com os equipamentos utilizados pela COPEL.
Os equipamentos deverão, ainda, obedecer às características descritas a seguir:
02 medidores eletrônicos com memória de massa, classe de exatidão (0,2%), com capacidade
para registro dos dados de consumo tanto da energia direta quanto reversa, alimentação
auxiliar e demais requisitos, conforme Módulo 12.2, do Procedimento de Rede;
03 transformadores de corrente, classe de exatidão 0,3%, classe de tensão 36 kV, corrente
primária de acordo com as características da carga/geração do cliente, corrente secundária 5A
e demais características de acordo com a Especificação Técnica COPEL – ETC 1.01;
03 transformadores de potencial, classe de exatidão 0,3%, classe de tensão 36 kV, tensão
primária de 34,5 kV e secundária de 115 V, e demais características de acordo com a
Especificação Técnica COPEL – ETC 1.01;
01 no-break com autonomia típica de 40 min a plena carga ou 100 h com carga de 4 VA.
(Caso a subestação possua fonte de alimentação auxiliar em corrente contínua, este poderá
ser dispensado);
01 dispositivo de transferência automática para a alimentação auxiliar;
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02 chaves de aferição de acordo com a Especificação Técnica COPEL – ETC 2.02;
01 Interface de comunicação para leitura e programação remota do medidor, compatível com o
sistema de telemedição utilizado pela COPEL;
02 conversores serial RS 232 / ethernet RJ-45 ou similar para os canais de auditoria;
1 switch 10/100 Mbps com no mínimo 5 portas;
01 ponto de rede TCP/IP para acesso à rede ethernet.
III. Acessantes de Geração com Comercialização de Energia com a COPEL
Para os acessantes de geração com comercialização de energia diretamente com a COPEL, a
especificação dos equipamentos do sistema de medição e comunicação, será a mesma descrita
para as mini e microgerações com sistema de compensação de energia.
7.3.2.3 RESPONSABILIDADES
I. Micro e Minigerações com Sistema de Compensação de Energia
Para os casos de compensação de energia, os custos de projeto, adequação de todo o sistema
de medição e da entrada de serviço são de responsabilidade financeira do acessante. Cabe à
COPEL a responsabilidade técnica pelo sistema de medição e o fornecimento dos equipamentos
de medição, os quais terão a diferença de custo em relação à medição convencional repassada ao
acessante.
II. Acessantes de Geração com Comercialização de Energia no Mercado Livre
Nos casos de comercialização da energia elétrica no mercado livre, o acessante de geração é
o responsável técnico e financeiro por todo o sistema de medição utilizado, incluindo os custos
relacionados à manutenção, coleta e envio dos valores medidos à CCEE. O projeto e a construção
ou adequação necessários para o SMF também deverão ser providenciados pelo acessante de
geração.
III. Acessantes de Geração com Comercialização de Energia com a COPEL
Para os casos de acessantes de geração com energia comercializada com a COPEL, os custos
de projeto, adequação de todo o sistema de medição e da entrada de serviço são de
responsabilidade financeira do acessante. Cabe à COPEL a responsabilidade técnica pelo sistema
de medição e o fornecimento dos equipamentos de medição, os quais terão a diferença de custo
em relação à medição convencional repassada ao acessante.
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7.3.3 CONEXÕES DE GERADORES COM POTÊNCIA ACIMA DE 1 MVA
Para a conexão de geradores com potência superior a 1 MVA, não será permitido o Sistema de
Compensação de Energia. Nestes casos, a comercialização de energia deverá ser realizada no
Mercado Livre.
Todo o arranjo relacionado às instalações de conexão, incluindo os tipos e disposição do painel
de medição e transformadores para instrumento, deverá ter aprovação prévia da COPEL. O projeto
elétrico, a construção ou adequação das instalações deverão ser providenciados pelo acessante
de geração.
7.3.3.1 EQUIPAMENTOS DO SISTEMA DE MEDIÇÃO
O Sistema de Medição para os geradores com potência instalada superior a 1 MVA deverá
obedecer às especificações do Módulo 12.2, dos Procedimentos de Rede.
Os medidores, chaves de aferição e transformadores de corrente e de potencial deverão ser
homologados e compatíveis com os equipamentos utilizados pela COPEL.
A comunicação entre a COPEL e o sistema de medição do acessante deverão ser
disponibizados através de um endereço IP visível na internet de forma que seja possível a conexão
diretamente nos medidores, ou então os equipamentos a serem utilizados no sistema de
comunicação deverão ser homologados e compatíveis com os equipamentos utilizados pela
COPEL.
7.3.3.2 RESPONSABILIDADES
O acessante de geração é o responsável técnico e financeiro por todo o sistema de medição
utilizado, incluindo os custos relacionados à manutenção, coleta e envio dos valores medidos à
CCEE. O projeto e a construção ou adequação necessários para o SMF, também deverão ser
providenciados pelo acessante de geração.
7.4 REQUISITOS DE PROTEÇÃO
Além dos requisitos gerais de proteção do item 4.1.5, poderá haver particulares a cada acesso,
devendo tais assuntos serem tratados juntamente ao Departamento de Grandes Clientes da
COPEL Distribuição, cujo endereço encontra-se no item 4.6.2.
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7.5 REQUISITOS DE QUALIDADE DE ENERGIA
7.5.1 NÍVEL DE TENSÃO EFICAZ EM REGIME PERMANENTE
Os critérios da COPEL Distribuição estabelecem que, nas barras de carga de 34,5 kV das
subestações, deverão ser observadas em regime normal de operação as faixas de valores da
Tabela 7.1:
Tabela 7.1 – Níveis de Tensão Eficaz em Regime Permanente
Patamar de Carga Tensões [kV] Tensões [kV]
Mínima Máxima
Pesada 34,25 34,50
Intermediária 33,75 34,25
Leve 33,00 33,75
Portanto, o acessante de geração fica obrigado a assumir o compromisso de que suas
unidades geradoras não provoquem tensões fora deste critério. Isto implica que suas unidades
geradoras deverão possuir sistemas de controle de tensão capazes de regulação local da tensão
dentro dos níveis considerados adequados pela COPEL.
Na conexão em pingo, as máquinas do acessante devem manter a tensão entre 0,96 p.u.
(33,12kV) e 1,0 p.u. (34,5kV), no ponto de acesso.
7.5.2 DESEQUILÍBRIO DE TENSÃO
Os acessantes de geração em 34,5 kV devem se manter balanceados de forma que o
desequilíbrio da tensão decorrente da operação de seus equipamentos, bem como de outros
efeitos dentro de suas instalações, não provoque no respectivo ponto de conexão a superação do
limite individual de 1,5 % de desequilíbrio de tensão.
7.5.3 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL
Os acessantes de geração não devem ultrapassar os valores de referência para as distorções
harmônicas totais indicados na Tabela 7.2, a seguir:
Tabela 7.2 – Valores de referência das distorções harmônicas totais
(em porcentagem da tensão fundamental)
TENSÃO NOMINAL DO
BARRAMENTO
DISTORÇÃO HARMONICA TOTAL DE
TENSÃO (DTT) [%]
1 kV ≤ Vn ≤ 13,8 kV 8
13,8 kV < Vn ≤ 69 kV 6
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Devem ser obedecidos os valores das distorções harmônicas individuais indicados na Tabela
7.3 a seguir:
Tabela 7.3- Níveis de referência para distorções harmônicas individuais de tensão
(em percentagem da tensão fundamental)
Ordem Harmônica Distorção Harmônica Individual de Tensão [%]
Harmônica 13,8 kV < Vn ≤ 69 kV
Impares não
múltiplas de 3
5 4,5
7 4
11 3
13 2,5
17 1,5
19 1,5
23 1,5
25 1,5
> 25 1
Impares múltiplas de 3
3 4
9 1,5
15 0,5
21 0,5
> 21 0,5
Pares
2 1,5
4 1
6 0,5
8 0,5
10 0,5
12 0,5
> 12 0,5
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7.5.4 FLUTUAÇÃO DE TENSÃO
Os acessantes de geração devem adotar medidas necessárias para que a flutuação de tensão
decorrente da operação de seus equipamentos, bem como outros efeitos dentro de suas
instalações, não provoque no respectivo ponto de conexão a superação dos limites de PST
(Probability Short Time) e PLT (Probability Long Time) apresentados na Tabela 7.4:
Tabela 7.4 – Flutuação de Tensão
PST D 95% PLT S 95%
0,8 pu 0,6 pu
A seguir, Tabela 7.5 de terminologia das grandezas relacionadas:
Tabela 7.5 - Terminologia
7.6 REQUISITOS DE PROJETOS
Seguem as mesmas prescrições do item 6.6
7.7 ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
As especificações de materiais e equipamentos seguem as mesmas especificações do item 6.7.
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8 CONEXÃO EM AT
8.1 PROCEDIMENTOS DE ACESSO
O objetivo desta seção é apresentar o processo para a conexão de acessantes de geração em
AT, desde o primeiro contato realizado com a COPEL até a sua entrada em operação. Sua leitura
oferece uma visão geral do processo, facilita a compreensão por parte dos envolvidos e orienta a
sequência a ser seguida pelos gestores.
Cabe ressaltar que o processo de conexão passa por diversas etapas técnicas, comerciais e
jurídicas, e envolve grande quantidade de profissionais da COPEL, do acessante e de empresas
terceirizadas contratadas diretamente pelo empreendedor.
Toda documentação enviada à COPEL deve ser direcionada para:
COPEL Distribuição S.A.
Departamento de Grandes Clientes
Rua José Izidoro Biazetto 158, Bloco C – Mossunguê
CEP:81200-240 - Curitiba-PR
Etapas iniciais a serem observadas para a viabilização do acesso:
Consulta de acesso
Informação de acesso
Solicitação de acesso
Parecer de acesso.
8.1.1 CONSULTA DE ACESSO
Esta etapa é obrigatória para centrais geradoras objeto de concessão ou solicitantes de
autorização.
A consulta de acesso tem como objetivo obter informações técnicas que subsidiem os estudos
pertinentes ao acesso. Deve vir acompanhada da Ficha de Dados Cadastrais do Empreendimento
(anexo IV), devidamente preenchida, para possibilitar a avaliação do acesso pela COPEL.
8.1.2 INFORMAÇÃO DE ACESSO
É a resposta formal dada pela COPEL Distribuição à consulta de acesso realizada pelo
acessante, sem ônus e com o objetivo de fornecer informações sobre o acesso pretendido. O
prazo máximo para a resposta é de 60 dias a partir da data do recebimento da consulta de acesso.
Os custos fornecidos pela COPEL são estimativos, ficando ao encargo do acessante providenciar
o levantamento detalhado para a conexão.
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8.1.3 SOLICITAÇÃO DE ACESSO
É o requerimento formulado pelo acessante que, uma vez entregue à acessada, implica a
prioridade de atendimento, de acordo com a ordem cronológica de protocolo.
No caso de centrais geradoras não classificadas como minigeração, a Solicitação de Acesso
deve ser encaminhada por carta ao endereço do item 8.1, acompanhada de:
Ficha de Dados Cadastrais do Empreendimento (Anexo IV);
Comprovação da regularidade perante a Aneel, quando aplicável (ofícios, despachos,
autorizações etc.);
Indicação do ponto de conexão pretendido, se existente;
Projeto das instalações de conexão, incluindo memorial descritivo, localização, arranjo
físico, esquemas, e demais itens relacionados em Requisitos de Projeto deste
Manual;
A documentação entregue por ocasião da Solicitação de Acesso será verificada pela COPEL e,
caso não seja suficiente para a elaboração do parecer de acesso, o acessante será notificado para
a entrega de informações adicionais.
8.1.4 PARECER DE ACESSO
O Parecer de Acesso é o documento formal apresentado pela COPEL Distribuição, sem ônus
para o acessante, no qual são informados as condições de acesso, compreendendo a conexão e o
uso e os requisitos técnicos que permitam a conexão das instalações do acessante, com os
respectivos prazos, devendo indicar, quando couber:
a classificação da atividade do acessante;
a definição do ponto de conexão de acordo com o critério de menor custo global, com
a apresentação das alternativas de conexão que foram avaliadas pela COPEL,
acompanhadas das estimativas dos respectivos custos, conclusões e justificativas;
as características do sistema de distribuição acessado e do ponto de conexão,
incluindo requisitos técnicos, tensão nominal de conexão e padrões de desempenho;
a relação das obras e serviços necessários no sistema de distribuição acessado, com
a informação dos prazos para a sua conclusão, especificando as obras de
responsabilidade do acessante e aquelas de responsabilidade da COPEL;
as informações gerais relacionadas ao ponto de conexão;
os modelos dos contratos a serem celebrados;
as tarifas de uso aplicáveis;
as responsabilidades do acessante.
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133
O prazo máximo para a emissão do Parecer de Acesso pela COPEL é de 30 dias após o
recebimento da Solicitação de Acesso contendo toda a documentação prevista neste Manual e
mesmo quando não houver necessidade de execução de obras no sistema de distribuição
acessado.
8.1.5 ASSINATURA DE CONTRATOS
Para o acesso ao sistema elétrico da Copel deverão ser celebrados contratos de uso e
conexão, os quais devem ser assinados entre as partes no prazo máximo de 90 dias após a
emissão do Parecer de Acesso. A inobservância deste prazo incorre em perda da garantia ao
ponto e às condições de conexão estabelecidas.
Em momento oportuno, a Copel solicitará ao acessante a documentação necessária. Para mais
informações sobre o objeto desses contratos, aplicação e conteúdo, consulte o item 4.2 deste
Manual.
Quando as características do acesso demandarem serviços de engenharia pela COPEL
durante as obras, estas necessidades estarão descritas no Parecer de Acesso e haverá a
celebração um contrato de prestação de serviços.
O Acordo Operativo entre acessante e COPEL deve ser assinado antes da energização das
novas instalações, sem o qual não será permitida a operação da central geradora, mesmo em
condições de teste.
8.1.6 REALIZAÇÃO DE OBRAS
A implementação de obras no sistema de distribuição da COPEL observará o disposto na
legislação vigente do setor elétrico.
O projeto e a implementação das instalações de uso exclusivo da central geradora, das
instalações que constituem o seu ponto de conexão e das adequações específicas ao acesso,
serão de responsabilidade do acessante, sempre observando as normas e padrões técnicos da
concessionária.
As instalações implantadas pelo acessante, mas não classificadas como de uso exclusivo da
central geradora, deverão ser transferidas para a COPEL sem ônus, exceto quando houver
legislação que determine providência diferente. A transferência dos ativos será conduzida por
instrumento contratual específico.
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Antes de efetuar a compra dos equipamentos, o acessante deverá encaminhar as
especificações, desenhos e modelos para a conferência da COPEL. A aquisição só poderá ocorrer
depois da concordância da mesma. Alguns equipamentos deverão ser inspecionados em fábrica, a
critério da COPEL, portanto antes da liberação final a COPEL deverá ser comunicada.
8.1.7 VISTORIA E LIBERAÇÃO PARA OPERAÇÃO
Após concluídas as instalações e obras necessárias, a Copel realizará uma vistoria à central
geradora em até 30 dias após a solicitação do acessante.
A vistoria realizada pela COPEL poderá incluir o acompanhamento dos testes e ensaios no
sistema de proteção, que deverão ser executados por profissionais contratados pelo acessante.
Serão verificados questões relacionadas à segurança, às condições operacionais da unidade
geradora, ao atendimento dos requisitos mínimos de qualidade de uma instalação elétrica e à
funcionalidade dos esquemas de proteção, controle, sinalização e sistema de aterramento.
As liberações para operação em teste e comercial se darão conforme Resolução Aneel n°
433/2003, onde aplicável, e estarão condicionadas ao atendimento dos seguintes requisitos:
Liberação para operação em teste:
Quitação pelo acessante de todos os débitos com a COPEL relacionados ao acesso
da central geradora;
Todos os projetos aprovados;
Estarem concluídas todas as obras referentes ao processo de conexão;
Apresentação da Licença Ambiental de Operação emitida pelo órgão ambiental;
Assinatura dos Contratos e do Acordo Operativo;
Conformidade das instalações com o projeto.
Liberação para operação comercial:
Operação satisfatória durante o período de testes;
Apresentação da versão “como construído” dos projetos;
Inexistência de pendências de ordem técnica e comercial;
Regularidade de documentação perante a Aneel, incluindo o Ofício de Registro da central
geradora.
8.2 ESQUEMAS UNIFILARES
Devido aos vários arranjos nas subestações da COPEL, haverá a necessidade de consulta
caso a caso.
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8.3 REQUISITOS DE MEDIÇÃO
Toda a instalação relacionada ao ponto de conexão, entrada de serviço, incluindo os tipos e
disposição do painel de medição e transformadores para instrumento, deverá ter aprovação prévia
da COPEL, e a sua construção ou adequação deverá ser toda providenciada pelo acessante de
geração, bem como o projeto elétrico.
8.3.1 EQUIPAMENTOS DO SISTEMA DE MEDIÇÃO
Para a conexão de acessantes de geração com tensão em 69 ou 138 kV, o Sistema de
Medição de Faturamento deverá obedecer às especificações do Módulo 12.2, dos Procedimentos
de Rede.
Os medidores, chaves de aferição, transformadores de corrente, transformadores de potencial
e a interface de comunicação utilizada para envio das leituras mensais para a COPEL, deverão ser
homologados e compatíveis com os equipamentos utilizados pela COPEL.
8.3.2 RESPONSABILIDADES
O acessante de geração é o responsável financeiro e tecnicamente por todo o sistema de
medição utilizado, incluindo-se os custos relacionados à comunicação para realização das leituras.
A coleta dos valores medidos e envio dos mesmos à CCEE, bem como a manutenção de todo
o sistema de medição de faturamento também é de responsabilidade técnica e financeira do
acessante de geração.
8.4 REQUISITOS DE PROTEÇÃO
Todos os acessantes de geração de alta tensão deverão se conectar por meio de linhas de
transmissão expressas ou seccionamentos de linhas de transmissão existentes, não sendo
admitidas conexões em derivação (pingos).
Todos os relés e demais equipamentos correlacionados ao sistema de proteção deverão
atender as especificações da COPEL.
8.4.1 PROTEÇÃO DA SUBESTAÇÃO DO ACESSANTE
a) O arranjo do barramento de entrada da subestação do acessante deverá ser definido em
comum acordo com a COPEL, conforme preconiza o PRODIST.
b) O enrolamento do transformador do acessante que fica para o lado da linha de transmissão
deverá ser conectado em estrela aterrada.
c) O circuito geral de entrada do transformador do acessante deverá possuir as seguintes
proteções:
Proteção de Sub e Sobretensão;
Proteção de Sub e Sobrefrequência;
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136
Proteção de Sobrecorrente Direcional;
Sobrecorrente com Restrição de Tensão, caso haja necessidade.
d) As chaves seccionadoras deverão ser intertravadas com os disjuntores do mesmo circuito,
conforme preconiza o PRODIST.
e) As proteções mencionadas poderão ser implementadas em um único relé multifunção.
f) A parametrização dos relés do circuito geral de entrada do transformador do acessante deverá
ser feita pelo acessante. As memórias de cálculo destas parametrizações deverão ser
encaminhadas para a COPEL para aprovação.
8.4.2 PROTEÇÃO DAS LT QUE ATENDEM O ACESSANTE
a) Para a proteção destas linhas de transmissão deverão ser utilizados 2 relés digitais 21P e 21A
ou, no caso de linhas de transmissão curtas, 2 relés diferenciais (87LA e 87LP), com
características conforme especificações da COPEL.
b) No caso de linhas de transmissão curtas também será permitido o uso de esquema de
teleproteção (POTT – Permissive Overreach Transfered Trip ou Esquema Unblocking)
alternativamente ao uso dos relés diferenciais, conforme parecer da COPEL.
c) Entende-se por linha de transmissão curta, aquela cujo comprimento seja inferior a 10km.
d) O uso de transferência direta de disparo (Transfer Trip) somente será obrigatório nos casos
que, em função do arranjo de barra da subestação do acessante ou da subestação da
COPEL, se faça necessário para a implementação do esquema de falha de disjuntor 50BF,
por exemplo, em subestações com arranjo em anel.
e) Os canais de comunicação utilizados para os esquemas de teleproteção e transferência de
disparo deverão ser dedicados, devendo atender aos requisitos de comunicação da COPEL.
f) A parametrização dos relés das duas extremidades das linhas de transmissão que atendem a
subestação do acessante será feita pela COPEL com ônus para o acessante.
8.4.3 PROTEÇÃO DOS BAYS DAS LT QUE ATENDEM O ACESSANTE
a) Os bays de saída das linhas de transmissão que atenderão o acessante serão construídos
conforme as definições e padrões da COPEL.
b) Os equipamentos necessários, suas características e especificações técnicas aplicáveis serão
informados por ocasião da emissão do “parecer de acesso”.
c) A parametrização dos relés de falha de disjuntor dos bays de saída das linhas de transmissão
que atendem a subestação do acessante e demais alterações necessárias nos sistemas de
proteção da COPEL serão executados pela COPEL com ônus para o acessante.
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8.5 REQUISITOS DE QUALIDADE DE ENERGIA
8.5.1 NÍVEL DE TENSÃO EFICAZ EM REGIME PERMANENTE
Os limites para a variação de tensão em regime permanente no ponto de conexão do
acessante de geração em 69 kV ou 138 kV devem estar conforme a Tabela 8.1:
Tabela 8.1 – Nível de Tensão Eficaz em Regime Permanente
Tensão
Nominal
(kV)
Faixa Adequada de Tensão
(kV) (pu)
Mínima Máxima Mínima Máxima
69 65,55 72,45 0,95 1,05
138 131,1 144,9 0,95 1,05
Em regiões mais antigas, podem existir ainda restrições para utilização dos níveis máximos em
69kV e 138kV. Nestes casos, temporariamente poderá haver a necessidade de se operar essas
tensões com no máximo 69kV e 138kV. A COPEL informará o ACESSANTE de tais restrições.
8.5.2 DESEQUILÍBRIO DE TENSÃO
O acessante de geração em 69 kV ou 138 kV deve garantir que a operação de seus
equipamentos, bem como outros efeitos dentro de suas instalações, não provoque no respectivo
ponto de conexão a superação do limite individual de 2,0 % de desequilíbrio de tensão.
8.5.3 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL
O acessante deve garantir, ao conectar suas instalações no sistema de 69 kV ou 138 kV, que
não sejam violados os valores de referência para a distorção harmônica total e individual no ponto
de conexão, conforme definido na Tabela 8.2 e 8.3, respectivamente.
Tabela 8.2 – Valores de referência da distorção harmônica total
(em porcentagem da tensão fundamental)
TENSÃO NOMINAL NO PONTO DE
CONEXÃO
DISTORÇÃO HARMONICA TOTAL DE
TENSÃO (DTT) [%]
13,8 kV < Vn ≤ 69 kV 6
69 kV < Vn ≤ 230 kV 3
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Tabela 8.3- Níveis de referência para distorção harmônica individual de tensão
(em percentagem da tensão fundamental)
Ordem
Harmônica
Distorção Harmônica Individual de Tensão [%]
Harmônica 13,8 kV < Vn ≤ 69 kV 69 kV < Vn < 230 kV
Impares não
múltiplas de 3
5 4,5 2,5
7 4,0 2
11 3,0 1,5
13 2,5 1,5
17 1,5 1
19 1,5 1
23 1,5 1
25 1,5 1
> 25 1,0 0,5
Impares
múltiplas
de 3
3 4,0 2
9 1,5 1
15 0,5 0,5
21 0,5 0,5
> 21 0,5 0,5
Pares
2 1,5 1
4 1,0 0,5
6 0,5 0,5
8 0,5 0,5
10 0,5 0,5
12 0,5 0,5
> 12 0,5 0,5
8.5.4 FLUTUAÇÃO DE TENSÃO
O acessante de geração deve adotar medidas necessárias para que a flutuação de tensão
decorrente da operação de seus equipamentos, bem como outros efeitos dentro de suas
instalações não provoque no respectivo ponto de conexão a superação dos limites de PST
(Probability Short Time) e PLT (Probability Long Time) apresentados na Tabela 8.4:
Tabela 8.4 – Flutuação de Tensão
PST D 95% PLT S 95%
0,8 pu 0,6 pu
SCD/SED/SMR NTC
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A seguir, Tabela 8.5 de terminologia das grandezas relacionadas:
Tabela 8.5 – Terminologia
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8.6 REQUISITOS DE PROJETOS
Sem prejuízo do disposto no item 6.6, as particularidades de projetos civil, eletromecânico e
elétrico deverão ser tratadas junto ao Departamento de Grandes Clientes da COPEL Distribuição,
no endereço abaixo:
COPEL DISTRIBUIÇÃO S.A.
Departamento de Grandes Clientes
Rua José Izidoro Biazetto 158, Bloco C – Mossunguê
CEP: 81200-240 - Curitiba-PR
8.7 ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
As especificações de materiais e equipamentos seguem as mesmas especificações do item 6.7.
9 ANEXOS
Para acessar qualquer dos documentos abaixo listados, posicione o cursor no documento
desejado e pressione o botão esquerdo do mouse.
Anexo I FORMULÁRIO DE REGISTRO DE CENTRAL GERADORA HIDRELÉTRICA
Anexo II FORMULÁRIO DE REGISTRO DE USINA TERMELÉTRICA E FOTOVOLTAICA
Anexo III FORMULÁRIO DE REGISTRO DE USINA EÓLICA
Anexo IV FICHA DE DADOS CADASTRAIS – COPEL
Anexo V RELACIONAMENTO OPERACIONAL PARA MICROGERAÇÃO DISTRIBUÍDA (*)
Anexo VI ACORDO OPERATIVO – DERIVAÇÃO DE LINHA DE DISTRIBUIÇÃO (*)
Anexo VII ACORDO OPERATIVO – LINHA EXPRESSA (*)
(*) Documentos disponíveis somente em meio digital
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ANEXO I
FORMULÁRIO DE REGISTRO DE CENTRAL GERADORA HIDRELÉTRICA
Superintendência de Concessões e Autorizações de Geração
SGAN 603 Módulo J 2º andar CEP 7 0.830-030 Brasília - DF Telefone (61) 2192-8750
1. IDENTIFICAÇÃO
Proprietário
Nome
Telefone ( )
Fax ( )
Endereço
CEP:
Município
UF
CNPJ/CPF
Central Geradora Hidrelétrica - CGH
Denominação
Telefone ( )
Fax ( )
Endereço
CEP:
Município
UF
Coord. geográficas: Latitude
Longitude
2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DA CGH
Potência Instalada Total Bruta (kW):
Nº de Unidades Geradoras:
Rio: Bacia: Sub-Bacia:
Geradores
Potência
(kVA)
Tensão
(kV)
Fator de Potência
(cos φ)
Potência
(kW)
Data de Entrada em Operação
01
02
Declaro que as informações prestadas neste documento correspondem ao empreendimento em
referência e estão de acordo com a legislação aplicável, em especial com o disposto nas
Resoluções da ANEEL que tratam sobre a outorga de empreendimentos de geração. Estou ciente
de que declarações falsas ou inexatas caracterizam crime de falsidade ideológica (art. 299 do
Código Penal).
Local_____________________________
Data______________________________
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ANEXO II
FORMULÁRIO DE REGISTRO DE USINA TERMELÉTRICA E FOTOVOLTAICA Superintendência de Concessões e Autorizações de Geração – SCG
SGAN 603 Módulo J CEP 7 0.830-030 Brasília - DF Telefone (61) 2192-8750
1. IDENTIFICAÇÃO
Proprietário
Nome Telefone ( ) Fax ( )
Endereço CEP:
Município UF
CNPJ/CPF e-mail
Central geradora
Denominação UTESOL?? Telefone ( ) Fax ( )
Endereço Município UF
Coord. geográficas: Latitude Longitude e-mail
2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DA CENTRAL GERADORA
Usina Termelétrica – UTE
Potência Instalada Total Bruta (kW):
Nº de Unidades Geradoras:
Combustível:
Geradores Potência
(kVA)
Tensão
(kV)
Fator de
Potência
(cos φ)
Potência
(kW)
Data de Entrada
em Operação
01
02
Usina Fotovoltaica - SOL
Potência Instalada Total (kWp):
Área Total da Usina (m2):
Número de Arranjos:
Módulos da Usina Fotovoltaica:
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Arranjos N.º de Placas por
Arranjo
Área do
Arranjo
(m²)
Potência de Pico
(kW)
Data de Entrada
em Operação
01
02
Declaro que as informações prestadas neste documento correspondem ao empreendimento em
referência e estão de acordo com a legislação aplicável, em especial com o disposto nas
Resoluções da ANEEL que tratam sobre a outorga de empreendimentos de geração. Estou ciente
de que declarações falsas ou inexatas caracterizam crime de falsidade ideológica (art. 299 do
Código Penal).
Local_____________________________
Data______________________________
______________________________________________________
Proprietário ou representante legal pelo empreendimento
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ANEXO III
FORMULÁRIO DE REGISTRO DE USINA EÓLICA
Superintendência de Concessões e Autorizações de Geração – SCG
SGAN 603 Módulo J 2º andar CEP 7 0.830-030 Brasília - DF Telefone (61) 2192-8750
1. IDENTIFICAÇÃO
Proprietário Nome
Telefone
( ) Fax
( )
Endereço
CEP:
Município
UF
CNPJ/CPF
Usina
Denominação
Telefone ( )
Fax ( )
Endereço
CEP:
Município
UF
Coord. geográficas: Latitude
Longitude
2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DA USINA
Usina Eólica - EOL Potência Instalada Total Bruta (kW):
Nº de Unidades Geradoras:
Geração Híbrida: ( ) Não Possui ( ) Possui -Especificar:
Geradores
Potência
(kVA)
Tensão
(kV)
Fator de Potência
(cos φ)
Data de Entrada em Operação
01
02
Declaro que as informações prestadas neste documento correspondem ao empreendimento em
referência e estão de acordo com a legislação aplicável em especial com o disposto nas
Resoluções da ANEEL que tratam sobre a outorga de empreendimentos de geração. Estou ciente
de que declarações falsas ou inexatas caracterizam crime de falsidade ideológica (art. 299 do
Código Penal).
Local_____________________________
Data______________________________
_____________________________________________ Proprietário ou representante legal pelo empreendimento
SCD/SED/SMR NTC
905100
Emis.: Dez/2010 Rev.: Dez/2012 Vers.: Dez/2012
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ANEXO IV
FICHA DE DADOS CADASTRAIS FICHA DE DADOS CADASTRAIS
IDENTIFICAÇÃO DA CENTRAL GERADORA NOME CNPJ
ENDEREÇO BAIRRO
MUNICÍPIO
COORDENADAS DA CASA DE FORÇA DA USINA (FORNECER NOS DOIS FORMATOS):
EM UTM EM GEO SAD69
NÚMERO DE CONTA (SE JÁ FOR CLIENTE COPEL)
RESPONSÁVEL TELEFONES
ENDEREÇO ELETRÔNICO
CARACTERÍSTICAS DA INSTALAÇÃO
FONTE PRIMÁRIA
[ ] CGH [ ] PCH [ ] UHE [ ] BIOMASSA [ ] EÓLICA [ ] BIOGÁS [ ] ÓLEO DIESEL
[ ] OUTRA: _____________________________________________________________________
BALANÇO DE ENERGIA
CAPACIDADE DE GERAÇÃO:
CARGA INSTALADA:
MÁXIMA POTÊNCIA INJETÁVEL:
GERADOR – TIPO 1
QUANTIDADE: ____________ TENSÃO NOMINAL: ______________ V
[ ] SÍNCRONO [ ] ASSÍNCRONO
FATOR DE POTÊNCIA: ____________ CONTROLE DE REATIVOS: [ ] SIM [ ] NÃO
GERADOR – TIPO 2
QUANTIDADE: ____________ TENSÃO NOMINAL: ______________ V
[ ] SÍNCRONO [ ] ASSÍNCRONO
FATOR DE POTÊNCIA: ____________ CONTROLE DE REATIVOS: [ ] SIM [ ] NÃO
DATA PREVISTA PARA ENTRADA EM OPERAÇÃO
___________________, ____ de ______________ de ________ .
__________________________________________________ASSINATURA DO SOLICITANTE
OBS.: 1. Anexar documentos necessários conforme seção 3.1 dos Procedimentos de Distribuição.
____________ kW
____________ kW
____________ kW
POTÊNCIA NOMINAL: ______________ kW
POTÊNCIA NOMINAL: ______________ kW
1ª ETAPA: _________________ kW ______ / ______ / ____________
2ª ETAPA: _________________ kW ______ / ______ / ____________
3ª ETAPA: _________________ kW ______ / ______ / ____________
2. Apresentar documentos que comprovem a regularidade perante a Aneel (ofícios, despachos, autorizações, etc.)