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Federação Portuguesa de Ténis 1925-2015 Perfume português MILLENIUM ESTORILOPEN EDIÇÃO ONLINE JUNHO 2015 Notícias do ténis

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Federação Portuguesa de Ténis 1925-2015

Perfume português

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EDIÇÃO ONLINE JUNHO 2015

Notícias do ténis

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A competição é importante

para a evolução

de um tenista. Tem de fazer parte do seu percurso de

formação

como tenista

2 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Federação Portuguesa de Ténis

Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha | Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | [email protected]

EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa

O s primeiros seis meses de 2015 já passaram. É altura de Notícias do Ténis fazer

o habitual balanço da primeira metade deste ano, em que a Federação Portuguesa de Ténis comemora os 90 anos da sua fun-dação, com a mesma vontade de engrandecimento da modalidade que norteia desde 1925.

Desde o início deste ano que os tenistas portugueses, em todos os escalões etários, estiveram ativos por esse mundo fora, deixando bem vincada a chancela de quali-dade do ténis português. Os títu-los alcançados neste período, de campeão e vice-campeão em sin-gulares e nos pares nas provas dos circuitos ATP, WTA, ITF e da Tennis Europe, demonstram que Portugal tem intérpretes de reco-nhecido valor.

A competição é importante para a evolução de um tenista. Tem de fazer parte do seu percurso de formação como tenista. Foi essa necessidade de contacto com tenistas estrangeiros que nasceu a ideia de criar a Federação Portu-guesa de Lawn-Tennis, em 1925. Já nessa altura era aceite unani-memente que competir na Taça Davis possibilitaria aos tenistas portugueses uma evolução.

É com a competição que se pode aprimorar as qualidades de

Uma chancela

de qualidade Editorial

VASCO COSTA

Presidente da Federação Portuguesa de Ténis

um tenista. É com a competição que se pode vincar a qualidade. Porque o ténis português tem qua-lidade e não será necessário apre-sentar exemplos.

Aliás, é nesta retrospetiva do primeiro semestre que os exem-plos patenteiam uma realidade que nos enche de orgulho e de força para continuar a desenvolver esforços — todos da família do ténis — para que haja mais cam-peões e vice-campeões em pro-vas internacionais em cada fim de semana. Para que a chancela da qualidade do ténis, vibrante e esti-mulante, perdure.

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De 1 de janeiro a 30 de junho, tenistas portugueses espalharam perfume pelo mundo, não só nos circuitos profissionais como nos escalões juvenis. Glória aos campeões e vice-campeões portugueses em competições internacionais neste primeiro

semestre, repleto de êxitos.

Um semestre

cheio de êxitos

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João Sousa foi vice-campeão em Genebra, na quarta final de singulares da carreira no ATP World Tour

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N o ATP World Tour, João Sousa voltou a inscrever o nome numa final em

singulares. O número um portu-guês da atualidade e de sempre — em meados do próximo mês, completa-se um ano que o vimara-nense atingiu o 35.º lugar no «ranking» mundial — disputou a final de Genebra, em maio, na Suíça, torneio de categoria 250. Na terra batida da competição helvética, João Sousa não conse-guiu juntar o título ao alcançado em Kuala Lumpur, em Novembro de 2013. O tenista treinado por Frederico Marques apenas foi tra-vado pelo brasileiro Thomaz Bel-lucci, pelos parciais de 7-6 (4) e 6-4. Em Genebra, João Sousa jogou a quarta final em singulares no circuito. Depois de ter sido cam-peão em Kuala Lumpur, tornando-se no primeiro português a vencer individualmente no ATP World Tour, o vimaranense acabou como vice-campeão em Bastad, na Sué-cia, e em Metz, na França, ambas as provas igualmente da série 250, disputadas no ano passado. Igualmente no circuito ATP, Gastão Elias começou bem o ano, com o título de vice-campeão no «Challenger» de Bucaramanga, na Colômbia.

Na final com David Gimeno-Traver, Gastão Elias permitiu que o espanhol inscrevesse o nome como campeão após três partidas, concluídas com os parciais de 6-3, 1-6 e 7-5. Elias tentava somar o terceiro

Em Genebra, João Sousa

jogou a quarta

final em singulares no

circuito da ATP, em maio.

O tenista treinado

por Frederico Silva

sagrou-se vice-campeão, após a final

com o Brasileiro Thomaz

Belucci

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título no ATP Challenger Tour, mas não conseguiu concretizar esse desiderato, somando a ter-ceira final consecutiva como vice-campeão, depois de ter arrecada-do o título na prova de Santos, no Brasil, em abril de 2014. No ano

jogou a final dos «Challengers» de Santos e de Blois, em França. No palmarés, Gastão Elias—primeira ronda em singulares no Millennium Estoril Open — inscre-ve dois títulos em torneios da categoria, ambos averbados no

Gastão Elias

jogou uma final

no Challenger

Tour neste primeiro

semestre da temporada

de 2015 e teve de se

contentar com o título de vice-campeão em Bucaramanga,

na Colômbia

Gastão Elias tentou somar o terceiro título no ATP Challenger Tour, mas não conseguiu superar o espanhol David Gimeno-Traver, na Colômbia

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6 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Brasil: Rio de Janeiro (2012) e Santos (2014).

Machado em grande. No

circuito profissional da ITF, em masculinos, Rui Machado esteve em destaque. O bicampeão nacio-nal absoluto disputou sete finais em singulares — cinco consecuti-vas — e uma em pares. Rui Machado — 59.º ATP em 2011, ano em que foi número um no «ranking» do Challenger Tour — iniciou fevereiro em Colombo, no Sri Lanka. Logo na primeira discussão do título da competição na Ásia, o algarvio ergueu o troféu de vencedor, após um duplo 6-3 a Jan Satral, da República Checa. O primeiro torneio em Colombo, no Sri Lanka, foi concluído com o por-tuguês a não consentir qualquer partida. Rui Machado quase concretiza-va a «dobradinha» na primeira semana naquele país asiático. Em pares, ao lado do alemão Daniel Altamaier, o tenista portu-guês foi vice-campeão, após a final com Tom Schonenberg (Alemanha) e José Checa-Calvo (Espanha). O desfecho foi de 6-7 (6), 6-3 e 11.9. Na segunda final, Rui Machado voltou a arrecadar o troféu. Desta feita, o embate com o sérvio Miljan Zekic, terminou com os parcelares de 6-2 e 6-1 favoráveis ao luso.

No primeiro

semestre deste ano, Rui Machado, que

atingiu a

segunda ronda no

Millennium Estoril Open,

jogou sete

finais em singulares, cinco conse-

cutivas, e uma

em pares na série

«Futures»

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Pela segunda vez seguida, Rui Machado acabou por concluir o segundo torneio em Colombo sem ter cedido qualquer partida nos cinco encontros disputados. Na terceira semana em Colom-bo, Machado conquistou o terceiro título do ano, permitindo somente um «set» no seu trajeto até à final, novamente com Zekic. O portu-guês voltou a vencer, desta vez com 6-0 e 6-3. Nova final em singulares, mas sem êxito. No ITF Futures Vale do Lobo, em março, Rui Machado foi vice-campeão. O francês Remi Boutillier venceu o português, com um duplo 6-4. Depois da participação na elimi-natória de Portugal frente a Marro-cos, da primeira ronda do Zona Europa/África do Grupo II da Taça Davis, Rui Machado jogou a quin-ta final em singulares, encerrando um percurso novamente sem con-sentir um único «set». O algarvio foi consagrado campeão, depois de ter infligido 6-4 e 7-6 (6) ao bel-ga Yannick Mertens. Depois da prova portuguesa, Rui Machado viajou para o Qatar, onde disputou duas finais indivi-duais, mas sem que tenha conse-guido aumentar o número de vitó-rias em «Futures» até agora con-tabilizado — 18. Na final do primeiro ITF Futures Doha, o tenista português cedeu

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ante o checo Jaroslav Pospisil, por 6-0 e 7-5. Um dia depois de ter completa-do 31 anos, a 10 de abril, Macha-do — três partidas com 39 jogos, todas com «tie-break», nas meias-finais com o sérvio Marko Tepavac — jogou a final no segundo evento em Doha. O suíço Adrien Bossel

levou-lhe a melhor, com 6-3 e 6-4. No total, Rui Machado somou quatro títulos individuais em «Futures» na primeira metade deste ano, que iniciou com os quartos de final no «Challenger» de Casablanca, em Marrocos, em meados de janeiro: três em Colombo e um em Loulé.

O bicampeão

nacional absoluto

somou quatro títulos neste

primeiro

semestre

Rui Machado, que, no regresso ao ATP World Tour, atingiu os oitavos de

final no Millennium Estoril Open, jogou sete finais de «Futures»

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Gil vitorioso. Ainda em singu-

lares, Frederico Gil conquistou mais um título individual no circui-to ITF Futures. Quase sete meses depois do triunfo no Porto Open sobre Fre-derico Silva, Gil discutiu o título com Romain Barbosa nas Caldas da Rainha e foi declarado vence-dor após o tenista de nacionalida-de belga e portuguesa ter desisti-do devido a lesão, quando estava em desvantagem, por 3-1, na pri-meira partida. Barbosa jogou a segunda final individual no circuito (na primeira, em Elvas, em novembro de 2014, sagrou-se vice-campeão). No circuito profissional da ITF, Gil foi campeão em singulares pela sétima vez, juntando este título aos seis conquistado na categoria «Challenger». Em pares, Gil conquistou o título em três «Futures», dois em Portu-gal e um em Marrocos, sempre com parceiros portugueses. Logo no segundo torneio da temporada, em Faro, Frederico Gil e Nuno Deus (primeiro título em «Futures») foram campeões. Na final, a dupla lusa superou os espanhóis Juan-Samuel Arauzo-Martinez e Ivan Arenas-Gualda, por 6-3, 5-7 e 16-14. Escassos dias depois de ter celebrado o 30.º aniversário, Gil adicionou ao seu palmarés o título de campeão em Casablanca, em parceria com Gonçalo Falcão. A

final do torneio marroquino, dispu-tada com a dupla formada pelo alemão Jean-Marc Werner e pelo espanhol Marc Giner, foi fechada com os parciais de 7-5 e 6-1. A dupla Gil/Falcão somou a ter-ceira vitória em torneios «Future», depois das conquistas em Coim-bra (maio de 2013) e Ponta Del-

Frederico Gil foi campeão

em singulares em torneios

da série

«Futures». Nas Caldas da Rainha,

Romain Barbosa —

não conseguiu o título na

segunda final individual que disputou no

circuito profis-sional da ITF — desistiu e Gil ergueu o troféu, quase sete meses

depois do último triunfo, no

Porto Open

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gada (outubro de 2014, na final com Frederico Silva e Romain Barbosa). Os dois portugueses voltaram a jogar a final de pares na semana seguinte, em Safi, igualmente em Marrocos. No entanto, sem suces-so, uma vez que os franceses Maxime Chazal e Florent Diep

arrecaradam o troféu de cam-peões, após 7-6 (5) e 6-2 impos-tos a Gil e a Falcão. O terceiro título de campeão de Gil foi registado nas Caldas da Rainha, permitindo ao tenista resi-dente em Sintra assinar a «dobradinha», após desistência de Romain Barbosa. Gil fez dupla

A dupla Frederico

Gil/Gonçalo Falcão venceu

em torneios

«Future» pela terceira vez. Foi em Casablanca,

em Marrocos. Os dois

tinham já somado os títulos em Coimbra

(2013) e Ponta Delgada

(2014)

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Frederico Gil conquis-tou o sétimo título em singulares no circuito profissional da ITF

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derico Silva, e na segunda, frente a Sébastien Boltz, não logrou também o segundo título na car-reira, em provas da série «Future». O francês venceu o tenista de Oliveira de Azeméis com 6-2 e 6-0. Em pares, o tenista de Oliveira de Azeméis esteve em cinco encontros de atribuição do título, conquistando três, fazendo dupla com Nuno Deus. Depois da estreia na Taça Davis, em março, João Domin-gues juntou-se ao espanhol David Vega Hernandez. O par ibérico atingiu a final em Loulé, mas Romain Barbosa e Leonardo

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com Frederico Silva, no triunfo frente a João Domingues e o espanhol David Veja Hernandez, por 6-3 e 6-2. Frederico Gil e Frederico Silva voltaram a formar um par vence-dor, terminando um torneio como campeões pela segunda vez, depois do título em Faro, em feve-reiro de 2014.

A quarta vez. Frederico Silva

sagrou-se campeão em singulares pela quarta vez no conjunto das provas «Future». Com os parcelares de 6-4 e 6-2, Frederico Silva superou João Domingues na final do primeiro torneio do Circuito Internacional de Ténis de Idanha-a-Nova, que se realizou pela primeira vez, sob a égide da ITF. Com a vitória, Frederico Silva, treinado por Pedro Felner desde os nove anos de idade, regista agora quatro títulos individuais em provas «Future»: Monfortinho (2013), Pombal e Ponta Delgada (2014) e Idanha-a-Nova (2015). O triunfo em singulares no ITF Futures Idanha-a-Nova aconteceu duas semanas depois de Frederi-co Silva ter sido campeão em pares ao lado de Frederico Gil. Os dois já tinham ganho o torneio de Faro, em 2014 Nas Caldas da Rainha, terra natal, Frederico Silva somou o oitavo título em pares no circuito sénior da ITF.

À terceira foi de vez. Em

Idanha-a-Nova, João Domingues jogou as duas finais em singula-res. Cedeu na primeira, para Fre-

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. Frederico

Silva, treinado

por Pedro Felner desde os nove anos

de idade, somou mais

um título individual em torneios de categoria

«Future» e, na terra natal,

contabilizou o oitavo em

pares

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Tavares triunfaram com 6-1, 4-6 e 12-10. Novamente com Veja Hernan-dez como parceiro, Domingues jogou a final em Caldas da Rainha, sagrando-se vice-campeão. O título foi arrecadado por Frederico Gil e Frederico Sil-va, por 6-3 de 6-2. A terceira final em pares em «Future», no primeiro semestre, para João Domimgues resultou em triunfo. Ao lado de Nuno Deus, o triunfo por 6-2 e 6-4 no confronto com Gonçalo Falcão e o brasileiro Bruno Sant’anna em Pombal. Nas semanas seguintes, em Ida-nha-a-Nova, onde se sagrou

João Domingues,

que se estreou na Taça Davis,

em março, jogou cinco

finais na variante de

pares, no cir-cuito profis-sional da ITF, três dos quais

com Nuno Deus como

parceiro. Uma dupla

bem sucedida. Na primeira

final em

«Future», Gaspar Murta venceu. Foi na

Roménia

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O Clube de Ténis do Pombal organi-zou este ano a segunda edição

do torneio de categoria «Future»

vice-campeão em singulares nos dois torneios, Domingues e Deus voltaram a conquistar os títulos. Na primeira semana, a dupla lusa venceu os espanhóis Carlos Boluda-Purkiss e Roberto Ortega-Olmedo, por 7-5, 5-7 e 10-7, enquanto na segunda foram coroados campeões após a vitória sobre Romain Barbosa e o belga Alexandre Folie, pelos parciais de 3-6, 6-0 e 10-3. André Gaspar Murta somou o primeiro título em singulares em «Future». Foi na Roménia, em junho, no ITF Futures Sibiu, que o algarvio ergueu o troféu de vence-dor, após ter ganho ao austríaco

Frederico Silva somou o quarto título em singulares na série «Futures»

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Michael Linzer, em três «sets», pelos parciais de 1-6, 6-4 e 6-4.

Dupla de sucesso. No

segundo torneio do Circuito Inter-nacional de Ténis de Idanha-a-Nova, Romain Barbosa jogou a terceira final na variante, duas com Leonardo Tavares, com quem constituiu uma dupla de sucesso. A primeira reporta-se ao ITF Futures Vale do Lobo, em março, no qual Romain Barbosa e Leo-nardo Tavares foram campeões, depois de 3-6, 6-3 e 10-6 aplica-dos ao par de Espanha formado por Juan-Samuel Arauzo-Martinez e Ivan Arenas-Gualda. No torneio algarvio seguinte, Romain Barbosa e Leonardo Tavares foram os campeões em Loulé, na final que travaram com João Domingues e o espanhol David Veja Hernandez, com o desfecho de 6-1, 4-6 e 12-10. Duas semanas depois de ter jogado a final em singulares nas Caldas da Rainha, que teve o triunfo de Frederico Gil Romain Barbosa repetiu a associação com Alexandre Folie, em Idanha-a-Nova. Com o resultado de 3-6, 6-0 e 10-3 favorável a Domingues e Deus, Barbosa e Folie tiveram de

se contentar com os troféus desti-nados aos vice-campeões.

Dois títulos. Gonçalo Oliveira

somou dois títulos em pares no circuito profissional ITF neste pri-meiro semestre do ano. Ao todo, o tenista português foi campeão na variante em seis ocasiões, as pri-meiras três em 2014. O ano começou com uma final. Em Castelldefels, em Espanha, Gonçalo Oliveira e o australiano Jake Eames foram os vice-campeões, não tendo conseguido ultrapassar Sérgio Martos Gornes e Pol Toledo Bague. Os espanhóis impuseram-se por 6-2 e 6-3. Em maio, em Bergamo, na Itália, Gonçalo Oliveira e o francês Ale-xandre Sidorenko permitiram que os transalpinos Riccardo Bonadio e Pietro Rondoni vencessem por 6-4 e 6-3. Na segunda final cumprida na temporada, Gonçalo Oliveira volta-va a ser vice-campeão, mas as duas finais na Eslovénia, na pri-meira quinzena de junho, tiveram desfechos diferentes para o portu-guês e o ucraniano Danylo Kaleni-chenko. Em Maribor, os dois conquista-ram o título com 6-4 e 7-6 (3) infli-gidos aos eslovenos Rok Jarc e

Romain Barbosa

e Leonardo

Tavares formaram

uma dupla de sucesso,

alcançando dois títulos,

um em Vale do Lobo e outro em Loulé. No ano passado,

os dois já tinham sido

campeões em Elvas e em Oliveira de

Azeméis

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Romain Barbosa

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Mike Urbanija, enquanto em Ljubl-jana a dupla Oliveira/Kalenichenko foi superior aos austríacos Lucas Miedler e Maximilian Neuchrist, por 7-5 e 7-6 (3). Na semana imediatamente a seguir, desta vez em parceria com o chileno Cristobal Saavedra-Corvalan, Gonçalo Oliveira foi vice-campeão novamente neste ano. Os dois não conseguiram evitar que os checos Filip Brtnicky e Dominik Suc fechassem com 7-5, 2-6 e 10-5 o derradeiro encontro do torneio esloveno de Litija. Com Frederico Gil, em março, em Faro, Nuno Deus experimen-tou o sabor da vitória em pares em torneios «Futures». Em Madrid, Deus e Henrique Sousa (primeira final no circuito) estiveram perto do triunfo na prova madrilena, porém os espanhóis Oriol Roca Batalla e Jaume Munar impuse-ram-se, com os parciais de 6-3 e 6-1. Nuno Deus voltou a jogar uma final em «Future», desta vez em solo português, em meados de maio. Em Coimbra, juntou-se ao irmão, Miguel Deus, para discuti-rem o título com Ivan Arenas-Gualda e Georgi Payakov. A final, a primeira de Miguel Deus no cir-cuito profissional da ITF, terminou com o triunfo da dupla formada

pelos dois espanhóis, com os par-ciais de 6-2 e 6-3. Nas três semanas seguintes, em Pombal e nos dois torneios de Ida-nha-a-Nova, Nuno Deus conquis-tou mais três títulos em pares, ao lado de João Domingues. O semestre finalizou com Deus cam-peão em quatro torneios de pares no ITF Futures.

Palhoto bicampeã. No con-

junto de provas do circuito profis-sional da ITF em femininos, Maria Palhoto averbou os primeiros títu-los em Ponta Delgada, em abril, ambos em parceria com a equato-riana Charlotte Roemer. No torneio de pares de primeira semana do Clube de Ténis de São Miguel, Palhoto e Roemer vence-ram a francesa Amandine Cazeaux e a alemã Katharina Hering, por 3-6, 6-3 e 10-6. Na segunda semana, a portu-guesa e a equatoriana voltaram a arrecadar o troféu destinado às campeãs, ao se desenvencilharem das espanholas Georgina Garcia-Perez e Olga Parres Azcoitia, por 7-5, 3-6 e 10-0. Inês Murta foi também coroada campeã na variante, em El Kan-taoui, na Tunísia. A vice-campeã nacional absoluta teve como par-

Nuno Deus conquistou

quatro títulos

em pares no primeiro

semestre deste ano.

Em femininos, Maria Palhoto

averbou os dois primeiro

títulos em Ponta

Delgada, na variante de

pares. Inês Murta

também

ergueu o troféu de

vencedora em pares, na Tunísia. Na

segunda final do ano em

pares, foi vice-campeã

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Charlotte Roemer e Maria Palhoto

Nuno Deus e João Domingues

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português e o chileno arrecada-ram outra vez o título, em Guaya-quil, no Equador. Desta vez, a final, decidida com um duplo 6-3 favorável a Cunha e Silva e Vera, foi com os brasileiro Igor Marcon-des e Meligeni Rodrigues Alves. Logo na semana seguinte, asso-ciação entre Felipe Cunha e Silva

Na primeira metade do

ano, Inês Murta,

vice-campeã

nacional absoluta em singulares, jogou duas finais em

pares no circuito ITF

Women. Somou um triunfo na

Tunísia e acabou a final

no Egito como

vice-campeã

ceira a norueguesa Melanie Stok-ke no triunfo na final da prova tuni-sina, com a italiana Martina Caciotti e a croata Sílvia Njiric. A dupla luso-norueguesa fechou com os parciais favoráveis de 6-1 e 7-5 e Inês Murta somou o segundo título no ITF Women. O primeiro data de novembro de 2014, em Casablanca (Marrocos). Inês Murta marcou presença em outra final, Sharm El Sheikh, no Egito, em junho. Murta e a irlande-sa Jenny Claffey não conseguiram evitar o triundo da espanhola Olga Parres Azcoitia (ao lado de quem a algarvia conquistou o primeiro título, no ano passado) e da india-na Prarthana Thombare, por 6-4 e 6-2.

Cunha e Silva em grande.

De janeiro a junho deste ano, Feli-pe Cunha e Silva esteve em evi-dência, com a presença em finais do circuito júnior mundial. No primeiro mês do ano, Felipe Cunha e Silva foi campeão em pares na Colômbia, em Barran-quilla, no mesmo torneio em que alcançou as meias-finais em sin-gulares juntamente com Nuno Borges. Formando par com o chileno Barrios Vera, o filho de João Cunha e Silva infligiram 6-2 e 6-4 aos franceses Geoffrey Blanca-neaux e Ugo Humbert. Antes da conclusão de janeiro, o

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e Nuno Borges produziu frutos. A dupla portuguesa terminou o tor-neio Inka Bowl, em Lima, capital do Peru, com o título, após 6-3 e 6-2 impostos aos brasileiros Lucas Koelle e Evaldo Neto. Nova final para Felipe Cunha e Silva e mais um título em pares no ITF Junior, em março, no Cam-

peonato Internacional Juvenil de Ténis de Porto Alegre, torneio do Grupo A. Com o canadiano Ale-jandro Tabilo como parceiro, o português venceu o derradeiro encontro com 6-4 e 7-5 sobre o sérvio Miomir Kecmanovic e o bra-sileiro Orlando Luz (na altura, o número dois mundial em juniores).

Felipe Cunha

e Silva começou o ano em

evidência no circuito júnior

mundial. Numa das finais na

variante de pares, o filho

de João Cunha e Silva fez dupla com Nuno Borges.

Os dois conquistaram

o título

FEDE-

Felipe Cunha e Silva com o pai, João Cunha e Silva, e Tabilo, após o triunfo em Charleroi

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Com os pontos averbados, Feli-pe Cunha e Silva logrou alcançar a melhor posição pessoal no «ranking» júnior mundial — o 46.º lugar. No 37.º Torneo «Città Di Santa Croce» Mauro Sabatini, na Itália, em maio, Felipe Cunha e Silva esteve no derradeiro encontro de pares, juntamente com o peruano Juan José Rosas. Contudo, os dois não conseguiram evitar que o australiano Jake Delaney e o gre-go Stefanos Tsitsipas inscreves-sem o nome na prova como cam-peões, depois dos parcelares de 7-6 (3), 5-7 e 12-10. Ainda em maio, na Bélgica, Feli-pe Cunha e Silva voltou a formar par com Tabilo. Ambos foram campeões em pares no 51st Astrid Bowl Charleroi, Belgian Internatio-nal Junior Championships. O egíp-cio Youssef Hossam e o brasileiro Meligeni Rodrigues Alves foram despachados com 6-3, 4-6 e 10-4, permitindo ao português somar o quinto título em pares na tempora-da. Depois da estreia na competição em juniores de Roland Garros — segunda ronda em singulares e nos pares —, Felipe Cunha e Silva e Marcelo Barrios Vera jogaram mais uma final, mas sem conse-guirem o êxito. No Allianz Kundler German Juniors, na Alemanha, os dois foram vice-campeões, com os alemães Fallert e Sandkaulen con-sagrados como campeões, com o desfecho de 3-6, 6-4 e 10-8. Embora sem presença em finais até início de julho, Felipe Cunha e Silva, que estreou-se igualmente no torneio júnior de Wimbledon (primeira ronda em singulares e segunda em pares) viria a subir na tabela mundial e a atingir o 41.º posto, estabelecendo um recorde.

Duas vezes Bandeira. Por

duas vezes, Salvador Bandeira foi campeão em pares. Salvador Bandeira somava

dez presenças em meias-finais em pares (sete com António Sabu-gueiro e uma com João António) e, logo na primeira final que o por-tuguês disputou, no Tirana Open U18, na Albânia, em meados de junho, Salvador Bandeira e o eslo-veno Filip Zupancic festejaram o título, após a final, com uma dupla grega — Christos Antonopoulos e Efstathios Tsiranidis —, concluído com um duplo 6-4. Bandeira viajou para a Tunísia na semana seguinte, para partici-par no ITF Junior Tennis Club Mahdia, prova em superfície dura. O par com o belga Seppe Cuypers teve como corolário a segunda vitória do português em torneios

O júnior Salvador

Bandeira, que somava dez

presenças em meias-finais

em pares, sete das quais com António Sabu-gueiro e uma

com João António, foi campeão por

duas vezes. Na primeira

final em provas ITF

Junior, o português conquistou o

título. Na semana

seguinte, Bandeira

triunfou na

Tunísia.

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Duarte Vale jogou a terceira final em

pares no circuito júnior mundial

e venceu

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de pares no circuito ITF Junior. Um duplo 6-2 bastou para Bandei-ra e Cuypers ganharem na prova do norte de África, após o compro-misso com o grego Ioannis Papou-nidis e o brasileiro Breno Souza Plentz. Duarte Vale, que completou 16 anos em janeiro, juntou mais um título em pares ao conquistado no ano passado, no Nike Junior Inter-national Edinburgh, na Grã-Bretanha. Na Enka ITF Junior Cup, na Tur-quia, Duarte Vale, na sua terceira final em pares no circuito júnior, e o russo Yan Bondarevskiy vence-ram os gregos Konstantinos Laza-ridis e Efstathios, por 7-5 e 6-4.

Na quarta ocasião em que dis-putou o derradeiro encontro em pares de uma competição inserida no circuito júnior mundial, Tiago Cação não conseguiu o título, que lhe foge desde a primeira de qua-tro finais, em novembro de 2013. No TC Bakkum Dutch Junior Open 2015, na Holanda, Cação e Kody Pearson, da Austrália, foram vice-campeões. O título foi atingi-do pelo russo Lev Kazakov e pelo canadiano Jack van Slyke, por 7-6 (3) e 6-3.

Êxitos de Marta Oliveira. No

circuito júnior mundial em femini-nos, Marta Oliveira, com 16 anos

Duarte Vale

venceu a terceira final

em pares no ITF Junior. Marta Oliveira

foi campeã em pares por

três vezes no circuito

júnior mundial, dois dos quais em

semanas

seguidas

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 17

D.R

.

Salvador Bandeira

Page 18: NT Junho 2015

completados em março, adicionou mais três títulos em pares aos dois que registou em 2004. Dois dos títulos foram obtidos em semanas seguidas, em Doha, no Qatar. No 1st Qatar ITF Junior Open, Marta Oliveira e a russa Varvara Gracheva triunfaram sobre a dupla da Rússia formada por Sofiya Gaisina e Maria Kono-va, por 6-3. No 2nd Qatar ITF Junior, a dupla luso-russa sagrou-se campeã, com a vitória sobre as eslovenas

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Zala Dovnik e Anja Gal, por 6-3 e 6-4. Na Enka ITF Junior, na Turquia, no início de maio, Marta Oliveira e a macedónia Valentina Dancenco concluíram como campeãs, supe-rando a russa Natalia Boltinskaya e a bielorrussa Katsiaryna Yemel-yanenka na final, por 6-2 e 6-1. Marta Oliveira — iniciou a época a competir em sub-16 — tem cin-co presenças em finais em pares no circuito júnior mundial e ainda não conheceu qualquer desaire.

No escalão de sub-16,

tenistas portugueses

jogaram finais, duas em sin-

gulares e uma

nos pares, durante este

período, de janeiro

a julho. Daniel

Rodrigues foi vice-campeão,

enquanto Marta

Oliveira e Luís Afonso

Pita conquistaram

o título

18 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Na primeira metade do ano, Marta Oliveira foi campeã no ITF Junior e também no escalão de sub-16

D.R

.

Page 19: NT Junho 2015

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Em 2014, foi campeã no RUC Tennis Junior Open, Casablanca (Marrocos), ao lado da grega Eleni Christofi), e na Taça Diogo Nápo-les, no Porto, juntamente com a britânica Francesca Jones, numa final em que Joana Brites e Maria Tavares foram vice-campeãs.

Três títulos em sub-16. No

escalão de sub-16, tenistas portu-gueses estiveram em três finais, duas na competição individual e uma nos pares.

No início de fevereiro, a seleção nacional de sub-16, em masculinos, logrou a vitória na qualificação para a fase final da Winter

Cup. Na final, no Estádio Uni-versitário de Coimbra, Por-tugal superiorizou-se à

Suécia, por 2-1. Com Vítor Ferreira, sele-cionador nacional do escalão em masculinos, como «capitão», João António, Duarte Vale e Daniel Rodrigues concluí-ram a qualificação — pela primeira vez, Portugal

recebeu uma zona da fase preliminar da Winter Cup, com oito seleções, organi-zada pela Secção de Ténis da Associação Aca-démica de Coimbra — ven-ceram as seleções de Sér-via (3-0), Holanda (2-1) e

Suécia (2-1). Na fase final, realiada em Rochin, na França, Portu-gal — igualmente com Duarte Vale, João António e Daniel Rodrigues — não foi feliz, cedendo perante as equipas representativas da Polónia, Rússia e Bul-

gária.

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 19

Coimbra com encanto Na primeira metade do ano, Marta Oliveira foi campeã no ITF Junior e também no escalão de sub-16

Page 20: NT Junho 2015

Em março, Daniel Rodrigues foi vice-campeão em singulares no Kaleva Open, na Finlândia. O madeirense apresentou-se frente a Karol Paluch na final da prova finlandesa, acabando por permitir que o polaco festejasse o título após duas partidas, comple-tadas com um duplo 6-2. Daniel Rodrigues iniciou em Coimbra, em maio, a participação em torneios «Futures», não tendo ido além da segunda ronda do «qualifying» no Queima das Fitas 2015 e em Pombal. No início de junho, Luís Afonso Pita jogou a primeira final em pro-vas internacionais. No Stabekk Open TE 14/16, o atleta da Belou-ra Tennis Academy fez dupla com Alexander Lomonosov na conquis-ta do título. Os dois venceram os noruegueses Jakob Groener e Herman Jentof, pelos parciais de 6-4 e 6-3. Em femininos, na segunda metade de fevereiro, Marta Olivei-ra foi campeã no Intime Head Junior Open 2015, na Holanda.

Marta Oliveira e a francesa Ana Stefanovic foram superiores às holandesas Noa Fong e Demi Tran, por 6-1 e 6-4.

Títulos nos Sub-14. No

escalão de sub-14, a 21.ª edição do Lawn Tennis Club Tournament 14&Under, em Angra do Heroís-mo, terminou com campeões e vice-campeões portugueses. Rebeca Cordeiro Silva, a fazer par com a húngara Adrieen Nagy, foi campeã em pares, após o triun-fo sobre a russa Anastasia Miro-nova e a búlgara Melody Todoro-va, por 6-4, 4-6 e 10-7. Na final em masculinos, Francis-co Correia e Tomás Pinho não foram além de vice-campeões, uma vez que os franceses Teren-ce Atmane e Titouan Droguet fecharam vitoriosos o encontro, com os parcelares de 6-3 e 6-0. No Kópavogur Open, na Islân-dia, em maio, António Pragana foi campeão em singulares, após vitória sobre o britânico Óscar Weightman, por 7-6 (5) e 6-2.

Em sub-14,

Rebeca Cordeiro Silva foi campeã em

pares em Angra do

Heroísmo. Na mesma prova, em masculi-

nos, Francisco Correia e

Tomás Pinho foram vice-

campeões. No mesmo

escalão, António Pedro

Pragana conquistou o título em

singulares na

Islândia

20 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Rebeca Cordeiro

Silva

D.R

.

D.R

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Page 21: NT Junho 2015

No Vilamoura International U14, Hugo Maia festejou a conquista do título. Manuel Gonçalves foi vice-campeão, depois de uma final em três partidas, concluídas com 4-6, 6-2 e 6-3. Em pares, os espanhóis José Arcos de Valle e Álvaro Garcia superiorizaram-se a Hugo Maia e Bernardo Serra Vieira, por 6-4 e 7-5. Os dois portugueses tiveram de se contentar com a condição de vice-campeões. No quadro de consolação da prova algarvia, Héder Adónis foi o vencedor, após 4-2 e 4-0 a Tomás Luís, enquanto Teresa van Zeller baqueou na final com a suíça Sophie Luescher, por 4-0 e 5-4 (5). No Portimão 2015 International Tournament U14, novo título para Hugo Maia, mais forte do que o espanhol José Arcos del Valle, na final, fechada com 6-3 e 6-4. Em pares, triunfos de duplas portuguesas. Em masculinos, Hugo Maia e Bernardo Serra Viei-ra foram campeões com os parce-

lares de 0-6, 7-6 (3) e 10-3 sobre os espanhóis Del Valle e Álvaro Garcia. Em femininos, Rebeca Silva e Joana Baptista impuseram-se às gregas Arkadianou e Meso-choritis, por 4-6, 6-4 e 12-10. Na consolação, Evan Morgan venceu Bernardo Serra Vieira, por 4-1 e 5-4 (7), e Francisca Carolina supe-rou Rita Silva, por 4-1 e 4-0. Em Maio, Hugo Maia e Bernardo Serra Vieira foram campeões em pares no Torneo U14 TE Correg-gio,na Itália, após 6-0 e 6-3 assi-nados ante Matteo Arnaldi e Emi-liano Maggioli, dupla de Itália.

Morais bisa. Eduardo Morais

contabilizou três títulos em sub-12, dois individuais — um dos quais em França — e outro em duplas. O primeiro foi obtido no Azores Open 12&Under — venceu, na final, Miguel Lopes, por 6-0 e 6-4 — e o segundo no Top 10/12 Bressuire, em França — 6-3, 2-6 e 6-3 sobre Giovanni Perricard. Eduardo Morais integrou a sele-ção nacional de sub-12 no Open Super 12 Auray Open, em França, no início do ano, e foi considerado pela organização do torneio como a Revelação do Torneio. Maria do Carmo Ribeiro, Inês Oliveira e Pedro Ruivinho Graça e Eduardo Morais (semifinalista em singula-res) formaram aquela que foi con-siderada a melhor equipa no tor-neio gaulês. Pedro Lobão foi o «capitão» de Portugal. Ainda no Azores Open, Mariana Campino venceu na consolação (6-0 e 6-1 a Constança Azinhaga). Em pares, Miguel Gomes e Eduardo Morais conquistaram os troféus destinados aos vencedo-res, tendo vencido Miguel Lopes e Pedro Ruivinho Graça, por 5-7, 6-3 e 10-7, no derradeiro encontro. No Braga Open 2015, Jaime Faria foi consagrado campeão no quadro de consolação. Na final, o português registou os parciais de 4-2 e 4-2 no embate com o italiano Giulio Perego.

Eduardo

Morais registou

três títulos,

dois em singulares e

um em pares. O tenista do Clube

de Ténis do Colégio do

Amor de Deus atingiu as

meias-finais em singulares

em Auray (França) e foi distinguido

com o prémio Revelação do

Torneio, enquanto a

seleção Portuguesa foi considerada a

melhor equipa

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 21

Eduardo Morais

Page 22: NT Junho 2015

Q uando Manuel Marques da Silva deixou a presidência da Federação Portuguesa

de Ténis, a estrutura federativa estava «entre as mais prestigiadas do associativismo desportivo da altura». O passivo tinha sido anu-lado e o saldo era «positivo» e «significativo», depois de dois anos com «gestão muito cuidado-sa».

— Tinha já um passado como dirigente desportivo quando foi eleito presidente da Federação Portuguesa de Ténis. Que razões teve para abraçar a tare-

fa? — Cheguei a presidente da Federação Portuguesa de Ténis depois de ter iniciado o percurso de dirigente desportivo no CIF, em 1981. Estive no CIF durante oito anos (atualmente, sou sócio hono-rário e presidente do conselho consultivo) e daí passei, por elei-ção, para presidente da Associa-ção de Ténis de Lisboa, durante quatro anos. Também por eleição, passei a presidente da Federação Portuguesa de Ténis, em 1993. Poderei dizer que este percurso conjuga dois aspetos: gosto pelo ténis e espírito de missão. — … percurso que continuou após o mandato de quatro anos, chegando mesmo a apresentar candidatura à presidência do Comité Olímpico de Portugal,

em 2013? — No final do mandato de 1993 a 1997, passei a integrar os cor-pos sociais do Comité Olímpico de Portugal, desempenhando as fun-ções de vice-presidente, secretá-

«Federação estava entre as mais prestigiadas»

Marques da Silva presidiu à Federação Portuguesa de Ténis

de 1993 a 1997. Sucedeu no cargo a Manuel Cordeiro dos

Santos — motivos de saúde impedi-ram que recordasse a Notícias do

Ténis também o segundo mandato de dois anos à frente dos destinos da estrutura federativa, depois de

José Manuel Castro Rocha. Marques da Silva diz que foi

o «gosto pelo ténis» e o «espírito de missão» que o levou a assumir a gestão da Federação Portuguesa de Ténis. Foi no seu consulado que

foi desbloqueada finalmente a Herança Artur Mantero, o que,

recorda, permitiu financiar projetos de desenvolvimento e em infraestru-turas. «Verbas que se esgotaram no

final do meu mandato», recordou. Quando a direção a que presidiu

durante dois anos assumiu os destinos da Federação Portuguesa

de Ténis, o passivo quase atingia os 43 mil contos

e «uma gestão muito cuidadosa e um envolvimento dos patrocinado-res» possibilitou que o saldo fosse

positivo e «significativo» em finais de 1997.

Foi durante este período que a estrutura federativa mudou-se do

Estádio Nacional para as atuais instalações em Linda-a-Velha,

adquiridas com apoio das verbas da Herança Artur Mantero.

Testemunhos de presidentes

22 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Page 23: NT Junho 2015

rio-geral, provedor olímpico e che-fe de missão em Sydney 2000 e em Vancouver 2010. Deixei o Comité Olímpico de Portugal em 2013. — Qual era a situação finan-ceira da Federação Portuguesa de Ténis quando assumiu a ges-

tão? — Quando assumi a presidência da Federação Portuguesa de Ténis havia um passivo de aproxi-madamente 43 mil contos, que, evidentemente, era um encargo pesado. Este facto obrigou a uma gestão muito cuidadosa e um envolvimento grande com patroci-nadores.

— A Federação tinha igualmen-te como receita as verbas do então Indesp (Instituto do Des-porto), após a extinção da Dire-ção-Geral dos Desportos e do FFD (Fundo de Fomento do

Desporto)? — O Indesp entregava-nos ver-bas pelo facto de a Federação Portuguesa de Ténis ser uma ins-tituição de utilidade pública, com cumprimento rigoroso de todos os índices de gestão. A situação [resultante do passi-vo] foi-se normalizando e, quando saí da Federação Portuguesa de Ténis, deixei um saldo positivo significativo.

«Federação estava entre as mais prestigiadas»

anos

90

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 23

«A situação

[resultante do passivo]

foi-se normalizando e, quando saí da Federação

Portuguesa de Ténis, deixei um

saldo positivo

significativo»

D.R

.

Page 24: NT Junho 2015

atividade muito importante desen-volveu-se sob orientação de Alfre-do Laranjinha. Muitas escolas e muitos grupos de jovens em férias participaram em diversas iniciati-vas que se prolongaram para além do meu mandato. — … como foi também criar uma estrutura técnica que deu um cariz mais profissional ao

trabalho desenvolvido... — A estrutura técnica da Fede-ração Portuguesa de Ténis mudou no meu tempo. O diretor técnico nacional [DTN] era Mário Azevedo Gomes. O selecionador/treinador na Taça Davis foi José Vilela. Nesse período, obtivemos êxitos notáveis. Este entrosamento pro-fissional beneficiou em muito os atletas já em percurso de carreira, como estimulou muitos jovens para a prática da modalidade. — Que projetos teve a sua dire-ção e que não foi possível reali-

zar de 1993 a 1997? — No que que respeita a proje-tos não concretizados, refiro três. Primeiro: o ter constituído, em parceria com a Lagos Sports, uma

— Foi no seu mandato que se conseguiu concretizar o desblo-queamento das verbas da Herança Artur Mantero. O pro-

cesso chegou ao fim... — O assunto da Herança Man-tero já tinha sido iniciado no tempo de Armando Rocha [presidiu à Federação Portuguesa de Ténis de 1981-1983], de quem recebi diversas informações. Mas exis-tiam dificuldades legais e adminis-trativas que não tinham sido venci-das até ao momento em que pre-sidi à Federação Portuguesa de Ténis. O protocolo da Herança definia, claramente, que a verba destinada ao ténis deveria ser utilizada na divulgação da modalidade, na for-mação, no ensino, no desenvolvi-mento e em infraestruturas que permitissem a evolução da modali-dade. As diligências foram muitas até, finalmente, se poder começar a receber as diversas parcelas da Herança, de acordo com um calendário previamente acordado. As verbas da Herança Mantero não foram usadas na gestão cor-rente da Federação Portuguesa de Ténis, mas sim em projetos de desenvolvimento e infraestruturas da modalidade. Serviu de apoio ao Centro de Alto Rendimento, que já havia sido iniciado no tempo de Castro Rocha [presidente da Federação Portuguesa de Ténis em 1989 a 1990], a Projetos de Ténis Infantil nas Escolas e nas Praias — projeto este que foi tra-duzido para francês e inglês e utili-zado em diversos outros países — e, ainda, serviu de apoio à compra da sede da Federação Portuguesa de Ténis (as atuais instalações, em Linda-a-Velha), quando fomos obrigados a deixar o Jamor. As verbas da Herança Mantero esgotaram-se durante este man-dato [1993-1997]. — Nesse período, a formação

foi uma das preocupações... — Na área da formação, uma

«As diligên-cias foram

muitas até, finalmen-te, se poder começar a

receber as diversas

parcelas da Herança

Artur Mantero, de acordo

com um calendário

previamente

acordado. (…) As

verbas da

Herança Mantero

esgotaram-se durante este

mandato»

24 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

D.R

.

Page 25: NT Junho 2015

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 25

«Tive a sorte de

conseguir reunir um conjunto

de pessoas que formaram uma direção de grande

empenhamen-

to e eficácia. O acompanha-

mento das atividades

era diário e foi essa a razão básica

pela qual se desenvolveu um trabalho

importante»

Academia de Ténis, que chegou a ter corpos sociais e se preparava para ter instalações próprias para aquele tipo de atividade. Com a minha saída da Federação Portu-guesa de Ténis e, possivelmente, por outras razões que deixei de acompanhar, esse projeto não vin-gou. Segundo: o facto de ter conse-guido promover algumas altera-ções estatutárias que teriam dado uma maior agilidade e equidade à Federação Portuguesa de Ténis, levando em conta a real participa-ção das associações regionais. Terceiro: o facto de, aquando da minha saída, estar praticamente consumada a minha eleição/participação nos órgãos da ITF. A oportunidade passou e só com o tempo ela poderá reaparecer. — Como classifica o trabalho da sua direção durante o man-

dato? — Tive a sorte de conseguir reu-nir um conjunto de pessoas que formaram uma direção de grande empenhamento e eficácia. O acompanhamento das atividades

era diário e foi essa a razão bási-ca pela qual se desenvolveu um trabalho importante, colocando a Federação Portuguesa de Ténis entre as mais prestigiadas do associativismo desportivo na altu-ra. — Está a par da realidade da

modalidade no presente? — Com os 12 anos que passei no Comité Olímpico de Portugal e até hoje, fui sempre acompanhan-do o ténis nacional e internacional. Considero que o enquadramento desportivo nacional, e do ténis em especial, ainda carece de muitos meios, de organização, de empe-nhamento público e privado. Os sistemas de formação, educação e cultura em Portugal não têm encarado o desporto em geral como uma atividade maior. Os novos nomes que aparecem devem ser acarinhados, levando em conta o enorme esforço indivi-dual que desenvolvem, muitas vezes sem o envolvimento institu-cional que mereciam. Há muito para fazer no desporto português e, claro, no ténis, por decorrência.

Manuel Marques da Silva, com Pedro Coe-lho e Valle Domingues (à esquerda, na foto)

e Vasco Costa, Côrrea de Sampaio e José Maria Calheiros (à direita, na foto)

anos

90

Page 26: NT Junho 2015

O utra vez na Rússia. O Mun-dial de Ténis de Praia em nações volta a Moscovo,

pela quarta vez consecutiva. A prova disputa-se de 15 a 19 deste mês e Portugal tem presença assegurada. A seleção nacional é formada por duas duplas, uma em masculi-nos e outra em femininos: Pedro Correia/Filipe Rebelo e Catarina Alexandrino/Manuela Cunha. O «capitão» é Filipe Rebelo. Portugal vai competir em Mosco-vo juntamente com outras 27 nações: Áustria, Bielorrússia, Bél-gica, Brasil, Bulgária, China, Chi-pre, República Checa, Estónia, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Grécia, Hungria, Israel, Itália, Japão, Letónia, Lituânia, Maurí-cias, Marrocos, Portugal, Rússia, San marino, Espanha, Suíça, Tai-lândia e Venezuela. Pela primeira vez, um Mundial de Equipas em ténis de praia tem 28 equipas inscritas, entre as quais Marrocos e Maurícias, estreantes na prova. Esta edição do Mundial, apre-senta como novidade o primeiro Junior Team Championship, com cinco países participantes: Brasil, Chipre, Itália, Letónia, Lituânia e Rússia. No ano passado, a Itália sagrou-se campeã mundial, enquanto Brasil quedou-se na segunda posi-ção e Rússia na terceira. Partici-param 24 nações. A equipa portuguesa — com Fili-pe Rebelo, Pedro Correia, Ana Pereira e Susana Pereira, enquan-to Dino Almeida desempenhou funções de «capitão» — terminou na oitava posição da geral. Cabeça de série número sete, o coletivo português ficou isento na primeira ronda. Na segunda, Por-tugal jogou com a Bielorrússia e

venceu, por 2-1, apesar de ter ini-ciado mal a eliminatória, com Ana Pereira e Susana Pereira a con-sentirem 3-6, 6-4 e 6-1 às bielor-russas Olga Barabanshikova e Natália Zvereva. Pedro Correia e Filipe Rebelo igualaram o confronto, impondo os parciais de 6-1 e 6-4 a Pavel Kotliarov e Ilhar Lakhvich. No par misto, Ana Pereira e Fili-pe Rebelo fecharam o derradeiro embate com 6-2, 6-7 (2) e 7-5 sobre Barabanschikova e Koylia-rov. Portugal garantiu a passagem aos quartos de final, com a Itália, vice-campeã mundial em 2013, como adversária. Adivinhava-se tarefa complicada para os portugueses. A Itália con-firmou as credenciais de segundo favorito e eliminou a seleção lusa.

Outra vez em Moscovo

28 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

ITF

Page 27: NT Junho 2015

Os transalpinos, que viriam a «roubarem» o título mundial aos brasileiros, venceram o confronto com o selecionado português, por 3-0. Ana Pereira e Susana Pereira cederam ante Sofia Cimatti e Eva d’Elia, por 6-0 e 6-0, enquanto Pedro Correia e Filipe Rebelo não conseguiram evitar o desaire dian-te de Alessandro Calbucci e Luca Cramarossa, por 6-0 e 6-1. No derradeiro encontro, Pedro Cor-reia e Susana Pereira consentiram os parciais de 4-1 e 4-0 a Federica Bacchetta e Marco Garavini. Portugal foi relegado para o «play-off» de definição do quinto ao oitavo lugares, defrontando pri-meiro a Venezuela, terceira cabe-ça de série. Os sul-americanos fecharam o

confronto com 2-0, com Lady Cor-rea e Patrícia Diaz a vencerem Ana Pereira e Susana Pereira, por duplo 6-1, e Ramon Guedez e Jor-ge Penalver a imporem-se a Pedro Correia e Filipe Rebelo, por 7-5 e 6-3. No apuramento do sétimo lugar, Portugal fechou o Mundial com Japão, quarto favorito. Os nipóni-cos triunfaram com 2-1. Tomomi Takahashi e Kaori Yanase superiorizaram-se a Ana Pereira e Susana Pereira, por 6-4 e 6-0, e Pedro Correia e Filipe Rebelo foram declarados vence-dores, após a desistência de Hide-ki Iwasaka e Susumu Kawashima. No «tira-teimas», Tomomi Takaha-shi e Susumu Kawashima aplica-ram um duplo 6-2 a Filipe Rebelo e Ana Pereira.

Outra vez em Moscovo

Portugal vai competir

no Mundial na capital russa com

mais 27 nações. É o recorde de

nações inscritas na prova, que,

pela primeira vez, terá o Mundial de

juniores. No ano

passado, a equipa lusa foi oitava entre 24

nações, enquanto em 2013 quedou-se em 16.º. Em 2012, Portugal

foi nono

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 29

No Mundial entre nações de 2014, Portugal foi oitavo

Page 28: NT Junho 2015

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Frederico Marques

nadou 3,8 quilómetros,

percorreu 180 quilómetros

em bicicleta e

correu 42 quilómetros. O treinador

de João Sousa

terminou a Ironman, na

Dinamarca, a um minuto de completar

12 horas

26 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

O gosto por «reptos difíceis» levou Frederico Marques à participação na Ironman,

nas cidades dinamarquesas de Herning e Billung. O triatlo, reali-zado em meados do último mês, foi concluído pelo treinador de João Sousa em 11.59 minutos. «É uma prova muito exigente a nível físico, mas a exigência máxi-ma é mesmo mental», referiu Fre-derico Marques, que nadou os 3,8 quilómetros da prova, «em mar aberto», seguidos de 180 quilóme-tros em bicicleta. Para finalizar, a maratona, uma corrida de 42 qui-lómetros. Frederico Marques refere que «são muitas horas a sentir dor, muitas horas em que aparecem medos e dúvidas». «Nadar quase duas horas em mar aberto, com a água a 12 graus de temperatura, e fazer horas e horas de bicicleta, a cho-ver torrencialmente, são exemplos de que, aconteça o que acontecer, o objetivo é cruzar a meta e o que acontece num determinado momento é algo de passageiro, como ocorre muitas vezes no quo-tidiano», sublinhou, acrescentan-

do: «Um Ironman é, como costu-mo dizer, como o dia a dia. Está cheio de momentos bonitos e menos bonitos, tudo é passagei-ro». A justificação para a participa-ção neste tipo de eventos justifica-se pelo «gosto por objetivos».

Mais uma prova superada

D.R

.

Page 29: NT Junho 2015

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«Objetivos e reptos difícieis, só assim podemos melhorar e apren-der. Além da minha profissão, que é ser treinador de ténis, gosto de aprender sobre outros desportos», salientou Frederico Marques, por-que, disse, «está tudo conetado». «A natação é muito completa

para o corpo, a corrida é importan-tíssima na parte da respiração e, na bicicleta trabalha-se muito a força nas pernas e a parte abdo-minal», advogou o técnico, em 2013, em Zurique, esteve na Iro-man, para provar a João Sousa que é também desportista.

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 27

Mais uma prova superada

Em 2013, Frederico Marques esteve na

Iroman em Zurique.

Apesar de se ter lesionado,

terminou a prova e trouxe uma medalha

para exibir a João Sousa

D.R

.

Page 30: NT Junho 2015

Campeão nacional de sub-14, em

singulares, em 2014, Hugo

Maia acumula dois títulos individuais

neste ano, em

semanas consecutivas:

Vilamoura International U14 e Porti-mão 2015

International Tournament

U14. Em pares, o atleta braca-

rense também venceu nas duas provas

de sub-14 algarvias,

ambas ao lado de Bernardo Serra Vieira.

Foi igualmente campeão em

pares no Torneo U14

Tennis Europe Corregio, com

Manuel Gonçalves

30 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

«Treinar é a chave para o sucesso»

Até ao momento, a minha maior alegria no ténis foi… ser campeão nacional de sub-14 [em singulares, em 2014], no meu pri-meiro ano no escalão.

E a maior tristeza no ténis foi… o ténis não me traz tristezas, apenas alguns momentos menos felizes, nomeadamente quando não consigo jogar o meu melhor ténis.

Se eu mandasse no ténis… tornava-o mais acessível a todos.

T reinado por Hélder Araújo e Gonçalo Neves, Hugo Maia somou dois títulos consecuti-

vos neste ano, nos dois torneios internacionais no Algarve. O tenis-ta do Clube de Ténis de Braga, que integrou a seleção nacional na recente qualificação para a Copa del Sol, sagrou-se campeão no Vilamoura International U14 e no Portimão 2015 International Tournament U14.

O ténis é... o desporto que esco-lhi, o que mais gosto de fazer.

Jogo ténis porque… é o des-porto com que me identifico. Comecei a jogar com quatro anos e, a partir daí, faz parte da minha vida. O que mais gosto no ténis… é o facto de ser um desporto indivi-dual, o que me obriga a superar o adversário e a mim próprio. O que mais detesto no ténis é… não há nada que deteste no ténis.

Treinar é… a chave para o sucesso, uma oportunidade para evoluir e ser melhor do que ontem.

O sucesso significa… uma recompensa pelo trabalho desen-volvido.

No ténis, quero atingir… o «top» 10 Tennis Europe e, a longo prazo, fazer do ténis a minha vida. Depois de vencer um encon-tro… sinto-me realizado, com a sensação de dever cumprido. Depois, faço as minhas rotinas (correr e alongar) e, seguidamen-te, tenho uma conversa com o trei-nador, para analisar o jogo.

D.R

.

Page 31: NT Junho 2015

so, compreensivo e que me leve aos limites.. O meu ídolo no ténis é atual-

mente... Roger Federer.

O meu torneio preferido é… Wimbledon.

A minha superfície preferida

é… piso rápido.

No meu saco, não dispenso… as minhas raquetas Wilson, água, toalha, elástico e corda.

Hugo

Maia

14 anos

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 31

Em 2013, em sub-12, Hugo Maia, habitual

atleta da seleção

nacional do

escalão, foi campeão nacional em singulares, pares (com

Héber Adónis) e mistos

(Teresa van

Zeller). Nesse ano, foi vice-campeão em singulares e campeão em

pares no Braga Open e vencedor no Azores Open,

ao lado de

Manuel Gonçalves.

No «ranking»

da Tennis Europe, é o

29.º na classifi-cação e portu-

guês mais cotado da

atualidade

«Treinar é a chave para o sucesso»

Em Portugal, o ténis precisa de… mais apoios financeiros e melhores estruturas.

Um ou uma tenista de Portugal no "top" 100 seria… um tenista português no «top» 100 é muito pouco, já temos um «top» 50 (João Sousa), mas são precisos mais.

Um bom treinador é… alguém que me ajude a melhorar todos os dias, em todos os aspetos, rigoro-

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