nt 006 – sistema de hidrantes para combate a incêndio

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    ESTADO DO CEARSECRETARIA DA SEGURANA PBLICA E DEFESA SOCIAL

    CORPO DE BOMBEIROS MILITARCOORDENADORIA DE ATIVIDADES TCNICAS

    NORMA TCNICA N.O006/2008

    SISTEMA DE HIDRANTES PARA COMBATE AINCNDIO

    FEVEREIRO/2010(IncluidasalteraesdaPortariaGABCMD020/2010,de10/02/2010)

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    CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO CEAR

    NORMA TCNICA N 006/2008SISTEMA DE HIDRANTES PARA COMBATE A

    INCNDIO

    SUMRIO

    1 Objetivo2 Aplicao3 Definies4 Procedimentos

    Anexos

    1 OBJETIVO

    1.1Esta Norma Tcnica fixa as condies necessrias

    exigveis para dimensionamento, instalao,manuteno, aceitao e manuseio, bem como ascaractersticas dos componentes do sistema dehidrantes para combate a incndio.

    2 APLICAO

    2.1Aplica-se s edificaes e reas de risco em quesejam necessrias as instalaes de sistemas dehidrantes para combate a incndio, de acordo com oprevisto na Norma Tcnica n.o 001/2008.

    3 DEFINIES

    3.1 Para efeitos desta Norma Tcnica, aplicam-se asdefinies constantes da Norma Tcnica n 002/2008 Terminologia e Simbologia de Proteo ContraIncndio.

    4 PROCEDIMENTOS

    4.1 Requisitos Gerais

    4.1.1Os sistemas de combate a incndio por hidrantesesto classificados em tipos I, II, III e IV, conforme

    especificado na Tabela 2.

    4.1.2 Todos os parmetros, bacos, tabelas e outrosrecursos utilizados no projeto e no dimensionamentodevem ser relacionados no memorial.

    4.1.3No admitida a referncia a outro projeto parajustificar a aplicao de qualquer informao nomemorial.

    4.2 Projeto

    4.2.1 Deve ser constado no memorial clculos edimensionamentos referente ao sistema de hidrantes a

    ser instalado, alm de uma perspectiva isomtrica datubulao (sem escala, com cotas e com os hidrantesnumerados), conforme Norma Tcnica n.o001/2008.

    4.2.2O Ncleo de Anlise de Projetos poder solicitardocumentos relativos ao sistema e hidrantes, sehouver necessidade.

    4.3 Recalque

    4.3.1 Todos os sistemas devem ser dotados dedispositivos de recalque, consistindo em umprolongamento de dimetro no mnimo igual ao da

    tubulao principal, cujos engates devem sercompatveis com junta de unio tipo engate rpidocom dimetro nominal de 65mm.

    4.3.2 Quando a vazo do sistema for superior a1.000l/min, o dispositivo de recalque deve possuir umregistro de recalque adicional com as mesmascaractersticas definidas em 5.3.1, sendo que oprolongamento da tubulao deve ter dimetro nomnimo igual ou superior ao existente na tubulao derecalque do sistema.

    4.3.3 O dispositivo de recalque, situado no passeiopblico correspondente fachada principal daedificao, deve possuir as seguintes caractersticas(Figura 1):a) ser enterrado em caixa de alvenaria, com fundopermevel ou dreno;b) a tampa deve ser articulada e requadro em ferrofundido ou material similar, identificada pela palavraINCNDIO, com dimenses de 0,40m x 0,60m;c)estar afastada a 0,50m da guia do passeio;d)a introduo voltada para cima em ngulo de 45 eposicionada, no mximo, a 0,15m de profundidade emrelao ao piso do passeio;

    e)o volante de manobra deve ser situado a no mximo0,50m do nvel do piso acabado; ef) a vlvula deve ser do tipo gaveta ou esfera,permitindo o fluxo de gua nos dois sentidos einstalada de forma a garantir seu adequado manuseio.

    4.3.4A localizao do dispositivo de recalque sempredeve permitir aproximao da viatura apropriada para orecalque da gua, a partir do logradouro pblico, para olivre acesso dos bombeiros.

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    4.3.5 vedada a instalao do dispositivo de recalqueem local que tenha circulao ou passagem deveculos.

    FIGURA 1 Dispositivo de recalque

    4.4 Abrigo

    4.4.1 As mangueiras de incndio devem seracondicionadas dentro dos abrigos de forma a permitirsua utilizao com facilidade e rapidez.

    4.4.2 Os abrigos podem ser construdos de materiaismetlicos, pintados em vermelho, e sinalizadosconforme norma tcnica especfica, devendo, tambm,possuir a inscrio INCNDIO em sua parte frontal.

    4.4.3 Os abrigos devem possuir apoio ou fixaoprpria, independente da tubulao que abastece ohidrante.

    4.4.4O abrigo deve ter utilizao exclusiva, conforme

    estabelecido nesta Norma Tcnica.

    4.4.5Os abrigos dos sistemas de hidrantes no devemser instalados a mais de 3 m da expedio datubulao, devendo estar em local visvel e de fcilacesso.

    4.4.6A porta do abrigo no pode ser trancada.

    4.4.7A tomada de gua pode ser instalada dentro doabrigo, desde que no impea a manobra ou asubstituio de qualquer pea.

    4.5 Vlvulas de abertura para hidrantes

    4.5.1 As vlvulas dos hidrantes devem ser do tipoangulares de dimetro no inferior a 65mm (2 ).

    4.6 Requisitos especficos

    4.6.1 Tipos de sis temas

    4.6.1.1 Os tipos de sistemas previstos so dados naTabela 2.

    4.6.1.2 As vazes da Tabela 2 devem ser obtidas norequinte do esguicho acoplado sua respectivamangueira de incndio.

    4.6.1.3Para cada ponto de hidrante so obrigatrios osmateriais descritos na Tabela 4.

    4.6.1.4As vazes da Tabela 2 correspondem a:a) jato compacto de 13mm para sistema tipo I;b) jato compacto de 16mm para sistema tipo II;c) jato compacto de 19mm para sistema tipo III;d) jato compacto de 25mm para sistema tipo IV.

    4.7 Distribuio dos Hidrantes

    4.7.1 Os pontos de tomada de gua devem serposicionados:a)nas proximidades das portas externas, escadas e/ouacesso principal a ser protegido, a no mais de 5m;b)em posies centrais nas reas protegidas, devendo

    atender ao item a) obrigatoriamente;c)fora das escadas ou antecmaras de fumaa; ed)de 1,0 a 1,5m do piso acabado.

    4.7.2 No caso de projetos que utilizem hidrantesexternos, devem atender ao afastamento de no mnimouma vez e meia a altura da parede externa daedificao a ser protegida.

    7.7.2.1Podem ser utilizados at 60m de mangueira deincndio (em lances de 15m), desde que devidamentedimensionados por clculo hidrulico.

    7.7.2.2 Recomenda-se que sejam utilizadasmangueiras de incndio de 65mm de dimetro parareduo da perda de carga, no sendo vetado o uso demangueiras de 1 1/2 desde que hidraulicamentedimensionados para as presses exigidas.

    4.7.3A utilizao do sistema no deve comprometer afuga dos ocupantes da edificao; portanto, deve serprojetado de tal forma que d proteo em toda aedificao, sem que haja a necessidade de adentrar asescadas, antecmaras ou outros locais determinadosexclusivamente para servirem de rota de fuga dos

    ocupantes.

    4.8. Dimensionamento do sistema

    4.8.1 O dimensionamento deve consistir nadeterminao do caminhamento das tubulaes, dosdimetros dos acessrios e dos suportes, necessriose suficientes para garantir o funcionamento dossistemas previstos nesta Norma Tcnica.

    4.8.2Os hidrantes devem ser distribudos de tal formaque qualquer ponto da rea a ser protegida seja

    alcanado por um esguicho (sistemas tipo I, II ou III) ou

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    dois esguichos (sistema tipo IV), considerando-se ocomprimento do lance de mangueira de 15m atravsde seu trajeto real e desconsiderando-se o alcance do

    jato de gua.

    4.8.3 O raio mximo de proteo de cada ponto dehidrante dever ser, obrigatoriamente, de 30m,

    desconsiderando-se o alcance do jato de gua.

    4.8.4Para o dimensionamento, deve ser considerado ouso simultneo dos dois jatos de gua maisdesfavorveis considerados nos clculos, paraqualquer tipo de sistema especificado, considerando,em cada jato de gua, no mnimo as vazes obtidasconforme a Tabela 2 e condies de 4.6.1.2.

    4.8.5 Independente do procedimento dedimensionamento estabelecido, recomenda-se autilizao de esguichos regulveis em funo damelhor efetividade no combate ao incndio, desde que

    seja atendida a vazo mnima para cada esguichoprescrita na Tabela 2 e alcance do jato, conforme itens4.11.2.1 e 4.11.2.2.

    4.8.6 O local mais desfavorvel considerado nosclculos deve ser aquele que proporciona menorpresso dinmica no esguicho.

    4.8.7 Nos casos de mais de um tipo de ocupao(ocupaes mistas) na edificao (que requeiraproteo por sistemas distintos), o dimensionamentodos sistemas deve ser feito para cada tipo de sistema

    individualmente ou dimensionado para atender o maiorrisco.

    4.8.8 Cada sistema deve ser dimensionado de modoque as presses dinmicas nas entradas dosesguichos no ultrapassem o dobro daquela obtida noesguicho mais desfavorvel considerado no clculo.

    4.8.8.1 Pode-se utilizar quaisquer dispositivos parareduo de presso, desde que comprovadas as suasadequaes tcnicas.

    4.8.9Recomenda-se que o sistema seja dimensionado

    de forma que a presso mxima de trabalho emqualquer ponto no ultrapasse 100mca (1.000kPa).

    4.8.9.1Situaes que requeiram presses superiores estipulada sero aceitas, desde que comprovada aadequao tcnica dos componentes empregados eatendido o requisito especificado em 4.8.8 e 4.8.8.1.

    4.8.10 O clculo hidrulico da somatria de perda decarga nas tubulaes deve ser executado por mtodosadequados para este fim, sendo que os resultadosalcanados tm que satisfazer a uma das seguintes

    equaes apresentadas:

    a) Darcy-Weisbach (formula universal ) e frmulageral para perdas de carga localizadas:

    Onde:

    h f a perda de carga, em metros de coluna dgua;f o fator de atrito (diagramas de Moody e Hunter-Rouse);L o comprimento da tubulao (tubos), em metros;D o dimetro interno, em metros;v a velocidade do fluido, em metros por segundo;g a acelerao da gravidade em metros por segundo,por segundo;k a somatria dos coeficientes de perda de cargadas singularidades (conexes).

    b) Hazen-Williams

    Onde:hf a perda de carga em metros de coluna dgua;Lt o comprimento total, sendo a soma doscomprimentos da tubulao e dos comprimentosequivalentes das conexes;J a perda de carga por atrito em metros por metros;Q a vazo, em litros por minuto;C o fator de Hazem Willians (ver Tabela 1)D o dimetro interno do tubo em milmetros.

    4.8.11 A velocidade da gua no tubo de suco dasbombas de incndio no deve ser superior a 2 m/s(suco negativa) ou 3 m/s (suco positiva), a qualdeve ser calculada pela equao:

    Onde:v a velocidade da gua, em metros por segundo;

    Q a vazo de gua, em metros cbicos por segundo;A a rea interna da tubulao, em metros quadrados.

    4.8.11.1Para o clculo da rea deve ser considerado odimetro interno da tubulao.

    4.8.12A velocidade mxima da gua na tubulao nodeve ser superior a 5m/s, cujo clculo deve serrealizado conforme equao indicada em 4.8.11.

    4.8.13 No sistema de malha ou anel fechado, deveexistir vlvulas de paragem, localizadas de tal maneiraque pelo menos dois lados em uma malha que envolvaquadras de processamento ou armazenamento,

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    possam ficar em operao, no caso de rompimento oubloqueio dos outros dois.

    4.8.14Para efeito de equilbrio de presso nos pontosde clculos admitida a variao mxima, positiva ounegativa, de 0,50mca (5,0kPa).

    4.9. Reservatr io e Reserva Tcnica de Incnd io

    4.9.1 A reserva tcnica de incndio deve ser previstapara permitir o primeiro combate durante determinadotempo.

    4.9.2 O dimensionamento do volume de gua dareserva tcnica de incndio deve obedecer os critriosda Tabela 3.

    4.9.3 Pode ser admitida a alimentao de outrossistemas de proteo contra incndio, sob comando ouautomticos, atravs da interligao das tubulaes.

    4.9.4 Deve ser previsto reservatrio construdoconforme o Anexo B.

    4.9.5 O inibidor de vrtice e poo de suco parareservatrio elevado deve ser conforme o Anexo B.

    4.9.6 O reservatrio que tambm acumula gua paraconsumo normal da edificao deve ser adequado parapreservar a qualidade da gua, conforme a NBR5626/98.

    4.9.7 As guas provenientes de fontes naturais taiscomo: lagos, rios, audes etc devem ser captadasconforme descrito no Anexo B.

    4.9.8 O reservatrio pode ser subdividido desde quetodas as unidades estejam ligadas diretamente tubulao de suco da bomba de incndio.

    4.9.8.1As subdivises devem ter no mnimo 4,5m3decapacidade.

    4.9.9No permitida a utilizao da reserva tcnica deincndio pelo emprego conjugado de reservatrios

    subterrneos e elevados.

    4.9.10 Os reservatrios devem ser dotados de meiosque assegurem uma reserva efetiva e ofereamcondies seguras para inspeo.

    4.10 Bombas de incndio

    4.10.1 A bomba de incndio deve ser do tipocentrfuga, acionada por motor eltrico ou combusto.

    4.10.2As prescries e recomendaes encontram-se

    no anexo C.

    4.10.3No caso de ocupaes mistas com uma bombade incndio principal, deve ser feito o dimensionamentode vazo da bomba e de reservatrio para o maiorrisco e os esguichos e mangueiras podem ser previstosde acordo com os riscos especficos.

    4.10.4A altura manomtrica total da bomba deve ser

    calculada para o hidrante mais desfavorvel dosistema.

    4.11 Componentes das instalaes

    4.11.1 Geral

    4.11.1.1Os componentes que no satisfaam a todasas especificaes das normas existentes ou sexigncias dos rgos competentes e entidadesenvolvidas devem ser submetidos a ensaios everificaes, a fim de obterem aceitao formal dautilizao nas condies especficas da instalao,

    expedida pelos rgos competentes.

    4.11.1.2 Os componentes das instalaes devem serprevistos em normas ou em especificaesreconhecidas e aceitas pelos rgos oficiais.

    4.11.2 Esguichos

    4.11.2.1 O alcance do jato compacto produzido porqualquer sistema adotado conforme Tabela 2 no deveser inferior a 8m, medido da sada do esguicho aoponto de queda do jato, com o jato paralelo ao solo.

    4.11.2.2 O alcance do jato para esguicho regulvelproduzido por qualquer sistema adotado conformeTabela 2 no deve ser inferior a 8m, medido da sadado esguicho ao ponto de queda do jato, com o jatoparalelo ao solo com o esguicho regulado para jatocompacto.

    4.11.2.3Os esguichos so dispositivos hidrulicos paralanamento de gua atravs de mangueiras deincndio, possibilitando a emisso do jato compactoquando no regulveis, ou sendo regulveispossibilitando a emisso de jato compacto ou neblina.

    4.11.2.4 Devem ser construdos em lato ligas C-37700, C-46400 e C-48500 da ASMT B 283 paraforjados ou C-83600, C-83800, C-84800 e C 86400 daASTM B 584, liga 864 da ASMT B 30 para fundidos, oubronze ASMT B 62, para fundidos.

    4.11.2.4.1 Outros materiais podem ser utilizados,desde que comprovada a sua adequao tcnica eaprovado pelo rgo competente.

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    4.11.2.5 Os componentes de vedao devem ser emborracha, quando necessrios, conforme ASTM D2000.

    4.11.2.6 O acionador do esguicho regulvel, dealavanca ou de colar, deve permitir a modulao daconformao do jato e o fechamento total do fluxo.

    4.11.2.7 Cada esguicho instalado deve ser adequadoaos valores de presso disponvel e de vazo de gua,no ponto de hidrante considerado, para proporcionar oseu perfeito funcionamento.

    4.11.2.8 O adaptador tipo engate rpido paraacoplamento das mangueiras deve obedecer ao item4.11.4.1.

    4.11.3 Mangueira de incndio

    4.11.3.1A mangueira de incndio para uso de hidrante

    deve atender s condies da NBR 11861/98.

    4.11.3.2 O comprimento total das mangueiras queservem cada sada a um ponto de hidrante deve sersuficiente para vencer todos os desvios e obstculosque existem, considerando tambm toda a influnciaque a ocupao final capaz de exercer, noexcedendo os comprimentos mximos estabelecidosna Tabela 2.

    4.11.3.3 Devem ser utilizadas somente mangueirascom lances de 15m.

    4.11.4 Unies/Engates

    4.11.4.1As unies de engate rpido entre mangueirasde incndio devem ser conforme a NBR 14349/99.

    4.11.4.2 As dimenses e os materiais para aconfeco dos adaptadores tipo engate rpido devematender a NBR 14349/99.

    4.11.5 Vlvulas

    4.11.5.1Na ausncia de normas brasileiras aplicveis

    as vlvulas, recomendvel que atendam aosrequisitos da BS 5041 parte 1/87.

    4.11.5.2 As roscas de entrada das vlvulas devem serde acordo com a NBR 6414/83 ou NBR 12912/93.

    4.11.5.3 As roscas de sada das vlvulas paraacoplamento do engate rpido devem ser conforme aNBR 5667/80 ou ANSI/ASME B1.20.7 NH/98.

    4.11.5.4 As vlvulas devem satisfazer aos ensaios deestanqueidade pertinentes, especificados em A.1.1 e

    A.1.2 da BS 5041 PARTE 1/87.

    4.11.5.5 recomendada a instalao de vlvulas debloqueio adequadamente posicionadas, com objetivode proporcionar manuteno em trechosda tubulaosem desativao do sistema.

    4.11.6 Tubulaes e conexes

    4.11.6.1A tubulao do sistema no deve ter dimetronominal inferior a 65mm (2 ).

    4.11.6.2 Para as edificaes do Grupo A pode serutilizada tubulao com dimetro nominal 50mm (2)em cobre, tubo sem costura e exclusivamente paraedificaes de risco leve ou baixo e desde quecomprovado tecnicamente o desempenho hidrulicodos componentes e do sistema, atravs de laudo delaboratrio oficial competente.

    4.11.6.3 Os drenos, recursos para simulao eensaios, escorvas e outros dispositivos devem ser

    dimensionados conforme a aplicao.

    4.11.6.4 As tubulaes aparentes do sistema devemser em cor vermelha.

    4.11.6.5 Os trechos das tubulaes do sistema, quepassam em dutos verticais ou horizontais e que sejamvisveis atravs da porta de inspeo, devem ser emcor vermelha.

    4.11.6.6 As tubulaes destinadas alimentao doshidrantes no podem passar pelos poos de

    elevadores ou dutos de ventilao.

    4.11.6.7Todo e qualquer material previsto ou instaladodeve ser capaz de resistir ao efeito do calor e esforosmecnicos, mantendo seu funcionamento normal.

    4.11.6.8O meio de ligao entre os tubos, conexes eacessrios diversos deve garantir a estanqueidade e aestabilidade mecnica da junta e no deve sofrercomprometimento de desempenho, se for exposto aofogo.

    4.11.6.9 A tubulao deve ser fixada nos elementos

    estruturais da edificao por meio de suportesmetlicos, conforme a NBR 10897/90, rgidos eespaados em no mximo 4m, de modo que cadaponto de fixao resista a cinco vezes a massa do tubocheio de gua mais a carga de 100Kg.

    4.11.6.10 Os materiais termoplsticos, na forma detubos e conexes, somente devem ser utilizadosenterrados a 0,60m, fora da projeo da edificao esatisfazendo a todos os requisitos de resistncia presso interna e a esforos mecnicos necessrios aofuncionamento da instalao.

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    4.11.6.11 A tubulao enterrada com tipo deacoplamento ponta e bolsa deve ser provida de blocosde ancoragem em concreto nas mudanas de direoe abraadeiras com tirantes nos acoplamentosconforme especificado na NBR 10897/90.

    4.11.6.12 Os tubos de ao devem ser conforme as

    NBR 5580/93, NBR 5587/85 ou NBR 5590/95.

    4.11.6.13 As conexes de ferro malevel devem serconforme a NBR 6925/85 ou NBR 6943/93.

    4.11.6.14 As conexes de ao devem ser conformeASMT A 234/97.

    4.11.6.15 Os tubos de cobre devem ser conforme aNBR 13206/94.

    4.11.6.16As conexes de cobre devem ser conforme aNBR 11720/94, utilizando solda capilar com material de

    enchimento BcuP-3, BcuP-4, de acordo com AWSA5.8/92 ou equivalentes.

    4.11.6.16.1 Outros tipos de solda podem ser usados,desde que atendam o item 4.11.6.8.

    4.11.6.17 Os tubos de PVC devem ser conforme asNBR 5647-1/99, NBR 5647-2/99, NBR 5647-3/99 eNBR 5647-4/99.

    4.11.6.18As conexes de PVC devem ser conforme aNBR 10351/88.

    4.11.7 Instrumentos do sistema

    4.11.7.1 Os instrumentos devem ser adequados aotrabalho a que se destinam, pelas suas caractersticase localizao no sistema, sendo especificados peloprojetista.

    4.11.7.2 Os manmetros devem ser conforme a NBR14105/98.

    4.11.7.3A presso de acionamento a que podem estarsubmetidos os pressostatos corresponde a no mximo70% da sua maior presso de funcionamento.

    4.12 Consideraes Gerais

    4.12.1O dimensionamento do sistema de hidrantes, de

    acordo com o item 4.8, devem seguir os parmetrosdefinidos pela Tabela 3, conforme cada ocupaorespectiva.

    4.12.2 Quando o conjunto do sistema hidrulico decombate a incndio for nico (bombas de incndio etubulaes), sendo utilizado para atender s condiesdo item 4.8.7, as bombas de incndio devem atenderaos maiores valores de presso e de vazo dosclculos obtidos, considerando a no simultaneidadede eventos.

    4.12.3Nas reas de edificaes, tais como tanque ou

    parque de tanques, onde seja necessria a proteopor sistemas de resfriamento e/ou de proteo porespuma, a rede de hidrantes pode possuir uma bombade pressurizao para completar a altura manomtricanecessria, desde que alimentada por fonte alternativade energia.

    4.12.4 Para fins de dimensionamento da reservatcnica de incndio para os casos do sistema dehidrantes, de resfriamento ou de espuma, o volume dareserva do sistema de hidrantes calculado para ascondies do item 4.8.7 no somado ao volume da

    reserva de gua dos demais sistemas, caso as reasde risco, tais como tanques isolados ou parques detanques sejam separados das demais construes.

    4.12.5Os casos no contemplados nesta norma serosubmetido Cmara Tcnica para deciso por meio deparecer tcnico.

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    ANEXO A TABELAS

    TABELA 1 FATOR "C" DE HAZEN-WILLIAMS

    TIPO DE TUBO FATOR "C"

    Ferro fundido ou dctil sem revestimento interno 100

    Ao preto (si stema de tubo seco) 100

    Ao preto (si stema de tubo m olhado) 120

    Galvanizado 120

    Plstico 150

    Ferro fundido ou dctil com revestimento interno de cimento 140

    Cobre 150

    Nota:1) Os valores de "C" de Hazen Willians so vlidos para tubos novos

    TABELA 2 TIPOS DE SISTEMAS DE PROTEO POR HIDRANTE

    TIPO ESGUICHOMANGUEIRAS DE INCNDIO NMERO

    DEEXPEDIES

    VAZO (l/min ) E PRESSO(kgf/cm2) MINIMAS NO HIDRANTE

    MAIS DESFAVORVELDIMETRO

    (mm)COMPRIMENTO

    MXIMO (m)

    Ijato compacto

    de 13 mm ou regulvel40 2x15(30) simples 150/0,4

    IIjato compacto

    de 16 mm ou regulvel40 2x15(30) simples 250/1,0

    IIIjato compacto

    de 19 mm ou regulvel40 ou 65 2x15(30) simples 400/1,5

    IVjato compacto

    de 25 mm ou regulvel65 2x15(30) duplo 600/2,0

    Nota:1) Nos sistemas de hidrantes dimensionados por clculo hidrulico total, as presses acima so substitudas pelas pressesresultantes do clculo.2) As alturas estticas de 4m, 10m , 15m e 20m respectivamente para os tipo I, II, III e IV torna facultativo o uso de pressurizaomecnica.

    TABELA 3 VOLUME MNIMO DA RESERVA TCNICA DE INCNDIO

    REA DAS

    EDIFICAES E REASDE RISCO

    CLASSIFICAO DAS EDIFICAES E REAS DE RISCO

    A-2, A-3, C-1, D-1(at300 MJ/m2), D-2, D-3(at 300 MJ/m2), D-4(at 300 MJ/m2), E-1,

    E-2, E-3, E-4, E-5, E-6,F-1 (at 300 MJ/m2),

    F-2, F-3, F-4, F-8, G-1,G-2, G-3, G-4, H1, H-

    2, H-3, H-5, H-6, I-1, J-1, J-2 e M-3

    D-1 (acima de 300MJ/m2), D-3 (acima de

    300 MJ/m2), D-4(acima de 300

    MJ/m2); B-1; B -2; C-2

    (acima de 300 at 800MJ/m2), C-3, F-5, F-6,

    F-7, F-9, H-4, I-2(acima de 300 at 800

    MJ/m2), J-2 e J-3(acima de 300 at 800

    MJ/m)

    C-2 (acima de 800MJ/m2), F-1 (acima de

    300 MJ/m); F-10, G-5,I-2 (acima de 800

    MJ/m2), J-3 (acima de800 MJ/m), L-1 e M-1

    I-3, J-4, L-2 e L-3

    A < 2.500m RTI 4,5m RTI 7,5m RTI 15m RTI 22,5m2.500m > A > 5.000m RTI 4,5m RTI 7,5m RTI 30m RTI 45m5.000m2> A > 10.000m2 RTI24,5m3 RTI37,5m3 RTI430m3 RTI545m3

    10.000m2> A > 20.000m2 RTI29m3 RTI315m3 RTI548m3 RTI572m320.000m > A > 50.000m RTI 9m RTI 15m RTI 48m RTI 72m

    A > 50.000m RTI 9m RTI 15m RTI 48m RTI 72m

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    Notas:1) Os volumes acima devem ser acrescidos de 600 x n de pontos de hidrantes para compor a RTI2) Sistema de hidrantes para combate a incndio tipo I3) Sistema de hidrantes para combate a incndio tipo II4) Sistema de hidrantes para combate a incndio tipo III5) Sistema de hidrantes para combate a incndio tipo IV

    TABELA 4 COMPONENTES PARA CADA HIDRANTE SIMPLES

    MATERIAISTIPOS DE SISTEMA

    I II III IV

    Abr igo Sim Sim Sim Sim

    Mangueira de incndio Sim Sim Sim Sim

    Chaves para hidrantes (engate rpido) Sim Sim Sim Sim

    Esguicho Sim Sim Sim Sim

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    ANEXO B RESERVATRIOS

    B.1 Geral

    B.1.1 Quando o reservatrio atender a outros

    abastecimentos, as tomadas de gua destes devemser instaladas de modo a garantir o volume quereserve a capacidade efetiva para o combate.

    B.1.2 A capacidade efetiva do reservatrio deve sermantida permanentemente.

    B.1.3 O reservatrio deve ser construdo em materialque garanta a resistncia ao fogo e resistnciamecnica.

    B.1.4 O reservatrio pode ser uma cisterna daedificao a ser protegida, desde que garantida a

    reserva efetiva permanentemente.

    B.1.5O reservatrio deve ser provido de sistemas dedrenagem e ladro conveniente dimensionados eindependentes.

    B.1.6 recomendado que a reposio da capacidadeefetiva seja efetuada razo de 1l/min por metrocbico de reserva.

    B.2 Reservatrio elevado (ao da gravidade)

    B.2.1 Quando o abastecimento feito somente pelaao da gravidade, o reservatrio elevado deve estar altura suficiente para fornecer as vazes e pressesmnimas requeridas para cada sistema. Essa altura considerada:a)do fundo de reservatrio (quando a aduo for feitana parte inferior do reservatrio) at os hidrantes maisdesfavorveis considerados no clculo;b) da face superior do tubo de aduo (quando aaduo for feita nas paredes laterais dos reservatrios)at os hidrantes mais desfavorveis considerados noclculo.

    B.2.2Quando a altura do reservatrio elevado no forsuficiente para fornecer as vazes e pressesrequeridas, para os pontos dos hidrantes maisdesfavorveis considerados no clculo, deve-seutilizar uma bomba de reforo, em sistema by pass,para garantir as presses e vazes mnimas paraaqueles pontos. A instalao desta bomba deveatender ao Anexo C e demais itens desta NormaTcnica.

    B.2.3A tubulao de descida do reservatrio elevadopara abastecer os sistemas de hidrantes deve ser

    provida de uma vlvula de gaveta e uma vlvula dereteno, considerando-se o sentido reservatrio-

    sistema. A vlvula de reteno deve ter passagemlivre, sentido reservatrio-sistema.

    B.3 Reservatrio ao nvel do solo, semi- enterradoou subterrneo.

    B.3.1Nestas condies, o abastecimento dos sistemasde hidrantes deve ser efetuado atravs de bombasfixas. O reservatrio no nvel do solo ou subterrneosomente ser usado aps aprovao da cmaratcnica do Corpo de Bombeiros.

    B.3.2 O reservatrio deve conter uma capacidadeefetiva, com o ponto de tomada da suco da bombaprincipal localizado junto ao fundo deste, conformeilustrado nas Figuras B.1 a B.3 e Tabela B.1.

    Figura B.1 Tomada superior de suco para a bombaprincipal

    B.3.3 Para o clculo da capacidade efetiva, deve serconsiderada como altura a distncia entre o nvelnormal da gua e o nvel X da gua, conforme asFiguras B.1 a B.3.

    B.3.4O nvel X calculado como o mais baixo nvel,antes de ser criado um vrtice com a bomba principalem plena carga, e deve ser determinado peladimenso A da Tabela B.1.

    B.3.5 Quando o tudo de suco D for dotado de umdispositivo anti-vrtice, pode-se desconsiderar adimenso A da Tabela B.1.

    TABELA B.1 Dimenses de poos de sucoDIMETRO NOMINAL

    DO TUBO DE SUCO(mm)

    DIMENSO A(mm)

    DIMENSO B(mm)

    65 250 8080 310 80100 370 100150 500 100200 620 150250 750 150

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    B.3.6 No se deve utilizar o dispositivo anti-vrticequando a captao no reservatrio de incndio ocorrerem posio horizontal, conforme exemplos das FigurasB.1 e B.2.

    Figura B.2 Tomada lateral de suco para a bombaprincipal

    B.3.7Sempre que possvel, o reservatrio deve dispor

    de um poo de suco como demonstrado nas FigurasB.1 a B.3, e com as dimenses mnimas A e B daTabela B.1, respeitando, tambm, as distnciasmnimas com relao ao dimetro D do tubo desuco.

    B.3.8 Caso no seja previsto o poo de suco, asdimenses mnimas A e B da Figura B.1, ainda assimdevero ser previstas, no computando- se comoreserva tcnica de incndio, respeitando-se tambm asdimenses mnimas com relao ao dimetro D dotubo de suco;

    Figura B.3 Tomada inferior de suco para a bombaprincipal

    B.3.9No caso de reservatrio ao nvel do solo, semi-enterrado ou subterrneo, deve-se atender aosrequisitos de B.1.1 a B.1.6.

    B.3.10 O reservatrio deve ter localizao de fcilacesso s viaturas do Corpo de Bombeiros.

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    ANEXO C BOMBAS DE INCNDIO

    C.1 Geral

    C.1.1 Quando o abastecimento feito por bombade incndio, deve possuir pelo menos uma bombaeltrica ou de combusto interna, devendo serutilizada para este fim.

    C.1.1.1 Nas instalaes industriais, quando oabastecimento feito por bomba de incndio, devepossuir uma bomba eltrica e uma movida commotor exploso.

    C.1.1.2 As bombas devero possuir as mesmas

    caractersticas de vazo e presso.

    C.1.2 As dimenses das casas de bombas devemser tais que permitam acesso em toda volta dasbombas de incndio e espao suficiente paraqualquer servio de manuteno local, nas bombasde incndio e no painel de comando, inclusiveviabilidade de remoo completa de qualquer dasbombas de incndio.

    C.1.2.1As casas de bombas quando estiverem emcompartimento enterrado ou em barriletes, deveropossui acesso no mnimo atravs de escadas do

    tipo marinheiro, sendo que o barrilete deve possuirno mnimo 1,5m de p direito.

    C.1.3As bombas de incndio devem ser utilizadassomente para o combate aos incndios.

    C.1.4As bombas de incndio devem ser protegidascontra danos mecnicos, intempries, agentesqumicos, fogo ou umidade.

    C.1.5As bombas principais devem ser diretamenteacopladas por meio de luva elstica, seminterposio de correias e correntes, possuindo a

    montante uma vlvula de paragem e a jusante umavlvula de reteno e outra de paragem.

    C.1.6 A automatizao da bomba principal ou dereforo deve ser executada de maneira que, aps oacionamento do hidrante, esta entre emfuncionamento imediatamente.

    C.1.6.1 O desligamento deve ocorrer somente pormeio manual, no prprio painel de comando,localizado na casa de bombas.

    C.1.7 Quando a(s) bomba(s) de incndio for(em)automatizada(s), deve ser previsto pelo menos umponto de acionamento manual para a(s) mesma(s),instalado em local seguro e que permita fcilacesso.

    C.1.8O funcionamento automtico indicado pelasimples abertura de qualquer ponto de hidrante dainstalao.

    C.1.9As bombas de incndio, devem atingir plenoregime em aproximadamente 30s aps a suapartida.

    C.1.10 As bombas de incndio, preferencialmente,devem ser instaladas em condio de sucopositiva. Esta condio conseguida quando alinha do eixo da bomba se situa abaixo do nvel Xde gua. Admite-se que a linha de centro do eixo dabomba se situe 2m acima do nvel X de gua ou a1/3 da capacidade efetiva do reservatrio,o que formenor, acima do que considerada condio desuco negativa (ver Figura C.1).

    Figura C.1 Condio positiva de suco da bombade incndio

    C.1.11 A capacidade das bombas principais, emvazo e presso, suficiente para manter a

    demanda do sistema de hidrantes, de acordo comos critrios adotados.

    C.1.11.1 No recomendada a instalao debombas de incndio com presses superiores a100mca (1MPa).

    C.1.12 Quando for necessrio manter a rede dosistema de hidrantes devidamente pressurizada emuma faixa preestabelecida e, para compensarpequenas perdas de presso, uma bomba depressurizao (jockey) deve ser instalada.

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    C.1.12.1 A bomba de pressurizao (jockey) deveter vazo mxima de 20l/min.

    C.1.12.2 A presso de operao da bomba depressurizao (jockey) instalada no sistema deveser no mnimo de 5mca acima da presso dabomba principal, medida sem vazo (shut-off).

    C.1.12.3 Recomenda-se que o diferencial depresso entre os acionamentos seqenciais dasbombas seja de aproximadamente 10mca (100 kPa)

    C.1.13 As automatizaes da bomba depressurizao (jockey) para lig-la e deslig-laautomaticamente, e da bomba principal parasomente lig-la automaticamente, devem ser feitos

    atravs de vlvulas de fluxo ou pressostatosinstalados conforme apresentado na Figura C.2 eligados nos painis de comando e chaves departida dos motores de cada bomba.

    C.1.14 O painel de sinalizao das bombasprincipal ou de reforo, eltrica ou de combustointerna, deve ser dotado de uma botoeira para ligarmanualmente tais bombas, possuindo sinalizaotica e acstica, indicando pelo menos os seguinteseventos:

    C.1.14.1Bomba eltrica:

    a)painel energizado;b)bomba em funcionamento;c)falta de fase;d)falta de energia no comando da partida.

    C. 1.14.2Bomba de combusto interna:

    a)painel energizado;b)bomba em funcionamento;c)baixa carga da bateria;

    d)chave na posio manual ou painel desligado.

    C.1.15As bombas principais devem ser dotadas demanmetro para determinao da presso em suadescarga.

    C.1.15.1 Nos casos em que foram instaladas emcondio de suco negativa, devero tambm serdotadas de manovacumetro para determinao dapresso em suco.

    C.1.16 As edificaes que tenham reas de riscodestinadas produo, manipulao,

    armazenamento, transferncia e distribuio degases e lquidos inflamveis ou combustveis, tendoa(s) bomba(s) de incndio dos hidrantes atendendoa sistemas de resfriamento de lquidos e gasescombustveis ou inflamveis e/ou sistemas deproteo por espuma, conforme item 4.9, obrigatria a instalao de duas bombas deincndio, sendo uma eltrica e a outra, movida commotor exploso (no sujeita automatizao);ambas as bombas devero possuir as mesmascaractersticas de vazo e presso.

    C.2 Bombas de incndio acopladas a motores

    eltricos

    C.2.1 As bombas de incndio dos sistemas dehidrantes devem dispor de dispositivos paraacionamento automtico e manual.

    Figura C.2 Cavalete de automao das bombas principal e de pressurizao

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    C.2.2 O acionamento manual deve ser previsto nopainel de controle, instalado na casa de mquinas.

    C.2.3 As bombas de incndio no podem serinstaladas em salas que contenham qualquer outrotipo de mquina ou motor, exceto quando estesltimos se destinem a sistemas de proteo ecombate a incndio que utilizem a gua comoagente de combate.

    C.2.4 permitida a instalao de bombas deincndio com as suces acima do nvel de gua,desde que atenda os seguintes requisitos (verFigura C.3):a)ter a sua prpria tubulao de suco;b) ter a vlvula de p com crivo no extremo da

    tubulao de suco;c) ter meios adequados que mantenham atubulao de suco sempre cheia de gua;d)o volume do reservatrio de escorva e o dimetroda tubulao que abastece a bomba de incndio

    devem ser, para os sistemas tipo II e III, de nomnimo 200l e dimetro de 19mm;e) o reservatrio de escorva deve ter seu

    abastecimento por outro reservatrio elevado epossuir de forma alternativa abastecimento pelarede pblica de gua da concessionria local.

    C.2.5 A alimentao eltrica das bombas deincndio deve ser independente do consumo geral,de forma a permitir o desligamento geral da energia,sem prejuzo do funcionamento do motor da bombade incndio (ver Figura C.4).

    C.2.6 Na falta de energia da concessionria, asbombas de incndio acionadas por motor eltricopodem ser alimentadas por um gerador diesel,

    atendendo ao requisito de C.2.7.

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    Figura C.3 Esquema de instalao de bomba de incndio com suco acima do nvel da guaC.2.7 A entrada de fora para a edificao a serprotegida deve ser dimensionada para suportar o

    funcionamento das bombas de incndio emconjunto com os demais componentes eltricos daedificao, a plena carga.

    Figura C.4 Esquema de ligao eltrica paraacionamento da bomba de incndio

    C.2.8 As chaves eltricas de alimentao dasbombas de incndio devem ser sinalizadas com a

    inscrio ALIMENTAO DA BOMBA DEINCNDIO NO DESLIGUE.

    C.2.9Os fios eltricos de alimentao do motor dasbombas de incndio, quando dentro da reaprotegida pelo sistema de hidrantes devem serprotegidos contra danos mecnicos e qumicos,fogo e umidade.

    C.2.10 Nos casos em que a bomba de reforo,conforme especificado em B.2.2, for automatizadapor chave de fluxo, a instalao pode ser conformeesquematizado na figura C.5.

    C.2.11A bomba de pressurizao (jockey) pode sersinalizada apenas com recurso tico, indicandobomba em funcionamento.

    C.2.12 Cada bomba principal ou de reforo devepossuir uma placa de identificao com asseguintes caractersticas:a) nome do fabricante;b) nmero de srie;c) modelo da bomba;d) vazo nominal;

    e) presso nominal;f) altura manomtrica;

    g)rotaes por minutos de regime;h) dimetro do rotor.

    C.2.13 Os motores eltricos tambm devem sercaracterizados atravs de placa de identificao,exibindo:a) nome do fabricante;b) tipo;c) modelo;d) nmero de srie;e) vazo nominal;f) potncia, em CV;g) altura manomtrica;

    h) rotaes por minuto sob a tenso nominal;i) tenso de entrada em volts;j) corrente de funcionamento, ampres;l) freqncia, em hertz.

    Figura C.5 Esquema de instalao de bomba de

    reforo abastecendo os pontos de hidrantes maisdesfavorveis considerados no clculo

    Legenda:1 Bomba de reforo2 Vlvula gaveta3 Vlvula de reteno4 Chave de fl uxo com retardo5 Pontos de hidrantes /mangotinhos6 Registro de recalque7 ReservatrioNA - Normalmente aberta

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    NF - Normalmente fechada

    C.2.13 O painel de comando para proteo e

    partida automtica do motor da bomba de incndiodeve ser selecionado de acordo com a potncia emCV do motor .

    C.2.14 O sistema de partida deve ser do tipomagntico.

    C.2.15O painel deve ser localizado o mais prximopossvel do motor da bomba de incndio econvenientemente protegido contra respingos degua e penetrao de poeira.

    C.2.16 Todos os fios devem ser anilhados, de

    acordo com o diagrama eltrico correspondente.

    C.2.17 O perodo de acelerao do motor no deveexceder 10s.

    C.2.18 A partida do motor eltrico deve estar deacordo com a recomendaes da NBR 5410/97 ouda concessionria local.

    C.2.19 O painel deve ser fornecido com osdesenhos dimensionais, leiaute, diagrama eltrico,rgua de bornes, diagrama eltrico interno elistagem dos materiais aplicados.

    C.2.20O sistema de proteo dos motores eltricosdeve ser conforme a NBR 5410/97.

    C.2.21 O alarme acstico do painel deve ser talque, uma vez cancelado por boto de impulso, voltea funcionar normalmente quando surgir um novoevento.

    C.2.22As bombas de incndio com vazo nominalacima de 600l/min devero dispor de um fluxocontnuo de gua atravs de uma tubulao de6mm ou placa de orifcio de 6mm, derivada da

    voluta da bomba e com retorno preferencialmentepara o reservatrio ou tanque de escorva (verFigura C.6), a fim de se evitar o superaquecimentodas mesmas.

    C.3Bombas acopladas a motores de combustointerna

    C.3.1O motor a combusto deve ser instalado emambiente cuja temperatura no seja, em qualquerhiptese, inferior mnima recomendada pelo

    fabricante, ou dotado de sistema depreaquecimento permanentemente ligado.

    C.3.1.1 So dotados de injeo direta decombustvel por bomba injetora ou de arcomprimido, para a partida.

    C.3.1.2 So dotados de sistema de arrefecimentopor ar ou gua, no sendo permitido o emprego dear comprimido.

    C.3.1.3A aspirao de ar para combusto pode sernatural ou forada (turbo).

    C.3.1.4 Dispe de meios de operao manual, depreferncia no prprio motor, o qual volta sempre

    posio normal.

    C.3.1.5 Dispes de controlador de rotao, o qualdeve manter a rotao nominal, tolerada uma faixade +10%, seja qual for a carga.

    Figura C.6 Arrefecimento da bomba principaleltrica

    C.3.2 As bombas de incndio devem ter condiode operar a plena carga, no local onde foreminstaladas, durante seis horas ininterruptas, semapresentar quaisquer avarias.

    C.3.3 Os sistemas de refrigerao aceitveis devemser os descritos nos itens C.3.3.1 a C.3.3.4.

    C.3.3.1 A injeo direta de gua, da bomba para obloco do motor, de acordo com as especificaesdo fabricante. A sada de gua de resfriamentodeve passar no mnimo 15cm acima do bloco do

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    motor e terminar em um ponto onde possa serobservada sua descarga.

    C.3.3.2 Por trocador de calor, vindo gua friadiretamente da bomba especfica para este fim,com presses limitadas pelo fabricante do motor. Asada de gua do trocador tambm deve serposicionada conforme o item C.3.3.1.

    C.3.3.3 Por meio de radiador no prprio motor,sendo o ventilador acionado diretamente pelo motorou por intermdio de correias, as quais devem sermltiplas.

    C.3.3.4 Por meio de ventoinhas ou ventilador,acionado diretamente pelo motor ou por correias, as

    quais devem ser mltiplas.

    C.3.4O escapamento dos gases do motor deve serprovido de silencioso, de acordo com asespecificaes do fabricante, sendo direcionadospara serem expelidos fora da casa de bombas, semchances de retornar ao seu interior.

    C.3.5O tanque de combustvel do motor deve sermontado de acordo com as especificaes dofabricante e deve conter um volume de combustvelsuficiente para manter o conjunto moto-bombaoperando a plena carga durante o tempo de no

    mnimo duas vezes o tempo de funcionamento dosabastecimentos de gua, para cada sistemaexistente na edificao.

    C.3.5.1 Deve ser instalada sob o tanque uma baciade conteno com volume mnimo de uma vez emeia a capacidade do tanque de combustvel.

    C.3.6Existindo mais de um motor a exploso, cadaum deve ser dotado de seu prprio tanque de

    combustvel, com suas respectivas tubulaes dealimentao para bomba injetora.C.3.7 O motor a exploso deve possuir uma placa

    de identificao com as seguintes caractersticas:a) nome do fabricante;b) tipo;c) modelo;d) nmero de srie;e) potncia em CV, considerando o regime contnuode funcionamento;f) rotaes por minuto nominal.

    C.3.8Um painel de comando deve ser instalado nointerior da casa de bombas, indicando bomba emfuncionamento.

    C.3.9As baterias do motor a exploso, localizadasna casa de bombas, devem ser mantidascarregadas por um sistema de flutuaoautomtica, por meio de um carregamento duplo debaterias.

    C.3.10 O sistema de flutuao deve ser capaz deatender, independente, aos dois jogos de baterias(principal e reserva)

    C.3.11 O sistema de flutuao automtica deve sercapaz de carregar uma bateria descarregada emat 24 h, sem que haja danos s suas placas,

    determinando ainda, por meio de ampermetros evoltmetros, o estado de carga de cada jogo debaterias.

    C.3.10 Nos casos em que houver apenas umabomba de incndio, por motor exploso, o sistemade partida deve ser sempre automtico.

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    ANEXO D CASOS DE ISENO DE SISTEMAS DE HIDRANTES

    D.1 Podem ser considerados casos especiais deiseno de sistemas de hidrantes para combate aincndio as reas das edificaes com as seguintesocupaes:

    D.1.1 Nas indstrias trreas, com reasexclusivamente destinadas a processos industriaiscom carga de incndio igual ou inferior a 200MJ/m2, exceto para as indstrias destinadas a:artigos de bijouterias, artigos de tabaco, artigos

    defumados, produtos de adubo qumico, vages etransformadores.

    D.1.1.1 A iseno acima no se aplica s reas deapoio superiores a 750 m, contguas aos processosindustriais, tais como escritrios, depsitos,almoxarifados, expedies, refeitrios e reassimilares.

    D.1.2 Depsitos de materiais incombustveis, taiscomo: cimento, cal, metais, cermicas, agregados egua, desde que, quando embalados, a carga deincndio calculada de acordo com a norma tcnica

    especfica no ultrapasse 100 MJ/m.

    D.1.3 Ginsios poliesportivos e piscinas cobertas,desde que no utilizados para outros eventos queno atividades esportivas e desde que as reas deapoio no ultrapassem 750 m.

    D.1.4Processos industriais com altos fornos onde oemprego de gua seja desaconselhvel.

    D.2Fica isenta a instalao de pontos de hidrantesem edculas, mezaninos, escritrios em andarsuperior, poro e subsolo de at 150 m ou nos

    pavimentos superiores de apartamentos duplex outriplex, desde que o caminhamento mximoadotado seja o comprimento estabelecido na Tabela2 desta Norma Tcnica, e que o hidrante dopavimento mais prximo assegure sua proteo e oacesso aos locais citados no seja atravs deescada enclausurada.

    D.3 Fica isenta a instalao de pontos de hidrantesem zeladorias, localizadas nas coberturas deedifcios, com rea inferior a 70 m, desde que ocaminhamento mximo do hidrante seja o

    estabelecido na Tabela 2 desta Norma Tcnica e ohidrante do pavimento inferior assegure suaproteo.