sistemas de hidrantes e de hos

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SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGCIOS DA SEGURANA PBLICA

POLCIA MILITAR DO ESTADO DE SO PAULO

Corpo de Bombeiros

INSTRUO TCNICA N 22/2004

Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos para Combate a Incndio

SUMRIO1 2 3 4 5 Objetivo Aplicao Referncias normativas e bibliogrficas Definies Procedimentos

ANEXOSA Figura A.1 - Sistema de mangotinho com ponto de tomada de gua para mangueira de incndio de 40 mm B Reservatrios C Bombas de incndio D Casos de iseno de sistemas de hidrantes e de mangotinhos

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Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos para Combate a Incndio

Instruo Tcnica n 22/2004 - Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos para Combate a Incndio

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Instruo Tcnica n 22/2004 - Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos para Combate a Incndio

1 OBJETIVO1.1 Esta Instruo Tcnica xa as condies necessrias exigveis para dimensionamento, instalao, manuteno, aceitao e manuseio, bem como as caractersticas dos componentes de sistemas de hidrantes e/ou de mangotinhos para uso exclusivo de combate a incndio.

NBR 6943/1993 Conexo de ferro malevel para tubulaes Classe 10 Especicaes NBR 10351/1988 Conexes injetadas de PVC rgido com junta elstica para redes e adutoras de gua Especicao NBR 10897/1990 Proteo contra incndio por chuveiro automtico Procedimento NBR 11720/1994 Conexo para unir tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilar Especicaes NBR 11861/1998 Mangueira de incndio Requisitos e mtodos de ensaio NBR 12779/1992 Inspeo, manuteno e cuidados em mangueiras de incndio Procedimento NBR 12912/1993 Rosca NPT para tubos Dimenses Padronizao NBR 13206/1994 Tubo de cobre leve, mdio e pesados sem costura, para conduo de gua e outros udos Especicao NBR 13435/1995 Sinalizao de segurana contra incndio e pnico Procedimento NBR 13714/2000 Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incndio, Associao Brasileira de Normas Tcnicas NBR 14105/1998 Manmetros com sensor de elemento elstico Recomendaes de fabricao e uso NBR 14349/1999 Unio para mangueira de incndio Requisitos e mtodos de ensaio ANSI/ASME B1.20.7 NH/1998 Hose coupling screw threads ASTM A 234/1997 Specication for piping tting wrought carbon steel and alloy steel for moderate and elevate temperature ASTM B 30/1998 Specication for copper-base alloys in ingot form ASTM B 62/1993 Specication for composition bronze or ounce metal castings ASTM B 283/1996 Specication for copper and copper Alloy die forgings (hot-pressed) ASTM B 584/1998 Standard specication for copper alloy sand castings for general applications ASTM D 2000/1998 Classication system for rubber products in automotive applications AWS A5.8/1992 Brazing ller metal (Classications BcuP-3 or Bcup-4) BS 5041 Part 1/1987 Specication for landing valves for wet risers

2 APLICAO2.1 Aplica-se s edicaes e reas de risco em que sejam necessrias as instalaes de sistemas de hidrantes e/ou de mangotinhos para combate a incndio, de acordo com o previsto no Decreto Estadual n 46.076/01.

3 REFERNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRFICASNBR 5410/1997 Instalaes eltricas de baixa tenso NBR 5580/1993 Tubos de ao-carbono para rosca Whitworth gs para usos comuns na conduo de udos Especicao NBR 5587/1985 Tubos de ao para conduo, com rosca ANSI/ASME B1.20.1 Dimenses bsicas Padronizao NBR 5590/1995 Tubo de ao-carbono com ou sem costura, pretos ou galvanizados por imerso a quente, para conduo de udos Especicao NBR 5626/1998 Instalao predial de gua fria NBR 5647-1/1999 Sistemas para aduo distribuio de gua Tubos e conexes de PVC 6,3 com junta elstica e com dimetros nominais at DN 100 Parte 1: Requisitos gerais NBR 5647-2/1999 Sistemas para aduo distribuio de gua Tubos e conexes de PVC 6,3 com junta elstica e com dimetros nominais at DN 100 Parte 2: Requisitos especcos para tubos com presso nominal PN 1,0 Mpa NBR 5647-3/1999 Sistemas para aduo distribuio de gua Tubos e conexes de PVC 6,3 com junta elstica e com dimetros nominais at DN 100 Parte 3: Requisitos especcos para tubos com presso nominal PN 0,75 Mpa NBR 5647-4/1999 Sistemas para aduo distribuio de gua Tubos e conexes de PVC 6,3 com junta elstica e com dimetros nominais at DN 100 Parte 4: Requisitos especcos para tubos com presso nominal PN 0,60 Mpa NBR 5667/1980 Hidrantes urbanos de incndio Especicaes NBR 6414/1983 Rosca para tubos onde a vedao feita pela rosca Designao, dimenses e tolerncias Padronizao NBR 6925/1985 Conexo de ferro fundido malevel, de classes 150 e 300, com rosca NPT, para tubulao Especicao

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EN 694/1996 Fire-ghting hoses Semi-rigid hoses for xed systems Instalaes Hidrulicas e Sanitrias Hlio Creder Livros Tcnicos e Cientcos Editora S.A Rio de Janeiro/RJ 5 edio 1991 Bombas e Instalaes de Bombeamento Archibald Joseph Macintyre Livros Tcnicos e Cientcos Editora S. A Rio de Janeiro/RJ 2 edio 1997 Hydraulics for Fire Protection Harry E. Hickey NFPA Boston/Massachussaets/EUA 1980 Fire Protection Engineering NFPA 2 edio 1995

no item 5.3.1, sendo que o prolongamento da tubulao deve ter dimetro no mnimo igual ou superior ao existente na tubulao de recalque do sistema. 5.3.3 Quando o dispositivo de recalque estiver situado no passeio pblico, deve possuir as seguintes caractersticas, conforme Figura 1 (folha 3) : a) Ser enterrado em caixa de alvenaria, com fundo permevel ou dreno; b) A tampa deve ser articulada e requadro em ferro fundido ou material similar, identicada pela palavra INCNDIO, com dimenses de 0,4 m x 0,6 m; c) Estar afastada a 0,5 m da guia do passeio; d) A introduo voltada para cima em ngulo de 45 e posicionada, no mximo, a 0,15 m de profundidade em relao ao piso do passeio; e) O volante de manobra deve ser situado a no mximo 0,5 m do nvel do piso acabado; f ) A vlvula deve ser do tipo gaveta ou esfera, permitindo o uxo de gua nos dois sentidos e instalada de forma a garantir seu adequado manuseio. 5.3.4 O dispositivo de recalque pode ser instalado na fachada principal da edicao ou no muro da divisa com a rua, com a introduo voltada para a rua e para baixo em um ngulo de 45 e a uma altura entre 0,60 m e 1m em relao ao piso do passeio da propriedade. A localizao do dispositivo de recalque sempre deve permitir aproximao da viatura apropriada para o recalque da gua, a partir do logradouro pblico, para o livre acesso dos bombeiros. 5.3.5 O dispositivo de recalque pode ser constitudo de um hidrante de coluna externo, localizado distncia mxima de 10 m at o local de estacionamento das viaturas do Corpo de Bombeiros. 5.3.6 vedada a instalao do dispositivo de recalque em local que tenha circulao ou passagem de veculos.

4 DEFINIES4.1 Para efeito desta Instruo Tcnica aplicam-se as denies constantes da Instruo Tcnica n 03 - Terminologia de segurana contra Incndio.

5 PROCEDIMENTOS 5.1 Requisitos Gerais5.1.1 Os sistemas de combate a incndio esto classicados em sistema de mangotinho (tipo 1) e sistemas de hidrantes (tipos 2, 3, 4 e 5), conforme especicado na Tabela 2. 5.1.2 Todos os parmetros, bacos, tabelas e outros recursos utilizados no projeto e no dimensionamento devem ser relacionados no memorial. No admitida a referncia a outro projeto para justicar a aplicao de qualquer informao no memorial.

5.2

Projeto

5.2.1 Ao sistema a ser instalado deve corresponder um memorial, constando clculos, dimensionamentos e uma perspectiva isomtrica da tubulao (sem escala, com cotas e com os hidrantes numerados), conforme prescrito na Instruo Tcnica n 1 Procedimentos administrativos. 5.2.2 O Corpo de Bombeiros pode solicitar documentos relativos ao sistema, se houver necessidade.

5.3

RecalqueFigura 1 Dispositivo de recalque no passeio pblico

5.3.1 Todos os sistemas devem ser dotados de dispositivos de recalque, consistindo em um prolongamento de dimetro no mnimo igual ao da tubulao principal, cujos engates devem ser compatveis com junta de unio tipo engate rpido de DN 65mm. 5.3.2 Quando a vazo do sistema for superior a 1000 L/m, o dispositivo de recalque deve possuir um registro de recalque adicional com as mesmas caractersticas denidas

5.4

Abrigo

5.4.1 As mangueiras de incndio devem ser acondicionadas dentro dos abrigos em ziguezague ou aduchadas, conforme especicado na NBR 12779/92, sendo que as

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mangueiras de incndio semi-rgidas podem ser acondicionadas enroladas, com ou sem o uso de carretis axiais ou em forma de oito, permitindo sua utilizao com facilidade e rapidez. 5.4.2 No interior do abrigo pode ser instalada a vlvula angular, desde que o seu manuseio e manuteno estejam garantidos. 5.4.3 Os abrigos podem ser construdos de materiais metlicos, de madeira, de bra ou de vidro, podendo ser pintados em qualquer cor, desde que sinalizados de acordo com a Instruo Tcnica n 20 Sinalizao de emergncia. 5.4.4 Os abrigos devem possuir apoio ou xao prpria, independente da tubulao que abastece o hidrante ou mangotinho. 5.4.5 O abrigo deve ter utilizao exclusiva conforme estabelecido nesta Instruo Tcnica. 5.4.6 Os abrigos dos sistemas de hidrantes ou de mangotinhos no devem ser instalados a mais de 5 m da expedio da tubulao, devendo estar em local visvel e de fcil acesso. 5.4.7 A porta do abrigo no pode ser trancada. 5.4.8 As mangueiras de incndio, a tomada de gua e a botoeira de acionamento da bomba de incndio podem ser instaladas dentro do abrigo, desde que no impeam a manobra ou a substituio de qualquer pea.

5.6.1.3 As edicaes, em que for instalado o sistema do tipo 1, devem ser dotada de ponto de tomada de gua de engate rpido para mangueira de incndio de dimetro 40 mm (1), conforme Anexo A. 5.6.1.4 As vazes da Tabela 2 devem ser obtidas no requinte do esguicho acoplado sua respectiva mangueira de incndio, sendo que para o sistema tipo 1 a mangueira semi-rgida deve estar na posio enrolada. 5.6.1.5 Para cada ponto de hidrante ou de mangotinho so obrigatrios os materiais descritos na Tabela 4.

5.7 Distribuio dos hidrantes e ou mangotinhos5.7.1 Os pontos de tomada de gua devem ser posicionados: a) Nas proximidades das portas externas, escadas e/ou acesso principal a ser protegido, a no mais de 5m; b) Em posies centrais nas reas protegidas, devendo atender ao item a) obrigatoriamente; c) Fora das escadas ou antecmaras de fumaa; d) De 1 m a 1,5 m do piso. 5.7.2 No caso de projetos utilizando hidrantes externos, dever atender ao afastamento de no mnimo uma vez e meia a altura da parede externa da edicao a ser protegida, podem ser utilizados at 60 m de mangueira de incndio (preferencialmente em lances de 15 m), desde que devidamente dimensionados por clculo hidralico. Recomenda-se que sejam utilizadas mangueiras de incndio de 65 mm de dimetro para reduo da perda de carga e o ltimo lance de 40 mm para facilitar seu manuseio, nesse caso deve haver uma reduo de mangueira de 2 pol para 1 pol. 5.7.3 A utilizao do sistema no deve comprometer a fuga dos ocupantes da edicao; portanto, deve ser projetado de tal forma que d proteo em toda a edicao, sem que haja a necessidade de adentrar as escadas, antecmaras ou outros locais determinados exclusivamente para servirem de rota de fuga dos ocupantes.

5.5 Vlvulas de abertura para hidrantes ou mangotinhos5.5.1 As vlvulas dos hidrantes devem ser do tipo angulares de dimetro DN65 (2 ). 5.5.2 As vlvulas para mangotinhos devem ser do tipo abertura rpida, de passagem plena e dimetro mnimo DN25 (1).

5.6

Requisitos especcos

5.6.1 Tipos de sistemas 5.6.1.1 Os tipos de sistemas previstos so dados na Tabela 2. 5.6.1.2 As vazes da Tabela 2 correspondem a: a) Esguicho regulvel na posio de maior vazo para sistema tipo 1; b) Jato compacto de 13 mm para sistema tipo 2; c) Jato compacto de 16 mm para sistema tipo 3; d) Jato compacto de 19 mm para sistema tipo 4; e) Jato compacto de 25 mm para sistema tipo 5.

5.8

Dimensionamento do sistema

5.8.1 O dimensionamento deve consistir na determinao do caminhamento das tubulaes, dos dimetros dos acessrios e dos suportes, necessrios e sucientes para garantir o funcionamento dos sistemas previstos nesta Instruo Tcnica. 5.8.2 Os hidrantes ou mangotinhos devem ser distribudos de tal forma que qualquer ponto da rea a ser protegida seja alcanado por um esguicho (sistemas tipo 1, 2, 3 ou 4) ou dois esguichos (sistema tipo 5), considerando

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o comprimento da(s) mangueira(s) de incndio atravs de seu trajeto real e desconsiderando o alcance do jato de gua. 5.8.3 Para o dimensionamento, deve ser considerado o uso simultneo dos dois jatos de gua mais desfavorveis considerados nos clculos, para qualquer tipo de sistema especicado, considerando, em cada jato de gua, no mnimo as vazes obtidas conforme a Tabela 2 e condies de 5.6.1.4. 5.8.4 Independente do procedimento de dimensionamento estabelecido, recomenda-se a utilizao de esguichos regulveis em funo da melhor efetividade no combate, desde que seja atendida a vazo mnima para cada esguicho prescrita na tabela 2 e alcance do jato, conforme item 5.12.1.1 e 5.12.1.2. 5.8.5 O local mais desfavorvel considerado nos clculos deve ser aquele que proporciona menor presso dinmica no esguicho. 5.8.6 Nos casos de mais de um tipo de ocupao (ocupaes mistas) na edicao (que requeira proteo por sistemas distintos), o dimensionamento dos sistemas deve ser feito para cada tipo de sistema individualmente ou dimensionado para atender ao maior risco. 5.8.7 Cada sistema deve ser dimensionado de modo que as presses dinmicas nas entradas dos esguichos no ultrapassem o dobro daquela obtida no esguicho mais desfavorvel considerado no clculo. Pode-se utilizar quaisquer dispositivos para reduo de presso, desde que comprovadas as suas adequaes tcnicas. 5.8.8 Recomenda-se que o sistema seja dimensionado de forma que a presso mxima de trabalho em qualquer ponto no ultrapasse 100 mca (1.000kPa). Situaes que requeiram presses superiores estipulada sero aceitas, desde que comprovada a adequao tcnica dos componentes empregados e atendido ao requisito especicado no item 5.8.7. 5.8.9 O clculo hidrulico da somatria de perda de carga nas tubulaes deve ser executado por mtodos adequados para este m, sendo que os resultados alcanados tm que satisfazer a uma das seguintes equaes apresentadas: a) Darcy-Weisbach (formula universal) e frmula geral para perdas de carga localizadas:hf =

D o dimetro interno, em metros; v a velocidade do uido, em metros por segundo; g a acelerao da gravidade em metros por segundo, por segundo; k o somatrio dos coecientes de perda de carga das singularidades (conexes). b) Hazen-Williams hf = J . Lt J = 605 x Q1.85 x C-1.85 X D-4.87 X 104 Onde: hf a perda de carga em metros de coluna dgua Lt o comprimento total, sendo a soma dos comprimentos da tubulao e dos comprimentos equivalentes das conexes J a perda de carga por atrito em metros por metros Q a vazo, em litros por minuto C o fator de Hazem Willians (ver Tabela 1) D o dimetro interno do tubo em milmetros 5.8.10 A velocidade da gua no tubo de suco das bombas de incndio no devem ser superior a 2 m/s (suco negativa) ou 3 m/s (suco positiva), a qual deve ser calculada pela equao: V= Q A

para o clculo da rea deve ser considerado o dimetro interno da tubulao. Onde: V a velocidade da gua, em metros por segundo Q a vazo de gua, em metros cbicos por segundo A a rea interna da tubulao, em metros quadrados Tabela 1 - Fator C de Hazen-WilliamsTipo de tubo Fator C 100 100 120 120 150

L .v 2 v2 + k. f. D . 2. g 2. g

Onde: hf a perda de carga, em metros de coluna dgua; f o fator de atrito (diagramas de Moody e Hunter-Rouse); L o comprimento da tubulao (tubos), em metros;

Ferro fundido ou dctil sem revestimento interno Ao preto (sistema de tubo seco) Ao preto (sistema de tubo molhado) Galvanizado Plstico Ferro fundido ou dctil com revestimento interno 140 de cimento Cobre 150 Nota - Os valores de C de Hazen-Willians so vlidos para tubos novos

5.8.11 A velocidade mxima da gua na tubulao no deve ser superior a 5m/s, a qual deve ser calculada conforme equao indicada no item 5.8.10.

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5.8.12 No sistema de malha ou anel fechado, deve existir vlvulas de paragem, localizadas de forma que pelo menos dois lados em uma malha que envolva quadras de processamento ou armazenamento, possam car em operao, no caso de rompimento ou bloqueio dos outros dois. 5.8.13 Para efeito de equilbrio de presso nos pontos de clculos admitida a variao mxima de para mais ou para menos 0,50 mca (5,0kPa).

5.10.3 No caso de ocupaes mistas com uma bomba de incndio principal, deve ser feito o dimensionamento de vazo da bomba e de reservatrio para o maior risco e os esguichos e mangueiras podem ser previstos de acordo com os riscos especcos. A altura manomtrica total da bomba deve ser calculada para o hidrante mais desfavorvel do sistema.

5.11 Componentes das instalaes5.11.1 Geral5.11.1.1 Os componentes das instalaes devem ser previstos em normas, conforme aquelas descritas no item 3 - referncias normativas, ou em especicaes reconhecidas e aceitas pelos rgos ociais. 5.11.1.2 Os componentes que no satisfaam a todas as especicaes das normas existentes ou s exigncias dos rgos competentes e entidades envolvidas devem ser submetidos a ensaios e vericaes, a m de obterem aceitao formal da utilizao nas condies especcas da instalao, expedida pelos rgos competentes.

5.9 Reservatrio e reserva de incndio5.9.1 A reserva de incndio deve ser prevista para permitir o primeiro combate durante determinado tempo. 5.9.2 O volume de gua da reserva de incndio encontra-se na Tabela 3. 5.9.3 Pode ser admitida a alimentao de outros sistemas de proteo contra incndio, sob comando ou automticos, atravs da interligao das tubulaes, desde que atenda aos parmetros da IT n 23 - Sistema de chuveiros automticos. 5.9.4 Deve ser previsto reservatrio construdo conforme o Anexo B (normativo). 5.9.5 O inibidor de vrtice e poo de suco para reservatrio elevado deve ser conforme o Anexo B. 5.9.6 O reservatrio que tambm acumula gua para consumo normal da edicao deve ser adequado para preservar a qualidade da gua, conforme a NBR 5626/98. 5.9.7 As guas provenientes de fontes naturais tais como: lagos, rios, audes etc. devem ser captadas conforme descrito no Anexo B. 5.9.8 O reservatrio pode ser subdividido desde que todas unidades estejam ligadas diretamente tubulao de suco da bomba de incndio e tenha subdivises em unidades mnimas de 3 m. 5.9.9 No permitida a utilizao da reserva de incndio pelo emprego conjugado de reservatrios subterrneos e elevados. 5.9.10 Os reservatrios devem ser dotados de meios que assegurem uma reserva efetiva e ofeream condies seguras para inspeo.

5.11.2 Esguichos5.11.2.1 O alcance do jato compacto produzido por qualquer sistema adotado conforme Tabela 2 no deve ser inferior a 8 m, medido da sada do esguicho ao ponto de queda do jato, com o jato paralelo ao solo. 5.11.2.2 O alcance do jato para esguicho regulvel produzido por qualquer sistema adotado conforme Tabela 2 no deve ser inferior a 8 m, medido da sada do esguicho ao ponto de queda do jato, com o jato paralelo ao solo com o esguicho regulado para jato compacto. 5.11.2.3 Os esguichos so dispositivos hidrulicos para lanamento de gua atravs de mangueiras de incndio, possibilitando a emisso do jato compacto quando no regulveis ou, sendo regulveis, possibilitando a emisso de jato compacto ou neblina. 5.11.2.4 Devem ser construdos em lato ligas C-37700, C-46400 e C-48500 da ASMT B 283 para forjados ou C83600, C-83800, C-84800 e C-86400 da ASMT B 584, liga 864 da ASMT B 30 para fundidos, ou bronze ASMT B 62, para fundidos. Outros materiais podem ser utilizados, desde que comprovada a sua adequao tcnica e aprovado pelo rgo competente. 5.11.2.5 Os componentes de vedao devem ser em borracha, quando necessrios, conforme ASMT D 2000. 5.11.2.6 O acionador do esguicho regulvel, de alavanca ou de colar, deve permitir a modulao da conformao do jato e o fechamento total do uxo.

5.10 Bombas de incndio5.10.1 A bomba de incndio deve ser do tipo centrfuga, acionada por motor eltrico ou combusto. 5.10.2 As prescries e recomendaes encontram-se no Anexo C (normativo).

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5.11.2.7 Cada esguicho instalado deve ser adequado aos valores de presso disponvel e de vazo de gua, no ponto de hidrante considerado, para proporcionar o seu perfeito funcionamento. 5.11.2.8 O adaptador tipo engate rpido para acoplamento das mangueiras deve obedecer ao item 5.14.1.1.

menda-se a utilizao de dispositivos de travamento para manter as vlvulas na posio aberta.

5.11.6 Tubulaes e conexes5.11.6.1 A tubulao do sistema no deve ter dimetro nominal inferior a DN65 (2 ). 5.11.6.2 Para sistemas tipo 1 ou 2 pode ser utilizada tubulao com dimetro nominal DN50 (2), desde que comprovado tecnicamente o desempenho hidrulico dos componentes e do sistema, atravs de Laudo de laboratrio ocial competente. 5.11.6.3 Os drenos, recursos para simulao e ensaios, escorvas e outros dispositivos devem ser dimensionados conforme a aplicao. 5.11.6.4 As tubulaes aparentes do sistema devem ser em cor vermelha. 5.11.6.5 Os trechos das tubulaes do sistema, que passam em dutos verticais ou horizontais e que sejam visveis atravs da porta de inspeo, devem ser em cor vermelha. 5.11.6.6 Opcionalmente a tubulao aparente do sistema pode ser pintada em outras cores, desde que identicada com anis vermelhos com 0,20 m de largura e dispostos no mximo a 5 m um do outro, exceto para edicaes do Grupo I, J, L e M da Tabela 1 do Decreto Estadual n 46.076/ 2001. 5.11.6.7 As tubulaes destinadas alimentao dos hidrantes e de mangotinhos no podem passar pelos poos de elevadores e/ou dutos de ventilao. 5.11.6.8 Todo e qualquer material previsto ou instalado deve ser capaz de resistir ao efeito do calor e esfoos mecnicos, mantendo seu funcionamento normal. 5.11.6.9 O meio de ligao entre os tubos, conexes e acessrios diversos deve garantir a estanqueidade e a estabilidade mecnica da junta e no deve sofrer comprometimento de desempenho, se for exposto ao fogo. 5.11.6.10 A tubulao deve ser xada nos elementos estruturais da edicao por meio de suportes metlicos, conforme a NBR 10897/90, rgidos e espaados em no mximo 4 m, de modo que cada ponto de xao resista a cinco vezes a massa do tubo cheio de gua mais a carga de 100 kg. 5.11.6.11 Os materiais termoplsticos, na forma de tubos e conexes, somente devem ser utilizados enterrados a 0,50 m e fora da projeo da planta da edicao satisfazendo a todos os requisitos de resistncia presso interna e a esforos mecnicos necessrios ao funcionamento da instalao.

5.11.3 Mangueira de incndio5.11.3.1 A mangueira de incndio para uso de hidrante deve atender s condies da NBR 11861/98. 5.11.3.2 A mangueira de incndio semi-rgida para uso de mangotinho deve atender s condies da EN 694/96 para o sistema tipo 1. 5.11.3.3 O comprimento total das mangueiras que servem cada sada a um ponto de hidrante ou mangotinho deve ser suciente para vencer todos os desvios e obstculos que existem, considerando tambm toda a inuncia que a ocupao nal capaz de exercer, no excedendo os comprimentos mximos estabelecidos na Tabela 2. Para sistemas de hidrantes, deve-se preferencialmente utilizar lances de mangueiras de 15 m.

5.11.4 Unies / Engates5.11.4.1 As unies de engate rpido entre mangueiras de incndio devem ser conforme NBR 14349/99. 5.11.4.2 As dimenses e os materiais para a confeco dos adaptadores tipo engate rpido devem atender NBR 14349/99.

5.11.5 Vlvulas5.11.5.1 Na ausncia de normas brasileiras aplicveis as vlvulas, recomendvel que atendam aos requisitos da BS 5041 parte 1/87. 5.11.5.2 As roscas de entrada das vvulas devem ser de acordo com a NBR 6414/83 ou NBR 12912/93. 5.11.5.3 As roscas de sada das vlvulas para acoplamento do engate rpido devem ser conforme a NBR 5667/80 ou Ansi/Asme B1.20.7 NH/98. 5.11.5.4 As vlvulas devem satisfazer aos ensaios de estanqueidade pertinentes, especicados em 1.1 e A .1. 2 da BS 5041 PARTE 1/87. 5.11.5.5 recomendada a instalao de vlvulas de bloqueio adequadamente posicionadas, com objetivo de proporcionar manuteno em trechos da tubulao sem desativao do sistema. 5.11.5.6 As vlvulas que comprometem o abastecimento de gua a qualquer ponto do sistema, quando estiverem em posio fechada, devem ser do tipo indicadoras. Reco-

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5.11.6.12 A tubulao enterrada com tipo de acoplamento ponta e bolsa deve ser provida de blocos de ancoragem nas mudanas de direo e abraadeiras com tirantes nos acoplamentos conforme especicado na NBR 10897/90. 5.11.6.13 Os tubos de ao devem ser conforme as NBR 5580/93, NBR 5587/85 ou NBR 5590/95. 5.11.6.14 As conexes de ferro malevel devem ser conforme a NBR 6925/85 ou NBR 6943/93. 5.11.6.15 As conexes de ao devem ser conforme ASMT A 234/97. 5.11.6.16 Os tubos de cobre devem ser conforme a NBR 13206/94. 5.11.6.17 As conexes de cobre devem ser conforme a NBR 11720/94, utilizando solda capilar com material de enchimento BcuP-3, BcuP-4, de acordo com AWS A5.8/ 92 ou equivalentes. Outros tipos de solda podem ser usados, desde que atendam ao item 5.16.1.9. 5.11.6.18 Os tubos de PVC devem ser conforme as NBR 5647-1/99, NBR 5647-2/99, NBR 5647-3/99 e NBR 56474/99. 5.11.6.19 As conexes de PVC devem ser conforme a NBR 10351/88.

5.11.7.4 A chave de nvel deve ser utilizada em tanque de escorva, para garantia do nvel de gua, e pode ser utilizada no reservatrio de gua somente para supervisionar seu nvel. Tal dispositivo deve ser capaz de operar normalmente aps longos perodos de repouso ou falta de uso (ver B.1.6).

5.12 Consideraes gerais5.12.1 A proteo por sistemas de hidrantes para as reas de risco destinadas a parques de tanques ou tanques isolados, devem atender Instruo Tcnica n 24 - Sistemas de resfriamento para lquidos e gases inamveis e combustveis e Instruo Tcnica n 25 - Sistemas de proteo por espuma. 5.12.2 O dimensionamento do sistema de hidrantes, de acordo com o item 5.8, deve seguir os parmetros denidos pela Tabela n 3, conforme cada ocupao respectiva. 5.12.3 Quando o conjunto do sistema hidralico de combate a incndio for nico (bombas de incndio e tubulaes), sendo utilizado para atender s condies do item 5.8.6, as bombas de incndio devem atender aos maiores valores de presso e de vazo dos clculos obtidos, considerando a no simultaneidade de eventos. 5.12.4 Nas reas de edicaes, tais como tanque ou parque de tanques, onde seja necessria a proteo por sistemas de resfriamento e/ou de proteo por espuma, a rede de hidrantes pode possuir uma bomba de pressurizao para completar a altura manomtrica necessria, desde que alimentada por fonte alternativa de energia. 5.12.5 Para ns de dimensionamento da reserva de incndio para os casos do sistema de hidrantes, de resfriamento ou de espuma, o volume da reserva do sistema de hidrantes calculado para as condies do item 5.8.6 no somado ao volume da reserva de gua dos demais sistemas, caso as reas de risco, tais como tanques isolados ou parques de tanques, sejam separadas das demais construes, de acordo com a IT n 27 Armazenamento de lquidos inamveis e combustveis.

5.11.7 Instrumentos do sistema5.11.7.1 Os instrumentos devem ser adequados ao trabalho a que se destinam, pelas suas caractersticas e localizao no sistema, sendo especicados pelo projetista. 5.11.7.2 Os manmetros devem ser conforme a NBR 14105/98. 5.11.7.3 A presso de acionamento a que podem estar submetidos os pressostatos corresponde a no mximo 70% da sua maior presso de funcionamento.

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Tabela 2 Tipos de sistemas de proteo por hidrante ou mangotinhoMangueiras de incndio Tipo 1 2 3 4 5 Esguicho jato regulvel Jato compacto & 13 mm ou regulvel jato compacto & 16 mm ou regulvel jato compacto & 19 mm ou regulvel jato compacto & 25 mm ou regulvel Dimetro ( mm ) 25 ou 32 40 40 40 ou 65 65 Comprimento mximo ( m ) 45 3) 30 30 30 30 Nmero de expedies simples simples simples simples duplo Vazo mnima no hidrante mais desfavorvel ( l/ min ) 80 1) ou 100 2) 130 200 400 600

Notas: 1) Edicaes enquadradas nos grupos A, E, F-2 e F-3 da Tabela 3. 2) Demais ocupaes da Tabela 3, que utilizam sistemas 1 ou 2, no enquadradas na nota 1). 3) Acima de 30 m de comprimento de mangueiras semi-rgidas obrigatrio o uso de carretis axiais.

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Tabela 3 Tipo de sistemas e volume de reserva de incndio mnima (m2)CLASSIFICAO DAS EDIFICAES E REAS DE RISCO CONFORME TABELA 1 DO DECRETO ESTADUAL N 46.076/01 D-1 (acima de 300 MJ/ m2), D-3 (acima de 300 C-2 (acima de 800 A-2, A-3, C-1, D-1(at 300 MJ/M2), D- MJ/ m2), D-4 (acima de MJ/m2), F-1 (acima rea das edicaes 2, D-3 (at 300 MJ/M2), D-4 (at 300 300 MJ/ m2); B-1; B-2; de 300 MJ/m); F-10, e reas de risco MJ/M2), E-1, E-2, E-3, E-4, E-5, E-6, F-1 C-2 (acima de 300 at G-5, I-2 (acima de 2 2 (at 300 MJ/M ), F-2, F-3, F-4, F-8, G-1, 800 MJ/m ), C-3, F-5, 800 MJ/m2), J-3 (aciG-2, G-3, G-4, H1, H-2, H-3, H-5, H-6; F-6, F-7, F-9, H-4, I-2 ma de 800 MJ/m), I-1, J-1, J-2 e M-3 (acima de 300 at 800 L-1 e M-1 2 MJ/m ), J-2 e J-3 (acima de 300 at 800 MJ/m) At 2.500 m Acima de 2.500 at 5.000 m Acima de 5.000 at 10.000 m Acima de 10.000 at 20.000 m Acima de 20.000 at 50.000 m Acima de 50.000 m Tipo 1 R.I. 5 m Tipo 1 R.I. 8 m Tipo 1 R.I. 12 m Tipo 1 R.I. 18 m Tipo 1 R.I. 25 m Tipo 1 R.I. 35 m Tipo 2 R.I. 8 m Tipo 2 R.I. 12 m Tipo 2 R.I. 18 m Tipo 2 R.I. 25 m Tipo 2 R.I. 35 m Tipo 2 R.I. 47 m Tipo 3 R.I. 12 m Tipo 3 R.I. 18 m Tipo 3 R.I. 25 m Tipo 3 R.I. 35 m Tipo 3 R.I. 48 m Tipo 3 R.I. 70 m Tipo 3 R.I. 16 m Tipo 4 R.I. 25 m Tipo 4 R.I. 35 m Tipo 5 R.I. 48 m Tipo 5 R.I. 70 m Tipo 5 R.I. 100 m

I-3, J-4, L-2 e L-3

Tipo 3 R.I. 20 m Tipo 4 R.I. 35 m Tipo 5 R.I. 55 m Tipo 5 R.I. 80 m Tipo 5 R.I. 110 m Tipo 5 R.I. 140 m

Notas: 1) Para diviso M-2, adotar o item 5.18.1 desta IT. 2) Para o Grupo A, no clculo da reserva de incndio, a rea a ser considerada deve ser apenas a do maior bloco, desde que respeitada a distncia de isolamento entre blocos (IT n 7).

Tabela 4 Componentes para cada hidrante simples ou mangotinhoMateriais Abrigo(s) Mangueira(s) de incndio Chaves para hidrantes, engate rpido Esguicho(s) Mangueira semi-rgida Tipos de Sistemas 1 Sim No No Sim Sim 2 Sim Sim Sim Sim No 3 Sim Sim Sim Sim No 4 Sim Sim Sim Sim No 5 Sim Sim Sim Sim No

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Anexo A Sistema de mangotinho com ponto de tomada de gua para mangueira de incndio de 40 mm

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Anexo B ReservatriosB.1 Geral B.1.1 Quando o reservatrio atender a outros abastecimentos, as tomadas de gua destes devem ser instaladas de modo a garantir o volume que reserve a capacidade efetiva para o combate. B.1.2 A capacidade efetiva do reservatrio deve ser mantida permanentemente. B.1.3 O reservatrio deve ser construdo em material que garanta a resistncia ao fogo e resistncia mecnica. B.1.4 O reservatrio pode ser uma piscina da edicao a ser protegida, desde que garantida a reserva efetiva permanentemente, atravs de uma declarao do responsvel pelo uso. B.1.5 O reservatrio deve ser provido de sistemas de drenagem e ladro conveniente dimensionados e independentes. B.1.6 recomendado que a reposio da capacidade efetiva seja efetuada razo de 1L/min por metro cbico de reserva. B.2 Reservatrio elevado (ao da gravidade) B.2.1 Quando o abastecimento feito somente pela ao da gravidade, o reservatrio elevado deve estar altura suciente para fornecer as vazes e presses mnimas requeridas para cada sistema. Essa altura considerada: a) Do fundo de reservatrio (quando a aduo for feita na parte inferior do reservatrio) at os hidrantes ou mangotinhos mais desfavorveis considerados no clculo; b) Da face superior do tubo de aduo (quando a aduo for feita nas paredes laterais dos reservatrios) at os hidrantes ou mangotinhos mais desfavorveis considerados no clculo. B.2.2 Quando a altura do reservatrio elevado no for suciente para fornecer as vazes e presses requeridas, para os pontos dos hidrantes ou mangotinhos mais desfavorveis considerados no clculo, deve-se utilizar uma bomba de reforo, em sistema by pass, para garantir as presses e vazes mnimas para aqueles pontos. A instalao desta bomba deve atender ao Anexo C e demais itens desta Instruo Tcnica. B.2.3 A tubulao de descida do reservatrio elevado para abastecer os sistemas de hidrantes ou de mangotinhos deve ser provida de uma vlvula de gaveta e uma vlvula de reteno, considerando o sentido reservatriosistema. A vlvula de reteno deve ter passagem livre, sentido reservatriosistema. B.3 Reservatrio ao nvel do solo, semi-enterrado ou subterrneo B.3.1 Nestas condies, o abastecimento dos sistemas de hidrantes ou mangotinhos deve ser efetuado atravs de bombas xas. B.3.2 O reservatrio deve conter uma capacidade efetiva, com o ponto de tomada da suco da bomba principal localizado junto ao fundo deste, conforme ilustrado nas Figuras B.1 a B.3 e Tabela B.1. B.3.3 Para o clculo da capacidade efetiva, deve ser considerada como altura a distncia entre o nvel normal da gua e o nvel X da gua, conforme as Figuras B.1 a B.3. B.3.4 O nvel X calculado como o mais baixo nvel, antes de ser criado um vrtice com a bomba principal em plena carga, e deve ser determinado pela dimenso A da Tabela B.1 (ver tabela abaixo): Tabela B.1 - Dimenses de poos de sucoDimetro nominal do tubo de suco mm 65 80 100 150 200 250 Dimenso A mm 250 310 370 500 620 750 Dimenso B mm 80 80 100 100 150 150

B.3.5 Quando o tubo de suco D for dotado de um dispositivo antivrtice, pode-se desconsiderar a dimenso A da Tabela B.1. B.3.6 No se deve utilizar o dispositivo antivrtice quando a captao no reservatrio de incndio ocorrer em posio horizontal, conforme exemplos das Figuras B.1 e B.2. B.3.7 Sempre que possvel, o reservatrio deve dispor de um poo de suco como demonstarado nas Figuras B.1 a B.3 , e com as dimenses mnimas A e B da Tabela B.1, respeitando, tambm, as distncias mnimas com relao ao dimetro D do tubo de suco. B.3.8 Caso no seja previsto o poo de suco, as dimenses mnimas A e B da Tabela B.1 ainda assim devero ser previstas, no computando como reserva de incndio, respeitando tambm as dimenses mnimas com relao ao dimetro D do tubo de suco. B.3.9 No caso de reservatrio ao nvel do solo, semienterrado ou subterrneo, deve-se atender aos requisitos dos itens B.1.1 a B.1.6. B.3.10 O reservatrio deve ter localizao, dentro do possvel, de fcil acesso s viaturas do Corpo de Bombeiros.

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Figura B.1 - Tomada superior de suco para bomba principal

Figura B.2 - Tomada lateral de suco para bomba principal

Figura B.3 Tomada inferior de suco para bomba principal

B.4 Fontes naturais (lagos, rios, audes, lagoas) B.4.1 Para estes casos, suas dimenses devem ser conforme as Figuras B.4 e B.6 , incluindo a Tabela B.2. B.4.2 Nos casos das Figuras B.4 e B.6 a profundidade da gua em canais abertos ou adufas (incluindo a adufa entre a cmara de decantao e a cmara de suco), abaixo do menor nvel de gua conhecido de fonte, no deve ser inferior ao indicado na Tabela B.2, para as correspondentes larguras W e vazo Q.

B.4.3 A altura total dos canais abertos ou adufas deve ser tal que comporte o nvel mais alto de gua conhecido da fonte. B.4.4 Cada bomba principal deve possuir uma cmara de suco com respectiva cmara de decantao, independente. B.4.5 As dimenses da cmara de suco, a posio da tubulao de suco da bomba principal em relao s paredes da cmara, a parte submersa da tubulao em relao ao menor nvel de gua conhecido e a sua distncia em relao ao fundo, indicadas nas Figuras B.4 a B.6 so idnticas.

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B.4.6 A cmara de decantao deve possuir a mesma largura e profundidade da cmara de suco e o comprimento mnimo igual a 4,4 x h, onde h a profundidade da cmara de decantao. B.4.7 Antes de entrar na cmara de decantao, a gua deve passar atravs de uma grade de arame ou uma placa de metal perfurada, localizada abaixo do nvel de gua e com uma rea agregada de aberturas de no mnimo 15 cm para cada dm/min da vazo Q; a grade deve ser sucientemente resistente para suportar a presso exercida pela gua em caso de obstruo. B.4.8 recomendvel que duas grades sejam previstas, sendo que enquanto uma delas se encontra em operao, a outra pode ser suspensa para limpeza. B.4.9 Deve ser feita uma previso para que as cmaras de suco e de decantao possam ser isoladas periodicamente para a limpeza e manuteno.

B.4.10 Nos casos da Figura B.6, o conduto de alimentao deve possuir uma inclinao mnima constante de 0,8%, no sentido da cmara de decantao, e um dimetro que obedea seguinte equao: D = 21,68 x Q0.357 Onde: D o dimetro interno do conduto, em milmetros Q a mxima vazo da bomba principal, em decmetros cbicos por minuto B.4.11 Ainda nos casos da Figura B.6, a entrada do conduto de alimentao deve possuir um ralo, submerso no mnimo um dimetro abaixo do nvel de gua conhecido, para o aude, represa, rios, lagos ou lagoas; as aberturas do ralo citado devem impedir a passagem de uma esfera de 25 mm de dimetro.

Figura B.4 Alimentao natural do reservatrio de incndio

Figura B.5 Alimentao natural do reservatrio por canal

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Figura B.6 Alimentao natural do reservatrio por conduto

Tabela B.2 Nveis de gua e largura mnima para canais e adufa em funo da vazo de alimentaoProfundidade do local mm 250 w mm 88 125 167 215 307 334 410 500 564 750 1113 1167 1500 2000 4500 Q mx dm/min 280 497 807 1197 2064 2341 3157 4185 4953 7261 12054 12792 17379 24395 60302 W mm 82 112 143 176 235 250 291 334 361 429 527 539 600 667 819 1000 500 Q mx dm/mim 522 891 1383 1960 3159 3506 4482 5592 6340 8307 11415 11816 13903 16273 21949 29173 W Mm 78 106 134 163 210 223 254 286 306 353 417 425 462 500 581 667 2000 1000 Q mx dm/min 993 1687 2593 3631 5647 6255 7825 9577 10749 13670 18066 18635 21411 24395 31142 38916 203320

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Anexo C Bombas de IncndioC.1 Geral C.1.1 Quando o abastecimento feito por bomba de incndio, deve possuir pelo menos uma bomba eltrica ou de combusto interna, devendo ser utilizada para este m. C.1.2 As dimenses das casas de bombas devem ser tais que permitam acesso em toda volta das bombas de incndio e espao suciente para qualquer servio de manuteno local, nas bombas de incndio e no painel de comando, inclusive viabilidade de remoo completa de qualquer das bombas de incndio. C.1.2.1 As casas de bombas quando estiverem em compartimento enterrado ou em barriletes, devero possuir acesso no mnimo atravs de escadas do tipo marinheiro, sendo que o barrilete deve possuir no mnimo 1,5 m de p-direito. C.1.3 As bombas de incndio devem ser utilizadas somente para este m. C.1.4 As bombas de incndio devem ser protegidas contra danos mecnicos, intempries, agentes qumicos, fogo ou umidade . C.1.5 As bombas principais devem ser diretamente acopladas por meio de luva elstica, sem interposio de correias e correntes, possuindo a montante uma vlvula de paragem e a jusante uma vlvula de reteno e outra de paragem. C.1.6 A automatizao da bomba principal ou de reforo deve ser executada de maneira que, aps a partida do motor, seu desligamento seja somente manual no seu prprio painel de comando, localizado na casa de bombas. C.1.7 Quando a(s) bomba(s) de incndio for(em) automatizada(s), deve ser previsto pelo menos um ponto de acionamento manual para a(s) mesma(s), instalado em local seguro da edicao e que permita fcil acesso. C.1.8 O funcionamento automtico indicado pela simples abertura de qualquer ponto de hidrante da instalao. C.1.9 As bombas de incndio devem atingir pleno regime em aproximadamente 30s aps a sua partida. C.1.10 As bombas de incndio, preferencialmente, devem ser instaladas em condio de suco positiva. Esta condio conseguida quando a linha do eixo da bomba se situa abaixo do nvel X de gua. Admite-se que a linha de centro do eixo da bomba se situe 2 m acima do nvel X de gua, ou a 1/3 da capacidade efetiva do reservatrio, o que for menor, acima do que considerada condio de suco negativa (ver Figura C.1). C.1.11 A capacidade das bombas principais, em vazo e presso, suciente para manter a demanda do sistema de hidrantes e mangotinhos, de acordo com os critrios adotados. C.1.12 No recomendada a instalao de bombas de incndio com presses superiores a 100 mca (1Mpa). C.1.13 Quando for necessrio, manter a rede do sistema de hidrantes ou de mangotinhos devidamente pressurizada em uma faixa preestabelecida e, para compensar pequenas perdas de presso, uma bomba de pressurizao (jockey) deve ser instalada; tal bomba deve ter vazo mxima de 20 L/min. C.1.13.1 A presso de operao da bomba de pressurizao (jockey) instalada no sistema deve ser no mnimo 5 mca acima da presso da bomba principal, medida sem vazo (shut-off). Recomenda-se que o diferencial de presso entre os acionamentos seqnciais das bombas seja de aproximadamente 10 mca (100 kPa). C.1.13.2 As automatizaes da bomba de pressurizao (jockey), para lig-la e deslig-la automaticamente e da bomba principal, para somente lig-la automaticamente, devem ser feitas atravs de pressostatos instalados conforme apresentado na Figura C.2 e ligadas nos painis de comando e chaves de partida dos motores de cada bomba. C.1.14 O painel de sinalizao das bombas principal ou de reforo, eltrica ou de combusto interna, deve ser dotado de uma botoeira para ligar manualmente tais bombas, possuindo sinalizao tica e acstica, indicando pelo menos os seguintes eventos: C.1.14.1 Bomba eltrica a) Painel energizado; b) Bomba em funcionamento; c) Falta de fase; d) Falta de energia no comando da partida. C. 1.14.2 Bomba de combusto interna a) Painel energizado; b) Bomba em funcionamento; c) Baixa carga da bateria; d) Chave na posio manual ou painel desligado. C.1.15 As bombas principais devem ser dotadas de manmetro para determinao da presso em sua descarga. Nos casos em que foram instaladas em condio de suco

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negativa, devero tambm ser dotadas de manovacumetro para determinao da presso em suco. C.1.16 As edicaes que tenham reas de risco destinadas produo, manipulao, armazenamento, transferncia e distribuio de gases (com capacidade superior a 6.240 kg) e lquidos inamveis ou combustveis (com capacidade superior a 120m), tendo a(s) bomba(s)

de incndio dos hidrantes atendendo a sistemas de resfriamento de lquidos e gases combustveis ou inamveis e/ou sistemas de proteo por espuma, conforme 5.9, obrigatria a instalao de duas bombas de incndio, sendo uma eltrica e a outra, movida com motor exploso (no sujeita automatizao); ambas as bombas devero possuir as mesmas caractersticas de vazo e presso.

Figura C.1 Condio positiva de suco da bomba de incndio

Figura C.2 Cavalete de automao das bombas principal e de pressurizao

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C.2 Bombas de incndio acopladas a motores eltricos C.2.1 As bombas de incndio dos sistemas de hidrantes e de mangotinhos podem dispor de dispositivos para acionamento automtico ou manual. C.2.2 Quando o acionamento for manual devem ser previstas botoeiras do tipo liga-desliga, junto a cada hidrante ou mangotinho. C.2.3 Nos casos em que houver necessidade de instalao de bomba de reforo, conforme especicado no item B.2.2, sendo a bomba de reforo acionada por botoeira do tipo liga-desliga, para os pontos de hidrantes ou mangotinhos que atendam s presses e vazes mnimas requeridas em funo da ao da gravidade, pode ser dispensado as botoeiras junto a estes hidrantes ou mangotinhos, devendo ser demonstrado nos clculos hidrulicos e detalhe isomtrico da rede. C.2.4 Os condutores eltricos das botoeiras devem ser protegidos contra danos fsicos e mecnicos atravs de eletrodutos rgidos embutidos nas paredes, ou quando aparentes em eletrodutos metlicos, no devendo passar em reas de risco.

C.2.5 As bombas de incndio no podem ser instaladas em salas que contenham qualquer outro tipo de mquina ou motor, exceto quando estes ltimos se destinem a sistemas de proteo e combate a incndio que utilizem a gua como agente de combate. C.2.6 permitida a instalao de bombas de incndio com as suces acima do nvel de gua, desde que atenda aos seguintes requisitos (ver Figura C.3): a) Ter a sua prpria tubulao de suco; b) Ter a vlvula de p com crivo no extremo da tubulao de suco; c) Ter meios adequados que mantenham a tubulao de suco sempre cheia de gua; d) O volume do reservatrio de escorva e o dimetro da tubulao que abastece a bomba de incndio devem ser para sistemas do tipo 1 no mnimo de 100 litros e dimetro de 19 mm respectivamente e, para sistemas do tipo 2 e 3, no mnimo de 200 litros e dimetro de 19mm; e) O reservatrio de escorva deve ter seu abastecimento por outro reservatrio elevado e possuir de forma alternativa abastecimento pela rede pblica de gua da concessionria local.

Figura C.3 - Esquema de instalao de bomba de incndio com suco acima do nvel da gua.

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C.2.7 A alimentao eltrica das bombas de incndio deve ser independente do consumo geral, de forma a permitir o desligamento geral da energia, sem prejuzo do funcionamento do motor da bomba de incndio (ver Figura C.4).

Entrada l

Chave Geral Chave para Bomba ConsumoFigura C.5 - Esquema de instalao de bomba de reforo abastecendo os pontos de hidrantes mangotinhos mais desfavorveis considerados no clculo Legenda: 1 - Bomba de reforo 2 - Vlvula gaveta 3 - Vlvula de reteno 4 - Chave de uxo com retardo 5 - Pontos de hidrantes /mangotinhos 6 - Registro de recalque 7 - Reservatrio

Figura C.4 Esquema de ligao eltrica para acionamento da bomba de incndio

C.2.8 Na falta de energia da concessionria, as bombas de incndio acionadas por motor eltrico podem ser alimentadas por um gerador diesel, atendendo ao requisito do item C.2.9. C.2.9 A entrada de fora para a edicao a ser protegida deve ser dimensionada para suportar o funcionamento das bombas de incndio em conjunto com os demais componentes eltricos da edicao, a plena carga. C.2.10 As chaves eltricas de alimentao das bombas de incndio devem ser sinalizadas com a inscrio ALIMENTAO DA BOMBA DE INCNDIO NO DESLIGUE. C.2.11 Os os eltricos de alimentao do motor das bombas de incndio, quando dentro da rea protegida pelo sistema de hidrantes devem ser protegidos contra danos mecnicos e qumicos, fogo e umidade. C.2.12 Nos casos em que a bomba de reforo, conforme especicado no item B.2.2, for automatizada por chave de uxo, a instalao pode ser conforme esquematizado na Figura C.5. C.2.13 A bomba de pressurizao (jockey) pode ser sinalizada apenas com recurso tico, indicando bomba em funcionamento.

NOTA: NA - Normalmente aberta NF - Normalmente fechada

C.2.14 Cada bomba principal ou de reforo deve possuir uma placa de identicao com as seguintes caractersticas: a) Nome do fabricante; b) Nmero de srie; c) Modelo da bomba; d) Vazo nominal; e) Presso nominal; f ) Rotaes por minutos de regime; g) Dimetro do rotor. C.2.15 Os motores eltricos tambm devem ser caracterizados atravs de placa de identicao, exibindo: a) Nome do fabricante; b) Tipo; c) Modelo; d) Nmero de srie; e) Potncia, em CV; f ) Rotaes por minuto sob a tenso nominal; g) Tenso de entrada em volts; h) Corrente de funcionamento, ampres; i) Freqncia, em hertz.

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C.2.16 O painel de comando para proteo e partida automtica do motor da bomba de incndio deve ser selecionado de acordo com a potncia em CV do motor. C.2.17 A partida do motor eltrico deve estar de acordo com as recomendaes da NBR 5410/97 ou da concessionria local. C.2.17.1 O sistema de partida deve ser do tipo magntico. C.2.17.2 O perodo de acelerao do motor no deve exceder 10 s. C.2.18 O painel deve ser localizado o mais prximo possvel do motor da bomba de incndio e convenientemente protegido contra respingos de gua e penetrao de poeira. C.2.19 O painel deve ser fornecido com os desenhos dimensionais, leiaute, diagrama eltrico, rgua de bornes, diagrama eltrico interno e listagem dos materiais aplicados. C.2.20 Todos os os devem ser anilhados, de acordo com o diagrama eltrico correspondente. C.2.21 O alarme acstico do painel deve ser tal que, uma vez cancelado por boto de impulso, volte a funcionar normalmente quando surgir um novo evento. C.2.22 O sistema de proteo dos motores eltricos deve ser conforme a NBR 5410/97. C.2.23 As bombas de incndio com vazo nominal acima de 600 L/min devero dispor de um uxo contnuo de gua atravs de uma tubulao de 6mm ou placa de orifcio de 6 mm, derivada da voluta da bomba e com retorno preferencialmente para o reservatrio ou tanque de escorva (ver Figura C.6), a m de se evitar o superaquecimento das mesmas. C.3 Bombas acopladas a motores de combusto interna C.3.1 O motor a combusto deve ser instalado em ambiente cuja temperatura no seja, em qualquer hiptese, inferior mnima recomendada pelo fabricante, ou dotado de sistema de preaquecimento permanentemente ligado. C.3.1.1 So dotados de injeo direta de combustvel por bomba injetora ou de ar comprimido, para a partida. C 3.1.2 So dotados de sistema de arrefecimento por ar ou gua, no sendo permitido o emprego de ar comprimido. C.3.1.3 A aspirao de ar para combusto pode ser natural ou forada (turbo). C.3.1.4 Dispe de controlador de rotao, o qual deve manter a rotao nominal, tolerada uma faixa de + 10% seja qual for a carga.

C.3.1.5 Dispe de meios de operao manual, de preferncia no prprio motor, o qual volta sempre posio normal. C.3.2 As bombas de incndio devem ter condio de operar a plena carga, no local onde forem instaladas, durante 6 h ininterruptas, sem apresentar quaisquer avarias. C.3.3 Os sistemas de refrigerao aceitveis devem ser os descritos nos itens C.3.3.1 a C.3.3.4. C.3.3.1 A injeo direta de gua, da bomba para o bloco do motor, de acordo com as especicaes do fabricante. A sada de gua de resfriamento deve passar no mnimo 15 cm acima do bloco do motor e terminar em um ponto onde possa ser observada sua descarga. C.3.3.2 Por trocador de calor, vindo gua fria diretamente da bomba especca para este m, com presses limitadas pelo fabricante do motor. A sada de gua do trocador tambm deve ser posicionada conforme o item C.3.3.1. C.3.3.3 Por meio de radiador no prprio motor, sendo o ventilador acionado diretamente pelo motor ou por intermdio de correias, as quais devem ser mltiplas. C.3.3.4 Por meio de ventoinhas ou ventilador, acionado diretamente pelo motor ou por correias, as quais devem ser mltiplas. C.3.4 A entrada de ar para a combusto deve ser provida de um ltro adequado. C.3.5 O escapamento dos gases do motor deve ser provido de silencioso, de acordo com as especicaes do fabricante, sendo direcionados para serem expelidos fora da casa de bombas, sem chances de retornar ao seu interior. C.3.6 O tanque de combustvel do motor deve ser montado de acordo com as especicaes do fabricante e deve conter um volume de combustvel suciente para manter o conjunto motobomba operando a plena carga durante o tempo de no mnimo duas vezes o tempo de funcionamento dos abastecimentos de gua, para cada sistema existente na edicao. Deve ser instalada sob o tanque uma bacia de conteno com volume mnimo de uma vez e meia a capacidade do tanque de combustvel. C.3.7 Existindo mais de um motor a exploso, cada um deve ser dotado de seu prprio tanque de combustvel, com suas respectivas tubulaes de alimentao para bomba injetora. C.3.8 O motor a exploso deve possuir uma placa de identicao com as seguintes caractersticas: a) Nome do fabricante; b) Tipo; c) Modelo; d) Nmero de srie; e) Potncia em CV, considerando o regime contnuo de funcionamento; f ) Rotaes por minuto nominal.

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C.3.9 Um painel de comando deve ser instalado no interior da casa de bombas, indicando bomba em funcionamento e sistema automtico desligado (chave seletora na posio manual). C.3.10 As baterias do motor a exploso, localizadas na casa de bombas, devem ser mantidas carregadas por um sistema de utuao automtica, por meio de um carregador duplo de baterias. O sistema de utuao deve ser capaz de atender, independente, aos dois jogos de baterias (principal e reserva). C.3.11 O sistema de utuao automtica deve ser capaz de carregar uma bateria descarregada em at 24 h, sem que haja danos s suas placas, determinando ainda, por meio de ampermetros e voltmetros, o estado de carga de cada jogo de baterias. C.3.12 Nos casos em que houver apenas uma bomba de incndio, por motor exploso, o sistema de partida deve ser sempre automtico.Figura C.6 Arrefecimento da bomba principal eltrica

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Anexo D Casos de iseno de sistemas de hidrantes e de mangotinhosD.1 Podem ser considerados casos especiais de iseno de sistemas de hidrantes e de mangotinhos as reas das edicaes com as seguintes ocupaes: D.1.1 Nas indstrias trreas, com reas exclusivamente destinadas a processos industriais com carga de incndio igual ou inferior a 200 MJ/m2, exceto para as indstrias destinadas a: artigos de bijouterias, artigos de tabaco, defumados, produtos de adubo qumico, vages e transformadores; D.1.1.1 A iseno acima no se aplica s reas de apoio superiores a 750 m, contguas aos processos industriais, tais como escritrios, depsitos, almoxarifados, expedies, refeitrios etc; D.1.2 Depsitos de materiais incombustveis, tais como: cimento, cal, metais, cermicas, agregados e gua, desde que, quando embalados, a carga de incndio calculada de acordo com a Instruo Tcnica n 14/01 no ultrapasse 100 mj/m; D.1.3 Ginsios poliesportivos e piscinas cobertas, desde que no utilizados para outros eventos que no atividades esportivas e desde que as reas de apoio no ultrapassem 750 m; D.1.4 Processos industriais com altos fornos onde o emprego de gua seja desaconselhvel. D.2 Fica isenta a instalao de pontos de hidrantes ou de mangotinhos em edculas, mezaninos, escritrios em andar superior, poro e subsolo de at 200 m ou nos pavimentos superiores de apartamentos duplex ou triplex, desde que o caminhamento mximo adotado seja o comprimento estabelecido na Tabela 2 desta IT, e que o hidrante ou mangotinho do pavimento mais prximo assegure sua proteo e o acesso aos locais citados no seja atravs de escada enclausurada. D.3 Fica isenta a instalao de pontos de hidrantes ou de mangotinhos em zeladorias, localizadas nas coberturas de edifcios, com rea inferior a 70 m, desde que o caminhamento mximo do hidrante ou mangotinho seja o estabelecido na Tabela 2 desta IT e o hidrante ou mangotinho do pavimento inferior assegure sua proteo.

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