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Espiritualidade Mariana Redentorista Organização – Pe. José Grzywacz, CSsR www.mariologiapopular.blogspo t.com E-mail: CURSO DE MARIOLOGIA Centro Missionário Redentorista

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Espiritualidade Mariana Redentorista

Organização – Pe. José Grzywacz, CSsRwww.mariologiapopular.blogspot.comE-mail: [email protected]

CURSO DE MARIOLOGIACentro Missionário Redentorista

Jubileu dos 150 anos da entrega do ícone aos redentoristas

O carisma redentorista

• Espiritualidade

• Missão evangelizadora

• modo de vivência

“Pois Deus amou de tal forma o mundo, que entregou o seu Filho único, para que todo o que nele acredita não morra, mas

tenha a vida eterna” (Jo 3,16).

De onde vem esta certeza que Deus é amor?

• ENCARNAÇÃO

• CRUZ E RESSURREIÇÃO

• EUCARISTIA

• MARIA

1.Encarnação....................

2. Eucaristia

3. Redenção........................

4. Maria

Elementos da espiritualidade redentorista

Afonso de Ligório tem Maria no nome, na vida e nas obras. Assim, uma das marcas da nossa espiritualidade é o amor e a devoção a Nossa Senhora. O quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é um dos ícones bizantinos mais conhecidos e venerados no mundo graças aos redentoristas. Além disso, inúmeros santuários marianos em todo o mundo foram confiados aos redentoristas.

Dimensão mariana da espiritualidade redentorista

O amor e a devoção a Nossa Senhora vão além de um aspecto simplesmente devocional. Nossa espiritualidade mariana decorre da participação de Maria no mistério da Redenção, centro da nossa espiritualidade. Por desígnios insondáveis de Deus, Maria de Nazaré foi a escolhida por Deus para ter uma participação única no mistério da Redenção.

Simbolicamente, isso está expresso no escudo da C.Ss.R.: de um lado temos a monograma de Cristo e de outro a monograma de Maria.

O mistério da redenção não se reduz à cruz, mas se realiza em toda a vida de Jesus, desde a encarnação, ao assumir a natureza humana, passando ao longo de toda a sua vida, até sua paixão, morte e ressurreição, culminando com o envio do Espírito Santo, em Pentecostes. A presença e participação de Maria em tudo isso foi única e original.

“Tomem a bem-aventurada Virgem como modelo e ajuda. Ela que, caminhando na fé e abraçando de todo o coração a vontade salvífica de Deus, como serva do Senhor, dedicou-se totalmente à pessoa e à obra de seu Filho, serviu e continua a servir ao mistério da redenção, socorrendo perpetuamente o povo de Deus em Cristo. Honrem-na, pois, como mãe, com piedade e amor filial. Promovam com generosidade o culto, principalmente o litúrgico, à Bem-aventurada Virgem Maria e celebrem com especial fervor suas festas. De acordo com a tradição alfonsiana, todos os confrades diariamente honrarão a Bem-aventurada Virgem. A todos recomenda-se a recitação do santo rosário, para que com gratidão recordem e imitem os mistérios de Cristo, dos quais Maria participou” (Const. 32).

 

Na perspectiva de Santo Afonso, Maria é a co-redentora. Redimida por Jesus, ela colabora na obra da Redenção. Como Maria, o redentorista deve ser também um co-redentor com o Redentor. Também ele redimido, o redentorista é impelido a anunciar, com alegria e gratidão, a graça da redenção que o Senhor realizou em sua pessoa e em sua vida. Por isso, ele se entrega à obra da redenção.  

 Encarnação: Lc, 26-38//Paixão e Cruz: Jo 12,

20-25// Eucaristia: Lc, 24, 13-35//Nossa Senhora: Jo 19, 25-27

Maria na memória de Santo Afonso

Os nomes que santo Afonso, o fundador dos

redentoristas, atribuía a Maria: 1. - Nossa Senhora do Bom Conselho - estava na mesa no seu quarto de

trabalho,

2- Nossa Senhora da Redenção dos Cativos - aos pés dela, em 1723, coloca a

sua espada,

3- Mãe de Misericórdia - em “Glórias de Maria”,

4- Mãe da Esperança,

5- Mãe da Oração,

6- Mãe, nossa Defensora e Medianeira de todas as Graças,

7- Corredentora,

8- Sócia da Redenção,

9- Mãe do Belo Amor,

10- Mãe da Perseverança.

Pinturas: La Divina Pastora e La Madonna de Spirito e músicas; O bella mia

speranca e Sei pura sei pia.

Santo Afonso foi batizado dois dias depois de nascer, no dia 29

de setembro de 1696, na festa de São Miguel, na Igreja de Santa

Maria das Virgens. Recebeu no batismo os seguintes (9) nomes:

Afonso Maria António João Francisco Cosme Damião

Miguelangelo Gaspar.

Eis aqui algumas práticas devotas de Santo Afonso em louvor a

Nossa Senhora:

1). Colocou a espada no altar da Virgem das Mercês dos Cativos,

2). Fez um voto de pregar aos sábados, sobre a devoção a Maria,

3). Fez um voto de defender a Imaculada Conceição, quando

ainda não era proposto como dogma,

4). Obrigou-se, com um voto, recitar diariamente, o Rosário,

5). Para santificar o sábado, dia consagrado a Maria, Afonso fez

voto de abster-se de comer frutas,

6). Confessava-se sempre aos sábados.

Segundo Santo Afonso Maria, a Imaculada Conceição, é a nossa garantia de tudo aquilo que a Copiosa Redenção consegue realizar numa criatura humana que se deixa amar por Deus, como Ele nos quer amar. Ela é, ao mesmo tempo, nossa Medianeira, isto é, aquela que nos ajuda a dar uma resposta de amor ao amor infinito que Deus tem por nós. Maria é a nossa maior e melhor resposta de amor a seu Filho. Eis um aspecto importante da Mariologia alfonsiana, que é essencialmente cristocêntrica. Não é uma devoção à parte, mas integra-se totalmente no mistério da Copiosa Redenção

A mediação de Maria é invocada para que nos faça participar da Copiosa Redenção de seu Filho e, principalmente, para que nos ajude a dar uma resposta de amor: "Ó Maria, minha Esperança, se eu amo pouco o teu Jesus, não te aborreças; ama-o tu por mim, se eu não o sei amar.” (Tu scendi) ... "Ei! não te esqueças de mim, pecador; faz que meu coração ame quem sempre me amou.” (Evviva Maria: Sulla morte de Maria).

As Glórias de Maria de Santo Afonso

No campo da mariologia, Afonso escreveu "As Glórias de Maria",

"Devoção Mariana", "Orações à Mãe Divina", "Canções

Espirituais", "A Verdadeira Esposa de Cristo", "As Visitas ao

Santíssimo Sacramento e à Virgem Maria" e muitas outras. Sua

doutrina, de natureza majoritariamente pastoral, redescobriu,

integrou e defendeu a mariologia de Santo Agostinho e Santo

Ambrósio (ambos doutores da Igreja como Afonso) e de

outros Padres da Igreja; ela representava uma defesa intelectual

da mariologia no século XVIII, a época do iluminismo, contra o frio

racionalismo que combatia o entusiasmo mariano de maneira

inflamada.

As Glórias de Maria de Santo Afonso

Afonso levou quase 15 anos para escrever este livro de orações. É um livro de piedade, baseado numa sólida teologia. Nele encontram-se um comentário sobre a Salve Rainha e também reflexões sobre as principais festas de Maria, suas dores, suas virtudes e também sobre as principais práticas de devoções para com ela.

O exemplo e modelo desta devoção mariana

deixou-nos o próprio Santo Afonso. O livro

Glórias de Maria é uma obra escrita por Santo

Afonso no ano de 1750, é o maior monumento

dele construído em honra da Mãe do

Redentor. Este livro foi traduzido para mais de

70 línguas, e assim se organizou:

I parte: A explicação da Salve, Rainha - sobre as

abundantes e numerosas graças dispensadas

pela Mãe de Deus, em 10 capítulos.

II parte: Os Tratados e reflexões sobre as festas e dores

de Maria Santíssima:

Tratado I – As festas de Nossa Senhora:

1. Da Imaculada Conceição,

2. Da Natividade, 3. Da Apresentação de Maria,

4. Da Anunciação de Maria,

5. Da Visitação de Maria,

6. Da Purificação de Maria,

7. Da Assunção de Maria,

Tratado II. – As dores de Maria - reflexões sobre cada

uma das sete dores de Maria

Tratado III – As virtudes de MariaTratado IV – Práticas de devoção em honra de Maria Santíssima

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