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NR 11 TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS Danilo Barbosa RA 205177 Gabriel Nogueira RA 205059 Lucas Badaró RA 206416 Luís Alberto RA 205804 Maicon Roberto RA 206068 Matheus de Souza RA 203978 Murilo Henrique RA 206601 Vinicius dos Santos RA 206665 Araçatuba - SP 2019

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NR 11 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO,

ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE

MATERIAIS

Danilo Barbosa RA 205177

Gabriel Nogueira RA 205059

Lucas Badaró RA 206416

Luís Alberto RA 205804

Maicon Roberto RA 206068

Matheus de Souza RA 203978

Murilo Henrique RA 206601

Vinicius dos Santos RA 206665

Araçatuba - SP

2019

NR 11 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO,

ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE

MATERIAIS

Trabalho de Sistemas Movimentação e Transporte

Orientador: Prof. Me. Eng. Fernando Gabriel Eguía Pereira Soares

Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium

UniSALESIANO - Araçatuba

Araçatuba - SP

2019

AGRADECIMENTOS

Agradecemos primeiramente a Deus por nos ter dado saúde e força para superar

as dificuldades. A universidade e ao professor Fernando Eguia pelo desafio proposto para

o nosso aprendizado. Somos gratos também a empresa EBS e ao funcionário Claudinei

por nos fornecer fotos do guindaste e do painel de carga, enriquecendo a nossa

apresentação. E a todos os alunos presentes pelo respeito e atenção.

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Riscos ergonômicos e sobrecarga ...................................................... 7

Figura 2 – Máquina e equipamentos para movimentação de cargas .................... 7

Figura 3 – Improvisações ................................................................................... 8

Figura 4 – Ponte rolante ..................................................................................... 8

Figura 5 – Placas de sinalização ......................................................................... 9

Figura 6 – Elevadores de cargas e de pessoas ................................................... 10

Figura 7 – Elevadores de carga e de pessoas .................................................... 12

Figura 8 – Guindastes, talha, ponte rolante e pórtico ........................................ 13

Figura 9 – Tipos de transportadores de carga ................................................... 14

Figura 10 – Sinais utilizados ............................................................................ 15

Figura 11 – Elementos necessários para içamento de cargas ............................ 17

Figura 12 – Danos no cabo de aço ................................................................... 18

Figura 13 – Sinalização ................................................................................... 18

Figura 14- Guindaste da empresa EBS que foi utilizado no içamento de um

maquinário de 42,3 toneladas. ..................................................................................... 19

Figura 15 – Equipamentos de transporte manual e motorizado ......................... 19

Figura 16 – Empilhadeira ................................................................................ 20

Figura 17 – Proíbido veículos movidos a motores de combustão interna em locais

fechados...................................................................................................................... 21

Figura 18 – Transporte manual de sacas e café................................................. 22

Figura 19 – Movimento correto para transporte manual ................................... 23

Figura 20 - Forma correta de transporte manual e sacas ................................... 23

Figura 21 - Carrinho para transportes ............................................................... 24

Figura 22 - Prancha para transporte de sacas .................................................... 24

Figura 23 - Dois trabalhadores descarregando manualmente sacas de cimento . 25

Figura 24 – Pilhas de sacas .............................................................................. 25

Figura 25 – Esteira .......................................................................................... 26

Figura 26 – Esteira .......................................................................................... 26

Figura 27 – Empilhadeira ................................................................................ 26

Figura 28 – Escada com plataforma de madeira ............................................... 27

Figura 29 – Escada com plataforma de metal ................................................... 28

Figura 30 – Armazém ...................................................................................... 29

Figura 31 – Armazém ...................................................................................... 29

Figura 32 - Blocos de rochas ornamentais ........................................................ 31

Figura 33 - Chapas de rochas ornamentais ....................................................... 32

Figura 34 - Fueiro “L” ..................................................................................... 33

Figura 35 - Carro porta-blocos e Carro transportador ....................................... 34

Figura 36 - Cavalete “L” .................................................................................. 36

Figura 37 - Cavalete paliteiro........................................................................... 36

Figura 38 - Pátio de estocagem ........................................................................ 37

Figura 39 - Operação da movimentação de chapas com uso de ventosa ............ 40

Figura 40 - Modelo para aplicação em chapas de vidro .................................... 40

Figura 41 - Ovador de contêineres ................................................................... 42

Figura 42 - Garra de reagrupamento ................................................................ 42

Figura 43 - Rampa exemplo ............................................................................. 43

Figura 44 - Operação de movimentação de chapas ornamentais em marmorarias

................................................................................................................................... 44

Figura 45 - Piso de trabalho para movimentação e armazenagem de chapas

ornamentais em marmorarias ...................................................................................... 45

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .......................................................................... 6

2. EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO, TRANSPORTE

E MANUSEIO DE MATERIAIS ............................................................ 7

2.1 Poços de elevadores e monta-cargas ......................................................... 9

2.2 Transporte de Passageiros ...................................................................... 11

2.3 Classificação dos equipamentos de içamento e transportadores de carga 12

2.4 Riscos na atividade de movimentação de carga por içamento ................. 14

2.5 Sinais utilizados na movimentação de carga ........................................... 15

2.6 Inspeções dos equipamentos e acessórios de movimentação de cargas.... 16

3. ALGUMAS NORMAS TÉCNICAS DA ASSOCIAÇÃO

BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT) A SEREM

USADAS COMO REFERÊNCIA NA INSPEÇÃO DE CABOS DE

AÇO UTILIZADOS EM EQUIPAMENTOS DE IÇAMENTO DE

CARGA ................................................................................................... 16

3.1 Certificação obrigatória para os equipamentos e acessórios de

movimentação de carga ........................................................................................... 17

4. SEGURANÇA E TREINAMENTO NO USO DE

EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE MANUAL E MOTORIZADO

................................................................................................................. 19

5. REQUISITOS PARA QUALIFICAR UM OPERADOR DE

EMPILHADEIRA .................................................................................. 20

5.1 Equipamentos de Transporte Motorizados em Locais Fechados ............. 21

6. NORMAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO EM

ATIVIDADES DE TRANSPORTE DE SACAS ................................... 22

6.1 Procedimentos básicos para levantar sacos ............................................. 22

6.2 Armazenagem de sacas .......................................................................... 25

7. ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS ................................ 30

7.1 Cuidados no armazenamento de materiais .............................................. 30

8. ANEXO I - REGULAMENTO TÉCNICO DE

PROCEDIMENTOS PARA MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM

E MANUSEIO DE CHAPAS DE ROCHAS ORNAMENTAIS .......... 30

8.1 Disposições gerais .................................................................................. 30

8.2 Definição de carga ................................................................................. 31

8.3 Equipamentos de movimentação de rochas ornamentais ......................... 32

8.3.1 Fueiros “L” ..................................................................................... 32

8.3.2 Carros porta-blocos e carros transportadores ................................... 33

8.3.3 Cavaletes......................................................................................... 34

8.3.4 Pátio de estocagem .......................................................................... 37

9. MOVIMENTAÇÃO DE CHAPAS COM USO DE

VENTOSAS ............................................................................................ 38

9.1 Ventosa .................................................................................................. 38

9.2 Definição da norma ................................................................................ 38

9.3 Características únicas (Chapas de rochas) .............................................. 38

9.4 Requisitos mínimos ................................................................................ 39

9.5 Aplicação ............................................................................................... 40

10. MOVIMENTAÇÃO DE CHAPAS COM USO DE CABOS

DE AÇO, VIGAS DE SUSPENSÃO, CINTAS, CORRENTES,

GARRAS, OVADOR DE CONTÊINERES E OUTROS

EQUIPAMENTOS ................................................................................. 41

11. CONDIÇÕES AMBIENTAIS E EQUIPAMENTOS PARA

MOVIMENTAÇÃO DE CHAPAS FRACIONADAS DE ROCHAS

ORNAMENTAIS EM MARMORARIAS ............................................ 42

11.1 Carga e descarga de chapas de rochas ornamentais ............................... 44

12. CAPACITAÇÃO PARA MOVIMENTAÇÃO,

ARMAZENAMENTO E MANUSEIO DE CHAPAS DE ROCHAS

ORNAMENTAIS ................................................................................... 45

12.1 Aulas de capacitação ............................................................................ 45

12.2 Programas de capacitação .................................................................... 46

12.3 Certificado ........................................................................................... 48

CONCLUSÃO .............................................................................. 49

REFERÊNCIAS BIBLIOGÁRFICAS ........................................ 50

6

1. INTRODUÇÃO

Antigamente, o número de acidentes e de adoecimentos era alto e, por isso, fez-se

necessário que o governo criasse parâmetros legais regulamentadores, dando origem às

normas regulamentadoras (NRs).

Segundo o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), uma norma

regulamentadora é composta das obrigações trabalhistas que devem ser cumpridas por

todo contratante. Cada NR visa a prevenção de acidentes e doenças provocadas ou

agravadas pelo trabalho. E estabelecem os parâmetros mínimos e as instruções sobre

saúde e segurança de acordo com cada atividade ou função desempenhada.

A Norma Regulamentadora (NR 11), estabelece os requisitos de segurança a

serem observados nos locais de trabalho, no que se refere ao transporte, à movimentação,

à armazenagem e ao manuseio de materiais, tanto de forma mecânica quanto manual, de

modo a evitar acidentes no local de trabalho. A fundamentação que dá embasamento

jurídico à existência desta NR - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio,

são os artigos 182 e 183 da CLT (Consolidação das leis do trabalho).

Presentes em boa parte dos locais de trabalho, os veículos industriais são de grande

utilidade no desenvolvimento de muitas atividades. São também, no entanto, bastante

perigosos especialmente quando usados em condições inadequadas e/ou de forma

incorreta. A movimentação de materiais é responsável por aproximadamente 22% das

lesões ocorridas na indústria.

Na verdade, por detrás do uso dos veículos industriais se oculta uma série de riscos

que muitas vezes passam sem ser notados nas atividades cotidianas. Em muitos casos,

providências só vão ser tomadas após a ocorrência de um acidente, quase sempre muito

grave. Prensagem, entorse, fraturas e contusões são os danos costumeiros. São causados

primariamente por práticas inseguras de trabalho como: elevação inadequada, transporte

de cargas além do limite permissível, falta de uso de equipamentos adequados.

7

Figura 1 – Riscos ergonômicos e sobrecarga

Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/10644691/

2. EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO, TRANSPORTE E

MANUSEIO DE MATERIAIS

A movimentação e manuseio de materiais refere-se a uma grande variedade de

máquinas e equipamentos, desde pontes rolantes, empilhadeiras, rebocadores elétricos,

paleteiras elétricas, entre outros, sejam de pequeno como também de grande porte.

Figura 2 – Máquina e equipamentos para movimentação de cargas

Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/10644691/

8

Veículos industriais propiciam uma série de riscos, via de regra, ligada a acidentes

por colisão, que atingem diretamente as pessoas ou mesmo de forma indireta quando

resvalam ou batem contra estruturas ou empilhamentos, fazendo com que partes das

instalações ou objetos caiam sobre pessoas. Geralmente são acidentes graves porque

incluem atropelamentos e improvisações como é mostrado na imagem abaixo:

Figura 3 – Improvisações Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/10644691/

Para veículos do tipo pontes rolantes ou outros que são usados para içamento de

cargas, a queda sobre pessoas ou instalações é o tipo de acidente mais grave e

resvalamento de carga bastante comum.

Figura 4 – Ponte rolante

Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/10644691/

9

Uma das preocupações básicas quando o assunto é movimentação de materiais

por meio de veículos industriais, é gerenciar a prevenção de acidentes com esses

equipamentos, cuidados que devem ser planejados e mantidos de forma integrada ao

sistema de gestão da empresa. Devemos ter em mente que prevenir acidentes nas

operações com veículos industriais é assunto que para ser bem cuidado deve envolver

muito mais do que apenas preocupações com o veículo em si.

O gerenciamento dos veículos industriais deve estar baseado no constante

treinamento e supervisão dos operadores, através do desenvolvimento e implementação

de um plano de manutenção preventiva que deve ser cumprido de forma rigorosa e no

constante estudo relativo ao layout dos locais onde os mesmos serão usados. A

manutenção é essencial para que os veículos possam ser utilizados sem que impliquem

em problemas de continuidade para a produção e ao mesmo tempo em riscos e perigos

maiores para os usuários e pessoas em volta.

Além da sobrecarga de uso e a falta de manutenção preventiva há também os erros

operacionais por conhecimentos insuficientes ou mesmo por falta de treinamento, por isso

é necessário que o operador seja habilitado para dirigir o tal equipamento.

Nos poços elevadores a movimentação de carga sobre locais onde circulam

pessoas implica em riscos adicionais, que devem ser evitados isolando-se a área onde

esteja ocorrendo a operação. Desta forma, não deve ser permitida a movimentação onde

pessoas executem outras atividades, sendo esta uma condição de grave risco de acidentes

fatais.

2.1 Poços de elevadores e monta-cargas

Figura 5 – Placas de sinalização

Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/10644691/

10

As exigências da NR 11, que estão explicitadas nos itens 11.1.1 e 11.1.2, se

referem aos poços de elevadores e monta-cargas, que deverão ser cercados e isolados com

material resistente, as suas portas de acesso deverão conter sistema de bloqueio de

abertura nos vários pavimentos a fim de evitar que algum funcionário abra a mesma

quando na ausência deste elevador no pavimento em questão, evitando assim a ocorrência

de acidentes.

Figura 6 – Elevadores de cargas e de pessoas Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/10644691/

O item 11.1.3 deixa definido que os equipamentos utilizados na movimentação de

materiais serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias

de resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho. No que diz

respeito a cálculos (dimensionamento) e construção é importante que o SESMT (Serviços

Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho), busque

conhecer e, se possível, ter cópia dos memoriais ou processos de cálculo e aquisição. Uma

única ponte rolante mal instalada pode causar danos imensos e acidentes fatais o mesmo

podendo ocorrer devido a improvisações, estas tão comuns nas empresas brasileiras.

Todos os veículos industriais devem ser inseridos em um plano de manutenção

preventiva que no nosso entendimento deve ser auditado periodicamente pelo SESMT e

os possíveis desvios evidenciados através de documentos. Importante ainda que este

11

plano de manutenção esteja baseado em procedimentos (escritos) básicos de verificação

garantindo assim que todos os itens de segurança sejam sistematicamente verificados.

Isso, em suma, quer dizer que os critérios não devem ser deixados em aberto ou a

escolha do executor e não podem deixar de conter os itens mencionados em 11.1.3.1

(cabos de aço, cordas, correntes, roldanas, ganchos, etc.).

2.2 Transporte de Passageiros

Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão exigidas

condições especiais de segurança, tais como freio, dispositivo de abertura e travamento

de portas, dispositivo de sinalização e comunicação em caso de emergência.

É estabelecido que nos edifícios em construção com mais de doze pavimentos ou

altura equivalente é obrigatória a instalação de pelo menos um elevador de passageiros

que alcance toda a extensão vertical da obra.

Da mesma forma, em edifícios com mais de oito pavimentos ou altura equivalente

e caso o canteiro possua número de trabalhadores maior ou igual a 30, deve ser instalado

o elevador a partir da execução da 7ª laje.

O elevador de passageiros somente pode ser utilizado para o transporte de cargas

e materiais se este transporte não for simultâneo.

Nesse caso o comando do elevador deve ser externo, e no interior do elevador

deve haver sinalização que indique de forma clara e visível a proibição do uso simultâneo

para transporte de cargas e passageiros.

Sendo o elevador de passageiros o único da obra, e sendo usado para transporte

de materiais – não simultaneamente, o mesmo deve ser instalado a partir do pavimento

térreo, obrigatoriamente.

Como dispositivos de segurança, o elevador deve ter:

Interruptor nos fins de curso superior e inferior com freio automático

eletromecânico;

Sistema de frenagem automática – que evite queda livre da cabina em qualquer

situação;

Sistema de segurança que impeça o choque da cabina com a viga superior da torre;

Interruptor de corrente que impeça funcionamento com portas abertas;

12

Freio manual na cabina interligado ao interruptor de corrente, que desligue o

motor quando acionado;

A cabina deve ser metálica, com porta, deve ter iluminação e ventilação natural

ou artificial e indicação do número máximo de passageiros e carga máxima suportável.

O elevador deve ter um livro de inspeção, no qual o operador diariamente anotará

as condições de funcionamento e manutenção do mesmo. Este livro deve ser visto e

assinado semanalmente pelo responsável pela obra.

Figura 7 – Elevadores de carga e de pessoas

Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/10644691/

2.3 Classificação dos equipamentos de içamento e transportadores de carga

Os equipamentos de içamento de cargas podem ser classificados como:

Talhas manuais e elétricas;

Pontes-rolantes;

Pórticos;

Guindaste de cavalete;

13

Guindaste de torre;

Guindaste de cabeça de martelo;

Guindaste de lança horizontal e móvel sobre rodas ou esteiras.

Figura 8 – Guindastes, talha, ponte rolante e pórtico

Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/10644691/

Em relação aos transportadores, os principais são:

De rolete;

De correia;

De rosca sem fim e

De caneca.

14

Figura 9 – Tipos de transportadores de carga

Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/10644691/

2.4 Riscos na atividade de movimentação de carga por içamento

As operações envolvendo estes equipamentos representam um risco adicional no

local de trabalho. É importante que a operação de içamento seja coordenada com o resto

do trabalho e que seja dada especial atenção à possibilidade de queda de objetos. Os

cabos, correntes e outros meios de suspensão ou tração e suas conexões devem ser

previamente certificados por organismo credenciado pelo INMETRO ou por instituição

certificadora internacional.

A movimentação de carga sobre locais onde circulam pessoas implica em riscos

adicionais, que devem ser evitados isolando-se a área onde esteja ocorrendo a operação.

Desta forma, não deve ser permitida a movimentação onde pessoas executem outras

atividades, sendo esta uma condição de grave risco de acidentes fatais.

15

2.5 Sinais utilizados na movimentação de carga

Os trabalhos que envolvam gruas e guindastes móveis elevados sempre serão

executados sob a supervisão de uma pessoa qualificada e experiente. É importante incluir,

no treinamento, os seguintes procedimentos de sinalização para movimentação de cargas:

Figura 10 – Sinais utilizados Fonte: https://www.primecursos.com.br/openlesson/10171/104180/

16

2.6 Inspeções dos equipamentos e acessórios de movimentação de cargas

As inspeções periódicas devem ser executadas com especial atenção à verificação

da sustentação da estrutura da grua, testes para determinar a rigidez das correntes ou

cordas, lubrificação e ajuste dos freios, sendo seus pontos críticos para inspeção e

controle:

Sensor de sobrecarga para guinchos grandes;

Dispositivos para evitar que a carga entre em contato com o equipamento, saia do

lugar ou se choque com outro equipamento;

Freios para os controles dos acessórios de içar;

Ganchos com travas para que o olhal ou laço do cabo não escorregue (ganchos

abertos devem ser proibidos).

3. ALGUMAS NORMAS TÉCNICAS DA ASSOCIAÇÃO

BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT) A SEREM

USADAS COMO REFERÊNCIA NA INSPEÇÃO DE CABOS DE

AÇO UTILIZADOS EM EQUIPAMENTOS DE IÇAMENTO DE

CARGA

Os cabos de aço devem ser projetados, especificados, instalados e mantidos em

poços e planos inclinados, conforme as instruções dos fabricantes e o estabelecido nas

normas da ABNT, em especial:

NBR 6327 - Cabo de aço para uso geral: requisitos mínimos;

NBR 11900 - Extremidades de laços de cabos de aço;

NBR 13541 - Movimentação de carga: laço de cabo de aço: especificação;

NBR 13542 - Movimentação de carga: anel de carga;

NBR 13543 - Movimentação de carga: laços de cabo de aço: utilização e inspeção;

NBR 13544 - Movimentação de carga: sapatilho para cabo de aço;

NBR 13545 - Movimentação de carga: manilhas.

17

3.1 Certificação obrigatória para os equipamentos e acessórios de movimentação

de carga

Os cabos, correntes e outros meios de suspensão ou tração e suas conexões devem

ser previamente certificados por organismo credenciado pelo INMETRO (Instituto

Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) ou por instituição

certificadora internacional.

Figura 11 – Elementos necessários para içamento de cargas

Fonte: https://www.primecursos.com.br/openlesson/10171/104180/

As inspeções frequentes consistem na avaliação visual por pessoa qualificada e

familiarizada antes do início de cada trabalho de modo a detectar possíveis danos no cabo

de aço que possam causar riscos durante o uso, como seguem abaixo:

Distorções no cabo, tais como: dobras, amassamentos, alongamento do passo,

gaiola de passarinho, perna fora de posição ou alma saltada;

Corrosão em geral;

Pernas rompidas ou cortadas: número, distribuição e tipo de ruptura dos arames

visíveis.

18

Figura 12 – Danos no cabo de aço

Fonte: https://www.primecursos.com.br/openlesson/10171/104180/

Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de

trabalho permitida, além de placas indicando a movimentação de cargas ao redor da

atividade.

Figura 13 – Sinalização Fonte: https://www.primecursos.com.br/openlesson/10171/104180/

19

Figura 14 - Guindaste da empresa EBS que foi utilizado no içamento de um maquinário de 42,3

toneladas.

Fonte: Próprios autores

4. SEGURANÇA E TREINAMENTO NO USO DE EQUIPAMENTOS

DE TRANSPORTE MANUAL E MOTORIZADO

Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos.

Figura 15 – Equipamentos de transporte manual e motorizado

Fonte: https://www.primecursos.com.br/openlesson/10171/104180/

20

Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá

receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função.

Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados

e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação,

com o nome e fotografia, em lugar visível.

Figura 16 – Empilhadeira

Fonte: https://www.primecursos.com.br/openlesson/10171/104180/

O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o

empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.

Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência

sonora (buzina).

Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as

peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente

substituídas.

5. REQUISITOS PARA QUALIFICAR UM OPERADOR DE

EMPILHADEIRA

Somente pessoas treinadas e aprovadas nos testes teóricos e práticos, ministrados

por instrutores qualificados, podem dirigir empilhadeira. Além do treinamento, o

operador deve estar apto, física e psicologicamente, para este tipo de operação.

21

Embora não exista uma carga horária legalmente definida para este tipo de curso,

considera-se 20 (vinte) horas um tempo adequado para que os aspectos teóricos e práticos

sejam apresentados pelo instrutor. É importante que o curso de empilhadeira tenha uma

avaliação teórica e, principalmente, prática, fazendo com que o candidato à motorista de

empilhadeira execute manobras típicas relacionadas à operação deste equipamento.

5.1 Equipamentos de Transporte Motorizados em Locais Fechados

Figura 17 – Proíbido veículos movidos a motores de combustão interna em locais fechados

Fonte: https://www.primecursos.com.br/openlesson/10171/104180/

Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinas

transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se providas de

dispositivos neutralizadores adequados (catalisadores).

Nos locais de difícil circulação de ar onde exista a circulação de equipamentos

com motores a combustão com uso de gás natural ou Gás Natural Veicular (GNV)

(metano), deverão ser realizadas avaliações ambientais periódicas de acordo com o

planejamento do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA).

Nos ambientes fechados ou pouco ventilados, conforme cita o subitem 11.1.9, o

índice de monóxido de carbono não deve ultrapassar 39 ppm ou 43 mg/m3. Caso isso

aconteça, as empilhadeiras com motores a combustão deverão possuir um dispositivo

catalisador acoplado ao sistema de descarga de gases.

Em nosso entendimento, mesmo em locais fechados e sem ventilação onde são

usadas máquinas com dispositivos neutralizadores de emissões gasosas conforme cita o

item 11.1.10, o ambiente deve ser monitorado de forma a verificar a eficácia dos mesmos.

Estas atividades devem ser mencionadas no PPRA.

22

Em áreas classificadas onde exista a probabilidade de formação de atmosferas

explosivas, será proibido o uso de equipamentos de movimentação elétricos, devendo ser

dada à preferência por motores movidos a Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) ou gás

natural. Mesmo assim, devem ser feitos estudos de classificação de área para garantir qual

o tipo de equipamento que pode ser utilizado.

6. NORMAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO EM ATIVIDADES

DE TRANSPORTE DE SACAS

Denomina-se, para fins de aplicação da presente regulamentação a expressão

"Transporte manual de sacos" toda atividade realizada de maneira contínua ou

descontínua, essencial ao transporte manual de sacos, na qual o peso da carga é suportado,

integralmente, por um só trabalhador, compreendendo também o levantamento e

sua deposição.

Figura 18 – Transporte manual de sacas e café Fonte: http://www.novomilenio.inf.br/santos/fotos091.htm

6.1 Procedimentos básicos para levantar sacos

Manter a cabeça e costas em linha reta;

Segurar o saco com a palma da mão;

Levantar com esforço das pernas, deixando-as com abertura adequada;

Apoiar o saco sobre o ombro;

23

Segurar com firmeza e iniciar o transporte com as costas reta.

Figura 19 – Movimento correto para transporte manual

Fonte: comarcas.tribunais.org.pt/comarcas/pdf2/porto/pdf/12%20Meses%2012%20Temas%20-%20Tema%205%20-%,20MMC%20-%20V0.pdf

Figura 20 - Forma correta de transporte manual e sacas

Fonte: cimentomaua.com.br/wp-content/uploads/2017/12/shutterstock_241658191-

683x1024.jpg

Fica estabelecida a distância máxima de 60,00 m (sessenta metros) para o

transporte manual de um saco.

Além do limite previsto nesta norma, o transporte de carga deverá ser realizado

mediante impulsão de vagonetes, carros, carretas, carros de mão apropriados, ou qualquer

tipo de tração mecanizada.

24

Figura 21 - Carrinho para transportes Fonte: www.institutosc.com.br/web/blog/nr11-e-o-transporte-manual-de-sacos

É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre vãos superiores

a 1,00 m (um metro) ou mais de extensão.

As pranchas de que trata o item 11.2.3 deverão ter a largura mínima de 0,50 m

(cinqüenta centímetros).

Figura 22 - Prancha para transporte de sacas

Fonte:

www.solucoesindustriais.com.br/empresa/transportadores_elevacao_e_manipulacao_industrial/amch/produtos/transportadores-elevacao-e-manipulacao/esteiras-de-transporte

Na operação manual de carga e descarga de sacos, em caminhão ou vagão, o

trabalhador terá o auxílio de ajudante.

25

Figura 23 - Dois trabalhadores descarregando manualmente sacas de cimento

Fonte: www.cut.org.br/noticias/industrias-serao-obrigadas-a-reduzir-pela-metade-o-peso-do-saco-de-cimento

6.2 Armazenagem de sacas

As pilhas de sacos, nos armazéns, devem ter altura máxima limitada ao nível de

resistência do piso, à forma e resistência dos materiais de embalagem e à estabilidade,

baseada na geometria, tipo de amarração e inclinação das pilhas.

Figura 24 – Pilhas de sacas

Fonte: https://www.assimquefaz.com/como-conservar-o-cimento/

No processo mecanizado de empilhamento, aconselha-se o uso de esteiras-

rolantes, dadas ou empilhadeiras.

26

Figura 25 – Esteira

Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/10644691/

Figura 26 – Esteira

Fonte: https://www.blogdomadeira.com.br/2015/10/novidade-no-mercado-de-cafe-software-garante-mais-precisao-nos-estoques/

Figura 27 – Empilhadeira

Fonte: https://pt.dreamstime.com/fotografia-de-stock-royalty-free-empilhadeira-com-sacos-do-

cimento-image37787827

27

Quando não for possível o emprego de processo mecanizado, admite-se o processo

manual, mediante a utilização de escada removível de madeira, com as seguintes

características:

a) lance único de degraus com acesso a um patamar final;

b) a largura mínima de 1,00 m (um metro), apresentando o patamar as dimensões

mínimas de 1,00 m x 1,00 m (um metro x um metro) e a altura máxima, em relação ao

solo, de 2,25 m (dois metros e vinte e cinco centímetros);

c) deverá ser guardada proporção conveniente entre o piso e o espelho dos

degraus, não podendo o espelho ter altura superior a 0,15 m (quinze centímetros), nem o

piso largura inferior a 0,25 m (vinte e cinco centímetros);

d) deverá ser reforçada, lateral e verticalmente, por meio de estrutura metálica ou

de madeira que assegure sua estabilidade;

e) deverá possuir, lateralmente, um corrimão ou guarda-corpo na altura de 1,00 m

(um metro) em toda a extensão;

f) perfeitas condições de estabilidade e segurança, sendo substituída

imediatamente a que apresente qualquer defeito.

Figura 28 – Escada com plataforma de madeira

Fonte: http://equipedeobra17.pini.com.br/construcao-reforma/48/escadas-coletivas-e-de-mao-

confira-quais-sao-os-259686-1.aspx

28

Figura 29 – Escada com plataforma de metal

Fonte: https://aconobre.wordpress.com/2010/08/10/escada-plataforma/escada2/

O piso do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio, sem

aspereza, utilizando-se, de preferência, o mastique asfáltico, e mantido em perfeito estado

de conservação.

Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos escorregadios ou

molhados.

A empresa deverá providenciar cobertura apropriada dos locais de carga e

descarga da sacaria.

29

Figura 30 – Armazém

Fonte: http://www.pioneersementes.com.br/blog/148/a-importancia-do-armazenamento-adequado-de-sementes-de-soja-para-manter-altos-niveis-de-germinacao-e-vigor

Figura 31 – Armazém

Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/logistica/2013/12/03/governo-investe-para-melhorar-

escoamento-da-producao-de-graos.html

30

7. ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS

Armazenar materiais de maneira adequada é de suma importância para prevenção

de acidentes, e devido a isso existem diversas normas de segurança para armazenagem de

diversos materiais.

A NR 11 apresenta algumas regras gerais que devem ser aplicadas; lembrando que

alguns materiais como por exemplo inflamáveis e explosivos, precisam de cuidados

especiais, havendo portanto normas especificas de segurança para estocar esses tipos de

produtos.

Segue as regras contidas na NR 11.

7.1 Cuidados no armazenamento de materiais

O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de

carga calculada para o piso.

O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a

obstrução de portas, equipamentos contra incêndio, saídas de

emergências etc.

Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do

prédio a uma distância de pelo menos 50 (cinquenta) centímetros.

A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação e o

acesso às saídas de emergência.

O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança

especiais a cada tipo de material.

8. ANEXO I - REGULAMENTO TÉCNICO DE PROCEDIMENTOS

PARA MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE

CHAPAS DE ROCHAS ORNAMENTAIS

8.1 Disposições gerais

Este Regulamento Técnico define princípios fundamentais e medidas de proteção

para preservar a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos

31

mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho no comércio e na indústria

de beneficiamento, transformação, movimentação, manuseio e armazenamento de chapas

rochas ornamentais, sem prejuízo da observância do disposto nas demais Normas

Regulamentadoras - NR aprovadas pela Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, nas

normas técnicas vigentes e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais

aplicáveis.

8.2 Definição de carga

As cargas de rochas ornamentais são divididas em dois tipos:

Blocos: cargas indivisíveis.

Blocos de mármore e granito, em forma de paralelepípedos, de quaisquer

dimensões, destinados à indústria de transformação.

Figura 32 - Blocos de rochas ornamentais

Fonte: http://www.alfagraniti.com.br/producao.html

Chapas serradas: carga divisível unitizada.

O produto resultante do processamento dos blocos pelos teares, já

pronto ou não para aplicação na construção civil.

32

Figura 33 - Chapas de rochas ornamentais

Fonte: http://www.alfagraniti.com.br/producao.html

8.3 Equipamentos de movimentação de rochas ornamentais

8.3.1 Fueiros “L”

Definição: estrutura metálica em formato de “L” (para carros porta-blocos mais

antigos) com suportes laterais fixos ou removíveis que tem a função de garantir a

estabilidade das chapas durante a movimentação dentro do tear.

Os carros porta-blocos devem possuir esta proteção em formato “L” para a

movimentação das chapas onde é obrigatório seguir alguns requisitos:

Toda a estrutura deve ser dimensionada e construída de maneira que ofereça total

resistência e segurança;

Devem estar em local visível a identificação do fabricante nome e CNPJ, o

responsável técnico pelo equipamento e a carga máxima de trabalho;

Nos encaixes da estrutura “L” deve possuir um sistema de trava de segurança para

se evitar o a saída acidental dos mesmos.

33

Figura 34 - Fueiro “L”

Fonte: http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/eixo_amb_saude_seguranca/tec_seguranca/seg_tr

abalho/291012_seg_trab_a12.pdf

8.3.2 Carros porta-blocos e carros transportadores

Definição: Carro porta-blocos é a estrutura onde se alocam as rochas dentro de

tear. Carro transportador é o equipamento que leva o carro transportador até o tear.

A utilização destes equipamentos deve seguir algumas recomendações

obrigatórias:

Todo o equipamento deve ser dimensionado e construído de maneira que ofereça

total garantia de resistência e segurança.

A retirada das proteções laterais ("L" ou Fueiros) somente poderá ser realizada

dentro do alojamento do tear.

O fabricante do equipamento deve fornecer manual de instrução, atendendo aos

requisitos estabelecidos na NR-12, objetivando a correta operação e manutenção,

além de subsidiar a capacitação do operador.

Ambos equipamentos devem possuir proteção em suas partes que oferecem risco

ao operador com atenção especial aos itens:

Condições dos cabos de aço;

Ganchos e suas travas de segurança;

Roldanas e suas proteções;

Proteção das rodas do carro;

Polias, correias e partes rotativas;

Proteção das partes elétricas.

34

Nenhum trabalho pode ser executado com pessoas entre as chapas;

A operação dos equipamentos deve ser executada pelo menos por dois

trabalhadores capacitados.

Figura 35 - Carro porta-blocos e Carro transportador Fonte: https://www.ventowag.com.br/images/products/tear-multifios/catalogo-tearcpx.pdf

8.3.3 Cavaletes

Os cavaletes devem estar instalados sobre bases construídas de material resistente

e impermeável, de forma a garantir perfeitas condições de estabilidade e de

posicionamento, observando-se os seguintes requisitos:

Os cavaletes devem garantir adequado apoio das chapas e possuir altura mínima

de 1,50 m;

Os cavaletes verticais devem ser compostos de seções com largura máxima de

22cm;

Os palitos dos cavaletes verticais devem ter espessura que possibilite resistência

aos esforços das cargas usuais e serem soldados, garantindo a estabilidade e

impedindo o armazenamento de mais de 10 (dez) chapas em cada seção;

35

Cada cavalete vertical deve ter no máximo 6m de comprimento com um reforço

nas extremidades;

Deve ser garantido um espaço, devidamente sinalizado, com no mínimo 80cm

entre cavaletes verticais;

A distância entre os cavaletes e as paredes do local de armazenagem deve ser de

no mínimo 50cm;

Os cavaletes devem ser conservados em perfeitas condições de uso;

Em todo cavalete, deve ser indicado, em lugar visível, o nome do fabricante, o

responsável técnico e a carga máxima de trabalho permitida;

A área de circulação de pessoas deve ser demarcada e possuir no mínimo 1,20 m

de largura;

O espaço destinado para carga e descarga de materiais deve possuir largura de no

mínimo uma vez e meia a largura do maior veículo utilizado e ser devidamente

demarcado no piso;

Os cavaletes em formato triangular devem ser mantidos em adequadas condições

de utilização, comprovadas por vistoria realizada por profissional legalmente

habilitado;

As atividades de retirada e colocação de chapas em cavaletes devem ser realizadas

sempre com pelo menos uma pessoa em cada extremidade da chapa.

Recomenda-se a adoção de critérios para a separação no armazenamento das

chapas, tais como cor, tipo do material ou outros critérios de forma a facilitar a

movimentação das mesmas.

Recomenda-se que as empresas mantenham, nos locais de armazenamento, os

projetos, os cálculos e as especificações técnicas dos cavaletes.

36

Figura 36 - Cavalete “L”

Fonte: http://zoppeindustria.com.br/acessorios-para-tear/

Figura 37 - Cavalete paliteiro Fonte: http://zoppeindustria.com.br/portfolio/cavalete-paliteiro-pente/

37

8.3.4 Pátio de estocagem

Nos locais do pátio onde for realizada a movimentação e armazenagem de chapas,

devem ser observados os seguintes critérios:

o piso não deve ser escorregadio, não ter saliências e ser horizontal, facilitando o

deslocamento de pessoas e materiais;

o piso deve ser mantido em condições adequadas, devendo a empresa garantir que

o mesmo tenha resistência suficiente para suportar as cargas usuais;

recomenda-se que a área de armazenagem de chapas seja protegida contra

intempéries.

As empresas que estejam impedidas de atender ao prescrito devem possuir projeto

alternativo com as justificativas técnicas da impossibilidade, além de medidas

acessórias para garantir segurança e conforto nas atividades de movimentação e

armazenagem das chapas.

Figura 38 - Pátio de estocagem

Fonte: http://www.alfagraniti.com.br/producao.html

38

9. MOVIMENTAÇÃO DE CHAPAS COM USO DE VENTOSAS

9.1 Ventosa

Equipamento a vácuo usado na movimentação de chapas de mármore, granito e

outras rochas.

9.2 Definição da norma

Norma entrou posteriormente desde a criação, que se trata da movimentação,

armazenagem e manuseio de chapas de mármore, granito e outras rochas.

Essa norma entrou em vigor justamente pela quantidade de acidentes ocorridos

nesses locais aonde se manuseia esses tipos de produtos, como uma dificuldade muito

grande de aproximação da mão de obra.

Atualmente devido a novas experiências e adequações necessárias, a ventosa é

aplicável em chapas de vidros e espelhos.

9.3 Características únicas (Chapas de rochas)

Carros porta blocos, transporta blocos de rochas em direção ao sistema de

recortes;

Carro transportador, onde a rocha é transportada em cima;

Cavalete triangular, onde depois de cortadas e fatiadas são utilizados para o

armazenamento;

Cavalete vertical, onde depois de cortadas podem ser armazenadas;

Cintas, onde se utiliza a para a movimentação diversa das chapas, sempre

sustentadas por uma ponte rolante;

Fueiros, agregados ao carro porta bloco, garantindo a estabilidade das chapas em

movimentação;

Palitos, divisão agregadas aos carros e cavaletes para melhor organização das

chapas;

Tear, equipamento composto por quadro de lâminas, quando acionadas fazem um

movimento para serrar as rochas;

39

Equipamento a vácuo usado na movimentação de mármore, granito e outras

rochas.

9.4 Requisitos mínimos

Na movimentação de chapas com o uso de ventosa devem ser observados os

seguintes requisitos mínimos:

A potência do compressor deve atender às necessidades de pressão das ventosas

para sustentar as chapas em movimentação;

As ventosas devem ser dotadas de válvulas de segurança, com acesso facilitado

ao operador, respeitando os aspectos ergonômicos;

As mangueiras e conexos devem possuir resistência compatível com a demanda

de trabalho;

As mangueiras e conexões devem possuir resistência compatível com a demanda

de trabalho;

As ventosas devem ser dotadas de dispositivo auxiliar que garanta a contenção da

mangueira, evitando seu ricocheteamento em caso de desprendimento acidental;

As mangueiras devem estar protegidas, afastadas das vias de circulação;

O fabricante do equipamento deve fornecer manual de operação, objetivando

treinamento do operador;

As borrachas das ventosas devem ter manutenção periódica e imediata

substituição em caso de desgaste ou defeitos que as tornem impróprias para uso;

O empregador deve destinar área especifica para a movimentação de chapas com

uso de ventosa, de forma que o trabalho seja realizado com total segurança; esta

área deve ter sinalização adequada na vertical e no piso;

Procedimentos de segurança devem ser adotados para garantir a movimentação

segura de chapas na falta de energia elétrica;

Recomenda-se que os equipamentos de movimentação de chapas, a vácuo,

possuam alarme sonoro e visual que indiquem pressão fora dos limites

estabelecidos;

40

9.5 Aplicação

Chapas para vidro;

Chapas de rochas ornamentais;

Chapas de aço;

Entre outras.

Figura 39 - Operação da movimentação de chapas com uso de ventosa

Fonte: https://www.ventowag.com.br/outros-segmentos/pdf/movimentacao-de-chapas-linha-stone.pdf

Figura 40 - Modelo para aplicação em chapas de vidro

Fonte: http://www.gusmao.com.br/noticia/movimentacao-de-chapas:-conheca-os-tipos-

de-ventosas-para-vidro

41

10. MOVIMENTAÇÃO DE CHAPAS COM USO DE CABOS DE

AÇO, VIGAS DE SUSPENSÃO, CINTAS, CORRENTES, GARRAS,

OVADOR DE CONTÊINERES E OUTROS EQUIPAMENTOS

Na movimentação de chapas com a utilização de vigas de suspensão, garras,

ovador de contêineres e outros equipamentos de movimentação, devem ser

observadas a capacidade de sustentação destes meios de içar e a capacidade de

carga do equipamento de elevação, atendendo às especificações técnicas e

recomendações do fabricante.

Os cabos de aço, cintas, correntes e outros acessórios devem estar devidamente

dimensionados, de acordo com as características das cargas a serem

movimentadas.

O empregador deve manter no estabelecimento à disposição da fiscalização as

notas fiscais de aquisição dos cabos de aço, correntes, cintas e outros acessórios,

com os respectivos certificados.

A movimentação de chapas com uso de garras só pode ser realizada pegando-se

uma chapa por vez.

As chapas movimentadas com uso de carro de transferência devem possuir

amarração com cintas ou material de resistência equivalente.

42

Figura 41 - Ovador de contêineres

Fonte: http://www.minete.com.br/Publicacao.aspx?id=1479

Figura 42 - Garra de reagrupamento Fonte: http://www.directindustry.com/pt/prod/the-crosby-group/product-53221-674193.html

11. CONDIÇÕES AMBIENTAIS E EQUIPAMENTOS PARA

MOVIMENTAÇÃO DE CHAPAS FRACIONADAS DE ROCHAS

ORNAMENTAIS EM MARMORARIAS

Os pisos dos locais de trabalho onde houver movimentação de chapas de rochas

ornamentais fracionadas devem ser projetados e construídos de acordo com

parâmetros técnicos, com o objetivo de suportar as cargas usuais e oferecer

segurança na movimentação.

Os pisos devem ter superfície regular, firme, estável e antiderrapante sob qualquer

condição, de forma a não provocar trepidação nos equipamentos de

movimentação de chapas fracionadas.

43

A inclinação longitudinal do piso deve ser de, no máximo, 5% (cinco por cento).

As inclinações superiores a 5% (cinco por cento) são consideradas rampas e

devem ser calculadas de acordo com a seguinte equação:

𝑖 = ℎ 𝑥100

𝑐

onde:

i = inclinação, em porcentagem;

h = altura do desnível (METRO);

c = comprimento da projeção horizontal (METRO);

Figura 43 - Rampa exemplo Fonte: http://www.directindustry.com/pt/prod/the-crosby-group/product-53221-674193.html

então:

𝑖 = 0,7𝑥100

8,4= 8,33

𝑖 = 8,33% (Inclinação)

Independente do comprimento da rampa e sem prejuízo do teor do item, a

inclinação máxima permitida é de 12,50% (doze inteiros e cinquenta centésimos por

cento). A largura das vias onde houver movimentação de chapas fracionadas de rochas

ornamentais deve ser de, no mínimo, um metro e vinte centímetros (1,2 m). O

equipamento para movimentação de chapas fracionadas de rochas ornamentais deve

possuir no mínimo três rodas, resistência, estabilidade e facilidade de mobilidade,

identificação de capacidade máxima de carga e ser compatível com as cargas. As cargas

de chapas fracionadas devem estar devidamente amarradas à estrutura do equipamento.

44

Figura 44 - Operação de movimentação de chapas ornamentais em marmorarias

Fonte: http://www.abfstones.com/empresa.html

11.1 Carga e descarga de chapas de rochas ornamentais

A empresa deve destinar área específica de carga e descarga de chapas, com

sinalização horizontal e vertical.

O espaço destinado à carga e descarga de materiais e o acesso ao veículo de carga

devem oferecer condições para que a operação se realize com segurança.

As movimentações de cargas devem seguir instruções definidas em

procedimentos específicos para cada tipo de carga, objetivando a segurança da

operação para pessoas e materiais.

A área de operação onde houver utilização de pistola pneumática portátil deve ser

delimitada e sinalizada, proibindo-se a presença de pessoas não envolvidas na

atividade nesta área.

A atividade de empacotamento de chapas deve ser realizada com uso de cavaletes

que propiciem boa postura e segurança aos trabalhadores.

O interior de contêineres deve possuir iluminação natural ou artificial, nos termos

definidos nas Normas de Higiene Ocupacional da FUNDACENTRO.

Os trabalhos no interior de contêineres devem ser realizados com equipamentos e

meios de acesso seguros e adequados à natureza das atividades.

É proibida a permanência de trabalhadores no interior de contêineres durante a

entrada da carga.

A retirada da amarração da carga no contêiner só poderá ser realizada após a

estabilização e fixação primária da carga.

45

Figura 45 - Piso de trabalho para movimentação e armazenagem de chapas ornamentais em

marmorarias

Fonte: http://www.cmataexport.com/deposito.php

12. CAPACITAÇÃO PARA MOVIMENTAÇÃO,

ARMAZENAMENTO E MANUSEIO DE CHAPAS DE ROCHAS

ORNAMENTAIS

O trabalho com a movimentação de chapas de rochas ornamentais requer o

treinamento especifico para o colaborador, este treinamento deve ser efetuado após o

mesmo ser contratado para a função em que ira exercer a movimentação de rochas e com

isso deve ser feito durante horário normal de serviço e completamente custeado pelo

empregador, afim de capacitar e mitigar os riscos em que pode ocorrer com a

movimentação de chapas de rochas ornamentais, além do treinamento o colaborador deve

permanecer supervisionado por uma pessoa experiente para que possa ajuda-lo e possa

passar instruções por pelo menos trinta dias.

12.1 Aulas de capacitação

As aulas teóricas são de extrema importância para a capacitação de novos

colaboradores e também a reciclagem do treinamento para operadores já experientes, as

aulas tem algumas limitações que devem ser seguidas a risca, como ser limitada a

quarenta participantes por turma, já as aulas práticas são limitadas a oito participantes por

instrutor , estes números devem ser respeitados para que o curso possa ser efetuado de

acordo com a norma e assim possa transmitir maiores informações aos participantes.

46

Os operadores devem ser obrigados a fazer o curso de capacitação sempre que

passam por troca de função, troca de métodos e organização de trabalho, retorno de

afastamento ao trabalho ou quando se mantém inativos da função a mais de seis meses,

modificação nas instalações, operação de maquinas, equipamentos ou processos

diferentes dos que o trabalhador está habituado a operar.

12.2 Programas de capacitação

O programa de capacitação é dividido em 3 módulos, que somados tem a carga

horária de 36 horas.

Dos quais se tem o módulo 1 – SAÚDE, SEGURANÇA E HIGIENE NO

TRABALHO, que tem uma carga horária de 16 horas, com o conteúdo programático

abaixo.

1. Conceito de acidentes de trabalho: prevencionista, legal;

2. Tipos de acidente;

3. Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT;

4. Causas de acidentes de trabalho: homem, máquina, ambiente etc.;

5. Consequências dos acidentes de trabalho;

6. Acidentes com movimentação, manuseio e armazenagem de chapas de rochas

ornamentais: análise de causas e medidas preventivas;

7. Riscos ambientais: físicos, químicos, biológicos e ergonômicos;

8. Riscos de acidentes;

9. Metodologias de Análise de Riscos: conceitos e exercícios práticos;

10. Equipamentos de proteção coletiva;

11. Medidas técnicas e administrativas;

12. Equipamentos de Proteção Individual;

13. Inspeção de Segurança.

O módulo dois é referente ao ESTUDO DO CONTEÚDO DO ANEXO 1 DA NR-

11, com carga horária de 4 horas, com os seguintes tópicos como conteúdo programático:

1. Carro Porta-Blocos;

2. Fueiros ou “L”;

3. Carro Transportador;

4. Cavalete Triangular;

47

5. Cavalete Vertical ou Palito;

6. Ventosa: operação e procedimentos de segurança;

7. Cinta;

8. Viga de suspensão;

9. Garra (Pinça);

10. Cabo de aço;

11. Correntes;

12. Ovador de Contêiner;

13. Equipamento de movimentação de chapas fracionadas;

14. Inspeção nos equipamentos e acessórios;

15. Registros de inspeção de segurança nos equipamentos e acessórios.

E o módulo 3 é o último módulo da capacitação, é sobre SEGURANÇA NA

OPERAÇÃO DE PONTE ROLANTE com conteúdo programático que juntos somam 16

horas, mas incluem aulas práticas e teóricas.

Aulas teóricas (8 horas):

1. Princípios de segurança na utilização dos equipamentos;

2. Descrição dos riscos relacionados aos equipamentos;

3. Centro de gravidade de cargas;

4. Amarração de cargas;

5. Escolha dos tipos de cabos de aço (estropos);

6. Capacidade de carga dos cabos de aço, cintas e correntes;

7. Critérios de descarte para cabos de aço, cintas e correntes;

8. Acessórios para garantir boa amarração;

9. Uso de quebra-canto;

10. Manilhas, cintas, peras, ganchos - bitolas e capacidades;

11. Inspeção nos equipamentos, acessórios e registros de inspeção e segurança;

12. Sinalização para içamento e movimentação;

13. Ovador de Contêiner;

14. Equipamento de movimentação de chapas fracionadas;

15. Dispositivos de segurança de acordo com a NR-12 e normas técnicas

aplicáveis.

Aulas práticas (8 horas):

1. Carga e descarga de chapas e blocos em veículos;

48

2. Carga e descarga do carro porta-bloco;

3. Carro transportador;

4. Ventosa;

5. Viga de suspensão;

6. Garra (Pinça);

7. Colocação e retirada de chapa em bancada;

8. Movimentação de bloco de rocha ornamental com uso de pórtico rolante.

9. Ovador de Contêiner;

10. Equipamento de movimentação de chapas fracionadas.

12.3 Certificado

A emissão de certificado para os colaboradores que passarem pelo treinamento é

essencial para que possa comprovar a sua participação e capacitação para movimentação,

armazenamento e manuseio de chapas de rochas ornamentais, com isso o certificado só

pode ser emitido para os colaboradores que cumprirem toda a carga horária do curso. O

certificado deve conter o conteúdo programático, carga horária diária e total, data, local,

nome e formação profissional do instrutor que ministrou o curso, nome e assinatura do

responsável técnico ou responsável pela organização técnica do curso.

O certificado deve ser entregue ao colaborador ao termino do mesmo junto com

recibo, a empresa também deve manter uma cópia em arquivo.

49

CONCLUSÃO

As Normas Regulamentadoras (NR) são de extrema importância no dia a dia pois

trazem um padrão de qualidade e segurança para as ações, que antigamente eram deixadas

a revelia e com elas muitos erros e acidentes foram evitados e são evitados dia após dia.

A NR-11 tem uma grande influência pois se trata da regulamentação de ações

cotidianas e que podem exercer um alto risco se forem executadas sem os cuidados, pois

se trata de trabalhos em movimentação, em que a própria movimentação é o agravante

para as ações e com a aplicação da norma se tem todos os erros e perigos amenizados.

Para que se possa ter a norma aplicada de forma correta é essencial o cumprimento do

curso de capacitação e todos os treinamentos citados na norma , pois com eles é que se

apontam os erros e se capacitam os operadores da melhor forma possível.

50

REFERÊNCIAS BIBLIOGÁRFICAS

SECRETARIA DE TRABALHO MINISTÉRIO DA ECONOMIA. NR-11

movimentação e armazenagem de chapas de mármore, granito e outras rochas Disponível em:< http://www.trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR-11-

Anexo-I-atualizado-2016.pdf>. Acesso em: 22 de março 2019.

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Anexo I da NR-11 movimentação e

armazenagem de chapas de mármore, granito e outras rochas Disponível em:<

http://www.prevenirseg.com.br/normas_regulamentadoras/pub_cne_Chapas_Marmore.

pdf>. Acesso em: 22 de março 2019.

NRs: Conheça as normas criadas na década de 1970. Disponível em:<

https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/especial-publicitario/casa-do-

construtor/portal-do-construtor/noticia/nrs-conheca-as-normas-criadas-na-decada-de-

1970.ghtml>. Acesso em: 22 de março 2019.

SALETTO, Midias. Como surgiram as Normas Regulamentadoras?. Disponível

em:< https://salettoedu.com/como-surgiram-normas-regulamentadoras/>. Acesso em:

23 de março 2019.

Guia trabalhista. Norma regulamentadora 11. Disponível em:<

http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr11.htm#ANEXO>. Acesso em: 24 de

março 2019.

Disponível em:<

http://www.der.pr.gov.br/arquivos/File/RESOLUCAOCONTRAN35410.pdf>. Acesso

em: 24 de março 2019.

Disponível em:< https://www.ventowag.com.br/images/products/tear-

multifios/catalogo-tearcpx.pdf>. Acesso em: 23 de março 2019.

Disponível em:<

http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/eixo_amb_saude_seguranca/tec_seguranc

a/seg_trabalho/291012_seg_trab_a12.pdf>. Acesso em: 24 de março 2019.

Disponível em:< https://slideplayer.com.br/slide/10644691/>. Acesso em: 23 de março

2019.