nr 16 – atividades e operaÇÕes...

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS

TRABALHO DE SEGURANÇA DO TRABABALHO

Leandro Agusto Maikel Hiroki Ando

Vinicius Santos PiresMurilo Dourado

11 de Junho de 2012Campo Grande – MS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS

Leandro Agusto Maikel Hiroki Ando

Vinicius Santos PiresMurilo Dourado

11 de Junho de 2012Campo Grande – M

Trabalho referente a atividades e operações perigosas, da matéria de segurança do trabalho.

1NR 16 – ATIVIDADE OPERAÇÕES PERIGOSAS

SumárioINTRODUÇÃO..........................................................................................................................21- DISPOSIÇÕES GERAIS....................................................................................................32.1.- Atividades e operação perigosa:.........................................................................................32.2.- Atividade e operações perigosas com explosivos:..............................................................32.3.- São consideradas atividades ou operações perigosas às enumeradas no quadro N° 1, a seguir ilustrado:...........................................................................................................................42.4.-São consideradas áreas de risco:..........................................................................................42.5.- Atividades e operações perigosas com inflamáveis............................................................72.6.- Para os efeitos da NR-16 entende-se como:.......................................................................82.7.- São consideradas áreas de risco, as especificadas no quadro abaixo:..............................113- ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM RADIAÇÕES IONIZANTES OU SUBSTÂNCIAS RADIOTIVAS..............................................................................................123.1.- ATIVIDADES...................................................................................................................123.1.1- ÁREAS DE RISCO........................................................................................................123.2- ATIVIDADES....................................................................................................................143.2.1- ÁREAS DE RISCO........................................................................................................143.3- ATIVIDADES....................................................................................................................153.3.1- ÁREAS DE RISCO........................................................................................................153.4.- ATIVIDADES...................................................................................................................163.4.1- ÁREAS DE RISCO........................................................................................................163.6- ATIVIDADES....................................................................................................................183.6.1- ÁREAS DE RISCO........................................................................................................184- Lei nº 7639, de 20 de setembro de 1985..............................................................................195.- Decreto nº 93412, de 14 de outubro de 1986.......................................................................196- CONCLUSÃO......................................................................................................................257- Referencia Bibliográfica.......................................................................................................26


INTRODUÇÃO

Quando paramos em postos de combustíveis para enchermos nossos

automóveis com gasolina, não refletimos que as etapas que este combustível passa

para chegar em nossas mãos e nem na quantidade de trabalhadores que se

arriscaram nos processos de produção, armazenagem e transporte da gasolina e

outros combustíveis em geral. Estes trabalhadores que estão constantemente lado a

lado com o perigo de explosões ou de vazamentos. Visando melhorar a segurança

destes, o Ministério do Trabalho emitiu as Normas Regulamentadoras que possuem

como objetivo melhorar as condições de trabalho e garantir a segurança total em

serviço. Ao todo foram emitidas 32 Normas Regulamentadoras, cada uma focando

um determinado tema. Neste trabalho será abordado a NR16 que trata das atividade

e operações perigosas.


1- DISPOSIÇÕES GERAIS

O exercício de atividade consideras de periculosidade, assegura ao trabalho o

adicional de sobre o salário pago de 30%( trinta por cento), sem acréscimos

resultantes de gratificações, prêmios ou participação dos lucros. Além disso, o

empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que lhe seja devido.

É facultativo às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais

interessados requererem ao ministério do trabalho, através das delegacias regionais

do trabalho, a realização de pericia em estabelecimento ou setor da empresa, como

o objetivo de caracterizar e classificar ou determinar atividade perigosa.

2.1.- Atividades e operação perigosa:

São consideradas atividades ou operação perigosas todas aquelas que, por

sua natureza ou método de trabalho, impliquem no contato permanente com

inflamáveis, explosivos, radiação ionizante ou energia elétrica em condições de

riscos acentuados.

2.2.- Atividade e operações perigosas com explosivos:

Para fins da Norma Regulamentadora, NR-16, são consideradas atividades

ou operações perigosas às executadas com explosivos sujeitos a degradação

química ou auto catalítica, e ação de agentes exteriores, tais como: calor, umidade,

faísca, fogo, fenômenos sísmicos, choque e atritos.

Nota: todas as áreas de risco prevista na NR-16 devem ser delimitadas, sob-

responsabilidade do empregador.


2.3.- São consideradas atividades ou operações perigosas às enumeradas no quadro N° 1, a seguir ilustrado:

É importantes salientar que os trabalhadores que estão enquadrados no

quadro acima, faz jus ao adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário, sem os

acréscimos resultantes de gratificação, prêmios ou participação nos lucros, sendo-

lhes ressalvado o direito de opção por adicional de insalubridade eventualmente

devido.

2.4.-São consideradas áreas de risco:

Nos locais de armazenamento de pólvoras químicas, artifícios pirotécnicos e

produtos químicos usados na fabricação de misturas explosivas ou fogos de arficios,

as áreas compreendidas no quadro N°2, a seguir ilustrado:

*Quantidade máxima que não pode ser ultrapassada.


Nos locais de armazenamento de explosivos iniciadores (São explosivos muito

sensíveis usados em detonadores), as área compreendidas no quadro N° 3, a seguir

ilustrada:

*Quantidade máxima que não pode ser ultrapassada.


Nos locais de armazenamento de explosivos de ruptura (São explosivos em

que a velocidade de propagação da combustão varia de 1000m/s a 8500m/s.) e

pólvoras mecânicas (É constituída de elementos misturados, que não se combinam

quimicamente.), (pólvora negras, pólvoras chocolates ou parda), as áreas de

operação compreendidas no quadro N° 4, a seguir ilustrada:

Ainda a NR-16 define que quando se tratar de depósitos barricados ou

entrincheirados, para o efeito da delimitação de área de risco, as distâncias previstas

do quadro N°4 podem ser reduzidas à metade. Ademais, será obrigatória a

existência física de delimitação da área de risco, assim entendido qualquer

obstáculo que impeça o ingresso de pessoas não autorizadas.


2.5.- Atividades e operações perigosas com inflamáveis

As operações de transporte de inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos, em

quaisquer vasilhames e a granel, são consideradas em condição de periculosidade,

exclusão para transporte em pequena quantidade de até o limite de 200 (duzentos)

litros para os inflamáveis líquidos, e 135 (cento e trinta e cinco) quilos para os

inflamáveis gasosos liquefeitos, ainda a NR-16 define que as quantidades de

inflamáveis, contidas nos tanques de consumo próprio dos veículos, não serão

consideradas.

Para efeito de norma regulamentadora considera-se liquido combustível todo

aquele que possua ponto de fulgor maior que 60° e inferior ou igual a 93°.


São consideradas atividades ou operação perigosas, conferindo aos trabalhos

que se decidam a essas atividades ou operações, bem como aquelas que operem

na área de risco adicional de 30%, as especificadas abaixo:

2.6.- Para os efeitos da NR-16 entende-se como:

I. Serviços de operação e manutenção de embarcação, vagões-tanques,

caminhões-tanques, bombas e vasilhames de infláveis:


a) Atividades de inspeção, calibração, medição, contagem de estoque e

colheita em tanques ou quaisquer vasilhames cheios.

b) Serviço de vigilância, de arrumação de vasilhame vazios não-

desgasificados, de bombas propulsoras em recinto fechado e de

superintendência;

c) Atividades de manutenção, reparos, lavagem, pintura de embarcação,

tanques, viaturas de abastecimento e de quaisquer vasilhame cheios

de inflamáveis ou vazios, não desgaseificados;

d) Atividade de desgaseificação e lavagem de embarcação, tanques,

viaturas, bombas de abastecimento ou quaisquer vasilhame que

tenham contido inflamáveis líquidos;

e) Quaisquer outras atividades de manutenção ou operação, tais como:

serviço de almoxarifado, de escritório, de laboratório de inspeção de

segurança, de conferência de estoque, de ambulatório médico, de

engenharia, de oficinas em geral, de caldeiras, de mecânica, de

eletricidade, de soldagem, de enchimento fechamento e arrumação de

quaisquer vasilhames com substância consideradas inflamáveis, dede

que essas atividades sejam executadas dentro de áreas consideradas

perigosas.

II. Serviços de operação e manutenção de embarcação, vagão-tanques,

caminhões-tanque e vasilhame de inflamáveis gasosos liquefeitos:

a) Atividades de inspeção nos ponto de vazamento eventual no sistema

de depósito de distribuição e de medição de tanques pelos processos

de escpamento direto;

b) Serviço de superintendência;

c) Atividades de manutenção das instalações da frota de caminhões-

tanques, executados dentro da área e em torno dos pontos de

escpamento normais o eventuais;

d) Atividades de decantação, lavagem, reparo, pinturas e areção de

tanques, cilíndricos e botijões cheios de GLP;

e) Quaisquer outras atividades de manutenção ou operação, executadas

dentro das áreas consideradas perigosas pelo Ministérop do trabalho.

III. Armazenamento de inflamáveis líquidos, em tanques ou vasilhames;

a) Quaisquer atividades executadas dentro da bacia de segurança dos


tanques;

b) Arrumação de tambores ou latas ou quaisquer outras atividades

executadas dentro prédio de armazenamento de inflamáveis ou em

recinto aberto em com vasilhames cheios de inflamáveis ou não-

desgaseificados ou decantados.

IV. Armazenagem de inflamáveis gasosos e bombas liquefeitas, em tanques

ou vasilhames:

a) Arrumação de vasilhames ou quaisquer outras atividades executadas

dentro do prédio de armazenamento de inflamáveis ou em recintos

abertos e com vasilhames cheios de inflamáveis ouvazios não

desgaseificados ou decantados.

V. Operação em oposto de serviço e bombas de abastecimento de

inflamáveis líquidos:

a) Atividades ligadas diretamente ao abastecimento de viaturas com

motor de explosão.

VI. Outras atividades, tais como: manutenção, lubrificação, lavagem de

viaturas, mecânicas, eletricidade, escritório de vendas e gerencias, ad

referendum do Ministério do trabalho.

VII. Enchimento de quaisquer vasilhames(tambores, latas), com inflamáveis

líquidos:

a) Atividade de enchimento, fechamento e arrumação de latas ou caixas

com latas.

VIII. Enchimento de quaisquer vasilhame (cilindro, botijões) com inflamáveis

gasosos liquefeitos:

a) Atividades de enchimento, pesagem, inspeção, estiva e arrumação de

cilindro ou botijão cheios de GLP;

b) Outras atividades executadas dentro da área considerada perigosa, ad

referendum Ministério do Trabalho.


2.7.- São consideradas áreas de risco, as especificadas no quadro abaixo:


3- ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM RADIAÇÕES IONIZANTES OU SUBSTÂNCIAS RADIOTIVAS.

Radiação ionizante é a radiação que possui energia suficiente para ionizar

átomos e moléculas. Pode danificar nossas células e afetar o material genético

(DNA), causando doenças graves (por exemplo: câncer), levando até a morte.

Atividades e áreas sujeitas a risco potencial devido às radiações ionizantes

definidas pela norma NR 16:

3.1.- ATIVIDADES

Produção, utilização, processamento, transporte, guarda, estocagem e manuseio de

materiais radioativos, selados e não selados, de estado físico e forma química

quaisquer, naturais ou artificiais.

3.1.1- ÁREAS DE RISCO

Minas e depósitos de materiais radioativos. plantas-piloto e usinas de

beneficiamento de minerais radioativos.

a)Atividades: Prospecção, mineração, operação, beneficiamento e

processamento de minerais radioativos.

Área de risco: Lixiviação de mineiras radiativos para a produção de

concentrados de urânio e tório. purificação de concentrados e conversão em outras

formas para uso como combustível nuclear.

b) Atividades: Produção, transformação e tratamento de materiais nucleares

para o ciclo do combustível nuclear.

Área de risco: Produção de fluoretos de urânio para a produção de

hexafluoretos e urânio metálico. Instalações para enriquecimento isotópico e

reconversão. Fabricação de elemento combustível nuclear. Instalações para


armazenamento dos elementos combustíveis usados. Instalações para o

retratamento do combustível irradiado. Instalações para o tratamento e deposições,

provisórias e finais, dos rejeitos radioativos naturais e artificiais.

c)Atividades: Produção de radioisótopos para uso em medicina, agricultura,

agropecuária, pesquisa científica e tecnológica.

Área de risco: Laboratórios para a produção de radioisótopos e moléculas

marcadas.

d) Atividades: Produção de Fontes Radioativas

Área de risco: Instalações para tratamento de material radioativo e confecção

de fontes. Laboratórios de testes, ensaios e calibração de fontes, detectores e

monitores de radiação, com fontes radioativas.

e)Atividades: Testes, ensaios e calibração de detectores e monitores de

radiação com fontes de radiação.

Área de risco: Laboratórios de ensaios para materiais radioativos e

laboratórios de radioquímico.

f) Atividades: Descontaminação de superfícies, instrumentos, máquinas,

ferramentas, utensílios de laboratório, vestimentase de quaisquer outras

áreas ou bens duráveis contaminados com material radioativos.

Área de risco: Laboratórios para descontaminação de peças e materiais

radioativos, coleta de rejeitos radioativos em instalações, prédios e em áreas

abertas, lavanderia para roupas contaminadas, transporte de materiais e rejeitos

radioativos, condicionamento, estocagens e suas deposição.

g) Atividades: Separação isotópica e processamento radioquímico.

Área de risco: Instalações para tratamento, condicionamento, contenção,

estabilização, estocagem e deposição de rejeitos radioativos e instalações para

retenção de rejeitos radioativos.

h) Atividades: Manuseio, condicionamento, liberação, monitoração,

estabilização, inspeção, retenção e deposição de rejeitos radioativos.


Área de risco: Sítios de rejeitos, instalações para estocagem de produtos

radioativos e para posterior aproveitamento.

3.2- ATIVIDADES

Atividades de operação e manutenção de reatores nucleares.


Edifícios de reatores e edifícios de estocagem de combustível.

a)Atividades: Montagem, instalação, substituição e inspeção de elementos

combustíveis.

Área de risco: Instalações de tratamento e estocagem de rejeitos radioativos.

b) Atividades: Manutenção de componentes integrantes do reator e dos

sistemas hidráulicos mecânicos e elétricos, irradiados, contaminados ou

situados em áreas de radiação.

Área de risco: Instalações para tratamento de água e reatores e separação e

contenção de produtos radioativos, salas de operação de reatores, salas de

amostragem de efluentes radioativos.

c)Atividades: Manuseio de amostras irradiadas.

Área de risco: Laboratórios de medidas de radioatividade.

d) Atividades: Experimento utilizando canais de irradiação.

Área de risco: Outras áreas sujeitas a risco potencial às radiações ionizantes,

passíveis de serem atingidas por dispersão de produtos voláteis.

e)Atividades: Medição de radiação, levantamento de dados radiológicos e

nucleares, ensaios, testes, inspeções, fiscalização e supervisão de trabalhos

técnicos.

Área de risco: Laboratórios semi quentes e quentes, minas de urânio e tório,


depósitos de minerais radiativos e produtos do tratamento de minerais radioativos.

f) Atividades: Segregação, manuseio, tratamento, acondicionamento e

armazenamento de rejeitos radioativos.

Área de risco: Coletas de materiais e peças radioativas, materiais

contaminados com radiosótopos e águas radioativas.

3.3- ATIVIDADES

Atividades de operação e manutenção de aceleradores de partículas.


Áreas de irradiação de alvos.

a)Atividades: Montagem, instalação substituição e manutenção de componentes

irradiados ou contaminados.

Área de risco: Oficinas de manutenção de componentes irradiados ou

contaminados e salas de operação de aceleradores.

b) Atividades: processamento de alvos irradiados.

Área de risco: Laboratórios para tratamento de alvos irradiados e separação

de radioisótopos.

c)Atividades: Experimento de feixes de partículas.

Área de risco: Laboratórios de testes com radiação e medidas nucleares.

d) Atividades: Medição de radiação, levantamento de dados radiológicos e

nucleares, testes, inspeções e supervisão de trabalhos técnicos.

Área de risco: Áreas de tratamento e estocagem de rejeitos radioativos.

e)Atividades: Segregação, manuseio, tratamento, acondicionamento e


armazenamento de rejeitos radioativos.

Área de risco: Laboratórios de processamento de alvos irradiados.

3.4.- ATIVIDADES

Atividades de operação com aparelhos de raios-X, com irradiadores de radiação

gama, radiação beta ou radiação de nêutrons.


Salas de irradiação e de operação de aparelhos de raios-X e de irradiadores

gama, beta ou nêutrons.

a)Atividades: Diagnostico médico e odontológico.

Área de risco: Laboratórios de testes, ensaios e calibração com as fontes de

radiação descritas.

b) Atividades: Radioterapia.

Área de risco: Laboratórios de testes, ensaios e calibração com as fontes de

radiação descritas.

c)Atividades: Radiografia industrial, gamagrafia e neutronradiografia.

Área de risco: Manuseio de fontes.

d) Atividades: Análise de materiais por difratometria.

Área de risco: Manuseio de equipamentos.

e)Atividades: Testes ensaios e calibração de detectores e monitores e radiação.

Área de risco: Manuseio de fontes amostras radioativas.

f) Atividades: Irradiação de alimentos.

Área de risco: Manuseio de fontes e instalações para a irradiação de


alimentos.

g) Atividades: Estabilização de instrumentos médico-hospitalares.

Área de risco: Manuseio de fontes e instalações para a operação.

h) Atividades: Irradiação de espécimes minerais e biológicos.

Área de risco: Manuseio de amostras irradiadas.

i) Atividades: Medição de radiação, levantamento de dados radiológicos,

ensaios, testes, inspeções, fiscalização de trabalhos técnicos.

Área de risco: Laboratórios de ensaios e calibração de fontes e materiais

radioativos.

3.5.- ATIVIDADES

Atividades de medicina nuclear.


Sala de diagnósticos e terapia com medicina nuclear.

a)Atividades: Manuseio e aplicação de radioisótopos para diagnostico médico e

terapia.

Área de risco: Enfermaria de pacientes, sob tratamento com radioisótopos,

enfermaria de pacientes contaminados com radioisótopos em observação e sob

tratamento de descontaminação.

b) Atividades: Manuseio de fontes seladas para aplicação em braquiterapia.

Área de risco: Área de tratamento e estocagem de rejeitos radioativos.]

c)Atividades: Obtenção de dados biológicos de pacientes com radioisótopos

incorporados.

Área de risco: Manuseio de materiais biológicos contendo radioisótopos ou

moléculas marcadas.


d) Atividades: Segregação, manuseio, tratamento, acondicionamento e

estocagem de rejeitos radioativos.

Área de serviço: Laboratórios para descontaminação e coleta de rejeitos

radioativos.

3.6- ATIVIDADES

Descomissionamento de instalações nucleares e radioativas.


Áreas de instalações nucleares e radioativas contaminadas e com rejeitos.

a)Atividades: Todas as descontaminações radioativas inerentes.

Área de risco: Depósitos provisórios e definitivos de rejeitos radioativos.

b) Atividades: Gerenciamento dos rejeitos radioativos existentes, ou sejam;

tratamento e acondicionamento dos rejeitos líquidos, sólidos, gasosos e

aerossóis; transporte e deposição dos mesmos.

Área de risco: Instalações para contenção de rejeitos radioativos. Instalações

para asfaltamento de rejeitos radioativos. Instalações para cimentação de rejeitos

radioativos.

3.7- ATIVIDADES

Descomissionamento de minas, moinhos e usinas de tratamento de minerais

radioativos.



Tratamento de rejeitos minerais, repositório de rejeitos naturais (bacia de contenção

de rádio e outros radioisótopos) e deposição de gangas e rejeitos de mineração.

(*) Anexo acrescentado pela Portaria n.º 3.393, de 17-12-1987.

4- Lei nº 7639, de 20 de setembro de 1985

Publicada no DOU de 23/09/85

Institui salário adicional no setor de energia elétrica, em condições de

periculosidade.

O Presidente da República,

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º O empregado que exerce atividade no setor de energia elétrica, em condições

de periculosidade, tem direito a uma remuneração adicional de trinta por cento sobre

o salário que perceber.

Art 2º No prazo de noventa dias, o Poder Executivo regulamentará a presente lei,

especificando as atividades que se exercem em condições de periculosidade.

Art 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art 4º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, em 20 de setembro de 1985; 164º da Independência e 97º da República.

José Sarney

5.- Decreto nº 93412, de 14 de outubro de 1986

Publicado no DOU de 15/10/1986

Revoga o Decreto nº 92.212, de 26-12-1985, regulamenta a Lei nº 7.369, de 20-09-

1985, que institui salário adicional para empregados do setor de energia elétrica, em

condições de periculosidade e dá outras providências.

O Presidente da Republica, usando da atribuição que lhe confere o artigo 81, item

III, da Constituição,


DECRETA:

Art. 1º São atividades em condições de periculosidade de que trata a Lei nº 7.369,

de 20 de setembro de 1985, aquelas relacionados no Quadro de Atividades/Área de

Risco, anexo a este Decreto.

Art. 2º É exclusivamente suscetível de gerar direito à percepção da remuneração

adicional que trata o artigo 1º da Lei nº 7.369, de 20 de setembro de 1985, o

exercício das atividades constantes do quadro anexo, desde que o empregado

independentemente do cargo, categoria ou ramo da empresa:

I - permaneça habitualmente em área de risco, executando ou aguardando ordens,

e em situação de exposição contínua, caso em que o pagamento do adicional

incidirá sobre o salário da jornada de trabalho integral;

II - ingresse, de modo intermitente e habitual, em área de risco, caso em que o

adicional incidirá sobre o salário do tempo despendido pelo empregado na execução

de atividade em condições de periculosidade ou do tempo à disposição do

empregador, na forma do inciso I deste artigo.

§ 1º O ingresso ou permanência eventual em área de risco não geram direito ao

adicional de periculosidade.

§ 2º São equipamentos ou instalações elétricas em situação de risco aqueles de cujo

contato físico ou exposição aos efeitos da eletricidade possam resultar

incapacitação, invalidez permanente ou morte.

§ 3º O fornecimento pelo empregador dos equipamentos de proteção a que se refere

o disposto no art. 166 da Consolidação das Leis do Trabalho ou a adoção de

técnicas de proteção ao trabalhador, eximirão a empresa do pagamento do

adicional, salvo quando não for eliminado o risco resultante da atividade do

trabalhador em condições de periculosidade.

Art. 3º O pagamento do adicional de periculosidade não desobriga o empregador de

promover as medidas de proteção ao trabalhador destinadas à eliminação ou

neutralização da periculosidade nem autoriza o empregado a desatendê-las.

Art. 4º Cessado o exercício da atividade ou eliminado o risco, o adicional de

periculosidade poderá deixar de ser pago.

§ 1º A caracterização do risco ou da sua eliminação far-se-á através de perícia,

observado o disposto no artigo 195 e parágrafos da Consolidação das Leis do

Trabalho.

Art. 5º Os empregados que exercerem atividades em condições de periculosidade


serão especialmente credenciados e portarão identificação adequada.

Art 6º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogados o Decreto

nº 92.212, de 26 de dezembro de 1985 e demais disposições em contrário.

Brasília, em 14 de outubro de 1986, 165º da Independência e 98º da República.

José Sarney

Áreas de risco

ATIVIDADE ÁREA DE RISCO

1. Atividades de construção, operação e

manutenção de redes de linhas aéreas de

alta e baixa tensões integrantes de

sistemas elétricos de potência, energizadas

ou desenergizadas, mas com possibilidade

de energização, acidental ou por falha

operacional, incluindo:

1.1 Montagem, instalação, substituição,

conservação, reparos, ensaios e testes de:

verificação, inspeção, levantamento,

supervisão e fiscalização; fusíveis,

condutores, pára-raios, postes, torres,

chaves, muflas, isoladores,

transformadores, capacitores, medidores,

reguladores de tensão, religadores,

seccionalizadores,

carrier (onda portadora via linha de

transmissão), cruzetas, relé e braço de

iluminação pública, aparelho de medição

gráfica, bases de concreto ou alvenaria de

torres, postes e estrutura de sustentação

de redes e linhas aéreas.

1.2 Corte e poda de árvores.

1.3 Ligação e corte de consumidores.

1.4 Manobras aéreas e subterrâneas de

Estrutura, condutores e equipamentos de

linhas aéreas de transmissão,

subtransmissão e distribuição.

Pátio e salas de operação de subestação

Cabines de distribuição.

Estrutura, condutores e equipamentos de

redes de tração elétrica, incluindo escadas,

plataformas e cestos aéreos usados para

execução dos trabalhos.


redes e linhas.

1.5 Manobras em subestação.

1.6 Testes de curto em linhas de

transmissão.

1.7 Manutenção de fontes de alimentação

de sistemas de comunicação.

1.8 Leitura em consumidores de alta

tensão.

1.9 Aferição em equipamentos de

medição.

1.10 Medidas de resistência, lançamento

e instalação de cabo contra-peso.

1.11 Medidas de campo elétrico, rádio,

interferência e correntes induzidas.

1.12 Testes elétricos em instalações de

terceiros em faixas de linhas de

transmissão (oleodutos, gasodutos, etc).

1.13 Pintura em estruturas e

equipamentos.

1.14 Verificação, inspeção, inclusive

aérea, fiscalização, levantamento de dados

e supervisão de serviços técnicos.




manutenção de redes e linhas

subterrâneas de alta e baixa tensões

integrantes de sistemas elétricos de

potência, energizados ou desenergizados,

mas com possibilidade de energização

acidental ou por falha operacional,

incluindo:

2.1 Montagem, instalação, substituição,

manutenção e reparos de: barramentos,

transformadores, disjuntores, chaves e

seccionadoras, condensadores, chaves a

óleo, transformadores para instrumentos,

cabos subterrâneos e subaquáticos,

painéis, circuitos elétricos, contatos,

muflas, e isoladores e demais

componentes de redes subterrâneas.

2.2 Construção civil, instalação,

substituição e limpeza de: valas, bancos de

dutos, dutos, condutos, canaletas, galerias,

túneis, caixas ou poços de inspeção,

câmaras.

2.3 Medição, verificação, ensaios, testes,

inspeção, fiscalização, levantamento de

dados e supervisão de serviços técnicos.

Valas, bancos de dutos, canaletas,

condutores, recintos internos de caixas,

poços de inspeção, câmaras, galerias,

túneis, estruturas, terminais e aéreas de

superfície correspondente.

Áreas submersas em rios, lagos e mares.


manutenção nas usinas, unidades

geradoras, subestações e cabinas de

distribuição em operações integrantes de

sistema de potência, energizado ou

desenergizado com possibilidade de voltar

a funcionar ou energizar-se acidentalmente

Pontos de medição e cabinas de

distribuição, inclusive de distribuidores.

Salas de controles, casas de máquinas,

barragens de usinas e unidades geradoras.

Pátios e salas de operações de

subestações, inclusive consumidoras.


ou por falha operacional, incluindo:

3.1 Montagem, desmontagem, operação

e conservação de: medidores, relês,

chaves, disjuntores e religadores, caixas de

controle, cabos de força, cabos de controle,

barramentos, baterias e carregadores,

transformadores, sistema antiincêndio e de

resfriadores, bancos de capacitores,

reatores, reguladores, equipamentos

eletrônicos, eletrônicos mecânicos e

eletroeletrônicos, painéis, pára-raios, áreas

de circulação, estrutura-suporte e demais

instalações e equipamentos elétricos.

3.2 Construção de: valas de dutos,

canaletas bases de equipamentos,

estruturas, condutos e demais instalações.

3.3 Serviços de limpeza, pintura e

sinalização de instalações e equipamentos

elétricos.

3.4 Ensaios, testes, medições,

supervisão, fiscalizações e levantamento

de circuitos e equipamentos elétricos e

eletrônicos de telecomunicação e

telecontrole.


4. Atividades de treinamento em

equipamentos ou instalações energizadas,

ou desenergizadas, mas com possibilidade

de energização acidental ou por falha

operacional.

Todas as áreas descritas nos itens

anteriores.


6- CONCLUSÃO

A Norma Regulamentadora 16 define quais são as atividades perigosas, não

podemos dizer que através dela detectamos a periculosidade, porém é com ela que

asseguramos que o trabalhador terá benefícios extras ou não devido ao risco em

que se encontra no trabalho.

Percebe-se que a periculosidade refere-se somente a algumas atividades

restritas, sendo estas atividades e operações envolvendo explosivos e inflamáveis

(de acordo com a NR-16: Atividades e Operações Perigosas), além daquelas ligadas

a radiações ionizantes e energia elétrica, em condições de risco acentuado.


7- Referencia Bibliográfica

Radiação Ionizante:< http://pt.wikipedia.org/wiki/Radiação_ionizante>.

Radiação Ionizante:< http://ciencia.hsw.uol.com.br/radiacao3.htm>.

Brasil, Decreto n° 93412, de 14 de outubro de 1986, institui salário adicional para

empregados do setor de energia elétrica, em condições de periculosidade e dá

outras providências. Ministério do trabalho.

Brasil, Lei n° 7639, de 20 de setembro de 1985, Institui salário adicional no setor de

energia elétrica, em condições de periculosidade. Ministério do trabalho

Brasil, NR 16 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS define atividade

condição de periculosidade, institui o adicional de periculosidade. Ministério do

trabalho.

nr 16 – atividades e operaÇÕes...

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